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Minha filha está grávida de seis meses e foi diagnosticada com diabetes gestacional. Quais são os riscos para ela e o bebê?
Recomendo que ela converse detalhadamente com o obstetra que está realizando o pré-natal. Há riscos que podem ser bem minimizados com o tratamento adequado.
passage: ResumoA gestação é uma condição diabetogênica, sobretudo em função da produção dos hormônios placentários com açãoantagônica à insulina, o que pode acarretar o surgimento do diabetes melito gestacional (DMG) e a dificuldade nocontrole glicêmico do diabetes melito (DM) pré-gestacional. A ocorrência de DM tipo 1 (DM1) na população de gestantesé de 0,1% por ano; a de DM tipo 2 (DM2), 2 a 3% por ano; e a de DMG, 12 a 18%, dependendo dos critériosdiagnósticos utilizados e da população estudada. O DM tem efeitos adversos potencialmente muito graves sobre a mãee o feto. No caso do DM pré-gestacional, a preocupação maior é o risco aumentado para malformações congênitasfetais. Estas últimas estão relacionadas principalmente ao controle glicêmico no momento da concepção e no períododa embriogênese. Elas não ocorrem no DMG, já que ele tipicamente se manifesta a partir da 24 a semana de gestação. Em casos de DMG, as complicações fetais podem ser precoces (sobretudo, macrossomia) e tardias (p. ex., riscoaumentado na idade adulta de obesidade e DM2). A insulinoterapia é o tratamento de escolha para o DM em gestantes;contudo, metformina tem se mostrado segura e eficaz em casos de DMG. Outra alternativa para o DMG é aglibenclamida, mas esse fármaco, apesar de eficaz no controle glicêmico, aumenta o risco de macrossomia ehipoglicemia neonatal. --- passage: O ADA (2014b, 2016a) refere que mulheres com o diagnóstico de diabetes no 1o trimestre da gravidez devemreceber a rubrica de diabetes pré-gestacional e não de DMG. Demais, o rastreamento de 1o trimestre deve seroferecido apenas às grávidas com história de alto risco para diabetes, com o que não concordamos. Complicações para a mãe e para o fetoPacientes com DMG têm risco elevado de hipertensão, pré-eclâmpsia e parto cesáreo e suas consequentesmorbidades (ACOG, 2013). O feto da mãe com DMG apresenta risco aumentado de macrossomia, distocia deombros, tocotraumatismo, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia neonatais (Figura 43.3). PrediçãoMais de 10% das grávidas no 1otrimestre têm HbA1c entre 5,7 e 6,4% (pré-diabetes) com chance dedesenvolverem DMG de 1 em 3 casos (Fong et al., 2014). Por outro lado, grávidas com HbA1c < 5,7% no 1otrimestre têm o seu risco reduzido para 1/10. Do mesmo modo, grávidas de alto risco para diabetes que apresentam no 1o trimestre valor da HbA1c ≥ 6%têm elevado valor preditivo (100%) para DMG, enquanto aquelas com valor < 4,5% não desenvolvem DMG(Amylidi et al., 2016). TratamentoO aumento de peso ideal de diabéticas na gravidez segue as recomendações gerais do Institute of Medicine(IOM) (2009) (Capítulo 32). --- passage: Efeitos adversos imediatosPolidrâmnioMaior risco de ruptura prematura das membranas amnióticas e parto prematuroToxemia gravídicaInfecções do trato urinárioMonilíase vaginalMaior frequência de cesarianaMortalidade aumentada (complicações hipertensivas e obstétricas)Efeitos adversos tardios*•••Risco de recidiva de diabetes gestacional em gestações subsequentesRisco de desenvolvimento, no futuro, de DM tipo 2, dislipidemia e hipertensão*Em casos de diabetes gestacional. Quadro 64.3 Efeitos adversos da gestação sobre o metabolismo dos carboidratos e sobre o diabetes melito. --- passage: O defeito metabólico nas mulheres com o DMG é sua incapacidade de secretar insulina em níveis necessáriospara atender à demanda que é máxima no 3otrimestre (Figura 43.1). Isso leva ao aumento da concentração daglicose pós-prandial, capaz de determinar efeitos adversos no feto (macrossomia e hipoglicemia neonatal), peloexcessivo transporte transplacentário de glicose. DiagnósticoO estudo HAPO-2008 (Hyperglicemia and Adverse Pregnancy Outcome) realizado pelo InternationalAssociation of Diabetes and Pregnancy Study Group (IADPSG, 2010) propôs que a glicemia de jejum sejarealizada na 1a consulta pré-natal. Esse exame serviria para identificar os casos normais (< 92 mg/d ℓ), os deDMG (92 a 125 mg/d ℓ) e os de diabetes pré-gestacional (≥ 126 mg/d ℓ) (Figura 43.2). O diabetes pré-gestacionalpode, ainda, ser diagnosticado pela HbA1 c ≥ 6,5% ou pela glicemia ao acaso ≥ 200 mg/d ℓ (esta últimaconfirmada pela glicemia de jejum ou pela HbA1 c). --- passage: O DMG aparece, em geral, na segunda metade da gravidez e, portanto, não implica risco aumentado para malformaçõesfetais. No entanto, está associado a risco aumentado para macrossomia (Figura 64.2) e complicações neonatais, além depotenciais complicações a longo prazo, como desenvolvimento psicomotor mais lento, obesidade e DM2 (ver Quadro64.1).1,2,10–12Entre as complicações neonatais de RN de mães diabéticas, as principais são hipoglicemia, hipocalcemia, policitemia,hiperbilirrubinemia e síndrome do desconforto respiratório. 2,9,10 As complicações maternas também são relevantes e incluem•••••agravamento da retinopatia e nefropatia diabética (reversível na maioria dos casos), risco aumentado para complicaçõesobstétricas (polidrâmnio, ruptura prematura de membranas amnióticas, parto prematuro, toxemia gravídica etc.), mortalidadeaumentada (complicações obstétricas e hipertensivas) e maior frequência de cesarianas (Quadro 64.2). 1,9,10 Mulheres quedesenvolveram DMG têm risco aumentado de recidiva do problema em gestações subsequentes, bem como de desenvolverDM2 no futuro (Quadro 64.3).2,3,10,12Figura 64.2 A macrossomia (peso ao nascimento > 4 kg) é a manifestação mais característica dos recém-nascidos de mãesque tiveram diabetes gestacional (mais comum naquelas com mau controle glicêmico).
passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional --- passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação --- passage: . Assim, o obstetra o endocrinologista pode indicar o uso de hipoglicemiantes orais ou de insulina, por exemplo. É importante que a mulher faça a medição da glicemia diariamente e nos períodos indicados pelo médico para que seja verificado se o tratamento está sendo eficaz. Possíveis riscos da diabetes gestacional As complicações da diabetes gestacional podem afetar a gestante ou o bebê, podendo ser: Riscos para a grávida Riscos para o bebê Rompimento da bolsa amniótica antes da data prevista Desenvolvimento da síndrome da angústia respiratória neonatal, que é a dificuldade para respirar ao nascer Parto prematuro Prematuridade Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina Hipoglicemia após o nascimento Laceração do períneo no parto normal devido ao tamanho do bebê Bebê muito grande para a idade gestacional (macrossomia) Parto cesárea Doenças cardíacas Feto que não vira de cabeça para baixo antes do parto Icterícia Pressão alta, pré-eclampsia ou eclâmpsia Obesidade na infância ou adolescência Infecção urinária ou pielonefrite Diminuição da oxigenação durante o parto Aborto espontâneo Morte logo após nascer Estes riscos podem ser diminuídos se a mulher seguir o tratamento corretamente, por isso, a grávida com diabetes gestacional deve ser acompanhada no pré-natal de alto risco --- passage: . Diabetes gestacional é considerada gravidez de risco? A diabetes gestacional é considerada gravidez de risco, pois pode aumentar o risco de complicações para a gestante e para o bebê. Leia também: Gravidez de risco: o que é, sintomas, causas e cuidados tuasaude.com/gravidez-de-risco Como evitar a diabetes gestacional A diabetes gestacional nem sempre pode ser prevenida porque está relacionada as alterações hormonais típicas da gestação, no entanto, pode-se diminuir o risco de desenvolvimento da diabetes gestacional ao: Estar no peso ideal antes de engravidar; Fazer o pré-natal; Aumentar de peso de forma lenta e gradual; Alimentar de forma saudável; Praticar exercícios moderados. A diabetes gestacional pode surgir em gestantes com mais de 25 anos, obesas ou quando a gestante tem uma intolerância aos açúcares. Entretanto, também pode se desenvolver em mulheres mais novas ou com peso normal devido as alterações hormonais. Diabetes gestacional tem cura? A diabetes gestacional tem cura, sendo que na maioria dos casos desaparece após o parto. No entanto, é recomendado manter os cuidados alimentares e a prática de exercícios físicos. Isso porque mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 em até 5 a 10 anos após o parto --- passage: Riscos do parto na diabetes gestacional ​As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional --- passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação --- passage: . Assim, o obstetra o endocrinologista pode indicar o uso de hipoglicemiantes orais ou de insulina, por exemplo. É importante que a mulher faça a medição da glicemia diariamente e nos períodos indicados pelo médico para que seja verificado se o tratamento está sendo eficaz. Possíveis riscos da diabetes gestacional As complicações da diabetes gestacional podem afetar a gestante ou o bebê, podendo ser: Riscos para a grávida Riscos para o bebê Rompimento da bolsa amniótica antes da data prevista Desenvolvimento da síndrome da angústia respiratória neonatal, que é a dificuldade para respirar ao nascer Parto prematuro Prematuridade Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina Hipoglicemia após o nascimento Laceração do períneo no parto normal devido ao tamanho do bebê Bebê muito grande para a idade gestacional (macrossomia) Parto cesárea Doenças cardíacas Feto que não vira de cabeça para baixo antes do parto Icterícia Pressão alta, pré-eclampsia ou eclâmpsia Obesidade na infância ou adolescência Infecção urinária ou pielonefrite Diminuição da oxigenação durante o parto Aborto espontâneo Morte logo após nascer Estes riscos podem ser diminuídos se a mulher seguir o tratamento corretamente, por isso, a grávida com diabetes gestacional deve ser acompanhada no pré-natal de alto risco --- passage: . Diabetes gestacional é considerada gravidez de risco? A diabetes gestacional é considerada gravidez de risco, pois pode aumentar o risco de complicações para a gestante e para o bebê. Leia também: Gravidez de risco: o que é, sintomas, causas e cuidados tuasaude.com/gravidez-de-risco Como evitar a diabetes gestacional A diabetes gestacional nem sempre pode ser prevenida porque está relacionada as alterações hormonais típicas da gestação, no entanto, pode-se diminuir o risco de desenvolvimento da diabetes gestacional ao: Estar no peso ideal antes de engravidar; Fazer o pré-natal; Aumentar de peso de forma lenta e gradual; Alimentar de forma saudável; Praticar exercícios moderados. A diabetes gestacional pode surgir em gestantes com mais de 25 anos, obesas ou quando a gestante tem uma intolerância aos açúcares. Entretanto, também pode se desenvolver em mulheres mais novas ou com peso normal devido as alterações hormonais. Diabetes gestacional tem cura? A diabetes gestacional tem cura, sendo que na maioria dos casos desaparece após o parto. No entanto, é recomendado manter os cuidados alimentares e a prática de exercícios físicos. Isso porque mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 em até 5 a 10 anos após o parto --- passage: Riscos do parto na diabetes gestacional ​As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
passage: ResumoA gestação é uma condição diabetogênica, sobretudo em função da produção dos hormônios placentários com açãoantagônica à insulina, o que pode acarretar o surgimento do diabetes melito gestacional (DMG) e a dificuldade nocontrole glicêmico do diabetes melito (DM) pré-gestacional. A ocorrência de DM tipo 1 (DM1) na população de gestantesé de 0,1% por ano; a de DM tipo 2 (DM2), 2 a 3% por ano; e a de DMG, 12 a 18%, dependendo dos critériosdiagnósticos utilizados e da população estudada. O DM tem efeitos adversos potencialmente muito graves sobre a mãee o feto. No caso do DM pré-gestacional, a preocupação maior é o risco aumentado para malformações congênitasfetais. Estas últimas estão relacionadas principalmente ao controle glicêmico no momento da concepção e no períododa embriogênese. Elas não ocorrem no DMG, já que ele tipicamente se manifesta a partir da 24 a semana de gestação. Em casos de DMG, as complicações fetais podem ser precoces (sobretudo, macrossomia) e tardias (p. ex., riscoaumentado na idade adulta de obesidade e DM2). A insulinoterapia é o tratamento de escolha para o DM em gestantes;contudo, metformina tem se mostrado segura e eficaz em casos de DMG. Outra alternativa para o DMG é aglibenclamida, mas esse fármaco, apesar de eficaz no controle glicêmico, aumenta o risco de macrossomia ehipoglicemia neonatal. --- passage: .A maioria das mulheres com diabetes gestacional apresentam essa doença porque não conseguem produzir uma quantidade suficiente de insulina. A insulina ajuda a controlar o nível de açúcar (glicose) no sangue. É necessária mais insulina durante a gravidez, pois a placenta produz um hormônio que faz com que o corpo se torne menos suscetível à insulina (um quadro clínico denominado resistência à insulina). Este efeito é particularmente visível no final da gravidez, quando a placenta está dilatando. Assim, o nível de glicose no sangue tende a aumentar. Então, é necessário aplicar ainda mais insulina. Algumas mulheres até podem ter tido o diabetes antes de engravidar, mas a doença não havia sido detectada antes de elas engravidarem.Riscos de diabetes durante a gravidezSe o diabetes não for bem controlado, a probabilidade de ele causar problemas é maior --- passage: Diabetes durante a gravidez(Diabetes gestacional)PorLara A. Friel, MD, PhD, University of Texas Health Medical School at Houston, McGovern Medical SchoolRevisado/Corrigido: nov. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRiscos|Diagnóstico|Tratamento|Os riscos de complicações durante a gravidez nas mulheres que têm diabetes antes de engravidar dependem de quanto tempo o diabetes está presente e se complicações do diabetes, tais como hipertensão arterial e lesão nos rins, estão presentes. A gravidez tende a fazer com que seja mais difícil controlar o diabetes (tipos 1 e 2), mas ela não desencadeia nem piora as complicações do diabetes (como danos aos olhos, rins ou nervos)(consulte também Diabetes).Diabetes gestacionalAproximadamente 4% das gestantes apresentam diabetes durante a gravidez. Este distúrbio é chamado de diabetes gestacional. O diabetes gestacional é mais comum em mulheres com: ObesidadeHistórico familiar de diabetesDeterminadas etnias, sobretudo asiática/ilhas do Pacífico não hispânica e hispânica/latinaNão sendo reconhecido e nem tratado, o diabetes gestacional pode aumentar o risco de problemas de saúde para a gestante e o risco de morte para o feto.A maioria das mulheres com diabetes gestacional apresentam essa doença porque não conseguem produzir uma quantidade suficiente de insulina --- passage: . Algumas mulheres até podem ter tido o diabetes antes de engravidar, mas a doença não havia sido detectada antes de elas engravidarem.Riscos de diabetes durante a gravidezSe o diabetes não for bem controlado, a probabilidade de ele causar problemas é maior.Um mau controle do diabetes no início da gravidez aumenta o risco de ocorrer:Defeitos congênitos gravesAborto espontâneoUm mau controle do diabetes no final da gravidez aumenta o risco de ter:Um bebê que pesa mais de 4 kg (9 libras) ao nascerPré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que ocorre durante a gravidez)Distócia de ombro (o ombro do bebê fica preso no canal vaginal)Parto por cesarianaNatimortoBebês nascidos cujas mães têm diabetes tendem a ser maiores do que aqueles nascidos de mulheres sem diabetes. Se o diabetes for mal controlado, os bebês podem ser particularmente grandes. Um feto maior é menos propenso a passar facilmente através da vagina e é mais provável que sofra ferimentos durante o parto normal. Consequentemente, é possível que seja necessário um parto por cesariana. Além disso, os pulmões do feto tendem a se desenvolver mais lentamente --- passage: O ADA (2014b, 2016a) refere que mulheres com o diagnóstico de diabetes no 1o trimestre da gravidez devemreceber a rubrica de diabetes pré-gestacional e não de DMG. Demais, o rastreamento de 1o trimestre deve seroferecido apenas às grávidas com história de alto risco para diabetes, com o que não concordamos. Complicações para a mãe e para o fetoPacientes com DMG têm risco elevado de hipertensão, pré-eclâmpsia e parto cesáreo e suas consequentesmorbidades (ACOG, 2013). O feto da mãe com DMG apresenta risco aumentado de macrossomia, distocia deombros, tocotraumatismo, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia neonatais (Figura 43.3). PrediçãoMais de 10% das grávidas no 1otrimestre têm HbA1c entre 5,7 e 6,4% (pré-diabetes) com chance dedesenvolverem DMG de 1 em 3 casos (Fong et al., 2014). Por outro lado, grávidas com HbA1c < 5,7% no 1otrimestre têm o seu risco reduzido para 1/10. Do mesmo modo, grávidas de alto risco para diabetes que apresentam no 1o trimestre valor da HbA1c ≥ 6%têm elevado valor preditivo (100%) para DMG, enquanto aquelas com valor < 4,5% não desenvolvem DMG(Amylidi et al., 2016). TratamentoO aumento de peso ideal de diabéticas na gravidez segue as recomendações gerais do Institute of Medicine(IOM) (2009) (Capítulo 32).
passage: ResumoA gestação é uma condição diabetogênica, sobretudo em função da produção dos hormônios placentários com açãoantagônica à insulina, o que pode acarretar o surgimento do diabetes melito gestacional (DMG) e a dificuldade nocontrole glicêmico do diabetes melito (DM) pré-gestacional. A ocorrência de DM tipo 1 (DM1) na população de gestantesé de 0,1% por ano; a de DM tipo 2 (DM2), 2 a 3% por ano; e a de DMG, 12 a 18%, dependendo dos critériosdiagnósticos utilizados e da população estudada. O DM tem efeitos adversos potencialmente muito graves sobre a mãee o feto. No caso do DM pré-gestacional, a preocupação maior é o risco aumentado para malformações congênitasfetais. Estas últimas estão relacionadas principalmente ao controle glicêmico no momento da concepção e no períododa embriogênese. Elas não ocorrem no DMG, já que ele tipicamente se manifesta a partir da 24 a semana de gestação. Em casos de DMG, as complicações fetais podem ser precoces (sobretudo, macrossomia) e tardias (p. ex., riscoaumentado na idade adulta de obesidade e DM2). A insulinoterapia é o tratamento de escolha para o DM em gestantes;contudo, metformina tem se mostrado segura e eficaz em casos de DMG. Outra alternativa para o DMG é aglibenclamida, mas esse fármaco, apesar de eficaz no controle glicêmico, aumenta o risco de macrossomia ehipoglicemia neonatal. --- passage: . Mulheres com diabetes gestacional têm maior risco futuro de diabetes tipo 2.As diretrizes para o tratamento do diabetes mellitus durante a gestação estão disponíveis a partir do American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG (1, 3)]. Tratamento do diabetes gestacional durante a gestação O diabetes na gestação aumenta a morbidade e a mortalidade materna e fetal. Os neonatos estão em risco de desconforto respiratório, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, policitemia e hiperviscosidade. O descontrole do diabetes preexistente (pré-gestacional) ou gestacional durante a organogênese (até aproximadamente 10 semanas da gestação) aumenta o risco de: Malformações congênitas importantesAborto espontâneo Controle deficiente do diabetes mais tarde na gestação aumenta o risco de: A macrossomia fetal (em geral, definida como peso fetal > 4.000 gramas ou > 4.500 gramas ao nascimento)Pré-eclâmpsiaDistocia do ombroCesáreaNatimorto Entretanto, o diabetes gestacional pode resultar em macrossomia até mesmo se a glicemia plasmática for mantida próxima aos valores normais.Referências gerais1. Committee on Practice Bulletins—Obstetrics: ACOG Practice Bulletin No. 201: Clinical management guidelines for obstetrician-gynecologists: Pregestational diabetes mellitus. Obstet Gynecol 132 (6):e228–e248, 2018. doi: 10.1097/AOG --- passage: O ADA (2014b, 2016a) refere que mulheres com o diagnóstico de diabetes no 1o trimestre da gravidez devemreceber a rubrica de diabetes pré-gestacional e não de DMG. Demais, o rastreamento de 1o trimestre deve seroferecido apenas às grávidas com história de alto risco para diabetes, com o que não concordamos. Complicações para a mãe e para o fetoPacientes com DMG têm risco elevado de hipertensão, pré-eclâmpsia e parto cesáreo e suas consequentesmorbidades (ACOG, 2013). O feto da mãe com DMG apresenta risco aumentado de macrossomia, distocia deombros, tocotraumatismo, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia neonatais (Figura 43.3). PrediçãoMais de 10% das grávidas no 1otrimestre têm HbA1c entre 5,7 e 6,4% (pré-diabetes) com chance dedesenvolverem DMG de 1 em 3 casos (Fong et al., 2014). Por outro lado, grávidas com HbA1c < 5,7% no 1otrimestre têm o seu risco reduzido para 1/10. Do mesmo modo, grávidas de alto risco para diabetes que apresentam no 1o trimestre valor da HbA1c ≥ 6%têm elevado valor preditivo (100%) para DMG, enquanto aquelas com valor < 4,5% não desenvolvem DMG(Amylidi et al., 2016). TratamentoO aumento de peso ideal de diabéticas na gravidez segue as recomendações gerais do Institute of Medicine(IOM) (2009) (Capítulo 32). --- passage: .Referência sobre diagnóstico1. ACOG Practice Bulletin No. 190: Gestational Diabetes Mellitus. Obstet Gynecol 131(2):e49-e64, 2018. doi:10.1097/AOG.0000000000002501Tratamento do diabetes mellitus na gestação Acompanhamento intenso Controle rigoroso do nível de glicose Tratamento das complicaçõesPreconception counseling and optimal control of diabetes before, during, and after pregnancy minimize maternal and fetal risks, including congenital malformations (1). Visto que malformações podem se desenvolver antes do diagnóstico da gestação, a necessidade de controle constante e estrito dos níveis glicêmicos é enfatizada às portadoras de diabetes que estejam planejando engravidar (ou não estejam utilizando anticoncepcionais). Para diminuir os riscos, os médicos devem observar o seguinte: Envolver uma equipe de especialistas em diabetes (p. ex., médicos, enfermeiras, nutricionistas, assistentes sociais) e um pediatra Diagnosticar e tratar prontamente possíveis problemas com a gestação, não importa se triviais Planejar o parto e ter um pediatra experiente presente Assegurar que os cuidados neonatais estejam disponíveis Os especialistas em tratamento de diabéticos podem ser encontrados em centros perinatais regionais --- passage: Efeitos adversos imediatosPolidrâmnioMaior risco de ruptura prematura das membranas amnióticas e parto prematuroToxemia gravídicaInfecções do trato urinárioMonilíase vaginalMaior frequência de cesarianaMortalidade aumentada (complicações hipertensivas e obstétricas)Efeitos adversos tardios*•••Risco de recidiva de diabetes gestacional em gestações subsequentesRisco de desenvolvimento, no futuro, de DM tipo 2, dislipidemia e hipertensão*Em casos de diabetes gestacional. Quadro 64.3 Efeitos adversos da gestação sobre o metabolismo dos carboidratos e sobre o diabetes melito.
passage: ResumoA gestação é uma condição diabetogênica, sobretudo em função da produção dos hormônios placentários com açãoantagônica à insulina, o que pode acarretar o surgimento do diabetes melito gestacional (DMG) e a dificuldade nocontrole glicêmico do diabetes melito (DM) pré-gestacional. A ocorrência de DM tipo 1 (DM1) na população de gestantesé de 0,1% por ano; a de DM tipo 2 (DM2), 2 a 3% por ano; e a de DMG, 12 a 18%, dependendo dos critériosdiagnósticos utilizados e da população estudada. O DM tem efeitos adversos potencialmente muito graves sobre a mãee o feto. No caso do DM pré-gestacional, a preocupação maior é o risco aumentado para malformações congênitasfetais. Estas últimas estão relacionadas principalmente ao controle glicêmico no momento da concepção e no períododa embriogênese. Elas não ocorrem no DMG, já que ele tipicamente se manifesta a partir da 24 a semana de gestação. Em casos de DMG, as complicações fetais podem ser precoces (sobretudo, macrossomia) e tardias (p. ex., riscoaumentado na idade adulta de obesidade e DM2). A insulinoterapia é o tratamento de escolha para o DM em gestantes;contudo, metformina tem se mostrado segura e eficaz em casos de DMG. Outra alternativa para o DMG é aglibenclamida, mas esse fármaco, apesar de eficaz no controle glicêmico, aumenta o risco de macrossomia ehipoglicemia neonatal. --- passage: .A maioria das mulheres com diabetes gestacional apresentam essa doença porque não conseguem produzir uma quantidade suficiente de insulina. A insulina ajuda a controlar o nível de açúcar (glicose) no sangue. É necessária mais insulina durante a gravidez, pois a placenta produz um hormônio que faz com que o corpo se torne menos suscetível à insulina (um quadro clínico denominado resistência à insulina). Este efeito é particularmente visível no final da gravidez, quando a placenta está dilatando. Assim, o nível de glicose no sangue tende a aumentar. Então, é necessário aplicar ainda mais insulina. Algumas mulheres até podem ter tido o diabetes antes de engravidar, mas a doença não havia sido detectada antes de elas engravidarem.Riscos de diabetes durante a gravidezSe o diabetes não for bem controlado, a probabilidade de ele causar problemas é maior --- passage: Diabetes durante a gravidez(Diabetes gestacional)PorLara A. Friel, MD, PhD, University of Texas Health Medical School at Houston, McGovern Medical SchoolRevisado/Corrigido: nov. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRiscos|Diagnóstico|Tratamento|Os riscos de complicações durante a gravidez nas mulheres que têm diabetes antes de engravidar dependem de quanto tempo o diabetes está presente e se complicações do diabetes, tais como hipertensão arterial e lesão nos rins, estão presentes. A gravidez tende a fazer com que seja mais difícil controlar o diabetes (tipos 1 e 2), mas ela não desencadeia nem piora as complicações do diabetes (como danos aos olhos, rins ou nervos)(consulte também Diabetes).Diabetes gestacionalAproximadamente 4% das gestantes apresentam diabetes durante a gravidez. Este distúrbio é chamado de diabetes gestacional. O diabetes gestacional é mais comum em mulheres com: ObesidadeHistórico familiar de diabetesDeterminadas etnias, sobretudo asiática/ilhas do Pacífico não hispânica e hispânica/latinaNão sendo reconhecido e nem tratado, o diabetes gestacional pode aumentar o risco de problemas de saúde para a gestante e o risco de morte para o feto.A maioria das mulheres com diabetes gestacional apresentam essa doença porque não conseguem produzir uma quantidade suficiente de insulina --- passage: . Algumas mulheres até podem ter tido o diabetes antes de engravidar, mas a doença não havia sido detectada antes de elas engravidarem.Riscos de diabetes durante a gravidezSe o diabetes não for bem controlado, a probabilidade de ele causar problemas é maior.Um mau controle do diabetes no início da gravidez aumenta o risco de ocorrer:Defeitos congênitos gravesAborto espontâneoUm mau controle do diabetes no final da gravidez aumenta o risco de ter:Um bebê que pesa mais de 4 kg (9 libras) ao nascerPré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que ocorre durante a gravidez)Distócia de ombro (o ombro do bebê fica preso no canal vaginal)Parto por cesarianaNatimortoBebês nascidos cujas mães têm diabetes tendem a ser maiores do que aqueles nascidos de mulheres sem diabetes. Se o diabetes for mal controlado, os bebês podem ser particularmente grandes. Um feto maior é menos propenso a passar facilmente através da vagina e é mais provável que sofra ferimentos durante o parto normal. Consequentemente, é possível que seja necessário um parto por cesariana. Além disso, os pulmões do feto tendem a se desenvolver mais lentamente --- passage: . Mulheres com diabetes gestacional têm maior risco futuro de diabetes tipo 2.As diretrizes para o tratamento do diabetes mellitus durante a gestação estão disponíveis a partir do American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG (1, 3)]. Tratamento do diabetes gestacional durante a gestação O diabetes na gestação aumenta a morbidade e a mortalidade materna e fetal. Os neonatos estão em risco de desconforto respiratório, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, policitemia e hiperviscosidade. O descontrole do diabetes preexistente (pré-gestacional) ou gestacional durante a organogênese (até aproximadamente 10 semanas da gestação) aumenta o risco de: Malformações congênitas importantesAborto espontâneo Controle deficiente do diabetes mais tarde na gestação aumenta o risco de: A macrossomia fetal (em geral, definida como peso fetal > 4.000 gramas ou > 4.500 gramas ao nascimento)Pré-eclâmpsiaDistocia do ombroCesáreaNatimorto Entretanto, o diabetes gestacional pode resultar em macrossomia até mesmo se a glicemia plasmática for mantida próxima aos valores normais.Referências gerais1. Committee on Practice Bulletins—Obstetrics: ACOG Practice Bulletin No. 201: Clinical management guidelines for obstetrician-gynecologists: Pregestational diabetes mellitus. Obstet Gynecol 132 (6):e228–e248, 2018. doi: 10.1097/AOG
passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional --- passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação --- passage: . Assim, o obstetra o endocrinologista pode indicar o uso de hipoglicemiantes orais ou de insulina, por exemplo. É importante que a mulher faça a medição da glicemia diariamente e nos períodos indicados pelo médico para que seja verificado se o tratamento está sendo eficaz. Possíveis riscos da diabetes gestacional As complicações da diabetes gestacional podem afetar a gestante ou o bebê, podendo ser: Riscos para a grávida Riscos para o bebê Rompimento da bolsa amniótica antes da data prevista Desenvolvimento da síndrome da angústia respiratória neonatal, que é a dificuldade para respirar ao nascer Parto prematuro Prematuridade Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina Hipoglicemia após o nascimento Laceração do períneo no parto normal devido ao tamanho do bebê Bebê muito grande para a idade gestacional (macrossomia) Parto cesárea Doenças cardíacas Feto que não vira de cabeça para baixo antes do parto Icterícia Pressão alta, pré-eclampsia ou eclâmpsia Obesidade na infância ou adolescência Infecção urinária ou pielonefrite Diminuição da oxigenação durante o parto Aborto espontâneo Morte logo após nascer Estes riscos podem ser diminuídos se a mulher seguir o tratamento corretamente, por isso, a grávida com diabetes gestacional deve ser acompanhada no pré-natal de alto risco --- passage: . Diabetes gestacional é considerada gravidez de risco? A diabetes gestacional é considerada gravidez de risco, pois pode aumentar o risco de complicações para a gestante e para o bebê. Leia também: Gravidez de risco: o que é, sintomas, causas e cuidados tuasaude.com/gravidez-de-risco Como evitar a diabetes gestacional A diabetes gestacional nem sempre pode ser prevenida porque está relacionada as alterações hormonais típicas da gestação, no entanto, pode-se diminuir o risco de desenvolvimento da diabetes gestacional ao: Estar no peso ideal antes de engravidar; Fazer o pré-natal; Aumentar de peso de forma lenta e gradual; Alimentar de forma saudável; Praticar exercícios moderados. A diabetes gestacional pode surgir em gestantes com mais de 25 anos, obesas ou quando a gestante tem uma intolerância aos açúcares. Entretanto, também pode se desenvolver em mulheres mais novas ou com peso normal devido as alterações hormonais. Diabetes gestacional tem cura? A diabetes gestacional tem cura, sendo que na maioria dos casos desaparece após o parto. No entanto, é recomendado manter os cuidados alimentares e a prática de exercícios físicos. Isso porque mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 em até 5 a 10 anos após o parto --- passage: Riscos do parto na diabetes gestacional ​As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre os riscos associados ao diabetes gestacional tanto para a mãe quanto para o bebê, incluindo complicações imediatas e tardias. A menção à macrossomia, complicações neonatais e maternas, e riscos de diabetes no futuro são altamente relevantes para a pergunta do usuário, que busca entender os riscos envolvidos na gravidez da filha. Portanto, as informações contidas no documento ajudam a formular uma boa resposta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado contém informações detalhadas sobre os riscos da diabetes gestacional para a mãe e o bebê, incluindo complicações durante a gestação e após o parto. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário, que busca entender os riscos associados à condição da filha grávida.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre os riscos da diabetes gestacional tanto para a mãe quanto para o bebê, abordando complicações específicas. Isso diretamente se relaciona com a pergunta do usuário sobre os riscos associados à condição durante a gravidez.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto é muito relevante, pois oferece informações detalhadas sobre os riscos associados à diabetes gestacional tanto para a mãe quanto para o bebê. O documento discute as complicações que podem surgir durante a gestação e após o parto, respondendo diretamente à pergunta sobre os riscos. Isso ajuda a formar uma resposta completa e informativa.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre diabetes gestacional, seus riscos para a mãe e o feto, complicações potenciais, e a importância do controle glicêmico. Essas informações são diretamente aplicáveis à pergunta do usuário, que busca entender os riscos enfrentados pela filha e pelo bebê nessa condição.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações detalhadas sobre diabetes gestacional, incluindo riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, como macrossomia, pré-eclâmpsia e complicações durante o parto. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre os riscos associados ao diabetes gestacional na gravidez de sua filha.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre os riscos associados ao diabetes gestacional tanto para a mãe quanto para o bebê, incluindo complicações como macrossomia fetal, distocia de ombros, e riscos de cesárea. Essas informações são altamente relevantes e diretamente ligadas à pergunta do usuário sobre os riscos para sua filha e o bebê.", "nota": 3}
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O que é adramnia?
Olá, adramnia é a ausência de líquido amniótico, também conhecida como oligodramnia. Se você está grávida e recebeu esse diagnóstico em seu ultrassom, procure seu médico, pois algo pode não estar bem com o seu bebê. Em alguns casos, a gravidez precisa ser resolvida. A principal causa de redução do líquido amniótico é a ruptura da bolsa e a perda de líquido via vaginal. Existem diversas outras causas, como malformações renais e alterações da circulação sanguínea uteroplacentária, entre outras. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas.
passage: Mais recentemente, o arsenal diagnóstico na propedêutica fetal foi enriquecido com outros métodos deimagem. A RM tem sido usada, essencialmente, para elucidar as malformações fetais, bem como para sobreporas dificuldades de pormenores ultrassonográficos oriundos da diminuição acentuada de LA (ausência de janelaacústica). O volume de LA é mais bem visualizado e quantificado pela RM, facilitando o diagnóstico daoligoidramnia (Figura 33.7). A quantidade de LA previamente aferido por RM foi comparada ao MBV e ao ILAobtidos pela ultrassonografia. O volume total do LA foi medido diretamente na cesariana (Hombo et al., 2002). ARM mostrou maior correlação estatística com o volume de líquido medido no parto, mas os três métodos foramestatisticamente comparáveis na predição de oligoidramnia. Figura 33.5 Adramnia: não visualização de líquido amniótico entre as partes fetais, o cordão umbilical e aplacenta. Figura 33.6 Avaliação semiquantitativa do volume do líquido amniótico. Maior bolsão vertical menor que 2 cm. quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a idade gestacional e a percepção daspartes fetais for evidente. --- passage: FIGURA 8.17 Anomalias nos membros causadas por bandas amnióticas. A. Anel de constrição de membro. B. Amputação de dedo(hálux) e anel de constrição (segundo dedo). Líquido amnióticoHidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquantooligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência dedefeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformaçõesesôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. Afalta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta emhipoplasia pulmonar. A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem eocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendouma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluemgestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave. --- passage: O obstetra no primeiro período deve estar atento à atividade uterina. Distinguem-se dois tipos de polidramnia,no que se refere à atividade uterina: um de baixa contratilidade e outro de alta contratilidade. Nos de baixacontratilidade, a hipertonia é leve ou está ausente, e a resposta à ocitocina é fisiológica. Na polidramnia de altacontratilidade, observam-se hipertonia e hipossistolia, a resposta à ocitocina é ineficiente e, consequentemente, oamadurecimento do corpo e do colo é laborioso. A redução do volume de LA atenua as anormalidades dadinâmica uterina. amniotomia, a criteriosa avaliação da altura da apresentação, a elevação das nádegas da paciente e a conduçãodo escoamento do LA mantendo-se os dedos na vagina da paciente são aconselháveis. Desse modo, evitam-secasos de prolapso de cordão e apresentações anômalas. O terceiro e o quarto período devem ser conduzidos com atenção especial; a sobredistensão uterinasecundária à polidramnia predispõe às hemorragias pós-parto. A profilaxia com uterotônicos é imprescindívelnesses casos. --- passage: A maioria dos MSRPs é experimental e indisponível para uso clínico. O asoprisnil (J867) é um MSRP que induz atrofia endometrial e amenorreia. Nos ensaios de Fase II, o asoprisnil produziu melhora na dismenorreia e na dor pélvica (Chwalisz, 2005). Entretanto, algumas pacientes tratadas com asoprisnil evoluíram com alterações endometriais durante ensaios de fase III, usando o medicamento para tratamento de leiomiomas, e a administração foi suspensa precocemente em todas as pacientes (U.S. National Institutes of Health Clinical T rials, 2008). Esses novos agentes talvez possam vir a ser usados para tratamento de endometriose, mas atualmente não estão aprovados pela FDA. AndrogêniosAntes de terem sido disponibilizados outros medicamentos, os androgênios tinham papel mais importante no tratamento de endometriose. De fato, o primeiro medicamento aprova-do para tratamento da endometriose nos Estados Unidos foi o androgênio danazol. Essa classe de medicamento atualmente está caindo em desuso, principalmente em razão de seus efeitos colaterais secundários androgênicos. --- passage: absorção de LA, e 50 a 60% dos casos não têm causa definida, sendo classificados como idiopáticos. Odiabetes materno é descrito como causa primária da polidramnia em 8 a 20% (Fisk et al., 1994), e asmalformações fetais estão associadas em 4 a 45% dos casos (Magann et al., 2007).
passage: Mais recentemente, o arsenal diagnóstico na propedêutica fetal foi enriquecido com outros métodos deimagem. A RM tem sido usada, essencialmente, para elucidar as malformações fetais, bem como para sobreporas dificuldades de pormenores ultrassonográficos oriundos da diminuição acentuada de LA (ausência de janelaacústica). O volume de LA é mais bem visualizado e quantificado pela RM, facilitando o diagnóstico daoligoidramnia (Figura 33.7). A quantidade de LA previamente aferido por RM foi comparada ao MBV e ao ILAobtidos pela ultrassonografia. O volume total do LA foi medido diretamente na cesariana (Hombo et al., 2002). ARM mostrou maior correlação estatística com o volume de líquido medido no parto, mas os três métodos foramestatisticamente comparáveis na predição de oligoidramnia. Figura 33.5 Adramnia: não visualização de líquido amniótico entre as partes fetais, o cordão umbilical e aplacenta. Figura 33.6 Avaliação semiquantitativa do volume do líquido amniótico. Maior bolsão vertical menor que 2 cm. quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a idade gestacional e a percepção daspartes fetais for evidente. --- passage: FIGURA 8.17 Anomalias nos membros causadas por bandas amnióticas. A. Anel de constrição de membro. B. Amputação de dedo(hálux) e anel de constrição (segundo dedo). Líquido amnióticoHidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquantooligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência dedefeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformaçõesesôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. Afalta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta emhipoplasia pulmonar. A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem eocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendouma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluemgestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave. --- passage: O obstetra no primeiro período deve estar atento à atividade uterina. Distinguem-se dois tipos de polidramnia,no que se refere à atividade uterina: um de baixa contratilidade e outro de alta contratilidade. Nos de baixacontratilidade, a hipertonia é leve ou está ausente, e a resposta à ocitocina é fisiológica. Na polidramnia de altacontratilidade, observam-se hipertonia e hipossistolia, a resposta à ocitocina é ineficiente e, consequentemente, oamadurecimento do corpo e do colo é laborioso. A redução do volume de LA atenua as anormalidades dadinâmica uterina. amniotomia, a criteriosa avaliação da altura da apresentação, a elevação das nádegas da paciente e a conduçãodo escoamento do LA mantendo-se os dedos na vagina da paciente são aconselháveis. Desse modo, evitam-secasos de prolapso de cordão e apresentações anômalas. O terceiro e o quarto período devem ser conduzidos com atenção especial; a sobredistensão uterinasecundária à polidramnia predispõe às hemorragias pós-parto. A profilaxia com uterotônicos é imprescindívelnesses casos. --- passage: A maioria dos MSRPs é experimental e indisponível para uso clínico. O asoprisnil (J867) é um MSRP que induz atrofia endometrial e amenorreia. Nos ensaios de Fase II, o asoprisnil produziu melhora na dismenorreia e na dor pélvica (Chwalisz, 2005). Entretanto, algumas pacientes tratadas com asoprisnil evoluíram com alterações endometriais durante ensaios de fase III, usando o medicamento para tratamento de leiomiomas, e a administração foi suspensa precocemente em todas as pacientes (U.S. National Institutes of Health Clinical T rials, 2008). Esses novos agentes talvez possam vir a ser usados para tratamento de endometriose, mas atualmente não estão aprovados pela FDA. AndrogêniosAntes de terem sido disponibilizados outros medicamentos, os androgênios tinham papel mais importante no tratamento de endometriose. De fato, o primeiro medicamento aprova-do para tratamento da endometriose nos Estados Unidos foi o androgênio danazol. Essa classe de medicamento atualmente está caindo em desuso, principalmente em razão de seus efeitos colaterais secundários androgênicos. --- passage: absorção de LA, e 50 a 60% dos casos não têm causa definida, sendo classificados como idiopáticos. Odiabetes materno é descrito como causa primária da polidramnia em 8 a 20% (Fisk et al., 1994), e asmalformações fetais estão associadas em 4 a 45% dos casos (Magann et al., 2007).
passage: Mais recentemente, o arsenal diagnóstico na propedêutica fetal foi enriquecido com outros métodos deimagem. A RM tem sido usada, essencialmente, para elucidar as malformações fetais, bem como para sobreporas dificuldades de pormenores ultrassonográficos oriundos da diminuição acentuada de LA (ausência de janelaacústica). O volume de LA é mais bem visualizado e quantificado pela RM, facilitando o diagnóstico daoligoidramnia (Figura 33.7). A quantidade de LA previamente aferido por RM foi comparada ao MBV e ao ILAobtidos pela ultrassonografia. O volume total do LA foi medido diretamente na cesariana (Hombo et al., 2002). ARM mostrou maior correlação estatística com o volume de líquido medido no parto, mas os três métodos foramestatisticamente comparáveis na predição de oligoidramnia. Figura 33.5 Adramnia: não visualização de líquido amniótico entre as partes fetais, o cordão umbilical e aplacenta. Figura 33.6 Avaliação semiquantitativa do volume do líquido amniótico. Maior bolsão vertical menor que 2 cm. quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a idade gestacional e a percepção daspartes fetais for evidente. --- passage: FIGURA 8.17 Anomalias nos membros causadas por bandas amnióticas. A. Anel de constrição de membro. B. Amputação de dedo(hálux) e anel de constrição (segundo dedo). Líquido amnióticoHidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquantooligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência dedefeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformaçõesesôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. Afalta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta emhipoplasia pulmonar. A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem eocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendouma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluemgestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave. --- passage: O obstetra no primeiro período deve estar atento à atividade uterina. Distinguem-se dois tipos de polidramnia,no que se refere à atividade uterina: um de baixa contratilidade e outro de alta contratilidade. Nos de baixacontratilidade, a hipertonia é leve ou está ausente, e a resposta à ocitocina é fisiológica. Na polidramnia de altacontratilidade, observam-se hipertonia e hipossistolia, a resposta à ocitocina é ineficiente e, consequentemente, oamadurecimento do corpo e do colo é laborioso. A redução do volume de LA atenua as anormalidades dadinâmica uterina. amniotomia, a criteriosa avaliação da altura da apresentação, a elevação das nádegas da paciente e a conduçãodo escoamento do LA mantendo-se os dedos na vagina da paciente são aconselháveis. Desse modo, evitam-secasos de prolapso de cordão e apresentações anômalas. O terceiro e o quarto período devem ser conduzidos com atenção especial; a sobredistensão uterinasecundária à polidramnia predispõe às hemorragias pós-parto. A profilaxia com uterotônicos é imprescindívelnesses casos. --- passage: A maioria dos MSRPs é experimental e indisponível para uso clínico. O asoprisnil (J867) é um MSRP que induz atrofia endometrial e amenorreia. Nos ensaios de Fase II, o asoprisnil produziu melhora na dismenorreia e na dor pélvica (Chwalisz, 2005). Entretanto, algumas pacientes tratadas com asoprisnil evoluíram com alterações endometriais durante ensaios de fase III, usando o medicamento para tratamento de leiomiomas, e a administração foi suspensa precocemente em todas as pacientes (U.S. National Institutes of Health Clinical T rials, 2008). Esses novos agentes talvez possam vir a ser usados para tratamento de endometriose, mas atualmente não estão aprovados pela FDA. AndrogêniosAntes de terem sido disponibilizados outros medicamentos, os androgênios tinham papel mais importante no tratamento de endometriose. De fato, o primeiro medicamento aprova-do para tratamento da endometriose nos Estados Unidos foi o androgênio danazol. Essa classe de medicamento atualmente está caindo em desuso, principalmente em razão de seus efeitos colaterais secundários androgênicos. --- passage: absorção de LA, e 50 a 60% dos casos não têm causa definida, sendo classificados como idiopáticos. Odiabetes materno é descrito como causa primária da polidramnia em 8 a 20% (Fisk et al., 1994), e asmalformações fetais estão associadas em 4 a 45% dos casos (Magann et al., 2007).
passage: Mais recentemente, o arsenal diagnóstico na propedêutica fetal foi enriquecido com outros métodos deimagem. A RM tem sido usada, essencialmente, para elucidar as malformações fetais, bem como para sobreporas dificuldades de pormenores ultrassonográficos oriundos da diminuição acentuada de LA (ausência de janelaacústica). O volume de LA é mais bem visualizado e quantificado pela RM, facilitando o diagnóstico daoligoidramnia (Figura 33.7). A quantidade de LA previamente aferido por RM foi comparada ao MBV e ao ILAobtidos pela ultrassonografia. O volume total do LA foi medido diretamente na cesariana (Hombo et al., 2002). ARM mostrou maior correlação estatística com o volume de líquido medido no parto, mas os três métodos foramestatisticamente comparáveis na predição de oligoidramnia. Figura 33.5 Adramnia: não visualização de líquido amniótico entre as partes fetais, o cordão umbilical e aplacenta. Figura 33.6 Avaliação semiquantitativa do volume do líquido amniótico. Maior bolsão vertical menor que 2 cm. quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a idade gestacional e a percepção daspartes fetais for evidente. --- passage: FIGURA 8.17 Anomalias nos membros causadas por bandas amnióticas. A. Anel de constrição de membro. B. Amputação de dedo(hálux) e anel de constrição (segundo dedo). Líquido amnióticoHidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquantooligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência dedefeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformaçõesesôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. Afalta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta emhipoplasia pulmonar. A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem eocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendouma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluemgestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave. --- passage: O obstetra no primeiro período deve estar atento à atividade uterina. Distinguem-se dois tipos de polidramnia,no que se refere à atividade uterina: um de baixa contratilidade e outro de alta contratilidade. Nos de baixacontratilidade, a hipertonia é leve ou está ausente, e a resposta à ocitocina é fisiológica. Na polidramnia de altacontratilidade, observam-se hipertonia e hipossistolia, a resposta à ocitocina é ineficiente e, consequentemente, oamadurecimento do corpo e do colo é laborioso. A redução do volume de LA atenua as anormalidades dadinâmica uterina. amniotomia, a criteriosa avaliação da altura da apresentação, a elevação das nádegas da paciente e a conduçãodo escoamento do LA mantendo-se os dedos na vagina da paciente são aconselháveis. Desse modo, evitam-secasos de prolapso de cordão e apresentações anômalas. O terceiro e o quarto período devem ser conduzidos com atenção especial; a sobredistensão uterinasecundária à polidramnia predispõe às hemorragias pós-parto. A profilaxia com uterotônicos é imprescindívelnesses casos. --- passage: A maioria dos MSRPs é experimental e indisponível para uso clínico. O asoprisnil (J867) é um MSRP que induz atrofia endometrial e amenorreia. Nos ensaios de Fase II, o asoprisnil produziu melhora na dismenorreia e na dor pélvica (Chwalisz, 2005). Entretanto, algumas pacientes tratadas com asoprisnil evoluíram com alterações endometriais durante ensaios de fase III, usando o medicamento para tratamento de leiomiomas, e a administração foi suspensa precocemente em todas as pacientes (U.S. National Institutes of Health Clinical T rials, 2008). Esses novos agentes talvez possam vir a ser usados para tratamento de endometriose, mas atualmente não estão aprovados pela FDA. AndrogêniosAntes de terem sido disponibilizados outros medicamentos, os androgênios tinham papel mais importante no tratamento de endometriose. De fato, o primeiro medicamento aprova-do para tratamento da endometriose nos Estados Unidos foi o androgênio danazol. Essa classe de medicamento atualmente está caindo em desuso, principalmente em razão de seus efeitos colaterais secundários androgênicos. --- passage: absorção de LA, e 50 a 60% dos casos não têm causa definida, sendo classificados como idiopáticos. Odiabetes materno é descrito como causa primária da polidramnia em 8 a 20% (Fisk et al., 1994), e asmalformações fetais estão associadas em 4 a 45% dos casos (Magann et al., 2007).
passage: Mais recentemente, o arsenal diagnóstico na propedêutica fetal foi enriquecido com outros métodos deimagem. A RM tem sido usada, essencialmente, para elucidar as malformações fetais, bem como para sobreporas dificuldades de pormenores ultrassonográficos oriundos da diminuição acentuada de LA (ausência de janelaacústica). O volume de LA é mais bem visualizado e quantificado pela RM, facilitando o diagnóstico daoligoidramnia (Figura 33.7). A quantidade de LA previamente aferido por RM foi comparada ao MBV e ao ILAobtidos pela ultrassonografia. O volume total do LA foi medido diretamente na cesariana (Hombo et al., 2002). ARM mostrou maior correlação estatística com o volume de líquido medido no parto, mas os três métodos foramestatisticamente comparáveis na predição de oligoidramnia. Figura 33.5 Adramnia: não visualização de líquido amniótico entre as partes fetais, o cordão umbilical e aplacenta. Figura 33.6 Avaliação semiquantitativa do volume do líquido amniótico. Maior bolsão vertical menor que 2 cm. quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a idade gestacional e a percepção daspartes fetais for evidente. --- passage: Polidrâmnio(Hidrâmnio)PorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacientePolidrâmnio é líquido amniótico excessivo; ele está associado a complicações maternas e fetais. O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do volume de líquido amniótico. Deve-se tratar as doenças maternas que contribuem para polidrâmnio. Se os sintomas são graves ou se ocorrer contrações prematuras dolorosas, o tratamento também pode incluir redução manual do volume de líquido amniótico.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|As causas mais comuns de polidrâmnio incluem:IdiopáticaMalformações fetais (p. ex., obstrução gastrointestinal ou do trato urinário)Gestação múltiplaDiabetes maternoAnemia fetal, incluindo anemia hemolítica decorrente de doença hemolítica do feto e do recém-nascidoOutros distúrbios fetais (p. ex --- passage: FIGURA 8.17 Anomalias nos membros causadas por bandas amnióticas. A. Anel de constrição de membro. B. Amputação de dedo(hálux) e anel de constrição (segundo dedo). Líquido amnióticoHidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquantooligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência dedefeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformaçõesesôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. Afalta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta emhipoplasia pulmonar. A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem eocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendouma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluemgestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave. --- passage: OligodrâmnioPorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacienteOligoidrâmnio é o volume de líquido amniótico abaixo do esperado para a idade gestacional; está associado a complicações maternas e fetais. O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do volume de líquido amniótico. O tratamento envolve monitoramento fetal atento e avaliações ultrassonográficas seriadas.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|As causas mais comuns de oligoidrâmnio incluem:Insuficiência útero-placentária (p. ex., decorrente de pré-eclâmpsia, hipertensão crônica, descolamento prematuro de placenta, doença trombótica ou outra doença materna)Ruptura das membranas (pré-termo ou a termo)Gestação pós-termoAlguns medicamentos [p. ex., inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)]Anomalias cromossômicas fetais (p. ex --- passage: O obstetra no primeiro período deve estar atento à atividade uterina. Distinguem-se dois tipos de polidramnia,no que se refere à atividade uterina: um de baixa contratilidade e outro de alta contratilidade. Nos de baixacontratilidade, a hipertonia é leve ou está ausente, e a resposta à ocitocina é fisiológica. Na polidramnia de altacontratilidade, observam-se hipertonia e hipossistolia, a resposta à ocitocina é ineficiente e, consequentemente, oamadurecimento do corpo e do colo é laborioso. A redução do volume de LA atenua as anormalidades dadinâmica uterina. amniotomia, a criteriosa avaliação da altura da apresentação, a elevação das nádegas da paciente e a conduçãodo escoamento do LA mantendo-se os dedos na vagina da paciente são aconselháveis. Desse modo, evitam-secasos de prolapso de cordão e apresentações anômalas. O terceiro e o quarto período devem ser conduzidos com atenção especial; a sobredistensão uterinasecundária à polidramnia predispõe às hemorragias pós-parto. A profilaxia com uterotônicos é imprescindívelnesses casos.
passage: Mais recentemente, o arsenal diagnóstico na propedêutica fetal foi enriquecido com outros métodos deimagem. A RM tem sido usada, essencialmente, para elucidar as malformações fetais, bem como para sobreporas dificuldades de pormenores ultrassonográficos oriundos da diminuição acentuada de LA (ausência de janelaacústica). O volume de LA é mais bem visualizado e quantificado pela RM, facilitando o diagnóstico daoligoidramnia (Figura 33.7). A quantidade de LA previamente aferido por RM foi comparada ao MBV e ao ILAobtidos pela ultrassonografia. O volume total do LA foi medido diretamente na cesariana (Hombo et al., 2002). ARM mostrou maior correlação estatística com o volume de líquido medido no parto, mas os três métodos foramestatisticamente comparáveis na predição de oligoidramnia. Figura 33.5 Adramnia: não visualização de líquido amniótico entre as partes fetais, o cordão umbilical e aplacenta. Figura 33.6 Avaliação semiquantitativa do volume do líquido amniótico. Maior bolsão vertical menor que 2 cm. quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a idade gestacional e a percepção daspartes fetais for evidente. --- passage: Polidrâmnio(Hidrâmnio)PorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacientePolidrâmnio é líquido amniótico excessivo; ele está associado a complicações maternas e fetais. O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do volume de líquido amniótico. Deve-se tratar as doenças maternas que contribuem para polidrâmnio. Se os sintomas são graves ou se ocorrer contrações prematuras dolorosas, o tratamento também pode incluir redução manual do volume de líquido amniótico.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|As causas mais comuns de polidrâmnio incluem:IdiopáticaMalformações fetais (p. ex., obstrução gastrointestinal ou do trato urinário)Gestação múltiplaDiabetes maternoAnemia fetal, incluindo anemia hemolítica decorrente de doença hemolítica do feto e do recém-nascidoOutros distúrbios fetais (p. ex --- passage: FIGURA 8.17 Anomalias nos membros causadas por bandas amnióticas. A. Anel de constrição de membro. B. Amputação de dedo(hálux) e anel de constrição (segundo dedo). Líquido amnióticoHidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquantooligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência dedefeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformaçõesesôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. Afalta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta emhipoplasia pulmonar. A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem eocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendouma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluemgestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave. --- passage: OligodrâmnioPorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacienteOligoidrâmnio é o volume de líquido amniótico abaixo do esperado para a idade gestacional; está associado a complicações maternas e fetais. O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do volume de líquido amniótico. O tratamento envolve monitoramento fetal atento e avaliações ultrassonográficas seriadas.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|As causas mais comuns de oligoidrâmnio incluem:Insuficiência útero-placentária (p. ex., decorrente de pré-eclâmpsia, hipertensão crônica, descolamento prematuro de placenta, doença trombótica ou outra doença materna)Ruptura das membranas (pré-termo ou a termo)Gestação pós-termoAlguns medicamentos [p. ex., inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)]Anomalias cromossômicas fetais (p. ex --- passage: O obstetra no primeiro período deve estar atento à atividade uterina. Distinguem-se dois tipos de polidramnia,no que se refere à atividade uterina: um de baixa contratilidade e outro de alta contratilidade. Nos de baixacontratilidade, a hipertonia é leve ou está ausente, e a resposta à ocitocina é fisiológica. Na polidramnia de altacontratilidade, observam-se hipertonia e hipossistolia, a resposta à ocitocina é ineficiente e, consequentemente, oamadurecimento do corpo e do colo é laborioso. A redução do volume de LA atenua as anormalidades dadinâmica uterina. amniotomia, a criteriosa avaliação da altura da apresentação, a elevação das nádegas da paciente e a conduçãodo escoamento do LA mantendo-se os dedos na vagina da paciente são aconselháveis. Desse modo, evitam-secasos de prolapso de cordão e apresentações anômalas. O terceiro e o quarto período devem ser conduzidos com atenção especial; a sobredistensão uterinasecundária à polidramnia predispõe às hemorragias pós-parto. A profilaxia com uterotônicos é imprescindívelnesses casos.
passage: Mais recentemente, o arsenal diagnóstico na propedêutica fetal foi enriquecido com outros métodos deimagem. A RM tem sido usada, essencialmente, para elucidar as malformações fetais, bem como para sobreporas dificuldades de pormenores ultrassonográficos oriundos da diminuição acentuada de LA (ausência de janelaacústica). O volume de LA é mais bem visualizado e quantificado pela RM, facilitando o diagnóstico daoligoidramnia (Figura 33.7). A quantidade de LA previamente aferido por RM foi comparada ao MBV e ao ILAobtidos pela ultrassonografia. O volume total do LA foi medido diretamente na cesariana (Hombo et al., 2002). ARM mostrou maior correlação estatística com o volume de líquido medido no parto, mas os três métodos foramestatisticamente comparáveis na predição de oligoidramnia. Figura 33.5 Adramnia: não visualização de líquido amniótico entre as partes fetais, o cordão umbilical e aplacenta. Figura 33.6 Avaliação semiquantitativa do volume do líquido amniótico. Maior bolsão vertical menor que 2 cm. quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a idade gestacional e a percepção daspartes fetais for evidente. --- passage: Polidrâmnio(Hidrâmnio)PorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacientePolidrâmnio é líquido amniótico excessivo; ele está associado a complicações maternas e fetais. O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do volume de líquido amniótico. Deve-se tratar as doenças maternas que contribuem para polidrâmnio. Se os sintomas são graves ou se ocorrer contrações prematuras dolorosas, o tratamento também pode incluir redução manual do volume de líquido amniótico.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|As causas mais comuns de polidrâmnio incluem:IdiopáticaMalformações fetais (p. ex., obstrução gastrointestinal ou do trato urinário)Gestação múltiplaDiabetes maternoAnemia fetal, incluindo anemia hemolítica decorrente de doença hemolítica do feto e do recém-nascidoOutros distúrbios fetais (p. ex --- passage: FIGURA 8.17 Anomalias nos membros causadas por bandas amnióticas. A. Anel de constrição de membro. B. Amputação de dedo(hálux) e anel de constrição (segundo dedo). Líquido amnióticoHidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquantooligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência dedefeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformaçõesesôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. Afalta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta emhipoplasia pulmonar. A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem eocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendouma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluemgestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave. --- passage: OligodrâmnioPorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacienteOligoidrâmnio é o volume de líquido amniótico abaixo do esperado para a idade gestacional; está associado a complicações maternas e fetais. O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do volume de líquido amniótico. O tratamento envolve monitoramento fetal atento e avaliações ultrassonográficas seriadas.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|As causas mais comuns de oligoidrâmnio incluem:Insuficiência útero-placentária (p. ex., decorrente de pré-eclâmpsia, hipertensão crônica, descolamento prematuro de placenta, doença trombótica ou outra doença materna)Ruptura das membranas (pré-termo ou a termo)Gestação pós-termoAlguns medicamentos [p. ex., inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)]Anomalias cromossômicas fetais (p. ex --- passage: O obstetra no primeiro período deve estar atento à atividade uterina. Distinguem-se dois tipos de polidramnia,no que se refere à atividade uterina: um de baixa contratilidade e outro de alta contratilidade. Nos de baixacontratilidade, a hipertonia é leve ou está ausente, e a resposta à ocitocina é fisiológica. Na polidramnia de altacontratilidade, observam-se hipertonia e hipossistolia, a resposta à ocitocina é ineficiente e, consequentemente, oamadurecimento do corpo e do colo é laborioso. A redução do volume de LA atenua as anormalidades dadinâmica uterina. amniotomia, a criteriosa avaliação da altura da apresentação, a elevação das nádegas da paciente e a conduçãodo escoamento do LA mantendo-se os dedos na vagina da paciente são aconselháveis. Desse modo, evitam-secasos de prolapso de cordão e apresentações anômalas. O terceiro e o quarto período devem ser conduzidos com atenção especial; a sobredistensão uterinasecundária à polidramnia predispõe às hemorragias pós-parto. A profilaxia com uterotônicos é imprescindívelnesses casos.
{"justificativa": "O contexto discute questões relacionadas ao líquido amniótico, incluindo a adramnia, que é a ausência de líquido amniótico. A primeira passagem menciona a adramnia e fornece uma definição visual do fenômeno. Assim, o contexto é diretamente relevante e informativo para responder à pergunta sobre adramnia.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto menciona 'adramnia' e fornece uma definição direta, além de contextualizar o tópico dentro das complicações do líquido amniótico e o diagnóstico relacionado ao mesmo. Isso oferece informações relevantes que vão ao encontro da pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém uma referência direta à adramnia, mencionando a não visualização de líquido amniótico, que é fundamental para entender o que é adramnia. Além disso, o texto fornece informações relacionadas ao líquido amniótico, a sua avaliação e as condições que podem afetá-lo, o que é relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto inclui informações sobre adramnia, detalhando a não visualização de líquido amniótico, que é o foco da pergunta. Portanto, é altamente relevante para entender o conceito e suas implicações clínicas.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto menciona adramnia, define a condição como a não visualização de líquido amniótico e está diretamente relacionado ao tema da pergunta. Portanto, é altamente relevante para responder à pergunta sobre o que é adramnia.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre adramnia, mencionando-a diretamente e relatando sua definição como a não visualização de líquido amniótico, o que é relevante para responder diretamente à pergunta do usuário. Isso proporciona ao LLM uma base sólida para formular uma resposta informativa sobre o tema.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona a adramnia como a não visualização de líquido amniótico, o que é diretamente relacionado à pergunta do usuário. Esta informação é crucial para entender o que é adramnia, fornecendo uma descrição clara do termo.", "nota": 3}
25,310
Tenho anos e faço xixi com muita frequência, sempre sentindo vontade. Tenho suado muito durante o dia e à noite. Fiz uma ecografia endovaginal da bexiga e dos rins, e estava tudo normal. Pode ser menopausa precoce? Mesmo assim, a ecografia não detecta?
Olá, o diagnóstico de menopausa precoce devido à insuficiência ovariana primária é feito por meio da ausência de menstruação por um período de um ano, associado ao aumento do hormônio FSH em mulheres com menos de anos.
passage: ■ DiagnósticoSinais e sintomasA puberdade precoce isossexual é o sinal de apresentação em mais de 80% das meninas pré-púberes finalmente diagnostica-das com TECSs (Kalfa, 2005). As adolescentes frequentemen-te relatam amenorreia secundária. Por isso, essas jovens com sintomas endocrinológicos tendem a ser diagnosticadas em estádios mais precoces. Dor e distensão abdominais são outras queixas comuns nessa faixa etária (Schneider, 2003a). Nas mulheres adultas, a menometrorragia e o sangramen-to pós-menopáusico são os sintomas mais comuns. Além disso, hirsutismo leve que progride rapidamente para virilização fran-ca deve ser avaliado a fim de excluir esses tumores. O quadro clássico é o de uma mulher pós-menopáusica com sinais de evolução rápida para hiperandrogenismo e massa anexial com-plexa. Dor abdominal ou massa palpável pela própria paciente são outros sinais e sintomas indicativos (Chan, 2005). Exame físicoO tamanho dos TECSs é muito variável, mas a maioria das mulheres apresenta uma massa abdominal ou pélvica palpá-vel ao exame – independentemente de sua idade. Entretanto, onda líquida ou outros achados físicos sugestivos de doença avançada são raros. --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Exames de imagem, como a ultrassonogra/f_i a abdominal e pélvica, são úteis no diagnóstico para a avaliação dos órgãos genitais internos e suprarrenais. Se ainda persistirem dúvidas, recorre-se à ressonân-cia magnética ou a videolaparoscopia com eventual biopsia das gô-nadas. Dosagens hormonais são necessárias em algumas situações como em DDS XX ou XY Endócrino. Para avaliação das suprarre-nais, a 17 OH progesterona, principalmente em recém-nascidos com genitais ambíguos e em portadores de puberdade heterossexual. As gonadotro/f_i nas (FSH e LH) são úteis no período da puberdade para portadoras de amenorreia primária e infantilismo sexual. 9Almeida JA, Bagnoli VR, Fonseca AM, Rocha RIProtocolos Febrasgo | Nº19 | 2018acordo com os fatores etiopatogênicos. Em geral, tem o objetivo de suprir as de/f_i ciências hormonais inerentes a cada grupo de DDS. --- passage: Finalmente, a impactação de fezes causada por ritmo in-testinal inadequado e constipação pode contribuir para sinto-mas de bexiga hiperativa. A explicação pode ser irritação local ou compressão direta sobre a parede da bexiga. ■ Exame físicoInspeção geral e avaliação neurológicaInicialmente, o períneo é inspecionado para evidências de atro-fia, que podem ser observadas em todo o trato genital inferior. Além disso, abaulamento suburetral com saída de líquido pela uretra durante compressão direcionada para fora sugere diver-tículo uretral (Fig. 26-3, p. 683). --- passage: DIAGNÓSTICODe maneira geral, o diagnóstico de transição menopáusica pode ser feito com a comprovação de sintomas próprios da idade e exame físico completo (ver Tabela 21-1). Entretanto, muitos sintomas característicos da menopausa também podem refletir condições patológicas e, em muitos casos, há indicação de exames para excluir essa possibilidade (Tabela 21-9). É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444). ■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
passage: ■ DiagnósticoSinais e sintomasA puberdade precoce isossexual é o sinal de apresentação em mais de 80% das meninas pré-púberes finalmente diagnostica-das com TECSs (Kalfa, 2005). As adolescentes frequentemen-te relatam amenorreia secundária. Por isso, essas jovens com sintomas endocrinológicos tendem a ser diagnosticadas em estádios mais precoces. Dor e distensão abdominais são outras queixas comuns nessa faixa etária (Schneider, 2003a). Nas mulheres adultas, a menometrorragia e o sangramen-to pós-menopáusico são os sintomas mais comuns. Além disso, hirsutismo leve que progride rapidamente para virilização fran-ca deve ser avaliado a fim de excluir esses tumores. O quadro clássico é o de uma mulher pós-menopáusica com sinais de evolução rápida para hiperandrogenismo e massa anexial com-plexa. Dor abdominal ou massa palpável pela própria paciente são outros sinais e sintomas indicativos (Chan, 2005). Exame físicoO tamanho dos TECSs é muito variável, mas a maioria das mulheres apresenta uma massa abdominal ou pélvica palpá-vel ao exame – independentemente de sua idade. Entretanto, onda líquida ou outros achados físicos sugestivos de doença avançada são raros. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
passage: ■ DiagnósticoSinais e sintomasA puberdade precoce isossexual é o sinal de apresentação em mais de 80% das meninas pré-púberes finalmente diagnostica-das com TECSs (Kalfa, 2005). As adolescentes frequentemen-te relatam amenorreia secundária. Por isso, essas jovens com sintomas endocrinológicos tendem a ser diagnosticadas em estádios mais precoces. Dor e distensão abdominais são outras queixas comuns nessa faixa etária (Schneider, 2003a). Nas mulheres adultas, a menometrorragia e o sangramen-to pós-menopáusico são os sintomas mais comuns. Além disso, hirsutismo leve que progride rapidamente para virilização fran-ca deve ser avaliado a fim de excluir esses tumores. O quadro clássico é o de uma mulher pós-menopáusica com sinais de evolução rápida para hiperandrogenismo e massa anexial com-plexa. Dor abdominal ou massa palpável pela própria paciente são outros sinais e sintomas indicativos (Chan, 2005). Exame físicoO tamanho dos TECSs é muito variável, mas a maioria das mulheres apresenta uma massa abdominal ou pélvica palpá-vel ao exame – independentemente de sua idade. Entretanto, onda líquida ou outros achados físicos sugestivos de doença avançada são raros. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
passage: ■ DiagnósticoSinais e sintomasA puberdade precoce isossexual é o sinal de apresentação em mais de 80% das meninas pré-púberes finalmente diagnostica-das com TECSs (Kalfa, 2005). As adolescentes frequentemen-te relatam amenorreia secundária. Por isso, essas jovens com sintomas endocrinológicos tendem a ser diagnosticadas em estádios mais precoces. Dor e distensão abdominais são outras queixas comuns nessa faixa etária (Schneider, 2003a). Nas mulheres adultas, a menometrorragia e o sangramen-to pós-menopáusico são os sintomas mais comuns. Além disso, hirsutismo leve que progride rapidamente para virilização fran-ca deve ser avaliado a fim de excluir esses tumores. O quadro clássico é o de uma mulher pós-menopáusica com sinais de evolução rápida para hiperandrogenismo e massa anexial com-plexa. Dor abdominal ou massa palpável pela própria paciente são outros sinais e sintomas indicativos (Chan, 2005). Exame físicoO tamanho dos TECSs é muito variável, mas a maioria das mulheres apresenta uma massa abdominal ou pélvica palpá-vel ao exame – independentemente de sua idade. Entretanto, onda líquida ou outros achados físicos sugestivos de doença avançada são raros. --- passage: . A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia) --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: .Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas.Ondas de calor, secura vaginal e suores noturnos: possíveis causas incluem menopausa precoce, algum distúrbio que causa o mau funcionamento dos ovários, radioterapia e quimioterapia.Tremores com perda de peso ou vagarosidade com aumento de peso: esses sintomas sugerem a existência de um distúrbio da tireoide.Erosão do esmalte dentário, aumento das glândulas salivares nas bochechas (glândulas parótidas) e inflamação do esôfago: esses sintomas sugerem um transtorno alimentar, tal como anorexia nervosa --- passage: Exames de imagem, como a ultrassonogra/f_i a abdominal e pélvica, são úteis no diagnóstico para a avaliação dos órgãos genitais internos e suprarrenais. Se ainda persistirem dúvidas, recorre-se à ressonân-cia magnética ou a videolaparoscopia com eventual biopsia das gô-nadas. Dosagens hormonais são necessárias em algumas situações como em DDS XX ou XY Endócrino. Para avaliação das suprarre-nais, a 17 OH progesterona, principalmente em recém-nascidos com genitais ambíguos e em portadores de puberdade heterossexual. As gonadotro/f_i nas (FSH e LH) são úteis no período da puberdade para portadoras de amenorreia primária e infantilismo sexual. 9Almeida JA, Bagnoli VR, Fonseca AM, Rocha RIProtocolos Febrasgo | Nº19 | 2018acordo com os fatores etiopatogênicos. Em geral, tem o objetivo de suprir as de/f_i ciências hormonais inerentes a cada grupo de DDS.
passage: ■ DiagnósticoSinais e sintomasA puberdade precoce isossexual é o sinal de apresentação em mais de 80% das meninas pré-púberes finalmente diagnostica-das com TECSs (Kalfa, 2005). As adolescentes frequentemen-te relatam amenorreia secundária. Por isso, essas jovens com sintomas endocrinológicos tendem a ser diagnosticadas em estádios mais precoces. Dor e distensão abdominais são outras queixas comuns nessa faixa etária (Schneider, 2003a). Nas mulheres adultas, a menometrorragia e o sangramen-to pós-menopáusico são os sintomas mais comuns. Além disso, hirsutismo leve que progride rapidamente para virilização fran-ca deve ser avaliado a fim de excluir esses tumores. O quadro clássico é o de uma mulher pós-menopáusica com sinais de evolução rápida para hiperandrogenismo e massa anexial com-plexa. Dor abdominal ou massa palpável pela própria paciente são outros sinais e sintomas indicativos (Chan, 2005). Exame físicoO tamanho dos TECSs é muito variável, mas a maioria das mulheres apresenta uma massa abdominal ou pélvica palpá-vel ao exame – independentemente de sua idade. Entretanto, onda líquida ou outros achados físicos sugestivos de doença avançada são raros. --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Exames de imagem, como a ultrassonogra/f_i a abdominal e pélvica, são úteis no diagnóstico para a avaliação dos órgãos genitais internos e suprarrenais. Se ainda persistirem dúvidas, recorre-se à ressonân-cia magnética ou a videolaparoscopia com eventual biopsia das gô-nadas. Dosagens hormonais são necessárias em algumas situações como em DDS XX ou XY Endócrino. Para avaliação das suprarre-nais, a 17 OH progesterona, principalmente em recém-nascidos com genitais ambíguos e em portadores de puberdade heterossexual. As gonadotro/f_i nas (FSH e LH) são úteis no período da puberdade para portadoras de amenorreia primária e infantilismo sexual. 9Almeida JA, Bagnoli VR, Fonseca AM, Rocha RIProtocolos Febrasgo | Nº19 | 2018acordo com os fatores etiopatogênicos. Em geral, tem o objetivo de suprir as de/f_i ciências hormonais inerentes a cada grupo de DDS. --- passage: .Se as pacientes têm sinais de virilização, verificar se há condições que causam excesso de androgênios (p. ex., síndrome do ovário policístico, tumor secretor de androgênios, síndrome de Cushing, uso de certos medicamentos).Se as pacientes têm sinais e sintomas de deficiência de estrogênio (p. ex., ondas de calor, sudorese noturna, ressecamento ou atrofia vaginal) verificar se há insuficiência ovariana primária que causa amenorreia hipotalâmica funcional.Se as pacientes têm galactorreia, verificar se há condições que causam hiperprolactinemia (p. ex., disfunção da hipófise, uso de determinados medicamentos).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Finalmente, a impactação de fezes causada por ritmo in-testinal inadequado e constipação pode contribuir para sinto-mas de bexiga hiperativa. A explicação pode ser irritação local ou compressão direta sobre a parede da bexiga. ■ Exame físicoInspeção geral e avaliação neurológicaInicialmente, o períneo é inspecionado para evidências de atro-fia, que podem ser observadas em todo o trato genital inferior. Além disso, abaulamento suburetral com saída de líquido pela uretra durante compressão direcionada para fora sugere diver-tículo uretral (Fig. 26-3, p. 683).
passage: ■ DiagnósticoSinais e sintomasA puberdade precoce isossexual é o sinal de apresentação em mais de 80% das meninas pré-púberes finalmente diagnostica-das com TECSs (Kalfa, 2005). As adolescentes frequentemen-te relatam amenorreia secundária. Por isso, essas jovens com sintomas endocrinológicos tendem a ser diagnosticadas em estádios mais precoces. Dor e distensão abdominais são outras queixas comuns nessa faixa etária (Schneider, 2003a). Nas mulheres adultas, a menometrorragia e o sangramen-to pós-menopáusico são os sintomas mais comuns. Além disso, hirsutismo leve que progride rapidamente para virilização fran-ca deve ser avaliado a fim de excluir esses tumores. O quadro clássico é o de uma mulher pós-menopáusica com sinais de evolução rápida para hiperandrogenismo e massa anexial com-plexa. Dor abdominal ou massa palpável pela própria paciente são outros sinais e sintomas indicativos (Chan, 2005). Exame físicoO tamanho dos TECSs é muito variável, mas a maioria das mulheres apresenta uma massa abdominal ou pélvica palpá-vel ao exame – independentemente de sua idade. Entretanto, onda líquida ou outros achados físicos sugestivos de doença avançada são raros. --- passage: . A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia) --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: .Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas.Ondas de calor, secura vaginal e suores noturnos: possíveis causas incluem menopausa precoce, algum distúrbio que causa o mau funcionamento dos ovários, radioterapia e quimioterapia.Tremores com perda de peso ou vagarosidade com aumento de peso: esses sintomas sugerem a existência de um distúrbio da tireoide.Erosão do esmalte dentário, aumento das glândulas salivares nas bochechas (glândulas parótidas) e inflamação do esôfago: esses sintomas sugerem um transtorno alimentar, tal como anorexia nervosa --- passage: Exames de imagem, como a ultrassonogra/f_i a abdominal e pélvica, são úteis no diagnóstico para a avaliação dos órgãos genitais internos e suprarrenais. Se ainda persistirem dúvidas, recorre-se à ressonân-cia magnética ou a videolaparoscopia com eventual biopsia das gô-nadas. Dosagens hormonais são necessárias em algumas situações como em DDS XX ou XY Endócrino. Para avaliação das suprarre-nais, a 17 OH progesterona, principalmente em recém-nascidos com genitais ambíguos e em portadores de puberdade heterossexual. As gonadotro/f_i nas (FSH e LH) são úteis no período da puberdade para portadoras de amenorreia primária e infantilismo sexual. 9Almeida JA, Bagnoli VR, Fonseca AM, Rocha RIProtocolos Febrasgo | Nº19 | 2018acordo com os fatores etiopatogênicos. Em geral, tem o objetivo de suprir as de/f_i ciências hormonais inerentes a cada grupo de DDS.
passage: ■ DiagnósticoSinais e sintomasA puberdade precoce isossexual é o sinal de apresentação em mais de 80% das meninas pré-púberes finalmente diagnostica-das com TECSs (Kalfa, 2005). As adolescentes frequentemen-te relatam amenorreia secundária. Por isso, essas jovens com sintomas endocrinológicos tendem a ser diagnosticadas em estádios mais precoces. Dor e distensão abdominais são outras queixas comuns nessa faixa etária (Schneider, 2003a). Nas mulheres adultas, a menometrorragia e o sangramen-to pós-menopáusico são os sintomas mais comuns. Além disso, hirsutismo leve que progride rapidamente para virilização fran-ca deve ser avaliado a fim de excluir esses tumores. O quadro clássico é o de uma mulher pós-menopáusica com sinais de evolução rápida para hiperandrogenismo e massa anexial com-plexa. Dor abdominal ou massa palpável pela própria paciente são outros sinais e sintomas indicativos (Chan, 2005). Exame físicoO tamanho dos TECSs é muito variável, mas a maioria das mulheres apresenta uma massa abdominal ou pélvica palpá-vel ao exame – independentemente de sua idade. Entretanto, onda líquida ou outros achados físicos sugestivos de doença avançada são raros. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia) --- passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a menopausa, sintomas associados e exames diagnósticos relevantes, como a dosagem de hormônios e a ultrassonografia. Embora não aborde especificamente a questão da menopausa precoce, oferece fundamentos que podem ajudar a considerar essa possibilidade e a importância de exames complementares.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda aspectos sobre a menstruação e sintomas associados à menopausa, mas não responde diretamente à pergunta sobre a frequência urinária e a possibilidade de menopausa precoce. As informações sobre exames e condições como a síndrome do ovário policístico podem ser relevantes, mas são indiretas e não fornecem uma resposta clara ao que foi perguntado. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre a menopausa, incluindo efeitos, exames e sintomas que se relacionam diretamente com a preocupação do usuário sobre a menopausa precoce e a ecografia. Contudo, não aborda especificamente os sintomas urinários mencionados, o que limita sua relevância total.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre sintomas da menopausa e métodos de diagnóstico relacionados, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário. Ele menciona a necessidade de exames para confirmar a menopausa, conectando-se à preocupação do usuário sobre se sua condição pode ser fruto de menopausa precoce. Apesar de alguns trechos não se correlacionarem diretamente, a maior parte do conteúdo é útil para a questão em pauta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresentado menciona sintomas relacionados à menopausa precoce e vários diagnósticos que podem estar associados a alterações hormonais, como ondas de calor e suores noturnos, que são relevantes para a pergunta. No entanto, o foco em diagnósticos e exames específicos diminui a relevância direta ao não abordar claramente a questão da ecografia e sua relação com a menopausa. Portanto, há uma conexão, mas não é suficientemente forte para uma resposta completa.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto é parcialmente relevante, pois menciona sintomas relacionados à menopausa precoce e distúrbios que podem afetar a saúde hormonal, embora não aborde diretamente a questão da ecografia ou o sentimento de frequência urinária. As informações sobre sintomas e causas de menopausa precoce podem auxiliar no entendimento do quadro clínico do usuário.", "nota": 2} ```
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre sintomas associados à menopausa, como sudorese e potenciais condições relacionadas, mas não aborda diretamente a relação entre os sintomas mencionados pelo usuário e o diagnóstico de menopausa precoce. Além disso, não discute a eficácia da ecografia na detecção desses sintomas específicos. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} ```
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Esse câncer volta novamente? Estou fazendo o tratamento há três anos e não precisei retirar a mama, apenas o nódulo.
A recorrência local depende de uma série de fatores que, juntos, determinam um maior ou menor risco de o tumor voltar. Estudos recentes bem consolidados mostram, com importante evidência científica, que o tipo de cirurgia—se foi retirada ou conservada a mama—é pouco determinante para a volta do tumor. A cirurgia conservadora, associada à radioterapia, apresenta riscos iguais ou menores do que a retirada de toda a mama (mastectomia). Desta forma, dependendo do tipo de tumor e dos tratamentos realizados, o risco de recorrência vai ser determinado. De toda forma, é preciso manter controles, pois sempre existe um risco maior ou menor de recorrência. Quanto mais inicial é descoberto um tumor e se tratado adequadamente, menor será o risco de recorrência.
passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: Em 10 a 20% dos casos é possível haver metástases resi-duais de pulmão persistindo em pacientes com remissão clínica de NTG após o término da quimioterapia. Essas pacientes não parecem ter risco maior de recidiva, em comparação àquelas com radiografias de tórax ou TCs normais. Assim, geralmente não há necessidade de toracotomia, a não ser que não se obte-nha remissão (Powles, 2006). Em geral, a paciente para a qual se deve indicar toracotomia é aquela com NTG em estádio III, nível pré-operatório de b-hCG , 1.500 mUI/mL e nódulo pulmonar solitário resistente à quimioterapia (Cao, 2009; Fle-ming, 2008; Lurain, 2006). --- passage: ■ Tratamento do câncer de mamaO câncer de mama é mais bem tratado em um ambiente mul-tidisciplinar com cirurgiões, oncologistas clínicos e oncologistas radioterapeutas. A cirurgia e a radioterapia objetivam eliminar todo o tumor local ou regional de forma a maximizar a cosmé-tica e minimizar o risco de recorrência local ou regional. Há evidências de que essas modalidades locais reduzam o risco de metástases subsequentes, influenciando assim a sobrevivência (Early Breast Cancer T rialists Collaborative Group, 2005). No entanto, uma proporção significativa de pacientes com doença aparentemente localizada tem células tumorais detectadas no sangue ou na medula óssea no momento do diagnóstico e fazem tratamento sistêmico com quimioterapia, manipulação hormo-nal ou terapias direcionadas quando da abordagem primária para redução do risco de metástases e óbito (Euhus, 2005). --- passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. --- passage: - Problema: resultado estético insatisfatório. • 3.1.2 Mastectomia preservadora de pele (Skin-sparing mastec-tomy (SSM)) - Cirurgia: retirada de toda glândula mamária, complexo are-olopapilar (CAP), mas com preservação da pele.(19,20)6Tratamento do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº119 | 2018 - Cirurgia: retirada de toda glândula mamária, com preserva-ção de pele e CAP . SSM e NSM - Indicações: tumores multifocais, multicêntricos que não afetem a pele e o CAP . Também podem ser indicadas como cirurgias redutoras de risco para pacientes com mutações genéticas associadas ao câncer de mama, com história fa-miliar positiva para câncer de mama ou ovário, e pacientes com microcalci/f_i cações difusas. - Benefícios: ambas as técnicas poupam o máximo de tecido saudável, assim, permitindo bons resultados estéticos nas reconstruções mamárias. - Cuidados: margem cirúrgica deve sempre ser observada com cuidado e estar livre de neoplasia, pois a maior parte das recidivas destas cirurgias ocorre na pele sobre o tumor primário. Nas NSM também deve observar-se a margem re-troareolar, pois existe o risco de disseminação intraductal do tumor.
passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: Em 10 a 20% dos casos é possível haver metástases resi-duais de pulmão persistindo em pacientes com remissão clínica de NTG após o término da quimioterapia. Essas pacientes não parecem ter risco maior de recidiva, em comparação àquelas com radiografias de tórax ou TCs normais. Assim, geralmente não há necessidade de toracotomia, a não ser que não se obte-nha remissão (Powles, 2006). Em geral, a paciente para a qual se deve indicar toracotomia é aquela com NTG em estádio III, nível pré-operatório de b-hCG , 1.500 mUI/mL e nódulo pulmonar solitário resistente à quimioterapia (Cao, 2009; Fle-ming, 2008; Lurain, 2006). --- passage: ■ Tratamento do câncer de mamaO câncer de mama é mais bem tratado em um ambiente mul-tidisciplinar com cirurgiões, oncologistas clínicos e oncologistas radioterapeutas. A cirurgia e a radioterapia objetivam eliminar todo o tumor local ou regional de forma a maximizar a cosmé-tica e minimizar o risco de recorrência local ou regional. Há evidências de que essas modalidades locais reduzam o risco de metástases subsequentes, influenciando assim a sobrevivência (Early Breast Cancer T rialists Collaborative Group, 2005). No entanto, uma proporção significativa de pacientes com doença aparentemente localizada tem células tumorais detectadas no sangue ou na medula óssea no momento do diagnóstico e fazem tratamento sistêmico com quimioterapia, manipulação hormo-nal ou terapias direcionadas quando da abordagem primária para redução do risco de metástases e óbito (Euhus, 2005). --- passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. --- passage: - Problema: resultado estético insatisfatório. • 3.1.2 Mastectomia preservadora de pele (Skin-sparing mastec-tomy (SSM)) - Cirurgia: retirada de toda glândula mamária, complexo are-olopapilar (CAP), mas com preservação da pele.(19,20)6Tratamento do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº119 | 2018 - Cirurgia: retirada de toda glândula mamária, com preserva-ção de pele e CAP . SSM e NSM - Indicações: tumores multifocais, multicêntricos que não afetem a pele e o CAP . Também podem ser indicadas como cirurgias redutoras de risco para pacientes com mutações genéticas associadas ao câncer de mama, com história fa-miliar positiva para câncer de mama ou ovário, e pacientes com microcalci/f_i cações difusas. - Benefícios: ambas as técnicas poupam o máximo de tecido saudável, assim, permitindo bons resultados estéticos nas reconstruções mamárias. - Cuidados: margem cirúrgica deve sempre ser observada com cuidado e estar livre de neoplasia, pois a maior parte das recidivas destas cirurgias ocorre na pele sobre o tumor primário. Nas NSM também deve observar-se a margem re-troareolar, pois existe o risco de disseminação intraductal do tumor.
passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: Em 10 a 20% dos casos é possível haver metástases resi-duais de pulmão persistindo em pacientes com remissão clínica de NTG após o término da quimioterapia. Essas pacientes não parecem ter risco maior de recidiva, em comparação àquelas com radiografias de tórax ou TCs normais. Assim, geralmente não há necessidade de toracotomia, a não ser que não se obte-nha remissão (Powles, 2006). Em geral, a paciente para a qual se deve indicar toracotomia é aquela com NTG em estádio III, nível pré-operatório de b-hCG , 1.500 mUI/mL e nódulo pulmonar solitário resistente à quimioterapia (Cao, 2009; Fle-ming, 2008; Lurain, 2006). --- passage: ■ Tratamento do câncer de mamaO câncer de mama é mais bem tratado em um ambiente mul-tidisciplinar com cirurgiões, oncologistas clínicos e oncologistas radioterapeutas. A cirurgia e a radioterapia objetivam eliminar todo o tumor local ou regional de forma a maximizar a cosmé-tica e minimizar o risco de recorrência local ou regional. Há evidências de que essas modalidades locais reduzam o risco de metástases subsequentes, influenciando assim a sobrevivência (Early Breast Cancer T rialists Collaborative Group, 2005). No entanto, uma proporção significativa de pacientes com doença aparentemente localizada tem células tumorais detectadas no sangue ou na medula óssea no momento do diagnóstico e fazem tratamento sistêmico com quimioterapia, manipulação hormo-nal ou terapias direcionadas quando da abordagem primária para redução do risco de metástases e óbito (Euhus, 2005). --- passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. --- passage: - Problema: resultado estético insatisfatório. • 3.1.2 Mastectomia preservadora de pele (Skin-sparing mastec-tomy (SSM)) - Cirurgia: retirada de toda glândula mamária, complexo are-olopapilar (CAP), mas com preservação da pele.(19,20)6Tratamento do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº119 | 2018 - Cirurgia: retirada de toda glândula mamária, com preserva-ção de pele e CAP . SSM e NSM - Indicações: tumores multifocais, multicêntricos que não afetem a pele e o CAP . Também podem ser indicadas como cirurgias redutoras de risco para pacientes com mutações genéticas associadas ao câncer de mama, com história fa-miliar positiva para câncer de mama ou ovário, e pacientes com microcalci/f_i cações difusas. - Benefícios: ambas as técnicas poupam o máximo de tecido saudável, assim, permitindo bons resultados estéticos nas reconstruções mamárias. - Cuidados: margem cirúrgica deve sempre ser observada com cuidado e estar livre de neoplasia, pois a maior parte das recidivas destas cirurgias ocorre na pele sobre o tumor primário. Nas NSM também deve observar-se a margem re-troareolar, pois existe o risco de disseminação intraductal do tumor.
passage: . Contudo, depois que um fibroadenoma é removido, outros fibroadenomas podem aparecer em outras partes da mama. Se vários nódulos forem removidos e considerados não cancerosos, é possível que a mulher e o médico decidam não remover novos nódulos que venham a surgir. Independentemente de os fibroadenomas serem ou não removidos, a mulher deve fazer exames regulares para que o médico possa verificar se existem alterações.Se um nódulo for uma galactocele (obstrução da glândula mamária), ele é drenado (aspirado). Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia --- passage: Em 10 a 20% dos casos é possível haver metástases resi-duais de pulmão persistindo em pacientes com remissão clínica de NTG após o término da quimioterapia. Essas pacientes não parecem ter risco maior de recidiva, em comparação àquelas com radiografias de tórax ou TCs normais. Assim, geralmente não há necessidade de toracotomia, a não ser que não se obte-nha remissão (Powles, 2006). Em geral, a paciente para a qual se deve indicar toracotomia é aquela com NTG em estádio III, nível pré-operatório de b-hCG , 1.500 mUI/mL e nódulo pulmonar solitário resistente à quimioterapia (Cao, 2009; Fle-ming, 2008; Lurain, 2006). --- passage: ■ Tratamento do câncer de mamaO câncer de mama é mais bem tratado em um ambiente mul-tidisciplinar com cirurgiões, oncologistas clínicos e oncologistas radioterapeutas. A cirurgia e a radioterapia objetivam eliminar todo o tumor local ou regional de forma a maximizar a cosmé-tica e minimizar o risco de recorrência local ou regional. Há evidências de que essas modalidades locais reduzam o risco de metástases subsequentes, influenciando assim a sobrevivência (Early Breast Cancer T rialists Collaborative Group, 2005). No entanto, uma proporção significativa de pacientes com doença aparentemente localizada tem células tumorais detectadas no sangue ou na medula óssea no momento do diagnóstico e fazem tratamento sistêmico com quimioterapia, manipulação hormo-nal ou terapias direcionadas quando da abordagem primária para redução do risco de metástases e óbito (Euhus, 2005).
passage: Câncer de mamaPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o pacienteCânceres de mama são, na maioria das vezes, tumores epiteliais envolvendo os ductos ou lóbulos. A maioria das pacientes apresenta uma massa assintomática descoberta durante exame clínico ou mamografia de triagem. O diagnóstico é feito por biópsia. O tratamento geralmente é feito por excisão cirúrgica, utilizando, com frequência, radioterapia com ou sem quimioterapia adjuvante, terapia endócrina ou todos.Fatores de risco|Patologia|Fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Prognóstico|Pontos-chave|Informações adicionais|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (9)Modelos 3D (0)Tabelas (4)Vídeo (0)Anatomia da mama (incidências...Anatomia da mama (incidência...Aspecto em casca de laranjaDoença de Paget mamáriaLinfonodos mamáriosMassa mamáriaCâncer de mama inflamatórioLinfedemaReconstrução da mama utilizando...Risco de ser diagnosticada...Estadiamento anatômico do...Tratamento por tipo de câncer...Terapia sistêmica adjuvante...Nos Estados Unidos, o câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres, exceto pelo câncer de pele (1) --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: Em 10 a 20% dos casos é possível haver metástases resi-duais de pulmão persistindo em pacientes com remissão clínica de NTG após o término da quimioterapia. Essas pacientes não parecem ter risco maior de recidiva, em comparação àquelas com radiografias de tórax ou TCs normais. Assim, geralmente não há necessidade de toracotomia, a não ser que não se obte-nha remissão (Powles, 2006). Em geral, a paciente para a qual se deve indicar toracotomia é aquela com NTG em estádio III, nível pré-operatório de b-hCG , 1.500 mUI/mL e nódulo pulmonar solitário resistente à quimioterapia (Cao, 2009; Fle-ming, 2008; Lurain, 2006). --- passage: ■ Tratamento do câncer de mamaO câncer de mama é mais bem tratado em um ambiente mul-tidisciplinar com cirurgiões, oncologistas clínicos e oncologistas radioterapeutas. A cirurgia e a radioterapia objetivam eliminar todo o tumor local ou regional de forma a maximizar a cosmé-tica e minimizar o risco de recorrência local ou regional. Há evidências de que essas modalidades locais reduzam o risco de metástases subsequentes, influenciando assim a sobrevivência (Early Breast Cancer T rialists Collaborative Group, 2005). No entanto, uma proporção significativa de pacientes com doença aparentemente localizada tem células tumorais detectadas no sangue ou na medula óssea no momento do diagnóstico e fazem tratamento sistêmico com quimioterapia, manipulação hormo-nal ou terapias direcionadas quando da abordagem primária para redução do risco de metástases e óbito (Euhus, 2005). --- passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
passage: . Contudo, depois que um fibroadenoma é removido, outros fibroadenomas podem aparecer em outras partes da mama. Se vários nódulos forem removidos e considerados não cancerosos, é possível que a mulher e o médico decidam não remover novos nódulos que venham a surgir. Independentemente de os fibroadenomas serem ou não removidos, a mulher deve fazer exames regulares para que o médico possa verificar se existem alterações.Se um nódulo for uma galactocele (obstrução da glândula mamária), ele é drenado (aspirado). Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Câncer de mamaPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o pacienteCânceres de mama são, na maioria das vezes, tumores epiteliais envolvendo os ductos ou lóbulos. A maioria das pacientes apresenta uma massa assintomática descoberta durante exame clínico ou mamografia de triagem. O diagnóstico é feito por biópsia. O tratamento geralmente é feito por excisão cirúrgica, utilizando, com frequência, radioterapia com ou sem quimioterapia adjuvante, terapia endócrina ou todos.Fatores de risco|Patologia|Fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Prognóstico|Pontos-chave|Informações adicionais|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (9)Modelos 3D (0)Tabelas (4)Vídeo (0)Anatomia da mama (incidências...Anatomia da mama (incidência...Aspecto em casca de laranjaDoença de Paget mamáriaLinfonodos mamáriosMassa mamáriaCâncer de mama inflamatórioLinfedemaReconstrução da mama utilizando...Risco de ser diagnosticada...Estadiamento anatômico do...Tratamento por tipo de câncer...Terapia sistêmica adjuvante...Nos Estados Unidos, o câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres, exceto pelo câncer de pele (1) --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia --- passage: Em 10 a 20% dos casos é possível haver metástases resi-duais de pulmão persistindo em pacientes com remissão clínica de NTG após o término da quimioterapia. Essas pacientes não parecem ter risco maior de recidiva, em comparação àquelas com radiografias de tórax ou TCs normais. Assim, geralmente não há necessidade de toracotomia, a não ser que não se obte-nha remissão (Powles, 2006). Em geral, a paciente para a qual se deve indicar toracotomia é aquela com NTG em estádio III, nível pré-operatório de b-hCG , 1.500 mUI/mL e nódulo pulmonar solitário resistente à quimioterapia (Cao, 2009; Fle-ming, 2008; Lurain, 2006).
passage: . Contudo, depois que um fibroadenoma é removido, outros fibroadenomas podem aparecer em outras partes da mama. Se vários nódulos forem removidos e considerados não cancerosos, é possível que a mulher e o médico decidam não remover novos nódulos que venham a surgir. Independentemente de os fibroadenomas serem ou não removidos, a mulher deve fazer exames regulares para que o médico possa verificar se existem alterações.Se um nódulo for uma galactocele (obstrução da glândula mamária), ele é drenado (aspirado). Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Câncer de mamaPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o pacienteCânceres de mama são, na maioria das vezes, tumores epiteliais envolvendo os ductos ou lóbulos. A maioria das pacientes apresenta uma massa assintomática descoberta durante exame clínico ou mamografia de triagem. O diagnóstico é feito por biópsia. O tratamento geralmente é feito por excisão cirúrgica, utilizando, com frequência, radioterapia com ou sem quimioterapia adjuvante, terapia endócrina ou todos.Fatores de risco|Patologia|Fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Prognóstico|Pontos-chave|Informações adicionais|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (9)Modelos 3D (0)Tabelas (4)Vídeo (0)Anatomia da mama (incidências...Anatomia da mama (incidência...Aspecto em casca de laranjaDoença de Paget mamáriaLinfonodos mamáriosMassa mamáriaCâncer de mama inflamatórioLinfedemaReconstrução da mama utilizando...Risco de ser diagnosticada...Estadiamento anatômico do...Tratamento por tipo de câncer...Terapia sistêmica adjuvante...Nos Estados Unidos, o câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres, exceto pelo câncer de pele (1) --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia --- passage: Em 10 a 20% dos casos é possível haver metástases resi-duais de pulmão persistindo em pacientes com remissão clínica de NTG após o término da quimioterapia. Essas pacientes não parecem ter risco maior de recidiva, em comparação àquelas com radiografias de tórax ou TCs normais. Assim, geralmente não há necessidade de toracotomia, a não ser que não se obte-nha remissão (Powles, 2006). Em geral, a paciente para a qual se deve indicar toracotomia é aquela com NTG em estádio III, nível pré-operatório de b-hCG , 1.500 mUI/mL e nódulo pulmonar solitário resistente à quimioterapia (Cao, 2009; Fle-ming, 2008; Lurain, 2006).
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento do câncer de mama, incluindo detalhes sobre cirurgia e acompanhamento, mas não aborda diretamente a questão da recorrência do câncer após tratamento. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto aborda o câncer de mama e o tratamento, discutindo a possibilidade de recorrência de nódulos e o acompanhamento necessário, o que está relacionado à preocupação do usuário sobre a possibilidade de o câncer voltar. As informações, embora não se dirijam diretamente à pergunta, são pertinentes ao tema em questão.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre tratamento do câncer de mama e possíveis recorrências da doença, incluindo detalhes sobre cirurgia e acompanhamento. Embora não responda diretamente à pergunta sobre a volta do câncer, menciona a importância da abordagem multidisciplinar para minimizar o risco de recorrência, tornando-o parcialmente relevante.", "nota": 2} ```
{"justificativa":"O contexto fornece informações sobre o tratamento do câncer de mama e fatores que influenciam a recorrência da doença, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre o risco de o câncer voltar após o tratamento. Especificamente, menciona a importância dos cuidados com a margem cirúrgica e como a abordagem pode minimizar o risco de recorrência, ajudando a esclarecer a dúvida do usuário.","nota":3}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre o tratamento do câncer de mama e a possibilidade de recorrência da doença, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de o câncer voltar. Além disso, menciona procedimentos cirúrgicos e acompanhamento, que estão diretamente relacionados à experiência do usuário após três anos de tratamento.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado discute várias condições relacionadas ao câncer de mama, incluindo tratamento e diagnóstico. Embora não aborde diretamente a questão da recorrência do câncer, menciona opções de tratamento e acompanhamento que são relevantes para a preocupação do usuário sobre a volta do câncer. No entanto, as informações são limitadas e não suficientes para responder completamente à pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda o tratamento do câncer de mama e as possíveis recorrências, mencionando a importância de uma abordagem multidisciplinar e de maximizar a redução do risco de recorrências. No entanto, não responde diretamente à questão de se o câncer pode voltar após três anos de tratamento sem a remoção da mama, resultando em uma avaliação relevante, mas não totalmente completa.", "nota": 2}
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Tenho um mioma subseroso e, neste mês, senti muitas dores e sangramento após a relação. Meu médico pediu exames de CA e ressonância pélvica, além de recomendar o Profenid, x vezes ao dia, e Kalist. Minha questão é sobre o Profenid, pois na bula não está indicado para essa inflamação. Devo procurar outra opinião?
O Profenid alivia, mas é necessário manter acompanhamento. As dores e o sangramento após a relação podem indicar outros problemas além do mioma subseroso, que não costuma provocar sangramento pós-relação. Converse com seu médico e faça os exames que estão disponíveis.
passage: • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias. Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal. Pode-se esperar uma redução de até 50% no volume de sangramento (39-41). (c, b, a)b. anti-inflamatórioS não HormonaiS (nSaid) Os NSAID exercem sua ação por meio da inibição da ciclooxigenase, que é a enzima que catalisa a transformação de ácido araquidônico para prostaglan-dina e tromboxane. Estudos comparando sangramento normal e aumentado têm demonstrado que o aumento da inflamação no endométrio está asso-ciado com aumento na perda de sangue durante a menstruação, servindo de base para a indicação dos NSAID no tratamento do SUA, que limitariam a produção de mediadores inflamatórios. Podem ser usados isoladamente ou como terapia adjuvante de um tratamento hormonal. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
passage: • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias. Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal. Pode-se esperar uma redução de até 50% no volume de sangramento (39-41). (c, b, a)b. anti-inflamatórioS não HormonaiS (nSaid) Os NSAID exercem sua ação por meio da inibição da ciclooxigenase, que é a enzima que catalisa a transformação de ácido araquidônico para prostaglan-dina e tromboxane. Estudos comparando sangramento normal e aumentado têm demonstrado que o aumento da inflamação no endométrio está asso-ciado com aumento na perda de sangue durante a menstruação, servindo de base para a indicação dos NSAID no tratamento do SUA, que limitariam a produção de mediadores inflamatórios. Podem ser usados isoladamente ou como terapia adjuvante de um tratamento hormonal. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
passage: • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias. Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal. Pode-se esperar uma redução de até 50% no volume de sangramento (39-41). (c, b, a)b. anti-inflamatórioS não HormonaiS (nSaid) Os NSAID exercem sua ação por meio da inibição da ciclooxigenase, que é a enzima que catalisa a transformação de ácido araquidônico para prostaglan-dina e tromboxane. Estudos comparando sangramento normal e aumentado têm demonstrado que o aumento da inflamação no endométrio está asso-ciado com aumento na perda de sangue durante a menstruação, servindo de base para a indicação dos NSAID no tratamento do SUA, que limitariam a produção de mediadores inflamatórios. Podem ser usados isoladamente ou como terapia adjuvante de um tratamento hormonal. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
passage: • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias. Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal. Pode-se esperar uma redução de até 50% no volume de sangramento (39-41). (c, b, a)b. anti-inflamatórioS não HormonaiS (nSaid) Os NSAID exercem sua ação por meio da inibição da ciclooxigenase, que é a enzima que catalisa a transformação de ácido araquidônico para prostaglan-dina e tromboxane. Estudos comparando sangramento normal e aumentado têm demonstrado que o aumento da inflamação no endométrio está asso-ciado com aumento na perda de sangue durante a menstruação, servindo de base para a indicação dos NSAID no tratamento do SUA, que limitariam a produção de mediadores inflamatórios. Podem ser usados isoladamente ou como terapia adjuvante de um tratamento hormonal. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
passage: • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias. Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal. Pode-se esperar uma redução de até 50% no volume de sangramento (39-41). (c, b, a)b. anti-inflamatórioS não HormonaiS (nSaid) Os NSAID exercem sua ação por meio da inibição da ciclooxigenase, que é a enzima que catalisa a transformação de ácido araquidônico para prostaglan-dina e tromboxane. Estudos comparando sangramento normal e aumentado têm demonstrado que o aumento da inflamação no endométrio está asso-ciado com aumento na perda de sangue durante a menstruação, servindo de base para a indicação dos NSAID no tratamento do SUA, que limitariam a produção de mediadores inflamatórios. Podem ser usados isoladamente ou como terapia adjuvante de um tratamento hormonal. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: .Exame pélvicoA decisão de realizar um exame pélvico deve ser uma decisão compartilhada entre o paciente e o médico (3). Exames pélvicos podem ser realizados se indicados com base nos sintomas, como parte da triagem de cuidados preventivos de rotina, ou se uma mulher expressa uma preferência pelo exame depois de rever os riscos e benefícios. Há dados inadequados para corroborar as recomendações a favor ou contra a realização do exame pélvico de rotina em pacientes não gestantes assintomáticas que não têm maior risco de doença ginecológica específica (p. ex., câncer de ovário, câncer de útero) (4). Além disso, o exame pélvico não é indicado para iniciar ou renovar a contracepção, exceto para um dispositivo intrauterino.Mulheres com fatores de risco de câncer ginecológico (p. ex., história de displasia do colo do útero, exposição intra-uterina a dietilestilbestrol [DES] ou malignidade ginecológica prévia) podem exigir exames mais frequente e devem ser tratadas de acordo com as diretrizes atuais.Exame de mamaAssim como o exame pélvico, a decisão de realizar exame das mamas deve ser uma decisão compartilhada entre o paciente e o médico e realizada quando indicada pela história clínica ou sintomas, ou se o paciente expressa uma preferência pelo exame (5) --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos.
passage: • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias. Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal. Pode-se esperar uma redução de até 50% no volume de sangramento (39-41). (c, b, a)b. anti-inflamatórioS não HormonaiS (nSaid) Os NSAID exercem sua ação por meio da inibição da ciclooxigenase, que é a enzima que catalisa a transformação de ácido araquidônico para prostaglan-dina e tromboxane. Estudos comparando sangramento normal e aumentado têm demonstrado que o aumento da inflamação no endométrio está asso-ciado com aumento na perda de sangue durante a menstruação, servindo de base para a indicação dos NSAID no tratamento do SUA, que limitariam a produção de mediadores inflamatórios. Podem ser usados isoladamente ou como terapia adjuvante de um tratamento hormonal. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: .Exame pélvicoA decisão de realizar um exame pélvico deve ser uma decisão compartilhada entre o paciente e o médico (3). Exames pélvicos podem ser realizados se indicados com base nos sintomas, como parte da triagem de cuidados preventivos de rotina, ou se uma mulher expressa uma preferência pelo exame depois de rever os riscos e benefícios. Há dados inadequados para corroborar as recomendações a favor ou contra a realização do exame pélvico de rotina em pacientes não gestantes assintomáticas que não têm maior risco de doença ginecológica específica (p. ex., câncer de ovário, câncer de útero) (4). Além disso, o exame pélvico não é indicado para iniciar ou renovar a contracepção, exceto para um dispositivo intrauterino.Mulheres com fatores de risco de câncer ginecológico (p. ex., história de displasia do colo do útero, exposição intra-uterina a dietilestilbestrol [DES] ou malignidade ginecológica prévia) podem exigir exames mais frequente e devem ser tratadas de acordo com as diretrizes atuais.Exame de mamaAssim como o exame pélvico, a decisão de realizar exame das mamas deve ser uma decisão compartilhada entre o paciente e o médico e realizada quando indicada pela história clínica ou sintomas, ou se o paciente expressa uma preferência pelo exame (5) --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos.
passage: • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias. Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal. Pode-se esperar uma redução de até 50% no volume de sangramento (39-41). (c, b, a)b. anti-inflamatórioS não HormonaiS (nSaid) Os NSAID exercem sua ação por meio da inibição da ciclooxigenase, que é a enzima que catalisa a transformação de ácido araquidônico para prostaglan-dina e tromboxane. Estudos comparando sangramento normal e aumentado têm demonstrado que o aumento da inflamação no endométrio está asso-ciado com aumento na perda de sangue durante a menstruação, servindo de base para a indicação dos NSAID no tratamento do SUA, que limitariam a produção de mediadores inflamatórios. Podem ser usados isoladamente ou como terapia adjuvante de um tratamento hormonal. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: .Exame pélvicoA decisão de realizar um exame pélvico deve ser uma decisão compartilhada entre o paciente e o médico (3). Exames pélvicos podem ser realizados se indicados com base nos sintomas, como parte da triagem de cuidados preventivos de rotina, ou se uma mulher expressa uma preferência pelo exame depois de rever os riscos e benefícios. Há dados inadequados para corroborar as recomendações a favor ou contra a realização do exame pélvico de rotina em pacientes não gestantes assintomáticas que não têm maior risco de doença ginecológica específica (p. ex., câncer de ovário, câncer de útero) (4). Além disso, o exame pélvico não é indicado para iniciar ou renovar a contracepção, exceto para um dispositivo intrauterino.Mulheres com fatores de risco de câncer ginecológico (p. ex., história de displasia do colo do útero, exposição intra-uterina a dietilestilbestrol [DES] ou malignidade ginecológica prévia) podem exigir exames mais frequente e devem ser tratadas de acordo com as diretrizes atuais.Exame de mamaAssim como o exame pélvico, a decisão de realizar exame das mamas deve ser uma decisão compartilhada entre o paciente e o médico e realizada quando indicada pela história clínica ou sintomas, ou se o paciente expressa uma preferência pelo exame (5) --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos.
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroides (NSAID), como o Profenid, e seu papel na redução do sangramento menstrual e da dor associada. Além disso, aborda as indicações e contraindicações do medicamento, o que pode auxiliar na decisão sobre buscar uma segunda opinião médica. Entretanto, não aborda diretamente a questão específica sobre a falta de indicação na bula para o tratamento da inflamação mencionada pelo usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre o uso de anti-inflamatórios não hormonais (NSAIDs) e suas indicações para o tratamento de sangramentos e dores, além de referências sobre contraindicações e efeitos colaterais do Profenid. Embora não aborde diretamente a situação do mioma subseroso, as informações sobre dor, sangramento e uso de medicamentos são pertinentes para a dúvida do usuário sobre a eficácia do tratamento recomendado e a possibilidade de buscar outra opinião médica.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o Profenid, em relação ao tratamento de dores e sangramento. Ele fornece informações sobre indicações, dosagens, contraindicações e a relação entre inflamação e sangramento, que são relevantes para a dúvida do usuário sobre o medicamento prescrito. A consulta a outra opinião é discutida indiretamente, pois o contexto menciona que se os sintomas persistirem, o médico deve ser consultado novamente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o Profenid, e sua eficácia no controle do sangramento menstrual, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário. Embora não responda diretamente sobre se deve ou não buscar uma segunda opinião, a informação ajuda a entender a situação clínica apresentada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para o tratamento de problemas relacionados ao sangramento menstrual, incluindo o Profenid. As informações sobre posologia, efeitos colaterais e contraindicações ajudam a responder à dúvida do usuário sobre a adequação do Profenid para a sua condição específica de dor e sangramento. A relação entre AINEs e a redução de sangramento também é pertinente à situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o uso de anti-inflamatórios não hormonais (NSAIDs) e sua eficácia na redução do sangramento e da dor, além de contraindicações e cuidados relacionados ao uso do Profenid. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre o tratamento e a necessidade de buscar uma segunda opinião médica.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o uso de anti-inflamatórios, incluindo o Profenid, e como esses medicamentos podem afetar o sangramento. No entanto, a ausência de informações diretas sobre a prescrição do Profenid para inflamação específica e a recomendação para reavaliar a situação após três meses de uso são relevantes para a decisão sobre buscar uma segunda opinião. A menção de efeitos colaterais e contraindicações também é importante.", "nota": 2}
18,637
Minha esposa fez o beta HCG quantitativo, que deu 1,0 mUI/mL. O teste de urina de farmácia deu positivo, mas no exame transvaginal não está constando nada. Pode ser que a gravidez esteja muito recente ou há algo além disso?
Precisamos saber que os valores de beta HCG crescem diariamente. O ultrassom transvaginal pode não mostrar nada com esses valores. O ideal é aguardar os valores mínimos de 1,0 mUI/mL, sendo que alguns estudos mostram que é possível visualizar a gestação intrauterina a partir de 1,0 mUI/mL.
passage: ,2013). ▶ hCG fantasma. Ocasionalmente, os níveis persistentemente elevados de hCG são consequentes de resultadolaboratorial falso-positivo conhecido como hCG fantasma, causado por anticorpos heterofílicos que cruzam com oteste da hCG (Cole, 1998). Essa hCG falso-positiva é rara, apresenta níveis baixos – embora por vezes possamser superiores a 300 mUI/mℓ – estabiliza em níveis relativamente baixos e não responde aos esforçosterapêuticos, como a quimioterapia administrada para a mola persistente ou a gravidez ectópica presumidas. Aestratégia nesses casos é recorrer a várias técnicas de exame da hCG com diferentes diluições do soro dapaciente, combinadas com um teste urinário, desde que o nível plasmático seja superior a 50 a 60 mUI/mℓ,sensibilidade usual do teste urinário. Os testes falso-positivos são afastados pela diluição do soro materno emostram grande variabilidade com as diferentes técnicas, muitas delas exibindo níveis não detectáveis de hCG. Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo. Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. --- passage: Há várias formas de esclarecer o diagnóstico. Primeiro, pode-se proceder a teste de gravidez na urina. Nos casos com b-hCG fantasma, os anticorpos heterofílicos não são filtrados ou excretados pelos rins. Assim, o teste urinário será negativo para b-hCG. É importante ressaltar que para excluir definiti-vamente doença trofoblástica com esse método, o b-hCG sé-rico indicador deve ser consideravelmente maior que o limiar de detecção do exame de urina. Segundo, diluições seriadas da amostra de soro devem resultar em diminuição proporcional na dosagem de b-hCG, se ela estiver realmente presente. Por outro lado, as medições de b-hCG fantasma não serão altera-das com as diluições sucessivas. Além disso, se houver suspeita de b-hCG fantasma, alguns laboratórios especializados podem bloquear os anticorpos heterofílicos. Finalmente, outro ensaio de b-hCG com método alternativo pode demonstrar de forma acurada a ausência de b -hCG verdadeira (Cole, 1998; Olsen, 2001; Rotmensch, 2000). --- passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). --- passage: O exame pélvico, também, revela a presença de cistos teca-lu-teínicos dos ovários, uni ou bilaterais, resultantes da estimulação da teca dos ovários pelo beta-hCG. Sua incidência é mais baixa nos casos de MHP , muito embora haja tendência a encontrá-los com maior frequência quando a propedêutica incorpora a US, sendo diagnosticados em aproximadamente 16% das pacientes. A benig-nidade e a regressão espontânea desses cistos determinam conduta expectante, exceto nos casos de torção anexial ou eventual rotura hemorrágica, ambos cursando com abdômen agudo e determinan-do intervenção cirúrgica. A avaliação da pressão arterial pode diagnosticar pré-eclâmp-sia precoce, antes da 20ª semana de gravidez, que acomete cerca de 17Braga A, Sun SY, Maestá I, Uberti EProtocolos Febrasgo | Nº23 | 2018casos raros que evoluem para eclâmpsia/eclâmpsia iminente. --- passage: ■ DiagnósticoDosagem de b-hCGNas mulheres em idade reprodutiva com sangramento vagi-nal, o diagnóstico diferencial deve incluir causas ginecológi-cas de sangramento e complicações no primeiro trimestre de gravidez. Uma característica importante da gravidez molar é sua tendência a produzir b-hCG acima do esperado para a idade gestacional (Fig. 6-3, p. 176) (Sasaki, 2003). A b-hCG é produzida pelo trofoblasto e os níveis elevados refletem sua proliferação. Consequentemente, a dosagem inicial de b-hCG na urina ou soro e a ultrassonografia transvaginal são inestimá-veis para direcionar a investigação. Em razão desses exames, atualmente, o diagnóstico de mola hidatiforme no primeiro trimestre é comum.
passage: ,2013). ▶ hCG fantasma. Ocasionalmente, os níveis persistentemente elevados de hCG são consequentes de resultadolaboratorial falso-positivo conhecido como hCG fantasma, causado por anticorpos heterofílicos que cruzam com oteste da hCG (Cole, 1998). Essa hCG falso-positiva é rara, apresenta níveis baixos – embora por vezes possamser superiores a 300 mUI/mℓ – estabiliza em níveis relativamente baixos e não responde aos esforçosterapêuticos, como a quimioterapia administrada para a mola persistente ou a gravidez ectópica presumidas. Aestratégia nesses casos é recorrer a várias técnicas de exame da hCG com diferentes diluições do soro dapaciente, combinadas com um teste urinário, desde que o nível plasmático seja superior a 50 a 60 mUI/mℓ,sensibilidade usual do teste urinário. Os testes falso-positivos são afastados pela diluição do soro materno emostram grande variabilidade com as diferentes técnicas, muitas delas exibindo níveis não detectáveis de hCG. Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo. Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. --- passage: . Além disso, a mulher também pode notar um corrimento vaginal mais espesso e dor no fundo das costas, por exemplo, sendo recomendado que seja feito um teste de gravidez para que seja possível confirmar a gestação. Conheça outros sintomas iniciais de gravidez. Teste de gravidez de farmácia O teste de gravidez de farmácia é uma forma rápida de saber se está grávida ou não, sendo indicado realizar a partir do primeiro dia de atraso menstrual. Esse teste mede a quantidade de beta hCG na urina, que é um hormônio que passa a ser produzido em maiores quantidades durante a gestação. Assim, para fazer esse teste, é indicado que a mulher faça xixi no recipiente que vem no kit do teste, sendo recomendado que seja coletada a primeira urina da manhã, pois está mais concentrada. Em seguida, deve molhar a fitinha reagente na urina e, em seguida, esperar cerca de 5 minutos para observar se houve reação. O resultado positivo é indicado quando aparecem duas linhas na fita teste. Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia --- passage: . Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes. É confirmada a gravidez quando a concentração de beta-HCG superior a 5 mlU/mL no exame de sangue. De acordo com os níveis de beta-HCG é possível também saber a semana de gestação em que se encontra. Saiba mais sobre o exame de beta-HCG. Calculadora beta-HCG Insira o resultado do exame de beta-HCG na calculadora a seguir para saber em que semana de gestação se encontra: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular A calculadora é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra. O que fazer Após confirmação da gravidez, é importante voltar à consulta com o obstetra para que seja possível avaliar se há algum risco relacionado com a gestação. Além disso, deve-se iniciar o acompanhamento pré-natal, realizando as consultas e exames indicados pelo obstetra e tomar o ácido fólico e as vitaminas conforme orientação médica. Veja como tomar o ácido fólico na gravidez. Leia também: Quais as vitaminas as grávidas podem tomar tuasaude.com/vitaminas-para-gravidas --- passage: . Além disso, quando a quantidade de beta hCG é maior que 3.500 IU/mL e o ultrassom não encontra o bebê no interior do útero, também pode ser indicativo de uma gravidez ectópica. Entenda melhor o que é gravidez ectópica e como identificar. Resultado falso positivo ou falso negativo O resultado do teste de gravidez de sangue pode ser falso positivo em caso de: Mola hidatiforme; Coriocarcinoma; Mieloma múltiplo; Alguns tumores, como câncer de mama ou endométrio; Alterações do sistema imune, como deficiência de IgA ou presença de fator reumatóide no sangue; Doença renal crônica. Além disso, o resultado do teste de sangue também pode ser falso negativo em alguns casos, especialmente quando é feito muito cedo ou quando os níveis de beta hCG estão anormalmente elevados. O teste de sangue é melhor que o de farmácia? O teste de gravidez de sangue é o mais indicado para confirmar a gravidez, por mostrar a quantidade exata de beta hCG no sangue. Este teste é feito em laboratório e pode identificar até mesmo pequenas concentrações de beta hCG, que poderiam não ser detectadas no exame de urina. Além disso, o teste de gravidez de sangue pode ser feito após 8 a 10 dias da relação íntima sem preservativo, dando um resultado mais cedo que os testes de farmácia. Veja quando e como fazer o teste de gravidez de farmácia. --- passage: Há várias formas de esclarecer o diagnóstico. Primeiro, pode-se proceder a teste de gravidez na urina. Nos casos com b-hCG fantasma, os anticorpos heterofílicos não são filtrados ou excretados pelos rins. Assim, o teste urinário será negativo para b-hCG. É importante ressaltar que para excluir definiti-vamente doença trofoblástica com esse método, o b-hCG sé-rico indicador deve ser consideravelmente maior que o limiar de detecção do exame de urina. Segundo, diluições seriadas da amostra de soro devem resultar em diminuição proporcional na dosagem de b-hCG, se ela estiver realmente presente. Por outro lado, as medições de b-hCG fantasma não serão altera-das com as diluições sucessivas. Além disso, se houver suspeita de b-hCG fantasma, alguns laboratórios especializados podem bloquear os anticorpos heterofílicos. Finalmente, outro ensaio de b-hCG com método alternativo pode demonstrar de forma acurada a ausência de b -hCG verdadeira (Cole, 1998; Olsen, 2001; Rotmensch, 2000).
passage: ,2013). ▶ hCG fantasma. Ocasionalmente, os níveis persistentemente elevados de hCG são consequentes de resultadolaboratorial falso-positivo conhecido como hCG fantasma, causado por anticorpos heterofílicos que cruzam com oteste da hCG (Cole, 1998). Essa hCG falso-positiva é rara, apresenta níveis baixos – embora por vezes possamser superiores a 300 mUI/mℓ – estabiliza em níveis relativamente baixos e não responde aos esforçosterapêuticos, como a quimioterapia administrada para a mola persistente ou a gravidez ectópica presumidas. Aestratégia nesses casos é recorrer a várias técnicas de exame da hCG com diferentes diluições do soro dapaciente, combinadas com um teste urinário, desde que o nível plasmático seja superior a 50 a 60 mUI/mℓ,sensibilidade usual do teste urinário. Os testes falso-positivos são afastados pela diluição do soro materno emostram grande variabilidade com as diferentes técnicas, muitas delas exibindo níveis não detectáveis de hCG. Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo. Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. --- passage: . Além disso, a mulher também pode notar um corrimento vaginal mais espesso e dor no fundo das costas, por exemplo, sendo recomendado que seja feito um teste de gravidez para que seja possível confirmar a gestação. Conheça outros sintomas iniciais de gravidez. Teste de gravidez de farmácia O teste de gravidez de farmácia é uma forma rápida de saber se está grávida ou não, sendo indicado realizar a partir do primeiro dia de atraso menstrual. Esse teste mede a quantidade de beta hCG na urina, que é um hormônio que passa a ser produzido em maiores quantidades durante a gestação. Assim, para fazer esse teste, é indicado que a mulher faça xixi no recipiente que vem no kit do teste, sendo recomendado que seja coletada a primeira urina da manhã, pois está mais concentrada. Em seguida, deve molhar a fitinha reagente na urina e, em seguida, esperar cerca de 5 minutos para observar se houve reação. O resultado positivo é indicado quando aparecem duas linhas na fita teste. Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia --- passage: . Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes. É confirmada a gravidez quando a concentração de beta-HCG superior a 5 mlU/mL no exame de sangue. De acordo com os níveis de beta-HCG é possível também saber a semana de gestação em que se encontra. Saiba mais sobre o exame de beta-HCG. Calculadora beta-HCG Insira o resultado do exame de beta-HCG na calculadora a seguir para saber em que semana de gestação se encontra: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular A calculadora é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra. O que fazer Após confirmação da gravidez, é importante voltar à consulta com o obstetra para que seja possível avaliar se há algum risco relacionado com a gestação. Além disso, deve-se iniciar o acompanhamento pré-natal, realizando as consultas e exames indicados pelo obstetra e tomar o ácido fólico e as vitaminas conforme orientação médica. Veja como tomar o ácido fólico na gravidez. Leia também: Quais as vitaminas as grávidas podem tomar tuasaude.com/vitaminas-para-gravidas --- passage: . Além disso, quando a quantidade de beta hCG é maior que 3.500 IU/mL e o ultrassom não encontra o bebê no interior do útero, também pode ser indicativo de uma gravidez ectópica. Entenda melhor o que é gravidez ectópica e como identificar. Resultado falso positivo ou falso negativo O resultado do teste de gravidez de sangue pode ser falso positivo em caso de: Mola hidatiforme; Coriocarcinoma; Mieloma múltiplo; Alguns tumores, como câncer de mama ou endométrio; Alterações do sistema imune, como deficiência de IgA ou presença de fator reumatóide no sangue; Doença renal crônica. Além disso, o resultado do teste de sangue também pode ser falso negativo em alguns casos, especialmente quando é feito muito cedo ou quando os níveis de beta hCG estão anormalmente elevados. O teste de sangue é melhor que o de farmácia? O teste de gravidez de sangue é o mais indicado para confirmar a gravidez, por mostrar a quantidade exata de beta hCG no sangue. Este teste é feito em laboratório e pode identificar até mesmo pequenas concentrações de beta hCG, que poderiam não ser detectadas no exame de urina. Além disso, o teste de gravidez de sangue pode ser feito após 8 a 10 dias da relação íntima sem preservativo, dando um resultado mais cedo que os testes de farmácia. Veja quando e como fazer o teste de gravidez de farmácia. --- passage: Há várias formas de esclarecer o diagnóstico. Primeiro, pode-se proceder a teste de gravidez na urina. Nos casos com b-hCG fantasma, os anticorpos heterofílicos não são filtrados ou excretados pelos rins. Assim, o teste urinário será negativo para b-hCG. É importante ressaltar que para excluir definiti-vamente doença trofoblástica com esse método, o b-hCG sé-rico indicador deve ser consideravelmente maior que o limiar de detecção do exame de urina. Segundo, diluições seriadas da amostra de soro devem resultar em diminuição proporcional na dosagem de b-hCG, se ela estiver realmente presente. Por outro lado, as medições de b-hCG fantasma não serão altera-das com as diluições sucessivas. Além disso, se houver suspeita de b-hCG fantasma, alguns laboratórios especializados podem bloquear os anticorpos heterofílicos. Finalmente, outro ensaio de b-hCG com método alternativo pode demonstrar de forma acurada a ausência de b -hCG verdadeira (Cole, 1998; Olsen, 2001; Rotmensch, 2000).
passage: ,2013). ▶ hCG fantasma. Ocasionalmente, os níveis persistentemente elevados de hCG são consequentes de resultadolaboratorial falso-positivo conhecido como hCG fantasma, causado por anticorpos heterofílicos que cruzam com oteste da hCG (Cole, 1998). Essa hCG falso-positiva é rara, apresenta níveis baixos – embora por vezes possamser superiores a 300 mUI/mℓ – estabiliza em níveis relativamente baixos e não responde aos esforçosterapêuticos, como a quimioterapia administrada para a mola persistente ou a gravidez ectópica presumidas. Aestratégia nesses casos é recorrer a várias técnicas de exame da hCG com diferentes diluições do soro dapaciente, combinadas com um teste urinário, desde que o nível plasmático seja superior a 50 a 60 mUI/mℓ,sensibilidade usual do teste urinário. Os testes falso-positivos são afastados pela diluição do soro materno emostram grande variabilidade com as diferentes técnicas, muitas delas exibindo níveis não detectáveis de hCG. Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo. Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. --- passage: Há várias formas de esclarecer o diagnóstico. Primeiro, pode-se proceder a teste de gravidez na urina. Nos casos com b-hCG fantasma, os anticorpos heterofílicos não são filtrados ou excretados pelos rins. Assim, o teste urinário será negativo para b-hCG. É importante ressaltar que para excluir definiti-vamente doença trofoblástica com esse método, o b-hCG sé-rico indicador deve ser consideravelmente maior que o limiar de detecção do exame de urina. Segundo, diluições seriadas da amostra de soro devem resultar em diminuição proporcional na dosagem de b-hCG, se ela estiver realmente presente. Por outro lado, as medições de b-hCG fantasma não serão altera-das com as diluições sucessivas. Além disso, se houver suspeita de b-hCG fantasma, alguns laboratórios especializados podem bloquear os anticorpos heterofílicos. Finalmente, outro ensaio de b-hCG com método alternativo pode demonstrar de forma acurada a ausência de b -hCG verdadeira (Cole, 1998; Olsen, 2001; Rotmensch, 2000). --- passage: .A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório.Outros exames laboratoriaisOs médicos podem fazer outros exames de sangue para avaliar se há distúrbios ginecológicos ou complicações, incluindo Exames de sangue hormonais para avaliar a fertilidade ou para detectar causas de sangramento uterino anômalo (como distúrbios da tireoide, síndrome do ovário policístico ou menopausa)Contagem de glóbulos vermelhos para verificar a presença de anemia em mulheres com sangramento uterino intenso (as possíveis causas incluem distúrbios hormonais, miomas ou adenomiose uterina)Contagem de plaquetas ou exames de coagulação sanguínea para mulheres com sangramento intenso e um possível distúrbio de coagulação sanguíneaAlém disso, às vezes, uma amostra de urina é coletada para pesquisar quanto à presença de infecção do trato urinário, infecções sexualmente transmissíveis ou alterações da bexiga ou dos rins --- passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente). --- passage: O exame pélvico, também, revela a presença de cistos teca-lu-teínicos dos ovários, uni ou bilaterais, resultantes da estimulação da teca dos ovários pelo beta-hCG. Sua incidência é mais baixa nos casos de MHP , muito embora haja tendência a encontrá-los com maior frequência quando a propedêutica incorpora a US, sendo diagnosticados em aproximadamente 16% das pacientes. A benig-nidade e a regressão espontânea desses cistos determinam conduta expectante, exceto nos casos de torção anexial ou eventual rotura hemorrágica, ambos cursando com abdômen agudo e determinan-do intervenção cirúrgica. A avaliação da pressão arterial pode diagnosticar pré-eclâmp-sia precoce, antes da 20ª semana de gravidez, que acomete cerca de 17Braga A, Sun SY, Maestá I, Uberti EProtocolos Febrasgo | Nº23 | 2018casos raros que evoluem para eclâmpsia/eclâmpsia iminente.
passage: ,2013). ▶ hCG fantasma. Ocasionalmente, os níveis persistentemente elevados de hCG são consequentes de resultadolaboratorial falso-positivo conhecido como hCG fantasma, causado por anticorpos heterofílicos que cruzam com oteste da hCG (Cole, 1998). Essa hCG falso-positiva é rara, apresenta níveis baixos – embora por vezes possamser superiores a 300 mUI/mℓ – estabiliza em níveis relativamente baixos e não responde aos esforçosterapêuticos, como a quimioterapia administrada para a mola persistente ou a gravidez ectópica presumidas. Aestratégia nesses casos é recorrer a várias técnicas de exame da hCG com diferentes diluições do soro dapaciente, combinadas com um teste urinário, desde que o nível plasmático seja superior a 50 a 60 mUI/mℓ,sensibilidade usual do teste urinário. Os testes falso-positivos são afastados pela diluição do soro materno emostram grande variabilidade com as diferentes técnicas, muitas delas exibindo níveis não detectáveis de hCG. Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo. Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. --- passage: . Esse teste pode detectar a gravidez tão cedo quanto antes ou logo depois do primeiro atraso menstrual. Um nível de hCG ≤ 5 mUI/mL é indetectável com os ensaios utilizados na maioria dos laboratórios e é considerado um resultado negativo do teste de gravidez pela maioria dos laboratórios. Alguns ensaios podem detectar níveis tão baixos quanto 1 ou 2 mUI/mL.Os testes urinários de gravidez também medem o beta-hCG, mas são menos sensíveis do que os testes séricos. Testes de urina normalmente detectam níveis de beta-hCG de 12 a 50 mUI/mL (1). Além disso, a concentração de hCG é mais baixa na urina do que no soro. Testes de urina são geralmente positivos cerca de 1 semana após o primeiro dia do período menstrual ausente. No primeiro dia após o período perdido, aproximadamente metade das mulheres grávidas terá um resultado negativo no teste.A sensibilidade e a especificidade do teste de gravidez domiciliar na urina podem ser variáveis, dependendo do kit de teste específico, da técnica do usuário e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez caseiro positivo deve ser confirmado por um teste de gravidez laboratorial de urina ou de soro.Referência sobre testes de gravidez1. Cole LA: The hCG assay or pregnancy test. Clin Chem Lab Med. 2012;50(4):617-630. doi:10.1515/CCLM.2011 --- passage: Há várias formas de esclarecer o diagnóstico. Primeiro, pode-se proceder a teste de gravidez na urina. Nos casos com b-hCG fantasma, os anticorpos heterofílicos não são filtrados ou excretados pelos rins. Assim, o teste urinário será negativo para b-hCG. É importante ressaltar que para excluir definiti-vamente doença trofoblástica com esse método, o b-hCG sé-rico indicador deve ser consideravelmente maior que o limiar de detecção do exame de urina. Segundo, diluições seriadas da amostra de soro devem resultar em diminuição proporcional na dosagem de b-hCG, se ela estiver realmente presente. Por outro lado, as medições de b-hCG fantasma não serão altera-das com as diluições sucessivas. Além disso, se houver suspeita de b-hCG fantasma, alguns laboratórios especializados podem bloquear os anticorpos heterofílicos. Finalmente, outro ensaio de b-hCG com método alternativo pode demonstrar de forma acurada a ausência de b -hCG verdadeira (Cole, 1998; Olsen, 2001; Rotmensch, 2000). --- passage: .Além disso, a gestação intrauterina ainda é possível, mesmo que não seja observada na ultrassonografia transvaginal. Nenhum nível estabelecido de beta-hCG pode excluir gestação intrauterina. A zona discriminatória é o nível de beta-hCG acima do qual a ultrassonografia transvaginal deve ser capaz de visualizar um saco gestacional com um saco vitelino, um achado que confirma uma gestação intrauterina. Níveis de ≥ 1.000 a 2.000 mUI/mL são comumente utilizados como zona discriminatória; entretanto, alguns estudos mostram que pode não ser possível visualizar um saco gestacional até que o hCG esteja ≥ 3.510 UI/L (1). Deve-se utilizar o nível de discriminação da instituição em que o teste é realizado para orientar o tratamento clínico (2). Em pacientes estáveis, a ultrassonografia seriada pode ajudar a orientar o tratamento quando os níveis de beta-hCG estiverem próximos dessa zona discriminatória.A ultrassonografia também ajuda na identificação de um cisto de corpo lúteo roto e doença trofoblástica gestacional. Pode também mostrar produtos de concepção no útero, presentes em pacientes com abortos incompletos, sépticos ou retidos.Se o estado da paciente for estável e a suspeita clínica de gestação ectópica for pequena, podem-se realizar avaliações seriadas dos níveis de beta-hCG ambulatoriamente --- passage: .ExamesSe houver suspeita de causa obstétrica de dor pélvica, deve-se realizar medição quantitativa de beta-hCG e hemograma completoSe a paciente também tiver sangramento vaginal ou suspeita de sangramento interno, fazer o tipo sanguíneo e tipagem do Rh. Se a paciente está hemodinamicamente instável (com hipotensão, taquicardia persistente ou ambas), realiza-se uma prova cruzada de sangue e determina-se a concentração de fibrinogênio, produtos de degradação de fibrina e tempo de protrombina/tempo de tromboplastina parcial (TP/TTP).Se houver suspeita de gestação ectópica, testes de função renal e hepática podem ser realizados com antecedência, uma vez que estes serão necessários para excluir doença renal ou hepática antes da administração de metotrexato.A ultrassonografia pélvica é realizada para confirmar a gestação intrauterina e avaliarBatimentos cardíacos, tamanho e movimento fetaisPatologia uterinaMassa na tuba uterina, massa ovariana ou outras anormalidadesLíquido livre na pelveTanto a ultrassonografia transabdominal como a transvaginal devem ser utilizadas, se necessário. Se o útero estiver vazio e a paciente não notar a passagem de tecido pela vagina, suspeita-se de gestação ectópica. Se a ultrassonografia Doppler mostrar ausência ou diminuição do fluxo sanguíneo para o anexo, suspeitar de torção de anexo (ovariana)
passage: ,2013). ▶ hCG fantasma. Ocasionalmente, os níveis persistentemente elevados de hCG são consequentes de resultadolaboratorial falso-positivo conhecido como hCG fantasma, causado por anticorpos heterofílicos que cruzam com oteste da hCG (Cole, 1998). Essa hCG falso-positiva é rara, apresenta níveis baixos – embora por vezes possamser superiores a 300 mUI/mℓ – estabiliza em níveis relativamente baixos e não responde aos esforçosterapêuticos, como a quimioterapia administrada para a mola persistente ou a gravidez ectópica presumidas. Aestratégia nesses casos é recorrer a várias técnicas de exame da hCG com diferentes diluições do soro dapaciente, combinadas com um teste urinário, desde que o nível plasmático seja superior a 50 a 60 mUI/mℓ,sensibilidade usual do teste urinário. Os testes falso-positivos são afastados pela diluição do soro materno emostram grande variabilidade com as diferentes técnicas, muitas delas exibindo níveis não detectáveis de hCG. Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo. Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. --- passage: . Esse teste pode detectar a gravidez tão cedo quanto antes ou logo depois do primeiro atraso menstrual. Um nível de hCG ≤ 5 mUI/mL é indetectável com os ensaios utilizados na maioria dos laboratórios e é considerado um resultado negativo do teste de gravidez pela maioria dos laboratórios. Alguns ensaios podem detectar níveis tão baixos quanto 1 ou 2 mUI/mL.Os testes urinários de gravidez também medem o beta-hCG, mas são menos sensíveis do que os testes séricos. Testes de urina normalmente detectam níveis de beta-hCG de 12 a 50 mUI/mL (1). Além disso, a concentração de hCG é mais baixa na urina do que no soro. Testes de urina são geralmente positivos cerca de 1 semana após o primeiro dia do período menstrual ausente. No primeiro dia após o período perdido, aproximadamente metade das mulheres grávidas terá um resultado negativo no teste.A sensibilidade e a especificidade do teste de gravidez domiciliar na urina podem ser variáveis, dependendo do kit de teste específico, da técnica do usuário e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez caseiro positivo deve ser confirmado por um teste de gravidez laboratorial de urina ou de soro.Referência sobre testes de gravidez1. Cole LA: The hCG assay or pregnancy test. Clin Chem Lab Med. 2012;50(4):617-630. doi:10.1515/CCLM.2011 --- passage: Há várias formas de esclarecer o diagnóstico. Primeiro, pode-se proceder a teste de gravidez na urina. Nos casos com b-hCG fantasma, os anticorpos heterofílicos não são filtrados ou excretados pelos rins. Assim, o teste urinário será negativo para b-hCG. É importante ressaltar que para excluir definiti-vamente doença trofoblástica com esse método, o b-hCG sé-rico indicador deve ser consideravelmente maior que o limiar de detecção do exame de urina. Segundo, diluições seriadas da amostra de soro devem resultar em diminuição proporcional na dosagem de b-hCG, se ela estiver realmente presente. Por outro lado, as medições de b-hCG fantasma não serão altera-das com as diluições sucessivas. Além disso, se houver suspeita de b-hCG fantasma, alguns laboratórios especializados podem bloquear os anticorpos heterofílicos. Finalmente, outro ensaio de b-hCG com método alternativo pode demonstrar de forma acurada a ausência de b -hCG verdadeira (Cole, 1998; Olsen, 2001; Rotmensch, 2000). --- passage: .A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório.Outros exames laboratoriaisOs médicos podem fazer outros exames de sangue para avaliar se há distúrbios ginecológicos ou complicações, incluindo Exames de sangue hormonais para avaliar a fertilidade ou para detectar causas de sangramento uterino anômalo (como distúrbios da tireoide, síndrome do ovário policístico ou menopausa)Contagem de glóbulos vermelhos para verificar a presença de anemia em mulheres com sangramento uterino intenso (as possíveis causas incluem distúrbios hormonais, miomas ou adenomiose uterina)Contagem de plaquetas ou exames de coagulação sanguínea para mulheres com sangramento intenso e um possível distúrbio de coagulação sanguíneaAlém disso, às vezes, uma amostra de urina é coletada para pesquisar quanto à presença de infecção do trato urinário, infecções sexualmente transmissíveis ou alterações da bexiga ou dos rins --- passage: .Além disso, a gestação intrauterina ainda é possível, mesmo que não seja observada na ultrassonografia transvaginal. Nenhum nível estabelecido de beta-hCG pode excluir gestação intrauterina. A zona discriminatória é o nível de beta-hCG acima do qual a ultrassonografia transvaginal deve ser capaz de visualizar um saco gestacional com um saco vitelino, um achado que confirma uma gestação intrauterina. Níveis de ≥ 1.000 a 2.000 mUI/mL são comumente utilizados como zona discriminatória; entretanto, alguns estudos mostram que pode não ser possível visualizar um saco gestacional até que o hCG esteja ≥ 3.510 UI/L (1). Deve-se utilizar o nível de discriminação da instituição em que o teste é realizado para orientar o tratamento clínico (2). Em pacientes estáveis, a ultrassonografia seriada pode ajudar a orientar o tratamento quando os níveis de beta-hCG estiverem próximos dessa zona discriminatória.A ultrassonografia também ajuda na identificação de um cisto de corpo lúteo roto e doença trofoblástica gestacional. Pode também mostrar produtos de concepção no útero, presentes em pacientes com abortos incompletos, sépticos ou retidos.Se o estado da paciente for estável e a suspeita clínica de gestação ectópica for pequena, podem-se realizar avaliações seriadas dos níveis de beta-hCG ambulatoriamente
passage: ,2013). ▶ hCG fantasma. Ocasionalmente, os níveis persistentemente elevados de hCG são consequentes de resultadolaboratorial falso-positivo conhecido como hCG fantasma, causado por anticorpos heterofílicos que cruzam com oteste da hCG (Cole, 1998). Essa hCG falso-positiva é rara, apresenta níveis baixos – embora por vezes possamser superiores a 300 mUI/mℓ – estabiliza em níveis relativamente baixos e não responde aos esforçosterapêuticos, como a quimioterapia administrada para a mola persistente ou a gravidez ectópica presumidas. Aestratégia nesses casos é recorrer a várias técnicas de exame da hCG com diferentes diluições do soro dapaciente, combinadas com um teste urinário, desde que o nível plasmático seja superior a 50 a 60 mUI/mℓ,sensibilidade usual do teste urinário. Os testes falso-positivos são afastados pela diluição do soro materno emostram grande variabilidade com as diferentes técnicas, muitas delas exibindo níveis não detectáveis de hCG. Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo. Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. --- passage: . Esse teste pode detectar a gravidez tão cedo quanto antes ou logo depois do primeiro atraso menstrual. Um nível de hCG ≤ 5 mUI/mL é indetectável com os ensaios utilizados na maioria dos laboratórios e é considerado um resultado negativo do teste de gravidez pela maioria dos laboratórios. Alguns ensaios podem detectar níveis tão baixos quanto 1 ou 2 mUI/mL.Os testes urinários de gravidez também medem o beta-hCG, mas são menos sensíveis do que os testes séricos. Testes de urina normalmente detectam níveis de beta-hCG de 12 a 50 mUI/mL (1). Além disso, a concentração de hCG é mais baixa na urina do que no soro. Testes de urina são geralmente positivos cerca de 1 semana após o primeiro dia do período menstrual ausente. No primeiro dia após o período perdido, aproximadamente metade das mulheres grávidas terá um resultado negativo no teste.A sensibilidade e a especificidade do teste de gravidez domiciliar na urina podem ser variáveis, dependendo do kit de teste específico, da técnica do usuário e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez caseiro positivo deve ser confirmado por um teste de gravidez laboratorial de urina ou de soro.Referência sobre testes de gravidez1. Cole LA: The hCG assay or pregnancy test. Clin Chem Lab Med. 2012;50(4):617-630. doi:10.1515/CCLM.2011 --- passage: . Além disso, a mulher também pode notar um corrimento vaginal mais espesso e dor no fundo das costas, por exemplo, sendo recomendado que seja feito um teste de gravidez para que seja possível confirmar a gestação. Conheça outros sintomas iniciais de gravidez. Teste de gravidez de farmácia O teste de gravidez de farmácia é uma forma rápida de saber se está grávida ou não, sendo indicado realizar a partir do primeiro dia de atraso menstrual. Esse teste mede a quantidade de beta hCG na urina, que é um hormônio que passa a ser produzido em maiores quantidades durante a gestação. Assim, para fazer esse teste, é indicado que a mulher faça xixi no recipiente que vem no kit do teste, sendo recomendado que seja coletada a primeira urina da manhã, pois está mais concentrada. Em seguida, deve molhar a fitinha reagente na urina e, em seguida, esperar cerca de 5 minutos para observar se houve reação. O resultado positivo é indicado quando aparecem duas linhas na fita teste. Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia --- passage: . Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes. É confirmada a gravidez quando a concentração de beta-HCG superior a 5 mlU/mL no exame de sangue. De acordo com os níveis de beta-HCG é possível também saber a semana de gestação em que se encontra. Saiba mais sobre o exame de beta-HCG. Calculadora beta-HCG Insira o resultado do exame de beta-HCG na calculadora a seguir para saber em que semana de gestação se encontra: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular A calculadora é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra. O que fazer Após confirmação da gravidez, é importante voltar à consulta com o obstetra para que seja possível avaliar se há algum risco relacionado com a gestação. Além disso, deve-se iniciar o acompanhamento pré-natal, realizando as consultas e exames indicados pelo obstetra e tomar o ácido fólico e as vitaminas conforme orientação médica. Veja como tomar o ácido fólico na gravidez. Leia também: Quais as vitaminas as grávidas podem tomar tuasaude.com/vitaminas-para-gravidas --- passage: . Além disso, quando a quantidade de beta hCG é maior que 3.500 IU/mL e o ultrassom não encontra o bebê no interior do útero, também pode ser indicativo de uma gravidez ectópica. Entenda melhor o que é gravidez ectópica e como identificar. Resultado falso positivo ou falso negativo O resultado do teste de gravidez de sangue pode ser falso positivo em caso de: Mola hidatiforme; Coriocarcinoma; Mieloma múltiplo; Alguns tumores, como câncer de mama ou endométrio; Alterações do sistema imune, como deficiência de IgA ou presença de fator reumatóide no sangue; Doença renal crônica. Além disso, o resultado do teste de sangue também pode ser falso negativo em alguns casos, especialmente quando é feito muito cedo ou quando os níveis de beta hCG estão anormalmente elevados. O teste de sangue é melhor que o de farmácia? O teste de gravidez de sangue é o mais indicado para confirmar a gravidez, por mostrar a quantidade exata de beta hCG no sangue. Este teste é feito em laboratório e pode identificar até mesmo pequenas concentrações de beta hCG, que poderiam não ser detectadas no exame de urina. Além disso, o teste de gravidez de sangue pode ser feito após 8 a 10 dias da relação íntima sem preservativo, dando um resultado mais cedo que os testes de farmácia. Veja quando e como fazer o teste de gravidez de farmácia.
{ "justificativa": "O contexto fornece informações sobre níveis de beta-hCG, incluindo a possibilidade de hCG falso-positivo e casos em que o nível de hCG pode estar baixo na gravidez precoce. Isso pode ajudar a responder a pergunta sobre o resultado do teste de beta-hCG quantitativo e a ausência de evidência de gravidez no exame transvaginal. Contudo, as informações não abordam diretamente a situação específica da pergunta, resultando em uma relevância moderada.", "nota": 2 }
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre os níveis de beta-hCG, interpretações de exames e possíveis complicações de uma gravidez ectópica ou resultados falso-positivos. Isso é relevante para a pergunta, pois a usuária questiona sobre interpretações de resultados de testes de gravidez e a possibilidade de uma gravidez recente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre os níveis de beta HCG e suas implicações em testes de gravidez, incluindo a possibilidade de resultados falso-positivos e a importância da ultrassonografia. Isso ajuda a entender a situação descrita na pergunta sobre a gravidez recente ou outras condições. No entanto, não aborda diretamente como a situação do beta HCG 1,0 mUI/mL se relaciona especificamente com a ausência no ultrassom.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona a possibilidade de resultados falso-positivos e a relação entre os níveis de beta-HCG e a gravidez, o que pode ser relevante para a situação do usuário. Ele trata sobre várias condições que podem afetar os testes de gravidez e menciona a necessidade de acompanhamento médico, que é crucial para entender a situação apresentada pelo usuário. No entanto, falta uma ligação direta clara sobre o não aparecimento no ultrassom, o que diminui a relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda a relação entre os níveis de hCG e possíveis testes falso-positivos, como o hCG fantasma, que pode se aplicar à situação da pergunta do usuário. Embora parte da informação possa ajudar a esclarecer a confusão sobre os resultados, não aborda diretamente a possibilidade de uma gravidez recente ou as implicações clínicas específicas do resultado do beta HCG de 1,0 mUI/mL. Portanto, embora seja relevante, não cobre completamente a questão.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa os níveis de hCG e sua relação com a gravidez, além de discutir as limitações dos testes de gravidez urinários e laboratoriais. Ele é relevante para a pergunta, pois aborda a possibilidade de uma gravidez muito recente não ser detectada por ultrassonografia, assim como menciona o conceito de hCG fantasma, que pode levar a interpretações equivocadas. Isso é pertinente para entender a situação apresentada pelo usuário.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações valiosas sobre níveis de beta-hCG, a possibilidade de resultados falsos-positivos e a relação entre níveis de hCG e a visualização de uma gestação na ultrassonografia. Isso ajuda a esclarecer as preocupações do usuário em relação à possibilidade de gravidez recente ou a presença de um hCG fantasma.", "nota": 3} ```
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Quando aperto os meus dois seios, sai um líquido branco de um e amarelado do outro. O que pode ser?
Olá, a saída de secreção deve ser avaliada a partir do exame físico realizado pelo seu médico, de exames de imagem como mamografia e ultrassom, e, se necessário, da biópsia. A avaliação citológica do líquido pode ser necessária. Assim, a sua avaliação clínica é fundamental. Existem diversas causas para a descarga papilar, como o uso de anticoncepcionais, uso de medicações psicotrópicas, hiperprolactinemia, ectasia ductal, manipulação excessiva das mamas, entre outras. A saída de secreção não significa necessariamente que você tem câncer de mama, mas merece investigação. Você precisa fazer os exames de rotina e periódicos; em sua consulta, seu médico fará a prevenção do câncer de mama, câncer de colo de útero, câncer colorretal, osteoporose, diabetes, hipertensão arterial, alterações do colesterol, obesidade, doenças cardiovasculares, etc. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e agende a sua consulta.
passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar. --- passage: O aumento da expressão dessas proteínas resulta no aumento da produção de prostaglandinas, que causamas contrações uterinas. Assim, pode ser que sinais do feto precipitem o início do trabalho de parto e onascimento. fetais começam antes do nascimento e causam a aspiração de líquidoamniótico. Esses movimentos são importantes para a estimulação do desenvolvimento pulmonar e para ocondicionamento dos músculos respiratórios. Quando a respiração começa no nascimento, a maior partedo líquido nos pulmões é absorvida rapidamente pelo sangue e pelos capilares linfáticos, e um pequenovolume provavelmente é expelido pela traqueia e pelos brônquios durante o parto. Quando o líquido éreabsorvido dos sacos pulmonares, o surfactante permanece depositado como um revestimentofosfolipídico fino sobre as membranas celulares alveolares. Com a entrada de ar nos alvéolos durante aprimeira respiração, o revestimento de surfactante evita o desenvolvimento de uma interface ar-água(sangue) com altas tensões superficiais. Sem a camada gordurosa de surfactante, os alvéolos colapsariamdurante a expiração (atelectasia). --- passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos. --- passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
passage: Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama --- passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário. --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
passage: Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama --- passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário. --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
passage: .Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar. --- passage: .Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama
passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar. --- passage: O aumento da expressão dessas proteínas resulta no aumento da produção de prostaglandinas, que causamas contrações uterinas. Assim, pode ser que sinais do feto precipitem o início do trabalho de parto e onascimento. fetais começam antes do nascimento e causam a aspiração de líquidoamniótico. Esses movimentos são importantes para a estimulação do desenvolvimento pulmonar e para ocondicionamento dos músculos respiratórios. Quando a respiração começa no nascimento, a maior partedo líquido nos pulmões é absorvida rapidamente pelo sangue e pelos capilares linfáticos, e um pequenovolume provavelmente é expelido pela traqueia e pelos brônquios durante o parto. Quando o líquido éreabsorvido dos sacos pulmonares, o surfactante permanece depositado como um revestimentofosfolipídico fino sobre as membranas celulares alveolares. Com a entrada de ar nos alvéolos durante aprimeira respiração, o revestimento de surfactante evita o desenvolvimento de uma interface ar-água(sangue) com altas tensões superficiais. Sem a camada gordurosa de surfactante, os alvéolos colapsariamdurante a expiração (atelectasia). --- passage: . Fazer a paciente rolar para um lado, de modo que a mama do lado examinado possa cair medialmente, pode ajudar a diferenciar a sensibilidade da mama da sensibilidade da parede torácica, pois assim a parede torácica pode ser palpada separadamente do tecido mamário.Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYDeve-se palpar a mama com a superfície palmar do 2º, 3º e 4º dedos, movendo-os sistematicamente em pequenos padrões circulares do mamilo às bordas externas (ver figura Exame de mama: G). Deve-se observar localização precisa e tamanho (estimado ou medido com um paquímetro ou fita métrica) de qualquer anormalidade; alguns médicos usam um papel ou desenho digital da mama para documentação. Também se pode incluir descrição por escrito da consistência e mobilidade da anormalidade e do grau em que pode ser diferenciada do tecido mamário adjacente.Os médicos aplicam pressão, movendo-se no sentido horário, até a aréola para verificar se há secreção e, se uma secreção é desencadeada, para determinar sua origem (p. ex., se é multiductal). Se houver secreção, ela é examinada para determinar se é sanguinolenta ou tingida de sangue. Uma luz brilhante e lentes de aumento podem ajudar a determinar se a secreção do mamilo é uni ou multiductal --- passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
passage: .Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar. --- passage: .Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama
passage: Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama --- passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário. --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
{"justificativa": "O contexto é altamente relevante para a pergunta, pois menciona especificamente a descarga papilar, incluindo as cores do líquido que podem indicar diferentes condições médicas, como galactorreia e infecções. Isso diretamente se relaciona com a descrição do líquido branco e amarelado mencionada pelo usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a saída de líquido do seio, explicando que pode ser normal, mas também sugerindo causas possíveis de preocupação, como distúrbios hormonais ou problemas de saúde. Embora não mencione diretamente líquidos branco e amarelado, a menção à prolactina e à necessidade de consultar um médico são informações valiosas para a pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a saída de líquido das mamas, abordando possíveis causas e a importância da consulta médica. Embora não mencione especificamente os líquidos branco e amarelado, fornece orientações sobre sintomas relacionados, como gravidez e outras condições. Isso ajuda a contextualizar a situação apresentada na pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto é relevante, pois aborda a saída de líquido dos seios, explicando que isso pode ocorrer em mulheres na idade fértil e mencionando várias causas potenciais, incluindo gravidez e outros fatores. Existem menções específicas sobre o líquido branco e amarelado, o que pode ajudar a entender a situação do usuário.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações pertinentes sobre secreções no mamilo, incluindo possíveis cores e suas implicações, que se relacionam diretamente com a dúvida apresentada pelo usuário. Isso ajuda a formar uma resposta informativa sobre a secreção observada.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre secreções mamilares, incluindo descrições de líquidos que podem aparecer, suas cores e possíveis causas. Isso é diretamente útil para responder à pergunta do usuário sobre a secreção nos seios, permitindo que se compreenda as possíveis causas e a necessidade de avaliação médica.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre as descargas mamárias e suas cores relacionadas a possíveis condições médicas, como galactorreia e infecções, o que está diretamente ligado à pergunta sobre a saída de líquidos de diferentes cores. Isso ajuda a entender o que pode estar acontecendo.", "nota": 3}
20,836
Boa noite, fiz um ultrassom e mostrou um cisto unilocular com possibilidade de ser hidátide de Morgani. O que pode ser isso? Eu quero engravidar, isso pode atrapalhar?
Olá, sua avaliação clínica, através da história clínica, das suas queixas e do exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. A avaliação completa das características do cisto no ultrassom é importante: tamanho, cápsula, septos, vascularização ao Doppler, presença de papilas, etc. Os marcadores tumorais podem ser importantes para o diagnóstico, e a ressonância magnética pode trazer informações adicionais. A maior parte dos cistos ovarianos é decorrente do próprio funcionamento do ovário, ou seja, são funcionais. Eles não causam sintomas, como dor pélvica, e não necessitam de qualquer tratamento medicamentoso ou cirúrgico. Se o ultrassom for repetido em alguns meses, o cisto pode desaparecer. O anticoncepcional não trata o cisto; dependendo da sua avaliação clínica e das características do cisto, ele pode dificultar uma gravidez e, se necessário, o tratamento cirúrgico pode ser indicado. O cisto, possivelmente, não irá dificultar uma gravidez. Se você deseja engravidar, use ácido fólico e faça os seus exames de rotina. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e agende a sua consulta.
passage: FIGURA 37-3 Fotografia de uma amostra de mola hidatiforme comple-ta. Observe os grupos de vilosidades coriônicas repletas de líquido com aspecto de uva. (Fotografia cedida pela Dra. Sasha Andrews.)FIGURA 37-4 Ultrassonografia transvaginal de múltiplos cistos teca--luteínicos dentro de um dos ovários de uma paciente com gestação molar completa. A presença de múltiplos cistos simples é o achado ca-racterístico. (Imagem cedida pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_37.indd 901 03/10/13 17:[email protected] transvaginalEmbora a dosagem de b-hCG seja útil, o diagnóstico de gra-videz molar é feito com maior frequência pela ultrassonografia em razão de intumescimento difuso e aumento no tamanho das vilosidades coriônicas identificáveis. A maioria das molas com-pletas de primeiro trimestre apresenta aspecto ultrassonográfico típico: massa ecogênica complexa intrauterina contendo vários espaços císticos pequenos. Não há tecidos fetais ou saco amni-ótico (Fig. 37-5) (Benson, 2000). Por outro lado, as caracterís-ticas ultrassonográficas de uma gravidez molar parcial incluem placenta hidrópica e espessa com feto presente (Zhou, 2005). --- passage: Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos. ▶ Histeroscopia. Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão. ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. --- passage: Szulman AE, Surti U. The clinicopathologic profile of the partial hydatidiform mole. Obstet Gynecol 1982; 59:597. Tiezzi DG, Andrade JM, Candido dos Reis FJ, Lombardi W, Marana HRC. Risk factors for persistent gestationaltrophoblastic disease Rev Bras Ginecol Obstet 2005;27:331. Tse KY, Ngan HYS. Gestational trophoblastic disease. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 2012;26:357. Twiggs LB. Nonneoplastic complications of molar pregnancy. Clin Obstet Gynecol 1984; 27:199. Uberti E, Fajardo MC, Cunha AGV, Frota SS, Braga A, Ayub ACK. Treatment of low-risk gestational trophoblasticneoplasia comparing biweekly eight-day Methotrexate with folinic acid versus bolus-dose Actinomycin-D,among Brazilian women. Rev Bras Ginecol Obstet 2015;37:258. Uran JR, Brewer JI, Torok EE, Halpern B. Natural history of hydatiform moel after primary evacuation. Am JObstet Gynecol 1983; 145:591. USA hCG Reference Service. Synthesis and Degradation of hCG, 2008. World Health Organization (WHO). World Health Organization Scientific Group on Gestational TrophoblasticDiseases. Technical Report Series No 692. Genebra, 1983. Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). *Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 30 de 44 29/04/2016 12:23alantoide (Fig. 7-23). Esses cistos geralmente se desfazem, mas eles podem estar associados à onfalocele, aherniação congênita de vísceras na parte proximal do cordão umbilical (Capítulo 11, Fig. 11-23). FIGURA 7-23Ultrassonografia do cordão umbilical de um embrião de 7 semanas exibindo umcisto da alantoide (nos calibradores). Gestações múltiplasOs riscos de anomalias cromossômicas e morbidade e mortalidade fetais são maiores em gestações múltiplas queem gestações únicas. Como o número de fetos aumenta, os riscos são progressivamente maiores. Na maioria dospaíses, os nascimentos múltiplos são mais comuns agora devido ao maior acesso às terapias de fertilidade, queincluem indução da ovulação que ocorre quando gonadotrofinas exógenas são administradas às mulheres comproblemas ovulatórios e àquelas que são tratadas para infertilidade por tecnologias de reprodução assistida. NaAmérica do Norte, gêmeos ocorrem normalmente uma vez a cada 85 gestações, trigêmeos aproximadamente umavez a cada 902 gestações, quadrigêmeos uma vez a cada 903 gestações e quíntuplos uma vez a cada 904 gestações. --- passage: Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al. , 2005). ■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al. (2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al. , 2011; Escobar-Ponce et al. ,2013).
passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: FIGURA 37-3 Fotografia de uma amostra de mola hidatiforme comple-ta. Observe os grupos de vilosidades coriônicas repletas de líquido com aspecto de uva. (Fotografia cedida pela Dra. Sasha Andrews.)FIGURA 37-4 Ultrassonografia transvaginal de múltiplos cistos teca--luteínicos dentro de um dos ovários de uma paciente com gestação molar completa. A presença de múltiplos cistos simples é o achado ca-racterístico. (Imagem cedida pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_37.indd 901 03/10/13 17:[email protected] transvaginalEmbora a dosagem de b-hCG seja útil, o diagnóstico de gra-videz molar é feito com maior frequência pela ultrassonografia em razão de intumescimento difuso e aumento no tamanho das vilosidades coriônicas identificáveis. A maioria das molas com-pletas de primeiro trimestre apresenta aspecto ultrassonográfico típico: massa ecogênica complexa intrauterina contendo vários espaços císticos pequenos. Não há tecidos fetais ou saco amni-ótico (Fig. 37-5) (Benson, 2000). Por outro lado, as caracterís-ticas ultrassonográficas de uma gravidez molar parcial incluem placenta hidrópica e espessa com feto presente (Zhou, 2005). --- passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário. --- passage: . Saiba mais o que é ascite e como tratar. Por isso, o recomendado é fazer a indução da ovulação com acompanhamento de um médico, pois serão prescritas as doses corretas para cada mulher e após o uso dos medicamentos devem ser realizados ultrassonografias para acompanhamento da ovulação, evitando o aparecimento de complicações. Como os cistos no ovários podem provocar dificuldades para engravidar, veja um vídeo com mais dicas do que fazer para diminuir esse problema de saúde: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações --- passage: . Após obter os resultados negativos de beta-HCG, deve-se ainda realizar o acompanhamento médico, repetindo o exame 1 vez por mês, durante 6 meses. Já no caso da mola hidatiforme parcial, o exame de beta-HCG deve ser feito 30 dias após o tratamento. No entanto, nos casos em que os níveis de beta-HCG permanecem altos, que é indicativo de doença trofoblástica gestacional persistente, invasiva ou câncer, o médico deve encaminhar a mulher para uma consulta com um oncologista, de forma a iniciar o tratamento com quimioterapia. Veja os principais tipos de doença trofoblástica gestacional. Quem teve mola hidatiforme pode engravidar? A mulher que teve mola hidatiforme pode engravidar, após a cura da doença, sendo que no caso da mola hidatiforme completa o obstetra pode liberar para engravidar após 6 meses com resultados negativos de beta-HCG. Já no caso da mola hidatiforme parcial, após 30 dias do resultado negativo de beta-HCG, o médico pode liberar a mulher para engravidar. Possíveis complicações As mola hidatiforme pode causar algumas complicações como: Pré-eclâmpsia; Embolia pulmonar; Edema agudo do pulmão. Essas complicações são graves e podem colocar a vida da mulher em risco, ocorrendo principalmente quando o tratamento da mola hidatiforme não é feito rapidamente e a gravidez evolui para o segundo trimestre
passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: FIGURA 37-3 Fotografia de uma amostra de mola hidatiforme comple-ta. Observe os grupos de vilosidades coriônicas repletas de líquido com aspecto de uva. (Fotografia cedida pela Dra. Sasha Andrews.)FIGURA 37-4 Ultrassonografia transvaginal de múltiplos cistos teca--luteínicos dentro de um dos ovários de uma paciente com gestação molar completa. A presença de múltiplos cistos simples é o achado ca-racterístico. (Imagem cedida pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_37.indd 901 03/10/13 17:[email protected] transvaginalEmbora a dosagem de b-hCG seja útil, o diagnóstico de gra-videz molar é feito com maior frequência pela ultrassonografia em razão de intumescimento difuso e aumento no tamanho das vilosidades coriônicas identificáveis. A maioria das molas com-pletas de primeiro trimestre apresenta aspecto ultrassonográfico típico: massa ecogênica complexa intrauterina contendo vários espaços císticos pequenos. Não há tecidos fetais ou saco amni-ótico (Fig. 37-5) (Benson, 2000). Por outro lado, as caracterís-ticas ultrassonográficas de uma gravidez molar parcial incluem placenta hidrópica e espessa com feto presente (Zhou, 2005). --- passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário. --- passage: . Saiba mais o que é ascite e como tratar. Por isso, o recomendado é fazer a indução da ovulação com acompanhamento de um médico, pois serão prescritas as doses corretas para cada mulher e após o uso dos medicamentos devem ser realizados ultrassonografias para acompanhamento da ovulação, evitando o aparecimento de complicações. Como os cistos no ovários podem provocar dificuldades para engravidar, veja um vídeo com mais dicas do que fazer para diminuir esse problema de saúde: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações --- passage: . Após obter os resultados negativos de beta-HCG, deve-se ainda realizar o acompanhamento médico, repetindo o exame 1 vez por mês, durante 6 meses. Já no caso da mola hidatiforme parcial, o exame de beta-HCG deve ser feito 30 dias após o tratamento. No entanto, nos casos em que os níveis de beta-HCG permanecem altos, que é indicativo de doença trofoblástica gestacional persistente, invasiva ou câncer, o médico deve encaminhar a mulher para uma consulta com um oncologista, de forma a iniciar o tratamento com quimioterapia. Veja os principais tipos de doença trofoblástica gestacional. Quem teve mola hidatiforme pode engravidar? A mulher que teve mola hidatiforme pode engravidar, após a cura da doença, sendo que no caso da mola hidatiforme completa o obstetra pode liberar para engravidar após 6 meses com resultados negativos de beta-HCG. Já no caso da mola hidatiforme parcial, após 30 dias do resultado negativo de beta-HCG, o médico pode liberar a mulher para engravidar. Possíveis complicações As mola hidatiforme pode causar algumas complicações como: Pré-eclâmpsia; Embolia pulmonar; Edema agudo do pulmão. Essas complicações são graves e podem colocar a vida da mulher em risco, ocorrendo principalmente quando o tratamento da mola hidatiforme não é feito rapidamente e a gravidez evolui para o segundo trimestre
passage: FIGURA 37-3 Fotografia de uma amostra de mola hidatiforme comple-ta. Observe os grupos de vilosidades coriônicas repletas de líquido com aspecto de uva. (Fotografia cedida pela Dra. Sasha Andrews.)FIGURA 37-4 Ultrassonografia transvaginal de múltiplos cistos teca--luteínicos dentro de um dos ovários de uma paciente com gestação molar completa. A presença de múltiplos cistos simples é o achado ca-racterístico. (Imagem cedida pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_37.indd 901 03/10/13 17:[email protected] transvaginalEmbora a dosagem de b-hCG seja útil, o diagnóstico de gra-videz molar é feito com maior frequência pela ultrassonografia em razão de intumescimento difuso e aumento no tamanho das vilosidades coriônicas identificáveis. A maioria das molas com-pletas de primeiro trimestre apresenta aspecto ultrassonográfico típico: massa ecogênica complexa intrauterina contendo vários espaços císticos pequenos. Não há tecidos fetais ou saco amni-ótico (Fig. 37-5) (Benson, 2000). Por outro lado, as caracterís-ticas ultrassonográficas de uma gravidez molar parcial incluem placenta hidrópica e espessa com feto presente (Zhou, 2005). --- passage: Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos. ▶ Histeroscopia. Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão. ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. --- passage: Szulman AE, Surti U. The clinicopathologic profile of the partial hydatidiform mole. Obstet Gynecol 1982; 59:597. Tiezzi DG, Andrade JM, Candido dos Reis FJ, Lombardi W, Marana HRC. Risk factors for persistent gestationaltrophoblastic disease Rev Bras Ginecol Obstet 2005;27:331. Tse KY, Ngan HYS. Gestational trophoblastic disease. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 2012;26:357. Twiggs LB. Nonneoplastic complications of molar pregnancy. Clin Obstet Gynecol 1984; 27:199. Uberti E, Fajardo MC, Cunha AGV, Frota SS, Braga A, Ayub ACK. Treatment of low-risk gestational trophoblasticneoplasia comparing biweekly eight-day Methotrexate with folinic acid versus bolus-dose Actinomycin-D,among Brazilian women. Rev Bras Ginecol Obstet 2015;37:258. Uran JR, Brewer JI, Torok EE, Halpern B. Natural history of hydatiform moel after primary evacuation. Am JObstet Gynecol 1983; 145:591. USA hCG Reference Service. Synthesis and Degradation of hCG, 2008. World Health Organization (WHO). World Health Organization Scientific Group on Gestational TrophoblasticDiseases. Technical Report Series No 692. Genebra, 1983. Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). *Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 30 de 44 29/04/2016 12:23alantoide (Fig. 7-23). Esses cistos geralmente se desfazem, mas eles podem estar associados à onfalocele, aherniação congênita de vísceras na parte proximal do cordão umbilical (Capítulo 11, Fig. 11-23). FIGURA 7-23Ultrassonografia do cordão umbilical de um embrião de 7 semanas exibindo umcisto da alantoide (nos calibradores). Gestações múltiplasOs riscos de anomalias cromossômicas e morbidade e mortalidade fetais são maiores em gestações múltiplas queem gestações únicas. Como o número de fetos aumenta, os riscos são progressivamente maiores. Na maioria dospaíses, os nascimentos múltiplos são mais comuns agora devido ao maior acesso às terapias de fertilidade, queincluem indução da ovulação que ocorre quando gonadotrofinas exógenas são administradas às mulheres comproblemas ovulatórios e àquelas que são tratadas para infertilidade por tecnologias de reprodução assistida. NaAmérica do Norte, gêmeos ocorrem normalmente uma vez a cada 85 gestações, trigêmeos aproximadamente umavez a cada 902 gestações, quadrigêmeos uma vez a cada 903 gestações e quíntuplos uma vez a cada 904 gestações. --- passage: Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al. , 2005). ■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al. (2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al. , 2011; Escobar-Ponce et al. ,2013).
passage: FIGURA 37-3 Fotografia de uma amostra de mola hidatiforme comple-ta. Observe os grupos de vilosidades coriônicas repletas de líquido com aspecto de uva. (Fotografia cedida pela Dra. Sasha Andrews.)FIGURA 37-4 Ultrassonografia transvaginal de múltiplos cistos teca--luteínicos dentro de um dos ovários de uma paciente com gestação molar completa. A presença de múltiplos cistos simples é o achado ca-racterístico. (Imagem cedida pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_37.indd 901 03/10/13 17:[email protected] transvaginalEmbora a dosagem de b-hCG seja útil, o diagnóstico de gra-videz molar é feito com maior frequência pela ultrassonografia em razão de intumescimento difuso e aumento no tamanho das vilosidades coriônicas identificáveis. A maioria das molas com-pletas de primeiro trimestre apresenta aspecto ultrassonográfico típico: massa ecogênica complexa intrauterina contendo vários espaços císticos pequenos. Não há tecidos fetais ou saco amni-ótico (Fig. 37-5) (Benson, 2000). Por outro lado, as caracterís-ticas ultrassonográficas de uma gravidez molar parcial incluem placenta hidrópica e espessa com feto presente (Zhou, 2005). --- passage: Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos. ▶ Histeroscopia. Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão. ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. --- passage: Szulman AE, Surti U. The clinicopathologic profile of the partial hydatidiform mole. Obstet Gynecol 1982; 59:597. Tiezzi DG, Andrade JM, Candido dos Reis FJ, Lombardi W, Marana HRC. Risk factors for persistent gestationaltrophoblastic disease Rev Bras Ginecol Obstet 2005;27:331. Tse KY, Ngan HYS. Gestational trophoblastic disease. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 2012;26:357. Twiggs LB. Nonneoplastic complications of molar pregnancy. Clin Obstet Gynecol 1984; 27:199. Uberti E, Fajardo MC, Cunha AGV, Frota SS, Braga A, Ayub ACK. Treatment of low-risk gestational trophoblasticneoplasia comparing biweekly eight-day Methotrexate with folinic acid versus bolus-dose Actinomycin-D,among Brazilian women. Rev Bras Ginecol Obstet 2015;37:258. Uran JR, Brewer JI, Torok EE, Halpern B. Natural history of hydatiform moel after primary evacuation. Am JObstet Gynecol 1983; 145:591. USA hCG Reference Service. Synthesis and Degradation of hCG, 2008. World Health Organization (WHO). World Health Organization Scientific Group on Gestational TrophoblasticDiseases. Technical Report Series No 692. Genebra, 1983. Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). *Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 30 de 44 29/04/2016 12:23alantoide (Fig. 7-23). Esses cistos geralmente se desfazem, mas eles podem estar associados à onfalocele, aherniação congênita de vísceras na parte proximal do cordão umbilical (Capítulo 11, Fig. 11-23). FIGURA 7-23Ultrassonografia do cordão umbilical de um embrião de 7 semanas exibindo umcisto da alantoide (nos calibradores). Gestações múltiplasOs riscos de anomalias cromossômicas e morbidade e mortalidade fetais são maiores em gestações múltiplas queem gestações únicas. Como o número de fetos aumenta, os riscos são progressivamente maiores. Na maioria dospaíses, os nascimentos múltiplos são mais comuns agora devido ao maior acesso às terapias de fertilidade, queincluem indução da ovulação que ocorre quando gonadotrofinas exógenas são administradas às mulheres comproblemas ovulatórios e àquelas que são tratadas para infertilidade por tecnologias de reprodução assistida. NaAmérica do Norte, gêmeos ocorrem normalmente uma vez a cada 85 gestações, trigêmeos aproximadamente umavez a cada 902 gestações, quadrigêmeos uma vez a cada 903 gestações e quíntuplos uma vez a cada 904 gestações. --- passage: Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al. , 2005). ■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al. (2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al. , 2011; Escobar-Ponce et al. ,2013).
passage: FIGURA 37-3 Fotografia de uma amostra de mola hidatiforme comple-ta. Observe os grupos de vilosidades coriônicas repletas de líquido com aspecto de uva. (Fotografia cedida pela Dra. Sasha Andrews.)FIGURA 37-4 Ultrassonografia transvaginal de múltiplos cistos teca--luteínicos dentro de um dos ovários de uma paciente com gestação molar completa. A presença de múltiplos cistos simples é o achado ca-racterístico. (Imagem cedida pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_37.indd 901 03/10/13 17:[email protected] transvaginalEmbora a dosagem de b-hCG seja útil, o diagnóstico de gra-videz molar é feito com maior frequência pela ultrassonografia em razão de intumescimento difuso e aumento no tamanho das vilosidades coriônicas identificáveis. A maioria das molas com-pletas de primeiro trimestre apresenta aspecto ultrassonográfico típico: massa ecogênica complexa intrauterina contendo vários espaços císticos pequenos. Não há tecidos fetais ou saco amni-ótico (Fig. 37-5) (Benson, 2000). Por outro lado, as caracterís-ticas ultrassonográficas de uma gravidez molar parcial incluem placenta hidrópica e espessa com feto presente (Zhou, 2005). --- passage: Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos. Ultrassonografia. Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos. ▶ Histeroscopia. Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão. ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. --- passage: Szulman AE, Surti U. The clinicopathologic profile of the partial hydatidiform mole. Obstet Gynecol 1982; 59:597. Tiezzi DG, Andrade JM, Candido dos Reis FJ, Lombardi W, Marana HRC. Risk factors for persistent gestationaltrophoblastic disease Rev Bras Ginecol Obstet 2005;27:331. Tse KY, Ngan HYS. Gestational trophoblastic disease. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 2012;26:357. Twiggs LB. Nonneoplastic complications of molar pregnancy. Clin Obstet Gynecol 1984; 27:199. Uberti E, Fajardo MC, Cunha AGV, Frota SS, Braga A, Ayub ACK. Treatment of low-risk gestational trophoblasticneoplasia comparing biweekly eight-day Methotrexate with folinic acid versus bolus-dose Actinomycin-D,among Brazilian women. Rev Bras Ginecol Obstet 2015;37:258. Uran JR, Brewer JI, Torok EE, Halpern B. Natural history of hydatiform moel after primary evacuation. Am JObstet Gynecol 1983; 145:591. USA hCG Reference Service. Synthesis and Degradation of hCG, 2008. World Health Organization (WHO). World Health Organization Scientific Group on Gestational TrophoblasticDiseases. Technical Report Series No 692. Genebra, 1983. Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). *Esse critério foi retirado pela FIGO (2007). --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 30 de 44 29/04/2016 12:23alantoide (Fig. 7-23). Esses cistos geralmente se desfazem, mas eles podem estar associados à onfalocele, aherniação congênita de vísceras na parte proximal do cordão umbilical (Capítulo 11, Fig. 11-23). FIGURA 7-23Ultrassonografia do cordão umbilical de um embrião de 7 semanas exibindo umcisto da alantoide (nos calibradores). Gestações múltiplasOs riscos de anomalias cromossômicas e morbidade e mortalidade fetais são maiores em gestações múltiplas queem gestações únicas. Como o número de fetos aumenta, os riscos são progressivamente maiores. Na maioria dospaíses, os nascimentos múltiplos são mais comuns agora devido ao maior acesso às terapias de fertilidade, queincluem indução da ovulação que ocorre quando gonadotrofinas exógenas são administradas às mulheres comproblemas ovulatórios e àquelas que são tratadas para infertilidade por tecnologias de reprodução assistida. NaAmérica do Norte, gêmeos ocorrem normalmente uma vez a cada 85 gestações, trigêmeos aproximadamente umavez a cada 902 gestações, quadrigêmeos uma vez a cada 903 gestações e quíntuplos uma vez a cada 904 gestações. --- passage: Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al. , 2005). ■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al. (2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al. , 2011; Escobar-Ponce et al. ,2013).
passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: FIGURA 37-3 Fotografia de uma amostra de mola hidatiforme comple-ta. Observe os grupos de vilosidades coriônicas repletas de líquido com aspecto de uva. (Fotografia cedida pela Dra. Sasha Andrews.)FIGURA 37-4 Ultrassonografia transvaginal de múltiplos cistos teca--luteínicos dentro de um dos ovários de uma paciente com gestação molar completa. A presença de múltiplos cistos simples é o achado ca-racterístico. (Imagem cedida pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_37.indd 901 03/10/13 17:[email protected] transvaginalEmbora a dosagem de b-hCG seja útil, o diagnóstico de gra-videz molar é feito com maior frequência pela ultrassonografia em razão de intumescimento difuso e aumento no tamanho das vilosidades coriônicas identificáveis. A maioria das molas com-pletas de primeiro trimestre apresenta aspecto ultrassonográfico típico: massa ecogênica complexa intrauterina contendo vários espaços císticos pequenos. Não há tecidos fetais ou saco amni-ótico (Fig. 37-5) (Benson, 2000). Por outro lado, as caracterís-ticas ultrassonográficas de uma gravidez molar parcial incluem placenta hidrópica e espessa com feto presente (Zhou, 2005). --- passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário. --- passage: . Saiba mais o que é ascite e como tratar. Por isso, o recomendado é fazer a indução da ovulação com acompanhamento de um médico, pois serão prescritas as doses corretas para cada mulher e após o uso dos medicamentos devem ser realizados ultrassonografias para acompanhamento da ovulação, evitando o aparecimento de complicações. Como os cistos no ovários podem provocar dificuldades para engravidar, veja um vídeo com mais dicas do que fazer para diminuir esse problema de saúde: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações --- passage: . Após obter os resultados negativos de beta-HCG, deve-se ainda realizar o acompanhamento médico, repetindo o exame 1 vez por mês, durante 6 meses. Já no caso da mola hidatiforme parcial, o exame de beta-HCG deve ser feito 30 dias após o tratamento. No entanto, nos casos em que os níveis de beta-HCG permanecem altos, que é indicativo de doença trofoblástica gestacional persistente, invasiva ou câncer, o médico deve encaminhar a mulher para uma consulta com um oncologista, de forma a iniciar o tratamento com quimioterapia. Veja os principais tipos de doença trofoblástica gestacional. Quem teve mola hidatiforme pode engravidar? A mulher que teve mola hidatiforme pode engravidar, após a cura da doença, sendo que no caso da mola hidatiforme completa o obstetra pode liberar para engravidar após 6 meses com resultados negativos de beta-HCG. Já no caso da mola hidatiforme parcial, após 30 dias do resultado negativo de beta-HCG, o médico pode liberar a mulher para engravidar. Possíveis complicações As mola hidatiforme pode causar algumas complicações como: Pré-eclâmpsia; Embolia pulmonar; Edema agudo do pulmão. Essas complicações são graves e podem colocar a vida da mulher em risco, ocorrendo principalmente quando o tratamento da mola hidatiforme não é feito rapidamente e a gravidez evolui para o segundo trimestre
{"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre cistos tecaluteínicos e gravidez molar, abordando aspectos diagnósticos e prognósticos que podem ser úteis para entender a condição descrita na pergunta. No entanto, não fornece uma resposta direta sobre como isso pode afetar a possibilidade de engravidar, o que poderia ser mais esclarecedor para o usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado apresenta informações sobre complicações de gravidez, como mola hidatiforme e gravidez ectópica, que podem ser relevantes para entender o que significa um cisto unilocular e suas implicações na fertilidade. No entanto, não aborda diretamente o cisto hidátide de Morgani ou suas consequências específicas, o que limita a relevância das informações.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto analisado menciona complicações relacionadas a gravidez ectópica e cistos ovarianos, que podem ser relevantes para a pergunta do usuário sobre um cisto unilocular e suas implicações na gravidez. No entanto, o contexto não aborda diretamente o hidátide de Morgani ou especificidades do cisto mencionado, resultando em uma relação limitada com a pergunta.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto analisa complicações relacionadas à gravidez, incluindo o impacto de cistos e a possibilidade de gravidez ectópica. No entanto, não aborda diretamente o cisto unilocular ou a hidátide de Morgani, nem menciona especificidades sobre como essa condição poderia afetar a gravidez. As informações são parcialmente relevantes, mas não específicas o suficiente para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto analisado aborda principalmente questões relacionadas a gestações molares, cistos tecaluteínicos e complicações associadas, que são relevantes para a situação do usuário ao relatar um cisto unilocular. No entanto, não fornece informações específicas sobre o cisto mencionado na pergunta nem sobre a relação direta entre esse cisto e a possibilidade de engravidar, o que reduz a relevância. A conexão com a fertilidade e as complicações em gravidez molar é vaga e indireta.", "nota": 2} ```
```json {"justificativa": "O contexto aborda cistos tecaluteínicos e suas implicações na saúde reprodutiva, além de mencionar aspectos ultrassonográficos relacionados a lesões molares. Contudo, não fornece informações específicas sobre o cisto unilocular mencionado pelo usuário ou sua relação com a gravidez, o que limita a relevância direta. Portanto, algumas relações podem existir, mas não são suficientes para uma resposta clara e específica à dúvida do usuário.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre gravidez molar e cistos ovarianos, que são relevantes para compreender a condição mencionada na pergunta. No entanto, não aborda especificamente a possibilidade de hidátide de Morgani e suas implicações na gravidez, o que limita a utilidade das informações. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
29,356
Estou com candidíase bucal. O otorrino prescreveu nistatina oral por dias. Estou bochechando e cuspindo, mas era para engolir. Hoje já é o terceiro dia e está incomodando demais. Ainda posso conciliar com algum outro medicamento? Quantos dias, em média, demorará para ter efeito?
Olá, boa tarde. Em geral, a candidíase está localizada apenas na cavidade oral. O líquido deve ser bochechado por minutos e pode ser cuspido. Se houver extensão da doença para a região laríngea ou até para o esôfago, há necessidade de engolir a medicação e até mesmo usar outro tipo de antifúngico. Entretanto, para fazer esse diagnóstico diferencial, é necessária uma avaliação em consultório médico. Pode levar até semanas para a melhora dos sintomas. Sugiro retornar ao seu otorrino para reavaliação.
passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: Eficácia. Em estudo de fase III, que envolveu 162 pacientes com DC persistente, recorrente ou sem tratamento prévio, ospacientes foram randomizados para receber pasireotida na dose de 600 mg ou 900 μg, por via subcutânea (SC), 2 vezes/dia,durante 12 meses. 65 Os resultados do estudo demonstraram que, após 6 meses de tratamento, 14,6% no grupo de 600 μg eComo esperado, a diminuição dos níveis de UFC foi acompanhada por uma diminuição paralela de cortisol no soro e nasaliva, bem como nos níveis plasmáticos de ACTH. Além disso, houve melhora nos sinais e sintomas clínicos da DC, no pesocorporal, na pressão arterial sistólica e na diastólica e nos níveis de colesterol, bem como no escore relacionado com a qualidadede vida.65Entre 20 pacientes acompanhados em um serviço italiano e tratados por até 10 anos com pasireotida, a redução média doUFC, na última avaliação de seguimento, foi de 40,4% (variação, 2 a 92%), com 10 (50%) alcançando normalização do UFC. --- passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Associações medicamentosasAlguns estudos têm comprovado a eficácia da terapia combinada para a obesidade (Quadro 77.7). Com base nesses dados, oFDA aprovou recentemente, em formulações de liberação estendida (ER), a associação fixa de fentermina e topiramato(Qsymia® – comp. 3,75/23 mg, 7,5/46 mg, 11,25/69 mg e 15/92 mg), em 2012, e da naltrexona com bupropiona (em 2014). Outras associações, comentadas adiante, vêm sendo testadas em estudos clínicos multicêntricos. Fentermina com topiramatoA fentermina, molécula de ação central associada à liberação de norepinefrina com propriedades simpaticomiméticas, éaprovada nos EUA para tratamento da obesidade em monoterapia (37,5 mg/dia) durante curto período de tempo (< 12semanas).30 A ação central do topiramato está associada ao bloqueio dos canais de sódio e cálcio, à potencialização da ação doGABA e à inibição da anidrase carbônica (ver Figura 77.2). Seu mecanismo associado à perda ponderal não é, contudo,Quadro 77.7 Resumo dos resultados dos principais estudos clínicos com os novos fármacos em combinação para aobesidade.
passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: Nistatina serve para corrimento? “Já usei creme com nistatina e foi muito bom para coceira. Ele também serve para corrimento?” A nistatina pode ser usada para tratar corrimento, quando a causa é candidíase. Além do corrimento esbranquiçado e grosso, a candidíase pode causar coceira na vagina e na vulva. Esses sintomas podem piorar um pouco antes do início da menstruação. Normalmente a nistatina é usada na forma de creme para tratar a candidíase vaginal. A aplicação do creme com nistatina deve ser intravaginal, com o aplicador que vem com o medicamento. O aplicador deve ser preenchido com o creme como se fosse uma seringa. Depois, deve ser introduzido com delicadeza na vagina e o conteúdo aplicado lentamente (principalmente em caso de gravidez). Normalmente o procedimento deve ser realizado à noite, para que o creme tenha mais tempo para agir. Quando o corrimento ocorre devido a outros fatores, a nistatina não funciona como tratamento. Por isso, no caso de ter corrimento, o indicado é procurar um ginecologista ou um médico de família para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: Eficácia. Em estudo de fase III, que envolveu 162 pacientes com DC persistente, recorrente ou sem tratamento prévio, ospacientes foram randomizados para receber pasireotida na dose de 600 mg ou 900 μg, por via subcutânea (SC), 2 vezes/dia,durante 12 meses. 65 Os resultados do estudo demonstraram que, após 6 meses de tratamento, 14,6% no grupo de 600 μg eComo esperado, a diminuição dos níveis de UFC foi acompanhada por uma diminuição paralela de cortisol no soro e nasaliva, bem como nos níveis plasmáticos de ACTH. Além disso, houve melhora nos sinais e sintomas clínicos da DC, no pesocorporal, na pressão arterial sistólica e na diastólica e nos níveis de colesterol, bem como no escore relacionado com a qualidadede vida.65Entre 20 pacientes acompanhados em um serviço italiano e tratados por até 10 anos com pasireotida, a redução média doUFC, na última avaliação de seguimento, foi de 40,4% (variação, 2 a 92%), com 10 (50%) alcançando normalização do UFC. --- passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas.
passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: Nistatina serve para corrimento? “Já usei creme com nistatina e foi muito bom para coceira. Ele também serve para corrimento?” A nistatina pode ser usada para tratar corrimento, quando a causa é candidíase. Além do corrimento esbranquiçado e grosso, a candidíase pode causar coceira na vagina e na vulva. Esses sintomas podem piorar um pouco antes do início da menstruação. Normalmente a nistatina é usada na forma de creme para tratar a candidíase vaginal. A aplicação do creme com nistatina deve ser intravaginal, com o aplicador que vem com o medicamento. O aplicador deve ser preenchido com o creme como se fosse uma seringa. Depois, deve ser introduzido com delicadeza na vagina e o conteúdo aplicado lentamente (principalmente em caso de gravidez). Normalmente o procedimento deve ser realizado à noite, para que o creme tenha mais tempo para agir. Quando o corrimento ocorre devido a outros fatores, a nistatina não funciona como tratamento. Por isso, no caso de ter corrimento, o indicado é procurar um ginecologista ou um médico de família para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: Eficácia. Em estudo de fase III, que envolveu 162 pacientes com DC persistente, recorrente ou sem tratamento prévio, ospacientes foram randomizados para receber pasireotida na dose de 600 mg ou 900 μg, por via subcutânea (SC), 2 vezes/dia,durante 12 meses. 65 Os resultados do estudo demonstraram que, após 6 meses de tratamento, 14,6% no grupo de 600 μg eComo esperado, a diminuição dos níveis de UFC foi acompanhada por uma diminuição paralela de cortisol no soro e nasaliva, bem como nos níveis plasmáticos de ACTH. Além disso, houve melhora nos sinais e sintomas clínicos da DC, no pesocorporal, na pressão arterial sistólica e na diastólica e nos níveis de colesterol, bem como no escore relacionado com a qualidadede vida.65Entre 20 pacientes acompanhados em um serviço italiano e tratados por até 10 anos com pasireotida, a redução média doUFC, na última avaliação de seguimento, foi de 40,4% (variação, 2 a 92%), com 10 (50%) alcançando normalização do UFC. --- passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas.
passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: Eficácia. Em estudo de fase III, que envolveu 162 pacientes com DC persistente, recorrente ou sem tratamento prévio, ospacientes foram randomizados para receber pasireotida na dose de 600 mg ou 900 μg, por via subcutânea (SC), 2 vezes/dia,durante 12 meses. 65 Os resultados do estudo demonstraram que, após 6 meses de tratamento, 14,6% no grupo de 600 μg eComo esperado, a diminuição dos níveis de UFC foi acompanhada por uma diminuição paralela de cortisol no soro e nasaliva, bem como nos níveis plasmáticos de ACTH. Além disso, houve melhora nos sinais e sintomas clínicos da DC, no pesocorporal, na pressão arterial sistólica e na diastólica e nos níveis de colesterol, bem como no escore relacionado com a qualidadede vida.65Entre 20 pacientes acompanhados em um serviço italiano e tratados por até 10 anos com pasireotida, a redução média doUFC, na última avaliação de seguimento, foi de 40,4% (variação, 2 a 92%), com 10 (50%) alcançando normalização do UFC. --- passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Associações medicamentosasAlguns estudos têm comprovado a eficácia da terapia combinada para a obesidade (Quadro 77.7). Com base nesses dados, oFDA aprovou recentemente, em formulações de liberação estendida (ER), a associação fixa de fentermina e topiramato(Qsymia® – comp. 3,75/23 mg, 7,5/46 mg, 11,25/69 mg e 15/92 mg), em 2012, e da naltrexona com bupropiona (em 2014). Outras associações, comentadas adiante, vêm sendo testadas em estudos clínicos multicêntricos. Fentermina com topiramatoA fentermina, molécula de ação central associada à liberação de norepinefrina com propriedades simpaticomiméticas, éaprovada nos EUA para tratamento da obesidade em monoterapia (37,5 mg/dia) durante curto período de tempo (< 12semanas).30 A ação central do topiramato está associada ao bloqueio dos canais de sódio e cálcio, à potencialização da ação doGABA e à inibição da anidrase carbônica (ver Figura 77.2). Seu mecanismo associado à perda ponderal não é, contudo,Quadro 77.7 Resumo dos resultados dos principais estudos clínicos com os novos fármacos em combinação para aobesidade.
passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: Eficácia. Em estudo de fase III, que envolveu 162 pacientes com DC persistente, recorrente ou sem tratamento prévio, ospacientes foram randomizados para receber pasireotida na dose de 600 mg ou 900 μg, por via subcutânea (SC), 2 vezes/dia,durante 12 meses. 65 Os resultados do estudo demonstraram que, após 6 meses de tratamento, 14,6% no grupo de 600 μg eComo esperado, a diminuição dos níveis de UFC foi acompanhada por uma diminuição paralela de cortisol no soro e nasaliva, bem como nos níveis plasmáticos de ACTH. Além disso, houve melhora nos sinais e sintomas clínicos da DC, no pesocorporal, na pressão arterial sistólica e na diastólica e nos níveis de colesterol, bem como no escore relacionado com a qualidadede vida.65Entre 20 pacientes acompanhados em um serviço italiano e tratados por até 10 anos com pasireotida, a redução média doUFC, na última avaliação de seguimento, foi de 40,4% (variação, 2 a 92%), com 10 (50%) alcançando normalização do UFC. --- passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Associações medicamentosasAlguns estudos têm comprovado a eficácia da terapia combinada para a obesidade (Quadro 77.7). Com base nesses dados, oFDA aprovou recentemente, em formulações de liberação estendida (ER), a associação fixa de fentermina e topiramato(Qsymia® – comp. 3,75/23 mg, 7,5/46 mg, 11,25/69 mg e 15/92 mg), em 2012, e da naltrexona com bupropiona (em 2014). Outras associações, comentadas adiante, vêm sendo testadas em estudos clínicos multicêntricos. Fentermina com topiramatoA fentermina, molécula de ação central associada à liberação de norepinefrina com propriedades simpaticomiméticas, éaprovada nos EUA para tratamento da obesidade em monoterapia (37,5 mg/dia) durante curto período de tempo (< 12semanas).30 A ação central do topiramato está associada ao bloqueio dos canais de sódio e cálcio, à potencialização da ação doGABA e à inibição da anidrase carbônica (ver Figura 77.2). Seu mecanismo associado à perda ponderal não é, contudo,Quadro 77.7 Resumo dos resultados dos principais estudos clínicos com os novos fármacos em combinação para aobesidade.
passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: Eficácia. Em estudo de fase III, que envolveu 162 pacientes com DC persistente, recorrente ou sem tratamento prévio, ospacientes foram randomizados para receber pasireotida na dose de 600 mg ou 900 μg, por via subcutânea (SC), 2 vezes/dia,durante 12 meses. 65 Os resultados do estudo demonstraram que, após 6 meses de tratamento, 14,6% no grupo de 600 μg eComo esperado, a diminuição dos níveis de UFC foi acompanhada por uma diminuição paralela de cortisol no soro e nasaliva, bem como nos níveis plasmáticos de ACTH. Além disso, houve melhora nos sinais e sintomas clínicos da DC, no pesocorporal, na pressão arterial sistólica e na diastólica e nos níveis de colesterol, bem como no escore relacionado com a qualidadede vida.65Entre 20 pacientes acompanhados em um serviço italiano e tratados por até 10 anos com pasireotida, a redução média doUFC, na última avaliação de seguimento, foi de 40,4% (variação, 2 a 92%), com 10 (50%) alcançando normalização do UFC. --- passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Associações medicamentosasAlguns estudos têm comprovado a eficácia da terapia combinada para a obesidade (Quadro 77.7). Com base nesses dados, oFDA aprovou recentemente, em formulações de liberação estendida (ER), a associação fixa de fentermina e topiramato(Qsymia® – comp. 3,75/23 mg, 7,5/46 mg, 11,25/69 mg e 15/92 mg), em 2012, e da naltrexona com bupropiona (em 2014). Outras associações, comentadas adiante, vêm sendo testadas em estudos clínicos multicêntricos. Fentermina com topiramatoA fentermina, molécula de ação central associada à liberação de norepinefrina com propriedades simpaticomiméticas, éaprovada nos EUA para tratamento da obesidade em monoterapia (37,5 mg/dia) durante curto período de tempo (< 12semanas).30 A ação central do topiramato está associada ao bloqueio dos canais de sódio e cálcio, à potencialização da ação doGABA e à inibição da anidrase carbônica (ver Figura 77.2). Seu mecanismo associado à perda ponderal não é, contudo,Quadro 77.7 Resumo dos resultados dos principais estudos clínicos com os novos fármacos em combinação para aobesidade.
passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: Nistatina serve para corrimento? “Já usei creme com nistatina e foi muito bom para coceira. Ele também serve para corrimento?” A nistatina pode ser usada para tratar corrimento, quando a causa é candidíase. Além do corrimento esbranquiçado e grosso, a candidíase pode causar coceira na vagina e na vulva. Esses sintomas podem piorar um pouco antes do início da menstruação. Normalmente a nistatina é usada na forma de creme para tratar a candidíase vaginal. A aplicação do creme com nistatina deve ser intravaginal, com o aplicador que vem com o medicamento. O aplicador deve ser preenchido com o creme como se fosse uma seringa. Depois, deve ser introduzido com delicadeza na vagina e o conteúdo aplicado lentamente (principalmente em caso de gravidez). Normalmente o procedimento deve ser realizado à noite, para que o creme tenha mais tempo para agir. Quando o corrimento ocorre devido a outros fatores, a nistatina não funciona como tratamento. Por isso, no caso de ter corrimento, o indicado é procurar um ginecologista ou um médico de família para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: Eficácia. Em estudo de fase III, que envolveu 162 pacientes com DC persistente, recorrente ou sem tratamento prévio, ospacientes foram randomizados para receber pasireotida na dose de 600 mg ou 900 μg, por via subcutânea (SC), 2 vezes/dia,durante 12 meses. 65 Os resultados do estudo demonstraram que, após 6 meses de tratamento, 14,6% no grupo de 600 μg eComo esperado, a diminuição dos níveis de UFC foi acompanhada por uma diminuição paralela de cortisol no soro e nasaliva, bem como nos níveis plasmáticos de ACTH. Além disso, houve melhora nos sinais e sintomas clínicos da DC, no pesocorporal, na pressão arterial sistólica e na diastólica e nos níveis de colesterol, bem como no escore relacionado com a qualidadede vida.65Entre 20 pacientes acompanhados em um serviço italiano e tratados por até 10 anos com pasireotida, a redução média doUFC, na última avaliação de seguimento, foi de 40,4% (variação, 2 a 92%), com 10 (50%) alcançando normalização do UFC. --- passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas.
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento da candidíase, mencionando a nistatina e outros medicamentos antifúngicos, mas não responde diretamente à pergunta sobre a possibilidade de associar a nistatina com outros medicamentos ou o tempo médio de efeito. Por isso, a relevância é limitada, considerando que o foco da pergunta é mais específico.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento da candidíase, incluindo a utilização de nistatina e sua relevância para o tratamento da infecção bucal. Entretanto, não aborda diretamente a conciliação de medicamentos ou o tempo esperado para efeito da nistatina, limitando assim a sua eficácia em responder completamente à pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o uso da nistatina para candidíase, o tempo de tratamento e alternativas de tratamento, que são relevantes para a pergunta do usuário sobre a eficácia e a possibilidade de conciliar medicamentos. Entretanto, não aborda diretamente o desconforto que o usuário está sentindo nem sugere especificamente quais outros medicamentos podem ser considerados. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado menciona a nistatina e seu uso no tratamento da candidíase, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre os efeitos do medicamento e o tempo para ver resultados. No entanto, não fornece informações diretas sobre a combinação com outros medicamentos ou a discussão específica das preocupações do usuário sobre o desconforto e a administração do tratamento.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona a nistatina como um tratamento para candidíase, incluindo a duração do tratamento e sua eficácia. No entanto, não fornece informações sobre a conciliação com outros medicamentos ou o tempo médio de efeito. Por isso, a relevância é moderada, mas não totalmente adequada à pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda o tratamento da candidíase, mencionando antifúngicos como a nistatina. Embora não detalhe diretamente a combinação com outros medicamentos ou o prazo de eficácia da nistatina, oferece informações sobre a duração do tratamento e a eficácia de diferentes antifúngicos, que podem ser úteis na formulação de uma resposta. Porém, a relação não é muito direta para a pergunta específica do usuário.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto analisa o tratamento da candidíase, incluindo a nistatina e outros antifúngicos, além de discutir a duração e eficácia do tratamento, o que é relevante para a dúvida do usuário sobre o uso de medicamentos adicionais e o tempo de resposta. No entanto, não aborda diretamente a conciliação de outros medicamentos.", "nota": 2} ```
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Sou A, e meu marido é O. Todos os avôs dele também são Rh, logo a chance de termos um filho Rh é de até onde eu soube. Sofri um aborto na semana passada, mas só consegui tomar a injeção pós-embrião. A vacinação foi feita tarde demais. O que eu posso fazer agora? Estou com bastante medo.
Você deve realizar o teste de Coombs indireto. Se o resultado for negativo, isso significa que a imunoglobulina anti-Rh (Rhogan) teve o efeito desejado, que é a proteção contra a isoimunização materna. Converse com seu ginecologista assistente.
passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: Comentários FinaisA isoimunização materna pelo fator Rh ainda tem importân-cia na morbiletalidade perinatal em nosso meio em decorrência da falta de profilaxia adequada nos casos de risco. Mulheres que sen-sibilizam-se após abortamento e pós-parto são a maioria daquelas que chegam aos serviços de Alto Risco para receberem tratamento de seus fetos. Difundir as medidas de profilaxia da sensibilização e praticar-se o reconhecimento precoce dos casos comprometidos contribui grandemente para redução das perdas associadas a esta doença materna com repercussões tão grandes na saúde fetal. Figura 23.4 – Transfusão intravas-cular para tratamento de feto anê-mico (HC-UFMG). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. A necessidade de cuidados intensivos na paciente obstétrica é rara. Desconhecemos a incidência de internações em unidades de tratamento intensivo por intercorrências no período gestacional e no pós-parto, no entanto admite-se que 0,2 a 1,0% das interna-ções neste nível de complexidade se referem a casos obstétricos. Na Tabela 24.1 são apresentados as indicações de internações em UTI por intercorrências Obstétricas. As doenças são divididas pe-los critérios de doenças especificas da gravidez, agravadas pela gestação e pós-parto e por doenças sem relação com o ciclo ges -tacional. --- passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido. AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico. Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce. A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana. Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. --- passage: Entre as complicações estão incluídas: continuação da gravidez, retenção de restos ovulares, hemorragia einfecção. A imunoglobulina Rh deve ser administrada para mulheres Rh-negativas. A ultrassonografia transvaginal é habitual na 1a visita de seguimento para confirmar a expulsão completa doovo. É comum endométrio espesso e heterogêneo em mulheres com expulsão completa; por isso, os achadosultrassonográficos devem ser analisados em conjunto com os sintomas da paciente – sangramento intenso, dorpélvica persistente, febre – antes de se considerar ser necessário o esvaziamento cirúrgico. Se o quadro clínicofor bom, nem o sangramento prolongado ou os achados sonográficos suspeitos de retenção de restos ovularesindicam a necessidade de intervenção cirúrgica. As mulheres podem ovular dentro de 2 semanas do abortamento de 1o trimestre e até 80% o fazem antes da1a menstruação pós-procedimento. O início da anticoncepção hormonal deve ocorrer logo após o término dagravidez. Abortamento cirúrgico de 1o trimestreHá duas opções para o abortamento cirúrgico de 1o trimestre (até 12 semanas): dilatação e aspiração-curetagem (D & C) e aspiração a vácuo mecânica, conhecida como aspiração manual intrauterina (AMIU). Acuretagem clássica pode ser utilizada em substituição à aspiração para aqueles que não dispõem desseprocedimento. --- passage: PÓS-OPERATÓRIONos realizados para gravidez ectópica, a sal-pingectomia e a salpingostomia representam a interrupção da gestação. Por esse motivo, deve-se avaliar o Rh do sangue da paciente. A administração de 50 a 300 mg (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh por via intramuscu-lar nas pacientes Rh-negativas reduz drastica-mente o risco de isoimunização em gestações futuras. Em razão do risco aumentado de persis-tência de tecido trofoblástico nas pacientes tratadas com salpingostomia, há indicação de dosagem semanal seriada de b-hCG até que seus níveis sejam indetectáveis. Durante esse período, a paciente deve fazer uso de método contraceptivo para evitar confusão entre teci-do trofoblástico persistente e nova gravidez. A retomada de atividades e dieta segue o padrão definido para as laparotomias em geral, conforme discutido na Seção 41-1 (p. 1.021). PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-8.2 Fechamento do peritônio.
passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: Comentários FinaisA isoimunização materna pelo fator Rh ainda tem importân-cia na morbiletalidade perinatal em nosso meio em decorrência da falta de profilaxia adequada nos casos de risco. Mulheres que sen-sibilizam-se após abortamento e pós-parto são a maioria daquelas que chegam aos serviços de Alto Risco para receberem tratamento de seus fetos. Difundir as medidas de profilaxia da sensibilização e praticar-se o reconhecimento precoce dos casos comprometidos contribui grandemente para redução das perdas associadas a esta doença materna com repercussões tão grandes na saúde fetal. Figura 23.4 – Transfusão intravas-cular para tratamento de feto anê-mico (HC-UFMG). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. A necessidade de cuidados intensivos na paciente obstétrica é rara. Desconhecemos a incidência de internações em unidades de tratamento intensivo por intercorrências no período gestacional e no pós-parto, no entanto admite-se que 0,2 a 1,0% das interna-ções neste nível de complexidade se referem a casos obstétricos. Na Tabela 24.1 são apresentados as indicações de internações em UTI por intercorrências Obstétricas. As doenças são divididas pe-los critérios de doenças especificas da gravidez, agravadas pela gestação e pós-parto e por doenças sem relação com o ciclo ges -tacional. --- passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido. AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico. Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce. A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana. Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. --- passage: . O que fazer para evitar complicações Para evitar complicações relacionadas com o Rh da mãe e do bebê, é importante fazer o pré-natal de acordo com a orientação do médico, principalmente quando o sangue da mãe é negativo e o do pai, positivo, devido ao risco do sangue do bebê também ser positivo. Além disso, quando a mulher é Rh negativo e o homem Rh positivo, o médico pode indicar exames de sangue para avaliar o risco de eritroblastose fetal. Assim, quando se verifica que mãe ainda não produz anticorpos contra o sangue do bebê, pode ser feito o tratamento com imunoglobulina anti-D. Este tratamento com imunoglobulina anti-D normalmente é feito de acordo com o esquema: Durante a gravidez: a injeção de imunoglobulina anti-D é aplicada entre as 28 e 34 semanas de gestação e até 3 dias após situações de risco de contato com o sangue do bebê, como aborto ou ameaça de aborto e após o exame de amniocentese ou cordocentese; Após o parto: se o bebê for Rh positivo, a mãe deve tomar a injeção de imunoglobulina anti-D até 3 dias após o parto. Este tratamento geralmente é feito em cada gravidez em que a mãe é Rh negativo e existe o risco de ter um bebê Rh positivo, mas normalmente não indicado caso existam alterações nos exames que indiquem que a mãe já produz os anticorpos que podem afetar o sangue do bebê. --- passage: Entre as complicações estão incluídas: continuação da gravidez, retenção de restos ovulares, hemorragia einfecção. A imunoglobulina Rh deve ser administrada para mulheres Rh-negativas. A ultrassonografia transvaginal é habitual na 1a visita de seguimento para confirmar a expulsão completa doovo. É comum endométrio espesso e heterogêneo em mulheres com expulsão completa; por isso, os achadosultrassonográficos devem ser analisados em conjunto com os sintomas da paciente – sangramento intenso, dorpélvica persistente, febre – antes de se considerar ser necessário o esvaziamento cirúrgico. Se o quadro clínicofor bom, nem o sangramento prolongado ou os achados sonográficos suspeitos de retenção de restos ovularesindicam a necessidade de intervenção cirúrgica. As mulheres podem ovular dentro de 2 semanas do abortamento de 1o trimestre e até 80% o fazem antes da1a menstruação pós-procedimento. O início da anticoncepção hormonal deve ocorrer logo após o término dagravidez. Abortamento cirúrgico de 1o trimestreHá duas opções para o abortamento cirúrgico de 1o trimestre (até 12 semanas): dilatação e aspiração-curetagem (D & C) e aspiração a vácuo mecânica, conhecida como aspiração manual intrauterina (AMIU). Acuretagem clássica pode ser utilizada em substituição à aspiração para aqueles que não dispõem desseprocedimento.
passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: Comentários FinaisA isoimunização materna pelo fator Rh ainda tem importân-cia na morbiletalidade perinatal em nosso meio em decorrência da falta de profilaxia adequada nos casos de risco. Mulheres que sen-sibilizam-se após abortamento e pós-parto são a maioria daquelas que chegam aos serviços de Alto Risco para receberem tratamento de seus fetos. Difundir as medidas de profilaxia da sensibilização e praticar-se o reconhecimento precoce dos casos comprometidos contribui grandemente para redução das perdas associadas a esta doença materna com repercussões tão grandes na saúde fetal. Figura 23.4 – Transfusão intravas-cular para tratamento de feto anê-mico (HC-UFMG). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. A necessidade de cuidados intensivos na paciente obstétrica é rara. Desconhecemos a incidência de internações em unidades de tratamento intensivo por intercorrências no período gestacional e no pós-parto, no entanto admite-se que 0,2 a 1,0% das interna-ções neste nível de complexidade se referem a casos obstétricos. Na Tabela 24.1 são apresentados as indicações de internações em UTI por intercorrências Obstétricas. As doenças são divididas pe-los critérios de doenças especificas da gravidez, agravadas pela gestação e pós-parto e por doenças sem relação com o ciclo ges -tacional. --- passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido. AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico. Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce. A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana. Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. --- passage: . O que fazer para evitar complicações Para evitar complicações relacionadas com o Rh da mãe e do bebê, é importante fazer o pré-natal de acordo com a orientação do médico, principalmente quando o sangue da mãe é negativo e o do pai, positivo, devido ao risco do sangue do bebê também ser positivo. Além disso, quando a mulher é Rh negativo e o homem Rh positivo, o médico pode indicar exames de sangue para avaliar o risco de eritroblastose fetal. Assim, quando se verifica que mãe ainda não produz anticorpos contra o sangue do bebê, pode ser feito o tratamento com imunoglobulina anti-D. Este tratamento com imunoglobulina anti-D normalmente é feito de acordo com o esquema: Durante a gravidez: a injeção de imunoglobulina anti-D é aplicada entre as 28 e 34 semanas de gestação e até 3 dias após situações de risco de contato com o sangue do bebê, como aborto ou ameaça de aborto e após o exame de amniocentese ou cordocentese; Após o parto: se o bebê for Rh positivo, a mãe deve tomar a injeção de imunoglobulina anti-D até 3 dias após o parto. Este tratamento geralmente é feito em cada gravidez em que a mãe é Rh negativo e existe o risco de ter um bebê Rh positivo, mas normalmente não indicado caso existam alterações nos exames que indiquem que a mãe já produz os anticorpos que podem afetar o sangue do bebê. --- passage: Entre as complicações estão incluídas: continuação da gravidez, retenção de restos ovulares, hemorragia einfecção. A imunoglobulina Rh deve ser administrada para mulheres Rh-negativas. A ultrassonografia transvaginal é habitual na 1a visita de seguimento para confirmar a expulsão completa doovo. É comum endométrio espesso e heterogêneo em mulheres com expulsão completa; por isso, os achadosultrassonográficos devem ser analisados em conjunto com os sintomas da paciente – sangramento intenso, dorpélvica persistente, febre – antes de se considerar ser necessário o esvaziamento cirúrgico. Se o quadro clínicofor bom, nem o sangramento prolongado ou os achados sonográficos suspeitos de retenção de restos ovularesindicam a necessidade de intervenção cirúrgica. As mulheres podem ovular dentro de 2 semanas do abortamento de 1o trimestre e até 80% o fazem antes da1a menstruação pós-procedimento. O início da anticoncepção hormonal deve ocorrer logo após o término dagravidez. Abortamento cirúrgico de 1o trimestreHá duas opções para o abortamento cirúrgico de 1o trimestre (até 12 semanas): dilatação e aspiração-curetagem (D & C) e aspiração a vácuo mecânica, conhecida como aspiração manual intrauterina (AMIU). Acuretagem clássica pode ser utilizada em substituição à aspiração para aqueles que não dispõem desseprocedimento.
passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: . Esses anticorpos podem prejudicar gestações seguintes. Administrar à mulher injeções de imunoglobulina Rho(D) previne o desenvolvimento de anticorpos. A imunoglobulina pode ser opcional para gestações com menos de oito semanas de duração.Existe uma probabilidade maior de haver problemas psicológicos após um aborto caso os fatores a seguir estejam presentesSintomas psicológicos antes da gravidezApoio social limitado ou sentimento de condenação pelo sistema de apoioTest your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Comentários FinaisA isoimunização materna pelo fator Rh ainda tem importân-cia na morbiletalidade perinatal em nosso meio em decorrência da falta de profilaxia adequada nos casos de risco. Mulheres que sen-sibilizam-se após abortamento e pós-parto são a maioria daquelas que chegam aos serviços de Alto Risco para receberem tratamento de seus fetos. Difundir as medidas de profilaxia da sensibilização e praticar-se o reconhecimento precoce dos casos comprometidos contribui grandemente para redução das perdas associadas a esta doença materna com repercussões tão grandes na saúde fetal. Figura 23.4 – Transfusão intravas-cular para tratamento de feto anê-mico (HC-UFMG). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. A necessidade de cuidados intensivos na paciente obstétrica é rara. Desconhecemos a incidência de internações em unidades de tratamento intensivo por intercorrências no período gestacional e no pós-parto, no entanto admite-se que 0,2 a 1,0% das interna-ções neste nível de complexidade se referem a casos obstétricos. Na Tabela 24.1 são apresentados as indicações de internações em UTI por intercorrências Obstétricas. As doenças são divididas pe-los critérios de doenças especificas da gravidez, agravadas pela gestação e pós-parto e por doenças sem relação com o ciclo ges -tacional. --- passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido. AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico. Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce. A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana. Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. --- passage: Entre as complicações estão incluídas: continuação da gravidez, retenção de restos ovulares, hemorragia einfecção. A imunoglobulina Rh deve ser administrada para mulheres Rh-negativas. A ultrassonografia transvaginal é habitual na 1a visita de seguimento para confirmar a expulsão completa doovo. É comum endométrio espesso e heterogêneo em mulheres com expulsão completa; por isso, os achadosultrassonográficos devem ser analisados em conjunto com os sintomas da paciente – sangramento intenso, dorpélvica persistente, febre – antes de se considerar ser necessário o esvaziamento cirúrgico. Se o quadro clínicofor bom, nem o sangramento prolongado ou os achados sonográficos suspeitos de retenção de restos ovularesindicam a necessidade de intervenção cirúrgica. As mulheres podem ovular dentro de 2 semanas do abortamento de 1o trimestre e até 80% o fazem antes da1a menstruação pós-procedimento. O início da anticoncepção hormonal deve ocorrer logo após o término dagravidez. Abortamento cirúrgico de 1o trimestreHá duas opções para o abortamento cirúrgico de 1o trimestre (até 12 semanas): dilatação e aspiração-curetagem (D & C) e aspiração a vácuo mecânica, conhecida como aspiração manual intrauterina (AMIU). Acuretagem clássica pode ser utilizada em substituição à aspiração para aqueles que não dispõem desseprocedimento.
passage: . Obstet Gynecol. 2021;137(6):e169-e176. doi:10.1097/AOG.00000000000043818. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Committee Opinion No. 774: Opportunistic Salpingectomy as a Strategy for Epithelial Ovarian Cancer Prevention. Obstet Gynecol. 2019;133(4):e279-e284. Reafirmado em 2020. doi:10.1097/AOG.0000000000003164Cuidados preventivos pós-partoDurante o período pós-parto, antes da alta hospitalar ou em uma consulta ambulatorial, certas medidas preventivas são necessárias para prevenir infecção no neonato ou evitar complicações em gestações subsequentes. A consulta pós-parto também pode ser uma oportunidade para a paciente receber vacinas de rotina, se indicado.Prevenção da sensibilização ao RhQuando tipo sanguíneo materno for Rh-negativo e a mulher tiver um filho com tipo sanguíneo Rh-positivo e não estiver sensibilizada, a imunoglobulina Rho(D), 300 mcg, IM é administrada dentro de 72 horas subsequentes ao parto, com o intuito de prevenir a aloimunização.VacinaçãoAs vacinas são administradas no pós-parto seA vacinação foi recomendada, mas não recebida durante a gestação.Uma paciente não foi vacinada ou não foi adequadamente vacinada ou não é imune (p. ex., não completou uma série completa de vacinas ou é soronegativa apesar da vacinação prévia), e a vacina é contraindicada durante a gestação --- passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: Comentários FinaisA isoimunização materna pelo fator Rh ainda tem importân-cia na morbiletalidade perinatal em nosso meio em decorrência da falta de profilaxia adequada nos casos de risco. Mulheres que sen-sibilizam-se após abortamento e pós-parto são a maioria daquelas que chegam aos serviços de Alto Risco para receberem tratamento de seus fetos. Difundir as medidas de profilaxia da sensibilização e praticar-se o reconhecimento precoce dos casos comprometidos contribui grandemente para redução das perdas associadas a esta doença materna com repercussões tão grandes na saúde fetal. Figura 23.4 – Transfusão intravas-cular para tratamento de feto anê-mico (HC-UFMG). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. A necessidade de cuidados intensivos na paciente obstétrica é rara. Desconhecemos a incidência de internações em unidades de tratamento intensivo por intercorrências no período gestacional e no pós-parto, no entanto admite-se que 0,2 a 1,0% das interna-ções neste nível de complexidade se referem a casos obstétricos. Na Tabela 24.1 são apresentados as indicações de internações em UTI por intercorrências Obstétricas. As doenças são divididas pe-los critérios de doenças especificas da gravidez, agravadas pela gestação e pós-parto e por doenças sem relação com o ciclo ges -tacional. --- passage: . Vacinação pneumocócica é recomendada para gestantes com maior risco de doença pneumocócica grave. As vacinas contra cólera, hepatite A, hepatite B, sarampo, caxumba, peste, poliomielite, raiva, febre tifoide e febre amarela podem ser administradas durante a gestação se o risco de infecção é substancial.Prevenção das complicações perinataisPara gestantes com um tipo sanguíneo Rh negativo, administra-se imunoglobulina Rho (D) para evitar aloimunização, o que pode resultar em doença hemolítica do feto e do neonato. A imunoglobulina Rho (D) é administrada em 28 semanas, antes de qualquer episódio ou procedimento que possa causar hemorragia feto-materna e após o parto.Para gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia, recomenda-se baixa dose de AAS (81 mg/dia) para a prevenção. Inicia-se o ácido acetilsalicílico em 12 a 28 semanas de gestação (idealmente antes de 16 semanas) e é mantido até o parto.Questões psicossociaisRastreamento para depressão e ansiedade deve ser feito na primeira consulta pré-natal e repetido no terceiro trimestre e no pós-parto. Também deve-se fazer o rastreamento para violência por parceiro íntimo.Deve-se perguntar aos pacientes sobre barreiras para acesso aos cuidados ou que requerem apoio ou acomodações (p. ex --- passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido. AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico. Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce. A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana. Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
passage: . Obstet Gynecol. 2021;137(6):e169-e176. doi:10.1097/AOG.00000000000043818. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Committee Opinion No. 774: Opportunistic Salpingectomy as a Strategy for Epithelial Ovarian Cancer Prevention. Obstet Gynecol. 2019;133(4):e279-e284. Reafirmado em 2020. doi:10.1097/AOG.0000000000003164Cuidados preventivos pós-partoDurante o período pós-parto, antes da alta hospitalar ou em uma consulta ambulatorial, certas medidas preventivas são necessárias para prevenir infecção no neonato ou evitar complicações em gestações subsequentes. A consulta pós-parto também pode ser uma oportunidade para a paciente receber vacinas de rotina, se indicado.Prevenção da sensibilização ao RhQuando tipo sanguíneo materno for Rh-negativo e a mulher tiver um filho com tipo sanguíneo Rh-positivo e não estiver sensibilizada, a imunoglobulina Rho(D), 300 mcg, IM é administrada dentro de 72 horas subsequentes ao parto, com o intuito de prevenir a aloimunização.VacinaçãoAs vacinas são administradas no pós-parto seA vacinação foi recomendada, mas não recebida durante a gestação.Uma paciente não foi vacinada ou não foi adequadamente vacinada ou não é imune (p. ex., não completou uma série completa de vacinas ou é soronegativa apesar da vacinação prévia), e a vacina é contraindicada durante a gestação --- passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: . Esses anticorpos podem prejudicar gestações seguintes. Administrar à mulher injeções de imunoglobulina Rho(D) previne o desenvolvimento de anticorpos. A imunoglobulina pode ser opcional para gestações com menos de oito semanas de duração.Existe uma probabilidade maior de haver problemas psicológicos após um aborto caso os fatores a seguir estejam presentesSintomas psicológicos antes da gravidezApoio social limitado ou sentimento de condenação pelo sistema de apoioTest your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Comentários FinaisA isoimunização materna pelo fator Rh ainda tem importân-cia na morbiletalidade perinatal em nosso meio em decorrência da falta de profilaxia adequada nos casos de risco. Mulheres que sen-sibilizam-se após abortamento e pós-parto são a maioria daquelas que chegam aos serviços de Alto Risco para receberem tratamento de seus fetos. Difundir as medidas de profilaxia da sensibilização e praticar-se o reconhecimento precoce dos casos comprometidos contribui grandemente para redução das perdas associadas a esta doença materna com repercussões tão grandes na saúde fetal. Figura 23.4 – Transfusão intravas-cular para tratamento de feto anê-mico (HC-UFMG). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. A necessidade de cuidados intensivos na paciente obstétrica é rara. Desconhecemos a incidência de internações em unidades de tratamento intensivo por intercorrências no período gestacional e no pós-parto, no entanto admite-se que 0,2 a 1,0% das interna-ções neste nível de complexidade se referem a casos obstétricos. Na Tabela 24.1 são apresentados as indicações de internações em UTI por intercorrências Obstétricas. As doenças são divididas pe-los critérios de doenças especificas da gravidez, agravadas pela gestação e pós-parto e por doenças sem relação com o ciclo ges -tacional. --- passage: . Vacinação pneumocócica é recomendada para gestantes com maior risco de doença pneumocócica grave. As vacinas contra cólera, hepatite A, hepatite B, sarampo, caxumba, peste, poliomielite, raiva, febre tifoide e febre amarela podem ser administradas durante a gestação se o risco de infecção é substancial.Prevenção das complicações perinataisPara gestantes com um tipo sanguíneo Rh negativo, administra-se imunoglobulina Rho (D) para evitar aloimunização, o que pode resultar em doença hemolítica do feto e do neonato. A imunoglobulina Rho (D) é administrada em 28 semanas, antes de qualquer episódio ou procedimento que possa causar hemorragia feto-materna e após o parto.Para gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia, recomenda-se baixa dose de AAS (81 mg/dia) para a prevenção. Inicia-se o ácido acetilsalicílico em 12 a 28 semanas de gestação (idealmente antes de 16 semanas) e é mantido até o parto.Questões psicossociaisRastreamento para depressão e ansiedade deve ser feito na primeira consulta pré-natal e repetido no terceiro trimestre e no pós-parto. Também deve-se fazer o rastreamento para violência por parceiro íntimo.Deve-se perguntar aos pacientes sobre barreiras para acesso aos cuidados ou que requerem apoio ou acomodações (p. ex
passage: . Obstet Gynecol. 2021;137(6):e169-e176. doi:10.1097/AOG.00000000000043818. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Committee Opinion No. 774: Opportunistic Salpingectomy as a Strategy for Epithelial Ovarian Cancer Prevention. Obstet Gynecol. 2019;133(4):e279-e284. Reafirmado em 2020. doi:10.1097/AOG.0000000000003164Cuidados preventivos pós-partoDurante o período pós-parto, antes da alta hospitalar ou em uma consulta ambulatorial, certas medidas preventivas são necessárias para prevenir infecção no neonato ou evitar complicações em gestações subsequentes. A consulta pós-parto também pode ser uma oportunidade para a paciente receber vacinas de rotina, se indicado.Prevenção da sensibilização ao RhQuando tipo sanguíneo materno for Rh-negativo e a mulher tiver um filho com tipo sanguíneo Rh-positivo e não estiver sensibilizada, a imunoglobulina Rho(D), 300 mcg, IM é administrada dentro de 72 horas subsequentes ao parto, com o intuito de prevenir a aloimunização.VacinaçãoAs vacinas são administradas no pós-parto seA vacinação foi recomendada, mas não recebida durante a gestação.Uma paciente não foi vacinada ou não foi adequadamente vacinada ou não é imune (p. ex., não completou uma série completa de vacinas ou é soronegativa apesar da vacinação prévia), e a vacina é contraindicada durante a gestação --- passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: . Esses anticorpos podem prejudicar gestações seguintes. Administrar à mulher injeções de imunoglobulina Rho(D) previne o desenvolvimento de anticorpos. A imunoglobulina pode ser opcional para gestações com menos de oito semanas de duração.Existe uma probabilidade maior de haver problemas psicológicos após um aborto caso os fatores a seguir estejam presentesSintomas psicológicos antes da gravidezApoio social limitado ou sentimento de condenação pelo sistema de apoioTest your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Comentários FinaisA isoimunização materna pelo fator Rh ainda tem importân-cia na morbiletalidade perinatal em nosso meio em decorrência da falta de profilaxia adequada nos casos de risco. Mulheres que sen-sibilizam-se após abortamento e pós-parto são a maioria daquelas que chegam aos serviços de Alto Risco para receberem tratamento de seus fetos. Difundir as medidas de profilaxia da sensibilização e praticar-se o reconhecimento precoce dos casos comprometidos contribui grandemente para redução das perdas associadas a esta doença materna com repercussões tão grandes na saúde fetal. Figura 23.4 – Transfusão intravas-cular para tratamento de feto anê-mico (HC-UFMG). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. A necessidade de cuidados intensivos na paciente obstétrica é rara. Desconhecemos a incidência de internações em unidades de tratamento intensivo por intercorrências no período gestacional e no pós-parto, no entanto admite-se que 0,2 a 1,0% das interna-ções neste nível de complexidade se referem a casos obstétricos. Na Tabela 24.1 são apresentados as indicações de internações em UTI por intercorrências Obstétricas. As doenças são divididas pe-los critérios de doenças especificas da gravidez, agravadas pela gestação e pós-parto e por doenças sem relação com o ciclo ges -tacional. --- passage: . Vacinação pneumocócica é recomendada para gestantes com maior risco de doença pneumocócica grave. As vacinas contra cólera, hepatite A, hepatite B, sarampo, caxumba, peste, poliomielite, raiva, febre tifoide e febre amarela podem ser administradas durante a gestação se o risco de infecção é substancial.Prevenção das complicações perinataisPara gestantes com um tipo sanguíneo Rh negativo, administra-se imunoglobulina Rho (D) para evitar aloimunização, o que pode resultar em doença hemolítica do feto e do neonato. A imunoglobulina Rho (D) é administrada em 28 semanas, antes de qualquer episódio ou procedimento que possa causar hemorragia feto-materna e após o parto.Para gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia, recomenda-se baixa dose de AAS (81 mg/dia) para a prevenção. Inicia-se o ácido acetilsalicílico em 12 a 28 semanas de gestação (idealmente antes de 16 semanas) e é mantido até o parto.Questões psicossociaisRastreamento para depressão e ansiedade deve ser feito na primeira consulta pré-natal e repetido no terceiro trimestre e no pós-parto. Também deve-se fazer o rastreamento para violência por parceiro íntimo.Deve-se perguntar aos pacientes sobre barreiras para acesso aos cuidados ou que requerem apoio ou acomodações (p. ex
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a imunoglobulina Rh para mulheres Rh negativas, abordando a necessidade de profilaxia após um abortamento, que é relevante para a situação da usuária. No entanto, não fornece um suporte claro sobre as ações imediatas que ela pode tomar após a vacinação tardia e o aborto recente, o que limita sua eficácia em responder à pergunta. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda a profilaxia da sensibilização ao Rh, a administração de imunoglobulina Rho(D) e cuidados após abortos, que são temas diretamente relevantes para a situação apresentada pelo usuário. No entanto, não oferece informações específicas sobre as opções imediatas que o usuário pode considerar após seu aborto, o que diminui um pouco a relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a administração de imunoglobulina Rh e cuidado pós-abortamento, que são cruciais para a situação descrita pelo usuário. Ele aborda o que deve ser feito em casos de mães Rh-negativas, que é diretamente aplicável ao caso do usuário. Além disso, menciona o seguimento necessário após o aborto, o que pode ajudar a responder às preocupações do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado oferece informações sobre a administração de imunoglobulina Rh e cuidados após aborto, que são relevantes para a pergunta do usuário sobre o que fazer após um aborto e preocupações relacionadas ao Rh. A menção ao tratamento e acompanhamento necessário para mulheres Rh negativas também é pertinente à situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda temas relevantes relacionados ao aborto, imunoglobulina Rh e cuidados pós-aborto, que são diretamente pertinentes à situação apresentada pela usuária. Embora a questão emocional da usuária não seja abordada diretamente, as informações sobre a administração de imunoglobulina e seguimento após o aborto são crucialmente relevantes para o que a usuária está enfrentando.","nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discutido e a pergunta do usuário tratam diretamente da questão de sensibilização Rh e da administração de imunoglobulina após abortos. Embora o contexto inclua informações válidas sobre cuidados pós-parto e profilaxia Rh, o foco principal da pergunta do usuário é sobre suas preocupações imediatas após um aborto, o que não é totalmente abordado no documento.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre a imunoglobulina Rho(D) e sua administração em situações de gravidez Rh negativa, relacionadas ao aborto, o que é relevante para a preocupação da usuária sobre a situação pós-aborto e a possibilidade de sensibilização Rh. No entanto, não oferece orientações diretas sobre o que fazer após a vacinação tardia e o aborto. Portanto, há uma relevância moderada.", "nota": 2}
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Na minha ultrassonografia, há um nódulo ovoidal fortemente hipoecoico, com continuidade de sombra acústica posterior, medindo XX cm na classificação BI-RADS. O que isso significa? Vou precisar de biópsia?
Um BI-RADS sugere um acompanhamento mais curto, com repetição do exame em um intervalo de meses, para avaliar qualquer alteração na imagem. A princípio, não acho necessária a biópsia, mas, sem dúvida, uma complementação com um exame de mamografia seria fundamental para esclarecer melhor o caso e definir uma conduta.
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). --- passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. --- passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- passage: 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). 6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D). 7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C). --- passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). --- passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. --- passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- passage: 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). 6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D). 7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C). --- passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). --- passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. --- passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- passage: 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). 6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D). 7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C). --- passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). --- passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. --- passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- passage: 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). 6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D). 7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C). --- passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). --- passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. --- passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- passage: .Ultrasonografia de uma massa ovariana benignaImagem By permission of the publisher. From Hricak H, Coakley F, Bergman A. In Atlas of Cancer. Edited by M Markman, RR Barakat, and WJ Hoskins. Philadelphia, Current Medicine, 2002.Massas anexiais com características ou exames de sangue que sugerem malignidade não são avaliadas com a biópsia, porque a realização de uma biópsia pode disseminar células malignas. Se houver baixo risco de malignidade, realiza-se ultrassonografia seriada. Se o risco de malignidade for alto, laparoscopia exploratória ou laparotomia e ooforectomia são necessárias.Ultrasonografia de uma massa ovariana malignaImagem By permission of the publisher. From Hricak H, Coakley F, Bergman A. In Atlas of Cancer. Edited by M Markman, RR Barakat, and WJ Hoskins. Philadelphia, Current Medicine, 2002.Referências sobre avaliação1. Andreotti RF, Timmerman D, Strachowski LM, et al: O-RADS US Risk Stratification and Management System: A Consensus Guideline from the ACR Ovarian-Adnexal Reporting and Data System Committee. Radiology. 2020;294(1):168-185. doi:10.1148/radiol.20191911502. American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins—Gynecology. Practice Bulletin No. 174: Evaluation and Management of Adnexal Masses. Obstet Gynecol. 2016 (reaffirmed 2021);128(5):e210-e226. doi:10.1097/AOG --- passage: 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). 6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D). 7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). --- passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. --- passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- passage: .Ultrasonografia de uma massa ovariana benignaImagem By permission of the publisher. From Hricak H, Coakley F, Bergman A. In Atlas of Cancer. Edited by M Markman, RR Barakat, and WJ Hoskins. Philadelphia, Current Medicine, 2002.Massas anexiais com características ou exames de sangue que sugerem malignidade não são avaliadas com a biópsia, porque a realização de uma biópsia pode disseminar células malignas. Se houver baixo risco de malignidade, realiza-se ultrassonografia seriada. Se o risco de malignidade for alto, laparoscopia exploratória ou laparotomia e ooforectomia são necessárias.Ultrasonografia de uma massa ovariana malignaImagem By permission of the publisher. From Hricak H, Coakley F, Bergman A. In Atlas of Cancer. Edited by M Markman, RR Barakat, and WJ Hoskins. Philadelphia, Current Medicine, 2002.Referências sobre avaliação1. Andreotti RF, Timmerman D, Strachowski LM, et al: O-RADS US Risk Stratification and Management System: A Consensus Guideline from the ACR Ovarian-Adnexal Reporting and Data System Committee. Radiology. 2020;294(1):168-185. doi:10.1148/radiol.20191911502. American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins—Gynecology. Practice Bulletin No. 174: Evaluation and Management of Adnexal Masses. Obstet Gynecol. 2016 (reaffirmed 2021);128(5):e210-e226. doi:10.1097/AOG --- passage: 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). 6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D). 7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). --- passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. --- passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- passage: .Ultrasonografia de uma massa ovariana benignaImagem By permission of the publisher. From Hricak H, Coakley F, Bergman A. In Atlas of Cancer. Edited by M Markman, RR Barakat, and WJ Hoskins. Philadelphia, Current Medicine, 2002.Massas anexiais com características ou exames de sangue que sugerem malignidade não são avaliadas com a biópsia, porque a realização de uma biópsia pode disseminar células malignas. Se houver baixo risco de malignidade, realiza-se ultrassonografia seriada. Se o risco de malignidade for alto, laparoscopia exploratória ou laparotomia e ooforectomia são necessárias.Ultrasonografia de uma massa ovariana malignaImagem By permission of the publisher. From Hricak H, Coakley F, Bergman A. In Atlas of Cancer. Edited by M Markman, RR Barakat, and WJ Hoskins. Philadelphia, Current Medicine, 2002.Referências sobre avaliação1. Andreotti RF, Timmerman D, Strachowski LM, et al: O-RADS US Risk Stratification and Management System: A Consensus Guideline from the ACR Ovarian-Adnexal Reporting and Data System Committee. Radiology. 2020;294(1):168-185. doi:10.1148/radiol.20191911502. American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins—Gynecology. Practice Bulletin No. 174: Evaluation and Management of Adnexal Masses. Obstet Gynecol. 2016 (reaffirmed 2021);128(5):e210-e226. doi:10.1097/AOG --- passage: 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). 6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D). 7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
```json {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre nódulos hipoecoicos e biópsias, além de referências à classificação BI-RADS, que se relacionam diretamente com a pergunta sobre o significado do nódulo observado na ultrassonografia e a possível necessidade de biópsia. Assim, o contexto é pertinente para auxiliar na formulação de uma resposta completa.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre nódulos hipoecoicos e suas implicações, incluindo classificação BI-RADS e opções de biópsia. O material fornece exemplos e orientações que podem ajudar a entender o significado do nódulo mencionado na ultrassonografia do usuário e a necessidade de biópsia, sendo útil para formular uma resposta adequada.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre nódulos hipoecoicos e suas características, incluindo referências a classificações BI-RADS, o que é fundamental para responder à pergunta do usuário. Ele também menciona a necessidade de biópsia e as abordagens para nódulos, que são diretamente relevantes para a inquietação do usuário sobre o que o nódulo em sua ultrassonografia significa e se uma biópsia é necessária.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre nódulos hipoecoicos e a classificação BI-RADS, o que é relevante para entender os achados da ultrassonografia do usuário. Porém, não aborda diretamente a necessidade de biópsia, apenas menciona alguns procedimentos relacionados, o que diminui a clareza sobre as ações necessárias.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre nódulos hipoecoicos, a classificação BI-RADS e a necessidade de biópsia, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre o significado do nódulo encontrado em sua ultrassonografia e a possibilidade de biópsia. Informações sobre condutas e achados relacionados a nódulos hipoecoicos são particularmente úteis.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre nódulos hipoecoicos na ultrassonografia, sua classificação segundo BI-RADS, e indicações sobre a necessidade de biópsia. Isso ajuda a responder a pergunta do usuário sobre o que significa a descrição do nódulo e se será necessária uma biópsia.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre nódulos hipoecoicos, classificação BI-RADS e opções de biópsia, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre a interpretação do nódulo identificado na ultrassonografia e a necessidade de biópsia. Essa conexão faz com que a informação seja útil para responder adequadamente à dúvida levantada.", "nota": 3}
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Tenho [sua idade] anos e estou com alguns caroços no seio. Eles são grandes e há um maior no colo do seio esquerdo que está doendo bastante e deixando meu braço também dolorido. É uma dor que sobe até o pescoço. Quando fico deitada, o caroço parece ser ainda maior, duro e grande. O que posso fazer?
É importante que a senhora não perca mais tempo diante de queixas clínicas tão significativas. Deve agendar uma consulta o quanto antes com um mastologista da sua confiança. Espero ter ajudado.
passage: Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 15 de 54 29/04/2016 12:26idade, com história de 2 meses de um nódulo no pescoço mostra um cisto cervical de baixadensidade (C) que é anterior ao músculo esternocleidomastóideo (S). Observe a artéria carótidaexterna (seta) e a veia jugular externa (seta tracejada). Ve s t í gi os c e r vi c a i s (br a n qu ia is )As cartilagens faríngeas normalmente desaparecem, exceto as partes que formam ligamentos ou ossos. Entretanto, em casos raros, remanescentes cartilaginosos ou ósseos das cartilagens dos arcos faríngeos aparecemsob a pele na lateral do pescoço (Fig. 9-13). Eles são geralmente encontrados em posição anterior no terçoinferior do músculo esternocleidomastóideo (Fig. 9-9F). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 16 de 54 29/04/2016 12:26seta) em um pescoço de uma criança (Fig. --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 14 de 54 29/04/2016 12:26corpoultimofaríngeo ao longo de seu trajeto para a glândula tireoide (Figs. 9-7 e 9-8). C i s t os c e r v ic a i s ( br a n qu i a i s )Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esféricoou alongado (Fig. 9-9F). Embora eles possam estar associados aos seios cervicais e drenar através deles, oscistos frequentemente se situam livres no pescoço, imediatamente inferior ao ângulo da mandíbula. Entretanto,eles podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da idade adulta,quando produzem uma tumefação de crescimento lento e indolor no pescoço (Fig. 9-11). Os cistos aumentamdevido ao acúmulo de líquido e debris celulares derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais(Fig. 9-12). FIGURA 9-11O inchaço no pescoço de um menino foi produzido por um cisto cervical. Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural. --- passage: 21. Lavergne NA. Does application of tea bags to sore nipples while breastfeeding provide effective relief? J Obstet Gynecol Neonatal Nurs. 1997;26(1):53–8. 22. Novak FR, de Almeida JA, de Souza e Silva R. Casca de banana: uma possível fonte de infecção no tratamento de fissuras mamilares. J Pediatr (Rio J). 2003;79(3):221–6. 23. Meek J, Tippins S. American Academy of Pediatrics New Mother’s Guide to Breastfeeding. Bantam Books; 2011. p. 150. 24. Biancuzzo M. Maternal physical assessment and counseling. Breastfeeding the newborn. St Louis: Mosby; 1999. p. 226–304. 25. Mass S. Breast pain: engorgement, nipple pain and mastitis. Clin Obstet Gynecol. 2004;47(3):676–82. 26. Barrett ME, Heller MM, Stone HF, Murase JE. Raynaud phenomenon of the nipple in breastfeeding mothers: an underdiagnosed cause of nipple pain. JAMA Dermatol. 2013;149(3):300–6. curriculum for lactation consultant practice. Boston: Jonesand Bartlett Publishers; 2002. p. 213–4. 28. Anderson PO. Topical Drugs in Nursing Mothers. Breastfeed Med. 2018;13(1):5–7. 29. Newman J, Pitman T. Sore nipples. Guide to breastfeeding. Toronto: Harper Collings Publishers; 2000. p. 98–118. 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7.
passage: Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 15 de 54 29/04/2016 12:26idade, com história de 2 meses de um nódulo no pescoço mostra um cisto cervical de baixadensidade (C) que é anterior ao músculo esternocleidomastóideo (S). Observe a artéria carótidaexterna (seta) e a veia jugular externa (seta tracejada). Ve s t í gi os c e r vi c a i s (br a n qu ia is )As cartilagens faríngeas normalmente desaparecem, exceto as partes que formam ligamentos ou ossos. Entretanto, em casos raros, remanescentes cartilaginosos ou ósseos das cartilagens dos arcos faríngeos aparecemsob a pele na lateral do pescoço (Fig. 9-13). Eles são geralmente encontrados em posição anterior no terçoinferior do músculo esternocleidomastóideo (Fig. 9-9F). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 16 de 54 29/04/2016 12:26seta) em um pescoço de uma criança (Fig. --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 14 de 54 29/04/2016 12:26corpoultimofaríngeo ao longo de seu trajeto para a glândula tireoide (Figs. 9-7 e 9-8). C i s t os c e r v ic a i s ( br a n qu i a i s )Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esféricoou alongado (Fig. 9-9F). Embora eles possam estar associados aos seios cervicais e drenar através deles, oscistos frequentemente se situam livres no pescoço, imediatamente inferior ao ângulo da mandíbula. Entretanto,eles podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da idade adulta,quando produzem uma tumefação de crescimento lento e indolor no pescoço (Fig. 9-11). Os cistos aumentamdevido ao acúmulo de líquido e debris celulares derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais(Fig. 9-12). FIGURA 9-11O inchaço no pescoço de um menino foi produzido por um cisto cervical. Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural.
passage: Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 15 de 54 29/04/2016 12:26idade, com história de 2 meses de um nódulo no pescoço mostra um cisto cervical de baixadensidade (C) que é anterior ao músculo esternocleidomastóideo (S). Observe a artéria carótidaexterna (seta) e a veia jugular externa (seta tracejada). Ve s t í gi os c e r vi c a i s (br a n qu ia is )As cartilagens faríngeas normalmente desaparecem, exceto as partes que formam ligamentos ou ossos. Entretanto, em casos raros, remanescentes cartilaginosos ou ósseos das cartilagens dos arcos faríngeos aparecemsob a pele na lateral do pescoço (Fig. 9-13). Eles são geralmente encontrados em posição anterior no terçoinferior do músculo esternocleidomastóideo (Fig. 9-9F). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 16 de 54 29/04/2016 12:26seta) em um pescoço de uma criança (Fig. --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 14 de 54 29/04/2016 12:26corpoultimofaríngeo ao longo de seu trajeto para a glândula tireoide (Figs. 9-7 e 9-8). C i s t os c e r v ic a i s ( br a n qu i a i s )Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esféricoou alongado (Fig. 9-9F). Embora eles possam estar associados aos seios cervicais e drenar através deles, oscistos frequentemente se situam livres no pescoço, imediatamente inferior ao ângulo da mandíbula. Entretanto,eles podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da idade adulta,quando produzem uma tumefação de crescimento lento e indolor no pescoço (Fig. 9-11). Os cistos aumentamdevido ao acúmulo de líquido e debris celulares derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais(Fig. 9-12). FIGURA 9-11O inchaço no pescoço de um menino foi produzido por um cisto cervical. Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural.
passage: Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 15 de 54 29/04/2016 12:26idade, com história de 2 meses de um nódulo no pescoço mostra um cisto cervical de baixadensidade (C) que é anterior ao músculo esternocleidomastóideo (S). Observe a artéria carótidaexterna (seta) e a veia jugular externa (seta tracejada). Ve s t í gi os c e r vi c a i s (br a n qu ia is )As cartilagens faríngeas normalmente desaparecem, exceto as partes que formam ligamentos ou ossos. Entretanto, em casos raros, remanescentes cartilaginosos ou ósseos das cartilagens dos arcos faríngeos aparecemsob a pele na lateral do pescoço (Fig. 9-13). Eles são geralmente encontrados em posição anterior no terçoinferior do músculo esternocleidomastóideo (Fig. 9-9F). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 16 de 54 29/04/2016 12:26seta) em um pescoço de uma criança (Fig. --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 14 de 54 29/04/2016 12:26corpoultimofaríngeo ao longo de seu trajeto para a glândula tireoide (Figs. 9-7 e 9-8). C i s t os c e r v ic a i s ( br a n qu i a i s )Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esféricoou alongado (Fig. 9-9F). Embora eles possam estar associados aos seios cervicais e drenar através deles, oscistos frequentemente se situam livres no pescoço, imediatamente inferior ao ângulo da mandíbula. Entretanto,eles podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da idade adulta,quando produzem uma tumefação de crescimento lento e indolor no pescoço (Fig. 9-11). Os cistos aumentamdevido ao acúmulo de líquido e debris celulares derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais(Fig. 9-12). FIGURA 9-11O inchaço no pescoço de um menino foi produzido por um cisto cervical. Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: . Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa --- passage: Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural.
passage: Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 15 de 54 29/04/2016 12:26idade, com história de 2 meses de um nódulo no pescoço mostra um cisto cervical de baixadensidade (C) que é anterior ao músculo esternocleidomastóideo (S). Observe a artéria carótidaexterna (seta) e a veia jugular externa (seta tracejada). Ve s t í gi os c e r vi c a i s (br a n qu ia is )As cartilagens faríngeas normalmente desaparecem, exceto as partes que formam ligamentos ou ossos. Entretanto, em casos raros, remanescentes cartilaginosos ou ósseos das cartilagens dos arcos faríngeos aparecemsob a pele na lateral do pescoço (Fig. 9-13). Eles são geralmente encontrados em posição anterior no terçoinferior do músculo esternocleidomastóideo (Fig. 9-9F). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 16 de 54 29/04/2016 12:26seta) em um pescoço de uma criança (Fig. --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 14 de 54 29/04/2016 12:26corpoultimofaríngeo ao longo de seu trajeto para a glândula tireoide (Figs. 9-7 e 9-8). C i s t os c e r v ic a i s ( br a n qu i a i s )Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esféricoou alongado (Fig. 9-9F). Embora eles possam estar associados aos seios cervicais e drenar através deles, oscistos frequentemente se situam livres no pescoço, imediatamente inferior ao ângulo da mandíbula. Entretanto,eles podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da idade adulta,quando produzem uma tumefação de crescimento lento e indolor no pescoço (Fig. 9-11). Os cistos aumentamdevido ao acúmulo de líquido e debris celulares derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais(Fig. 9-12). FIGURA 9-11O inchaço no pescoço de um menino foi produzido por um cisto cervical. Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural. --- passage: 21. Lavergne NA. Does application of tea bags to sore nipples while breastfeeding provide effective relief? J Obstet Gynecol Neonatal Nurs. 1997;26(1):53–8. 22. Novak FR, de Almeida JA, de Souza e Silva R. Casca de banana: uma possível fonte de infecção no tratamento de fissuras mamilares. J Pediatr (Rio J). 2003;79(3):221–6. 23. Meek J, Tippins S. American Academy of Pediatrics New Mother’s Guide to Breastfeeding. Bantam Books; 2011. p. 150. 24. Biancuzzo M. Maternal physical assessment and counseling. Breastfeeding the newborn. St Louis: Mosby; 1999. p. 226–304. 25. Mass S. Breast pain: engorgement, nipple pain and mastitis. Clin Obstet Gynecol. 2004;47(3):676–82. 26. Barrett ME, Heller MM, Stone HF, Murase JE. Raynaud phenomenon of the nipple in breastfeeding mothers: an underdiagnosed cause of nipple pain. JAMA Dermatol. 2013;149(3):300–6. curriculum for lactation consultant practice. Boston: Jonesand Bartlett Publishers; 2002. p. 213–4. 28. Anderson PO. Topical Drugs in Nursing Mothers. Breastfeed Med. 2018;13(1):5–7. 29. Newman J, Pitman T. Sore nipples. Guide to breastfeeding. Toronto: Harper Collings Publishers; 2000. p. 98–118. 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7.
passage: Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 15 de 54 29/04/2016 12:26idade, com história de 2 meses de um nódulo no pescoço mostra um cisto cervical de baixadensidade (C) que é anterior ao músculo esternocleidomastóideo (S). Observe a artéria carótidaexterna (seta) e a veia jugular externa (seta tracejada). Ve s t í gi os c e r vi c a i s (br a n qu ia is )As cartilagens faríngeas normalmente desaparecem, exceto as partes que formam ligamentos ou ossos. Entretanto, em casos raros, remanescentes cartilaginosos ou ósseos das cartilagens dos arcos faríngeos aparecemsob a pele na lateral do pescoço (Fig. 9-13). Eles são geralmente encontrados em posição anterior no terçoinferior do músculo esternocleidomastóideo (Fig. 9-9F). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 16 de 54 29/04/2016 12:26seta) em um pescoço de uma criança (Fig. --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 14 de 54 29/04/2016 12:26corpoultimofaríngeo ao longo de seu trajeto para a glândula tireoide (Figs. 9-7 e 9-8). C i s t os c e r v ic a i s ( br a n qu i a i s )Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esféricoou alongado (Fig. 9-9F). Embora eles possam estar associados aos seios cervicais e drenar através deles, oscistos frequentemente se situam livres no pescoço, imediatamente inferior ao ângulo da mandíbula. Entretanto,eles podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da idade adulta,quando produzem uma tumefação de crescimento lento e indolor no pescoço (Fig. 9-11). Os cistos aumentamdevido ao acúmulo de líquido e debris celulares derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais(Fig. 9-12). FIGURA 9-11O inchaço no pescoço de um menino foi produzido por um cisto cervical. Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: . Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa --- passage: Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural.
passage: Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 15 de 54 29/04/2016 12:26idade, com história de 2 meses de um nódulo no pescoço mostra um cisto cervical de baixadensidade (C) que é anterior ao músculo esternocleidomastóideo (S). Observe a artéria carótidaexterna (seta) e a veia jugular externa (seta tracejada). Ve s t í gi os c e r vi c a i s (br a n qu ia is )As cartilagens faríngeas normalmente desaparecem, exceto as partes que formam ligamentos ou ossos. Entretanto, em casos raros, remanescentes cartilaginosos ou ósseos das cartilagens dos arcos faríngeos aparecemsob a pele na lateral do pescoço (Fig. 9-13). Eles são geralmente encontrados em posição anterior no terçoinferior do músculo esternocleidomastóideo (Fig. 9-9F). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 16 de 54 29/04/2016 12:26seta) em um pescoço de uma criança (Fig. --- passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 14 de 54 29/04/2016 12:26corpoultimofaríngeo ao longo de seu trajeto para a glândula tireoide (Figs. 9-7 e 9-8). C i s t os c e r v ic a i s ( br a n qu i a i s )Remanescentes de partes do seio cervical e/ou do segundo sulco podem persistir e formar um cisto esféricoou alongado (Fig. 9-9F). Embora eles possam estar associados aos seios cervicais e drenar através deles, oscistos frequentemente se situam livres no pescoço, imediatamente inferior ao ângulo da mandíbula. Entretanto,eles podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. Os cistos cervicais, geralmente, não se tornam aparentes até o final da infância ou o início da idade adulta,quando produzem uma tumefação de crescimento lento e indolor no pescoço (Fig. 9-11). Os cistos aumentamdevido ao acúmulo de líquido e debris celulares derivados da descamação de seus revestimentos epiteliais(Fig. 9-12). FIGURA 9-11O inchaço no pescoço de um menino foi produzido por um cisto cervical. Frequentemente esses grandes cistos situam-se livremente no pescoço, logo abaixo do ângulo damandíbula, mas podem se desenvolver em qualquer lugar ao longo do bordo anterior do músculoesternocleidomastóideo, como neste caso. --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: . Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre cistos cervicais e algumas condições relacionadas ao pescoço e ao estudo da embriologia, mas não aborda diretamente os caroços no seio mencionado na pergunta do usuário. Assim, a relevância do contexto é baixa para responder à questão sobre dor e caroços no seio.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre cistos cervicais e a dor associada a confirmações de que a dor e os nódulos nas mamas e ao redor do pescoço podem necessitar de avaliação médica. No entanto, não aborda diretamente a descrição específica de caroços no seio ou o contexto de dor intensa mencionado na pergunta. Portanto, é apenas parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa cistos cervicais e seus possíveis locais de desenvolvimento, mas a pergunta foca em um caroço no seio e dor associada. As informações sobre cistos cervicais não ajudam a responder adequadamente à pergunta, que é mais sobre nódulos mamários e dor. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
{ "justificativa": "O contexto analisado discute cistos cervicais, que podem ser relevantes em relação ao nódulo mencionado na pergunta do usuário, mas não aborda diretamente a questão de dor no seio ou sintomas associados. Além disso, muitas partes do contexto são técnicas e não fornecem informações práticas sobre como lidar com os caroços que o usuário descreve, como a dor e o inchaço. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2 }
{"justificativa": "O contexto fornecido discute principalmente aspectos relacionados a cistos cervicais e não aborda diretamente os caroços no seio ou uma condição que afete a mama. Embora mencione cistos na região do pescoço, a dor e os sintomas descritos pela pergunta estão relacionados a situações diferentes, restringindo a relevância das informações apresentadas para a consulta do usuário.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto analisado aborda cistos cervicais e características relacionadas a nódulos no pescoço, mas não fornece informações diretamente relevantes sobre caroços na mama ou dores associadas a eles. A questão específica do usuário requer uma resposta sobre nódulos mamários e dor, áreas que não são cobertas adequadamente pelo documento.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido discute cistos cervicais e não aborda diretamente a situação de caroços no seio, que é a principal preocupação da pergunta. Embora haja menção de cistos no pescoço, a dor e os caroços mamários necessitam de informações mais específicas relacionadas a condições mamárias e suas intervenções, que não estão presentes no documento analisado.", "nota": 1}
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Boa tarde, tenho [idade] anos e fui diagnosticada com prolapso uterino. Tenho um filho de [idade] anos e gostaria de engravidar novamente. Quais são os riscos? Meu tratamento consistirá na colocação de uma tela através da vagina.
O prolapso genital não contraindica a gestação. No entanto, aquelas pacientes que possuem prolapso genital sintomático e desejam uma correção cirúrgica, mas querem preservar o útero porque ainda não tiveram todos os seus filhos, não devem se submeter à histerectomia. Nesse caso, existem cirurgias de correção de prolapso com preservação do útero, como as histeropexias, realizadas com ligamento sacroespinhal ou com tela sintética. A cirurgia de Manchester também é uma opção. A correção do prolapso genital não contraindica a gestação, independentemente da cirurgia realizada.
passage: ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos, esse procedimen-to pode não ser capaz de corrigir os sintomas e a anatomia. Portanto, paciente e cirurgião devem identificar as metas do tratamento e discutir as expectativas. Nos poucos ensaios randomizados realizados, as técnicas atuais produzem reparo anatômico abaixo do ideal, e as taxas de sucesso se aproximam de 70%. Outro risco pós-operatório é a dispareunia. É raro que haja lesão do reto. Para reparo de prolapso de órgão pélvico por via transvaginal, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou uma comunicação de segurança. Nessa comunicação foram listados os riscos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dis-pareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que tais riscos devem ser discutidos com as pacientes durante o processo de consentimento, assim como a possível necessidade de outra cirurgia em razão de complicações associadas ao uso da tela e a possibilidade de que tais compli-cações sejam irreversíveis em um número pe-queno de pacientes. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ ConsentimentoA colporrafia anterior apresenta baixas taxas de complicação. Entre as complicações encontra-das, uma das mais comuns é a recorrência do defeito de parede vaginal anterior. Há vários fatores que aumentam esse risco. Entre esses estão dimensão do defeito original e número de outros compartimentos pélvicos com pro-lapso. Além de recorrência do prolapso, tem-se observado dispareunia pós-operatória. Com menor frequência, hemorragia grave e cistos-tomia podem complicar o procedimento. Para reparo transvaginal de prolapso de ór-gão pélvico, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou um comunicado de segurança. Foram listados os riscos conhecidos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dispareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que no processo de consentimento a paciente deve ser informada sobre esses riscos, sobre a possível necessidade de cirurgia adicional em razão de complicações relacionadas com a tela e sobre a irreversibilidade potencial de tais com-plicações em um pequeno número de casos. --- passage: Apesar dessas limitações, quando se suspeita de anorma-lidade central ou de linha média, pode-se indicar colporrafia anterior (Seção 43-13, p. 1.214). T ela ou material biológico também podem ser usados em conjunto com a colporrafia an-terior ou isoladamente. A tela é usada para reforçar a parede va-ginal, sendo suturada lateralmente no local. No entanto, o uso da tela e de kits de tela para prolapso de parede vaginal anterior permanece sendo controverso (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2007). Embora trabalhos recentes te-nham demonstrado taxa maior de sucesso anatômico quando se utiliza tela para reparo de parede anterior, os riscos são signi-ficativos. Entre esses riscos estão erosão, dor e dispareunia, que serão discutidos adiante na página 654 (Sung, 2008). --- passage: No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. Sobre telas: materiais como a tela de Marlex não elaborados e/ou preparados com a /f_i nalidade de tratar mulheres com prolap-so genital, apesar de constituídos por polipropileno, não têm as mesmas propriedades gerais das telas especí/f_i cas (macroporosas, mono/f_i lamentares e de peso leve), portanto não há respaldo na li-teratura nem em órgãos reguladores para endossar o seu uso. A situação agrava-se com o uso de telas não adequadas via vaginal. A prevalência de erosão e/ou extrusão com telas apropriadas pode chegar a 10%-15%, sendo desconhecidos os percentuais com telas não testadas em pesquisas. REFERÊNCIAS1. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, Brubaker LP , DeLancey JO, Klarskov P , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic /f_l oor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-7.
passage: ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos, esse procedimen-to pode não ser capaz de corrigir os sintomas e a anatomia. Portanto, paciente e cirurgião devem identificar as metas do tratamento e discutir as expectativas. Nos poucos ensaios randomizados realizados, as técnicas atuais produzem reparo anatômico abaixo do ideal, e as taxas de sucesso se aproximam de 70%. Outro risco pós-operatório é a dispareunia. É raro que haja lesão do reto. Para reparo de prolapso de órgão pélvico por via transvaginal, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou uma comunicação de segurança. Nessa comunicação foram listados os riscos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dis-pareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que tais riscos devem ser discutidos com as pacientes durante o processo de consentimento, assim como a possível necessidade de outra cirurgia em razão de complicações associadas ao uso da tela e a possibilidade de que tais compli-cações sejam irreversíveis em um número pe-queno de pacientes. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ ConsentimentoA colporrafia anterior apresenta baixas taxas de complicação. Entre as complicações encontra-das, uma das mais comuns é a recorrência do defeito de parede vaginal anterior. Há vários fatores que aumentam esse risco. Entre esses estão dimensão do defeito original e número de outros compartimentos pélvicos com pro-lapso. Além de recorrência do prolapso, tem-se observado dispareunia pós-operatória. Com menor frequência, hemorragia grave e cistos-tomia podem complicar o procedimento. Para reparo transvaginal de prolapso de ór-gão pélvico, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou um comunicado de segurança. Foram listados os riscos conhecidos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dispareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que no processo de consentimento a paciente deve ser informada sobre esses riscos, sobre a possível necessidade de cirurgia adicional em razão de complicações relacionadas com a tela e sobre a irreversibilidade potencial de tais com-plicações em um pequeno número de casos. --- passage: Apesar dessas limitações, quando se suspeita de anorma-lidade central ou de linha média, pode-se indicar colporrafia anterior (Seção 43-13, p. 1.214). T ela ou material biológico também podem ser usados em conjunto com a colporrafia an-terior ou isoladamente. A tela é usada para reforçar a parede va-ginal, sendo suturada lateralmente no local. No entanto, o uso da tela e de kits de tela para prolapso de parede vaginal anterior permanece sendo controverso (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2007). Embora trabalhos recentes te-nham demonstrado taxa maior de sucesso anatômico quando se utiliza tela para reparo de parede anterior, os riscos são signi-ficativos. Entre esses riscos estão erosão, dor e dispareunia, que serão discutidos adiante na página 654 (Sung, 2008). --- passage: No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. Sobre telas: materiais como a tela de Marlex não elaborados e/ou preparados com a /f_i nalidade de tratar mulheres com prolap-so genital, apesar de constituídos por polipropileno, não têm as mesmas propriedades gerais das telas especí/f_i cas (macroporosas, mono/f_i lamentares e de peso leve), portanto não há respaldo na li-teratura nem em órgãos reguladores para endossar o seu uso. A situação agrava-se com o uso de telas não adequadas via vaginal. A prevalência de erosão e/ou extrusão com telas apropriadas pode chegar a 10%-15%, sendo desconhecidos os percentuais com telas não testadas em pesquisas. REFERÊNCIAS1. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, Brubaker LP , DeLancey JO, Klarskov P , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic /f_l oor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-7.
passage: ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos, esse procedimen-to pode não ser capaz de corrigir os sintomas e a anatomia. Portanto, paciente e cirurgião devem identificar as metas do tratamento e discutir as expectativas. Nos poucos ensaios randomizados realizados, as técnicas atuais produzem reparo anatômico abaixo do ideal, e as taxas de sucesso se aproximam de 70%. Outro risco pós-operatório é a dispareunia. É raro que haja lesão do reto. Para reparo de prolapso de órgão pélvico por via transvaginal, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou uma comunicação de segurança. Nessa comunicação foram listados os riscos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dis-pareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que tais riscos devem ser discutidos com as pacientes durante o processo de consentimento, assim como a possível necessidade de outra cirurgia em razão de complicações associadas ao uso da tela e a possibilidade de que tais compli-cações sejam irreversíveis em um número pe-queno de pacientes. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ ConsentimentoA colporrafia anterior apresenta baixas taxas de complicação. Entre as complicações encontra-das, uma das mais comuns é a recorrência do defeito de parede vaginal anterior. Há vários fatores que aumentam esse risco. Entre esses estão dimensão do defeito original e número de outros compartimentos pélvicos com pro-lapso. Além de recorrência do prolapso, tem-se observado dispareunia pós-operatória. Com menor frequência, hemorragia grave e cistos-tomia podem complicar o procedimento. Para reparo transvaginal de prolapso de ór-gão pélvico, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou um comunicado de segurança. Foram listados os riscos conhecidos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dispareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que no processo de consentimento a paciente deve ser informada sobre esses riscos, sobre a possível necessidade de cirurgia adicional em razão de complicações relacionadas com a tela e sobre a irreversibilidade potencial de tais com-plicações em um pequeno número de casos. --- passage: Apesar dessas limitações, quando se suspeita de anorma-lidade central ou de linha média, pode-se indicar colporrafia anterior (Seção 43-13, p. 1.214). T ela ou material biológico também podem ser usados em conjunto com a colporrafia an-terior ou isoladamente. A tela é usada para reforçar a parede va-ginal, sendo suturada lateralmente no local. No entanto, o uso da tela e de kits de tela para prolapso de parede vaginal anterior permanece sendo controverso (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2007). Embora trabalhos recentes te-nham demonstrado taxa maior de sucesso anatômico quando se utiliza tela para reparo de parede anterior, os riscos são signi-ficativos. Entre esses riscos estão erosão, dor e dispareunia, que serão discutidos adiante na página 654 (Sung, 2008). --- passage: No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. Sobre telas: materiais como a tela de Marlex não elaborados e/ou preparados com a /f_i nalidade de tratar mulheres com prolap-so genital, apesar de constituídos por polipropileno, não têm as mesmas propriedades gerais das telas especí/f_i cas (macroporosas, mono/f_i lamentares e de peso leve), portanto não há respaldo na li-teratura nem em órgãos reguladores para endossar o seu uso. A situação agrava-se com o uso de telas não adequadas via vaginal. A prevalência de erosão e/ou extrusão com telas apropriadas pode chegar a 10%-15%, sendo desconhecidos os percentuais com telas não testadas em pesquisas. REFERÊNCIAS1. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, Brubaker LP , DeLancey JO, Klarskov P , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic /f_l oor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-7.
passage: ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos, esse procedimen-to pode não ser capaz de corrigir os sintomas e a anatomia. Portanto, paciente e cirurgião devem identificar as metas do tratamento e discutir as expectativas. Nos poucos ensaios randomizados realizados, as técnicas atuais produzem reparo anatômico abaixo do ideal, e as taxas de sucesso se aproximam de 70%. Outro risco pós-operatório é a dispareunia. É raro que haja lesão do reto. Para reparo de prolapso de órgão pélvico por via transvaginal, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou uma comunicação de segurança. Nessa comunicação foram listados os riscos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dis-pareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que tais riscos devem ser discutidos com as pacientes durante o processo de consentimento, assim como a possível necessidade de outra cirurgia em razão de complicações associadas ao uso da tela e a possibilidade de que tais compli-cações sejam irreversíveis em um número pe-queno de pacientes. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ ConsentimentoA colporrafia anterior apresenta baixas taxas de complicação. Entre as complicações encontra-das, uma das mais comuns é a recorrência do defeito de parede vaginal anterior. Há vários fatores que aumentam esse risco. Entre esses estão dimensão do defeito original e número de outros compartimentos pélvicos com pro-lapso. Além de recorrência do prolapso, tem-se observado dispareunia pós-operatória. Com menor frequência, hemorragia grave e cistos-tomia podem complicar o procedimento. Para reparo transvaginal de prolapso de ór-gão pélvico, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou um comunicado de segurança. Foram listados os riscos conhecidos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dispareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que no processo de consentimento a paciente deve ser informada sobre esses riscos, sobre a possível necessidade de cirurgia adicional em razão de complicações relacionadas com a tela e sobre a irreversibilidade potencial de tais com-plicações em um pequeno número de casos. --- passage: Apesar dessas limitações, quando se suspeita de anorma-lidade central ou de linha média, pode-se indicar colporrafia anterior (Seção 43-13, p. 1.214). T ela ou material biológico também podem ser usados em conjunto com a colporrafia an-terior ou isoladamente. A tela é usada para reforçar a parede va-ginal, sendo suturada lateralmente no local. No entanto, o uso da tela e de kits de tela para prolapso de parede vaginal anterior permanece sendo controverso (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2007). Embora trabalhos recentes te-nham demonstrado taxa maior de sucesso anatômico quando se utiliza tela para reparo de parede anterior, os riscos são signi-ficativos. Entre esses riscos estão erosão, dor e dispareunia, que serão discutidos adiante na página 654 (Sung, 2008). --- passage: No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. Sobre telas: materiais como a tela de Marlex não elaborados e/ou preparados com a /f_i nalidade de tratar mulheres com prolap-so genital, apesar de constituídos por polipropileno, não têm as mesmas propriedades gerais das telas especí/f_i cas (macroporosas, mono/f_i lamentares e de peso leve), portanto não há respaldo na li-teratura nem em órgãos reguladores para endossar o seu uso. A situação agrava-se com o uso de telas não adequadas via vaginal. A prevalência de erosão e/ou extrusão com telas apropriadas pode chegar a 10%-15%, sendo desconhecidos os percentuais com telas não testadas em pesquisas. REFERÊNCIAS1. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, Brubaker LP , DeLancey JO, Klarskov P , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic /f_l oor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-7.
passage: ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos, esse procedimen-to pode não ser capaz de corrigir os sintomas e a anatomia. Portanto, paciente e cirurgião devem identificar as metas do tratamento e discutir as expectativas. Nos poucos ensaios randomizados realizados, as técnicas atuais produzem reparo anatômico abaixo do ideal, e as taxas de sucesso se aproximam de 70%. Outro risco pós-operatório é a dispareunia. É raro que haja lesão do reto. Para reparo de prolapso de órgão pélvico por via transvaginal, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou uma comunicação de segurança. Nessa comunicação foram listados os riscos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dis-pareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que tais riscos devem ser discutidos com as pacientes durante o processo de consentimento, assim como a possível necessidade de outra cirurgia em razão de complicações associadas ao uso da tela e a possibilidade de que tais compli-cações sejam irreversíveis em um número pe-queno de pacientes. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ ConsentimentoA colporrafia anterior apresenta baixas taxas de complicação. Entre as complicações encontra-das, uma das mais comuns é a recorrência do defeito de parede vaginal anterior. Há vários fatores que aumentam esse risco. Entre esses estão dimensão do defeito original e número de outros compartimentos pélvicos com pro-lapso. Além de recorrência do prolapso, tem-se observado dispareunia pós-operatória. Com menor frequência, hemorragia grave e cistos-tomia podem complicar o procedimento. Para reparo transvaginal de prolapso de ór-gão pélvico, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou um comunicado de segurança. Foram listados os riscos conhecidos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dispareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que no processo de consentimento a paciente deve ser informada sobre esses riscos, sobre a possível necessidade de cirurgia adicional em razão de complicações relacionadas com a tela e sobre a irreversibilidade potencial de tais com-plicações em um pequeno número de casos. --- passage: Apesar dessas limitações, quando se suspeita de anorma-lidade central ou de linha média, pode-se indicar colporrafia anterior (Seção 43-13, p. 1.214). T ela ou material biológico também podem ser usados em conjunto com a colporrafia an-terior ou isoladamente. A tela é usada para reforçar a parede va-ginal, sendo suturada lateralmente no local. No entanto, o uso da tela e de kits de tela para prolapso de parede vaginal anterior permanece sendo controverso (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2007). Embora trabalhos recentes te-nham demonstrado taxa maior de sucesso anatômico quando se utiliza tela para reparo de parede anterior, os riscos são signi-ficativos. Entre esses riscos estão erosão, dor e dispareunia, que serão discutidos adiante na página 654 (Sung, 2008). --- passage: No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. Sobre telas: materiais como a tela de Marlex não elaborados e/ou preparados com a /f_i nalidade de tratar mulheres com prolap-so genital, apesar de constituídos por polipropileno, não têm as mesmas propriedades gerais das telas especí/f_i cas (macroporosas, mono/f_i lamentares e de peso leve), portanto não há respaldo na li-teratura nem em órgãos reguladores para endossar o seu uso. A situação agrava-se com o uso de telas não adequadas via vaginal. A prevalência de erosão e/ou extrusão com telas apropriadas pode chegar a 10%-15%, sendo desconhecidos os percentuais com telas não testadas em pesquisas. REFERÊNCIAS1. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, Brubaker LP , DeLancey JO, Klarskov P , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic /f_l oor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-7.
passage: ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos, esse procedimen-to pode não ser capaz de corrigir os sintomas e a anatomia. Portanto, paciente e cirurgião devem identificar as metas do tratamento e discutir as expectativas. Nos poucos ensaios randomizados realizados, as técnicas atuais produzem reparo anatômico abaixo do ideal, e as taxas de sucesso se aproximam de 70%. Outro risco pós-operatório é a dispareunia. É raro que haja lesão do reto. Para reparo de prolapso de órgão pélvico por via transvaginal, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou uma comunicação de segurança. Nessa comunicação foram listados os riscos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dis-pareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que tais riscos devem ser discutidos com as pacientes durante o processo de consentimento, assim como a possível necessidade de outra cirurgia em razão de complicações associadas ao uso da tela e a possibilidade de que tais compli-cações sejam irreversíveis em um número pe-queno de pacientes. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ ConsentimentoA colporrafia anterior apresenta baixas taxas de complicação. Entre as complicações encontra-das, uma das mais comuns é a recorrência do defeito de parede vaginal anterior. Há vários fatores que aumentam esse risco. Entre esses estão dimensão do defeito original e número de outros compartimentos pélvicos com pro-lapso. Além de recorrência do prolapso, tem-se observado dispareunia pós-operatória. Com menor frequência, hemorragia grave e cistos-tomia podem complicar o procedimento. Para reparo transvaginal de prolapso de ór-gão pélvico, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou um comunicado de segurança. Foram listados os riscos conhecidos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dispareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que no processo de consentimento a paciente deve ser informada sobre esses riscos, sobre a possível necessidade de cirurgia adicional em razão de complicações relacionadas com a tela e sobre a irreversibilidade potencial de tais com-plicações em um pequeno número de casos. --- passage: Apesar dessas limitações, quando se suspeita de anorma-lidade central ou de linha média, pode-se indicar colporrafia anterior (Seção 43-13, p. 1.214). T ela ou material biológico também podem ser usados em conjunto com a colporrafia an-terior ou isoladamente. A tela é usada para reforçar a parede va-ginal, sendo suturada lateralmente no local. No entanto, o uso da tela e de kits de tela para prolapso de parede vaginal anterior permanece sendo controverso (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2007). Embora trabalhos recentes te-nham demonstrado taxa maior de sucesso anatômico quando se utiliza tela para reparo de parede anterior, os riscos são signi-ficativos. Entre esses riscos estão erosão, dor e dispareunia, que serão discutidos adiante na página 654 (Sung, 2008). --- passage: No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. Sobre telas: materiais como a tela de Marlex não elaborados e/ou preparados com a /f_i nalidade de tratar mulheres com prolap-so genital, apesar de constituídos por polipropileno, não têm as mesmas propriedades gerais das telas especí/f_i cas (macroporosas, mono/f_i lamentares e de peso leve), portanto não há respaldo na li-teratura nem em órgãos reguladores para endossar o seu uso. A situação agrava-se com o uso de telas não adequadas via vaginal. A prevalência de erosão e/ou extrusão com telas apropriadas pode chegar a 10%-15%, sendo desconhecidos os percentuais com telas não testadas em pesquisas. REFERÊNCIAS1. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, Brubaker LP , DeLancey JO, Klarskov P , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic /f_l oor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-7.
passage: ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos, esse procedimen-to pode não ser capaz de corrigir os sintomas e a anatomia. Portanto, paciente e cirurgião devem identificar as metas do tratamento e discutir as expectativas. Nos poucos ensaios randomizados realizados, as técnicas atuais produzem reparo anatômico abaixo do ideal, e as taxas de sucesso se aproximam de 70%. Outro risco pós-operatório é a dispareunia. É raro que haja lesão do reto. Para reparo de prolapso de órgão pélvico por via transvaginal, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou uma comunicação de segurança. Nessa comunicação foram listados os riscos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dis-pareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que tais riscos devem ser discutidos com as pacientes durante o processo de consentimento, assim como a possível necessidade de outra cirurgia em razão de complicações associadas ao uso da tela e a possibilidade de que tais compli-cações sejam irreversíveis em um número pe-queno de pacientes. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ ConsentimentoA colporrafia anterior apresenta baixas taxas de complicação. Entre as complicações encontra-das, uma das mais comuns é a recorrência do defeito de parede vaginal anterior. Há vários fatores que aumentam esse risco. Entre esses estão dimensão do defeito original e número de outros compartimentos pélvicos com pro-lapso. Além de recorrência do prolapso, tem-se observado dispareunia pós-operatória. Com menor frequência, hemorragia grave e cistos-tomia podem complicar o procedimento. Para reparo transvaginal de prolapso de ór-gão pélvico, o uso de tela sintética é controverso e, recentemente, a FDA (2011) publicou um comunicado de segurança. Foram listados os riscos conhecidos, incluindo erosão, infecção, dor crônica, dispareunia, perfuração de órgão e problemas urinários. Além disso, observou-se que no processo de consentimento a paciente deve ser informada sobre esses riscos, sobre a possível necessidade de cirurgia adicional em razão de complicações relacionadas com a tela e sobre a irreversibilidade potencial de tais com-plicações em um pequeno número de casos. --- passage: Apesar dessas limitações, quando se suspeita de anorma-lidade central ou de linha média, pode-se indicar colporrafia anterior (Seção 43-13, p. 1.214). T ela ou material biológico também podem ser usados em conjunto com a colporrafia an-terior ou isoladamente. A tela é usada para reforçar a parede va-ginal, sendo suturada lateralmente no local. No entanto, o uso da tela e de kits de tela para prolapso de parede vaginal anterior permanece sendo controverso (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2007). Embora trabalhos recentes te-nham demonstrado taxa maior de sucesso anatômico quando se utiliza tela para reparo de parede anterior, os riscos são signi-ficativos. Entre esses riscos estão erosão, dor e dispareunia, que serão discutidos adiante na página 654 (Sung, 2008). --- passage: No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. Sobre telas: materiais como a tela de Marlex não elaborados e/ou preparados com a /f_i nalidade de tratar mulheres com prolap-so genital, apesar de constituídos por polipropileno, não têm as mesmas propriedades gerais das telas especí/f_i cas (macroporosas, mono/f_i lamentares e de peso leve), portanto não há respaldo na li-teratura nem em órgãos reguladores para endossar o seu uso. A situação agrava-se com o uso de telas não adequadas via vaginal. A prevalência de erosão e/ou extrusão com telas apropriadas pode chegar a 10%-15%, sendo desconhecidos os percentuais com telas não testadas em pesquisas. REFERÊNCIAS1. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, Brubaker LP , DeLancey JO, Klarskov P , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic /f_l oor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-7.
{ "justificativa": "O contexto fornecido inclui informações sobre os riscos associados ao tratamento do prolapso uterino, incluindo complicações do uso de tela sintética. Esses dados são relevantes para a pergunta do usuário sobre os riscos ao tentar engravidar após o diagnóstico e tratamento, permitindo que ela compreenda as potenciais complicações e recomendações. Portanto, a informação é bastante útil e pertinente.", "nota": 3 }
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre os riscos associados ao tratamento cirúrgico do prolapso uterino, incluindo o uso de telas sintéticas, que se relaciona diretamente à pergunta do usuário sobre riscos de engravidar após o tratamento. Além disso, menciona as complicações que podem surgir, como infecções e dispareunia, que são fatores importantes para a decisão de engravidar. Por isso, a nota é alta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações específicas sobre os riscos associados ao tratamento cirúrgico de prolapso uterino, que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre os riscos de engravidar novamente após o tratamento. Também menciona complicações que podem surgir do uso de tela, o que é essencial para a compreensão das possíveis consequências do procedimento.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre os riscos e complicações associadas ao tratamento cirúrgico do prolapso uterino, incluindo detalhes sobre a colocação de tela através da vagina. Isso é útil para a pergunta do usuário, que busca entender os riscos de engravidar após o diagnóstico. Apesar de alguns detalhes não estarem diretamente relacionados à gravidez, o uso de tela e suas complicações são cruciais para a decisão da paciente.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento do prolapso uterino, incluindo os riscos associados à colocação de uma tela através da vagina, que é parte do tratamento mencionado pela usuária. Além disso, discute a importância da escolha do tratamento considerando a fertilidade futura, que é crucial para a pergunta do usuário sobre os riscos relacionados à sua intenção de engravidar. Portanto, o contexto é altamente relevante.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto é relevante para a pergunta, pois fornece informações sobre os riscos associados ao tratamento cirúrgico para prolapso uterino, incluindo complicações e taxas de sucesso. Essas informações ajudam a usuário a entender melhor os riscos de engravidar após a cirurgia, que é parte de sua preocupação.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre os riscos e considerações associados ao tratamento cirúrgico do prolapso uterino, incluindo a utilização de tela sintética. Essas informações são diretamente aplicáveis à pergunta do usuário, que busca entender os riscos de engravidar após o tratamento. Além disso, menciona a necessidade de discutir esses riscos com o médico, o que é crucial para a tomada de decisão informada.", "nota": 3}
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O cálculo na vesícula pode causar dores de cabeça?
Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher.
passage: CálculosO surgimento de cálculos dentro do divertículo pode compli-car a evolução dessas lesões, e a frequência relatada se aproxima de 10% (Perlmutter, 1993). Os cálculos podem ser únicos ou múltiplos e geralmente são compostos de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. A estagnação de urina e a precipitação de sais dentro do saco diverticular levam à formação de cristais e sub-sequentemente de cálculos. --- passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem. Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. --- passage: Fisiopatologia. A causa exata de CI é desconhecida, e entre as teorias atuais estão aumento da permeabilidade da mucosa ou ativação de mastócitos (Sant, 2007; Warren, 2002). Os gli-cosaminoglicanos são um componente importante da camada mucinosa que cobre e protege o urotélio da bexiga. Segundo uma teoria, os sintomas de CI teriam origem em um defeito no componente glicosaminoglicano protetor da bexiga. Isso leva-ria a aumento na permeabilidade da mucosa vesical. (Parsons, 2003). Diagnóstico. Koziol (1994) relatou os sintomas observados em uma série de pacientes com CI e concluiu que frequência e urgência urinárias e dor pélvica seriam os mais comuns. O aumento da frequência urinária ocorre tanto de dia quanto de noite, havendo micção em média 16 vezes, podendo chegar a 40 vezes ao dia. A dor é descrita como vaginal, suprapúbica ou abdominal inferior e em geral se agrava na semana anterior à menstruação. Costuma ser exacerbada por alimentos condi-mentados; bebidas alcoólicas, ácidas, gaseificadas e contendo caféína e por relação sexual, estresse e exercícios. Em regra, a dor é aliviada com a micção, mas normalmente retorna uma vez que a bexiga se encha novamente. Além disso, as mulheres costumam descrever dispareunia (Metts, 2001). --- passage: ■ Síndrome da dor miofascialMuitas doenças musculoesqueléticas podem levar à DPC e estão listadas na Tabela 11-2. Além dessas, estados inflamatórios visce-rais crônicos, tais como endometriose, cistite intersticial ou SII podem levar a alterações patológicas ao redor de músculos e/ou nervos. Por sua vez, essas alterações podem ser a causa das síndro-mes de dor miofascial da parede abdominal ou do soalho pélvico. O conhecimento e a consciência de tais associações complexas permitem ao médico abordar de forma mais efetiva todos os componentes determinantes da dor em vez de estreitar seu foco a um distúrbio visceral isolado. Como resultado, é menos provável que a paciente receba diagnóstico equivocado e tratamento ina-dequado, pois poderá ser encaminhada para tratamento fisioterá-pico ou receber medidas de controle da dor. --- passage: Enquanto na posição supina, a paciente é solicitada a demonstrar com um dos dedos o ponto de dor máxima e de-pois circular a área total adjacente envolvida. A palpação su-perficial da parede abdominal anterior realizada pelo médico pode revelar áreas sensíveis ou de tensão muscular, que podem refletir aprisionamento de nervo ou síndromes de dor miofas-cial (p. 324). Além disso, a dor com a elevação da cabeça e dos ombros, enquanto a musculatura da parede abdominal é tensionada, sinal de Carnett, é típica de patologia da parede abdominal anterior. Por outro lado, se a dor tiver origem no interior da cavidade abdominal, o desconforto geralmente se reduz com essa elevação (Thomson, 1991). Ademais, a ma-nobra de Valsalva durante a elevação da cabeça e dos ombros pode evidenciar diástase dos músculos retos abdominais ou hérnias. Na maioria dos casos, a diástase do reto pode ser dife-renciada da hérnia ventral. Na diástase, as bordas do músculo reto abdominal podem ser palpadas bilateralmente ao longo de toda a extensão da protrusão. À palpação profunda do abdome inferior talvez seja possível identificar patologia com origem em víscera pélvica. A presença de macicez à percussão ou de onda líquida móvel são sinais que indicam ascite.
passage: . Além disso, fazer um diário sobre a rotina e o surgimento da dor de cabeça pode ajudar a identificar as causas do problema, sendo importante também estar atenta ao surgimento de sintomas como aumento da pressão e dor abdominal, que podem indicar outros problemas de saúde. --- passage: CálculosO surgimento de cálculos dentro do divertículo pode compli-car a evolução dessas lesões, e a frequência relatada se aproxima de 10% (Perlmutter, 1993). Os cálculos podem ser únicos ou múltiplos e geralmente são compostos de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. A estagnação de urina e a precipitação de sais dentro do saco diverticular levam à formação de cristais e sub-sequentemente de cálculos. --- passage: . No entanto, se a dor não melhorar, ou se também tiver febre, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente; Dor de cabeça: Colocar uma compressa fria na testa ou na nuca e repousar. Remédios para dor de cabeça podem ser tomados com a orientação do médico. Se a dor não melhorar ou for constante, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois pode ser sinal de pressão alta. Saiba mais sobre dor de cabeça na gravidez; Sensibilidade nas gengivas: Usar uma escova de dentes com cerdas macias e continuar escovando os dentes e passando o fio dental regularmente. Além disso, é recomendado consultar o dentista para avaliar a saúde da boca e dos dentes; Veias dilatadas nas pernas: Sentar e relaxar com os pés para cima, para manter o sangue circulando e reduzir a pressão nas veias das pernas, aliviando os sintomas; Hemorroidas: Fazer banho de assento com água morna ou lavar o ânus após defecar, ajudam a a aliviar o desconforto da hemorroida. Além disso, deve-se evitar ficar sentada ou em pé por muito tempo. Veja mais dicas de como tratar hemorroida na gravidez; Tontura: Comer em intervalos curtos a cada 2 ou 3 horas, usar roupas largas, beber bastante água e levantar lentamente depois de deitar ou sentar ajudam a melhorar a tontura --- passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem. Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. --- passage: Fisiopatologia. A causa exata de CI é desconhecida, e entre as teorias atuais estão aumento da permeabilidade da mucosa ou ativação de mastócitos (Sant, 2007; Warren, 2002). Os gli-cosaminoglicanos são um componente importante da camada mucinosa que cobre e protege o urotélio da bexiga. Segundo uma teoria, os sintomas de CI teriam origem em um defeito no componente glicosaminoglicano protetor da bexiga. Isso leva-ria a aumento na permeabilidade da mucosa vesical. (Parsons, 2003). Diagnóstico. Koziol (1994) relatou os sintomas observados em uma série de pacientes com CI e concluiu que frequência e urgência urinárias e dor pélvica seriam os mais comuns. O aumento da frequência urinária ocorre tanto de dia quanto de noite, havendo micção em média 16 vezes, podendo chegar a 40 vezes ao dia. A dor é descrita como vaginal, suprapúbica ou abdominal inferior e em geral se agrava na semana anterior à menstruação. Costuma ser exacerbada por alimentos condi-mentados; bebidas alcoólicas, ácidas, gaseificadas e contendo caféína e por relação sexual, estresse e exercícios. Em regra, a dor é aliviada com a micção, mas normalmente retorna uma vez que a bexiga se encha novamente. Além disso, as mulheres costumam descrever dispareunia (Metts, 2001).
passage: . Além disso, fazer um diário sobre a rotina e o surgimento da dor de cabeça pode ajudar a identificar as causas do problema, sendo importante também estar atenta ao surgimento de sintomas como aumento da pressão e dor abdominal, que podem indicar outros problemas de saúde. --- passage: CálculosO surgimento de cálculos dentro do divertículo pode compli-car a evolução dessas lesões, e a frequência relatada se aproxima de 10% (Perlmutter, 1993). Os cálculos podem ser únicos ou múltiplos e geralmente são compostos de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. A estagnação de urina e a precipitação de sais dentro do saco diverticular levam à formação de cristais e sub-sequentemente de cálculos. --- passage: . No entanto, se a dor não melhorar, ou se também tiver febre, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente; Dor de cabeça: Colocar uma compressa fria na testa ou na nuca e repousar. Remédios para dor de cabeça podem ser tomados com a orientação do médico. Se a dor não melhorar ou for constante, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois pode ser sinal de pressão alta. Saiba mais sobre dor de cabeça na gravidez; Sensibilidade nas gengivas: Usar uma escova de dentes com cerdas macias e continuar escovando os dentes e passando o fio dental regularmente. Além disso, é recomendado consultar o dentista para avaliar a saúde da boca e dos dentes; Veias dilatadas nas pernas: Sentar e relaxar com os pés para cima, para manter o sangue circulando e reduzir a pressão nas veias das pernas, aliviando os sintomas; Hemorroidas: Fazer banho de assento com água morna ou lavar o ânus após defecar, ajudam a a aliviar o desconforto da hemorroida. Além disso, deve-se evitar ficar sentada ou em pé por muito tempo. Veja mais dicas de como tratar hemorroida na gravidez; Tontura: Comer em intervalos curtos a cada 2 ou 3 horas, usar roupas largas, beber bastante água e levantar lentamente depois de deitar ou sentar ajudam a melhorar a tontura --- passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem. Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. --- passage: Fisiopatologia. A causa exata de CI é desconhecida, e entre as teorias atuais estão aumento da permeabilidade da mucosa ou ativação de mastócitos (Sant, 2007; Warren, 2002). Os gli-cosaminoglicanos são um componente importante da camada mucinosa que cobre e protege o urotélio da bexiga. Segundo uma teoria, os sintomas de CI teriam origem em um defeito no componente glicosaminoglicano protetor da bexiga. Isso leva-ria a aumento na permeabilidade da mucosa vesical. (Parsons, 2003). Diagnóstico. Koziol (1994) relatou os sintomas observados em uma série de pacientes com CI e concluiu que frequência e urgência urinárias e dor pélvica seriam os mais comuns. O aumento da frequência urinária ocorre tanto de dia quanto de noite, havendo micção em média 16 vezes, podendo chegar a 40 vezes ao dia. A dor é descrita como vaginal, suprapúbica ou abdominal inferior e em geral se agrava na semana anterior à menstruação. Costuma ser exacerbada por alimentos condi-mentados; bebidas alcoólicas, ácidas, gaseificadas e contendo caféína e por relação sexual, estresse e exercícios. Em regra, a dor é aliviada com a micção, mas normalmente retorna uma vez que a bexiga se encha novamente. Além disso, as mulheres costumam descrever dispareunia (Metts, 2001).
passage: CálculosO surgimento de cálculos dentro do divertículo pode compli-car a evolução dessas lesões, e a frequência relatada se aproxima de 10% (Perlmutter, 1993). Os cálculos podem ser únicos ou múltiplos e geralmente são compostos de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. A estagnação de urina e a precipitação de sais dentro do saco diverticular levam à formação de cristais e sub-sequentemente de cálculos. --- passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem. Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. --- passage: Fisiopatologia. A causa exata de CI é desconhecida, e entre as teorias atuais estão aumento da permeabilidade da mucosa ou ativação de mastócitos (Sant, 2007; Warren, 2002). Os gli-cosaminoglicanos são um componente importante da camada mucinosa que cobre e protege o urotélio da bexiga. Segundo uma teoria, os sintomas de CI teriam origem em um defeito no componente glicosaminoglicano protetor da bexiga. Isso leva-ria a aumento na permeabilidade da mucosa vesical. (Parsons, 2003). Diagnóstico. Koziol (1994) relatou os sintomas observados em uma série de pacientes com CI e concluiu que frequência e urgência urinárias e dor pélvica seriam os mais comuns. O aumento da frequência urinária ocorre tanto de dia quanto de noite, havendo micção em média 16 vezes, podendo chegar a 40 vezes ao dia. A dor é descrita como vaginal, suprapúbica ou abdominal inferior e em geral se agrava na semana anterior à menstruação. Costuma ser exacerbada por alimentos condi-mentados; bebidas alcoólicas, ácidas, gaseificadas e contendo caféína e por relação sexual, estresse e exercícios. Em regra, a dor é aliviada com a micção, mas normalmente retorna uma vez que a bexiga se encha novamente. Além disso, as mulheres costumam descrever dispareunia (Metts, 2001). --- passage: Cólicas menstruais(Dismenorreia; menstruação dolorosa)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas e características...As cólicas menstruais são dores na parte inferior do abdômen (pelve), sentidas alguns dias antes, durante ou depois da menstruação. A dor tende a ser mais intensa aproximadamente 24 horas depois do início da menstruação e começa a diminuir após dois a três dias. A dor costuma ser do tipo cólica ou ser uma dor surda e constante, mas também pode ser em pontada ou latejante e intermitente. Às vezes, a dor se irradia para a região lombar ou para as pernas.Muitas mulheres também apresentam dor de cabeça, náuseas (às vezes com vômitos), constipação ou diarreia. Elas também podem sentir uma necessidade de urinar com frequência.Algumas mulheres com menstruações dolorosas também apresentam sintomas de tensão pré-menstrual (por exemplo, irritabilidade, nervosismo, depressão, fadiga e inchaço abdominal). Esses sintomas podem persistir durante parte ou toda a menstruação.Às vezes, o sangue menstrual contém coágulos --- passage: ■ Síndrome da dor miofascialMuitas doenças musculoesqueléticas podem levar à DPC e estão listadas na Tabela 11-2. Além dessas, estados inflamatórios visce-rais crônicos, tais como endometriose, cistite intersticial ou SII podem levar a alterações patológicas ao redor de músculos e/ou nervos. Por sua vez, essas alterações podem ser a causa das síndro-mes de dor miofascial da parede abdominal ou do soalho pélvico. O conhecimento e a consciência de tais associações complexas permitem ao médico abordar de forma mais efetiva todos os componentes determinantes da dor em vez de estreitar seu foco a um distúrbio visceral isolado. Como resultado, é menos provável que a paciente receba diagnóstico equivocado e tratamento ina-dequado, pois poderá ser encaminhada para tratamento fisioterá-pico ou receber medidas de controle da dor.
passage: CálculosO surgimento de cálculos dentro do divertículo pode compli-car a evolução dessas lesões, e a frequência relatada se aproxima de 10% (Perlmutter, 1993). Os cálculos podem ser únicos ou múltiplos e geralmente são compostos de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. A estagnação de urina e a precipitação de sais dentro do saco diverticular levam à formação de cristais e sub-sequentemente de cálculos. --- passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem. Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. --- passage: Fisiopatologia. A causa exata de CI é desconhecida, e entre as teorias atuais estão aumento da permeabilidade da mucosa ou ativação de mastócitos (Sant, 2007; Warren, 2002). Os gli-cosaminoglicanos são um componente importante da camada mucinosa que cobre e protege o urotélio da bexiga. Segundo uma teoria, os sintomas de CI teriam origem em um defeito no componente glicosaminoglicano protetor da bexiga. Isso leva-ria a aumento na permeabilidade da mucosa vesical. (Parsons, 2003). Diagnóstico. Koziol (1994) relatou os sintomas observados em uma série de pacientes com CI e concluiu que frequência e urgência urinárias e dor pélvica seriam os mais comuns. O aumento da frequência urinária ocorre tanto de dia quanto de noite, havendo micção em média 16 vezes, podendo chegar a 40 vezes ao dia. A dor é descrita como vaginal, suprapúbica ou abdominal inferior e em geral se agrava na semana anterior à menstruação. Costuma ser exacerbada por alimentos condi-mentados; bebidas alcoólicas, ácidas, gaseificadas e contendo caféína e por relação sexual, estresse e exercícios. Em regra, a dor é aliviada com a micção, mas normalmente retorna uma vez que a bexiga se encha novamente. Além disso, as mulheres costumam descrever dispareunia (Metts, 2001). --- passage: ■ Síndrome da dor miofascialMuitas doenças musculoesqueléticas podem levar à DPC e estão listadas na Tabela 11-2. Além dessas, estados inflamatórios visce-rais crônicos, tais como endometriose, cistite intersticial ou SII podem levar a alterações patológicas ao redor de músculos e/ou nervos. Por sua vez, essas alterações podem ser a causa das síndro-mes de dor miofascial da parede abdominal ou do soalho pélvico. O conhecimento e a consciência de tais associações complexas permitem ao médico abordar de forma mais efetiva todos os componentes determinantes da dor em vez de estreitar seu foco a um distúrbio visceral isolado. Como resultado, é menos provável que a paciente receba diagnóstico equivocado e tratamento ina-dequado, pois poderá ser encaminhada para tratamento fisioterá-pico ou receber medidas de controle da dor. --- passage: . A dor pode ocorrer ao longo de todo o vestíbulo (das 1 às 11 horas) ou, às vezes, apenas posteriormente (das 4 às 8 horas). Se apenas a parte posterior do vestíbulo é afetada, pode haver disfunção do assoalho pélvico.Realiza-se então exame digital para verificar se há hipertonia do assoalho pélvico, que pode ser elicitada pela palpação dos músculos levantadores do ânus. Também deve-se palpar a uretra e a bexiga anteriormente para identificar se há sensação dolorosa anormal. Pode-se fazer exame especular para avaliar o colo do útero; o exame bimanual para palpar o útero e os ovários pode ajudar a identificar as causas da dor mais profunda.Às vezes, o exame pode ser difícil por causa da dor que a paciente sente e/ou antecipação da dor. Em muitas mulheres com síndrome do levantador do ânus, o exame com o espéculo e o exame bimanual não podem ser realizados. Os médicos devem explicar cada passo do exame às mulheres para ajudá-las a relaxar e obter o máximo possível de informações com o exame.O diagnóstico de transtorno de dor genitopélvica/penetração baseia-se em critérios específicos do DSM-5-TR
passage: CálculosO surgimento de cálculos dentro do divertículo pode compli-car a evolução dessas lesões, e a frequência relatada se aproxima de 10% (Perlmutter, 1993). Os cálculos podem ser únicos ou múltiplos e geralmente são compostos de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. A estagnação de urina e a precipitação de sais dentro do saco diverticular levam à formação de cristais e sub-sequentemente de cálculos. --- passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem. Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. --- passage: Fisiopatologia. A causa exata de CI é desconhecida, e entre as teorias atuais estão aumento da permeabilidade da mucosa ou ativação de mastócitos (Sant, 2007; Warren, 2002). Os gli-cosaminoglicanos são um componente importante da camada mucinosa que cobre e protege o urotélio da bexiga. Segundo uma teoria, os sintomas de CI teriam origem em um defeito no componente glicosaminoglicano protetor da bexiga. Isso leva-ria a aumento na permeabilidade da mucosa vesical. (Parsons, 2003). Diagnóstico. Koziol (1994) relatou os sintomas observados em uma série de pacientes com CI e concluiu que frequência e urgência urinárias e dor pélvica seriam os mais comuns. O aumento da frequência urinária ocorre tanto de dia quanto de noite, havendo micção em média 16 vezes, podendo chegar a 40 vezes ao dia. A dor é descrita como vaginal, suprapúbica ou abdominal inferior e em geral se agrava na semana anterior à menstruação. Costuma ser exacerbada por alimentos condi-mentados; bebidas alcoólicas, ácidas, gaseificadas e contendo caféína e por relação sexual, estresse e exercícios. Em regra, a dor é aliviada com a micção, mas normalmente retorna uma vez que a bexiga se encha novamente. Além disso, as mulheres costumam descrever dispareunia (Metts, 2001). --- passage: Cólicas menstruais(Dismenorreia; menstruação dolorosa)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas e características...As cólicas menstruais são dores na parte inferior do abdômen (pelve), sentidas alguns dias antes, durante ou depois da menstruação. A dor tende a ser mais intensa aproximadamente 24 horas depois do início da menstruação e começa a diminuir após dois a três dias. A dor costuma ser do tipo cólica ou ser uma dor surda e constante, mas também pode ser em pontada ou latejante e intermitente. Às vezes, a dor se irradia para a região lombar ou para as pernas.Muitas mulheres também apresentam dor de cabeça, náuseas (às vezes com vômitos), constipação ou diarreia. Elas também podem sentir uma necessidade de urinar com frequência.Algumas mulheres com menstruações dolorosas também apresentam sintomas de tensão pré-menstrual (por exemplo, irritabilidade, nervosismo, depressão, fadiga e inchaço abdominal). Esses sintomas podem persistir durante parte ou toda a menstruação.Às vezes, o sangue menstrual contém coágulos --- passage: ■ Síndrome da dor miofascialMuitas doenças musculoesqueléticas podem levar à DPC e estão listadas na Tabela 11-2. Além dessas, estados inflamatórios visce-rais crônicos, tais como endometriose, cistite intersticial ou SII podem levar a alterações patológicas ao redor de músculos e/ou nervos. Por sua vez, essas alterações podem ser a causa das síndro-mes de dor miofascial da parede abdominal ou do soalho pélvico. O conhecimento e a consciência de tais associações complexas permitem ao médico abordar de forma mais efetiva todos os componentes determinantes da dor em vez de estreitar seu foco a um distúrbio visceral isolado. Como resultado, é menos provável que a paciente receba diagnóstico equivocado e tratamento ina-dequado, pois poderá ser encaminhada para tratamento fisioterá-pico ou receber medidas de controle da dor.
passage: . Além disso, fazer um diário sobre a rotina e o surgimento da dor de cabeça pode ajudar a identificar as causas do problema, sendo importante também estar atenta ao surgimento de sintomas como aumento da pressão e dor abdominal, que podem indicar outros problemas de saúde. --- passage: CálculosO surgimento de cálculos dentro do divertículo pode compli-car a evolução dessas lesões, e a frequência relatada se aproxima de 10% (Perlmutter, 1993). Os cálculos podem ser únicos ou múltiplos e geralmente são compostos de oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. A estagnação de urina e a precipitação de sais dentro do saco diverticular levam à formação de cristais e sub-sequentemente de cálculos. --- passage: . No entanto, se a dor não melhorar, ou se também tiver febre, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente; Dor de cabeça: Colocar uma compressa fria na testa ou na nuca e repousar. Remédios para dor de cabeça podem ser tomados com a orientação do médico. Se a dor não melhorar ou for constante, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois pode ser sinal de pressão alta. Saiba mais sobre dor de cabeça na gravidez; Sensibilidade nas gengivas: Usar uma escova de dentes com cerdas macias e continuar escovando os dentes e passando o fio dental regularmente. Além disso, é recomendado consultar o dentista para avaliar a saúde da boca e dos dentes; Veias dilatadas nas pernas: Sentar e relaxar com os pés para cima, para manter o sangue circulando e reduzir a pressão nas veias das pernas, aliviando os sintomas; Hemorroidas: Fazer banho de assento com água morna ou lavar o ânus após defecar, ajudam a a aliviar o desconforto da hemorroida. Além disso, deve-se evitar ficar sentada ou em pé por muito tempo. Veja mais dicas de como tratar hemorroida na gravidez; Tontura: Comer em intervalos curtos a cada 2 ou 3 horas, usar roupas largas, beber bastante água e levantar lentamente depois de deitar ou sentar ajudam a melhorar a tontura --- passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem. Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. --- passage: Fisiopatologia. A causa exata de CI é desconhecida, e entre as teorias atuais estão aumento da permeabilidade da mucosa ou ativação de mastócitos (Sant, 2007; Warren, 2002). Os gli-cosaminoglicanos são um componente importante da camada mucinosa que cobre e protege o urotélio da bexiga. Segundo uma teoria, os sintomas de CI teriam origem em um defeito no componente glicosaminoglicano protetor da bexiga. Isso leva-ria a aumento na permeabilidade da mucosa vesical. (Parsons, 2003). Diagnóstico. Koziol (1994) relatou os sintomas observados em uma série de pacientes com CI e concluiu que frequência e urgência urinárias e dor pélvica seriam os mais comuns. O aumento da frequência urinária ocorre tanto de dia quanto de noite, havendo micção em média 16 vezes, podendo chegar a 40 vezes ao dia. A dor é descrita como vaginal, suprapúbica ou abdominal inferior e em geral se agrava na semana anterior à menstruação. Costuma ser exacerbada por alimentos condi-mentados; bebidas alcoólicas, ácidas, gaseificadas e contendo caféína e por relação sexual, estresse e exercícios. Em regra, a dor é aliviada com a micção, mas normalmente retorna uma vez que a bexiga se encha novamente. Além disso, as mulheres costumam descrever dispareunia (Metts, 2001).
{"justificativa": "O contexto apresentado não discute a relação entre cálculos na vesícula e dores de cabeça. Ele menciona cálculos urinários e dor abdominal, mas não aborda a conexão específica solicitada na pergunta do usuário. Portanto, as informações fornecidas são irrelevantes para a pergunta.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona sintomas de dor de cabeça e dor abdominal, mas não estabelece uma conexão clara entre cálculos na vesícula e dores de cabeça. As informações dadas são vagas e não fornecem correlatos diretos para a pergunta do usuário, resultando em relevância limitada.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido menciona diferentes tipos de dor, mas não trata especificamente da relação entre cálculos na vesícula e dores de cabeça. Embora haja menção a dores abdominais e a necessidade de acompanhamento médico, não há uma conexão clara com a pergunta sobre como cálculos na vesícula podem causar dores de cabeça. Assim, as informações são irrelevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a relação entre cálculos na vesícula e dores de cabeça. Embora mencione a dor de cabeça e sugira fatores a serem observados, não há informações específicas sobre como cálculos na vesícula poderiam estar associados às dores de cabeça. Por isso, a relevância é baixa.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a relação entre cálculos na vesícula e dores de cabeça. Embora mencione sintomas relacionados a cólicas e condições abdominais, não se concentra na dor de cabeça ou na conexão entre problemas vesiculares e cefaleias. Assim, as informações são irrelevantes para responder à pergunta do usuário.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a relação entre cálculos na vesícula e dores de cabeça. Embora mencione diferentes tipos de dor abdominal e suas causas, não faz uma conexão clara com dores de cabeça, que é o foco da pergunta. Portanto, o contexto é irrelevante para a pergunta do usuário.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisado possui informações sobre cálculos, dores abdominais e cólicas, mas não aborda a relação específica entre cálculos na vesícula biliar e dores de cabeça. Embora haja menção a cólicas e os efeitos de cálculos, a resposta à pergunta do usuário sobre dores de cabeça não é diretamente atendida.", "nota": 2}
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Estou há anos sem filhos e fui diagnosticada com endometriose pélvica e obstrução na trompa esquerda. Qual é o tratamento mais indicado e quanto tempo ele dura?
O tratamento da endometriose depende dos sintomas presentes e do desejo da paciente. No caso de o sintoma principal ser dor, como cólicas menstruais ou dor durante a relação sexual, os tratamentos recomendados são os medicamentosos ou cirúrgicos, como a videolaparoscopia. Por outro lado, quando há o desejo de engravidar, o tratamento medicamentoso não é recomendado, pois as medicações utilizadas geralmente impedem a ocorrência da gestação. Portanto, em casos de endometriose e dificuldade para engravidar, os tratamentos indicados são a cirurgia ou a reprodução assistida, especialmente a fertilização in vitro. A decisão depende principalmente da idade da paciente, da presença ou não de dor associada à dificuldade para engravidar, do estado do estoque de óvulos, da presença de outros fatores que possam dificultar a gestação, como obstruções tubárias, da extensão e gravidade da endometriose, e, claro, do desejo da paciente.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. Tromboflebite pélvica sépticaO melhor tratamento para a tromboflebite pélvica séptica, inclusive o da trombose da veia ovariana, é oantibiótico em combinação com o anticoagulante. Inicia-se com a heparina de baixo peso molecular (HBPM), nocaso a enoxaparina em dose terapêutica: 1 mg/kg, 12/12 h, 1 ou 1,5 mg/kg, 24/24 h, por injeção subcutânea. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado. --- passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles. . Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida. . Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias. .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias. .. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias. • Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos. . Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias. . AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. Tromboflebite pélvica sépticaO melhor tratamento para a tromboflebite pélvica séptica, inclusive o da trombose da veia ovariana, é oantibiótico em combinação com o anticoagulante. Inicia-se com a heparina de baixo peso molecular (HBPM), nocaso a enoxaparina em dose terapêutica: 1 mg/kg, 12/12 h, 1 ou 1,5 mg/kg, 24/24 h, por injeção subcutânea. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: . Como é o tratamento: pode ser feito através de cirurgia para desobstruir a trompa afetada ou através do uso de medicamentos para estimular a ovulação. Saiba mais sobre o que é a salpingite e como é o tratamento. 5. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do endométrio, que é o revestimento interno do útero, em outros locais que não o útero, como por exemplo as trompas, os ovários ou o intestino. Mulheres que sofrem com endometriose, além da dificuldade para engravidar, normalmente também apresentam cólica menstrual muito intensa, menstruação abundante e cansaço excessivo. Como é o tratamento: normalmente é feito através do uso de remédios como o Zoladex, que controlam a progressão da doença, ou por meio de cirurgia para corrigir as alterações nos órgãos afetados. Entenda melhor como pode ser feito o tratamento da endometriose. 6. Infecções no aparelho reprodutor As infecções no aparelho reprodutor feminino podem ser causadas por fungos, vírus ou bactérias que irritam o útero, as trompas e os ovários, causando alterações que impedem o bom funcionamento desses órgãos e que, por isso, podem dificultar a gravidez --- passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. Tromboflebite pélvica sépticaO melhor tratamento para a tromboflebite pélvica séptica, inclusive o da trombose da veia ovariana, é oantibiótico em combinação com o anticoagulante. Inicia-se com a heparina de baixo peso molecular (HBPM), nocaso a enoxaparina em dose terapêutica: 1 mg/kg, 12/12 h, 1 ou 1,5 mg/kg, 24/24 h, por injeção subcutânea. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: . Como é o tratamento: pode ser feito através de cirurgia para desobstruir a trompa afetada ou através do uso de medicamentos para estimular a ovulação. Saiba mais sobre o que é a salpingite e como é o tratamento. 5. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do endométrio, que é o revestimento interno do útero, em outros locais que não o útero, como por exemplo as trompas, os ovários ou o intestino. Mulheres que sofrem com endometriose, além da dificuldade para engravidar, normalmente também apresentam cólica menstrual muito intensa, menstruação abundante e cansaço excessivo. Como é o tratamento: normalmente é feito através do uso de remédios como o Zoladex, que controlam a progressão da doença, ou por meio de cirurgia para corrigir as alterações nos órgãos afetados. Entenda melhor como pode ser feito o tratamento da endometriose. 6. Infecções no aparelho reprodutor As infecções no aparelho reprodutor feminino podem ser causadas por fungos, vírus ou bactérias que irritam o útero, as trompas e os ovários, causando alterações que impedem o bom funcionamento desses órgãos e que, por isso, podem dificultar a gravidez --- passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. Tromboflebite pélvica sépticaO melhor tratamento para a tromboflebite pélvica séptica, inclusive o da trombose da veia ovariana, é oantibiótico em combinação com o anticoagulante. Inicia-se com a heparina de baixo peso molecular (HBPM), nocaso a enoxaparina em dose terapêutica: 1 mg/kg, 12/12 h, 1 ou 1,5 mg/kg, 24/24 h, por injeção subcutânea. --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: ■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado. --- passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles. . Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida. . Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias. .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias. .. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias. • Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos. . Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias. . AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. Tromboflebite pélvica sépticaO melhor tratamento para a tromboflebite pélvica séptica, inclusive o da trombose da veia ovariana, é oantibiótico em combinação com o anticoagulante. Inicia-se com a heparina de baixo peso molecular (HBPM), nocaso a enoxaparina em dose terapêutica: 1 mg/kg, 12/12 h, 1 ou 1,5 mg/kg, 24/24 h, por injeção subcutânea. --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: . Pode-se fazer ablação dos implantes endometrióticos superficiais. Para implantes profundos e extensos, excisão.As indicações específicas para a cirurgia laparoscópica incluemDor pélvica moderada a grave que não responde a medicamentosEndometriomaAdesões pélvicas significativasObstrução da trompa uterinaDesejo de engravidar poucos meses após a cirurgiaDispareunia (o tratamento cirúrgico é o tratamento de segunda linha, a menos que realizado durante a laparoscopia diagnóstica)Ablação ou ressecção laparoscópica é o procedimento cirúrgico mais comum para implante endometriótico; lesões peritoneais ou ovarianas às vezes podem ser eletrocauterizadas, excisadas ou, raramente, vaporizadas com laser. Os implantes endometrióticos geralmente recorrem em 1 a 2 anos sem medicamentos. O tratamento hormonal da endometriose é contraindicado durante a gestação, assim as pacientes com infertilidade são geralmente aconselhadas a tentar engravidar logo após a cirurgia.Cistectomia ovariana é indicado se houver endometrioma ovariano.Após laparoscopia ou cistectomia, as taxas de fertilidade são inversamente proporcionais à gravidade da endometriose. Se a ressecção está incompleta, às vezes administram-se agonistas de GnRH durante o período perioperatório, mas não está claro se essa tática aumenta as taxas de fertilidade
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. Tromboflebite pélvica sépticaO melhor tratamento para a tromboflebite pélvica séptica, inclusive o da trombose da veia ovariana, é oantibiótico em combinação com o anticoagulante. Inicia-se com a heparina de baixo peso molecular (HBPM), nocaso a enoxaparina em dose terapêutica: 1 mg/kg, 12/12 h, 1 ou 1,5 mg/kg, 24/24 h, por injeção subcutânea. --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: . Pode-se fazer ablação dos implantes endometrióticos superficiais. Para implantes profundos e extensos, excisão.As indicações específicas para a cirurgia laparoscópica incluemDor pélvica moderada a grave que não responde a medicamentosEndometriomaAdesões pélvicas significativasObstrução da trompa uterinaDesejo de engravidar poucos meses após a cirurgiaDispareunia (o tratamento cirúrgico é o tratamento de segunda linha, a menos que realizado durante a laparoscopia diagnóstica)Ablação ou ressecção laparoscópica é o procedimento cirúrgico mais comum para implante endometriótico; lesões peritoneais ou ovarianas às vezes podem ser eletrocauterizadas, excisadas ou, raramente, vaporizadas com laser. Os implantes endometrióticos geralmente recorrem em 1 a 2 anos sem medicamentos. O tratamento hormonal da endometriose é contraindicado durante a gestação, assim as pacientes com infertilidade são geralmente aconselhadas a tentar engravidar logo após a cirurgia.Cistectomia ovariana é indicado se houver endometrioma ovariano.Após laparoscopia ou cistectomia, as taxas de fertilidade são inversamente proporcionais à gravidade da endometriose. Se a ressecção está incompleta, às vezes administram-se agonistas de GnRH durante o período perioperatório, mas não está claro se essa tática aumenta as taxas de fertilidade
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. Tromboflebite pélvica sépticaO melhor tratamento para a tromboflebite pélvica séptica, inclusive o da trombose da veia ovariana, é oantibiótico em combinação com o anticoagulante. Inicia-se com a heparina de baixo peso molecular (HBPM), nocaso a enoxaparina em dose terapêutica: 1 mg/kg, 12/12 h, 1 ou 1,5 mg/kg, 24/24 h, por injeção subcutânea. --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- passage: . Pode-se fazer ablação dos implantes endometrióticos superficiais. Para implantes profundos e extensos, excisão.As indicações específicas para a cirurgia laparoscópica incluemDor pélvica moderada a grave que não responde a medicamentosEndometriomaAdesões pélvicas significativasObstrução da trompa uterinaDesejo de engravidar poucos meses após a cirurgiaDispareunia (o tratamento cirúrgico é o tratamento de segunda linha, a menos que realizado durante a laparoscopia diagnóstica)Ablação ou ressecção laparoscópica é o procedimento cirúrgico mais comum para implante endometriótico; lesões peritoneais ou ovarianas às vezes podem ser eletrocauterizadas, excisadas ou, raramente, vaporizadas com laser. Os implantes endometrióticos geralmente recorrem em 1 a 2 anos sem medicamentos. O tratamento hormonal da endometriose é contraindicado durante a gestação, assim as pacientes com infertilidade são geralmente aconselhadas a tentar engravidar logo após a cirurgia.Cistectomia ovariana é indicado se houver endometrioma ovariano.Após laparoscopia ou cistectomia, as taxas de fertilidade são inversamente proporcionais à gravidade da endometriose. Se a ressecção está incompleta, às vezes administram-se agonistas de GnRH durante o período perioperatório, mas não está claro se essa tática aumenta as taxas de fertilidade
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre o diagnóstico e tratamento da endometriose, incluindo abordagens para infertilidade e dor, o que é diretamente aplicável à situação da usuária. Além disso, discute a opção cirúrgica e a escolha do tratamento com base no desejo de fertilidade, alinhando-se com as preocupações da paciente. Portanto, é bastante pertinente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o diagnóstico e tratamento da endometriose, incluindo a possibilidade de cirurgia, opções de preservação da fertilidade e possíveis esperas de recidiva. Isso pode ajudar a responder à pergunta do usuário sobre o tratamento indicado e sua duração. Embora o contexto não responda diretamente à questão temporal, ele indica que a cirurgia é uma opção e menciona a natureza potencialmente recorrente da endometriose, o que é pertinente ao caso apresentado.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações pertinentes sobre o tratamento da endometriose e opções que podem ser indicadas, como cirurgia e medicamentos. Ele discute os objetivos do tratamento em relação à fertilidade e dor, o que é relevante para a solicitação do usuário sobre tratamento e duração.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda diretamente o tratamento da endometriose e condições relacionadas à obstrução das trompas, oferecendo informações sobre opções de tratamento e as considerações à parte, como a preservação da fertilidade. Essas informações são altamente relevantes para a pergunta do usuário sobre o tratamento indicado e sua duração.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda o diagnóstico e o tratamento da endometriose, incluindo informações sobre a escolha do tratamento com base nos sintomas e nos objetivos da paciente, como a conservação da fertilidade. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que busca um tratamento indicado para a endometriose e suas complicações. Contudo, não menciona a duração do tratamento, o que poderia limitar um pouco a resposta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o diagnóstico e tratamento da endometriose, incluindo considerações específicas sobre cirurgia, preservação da fertilidade e o tempo de recuperação. Essas informações são diretamente relacionadas à situação da usuária, que busca entender o tratamento para sua obstrução trompa e a endometriose.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre o tratamento da endometriose, incluindo opções cirúrgicas e conservadoras, a importância do desejo de fertilidade, e a duração do tratamento, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre o tratamento indicado e sua duração. Portanto, é altamente relevante.", "nota": 3} ```
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Boa noite, tudo bem? Passei tricloroacético na verruga para tratar HPV e ficou uma camada branca no local que não sai. Não sinto dor nem nada do tipo. Isso é normal? Sai com o tempo?
Olá, essa mancha branca é devido ao ácido e ela irá desaparecer junto com a verruga. Após algum tempo, o local ficará como se fosse uma pequena queimadura. Att, Dr. Alexandre.
passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal. Localizações mais comuns▶ Homens. Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal. ▶ Mulheres. Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal. Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. --- passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu. Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. --- passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal. Localizações mais comuns▶ Homens. Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal. ▶ Mulheres. Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal. Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. --- passage: . Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas --- passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu. Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. --- passage: Tomei a injeção anticoncepcional e agora tenho um caroço e coça “Tomei a injeção anticoncepcional e agora percebi que estou com um caroço na pele. Também sinto coceira. É normal ou pode significar que foi mal aplicada?” Quando surge um caroço (ou calombo) no local da injeção anticoncepcional, pode significar que a aplicação foi muito superficial e, por isso, é possível que o efeito do medicamento seja afetado. Nesses casos, é aconselhado consultar o ginecologista. Já o surgimento de coceira leve ou desconforto é completamente normal, sendo muitas vezes causado pela oleosidade do líquido injetado. Porém, se a coceira ou o desconforto forem muito intensos ou não desaparecerem após algumas horas, é recomendado procurar um médico para fazer uma avaliação, já que podem indicar uma aplicação errada. Também não é esperado que o local da aplicação fique roxo com hematomas, isso pode indicar que algum vaso foi atingido. Em caso de dúvida sobre a aplicação ou ação adequada do anticoncepcional injetável deve consultar um ginecologista e, até lá, utilizar outro método para prevenir a gravidez, como a camisinha.
passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. --- passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal. Localizações mais comuns▶ Homens. Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal. ▶ Mulheres. Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal. Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. --- passage: . Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas --- passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu. Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. --- passage: Tomei a injeção anticoncepcional e agora tenho um caroço e coça “Tomei a injeção anticoncepcional e agora percebi que estou com um caroço na pele. Também sinto coceira. É normal ou pode significar que foi mal aplicada?” Quando surge um caroço (ou calombo) no local da injeção anticoncepcional, pode significar que a aplicação foi muito superficial e, por isso, é possível que o efeito do medicamento seja afetado. Nesses casos, é aconselhado consultar o ginecologista. Já o surgimento de coceira leve ou desconforto é completamente normal, sendo muitas vezes causado pela oleosidade do líquido injetado. Porém, se a coceira ou o desconforto forem muito intensos ou não desaparecerem após algumas horas, é recomendado procurar um médico para fazer uma avaliação, já que podem indicar uma aplicação errada. Também não é esperado que o local da aplicação fique roxo com hematomas, isso pode indicar que algum vaso foi atingido. Em caso de dúvida sobre a aplicação ou ação adequada do anticoncepcional injetável deve consultar um ginecologista e, até lá, utilizar outro método para prevenir a gravidez, como a camisinha.
passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal. Localizações mais comuns▶ Homens. Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal. ▶ Mulheres. Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal. Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. --- passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu. Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal. Localizações mais comuns▶ Homens. Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal. ▶ Mulheres. Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal. Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. --- passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu. Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal. Localizações mais comuns▶ Homens. Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal. ▶ Mulheres. Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal. Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. --- passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu. Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. --- passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal. Localizações mais comuns▶ Homens. Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal. ▶ Mulheres. Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal. Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. --- passage: . Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas --- passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu. Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. --- passage: Tomei a injeção anticoncepcional e agora tenho um caroço e coça “Tomei a injeção anticoncepcional e agora percebi que estou com um caroço na pele. Também sinto coceira. É normal ou pode significar que foi mal aplicada?” Quando surge um caroço (ou calombo) no local da injeção anticoncepcional, pode significar que a aplicação foi muito superficial e, por isso, é possível que o efeito do medicamento seja afetado. Nesses casos, é aconselhado consultar o ginecologista. Já o surgimento de coceira leve ou desconforto é completamente normal, sendo muitas vezes causado pela oleosidade do líquido injetado. Porém, se a coceira ou o desconforto forem muito intensos ou não desaparecerem após algumas horas, é recomendado procurar um médico para fazer uma avaliação, já que podem indicar uma aplicação errada. Também não é esperado que o local da aplicação fique roxo com hematomas, isso pode indicar que algum vaso foi atingido. Em caso de dúvida sobre a aplicação ou ação adequada do anticoncepcional injetável deve consultar um ginecologista e, até lá, utilizar outro método para prevenir a gravidez, como a camisinha.
{"justificativa": "O contexto analisa a aplicação de ácido tricloroacético e menciona a formação de reação esbranquiçada, que é um efeito esperado, mas não aborda diretamente a questão se essa camada branca desaparece com o tempo. As informações são relacionadas, mas não são suficientes para responder completamente à pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre o uso do ácido tricloroacético para tratar verrugas relacionadas ao HPV, incluindo possíveis reações e o que esperar após a aplicação. Isso é pertinente para a dúvida do usuário sobre a camada branca que apareceu após o tratamento. No entanto, a menção a gravidezes e outros tratamentos pode não ser diretamente relevante para a situação específica do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discutido aborda o uso do ácido tricloroacético para tratamento de verrugas relacionadas ao HPV, mencionando procedimentos e possíveis reações. Apesar de alguns trechos falarem sobre o tratamento e as reações esperadas, não há informações claras sobre a camada branca relacionada ao uso do tricloroacético, o que é a preocupação principal do usuário. Portanto, o contexto tem alguma relação, mas não é suficientemente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute o tratamento de verrugas relacionadas ao HPV, incluindo a aplicação de ácido tricloroacético, mas não aborda diretamente a questão sobre a camada branca e sua duração. Embora tenha informações relevantes sobre tratamento, falta uma resposta clara para a preocupação específica do usuário sobre a camada branca. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto menciona a reação esbranquiçada que pode ocorrer após a aplicação de ácido acético, o que é relevante para a dúvida do usuário sobre a camada branca após o uso de tricloroacético. Embora o contexto seja técnico e não aborde diretamente o desconforto ou a persistência da camada branca, ele fornece informações sobre o processo de coagulação e a aparência das lesões tratadas por HPV, ajudando o usuário a entender melhor a situação.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto menciona a aplicação de ácido tricloroacético e a relação do tratamento com lesões HPV, incluindo informações sobre a formação de uma camada esbranquiçada. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a camada branca resultante do tratamento e se essa condição é normal. No entanto, não fornece uma resposta conclusiva sobre a duração da condição, o que diminui a relevância total.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto inclui informações sobre a formação de uma camada esbranquiçada após a aplicação de ácido acético e o tratamento de lesões associadas ao HPV. Isso é relevante para a pergunta sobre a camada branca após o uso de tricloroacético, embora não forneça uma resposta definitiva sobre a normalidade da situação. No entanto, a ausência de dor e a possibilidade de a camada desaparecer com o tempo também são indicativas relevantes para a situação da usuária.", "nota": 2}
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Tenho [idade] anos e, há anos, descobri que tenho miomas, sendo o maior com [tamanho] cm e os outros com menos de [tamanho] cm, sendo um pendiculado e os outros intramurais. Faço a internação uma vez por ano e não houve crescimento. Gostaria de engravidar em um futuro próximo. Será que precisarei de miomectomia? Tomo a pílula Cerazzete.
Os miomas, dependendo do número, tamanho, localização e principalmente do que eles representam para a sua saúde, precisam de uma avaliação detalhada.
passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). Na miomectomia histeroscópica, o meio de distensão é absorvido pela vasculatura aber-ta no miométrio e, além disso, pelo peritônio, uma vez que a solução reflua pelas tubas uteri-nas. Assim, na ressecção de tumores tipos I ou II, ou de leiomiomas volumosos, é possível que haja necessidade de interromper o procedimen-to em razão de déficits de volume crescentes. As pacientes devem ser informadas sobre a possível necessidade de uma segunda cirurgia para finali-zar a ressecção. Felizmente, em razão dos novos instrumentos para morcelamento histeroscópi-co, a duração da cirurgia e, consequentemente, o déficit de volume foram reduzidos, mesmo nos casos com tumores maiores. Ademais, em-bora a miomectomia seja um tratamento eficaz, 15 a 20% das pacientes eventualmente necessi-tarão de reoperação oportunamente, seja histe-rectomia ou nova ressecção histeroscópica, em razão de persistência ou recorrência de sintomas (Derman, 1991; Hart, 1999). --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: Os agonistas do GnRH podem ser con-siderados para reduzir o tamanho do leiomio-ma, a perda sanguínea intraoperatória e a taxa de formação de aderências. Entretanto, a per-da dos planos da pseudocápsula e o aumento no risco de recorrência em razão da não per-cepção de leiomiomas menores são os proble-mas associados. Uma discussão mais completa com base em evidências dessas mesmas opções pré-operatórias pode ser encontrada na Seção 41-10 (p. 1.039). ■ Antibioticoterapia profiláticaHá poucos trabalhos que tenham abordado os benefícios da antibioticoterapia profilática. Iverson e colaboradores (1996), na análise que fizeram de 101 casos de miomectomia a céu aberto, observaram que, embora 54% das pa-cientes tenham recebido profilaxia, a morbidade infecciosa não foi menor em comparação com aquelas que não receberam antibioticoterapia. Nos casos em que a miomectomia é in-dicada para tratamento de infertilidade, em razão da possibilidade de aderências tubárias em consequência de infecção pélvica, é co-mum o uso de antibioticoterapia profilática. Para antibioticoterapia profilática, o esquema com 1 g de uma cefalosporina de primeira ou segunda geração é considerado adequado (Iverson, 1996; Periti, 1988; Sawin, 2000).
passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). Na miomectomia histeroscópica, o meio de distensão é absorvido pela vasculatura aber-ta no miométrio e, além disso, pelo peritônio, uma vez que a solução reflua pelas tubas uteri-nas. Assim, na ressecção de tumores tipos I ou II, ou de leiomiomas volumosos, é possível que haja necessidade de interromper o procedimen-to em razão de déficits de volume crescentes. As pacientes devem ser informadas sobre a possível necessidade de uma segunda cirurgia para finali-zar a ressecção. Felizmente, em razão dos novos instrumentos para morcelamento histeroscópi-co, a duração da cirurgia e, consequentemente, o déficit de volume foram reduzidos, mesmo nos casos com tumores maiores. Ademais, em-bora a miomectomia seja um tratamento eficaz, 15 a 20% das pacientes eventualmente necessi-tarão de reoperação oportunamente, seja histe-rectomia ou nova ressecção histeroscópica, em razão de persistência ou recorrência de sintomas (Derman, 1991; Hart, 1999). --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: Os agonistas do GnRH podem ser con-siderados para reduzir o tamanho do leiomio-ma, a perda sanguínea intraoperatória e a taxa de formação de aderências. Entretanto, a per-da dos planos da pseudocápsula e o aumento no risco de recorrência em razão da não per-cepção de leiomiomas menores são os proble-mas associados. Uma discussão mais completa com base em evidências dessas mesmas opções pré-operatórias pode ser encontrada na Seção 41-10 (p. 1.039). ■ Antibioticoterapia profiláticaHá poucos trabalhos que tenham abordado os benefícios da antibioticoterapia profilática. Iverson e colaboradores (1996), na análise que fizeram de 101 casos de miomectomia a céu aberto, observaram que, embora 54% das pa-cientes tenham recebido profilaxia, a morbidade infecciosa não foi menor em comparação com aquelas que não receberam antibioticoterapia. Nos casos em que a miomectomia é in-dicada para tratamento de infertilidade, em razão da possibilidade de aderências tubárias em consequência de infecção pélvica, é co-mum o uso de antibioticoterapia profilática. Para antibioticoterapia profilática, o esquema com 1 g de uma cefalosporina de primeira ou segunda geração é considerado adequado (Iverson, 1996; Periti, 1988; Sawin, 2000).
passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). Na miomectomia histeroscópica, o meio de distensão é absorvido pela vasculatura aber-ta no miométrio e, além disso, pelo peritônio, uma vez que a solução reflua pelas tubas uteri-nas. Assim, na ressecção de tumores tipos I ou II, ou de leiomiomas volumosos, é possível que haja necessidade de interromper o procedimen-to em razão de déficits de volume crescentes. As pacientes devem ser informadas sobre a possível necessidade de uma segunda cirurgia para finali-zar a ressecção. Felizmente, em razão dos novos instrumentos para morcelamento histeroscópi-co, a duração da cirurgia e, consequentemente, o déficit de volume foram reduzidos, mesmo nos casos com tumores maiores. Ademais, em-bora a miomectomia seja um tratamento eficaz, 15 a 20% das pacientes eventualmente necessi-tarão de reoperação oportunamente, seja histe-rectomia ou nova ressecção histeroscópica, em razão de persistência ou recorrência de sintomas (Derman, 1991; Hart, 1999). --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: Os agonistas do GnRH podem ser con-siderados para reduzir o tamanho do leiomio-ma, a perda sanguínea intraoperatória e a taxa de formação de aderências. Entretanto, a per-da dos planos da pseudocápsula e o aumento no risco de recorrência em razão da não per-cepção de leiomiomas menores são os proble-mas associados. Uma discussão mais completa com base em evidências dessas mesmas opções pré-operatórias pode ser encontrada na Seção 41-10 (p. 1.039). ■ Antibioticoterapia profiláticaHá poucos trabalhos que tenham abordado os benefícios da antibioticoterapia profilática. Iverson e colaboradores (1996), na análise que fizeram de 101 casos de miomectomia a céu aberto, observaram que, embora 54% das pa-cientes tenham recebido profilaxia, a morbidade infecciosa não foi menor em comparação com aquelas que não receberam antibioticoterapia. Nos casos em que a miomectomia é in-dicada para tratamento de infertilidade, em razão da possibilidade de aderências tubárias em consequência de infecção pélvica, é co-mum o uso de antibioticoterapia profilática. Para antibioticoterapia profilática, o esquema com 1 g de uma cefalosporina de primeira ou segunda geração é considerado adequado (Iverson, 1996; Periti, 1988; Sawin, 2000).
passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). Na miomectomia histeroscópica, o meio de distensão é absorvido pela vasculatura aber-ta no miométrio e, além disso, pelo peritônio, uma vez que a solução reflua pelas tubas uteri-nas. Assim, na ressecção de tumores tipos I ou II, ou de leiomiomas volumosos, é possível que haja necessidade de interromper o procedimen-to em razão de déficits de volume crescentes. As pacientes devem ser informadas sobre a possível necessidade de uma segunda cirurgia para finali-zar a ressecção. Felizmente, em razão dos novos instrumentos para morcelamento histeroscópi-co, a duração da cirurgia e, consequentemente, o déficit de volume foram reduzidos, mesmo nos casos com tumores maiores. Ademais, em-bora a miomectomia seja um tratamento eficaz, 15 a 20% das pacientes eventualmente necessi-tarão de reoperação oportunamente, seja histe-rectomia ou nova ressecção histeroscópica, em razão de persistência ou recorrência de sintomas (Derman, 1991; Hart, 1999). --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: Os agonistas do GnRH podem ser con-siderados para reduzir o tamanho do leiomio-ma, a perda sanguínea intraoperatória e a taxa de formação de aderências. Entretanto, a per-da dos planos da pseudocápsula e o aumento no risco de recorrência em razão da não per-cepção de leiomiomas menores são os proble-mas associados. Uma discussão mais completa com base em evidências dessas mesmas opções pré-operatórias pode ser encontrada na Seção 41-10 (p. 1.039). ■ Antibioticoterapia profiláticaHá poucos trabalhos que tenham abordado os benefícios da antibioticoterapia profilática. Iverson e colaboradores (1996), na análise que fizeram de 101 casos de miomectomia a céu aberto, observaram que, embora 54% das pa-cientes tenham recebido profilaxia, a morbidade infecciosa não foi menor em comparação com aquelas que não receberam antibioticoterapia. Nos casos em que a miomectomia é in-dicada para tratamento de infertilidade, em razão da possibilidade de aderências tubárias em consequência de infecção pélvica, é co-mum o uso de antibioticoterapia profilática. Para antibioticoterapia profilática, o esquema com 1 g de uma cefalosporina de primeira ou segunda geração é considerado adequado (Iverson, 1996; Periti, 1988; Sawin, 2000).
passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). Na miomectomia histeroscópica, o meio de distensão é absorvido pela vasculatura aber-ta no miométrio e, além disso, pelo peritônio, uma vez que a solução reflua pelas tubas uteri-nas. Assim, na ressecção de tumores tipos I ou II, ou de leiomiomas volumosos, é possível que haja necessidade de interromper o procedimen-to em razão de déficits de volume crescentes. As pacientes devem ser informadas sobre a possível necessidade de uma segunda cirurgia para finali-zar a ressecção. Felizmente, em razão dos novos instrumentos para morcelamento histeroscópi-co, a duração da cirurgia e, consequentemente, o déficit de volume foram reduzidos, mesmo nos casos com tumores maiores. Ademais, em-bora a miomectomia seja um tratamento eficaz, 15 a 20% das pacientes eventualmente necessi-tarão de reoperação oportunamente, seja histe-rectomia ou nova ressecção histeroscópica, em razão de persistência ou recorrência de sintomas (Derman, 1991; Hart, 1999). --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: Os agonistas do GnRH podem ser con-siderados para reduzir o tamanho do leiomio-ma, a perda sanguínea intraoperatória e a taxa de formação de aderências. Entretanto, a per-da dos planos da pseudocápsula e o aumento no risco de recorrência em razão da não per-cepção de leiomiomas menores são os proble-mas associados. Uma discussão mais completa com base em evidências dessas mesmas opções pré-operatórias pode ser encontrada na Seção 41-10 (p. 1.039). ■ Antibioticoterapia profiláticaHá poucos trabalhos que tenham abordado os benefícios da antibioticoterapia profilática. Iverson e colaboradores (1996), na análise que fizeram de 101 casos de miomectomia a céu aberto, observaram que, embora 54% das pa-cientes tenham recebido profilaxia, a morbidade infecciosa não foi menor em comparação com aquelas que não receberam antibioticoterapia. Nos casos em que a miomectomia é in-dicada para tratamento de infertilidade, em razão da possibilidade de aderências tubárias em consequência de infecção pélvica, é co-mum o uso de antibioticoterapia profilática. Para antibioticoterapia profilática, o esquema com 1 g de uma cefalosporina de primeira ou segunda geração é considerado adequado (Iverson, 1996; Periti, 1988; Sawin, 2000).
passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). Na miomectomia histeroscópica, o meio de distensão é absorvido pela vasculatura aber-ta no miométrio e, além disso, pelo peritônio, uma vez que a solução reflua pelas tubas uteri-nas. Assim, na ressecção de tumores tipos I ou II, ou de leiomiomas volumosos, é possível que haja necessidade de interromper o procedimen-to em razão de déficits de volume crescentes. As pacientes devem ser informadas sobre a possível necessidade de uma segunda cirurgia para finali-zar a ressecção. Felizmente, em razão dos novos instrumentos para morcelamento histeroscópi-co, a duração da cirurgia e, consequentemente, o déficit de volume foram reduzidos, mesmo nos casos com tumores maiores. Ademais, em-bora a miomectomia seja um tratamento eficaz, 15 a 20% das pacientes eventualmente necessi-tarão de reoperação oportunamente, seja histe-rectomia ou nova ressecção histeroscópica, em razão de persistência ou recorrência de sintomas (Derman, 1991; Hart, 1999). --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: Os agonistas do GnRH podem ser con-siderados para reduzir o tamanho do leiomio-ma, a perda sanguínea intraoperatória e a taxa de formação de aderências. Entretanto, a per-da dos planos da pseudocápsula e o aumento no risco de recorrência em razão da não per-cepção de leiomiomas menores são os proble-mas associados. Uma discussão mais completa com base em evidências dessas mesmas opções pré-operatórias pode ser encontrada na Seção 41-10 (p. 1.039). ■ Antibioticoterapia profiláticaHá poucos trabalhos que tenham abordado os benefícios da antibioticoterapia profilática. Iverson e colaboradores (1996), na análise que fizeram de 101 casos de miomectomia a céu aberto, observaram que, embora 54% das pa-cientes tenham recebido profilaxia, a morbidade infecciosa não foi menor em comparação com aquelas que não receberam antibioticoterapia. Nos casos em que a miomectomia é in-dicada para tratamento de infertilidade, em razão da possibilidade de aderências tubárias em consequência de infecção pélvica, é co-mum o uso de antibioticoterapia profilática. Para antibioticoterapia profilática, o esquema com 1 g de uma cefalosporina de primeira ou segunda geração é considerado adequado (Iverson, 1996; Periti, 1988; Sawin, 2000).
passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). Na miomectomia histeroscópica, o meio de distensão é absorvido pela vasculatura aber-ta no miométrio e, além disso, pelo peritônio, uma vez que a solução reflua pelas tubas uteri-nas. Assim, na ressecção de tumores tipos I ou II, ou de leiomiomas volumosos, é possível que haja necessidade de interromper o procedimen-to em razão de déficits de volume crescentes. As pacientes devem ser informadas sobre a possível necessidade de uma segunda cirurgia para finali-zar a ressecção. Felizmente, em razão dos novos instrumentos para morcelamento histeroscópi-co, a duração da cirurgia e, consequentemente, o déficit de volume foram reduzidos, mesmo nos casos com tumores maiores. Ademais, em-bora a miomectomia seja um tratamento eficaz, 15 a 20% das pacientes eventualmente necessi-tarão de reoperação oportunamente, seja histe-rectomia ou nova ressecção histeroscópica, em razão de persistência ou recorrência de sintomas (Derman, 1991; Hart, 1999). --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: Os agonistas do GnRH podem ser con-siderados para reduzir o tamanho do leiomio-ma, a perda sanguínea intraoperatória e a taxa de formação de aderências. Entretanto, a per-da dos planos da pseudocápsula e o aumento no risco de recorrência em razão da não per-cepção de leiomiomas menores são os proble-mas associados. Uma discussão mais completa com base em evidências dessas mesmas opções pré-operatórias pode ser encontrada na Seção 41-10 (p. 1.039). ■ Antibioticoterapia profiláticaHá poucos trabalhos que tenham abordado os benefícios da antibioticoterapia profilática. Iverson e colaboradores (1996), na análise que fizeram de 101 casos de miomectomia a céu aberto, observaram que, embora 54% das pa-cientes tenham recebido profilaxia, a morbidade infecciosa não foi menor em comparação com aquelas que não receberam antibioticoterapia. Nos casos em que a miomectomia é in-dicada para tratamento de infertilidade, em razão da possibilidade de aderências tubárias em consequência de infecção pélvica, é co-mum o uso de antibioticoterapia profilática. Para antibioticoterapia profilática, o esquema com 1 g de uma cefalosporina de primeira ou segunda geração é considerado adequado (Iverson, 1996; Periti, 1988; Sawin, 2000).
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomas, indicando a necessidade de miomectomia, especialmente em relação ao tamanho e localização dos tumores, além dos riscos e complicações associados. Isso é crucial para a pergunta do usuário sobre a necessidade de uma cirurgia em função de seus miomas e seu desejo de engravidar, bem como sobre a segurança das opções de tratamento.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto apresenta informações pertinentes sobre a miomectomia, suas indicações, e os riscos associados, sendo altamente relevante para a pergunta do usuário sobre a necessidade de realizar esse procedimento. Os dados sobre a relação entre a localização e o tamanho dos miomas e as considerações sobre planejamento de gravidez ajudam a esclarecer as preocupações do usuário.", "nota": 3}
{ "justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante, pois discute a miomectomia em relação à fertilidade e considera fatores importantes para pacientes que desejam engravidar, como a localização e o tamanho dos miomas. As informações sobre os riscos e benefícios da miomectomia e como ela se relaciona com a gravidez são diretamente aplicáveis à situação apresentada pelo usuário.", "nota": 3 }
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda a miomectomia, suas indicações, riscos e considerações para mulheres que desejam engravidar, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a necessidade de miomectomia e a relação com a gravidez. As informações sobre complicações e resultados de miomectomias em comparação com outras opções também são relevantes para a decisão do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a miomectomia, incluindo indicações para pacientes que planejam engravidar e menciona a importância do tamanho e tipo dos miomas na decisão cirúrgica. Também discute complicações e a recuperação após o procedimento, o que é útil para a pergunta do usuário que busca entender se a miomectomia pode ser necessária no futuro. Portanto, as informações contidas são úteis para formular uma resposta adequada à sua situação específica.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda diretamente questões relacionadas à miomectomia, a decisão de realizar o procedimento, e os riscos associados, além de mencionar considerações importantes para pacientes que desejam engravidar. Essas informações são altamente relevantes para a pergunta do usuário, que está buscando saber se precisará passar por uma miomectomia em relação aos miomas mencionados.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute a relação entre miomas, suas características e a possibilidade de miomectomia, especialmente no contexto de planejar uma gravidez. As informações sobre as indicações para cirurgia, riscos e considerações sobre a concepção são diretamente relevantes para a pergunta do usuário, que busca entender se precisará de uma miomectomia.", "nota": 3}
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Quais são as suspeitas de uma gravidez ectópica no intestino?
A gravidez ectópica no intestino é bastante rara. Além dos sintomas de gestação, podem ocorrer cólicas fortes e talvez alterações no funcionamento intestinal. Seu médico provavelmente poderá dar um diagnóstico mais preciso se essa hipótese for considerada.
passage: Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento. Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU). Historia de cirurgia pélvica anterior. História de doença inflamatória pélvica. Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV). Capítulo 7Conduta na gravidez eCtópiCa119DiagnósticoO melhor momento para seu diagnóstico é quando feito antes de sua ruptura, ou seja, na fase inicial, ainda íntegra. Para que isto seja possível, dois parâmetros devem ser avaliados em todo caso suspeito: em pacientes do grupo de risco e naquelas que apresen-tem sangramento do início da gestação. São eles: os níveis séricos maternos da gonadotrofina coriônica (β-HCG) e a visualização do embrião dentro da cavidade uterina, ao exame de ultrassom. Rastreamento para o diagnóstico precoce da gravidez ectópicaExame Achados indicativos de gravidez ectópicaDosagens hormonaisA observação do crescimento do valor da gonadotrofi-na coriônica (β-HCG) sérica com taxa de aumento infe-rior a 65% do valor inicial após 48 horas de intervalo. Dosagem de progesterona sérica menor que 15 ng/ml. --- passage: Inicialmente o SG não contém nenhum eco no seu interior e, portanto, é difícildiferenciá-lo do pseudossaco, que é uma coleção de líquido comum em 15% das gestações ectópicas. Richardson et al. (2016) utilizam o duplo halo do SG para confirmar a localização da gestação intrauterina, antesda visualização do embrião, excluindo assim a possibilidade de gravidez ectópica (Figura 28.9 B). Muito emboranos dois casos de gravidez ectópica o duplo halo estivesse ausente, isso não afasta a possibilidade de gravidezintrauterina, o que ocorreu em quatro casos. Para predizer a gravidez intrauterina, a sensibilidade do duplo halofoi de 93,9%, especificidade de 100% e acurácia diagnóstica total de 94%; o valor preditivo positivo foi de 100%e o negativo de 33,3%. Em suma, os resultados demonstram que a probabilidade de gestação intrauterina com oduplo halo presente é de 100%. Por outro lado, a probabilidade de uma gravidez ectópica quando o duplo haloestá ausente é de 33,3%. Figura 28.7 Massa complexa. Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia. --- passage: Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas. Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade. O risco de recorrência da gravidez ectópica é de cerca de 10% em mulheres com uma ectopia anterior eascende para no mínimo 25% naquelas com dois ou mais acidentes. Mulheres com uma das tubas uterinasremovida apresentam risco aumentado para gravidez ectópica na tuba remanescente. Aproximadamente 60% dasmulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de apresentar gravidez intrauterina. PatologiaDo ponto de vista anatomopatológico, a gravidez ectópica pode ser primitiva ou secundária. É primitiva quandoa nidificação ocorre e prossegue em zona única do aparelho genital, e secundária quando, após implantar-se emum lugar, o ovo se desprende do aparelho genital e continua o desenvolvimento em outro local. As principaisformas anatomopatológicas são descritas seguir. --- passage: A gravidez ectópica (ectociese) pode ser reconhecida quando o ovo se implanta fora do útero, sendo tambémdenominada gravidez extrauterina (tubária, ovariana, abdominal). A gravidez tubária representa mais de 95% dasectópicas. Apesar de ser um tipo de gravidez heterotópica, a gravidez cervical apresenta quadro clínico e tratamentocom alguma semelhança com a gravidez ectópica. Por isso, tendem a ser estudadas juntas. O abortamento é a complicação mais frequente do início da gravidez e ocorre em 15 a 20% das gestaçõesclinicamente evidentes. Já a gravidez ectópica incide 10 vezes menos, em 1,5 a 2% das gestações, mas é umapatologia potencialmente fatal para a paciente. Nos EUA, em duas décadas (1970-1990), a incidência de gravidez ectópica aumentou 6 vezes, mas tem semantido estável. A mortalidade caiu drasticamente para 0,5 por 1.000 gestações, graças, principalmente, aodiagnóstico precoce antes da ruptura tubária. Mesmo assim, a gravidez ectópica ainda é responsável por 6% detodas as mortes maternas nesse país. --- passage: EtiologiaLesão das tubas uterinas, doença inflamatória pélvica (DIP), cirurgia tubária prévia ou gravidez ectópicaanterior são importantes fatores de risco para a ectopia (Tabela 28.1). A concepção com o dispositivo intrauterino(DIU) ou após a ligadura tubária é rara, mas estima-se que 25 a 50% dessas gestações sejam ectópicas. Tem-se atribuído ao uso do DIU o incremento verificado na incidência de gravidez ectópica nos últimos anos. O DIU, provavelmente, não é fator causal direto, mas ao não proteger a paciente da ectopia, como o faz para agravidez intrauterina, aumenta, indiretamente, a incidência da afecção. Em pacientes usuárias de DIU, aproporção de gravidez ectópica/intrauterina é de 1:10, muito mais elevada do que na população geral; a relaçãogravidez ovariana/tubária também está aumentada, 1:10 (esperada 1:200). Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica. Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica --- passage: Gravidez ectópica: o que é, sintomas, causas e tratamento A gravidez ectópica é uma condição caracterizada pela fixação e desenvolvimento do embrião fora do útero, podendo acontecer nas trompas de Falópio, ovário, colo do útero e cavidade abdominal, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Podendo se desenvolver entre 6 a 8 semanas de gravidez, a gravidez ectópica pode não causar sintomas ou provocar sintomas leves, como sangramento vaginal irregular, dor leve no abdômen e região embaixo da barriga. No entanto, nos casos mais graves, quando a trompa de Falópio se rompe, a mulher pode apresentar hemorragia, dor intensa na parte de baixo da barriga, dor no ombro e desmaio. Nestes casos, é fundamental procurar um serviço de emergência para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Gravidez ectópica com o embrião se desenvolvendo na trompa Sintomas de gravidez ectópica Alguns sintomas iniciais de gravidez ectópica são: Sangramento vaginal irregular, aguado ou de cor marrom escura; Dor abdominal leve ou no pé da barriga; Cólicas leves somente num lado no pé da barriga; Dor na região lombar; Sensibilidade nas mamas --- passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto --- passage: . Já quando a trompa de Falópio se rompe, uma condição que é grave, a mulher pode apresentar hemorragia, dor repentina e intensa na parte de baixo da barriga ou abdômen, dor no ombro, fraqueza, tontura e desmaio. Neste caso, deve-se procurar o atendimento de emergência, para iniciar o tratamento médico o mais breve possível. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as mulheres com gravidez ectópica apresentam sintomas. assim, essa condição pode ser descoberta somente durante as consultas e exames no pré-natal. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal Como saber se é gravidez ectópica A gravidez ectópica é descoberta durante as consultas regulares de pré-natal com o médico obstetra, através da avaliação dos sinais e sintomas, e do histórico de saúde da mulher. Se deseja avaliar o risco de gravidez ectópica, marque uma consulta com o especialista mais perto de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica --- passage: . Isso acontece porque o teste provavelmente foi feito antes do atraso menstrual e a mulher está apenas com um período mais atrasado que o normal, uma vez que é mais difícil identificar o período fértil nessas situações. Leia também: Como calcular o período fértil do ciclo irregular tuasaude.com/periodo-fertil-na-menstruacao-irregular 3. É uma gravidez ectópica A gravidez ectópica é uma situação relativamente rara, na qual o óvulo após ser fecundado se implanta em outro local que não o útero, geralmente nas trompas de falópio. Nestes casos, o corpo demora mais tempo para produzir o hormônio bHCG e, por isso, o resultado pode ser negativo mesmo que tenha ocorrido uma fecundação. Este tipo de gravidez é uma emergência médica que deve ser interrompida o mais rápido possível, pois pode causar sérios danos no sistema reprodutor da mulher. Alguns sinais que podem indicar uma possível gravidez ectópica incluem dor intensa na barriga, enjoo, sangramento vaginal ou sensação de peso perto da vagina. Veja como identificar uma possível gravidez ectópica. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica --- passage: Gravidez ectópica: o que é, sintomas, causas e tratamento A gravidez ectópica é uma condição caracterizada pela fixação e desenvolvimento do embrião fora do útero, podendo acontecer nas trompas de Falópio, ovário, colo do útero e cavidade abdominal, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Podendo se desenvolver entre 6 a 8 semanas de gravidez, a gravidez ectópica pode não causar sintomas ou provocar sintomas leves, como sangramento vaginal irregular, dor leve no abdômen e região embaixo da barriga. No entanto, nos casos mais graves, quando a trompa de Falópio se rompe, a mulher pode apresentar hemorragia, dor intensa na parte de baixo da barriga, dor no ombro e desmaio. Nestes casos, é fundamental procurar um serviço de emergência para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Gravidez ectópica com o embrião se desenvolvendo na trompa Sintomas de gravidez ectópica Alguns sintomas iniciais de gravidez ectópica são: Sangramento vaginal irregular, aguado ou de cor marrom escura; Dor abdominal leve ou no pé da barriga; Cólicas leves somente num lado no pé da barriga; Dor na região lombar; Sensibilidade nas mamas --- passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto --- passage: . Já quando a trompa de Falópio se rompe, uma condição que é grave, a mulher pode apresentar hemorragia, dor repentina e intensa na parte de baixo da barriga ou abdômen, dor no ombro, fraqueza, tontura e desmaio. Neste caso, deve-se procurar o atendimento de emergência, para iniciar o tratamento médico o mais breve possível. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as mulheres com gravidez ectópica apresentam sintomas. assim, essa condição pode ser descoberta somente durante as consultas e exames no pré-natal. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal Como saber se é gravidez ectópica A gravidez ectópica é descoberta durante as consultas regulares de pré-natal com o médico obstetra, através da avaliação dos sinais e sintomas, e do histórico de saúde da mulher. Se deseja avaliar o risco de gravidez ectópica, marque uma consulta com o especialista mais perto de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica --- passage: . Isso acontece porque o teste provavelmente foi feito antes do atraso menstrual e a mulher está apenas com um período mais atrasado que o normal, uma vez que é mais difícil identificar o período fértil nessas situações. Leia também: Como calcular o período fértil do ciclo irregular tuasaude.com/periodo-fertil-na-menstruacao-irregular 3. É uma gravidez ectópica A gravidez ectópica é uma situação relativamente rara, na qual o óvulo após ser fecundado se implanta em outro local que não o útero, geralmente nas trompas de falópio. Nestes casos, o corpo demora mais tempo para produzir o hormônio bHCG e, por isso, o resultado pode ser negativo mesmo que tenha ocorrido uma fecundação. Este tipo de gravidez é uma emergência médica que deve ser interrompida o mais rápido possível, pois pode causar sérios danos no sistema reprodutor da mulher. Alguns sinais que podem indicar uma possível gravidez ectópica incluem dor intensa na barriga, enjoo, sangramento vaginal ou sensação de peso perto da vagina. Veja como identificar uma possível gravidez ectópica. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
passage: . Se a probabilidade de haver ruptura de uma gravidez ectópica for moderada ou alta, talvez seja necessário fazer cirurgia. Em situações de risco à vida, talvez seja necessário realizar uma cirurgia de emergência mesmo antes de fazer os exames de sangue ou a ultrassonografia. Geralmente, o médico faz uma pequena incisão logo abaixo do umbigo e insere um tubo de visualização (laparoscópio) para visualizar diretamente o útero e as estruturas circundantes (laparoscopia) e, assim, determinar se uma gravidez ectópica está presente. Às vezes, o médico faz uma incisão grande na parte inferior do abdômen (laparotomia). Tratamento do sangramento vaginal no início da gravidezEmbora os médicos normalmente recomendem ficar de repouso quando um aborto espontâneo parece possível, não há nenhuma evidência de que ficar de repouso ajude a prevenir o aborto espontâneo. Abster-se de relações sexuais é aconselhável, embora a relação sexual não esteja definitivamente ligada a abortos espontâneos.Se o sangramento for abundante, se a mulher entrar em choque ou se uma gravidez ectópica for provável, uma das primeiras coisas que o médico faz é inserir um cateter grande em uma veia para que o sangue possa ser rapidamente administrado por via intravenosa --- passage: .Outra causa possivelmente perigosa, mas menos comum é a ruptura de um cisto do corpo lúteo. Depois de um óvulo ser liberado do ovário, a estrutura que o liberou (o corpo lúteo) pode ficar cheia de líquido ou sangue em vez de se decompor e desaparecer como ocorre normalmente.Fatores de riscoOs fatores de risco para o aborto espontâneo incluem:Idade acima de 35 anosUm ou mais abortos espontâneos em gestações anterioresTabagismoUso de entorpecentes, tais como cocaína, ou possivelmente outras substâncias, como álcoolAlterações no útero, tais como miomas, cicatrizes ou um formato anômalo do úteroOs fatores de risco para a gravidez ectópica incluemUma gravidez ectópica anterior (o fator de risco mais importante)Cirurgia abdominal anterior, sobretudo cirurgia para esterilização permanente (laqueadura)Anomalias das trompas de FalópioUso atual de um dispositivo intrauterino (DIU)Fertilização in vitro para concepção da gravidez atualOutros fatores de risco para gravidez ectópica incluem histórico de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e histórico de aborto espontâneo ou aborto induzido --- passage: . Saber o fator Rh também ajuda o médico a evitar problemas em futuras gestações.Se o médico suspeitar de uma gravidez ectópica, o exame inclui também um exame de sangue para medir um hormônio produzido pela placenta durante o início da gravidez (gonadotrofina coriônica humana, ou hCG). Caso os sintomas (por exemplo, pressão arterial muito baixa ou batimentos cardíacos acelerados) sugiram que uma gravidez ectópica talvez tenha se rompido, exames de sangue são realizados para determinar se o sangue da mulher consegue coagular normalmente.O médico faz outros exames dependendo de quais distúrbios são suspeitados. A ultrassonografia com Doppler, que mostra a direção e a velocidade do fluxo de sangue, ajuda o médico a identificar um ovário torcido, que pode interromper o fornecimento de sangue do ovário. Outros exames podem incluir culturas de sangue, urina ou secreção vaginal e exames de urina (urinálise) para verificar se há infecções.Se a dor for persistente e incômoda e a causa permanece desconhecida, o médico faz uma pequena incisão logo abaixo do umbigo e insere um tubo de visualização (laparoscópio) para ver diretamente o útero, as trompas de falópio e os ovários para poder investigar mais detalhadamente a causa da dor. Raramente, uma incisão maior (procedimento chamado de laparotomia) é necessária --- passage: Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento. Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU). Historia de cirurgia pélvica anterior. História de doença inflamatória pélvica. Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV). Capítulo 7Conduta na gravidez eCtópiCa119DiagnósticoO melhor momento para seu diagnóstico é quando feito antes de sua ruptura, ou seja, na fase inicial, ainda íntegra. Para que isto seja possível, dois parâmetros devem ser avaliados em todo caso suspeito: em pacientes do grupo de risco e naquelas que apresen-tem sangramento do início da gestação. São eles: os níveis séricos maternos da gonadotrofina coriônica (β-HCG) e a visualização do embrião dentro da cavidade uterina, ao exame de ultrassom. Rastreamento para o diagnóstico precoce da gravidez ectópicaExame Achados indicativos de gravidez ectópicaDosagens hormonaisA observação do crescimento do valor da gonadotrofi-na coriônica (β-HCG) sérica com taxa de aumento infe-rior a 65% do valor inicial após 48 horas de intervalo. Dosagem de progesterona sérica menor que 15 ng/ml. --- passage: Inicialmente o SG não contém nenhum eco no seu interior e, portanto, é difícildiferenciá-lo do pseudossaco, que é uma coleção de líquido comum em 15% das gestações ectópicas. Richardson et al. (2016) utilizam o duplo halo do SG para confirmar a localização da gestação intrauterina, antesda visualização do embrião, excluindo assim a possibilidade de gravidez ectópica (Figura 28.9 B). Muito emboranos dois casos de gravidez ectópica o duplo halo estivesse ausente, isso não afasta a possibilidade de gravidezintrauterina, o que ocorreu em quatro casos. Para predizer a gravidez intrauterina, a sensibilidade do duplo halofoi de 93,9%, especificidade de 100% e acurácia diagnóstica total de 94%; o valor preditivo positivo foi de 100%e o negativo de 33,3%. Em suma, os resultados demonstram que a probabilidade de gestação intrauterina com oduplo halo presente é de 100%. Por outro lado, a probabilidade de uma gravidez ectópica quando o duplo haloestá ausente é de 33,3%. Figura 28.7 Massa complexa. Figura 28.8 Gravidez tubária (7 semanas) – ultrassom 3D. SG, saco gestacional. (Clínica de UltrassonografiaBotafogo, RJ.)Tabela 28.2 Diagnóstico da gravidez ectópica à ultrassonografia.
passage: . Deve-se fazer um exame pélvico cuidadoso porque a pressão excessiva pode interromper a gestação. O útero pode estar levemente aumentado (mas, geralmente, menos que o previsto com base na data do último período menstrual). Diagnóstico da gestação ectópicaNível sérico quantitativo de beta–gonadotropina coriônica humana (beta-hCG)Ultrassonografia pélvicaAlgumas vezes, laparoscopiaSuspeita-se de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptiva e menstrual. Os resultados dos exames físicos (incluindo o pélvico) não são sensíveis nem específicos.Uma gestação ectópica rompida é uma emergência cirúrgica porque causa hemorragia materna e risco de morte; o diagnóstico imediato é essencial.Dicas e conselhosSuspeitar de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptivo e menstrual e resultados de exames.O primeiro passo no diagnóstico é fazer com a urina um teste de gravidez, cuja eficácia é de aproximadamente 99% na detecção de gestação (ectópica ou não) --- passage: . Entretanto, colo do útero dilatado mais a passagem de tecido fetal e dor abdominal em cólica sugerem fortemente um aborto espontâneo; o aborto séptico geralmente é aparente em determinadas circunstâncias e com sinais de infecção grave (febre, toxemia, corrimento purulento ou sanguinolento). Mesmo que essas manifestações clássicas não estejam presentes, é possível a existência de ameaça de aborto ou aborto retido, mas a causa mais séria — gestação ectópica rota — deve ser excluída.Apesar de a descrição clássica de gestação ectópica incluir dor grave, sinais peritoneais e massa anexial dolorosa, a gestação ectópica pode se manifestar de diversas formas e deve ser sempre considerada, mesmo quando o sangramento é escasso e a dor for mínima.ExamesUma gravidez autodiagnosticada é confirmada com um teste de urina para hCG. Para mulheres com gestação documentada, diversos exames são realizados:Nível quantitativo de beta-hCGTipagem sanguínea e fator RhGeralmente ultrassonografiaDetermina-se o fator Rh para verificar a necessidade de aplicação de imunoglobulina Rho(D) para prevenir sensibilização materna. Caso o sangramento seja substancial, os testes devem incluir hemograma completo, e tipagem sanguínea e pesquisa de anticorpos (para a presença de anticorpos irregulares) ou tipagem sanguínea e prova cruzada --- passage: . Quanto mais tarde ocorre a ruptura na gestação, mais rapidamente o sangue é perdido e maior o risco de morte.Referência sobre fisiopatologia1. Perkins KM, Boulet SL, Kissin DM, et al: Risk of ectopic pregnancy associated with assisted reproductive technology in the United States, 2001-2011. Obstet Gynecol 125 (1):70–78, 2015. doi: 10.1097/AOG.0000000000000584 Sinais e sintomas da gestação ectópicaOs sintomas da gestão ectópica variam e podem estar ausentes até a ruptura ocorrer.A maioria das pacientes tem dor pélvica (que pode ser prolongada e indistinta, aguda ou cólicas), hemorragia vaginal ou ambos. Pacientes que têm menstruações irregulares podem não estar cientes de que estão grávidas.A ruptura pode ser anunciada por dor intensa súbita, seguida de síncope ou sinais e sintomas de choque hemorrágico ou peritonite. A rápida hemorragia é mais característica nas rupturas das gestações em cornos uterinos.Dores a movimentação do colo do útero, unilateral, bilateral anexial ou uma massa anexial podem estar presentes. Deve-se fazer um exame pélvico cuidadoso porque a pressão excessiva pode interromper a gestação. O útero pode estar levemente aumentado (mas, geralmente, menos que o previsto com base na data do último período menstrual) --- passage: . Contudo, gestações cornuais e intersticiais podem parecer gestações intrauterinas ou ultrassom.Os achados ultrassonográficos diagnósticos de uma gestação intrauterina são um saco gestacional com saco vitelino ou um embrião (com ou sem batimento cardíaco) no interior da cavidade uterina. Além da ausência de gestação intrauterina, os achados ultrassonográficos que sugerem gestação ectópica são massa pélvica complexa (sólida e cística mista), particularmente nos anexos, e líquido livre ecogênico no fundo de saco.Se a beta-hCG sérica estiver acima de um certo nível (chamada zona discriminatória), a ultrassonografia deve ser capaz de detectar um saco gestacional; a presença de um saco vitelino confirma uma gestação intrauterina. O limiar apropriado de hCG para a zona discriminatória para mulheres com suspeita de gestação ectópica foi reavaliado. Para minimizar o sobrediagnóstico de gestação ectópica e preservar as gestações intrauterinas desejadas, o limiar recomendado foi aumentado para 3.500 mUI/mL) (1).Se o nível de beta-hCG estiver abaixo da área discriminatória e a ultrassonografia não for notável, as pacientes podem ter uma gestação intrauterina prematura ou ectópica. Se a avaliação clínica sugerir gestação ectópica com hemorragia ativa ou ruptura (p. ex --- passage: . ex., doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, nefrolitíase, gestação ectópica, aborto espontâneo). Os fatores de risco de tais doenças devem ser identificados.Os mais significativos fatores de risco de gestação ectópica incluemGestação ectópica prévia (o mais importante)Cirurgia abdominal prévia (especialmente cirurgia tubária, p. ex., ligadura tubária)Anormalidades tubárias (p. ex., hidrossalpinge)Uso atual de dispositivo intrauterinoFertilização in vitro na gestação atualFatores de risco adicionais para gestação ectópica incluem história de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e prévio aborto espontâneo ou induzido.Os fatores de risco de aborto espontâneo incluemIdade > 35 anosHistória de aborto espontâneoTabagismoDrogas ou outras substâncias (p. ex., cocaína, possivelmente álcool ou altas doses de cafeína)Anormalidades uterinas (p. ex
passage: . Deve-se fazer um exame pélvico cuidadoso porque a pressão excessiva pode interromper a gestação. O útero pode estar levemente aumentado (mas, geralmente, menos que o previsto com base na data do último período menstrual). Diagnóstico da gestação ectópicaNível sérico quantitativo de beta–gonadotropina coriônica humana (beta-hCG)Ultrassonografia pélvicaAlgumas vezes, laparoscopiaSuspeita-se de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptiva e menstrual. Os resultados dos exames físicos (incluindo o pélvico) não são sensíveis nem específicos.Uma gestação ectópica rompida é uma emergência cirúrgica porque causa hemorragia materna e risco de morte; o diagnóstico imediato é essencial.Dicas e conselhosSuspeitar de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptivo e menstrual e resultados de exames.O primeiro passo no diagnóstico é fazer com a urina um teste de gravidez, cuja eficácia é de aproximadamente 99% na detecção de gestação (ectópica ou não) --- passage: . Entretanto, colo do útero dilatado mais a passagem de tecido fetal e dor abdominal em cólica sugerem fortemente um aborto espontâneo; o aborto séptico geralmente é aparente em determinadas circunstâncias e com sinais de infecção grave (febre, toxemia, corrimento purulento ou sanguinolento). Mesmo que essas manifestações clássicas não estejam presentes, é possível a existência de ameaça de aborto ou aborto retido, mas a causa mais séria — gestação ectópica rota — deve ser excluída.Apesar de a descrição clássica de gestação ectópica incluir dor grave, sinais peritoneais e massa anexial dolorosa, a gestação ectópica pode se manifestar de diversas formas e deve ser sempre considerada, mesmo quando o sangramento é escasso e a dor for mínima.ExamesUma gravidez autodiagnosticada é confirmada com um teste de urina para hCG. Para mulheres com gestação documentada, diversos exames são realizados:Nível quantitativo de beta-hCGTipagem sanguínea e fator RhGeralmente ultrassonografiaDetermina-se o fator Rh para verificar a necessidade de aplicação de imunoglobulina Rho(D) para prevenir sensibilização materna. Caso o sangramento seja substancial, os testes devem incluir hemograma completo, e tipagem sanguínea e pesquisa de anticorpos (para a presença de anticorpos irregulares) ou tipagem sanguínea e prova cruzada --- passage: . Quanto mais tarde ocorre a ruptura na gestação, mais rapidamente o sangue é perdido e maior o risco de morte.Referência sobre fisiopatologia1. Perkins KM, Boulet SL, Kissin DM, et al: Risk of ectopic pregnancy associated with assisted reproductive technology in the United States, 2001-2011. Obstet Gynecol 125 (1):70–78, 2015. doi: 10.1097/AOG.0000000000000584 Sinais e sintomas da gestação ectópicaOs sintomas da gestão ectópica variam e podem estar ausentes até a ruptura ocorrer.A maioria das pacientes tem dor pélvica (que pode ser prolongada e indistinta, aguda ou cólicas), hemorragia vaginal ou ambos. Pacientes que têm menstruações irregulares podem não estar cientes de que estão grávidas.A ruptura pode ser anunciada por dor intensa súbita, seguida de síncope ou sinais e sintomas de choque hemorrágico ou peritonite. A rápida hemorragia é mais característica nas rupturas das gestações em cornos uterinos.Dores a movimentação do colo do útero, unilateral, bilateral anexial ou uma massa anexial podem estar presentes. Deve-se fazer um exame pélvico cuidadoso porque a pressão excessiva pode interromper a gestação. O útero pode estar levemente aumentado (mas, geralmente, menos que o previsto com base na data do último período menstrual) --- passage: . Se a probabilidade de haver ruptura de uma gravidez ectópica for moderada ou alta, talvez seja necessário fazer cirurgia. Em situações de risco à vida, talvez seja necessário realizar uma cirurgia de emergência mesmo antes de fazer os exames de sangue ou a ultrassonografia. Geralmente, o médico faz uma pequena incisão logo abaixo do umbigo e insere um tubo de visualização (laparoscópio) para visualizar diretamente o útero e as estruturas circundantes (laparoscopia) e, assim, determinar se uma gravidez ectópica está presente. Às vezes, o médico faz uma incisão grande na parte inferior do abdômen (laparotomia). Tratamento do sangramento vaginal no início da gravidezEmbora os médicos normalmente recomendem ficar de repouso quando um aborto espontâneo parece possível, não há nenhuma evidência de que ficar de repouso ajude a prevenir o aborto espontâneo. Abster-se de relações sexuais é aconselhável, embora a relação sexual não esteja definitivamente ligada a abortos espontâneos.Se o sangramento for abundante, se a mulher entrar em choque ou se uma gravidez ectópica for provável, uma das primeiras coisas que o médico faz é inserir um cateter grande em uma veia para que o sangue possa ser rapidamente administrado por via intravenosa --- passage: . Contudo, gestações cornuais e intersticiais podem parecer gestações intrauterinas ou ultrassom.Os achados ultrassonográficos diagnósticos de uma gestação intrauterina são um saco gestacional com saco vitelino ou um embrião (com ou sem batimento cardíaco) no interior da cavidade uterina. Além da ausência de gestação intrauterina, os achados ultrassonográficos que sugerem gestação ectópica são massa pélvica complexa (sólida e cística mista), particularmente nos anexos, e líquido livre ecogênico no fundo de saco.Se a beta-hCG sérica estiver acima de um certo nível (chamada zona discriminatória), a ultrassonografia deve ser capaz de detectar um saco gestacional; a presença de um saco vitelino confirma uma gestação intrauterina. O limiar apropriado de hCG para a zona discriminatória para mulheres com suspeita de gestação ectópica foi reavaliado. Para minimizar o sobrediagnóstico de gestação ectópica e preservar as gestações intrauterinas desejadas, o limiar recomendado foi aumentado para 3.500 mUI/mL) (1).Se o nível de beta-hCG estiver abaixo da área discriminatória e a ultrassonografia não for notável, as pacientes podem ter uma gestação intrauterina prematura ou ectópica. Se a avaliação clínica sugerir gestação ectópica com hemorragia ativa ou ruptura (p. ex
passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica --- passage: . Deve-se fazer um exame pélvico cuidadoso porque a pressão excessiva pode interromper a gestação. O útero pode estar levemente aumentado (mas, geralmente, menos que o previsto com base na data do último período menstrual). Diagnóstico da gestação ectópicaNível sérico quantitativo de beta–gonadotropina coriônica humana (beta-hCG)Ultrassonografia pélvicaAlgumas vezes, laparoscopiaSuspeita-se de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptiva e menstrual. Os resultados dos exames físicos (incluindo o pélvico) não são sensíveis nem específicos.Uma gestação ectópica rompida é uma emergência cirúrgica porque causa hemorragia materna e risco de morte; o diagnóstico imediato é essencial.Dicas e conselhosSuspeitar de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptivo e menstrual e resultados de exames.O primeiro passo no diagnóstico é fazer com a urina um teste de gravidez, cuja eficácia é de aproximadamente 99% na detecção de gestação (ectópica ou não) --- passage: . Entretanto, colo do útero dilatado mais a passagem de tecido fetal e dor abdominal em cólica sugerem fortemente um aborto espontâneo; o aborto séptico geralmente é aparente em determinadas circunstâncias e com sinais de infecção grave (febre, toxemia, corrimento purulento ou sanguinolento). Mesmo que essas manifestações clássicas não estejam presentes, é possível a existência de ameaça de aborto ou aborto retido, mas a causa mais séria — gestação ectópica rota — deve ser excluída.Apesar de a descrição clássica de gestação ectópica incluir dor grave, sinais peritoneais e massa anexial dolorosa, a gestação ectópica pode se manifestar de diversas formas e deve ser sempre considerada, mesmo quando o sangramento é escasso e a dor for mínima.ExamesUma gravidez autodiagnosticada é confirmada com um teste de urina para hCG. Para mulheres com gestação documentada, diversos exames são realizados:Nível quantitativo de beta-hCGTipagem sanguínea e fator RhGeralmente ultrassonografiaDetermina-se o fator Rh para verificar a necessidade de aplicação de imunoglobulina Rho(D) para prevenir sensibilização materna. Caso o sangramento seja substancial, os testes devem incluir hemograma completo, e tipagem sanguínea e pesquisa de anticorpos (para a presença de anticorpos irregulares) ou tipagem sanguínea e prova cruzada --- passage: Gravidez ectópica: o que é, sintomas, causas e tratamento A gravidez ectópica é uma condição caracterizada pela fixação e desenvolvimento do embrião fora do útero, podendo acontecer nas trompas de Falópio, ovário, colo do útero e cavidade abdominal, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Podendo se desenvolver entre 6 a 8 semanas de gravidez, a gravidez ectópica pode não causar sintomas ou provocar sintomas leves, como sangramento vaginal irregular, dor leve no abdômen e região embaixo da barriga. No entanto, nos casos mais graves, quando a trompa de Falópio se rompe, a mulher pode apresentar hemorragia, dor intensa na parte de baixo da barriga, dor no ombro e desmaio. Nestes casos, é fundamental procurar um serviço de emergência para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Gravidez ectópica com o embrião se desenvolvendo na trompa Sintomas de gravidez ectópica Alguns sintomas iniciais de gravidez ectópica são: Sangramento vaginal irregular, aguado ou de cor marrom escura; Dor abdominal leve ou no pé da barriga; Cólicas leves somente num lado no pé da barriga; Dor na região lombar; Sensibilidade nas mamas --- passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto
{"justificativa": "O contexto apresentado discute a gravidez ectópica em geral, incluindo fatores de risco e métodos de diagnóstico, mas não menciona especificamente suspeitas de gravidez ectópica no intestino. Embora alguma informação seja pertinente, não aborda diretamente a localização da ectopia que a pergunta especifica.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre gravidez ectópica, incluindo sintomas que podem ser observados, como dor abdominal e sangramento vaginal, além de descrever o diagnóstico e a importância de reconhecer esses sinais. Embora não mencione especificamente gravidez ectópica no intestino, os sinais de suspeita são relevantes e podem ser úteis na compreensão da condição buscada pelo usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a gravidez ectópica, incluindo sintomas e diagnóstico, mas não aborda especificamente as suspeitas quando a gravidez ectópica ocorre no intestino. Assim, embora tenha algumas conexões, falta foco direto na questão da localização intestinal da gravidez ectópica.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto não menciona diretamente a gravidez ectópica no intestino, mas discute diagnósticos, sintomas e causas da gravidez ectópica em geral, incluindo informações sobre a localização do embrião. Como a pergunta foca em uma forma específica de gravidez ectópica, a relevância do contexto é limitada. Entretanto, algumas informações sobre sintomas podem ser aplicáveis.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa a gravidez ectópica, incluindo fatores de risco, métodos de diagnóstico e tratamento, mas não menciona especificamente a possibilidade de gravidezes ectópicas no intestino. Portanto, as informações são relevantes para o tema geral, mas não atendem diretamente à pergunta sobre as suspeitas de gravidez ectópica no intestino.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a gestação ectópica, incluindo sinais e sintomas, fatores de risco e métodos de diagnóstico. No entanto, não aborda especificamente a suspeita de uma gravidez ectópica no intestino, que é uma condição bem específica. Portanto, embora relacionado ao tema geral de gestações ectópicas, a falta de foco no intestino diminui a relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre os sinais e sintomas da gestação ectópica, os exames diagnósticos e a urgência em caso de suspeita. Esses elementos são relevantes para entender as suspeitas relacionadas à condição, embora o foco não esteja especificamente no intestino. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
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Tenho muita coceira na pele e estou começando a menopausa. Qual hidratante você indica, pois minha pele está ressecada?
Atualmente, é possível manipular cremes com hidratantes e hormônios na fórmula. O resultado é muito bom. Se precisar de ajuda, faço consultas online.
passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Por outro lado, outros MSREs parecem promissores. O ospemifeno está sendo testado. T rata-se de fármaco efetivo e bem tolerado para tratamento de secura vaginal e dispareunia associadas à atrofia vulvovaginal, mas sem proliferação endo-metrial (Bachmann, 2010). O lasofoxifeno é outro MSRE re-cente que demonstrou efeito positivo sobre o tecido vaginal no ensaio Postmenopausal Evaluation and Risk-Reduction with Lasofoxifene (PEARL) (Goldstein, 2011). Contudo, o fabri-cante retirou o medicamento do processo de aprovação junto à FDA (Schmidt, 2010). Lubrificantes e umidificadores vaginais. Há grande varie-dade de lubrificantes vaginais solúveis em água, com venda sem prescrição médica, para tratamento de ressecamento va-ginal na relação sexual. Entre os lubrificantes mais usados nos EUA estão K-Y, Astrolide e Slippery Stuff . Esses lubrificantes podem ser aplicados no introito vaginal antes da relação sexual. Como alternativa, o gel à base de policarbofila proporcio-na correção prolongada dos sintomas de ressecamento vaginal. Esse gel é um polímero ácido hidrofílico insolúvel que retém água para agir como umidificador vaginal. O polímero se liga ao epitélio vaginal e é descartado com a renovação da camada epitelial. Além disso, a acidez do gel ajuda a diminuir o pH va-ginal para o nível encontrado em mulheres pré-menopáusicas. --- passage: Aldara. Veja Imiquimod creme. Aldomet. Veja Metildopa. Alefacept, para psoríase, 116-117. --- passage: ■ Alterações dermatológicasAs alterações na pele que podem surgir durante a transição me-nopáusica e incluem hiperpigmentação (manchas do envelheci-mento), rugas e prurido. Em parte, essas condições são causadas pelo envelhecimento da pele, que, por sua vez, resulta da sinergia entre os efeitos intrínsecos gerais do envelhecimento e o foto-envelhecimento (Guinot, 2005). Além disso, acredita-se que o envelhecimento hormonal da pele seja responsável por muitas alterações dérmicas. Essas alterações incluem redução da espes-sura em razão da diminuição no teor de colágeno, redução na se-Hoffman_21.indd 571 03/10/13 17:[email protected]ção das glândulas sebáceas, perda de elasticidade, redução no suprimento sanguíneo e alterações epidérmicas (Wines, 2001). Embora o impacto das deficiências hormonais sobre o en-velhecimento da pele tenha sido bastante estudado, é extrema-mente difícil distingui-lo dos efeitos intrínsecos ao envelheci-mento, fotoenvelhecimento e outros danos ambientais. --- passage: (35) Por esse motivo, não recomendaremos sua utilização para esse /f_i m . Gonadotro/f_i nasDescrição: Gonadotro/f_i na exógena, recombinante (FSH-rec) ou de urina de mulher menopausada altamente puri/f_i cada (hMG). Modo de ação: Ação direta ovariana induz amadurecimento folicular.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Por outro lado, outros MSREs parecem promissores. O ospemifeno está sendo testado. T rata-se de fármaco efetivo e bem tolerado para tratamento de secura vaginal e dispareunia associadas à atrofia vulvovaginal, mas sem proliferação endo-metrial (Bachmann, 2010). O lasofoxifeno é outro MSRE re-cente que demonstrou efeito positivo sobre o tecido vaginal no ensaio Postmenopausal Evaluation and Risk-Reduction with Lasofoxifene (PEARL) (Goldstein, 2011). Contudo, o fabri-cante retirou o medicamento do processo de aprovação junto à FDA (Schmidt, 2010). Lubrificantes e umidificadores vaginais. Há grande varie-dade de lubrificantes vaginais solúveis em água, com venda sem prescrição médica, para tratamento de ressecamento va-ginal na relação sexual. Entre os lubrificantes mais usados nos EUA estão K-Y, Astrolide e Slippery Stuff . Esses lubrificantes podem ser aplicados no introito vaginal antes da relação sexual. Como alternativa, o gel à base de policarbofila proporcio-na correção prolongada dos sintomas de ressecamento vaginal. Esse gel é um polímero ácido hidrofílico insolúvel que retém água para agir como umidificador vaginal. O polímero se liga ao epitélio vaginal e é descartado com a renovação da camada epitelial. Além disso, a acidez do gel ajuda a diminuir o pH va-ginal para o nível encontrado em mulheres pré-menopáusicas. --- passage: Aldara. Veja Imiquimod creme. Aldomet. Veja Metildopa. Alefacept, para psoríase, 116-117. --- passage: ■ Alterações dermatológicasAs alterações na pele que podem surgir durante a transição me-nopáusica e incluem hiperpigmentação (manchas do envelheci-mento), rugas e prurido. Em parte, essas condições são causadas pelo envelhecimento da pele, que, por sua vez, resulta da sinergia entre os efeitos intrínsecos gerais do envelhecimento e o foto-envelhecimento (Guinot, 2005). Além disso, acredita-se que o envelhecimento hormonal da pele seja responsável por muitas alterações dérmicas. Essas alterações incluem redução da espes-sura em razão da diminuição no teor de colágeno, redução na se-Hoffman_21.indd 571 03/10/13 17:[email protected]ção das glândulas sebáceas, perda de elasticidade, redução no suprimento sanguíneo e alterações epidérmicas (Wines, 2001). Embora o impacto das deficiências hormonais sobre o en-velhecimento da pele tenha sido bastante estudado, é extrema-mente difícil distingui-lo dos efeitos intrínsecos ao envelheci-mento, fotoenvelhecimento e outros danos ambientais.
passage: . Esse creme é indicado principalmente para regiões de pele mais ressecadas, como cotovelos, joelhos, mãos, cutículas e até calcanhar rachado, por exemplo. Leia também: 7 remédios caseiros para rachadura no calcanhar tuasaude.com/remedio-caseiro-para-rachadura-no-calcanhar O Bepantol Derma creme multirrestaurador pode ser aplicado na pele seca sempre que for necessário para promover hidratação, nutrição e restauração profunda da pele. Esse creme também pode ser usado em tatuagens. Veja todos os cuidados que se deve ter com as tatuagens. 5. Bepantol Derma hidratante O Bepantol Derma hidratante restaurador é um loção não oleosa para uso diário na pele seca ou irritada. Esse hidratante restaura e hidrata a pele por 48 horas, além de aliviar imediatamente o ressecamento e irritação da pele. O Bepantol Derma hidratante de uso diário pode ser aplicado na pele sempre que necessário. Leia também: Pele seca: características e como cuidar (com 11 dicas infalíveis!) tuasaude.com/tratamento-para-pele-seca 6. Bepantol Derma para cabelo O Bepantol Derma para cabelo é uma solução aquosa com alta concentração de dexpantenol, que hidrata profundamente os cabelos. Esse spray pode ser aplicado nos cabelos secos ou úmidos para manter a água nos fios, promovendo sua hidratação, além de aumentar o brilho e maciez do cabelo --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Por outro lado, outros MSREs parecem promissores. O ospemifeno está sendo testado. T rata-se de fármaco efetivo e bem tolerado para tratamento de secura vaginal e dispareunia associadas à atrofia vulvovaginal, mas sem proliferação endo-metrial (Bachmann, 2010). O lasofoxifeno é outro MSRE re-cente que demonstrou efeito positivo sobre o tecido vaginal no ensaio Postmenopausal Evaluation and Risk-Reduction with Lasofoxifene (PEARL) (Goldstein, 2011). Contudo, o fabri-cante retirou o medicamento do processo de aprovação junto à FDA (Schmidt, 2010). Lubrificantes e umidificadores vaginais. Há grande varie-dade de lubrificantes vaginais solúveis em água, com venda sem prescrição médica, para tratamento de ressecamento va-ginal na relação sexual. Entre os lubrificantes mais usados nos EUA estão K-Y, Astrolide e Slippery Stuff . Esses lubrificantes podem ser aplicados no introito vaginal antes da relação sexual. Como alternativa, o gel à base de policarbofila proporcio-na correção prolongada dos sintomas de ressecamento vaginal. Esse gel é um polímero ácido hidrofílico insolúvel que retém água para agir como umidificador vaginal. O polímero se liga ao epitélio vaginal e é descartado com a renovação da camada epitelial. Além disso, a acidez do gel ajuda a diminuir o pH va-ginal para o nível encontrado em mulheres pré-menopáusicas. --- passage: Aldara. Veja Imiquimod creme. Aldomet. Veja Metildopa. Alefacept, para psoríase, 116-117.
passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Por outro lado, outros MSREs parecem promissores. O ospemifeno está sendo testado. T rata-se de fármaco efetivo e bem tolerado para tratamento de secura vaginal e dispareunia associadas à atrofia vulvovaginal, mas sem proliferação endo-metrial (Bachmann, 2010). O lasofoxifeno é outro MSRE re-cente que demonstrou efeito positivo sobre o tecido vaginal no ensaio Postmenopausal Evaluation and Risk-Reduction with Lasofoxifene (PEARL) (Goldstein, 2011). Contudo, o fabri-cante retirou o medicamento do processo de aprovação junto à FDA (Schmidt, 2010). Lubrificantes e umidificadores vaginais. Há grande varie-dade de lubrificantes vaginais solúveis em água, com venda sem prescrição médica, para tratamento de ressecamento va-ginal na relação sexual. Entre os lubrificantes mais usados nos EUA estão K-Y, Astrolide e Slippery Stuff . Esses lubrificantes podem ser aplicados no introito vaginal antes da relação sexual. Como alternativa, o gel à base de policarbofila proporcio-na correção prolongada dos sintomas de ressecamento vaginal. Esse gel é um polímero ácido hidrofílico insolúvel que retém água para agir como umidificador vaginal. O polímero se liga ao epitélio vaginal e é descartado com a renovação da camada epitelial. Além disso, a acidez do gel ajuda a diminuir o pH va-ginal para o nível encontrado em mulheres pré-menopáusicas. --- passage: Aldara. Veja Imiquimod creme. Aldomet. Veja Metildopa. Alefacept, para psoríase, 116-117. --- passage: .Tratamento do penfigoide gestacionalCorticosteroidesAnti-histamínicosA aplicação de um creme à base de corticosteroides (por exemplo, a triancinolona) diretamente na pele muitas vezes ajuda a aliviar a coceira.Para erupções mais generalizadas, um corticosteroide (como a prednisona) é dado por via oral.Anti-histamínicos que não causam sonolência, tomados por via oral, podem também ser utilizados para aliviar a coceira.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: ■ Alterações dermatológicasAs alterações na pele que podem surgir durante a transição me-nopáusica e incluem hiperpigmentação (manchas do envelheci-mento), rugas e prurido. Em parte, essas condições são causadas pelo envelhecimento da pele, que, por sua vez, resulta da sinergia entre os efeitos intrínsecos gerais do envelhecimento e o foto-envelhecimento (Guinot, 2005). Além disso, acredita-se que o envelhecimento hormonal da pele seja responsável por muitas alterações dérmicas. Essas alterações incluem redução da espes-sura em razão da diminuição no teor de colágeno, redução na se-Hoffman_21.indd 571 03/10/13 17:[email protected]ção das glândulas sebáceas, perda de elasticidade, redução no suprimento sanguíneo e alterações epidérmicas (Wines, 2001). Embora o impacto das deficiências hormonais sobre o en-velhecimento da pele tenha sido bastante estudado, é extrema-mente difícil distingui-lo dos efeitos intrínsecos ao envelheci-mento, fotoenvelhecimento e outros danos ambientais.
passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Por outro lado, outros MSREs parecem promissores. O ospemifeno está sendo testado. T rata-se de fármaco efetivo e bem tolerado para tratamento de secura vaginal e dispareunia associadas à atrofia vulvovaginal, mas sem proliferação endo-metrial (Bachmann, 2010). O lasofoxifeno é outro MSRE re-cente que demonstrou efeito positivo sobre o tecido vaginal no ensaio Postmenopausal Evaluation and Risk-Reduction with Lasofoxifene (PEARL) (Goldstein, 2011). Contudo, o fabri-cante retirou o medicamento do processo de aprovação junto à FDA (Schmidt, 2010). Lubrificantes e umidificadores vaginais. Há grande varie-dade de lubrificantes vaginais solúveis em água, com venda sem prescrição médica, para tratamento de ressecamento va-ginal na relação sexual. Entre os lubrificantes mais usados nos EUA estão K-Y, Astrolide e Slippery Stuff . Esses lubrificantes podem ser aplicados no introito vaginal antes da relação sexual. Como alternativa, o gel à base de policarbofila proporcio-na correção prolongada dos sintomas de ressecamento vaginal. Esse gel é um polímero ácido hidrofílico insolúvel que retém água para agir como umidificador vaginal. O polímero se liga ao epitélio vaginal e é descartado com a renovação da camada epitelial. Além disso, a acidez do gel ajuda a diminuir o pH va-ginal para o nível encontrado em mulheres pré-menopáusicas. --- passage: Aldara. Veja Imiquimod creme. Aldomet. Veja Metildopa. Alefacept, para psoríase, 116-117. --- passage: ■ Alterações dermatológicasAs alterações na pele que podem surgir durante a transição me-nopáusica e incluem hiperpigmentação (manchas do envelheci-mento), rugas e prurido. Em parte, essas condições são causadas pelo envelhecimento da pele, que, por sua vez, resulta da sinergia entre os efeitos intrínsecos gerais do envelhecimento e o foto-envelhecimento (Guinot, 2005). Além disso, acredita-se que o envelhecimento hormonal da pele seja responsável por muitas alterações dérmicas. Essas alterações incluem redução da espes-sura em razão da diminuição no teor de colágeno, redução na se-Hoffman_21.indd 571 03/10/13 17:[email protected]ção das glândulas sebáceas, perda de elasticidade, redução no suprimento sanguíneo e alterações epidérmicas (Wines, 2001). Embora o impacto das deficiências hormonais sobre o en-velhecimento da pele tenha sido bastante estudado, é extrema-mente difícil distingui-lo dos efeitos intrínsecos ao envelheci-mento, fotoenvelhecimento e outros danos ambientais. --- passage: (35) Por esse motivo, não recomendaremos sua utilização para esse /f_i m . Gonadotro/f_i nasDescrição: Gonadotro/f_i na exógena, recombinante (FSH-rec) ou de urina de mulher menopausada altamente puri/f_i cada (hMG). Modo de ação: Ação direta ovariana induz amadurecimento folicular.
passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Por outro lado, outros MSREs parecem promissores. O ospemifeno está sendo testado. T rata-se de fármaco efetivo e bem tolerado para tratamento de secura vaginal e dispareunia associadas à atrofia vulvovaginal, mas sem proliferação endo-metrial (Bachmann, 2010). O lasofoxifeno é outro MSRE re-cente que demonstrou efeito positivo sobre o tecido vaginal no ensaio Postmenopausal Evaluation and Risk-Reduction with Lasofoxifene (PEARL) (Goldstein, 2011). Contudo, o fabri-cante retirou o medicamento do processo de aprovação junto à FDA (Schmidt, 2010). Lubrificantes e umidificadores vaginais. Há grande varie-dade de lubrificantes vaginais solúveis em água, com venda sem prescrição médica, para tratamento de ressecamento va-ginal na relação sexual. Entre os lubrificantes mais usados nos EUA estão K-Y, Astrolide e Slippery Stuff . Esses lubrificantes podem ser aplicados no introito vaginal antes da relação sexual. Como alternativa, o gel à base de policarbofila proporcio-na correção prolongada dos sintomas de ressecamento vaginal. Esse gel é um polímero ácido hidrofílico insolúvel que retém água para agir como umidificador vaginal. O polímero se liga ao epitélio vaginal e é descartado com a renovação da camada epitelial. Além disso, a acidez do gel ajuda a diminuir o pH va-ginal para o nível encontrado em mulheres pré-menopáusicas. --- passage: Aldara. Veja Imiquimod creme. Aldomet. Veja Metildopa. Alefacept, para psoríase, 116-117. --- passage: .Tratamento do penfigoide gestacionalCorticosteroidesAnti-histamínicosA aplicação de um creme à base de corticosteroides (por exemplo, a triancinolona) diretamente na pele muitas vezes ajuda a aliviar a coceira.Para erupções mais generalizadas, um corticosteroide (como a prednisona) é dado por via oral.Anti-histamínicos que não causam sonolência, tomados por via oral, podem também ser utilizados para aliviar a coceira.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: ■ Alterações dermatológicasAs alterações na pele que podem surgir durante a transição me-nopáusica e incluem hiperpigmentação (manchas do envelheci-mento), rugas e prurido. Em parte, essas condições são causadas pelo envelhecimento da pele, que, por sua vez, resulta da sinergia entre os efeitos intrínsecos gerais do envelhecimento e o foto-envelhecimento (Guinot, 2005). Além disso, acredita-se que o envelhecimento hormonal da pele seja responsável por muitas alterações dérmicas. Essas alterações incluem redução da espes-sura em razão da diminuição no teor de colágeno, redução na se-Hoffman_21.indd 571 03/10/13 17:[email protected]ção das glândulas sebáceas, perda de elasticidade, redução no suprimento sanguíneo e alterações epidérmicas (Wines, 2001). Embora o impacto das deficiências hormonais sobre o en-velhecimento da pele tenha sido bastante estudado, é extrema-mente difícil distingui-lo dos efeitos intrínsecos ao envelheci-mento, fotoenvelhecimento e outros danos ambientais.
passage: . Esse creme é indicado principalmente para regiões de pele mais ressecadas, como cotovelos, joelhos, mãos, cutículas e até calcanhar rachado, por exemplo. Leia também: 7 remédios caseiros para rachadura no calcanhar tuasaude.com/remedio-caseiro-para-rachadura-no-calcanhar O Bepantol Derma creme multirrestaurador pode ser aplicado na pele seca sempre que for necessário para promover hidratação, nutrição e restauração profunda da pele. Esse creme também pode ser usado em tatuagens. Veja todos os cuidados que se deve ter com as tatuagens. 5. Bepantol Derma hidratante O Bepantol Derma hidratante restaurador é um loção não oleosa para uso diário na pele seca ou irritada. Esse hidratante restaura e hidrata a pele por 48 horas, além de aliviar imediatamente o ressecamento e irritação da pele. O Bepantol Derma hidratante de uso diário pode ser aplicado na pele sempre que necessário. Leia também: Pele seca: características e como cuidar (com 11 dicas infalíveis!) tuasaude.com/tratamento-para-pele-seca 6. Bepantol Derma para cabelo O Bepantol Derma para cabelo é uma solução aquosa com alta concentração de dexpantenol, que hidrata profundamente os cabelos. Esse spray pode ser aplicado nos cabelos secos ou úmidos para manter a água nos fios, promovendo sua hidratação, além de aumentar o brilho e maciez do cabelo --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. --- passage: Por outro lado, outros MSREs parecem promissores. O ospemifeno está sendo testado. T rata-se de fármaco efetivo e bem tolerado para tratamento de secura vaginal e dispareunia associadas à atrofia vulvovaginal, mas sem proliferação endo-metrial (Bachmann, 2010). O lasofoxifeno é outro MSRE re-cente que demonstrou efeito positivo sobre o tecido vaginal no ensaio Postmenopausal Evaluation and Risk-Reduction with Lasofoxifene (PEARL) (Goldstein, 2011). Contudo, o fabri-cante retirou o medicamento do processo de aprovação junto à FDA (Schmidt, 2010). Lubrificantes e umidificadores vaginais. Há grande varie-dade de lubrificantes vaginais solúveis em água, com venda sem prescrição médica, para tratamento de ressecamento va-ginal na relação sexual. Entre os lubrificantes mais usados nos EUA estão K-Y, Astrolide e Slippery Stuff . Esses lubrificantes podem ser aplicados no introito vaginal antes da relação sexual. Como alternativa, o gel à base de policarbofila proporcio-na correção prolongada dos sintomas de ressecamento vaginal. Esse gel é um polímero ácido hidrofílico insolúvel que retém água para agir como umidificador vaginal. O polímero se liga ao epitélio vaginal e é descartado com a renovação da camada epitelial. Além disso, a acidez do gel ajuda a diminuir o pH va-ginal para o nível encontrado em mulheres pré-menopáusicas. --- passage: Aldara. Veja Imiquimod creme. Aldomet. Veja Metildopa. Alefacept, para psoríase, 116-117.
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona alterações na pele durante a menopausa e os efeitos do envelhecimento hormonal, que são relevantes para a coceira e ressecamento da pele mencionados na pergunta. No entanto, não fornece diretamente recomendações sobre hidratantes específicos, o que limita sua utilidade. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre hidratantes que ajudam no tratamento de pele ressecada, como o Bepantol Derma hidratante, que é especificamente indicado para pele seca ou irritada, o que se relaciona diretamente com a questão do usuário sobre coceira e ressecamento da pele na menopausa. No entanto, não aborda diretamente a menopausa ou recomendações específicas para essa fase, o que limita um pouco a relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto menciona alterações dermatológicas e ressecamento da pele durante a menopausa, o que está diretamente relacionado à pergunta sobre coceira e ressecamento. No entanto, não fornece recomendações específicas de hidratantes. Portanto, é relevante, mas não proporciona uma resposta completa.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fala sobre opções de hidratantes para áreas da pele mais ressecadas, como o Bepantol Derma, que é especificamente mencionado como adequado para pele seca ou irritada. Isso é diretamente pertinente à pergunta do usuário sobre o que usar para a coceira e ressecamento da pele. Portanto, a informação é altamente relevante.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa as alterações da pele durante a menopausa e menciona problemas como prurido (coceira) e ressecamento da pele, fatores diretamente relacionados à pergunta do usuário. Além disso, há informações sobre possíveis tratamentos e terapias hormonais, embora não especificamente sobre hidratantes. Isso dá uma base para uma resposta relevante à consulta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda alterações na pele e prurido associados à menopausa, mencionando a redução do colágeno e outras mudanças que podem levar ao ressecamento. Embora não faça recomendações diretas para hidratantes, a informação sobre cuidados com a pele durante a menopausa é relevante para a pergunta do usuário sobre coceira e ressecamento.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado menciona alterações na pele durante a menopausa, como ressecamento, que é relevante para a questão do usuário sobre a coceira e a necessidade de um hidratante. Contudo, não oferece recomendações específicas de hidratantes, como solicitado. A relevância é moderada.", "nota": 2}
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Olá, eu tenho verificado ao longo dos anos que meu funcionamento social não está ideal e resolvi fazer um teste online que me recomendou procurar um especialista em autismo de alto funcionamento. Qual profissional eu deveria procurar: um psicólogo, psicopedagogo ou psiquiatra?
Desculpe, só posso fornecer informações sobre saúde da mulher.
passage: Nas sessões de psicoterapia, são trabalhadas questões de identidade e papel de gênero, transtornos psicológico-psiquiátricosrelacionados à disforia de gênero e expectativas em relação aos tratamentos hormonal e cirúrgico. No Programa de Transexualismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(HCFMUSP), os profissionais de saúde mental, após o acompanhamento por um período mínimo de 4 a 6 meses depsicoterapia, encaminham os pacientes para avaliação no Serviço de Endocrinologia e início do processo de hormonização.9Para serem submetidos à cirurgia, os pacientes devem ter entre 21 e 75 anos, ter realizado hormonioterapia por pelo menos 1ano e psicoterapia por pelo menos 2 anos (Figura 58.1). Esse acompanhamento permite encaminhar ao procedimento cirúrgicoos pacientes que realmente estão preparados, evitando insucessos no tratamento de redesignação sexual.2Quadro 58.1 Critérios diagnósticos para disforia de gênero (DSM-5). --- passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. --- passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356). Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. --- passage: B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo: (1) autoestima inflada ou grandiosidade (2) redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se refeito depois de apenas 3 horas de sono) (3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar (4) fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo (5) distratibilidade (i. e., a atenção é desviada com excessiva facilidade por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes) (6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos)C. Os sintomas não satisfazem os critérios para episódio misto D. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou de exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a terceiros, ou existem características psicóticas. --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: Nas sessões de psicoterapia, são trabalhadas questões de identidade e papel de gênero, transtornos psicológico-psiquiátricosrelacionados à disforia de gênero e expectativas em relação aos tratamentos hormonal e cirúrgico. No Programa de Transexualismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(HCFMUSP), os profissionais de saúde mental, após o acompanhamento por um período mínimo de 4 a 6 meses depsicoterapia, encaminham os pacientes para avaliação no Serviço de Endocrinologia e início do processo de hormonização.9Para serem submetidos à cirurgia, os pacientes devem ter entre 21 e 75 anos, ter realizado hormonioterapia por pelo menos 1ano e psicoterapia por pelo menos 2 anos (Figura 58.1). Esse acompanhamento permite encaminhar ao procedimento cirúrgicoos pacientes que realmente estão preparados, evitando insucessos no tratamento de redesignação sexual.2Quadro 58.1 Critérios diagnósticos para disforia de gênero (DSM-5). --- passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. --- passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356). Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. --- passage: B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo: (1) autoestima inflada ou grandiosidade (2) redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se refeito depois de apenas 3 horas de sono) (3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar (4) fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo (5) distratibilidade (i. e., a atenção é desviada com excessiva facilidade por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes) (6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos)C. Os sintomas não satisfazem os critérios para episódio misto D. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou de exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a terceiros, ou existem características psicóticas. --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: Nas sessões de psicoterapia, são trabalhadas questões de identidade e papel de gênero, transtornos psicológico-psiquiátricosrelacionados à disforia de gênero e expectativas em relação aos tratamentos hormonal e cirúrgico. No Programa de Transexualismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(HCFMUSP), os profissionais de saúde mental, após o acompanhamento por um período mínimo de 4 a 6 meses depsicoterapia, encaminham os pacientes para avaliação no Serviço de Endocrinologia e início do processo de hormonização.9Para serem submetidos à cirurgia, os pacientes devem ter entre 21 e 75 anos, ter realizado hormonioterapia por pelo menos 1ano e psicoterapia por pelo menos 2 anos (Figura 58.1). Esse acompanhamento permite encaminhar ao procedimento cirúrgicoos pacientes que realmente estão preparados, evitando insucessos no tratamento de redesignação sexual.2Quadro 58.1 Critérios diagnósticos para disforia de gênero (DSM-5). --- passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. --- passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356). Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. --- passage: . Antes de iniciar o tratamento, o médico pode solicitar a realização de um exame de progesterona para avaliar os níveis desse hormônio e, assim, ser indicada a dose mais adequada --- passage: B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo: (1) autoestima inflada ou grandiosidade (2) redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se refeito depois de apenas 3 horas de sono) (3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar (4) fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo (5) distratibilidade (i. e., a atenção é desviada com excessiva facilidade por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes) (6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos)C. Os sintomas não satisfazem os critérios para episódio misto D. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou de exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a terceiros, ou existem características psicóticas.
passage: Nas sessões de psicoterapia, são trabalhadas questões de identidade e papel de gênero, transtornos psicológico-psiquiátricosrelacionados à disforia de gênero e expectativas em relação aos tratamentos hormonal e cirúrgico. No Programa de Transexualismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(HCFMUSP), os profissionais de saúde mental, após o acompanhamento por um período mínimo de 4 a 6 meses depsicoterapia, encaminham os pacientes para avaliação no Serviço de Endocrinologia e início do processo de hormonização.9Para serem submetidos à cirurgia, os pacientes devem ter entre 21 e 75 anos, ter realizado hormonioterapia por pelo menos 1ano e psicoterapia por pelo menos 2 anos (Figura 58.1). Esse acompanhamento permite encaminhar ao procedimento cirúrgicoos pacientes que realmente estão preparados, evitando insucessos no tratamento de redesignação sexual.2Quadro 58.1 Critérios diagnósticos para disforia de gênero (DSM-5). --- passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. --- passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356). Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. --- passage: B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo: (1) autoestima inflada ou grandiosidade (2) redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se refeito depois de apenas 3 horas de sono) (3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar (4) fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo (5) distratibilidade (i. e., a atenção é desviada com excessiva facilidade por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes) (6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos)C. Os sintomas não satisfazem os critérios para episódio misto D. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou de exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a terceiros, ou existem características psicóticas. --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: Nas sessões de psicoterapia, são trabalhadas questões de identidade e papel de gênero, transtornos psicológico-psiquiátricosrelacionados à disforia de gênero e expectativas em relação aos tratamentos hormonal e cirúrgico. No Programa de Transexualismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(HCFMUSP), os profissionais de saúde mental, após o acompanhamento por um período mínimo de 4 a 6 meses depsicoterapia, encaminham os pacientes para avaliação no Serviço de Endocrinologia e início do processo de hormonização.9Para serem submetidos à cirurgia, os pacientes devem ter entre 21 e 75 anos, ter realizado hormonioterapia por pelo menos 1ano e psicoterapia por pelo menos 2 anos (Figura 58.1). Esse acompanhamento permite encaminhar ao procedimento cirúrgicoos pacientes que realmente estão preparados, evitando insucessos no tratamento de redesignação sexual.2Quadro 58.1 Critérios diagnósticos para disforia de gênero (DSM-5). --- passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. --- passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356). Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. --- passage: B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo: (1) autoestima inflada ou grandiosidade (2) redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se refeito depois de apenas 3 horas de sono) (3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar (4) fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo (5) distratibilidade (i. e., a atenção é desviada com excessiva facilidade por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes) (6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos)C. Os sintomas não satisfazem os critérios para episódio misto D. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou de exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a terceiros, ou existem características psicóticas. --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: Nas sessões de psicoterapia, são trabalhadas questões de identidade e papel de gênero, transtornos psicológico-psiquiátricosrelacionados à disforia de gênero e expectativas em relação aos tratamentos hormonal e cirúrgico. No Programa de Transexualismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(HCFMUSP), os profissionais de saúde mental, após o acompanhamento por um período mínimo de 4 a 6 meses depsicoterapia, encaminham os pacientes para avaliação no Serviço de Endocrinologia e início do processo de hormonização.9Para serem submetidos à cirurgia, os pacientes devem ter entre 21 e 75 anos, ter realizado hormonioterapia por pelo menos 1ano e psicoterapia por pelo menos 2 anos (Figura 58.1). Esse acompanhamento permite encaminhar ao procedimento cirúrgicoos pacientes que realmente estão preparados, evitando insucessos no tratamento de redesignação sexual.2Quadro 58.1 Critérios diagnósticos para disforia de gênero (DSM-5). --- passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. --- passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356). Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. --- passage: B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo: (1) autoestima inflada ou grandiosidade (2) redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se refeito depois de apenas 3 horas de sono) (3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar (4) fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo (5) distratibilidade (i. e., a atenção é desviada com excessiva facilidade por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes) (6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos)C. Os sintomas não satisfazem os critérios para episódio misto D. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou de exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a terceiros, ou existem características psicóticas. --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: Nas sessões de psicoterapia, são trabalhadas questões de identidade e papel de gênero, transtornos psicológico-psiquiátricosrelacionados à disforia de gênero e expectativas em relação aos tratamentos hormonal e cirúrgico. No Programa de Transexualismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(HCFMUSP), os profissionais de saúde mental, após o acompanhamento por um período mínimo de 4 a 6 meses depsicoterapia, encaminham os pacientes para avaliação no Serviço de Endocrinologia e início do processo de hormonização.9Para serem submetidos à cirurgia, os pacientes devem ter entre 21 e 75 anos, ter realizado hormonioterapia por pelo menos 1ano e psicoterapia por pelo menos 2 anos (Figura 58.1). Esse acompanhamento permite encaminhar ao procedimento cirúrgicoos pacientes que realmente estão preparados, evitando insucessos no tratamento de redesignação sexual.2Quadro 58.1 Critérios diagnósticos para disforia de gênero (DSM-5). --- passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. --- passage: Exame psicossocialA investigação sobre bem-estar psicossocial faz parte da ava-liação da transição. Os médicos devem fazer perguntas dire-tas sobre depressão, ansiedade e funcionamento sexual ou, se preferirem, podem apresentar questionários específicos para rastreamento de problemas psicossociais (Capítulo 13, p. 356). Exame dermatológicoAlterações na pele associadas com deficiência estrogênica in-cluem afinamento e enrugamento. Além disso, várias lesões da pele estão comumente associadas ao envelhecimento e ao foto-envelhecimento. A inspeção cuidadosa para verificar a presença de nevos anormais ou de exposição solar excessiva é importante para encaminhar a paciente, se necessário, para um dermatolo-gista para investigação de câncer de pele. --- passage: . Antes de iniciar o tratamento, o médico pode solicitar a realização de um exame de progesterona para avaliar os níveis desse hormônio e, assim, ser indicada a dose mais adequada --- passage: B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo: (1) autoestima inflada ou grandiosidade (2) redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se refeito depois de apenas 3 horas de sono) (3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar (4) fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo (5) distratibilidade (i. e., a atenção é desviada com excessiva facilidade por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes) (6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos)C. Os sintomas não satisfazem os critérios para episódio misto D. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou de exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a terceiros, ou existem características psicóticas.
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre terapia psicológica e tratamentos relacionados a transtornos psicológicos, mas não aborda diretamente a questão sobre qual profissional é mais adequado para lidar com autismo de alto funcionamento. Assim, as informações são de relevância muito limitada para a dúvida do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute principalmente questões relacionadas à disforia de gênero e ao tratamento de disfunções sexuais, sem oferecer informações sobre autismo ou quais profissionais são mais adequados para esse tipo de avaliação. Portanto, a relação é fraca e não ajuda a responder à pergunta sobre quais especialistas procurar.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda questões relacionadas ao autismo, funcionamento social ou os profissionais recomendados para esse acompanhamento. Ele se concentra em temas específicos como disforia de gênero e disfunção sexual, que são irrelevantes para a escolha de um psicólogo, psicopedagogo ou psiquiatra para avaliação de autismo.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido é irrelevante para a pergunta do usuário sobre qual profissional buscar para questões relacionadas ao autismo de alto funcionamento. As informações contidas falam sobre disforia de gênero, disfunção sexual e avaliação psicossocial, que não ajudam a esclarecer a dúvida sobre psicólogos, psicopedagogos ou psiquiatras.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda temas relacionados à psicoterapia e à saúde mental, mas é focado em disforia de gênero e disfunção sexual, sem discutir diretamente a avaliação ou tratamento de transtornos do espectro autista. Embora alguns aspectos sobre a atuação de psicólogos possam ser implícitos, não há informações específicas para ajudar o usuário a decidir entre psicólogo, psicopedagogo ou psiquiatra. Portanto, não é relevante para a pergunta.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre qual profissional procurar para autismo de alto funcionamento. As informações são focadas em disforia de gênero e tratamento de disfunção sexual, sem nenhuma relação com questões de autismo ou serviços de saúde mental adequados para essa condição.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisado é totalmente irrelevante para a pergunta do usuário, que busca informações sobre qual profissional de saúde procurar para questões relacionadas ao autismo de alto funcionamento. O documento discute apenas temas relacionados a disforia de gênero e tratamentos associados, sem menção direta ao autismo ou profissionais pertinentes a essa condição.", "nota": 1}
5,071
Um cisto ovariano de contorno regular, contendo septações e líquido espesso de cm, pode ser câncer?
Pelo tamanho, é necessário avaliar a indicação de tratamento cirúrgico. A natureza deste cisto só poderá ser esclarecida através de exame histopatológico (biópsia). Espero ter ajudado.
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. --- passage: (2) Níveis formados por líquido-gordura ou pelo líquido – Uma demarcação linear distinta pode ser observada quan-do há interfaces livres entre líquido seroso apenas com a gordura ou com gordura misturada com pelo. (3) Pelo – Esse componente frequente dos teratomas císticos maduros, quando misturado com gordura, forma linhas acentuadas e pontos que representam os pelos nos planos longitudinal e transverso (Bronshtein, 1991). (4) Protuberância de Rokitansky – Nódulo mural encontra-do na maioria dos teratomas maduros com aspecto ul-trassonográfico característico. A protuberância redonda típica varia de tamanho entre 1 e 4 cm, é predominante-mente hiperecoica e forma um ângulo agudo com a pare-de do cisto. Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão. Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. --- passage: ■ Tumores ovarianosAs massas ovarianas, geralmente cistos, são comuns na infân-cia. Podem ser encontradas na fase pré-natal durante avalia-ção materna por ultrassonografia, bem como durante a fase pré-puberal e na adolescência. Embora a maioria seja benigna, quase 1% dos tumores malignos nessa faixa etária tem origem ovariana (Breen, 1977, 1981). Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos. Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. --- passage: Teratoma cístico maduro. Esse tumor comum representa aproximadamente 10 a 25% de todas as neoplasias ovarianas e 60% de todos os neoplasias ovarianas benignas (Katsube, 1982; Koonings, 1989; Peterson, 1955). Patologia. Esses tumores císticos costumam crescer de forma lenta, e a maioria mede entre 5 e 10 cm (Comerci, 1994; Pan-toja, 1975a). São bilaterais em quase 10% dos casos (Caruso, 1971; Katsube, 1982; Peterson, 1955). Quando seccionados, a maioria dos cistos tem aspecto unilocular e quase sempre contém uma área de crescimento localizada que avança para o interior da cavidade cística. Alternativamente designadas pro-tuberância de Rokitansky, nódulo dermoide, processo dermoide, mamilo dermoide ou rudimento embrionário, tais protuberância podem estar ausentes ou serem múltiplas. Microscopicamente, podem ser encontrados derivados endo-dérmicos ou mesodérmicos, mas os elementos ectodérmicos ge-ralmente predominam. Em geral, o cisto é revestido por epitélio escamoso queratinizado e contém glândulas sebáceas e sudorípa-ras em abundância. Cabelos e secreções gordurosas são frequentes no seu interior (Fig. 9-19). A protuberância de Rokitansky geral-mente é o sítio onde é encontrada a maioria dos diversos tipos de tecido e é também um local comum de transformação maligna. --- passage: ■ Cistos ovarianos neoplásicos benignosEssas lesões benignas, associadas a cistos ovarianos funcionais, formam a maioria das massas ovarianas. As neoplasias ovaria-nas podem ser diferenciadas histologicamente e são classifi-cadas como tumores do estroma epitelial, tumores de células germinativas, tumores dos cordões sexuais-estroma e outros apresentados na Tabela 9-6 , dependendo do tipo celular de origem. Dentre as neoplasias ovarianas benignas, os cistadeno-mas serosos e mucinosos e os teratomas císticos maduros são, de longe, os mais comuns (Pantoja, 1975b). Tumores serosos e mucinosos benignosEsses tumores pertencem ao grupo das neoplasias das células epiteliais-estromais superficiais. Os tumores serosos benignos caracteristicamente apresentam cistos uniloculares de parede fina, repletos de líquido seroso, revestidos por células seme-lhantes àquelas que revestem a tuba uterina. São bilaterais em até 20% dos casos. Os tumores mucinosos benignos caracteristi-camente apresentam parede espessa e contêm muco, podendo ser pequenos, mas frequentemente atingindo grande diâmetro. Podem ser uni ou multiloculados e são revestidos por uma úni-ca camada de células colunares contendo grande quantidade de mucina (Fig. 9-18) (Prat, 2009).
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. --- passage: (2) Níveis formados por líquido-gordura ou pelo líquido – Uma demarcação linear distinta pode ser observada quan-do há interfaces livres entre líquido seroso apenas com a gordura ou com gordura misturada com pelo. (3) Pelo – Esse componente frequente dos teratomas císticos maduros, quando misturado com gordura, forma linhas acentuadas e pontos que representam os pelos nos planos longitudinal e transverso (Bronshtein, 1991). (4) Protuberância de Rokitansky – Nódulo mural encontra-do na maioria dos teratomas maduros com aspecto ul-trassonográfico característico. A protuberância redonda típica varia de tamanho entre 1 e 4 cm, é predominante-mente hiperecoica e forma um ângulo agudo com a pare-de do cisto. Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão. Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. --- passage: ■ Tumores ovarianosAs massas ovarianas, geralmente cistos, são comuns na infân-cia. Podem ser encontradas na fase pré-natal durante avalia-ção materna por ultrassonografia, bem como durante a fase pré-puberal e na adolescência. Embora a maioria seja benigna, quase 1% dos tumores malignos nessa faixa etária tem origem ovariana (Breen, 1977, 1981). Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos. Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. --- passage: Teratoma cístico maduro. Esse tumor comum representa aproximadamente 10 a 25% de todas as neoplasias ovarianas e 60% de todos os neoplasias ovarianas benignas (Katsube, 1982; Koonings, 1989; Peterson, 1955). Patologia. Esses tumores císticos costumam crescer de forma lenta, e a maioria mede entre 5 e 10 cm (Comerci, 1994; Pan-toja, 1975a). São bilaterais em quase 10% dos casos (Caruso, 1971; Katsube, 1982; Peterson, 1955). Quando seccionados, a maioria dos cistos tem aspecto unilocular e quase sempre contém uma área de crescimento localizada que avança para o interior da cavidade cística. Alternativamente designadas pro-tuberância de Rokitansky, nódulo dermoide, processo dermoide, mamilo dermoide ou rudimento embrionário, tais protuberância podem estar ausentes ou serem múltiplas. Microscopicamente, podem ser encontrados derivados endo-dérmicos ou mesodérmicos, mas os elementos ectodérmicos ge-ralmente predominam. Em geral, o cisto é revestido por epitélio escamoso queratinizado e contém glândulas sebáceas e sudorípa-ras em abundância. Cabelos e secreções gordurosas são frequentes no seu interior (Fig. 9-19). A protuberância de Rokitansky geral-mente é o sítio onde é encontrada a maioria dos diversos tipos de tecido e é também um local comum de transformação maligna. --- passage: ■ Cistos ovarianos neoplásicos benignosEssas lesões benignas, associadas a cistos ovarianos funcionais, formam a maioria das massas ovarianas. As neoplasias ovaria-nas podem ser diferenciadas histologicamente e são classifi-cadas como tumores do estroma epitelial, tumores de células germinativas, tumores dos cordões sexuais-estroma e outros apresentados na Tabela 9-6 , dependendo do tipo celular de origem. Dentre as neoplasias ovarianas benignas, os cistadeno-mas serosos e mucinosos e os teratomas císticos maduros são, de longe, os mais comuns (Pantoja, 1975b). Tumores serosos e mucinosos benignosEsses tumores pertencem ao grupo das neoplasias das células epiteliais-estromais superficiais. Os tumores serosos benignos caracteristicamente apresentam cistos uniloculares de parede fina, repletos de líquido seroso, revestidos por células seme-lhantes àquelas que revestem a tuba uterina. São bilaterais em até 20% dos casos. Os tumores mucinosos benignos caracteristi-camente apresentam parede espessa e contêm muco, podendo ser pequenos, mas frequentemente atingindo grande diâmetro. Podem ser uni ou multiloculados e são revestidos por uma úni-ca camada de células colunares contendo grande quantidade de mucina (Fig. 9-18) (Prat, 2009).
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. --- passage: (2) Níveis formados por líquido-gordura ou pelo líquido – Uma demarcação linear distinta pode ser observada quan-do há interfaces livres entre líquido seroso apenas com a gordura ou com gordura misturada com pelo. (3) Pelo – Esse componente frequente dos teratomas císticos maduros, quando misturado com gordura, forma linhas acentuadas e pontos que representam os pelos nos planos longitudinal e transverso (Bronshtein, 1991). (4) Protuberância de Rokitansky – Nódulo mural encontra-do na maioria dos teratomas maduros com aspecto ul-trassonográfico característico. A protuberância redonda típica varia de tamanho entre 1 e 4 cm, é predominante-mente hiperecoica e forma um ângulo agudo com a pare-de do cisto. Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão. Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. --- passage: ■ Tumores ovarianosAs massas ovarianas, geralmente cistos, são comuns na infân-cia. Podem ser encontradas na fase pré-natal durante avalia-ção materna por ultrassonografia, bem como durante a fase pré-puberal e na adolescência. Embora a maioria seja benigna, quase 1% dos tumores malignos nessa faixa etária tem origem ovariana (Breen, 1977, 1981). Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos. Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. --- passage: Teratoma cístico maduro. Esse tumor comum representa aproximadamente 10 a 25% de todas as neoplasias ovarianas e 60% de todos os neoplasias ovarianas benignas (Katsube, 1982; Koonings, 1989; Peterson, 1955). Patologia. Esses tumores císticos costumam crescer de forma lenta, e a maioria mede entre 5 e 10 cm (Comerci, 1994; Pan-toja, 1975a). São bilaterais em quase 10% dos casos (Caruso, 1971; Katsube, 1982; Peterson, 1955). Quando seccionados, a maioria dos cistos tem aspecto unilocular e quase sempre contém uma área de crescimento localizada que avança para o interior da cavidade cística. Alternativamente designadas pro-tuberância de Rokitansky, nódulo dermoide, processo dermoide, mamilo dermoide ou rudimento embrionário, tais protuberância podem estar ausentes ou serem múltiplas. Microscopicamente, podem ser encontrados derivados endo-dérmicos ou mesodérmicos, mas os elementos ectodérmicos ge-ralmente predominam. Em geral, o cisto é revestido por epitélio escamoso queratinizado e contém glândulas sebáceas e sudorípa-ras em abundância. Cabelos e secreções gordurosas são frequentes no seu interior (Fig. 9-19). A protuberância de Rokitansky geral-mente é o sítio onde é encontrada a maioria dos diversos tipos de tecido e é também um local comum de transformação maligna. --- passage: ■ Cistos ovarianos neoplásicos benignosEssas lesões benignas, associadas a cistos ovarianos funcionais, formam a maioria das massas ovarianas. As neoplasias ovaria-nas podem ser diferenciadas histologicamente e são classifi-cadas como tumores do estroma epitelial, tumores de células germinativas, tumores dos cordões sexuais-estroma e outros apresentados na Tabela 9-6 , dependendo do tipo celular de origem. Dentre as neoplasias ovarianas benignas, os cistadeno-mas serosos e mucinosos e os teratomas císticos maduros são, de longe, os mais comuns (Pantoja, 1975b). Tumores serosos e mucinosos benignosEsses tumores pertencem ao grupo das neoplasias das células epiteliais-estromais superficiais. Os tumores serosos benignos caracteristicamente apresentam cistos uniloculares de parede fina, repletos de líquido seroso, revestidos por células seme-lhantes àquelas que revestem a tuba uterina. São bilaterais em até 20% dos casos. Os tumores mucinosos benignos caracteristi-camente apresentam parede espessa e contêm muco, podendo ser pequenos, mas frequentemente atingindo grande diâmetro. Podem ser uni ou multiloculados e são revestidos por uma úni-ca camada de células colunares contendo grande quantidade de mucina (Fig. 9-18) (Prat, 2009).
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. --- passage: Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade --- passage: (2) Níveis formados por líquido-gordura ou pelo líquido – Uma demarcação linear distinta pode ser observada quan-do há interfaces livres entre líquido seroso apenas com a gordura ou com gordura misturada com pelo. (3) Pelo – Esse componente frequente dos teratomas císticos maduros, quando misturado com gordura, forma linhas acentuadas e pontos que representam os pelos nos planos longitudinal e transverso (Bronshtein, 1991). (4) Protuberância de Rokitansky – Nódulo mural encontra-do na maioria dos teratomas maduros com aspecto ul-trassonográfico característico. A protuberância redonda típica varia de tamanho entre 1 e 4 cm, é predominante-mente hiperecoica e forma um ângulo agudo com a pare-de do cisto. Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão. Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. --- passage: . Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas --- passage: ■ Tumores ovarianosAs massas ovarianas, geralmente cistos, são comuns na infân-cia. Podem ser encontradas na fase pré-natal durante avalia-ção materna por ultrassonografia, bem como durante a fase pré-puberal e na adolescência. Embora a maioria seja benigna, quase 1% dos tumores malignos nessa faixa etária tem origem ovariana (Breen, 1977, 1981). Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos. Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. --- passage: . Por exemplo, os valores dos marcadores tumorais podem ser falsamente elevados em mulheres com endometriose, miomas uterinos, peritonite, colecistite, pancreatite, doença inflamatória do intestino ou vários cânceres. Marcadores tumorais são mais bem utilizados para monitorar a resposta ao tratamento nas pacientes com câncer ovariano conhecido Tratamento das massas ovarianas benignasMonitoramento com ultrassonografia transvaginal seriada para acompanhar cistos específicosÀs vezes, cirurgia (cistectomia ou ooforectomia)Muitos cistos funcionais 10 cmOutros tipos de cistos que não podem ser removidos separadamente dos ováriosEm mulheres na pós-menopausa, a maioria dos cistos ou massas, especialmente se tiverem > 5 cmPontos-chaveCistos ovarianos e tumores ovarianos benignos são problemas ginecológicos comuns.Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, tendem a ser pequenos (geralmente Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: (2) Níveis formados por líquido-gordura ou pelo líquido – Uma demarcação linear distinta pode ser observada quan-do há interfaces livres entre líquido seroso apenas com a gordura ou com gordura misturada com pelo. (3) Pelo – Esse componente frequente dos teratomas císticos maduros, quando misturado com gordura, forma linhas acentuadas e pontos que representam os pelos nos planos longitudinal e transverso (Bronshtein, 1991). (4) Protuberância de Rokitansky – Nódulo mural encontra-do na maioria dos teratomas maduros com aspecto ul-trassonográfico característico. A protuberância redonda típica varia de tamanho entre 1 e 4 cm, é predominante-mente hiperecoica e forma um ângulo agudo com a pare-de do cisto. Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão. Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. --- passage: ■ Tumores ovarianosAs massas ovarianas, geralmente cistos, são comuns na infân-cia. Podem ser encontradas na fase pré-natal durante avalia-ção materna por ultrassonografia, bem como durante a fase pré-puberal e na adolescência. Embora a maioria seja benigna, quase 1% dos tumores malignos nessa faixa etária tem origem ovariana (Breen, 1977, 1981). Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos. Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. --- passage: Teratoma cístico maduro. Esse tumor comum representa aproximadamente 10 a 25% de todas as neoplasias ovarianas e 60% de todos os neoplasias ovarianas benignas (Katsube, 1982; Koonings, 1989; Peterson, 1955). Patologia. Esses tumores císticos costumam crescer de forma lenta, e a maioria mede entre 5 e 10 cm (Comerci, 1994; Pan-toja, 1975a). São bilaterais em quase 10% dos casos (Caruso, 1971; Katsube, 1982; Peterson, 1955). Quando seccionados, a maioria dos cistos tem aspecto unilocular e quase sempre contém uma área de crescimento localizada que avança para o interior da cavidade cística. Alternativamente designadas pro-tuberância de Rokitansky, nódulo dermoide, processo dermoide, mamilo dermoide ou rudimento embrionário, tais protuberância podem estar ausentes ou serem múltiplas. Microscopicamente, podem ser encontrados derivados endo-dérmicos ou mesodérmicos, mas os elementos ectodérmicos ge-ralmente predominam. Em geral, o cisto é revestido por epitélio escamoso queratinizado e contém glândulas sebáceas e sudorípa-ras em abundância. Cabelos e secreções gordurosas são frequentes no seu interior (Fig. 9-19). A protuberância de Rokitansky geral-mente é o sítio onde é encontrada a maioria dos diversos tipos de tecido e é também um local comum de transformação maligna.
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. --- passage: Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade --- passage: . Por exemplo, os valores dos marcadores tumorais podem ser falsamente elevados em mulheres com endometriose, miomas uterinos, peritonite, colecistite, pancreatite, doença inflamatória do intestino ou vários cânceres. Marcadores tumorais são mais bem utilizados para monitorar a resposta ao tratamento nas pacientes com câncer ovariano conhecido Tratamento das massas ovarianas benignasMonitoramento com ultrassonografia transvaginal seriada para acompanhar cistos específicosÀs vezes, cirurgia (cistectomia ou ooforectomia)Muitos cistos funcionais 10 cmOutros tipos de cistos que não podem ser removidos separadamente dos ováriosEm mulheres na pós-menopausa, a maioria dos cistos ou massas, especialmente se tiverem > 5 cmPontos-chaveCistos ovarianos e tumores ovarianos benignos são problemas ginecológicos comuns.Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, tendem a ser pequenos (geralmente Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: (2) Níveis formados por líquido-gordura ou pelo líquido – Uma demarcação linear distinta pode ser observada quan-do há interfaces livres entre líquido seroso apenas com a gordura ou com gordura misturada com pelo. (3) Pelo – Esse componente frequente dos teratomas císticos maduros, quando misturado com gordura, forma linhas acentuadas e pontos que representam os pelos nos planos longitudinal e transverso (Bronshtein, 1991). (4) Protuberância de Rokitansky – Nódulo mural encontra-do na maioria dos teratomas maduros com aspecto ul-trassonográfico característico. A protuberância redonda típica varia de tamanho entre 1 e 4 cm, é predominante-mente hiperecoica e forma um ângulo agudo com a pare-de do cisto. Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão. Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. --- passage: . Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas
passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere. Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. --- passage: Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade --- passage: . Por exemplo, os valores dos marcadores tumorais podem ser falsamente elevados em mulheres com endometriose, miomas uterinos, peritonite, colecistite, pancreatite, doença inflamatória do intestino ou vários cânceres. Marcadores tumorais são mais bem utilizados para monitorar a resposta ao tratamento nas pacientes com câncer ovariano conhecido Tratamento das massas ovarianas benignasMonitoramento com ultrassonografia transvaginal seriada para acompanhar cistos específicosÀs vezes, cirurgia (cistectomia ou ooforectomia)Muitos cistos funcionais 10 cmOutros tipos de cistos que não podem ser removidos separadamente dos ováriosEm mulheres na pós-menopausa, a maioria dos cistos ou massas, especialmente se tiverem > 5 cmPontos-chaveCistos ovarianos e tumores ovarianos benignos são problemas ginecológicos comuns.Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, tendem a ser pequenos (geralmente Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: (2) Níveis formados por líquido-gordura ou pelo líquido – Uma demarcação linear distinta pode ser observada quan-do há interfaces livres entre líquido seroso apenas com a gordura ou com gordura misturada com pelo. (3) Pelo – Esse componente frequente dos teratomas císticos maduros, quando misturado com gordura, forma linhas acentuadas e pontos que representam os pelos nos planos longitudinal e transverso (Bronshtein, 1991). (4) Protuberância de Rokitansky – Nódulo mural encontra-do na maioria dos teratomas maduros com aspecto ul-trassonográfico característico. A protuberância redonda típica varia de tamanho entre 1 e 4 cm, é predominante-mente hiperecoica e forma um ângulo agudo com a pare-de do cisto. Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão. Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. --- passage: . Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas
{"justificativa": "O contexto analisado aborda cistos ovarianos, suas características, tipos e tratamento, mas não aborda diretamente o risco de câncer associado a cistos com septações e líquido espesso. Embora indique que cistos complexos podem necessitar de remoção cirúrgica, não fornece informações específicas sobre a relação entre as características mencionadas na pergunta e a malignidade. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cistos ovarianos, incluindo a definição, características e riscos associados. No entanto, não aborda especificamente a possibilidade de um cisto ovariano com características mencionadas na pergunta ser câncer. Assim, embora haja alguma relação, a resposta direta para a pergunta não é atendida.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute diversos tipos de cistos ovarianos, suas características e o risco de malignidade. Embora inclua informações sobre estruturas císticas e características que podem estar associadas a tumores ovarianos, não aborda diretamente a questão específica sobre a possibilidade de câncer em um cisto com septações e líquido espesso. Assim, a conexão é relevante, mas limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute diferentes tipos de cistos ovarianos, incluindo cistos benignos e malignos, mas não aborda especificamente o tipo de cisto mencionado na pergunta (com contorno regular, septações e líquido espesso) ou diretamente se pode ser câncer. A informação sobre cistos e suas características é relevante, mas não é suficiente para indicar a natureza do cisto descrito.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a possibilidade de câncer em cistos ovarianos com características descritas na pergunta. Embora discorra sobre cistos ovarianos e suas características comuns, a relevância da informação para identificar risco de malignidade não é suficiente, já que não há menção específica à presença de septações e líquido espesso como fatores de risco.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa cistos ovarianos, destacando que muitos são benignos e que a maioria não é cancerosa. Embora mencione aspectos relacionados ao tratamento e a evolução dos cistos, a informação sobre a presença de septações e líquido espesso não é suficientemente abordada para avaliar o risco de câncer especificamente.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona cistos ovarianos e suas características, mas a ênfase está nas condições fetais e neonatais, além de descrever alguns aspectos dos tumores e cistos complexos. No entanto, não aborda diretamente a questão da possibilidade de câncer em cistos ovarianos com as características descritas na pergunta, o que limita a relevância.", "nota": 2}
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Fui diagnosticada com SOP e minha libido tem sido zero há anos. Não consigo encontrar um ginecologista que me ajude a resolver isso, pois eles sempre prescrevem anticoncepcionais. Mesmo quando paro de usar o contraceptivo, meu interesse sexual não volta. Quem pode me ajudar com isso, um endocrinologista ou ginecologista?
Olá! Em geral, a SOP não reduz a libido; na verdade, pode fazer o oposto, devido ao aumento dos hormônios androgênicos masculinos. O uso contínuo de anticoncepcionais pode afetar a libido, diminuindo-a, embora seja o que muitos recomendem. O tratamento da SOP não envolve apenas anticoncepcionais; é importante investigar as causas da redução da libido, que podem ser hormonais ou psicológicas, e fazer um tratamento direcionado. Da mesma forma, deve-se investigar se você realmente tem SOP. Uma vez confirmado, é crucial realizar um tratamento individualizado. No caso de confirmar a SOP, eu não recomendo o uso de DIU, com ou sem hormônio, pois pode haver aumento do fluxo e irregularidade menstrual com o DIU de cobre, além de aumento de oleosidade e espinhas com o DIU Mirena. É um prazer ajudá-la.
passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. ■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989). --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações. --- passage: FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976).
passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. ■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989). --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações. --- passage: FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976).
passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. ■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989). --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações. --- passage: FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976).
passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. ■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989). --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações. --- passage: FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976).
passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. ■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989). --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações. --- passage: FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976).
passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. ■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989). --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações. --- passage: FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976).
passage: TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. ■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989). --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações. --- passage: FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976).
{"justificativa": "O contexto discute a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e suas diversas implicações de tratamento, incluindo a necessidade de abordagens individualizadas e a importância de mudanças no estilo de vida. No entanto, não há informações diretas sobre a libido ou a recomendação específica de se consultar endocrinologistas ou ginecologistas para tratar a libido. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda a síndrome dos ovários policísticos (SOP), discutindo as opções de tratamento e as especialidades médicas envolvidas, como endocrinologistas e ginecologistas. Enquanto isso, a pergunta do usuário é sobre a dificuldade em encontrar um ginecologista que ajude com a dificuldade de libido e o tratamento da SOP. Assim, o contexto é altamente relevante pois oferece informações que podem guiar a usuária na escolha de especialistas e na busca de tratamento.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e menciona diferentes tratamentos e especialidades médicas que as pacientes podem procurar, incluindo endocrinologistas e ginecologistas. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre quem pode ajudar com a libido baixa relacionada à SOP. No entanto, não aborda diretamente a questão da libido ou opções de tratamento específicas para esse sintoma. A relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e suas implicações no tratamento e na saúde das pacientes. Embora não trate diretamente da libido ou da escolha entre ginecologistas e endocrinologistas, discute aspectos do tratamento e sintomas relacionados à SOP, o que pode ser útil para entender a situação da usuária. Entretanto, não aborda especificamente a questão da libido ou alternativas ao anticoncepcional, resultando em uma nota mais baixa.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP), suas características, tratamento e especialidades médicas envolvidas. Isso é pertinente à questão do usuário sobre como lidar com a libido baixa e a dificuldade de encontrar um médico que o ajude, destacando a possibilidade de consultar endocrinologistas e ginecologistas. No entanto, o contexto não aborda diretamente a libido ou as opções de tratamento específicas para esse sintoma.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que é relevante para entender as dificuldades enfrentadas pela usuária em relação à libido e ao tratamento. Embora não responda diretamente à pergunta sobre qual especialista consultar, oferece insights sobre múltiplos fatores que influenciam a condição, podendo ajudar na busca por uma abordagem mais eficaz.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e discute os diferentes fatores e tratamentos para a condição, incluindo a interação com especialistas. Embora não mencione diretamente a libido, trata sobre a SOP e suas implicações, sugerindo que é importante considerar o tratamento através de diferentes profissionais de saúde. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre buscar ajuda médica, com destaque para endocrinologistas e ginecologistas.", "nota": 3}
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O ovário direito mede x x cm com volume de cm cúbicos. Qual é o tamanho e é necessária cirurgia?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico e esclareça suas dúvidas. Agende a sua consulta de reavaliação. A sua avaliação clínica, através da história clínica, suas queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. As características do cisto no ultrassom são importantes para o diagnóstico: tamanho, cápsula, septos, vascularização ao Doppler, presença de papilas, etc. Em alguns casos, os marcadores tumorais podem trazer informações adicionais. A maior parte dos cistos ovarianos é resultado do próprio funcionamento do ovário; ou seja, eles são funcionais, não geram sintomas como dor pélvica ou irregularidade menstrual e não precisam de tratamento cirúrgico ou medicamentoso. Se o ultrassom for repetido em alguns meses, o cisto irá desaparecer. O anticoncepcional não trata esse cisto. Converse com o seu médico e agende a sua consulta.
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida. ■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. --- passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994). Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010). --- passage: História clínicaA história clínica visa a verificar a existência de sintomas de hiperprolactinemia ou de doença da tireoide. Sintomas de ex-cesso de androgênio, como acne ou hirsutismo, indicam sín-drome do ovário policístico (SOP) ou, menos comumente, hiperplasia suprarrenal congênita. Antecedentes de quimiote-rapia e radioterapia pélvica indicam insuficiência ovariana. História cirúrgicaAs cirurgias pélvicas e abdominais são o foco principal da his-tória cirúrgica. Em geral, o tratamento cirúrgico de apendicite supurada ou de diverticulite indica aderências pélvicas, obstru-ção tubária, ou ambas. Cirurgia uterina prévia está associada a sinéquias intrauterinas (aderências). História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção. --- passage: Em resumo, as únicas indicações de cirurgia na gravidez para as lesões ovarianas são as da pacientesintomática e as de massa complexa suspeita de malignidade (Figura 77.2). Figura 77.2 Conduta nas massas anexiais na gravidez. US, ultrassonografia; RM, ressonância magnética. (Adaptada de Glanc et al. , 2008.)▶ Índice morfológico do tumor de ovário. Existem diversos índices morfológicos dos tumores de ovário criadospela ultrassonografia e particularmente baseados em dois critérios: volume do ovário e complexidade morfológica(Tabela 77.1) (van Nagell Jr & Miller, 2016). Um índice numérico é dado para cada categoria de volume (0 a 5) emorfológica (0 a 5), com um possível índice total de 0 a 10. Ao Doppler, um índice de resistência (RI) < 0,4 e umíndice de pulsatilidade < 1,0 são também parâmetros de malignidade. ▶ Massas anexiais específicas da gravidez. Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinizaçãohiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez. --- passage: ■ O ovárioMorfologia ovarianaO ovário humano adulto é oval, com 2 a 5 cm de comprimen-to, 1,5 a 3 cm de largura e 0,5 a 1,5 cm de espessura. Durante os anos reprodutivos, cada ovário pesa entre 5 e 10 g. O ovário é formado por três partes: região cortical externa, que contém o epitélio germinal e os folículos; região medular, formada por tecido conectivo, células contráteis tipo mioide e células inters-ticiais; e um hilo, que contém vasos sanguíneos, vasos linfáti-cos e nervos que entram no ovário (Fig. 15-20). Os ovários têm duas funções inter-relacionadas: geração de oócitos maduros e produção de hormônios esteroides e pep-tídeos que criam um ambiente no qual é possível haver ferti-lização e subsequente implantação no endométrio. As funções endócrinas do ovário estão intimamente correlacionadas com o surgimento e o desaparecimento morfológico dos folículos e do corpo lúteo.
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida. ■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. --- passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994). Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010). --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: História clínicaA história clínica visa a verificar a existência de sintomas de hiperprolactinemia ou de doença da tireoide. Sintomas de ex-cesso de androgênio, como acne ou hirsutismo, indicam sín-drome do ovário policístico (SOP) ou, menos comumente, hiperplasia suprarrenal congênita. Antecedentes de quimiote-rapia e radioterapia pélvica indicam insuficiência ovariana. História cirúrgicaAs cirurgias pélvicas e abdominais são o foco principal da his-tória cirúrgica. Em geral, o tratamento cirúrgico de apendicite supurada ou de diverticulite indica aderências pélvicas, obstru-ção tubária, ou ambas. Cirurgia uterina prévia está associada a sinéquias intrauterinas (aderências). História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção. --- passage: Em resumo, as únicas indicações de cirurgia na gravidez para as lesões ovarianas são as da pacientesintomática e as de massa complexa suspeita de malignidade (Figura 77.2). Figura 77.2 Conduta nas massas anexiais na gravidez. US, ultrassonografia; RM, ressonância magnética. (Adaptada de Glanc et al. , 2008.)▶ Índice morfológico do tumor de ovário. Existem diversos índices morfológicos dos tumores de ovário criadospela ultrassonografia e particularmente baseados em dois critérios: volume do ovário e complexidade morfológica(Tabela 77.1) (van Nagell Jr & Miller, 2016). Um índice numérico é dado para cada categoria de volume (0 a 5) emorfológica (0 a 5), com um possível índice total de 0 a 10. Ao Doppler, um índice de resistência (RI) < 0,4 e umíndice de pulsatilidade < 1,0 são também parâmetros de malignidade. ▶ Massas anexiais específicas da gravidez. Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinizaçãohiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez.
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida. ■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. --- passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994). Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010). --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: História clínicaA história clínica visa a verificar a existência de sintomas de hiperprolactinemia ou de doença da tireoide. Sintomas de ex-cesso de androgênio, como acne ou hirsutismo, indicam sín-drome do ovário policístico (SOP) ou, menos comumente, hiperplasia suprarrenal congênita. Antecedentes de quimiote-rapia e radioterapia pélvica indicam insuficiência ovariana. História cirúrgicaAs cirurgias pélvicas e abdominais são o foco principal da his-tória cirúrgica. Em geral, o tratamento cirúrgico de apendicite supurada ou de diverticulite indica aderências pélvicas, obstru-ção tubária, ou ambas. Cirurgia uterina prévia está associada a sinéquias intrauterinas (aderências). História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção. --- passage: Em resumo, as únicas indicações de cirurgia na gravidez para as lesões ovarianas são as da pacientesintomática e as de massa complexa suspeita de malignidade (Figura 77.2). Figura 77.2 Conduta nas massas anexiais na gravidez. US, ultrassonografia; RM, ressonância magnética. (Adaptada de Glanc et al. , 2008.)▶ Índice morfológico do tumor de ovário. Existem diversos índices morfológicos dos tumores de ovário criadospela ultrassonografia e particularmente baseados em dois critérios: volume do ovário e complexidade morfológica(Tabela 77.1) (van Nagell Jr & Miller, 2016). Um índice numérico é dado para cada categoria de volume (0 a 5) emorfológica (0 a 5), com um possível índice total de 0 a 10. Ao Doppler, um índice de resistência (RI) < 0,4 e umíndice de pulsatilidade < 1,0 são também parâmetros de malignidade. ▶ Massas anexiais específicas da gravidez. Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinizaçãohiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez.
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida. ■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. --- passage: .Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia) --- passage: . Geralmente, uma ultrassonografia com Doppler a cores consegue determinar se houve interrupção do fluxo de sangue para os ovários.A cirurgia para visualizar os ovários é a única maneira de confirmar o diagnóstico.Tratamento da torção anexialCirurgia para destorcer o ovárioSe houver suspeita de torção anexial, uma cirurgia é realizada imediatamente para verificar a presença de um ovário torcido e, assim, confirmar o diagnóstico e, se estiver torcido, destorcê-lo. Um dos procedimentos a seguir é usado para tentar destorcer o ovário e, dessa forma, salvá-lo:Laparoscopia: É possível que o médico faça uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Eles então inserem um tubo de visualização flexível (laparoscópio) através da incisão. Usando instrumentos roscados através de outras incisões, eles tentam destorcer o ovário e, se também estiver torcida, a trompa de Falópio. A laparoscopia é realizada em um hospital e normalmente requer anestesia geral, mas não exige internação.Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados --- passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados. A laparotomia exige que a pessoa fique em observação por um longo período após o procedimento ou passe uma noite no hospital e pode causar mais dor após o procedimento que a laparoscopia.Se um cisto ovariano estiver presente e o ovário puder ser salvo, o cisto é removido (um procedimento denominado cistectomia).Se o suprimento sanguíneo for cortado e houver morte de tecidos, a remoção das trompas de Falópio e dos ovários (salpingo-ooforectomia) é necessária. Se um tumor ovariano estiver presente, o ovário inteiro será removido (um procedimento denominado ooforectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida. ■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. --- passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994). Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010). --- passage: . Ultrassonografia Doppler colorido, que mostra fluxo sanguíneo diminuído ou ausente no ovário, fornece suporte adicional para o diagnóstico.Se houver suspeita de torção anexial, realiza-se imediatamente cirurgia exploratória. A presença de ovário torcido confirma o diagnóstico. Tratamento da torção anexialCirurgia para salvar o ovárioSe há suspeita de torção anexial, faz-se imediatamente laparoscopia (ou raramente laparotomia) para confirmar o diagnóstico e tentar salvar o ovário e a tuba uterina aplicando-se distorção a ambos especialmente em uma mulher em idade reprodutiva, e restaurar a perfusão. A salpingooforectomia é necessária se houver tecido não viável ou necrótico.Caso haja um cisto ou massa ovariana e o ovário pode ser salvo, cistectomia deve ser feita. Do contrário, é necessária ooforectomia.Pontos-chaveA torção anexial do ovário e/ou tuba uterina é uma emergência ginecológica comum; geralmente ocorre quando o ovário está aumentado por causa de uma massa ou outro problema.A torção causa dor pélvica súbita e intensa e, às vezes, náuseas e vômito; pode ser precedida por dias ou ocasionalmente semanas de dor intermitente em cólica, presumivelmente resultante de torção intermitente --- passage: História clínicaA história clínica visa a verificar a existência de sintomas de hiperprolactinemia ou de doença da tireoide. Sintomas de ex-cesso de androgênio, como acne ou hirsutismo, indicam sín-drome do ovário policístico (SOP) ou, menos comumente, hiperplasia suprarrenal congênita. Antecedentes de quimiote-rapia e radioterapia pélvica indicam insuficiência ovariana. História cirúrgicaAs cirurgias pélvicas e abdominais são o foco principal da his-tória cirúrgica. Em geral, o tratamento cirúrgico de apendicite supurada ou de diverticulite indica aderências pélvicas, obstru-ção tubária, ou ambas. Cirurgia uterina prévia está associada a sinéquias intrauterinas (aderências). História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção. --- passage: Em resumo, as únicas indicações de cirurgia na gravidez para as lesões ovarianas são as da pacientesintomática e as de massa complexa suspeita de malignidade (Figura 77.2). Figura 77.2 Conduta nas massas anexiais na gravidez. US, ultrassonografia; RM, ressonância magnética. (Adaptada de Glanc et al. , 2008.)▶ Índice morfológico do tumor de ovário. Existem diversos índices morfológicos dos tumores de ovário criadospela ultrassonografia e particularmente baseados em dois critérios: volume do ovário e complexidade morfológica(Tabela 77.1) (van Nagell Jr & Miller, 2016). Um índice numérico é dado para cada categoria de volume (0 a 5) emorfológica (0 a 5), com um possível índice total de 0 a 10. Ao Doppler, um índice de resistência (RI) < 0,4 e umíndice de pulsatilidade < 1,0 são também parâmetros de malignidade. ▶ Massas anexiais específicas da gravidez. Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinizaçãohiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez.
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida. ■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. --- passage: .Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia) --- passage: . Geralmente, uma ultrassonografia com Doppler a cores consegue determinar se houve interrupção do fluxo de sangue para os ovários.A cirurgia para visualizar os ovários é a única maneira de confirmar o diagnóstico.Tratamento da torção anexialCirurgia para destorcer o ovárioSe houver suspeita de torção anexial, uma cirurgia é realizada imediatamente para verificar a presença de um ovário torcido e, assim, confirmar o diagnóstico e, se estiver torcido, destorcê-lo. Um dos procedimentos a seguir é usado para tentar destorcer o ovário e, dessa forma, salvá-lo:Laparoscopia: É possível que o médico faça uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Eles então inserem um tubo de visualização flexível (laparoscópio) através da incisão. Usando instrumentos roscados através de outras incisões, eles tentam destorcer o ovário e, se também estiver torcida, a trompa de Falópio. A laparoscopia é realizada em um hospital e normalmente requer anestesia geral, mas não exige internação.Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados --- passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados. A laparotomia exige que a pessoa fique em observação por um longo período após o procedimento ou passe uma noite no hospital e pode causar mais dor após o procedimento que a laparoscopia.Se um cisto ovariano estiver presente e o ovário puder ser salvo, o cisto é removido (um procedimento denominado cistectomia).Se o suprimento sanguíneo for cortado e houver morte de tecidos, a remoção das trompas de Falópio e dos ovários (salpingo-ooforectomia) é necessária. Se um tumor ovariano estiver presente, o ovário inteiro será removido (um procedimento denominado ooforectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida. ■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. --- passage: .Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia) --- passage: . Geralmente, uma ultrassonografia com Doppler a cores consegue determinar se houve interrupção do fluxo de sangue para os ovários.A cirurgia para visualizar os ovários é a única maneira de confirmar o diagnóstico.Tratamento da torção anexialCirurgia para destorcer o ovárioSe houver suspeita de torção anexial, uma cirurgia é realizada imediatamente para verificar a presença de um ovário torcido e, assim, confirmar o diagnóstico e, se estiver torcido, destorcê-lo. Um dos procedimentos a seguir é usado para tentar destorcer o ovário e, dessa forma, salvá-lo:Laparoscopia: É possível que o médico faça uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Eles então inserem um tubo de visualização flexível (laparoscópio) através da incisão. Usando instrumentos roscados através de outras incisões, eles tentam destorcer o ovário e, se também estiver torcida, a trompa de Falópio. A laparoscopia é realizada em um hospital e normalmente requer anestesia geral, mas não exige internação.Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados --- passage: .O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Laparotomia: Em casos raros, o médico precisa fazer uma incisão maior no abdômen se a massa ovariana for maior. Um laparoscópio não é usado, porque o médico consegue visualizar diretamente os órgãos afetados. A laparotomia exige que a pessoa fique em observação por um longo período após o procedimento ou passe uma noite no hospital e pode causar mais dor após o procedimento que a laparoscopia.Se um cisto ovariano estiver presente e o ovário puder ser salvo, o cisto é removido (um procedimento denominado cistectomia).Se o suprimento sanguíneo for cortado e houver morte de tecidos, a remoção das trompas de Falópio e dos ovários (salpingo-ooforectomia) é necessária. Se um tumor ovariano estiver presente, o ovário inteiro será removido (um procedimento denominado ooforectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre tumores ovarianos, cirurgia e indicações para intervenção cirúrgica. Ele menciona a variação de tamanho e a necessidade de remoção de massas ovarianas, o que é relevante para a questão do tamanho do ovário e a possibilidade de cirurgia. No entanto, falta uma resposta direta e específica ao tamanho mencionado e à pergunta sobre a necessidade de cirurgia.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre o tamanho dos tumores ovarianos e os procedimentos cirúrgicos indicados com base nas características desses tumores, incluindo a necessidade de cirurgia em casos de cistos maiores. Isso é diretamente relacionado à pergunta sobre o tamanho do ovário e a necessidade de cirurgia.", "nota": 3} ```
```json {"justificativa": "O contexto fala sobre a variação do tamanho de tumores ovarianos, a necessidade de cirurgia dependendo do quadro clínico e a importância do tratamento cirúrgico para lesões ovarianas suspeitas. Isso pode ajudar a entender a possibilidade de cirurgia no caso do usuário, mas não fornece uma resposta direta ao tamanho ou à necessidade de cirurgia para um ovário específico. Portanto, é apenas parcialmente relevante.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas ao tamanho de tumores ovariânicos e indicações para cirurgia com base na avaliação clínica. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre o tamanho do ovário e a necessidade de cirurgia. Contudo, o documento não fornece informações específicas sobre a largura mencionada nem sobre o volume, o que limita a precisão da resposta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a cirurgia e os tamanhos de cistos e tumores ovarianos, assim como as indicações para cirurgia. Ele aborda diretamente questões relacionadas ao tamanho do ovário e indica a necessidade de cirurgia dependendo do contexto clínico, o que pode ajudar a responder a pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda a cirurgia e o tratamento de tumores e cistos ovarianos, o que é pertinente à pergunta sobre o tamanho do ovário e a necessidade de cirurgia. Embora o contexto não forneça detalhes diretamente sobre a medição do ovário, ele discute quando a cirurgia pode ser necessária, o que é crucial para responder à pergunta. Portanto, a relevância é significativa, mas não perfeita.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto oferece informações sobre cirurgias relacionadas a massas ovarianas e condições que podem indicar a necessidade de intervenção cirúrgica. Essas informações são relevantes para a pergunta do usuário sobre o tamanho do ovário e a necessidade de cirurgia. No entanto, não respondem diretamente à situação específica do ovário direito mencionado na pergunta, o que diminui a força das informações.", "nota": 2}
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Qual é a causa da mastite quando não se está amamentando, e por que ela se repete?
Olá, existem diversas causas de mastite, e algumas delas têm o perfil de serem recorrentes. Elas podem estar associadas a deficiências do sistema imunológico, traumas, infecções fúngicas, tuberculose mamária, doenças autoimunes, entre outras. Procure um mastologista para avaliar seu caso e poder orientá-la melhor sobre qual a provável causa e etiologia de sua condição.
passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: , 2013). Figura 91.2 Mastite. Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013). Mastite crônica e fístula lácteaTrata-se de intercorrência tardia e rara, que se instala meses após um quadro de mastite puerperal agudae/ou abscesso mamário tratados de maneira inadequada. Caracteriza-se pela presença de tecido conjuntivo efenômeno exsudativo no parênquima mamário. Após várias recidivas, drena espontaneamente em diversos pontosda mama, formando fístulas lácteas. O diagnóstico é clínico, com a observação da drenagem espontânea doé cirúrgico, com ressecção completa da fístula e de todo o sistema ductal envolvido. Dependendo da extensão doprocesso, pode ser necessária também mamoplastia reparadora. O material retirado será sempre encaminhadopara exame histopatológico, que é fundamental para diagnóstico diferencial com neoplasia maligna de mama(Nascimento et al. , 2015). --- passage: , 2000). Mastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite é uma condição inflamatória da mama, em geral associada à lactação e, nesse caso, é denominadamastite puerperal. Em geral, a partir do ingurgitamento mamário, pode ocorrer inicialmente uma obstrução deductos e posteriormente mastite, e até formação de abscessos mamários, nas mais diversas regiões da mama;raramente pode evoluir para septicemia. Estudo populacional na Austrália mostrou incidência de 15 a 20% emmulheres durante os 6 primeiros meses depois do parto, enquanto um estudo de coorte em mulheres norte-americanas encontrou incidência de 10% nos 3 primeiros meses que se seguiram ao parto. Em relação àrecorrência, estudo da Nova Zelândia mostrou uma taxa de recorrência de 8,5% em mães lactando. Maisprevalente em primíparas, na grande maioria dos casos é unilateral (Shayesteh et al. , 2011). A prevenção e o tratamento precoce de fissuras, ducto bloqueado e ingurgitamento mamário podem prevenir aStaphylococcus aureus e o Staphylococcus albus osmais comuns microrganismos encontrados em investigação laboratorial e que estão presentes habitualmente nanasofaringe do lactente. Escherichia coli e estreptococo são achados menos frequentes. Tipos graves de mastitepuerperal podem estar associadas a E. coli, Pseudomonas, Serratia ou anaeróbios (Martins, 2002; Shayesteh etal. --- passage: 29. Newman J, Pitman T. Sore nipples. Guide to breastfeeding. Toronto: Harper Collings Publishers; 2000. p. 98–118. 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7. 31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503. 32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9. 34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: , 2013). Figura 91.2 Mastite. Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013). Mastite crônica e fístula lácteaTrata-se de intercorrência tardia e rara, que se instala meses após um quadro de mastite puerperal agudae/ou abscesso mamário tratados de maneira inadequada. Caracteriza-se pela presença de tecido conjuntivo efenômeno exsudativo no parênquima mamário. Após várias recidivas, drena espontaneamente em diversos pontosda mama, formando fístulas lácteas. O diagnóstico é clínico, com a observação da drenagem espontânea doé cirúrgico, com ressecção completa da fístula e de todo o sistema ductal envolvido. Dependendo da extensão doprocesso, pode ser necessária também mamoplastia reparadora. O material retirado será sempre encaminhadopara exame histopatológico, que é fundamental para diagnóstico diferencial com neoplasia maligna de mama(Nascimento et al. , 2015). --- passage: , 2000). Mastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite é uma condição inflamatória da mama, em geral associada à lactação e, nesse caso, é denominadamastite puerperal. Em geral, a partir do ingurgitamento mamário, pode ocorrer inicialmente uma obstrução deductos e posteriormente mastite, e até formação de abscessos mamários, nas mais diversas regiões da mama;raramente pode evoluir para septicemia. Estudo populacional na Austrália mostrou incidência de 15 a 20% emmulheres durante os 6 primeiros meses depois do parto, enquanto um estudo de coorte em mulheres norte-americanas encontrou incidência de 10% nos 3 primeiros meses que se seguiram ao parto. Em relação àrecorrência, estudo da Nova Zelândia mostrou uma taxa de recorrência de 8,5% em mães lactando. Maisprevalente em primíparas, na grande maioria dos casos é unilateral (Shayesteh et al. , 2011). A prevenção e o tratamento precoce de fissuras, ducto bloqueado e ingurgitamento mamário podem prevenir aStaphylococcus aureus e o Staphylococcus albus osmais comuns microrganismos encontrados em investigação laboratorial e que estão presentes habitualmente nanasofaringe do lactente. Escherichia coli e estreptococo são achados menos frequentes. Tipos graves de mastitepuerperal podem estar associadas a E. coli, Pseudomonas, Serratia ou anaeróbios (Martins, 2002; Shayesteh etal. --- passage: 29. Newman J, Pitman T. Sore nipples. Guide to breastfeeding. Toronto: Harper Collings Publishers; 2000. p. 98–118. 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7. 31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503. 32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9. 34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: , 2013). Figura 91.2 Mastite. Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013). Mastite crônica e fístula lácteaTrata-se de intercorrência tardia e rara, que se instala meses após um quadro de mastite puerperal agudae/ou abscesso mamário tratados de maneira inadequada. Caracteriza-se pela presença de tecido conjuntivo efenômeno exsudativo no parênquima mamário. Após várias recidivas, drena espontaneamente em diversos pontosda mama, formando fístulas lácteas. O diagnóstico é clínico, com a observação da drenagem espontânea doé cirúrgico, com ressecção completa da fístula e de todo o sistema ductal envolvido. Dependendo da extensão doprocesso, pode ser necessária também mamoplastia reparadora. O material retirado será sempre encaminhadopara exame histopatológico, que é fundamental para diagnóstico diferencial com neoplasia maligna de mama(Nascimento et al. , 2015). --- passage: , 2000). Mastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite é uma condição inflamatória da mama, em geral associada à lactação e, nesse caso, é denominadamastite puerperal. Em geral, a partir do ingurgitamento mamário, pode ocorrer inicialmente uma obstrução deductos e posteriormente mastite, e até formação de abscessos mamários, nas mais diversas regiões da mama;raramente pode evoluir para septicemia. Estudo populacional na Austrália mostrou incidência de 15 a 20% emmulheres durante os 6 primeiros meses depois do parto, enquanto um estudo de coorte em mulheres norte-americanas encontrou incidência de 10% nos 3 primeiros meses que se seguiram ao parto. Em relação àrecorrência, estudo da Nova Zelândia mostrou uma taxa de recorrência de 8,5% em mães lactando. Maisprevalente em primíparas, na grande maioria dos casos é unilateral (Shayesteh et al. , 2011). A prevenção e o tratamento precoce de fissuras, ducto bloqueado e ingurgitamento mamário podem prevenir aStaphylococcus aureus e o Staphylococcus albus osmais comuns microrganismos encontrados em investigação laboratorial e que estão presentes habitualmente nanasofaringe do lactente. Escherichia coli e estreptococo são achados menos frequentes. Tipos graves de mastitepuerperal podem estar associadas a E. coli, Pseudomonas, Serratia ou anaeróbios (Martins, 2002; Shayesteh etal. --- passage: 29. Newman J, Pitman T. Sore nipples. Guide to breastfeeding. Toronto: Harper Collings Publishers; 2000. p. 98–118. 30. Newton M, Newton NR. Postpartum engorgement of the breast. Am J Obstet Gynecol. 1951;61(3):664–7. 31. Almeida JA. Amamentação. Um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999. https://doi.org/10.7476/9788575412503. 32. World Health Organization. Mastitis.Causes and management. Geneva: World Health Organization; 200033. Fetherston C. Risk factors for lactation mastitis. J Hum Lact. 1998;14(2):101–9. 34. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Red Book 2000. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics; 2000.
passage: Mastite(Infecção de mama)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosA mastite é uma inflamação dolorosa da mama que é geralmente acompanhada por infecção.Tratamento|A mastite pode ocorrer após o parto, em geral durante as primeiras seis semanas e quase sempre em mulheres que estão amamentando. Com menos frequência, a infecção de mama ocorre após uma lesão ou cirurgia. Ter diabetes ou tomar corticosteroides aumenta o risco de apresentar infecções de mama.Rachaduras e dor podem ocorrer se o bebê não estiver corretamente posicionado durante a amamentação. A mastite é diferente da dor e rachaduras dos mamilos que costumam acompanhar os primeiros dias de amamentação. Se a pele dos mamilos ou ao redor deles ficar rachada, as bactérias da pele podem penetrar nos canais de leite e causar infecção.A presença de febre várias semanas após o início da amamentação costuma ser causada por mastite.A mama infectada costuma ter aspecto inchado e avermelhado e fica quente e sensível ao toque. Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo --- passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). --- passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). --- passage: MastitePorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteMastite é a inflamação dolorosa da mama, geralmente acompanhada por infecção.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A febre que ocorre várias semanas após o início da amamentação é frequentemente decorrente de mastite. Espécies de estafilococos são as causas mais comuns.Os abscessos de mama são muito raros e algumas vezes causados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.Sinais e sintomas da mastiteOs sintomas da mastite podem incluir febre alta e sintomas mamários: eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque. A mastite é diferente da dor e das fissuras dos mamilos que frequentemente acompanham o início da amamentação.Diagnóstico da mastiteHistória e exame físicoO diagnóstico da mastite é por anamnese e exame físico. Mastite deve ser diferenciada do ingurgitamento mamário sem inflamação ou infecção. Tratamento da mastiteAnalgésicosEsvaziamento completo do leite maternoAntibióticos antiestafilocócicosA terapia inicial é para controlar a dor e o edema com analgésicos (paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides [AINEs]). Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: , 2013). Figura 91.2 Mastite. Outra revisão sistemática, abordando intervenções para prevenir mastite após o nascimento avaliou que osestudos sobre o tema são pequenos, limitados e com amostras pequenas de forma que mais estudos sãonecessários. Concluiu que não há evidência para mostrar efetividade de intervenções como educação, tratamentofarmacológico e terapias alternativas na ocorrência de mastite e também em relação à amamentação exclusiva eduração da lactação (Crepinsek et al., 2013). Mastite crônica e fístula lácteaTrata-se de intercorrência tardia e rara, que se instala meses após um quadro de mastite puerperal agudae/ou abscesso mamário tratados de maneira inadequada. Caracteriza-se pela presença de tecido conjuntivo efenômeno exsudativo no parênquima mamário. Após várias recidivas, drena espontaneamente em diversos pontosda mama, formando fístulas lácteas. O diagnóstico é clínico, com a observação da drenagem espontânea doé cirúrgico, com ressecção completa da fístula e de todo o sistema ductal envolvido. Dependendo da extensão doprocesso, pode ser necessária também mamoplastia reparadora. O material retirado será sempre encaminhadopara exame histopatológico, que é fundamental para diagnóstico diferencial com neoplasia maligna de mama(Nascimento et al. , 2015). --- passage: , 2000). Mastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite é uma condição inflamatória da mama, em geral associada à lactação e, nesse caso, é denominadamastite puerperal. Em geral, a partir do ingurgitamento mamário, pode ocorrer inicialmente uma obstrução deductos e posteriormente mastite, e até formação de abscessos mamários, nas mais diversas regiões da mama;raramente pode evoluir para septicemia. Estudo populacional na Austrália mostrou incidência de 15 a 20% emmulheres durante os 6 primeiros meses depois do parto, enquanto um estudo de coorte em mulheres norte-americanas encontrou incidência de 10% nos 3 primeiros meses que se seguiram ao parto. Em relação àrecorrência, estudo da Nova Zelândia mostrou uma taxa de recorrência de 8,5% em mães lactando. Maisprevalente em primíparas, na grande maioria dos casos é unilateral (Shayesteh et al. , 2011). A prevenção e o tratamento precoce de fissuras, ducto bloqueado e ingurgitamento mamário podem prevenir aStaphylococcus aureus e o Staphylococcus albus osmais comuns microrganismos encontrados em investigação laboratorial e que estão presentes habitualmente nanasofaringe do lactente. Escherichia coli e estreptococo são achados menos frequentes. Tipos graves de mastitepuerperal podem estar associadas a E. coli, Pseudomonas, Serratia ou anaeróbios (Martins, 2002; Shayesteh etal.
passage: Mastite(Infecção de mama)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosA mastite é uma inflamação dolorosa da mama que é geralmente acompanhada por infecção.Tratamento|A mastite pode ocorrer após o parto, em geral durante as primeiras seis semanas e quase sempre em mulheres que estão amamentando. Com menos frequência, a infecção de mama ocorre após uma lesão ou cirurgia. Ter diabetes ou tomar corticosteroides aumenta o risco de apresentar infecções de mama.Rachaduras e dor podem ocorrer se o bebê não estiver corretamente posicionado durante a amamentação. A mastite é diferente da dor e rachaduras dos mamilos que costumam acompanhar os primeiros dias de amamentação. Se a pele dos mamilos ou ao redor deles ficar rachada, as bactérias da pele podem penetrar nos canais de leite e causar infecção.A presença de febre várias semanas após o início da amamentação costuma ser causada por mastite.A mama infectada costuma ter aspecto inchado e avermelhado e fica quente e sensível ao toque. Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo --- passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). --- passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: MastitePorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteMastite é a inflamação dolorosa da mama, geralmente acompanhada por infecção.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A febre que ocorre várias semanas após o início da amamentação é frequentemente decorrente de mastite. Espécies de estafilococos são as causas mais comuns.Os abscessos de mama são muito raros e algumas vezes causados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.Sinais e sintomas da mastiteOs sintomas da mastite podem incluir febre alta e sintomas mamários: eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque. A mastite é diferente da dor e das fissuras dos mamilos que frequentemente acompanham o início da amamentação.Diagnóstico da mastiteHistória e exame físicoO diagnóstico da mastite é por anamnese e exame físico. Mastite deve ser diferenciada do ingurgitamento mamário sem inflamação ou infecção. Tratamento da mastiteAnalgésicosEsvaziamento completo do leite maternoAntibióticos antiestafilocócicosA terapia inicial é para controlar a dor e o edema com analgésicos (paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides [AINEs]). Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido
passage: Mastite(Infecção de mama)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosA mastite é uma inflamação dolorosa da mama que é geralmente acompanhada por infecção.Tratamento|A mastite pode ocorrer após o parto, em geral durante as primeiras seis semanas e quase sempre em mulheres que estão amamentando. Com menos frequência, a infecção de mama ocorre após uma lesão ou cirurgia. Ter diabetes ou tomar corticosteroides aumenta o risco de apresentar infecções de mama.Rachaduras e dor podem ocorrer se o bebê não estiver corretamente posicionado durante a amamentação. A mastite é diferente da dor e rachaduras dos mamilos que costumam acompanhar os primeiros dias de amamentação. Se a pele dos mamilos ou ao redor deles ficar rachada, as bactérias da pele podem penetrar nos canais de leite e causar infecção.A presença de febre várias semanas após o início da amamentação costuma ser causada por mastite.A mama infectada costuma ter aspecto inchado e avermelhado e fica quente e sensível ao toque. Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo --- passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). --- passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: MastitePorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteMastite é a inflamação dolorosa da mama, geralmente acompanhada por infecção.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A febre que ocorre várias semanas após o início da amamentação é frequentemente decorrente de mastite. Espécies de estafilococos são as causas mais comuns.Os abscessos de mama são muito raros e algumas vezes causados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.Sinais e sintomas da mastiteOs sintomas da mastite podem incluir febre alta e sintomas mamários: eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque. A mastite é diferente da dor e das fissuras dos mamilos que frequentemente acompanham o início da amamentação.Diagnóstico da mastiteHistória e exame físicoO diagnóstico da mastite é por anamnese e exame físico. Mastite deve ser diferenciada do ingurgitamento mamário sem inflamação ou infecção. Tratamento da mastiteAnalgésicosEsvaziamento completo do leite maternoAntibióticos antiestafilocócicosA terapia inicial é para controlar a dor e o edema com analgésicos (paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides [AINEs]). Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre mastite, sua etiologia, tratamento e recidivas, que são relevantes para a pergunta do usuário. Embora algumas partes sejam focadas na mastite associada à amamentação, existem dados sobre infecções e intervenções que podem acarretar na recorrência do problema, ajudando a entender a causa da mastite fora do contexto de amamentação.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto aborda a mastite, suas causas, sintomas e tratamentos, incluindo informações sobre a infecção bacteriana que pode ocorrer fora do período de amamentação. Embora algumas partes se concentrem mais nas situações relacionadas à amamentação, existem menções sobre infecções que podem ocorrer devido a fatores não associados à amamentação, o que é pertinente para a pergunta do usuário sobre causas e recorrência da mastite.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a mastite, incluindo a incidência e causas relacionadas à lactação e gravidez. No entanto, a pergunta se refere a casos de mastite quando não se está amamentando e à recorrência, aspectos que não são diretamente abordados nos trechos fornecidos. Assim, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a mastite, incluindo causas e fatores de risco, mas foca principalmente em casos relacionados à lactação e puerperal. Não aborda especificamente mastite fora do contexto de amamentação ou suas recidivas de maneira clara, o que limita a utilidade das informações para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a mastite em geral, mencionando que a infecção pode ocorrer fora do período de amamentação e associações com condições como traumas e infecções bacterianas. No entanto, não aborda especificamente as causas da mastite em mulheres que não estão amamentando ou a razão pela qual essa condição se repete. Assim, embora haja alguma relação, as informações são limitadas e não suficientemente diretas.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido fala principalmente sobre a mastite em mulheres que estão amamentando e os tratamentos disponíveis, mas não aborda diretamente as causas da mastite em mulheres que não estão amamentando ou por que ela pode se repetir. Algumas informações podem ser tangencialmente úteis, mas não respondem especificamente à pergunta do usuário sobre a mastite fora da amamentação.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute a mastite, enfatizando suas causas e prevenção em mulheres durante a lactação. Contudo, não aborda especificamente a mastite em mulheres que não estão amamentando, limitando sua relevância para a pergunta. As informações sobre a recorrência e associação com absorção e infecções não são suficientemente detalhadas para responder à pergunta.", "nota": 2}
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Comecei a tomar anticoncepcional no primeiro dia da minha menstruação, e a minha menstruação terminou há uns dois dias, mas não para de sair um corrimento marrom, similar ao que ocorre antes do início da menstruação. Há algo que eu possa fazer para que esse corrimento cesse?
Sempre que se começa o anticoncepcional no primeiro dia da menstruação, há segurança anticoncepcional no primeiro mês. Em contrapartida, pode ocorrer sangramento por mais dias e o fluxo pode ser escuro, pois a menstruação fica um pouco bloqueada. Continue tomando corretamente; no próximo mês, poderá ficar tudo bem, pois seu corpo precisa se adaptar.
passage: 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26. --- passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. --- passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia. Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição. --- passage: Mutação no gene G20210A da protrombina. T rata-se de mu-tação missense no gene da protrombina. A mutação leva à acu-mulação excessiva de protrombina que pode ser convertida a trombina, criando um estado de hipercoagulabilidade. Interrupção do uso de hormôniosO uso de hormônios é um fator de risco que pode ser modifica-do antes de cirurgias eletivas. Contraceptivos orais combinados (COCs) induzem alterações de hipercoagulação que são rever-tidas caso se interrompa seu uso pelo menos 6 semanas antes da cirurgia (Robinson, 1991; Vessey, 1986). Para equilibrar o risco de gravidez indesejada em mulheres que suspenderam o uso de COC, é recomendada uma alternativa adequada, com claras instruções de uso. Sobre a decisão de suspender o uso de COCs antes de cirurgia, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2007) observa que, em cada caso, o risco de TEV deve ser ponderado contra risco de gravidez indesejada. --- passage: Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
passage: O que pode ser o corrimento marrom ao usar anticoncepcional? “O médico me passou uma pílula anticoncepcional mas, desde que comecei a tomar, tenho um corrimento marrom. O que pode ser este corrimento? O que devo fazer?” As mulheres que usam pílula anticoncepcional, especialmente quando estão iniciando o uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado escape ou spotting, devido à variação nos níveis de hormônio no corpo. Este tipo de corrimento normalmente é pequeno, para espontaneamente e não é considerado um problema grave. Além disso, também não significa que o anticoncepcional parou de fazer efeito. Assim, o corrimento marrom durante o uso do anticoncepcional geralmente não é um sinal de gravidez, embora no início da gestação também possa haver um pequeno sangramento devido à implantação do embrião na parede do útero. O que fazer? A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape pare de forma espontânea nos primeiros meses após o início do uso do anticoncepcional, sua troca ou retomada. Além disso, é importante usar o contraceptivo corretamente e sempre no mesmo horário. Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo --- passage: . Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo. O ginecologista pode indicar a troca do contraceptivo ou alterar a sua forma de uso para que o corrimento marrom melhore em alguns casos. --- passage: . Além disso, durante o tratamento é recomendado que a mulher não tenha contato íntimo e o seu parceiro deve consultar um urologista para avaliar se também tem alguma infecção. Confira todas as opções de tratamento para cervicite. 8. Uso de anticoncepcionais O uso de anticoncepcionais, especialmente os que contêm apenas progesterona, pode causar corrimento marrom ou pequenos sangramentos de escape, chamado de spotting, antes da menstruação, sendo mais comum de ocorrer nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, que é a fase em que o corpo ainda está se adaptando à pilula. O que fazer: geralmente esse tipo de corrimento, melhora alguns meses após o início do tratamento com os anticoncepcionais, sendo recomendado apenas fazer acompanhamento regular com o ginecologista. No entanto, se a mulher teve contato íntimo desprotegido e o corrimento marrom aparecer associado com dor, desconforto na relação sexual ou ardor ao urinar, pode ser indicativo de uma infecção sexualmente transmissível, como a gonorreia, que deve ser devidamente tratada com o uso dos antibióticos receitados pelo ginecologista. Veja o que pode indicar o corrimento marrom antes da menstruação. 9 --- passage: . O que fazer: deve-se seguir a orientação do obstetra, que pode indicar o tratamento de acordo com o microrganismo responsável pela IST, sendo na maioria das vezes indicado o uso de antibióticos. Veja como é feito o tratamento das IST's. 13. Uso de anticoncepcionais O uso de anticoncepcionais hormonais, como pílula ou DIU hormonal, podem causar menstruação marrom no início do seu uso ou troca de anticoncepcional, devido as alterações hormonais provocadas por esses métodos contraceptivos. Além disso, o uso da pílula do dia seguinte também pode provocar sangramento leve como efeito colateral, o que favorece a oxidação do sangue menstrual, deixando-o amarronzado. O que fazer: é importante seguir as orientações do ginecologista sobre o uso ou a troca do anticoncepcional, já que a menstruação deve desaparecer após alguns dias. Caso a menstruação marrom continue, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja avaliada a necessidade de suspender ou trocar o medicamento. Leia também: Como trocar de anticoncepcional (sem correr o risco de engravidar) tuasaude.com/troca-de-anticoncepcional 14. Câncer de colo de útero O câncer de colo de útero pode causar menstruação marrom de cheiro forte e dor na região pélvica depois do contato íntimo --- passage: . 2. Desregulação da menstruação Ao parar o uso do anticoncepcional, os ovários precisam voltar a produzir seus hormônios, o que leva tempo e a produção dos hormônios não ocorre de forma regular, de forma que pode ser notada alteração nos ciclos menstruais. O que fazer: estas alterações de alguns dias costumam ser normais, mas, se forem muito intensas, a ponto de ficar 2 meses sem menstruar, ou menstruar 3 vezes no mês, deve-se consultar o ginecologista para serem feitas avaliações dos níveis de hormônios e do funcionamento dos ovários. Uma dica é anotar sempre as datas das menstruações e quanto tempo ela durou, para saber como funciona o ritmo do seu ciclo. 3. Piora das cólicas menstruais Na ausência do efeito dos anticoncepcionais, o tecido do útero fica mais espesso, o que é uma preparação para uma possível gravidez, causando piora das cólicas e fluxo de sangue durante a menstruação. O que fazer: para aliviar as cólicas menstruais, pode-se tomar anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou ácido mefenâmico, além de fazer compressa de água morna na barriga ou na região lombar, podem aliviar as cólicas. Confira algumas dicas para diminuir as cólicas menstruais. 4
passage: O que pode ser o corrimento marrom ao usar anticoncepcional? “O médico me passou uma pílula anticoncepcional mas, desde que comecei a tomar, tenho um corrimento marrom. O que pode ser este corrimento? O que devo fazer?” As mulheres que usam pílula anticoncepcional, especialmente quando estão iniciando o uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado escape ou spotting, devido à variação nos níveis de hormônio no corpo. Este tipo de corrimento normalmente é pequeno, para espontaneamente e não é considerado um problema grave. Além disso, também não significa que o anticoncepcional parou de fazer efeito. Assim, o corrimento marrom durante o uso do anticoncepcional geralmente não é um sinal de gravidez, embora no início da gestação também possa haver um pequeno sangramento devido à implantação do embrião na parede do útero. O que fazer? A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape pare de forma espontânea nos primeiros meses após o início do uso do anticoncepcional, sua troca ou retomada. Além disso, é importante usar o contraceptivo corretamente e sempre no mesmo horário. Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo --- passage: . Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo. O ginecologista pode indicar a troca do contraceptivo ou alterar a sua forma de uso para que o corrimento marrom melhore em alguns casos. --- passage: . Além disso, durante o tratamento é recomendado que a mulher não tenha contato íntimo e o seu parceiro deve consultar um urologista para avaliar se também tem alguma infecção. Confira todas as opções de tratamento para cervicite. 8. Uso de anticoncepcionais O uso de anticoncepcionais, especialmente os que contêm apenas progesterona, pode causar corrimento marrom ou pequenos sangramentos de escape, chamado de spotting, antes da menstruação, sendo mais comum de ocorrer nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, que é a fase em que o corpo ainda está se adaptando à pilula. O que fazer: geralmente esse tipo de corrimento, melhora alguns meses após o início do tratamento com os anticoncepcionais, sendo recomendado apenas fazer acompanhamento regular com o ginecologista. No entanto, se a mulher teve contato íntimo desprotegido e o corrimento marrom aparecer associado com dor, desconforto na relação sexual ou ardor ao urinar, pode ser indicativo de uma infecção sexualmente transmissível, como a gonorreia, que deve ser devidamente tratada com o uso dos antibióticos receitados pelo ginecologista. Veja o que pode indicar o corrimento marrom antes da menstruação. 9 --- passage: . O que fazer: deve-se seguir a orientação do obstetra, que pode indicar o tratamento de acordo com o microrganismo responsável pela IST, sendo na maioria das vezes indicado o uso de antibióticos. Veja como é feito o tratamento das IST's. 13. Uso de anticoncepcionais O uso de anticoncepcionais hormonais, como pílula ou DIU hormonal, podem causar menstruação marrom no início do seu uso ou troca de anticoncepcional, devido as alterações hormonais provocadas por esses métodos contraceptivos. Além disso, o uso da pílula do dia seguinte também pode provocar sangramento leve como efeito colateral, o que favorece a oxidação do sangue menstrual, deixando-o amarronzado. O que fazer: é importante seguir as orientações do ginecologista sobre o uso ou a troca do anticoncepcional, já que a menstruação deve desaparecer após alguns dias. Caso a menstruação marrom continue, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja avaliada a necessidade de suspender ou trocar o medicamento. Leia também: Como trocar de anticoncepcional (sem correr o risco de engravidar) tuasaude.com/troca-de-anticoncepcional 14. Câncer de colo de útero O câncer de colo de útero pode causar menstruação marrom de cheiro forte e dor na região pélvica depois do contato íntimo --- passage: . 2. Desregulação da menstruação Ao parar o uso do anticoncepcional, os ovários precisam voltar a produzir seus hormônios, o que leva tempo e a produção dos hormônios não ocorre de forma regular, de forma que pode ser notada alteração nos ciclos menstruais. O que fazer: estas alterações de alguns dias costumam ser normais, mas, se forem muito intensas, a ponto de ficar 2 meses sem menstruar, ou menstruar 3 vezes no mês, deve-se consultar o ginecologista para serem feitas avaliações dos níveis de hormônios e do funcionamento dos ovários. Uma dica é anotar sempre as datas das menstruações e quanto tempo ela durou, para saber como funciona o ritmo do seu ciclo. 3. Piora das cólicas menstruais Na ausência do efeito dos anticoncepcionais, o tecido do útero fica mais espesso, o que é uma preparação para uma possível gravidez, causando piora das cólicas e fluxo de sangue durante a menstruação. O que fazer: para aliviar as cólicas menstruais, pode-se tomar anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou ácido mefenâmico, além de fazer compressa de água morna na barriga ou na região lombar, podem aliviar as cólicas. Confira algumas dicas para diminuir as cólicas menstruais. 4
passage: .MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais --- passage: 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26. --- passage: . MedicamentosO sangramento pode ser controlado com medicamentos, que podem ser hormônios ou não.Medicamentos não hormonais geralmente são usados primeiro, sobretudo por mulheres que desejam engravidar ou para evitar os efeitos colaterais da terapia hormonal e por mulheres cujo fluxo menstrual costuma ser intenso. Esses medicamentos incluemMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Ácido tranexâmicoA terapia hormonal (por exemplo, pílulas anticoncepcionais) costuma ser tentada primeiro em mulheres que não desejam engravidar ou que estão se aproximando da menopausa ou acabaram de passar por ela (esse período é denominado perimenopausa).Hormônios podem ser utilizados para controlar o sangramento quando houver espessamento do revestimento uterino, mas as células não forem normais (hiperplasia endometrial).Com frequência, é utilizada uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado). Além de controlar o sangramento, os contraceptivos orais diminuem as cólicas que podem acompanhar o sangramento. Eles também diminuem o risco de ter câncer de endométrio (e de ovário). O sangramento geralmente para em 12 a 24 horas. Algumas vezes são necessárias doses altas para controlar o sangramento --- passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. --- passage: . Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado.Todos os métodos hormonais podem ter efeitos colaterais e restrições de uso similares.Contraceptivos oraisOs contraceptivos orais, frequentemente chamados de pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm hormônios, quer uma combinação de progestina mais estrogênio ou apenas uma progestina.Pílulas anticoncepcionaisImagemAs pílulas combinadas (pílulas que contêm tanto estrogênio como progestina) costumam ser tomados uma vez por dia durante 21 ou 24 dias, sendo interrompidos por quatro a sete dias (permitindo que a menstruação ocorra) e então reiniciados. Pílulas inativas (placebo) costumam ser tomadas nos dias em que as pílulas combinadas não são tomadas para estabelecer o hábito de tomar uma pílula uma vez por dia. Às vezes, a pílula inativa contém ferro e ácido fólico. O ferro é incluído para ajudar a evitar ou tratar a deficiência de ferro, pois há perda de ferro no sangue menstrual todos os meses. O ácido fólico é incluído caso uma mulher que tenha deficiência de ácido fólico não detectada fique grávida. A deficiência de ácido fólico em gestantes aumenta o risco de ocorrerem defeitos congênitos, como espinha bífida
passage: .A interrupção do sangramento pode ser mais previsível com terapia cíclica de progestina (acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia, por via oral, ou acetato de noretisterona, 2,5 a 5 mg/dia, por via oral) administrada durante 21 dias/mês do que com um contraceptivo oral combinado (COC). Progesterona cíclica natural (micronizada), 200 mg/dia, por 21 dias/mês pode ser utilizada, particularmente se a gestação é possível; no entanto, pode provocar sonolência e não diminui a perda de sangue tanto quanto uma progestina.Se pacientes que usam progestinas ou progesterona cíclicas não contraceptivas desejarem evitar a gravidez, devem utilizar métodos contraceptivos. Opções contraceptivas de progestina sãoDispositivo intrauterino com levonorgestrel (DIU): é eficaz em até 97% em 6 meses, proporciona contracepção e alivia a dismenorreia.Acetato de medroxiprogesterona de depósito: causam amenorreia e fornecem contracepção, mas podem causar manchas irregulares e perda óssea reversível.Outros tratamentos às vezes utilizados para tratar sangramento uterino anormal decorrente de disfunção ovulatória incluemAgonistas ou antagonistas do hormônio libertador de gonadotropina (GnRH): esses medicamentos suprimem a produção de hormônios ovarianos e causar amenorreia; eles são utilizados para diminuir miomas ou o endométrio no pré-operatório --- passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26. --- passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. --- passage: .Diagnosticar por avaliação do corrimento vaginal com microscopia para os critérios de Amsel (pelo menos 3 de 4): corrimento amarelo-esverdeado ou acinzentado, pH > 4,5, odor de peixe no teste de inalação de hidróxido de potássio e células indicadoras na solução salina a fresco.Se o diagnóstico for inconclusivo ou os sintomas persistirem após o tratamento, testar com um teste de amplificação de ácido nucleico (NAAT).Tratar pacientes não grávidas com metronidazol oral; tratar pacientes gestantes com metronidazol vaginal (preferido) ou clindamicina vaginal.O tratamento dos parceiros sexuais não é recomendado.VB geralmente recorre; considerar terapia supressiva com um curso prolongado de metronidazol vaginal para pacientes com recorrência frequente.Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: .A interrupção do sangramento pode ser mais previsível com terapia cíclica de progestina (acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia, por via oral, ou acetato de noretisterona, 2,5 a 5 mg/dia, por via oral) administrada durante 21 dias/mês do que com um contraceptivo oral combinado (COC). Progesterona cíclica natural (micronizada), 200 mg/dia, por 21 dias/mês pode ser utilizada, particularmente se a gestação é possível; no entanto, pode provocar sonolência e não diminui a perda de sangue tanto quanto uma progestina.Se pacientes que usam progestinas ou progesterona cíclicas não contraceptivas desejarem evitar a gravidez, devem utilizar métodos contraceptivos. Opções contraceptivas de progestina sãoDispositivo intrauterino com levonorgestrel (DIU): é eficaz em até 97% em 6 meses, proporciona contracepção e alivia a dismenorreia.Acetato de medroxiprogesterona de depósito: causam amenorreia e fornecem contracepção, mas podem causar manchas irregulares e perda óssea reversível.Outros tratamentos às vezes utilizados para tratar sangramento uterino anormal decorrente de disfunção ovulatória incluemAgonistas ou antagonistas do hormônio libertador de gonadotropina (GnRH): esses medicamentos suprimem a produção de hormônios ovarianos e causar amenorreia; eles são utilizados para diminuir miomas ou o endométrio no pré-operatório --- passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: .MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais --- passage: 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26. --- passage: . MedicamentosO sangramento pode ser controlado com medicamentos, que podem ser hormônios ou não.Medicamentos não hormonais geralmente são usados primeiro, sobretudo por mulheres que desejam engravidar ou para evitar os efeitos colaterais da terapia hormonal e por mulheres cujo fluxo menstrual costuma ser intenso. Esses medicamentos incluemMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Ácido tranexâmicoA terapia hormonal (por exemplo, pílulas anticoncepcionais) costuma ser tentada primeiro em mulheres que não desejam engravidar ou que estão se aproximando da menopausa ou acabaram de passar por ela (esse período é denominado perimenopausa).Hormônios podem ser utilizados para controlar o sangramento quando houver espessamento do revestimento uterino, mas as células não forem normais (hiperplasia endometrial).Com frequência, é utilizada uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado). Além de controlar o sangramento, os contraceptivos orais diminuem as cólicas que podem acompanhar o sangramento. Eles também diminuem o risco de ter câncer de endométrio (e de ovário). O sangramento geralmente para em 12 a 24 horas. Algumas vezes são necessárias doses altas para controlar o sangramento
passage: O que pode ser o corrimento marrom ao usar anticoncepcional? “O médico me passou uma pílula anticoncepcional mas, desde que comecei a tomar, tenho um corrimento marrom. O que pode ser este corrimento? O que devo fazer?” As mulheres que usam pílula anticoncepcional, especialmente quando estão iniciando o uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado escape ou spotting, devido à variação nos níveis de hormônio no corpo. Este tipo de corrimento normalmente é pequeno, para espontaneamente e não é considerado um problema grave. Além disso, também não significa que o anticoncepcional parou de fazer efeito. Assim, o corrimento marrom durante o uso do anticoncepcional geralmente não é um sinal de gravidez, embora no início da gestação também possa haver um pequeno sangramento devido à implantação do embrião na parede do útero. O que fazer? A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape pare de forma espontânea nos primeiros meses após o início do uso do anticoncepcional, sua troca ou retomada. Além disso, é importante usar o contraceptivo corretamente e sempre no mesmo horário. Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo --- passage: . Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo. O ginecologista pode indicar a troca do contraceptivo ou alterar a sua forma de uso para que o corrimento marrom melhore em alguns casos. --- passage: . Além disso, durante o tratamento é recomendado que a mulher não tenha contato íntimo e o seu parceiro deve consultar um urologista para avaliar se também tem alguma infecção. Confira todas as opções de tratamento para cervicite. 8. Uso de anticoncepcionais O uso de anticoncepcionais, especialmente os que contêm apenas progesterona, pode causar corrimento marrom ou pequenos sangramentos de escape, chamado de spotting, antes da menstruação, sendo mais comum de ocorrer nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, que é a fase em que o corpo ainda está se adaptando à pilula. O que fazer: geralmente esse tipo de corrimento, melhora alguns meses após o início do tratamento com os anticoncepcionais, sendo recomendado apenas fazer acompanhamento regular com o ginecologista. No entanto, se a mulher teve contato íntimo desprotegido e o corrimento marrom aparecer associado com dor, desconforto na relação sexual ou ardor ao urinar, pode ser indicativo de uma infecção sexualmente transmissível, como a gonorreia, que deve ser devidamente tratada com o uso dos antibióticos receitados pelo ginecologista. Veja o que pode indicar o corrimento marrom antes da menstruação. 9 --- passage: . O que fazer: deve-se seguir a orientação do obstetra, que pode indicar o tratamento de acordo com o microrganismo responsável pela IST, sendo na maioria das vezes indicado o uso de antibióticos. Veja como é feito o tratamento das IST's. 13. Uso de anticoncepcionais O uso de anticoncepcionais hormonais, como pílula ou DIU hormonal, podem causar menstruação marrom no início do seu uso ou troca de anticoncepcional, devido as alterações hormonais provocadas por esses métodos contraceptivos. Além disso, o uso da pílula do dia seguinte também pode provocar sangramento leve como efeito colateral, o que favorece a oxidação do sangue menstrual, deixando-o amarronzado. O que fazer: é importante seguir as orientações do ginecologista sobre o uso ou a troca do anticoncepcional, já que a menstruação deve desaparecer após alguns dias. Caso a menstruação marrom continue, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja avaliada a necessidade de suspender ou trocar o medicamento. Leia também: Como trocar de anticoncepcional (sem correr o risco de engravidar) tuasaude.com/troca-de-anticoncepcional 14. Câncer de colo de útero O câncer de colo de útero pode causar menstruação marrom de cheiro forte e dor na região pélvica depois do contato íntimo --- passage: . 2. Desregulação da menstruação Ao parar o uso do anticoncepcional, os ovários precisam voltar a produzir seus hormônios, o que leva tempo e a produção dos hormônios não ocorre de forma regular, de forma que pode ser notada alteração nos ciclos menstruais. O que fazer: estas alterações de alguns dias costumam ser normais, mas, se forem muito intensas, a ponto de ficar 2 meses sem menstruar, ou menstruar 3 vezes no mês, deve-se consultar o ginecologista para serem feitas avaliações dos níveis de hormônios e do funcionamento dos ovários. Uma dica é anotar sempre as datas das menstruações e quanto tempo ela durou, para saber como funciona o ritmo do seu ciclo. 3. Piora das cólicas menstruais Na ausência do efeito dos anticoncepcionais, o tecido do útero fica mais espesso, o que é uma preparação para uma possível gravidez, causando piora das cólicas e fluxo de sangue durante a menstruação. O que fazer: para aliviar as cólicas menstruais, pode-se tomar anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou ácido mefenâmico, além de fazer compressa de água morna na barriga ou na região lombar, podem aliviar as cólicas. Confira algumas dicas para diminuir as cólicas menstruais. 4
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre anticoncepcionais e seus efeitos sobre o ciclo menstrual, incluindo sangramentos e corrimentos, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre o corrimento marrom. Essas informações podem ajudar a entender a situação apresentada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações pertinentes sobre o corrimento marrom relacionado ao uso de anticoncepcionais, explicando que é comum nos primeiros meses de uso e pode ser considerado um efeito colateral normal. Também sugere a continuidade do uso do anticoncepcional e a consulta a um ginecologista, que são diretamente relevantes para a situação apresentada pelo usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto é extremamente relevante para a pergunta, pois aborda diretamente o corrimento marrom que pode ocorrer em mulheres que iniciam o uso de anticoncepcionais. As informações fornecidas explicam a natureza do corrimento, suas causas relacionadas ao uso do anticoncepcional e sugerem consultar um ginecologista, o que é fundamental para a orientação adequada da usuária.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado aborda diretamente o fenômeno do corrimento marrom associado ao uso de anticoncepcionais e fornece orientações relevantes sobre o que fazer nessa situação, incluindo a consulta a um ginecologista. Isso é altamente pertinente à pergunta do usuário, que busca entender a causa e como resolver o corrimento que está enfrentando após iniciar o uso de anticoncepcional.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda a utilização de anticoncepcionais e possíveis tratamentos para controle do sangramento, o que pode ser relevante para a situação descrita pelo usuário. No entanto, não fornece informações específicas ou diretas sobre o corrimento marrom que está ocorrendo, limitando sua utilidade para a pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresentado traz informações sobre opções de tratamento e efeitos colaterais relacionados ao uso de anticoncepcionais e hormônios, que podem ser relevantes para o corrimento marrom mencionado na pergunta. Há menção a progestinas e medicamentos hormonais que poderiam ajudar a controlar o sangramento, o que se relaciona diretamente ao problema apresentado pelo usuário.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto analisado menciona opções de tratamento para corrimento e irregularidades menstruais, incluindo o uso de progestinas e contraceptivos orais, que estão diretamente relacionadas à pergunta. Isso pode ajudar a entender as possíveis causas e soluções para o corrimento marrom após o uso de anticoncepcionais.", "nota": 3} ```
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Para uma mulher engravidar, ela também precisa ter orgasmo junto com o homem? Eu li que, se ela tiver orgasmo ao mesmo tempo que o homem, isso ajuda a engravidar. Nos casos em que não tiver, há dificuldade?
Olá, sabemos que o orgasmo feminino aumenta as chances de gestação devido à liberação de hormônios que promovem a contração do útero, facilitando a ascensão dos espermatozoides. Além disso, ele proporciona alívio do estresse e aumento da autoconfiança. No entanto, a presença ou ausência do orgasmo feminino ao mesmo tempo que o parceiro não interfere na fertilidade.
passage: Tratamento da disfunção do orgasmoO primeiro passo no tratamento da anorgasmia é o esclarecimen -to da paciente (se possível, o casal) sobre a compreensão realista do que é o orgasmo, trabalhando antes suas expectativas (muitas vezes irreais), assim como o início e a evolução da dificuldade. É preciso informar sobre a importância do estímulo do clitóris e esclarecer que o orgasmo pode acontecer com o movimento do pênis dentro da vagina ou com estímulo direto do clitóris, é o 17Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al. --- passage: ■ ResoluçãoDepois do orgasmo, as alterações anatômicas e fisiológicas do excitamento são revertidas. Nas mulheres, a vasocongestão ge-nital reduz-se, e a vagina sofre encurtamento e estreitamento. Uma camada fina de suor cobre o corpo, e as frequências car-díaca e respiratória elevadas aos poucos retornam ao normal. Se houver orgasmo, há relaxamentos psicológico e físico con-comitantes. Se não houver orgasmo, ocorre um processo fisio-lógico similar, mas com velocidade menor. ■ Variações normais na resposta fisiológicaA função sexual e a variabilidade das respostas fisiológicas po-dem ser afetadas por muitos aspectos biológicos e psicológicos ligados à reprodução e ao ciclo de vida. Gravidez e sexualidadeDurante a gravidez, a função sexual pode mudar, e a redução no desejo sexual e na frequência do coito é normal (Hyde, 1996). Essas alterações podem ter origem no medo de causar algum dano ao feto durante a relação sexual ou o orgasmo. Hoffman_13.indd 376 03/10/13 16:59Além disso, fadiga, desconforto físico ou sentimento de menor atratividade física são outras razões. --- passage: Uma minoria de homens com orgasmo, mas sem ejacu-lação anterógrada, apresenta insuficiência de emissão. Nesses pacientes, podem ser feitas tentativas de tratamento com agen-tes simpaticomiméticos, embora as terapias farmacológicas em geral tenham tido pouco sucesso. Como alternativa, a extração de espermatozoides testiculares ou epidídimicos por aspiração ou biópsia pode ser usada em casos refratários a medicações. Como na eletroejaculação, essa técnica recupera um número limitado de espermatozoides viáveis e, consequentemente, sua efetividade aumenta se for usada junto com ICSI. HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada. A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides. --- passage: A anejaculação ou anorgasmia é uma queixa comum e está associada a fatores patogênicos, disfunção erétil orgânica ou reflexos medulares sacros parassimpáticos alterados. Os trata-mentos adequados dependem da causa e incluem orientação psicológica ou tratamento da disfunção erétil com citrato de sildenafil ou qualquer outro medicamento semelhante. Em al-guns casos, a estimulação vibratória também pode ser eficaz. A eletroejaculação é um procedimento invasivo e, em geral, é usada em homens com lesões medulares sem possibilidade de resposta às terapias descritas. Homens que atingem o orgasmo, mas nunca experi-mentam ejaculação anterógrada, ou que ejaculam com volu-me substancialmente reduzido, normalmente têm ejaculação retrógrada. Nesses casos, há indicação para administração de pseudoefedrina oral ou qualquer outro agente alfa-adrenérgico para auxiliar no fechamento do colo da bexiga. Entretanto, para muitos homens, os métodos farmacológicos não são efe-tivos, sendo, portanto, necessário usar IIU com espermatozoi-des processados a partir de amostras de urina coletadas após a ejaculação. --- passage: Em alguns mamíferos, a capacitação é obrigatória, mas em humanos a importância destaé bem menos estabelecida. 5. A fertilização normalmente ocorre no terço superior da tuba uterina. 6. A proteína ZP3 atua como um receptor específico de espermatozoides através de seusoligossacarídeos ligados pelo oxigênio; muito de sua estrutura polipeptídica deve serexposta para estimular a reação acrossômica. 7. Polispermia é a fertilização de um ovo por mais de um espermatozoide. Esta éimpedida pelo bloqueio elétrico rápido na membrana plasmática do ovo e pela reaçãozonal posterior, pela qual os produtos liberados dos grânulos corticais atuam parainativar os receptores de espermatozoides na zona pelúcida. 8. Ela provavelmente tomou clomifeno para a estimulação da ovulação. O nascimento desete gêmeos naturais quase nunca é visto. 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
passage: . No entanto, em um estudo feito entre 1973 e 2006, sua eficácia foi desmentida e, por isso, este método não tem qualquer apoio da comunidade científica. Entenda melhor qual a teoria da tabela chinesa e porque não funciona. 2. Ter orgasmo ao mesmo tempo ou depois do parceiro Segundo esta teoria, se a mulher tiver um orgasmo ao mesmo tempo ou depois do homem, os espermatozoides Y têm maior dificuldade em chegar primeiro ao óvulo, já que o pH vaginal será mais ácido, o que favorece os espermatozoides X, que dão origem a meninas. Esta teoria parece ser defendida por alguns ginecologistas e obstetras, no entanto, não existem pesquisas recentes que confirmem esse resultado. 3. Ficar por baixo do parceiro na hora do sexo Segundo este método, se a mulher ficar por baixo do parceiro na hora do sexo ou em outra posição em que a penetração é menos profunda, os espermatozoides X parecem ser favorecidos, e conseguem fecundar o óvulo antes dos espermatozoides Y. Embora seja assente numa teoria verdadeira, não existem estudos sobre a relação entre a posição da relação sexual com o sucesso de obter uma menina ou menino. Dessa forma, esta teoria pode ser utilizada, mas não tem qualquer comprovação científica. --- passage: . Além dessas situações o coito interrompido, que consiste na retirada do pênis da vagina antes que haja ejaculação, também pode representar risco de gravidez, pois mesmo que não haja ejaculação durante a penetração, o homem pode possuir uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra, de uma ejaculação anterior, que pode chegar ao óvulo, fecundar e resultar na gravidez. Saiba mais sobre o coito interrompido. Além disso, a ejaculação durante o sexo anal pode levar à gravidez se o líquido escorrer até a região vaginal, no entanto, normalmente essa prática não expõe a mulher ao risco de gravidez, já que não possui comunicação entre o ânus e a vagina. Leia também: Por que o esperma sai fora da vagina ao levantar? tuasaude.com/medico-responde/por-que-o-esperma-sai-fora-da-vagina-ao-levantar É possível engravidar de roupa? A possibilidade de gravidez quando se utiliza roupa íntima e não ocorre penetração é mínima, já que para haver gravidez é necessário o contato com o espermatozoide com o óvulo, ou seja, é necessário que haja ejaculação. É possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório sem que exista penetração? Teoricamente, não é possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório, já que esse líquido por si só não possui espermatozoides, que normalmente são liberados nos testículos no momento da ejaculação --- passage: . Confira as principais IST's. É possível engravidar com coito interrompido? É possível engravidar com o método do coito interrompido, mesmo que o pênis seja retirado da vagina. Isso acontece devido a alguns motivos, como: Dificuldade do homem de controlar o momento certo para retirar o pênis da vagina, de forma a não ejacular dentro da vagina; Dificuldade do homem para perceber quando irá ejacular; Presença de pequenas quantidades de espermatozoides no líquido pré-ejaculatório, que é um fluido lubrificante liberado pelo homem durante a excitação sexual, antes da ejaculação; Presença de uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra masculina, de uma ejaculação recente anterior, que podem chegar até o óvulo e fecundá-lo, dando início à gravidez; Ejacular na parte superior das coxas da mulher ou na vulva feminina. Se o sêmen entrar em contato com o fluido vaginal, os espermatozoides podem chegar até o óvulo e ocorrer a fecundação. Nessas situações, é recomendado que a mulher consulte o ginecologista, especialmente se a mulher estiver no período fértil e não deseja engravidar, pois o médico pode indicar o anticoncepcional de emergência, para ser tomado no período máximo de até 72 horas após o contato íntimo desprotegido. Veja como funciona a pílula do dia seguinte --- passage: . Estratégias sem comprovação científica Além das estratégias que foram estudadas, também existem outras popularmente conhecidas que não têm qualquer tipo de comprovação ou que ainda não foram estudadas. Essas incluem: 1. Comer mais carne vermelha Vários estudos indicam que de fato a alimentação da mulher pode afetar o sexo do bebê, no entanto, os principais estudos se prendem com o consumo de alguns minerais em específico, como cálcio, sódio, magnésio ou potássio, não existindo provas de que o consumo de carne vermelha possa aumentar as chances de ser menino. Embora algumas carnes vermelhas, como a vitela, o boi ou o cordeiro possam de fato ter maior composição e potássio, não são a melhor opção para a saúde, devendo-se dar preferência para outros alimentos como o abacate, o mamão ou a ervilha. Ainda assim, qualquer alteração da dieta deve ser sempre adequada com ajuda de um nutricionista. 2. Chegar ao clímax ao mesmo tempo que o parceiro Este método popular é baseado na ideia de que durante o clímax a mulher libera uma secreção que ajuda os espermatozoides que carregam os gametas Y a chegar primeiro e a penetrar o óvulo. Porém, não existem estudos que relacionem o momento do clímax com o sexo do bebê, não sendo possível confirmar este método. 3 --- passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
passage: . No entanto, em um estudo feito entre 1973 e 2006, sua eficácia foi desmentida e, por isso, este método não tem qualquer apoio da comunidade científica. Entenda melhor qual a teoria da tabela chinesa e porque não funciona. 2. Ter orgasmo ao mesmo tempo ou depois do parceiro Segundo esta teoria, se a mulher tiver um orgasmo ao mesmo tempo ou depois do homem, os espermatozoides Y têm maior dificuldade em chegar primeiro ao óvulo, já que o pH vaginal será mais ácido, o que favorece os espermatozoides X, que dão origem a meninas. Esta teoria parece ser defendida por alguns ginecologistas e obstetras, no entanto, não existem pesquisas recentes que confirmem esse resultado. 3. Ficar por baixo do parceiro na hora do sexo Segundo este método, se a mulher ficar por baixo do parceiro na hora do sexo ou em outra posição em que a penetração é menos profunda, os espermatozoides X parecem ser favorecidos, e conseguem fecundar o óvulo antes dos espermatozoides Y. Embora seja assente numa teoria verdadeira, não existem estudos sobre a relação entre a posição da relação sexual com o sucesso de obter uma menina ou menino. Dessa forma, esta teoria pode ser utilizada, mas não tem qualquer comprovação científica. --- passage: . Além dessas situações o coito interrompido, que consiste na retirada do pênis da vagina antes que haja ejaculação, também pode representar risco de gravidez, pois mesmo que não haja ejaculação durante a penetração, o homem pode possuir uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra, de uma ejaculação anterior, que pode chegar ao óvulo, fecundar e resultar na gravidez. Saiba mais sobre o coito interrompido. Além disso, a ejaculação durante o sexo anal pode levar à gravidez se o líquido escorrer até a região vaginal, no entanto, normalmente essa prática não expõe a mulher ao risco de gravidez, já que não possui comunicação entre o ânus e a vagina. Leia também: Por que o esperma sai fora da vagina ao levantar? tuasaude.com/medico-responde/por-que-o-esperma-sai-fora-da-vagina-ao-levantar É possível engravidar de roupa? A possibilidade de gravidez quando se utiliza roupa íntima e não ocorre penetração é mínima, já que para haver gravidez é necessário o contato com o espermatozoide com o óvulo, ou seja, é necessário que haja ejaculação. É possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório sem que exista penetração? Teoricamente, não é possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório, já que esse líquido por si só não possui espermatozoides, que normalmente são liberados nos testículos no momento da ejaculação --- passage: . Confira as principais IST's. É possível engravidar com coito interrompido? É possível engravidar com o método do coito interrompido, mesmo que o pênis seja retirado da vagina. Isso acontece devido a alguns motivos, como: Dificuldade do homem de controlar o momento certo para retirar o pênis da vagina, de forma a não ejacular dentro da vagina; Dificuldade do homem para perceber quando irá ejacular; Presença de pequenas quantidades de espermatozoides no líquido pré-ejaculatório, que é um fluido lubrificante liberado pelo homem durante a excitação sexual, antes da ejaculação; Presença de uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra masculina, de uma ejaculação recente anterior, que podem chegar até o óvulo e fecundá-lo, dando início à gravidez; Ejacular na parte superior das coxas da mulher ou na vulva feminina. Se o sêmen entrar em contato com o fluido vaginal, os espermatozoides podem chegar até o óvulo e ocorrer a fecundação. Nessas situações, é recomendado que a mulher consulte o ginecologista, especialmente se a mulher estiver no período fértil e não deseja engravidar, pois o médico pode indicar o anticoncepcional de emergência, para ser tomado no período máximo de até 72 horas após o contato íntimo desprotegido. Veja como funciona a pílula do dia seguinte --- passage: . Estratégias sem comprovação científica Além das estratégias que foram estudadas, também existem outras popularmente conhecidas que não têm qualquer tipo de comprovação ou que ainda não foram estudadas. Essas incluem: 1. Comer mais carne vermelha Vários estudos indicam que de fato a alimentação da mulher pode afetar o sexo do bebê, no entanto, os principais estudos se prendem com o consumo de alguns minerais em específico, como cálcio, sódio, magnésio ou potássio, não existindo provas de que o consumo de carne vermelha possa aumentar as chances de ser menino. Embora algumas carnes vermelhas, como a vitela, o boi ou o cordeiro possam de fato ter maior composição e potássio, não são a melhor opção para a saúde, devendo-se dar preferência para outros alimentos como o abacate, o mamão ou a ervilha. Ainda assim, qualquer alteração da dieta deve ser sempre adequada com ajuda de um nutricionista. 2. Chegar ao clímax ao mesmo tempo que o parceiro Este método popular é baseado na ideia de que durante o clímax a mulher libera uma secreção que ajuda os espermatozoides que carregam os gametas Y a chegar primeiro e a penetrar o óvulo. Porém, não existem estudos que relacionem o momento do clímax com o sexo do bebê, não sendo possível confirmar este método. 3 --- passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
passage: .O médico diagnostica o transtorno do orgasmo com base na descrição da mulher sobre o problema e critérios específicos.A mulher é incentivada a experimentar a autoestimulação (masturbação) e, para algumas mulheres, alguns tipos de psicoterapia são úteis.(consulte também Considerações gerais sobre a disfunção sexual em mulheres).A quantidade e o tipo de estimulação necessária para o orgasmo variam muito de mulher para mulher. A maioria das mulheres consegue atingir o orgasmo quando o clitóris é estimulado, mas menos da metade das mulheres atingem regularmente o orgasmo durante a relação sexual. Aproximadamente uma em cada 10 mulheres nunca atinge o orgasmo, mas algumas delas consideram a atividade sexual satisfatória apesar disso.Muitas mulheres com o transtorno de orgasmo não conseguem atingir o orgasmo em nenhuma circunstância, mesmo quando se masturbam ou quando estão bastante excitadas. No entanto, se a mulher não atinge o orgasmo porque não está suficientemente excitada, o problema é considerado um transtorno de excitação e não um transtorno do orgasmo. A incapacidade de atingir o orgasmo é considerada um transtorno apenas quando a falta de orgasmo aflige a mulher --- passage: . No começo, orgasmos (incluindo os autoestimulados) talvez tragam alívio temporário, mas muitas vezes eles começam a perder a eficácia, além de serem uma solução insatisfatória e impraticável.Fisioterapia do assoalho pélvico, incluindo exercícios de relaxamento da musculatura com biofeedback talvez ajude, sobretudo quando combinada com terapia cognitiva baseada na atenção plena.Um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS), um tipo de antidepressivo, pode ser eficaz, mas há poucas evidências para dar respaldo à sua utilidade.O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a garantia de que ele pode se resolver espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres. Informações sobre o transtorno e apoio também são úteis, assim como o tratamento específico da ansiedade, incluindo psicoterapia e/ou medicamentos.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Transtorno do orgasmo em mulheres(Transtorno do orgasmo feminino)PorAllison Conn, MD, Baylor College of Medicine, Texas Children's Pavilion for Women;Kelly R. Hodges, MD, Baylor College of Medicine, Texas Children's Pavilion for WomenRevisado/Corrigido: jul. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEO transtorno do orgasmo é a falta ou atraso no clímax sexual (orgasmo) ou quando o orgasmo é raro ou muito menos intenso mesmo quando a estimulação sexual seja suficiente e a mulher esteja sexualmente excitada tanto mental como emocionalmente.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Algumas mulheres não têm ou têm dificuldade em ter um orgasmo. É possível que a mulher não tenha orgasmo se as preliminares forem consistentemente insuficientes, ejaculação precoce pelo parceiro ou má comunicação sobre as preferências de atividade sexual.É possível que a mulher com o transtorno do orgasmo também tenha outros tipos de problemas sexuais, tais como dor durante o sexo e contração involuntária dos músculos ao redor da abertura da vagina quando a penetração na vagina é tentada.O médico diagnostica o transtorno do orgasmo com base na descrição da mulher sobre o problema e critérios específicos.A mulher é incentivada a experimentar a autoestimulação (masturbação) e, para algumas mulheres, alguns tipos de psicoterapia são úteis --- passage: Tratamento da disfunção do orgasmoO primeiro passo no tratamento da anorgasmia é o esclarecimen -to da paciente (se possível, o casal) sobre a compreensão realista do que é o orgasmo, trabalhando antes suas expectativas (muitas vezes irreais), assim como o início e a evolução da dificuldade. É preciso informar sobre a importância do estímulo do clitóris e esclarecer que o orgasmo pode acontecer com o movimento do pênis dentro da vagina ou com estímulo direto do clitóris, é o 17Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al. --- passage: ■ ResoluçãoDepois do orgasmo, as alterações anatômicas e fisiológicas do excitamento são revertidas. Nas mulheres, a vasocongestão ge-nital reduz-se, e a vagina sofre encurtamento e estreitamento. Uma camada fina de suor cobre o corpo, e as frequências car-díaca e respiratória elevadas aos poucos retornam ao normal. Se houver orgasmo, há relaxamentos psicológico e físico con-comitantes. Se não houver orgasmo, ocorre um processo fisio-lógico similar, mas com velocidade menor. ■ Variações normais na resposta fisiológicaA função sexual e a variabilidade das respostas fisiológicas po-dem ser afetadas por muitos aspectos biológicos e psicológicos ligados à reprodução e ao ciclo de vida. Gravidez e sexualidadeDurante a gravidez, a função sexual pode mudar, e a redução no desejo sexual e na frequência do coito é normal (Hyde, 1996). Essas alterações podem ter origem no medo de causar algum dano ao feto durante a relação sexual ou o orgasmo. Hoffman_13.indd 376 03/10/13 16:59Além disso, fadiga, desconforto físico ou sentimento de menor atratividade física são outras razões.
passage: .Atualmente, nenhum dado sugere que algum medicamento seja eficaz no tratamento do transtorno do orgasmo feminino.Pontos-chaveDiagnosticar o transtorno orgásmico com base nos critérios clínicos do DSM-5-TR.Tratar com masturbação direta, geralmente como terapia de primeira linha.Recomendar terapia sexual e outras terapias psicológicas para ajudar as mulheres a identificar e tratar os fatores que contribuem para o transtorno orgásmico.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Tratamento da disfunção do orgasmoO primeiro passo no tratamento da anorgasmia é o esclarecimen -to da paciente (se possível, o casal) sobre a compreensão realista do que é o orgasmo, trabalhando antes suas expectativas (muitas vezes irreais), assim como o início e a evolução da dificuldade. É preciso informar sobre a importância do estímulo do clitóris e esclarecer que o orgasmo pode acontecer com o movimento do pênis dentro da vagina ou com estímulo direto do clitóris, é o 17Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al. --- passage: ■ ResoluçãoDepois do orgasmo, as alterações anatômicas e fisiológicas do excitamento são revertidas. Nas mulheres, a vasocongestão ge-nital reduz-se, e a vagina sofre encurtamento e estreitamento. Uma camada fina de suor cobre o corpo, e as frequências car-díaca e respiratória elevadas aos poucos retornam ao normal. Se houver orgasmo, há relaxamentos psicológico e físico con-comitantes. Se não houver orgasmo, ocorre um processo fisio-lógico similar, mas com velocidade menor. ■ Variações normais na resposta fisiológicaA função sexual e a variabilidade das respostas fisiológicas po-dem ser afetadas por muitos aspectos biológicos e psicológicos ligados à reprodução e ao ciclo de vida. Gravidez e sexualidadeDurante a gravidez, a função sexual pode mudar, e a redução no desejo sexual e na frequência do coito é normal (Hyde, 1996). Essas alterações podem ter origem no medo de causar algum dano ao feto durante a relação sexual ou o orgasmo. Hoffman_13.indd 376 03/10/13 16:59Além disso, fadiga, desconforto físico ou sentimento de menor atratividade física são outras razões. --- passage: .Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Uma minoria de homens com orgasmo, mas sem ejacu-lação anterógrada, apresenta insuficiência de emissão. Nesses pacientes, podem ser feitas tentativas de tratamento com agen-tes simpaticomiméticos, embora as terapias farmacológicas em geral tenham tido pouco sucesso. Como alternativa, a extração de espermatozoides testiculares ou epidídimicos por aspiração ou biópsia pode ser usada em casos refratários a medicações. Como na eletroejaculação, essa técnica recupera um número limitado de espermatozoides viáveis e, consequentemente, sua efetividade aumenta se for usada junto com ICSI. HipospermiaA hipospermia, ou volume reduzido de sêmen (, 2 mL), com-promete o transporte de espermatozoides para o muco cervical FIGURA 20-8 Inseminação intrauterina (IIU). Antes da IIU, o esperma do parceiro ou do doador deve ser lavado e concentrado. A IIU geral-mente é combinada com procedimento de superovulação, e os sinais de ovulação iminente devem ser monitorados com ultrassonografia trans-vaginal. Quando houver suspeita de ovulação, um cateter longo e fino é inserido pelo orifício cervical até o interior da cavidade endometrial. Uma seringa contendo o esperma concentrado é inserida na extremida-de distal do cateter, e a amostra é injetada. A BFIGURA 20-9 Microfotografias de injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
passage: .Atualmente, nenhum dado sugere que algum medicamento seja eficaz no tratamento do transtorno do orgasmo feminino.Pontos-chaveDiagnosticar o transtorno orgásmico com base nos critérios clínicos do DSM-5-TR.Tratar com masturbação direta, geralmente como terapia de primeira linha.Recomendar terapia sexual e outras terapias psicológicas para ajudar as mulheres a identificar e tratar os fatores que contribuem para o transtorno orgásmico.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .O médico diagnostica o transtorno do orgasmo com base na descrição da mulher sobre o problema e critérios específicos.A mulher é incentivada a experimentar a autoestimulação (masturbação) e, para algumas mulheres, alguns tipos de psicoterapia são úteis.(consulte também Considerações gerais sobre a disfunção sexual em mulheres).A quantidade e o tipo de estimulação necessária para o orgasmo variam muito de mulher para mulher. A maioria das mulheres consegue atingir o orgasmo quando o clitóris é estimulado, mas menos da metade das mulheres atingem regularmente o orgasmo durante a relação sexual. Aproximadamente uma em cada 10 mulheres nunca atinge o orgasmo, mas algumas delas consideram a atividade sexual satisfatória apesar disso.Muitas mulheres com o transtorno de orgasmo não conseguem atingir o orgasmo em nenhuma circunstância, mesmo quando se masturbam ou quando estão bastante excitadas. No entanto, se a mulher não atinge o orgasmo porque não está suficientemente excitada, o problema é considerado um transtorno de excitação e não um transtorno do orgasmo. A incapacidade de atingir o orgasmo é considerada um transtorno apenas quando a falta de orgasmo aflige a mulher --- passage: . No começo, orgasmos (incluindo os autoestimulados) talvez tragam alívio temporário, mas muitas vezes eles começam a perder a eficácia, além de serem uma solução insatisfatória e impraticável.Fisioterapia do assoalho pélvico, incluindo exercícios de relaxamento da musculatura com biofeedback talvez ajude, sobretudo quando combinada com terapia cognitiva baseada na atenção plena.Um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS), um tipo de antidepressivo, pode ser eficaz, mas há poucas evidências para dar respaldo à sua utilidade.O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a garantia de que ele pode se resolver espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres. Informações sobre o transtorno e apoio também são úteis, assim como o tratamento específico da ansiedade, incluindo psicoterapia e/ou medicamentos.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Transtorno do orgasmo em mulheres(Transtorno do orgasmo feminino)PorAllison Conn, MD, Baylor College of Medicine, Texas Children's Pavilion for Women;Kelly R. Hodges, MD, Baylor College of Medicine, Texas Children's Pavilion for WomenRevisado/Corrigido: jul. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEO transtorno do orgasmo é a falta ou atraso no clímax sexual (orgasmo) ou quando o orgasmo é raro ou muito menos intenso mesmo quando a estimulação sexual seja suficiente e a mulher esteja sexualmente excitada tanto mental como emocionalmente.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Algumas mulheres não têm ou têm dificuldade em ter um orgasmo. É possível que a mulher não tenha orgasmo se as preliminares forem consistentemente insuficientes, ejaculação precoce pelo parceiro ou má comunicação sobre as preferências de atividade sexual.É possível que a mulher com o transtorno do orgasmo também tenha outros tipos de problemas sexuais, tais como dor durante o sexo e contração involuntária dos músculos ao redor da abertura da vagina quando a penetração na vagina é tentada.O médico diagnostica o transtorno do orgasmo com base na descrição da mulher sobre o problema e critérios específicos.A mulher é incentivada a experimentar a autoestimulação (masturbação) e, para algumas mulheres, alguns tipos de psicoterapia são úteis --- passage: Tratamento da disfunção do orgasmoO primeiro passo no tratamento da anorgasmia é o esclarecimen -to da paciente (se possível, o casal) sobre a compreensão realista do que é o orgasmo, trabalhando antes suas expectativas (muitas vezes irreais), assim como o início e a evolução da dificuldade. É preciso informar sobre a importância do estímulo do clitóris e esclarecer que o orgasmo pode acontecer com o movimento do pênis dentro da vagina ou com estímulo direto do clitóris, é o 17Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Vale FB, Rufino AC, Troncon JK, et al.
passage: . No entanto, em um estudo feito entre 1973 e 2006, sua eficácia foi desmentida e, por isso, este método não tem qualquer apoio da comunidade científica. Entenda melhor qual a teoria da tabela chinesa e porque não funciona. 2. Ter orgasmo ao mesmo tempo ou depois do parceiro Segundo esta teoria, se a mulher tiver um orgasmo ao mesmo tempo ou depois do homem, os espermatozoides Y têm maior dificuldade em chegar primeiro ao óvulo, já que o pH vaginal será mais ácido, o que favorece os espermatozoides X, que dão origem a meninas. Esta teoria parece ser defendida por alguns ginecologistas e obstetras, no entanto, não existem pesquisas recentes que confirmem esse resultado. 3. Ficar por baixo do parceiro na hora do sexo Segundo este método, se a mulher ficar por baixo do parceiro na hora do sexo ou em outra posição em que a penetração é menos profunda, os espermatozoides X parecem ser favorecidos, e conseguem fecundar o óvulo antes dos espermatozoides Y. Embora seja assente numa teoria verdadeira, não existem estudos sobre a relação entre a posição da relação sexual com o sucesso de obter uma menina ou menino. Dessa forma, esta teoria pode ser utilizada, mas não tem qualquer comprovação científica. --- passage: .Atualmente, nenhum dado sugere que algum medicamento seja eficaz no tratamento do transtorno do orgasmo feminino.Pontos-chaveDiagnosticar o transtorno orgásmico com base nos critérios clínicos do DSM-5-TR.Tratar com masturbação direta, geralmente como terapia de primeira linha.Recomendar terapia sexual e outras terapias psicológicas para ajudar as mulheres a identificar e tratar os fatores que contribuem para o transtorno orgásmico.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Além dessas situações o coito interrompido, que consiste na retirada do pênis da vagina antes que haja ejaculação, também pode representar risco de gravidez, pois mesmo que não haja ejaculação durante a penetração, o homem pode possuir uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra, de uma ejaculação anterior, que pode chegar ao óvulo, fecundar e resultar na gravidez. Saiba mais sobre o coito interrompido. Além disso, a ejaculação durante o sexo anal pode levar à gravidez se o líquido escorrer até a região vaginal, no entanto, normalmente essa prática não expõe a mulher ao risco de gravidez, já que não possui comunicação entre o ânus e a vagina. Leia também: Por que o esperma sai fora da vagina ao levantar? tuasaude.com/medico-responde/por-que-o-esperma-sai-fora-da-vagina-ao-levantar É possível engravidar de roupa? A possibilidade de gravidez quando se utiliza roupa íntima e não ocorre penetração é mínima, já que para haver gravidez é necessário o contato com o espermatozoide com o óvulo, ou seja, é necessário que haja ejaculação. É possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório sem que exista penetração? Teoricamente, não é possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório, já que esse líquido por si só não possui espermatozoides, que normalmente são liberados nos testículos no momento da ejaculação --- passage: . Confira as principais IST's. É possível engravidar com coito interrompido? É possível engravidar com o método do coito interrompido, mesmo que o pênis seja retirado da vagina. Isso acontece devido a alguns motivos, como: Dificuldade do homem de controlar o momento certo para retirar o pênis da vagina, de forma a não ejacular dentro da vagina; Dificuldade do homem para perceber quando irá ejacular; Presença de pequenas quantidades de espermatozoides no líquido pré-ejaculatório, que é um fluido lubrificante liberado pelo homem durante a excitação sexual, antes da ejaculação; Presença de uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra masculina, de uma ejaculação recente anterior, que podem chegar até o óvulo e fecundá-lo, dando início à gravidez; Ejacular na parte superior das coxas da mulher ou na vulva feminina. Se o sêmen entrar em contato com o fluido vaginal, os espermatozoides podem chegar até o óvulo e ocorrer a fecundação. Nessas situações, é recomendado que a mulher consulte o ginecologista, especialmente se a mulher estiver no período fértil e não deseja engravidar, pois o médico pode indicar o anticoncepcional de emergência, para ser tomado no período máximo de até 72 horas após o contato íntimo desprotegido. Veja como funciona a pílula do dia seguinte --- passage: .O médico diagnostica o transtorno do orgasmo com base na descrição da mulher sobre o problema e critérios específicos.A mulher é incentivada a experimentar a autoestimulação (masturbação) e, para algumas mulheres, alguns tipos de psicoterapia são úteis.(consulte também Considerações gerais sobre a disfunção sexual em mulheres).A quantidade e o tipo de estimulação necessária para o orgasmo variam muito de mulher para mulher. A maioria das mulheres consegue atingir o orgasmo quando o clitóris é estimulado, mas menos da metade das mulheres atingem regularmente o orgasmo durante a relação sexual. Aproximadamente uma em cada 10 mulheres nunca atinge o orgasmo, mas algumas delas consideram a atividade sexual satisfatória apesar disso.Muitas mulheres com o transtorno de orgasmo não conseguem atingir o orgasmo em nenhuma circunstância, mesmo quando se masturbam ou quando estão bastante excitadas. No entanto, se a mulher não atinge o orgasmo porque não está suficientemente excitada, o problema é considerado um transtorno de excitação e não um transtorno do orgasmo. A incapacidade de atingir o orgasmo é considerada um transtorno apenas quando a falta de orgasmo aflige a mulher
```json {"justificativa": "O contexto discute aspectos da disfunção do orgasmo e fatores que afetam a função sexual, mas não aborda diretamente a relação entre o orgasmo da mulher e a capacidade de engravidar. A pergunta do usuário se concentra especificamente na necessidade do orgasmo feminino para a gravidez, o que não é claramente respondido no documento analisado.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto discute a relação entre o orgasmo da mulher e a possibilidade de engravidar, mencionando uma teoria que sugere que ter orgasmo simultâneo com o parceiro pode influenciar a escolha do sexo do bebê, mas não fornece evidências científicas conclusivas. Essa informação é relevante para a pergunta do usuário, que procura entender a importância do orgasmo feminino na concepção.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto aborda teorias sobre a relação entre o orgasmo da mulher e a possibilidade de engravidar, mencionando a crença de que o pH vaginal afeta os espermatozoides e, portanto, o sexo do bebê. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que busca entender se o orgasmo é necessário para a concepção. No entanto, a falta de comprovação científica para essas teorias limita sua relevância total.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a relação entre o orgasmo da mulher e a concepção, mencionando teorias populares, mas ressalta que não existem comprovações científicas que sustentem a ideia de que ter orgasmo junto com o homem aumenta as chances de engravidar. Portanto, apesar de parcialmente relacionado, as informações são limitadas.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute o transtorno do orgasmo feminino e como a dificuldade de atingir o orgasmo pode afetar a sexualidade da mulher, mas não aborda diretamente a relação entre o orgasmo da mulher e a probabilidade de gravidez. Portanto, apesar de haver alguma conexão através do tema da sexualidade, as informações são irrelevantes para a pergunta específica do usuário.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre o transtorno do orgasmo feminino e a importância do estímulo para o orgasmo, mas não aborda diretamente a relação entre o orgasmo da mulher e a probabilidade de engravidar. Assim, as informações são tangenciais, mas não suficientes para responder à pergunta sobre a necessidade do orgasmo feminino para a concepção.","nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos relacionados ao orgasmo feminino, mas não aborda diretamente a questão da relação entre o orgasmo da mulher e a probabilidade de engravidar. Embora mencione a função sexual e disfunções relacionadas ao orgasmo, a conexão com a gravidez e a necessidade de orgasmo para engravidar não é tratada, tornando-o apenas marginalmente relevante.", "nota": 2}
20,677
Bom dia! Tive um aborto espontâneo há alguns dias, estava de semanas. Posso andar de moto devagar, de lado?
Olá! Pode, sim, mas ande da forma correta e com as proteções adequadas. Não é recomendado andar de lado, nem há razão para isso. À disposição, abraço!
passage: Hoffman_41.indd 1059 03/10/13 17:19das evacuações uterinas realizadas no primeiro trimestre da gravidez, as cânulas de Karman de no 8 a 12 são suficientes. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na ausência de doença sistêmica materna, os procedimentos abortivos não exigem in-ternação. Quando o abortamento é realizado fora do hospital, deve-se ter à disposição equi-pamento para reanimação cardiorrespiratória e possibilidade de transferência imediata para um hospital. A anestesia ou analgesia utilizada varia, podendo incluir anestesia geral, blo-queio paracervical mais sedação intravenosa, ou apenas sedação intravenosa. Após a apli-cação da anestesia ou da analgesia, a paciente é colocada em posição de litotomia dorsal, a bexiga é drenada, e a vulva e a vagina são pre-paradas para a cirurgia. Histerometria. Uma sonda uterina de Sims é passada através do óstio para o interior da cavidade uterina a fim de avaliar sua pro-fundidade e inclinação antes da dilatação. --- passage: Figura 85.2 Desprendimento em OS: a “dobradiça” do pescoço não pode abrir-se e a saída da cabeça podetraumatizar o períneo posterior. Conduta no desprendimento em OSvariedades de posição anterior. A rotação manual pode ser feita usando-se dois dedos de cada mão ou apreendendo-se a cabeça com umadas mãos: o polegar em um parietal e os outros dedos sobre o outro parietal (Figura 85.3). O operador, namesma ação, deve tentar rodar e fletir a cabeça, devendo a rotação ser realizada para o lado do dorso fetal paraevitar traumatismo raquimedular. Nunca é demais enfatizar que esses movimentos devem ser precisos e delicados. Jamais se deve forçar arotação. Se houver dificuldade em realizar a manobra, o obstetra deve desistir do procedimento e aguardar pormais algum tempo o desprendimento espontâneo, sob estrita vigilância do bem-estar materno e fetal, ou optarpela terminação do parto por meio da aplicação do fórceps ou pela cesariana. --- passage: O monitoramento fetal deve ser feito com maior frequência, a cada 15 min, quando não a cada 5 min, comorecomenda o NICE. Desacelerações precoces (tipo I) são comuns no período expulsivo, decorrentes dacompressão do polo cefálico. ▶ Posição materna. Na sociedade ocidental, com a hospitalização do parto, a maioria das mulheres passou a darà luz em decúbito dorsal, semideitada ou em posição litotômica. Por muitos anos, especialistas e autoridadesrecomendaram as atitudes de Laborie-Bué ou Laborie-Duncan (Figura 20.9), porque essas posições facilitavam aavaliação do profissional de saúde e a prática de intervenções. No entanto, há muitas vantagens a favor das posições verticalizadas (sentada, semissentada, ajoelhada, decócoras e outras): efeito da gravidade, menor compressão da aorta e da cava, maior eficiência da contratilidadeuterina, alinhamento do feto com a pelve, além das demais posições não supinas (lateral, quatro apoios) (Figura20.10 A-E). --- passage: Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80). Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000). Assistência à expulsãoAo se iniciar o segundo período, a parturiente tende a ficar agitada, relatando, por vezes, sensação similar aodesejo de defecar; modifica-se o caráter das metrossístoles, que aumentam de frequência e de intensidade, e aQuando a mulher se esforça espontaneamente, a dilatação está próxima de completar-se e aapresentação encontra-se bem penetrada na escavação. Como se originam de músculos estriados da parede doabdome, as contrações expulsivas estão, em parte, submetidas à vontade, o que possibilita que a parturiente, nocomeço do segundo período, comande-as, de modo a intensificá-las ou abrandá-las. O monitoramento fetal deve ser feito com maior frequência, a cada 15 min, quando não a cada 5 min, comorecomenda o NICE. Desacelerações precoces (tipo I) são comuns no período expulsivo, decorrentes dacompressão do polo cefálico. ▶ Posição materna. --- passage: Abaixo de 28 semanasRara ocorrência. Deve-se adotar a conduta visando prioritariamente à mãe; assim sendo, em sangra-mento único e de pequeno procede-se-a conduta conservadora. Quadros graves e recorrentes que coloquem em risco a sobrevida materna devem ser conduzidos com a interrupção da gestação. Via de partoSerá abdominal nas placentas prévias totais e laterais com sangramento abundante. Nos demais casos é possível o parto por via vaginal com amniotomia precoce e monitorização da vitalidade fetal, se o feto é viável. Em gestações prematuras ou cujo ultras -som mostrar placenta prévia total com inserção segmentar ante -rior pode ser necessária a incisão uterina longitudinal segmentar (Kronig) ou mesmo a incisão uterina longitudinal clássica.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Além disso, também é importante beber pelo menos 2 litros de água por dia. Veja mais detalhes do tratamento do descolamento ovular. 5. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve, acompanhada de sangramento acastanhado, sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos, que pioram ao longo dos dias. Além disso, a cólica pode estar acompanhada de outros sintomas como dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. O aborto espontâneo é mais comum de acontecer no primeiro trimestre da gravidez, mas também pode ocorrer no segundo trimestre da gestação, antes das 20 semanas, devido a várias situações, como excesso de atividade física, uso de medicamentos, consumo de determinados chás, infecções ou traumatismos. Conheça outras causas do aborto espontâneo. Como aliviar: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente no caso de surgimento de sintomas de aborto espontâneo, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico. No caso de confirmação de aborto espontâneo, o tratamento deve ser realizado pelo médico através de uma curetagem ou cirurgia para retirada do bebê. Saiba como é feita a curetagem --- passage: Hoffman_41.indd 1059 03/10/13 17:19das evacuações uterinas realizadas no primeiro trimestre da gravidez, as cânulas de Karman de no 8 a 12 são suficientes. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na ausência de doença sistêmica materna, os procedimentos abortivos não exigem in-ternação. Quando o abortamento é realizado fora do hospital, deve-se ter à disposição equi-pamento para reanimação cardiorrespiratória e possibilidade de transferência imediata para um hospital. A anestesia ou analgesia utilizada varia, podendo incluir anestesia geral, blo-queio paracervical mais sedação intravenosa, ou apenas sedação intravenosa. Após a apli-cação da anestesia ou da analgesia, a paciente é colocada em posição de litotomia dorsal, a bexiga é drenada, e a vulva e a vagina são pre-paradas para a cirurgia. Histerometria. Uma sonda uterina de Sims é passada através do óstio para o interior da cavidade uterina a fim de avaliar sua pro-fundidade e inclinação antes da dilatação. --- passage: Figura 85.2 Desprendimento em OS: a “dobradiça” do pescoço não pode abrir-se e a saída da cabeça podetraumatizar o períneo posterior. Conduta no desprendimento em OSvariedades de posição anterior. A rotação manual pode ser feita usando-se dois dedos de cada mão ou apreendendo-se a cabeça com umadas mãos: o polegar em um parietal e os outros dedos sobre o outro parietal (Figura 85.3). O operador, namesma ação, deve tentar rodar e fletir a cabeça, devendo a rotação ser realizada para o lado do dorso fetal paraevitar traumatismo raquimedular. Nunca é demais enfatizar que esses movimentos devem ser precisos e delicados. Jamais se deve forçar arotação. Se houver dificuldade em realizar a manobra, o obstetra deve desistir do procedimento e aguardar pormais algum tempo o desprendimento espontâneo, sob estrita vigilância do bem-estar materno e fetal, ou optarpela terminação do parto por meio da aplicação do fórceps ou pela cesariana.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Além disso, também é importante beber pelo menos 2 litros de água por dia. Veja mais detalhes do tratamento do descolamento ovular. 5. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve, acompanhada de sangramento acastanhado, sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos, que pioram ao longo dos dias. Além disso, a cólica pode estar acompanhada de outros sintomas como dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. O aborto espontâneo é mais comum de acontecer no primeiro trimestre da gravidez, mas também pode ocorrer no segundo trimestre da gestação, antes das 20 semanas, devido a várias situações, como excesso de atividade física, uso de medicamentos, consumo de determinados chás, infecções ou traumatismos. Conheça outras causas do aborto espontâneo. Como aliviar: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente no caso de surgimento de sintomas de aborto espontâneo, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico. No caso de confirmação de aborto espontâneo, o tratamento deve ser realizado pelo médico através de uma curetagem ou cirurgia para retirada do bebê. Saiba como é feita a curetagem --- passage: Hoffman_41.indd 1059 03/10/13 17:19das evacuações uterinas realizadas no primeiro trimestre da gravidez, as cânulas de Karman de no 8 a 12 são suficientes. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na ausência de doença sistêmica materna, os procedimentos abortivos não exigem in-ternação. Quando o abortamento é realizado fora do hospital, deve-se ter à disposição equi-pamento para reanimação cardiorrespiratória e possibilidade de transferência imediata para um hospital. A anestesia ou analgesia utilizada varia, podendo incluir anestesia geral, blo-queio paracervical mais sedação intravenosa, ou apenas sedação intravenosa. Após a apli-cação da anestesia ou da analgesia, a paciente é colocada em posição de litotomia dorsal, a bexiga é drenada, e a vulva e a vagina são pre-paradas para a cirurgia. Histerometria. Uma sonda uterina de Sims é passada através do óstio para o interior da cavidade uterina a fim de avaliar sua pro-fundidade e inclinação antes da dilatação. --- passage: Figura 85.2 Desprendimento em OS: a “dobradiça” do pescoço não pode abrir-se e a saída da cabeça podetraumatizar o períneo posterior. Conduta no desprendimento em OSvariedades de posição anterior. A rotação manual pode ser feita usando-se dois dedos de cada mão ou apreendendo-se a cabeça com umadas mãos: o polegar em um parietal e os outros dedos sobre o outro parietal (Figura 85.3). O operador, namesma ação, deve tentar rodar e fletir a cabeça, devendo a rotação ser realizada para o lado do dorso fetal paraevitar traumatismo raquimedular. Nunca é demais enfatizar que esses movimentos devem ser precisos e delicados. Jamais se deve forçar arotação. Se houver dificuldade em realizar a manobra, o obstetra deve desistir do procedimento e aguardar pormais algum tempo o desprendimento espontâneo, sob estrita vigilância do bem-estar materno e fetal, ou optarpela terminação do parto por meio da aplicação do fórceps ou pela cesariana.
passage: DOENÇAParto normal(Parto vaginal)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: mar. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosO parto normal é a passagem do feto e da placenta (dequitação da placenta) do útero através do canal vaginal e da abertura vaginal.Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (3)Coroamento durante o nascimentoEpisiotomiaPartoParto assistidoEpisiotomia(Consulte também Considerações gerais sobre o trabalho de parto e o parto.)No caso do parto realizado em um hospital, a mulher pode dar à luz no mesmo quarto em que estava durante o trabalho de parto ou pode ser transferida do quarto de trabalho de parto para uma sala de parto. Geralmente, incentiva-se que o parceiro da mãe ou outra pessoa esteja presente para lhe dar apoio. Quando uma mulher está prestes a dar à luz, ela pode ser colocada em uma posição semivertical, entre sentada e deitada. As suas costas podem estar apoiadas em almofadas ou um apoio. A posição semivertical usa a gravidade: A pressão que o feto exerce para baixo favorece a distensão gradual da vagina e da área ao redor, reduzindo o risco de ruptura. Essa posição também alivia a tensão sobre as costas e a pelve da mulher. Algumas mulheres preferem dar à luz deitadas --- passage: Hoffman_41.indd 1059 03/10/13 17:19das evacuações uterinas realizadas no primeiro trimestre da gravidez, as cânulas de Karman de no 8 a 12 são suficientes. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na ausência de doença sistêmica materna, os procedimentos abortivos não exigem in-ternação. Quando o abortamento é realizado fora do hospital, deve-se ter à disposição equi-pamento para reanimação cardiorrespiratória e possibilidade de transferência imediata para um hospital. A anestesia ou analgesia utilizada varia, podendo incluir anestesia geral, blo-queio paracervical mais sedação intravenosa, ou apenas sedação intravenosa. Após a apli-cação da anestesia ou da analgesia, a paciente é colocada em posição de litotomia dorsal, a bexiga é drenada, e a vulva e a vagina são pre-paradas para a cirurgia. Histerometria. Uma sonda uterina de Sims é passada através do óstio para o interior da cavidade uterina a fim de avaliar sua pro-fundidade e inclinação antes da dilatação. --- passage: Figura 85.2 Desprendimento em OS: a “dobradiça” do pescoço não pode abrir-se e a saída da cabeça podetraumatizar o períneo posterior. Conduta no desprendimento em OSvariedades de posição anterior. A rotação manual pode ser feita usando-se dois dedos de cada mão ou apreendendo-se a cabeça com umadas mãos: o polegar em um parietal e os outros dedos sobre o outro parietal (Figura 85.3). O operador, namesma ação, deve tentar rodar e fletir a cabeça, devendo a rotação ser realizada para o lado do dorso fetal paraevitar traumatismo raquimedular. Nunca é demais enfatizar que esses movimentos devem ser precisos e delicados. Jamais se deve forçar arotação. Se houver dificuldade em realizar a manobra, o obstetra deve desistir do procedimento e aguardar pormais algum tempo o desprendimento espontâneo, sob estrita vigilância do bem-estar materno e fetal, ou optarpela terminação do parto por meio da aplicação do fórceps ou pela cesariana. --- passage: O monitoramento fetal deve ser feito com maior frequência, a cada 15 min, quando não a cada 5 min, comorecomenda o NICE. Desacelerações precoces (tipo I) são comuns no período expulsivo, decorrentes dacompressão do polo cefálico. ▶ Posição materna. Na sociedade ocidental, com a hospitalização do parto, a maioria das mulheres passou a darà luz em decúbito dorsal, semideitada ou em posição litotômica. Por muitos anos, especialistas e autoridadesrecomendaram as atitudes de Laborie-Bué ou Laborie-Duncan (Figura 20.9), porque essas posições facilitavam aavaliação do profissional de saúde e a prática de intervenções. No entanto, há muitas vantagens a favor das posições verticalizadas (sentada, semissentada, ajoelhada, decócoras e outras): efeito da gravidade, menor compressão da aorta e da cava, maior eficiência da contratilidadeuterina, alinhamento do feto com a pelve, além das demais posições não supinas (lateral, quatro apoios) (Figura20.10 A-E). --- passage: . Quando ocorre um aborto espontâneo, ele geralmente ocorre em algumas fases. Primeiro, há sangramento. Em seguida, surgem cólicas, que podem ser graves e o sangramento pode tornar-se intenso. A mulher então geralmente expele o produto da gravidez e talvez ela consiga ver o tecido da gravidez ser eliminado pela vagina. Às vezes, um aborto espontâneo não causa nenhum sintoma e é encontrado quando o feto é avaliado durante uma consulta médica normal (um quadro clínico denominado aborto retido). Se uma mulher suspeitar que está tendo um aborto espontâneo, ela deve entrar em contato com o médico. Às vezes, a mulher pode ter um aborto espontâneo em casa, mas se a dor ou sangramento forem intensos ou se o tecido da gravidez não for eliminado completamente, ela precisa de tratamento com medicamentos ou um procedimento para garantir sua segurança e a eliminação completa da gravidez. O conteúdo do útero pode ser infectado antes, durante ou após o aborto espontâneo (um quadro clínico denominado aborto séptico). A causa mais perigosa de sangramento vaginal no início da gravidez éUma gravidez em localização anômala, não no local habitual no útero (gravidez ectópica), por exemplo, uma situada em uma das trompas de FalópioUma gravidez ectópica causa risco à vida. Uma gravidez implantada fora do útero não se desenvolverá normalmente
passage: .Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Referência sobre diagnóstico1. Doubilet PM, Benson CB, Bourne T, et al: Diagnostic criteria for nonviable pregnancy early in the first trimester. N Engl J Med 369(15):1443-1451, 2013. doi:10.1056/NEJMra1302417 Tratamento do aborto espontâneoPara ameaça de aborto, observação Para abortos inevitáveis, incompletos ou perdidos, observação ou esvaziamento uterino cirúrgica ou clínicaSe a mãe é Rh-negativa, imunoglobulina Rho(D)Medicação para dor conforme necessárioSuporte emocionalNa ameaça de aborto, a conduta é expectante, mas os médicos podem avaliar periodicamente os sintomas da mulher ou fazer uma ultrassonografia para verificar o estado fetal. Nenhuma evidência sugere que o repouso diminui o risco de subsequente aborto completo.Para abortos inevitáveis, incompletos ou ocultos, o tratamento é esperar pela passagem espontânea dos produtos da concepção, tratamento com medicamentos ou esvaziamento uterino.No primeiro trimestre, a conduta expectante é uma opção, mas essa abordagem não é recomendada durante o segundo trimestre em razão dos estudos de segurança limitados e do risco de hemorragia (1) --- passage: Hoffman_41.indd 1059 03/10/13 17:19das evacuações uterinas realizadas no primeiro trimestre da gravidez, as cânulas de Karman de no 8 a 12 são suficientes. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na ausência de doença sistêmica materna, os procedimentos abortivos não exigem in-ternação. Quando o abortamento é realizado fora do hospital, deve-se ter à disposição equi-pamento para reanimação cardiorrespiratória e possibilidade de transferência imediata para um hospital. A anestesia ou analgesia utilizada varia, podendo incluir anestesia geral, blo-queio paracervical mais sedação intravenosa, ou apenas sedação intravenosa. Após a apli-cação da anestesia ou da analgesia, a paciente é colocada em posição de litotomia dorsal, a bexiga é drenada, e a vulva e a vagina são pre-paradas para a cirurgia. Histerometria. Uma sonda uterina de Sims é passada através do óstio para o interior da cavidade uterina a fim de avaliar sua pro-fundidade e inclinação antes da dilatação. --- passage: Figura 85.2 Desprendimento em OS: a “dobradiça” do pescoço não pode abrir-se e a saída da cabeça podetraumatizar o períneo posterior. Conduta no desprendimento em OSvariedades de posição anterior. A rotação manual pode ser feita usando-se dois dedos de cada mão ou apreendendo-se a cabeça com umadas mãos: o polegar em um parietal e os outros dedos sobre o outro parietal (Figura 85.3). O operador, namesma ação, deve tentar rodar e fletir a cabeça, devendo a rotação ser realizada para o lado do dorso fetal paraevitar traumatismo raquimedular. Nunca é demais enfatizar que esses movimentos devem ser precisos e delicados. Jamais se deve forçar arotação. Se houver dificuldade em realizar a manobra, o obstetra deve desistir do procedimento e aguardar pormais algum tempo o desprendimento espontâneo, sob estrita vigilância do bem-estar materno e fetal, ou optarpela terminação do parto por meio da aplicação do fórceps ou pela cesariana. --- passage: O monitoramento fetal deve ser feito com maior frequência, a cada 15 min, quando não a cada 5 min, comorecomenda o NICE. Desacelerações precoces (tipo I) são comuns no período expulsivo, decorrentes dacompressão do polo cefálico. ▶ Posição materna. Na sociedade ocidental, com a hospitalização do parto, a maioria das mulheres passou a darà luz em decúbito dorsal, semideitada ou em posição litotômica. Por muitos anos, especialistas e autoridadesrecomendaram as atitudes de Laborie-Bué ou Laborie-Duncan (Figura 20.9), porque essas posições facilitavam aavaliação do profissional de saúde e a prática de intervenções. No entanto, há muitas vantagens a favor das posições verticalizadas (sentada, semissentada, ajoelhada, decócoras e outras): efeito da gravidade, menor compressão da aorta e da cava, maior eficiência da contratilidadeuterina, alinhamento do feto com a pelve, além das demais posições não supinas (lateral, quatro apoios) (Figura20.10 A-E).
passage: .Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Referência sobre diagnóstico1. Doubilet PM, Benson CB, Bourne T, et al: Diagnostic criteria for nonviable pregnancy early in the first trimester. N Engl J Med 369(15):1443-1451, 2013. doi:10.1056/NEJMra1302417 Tratamento do aborto espontâneoPara ameaça de aborto, observação Para abortos inevitáveis, incompletos ou perdidos, observação ou esvaziamento uterino cirúrgica ou clínicaSe a mãe é Rh-negativa, imunoglobulina Rho(D)Medicação para dor conforme necessárioSuporte emocionalNa ameaça de aborto, a conduta é expectante, mas os médicos podem avaliar periodicamente os sintomas da mulher ou fazer uma ultrassonografia para verificar o estado fetal. Nenhuma evidência sugere que o repouso diminui o risco de subsequente aborto completo.Para abortos inevitáveis, incompletos ou ocultos, o tratamento é esperar pela passagem espontânea dos produtos da concepção, tratamento com medicamentos ou esvaziamento uterino.No primeiro trimestre, a conduta expectante é uma opção, mas essa abordagem não é recomendada durante o segundo trimestre em razão dos estudos de segurança limitados e do risco de hemorragia (1) --- passage: DOENÇAParto normal(Parto vaginal)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: mar. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosO parto normal é a passagem do feto e da placenta (dequitação da placenta) do útero através do canal vaginal e da abertura vaginal.Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (3)Coroamento durante o nascimentoEpisiotomiaPartoParto assistidoEpisiotomia(Consulte também Considerações gerais sobre o trabalho de parto e o parto.)No caso do parto realizado em um hospital, a mulher pode dar à luz no mesmo quarto em que estava durante o trabalho de parto ou pode ser transferida do quarto de trabalho de parto para uma sala de parto. Geralmente, incentiva-se que o parceiro da mãe ou outra pessoa esteja presente para lhe dar apoio. Quando uma mulher está prestes a dar à luz, ela pode ser colocada em uma posição semivertical, entre sentada e deitada. As suas costas podem estar apoiadas em almofadas ou um apoio. A posição semivertical usa a gravidade: A pressão que o feto exerce para baixo favorece a distensão gradual da vagina e da área ao redor, reduzindo o risco de ruptura. Essa posição também alivia a tensão sobre as costas e a pelve da mulher. Algumas mulheres preferem dar à luz deitadas --- passage: Hoffman_41.indd 1059 03/10/13 17:19das evacuações uterinas realizadas no primeiro trimestre da gravidez, as cânulas de Karman de no 8 a 12 são suficientes. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Na ausência de doença sistêmica materna, os procedimentos abortivos não exigem in-ternação. Quando o abortamento é realizado fora do hospital, deve-se ter à disposição equi-pamento para reanimação cardiorrespiratória e possibilidade de transferência imediata para um hospital. A anestesia ou analgesia utilizada varia, podendo incluir anestesia geral, blo-queio paracervical mais sedação intravenosa, ou apenas sedação intravenosa. Após a apli-cação da anestesia ou da analgesia, a paciente é colocada em posição de litotomia dorsal, a bexiga é drenada, e a vulva e a vagina são pre-paradas para a cirurgia. Histerometria. Uma sonda uterina de Sims é passada através do óstio para o interior da cavidade uterina a fim de avaliar sua pro-fundidade e inclinação antes da dilatação. --- passage: Figura 85.2 Desprendimento em OS: a “dobradiça” do pescoço não pode abrir-se e a saída da cabeça podetraumatizar o períneo posterior. Conduta no desprendimento em OSvariedades de posição anterior. A rotação manual pode ser feita usando-se dois dedos de cada mão ou apreendendo-se a cabeça com umadas mãos: o polegar em um parietal e os outros dedos sobre o outro parietal (Figura 85.3). O operador, namesma ação, deve tentar rodar e fletir a cabeça, devendo a rotação ser realizada para o lado do dorso fetal paraevitar traumatismo raquimedular. Nunca é demais enfatizar que esses movimentos devem ser precisos e delicados. Jamais se deve forçar arotação. Se houver dificuldade em realizar a manobra, o obstetra deve desistir do procedimento e aguardar pormais algum tempo o desprendimento espontâneo, sob estrita vigilância do bem-estar materno e fetal, ou optarpela terminação do parto por meio da aplicação do fórceps ou pela cesariana.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Além disso, também é importante beber pelo menos 2 litros de água por dia. Veja mais detalhes do tratamento do descolamento ovular. 5. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve, acompanhada de sangramento acastanhado, sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos, que pioram ao longo dos dias. Além disso, a cólica pode estar acompanhada de outros sintomas como dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. O aborto espontâneo é mais comum de acontecer no primeiro trimestre da gravidez, mas também pode ocorrer no segundo trimestre da gestação, antes das 20 semanas, devido a várias situações, como excesso de atividade física, uso de medicamentos, consumo de determinados chás, infecções ou traumatismos. Conheça outras causas do aborto espontâneo. Como aliviar: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente no caso de surgimento de sintomas de aborto espontâneo, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico. No caso de confirmação de aborto espontâneo, o tratamento deve ser realizado pelo médico através de uma curetagem ou cirurgia para retirada do bebê. Saiba como é feita a curetagem --- passage: .Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Referência sobre diagnóstico1. Doubilet PM, Benson CB, Bourne T, et al: Diagnostic criteria for nonviable pregnancy early in the first trimester. N Engl J Med 369(15):1443-1451, 2013. doi:10.1056/NEJMra1302417 Tratamento do aborto espontâneoPara ameaça de aborto, observação Para abortos inevitáveis, incompletos ou perdidos, observação ou esvaziamento uterino cirúrgica ou clínicaSe a mãe é Rh-negativa, imunoglobulina Rho(D)Medicação para dor conforme necessárioSuporte emocionalNa ameaça de aborto, a conduta é expectante, mas os médicos podem avaliar periodicamente os sintomas da mulher ou fazer uma ultrassonografia para verificar o estado fetal. Nenhuma evidência sugere que o repouso diminui o risco de subsequente aborto completo.Para abortos inevitáveis, incompletos ou ocultos, o tratamento é esperar pela passagem espontânea dos produtos da concepção, tratamento com medicamentos ou esvaziamento uterino.No primeiro trimestre, a conduta expectante é uma opção, mas essa abordagem não é recomendada durante o segundo trimestre em razão dos estudos de segurança limitados e do risco de hemorragia (1)
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda especificamente as questões de mobilidade ou permissões de atividade física, como andar de moto, após um aborto espontâneo. Embora mencione cuidados e procedimentos médicos relacionados à gestação e complicações, não fornece informações diretas sobre a recuperação após um aborto, tornando-se irrelevante para a pergunta do usuário.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto inclui informações sobre aborto espontâneo, seus sintomas e recomendações médicas, mas não aborda diretamente a questão da atividade física, como andar de moto. Embora haja menção a excessos de atividade física relacionados ao aborto espontâneo, não existe orientação clara sobre a segurança de andar de moto após um aborto, tornando a relevância moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre aborto espontâneo, sintomas e causas, mas não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de andar de moto após essa situação. Informações sobre atividade física após aborto são necessárias para responder à pergunta, mas não estão presentes no contexto.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona o aborto espontâneo, seus sintomas e algumas causas, além de informações sobre como proceder em casos de aborto. Essa informação é relevante para a pergunta, que busca conhecimento sobre atividade física após um aborto espontâneo. Contudo, não aborda especificamente a prática de andar de moto.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto não fornece informações relevantes sobre a capacidade ou segurança de andar de moto após um aborto espontâneo. Embora mencione procedimentos e experiências relacionadas ao aborto espontâneo, a pergunta se refere a uma atividade específica e sua segurança, o que não é abordado. Portanto, a relevância é extremamente baixa.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto providenciado não aborda a pergunta sobre a possibilidade de andar de moto após um aborto espontâneo. As informações nele contidas referem-se principalmente a procedimentos médicos relacionados ao aborto espontâneo e ao parto, mas não discutem orientações sobre atividades físicas, como andar de moto, em momentos pós-aborto.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fala sobre tratamentos e condutas de abortos espontâneos, mas não aborda diretamente questões sobre atividades físicas como andar de moto após um aborto. Portanto, as informações não são suficientemente relevantes para a pergunta sobre segurança em andar de moto após um aborto espontâneo.", "nota": 1}
28,206
Boa tarde, tenho um mioma intramural e quero engravidar. É possível? O que devo fazer?
Oi, tudo depende da localização do mioma. É necessário fazer uma boa avaliação de imagem e entender o que isso representa para a sua saúde. A resposta é relativa, pois cada caso é um caso. Assim, converse com seu médico; é preciso realizar uma investigação minuciosa.
passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma. ▶ Abortamento. Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir. ▶ Outras complicações. Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. --- passage: A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico. O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado. Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida. Massas anexiaisA incidência de massas anexiais na gravidez varia entre 1 e 4% dos nascidos vivos. Grande parte dessasmassas é < 5 cm e representa o corpo lúteo ou outros cistos funcionais (cisto folicular, cisto hemorrágico), queregridem espontaneamente no 2o trimestre. A taxa de malignidade das massas anexiais é pequena,aproximadamente 5%. O câncer de ovário é o 5o tumor maligno mais frequente na gravidez (Horowitz, 2011). --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). --- passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a). ■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra. Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero --- passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo --- passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude --- passage: . Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero --- passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero --- passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo --- passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude --- passage: . Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero --- passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma. ▶ Abortamento. Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir. ▶ Outras complicações. Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. --- passage: A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico. O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado. Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida. Massas anexiaisA incidência de massas anexiais na gravidez varia entre 1 e 4% dos nascidos vivos. Grande parte dessasmassas é < 5 cm e representa o corpo lúteo ou outros cistos funcionais (cisto folicular, cisto hemorrágico), queregridem espontaneamente no 2o trimestre. A taxa de malignidade das massas anexiais é pequena,aproximadamente 5%. O câncer de ovário é o 5o tumor maligno mais frequente na gravidez (Horowitz, 2011). --- passage: . Alternativamente, os miomas podem ser removidos através de um cateter inserido em uma pequena incisão logo abaixo do umbigo (laparoscopia), através de um cateter inserido na vagina (histeroscopia) ou através de uma incisão maior no abdômen.Ablação endometrialImagemSe o sangramento ainda é considerável após a tentativa de outros tratamentos, o médico pode recomendar a retirada do útero (histerectomia).Tratamento das células pré‑cancerosas do útero (hiperplasia endometrial)Caso o revestimento uterino contenha células anômalas e a mulher ainda não tenha entrado na menopausa, ela pode receber um dos tratamentos a seguir: Uma dose elevada de acetato de medroxiprogesterona (um tipo de progestina)NoretindronaProgesterona micronizada (uma forma de progesterona natural em vez de sintética) Um dispositivo intrauterino (DIU) que libera levonorgestrel (uma progestina)É feita uma biópsia depois de três a seis meses de tratamento. Caso as células tenham um aspecto normal, é possível que a mulher receba acetato de medroxiprogesterona por 14 dias todo mês. Caso ela queira engravidar, é possível que o médico receite clomifeno em vez de acetato de medroxiprogesterona. Caso a biópsia detecte a presença de células anômalas, é possível que seja realizada uma histerectomia, uma vez que essas células podem se tornar cancerosas --- passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia. A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
passage: . Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: .Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia.A maioria das indicações para miomectomia e histerectomia é semelhante, e as pacientes devem ser orientados sobre os riscos e benefícios de cada procedimento.A miomectomia é realizada quando as mulheres ainda desejam conceber ou manter o útero. Em cerca de 55% das mulheres com infertilidade causada apenas pela presença de miomas, a miomectomia pode restaurar a fertilidade, resultando em gestação após cerca de 15 meses. Miomectomia múltipla pode ser tecnicamente mais difícil do que a histerectomia. A miomectomia múltipla frequentemente envolve aumento do sangramento, dor pós-operatória e aderências, e pode aumentar o risco de ruptura uterina durante gestações subsequentes.Dicas e conselhosAo considerar o uso da morcelação para tratar miomas, informar as pacientes de que a disseminação do câncer uterino não diagnosticado é um risco.Os fatores que favorecem a histerectomia incluemA paciente não deseja ter filhos no futuro.A histerectomia é um tratamento definitivo --- passage: . ex., que requer analgésicos para ser controlada ou que é intolerável à paciente)Um útero grande que tem um efeito de massa no abdome, causando sintomas urinários ou intestinais ou comprimindo outros órgãos e causando disfunção (p. ex., hidronefrose, frequência urinária, dispareunia)Infertilidade (se miomas submucosos podem estar interferindo na concepção)Abortos espontâneos recorrentes (se a gestação for desejada)Outros fatores que favorecem a cirurgia são termino da idade fértil e o desejo da paciente por tratamento definitivo.Para pacientes com sangramento grave, agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) podem ser administrados antes da cirurgia para reduzir os tecidos fibroides; esses fármacos muitas vezes interrompem a menstruação e permitem aumentar a contagem sanguínea.Ablação de miomas por radiofrequência utiliza ultrassom em tempo real para identificar os miomas e aplicar energia de radiofrequência a partir de um dispositivo manual empregando uma abordagem laparoscópica ou transdo colo do útero.Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia --- passage: .Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais
passage: . Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido --- passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- passage: .Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia.A maioria das indicações para miomectomia e histerectomia é semelhante, e as pacientes devem ser orientados sobre os riscos e benefícios de cada procedimento.A miomectomia é realizada quando as mulheres ainda desejam conceber ou manter o útero. Em cerca de 55% das mulheres com infertilidade causada apenas pela presença de miomas, a miomectomia pode restaurar a fertilidade, resultando em gestação após cerca de 15 meses. Miomectomia múltipla pode ser tecnicamente mais difícil do que a histerectomia. A miomectomia múltipla frequentemente envolve aumento do sangramento, dor pós-operatória e aderências, e pode aumentar o risco de ruptura uterina durante gestações subsequentes.Dicas e conselhosAo considerar o uso da morcelação para tratar miomas, informar as pacientes de que a disseminação do câncer uterino não diagnosticado é um risco.Os fatores que favorecem a histerectomia incluemA paciente não deseja ter filhos no futuro.A histerectomia é um tratamento definitivo --- passage: . ex., que requer analgésicos para ser controlada ou que é intolerável à paciente)Um útero grande que tem um efeito de massa no abdome, causando sintomas urinários ou intestinais ou comprimindo outros órgãos e causando disfunção (p. ex., hidronefrose, frequência urinária, dispareunia)Infertilidade (se miomas submucosos podem estar interferindo na concepção)Abortos espontâneos recorrentes (se a gestação for desejada)Outros fatores que favorecem a cirurgia são termino da idade fértil e o desejo da paciente por tratamento definitivo.Para pacientes com sangramento grave, agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) podem ser administrados antes da cirurgia para reduzir os tecidos fibroides; esses fármacos muitas vezes interrompem a menstruação e permitem aumentar a contagem sanguínea.Ablação de miomas por radiofrequência utiliza ultrassom em tempo real para identificar os miomas e aplicar energia de radiofrequência a partir de um dispositivo manual empregando uma abordagem laparoscópica ou transdo colo do útero.Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia --- passage: .Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais
passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero --- passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo --- passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude --- passage: . Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero --- passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
{"justificativa": "O contexto fornece informações específicas sobre a relação entre miomas intramurais e a gravidez, incluindo recomendações sobre a concepção após a ressecção de miomas e as considerações necessárias para mulheres que desejam engravidar. Essa informação é altamente relevante para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de engravidar com um mioma intramural.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre miomas e a possibilidade de engravidar, incluindo a menção de que muitas mulheres que tratam miomas, especialmente por meio de cirurgia, conseguem engravidar. Isso diretamente responde à preocupação do usuário sobre a possibilidade de engravidar com um mioma intramural.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto menciona especificamente que a cirurgia para remoção do mioma pode ajudar mulheres com dificuldade para engravidar, além de explicar como e quando essa cirurgia é recomendada. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a possibilidade de engravidar com um mioma intramural e quais ações devem ser tomadas.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois menciona especificamente a relação entre miomas e a fertilidade, afirmando que muitas mulheres que fazem cirurgia para remoção de miomas conseguem engravidar. Também aborda a cirurgia como um tratamento comum e vital para mulheres que enfrentam dificuldades para engravidar devido a miomas. Essas informações diretamente respondem à preocupação do usuário sobre sua condição com miomas e a possibilidade de engravidar.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomas intramurais, tratamentos, e questões relacionadas à gravidez que são diretamente aplicáveis à pergunta do usuário sobre a possibilidade de engravidar e o que fazer no caso de ter um mioma intramural. Esclarece que a concepção pode ser tentada após a cirurgia, dependendo das características do mioma e menciona a miomectomia como uma opção relevante.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido inclui informações sobre a miomectomia, que é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado para restaurar a fertilidade em mulheres com miomas. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a possibilidade de engravidar e o que deve ser feito. A menção a tentar engravidar a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção após a miomectomia é uma informação abrangente e útil.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o mioma intramural, opções de tratamento como a miomectomia, e implica que a concepção pode ser tentada após a ressecção, a menos que haja complicações. Isso é diretamente aplicável à dúvida do usuário sobre a possibilidade de engravidar e o que fazer após o diagnóstico de mioma.", "nota": 3}
10,742
O papanicolau detecta clamídia?
Olá, a colpocitologia oncótica, que inclui o papanicolau, não detecta clamídia. Para isso, é necessária a solicitação de um exame específico. Há indicação de pesquisa de clamídia para todas as mulheres a partir do momento em que iniciam a vida sexual, pois sabemos que as infecções, mesmo assintomáticas, devem ser tratadas devido ao aumento do risco de infecção pelo HPV.
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia. • Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. • Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande. Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade. ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite. Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa. Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia. Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia. --- passage: ■ Exame de PapanicolaouA avaliação histológica de biópsia cervical é o primeiro instru-mento usado para diagnosticar câncer de colo uterino. Embora seja bastante usado no rastreamento, o exame de Papanicolaou nem sempre detecta o câncer de colo uterino. Especificamen-te, o exame de Papanicolaou tem sensibilidade de apenas 55 a 80% para detecção de lesões de alto grau em um dado exa-me isolado (Benoit, 1984; Soost, 1991). Assim, o poder de prevenção do exame está no rastreamento periódico seriado (Fig. 30-9). Além disso, em mulheres com câncer de colo ute-rino em estádio I, apenas 30 a 50% dos esfregaços citológicos isolados obtidos são lidos como positivos para câncer (Benoit, 1984). Portanto, não se recomenda o uso isolado do exame de Papanicolaou para avaliação de lesões suspeitas. É importante salientar que as lesões suspeitas devem ser submetidas a bióp-sias diretas com pinça de Tischler ou cureta de Kevork (Fig. 2915, p. 750). Quando possível, as biópsias devem ser cole-tadas da periferia do tumor, incluindo o estroma subjacente, a fim de que, se houver invasão, seja possível diagnosticá-la.
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia. • Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. • Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande. Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade. ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite. Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa. Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia. Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia. --- passage: O que é cervicite crônica com metaplasia escamosa? “Estou com dúvida sobre cervicite crônica com metaplasia escamosa. Meu resultado de biópsia detectou isso. O que significa? Há necessidade de tratamento?” A cervicite crônica com metaplasia escamosa é uma inflamação crônica que causa alterações do tecido que reveste o colo do útero. A metaplasia escamosa é o nome da alteração que pode ocorrer em resposta à infecção por alguns tipos de papilomavírus humanos (HPV). O exame de papanicolau é utilizado para o diagnóstico precoce de alterações do revestimento do colo do útero. A cervicite crônica com metaplasia escamosa é a principal alteração investigada no exame. Isso porque o epitélio com metaplasia pode ter células atípicas, com displasia leve, moderada ou grave. A displasia grave pode ser precursora do câncer do colo uterino. Toda mulher que tem ou já teve relações sexuais deve fazer o exame papanicolau. Ele permite o diagnóstico de lesões que podem ser precursoras de câncer e maior chance de cura. O tratamento pode ser realizado com laser, crioterapia, cauterização ou, no caso de câncer, radioterapia, quimioterapia ou cirurgias.
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia. • Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. • Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande. Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade. ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite. Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa. Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia. Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia. --- passage: O que é cervicite crônica com metaplasia escamosa? “Estou com dúvida sobre cervicite crônica com metaplasia escamosa. Meu resultado de biópsia detectou isso. O que significa? Há necessidade de tratamento?” A cervicite crônica com metaplasia escamosa é uma inflamação crônica que causa alterações do tecido que reveste o colo do útero. A metaplasia escamosa é o nome da alteração que pode ocorrer em resposta à infecção por alguns tipos de papilomavírus humanos (HPV). O exame de papanicolau é utilizado para o diagnóstico precoce de alterações do revestimento do colo do útero. A cervicite crônica com metaplasia escamosa é a principal alteração investigada no exame. Isso porque o epitélio com metaplasia pode ter células atípicas, com displasia leve, moderada ou grave. A displasia grave pode ser precursora do câncer do colo uterino. Toda mulher que tem ou já teve relações sexuais deve fazer o exame papanicolau. Ele permite o diagnóstico de lesões que podem ser precursoras de câncer e maior chance de cura. O tratamento pode ser realizado com laser, crioterapia, cauterização ou, no caso de câncer, radioterapia, quimioterapia ou cirurgias.
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia. • Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. • Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- passage: . O HPV pode dar origem ao câncer do colo do útero.O médico coleta uma amostra do colo do útero tanto para o exame de Papanicolau como para a pesquisa de HPV. O médico coleta a amostra ao inserir um espéculo (instrumento de metal ou plástico) na vagina para manter abertas as paredes da vagina. Em seguida, ele usa uma escova de plástico para remover algumas células da superfície do colo do útero e da passagem através do colo do útero (canal cervical). As amostras são enviadas para um laboratório, onde são examinadas ao microscópio em busca de células anômalas. A presença de células anômalas pode indicar alterações pré-cancerosas ou, raramente, câncer do colo do útero. Análise laboratorialExame de papilomavírus humano (HPV)Normalmente, fazer o exame de Papanicolau dá a sensação de arranhar ou causar cólica, mas não é doloroso e leva apenas alguns segundos.Exame de PapanicolauImagemExames de Papanicolau identificam a maioria dos tipos de câncer do colo do útero, mesmo em um estádio muito inicial. Eles também conseguem detectar alterações pré-cancerosas nas células do colo do útero. Essas alterações, denominadas neoplasia intraepitelial cervical (NIC), podem ser tratadas, o que contribui para prevenir o avanço e a disseminação do câncer --- passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande. Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade. ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite. Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa. Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia. Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia. • Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. • Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande. Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade. ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite. Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa. Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia. Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia. --- passage: ■ Exame de PapanicolaouA avaliação histológica de biópsia cervical é o primeiro instru-mento usado para diagnosticar câncer de colo uterino. Embora seja bastante usado no rastreamento, o exame de Papanicolaou nem sempre detecta o câncer de colo uterino. Especificamen-te, o exame de Papanicolaou tem sensibilidade de apenas 55 a 80% para detecção de lesões de alto grau em um dado exa-me isolado (Benoit, 1984; Soost, 1991). Assim, o poder de prevenção do exame está no rastreamento periódico seriado (Fig. 30-9). Além disso, em mulheres com câncer de colo ute-rino em estádio I, apenas 30 a 50% dos esfregaços citológicos isolados obtidos são lidos como positivos para câncer (Benoit, 1984). Portanto, não se recomenda o uso isolado do exame de Papanicolaou para avaliação de lesões suspeitas. É importante salientar que as lesões suspeitas devem ser submetidas a bióp-sias diretas com pinça de Tischler ou cureta de Kevork (Fig. 2915, p. 750). Quando possível, as biópsias devem ser cole-tadas da periferia do tumor, incluindo o estroma subjacente, a fim de que, se houver invasão, seja possível diagnosticá-la.
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia. • Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. • Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- passage: . O HPV pode dar origem ao câncer do colo do útero.O médico coleta uma amostra do colo do útero tanto para o exame de Papanicolau como para a pesquisa de HPV. O médico coleta a amostra ao inserir um espéculo (instrumento de metal ou plástico) na vagina para manter abertas as paredes da vagina. Em seguida, ele usa uma escova de plástico para remover algumas células da superfície do colo do útero e da passagem através do colo do útero (canal cervical). As amostras são enviadas para um laboratório, onde são examinadas ao microscópio em busca de células anômalas. A presença de células anômalas pode indicar alterações pré-cancerosas ou, raramente, câncer do colo do útero. Análise laboratorialExame de papilomavírus humano (HPV)Normalmente, fazer o exame de Papanicolau dá a sensação de arranhar ou causar cólica, mas não é doloroso e leva apenas alguns segundos.Exame de PapanicolauImagemExames de Papanicolau identificam a maioria dos tipos de câncer do colo do útero, mesmo em um estádio muito inicial. Eles também conseguem detectar alterações pré-cancerosas nas células do colo do útero. Essas alterações, denominadas neoplasia intraepitelial cervical (NIC), podem ser tratadas, o que contribui para prevenir o avanço e a disseminação do câncer --- passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande. Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade. ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite. Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa. Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia. Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia. • Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico. • Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- passage: . O HPV pode dar origem ao câncer do colo do útero.O médico coleta uma amostra do colo do útero tanto para o exame de Papanicolau como para a pesquisa de HPV. O médico coleta a amostra ao inserir um espéculo (instrumento de metal ou plástico) na vagina para manter abertas as paredes da vagina. Em seguida, ele usa uma escova de plástico para remover algumas células da superfície do colo do útero e da passagem através do colo do útero (canal cervical). As amostras são enviadas para um laboratório, onde são examinadas ao microscópio em busca de células anômalas. A presença de células anômalas pode indicar alterações pré-cancerosas ou, raramente, câncer do colo do útero. Análise laboratorialExame de papilomavírus humano (HPV)Normalmente, fazer o exame de Papanicolau dá a sensação de arranhar ou causar cólica, mas não é doloroso e leva apenas alguns segundos.Exame de PapanicolauImagemExames de Papanicolau identificam a maioria dos tipos de câncer do colo do útero, mesmo em um estádio muito inicial. Eles também conseguem detectar alterações pré-cancerosas nas células do colo do útero. Essas alterações, denominadas neoplasia intraepitelial cervical (NIC), podem ser tratadas, o que contribui para prevenir o avanço e a disseminação do câncer --- passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande. Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade. ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite. Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa. Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia. Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona o exame de Papanicolaou e discute suas limitações para detectar câncer de colo uterino, mas não aborda diretamente a capacidade do exame para detectar clamídia. Embora envolva aspectos de diagnósticos ginecológicos, ele não responde à questão específica sobre a detecção de clamídia pelo Papanicolaou, tornando a conexão com a pergunta fraca.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda métodos de diagnóstico para clamídia, incluindo referências à cultura e outras técnicas, mas não menciona como o exame de Papanicolaou se relaciona com a detecção de clamídia. Assim, a informação é irrelevante para a pergunta específica do usuário sobre a capacidade do Papanicolaou detectar clamídia.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre métodos de diagnóstico de clamídia, mas não menciona especificamente o exame de Papanicolaou ou se ele pode detectar clamídia. Portanto, embora haja alguma relação com a questão sobre exames diagnósticos, a falta de referência direta ao Papanicolaou e sua eficácia na detecção de clamídia torna a informação menos relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido não menciona a relação entre o exame de Papanicolaou e a detecção de clamídia, focando mais em métodos de diagnóstico dessa infecção e em citologia do colo do útero. O Papanicolaou é descrito em um contexto diferente, que não responde diretamente à pergunta.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre métodos de diagnóstico para infecções, incluindo a clamídia, mas não menciona diretamente a relação com o exame de Papanicolaou. O teste de Papanicolaou foca principalmente na detecção de alterações celulares e câncer do colo do útero, não em infecções como a clamídia.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute métodos de diagnóstico de clamídia, mas não menciona especificamente o exame de Papanicolau ou sua capacidade de detectar clamídia. O Papanicolau é focado na detecção de alterações celulares no colo do útero, principalmente associadas ao HPV e câncer. Portanto, a maioria das informações é irrelevante para a pergunta específica sobre a relação entre o Papanicolau e a detecção de clamídia.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre o exame de Papanicolaou, mas não menciona diretamente a capacidade do exame de detectar clamídia. Embora se discorra sobre a utilidade do exame na detecção de câncer cervical e suas limitações, não se estabelece uma relação com o diagnóstico de infecções por clamídia. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
81,216
Estou com isso pela segunda vez. Aguardo a cultura bacteriana, pois estou com febre alta que ocorre ocasionalmente. A diatomografia detectou uretrohidronefrose esquerda não obstrutiva. Há dias, retirei o cateter duplo J sem dor e sem sangue ao urinar. Os rins estão normais, sem hidronefrose. A uretrohidronefrose pode se complicar?
Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher.
passage: Para o diagnóstico, a ultrassonografia é altamente sensível e específica para a confirmação de hidronefrose. Outras fer-ramentas diagnósticas adicionais para a identificação de obs-trução ureteral são a tomografia computadorizada (TC) com contraste IV e a pielografia retrógrada. É importante observar que o contraste IV pode ser nefrotóxico e, portanto, a TC con-trastada talvez não seja a melhor opção para as pacientes que já tenham níveis de creatinina aumentados. Conforme discu-tiremos no Cap. 40 (p. 1.011), a obstrução pode ser aliviada apenas com derivação ureteral, ou pode ser necessário reparo cirúrgico. ■ Retenção urinária pós-operatóriaA impossibilidade de urinar mesmo com a bexiga cheia é um problema comum após cirurgia ginecológica, e sua incidên-cia varia entre 7 e 80%, dependendo da definição usada e do procedimento cirúrgico (Stanton, 1979; Tammela, 1986). A hiperdistensão pode levar à dificuldade miccional prolongada e até mesmo à lesão permanente do detrussor (Mayo, 1973). Além do desconforto da paciente, a repetição de cateterização para tratamento da retenção aumenta o risco de infecção do trato urinário, podendo prolongar a hospitalização. --- passage: Classi/f_i caçãoA ITU pode ser classi/f_i cada como complicada e não complicada. Denomina-se ITU não complicada quando ocorre em mulheres jovens, não grávidas e na ausência de anomalias estruturais ou funcionais do trato urinário. São fatores que categorizam as ITUs como complicadas: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrosto-mia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, transplante renal, história de ITU na infância.(3) • Bacteriúria assintomática: De/f_i ne-se como bacteriúria assin-tomática quando considerável quantidade de bactérias é en-contrada na urina sem associação com sintomas clínicos. Tra-dicionalmente, por coleta de jato médio, consideram-se 100 5Haddad JM, Fernandes DAProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018• Infecção recorrente do trato urinário (ITUr): De/f_i ne-se como a ocorrência de dois episódios de ITU em seis meses ou três nos últimos 12 meses.(1) Afeta 25% das mulheres com histó-ria de ITU. O micro-organismo mais frequente nessa situação também é a E. coli. --- passage: Estenose de junção vesicoureteralTrata-se de obstrução da junção entre a bexiga e o ureter e sua prevalência é estimada em 1:6.500 nascidosvivos. A estenose de junção vesicoureteral é bilateral em 25% dos casos e também é mais comum em meninos(Twining, 2003). O diagnóstico sonográfico é realizado quando há hidronefrose e megaureter (geralmentetortuoso) com bexiga normal. Pode haver oligoidramnia na doença bilateral. O prognóstico, mesmo na doençabilateral, é bom, a não ser que haja dilatação ureteral > 10 mm. Figura 102.40 Medida da dilatação da pelve renal em seu diâmetro anteroposterior (AP). A pieloectasia ocorrequando há pequena dilatação pielocalicial (> 4 mm e < 10 mm) e a hidronefrose está presente uma vez que adilatação da pelve renal seja ≥ 10 mm. (Adaptada de Montenegro et al. , 2001.) Ultrassonografia da topografia renal demonstrando a presença de hidronefrose. (Adaptada deMontenegro & Rezende Filho, 1998a.)Tabela 102.8 Causas de hidronefrose fetal. --- passage: Esta condição pode estar associada a anomalias de outros órgãos internos. Os rinspélvicos estão sujeitos a uma maior incidência de infecções e obstruções dos ureteres. Estágios da formação de um rim em ferradura. A ao C, Conforme os rins migram para fora da pelve, seus polos caudais se tocam e se fusionam. D, Rim pélvico em um adulto. Note a ausência de rotação dos rins, de modo que os ureteresdefrontam ventralmente, ao invés de medialmente. E, Rim em ferradura. (E, Foto 914E de Arey-DaPeñaPediatric Pathology Photographic Collection, Human Developmental Anatomy Center, National Museum of Health andMedicine, Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C.)Anomalias das Artérias RenaisEm vez de uma única artéria renal ramificada de cada lado da aorta, as duplicações ou osprincipais ramos extrarrenais da artéria renal são comuns. Devido à apropriação dosramos arteriais segmentares do mesonefro pelo metanefro, a consolidação dosuprimento da principal artéria externa para o rim, ocasionalmente, não ocorre. --- passage: Entre esses dois extremos se situa o grupo relativamente grande de conceptos que se beneficiariam dacirurgia fetal que, bem indicada, evitaria a lesão renal e a hipoplasia pulmonar irreversíveis. A composição da urina fetal é outra maneira de se avaliar a função renal. A urina fetal obtida por aspiração éhipotônica, se for normal a função renal, e isotônica no rim displásico. Os melhores marcadores bioquímicos são, o Cl– e a osmolaridade, que indicam a elevada atividade da reabsorção tubular (Tabela 102.9). Outromarcador seletivo de lesão tubular proximal é a microglobulina-b2, encontrada em grande quantidade na urinaanormal. Figura 102.44 Sequência de Potter. A obstrução uretral leva à oligodramnia acentuada que determina aocorrência de fácies de Potter, hipoplasia pulmonar e contratura dos membros inferiores por aconchegamentoexagerado. A dilatação do sistema urinário pode levar à síndrome de prune-belly. Figura 102.45 Algoritmo para tratamento da válvula de uretra posterior. US, ultrassonografia. Tabela 102.9 Indicadores prognósticos na válvula de uretra posterior (VUP).
passage: Para o diagnóstico, a ultrassonografia é altamente sensível e específica para a confirmação de hidronefrose. Outras fer-ramentas diagnósticas adicionais para a identificação de obs-trução ureteral são a tomografia computadorizada (TC) com contraste IV e a pielografia retrógrada. É importante observar que o contraste IV pode ser nefrotóxico e, portanto, a TC con-trastada talvez não seja a melhor opção para as pacientes que já tenham níveis de creatinina aumentados. Conforme discu-tiremos no Cap. 40 (p. 1.011), a obstrução pode ser aliviada apenas com derivação ureteral, ou pode ser necessário reparo cirúrgico. ■ Retenção urinária pós-operatóriaA impossibilidade de urinar mesmo com a bexiga cheia é um problema comum após cirurgia ginecológica, e sua incidên-cia varia entre 7 e 80%, dependendo da definição usada e do procedimento cirúrgico (Stanton, 1979; Tammela, 1986). A hiperdistensão pode levar à dificuldade miccional prolongada e até mesmo à lesão permanente do detrussor (Mayo, 1973). Além do desconforto da paciente, a repetição de cateterização para tratamento da retenção aumenta o risco de infecção do trato urinário, podendo prolongar a hospitalização. --- passage: Classi/f_i caçãoA ITU pode ser classi/f_i cada como complicada e não complicada. Denomina-se ITU não complicada quando ocorre em mulheres jovens, não grávidas e na ausência de anomalias estruturais ou funcionais do trato urinário. São fatores que categorizam as ITUs como complicadas: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrosto-mia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, transplante renal, história de ITU na infância.(3) • Bacteriúria assintomática: De/f_i ne-se como bacteriúria assin-tomática quando considerável quantidade de bactérias é en-contrada na urina sem associação com sintomas clínicos. Tra-dicionalmente, por coleta de jato médio, consideram-se 100 5Haddad JM, Fernandes DAProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018• Infecção recorrente do trato urinário (ITUr): De/f_i ne-se como a ocorrência de dois episódios de ITU em seis meses ou três nos últimos 12 meses.(1) Afeta 25% das mulheres com histó-ria de ITU. O micro-organismo mais frequente nessa situação também é a E. coli. --- passage: Estenose de junção vesicoureteralTrata-se de obstrução da junção entre a bexiga e o ureter e sua prevalência é estimada em 1:6.500 nascidosvivos. A estenose de junção vesicoureteral é bilateral em 25% dos casos e também é mais comum em meninos(Twining, 2003). O diagnóstico sonográfico é realizado quando há hidronefrose e megaureter (geralmentetortuoso) com bexiga normal. Pode haver oligoidramnia na doença bilateral. O prognóstico, mesmo na doençabilateral, é bom, a não ser que haja dilatação ureteral > 10 mm. Figura 102.40 Medida da dilatação da pelve renal em seu diâmetro anteroposterior (AP). A pieloectasia ocorrequando há pequena dilatação pielocalicial (> 4 mm e < 10 mm) e a hidronefrose está presente uma vez que adilatação da pelve renal seja ≥ 10 mm. (Adaptada de Montenegro et al. , 2001.) Ultrassonografia da topografia renal demonstrando a presença de hidronefrose. (Adaptada deMontenegro & Rezende Filho, 1998a.)Tabela 102.8 Causas de hidronefrose fetal. --- passage: Esta condição pode estar associada a anomalias de outros órgãos internos. Os rinspélvicos estão sujeitos a uma maior incidência de infecções e obstruções dos ureteres. Estágios da formação de um rim em ferradura. A ao C, Conforme os rins migram para fora da pelve, seus polos caudais se tocam e se fusionam. D, Rim pélvico em um adulto. Note a ausência de rotação dos rins, de modo que os ureteresdefrontam ventralmente, ao invés de medialmente. E, Rim em ferradura. (E, Foto 914E de Arey-DaPeñaPediatric Pathology Photographic Collection, Human Developmental Anatomy Center, National Museum of Health andMedicine, Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C.)Anomalias das Artérias RenaisEm vez de uma única artéria renal ramificada de cada lado da aorta, as duplicações ou osprincipais ramos extrarrenais da artéria renal são comuns. Devido à apropriação dosramos arteriais segmentares do mesonefro pelo metanefro, a consolidação dosuprimento da principal artéria externa para o rim, ocasionalmente, não ocorre. --- passage: Entre esses dois extremos se situa o grupo relativamente grande de conceptos que se beneficiariam dacirurgia fetal que, bem indicada, evitaria a lesão renal e a hipoplasia pulmonar irreversíveis. A composição da urina fetal é outra maneira de se avaliar a função renal. A urina fetal obtida por aspiração éhipotônica, se for normal a função renal, e isotônica no rim displásico. Os melhores marcadores bioquímicos são, o Cl– e a osmolaridade, que indicam a elevada atividade da reabsorção tubular (Tabela 102.9). Outromarcador seletivo de lesão tubular proximal é a microglobulina-b2, encontrada em grande quantidade na urinaanormal. Figura 102.44 Sequência de Potter. A obstrução uretral leva à oligodramnia acentuada que determina aocorrência de fácies de Potter, hipoplasia pulmonar e contratura dos membros inferiores por aconchegamentoexagerado. A dilatação do sistema urinário pode levar à síndrome de prune-belly. Figura 102.45 Algoritmo para tratamento da válvula de uretra posterior. US, ultrassonografia. Tabela 102.9 Indicadores prognósticos na válvula de uretra posterior (VUP).
passage: Para o diagnóstico, a ultrassonografia é altamente sensível e específica para a confirmação de hidronefrose. Outras fer-ramentas diagnósticas adicionais para a identificação de obs-trução ureteral são a tomografia computadorizada (TC) com contraste IV e a pielografia retrógrada. É importante observar que o contraste IV pode ser nefrotóxico e, portanto, a TC con-trastada talvez não seja a melhor opção para as pacientes que já tenham níveis de creatinina aumentados. Conforme discu-tiremos no Cap. 40 (p. 1.011), a obstrução pode ser aliviada apenas com derivação ureteral, ou pode ser necessário reparo cirúrgico. ■ Retenção urinária pós-operatóriaA impossibilidade de urinar mesmo com a bexiga cheia é um problema comum após cirurgia ginecológica, e sua incidên-cia varia entre 7 e 80%, dependendo da definição usada e do procedimento cirúrgico (Stanton, 1979; Tammela, 1986). A hiperdistensão pode levar à dificuldade miccional prolongada e até mesmo à lesão permanente do detrussor (Mayo, 1973). Além do desconforto da paciente, a repetição de cateterização para tratamento da retenção aumenta o risco de infecção do trato urinário, podendo prolongar a hospitalização. --- passage: Classi/f_i caçãoA ITU pode ser classi/f_i cada como complicada e não complicada. Denomina-se ITU não complicada quando ocorre em mulheres jovens, não grávidas e na ausência de anomalias estruturais ou funcionais do trato urinário. São fatores que categorizam as ITUs como complicadas: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrosto-mia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, transplante renal, história de ITU na infância.(3) • Bacteriúria assintomática: De/f_i ne-se como bacteriúria assin-tomática quando considerável quantidade de bactérias é en-contrada na urina sem associação com sintomas clínicos. Tra-dicionalmente, por coleta de jato médio, consideram-se 100 5Haddad JM, Fernandes DAProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018• Infecção recorrente do trato urinário (ITUr): De/f_i ne-se como a ocorrência de dois episódios de ITU em seis meses ou três nos últimos 12 meses.(1) Afeta 25% das mulheres com histó-ria de ITU. O micro-organismo mais frequente nessa situação também é a E. coli. --- passage: Estenose de junção vesicoureteralTrata-se de obstrução da junção entre a bexiga e o ureter e sua prevalência é estimada em 1:6.500 nascidosvivos. A estenose de junção vesicoureteral é bilateral em 25% dos casos e também é mais comum em meninos(Twining, 2003). O diagnóstico sonográfico é realizado quando há hidronefrose e megaureter (geralmentetortuoso) com bexiga normal. Pode haver oligoidramnia na doença bilateral. O prognóstico, mesmo na doençabilateral, é bom, a não ser que haja dilatação ureteral > 10 mm. Figura 102.40 Medida da dilatação da pelve renal em seu diâmetro anteroposterior (AP). A pieloectasia ocorrequando há pequena dilatação pielocalicial (> 4 mm e < 10 mm) e a hidronefrose está presente uma vez que adilatação da pelve renal seja ≥ 10 mm. (Adaptada de Montenegro et al. , 2001.) Ultrassonografia da topografia renal demonstrando a presença de hidronefrose. (Adaptada deMontenegro & Rezende Filho, 1998a.)Tabela 102.8 Causas de hidronefrose fetal. --- passage: Esta condição pode estar associada a anomalias de outros órgãos internos. Os rinspélvicos estão sujeitos a uma maior incidência de infecções e obstruções dos ureteres. Estágios da formação de um rim em ferradura. A ao C, Conforme os rins migram para fora da pelve, seus polos caudais se tocam e se fusionam. D, Rim pélvico em um adulto. Note a ausência de rotação dos rins, de modo que os ureteresdefrontam ventralmente, ao invés de medialmente. E, Rim em ferradura. (E, Foto 914E de Arey-DaPeñaPediatric Pathology Photographic Collection, Human Developmental Anatomy Center, National Museum of Health andMedicine, Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C.)Anomalias das Artérias RenaisEm vez de uma única artéria renal ramificada de cada lado da aorta, as duplicações ou osprincipais ramos extrarrenais da artéria renal são comuns. Devido à apropriação dosramos arteriais segmentares do mesonefro pelo metanefro, a consolidação dosuprimento da principal artéria externa para o rim, ocasionalmente, não ocorre. --- passage: Entre esses dois extremos se situa o grupo relativamente grande de conceptos que se beneficiariam dacirurgia fetal que, bem indicada, evitaria a lesão renal e a hipoplasia pulmonar irreversíveis. A composição da urina fetal é outra maneira de se avaliar a função renal. A urina fetal obtida por aspiração éhipotônica, se for normal a função renal, e isotônica no rim displásico. Os melhores marcadores bioquímicos são, o Cl– e a osmolaridade, que indicam a elevada atividade da reabsorção tubular (Tabela 102.9). Outromarcador seletivo de lesão tubular proximal é a microglobulina-b2, encontrada em grande quantidade na urinaanormal. Figura 102.44 Sequência de Potter. A obstrução uretral leva à oligodramnia acentuada que determina aocorrência de fácies de Potter, hipoplasia pulmonar e contratura dos membros inferiores por aconchegamentoexagerado. A dilatação do sistema urinário pode levar à síndrome de prune-belly. Figura 102.45 Algoritmo para tratamento da válvula de uretra posterior. US, ultrassonografia. Tabela 102.9 Indicadores prognósticos na válvula de uretra posterior (VUP).
passage: Para o diagnóstico, a ultrassonografia é altamente sensível e específica para a confirmação de hidronefrose. Outras fer-ramentas diagnósticas adicionais para a identificação de obs-trução ureteral são a tomografia computadorizada (TC) com contraste IV e a pielografia retrógrada. É importante observar que o contraste IV pode ser nefrotóxico e, portanto, a TC con-trastada talvez não seja a melhor opção para as pacientes que já tenham níveis de creatinina aumentados. Conforme discu-tiremos no Cap. 40 (p. 1.011), a obstrução pode ser aliviada apenas com derivação ureteral, ou pode ser necessário reparo cirúrgico. ■ Retenção urinária pós-operatóriaA impossibilidade de urinar mesmo com a bexiga cheia é um problema comum após cirurgia ginecológica, e sua incidên-cia varia entre 7 e 80%, dependendo da definição usada e do procedimento cirúrgico (Stanton, 1979; Tammela, 1986). A hiperdistensão pode levar à dificuldade miccional prolongada e até mesmo à lesão permanente do detrussor (Mayo, 1973). Além do desconforto da paciente, a repetição de cateterização para tratamento da retenção aumenta o risco de infecção do trato urinário, podendo prolongar a hospitalização. --- passage: Classi/f_i caçãoA ITU pode ser classi/f_i cada como complicada e não complicada. Denomina-se ITU não complicada quando ocorre em mulheres jovens, não grávidas e na ausência de anomalias estruturais ou funcionais do trato urinário. São fatores que categorizam as ITUs como complicadas: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrosto-mia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, transplante renal, história de ITU na infância.(3) • Bacteriúria assintomática: De/f_i ne-se como bacteriúria assin-tomática quando considerável quantidade de bactérias é en-contrada na urina sem associação com sintomas clínicos. Tra-dicionalmente, por coleta de jato médio, consideram-se 100 5Haddad JM, Fernandes DAProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018• Infecção recorrente do trato urinário (ITUr): De/f_i ne-se como a ocorrência de dois episódios de ITU em seis meses ou três nos últimos 12 meses.(1) Afeta 25% das mulheres com histó-ria de ITU. O micro-organismo mais frequente nessa situação também é a E. coli. --- passage: Estenose de junção vesicoureteralTrata-se de obstrução da junção entre a bexiga e o ureter e sua prevalência é estimada em 1:6.500 nascidosvivos. A estenose de junção vesicoureteral é bilateral em 25% dos casos e também é mais comum em meninos(Twining, 2003). O diagnóstico sonográfico é realizado quando há hidronefrose e megaureter (geralmentetortuoso) com bexiga normal. Pode haver oligoidramnia na doença bilateral. O prognóstico, mesmo na doençabilateral, é bom, a não ser que haja dilatação ureteral > 10 mm. Figura 102.40 Medida da dilatação da pelve renal em seu diâmetro anteroposterior (AP). A pieloectasia ocorrequando há pequena dilatação pielocalicial (> 4 mm e < 10 mm) e a hidronefrose está presente uma vez que adilatação da pelve renal seja ≥ 10 mm. (Adaptada de Montenegro et al. , 2001.) Ultrassonografia da topografia renal demonstrando a presença de hidronefrose. (Adaptada deMontenegro & Rezende Filho, 1998a.)Tabela 102.8 Causas de hidronefrose fetal. --- passage: Esta condição pode estar associada a anomalias de outros órgãos internos. Os rinspélvicos estão sujeitos a uma maior incidência de infecções e obstruções dos ureteres. Estágios da formação de um rim em ferradura. A ao C, Conforme os rins migram para fora da pelve, seus polos caudais se tocam e se fusionam. D, Rim pélvico em um adulto. Note a ausência de rotação dos rins, de modo que os ureteresdefrontam ventralmente, ao invés de medialmente. E, Rim em ferradura. (E, Foto 914E de Arey-DaPeñaPediatric Pathology Photographic Collection, Human Developmental Anatomy Center, National Museum of Health andMedicine, Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C.)Anomalias das Artérias RenaisEm vez de uma única artéria renal ramificada de cada lado da aorta, as duplicações ou osprincipais ramos extrarrenais da artéria renal são comuns. Devido à apropriação dosramos arteriais segmentares do mesonefro pelo metanefro, a consolidação dosuprimento da principal artéria externa para o rim, ocasionalmente, não ocorre. --- passage: Entre esses dois extremos se situa o grupo relativamente grande de conceptos que se beneficiariam dacirurgia fetal que, bem indicada, evitaria a lesão renal e a hipoplasia pulmonar irreversíveis. A composição da urina fetal é outra maneira de se avaliar a função renal. A urina fetal obtida por aspiração éhipotônica, se for normal a função renal, e isotônica no rim displásico. Os melhores marcadores bioquímicos são, o Cl– e a osmolaridade, que indicam a elevada atividade da reabsorção tubular (Tabela 102.9). Outromarcador seletivo de lesão tubular proximal é a microglobulina-b2, encontrada em grande quantidade na urinaanormal. Figura 102.44 Sequência de Potter. A obstrução uretral leva à oligodramnia acentuada que determina aocorrência de fácies de Potter, hipoplasia pulmonar e contratura dos membros inferiores por aconchegamentoexagerado. A dilatação do sistema urinário pode levar à síndrome de prune-belly. Figura 102.45 Algoritmo para tratamento da válvula de uretra posterior. US, ultrassonografia. Tabela 102.9 Indicadores prognósticos na válvula de uretra posterior (VUP).
passage: Para o diagnóstico, a ultrassonografia é altamente sensível e específica para a confirmação de hidronefrose. Outras fer-ramentas diagnósticas adicionais para a identificação de obs-trução ureteral são a tomografia computadorizada (TC) com contraste IV e a pielografia retrógrada. É importante observar que o contraste IV pode ser nefrotóxico e, portanto, a TC con-trastada talvez não seja a melhor opção para as pacientes que já tenham níveis de creatinina aumentados. Conforme discu-tiremos no Cap. 40 (p. 1.011), a obstrução pode ser aliviada apenas com derivação ureteral, ou pode ser necessário reparo cirúrgico. ■ Retenção urinária pós-operatóriaA impossibilidade de urinar mesmo com a bexiga cheia é um problema comum após cirurgia ginecológica, e sua incidên-cia varia entre 7 e 80%, dependendo da definição usada e do procedimento cirúrgico (Stanton, 1979; Tammela, 1986). A hiperdistensão pode levar à dificuldade miccional prolongada e até mesmo à lesão permanente do detrussor (Mayo, 1973). Além do desconforto da paciente, a repetição de cateterização para tratamento da retenção aumenta o risco de infecção do trato urinário, podendo prolongar a hospitalização. --- passage: Classi/f_i caçãoA ITU pode ser classi/f_i cada como complicada e não complicada. Denomina-se ITU não complicada quando ocorre em mulheres jovens, não grávidas e na ausência de anomalias estruturais ou funcionais do trato urinário. São fatores que categorizam as ITUs como complicadas: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrosto-mia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, transplante renal, história de ITU na infância.(3) • Bacteriúria assintomática: De/f_i ne-se como bacteriúria assin-tomática quando considerável quantidade de bactérias é en-contrada na urina sem associação com sintomas clínicos. Tra-dicionalmente, por coleta de jato médio, consideram-se 100 5Haddad JM, Fernandes DAProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018• Infecção recorrente do trato urinário (ITUr): De/f_i ne-se como a ocorrência de dois episódios de ITU em seis meses ou três nos últimos 12 meses.(1) Afeta 25% das mulheres com histó-ria de ITU. O micro-organismo mais frequente nessa situação também é a E. coli. --- passage: Estenose de junção vesicoureteralTrata-se de obstrução da junção entre a bexiga e o ureter e sua prevalência é estimada em 1:6.500 nascidosvivos. A estenose de junção vesicoureteral é bilateral em 25% dos casos e também é mais comum em meninos(Twining, 2003). O diagnóstico sonográfico é realizado quando há hidronefrose e megaureter (geralmentetortuoso) com bexiga normal. Pode haver oligoidramnia na doença bilateral. O prognóstico, mesmo na doençabilateral, é bom, a não ser que haja dilatação ureteral > 10 mm. Figura 102.40 Medida da dilatação da pelve renal em seu diâmetro anteroposterior (AP). A pieloectasia ocorrequando há pequena dilatação pielocalicial (> 4 mm e < 10 mm) e a hidronefrose está presente uma vez que adilatação da pelve renal seja ≥ 10 mm. (Adaptada de Montenegro et al. , 2001.) Ultrassonografia da topografia renal demonstrando a presença de hidronefrose. (Adaptada deMontenegro & Rezende Filho, 1998a.)Tabela 102.8 Causas de hidronefrose fetal. --- passage: Esta condição pode estar associada a anomalias de outros órgãos internos. Os rinspélvicos estão sujeitos a uma maior incidência de infecções e obstruções dos ureteres. Estágios da formação de um rim em ferradura. A ao C, Conforme os rins migram para fora da pelve, seus polos caudais se tocam e se fusionam. D, Rim pélvico em um adulto. Note a ausência de rotação dos rins, de modo que os ureteresdefrontam ventralmente, ao invés de medialmente. E, Rim em ferradura. (E, Foto 914E de Arey-DaPeñaPediatric Pathology Photographic Collection, Human Developmental Anatomy Center, National Museum of Health andMedicine, Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C.)Anomalias das Artérias RenaisEm vez de uma única artéria renal ramificada de cada lado da aorta, as duplicações ou osprincipais ramos extrarrenais da artéria renal são comuns. Devido à apropriação dosramos arteriais segmentares do mesonefro pelo metanefro, a consolidação dosuprimento da principal artéria externa para o rim, ocasionalmente, não ocorre. --- passage: Entre esses dois extremos se situa o grupo relativamente grande de conceptos que se beneficiariam dacirurgia fetal que, bem indicada, evitaria a lesão renal e a hipoplasia pulmonar irreversíveis. A composição da urina fetal é outra maneira de se avaliar a função renal. A urina fetal obtida por aspiração éhipotônica, se for normal a função renal, e isotônica no rim displásico. Os melhores marcadores bioquímicos são, o Cl– e a osmolaridade, que indicam a elevada atividade da reabsorção tubular (Tabela 102.9). Outromarcador seletivo de lesão tubular proximal é a microglobulina-b2, encontrada em grande quantidade na urinaanormal. Figura 102.44 Sequência de Potter. A obstrução uretral leva à oligodramnia acentuada que determina aocorrência de fácies de Potter, hipoplasia pulmonar e contratura dos membros inferiores por aconchegamentoexagerado. A dilatação do sistema urinário pode levar à síndrome de prune-belly. Figura 102.45 Algoritmo para tratamento da válvula de uretra posterior. US, ultrassonografia. Tabela 102.9 Indicadores prognósticos na válvula de uretra posterior (VUP).
passage: Para o diagnóstico, a ultrassonografia é altamente sensível e específica para a confirmação de hidronefrose. Outras fer-ramentas diagnósticas adicionais para a identificação de obs-trução ureteral são a tomografia computadorizada (TC) com contraste IV e a pielografia retrógrada. É importante observar que o contraste IV pode ser nefrotóxico e, portanto, a TC con-trastada talvez não seja a melhor opção para as pacientes que já tenham níveis de creatinina aumentados. Conforme discu-tiremos no Cap. 40 (p. 1.011), a obstrução pode ser aliviada apenas com derivação ureteral, ou pode ser necessário reparo cirúrgico. ■ Retenção urinária pós-operatóriaA impossibilidade de urinar mesmo com a bexiga cheia é um problema comum após cirurgia ginecológica, e sua incidên-cia varia entre 7 e 80%, dependendo da definição usada e do procedimento cirúrgico (Stanton, 1979; Tammela, 1986). A hiperdistensão pode levar à dificuldade miccional prolongada e até mesmo à lesão permanente do detrussor (Mayo, 1973). Além do desconforto da paciente, a repetição de cateterização para tratamento da retenção aumenta o risco de infecção do trato urinário, podendo prolongar a hospitalização. --- passage: Classi/f_i caçãoA ITU pode ser classi/f_i cada como complicada e não complicada. Denomina-se ITU não complicada quando ocorre em mulheres jovens, não grávidas e na ausência de anomalias estruturais ou funcionais do trato urinário. São fatores que categorizam as ITUs como complicadas: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrosto-mia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, transplante renal, história de ITU na infância.(3) • Bacteriúria assintomática: De/f_i ne-se como bacteriúria assin-tomática quando considerável quantidade de bactérias é en-contrada na urina sem associação com sintomas clínicos. Tra-dicionalmente, por coleta de jato médio, consideram-se 100 5Haddad JM, Fernandes DAProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018• Infecção recorrente do trato urinário (ITUr): De/f_i ne-se como a ocorrência de dois episódios de ITU em seis meses ou três nos últimos 12 meses.(1) Afeta 25% das mulheres com histó-ria de ITU. O micro-organismo mais frequente nessa situação também é a E. coli. --- passage: Estenose de junção vesicoureteralTrata-se de obstrução da junção entre a bexiga e o ureter e sua prevalência é estimada em 1:6.500 nascidosvivos. A estenose de junção vesicoureteral é bilateral em 25% dos casos e também é mais comum em meninos(Twining, 2003). O diagnóstico sonográfico é realizado quando há hidronefrose e megaureter (geralmentetortuoso) com bexiga normal. Pode haver oligoidramnia na doença bilateral. O prognóstico, mesmo na doençabilateral, é bom, a não ser que haja dilatação ureteral > 10 mm. Figura 102.40 Medida da dilatação da pelve renal em seu diâmetro anteroposterior (AP). A pieloectasia ocorrequando há pequena dilatação pielocalicial (> 4 mm e < 10 mm) e a hidronefrose está presente uma vez que adilatação da pelve renal seja ≥ 10 mm. (Adaptada de Montenegro et al. , 2001.) Ultrassonografia da topografia renal demonstrando a presença de hidronefrose. (Adaptada deMontenegro & Rezende Filho, 1998a.)Tabela 102.8 Causas de hidronefrose fetal. --- passage: Esta condição pode estar associada a anomalias de outros órgãos internos. Os rinspélvicos estão sujeitos a uma maior incidência de infecções e obstruções dos ureteres. Estágios da formação de um rim em ferradura. A ao C, Conforme os rins migram para fora da pelve, seus polos caudais se tocam e se fusionam. D, Rim pélvico em um adulto. Note a ausência de rotação dos rins, de modo que os ureteresdefrontam ventralmente, ao invés de medialmente. E, Rim em ferradura. (E, Foto 914E de Arey-DaPeñaPediatric Pathology Photographic Collection, Human Developmental Anatomy Center, National Museum of Health andMedicine, Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C.)Anomalias das Artérias RenaisEm vez de uma única artéria renal ramificada de cada lado da aorta, as duplicações ou osprincipais ramos extrarrenais da artéria renal são comuns. Devido à apropriação dosramos arteriais segmentares do mesonefro pelo metanefro, a consolidação dosuprimento da principal artéria externa para o rim, ocasionalmente, não ocorre. --- passage: Entre esses dois extremos se situa o grupo relativamente grande de conceptos que se beneficiariam dacirurgia fetal que, bem indicada, evitaria a lesão renal e a hipoplasia pulmonar irreversíveis. A composição da urina fetal é outra maneira de se avaliar a função renal. A urina fetal obtida por aspiração éhipotônica, se for normal a função renal, e isotônica no rim displásico. Os melhores marcadores bioquímicos são, o Cl– e a osmolaridade, que indicam a elevada atividade da reabsorção tubular (Tabela 102.9). Outromarcador seletivo de lesão tubular proximal é a microglobulina-b2, encontrada em grande quantidade na urinaanormal. Figura 102.44 Sequência de Potter. A obstrução uretral leva à oligodramnia acentuada que determina aocorrência de fácies de Potter, hipoplasia pulmonar e contratura dos membros inferiores por aconchegamentoexagerado. A dilatação do sistema urinário pode levar à síndrome de prune-belly. Figura 102.45 Algoritmo para tratamento da válvula de uretra posterior. US, ultrassonografia. Tabela 102.9 Indicadores prognósticos na válvula de uretra posterior (VUP).
passage: Para o diagnóstico, a ultrassonografia é altamente sensível e específica para a confirmação de hidronefrose. Outras fer-ramentas diagnósticas adicionais para a identificação de obs-trução ureteral são a tomografia computadorizada (TC) com contraste IV e a pielografia retrógrada. É importante observar que o contraste IV pode ser nefrotóxico e, portanto, a TC con-trastada talvez não seja a melhor opção para as pacientes que já tenham níveis de creatinina aumentados. Conforme discu-tiremos no Cap. 40 (p. 1.011), a obstrução pode ser aliviada apenas com derivação ureteral, ou pode ser necessário reparo cirúrgico. ■ Retenção urinária pós-operatóriaA impossibilidade de urinar mesmo com a bexiga cheia é um problema comum após cirurgia ginecológica, e sua incidên-cia varia entre 7 e 80%, dependendo da definição usada e do procedimento cirúrgico (Stanton, 1979; Tammela, 1986). A hiperdistensão pode levar à dificuldade miccional prolongada e até mesmo à lesão permanente do detrussor (Mayo, 1973). Além do desconforto da paciente, a repetição de cateterização para tratamento da retenção aumenta o risco de infecção do trato urinário, podendo prolongar a hospitalização. --- passage: Classi/f_i caçãoA ITU pode ser classi/f_i cada como complicada e não complicada. Denomina-se ITU não complicada quando ocorre em mulheres jovens, não grávidas e na ausência de anomalias estruturais ou funcionais do trato urinário. São fatores que categorizam as ITUs como complicadas: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de sonda vesical de demora ou nefrosto-mia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão, transplante renal, história de ITU na infância.(3) • Bacteriúria assintomática: De/f_i ne-se como bacteriúria assin-tomática quando considerável quantidade de bactérias é en-contrada na urina sem associação com sintomas clínicos. Tra-dicionalmente, por coleta de jato médio, consideram-se 100 5Haddad JM, Fernandes DAProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018• Infecção recorrente do trato urinário (ITUr): De/f_i ne-se como a ocorrência de dois episódios de ITU em seis meses ou três nos últimos 12 meses.(1) Afeta 25% das mulheres com histó-ria de ITU. O micro-organismo mais frequente nessa situação também é a E. coli. --- passage: Estenose de junção vesicoureteralTrata-se de obstrução da junção entre a bexiga e o ureter e sua prevalência é estimada em 1:6.500 nascidosvivos. A estenose de junção vesicoureteral é bilateral em 25% dos casos e também é mais comum em meninos(Twining, 2003). O diagnóstico sonográfico é realizado quando há hidronefrose e megaureter (geralmentetortuoso) com bexiga normal. Pode haver oligoidramnia na doença bilateral. O prognóstico, mesmo na doençabilateral, é bom, a não ser que haja dilatação ureteral > 10 mm. Figura 102.40 Medida da dilatação da pelve renal em seu diâmetro anteroposterior (AP). A pieloectasia ocorrequando há pequena dilatação pielocalicial (> 4 mm e < 10 mm) e a hidronefrose está presente uma vez que adilatação da pelve renal seja ≥ 10 mm. (Adaptada de Montenegro et al. , 2001.) Ultrassonografia da topografia renal demonstrando a presença de hidronefrose. (Adaptada deMontenegro & Rezende Filho, 1998a.)Tabela 102.8 Causas de hidronefrose fetal. --- passage: Esta condição pode estar associada a anomalias de outros órgãos internos. Os rinspélvicos estão sujeitos a uma maior incidência de infecções e obstruções dos ureteres. Estágios da formação de um rim em ferradura. A ao C, Conforme os rins migram para fora da pelve, seus polos caudais se tocam e se fusionam. D, Rim pélvico em um adulto. Note a ausência de rotação dos rins, de modo que os ureteresdefrontam ventralmente, ao invés de medialmente. E, Rim em ferradura. (E, Foto 914E de Arey-DaPeñaPediatric Pathology Photographic Collection, Human Developmental Anatomy Center, National Museum of Health andMedicine, Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C.)Anomalias das Artérias RenaisEm vez de uma única artéria renal ramificada de cada lado da aorta, as duplicações ou osprincipais ramos extrarrenais da artéria renal são comuns. Devido à apropriação dosramos arteriais segmentares do mesonefro pelo metanefro, a consolidação dosuprimento da principal artéria externa para o rim, ocasionalmente, não ocorre. --- passage: Entre esses dois extremos se situa o grupo relativamente grande de conceptos que se beneficiariam dacirurgia fetal que, bem indicada, evitaria a lesão renal e a hipoplasia pulmonar irreversíveis. A composição da urina fetal é outra maneira de se avaliar a função renal. A urina fetal obtida por aspiração éhipotônica, se for normal a função renal, e isotônica no rim displásico. Os melhores marcadores bioquímicos são, o Cl– e a osmolaridade, que indicam a elevada atividade da reabsorção tubular (Tabela 102.9). Outromarcador seletivo de lesão tubular proximal é a microglobulina-b2, encontrada em grande quantidade na urinaanormal. Figura 102.44 Sequência de Potter. A obstrução uretral leva à oligodramnia acentuada que determina aocorrência de fácies de Potter, hipoplasia pulmonar e contratura dos membros inferiores por aconchegamentoexagerado. A dilatação do sistema urinário pode levar à síndrome de prune-belly. Figura 102.45 Algoritmo para tratamento da válvula de uretra posterior. US, ultrassonografia. Tabela 102.9 Indicadores prognósticos na válvula de uretra posterior (VUP).
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre diagnósticos e complicações relacionadas à obstrução do trato urinário, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de complicações decorrentes da uretrohidronefrose. Porém, o documento não aborda diretamente a questão específica da complicação da uretrohidronefrose, tornando a conexão apenas moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre diagnóstico e complicações relacionadas à obstrução ureteral, incluindo métodos diagnósticos e opções de tratamento. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre a uretrohidronefrose e suas possíveis complicações. No entanto, não discute especificamente o prognóstico ou complicações diretas da uretrohidronefrose não obstrutiva, o que diminui um pouco sua relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda aspectos relacionados ao diagnóstico e complicações da uretrohidronefrose, incluindo informações sobre obstruções e infecções do trato urinário, que são diretamente relevantes para a pergunta sobre possíveis complicações da uretrohidronefrose. No entanto, não discute especificamente casos de uretrohidronefrose não obstrutiva, o que diminui um pouco a relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre diagnóstico de hidronefrose e complicações relacionadas ao trato urinário, o que é relevante para a pergunta sobre a possibilidade de complicações da uretrohidronefrose. No entanto, não aborda diretamente a condição particular do usuário nem discute a febre alta ou a cultura bacteriana, resultando em uma relevância moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda condições relacionadas à obstrução do trato urinário e suas consequências, incluindo a importância do diagnóstico por ultrassonografia e possíveis complicações como a infecção urinária. Isso está diretamente relacionado à questão do usuário sobre a possibilidade de complicações da uretrohidronefrose, fazendo com que as informações sejam relevantes.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona o diagnóstico de hidronefrose, métodos diagnósticos, e complicações associadas, que são altamente relevantes para entender a situação do usuário que está lidando com uretrohidronefrose e febre. Essa informação pode ajudar a responder se a uretrohidronefrose pode se complicar, dado seu histórico e resultados recentes.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto trata sobre diagnósticos e complicações relacionadas ao trato urinário, incluindo a hidronefrose e infecções associadas. Embora mencione a obstrução ureteral e algumas condições que podem complicá-las, não aborda diretamente a uretrohidronefrose ou as implicações específicas que ela pode ter. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
10,088
Boa tarde, posso tomar fluconazol e usar creme vaginal ao mesmo tempo para tratar candidíase?
Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma medicação sem a orientação do seu médico; evite a automedicação. A sua avaliação clínica, através da sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e agende sua consulta. A candidíase de repetição é um grande incômodo para a mulher, e o tratamento deve ser de longa duração, podendo ser um desafio para o médico. A coleta de cultura para fungos pode ajudar no diagnóstico e tratamento. O uso de anticoncepcionais combinados pode favorecer a candidíase de repetição. Alguns problemas de saúde, como diabetes, podem aumentar o risco de desenvolver candidíase recorrente. A redução do estresse, tratamentos psicoterápicos e orientações dietéticas podem ajudar no tratamento da candidíase recorrente. É importante notar que a candidíase de repetição não é uma infecção sexualmente transmissível; geralmente, o parceiro não precisa ser tratado.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: 21. Nurbhai M, Grimshaw J, Watson M, Bond C, Mollison J, Ludbrook A. Oral versus intra-vaginal imidazole and triazole anti-fungal treatment of uncomplicated vulvovaginal candidiasis (thrush). Cochrane Database Syst Rev. 2007;(4):CDOO2845. 19Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 201820Vaginites e vaginosesProtocolos Febrasgo | Nº24 | 2018
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. --- passage: . Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: . Para que serve O fluconazol está indicado para o tratamento de infecções por fungos, como: Candidíase vaginal ou no penis, causada pelo fungo Candida sp.; Frieira, pé de atleta ou Tinea pedis; Micose na virilha ou Tinea cruris; Micose na unha ou Tinea unguium; Micose de pele ou Tinea corporis; Além disso, o fluconazol pode ser indicado pelo médico para prevenir infecções causadas por fungos em pessoas com o sistema imune enfraquecido como nos casos de tratamento do câncer, transplante de medula óssea ou infecção pelo HIV. Como tomar A forma de uso do fluconazol depende da apresentação do remédio: 1. Fluconazol 150 mg O fluconazol 150 mg na forma de cápsula deve ser tomado por via oral, com um copo de água, antes ou após a refeição, conforme orientado pelo médico. As doses do fluconazol para adultos variam de acordo com a indicação e incluem: Candidíase vaginal ou na cabeça do pênis: a dose recomendada é de 1 cápsula de fluconazol 150 mg em dose única; Candidíase vaginal recorrente: a dose recomendada é de 1 cápsula de fluconazol 150 mg em dose única. Essa dose deve ser repetida 1 vez por mês, durante 4 a 12 meses, conforme orientação médica; Tinea pedis, Tinea corporis, Tinea cruris: a dose recomendada é de 1 cápsula de fluconazol 150 mg em dose única, tomada 1 vez por semana, durante 2 a 4 semanas, conforme orientação médica --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. --- passage: . Dúvidas mais comuns A seguir esclarecemos as dúvidas mais comuns sobre o fluconazol: 1. Existe fluconazol em pomada? Não existe pomada de fluconazol. Esse remédio está disponível apenas para uso oral, na forma de cápsulas, ou em injeção para uso diretamente na veia em hospitais. No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: 21. Nurbhai M, Grimshaw J, Watson M, Bond C, Mollison J, Ludbrook A. Oral versus intra-vaginal imidazole and triazole anti-fungal treatment of uncomplicated vulvovaginal candidiasis (thrush). Cochrane Database Syst Rev. 2007;(4):CDOO2845. 19Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 201820Vaginites e vaginosesProtocolos Febrasgo | Nº24 | 2018
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: .Metronidazol oral é o tratamento de escolha para pacientes que não estão grávidas. Para gestantes, preferem-se esquemas tópicos porque pode haver efeitos sistêmicos com o uso de medicamentos orais.Mulheres tratadas com creme de clindamicina não devem utilizar produtos de látex (isto é, preservativos ou diafragmas) para contracepção, pois o creme enfraquece o látex.O secnidazol 2 g por via oral, dose única, é outra opção para o tratamento da vaginose bacteriana (1, 2). Como é necessária apenas uma dose, o secnidazol pode melhorar a adesão das pacientes.O tratamento dos parceiros sexuais não é recomendado.Para casos de vaginite durante o 1º trimestre de gestação, deve-se utilizar metronidazol vaginal em gel, embora o tratamento durante a gestação aparentemente não diminui o risco de complicações. Antes de uma curetagem eletiva para aborto, pode-se ministrar metronidazol oral profilático a todas as pacientes ou apenas àquelas cujos testes de corrimento vaginal sejam positivos para vaginose bacteriana.Quando tratada, a vaginose bacteriana sintomática costuma desaparecer em poucos dias, mas geralmente recorre. Se houver recorrência frequente (infecção atual e pelo menos 2 episódios anteriores nos últimos 12 meses), podem ser necessários antibióticos supressores
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: .Metronidazol oral é o tratamento de escolha para pacientes que não estão grávidas. Para gestantes, preferem-se esquemas tópicos porque pode haver efeitos sistêmicos com o uso de medicamentos orais.Mulheres tratadas com creme de clindamicina não devem utilizar produtos de látex (isto é, preservativos ou diafragmas) para contracepção, pois o creme enfraquece o látex.O secnidazol 2 g por via oral, dose única, é outra opção para o tratamento da vaginose bacteriana (1, 2). Como é necessária apenas uma dose, o secnidazol pode melhorar a adesão das pacientes.O tratamento dos parceiros sexuais não é recomendado.Para casos de vaginite durante o 1º trimestre de gestação, deve-se utilizar metronidazol vaginal em gel, embora o tratamento durante a gestação aparentemente não diminui o risco de complicações. Antes de uma curetagem eletiva para aborto, pode-se ministrar metronidazol oral profilático a todas as pacientes ou apenas àquelas cujos testes de corrimento vaginal sejam positivos para vaginose bacteriana.Quando tratada, a vaginose bacteriana sintomática costuma desaparecer em poucos dias, mas geralmente recorre. Se houver recorrência frequente (infecção atual e pelo menos 2 episódios anteriores nos últimos 12 meses), podem ser necessários antibióticos supressores
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: . Para que serve O fluconazol está indicado para o tratamento de infecções por fungos, como: Candidíase vaginal ou no penis, causada pelo fungo Candida sp.; Frieira, pé de atleta ou Tinea pedis; Micose na virilha ou Tinea cruris; Micose na unha ou Tinea unguium; Micose de pele ou Tinea corporis; Além disso, o fluconazol pode ser indicado pelo médico para prevenir infecções causadas por fungos em pessoas com o sistema imune enfraquecido como nos casos de tratamento do câncer, transplante de medula óssea ou infecção pelo HIV. Como tomar A forma de uso do fluconazol depende da apresentação do remédio: 1. Fluconazol 150 mg O fluconazol 150 mg na forma de cápsula deve ser tomado por via oral, com um copo de água, antes ou após a refeição, conforme orientado pelo médico. As doses do fluconazol para adultos variam de acordo com a indicação e incluem: Candidíase vaginal ou na cabeça do pênis: a dose recomendada é de 1 cápsula de fluconazol 150 mg em dose única; Candidíase vaginal recorrente: a dose recomendada é de 1 cápsula de fluconazol 150 mg em dose única. Essa dose deve ser repetida 1 vez por mês, durante 4 a 12 meses, conforme orientação médica; Tinea pedis, Tinea corporis, Tinea cruris: a dose recomendada é de 1 cápsula de fluconazol 150 mg em dose única, tomada 1 vez por semana, durante 2 a 4 semanas, conforme orientação médica --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. --- passage: . Dúvidas mais comuns A seguir esclarecemos as dúvidas mais comuns sobre o fluconazol: 1. Existe fluconazol em pomada? Não existe pomada de fluconazol. Esse remédio está disponível apenas para uso oral, na forma de cápsulas, ou em injeção para uso diretamente na veia em hospitais. No entanto, existem pomadas ou cremes antifúngicos indicados para uso tópico, que podem ser usados como um complemento ao tratamento com o fluconazol em cápsulas, mediante recomendação do médico. Confira as melhores pomadas para tratamento da micose. 2. Precisa de receita para comprar fluconazol? O fluconazol é um medicamento sujeito a receita médica e, por isso, o tratamento só deve ser feito se recomendado pelo médico. 3. Pode beber durante o tratamento? O consumo moderado de álcool durante o tratamento com uma única dose do fluconazol não está contraindicado. No entanto, apesar de ser raro, beber álcool durante o tratamento prolongado com fluconazol, pode causar danos no fígado com sintomas como febre ou formação de bolhas na pele. Entenda melhor os riscos de consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com remédios. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode piorar infecções por Candida, o que pode tornar o tratamento com fluconazol menos eficaz.
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre o tratamento da candidíase, incluindo o uso de fluconazol e cremes antifúngicos, embora não explique diretamente se eles podem ser usados simultaneamente. No entanto, a presença de informações sobre o tratamento de candidíase é valiosa para responder à pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado discute o tratamento da candidíase, incluindo o uso de fluconazol e cremes antifúngicos. A pergunta do usuário sobre a possibilidade de usar fluconazol e creme vaginal ao mesmo tempo está diretamente relacionada às informações sobre opções de tratamento apresentadas no documento. Isso torna as informações pertinentes para formular uma resposta adequada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona o tratamento da candidíase, incluindo o uso de fluconazol, cremes antifúngicos e a eficácia de ambos os métodos. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a combinação de fluconazol e creme vaginal, fornecendo informações sobre opções de tratamento e segurança.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações pertinentes sobre o tratamento da candidíase, incluindo o uso de fluconazol e cremes antifúngicos. Embora não mencione diretamente a combinação de fluconazol e creme vaginal, esclarece o uso de ambos como parte do tratamento, o que apoia a pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discutido aborda tratamentos para candidíase, incluindo a administração de fluconazol e cremes vaginais antifúngicos. Ele fornece informações relevantes sobre a eficácia desses tratamentos de maneira geral. No entanto, não aborda especificamente se eles podem ser usados simultaneamente, que é a questão central da pergunta. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento da candidíase, incluindo o uso de fluconazol e cremes vaginais antifúngicos, o que é diretamente relevante para a pergunta sobre a combinação desses tratamentos. Informações específicas sobre dosagens e eficácia são úteis para auxiliar na compreensão da resposta.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece várias informações relevantes sobre o tratamento da candidíase, incluindo o uso de fluconazol e cremes antifúngicos. As seções destacam tanto as opções de tratamento oral quanto tópicas, permitindo uma boa compreensão sobre a possibilidade de usar ambos simultaneamente.", "nota": 3} ```
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Fiz uma histerectomia total há um ano e seis meses porque estava com um tumor benigno, mas há alguns dias estou sangrando muito. O que pode estar acontecendo?
Olá, sempre siga as orientações pós-operatórias do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua histerectomia foi total e o colo uterino foi retirado? Ou sua histerectomia foi parcial ou subtotal e o colo uterino foi preservado? Existem diversas causas de sangramento após a histerectomia, como granuloma de cúpula vaginal, pólipo endocervical, ectopia, vulvovaginites, persistência de tecido endometrial, miomas, endometriose, entre outras. A sua avaliação clínica, através da história médica, suas queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Exames de ultrassom podem ser necessários em alguns casos. Converse com o seu médico.
passage: Em resumo, a histerectomia supracervi-cal por via abdominal para doenças benignas não oferece vantagens distintas em compa-ração com a histerectomia total por via ab-dominal (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007). O risco de san-gramento persistente após a cirurgia talvez desencoraje algumas mulheres e médicos a seu uso. ■ ConsentimentoPara a maioria das mulheres a histerectomia é um tratamento seguro e efetivo que normal-mente leva à melhora na qualidade de vida pós-operatória e a bons resultados psicológicos (Hartmann, 2004; Thakar, 2004). Entretanto, é possível haver lesão de órgão pélvico durante a cirurgia, sendo mais citadas as lesões vascu-lares, vesicais e ureterais. Consequentemente, esses riscos, além das possibilidades de perda e transfusão sanguíneas, devem ser discutidos com a paciente antes da cirurgia. Ooforectomia bilateral concomitanteA histerectomia frequentemente é realizada junto com outros procedimentos cirúrgicos. Entre os mais comuns estão a reconstrução pélvica e a salpingo-ooforectomia bilateral. --- passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar. ■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). --- passage: Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada. PÓS-OPERATÓRIOApós miomectomia por via vaginal de leio-mioma pediculado, não há necessidade de qualquer cuidado específico além da vigilân-cia pós-operatória rotineira. Aquelas pacien-tes que tenham o procedimento realizado em centro cirúrgico podem ser conduzidas como qualquer paciente cirúrgica em regime ambulatorial. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-11.3 Excisão do leiomioma fina-lizada. Hoffman_41.indd 1044 03/10/13 17:[email protected] abdominalA histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em ginecologia, com cerca de 600.000 pacientes submetidas a esse procedimento anualmente nos Estados Unidos (Whiteman, 2008). As indicações para histerectomia variam e incluem etiolo-gias benignas e malignas. Dentre as benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgão pélvico são as mais frequentes, embo-ra sangramento anormal, endometriose, dor crônica e neoplasia pré-maligna sejam relati-vamente comuns. --- passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico. Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161). --- passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
passage: Em resumo, a histerectomia supracervi-cal por via abdominal para doenças benignas não oferece vantagens distintas em compa-ração com a histerectomia total por via ab-dominal (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007). O risco de san-gramento persistente após a cirurgia talvez desencoraje algumas mulheres e médicos a seu uso. ■ ConsentimentoPara a maioria das mulheres a histerectomia é um tratamento seguro e efetivo que normal-mente leva à melhora na qualidade de vida pós-operatória e a bons resultados psicológicos (Hartmann, 2004; Thakar, 2004). Entretanto, é possível haver lesão de órgão pélvico durante a cirurgia, sendo mais citadas as lesões vascu-lares, vesicais e ureterais. Consequentemente, esses riscos, além das possibilidades de perda e transfusão sanguíneas, devem ser discutidos com a paciente antes da cirurgia. Ooforectomia bilateral concomitanteA histerectomia frequentemente é realizada junto com outros procedimentos cirúrgicos. Entre os mais comuns estão a reconstrução pélvica e a salpingo-ooforectomia bilateral. --- passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar. ■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). --- passage: Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada. PÓS-OPERATÓRIOApós miomectomia por via vaginal de leio-mioma pediculado, não há necessidade de qualquer cuidado específico além da vigilân-cia pós-operatória rotineira. Aquelas pacien-tes que tenham o procedimento realizado em centro cirúrgico podem ser conduzidas como qualquer paciente cirúrgica em regime ambulatorial. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-11.3 Excisão do leiomioma fina-lizada. Hoffman_41.indd 1044 03/10/13 17:[email protected] abdominalA histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em ginecologia, com cerca de 600.000 pacientes submetidas a esse procedimento anualmente nos Estados Unidos (Whiteman, 2008). As indicações para histerectomia variam e incluem etiolo-gias benignas e malignas. Dentre as benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgão pélvico são as mais frequentes, embo-ra sangramento anormal, endometriose, dor crônica e neoplasia pré-maligna sejam relati-vamente comuns. --- passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico. Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161). --- passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
passage: Em resumo, a histerectomia supracervi-cal por via abdominal para doenças benignas não oferece vantagens distintas em compa-ração com a histerectomia total por via ab-dominal (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007). O risco de san-gramento persistente após a cirurgia talvez desencoraje algumas mulheres e médicos a seu uso. ■ ConsentimentoPara a maioria das mulheres a histerectomia é um tratamento seguro e efetivo que normal-mente leva à melhora na qualidade de vida pós-operatória e a bons resultados psicológicos (Hartmann, 2004; Thakar, 2004). Entretanto, é possível haver lesão de órgão pélvico durante a cirurgia, sendo mais citadas as lesões vascu-lares, vesicais e ureterais. Consequentemente, esses riscos, além das possibilidades de perda e transfusão sanguíneas, devem ser discutidos com a paciente antes da cirurgia. Ooforectomia bilateral concomitanteA histerectomia frequentemente é realizada junto com outros procedimentos cirúrgicos. Entre os mais comuns estão a reconstrução pélvica e a salpingo-ooforectomia bilateral. --- passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar. ■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). --- passage: Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada. PÓS-OPERATÓRIOApós miomectomia por via vaginal de leio-mioma pediculado, não há necessidade de qualquer cuidado específico além da vigilân-cia pós-operatória rotineira. Aquelas pacien-tes que tenham o procedimento realizado em centro cirúrgico podem ser conduzidas como qualquer paciente cirúrgica em regime ambulatorial. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-11.3 Excisão do leiomioma fina-lizada. Hoffman_41.indd 1044 03/10/13 17:[email protected] abdominalA histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em ginecologia, com cerca de 600.000 pacientes submetidas a esse procedimento anualmente nos Estados Unidos (Whiteman, 2008). As indicações para histerectomia variam e incluem etiolo-gias benignas e malignas. Dentre as benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgão pélvico são as mais frequentes, embo-ra sangramento anormal, endometriose, dor crônica e neoplasia pré-maligna sejam relati-vamente comuns. --- passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico. Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161). --- passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
passage: Em resumo, a histerectomia supracervi-cal por via abdominal para doenças benignas não oferece vantagens distintas em compa-ração com a histerectomia total por via ab-dominal (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007). O risco de san-gramento persistente após a cirurgia talvez desencoraje algumas mulheres e médicos a seu uso. ■ ConsentimentoPara a maioria das mulheres a histerectomia é um tratamento seguro e efetivo que normal-mente leva à melhora na qualidade de vida pós-operatória e a bons resultados psicológicos (Hartmann, 2004; Thakar, 2004). Entretanto, é possível haver lesão de órgão pélvico durante a cirurgia, sendo mais citadas as lesões vascu-lares, vesicais e ureterais. Consequentemente, esses riscos, além das possibilidades de perda e transfusão sanguíneas, devem ser discutidos com a paciente antes da cirurgia. Ooforectomia bilateral concomitanteA histerectomia frequentemente é realizada junto com outros procedimentos cirúrgicos. Entre os mais comuns estão a reconstrução pélvica e a salpingo-ooforectomia bilateral. --- passage: . Contudo, o procedimento pode causar complicações como, por exemplo, sangramento abundante. Além disso, é possível que ocorra a formação de coágulos sanguíneos, caso a cirurgia seja muito demorada e/ou seja necessário um longo período de repouso depois dela. Os coágulos sanguíneos podem ser transportados pela corrente sanguínea e bloquear uma artéria nos pulmões (um quadro clínico denominado embolia pulmonar). Uma histerectomia por cesariana deve ser realizada por um cirurgião experiente em um hospital equipado para tratar as complicações.Se for importante para a mulher ter filhos no futuro, o médico tenta preservar o útero por meio de várias técnicas. Contudo, não é possível utilizar essas técnicas, se o sangramento for extremamente abundante ou houver propensão de ser extremamente abundante (devido à localização da placenta).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar. ■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). --- passage: Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada. PÓS-OPERATÓRIOApós miomectomia por via vaginal de leio-mioma pediculado, não há necessidade de qualquer cuidado específico além da vigilân-cia pós-operatória rotineira. Aquelas pacien-tes que tenham o procedimento realizado em centro cirúrgico podem ser conduzidas como qualquer paciente cirúrgica em regime ambulatorial. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-11.3 Excisão do leiomioma fina-lizada. Hoffman_41.indd 1044 03/10/13 17:[email protected] abdominalA histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em ginecologia, com cerca de 600.000 pacientes submetidas a esse procedimento anualmente nos Estados Unidos (Whiteman, 2008). As indicações para histerectomia variam e incluem etiolo-gias benignas e malignas. Dentre as benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgão pélvico são as mais frequentes, embo-ra sangramento anormal, endometriose, dor crônica e neoplasia pré-maligna sejam relati-vamente comuns. --- passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico. Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
passage: Em resumo, a histerectomia supracervi-cal por via abdominal para doenças benignas não oferece vantagens distintas em compa-ração com a histerectomia total por via ab-dominal (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007). O risco de san-gramento persistente após a cirurgia talvez desencoraje algumas mulheres e médicos a seu uso. ■ ConsentimentoPara a maioria das mulheres a histerectomia é um tratamento seguro e efetivo que normal-mente leva à melhora na qualidade de vida pós-operatória e a bons resultados psicológicos (Hartmann, 2004; Thakar, 2004). Entretanto, é possível haver lesão de órgão pélvico durante a cirurgia, sendo mais citadas as lesões vascu-lares, vesicais e ureterais. Consequentemente, esses riscos, além das possibilidades de perda e transfusão sanguíneas, devem ser discutidos com a paciente antes da cirurgia. Ooforectomia bilateral concomitanteA histerectomia frequentemente é realizada junto com outros procedimentos cirúrgicos. Entre os mais comuns estão a reconstrução pélvica e a salpingo-ooforectomia bilateral. --- passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar. ■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). --- passage: Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada. PÓS-OPERATÓRIOApós miomectomia por via vaginal de leio-mioma pediculado, não há necessidade de qualquer cuidado específico além da vigilân-cia pós-operatória rotineira. Aquelas pacien-tes que tenham o procedimento realizado em centro cirúrgico podem ser conduzidas como qualquer paciente cirúrgica em regime ambulatorial. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-11.3 Excisão do leiomioma fina-lizada. Hoffman_41.indd 1044 03/10/13 17:[email protected] abdominalA histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em ginecologia, com cerca de 600.000 pacientes submetidas a esse procedimento anualmente nos Estados Unidos (Whiteman, 2008). As indicações para histerectomia variam e incluem etiolo-gias benignas e malignas. Dentre as benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgão pélvico são as mais frequentes, embo-ra sangramento anormal, endometriose, dor crônica e neoplasia pré-maligna sejam relati-vamente comuns. --- passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico. Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161). --- passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
passage: Em resumo, a histerectomia supracervi-cal por via abdominal para doenças benignas não oferece vantagens distintas em compa-ração com a histerectomia total por via ab-dominal (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007). O risco de san-gramento persistente após a cirurgia talvez desencoraje algumas mulheres e médicos a seu uso. ■ ConsentimentoPara a maioria das mulheres a histerectomia é um tratamento seguro e efetivo que normal-mente leva à melhora na qualidade de vida pós-operatória e a bons resultados psicológicos (Hartmann, 2004; Thakar, 2004). Entretanto, é possível haver lesão de órgão pélvico durante a cirurgia, sendo mais citadas as lesões vascu-lares, vesicais e ureterais. Consequentemente, esses riscos, além das possibilidades de perda e transfusão sanguíneas, devem ser discutidos com a paciente antes da cirurgia. Ooforectomia bilateral concomitanteA histerectomia frequentemente é realizada junto com outros procedimentos cirúrgicos. Entre os mais comuns estão a reconstrução pélvica e a salpingo-ooforectomia bilateral. --- passage: . Contudo, o procedimento pode causar complicações como, por exemplo, sangramento abundante. Além disso, é possível que ocorra a formação de coágulos sanguíneos, caso a cirurgia seja muito demorada e/ou seja necessário um longo período de repouso depois dela. Os coágulos sanguíneos podem ser transportados pela corrente sanguínea e bloquear uma artéria nos pulmões (um quadro clínico denominado embolia pulmonar). Uma histerectomia por cesariana deve ser realizada por um cirurgião experiente em um hospital equipado para tratar as complicações.Se for importante para a mulher ter filhos no futuro, o médico tenta preservar o útero por meio de várias técnicas. Contudo, não é possível utilizar essas técnicas, se o sangramento for extremamente abundante ou houver propensão de ser extremamente abundante (devido à localização da placenta).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar. ■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). --- passage: Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada. PÓS-OPERATÓRIOApós miomectomia por via vaginal de leio-mioma pediculado, não há necessidade de qualquer cuidado específico além da vigilân-cia pós-operatória rotineira. Aquelas pacien-tes que tenham o procedimento realizado em centro cirúrgico podem ser conduzidas como qualquer paciente cirúrgica em regime ambulatorial. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-11.3 Excisão do leiomioma fina-lizada. Hoffman_41.indd 1044 03/10/13 17:[email protected] abdominalA histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em ginecologia, com cerca de 600.000 pacientes submetidas a esse procedimento anualmente nos Estados Unidos (Whiteman, 2008). As indicações para histerectomia variam e incluem etiolo-gias benignas e malignas. Dentre as benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgão pélvico são as mais frequentes, embo-ra sangramento anormal, endometriose, dor crônica e neoplasia pré-maligna sejam relati-vamente comuns. --- passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico. Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
passage: Em resumo, a histerectomia supracervi-cal por via abdominal para doenças benignas não oferece vantagens distintas em compa-ração com a histerectomia total por via ab-dominal (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007). O risco de san-gramento persistente após a cirurgia talvez desencoraje algumas mulheres e médicos a seu uso. ■ ConsentimentoPara a maioria das mulheres a histerectomia é um tratamento seguro e efetivo que normal-mente leva à melhora na qualidade de vida pós-operatória e a bons resultados psicológicos (Hartmann, 2004; Thakar, 2004). Entretanto, é possível haver lesão de órgão pélvico durante a cirurgia, sendo mais citadas as lesões vascu-lares, vesicais e ureterais. Consequentemente, esses riscos, além das possibilidades de perda e transfusão sanguíneas, devem ser discutidos com a paciente antes da cirurgia. Ooforectomia bilateral concomitanteA histerectomia frequentemente é realizada junto com outros procedimentos cirúrgicos. Entre os mais comuns estão a reconstrução pélvica e a salpingo-ooforectomia bilateral. --- passage: . Contudo, o procedimento pode causar complicações como, por exemplo, sangramento abundante. Além disso, é possível que ocorra a formação de coágulos sanguíneos, caso a cirurgia seja muito demorada e/ou seja necessário um longo período de repouso depois dela. Os coágulos sanguíneos podem ser transportados pela corrente sanguínea e bloquear uma artéria nos pulmões (um quadro clínico denominado embolia pulmonar). Uma histerectomia por cesariana deve ser realizada por um cirurgião experiente em um hospital equipado para tratar as complicações.Se for importante para a mulher ter filhos no futuro, o médico tenta preservar o útero por meio de várias técnicas. Contudo, não é possível utilizar essas técnicas, se o sangramento for extremamente abundante ou houver propensão de ser extremamente abundante (devido à localização da placenta).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar. ■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). --- passage: Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada. PÓS-OPERATÓRIOApós miomectomia por via vaginal de leio-mioma pediculado, não há necessidade de qualquer cuidado específico além da vigilân-cia pós-operatória rotineira. Aquelas pacien-tes que tenham o procedimento realizado em centro cirúrgico podem ser conduzidas como qualquer paciente cirúrgica em regime ambulatorial. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-11.3 Excisão do leiomioma fina-lizada. Hoffman_41.indd 1044 03/10/13 17:[email protected] abdominalA histerectomia é um dos procedimentos mais frequentemente realizados em ginecologia, com cerca de 600.000 pacientes submetidas a esse procedimento anualmente nos Estados Unidos (Whiteman, 2008). As indicações para histerectomia variam e incluem etiolo-gias benignas e malignas. Dentre as benignas, os leiomiomas sintomáticos e o prolapso de órgão pélvico são as mais frequentes, embo-ra sangramento anormal, endometriose, dor crônica e neoplasia pré-maligna sejam relati-vamente comuns. --- passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico. Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
{"justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos da histerectomia, incluindo possíveis complicações como sangramento pós-operatório. Embora algumas informações sejam relevantes, a falta de uma resposta direta sobre o que pode estar acontecendo com o sangramento atual da usuária reduz a relevância geral.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa a histerectomia total e seus riscos, incluindo complicações como sangramento. As informações podem ser relevantes, pois o usuário está enfrentando sangramento após a cirurgia. Contudo, o contexto não oferece uma explicação detalhada sobre as causas do sangramento pós-histerectomia, o que limita a profundidade da resposta. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a histerectomia, incluindo riscos de sangramento e complicações associadas ao procedimento. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que menciona sangramento após a cirurgia. No entanto, não aborda especificamente o que pode estar causando o sangramento atual, tornando algumas informações úteis, mas não totalmente satisfatórias para a situação apresentada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda a histerectomia e possíveis complicações como o sangramento após a cirurgia. Embora não forneça uma resposta direta à situação específica da paciente, oferece informações sobre riscos que podem ser relevantes para entender possíveis causas do sangramento. Portanto, tem alguma relação com a pergunta, mas não é profundamente detalhado.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda a histerectomia, incluindo riscos e complicações, como sangramento, que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre sangramento após a cirurgia. Embora não se forneçam causas específicas para o sangramento recente, a menção de complicações é pertinente e pode ajudar a entender a situação.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas à histerectomia, incluindo possíveis complicações como sangramento. As informações podem ajudar a entender que sangramentos podem ocorrer após a cirurgia e que existem riscos associados, mas não fornecem uma resposta direta ou específica para a situação do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre riscos associados à histerectomia e sangramento pós-operatório, mas não aborda diretamente a situação atual da paciente, que é um sangramento anormal após uma histerectomia. Embora o contexto mencione que o sangramento pode desencorajar algumas mulheres, ele não oferece explicações específicas para a causa do sangramento recente, o que limita sua relevância.", "nota": 2}
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Quanto tempo demora para curar uma mastite e eliminar o caroço que fica em uma parte do seio? Comecei o tratamento com cefalexina hoje.
Olá! A mastite é uma infecção da mama que geralmente não traz complicações e se resolve de forma fácil e rápida, em cerca de sete dias. No entanto, existem casos complicados que podem levar meses até a definição do tratamento adequado e, às vezes, é necessária até uma cirurgia. Geralmente, dentro de alguns dias, já é possível notar uma melhora da dor, do inchaço e da vermelhidão. Se em qualquer momento houver piora dos sintomas, é necessário procurar um médico para reavaliação e possível troca das medicações.
passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2). Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h. A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al. , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. --- passage: Opção 3: nas recidivas e quadro grave, com com-prometimento do estado geral: • Cefazolina (Kefazol®): 1 g, IV de 8/8 horas até controle de sinais e sintomas por 48 horas. Complementação do tratamento até 14 dias com Cefalexina (Keflex®): 500 mg, VO de 6/6 horas. • Piroxicam (Feldene®): 20 mg/dia ou DIclofe-naco sódico (Biofenac DI®): • 1 comprimido dispersível de 8/8 horas, por 3 dias. CirurgiaAs intervenções cirúrgicas de drenagens ou cure -tagens dos seios da face devem ser postergadas quando possível. Pneumonia comunitáriaDiagnósticoA suspeita clínica a partir do quadro de tosse, febre, cansaço deve indicar o estudo radiológico com proteção de abdome. TratamentoA internação é obrigatória até o término da febre. Tratamento da pneumonia comunitária na gestaçãoAntibióticosOpção 1:• Amoxicilina clavulanato (Clavulin®): 1 g, IV de 8/8 horas até 24 horas de estado afebril. Manter até o décimo dia com Clavulin BD®, 875 mg, VO de 12/12 horas. --- passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem. Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre. • Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias. Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial. Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem. Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas. • Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo --- passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2). Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h. A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al. , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. --- passage: Opção 3: nas recidivas e quadro grave, com com-prometimento do estado geral: • Cefazolina (Kefazol®): 1 g, IV de 8/8 horas até controle de sinais e sintomas por 48 horas. Complementação do tratamento até 14 dias com Cefalexina (Keflex®): 500 mg, VO de 6/6 horas. • Piroxicam (Feldene®): 20 mg/dia ou DIclofe-naco sódico (Biofenac DI®): • 1 comprimido dispersível de 8/8 horas, por 3 dias. CirurgiaAs intervenções cirúrgicas de drenagens ou cure -tagens dos seios da face devem ser postergadas quando possível. Pneumonia comunitáriaDiagnósticoA suspeita clínica a partir do quadro de tosse, febre, cansaço deve indicar o estudo radiológico com proteção de abdome. TratamentoA internação é obrigatória até o término da febre. Tratamento da pneumonia comunitária na gestaçãoAntibióticosOpção 1:• Amoxicilina clavulanato (Clavulin®): 1 g, IV de 8/8 horas até 24 horas de estado afebril. Manter até o décimo dia com Clavulin BD®, 875 mg, VO de 12/12 horas.
passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo --- passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2). Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h. A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al. , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. --- passage: Opção 3: nas recidivas e quadro grave, com com-prometimento do estado geral: • Cefazolina (Kefazol®): 1 g, IV de 8/8 horas até controle de sinais e sintomas por 48 horas. Complementação do tratamento até 14 dias com Cefalexina (Keflex®): 500 mg, VO de 6/6 horas. • Piroxicam (Feldene®): 20 mg/dia ou DIclofe-naco sódico (Biofenac DI®): • 1 comprimido dispersível de 8/8 horas, por 3 dias. CirurgiaAs intervenções cirúrgicas de drenagens ou cure -tagens dos seios da face devem ser postergadas quando possível. Pneumonia comunitáriaDiagnósticoA suspeita clínica a partir do quadro de tosse, febre, cansaço deve indicar o estudo radiológico com proteção de abdome. TratamentoA internação é obrigatória até o término da febre. Tratamento da pneumonia comunitária na gestaçãoAntibióticosOpção 1:• Amoxicilina clavulanato (Clavulin®): 1 g, IV de 8/8 horas até 24 horas de estado afebril. Manter até o décimo dia com Clavulin BD®, 875 mg, VO de 12/12 horas.
passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido --- passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2). Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h. A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al. , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite.
passage: . Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento. Incentiva-se a ingestão de líquidos. Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada.A mastite que não responde a medidas conservadoras ou se manifesta como grave (p. ex., eritema progressivo, sinais de doença sistêmica) é tratada com antibióticos direcionados contra o Staphylococcus aureus, o patógeno causador mais comum (1). Exemplos sãoDicloxacilina, 500 mg por via oral a cada 6 horas, durante 7 a 10 diasPara mulheres alérgicas à penicilina, cefalexina, 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, ou clindamicina, 300 mg por via oral 3 vezes ao dia, por 10 a 14 diasEritromicina, 250 mg por via oral a cada 6 horas, é administrada com menos frequência.Caso a paciente não melhore e nenhum abscesso se desenvolva, deve ser considerada vancomicina, 1 g IV a cada 12 horas, ou cefotetana, 1 a 2 g IV a cada 12 horas, para cobrir organismos resistentes. A amamentação e/ou bombeamento deve ser continuada durante o tratamento porque o tratamento inclui esvaziar a mama afetada. Abscessos mamários são diagnosticados por ultrassonografia e são tratados principalmente com drenagem via aspiração por agulha ou incisão cirúrgica. Antibióticos destinados a S --- passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: MastitePorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteMastite é a inflamação dolorosa da mama, geralmente acompanhada por infecção.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A febre que ocorre várias semanas após o início da amamentação é frequentemente decorrente de mastite. Espécies de estafilococos são as causas mais comuns.Os abscessos de mama são muito raros e algumas vezes causados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.Sinais e sintomas da mastiteOs sintomas da mastite podem incluir febre alta e sintomas mamários: eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque. A mastite é diferente da dor e das fissuras dos mamilos que frequentemente acompanham o início da amamentação.Diagnóstico da mastiteHistória e exame físicoO diagnóstico da mastite é por anamnese e exame físico. Mastite deve ser diferenciada do ingurgitamento mamário sem inflamação ou infecção. Tratamento da mastiteAnalgésicosEsvaziamento completo do leite maternoAntibióticos antiestafilocócicosA terapia inicial é para controlar a dor e o edema com analgésicos (paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides [AINEs]). Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2). Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h. A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al. , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite.
passage: . Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento. Incentiva-se a ingestão de líquidos. Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada.A mastite que não responde a medidas conservadoras ou se manifesta como grave (p. ex., eritema progressivo, sinais de doença sistêmica) é tratada com antibióticos direcionados contra o Staphylococcus aureus, o patógeno causador mais comum (1). Exemplos sãoDicloxacilina, 500 mg por via oral a cada 6 horas, durante 7 a 10 diasPara mulheres alérgicas à penicilina, cefalexina, 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, ou clindamicina, 300 mg por via oral 3 vezes ao dia, por 10 a 14 diasEritromicina, 250 mg por via oral a cada 6 horas, é administrada com menos frequência.Caso a paciente não melhore e nenhum abscesso se desenvolva, deve ser considerada vancomicina, 1 g IV a cada 12 horas, ou cefotetana, 1 a 2 g IV a cada 12 horas, para cobrir organismos resistentes. A amamentação e/ou bombeamento deve ser continuada durante o tratamento porque o tratamento inclui esvaziar a mama afetada. Abscessos mamários são diagnosticados por ultrassonografia e são tratados principalmente com drenagem via aspiração por agulha ou incisão cirúrgica. Antibióticos destinados a S --- passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido --- passage: MastitePorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteMastite é a inflamação dolorosa da mama, geralmente acompanhada por infecção.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A febre que ocorre várias semanas após o início da amamentação é frequentemente decorrente de mastite. Espécies de estafilococos são as causas mais comuns.Os abscessos de mama são muito raros e algumas vezes causados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.Sinais e sintomas da mastiteOs sintomas da mastite podem incluir febre alta e sintomas mamários: eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque. A mastite é diferente da dor e das fissuras dos mamilos que frequentemente acompanham o início da amamentação.Diagnóstico da mastiteHistória e exame físicoO diagnóstico da mastite é por anamnese e exame físico. Mastite deve ser diferenciada do ingurgitamento mamário sem inflamação ou infecção. Tratamento da mastiteAnalgésicosEsvaziamento completo do leite maternoAntibióticos antiestafilocócicosA terapia inicial é para controlar a dor e o edema com analgésicos (paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides [AINEs]). Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento --- passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: . Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento. Incentiva-se a ingestão de líquidos. Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada.A mastite que não responde a medidas conservadoras ou se manifesta como grave (p. ex., eritema progressivo, sinais de doença sistêmica) é tratada com antibióticos direcionados contra o Staphylococcus aureus, o patógeno causador mais comum (1). Exemplos sãoDicloxacilina, 500 mg por via oral a cada 6 horas, durante 7 a 10 diasPara mulheres alérgicas à penicilina, cefalexina, 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, ou clindamicina, 300 mg por via oral 3 vezes ao dia, por 10 a 14 diasEritromicina, 250 mg por via oral a cada 6 horas, é administrada com menos frequência.Caso a paciente não melhore e nenhum abscesso se desenvolva, deve ser considerada vancomicina, 1 g IV a cada 12 horas, ou cefotetana, 1 a 2 g IV a cada 12 horas, para cobrir organismos resistentes. A amamentação e/ou bombeamento deve ser continuada durante o tratamento porque o tratamento inclui esvaziar a mama afetada. Abscessos mamários são diagnosticados por ultrassonografia e são tratados principalmente com drenagem via aspiração por agulha ou incisão cirúrgica. Antibióticos destinados a S --- passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido --- passage: MastitePorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteMastite é a inflamação dolorosa da mama, geralmente acompanhada por infecção.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A febre que ocorre várias semanas após o início da amamentação é frequentemente decorrente de mastite. Espécies de estafilococos são as causas mais comuns.Os abscessos de mama são muito raros e algumas vezes causados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.Sinais e sintomas da mastiteOs sintomas da mastite podem incluir febre alta e sintomas mamários: eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque. A mastite é diferente da dor e das fissuras dos mamilos que frequentemente acompanham o início da amamentação.Diagnóstico da mastiteHistória e exame físicoO diagnóstico da mastite é por anamnese e exame físico. Mastite deve ser diferenciada do ingurgitamento mamário sem inflamação ou infecção. Tratamento da mastiteAnalgésicosEsvaziamento completo do leite maternoAntibióticos antiestafilocócicosA terapia inicial é para controlar a dor e o edema com analgésicos (paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides [AINEs]). Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento --- passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz!
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre o tratamento da mastite, incluindo a utilização de cefalexina, que é relevante para a pergunta. Entretanto, ele não menciona especificamente o tempo para a cura ou a eliminação do caroço no seio, o que é uma parte importante da dúvida do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre o tratamento da mastite e o uso de cefalexina, que é pertinente à pergunta do usuário sobre o tempo de cura da mastite e a eliminação do caroço. As informações sobre o tratamento e o acompanhamento são úteis para entender a evolução da recuperação.", "nota": 3}
{ "justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento da mastite, incluindo o uso de cefalexina e possíveis procedimentos para manejar a condição. No entanto, não menciona especificamente o tempo necessário para a cura ou a eliminação do caroço no seio, o que é crucial para a pergunta do usuário. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2 }
{ "justificativa": "O contexto fornece informações sobre o tratamento da mastite, incluindo a antibioticoterapia com cefalexina, que é relevante para a pergunta. Ele menciona o tratamento clínico relevante para a mastite não complicada e como o tempo de tratamento pode ser de 14 dias. No entanto, não há informações específicas sobre a duração total para a cura da mastite e a eliminação do caroço, o que limita a relevância geral.", "nota": 2 }
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento da mastite, mencionando especificamente a antibioticoterapia e o uso da cefalexina, que o usuário já começou. Embora não forneça um tempo exato para a cura ou a eliminação do caroço, discute o tratamento clínico e a recuperação, o que é útil para o entendimento do processo. Portanto, não é totalmente irrelevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda diretamente o tratamento da mastite, incluindo o uso de cefalexina e a importância do esvaziamento do leite do seio, que são relevantes para a pergunta sobre o tempo de cura e eliminação do caroço. A informação sobre a duração do tratamento com antibióticos e as medidas a seguir é particularmente útil para o usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto oferece informações relevantes sobre o tratamento da mastite com antibióticos, incluindo a cefalexina, que é pertinente, uma vez que o usuário começou esse tratamento. Além disso, menciona a importância do esvaziamento do seio e dá detalhes sobre o diagnóstico e sintomas da mastite, o que pode auxiliar na compreensão do quadro clínico e do tempo necessário para a recuperação.", "nota": 3}
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O que pode significar a presença de líquido na cavidade endometrial?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, baseada na sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para um diagnóstico e tratamento corretos. Faça seus exames periódicos e de rotina. Qual foi o motivo da realização do ultrassom? Você tem dor pélvica, sangramento uterino anormal ou sangramento pós-menopausa? O resultado do ultrassom deve sempre ser interpretado junto com sua avaliação clínica e nunca isoladamente. O líquido na cavidade endometrial pode ser sangue, muco ou secreção purulenta. A histeroscopia pode ajudar no diagnóstico e tratamento. Seu caso precisa ser revisado. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e agende a sua consulta.
passage: ■ Meio para distensãoComo as paredes anterior e posterior do útero estão em aposição, há necessidade de um meio de distensão para expandir a cavidade endo-metrial a fim de permitir a visualização. Den-tre os meios usados estão CO2, solução salina, e líquidos de baixa viscosidade, como sorbitol, manitol e glicina. Cada grupo tem vantagens e propriedades distintas. Para expandir a cavi-dade, a pressão intrauterina desses meios deve atingir entre 45 e 80 mmHg (T ulandi, 1999). Raramente haverá necessidade de pressão aci-ma de 100 mmHg. Além disso, como para a maioria das mulheres a pressão arterial média se aproxima de 100 mmHg, pressões acima desse valor podem resultar em aumento da entrada do meio na circulação com sobrecarga de volume (Fig. 42-13.3). --- passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002). Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais. --- passage: Histeroscopia. A avaliação endoscópica da cavidade intraute-rina é o principal método para definir anormalidades no in-terior do útero. O procedimento pode ser realizado em am-biente ambulatorial ou em centro cirúrgico. Com o avanço tecnológico da instrumentação tem aumentado a capacidade de diagnosticar e tratar concomitantemente as anormalidades em regime ambulatorial. Contudo, no centro cirúrgico, é pos-sível realizar cirurgias histeroscópicas substancialmente mais extensas. A Seção 42-13 (p. 1.157) apresenta uma discussão completa sobre histeroscopia e suas indicações. Fatores cervicaisAs glândulas cervicais secretam muco normalmente espesso e impermeável aos espermatozoides e às infecções ascendentes. Níveis elevados de estrogênio no meio do ciclo alteram as ca-racterísticas desse muco, que se torna mais fino e viscoso. O muco cervical estrogênico filtra os componentes não espermá-ticos do sêmen e forma canais que ajudam a direcionar os es-permatozoides para dentro do útero (Fig. 19-11). O muco do meio do ciclo também cria um reservatório de espermatozoi-des. Isto permite a liberação durante as seguintes 24 a 72 horas estendendo o período potencial de fertilização (Katz, 1997). --- passage: Inicialmente, insere-se um histeroscópio na bainha descartável de 7,8 mm do HTA*. Esse conjunto é introduzido na cavidade en-dometrial a fim de permitir a visualização enquanto se procede à instilação de soro fi-siológico na temperatura ambiente na cavida-de uterina. O líquido é, então, gradualmente aquecido e mantido em circulação para tratar o endométrio. Ao final dessa fase de tratamen-to, substitui-se o soro aquecido por solução salina resfriada e o instrumeno é removido (Glasser, 2003). * N. de T . HTA pode ser a sigla de hysteroscopic thermal ablation – ablação térmica histeroscópi-ca – ou do aparelho que a realiza – Hydrothermal Ablator.
passage: ■ Meio para distensãoComo as paredes anterior e posterior do útero estão em aposição, há necessidade de um meio de distensão para expandir a cavidade endo-metrial a fim de permitir a visualização. Den-tre os meios usados estão CO2, solução salina, e líquidos de baixa viscosidade, como sorbitol, manitol e glicina. Cada grupo tem vantagens e propriedades distintas. Para expandir a cavi-dade, a pressão intrauterina desses meios deve atingir entre 45 e 80 mmHg (T ulandi, 1999). Raramente haverá necessidade de pressão aci-ma de 100 mmHg. Além disso, como para a maioria das mulheres a pressão arterial média se aproxima de 100 mmHg, pressões acima desse valor podem resultar em aumento da entrada do meio na circulação com sobrecarga de volume (Fig. 42-13.3). --- passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002). Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais. --- passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: Histeroscopia. A avaliação endoscópica da cavidade intraute-rina é o principal método para definir anormalidades no in-terior do útero. O procedimento pode ser realizado em am-biente ambulatorial ou em centro cirúrgico. Com o avanço tecnológico da instrumentação tem aumentado a capacidade de diagnosticar e tratar concomitantemente as anormalidades em regime ambulatorial. Contudo, no centro cirúrgico, é pos-sível realizar cirurgias histeroscópicas substancialmente mais extensas. A Seção 42-13 (p. 1.157) apresenta uma discussão completa sobre histeroscopia e suas indicações. Fatores cervicaisAs glândulas cervicais secretam muco normalmente espesso e impermeável aos espermatozoides e às infecções ascendentes. Níveis elevados de estrogênio no meio do ciclo alteram as ca-racterísticas desse muco, que se torna mais fino e viscoso. O muco cervical estrogênico filtra os componentes não espermá-ticos do sêmen e forma canais que ajudam a direcionar os es-permatozoides para dentro do útero (Fig. 19-11). O muco do meio do ciclo também cria um reservatório de espermatozoi-des. Isto permite a liberação durante as seguintes 24 a 72 horas estendendo o período potencial de fertilização (Katz, 1997).
passage: ■ Meio para distensãoComo as paredes anterior e posterior do útero estão em aposição, há necessidade de um meio de distensão para expandir a cavidade endo-metrial a fim de permitir a visualização. Den-tre os meios usados estão CO2, solução salina, e líquidos de baixa viscosidade, como sorbitol, manitol e glicina. Cada grupo tem vantagens e propriedades distintas. Para expandir a cavi-dade, a pressão intrauterina desses meios deve atingir entre 45 e 80 mmHg (T ulandi, 1999). Raramente haverá necessidade de pressão aci-ma de 100 mmHg. Além disso, como para a maioria das mulheres a pressão arterial média se aproxima de 100 mmHg, pressões acima desse valor podem resultar em aumento da entrada do meio na circulação com sobrecarga de volume (Fig. 42-13.3). --- passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002). Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais. --- passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: Histeroscopia. A avaliação endoscópica da cavidade intraute-rina é o principal método para definir anormalidades no in-terior do útero. O procedimento pode ser realizado em am-biente ambulatorial ou em centro cirúrgico. Com o avanço tecnológico da instrumentação tem aumentado a capacidade de diagnosticar e tratar concomitantemente as anormalidades em regime ambulatorial. Contudo, no centro cirúrgico, é pos-sível realizar cirurgias histeroscópicas substancialmente mais extensas. A Seção 42-13 (p. 1.157) apresenta uma discussão completa sobre histeroscopia e suas indicações. Fatores cervicaisAs glândulas cervicais secretam muco normalmente espesso e impermeável aos espermatozoides e às infecções ascendentes. Níveis elevados de estrogênio no meio do ciclo alteram as ca-racterísticas desse muco, que se torna mais fino e viscoso. O muco cervical estrogênico filtra os componentes não espermá-ticos do sêmen e forma canais que ajudam a direcionar os es-permatozoides para dentro do útero (Fig. 19-11). O muco do meio do ciclo também cria um reservatório de espermatozoi-des. Isto permite a liberação durante as seguintes 24 a 72 horas estendendo o período potencial de fertilização (Katz, 1997).
passage: ■ Meio para distensãoComo as paredes anterior e posterior do útero estão em aposição, há necessidade de um meio de distensão para expandir a cavidade endo-metrial a fim de permitir a visualização. Den-tre os meios usados estão CO2, solução salina, e líquidos de baixa viscosidade, como sorbitol, manitol e glicina. Cada grupo tem vantagens e propriedades distintas. Para expandir a cavi-dade, a pressão intrauterina desses meios deve atingir entre 45 e 80 mmHg (T ulandi, 1999). Raramente haverá necessidade de pressão aci-ma de 100 mmHg. Além disso, como para a maioria das mulheres a pressão arterial média se aproxima de 100 mmHg, pressões acima desse valor podem resultar em aumento da entrada do meio na circulação com sobrecarga de volume (Fig. 42-13.3). --- passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002). Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais. --- passage: Histeroscopia. A avaliação endoscópica da cavidade intraute-rina é o principal método para definir anormalidades no in-terior do útero. O procedimento pode ser realizado em am-biente ambulatorial ou em centro cirúrgico. Com o avanço tecnológico da instrumentação tem aumentado a capacidade de diagnosticar e tratar concomitantemente as anormalidades em regime ambulatorial. Contudo, no centro cirúrgico, é pos-sível realizar cirurgias histeroscópicas substancialmente mais extensas. A Seção 42-13 (p. 1.157) apresenta uma discussão completa sobre histeroscopia e suas indicações. Fatores cervicaisAs glândulas cervicais secretam muco normalmente espesso e impermeável aos espermatozoides e às infecções ascendentes. Níveis elevados de estrogênio no meio do ciclo alteram as ca-racterísticas desse muco, que se torna mais fino e viscoso. O muco cervical estrogênico filtra os componentes não espermá-ticos do sêmen e forma canais que ajudam a direcionar os es-permatozoides para dentro do útero (Fig. 19-11). O muco do meio do ciclo também cria um reservatório de espermatozoi-des. Isto permite a liberação durante as seguintes 24 a 72 horas estendendo o período potencial de fertilização (Katz, 1997). --- passage: Inicialmente, insere-se um histeroscópio na bainha descartável de 7,8 mm do HTA*. Esse conjunto é introduzido na cavidade en-dometrial a fim de permitir a visualização enquanto se procede à instilação de soro fi-siológico na temperatura ambiente na cavida-de uterina. O líquido é, então, gradualmente aquecido e mantido em circulação para tratar o endométrio. Ao final dessa fase de tratamen-to, substitui-se o soro aquecido por solução salina resfriada e o instrumeno é removido (Glasser, 2003). * N. de T . HTA pode ser a sigla de hysteroscopic thermal ablation – ablação térmica histeroscópi-ca – ou do aparelho que a realiza – Hydrothermal Ablator.
passage: . Raramente, podem-se visualizar lesões na vulva, colo do útero, vagina, cicatriz umbilical ou cicatrizes cirúrgicas.Referência sobre sinais e sintomas1. Wu CC, Chung SD, Lin HC: Endometriosis increased the risk of bladder pain syndrome/interstitial cystitis: A population-based study. Neurourol Urodyn. 2018;37(4):1413-1418. doi:10.1002/nau.23462 Diagnóstico da endometrioseVisualização direta, geralmente durante a laparoscopia pélvicaBiópsiaÀs vezes, ultrassonografia pélvica ou RMSuspeita-se de endometriose com base nos sintomas típicos. É comum confundir o diagnóstico com doença inflamatória pélvica, infecção do trato urinário ou síndrome do intestino irritável. Culturas do colo do útero e/ou urinárias negativas sugerem a possibilidade de endometriose.Deve-se confirmar o diagnóstico de endometriose pela visualização direta, geralmente por meio de laparoscopia pélvica, mas algumas vezes também por laparotomia, exame pélvico, sigmoidoscopia ou cistoscopia. Biópsia não é necessária, mas os resultados confirmam o diagnóstico.A aparência macroscópica (p. ex., lesões claras, vermelhas, azul, marrons, pretas) e o tamanho dos implantes variam durante o ciclo menstrual. Mas, tipicamente, as lesões iniciais são claras ou vermelhas (hemorrágicas) --- passage: .Etiologia e fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Estágios da endometrioseA endometriose fica confinada à superfície peritoneal ou à superfície serosa dos órgãos pélvicos, geralmente nos ovários, ligamentos largos, fundo de saco posterior, ligamentos uterossacros e peritônio.Locais menos comuns incluem as tubas uterinas, septo retovaginal e superfícies serosas dos intestinos delgado e grosso, ureteres, bexiga, vagina, colo do útero, cicatrizes cirúrgicas e, mais raramente, pulmão, pleura e pericárdio.Acredita-se que sangramentos decorrentes de implantes peritoneais iniciem a inflamação estéril, seguida por deposição de fibrina, formação de aderências e, com o tempo, cicatrizes.As prevalências da endometriose em uma metanálise de 17 estudos foram (1)18% em mulheres em idade reprodutiva31% em mulheres inférteis42% em mulheres com dor pélvica crônicaO diagnóstico da endometriose pode ser tardio. O tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico varia de 4 a 11 anos (2), com a idade média no diagnóstico sendo 28 anos (3). A endometriose também ocorre em adolescentes e, raramente, em meninas pré-menarca.Referências1 --- passage: ■ Meio para distensãoComo as paredes anterior e posterior do útero estão em aposição, há necessidade de um meio de distensão para expandir a cavidade endo-metrial a fim de permitir a visualização. Den-tre os meios usados estão CO2, solução salina, e líquidos de baixa viscosidade, como sorbitol, manitol e glicina. Cada grupo tem vantagens e propriedades distintas. Para expandir a cavi-dade, a pressão intrauterina desses meios deve atingir entre 45 e 80 mmHg (T ulandi, 1999). Raramente haverá necessidade de pressão aci-ma de 100 mmHg. Além disso, como para a maioria das mulheres a pressão arterial média se aproxima de 100 mmHg, pressões acima desse valor podem resultar em aumento da entrada do meio na circulação com sobrecarga de volume (Fig. 42-13.3). --- passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- passage: . Acessado em 31 de agosto de 2023Pontos-chaveCâncer de endométrio é um dos cânceres mais comuns em mulheres.O prognóstico é melhor para os tumores de tipo I, que são adenocarcinomas endometrioides grau 1 ou 2; tendem a ser responsivos ao estrogênio e diagnosticados em uma idade mais jovem.Recomendar amostragem do endométrio para mulheres com sangramento uterino anormal, particularmente aquelas > 45 anos; a avaliação ultrassonográfica da espessura endometrial é uma alternativa para mulheres na pós-menopausa de risco médio.Estadiar câncer endometrial cirurgicamente por laparotomia, laparoscopia ou cirurgia assistida por robô.O tratamento é geralmente histerectomia total, salpingo-ooforectomia bilateral e linfadenectomia e às vezes com radioterapia e/ou quimioterapia.Considerar o mapeamento do linfonodo sentinela para cânceres que parecem estar confinados ao útero.Considerar o tratamento com preservação da fertilidade para pacientes com adenocarcinoma endometrioide grau 1 ou hiperplasia atípica complexa endometrial.Considerar aconselhamento e exame genéticos para pacientes Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: . Raramente, podem-se visualizar lesões na vulva, colo do útero, vagina, cicatriz umbilical ou cicatrizes cirúrgicas.Referência sobre sinais e sintomas1. Wu CC, Chung SD, Lin HC: Endometriosis increased the risk of bladder pain syndrome/interstitial cystitis: A population-based study. Neurourol Urodyn. 2018;37(4):1413-1418. doi:10.1002/nau.23462 Diagnóstico da endometrioseVisualização direta, geralmente durante a laparoscopia pélvicaBiópsiaÀs vezes, ultrassonografia pélvica ou RMSuspeita-se de endometriose com base nos sintomas típicos. É comum confundir o diagnóstico com doença inflamatória pélvica, infecção do trato urinário ou síndrome do intestino irritável. Culturas do colo do útero e/ou urinárias negativas sugerem a possibilidade de endometriose.Deve-se confirmar o diagnóstico de endometriose pela visualização direta, geralmente por meio de laparoscopia pélvica, mas algumas vezes também por laparotomia, exame pélvico, sigmoidoscopia ou cistoscopia. Biópsia não é necessária, mas os resultados confirmam o diagnóstico.A aparência macroscópica (p. ex., lesões claras, vermelhas, azul, marrons, pretas) e o tamanho dos implantes variam durante o ciclo menstrual. Mas, tipicamente, as lesões iniciais são claras ou vermelhas (hemorrágicas) --- passage: .Etiologia e fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Estágios da endometrioseA endometriose fica confinada à superfície peritoneal ou à superfície serosa dos órgãos pélvicos, geralmente nos ovários, ligamentos largos, fundo de saco posterior, ligamentos uterossacros e peritônio.Locais menos comuns incluem as tubas uterinas, septo retovaginal e superfícies serosas dos intestinos delgado e grosso, ureteres, bexiga, vagina, colo do útero, cicatrizes cirúrgicas e, mais raramente, pulmão, pleura e pericárdio.Acredita-se que sangramentos decorrentes de implantes peritoneais iniciem a inflamação estéril, seguida por deposição de fibrina, formação de aderências e, com o tempo, cicatrizes.As prevalências da endometriose em uma metanálise de 17 estudos foram (1)18% em mulheres em idade reprodutiva31% em mulheres inférteis42% em mulheres com dor pélvica crônicaO diagnóstico da endometriose pode ser tardio. O tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico varia de 4 a 11 anos (2), com a idade média no diagnóstico sendo 28 anos (3). A endometriose também ocorre em adolescentes e, raramente, em meninas pré-menarca.Referências1 --- passage: ■ Meio para distensãoComo as paredes anterior e posterior do útero estão em aposição, há necessidade de um meio de distensão para expandir a cavidade endo-metrial a fim de permitir a visualização. Den-tre os meios usados estão CO2, solução salina, e líquidos de baixa viscosidade, como sorbitol, manitol e glicina. Cada grupo tem vantagens e propriedades distintas. Para expandir a cavi-dade, a pressão intrauterina desses meios deve atingir entre 45 e 80 mmHg (T ulandi, 1999). Raramente haverá necessidade de pressão aci-ma de 100 mmHg. Além disso, como para a maioria das mulheres a pressão arterial média se aproxima de 100 mmHg, pressões acima desse valor podem resultar em aumento da entrada do meio na circulação com sobrecarga de volume (Fig. 42-13.3). --- passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- passage: . Acessado em 31 de agosto de 2023Pontos-chaveCâncer de endométrio é um dos cânceres mais comuns em mulheres.O prognóstico é melhor para os tumores de tipo I, que são adenocarcinomas endometrioides grau 1 ou 2; tendem a ser responsivos ao estrogênio e diagnosticados em uma idade mais jovem.Recomendar amostragem do endométrio para mulheres com sangramento uterino anormal, particularmente aquelas > 45 anos; a avaliação ultrassonográfica da espessura endometrial é uma alternativa para mulheres na pós-menopausa de risco médio.Estadiar câncer endometrial cirurgicamente por laparotomia, laparoscopia ou cirurgia assistida por robô.O tratamento é geralmente histerectomia total, salpingo-ooforectomia bilateral e linfadenectomia e às vezes com radioterapia e/ou quimioterapia.Considerar o mapeamento do linfonodo sentinela para cânceres que parecem estar confinados ao útero.Considerar o tratamento com preservação da fertilidade para pacientes com adenocarcinoma endometrioide grau 1 ou hiperplasia atípica complexa endometrial.Considerar aconselhamento e exame genéticos para pacientes Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: . Raramente, podem-se visualizar lesões na vulva, colo do útero, vagina, cicatriz umbilical ou cicatrizes cirúrgicas.Referência sobre sinais e sintomas1. Wu CC, Chung SD, Lin HC: Endometriosis increased the risk of bladder pain syndrome/interstitial cystitis: A population-based study. Neurourol Urodyn. 2018;37(4):1413-1418. doi:10.1002/nau.23462 Diagnóstico da endometrioseVisualização direta, geralmente durante a laparoscopia pélvicaBiópsiaÀs vezes, ultrassonografia pélvica ou RMSuspeita-se de endometriose com base nos sintomas típicos. É comum confundir o diagnóstico com doença inflamatória pélvica, infecção do trato urinário ou síndrome do intestino irritável. Culturas do colo do útero e/ou urinárias negativas sugerem a possibilidade de endometriose.Deve-se confirmar o diagnóstico de endometriose pela visualização direta, geralmente por meio de laparoscopia pélvica, mas algumas vezes também por laparotomia, exame pélvico, sigmoidoscopia ou cistoscopia. Biópsia não é necessária, mas os resultados confirmam o diagnóstico.A aparência macroscópica (p. ex., lesões claras, vermelhas, azul, marrons, pretas) e o tamanho dos implantes variam durante o ciclo menstrual. Mas, tipicamente, as lesões iniciais são claras ou vermelhas (hemorrágicas) --- passage: .Etiologia e fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Estágios da endometrioseA endometriose fica confinada à superfície peritoneal ou à superfície serosa dos órgãos pélvicos, geralmente nos ovários, ligamentos largos, fundo de saco posterior, ligamentos uterossacros e peritônio.Locais menos comuns incluem as tubas uterinas, septo retovaginal e superfícies serosas dos intestinos delgado e grosso, ureteres, bexiga, vagina, colo do útero, cicatrizes cirúrgicas e, mais raramente, pulmão, pleura e pericárdio.Acredita-se que sangramentos decorrentes de implantes peritoneais iniciem a inflamação estéril, seguida por deposição de fibrina, formação de aderências e, com o tempo, cicatrizes.As prevalências da endometriose em uma metanálise de 17 estudos foram (1)18% em mulheres em idade reprodutiva31% em mulheres inférteis42% em mulheres com dor pélvica crônicaO diagnóstico da endometriose pode ser tardio. O tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico varia de 4 a 11 anos (2), com a idade média no diagnóstico sendo 28 anos (3). A endometriose também ocorre em adolescentes e, raramente, em meninas pré-menarca.Referências1 --- passage: ■ Meio para distensãoComo as paredes anterior e posterior do útero estão em aposição, há necessidade de um meio de distensão para expandir a cavidade endo-metrial a fim de permitir a visualização. Den-tre os meios usados estão CO2, solução salina, e líquidos de baixa viscosidade, como sorbitol, manitol e glicina. Cada grupo tem vantagens e propriedades distintas. Para expandir a cavi-dade, a pressão intrauterina desses meios deve atingir entre 45 e 80 mmHg (T ulandi, 1999). Raramente haverá necessidade de pressão aci-ma de 100 mmHg. Além disso, como para a maioria das mulheres a pressão arterial média se aproxima de 100 mmHg, pressões acima desse valor podem resultar em aumento da entrada do meio na circulação com sobrecarga de volume (Fig. 42-13.3). --- passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- passage: . Acessado em 31 de agosto de 2023Pontos-chaveCâncer de endométrio é um dos cânceres mais comuns em mulheres.O prognóstico é melhor para os tumores de tipo I, que são adenocarcinomas endometrioides grau 1 ou 2; tendem a ser responsivos ao estrogênio e diagnosticados em uma idade mais jovem.Recomendar amostragem do endométrio para mulheres com sangramento uterino anormal, particularmente aquelas > 45 anos; a avaliação ultrassonográfica da espessura endometrial é uma alternativa para mulheres na pós-menopausa de risco médio.Estadiar câncer endometrial cirurgicamente por laparotomia, laparoscopia ou cirurgia assistida por robô.O tratamento é geralmente histerectomia total, salpingo-ooforectomia bilateral e linfadenectomia e às vezes com radioterapia e/ou quimioterapia.Considerar o mapeamento do linfonodo sentinela para cânceres que parecem estar confinados ao útero.Considerar o tratamento com preservação da fertilidade para pacientes com adenocarcinoma endometrioide grau 1 ou hiperplasia atípica complexa endometrial.Considerar aconselhamento e exame genéticos para pacientes Test your KnowledgeTake a Quiz!
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a presença de líquido na cavidade endometrial, mas menciona a utilização de líquidos durante a histeroscopia para visualização e tratamento. Essa informação pode ter alguma relação indireta, mas não é específica para o significado clínico da presença de líquido. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda especificamente a presença de líquido na cavidade endometrial, focando mais na endometriose e métodos de diagnóstico. Embora mencione aspectos do diagnóstico da endometriose, não contém informações diretas ou relevantes sobre a implicação de líquido na cavidade endometrial.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto menciona a histeroscopia, que é um procedimento utilizado para diagnosticar anormalidades na cavidade uterina, onde a presença de líquido pode ser observada. No entanto, o documento não aborda diretamente as possíveis causas ou implicações da presença de líquido na cavidade endometrial, tornando-se parcialmente relevante.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido discute a avaliação da cavidade endometrial em diversos aspectos, incluindo meios de distensão e sinais de endometriose, que podem estar relacionados à presença de líquido na cavidade endometrial. No entanto, não fornece uma resposta direta sobre o que a presença de líquido pode significar especificamente, tornando as informações menos diretamente relevantes.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre diferentes métodos de avaliação da cavidade endometrial, incluindo a histeroscopia e a utilização de líquidos para distensão. Isso é relevante para a pergunta sobre a presença de líquido na cavidade endometrial, pois pode indicar a utilização de meios de distensão para diagnóstico ou tratamento, embora não trate especificamente do significado clínico dessa presença.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresentado fala sobre endometriose, diagnóstico e sintomas relacionados, mas não aborda diretamente a presença de líquido na cavidade endometrial. As informações podem tangencialmente informar sobre saúde uterina, mas não são diretamente pertinentes à questão específica sobre a presença de líquido.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão sobre a presença de líquido na cavidade endometrial. Embora mencione a endometriose e fatores relacionados à cavidade uterina, não oferece informações específicas ou relevantes sobre o líquido na cavidade endometrial.", "nota": 1}
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Sangramento com coágulos pode ter sido um aborto? Estou de tantas semanas.
Pode já ter ocorrido o aborto. Como a gestação está muito no início, sangramentos em maior quantidade com coágulos podem indicar um aborto. No entanto, em algumas situações, o quadro clínico não condiz com o resultado da ultrassonografia. Podemos ter um discreto sangramento vaginal e a ultrassonografia mostrar uma gravidez anormal ou defeituosa, assim como volumosas perdas sanguíneas apresentarem uma ultrassonografia normal. Na ocorrência de sangramento vaginal vermelho vivo, mesmo sem dor cólica, você deve sempre entrar em contato com seu médico ou procurar um pronto-socorro da maternidade.
passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente. Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida. Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al. , 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8). O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias. TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). --- passage: Towers CV, Pircon RA, Heppard M. Is tocolysis safe in the management of third-trimester bleeding? Am J ObstetGynecol 1999; 180: 1572. Townsend RR, Laing FC, Jeffrey RB. Placental abruption associated with cocaine abuse. AJR 1988; 150:1339. World Health Organization (WHO): recommended definitions, terminology and format for statistical tables relatedto the perinatal period and use of a new certificate for cause of perinatal deaths. Modifications recommendedby FIGO as amended October 14, 1976. Acta Obstet Gynecol Scand 1977; 56: 247. Woodmard PJ, Kennedy A, Sohaey R, Byrne JLB, Oh KY, Puchalski MD. Diagnostic imaging obstetrics. Manitoba:Amirsys, 2005. Zugaib M, Ruocco RMSA, Carara W, Neme B. Descolamento prematuro da placenta, forma crônica. Análisecardiotocográfica. Rev Bras Gin Obst 1985; 7:36. ■■■■■■■■Fisiologia da coagulaçãoSistema de coagulaçãoSistemas reguladores da coagulaçãoHemostasia na gravidezEtiopatogeniaQuadro clínicoTestes diagnósticosTratamentoTratamento particularizadoBibliografia suplementar Há mais de um século, De Lee, em 1901, descrevia a “hemofilia temporária” em um caso fatal dedescolamento prematuro da placenta (DPP) e ovo morto. --- passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega. Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina. ▶ Hemorragia. É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios. Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto. ▶ Dores.
passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade --- passage: . Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário. --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Além disso, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal, o que pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como: Miomas; Alterações anatômicas; Infecções ou inflamações no útero. O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação. O importante é observar se esses coágulos parecidos com pedaços de fígado aparecem em todos os ciclos menstruais e em vários dias da menstruação e se estão associados a outros sintomas como mal-estar e tontura. Caso isso aconteça, consulte o ginecologista, clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada. Menstruação com coágulo pode ser gravidez? Na gravidez não ocorre menstruação, a presença de sangramento intenso com coágulos durante a gestação é um indício de algum problema geralmente de maior gravidade como aborto, ameaça de aborto ou problemas na placenta. --- passage: . O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para identificar o problema correto. O tratamento pode ser feito com curetagem do tecido do endométrio ou com o uso de progesterona. 6. Deficiência de vitaminas e minerais A deficiência de vitaminas e minerais que regulam a formação de coágulos como a deficiência de vitamina C ou K altera a coagulação do sangue, causando a formação de coágulos na menstruação. O que fazer: nestes casos é importante investigar qual é a vitamina ou mineral que está em menor quantidade e aumentar o consumo de alimentos ricos nessa vitamina. Dessa forma, é recomendado aumentar a ingestão de alimentos como espinafre, laranja, morango, brócolis ou cenoura, por exemplo, evitando os coágulos na menstruação. 7. Exames ginecológicos ou parto A menstruação com pedaços também pode ocorrer depois da realização de alguns exames ginecológicos ou quando ocorrem complicações no parto. O que fazer: geralmente a menstruação deixa de apresentar alterações em 2 ou 3 dias, voltando ao normal no ciclo seguinte. Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto
passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade --- passage: . Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário. --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Além disso, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal, o que pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como: Miomas; Alterações anatômicas; Infecções ou inflamações no útero. O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação. O importante é observar se esses coágulos parecidos com pedaços de fígado aparecem em todos os ciclos menstruais e em vários dias da menstruação e se estão associados a outros sintomas como mal-estar e tontura. Caso isso aconteça, consulte o ginecologista, clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada. Menstruação com coágulo pode ser gravidez? Na gravidez não ocorre menstruação, a presença de sangramento intenso com coágulos durante a gestação é um indício de algum problema geralmente de maior gravidade como aborto, ameaça de aborto ou problemas na placenta. --- passage: . O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para identificar o problema correto. O tratamento pode ser feito com curetagem do tecido do endométrio ou com o uso de progesterona. 6. Deficiência de vitaminas e minerais A deficiência de vitaminas e minerais que regulam a formação de coágulos como a deficiência de vitamina C ou K altera a coagulação do sangue, causando a formação de coágulos na menstruação. O que fazer: nestes casos é importante investigar qual é a vitamina ou mineral que está em menor quantidade e aumentar o consumo de alimentos ricos nessa vitamina. Dessa forma, é recomendado aumentar a ingestão de alimentos como espinafre, laranja, morango, brócolis ou cenoura, por exemplo, evitando os coágulos na menstruação. 7. Exames ginecológicos ou parto A menstruação com pedaços também pode ocorrer depois da realização de alguns exames ginecológicos ou quando ocorrem complicações no parto. O que fazer: geralmente a menstruação deixa de apresentar alterações em 2 ou 3 dias, voltando ao normal no ciclo seguinte. Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto
passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Quando ocorre um aborto espontâneo, ele geralmente ocorre em algumas fases. Primeiro, há sangramento. Em seguida, surgem cólicas, que podem ser graves e o sangramento pode tornar-se intenso. A mulher então geralmente expele o produto da gravidez e talvez ela consiga ver o tecido da gravidez ser eliminado pela vagina. Às vezes, um aborto espontâneo não causa nenhum sintoma e é encontrado quando o feto é avaliado durante uma consulta médica normal (um quadro clínico denominado aborto retido). Se uma mulher suspeitar que está tendo um aborto espontâneo, ela deve entrar em contato com o médico. Às vezes, a mulher pode ter um aborto espontâneo em casa, mas se a dor ou sangramento forem intensos ou se o tecido da gravidez não for eliminado completamente, ela precisa de tratamento com medicamentos ou um procedimento para garantir sua segurança e a eliminação completa da gravidez. O conteúdo do útero pode ser infectado antes, durante ou após o aborto espontâneo (um quadro clínico denominado aborto séptico). A causa mais perigosa de sangramento vaginal no início da gravidez éUma gravidez em localização anômala, não no local habitual no útero (gravidez ectópica), por exemplo, uma situada em uma das trompas de FalópioUma gravidez ectópica causa risco à vida. Uma gravidez implantada fora do útero não se desenvolverá normalmente --- passage: . Esse distúrbio se chama síndrome de Asherman. Medicamentos: A mifepristona e a prostaglandina misoprostol têm efeitos colaterais. Os mais comuns são dor pélvica tipo cólica, sangramento vaginal e problemas gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia.Qualquer um dos métodos: Hemorragia ou infecção pode ocorrer se parte da placenta permanecer no útero. Se ocorrer hemorragia ou houver suspeita de infecção, o clínico usa uma ultrassonografia para determinar se parte da placenta permanece no útero.Você sabia que...As complicações do aborto são raras quando ele é realizado por um profissional de saúde qualificado, em um hospital ou clínica.Posteriormente, especialmente se a mulher estiver inativa, é possível que surjam coágulos sanguíneos nas pernas.Se o feto tiver sangue Rh positivo, uma mulher com sangue Rh negativo pode produzir anticorpos Rh, como em qualquer gravidez, aborto espontâneo ou parto. Esses anticorpos podem prejudicar gestações seguintes. Administrar à mulher injeções de imunoglobulina Rho(D) previne o desenvolvimento de anticorpos. A imunoglobulina pode ser opcional para gestações com menos de oito semanas de duração --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: . É necessário tratamento para impedir que a mãe produza anticorpos que podem atacar os glóbulos vermelhos do feto em futuras gestações (consulte Incompatibilidade de Rh).Se o sangramento for significativo (superior a uma xícara, mais ou menos), o médico também faz um hemograma completo (HMG) ou outros exames para verificar se há problemas com a capacidade do sangue de se coagular normalmente ou no caso de uma transfusão de sangue ser necessária. A ultrassonografia costuma ser realizada por meio da introdução de um dispositivo de ultrassom na vagina. A ultrassonografia pode detectar uma gravidez no útero e pode detectar batimentos cardíacos depois de aproximadamente seis semanas de gravidez. Se o batimento cardíaco não for detectado depois disso, um aborto espontâneo é diagnosticado. Caso sejam detectados batimentos cardíacos, o aborto espontâneo é muito menos provável, mas pode ocorrer mesmo assim
passage: . No caso do aborto espontâneo, as descrições baseiam-se na localização do feto e de outros produtos da concepção e se há dilatação do colo do útero (ver tabela Classificação do aborto).TabelaClassificação do abortoTabela Classificação do abortoTipoDefiniçãoPrecoceAborto antes de 12 semanas de gestaçãoTardioAborto entre a 12 e a 20 semanas de gestaçãoEspontâneoPerda de gestação com 45 (57%) (1).Distúrbios subclínicos da tireoide, um útero retrovertido e traumas leves não são considerados causas de abortos espontâneos.Referência sobre etiologia1. Magnus MC, Wilcox AJ, Morken NH, et al: Role of maternal age and pregnancy history in risk of miscarriage: Prospective register based study. BMJ 364:l869, 2019. doi: 10.1136/bmj.l869Sinais e sintomas do aborto espontâneoOs sintomas do aborto espontâneo incluem dor pélvica do tipo cólica, sangramento uterino e, com o tempo, expulsão de restos ovulares.O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: .Aborto não percebido: confirma-se a morte de um embrião ou feto, mas não há sangramento ou dilatação do colo do útero e os produtos da concepção não foram expelidos.TabelaSinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTabela Sinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTipo de abortoSangramento vaginalDilatação do colo do útero*Passagem de produtos da concepção†Ameaça de abortoSNNInevitávelSSNIncompletoSSY†CompletoSS ou NSOcultoS ou NNN*O orifício do colo do útero interno encontra-se aberto o suficiente para admitir a ponta do dedo durante exame digital.†Os produtos da concepção podem ser visíveis na vagina. O exame dos tecidos às vezes é necessário para diferenciação entre os coágulos sanguíneos e os produtos da concepção. Antes da avaliação, os produtos da concepção podem ter sido eliminados sem a paciente reconhecê-los.Uma gestação anembrionária (anteriormente denominada "ovo cego") refere-se a uma gestação não viável com presença de saco gestacional, mas na ausência de saco vitelínico ou embrião na ultrassonografia transvaginal.Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação) --- passage: .Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável.Caso os produtos da concepção permaneçam no interior da cavidade uterina após o aborto espontâneo, o sangramento uterino pode ocorrer, normalmente, algumas vezes após um atraso de horas ou dias. Infecção também pode ocorrer, causando febre, dor e, algumas vezes, sepse (chamado aborto séptico).Referência sobre sinais e sintomas1. Hasan R, Baird DD, Herring AH, et al: Patterns and predictors of vaginal bleeding in the first trimester of pregnancy. Ann Epidemiol 20(7):524-531, 2010. doi:10.1016/j.annepidem.2010.02.006 Diagnóstico do aborto espontâneoUltrassonografia transvaginalNormalmente, subunidade beta quantitativa da gonadotropina coriônica humana (beta-hCG)Exame pélvicoA gravidez é diagnosticada por meio de um teste de beta-hCG na urina ou soro sanguíneo. A ultrassonografia transvaginal é o principal método utilizado para avaliar o aborto espontâneo. Se a ultrassonografia não estiver disponível, os resultados do hCG podem ser informativos. Não existe um nível único de hCG que seja diagnóstico de aborto espontâneo; níveis seriados de beta-hCG que diminuem em várias medições são consistentes com uma gravidez malsucedida --- passage: . Se esses achados estiverem presentes, é necessário fazer uma avaliação seriada para confirmar se a gestação é viável.Tradicionalmente, o status do processo de aborto é classificado como a seguir:Ameaça de aborto: as pacientes têm sangramento uterino e é muito cedo para avaliar se o feto está vivo e viável e se o colo do útero está fechado. Potencialmente, a gestação pode continuar sem complicações.Aborto inevitável: o colo do útero está dilatada. Se o colo do útero estiver dilatado, deve-se avaliar o volume de sangramento porque ele às vezes é significativo.Aborto incompleto: os produtos da concepção são parcialmente expelidos.Aborto completo: os produtos da concepção passaram e o colo do útero está fechado (ver tabela Sinais e sintomas característicos nos abortos espontâneos).Aborto não percebido: confirma-se a morte de um embrião ou feto, mas não há sangramento ou dilatação do colo do útero e os produtos da concepção não foram expelidos
passage: . No caso do aborto espontâneo, as descrições baseiam-se na localização do feto e de outros produtos da concepção e se há dilatação do colo do útero (ver tabela Classificação do aborto).TabelaClassificação do abortoTabela Classificação do abortoTipoDefiniçãoPrecoceAborto antes de 12 semanas de gestaçãoTardioAborto entre a 12 e a 20 semanas de gestaçãoEspontâneoPerda de gestação com 45 (57%) (1).Distúrbios subclínicos da tireoide, um útero retrovertido e traumas leves não são considerados causas de abortos espontâneos.Referência sobre etiologia1. Magnus MC, Wilcox AJ, Morken NH, et al: Role of maternal age and pregnancy history in risk of miscarriage: Prospective register based study. BMJ 364:l869, 2019. doi: 10.1136/bmj.l869Sinais e sintomas do aborto espontâneoOs sintomas do aborto espontâneo incluem dor pélvica do tipo cólica, sangramento uterino e, com o tempo, expulsão de restos ovulares.O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Quando ocorre um aborto espontâneo, ele geralmente ocorre em algumas fases. Primeiro, há sangramento. Em seguida, surgem cólicas, que podem ser graves e o sangramento pode tornar-se intenso. A mulher então geralmente expele o produto da gravidez e talvez ela consiga ver o tecido da gravidez ser eliminado pela vagina. Às vezes, um aborto espontâneo não causa nenhum sintoma e é encontrado quando o feto é avaliado durante uma consulta médica normal (um quadro clínico denominado aborto retido). Se uma mulher suspeitar que está tendo um aborto espontâneo, ela deve entrar em contato com o médico. Às vezes, a mulher pode ter um aborto espontâneo em casa, mas se a dor ou sangramento forem intensos ou se o tecido da gravidez não for eliminado completamente, ela precisa de tratamento com medicamentos ou um procedimento para garantir sua segurança e a eliminação completa da gravidez. O conteúdo do útero pode ser infectado antes, durante ou após o aborto espontâneo (um quadro clínico denominado aborto séptico). A causa mais perigosa de sangramento vaginal no início da gravidez éUma gravidez em localização anômala, não no local habitual no útero (gravidez ectópica), por exemplo, uma situada em uma das trompas de FalópioUma gravidez ectópica causa risco à vida. Uma gravidez implantada fora do útero não se desenvolverá normalmente --- passage: .Aborto não percebido: confirma-se a morte de um embrião ou feto, mas não há sangramento ou dilatação do colo do útero e os produtos da concepção não foram expelidos.TabelaSinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTabela Sinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTipo de abortoSangramento vaginalDilatação do colo do útero*Passagem de produtos da concepção†Ameaça de abortoSNNInevitávelSSNIncompletoSSY†CompletoSS ou NSOcultoS ou NNN*O orifício do colo do útero interno encontra-se aberto o suficiente para admitir a ponta do dedo durante exame digital.†Os produtos da concepção podem ser visíveis na vagina. O exame dos tecidos às vezes é necessário para diferenciação entre os coágulos sanguíneos e os produtos da concepção. Antes da avaliação, os produtos da concepção podem ter sido eliminados sem a paciente reconhecê-los.Uma gestação anembrionária (anteriormente denominada "ovo cego") refere-se a uma gestação não viável com presença de saco gestacional, mas na ausência de saco vitelínico ou embrião na ultrassonografia transvaginal.Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação) --- passage: .Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável.Caso os produtos da concepção permaneçam no interior da cavidade uterina após o aborto espontâneo, o sangramento uterino pode ocorrer, normalmente, algumas vezes após um atraso de horas ou dias. Infecção também pode ocorrer, causando febre, dor e, algumas vezes, sepse (chamado aborto séptico).Referência sobre sinais e sintomas1. Hasan R, Baird DD, Herring AH, et al: Patterns and predictors of vaginal bleeding in the first trimester of pregnancy. Ann Epidemiol 20(7):524-531, 2010. doi:10.1016/j.annepidem.2010.02.006 Diagnóstico do aborto espontâneoUltrassonografia transvaginalNormalmente, subunidade beta quantitativa da gonadotropina coriônica humana (beta-hCG)Exame pélvicoA gravidez é diagnosticada por meio de um teste de beta-hCG na urina ou soro sanguíneo. A ultrassonografia transvaginal é o principal método utilizado para avaliar o aborto espontâneo. Se a ultrassonografia não estiver disponível, os resultados do hCG podem ser informativos. Não existe um nível único de hCG que seja diagnóstico de aborto espontâneo; níveis seriados de beta-hCG que diminuem em várias medições são consistentes com uma gravidez malsucedida
passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade --- passage: . Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário. --- passage: . No caso do aborto espontâneo, as descrições baseiam-se na localização do feto e de outros produtos da concepção e se há dilatação do colo do útero (ver tabela Classificação do aborto).TabelaClassificação do abortoTabela Classificação do abortoTipoDefiniçãoPrecoceAborto antes de 12 semanas de gestaçãoTardioAborto entre a 12 e a 20 semanas de gestaçãoEspontâneoPerda de gestação com 45 (57%) (1).Distúrbios subclínicos da tireoide, um útero retrovertido e traumas leves não são considerados causas de abortos espontâneos.Referência sobre etiologia1. Magnus MC, Wilcox AJ, Morken NH, et al: Role of maternal age and pregnancy history in risk of miscarriage: Prospective register based study. BMJ 364:l869, 2019. doi: 10.1136/bmj.l869Sinais e sintomas do aborto espontâneoOs sintomas do aborto espontâneo incluem dor pélvica do tipo cólica, sangramento uterino e, com o tempo, expulsão de restos ovulares.O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Além disso, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal, o que pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como: Miomas; Alterações anatômicas; Infecções ou inflamações no útero. O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação. O importante é observar se esses coágulos parecidos com pedaços de fígado aparecem em todos os ciclos menstruais e em vários dias da menstruação e se estão associados a outros sintomas como mal-estar e tontura. Caso isso aconteça, consulte o ginecologista, clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada. Menstruação com coágulo pode ser gravidez? Na gravidez não ocorre menstruação, a presença de sangramento intenso com coágulos durante a gestação é um indício de algum problema geralmente de maior gravidade como aborto, ameaça de aborto ou problemas na placenta.
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre abortamentos, incluindo sinais de sangramento e coágulos, permitindo entender a possibilidade de um aborto. Os conteúdos detalham o que caracteriza um abortamento completo e incompleto, o que é crucial para responder à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante para a pergunta, pois menciona especificamente a relação entre sangramento com coágulos e a possibilidade de um aborto espontâneo no primeiro trimestre de gestação. Além disso, discute os sintomas associados e a importância de consultar um ginecologista, o que fornece informações úteis para a usuária.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido aborda diretamente a possibilidade de sangramento com coágulos ser um sinal de aborto, mencionando sintomas e a importância de consultar um ginecologista. Isso é altamente relevante para a pergunta do usuário, que busca entender se seu sangramento pode ser indicativo de um aborto, especialmente considerando que a questão envolve o tempo de gestação.", "nota": 3} ```
```json {"justificativa": "O contexto fornecido aborda diretamente a relação entre sangramentos com coágulos e a possibilidade de aborto, apresentando informações relevantes sobre sintomas e a importância de consultar um ginecologista. Isso é útil para responder à pergunta sobre se o sangramento com coágulos pode indicar um aborto, especialmente com referência ao primeiro trimestre de gestação.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido detalha os sintomas e o processo do abortamento, incluindo informações sobre sangramento e a presença de coágulos, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre se o sangramento com coágulos pode ser um aborto. O conteúdo também menciona a importância de buscar ajuda médica, o que é pertinente à situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresentado contém informações detalhadas acerca do aborto espontâneo, sinais, sintomas e tipos de aborto, que são extremamente relevantes para a pergunta do usuário sobre se o sangramento com coágulos pode indicar um aborto. Ele traz evidências sobre a presença de sangramento e cólicas como sintomas significativos de aborto espontâneo, além de informações sobre a dilatação do colo do útero e a expulsão de produtos da concepção, o que é diretamente pertinente à questão levantada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações detalhadas sobre o aborto espontâneo, incluindo sintomas como sangramento e coágulos, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário. O texto descreve as diferentes classificações de abortos e menciona que o sangramento com coágulos pode significar um aborto, o que é exatamente a preocupação do usuário.", "nota": 3}
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Olá, tenho corrimentos de pus e sangue e sinto dores ao urinar. Será que é clamídia?
Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher.
passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática. Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo. ▶ Mulheres. Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros. Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. --- passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia). ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico. Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso. --- passage: A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros. Diagnóstico diferencial▶ Homens. Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. ▶ Mulheres. Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia. --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: José Eleutério Junior2Ana Paula Ferreira Costa1Paulo César Giraldo3DescritoresCervicite uterina; Chlamydia trachomatis; Neisseria gonorrhoeae; Uretrite; Doença in/f_l amatória pélvicaComo citar? Gonçalves AK, Eleutério Junior J, Costa AP , Giraldo PC. Cervicites e uretrites. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 2/Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas).
passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, sendo transmitida através do contato íntimo desprotegido. Leia também: 18 sintomas de tricomoníase (no homem e na mulher) tuasaude.com/sintomas-de-tricomoniase O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como o metronidazol. Além disso, é importante evitar o contato íntimo durante o tratamento, e é recomendado que o parceiro sexual também realize o tratamento mesmo que não apresente sintomas da infecção, para evitar a reinfecção. 8. Clamídia A clamídia é outra infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis que normalmente causa sintomas como corrimento amarelado, dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. Além disso, durante a menstruação o cheiro pode ficar mais forte, semelhante a peixe ou pus. Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia --- passage: . 3. Clamídia A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, levando ao surgimento de corrimento amarelado, semelhante a pus, dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia durante a gravidez pode levar ao parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer, e pode passar da mãe para bebê durante o parto, quando a grávida tem a infecção e não fez o tratamento adequado, causando complicações para o bebê, como conjuntivite ou pneumonia. O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. 4. Gonorreia A gonorreia é também é uma infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode ser transmitida através da relação sexual desprotegida com o parceiro infectado, levando ao surgimento de corrimento amarelado, dor ou sensação de queimação ao urinar, incontinência urinária, coceira na região íntima ou sangramento, por exemplo. A gonorreia na gravidez pode causar complicações como aborto espontâneo, ruptura prematura das membranas, parto prematuro, infecção do líquido amniótico ou baixo peso ao nascer --- passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina --- passage: . Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. Durante o tratamento da clamídia, é recomendado evitar o contato íntimo e o parceiro(a) também deve fazer o tratamento. 9. Gonorreia A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa o surgimento de corrimento amarelado semelhante a pus, e que às vezes pode apresentar cheiro ruim. Essa IST também pode causar menstruação com cheiro forte, semelhante a peixe ou cogumelo, dor ou ardor ao urinar e incontinência urinária. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para avaliação e iniciar o tratamento com antibióticos, como azitromicina ou ceftriaxona, por exemplo. Além disso, o parceiro sexual também deve consultar um médico para iniciar o tratamento e deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento da gonorreia. Veja como é feito o tratamento para gonorreia. 10 --- passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática. Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo. ▶ Mulheres. Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros. Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, sendo transmitida através do contato íntimo desprotegido. Leia também: 18 sintomas de tricomoníase (no homem e na mulher) tuasaude.com/sintomas-de-tricomoniase O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como o metronidazol. Além disso, é importante evitar o contato íntimo durante o tratamento, e é recomendado que o parceiro sexual também realize o tratamento mesmo que não apresente sintomas da infecção, para evitar a reinfecção. 8. Clamídia A clamídia é outra infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis que normalmente causa sintomas como corrimento amarelado, dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. Além disso, durante a menstruação o cheiro pode ficar mais forte, semelhante a peixe ou pus. Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia --- passage: . 3. Clamídia A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, levando ao surgimento de corrimento amarelado, semelhante a pus, dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia durante a gravidez pode levar ao parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer, e pode passar da mãe para bebê durante o parto, quando a grávida tem a infecção e não fez o tratamento adequado, causando complicações para o bebê, como conjuntivite ou pneumonia. O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. 4. Gonorreia A gonorreia é também é uma infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode ser transmitida através da relação sexual desprotegida com o parceiro infectado, levando ao surgimento de corrimento amarelado, dor ou sensação de queimação ao urinar, incontinência urinária, coceira na região íntima ou sangramento, por exemplo. A gonorreia na gravidez pode causar complicações como aborto espontâneo, ruptura prematura das membranas, parto prematuro, infecção do líquido amniótico ou baixo peso ao nascer --- passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina --- passage: . Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. Durante o tratamento da clamídia, é recomendado evitar o contato íntimo e o parceiro(a) também deve fazer o tratamento. 9. Gonorreia A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa o surgimento de corrimento amarelado semelhante a pus, e que às vezes pode apresentar cheiro ruim. Essa IST também pode causar menstruação com cheiro forte, semelhante a peixe ou cogumelo, dor ou ardor ao urinar e incontinência urinária. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para avaliação e iniciar o tratamento com antibióticos, como azitromicina ou ceftriaxona, por exemplo. Além disso, o parceiro sexual também deve consultar um médico para iniciar o tratamento e deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento da gonorreia. Veja como é feito o tratamento para gonorreia. 10 --- passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática. Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo. ▶ Mulheres. Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros. Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática. Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo. ▶ Mulheres. Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros. Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. --- passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia). ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico. Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso. --- passage: A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros. Diagnóstico diferencial▶ Homens. Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. ▶ Mulheres. Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia. --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: José Eleutério Junior2Ana Paula Ferreira Costa1Paulo César Giraldo3DescritoresCervicite uterina; Chlamydia trachomatis; Neisseria gonorrhoeae; Uretrite; Doença in/f_l amatória pélvicaComo citar? Gonçalves AK, Eleutério Junior J, Costa AP , Giraldo PC. Cervicites e uretrites. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 2/Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas).
passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática. Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo. ▶ Mulheres. Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros. Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. --- passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia). ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico. Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso. --- passage: A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros. Diagnóstico diferencial▶ Homens. Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. ▶ Mulheres. Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia. --- passage: . Se houver corrimento vaginal, deve-se indagar às pacientes sobre cor e odor do corrimento e sobre quaisquer fatores exacerbantes ou de remissão (particularmente aqueles relacionados à menstruação e atividade sexual). Eles também devem ser questionados sobre o uso de sprays ou perfumes de higiene, duchas, cremes ou lubrificantes vaginais, preservativos de látex, espermicidas, anéis contraceptivos vaginais, diafragmas e pessários.A revisão dos sistemas deve buscar os sintomas que sugerem possíveis causas, incluindo:Febre ou calafrios e dor abdominal: doença inflamatória pélvicaPoliúria e polidipsia: diabetes de início recenteA história clínica deve observar os fatores de risco para os seguintes:Infecção por Candida (p. ex., uso recente de antibióticos, diabetes, infecção pelo HIV outras doenças imunossupressoras)Infecções sexualmente transmissíveis (p. ex., relações sexuais desprotegidas, múltiplos parceiros)Fístulas (p. ex., doença de Crohn, câncer do trato gastrointestinal ou geniturinário, cirurgia pélvica ou retal, lacerações durante o parto)Uso de medicamentos ou produtos vulvovaginais de venda livrePráticas de higiene vulvovaginais (p. ex., depilação, ducha)Exame físicoO exame físico detalha o exame pélvico --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática. Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo. ▶ Mulheres. Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros. Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. --- passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia). ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico. Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso. --- passage: A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros. Diagnóstico diferencial▶ Homens. Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. ▶ Mulheres. Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia. --- passage: . Se houver corrimento vaginal, deve-se indagar às pacientes sobre cor e odor do corrimento e sobre quaisquer fatores exacerbantes ou de remissão (particularmente aqueles relacionados à menstruação e atividade sexual). Eles também devem ser questionados sobre o uso de sprays ou perfumes de higiene, duchas, cremes ou lubrificantes vaginais, preservativos de látex, espermicidas, anéis contraceptivos vaginais, diafragmas e pessários.A revisão dos sistemas deve buscar os sintomas que sugerem possíveis causas, incluindo:Febre ou calafrios e dor abdominal: doença inflamatória pélvicaPoliúria e polidipsia: diabetes de início recenteA história clínica deve observar os fatores de risco para os seguintes:Infecção por Candida (p. ex., uso recente de antibióticos, diabetes, infecção pelo HIV outras doenças imunossupressoras)Infecções sexualmente transmissíveis (p. ex., relações sexuais desprotegidas, múltiplos parceiros)Fístulas (p. ex., doença de Crohn, câncer do trato gastrointestinal ou geniturinário, cirurgia pélvica ou retal, lacerações durante o parto)Uso de medicamentos ou produtos vulvovaginais de venda livrePráticas de higiene vulvovaginais (p. ex., depilação, ducha)Exame físicoO exame físico detalha o exame pélvico --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, sendo transmitida através do contato íntimo desprotegido. Leia também: 18 sintomas de tricomoníase (no homem e na mulher) tuasaude.com/sintomas-de-tricomoniase O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como o metronidazol. Além disso, é importante evitar o contato íntimo durante o tratamento, e é recomendado que o parceiro sexual também realize o tratamento mesmo que não apresente sintomas da infecção, para evitar a reinfecção. 8. Clamídia A clamídia é outra infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis que normalmente causa sintomas como corrimento amarelado, dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. Além disso, durante a menstruação o cheiro pode ficar mais forte, semelhante a peixe ou pus. Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia --- passage: . 3. Clamídia A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, levando ao surgimento de corrimento amarelado, semelhante a pus, dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia durante a gravidez pode levar ao parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer, e pode passar da mãe para bebê durante o parto, quando a grávida tem a infecção e não fez o tratamento adequado, causando complicações para o bebê, como conjuntivite ou pneumonia. O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. 4. Gonorreia A gonorreia é também é uma infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode ser transmitida através da relação sexual desprotegida com o parceiro infectado, levando ao surgimento de corrimento amarelado, dor ou sensação de queimação ao urinar, incontinência urinária, coceira na região íntima ou sangramento, por exemplo. A gonorreia na gravidez pode causar complicações como aborto espontâneo, ruptura prematura das membranas, parto prematuro, infecção do líquido amniótico ou baixo peso ao nascer --- passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina --- passage: . Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. Durante o tratamento da clamídia, é recomendado evitar o contato íntimo e o parceiro(a) também deve fazer o tratamento. 9. Gonorreia A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa o surgimento de corrimento amarelado semelhante a pus, e que às vezes pode apresentar cheiro ruim. Essa IST também pode causar menstruação com cheiro forte, semelhante a peixe ou cogumelo, dor ou ardor ao urinar e incontinência urinária. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para avaliação e iniciar o tratamento com antibióticos, como azitromicina ou ceftriaxona, por exemplo. Além disso, o parceiro sexual também deve consultar um médico para iniciar o tratamento e deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento da gonorreia. Veja como é feito o tratamento para gonorreia. 10 --- passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática. Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo. ▶ Mulheres. Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros. Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre clamídia e suas manifestações clínicas, incluindo corrimentos e dor ao urinar, que se relacionam diretamente com os sintomas descritos pelo usuário. Além disso, menciona a possibilidade de infecções assintomáticas, o que pode ser relevante para o diagnóstico. Embora não responda diretamente à pergunta, o contexto é útil para elucidar a relação entre os sintomas e a infecção por clamídia.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a clamídia, incluindo sintomas como corrimento semelhante a pus e dores ao urinar, que diretamente se relacionam com a pergunta do usuário. Além disso, menciona a necessidade de um diagnóstico médico e possíveis tratamentos, o que é importante para a situação apresentada. Assim, as informações ajudam o LLM a formular uma resposta com base na pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois aborda diretamente a clamídia, que é uma infecção que pode causar os sintomas mencionados na pergunta, como corrimentos de pus e sangue e dor ao urinar. Informações sobre sintomas, diagnóstico e tratamento da clamídia são apresentadas, ajudando na formulação de uma resposta adequada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante, pois descreve a clamídia, incluindo seus sintomas como corrimento semelhante a pus e dor ao urinar, que são exatamente os sintomas mencionados pelo usuário. Além disso, fornece informações sobre o tratamento, o que pode ser útil para o usuário. Portanto, isso permite uma resposta bem fundamentada à pergunta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a clamídia e suas manifestações clínicas, incluindo sintomas semelhantes aos descritos na pergunta, como corrimento e dor ao urinar. Ele também menciona o diagnóstico diferencial e a possibilidade de sintomas assintomáticos, que são aspectos importantes a serem considerados. Isso ajuda a responder à dúvida do usuário sobre clamídia.", "nota": 3}
{ "justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre clamídia, incluindo sintomas, diagnóstico e comparações com outras infecções sexualmente transmissíveis. A pergunta do usuário menciona sintomas que podem estar associados à clamídia, como corrimento e dor ao urinar, tornando o conteúdo do documento pertinente para ajudar a esclarecer a condição do usuário.", "nota": 3 }
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre clamídia, incluindo sintomas associados a infecções e a possibilidade de dor ao urinar e corrimentos, que se relacionam diretamente com a pergunta do usuário. As informações sobre diagnóstico e manifestações clínicas ajudam a entender a situação apresentada.", "nota": 3}
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Faz mais de dois meses que realizei um procedimento cirúrgico com cola de fibrina para tratar uma fístula retovaginal. Minha pergunta é: o local está duro e ainda sai secreção pela vagina. Isso significa que ainda não cicatrizou ou pode ser necessário fazer uma nova cirurgia?
Como se trata de uma fístula, que por si só é uma condição de difícil resolução, o ideal é que você seja examinada novamente pelo médico que realizou sua cirurgia, para descartar a possibilidade de recidiva da fístula.
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: Fechamento da incisão. Após irrigação abundante, o epitélio vaginal é fechado com sutura contínua usando fio de absorção len-ta 2-0. PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta, procede-se ao teste de micção ativa. Se o cateter de Foley for mantido, um segundo teste deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Se a paciente estiver fazendo autocateterização, a conduta deve ser mantida até que o resíduo pós-miccional caia abaixo de 100 mL. A dieta e as atividades nor-mais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. As relações sexuais, no en-tanto, devem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-8.1 Transecção da fita por meio de incisão vaginal. Em destaque, no alto: incisão com retração da fita. Em destaque embaixo: excisão da fita. --- passage: Embora tenha sido descrita a indicação de selante de fibrina para tratamento de fístula vesicovaginal, seu uso tem-se limitado atuação como adjuvante cirúrgico, e não como tratamento pri-mário (Evans, 2003). Primeiro, os dados sobre a efetividade do selante à de fibrina são esparsos, e faltam ensaios clínicos bem de-senhados. Em segundo lugar, em comparação com o tratamento cirúrgico, a monoterapia com selante de fibrina não se demons-trou durável, sendo comum haver recorrências (Kanaoka, 2001). Em resumo, geralmente, justifica-se uma tentativa de tra-tamento conservador, que é considerada uma opção razoável especialmente se instituída logo após o evento desencadeante e BAFIGURA 26-1 A. Visão cistoscópica de fístula vesicovaginal (seta). B. Sonda posicionada no trato fistuloso para ajudar na visualização cistoscópica. FIGURA 26-2 Uretrocistografia miccional revelando uma fístula vesico-vaginal. Seta 5 fístula; B 5 bexiga; V 5 vagina. --- passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteFaz-se necessária avaliação completa para de-finir a extensão da fístula. Se houver dúvida quanto à complexidade e ao número de fístu-las, talvez sejam necessários os exames discuti-dos no Capítulo 25 (p. 674). Algumas vezes, é difícil perceber fístulas diminutas com neces-sidade de exame sob anestesia usando sonda de canal lacrimal. ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais, há também riscos específicos relacionados com o reparo de fístula retovaginal, incluindo recorrência, dispareunia e estreitamento ou encurtamento da vagina. Algumas pacientes podem evoluir com incontinência fecal se o esfincter anal for comprometido durante a cirurgia, como com a perineoproctotomia.
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: Fechamento da incisão. Após irrigação abundante, o epitélio vaginal é fechado com sutura contínua usando fio de absorção len-ta 2-0. PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta, procede-se ao teste de micção ativa. Se o cateter de Foley for mantido, um segundo teste deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Se a paciente estiver fazendo autocateterização, a conduta deve ser mantida até que o resíduo pós-miccional caia abaixo de 100 mL. A dieta e as atividades nor-mais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. As relações sexuais, no en-tanto, devem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-8.1 Transecção da fita por meio de incisão vaginal. Em destaque, no alto: incisão com retração da fita. Em destaque embaixo: excisão da fita. --- passage: Embora tenha sido descrita a indicação de selante de fibrina para tratamento de fístula vesicovaginal, seu uso tem-se limitado atuação como adjuvante cirúrgico, e não como tratamento pri-mário (Evans, 2003). Primeiro, os dados sobre a efetividade do selante à de fibrina são esparsos, e faltam ensaios clínicos bem de-senhados. Em segundo lugar, em comparação com o tratamento cirúrgico, a monoterapia com selante de fibrina não se demons-trou durável, sendo comum haver recorrências (Kanaoka, 2001). Em resumo, geralmente, justifica-se uma tentativa de tra-tamento conservador, que é considerada uma opção razoável especialmente se instituída logo após o evento desencadeante e BAFIGURA 26-1 A. Visão cistoscópica de fístula vesicovaginal (seta). B. Sonda posicionada no trato fistuloso para ajudar na visualização cistoscópica. FIGURA 26-2 Uretrocistografia miccional revelando uma fístula vesico-vaginal. Seta 5 fístula; B 5 bexiga; V 5 vagina. --- passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteFaz-se necessária avaliação completa para de-finir a extensão da fístula. Se houver dúvida quanto à complexidade e ao número de fístu-las, talvez sejam necessários os exames discuti-dos no Capítulo 25 (p. 674). Algumas vezes, é difícil perceber fístulas diminutas com neces-sidade de exame sob anestesia usando sonda de canal lacrimal. ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais, há também riscos específicos relacionados com o reparo de fístula retovaginal, incluindo recorrência, dispareunia e estreitamento ou encurtamento da vagina. Algumas pacientes podem evoluir com incontinência fecal se o esfincter anal for comprometido durante a cirurgia, como com a perineoproctotomia.
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: Fechamento da incisão. Após irrigação abundante, o epitélio vaginal é fechado com sutura contínua usando fio de absorção len-ta 2-0. PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta, procede-se ao teste de micção ativa. Se o cateter de Foley for mantido, um segundo teste deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Se a paciente estiver fazendo autocateterização, a conduta deve ser mantida até que o resíduo pós-miccional caia abaixo de 100 mL. A dieta e as atividades nor-mais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. As relações sexuais, no en-tanto, devem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-8.1 Transecção da fita por meio de incisão vaginal. Em destaque, no alto: incisão com retração da fita. Em destaque embaixo: excisão da fita. --- passage: Embora tenha sido descrita a indicação de selante de fibrina para tratamento de fístula vesicovaginal, seu uso tem-se limitado atuação como adjuvante cirúrgico, e não como tratamento pri-mário (Evans, 2003). Primeiro, os dados sobre a efetividade do selante à de fibrina são esparsos, e faltam ensaios clínicos bem de-senhados. Em segundo lugar, em comparação com o tratamento cirúrgico, a monoterapia com selante de fibrina não se demons-trou durável, sendo comum haver recorrências (Kanaoka, 2001). Em resumo, geralmente, justifica-se uma tentativa de tra-tamento conservador, que é considerada uma opção razoável especialmente se instituída logo após o evento desencadeante e BAFIGURA 26-1 A. Visão cistoscópica de fístula vesicovaginal (seta). B. Sonda posicionada no trato fistuloso para ajudar na visualização cistoscópica. FIGURA 26-2 Uretrocistografia miccional revelando uma fístula vesico-vaginal. Seta 5 fístula; B 5 bexiga; V 5 vagina. --- passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteFaz-se necessária avaliação completa para de-finir a extensão da fístula. Se houver dúvida quanto à complexidade e ao número de fístu-las, talvez sejam necessários os exames discuti-dos no Capítulo 25 (p. 674). Algumas vezes, é difícil perceber fístulas diminutas com neces-sidade de exame sob anestesia usando sonda de canal lacrimal. ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais, há também riscos específicos relacionados com o reparo de fístula retovaginal, incluindo recorrência, dispareunia e estreitamento ou encurtamento da vagina. Algumas pacientes podem evoluir com incontinência fecal se o esfincter anal for comprometido durante a cirurgia, como com a perineoproctotomia.
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: Fechamento da incisão. Após irrigação abundante, o epitélio vaginal é fechado com sutura contínua usando fio de absorção len-ta 2-0. PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta, procede-se ao teste de micção ativa. Se o cateter de Foley for mantido, um segundo teste deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Se a paciente estiver fazendo autocateterização, a conduta deve ser mantida até que o resíduo pós-miccional caia abaixo de 100 mL. A dieta e as atividades nor-mais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. As relações sexuais, no en-tanto, devem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-8.1 Transecção da fita por meio de incisão vaginal. Em destaque, no alto: incisão com retração da fita. Em destaque embaixo: excisão da fita. --- passage: Embora tenha sido descrita a indicação de selante de fibrina para tratamento de fístula vesicovaginal, seu uso tem-se limitado atuação como adjuvante cirúrgico, e não como tratamento pri-mário (Evans, 2003). Primeiro, os dados sobre a efetividade do selante à de fibrina são esparsos, e faltam ensaios clínicos bem de-senhados. Em segundo lugar, em comparação com o tratamento cirúrgico, a monoterapia com selante de fibrina não se demons-trou durável, sendo comum haver recorrências (Kanaoka, 2001). Em resumo, geralmente, justifica-se uma tentativa de tra-tamento conservador, que é considerada uma opção razoável especialmente se instituída logo após o evento desencadeante e BAFIGURA 26-1 A. Visão cistoscópica de fístula vesicovaginal (seta). B. Sonda posicionada no trato fistuloso para ajudar na visualização cistoscópica. FIGURA 26-2 Uretrocistografia miccional revelando uma fístula vesico-vaginal. Seta 5 fístula; B 5 bexiga; V 5 vagina. --- passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteFaz-se necessária avaliação completa para de-finir a extensão da fístula. Se houver dúvida quanto à complexidade e ao número de fístu-las, talvez sejam necessários os exames discuti-dos no Capítulo 25 (p. 674). Algumas vezes, é difícil perceber fístulas diminutas com neces-sidade de exame sob anestesia usando sonda de canal lacrimal. ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais, há também riscos específicos relacionados com o reparo de fístula retovaginal, incluindo recorrência, dispareunia e estreitamento ou encurtamento da vagina. Algumas pacientes podem evoluir com incontinência fecal se o esfincter anal for comprometido durante a cirurgia, como com a perineoproctotomia.
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: Fechamento da incisão. Após irrigação abundante, o epitélio vaginal é fechado com sutura contínua usando fio de absorção len-ta 2-0. PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta, procede-se ao teste de micção ativa. Se o cateter de Foley for mantido, um segundo teste deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Se a paciente estiver fazendo autocateterização, a conduta deve ser mantida até que o resíduo pós-miccional caia abaixo de 100 mL. A dieta e as atividades nor-mais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. As relações sexuais, no en-tanto, devem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-8.1 Transecção da fita por meio de incisão vaginal. Em destaque, no alto: incisão com retração da fita. Em destaque embaixo: excisão da fita. --- passage: Embora tenha sido descrita a indicação de selante de fibrina para tratamento de fístula vesicovaginal, seu uso tem-se limitado atuação como adjuvante cirúrgico, e não como tratamento pri-mário (Evans, 2003). Primeiro, os dados sobre a efetividade do selante à de fibrina são esparsos, e faltam ensaios clínicos bem de-senhados. Em segundo lugar, em comparação com o tratamento cirúrgico, a monoterapia com selante de fibrina não se demons-trou durável, sendo comum haver recorrências (Kanaoka, 2001). Em resumo, geralmente, justifica-se uma tentativa de tra-tamento conservador, que é considerada uma opção razoável especialmente se instituída logo após o evento desencadeante e BAFIGURA 26-1 A. Visão cistoscópica de fístula vesicovaginal (seta). B. Sonda posicionada no trato fistuloso para ajudar na visualização cistoscópica. FIGURA 26-2 Uretrocistografia miccional revelando uma fístula vesico-vaginal. Seta 5 fístula; B 5 bexiga; V 5 vagina. --- passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteFaz-se necessária avaliação completa para de-finir a extensão da fístula. Se houver dúvida quanto à complexidade e ao número de fístu-las, talvez sejam necessários os exames discuti-dos no Capítulo 25 (p. 674). Algumas vezes, é difícil perceber fístulas diminutas com neces-sidade de exame sob anestesia usando sonda de canal lacrimal. ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais, há também riscos específicos relacionados com o reparo de fístula retovaginal, incluindo recorrência, dispareunia e estreitamento ou encurtamento da vagina. Algumas pacientes podem evoluir com incontinência fecal se o esfincter anal for comprometido durante a cirurgia, como com a perineoproctotomia.
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: Fechamento da incisão. Após irrigação abundante, o epitélio vaginal é fechado com sutura contínua usando fio de absorção len-ta 2-0. PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta, procede-se ao teste de micção ativa. Se o cateter de Foley for mantido, um segundo teste deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Se a paciente estiver fazendo autocateterização, a conduta deve ser mantida até que o resíduo pós-miccional caia abaixo de 100 mL. A dieta e as atividades nor-mais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. As relações sexuais, no en-tanto, devem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-8.1 Transecção da fita por meio de incisão vaginal. Em destaque, no alto: incisão com retração da fita. Em destaque embaixo: excisão da fita. --- passage: Embora tenha sido descrita a indicação de selante de fibrina para tratamento de fístula vesicovaginal, seu uso tem-se limitado atuação como adjuvante cirúrgico, e não como tratamento pri-mário (Evans, 2003). Primeiro, os dados sobre a efetividade do selante à de fibrina são esparsos, e faltam ensaios clínicos bem de-senhados. Em segundo lugar, em comparação com o tratamento cirúrgico, a monoterapia com selante de fibrina não se demons-trou durável, sendo comum haver recorrências (Kanaoka, 2001). Em resumo, geralmente, justifica-se uma tentativa de tra-tamento conservador, que é considerada uma opção razoável especialmente se instituída logo após o evento desencadeante e BAFIGURA 26-1 A. Visão cistoscópica de fístula vesicovaginal (seta). B. Sonda posicionada no trato fistuloso para ajudar na visualização cistoscópica. FIGURA 26-2 Uretrocistografia miccional revelando uma fístula vesico-vaginal. Seta 5 fístula; B 5 bexiga; V 5 vagina. --- passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteFaz-se necessária avaliação completa para de-finir a extensão da fístula. Se houver dúvida quanto à complexidade e ao número de fístu-las, talvez sejam necessários os exames discuti-dos no Capítulo 25 (p. 674). Algumas vezes, é difícil perceber fístulas diminutas com neces-sidade de exame sob anestesia usando sonda de canal lacrimal. ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais, há também riscos específicos relacionados com o reparo de fístula retovaginal, incluindo recorrência, dispareunia e estreitamento ou encurtamento da vagina. Algumas pacientes podem evoluir com incontinência fecal se o esfincter anal for comprometido durante a cirurgia, como com a perineoproctotomia.
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: Fechamento da incisão. Após irrigação abundante, o epitélio vaginal é fechado com sutura contínua usando fio de absorção len-ta 2-0. PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta, procede-se ao teste de micção ativa. Se o cateter de Foley for mantido, um segundo teste deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Se a paciente estiver fazendo autocateterização, a conduta deve ser mantida até que o resíduo pós-miccional caia abaixo de 100 mL. A dieta e as atividades nor-mais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. As relações sexuais, no en-tanto, devem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada. PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-8.1 Transecção da fita por meio de incisão vaginal. Em destaque, no alto: incisão com retração da fita. Em destaque embaixo: excisão da fita. --- passage: Embora tenha sido descrita a indicação de selante de fibrina para tratamento de fístula vesicovaginal, seu uso tem-se limitado atuação como adjuvante cirúrgico, e não como tratamento pri-mário (Evans, 2003). Primeiro, os dados sobre a efetividade do selante à de fibrina são esparsos, e faltam ensaios clínicos bem de-senhados. Em segundo lugar, em comparação com o tratamento cirúrgico, a monoterapia com selante de fibrina não se demons-trou durável, sendo comum haver recorrências (Kanaoka, 2001). Em resumo, geralmente, justifica-se uma tentativa de tra-tamento conservador, que é considerada uma opção razoável especialmente se instituída logo após o evento desencadeante e BAFIGURA 26-1 A. Visão cistoscópica de fístula vesicovaginal (seta). B. Sonda posicionada no trato fistuloso para ajudar na visualização cistoscópica. FIGURA 26-2 Uretrocistografia miccional revelando uma fístula vesico-vaginal. Seta 5 fístula; B 5 bexiga; V 5 vagina. --- passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteFaz-se necessária avaliação completa para de-finir a extensão da fístula. Se houver dúvida quanto à complexidade e ao número de fístu-las, talvez sejam necessários os exames discuti-dos no Capítulo 25 (p. 674). Algumas vezes, é difícil perceber fístulas diminutas com neces-sidade de exame sob anestesia usando sonda de canal lacrimal. ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais, há também riscos específicos relacionados com o reparo de fístula retovaginal, incluindo recorrência, dispareunia e estreitamento ou encurtamento da vagina. Algumas pacientes podem evoluir com incontinência fecal se o esfincter anal for comprometido durante a cirurgia, como com a perineoproctotomia.
{"justificativa": "O contexto analisa o pós-operatório de cirurgias relacionadas a fístulas, abordando aspectos como a cicatrização da incisão vaginal e cuidados necessários. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que questiona sobre a dureza do local e a secreção, sugerindo preocupações sobre a cicatrização. Embora o contexto não responda diretamente sobre a necessidade de uma nova cirurgia, ele fornece informações que podem ajudar o usuário a entender seu estado pós-operatório.", "nota": 3}
{ "justificativa": "O contexto fornecido discute aspectos pós-operatórios relacionados ao tratamento de fístulas e cuidados com incisão vaginal, o que é pertinente à condição descrita pelo usuário. As informações sobre a cicatrização da incisão e os cuidados relevantes são diretamente aplicáveis à situação do paciente. No entanto, não há uma resposta direta sobre o endurecimento e secreção, diminuindo um pouco a relevância.", "nota": 2 }
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o período pós-operatório, cuidados e cicatrização após a cirurgia, que são diretamente relevantes para a condição descrita pelo usuário. As informações sobre a cicatrização da incisão vaginal e a prevenção de atividades que possam comprometer a recuperação ajudam a entender a situação. Porém, não aborda diretamente a questão sobre a necessidade de nova cirurgia.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto contém informações gerais sobre o pós-operatório de procedimentos cirúrgicos, incluindo cuidados que devem ser tomados nas primeiras semanas após a cirurgia, como evitar atividades específicas e manter a higiene, mas não aborda diretamente os sinais de cicatrização da fístula retovaginal ou a necessidade de uma nova cirurgia. Isso limita sua relevância para a pergunta específica do usuário.", "nota": 2} ```
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o pós-operatório de procedimentos cirúrgicos relacionados a fístulas e cicatrização, mencionando a necessidade de cuidados específicos e o tempo de recuperação, que são relevantes para a pergunta sobre o estado de cicatrização e secreção. No entanto, não aborda diretamente a dura da área ou a necessidade de nova cirurgia, limitando a relevância.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o pós-operatório e cuidados relacionados ao tratamento de fístulas, incluindo cicatrização e sinais de complicação, como secreção vaginal. É particularmente relevante para a pergunta do usuário, que busca entender se os sintomas descritos indicam cicatrização inadequada ou a necessidade de nova cirurgia.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda informações sobre o pós-operatório de um procedimento cirúrgico relacionado a fístulas, incluindo cuidados e tempo de cicatrização. Isso é relevante para entender se o endurecimento e secreção ainda presentes indicam falta de cicatrização ou necessidade de nova cirurgia. No entanto, as informações não são especificamente direcionadas à situação clínica apresentada, o que reduz sua relevância. ", "nota": 2}
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Existe risco de transmissão de clamídia após ter terminado o tratamento, mesmo sentindo pequenas coceiras isoladas durante alguns dias?
Olá, a gonorreia pode ser acompanhada pela clamídia. O ideal é tratar essas duas infecções com dois tipos diferentes de antibióticos. A gonorreia e a clamídia são infecções sexualmente transmissíveis, então lembre-se de tratar seus parceiros sexuais. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposto à gonorreia e clamídia, pois você pode contrair essas infecções. A gonorreia e a clamídia estão associadas a sequelas como infertilidade, dor, aderências pélvicas, obstrução e dilatação das trompas, abscesso pélvico e artrite. Faça o tratamento corretamente e converse com seu médico.
passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. --- passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al. Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389. Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al. Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425. Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005. Guay LA, Musoke P, Fleming T et al. Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial. Lancet 1999; 354:795. Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al. Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection. Nature 1995; 373:123. Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al. Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539. Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. --- passage: A Revisão Cochrane (McDonald et al. , 2005), sugeriu que o tratamento com antibiótico em grávidas comvaginose bacteriana foi efetivo para erradicar a infecção. A efetividade foi semelhante quando o antibiótico foiusado por via oral ou vaginal. A clindamicina, quando administrada por via vaginal, aumenta a concentração do antibiótico no sítio deinfecção, uma vez que a vaginose bacteriana está associada a endometrite subclínica. Porém, se osmicrorganismos ascenderem a região coriodecidual, pode-se fazer necessária a utilização de tratamentomedicamentoso por via oral. A clindamicina é um excelente macrolídio, tem largo espectro de ação, incluindo Mobiluncus e micoplasmas,além de ter propriedades anti-inflamatórias. Quando utilizada por via oral pode estar associada a colitepseudomembranosa, no entanto, vários outros antibióticos têm o mesmo risco, mas somente 4% sãoreabsorvidos sistematicamente, sendo considerada um fármaco seguro (Lamont et al. , 2011). et al., 2004). O teste diagnóstico para vaginose bacteriana deve ser feito 1 mês apóso tratamento. Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Management of herpes in pregnancy. ACOG PracticeBulletin No 82. Obstet Gynecol 2007; 109:1489. Alencar Júnior CA, Feitosa FEL, Carvalho FHC et al. --- passage: A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros. Diagnóstico diferencial▶ Homens. Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. ▶ Mulheres. Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. --- passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al. Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389. Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al. Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425. Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005. Guay LA, Musoke P, Fleming T et al. Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial. Lancet 1999; 354:795. Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al. Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection. Nature 1995; 373:123. Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al. Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539. Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. --- passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina --- passage: A Revisão Cochrane (McDonald et al. , 2005), sugeriu que o tratamento com antibiótico em grávidas comvaginose bacteriana foi efetivo para erradicar a infecção. A efetividade foi semelhante quando o antibiótico foiusado por via oral ou vaginal. A clindamicina, quando administrada por via vaginal, aumenta a concentração do antibiótico no sítio deinfecção, uma vez que a vaginose bacteriana está associada a endometrite subclínica. Porém, se osmicrorganismos ascenderem a região coriodecidual, pode-se fazer necessária a utilização de tratamentomedicamentoso por via oral. A clindamicina é um excelente macrolídio, tem largo espectro de ação, incluindo Mobiluncus e micoplasmas,além de ter propriedades anti-inflamatórias. Quando utilizada por via oral pode estar associada a colitepseudomembranosa, no entanto, vários outros antibióticos têm o mesmo risco, mas somente 4% sãoreabsorvidos sistematicamente, sendo considerada um fármaco seguro (Lamont et al. , 2011). et al., 2004). O teste diagnóstico para vaginose bacteriana deve ser feito 1 mês apóso tratamento. Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Management of herpes in pregnancy. ACOG PracticeBulletin No 82. Obstet Gynecol 2007; 109:1489. Alencar Júnior CA, Feitosa FEL, Carvalho FHC et al.
passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. --- passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al. Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389. Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al. Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425. Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005. Guay LA, Musoke P, Fleming T et al. Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial. Lancet 1999; 354:795. Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al. Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection. Nature 1995; 373:123. Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al. Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539. Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. --- passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina --- passage: A Revisão Cochrane (McDonald et al. , 2005), sugeriu que o tratamento com antibiótico em grávidas comvaginose bacteriana foi efetivo para erradicar a infecção. A efetividade foi semelhante quando o antibiótico foiusado por via oral ou vaginal. A clindamicina, quando administrada por via vaginal, aumenta a concentração do antibiótico no sítio deinfecção, uma vez que a vaginose bacteriana está associada a endometrite subclínica. Porém, se osmicrorganismos ascenderem a região coriodecidual, pode-se fazer necessária a utilização de tratamentomedicamentoso por via oral. A clindamicina é um excelente macrolídio, tem largo espectro de ação, incluindo Mobiluncus e micoplasmas,além de ter propriedades anti-inflamatórias. Quando utilizada por via oral pode estar associada a colitepseudomembranosa, no entanto, vários outros antibióticos têm o mesmo risco, mas somente 4% sãoreabsorvidos sistematicamente, sendo considerada um fármaco seguro (Lamont et al. , 2011). et al., 2004). O teste diagnóstico para vaginose bacteriana deve ser feito 1 mês apóso tratamento. Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Management of herpes in pregnancy. ACOG PracticeBulletin No 82. Obstet Gynecol 2007; 109:1489. Alencar Júnior CA, Feitosa FEL, Carvalho FHC et al.
passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. --- passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al. Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389. Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al. Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425. Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005. Guay LA, Musoke P, Fleming T et al. Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial. Lancet 1999; 354:795. Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al. Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection. Nature 1995; 373:123. Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al. Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539. Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. --- passage: A Revisão Cochrane (McDonald et al. , 2005), sugeriu que o tratamento com antibiótico em grávidas comvaginose bacteriana foi efetivo para erradicar a infecção. A efetividade foi semelhante quando o antibiótico foiusado por via oral ou vaginal. A clindamicina, quando administrada por via vaginal, aumenta a concentração do antibiótico no sítio deinfecção, uma vez que a vaginose bacteriana está associada a endometrite subclínica. Porém, se osmicrorganismos ascenderem a região coriodecidual, pode-se fazer necessária a utilização de tratamentomedicamentoso por via oral. A clindamicina é um excelente macrolídio, tem largo espectro de ação, incluindo Mobiluncus e micoplasmas,além de ter propriedades anti-inflamatórias. Quando utilizada por via oral pode estar associada a colitepseudomembranosa, no entanto, vários outros antibióticos têm o mesmo risco, mas somente 4% sãoreabsorvidos sistematicamente, sendo considerada um fármaco seguro (Lamont et al. , 2011). et al., 2004). O teste diagnóstico para vaginose bacteriana deve ser feito 1 mês apóso tratamento. Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Management of herpes in pregnancy. ACOG PracticeBulletin No 82. Obstet Gynecol 2007; 109:1489. Alencar Júnior CA, Feitosa FEL, Carvalho FHC et al. --- passage: A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros. Diagnóstico diferencial▶ Homens. Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo. ▶ Mulheres. Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. --- passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al. Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389. Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al. Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425. Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005. Guay LA, Musoke P, Fleming T et al. Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial. Lancet 1999; 354:795. Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al. Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection. Nature 1995; 373:123. Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al. Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539. Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. --- passage: A Revisão Cochrane (McDonald et al. , 2005), sugeriu que o tratamento com antibiótico em grávidas comvaginose bacteriana foi efetivo para erradicar a infecção. A efetividade foi semelhante quando o antibiótico foiusado por via oral ou vaginal. A clindamicina, quando administrada por via vaginal, aumenta a concentração do antibiótico no sítio deinfecção, uma vez que a vaginose bacteriana está associada a endometrite subclínica. Porém, se osmicrorganismos ascenderem a região coriodecidual, pode-se fazer necessária a utilização de tratamentomedicamentoso por via oral. A clindamicina é um excelente macrolídio, tem largo espectro de ação, incluindo Mobiluncus e micoplasmas,além de ter propriedades anti-inflamatórias. Quando utilizada por via oral pode estar associada a colitepseudomembranosa, no entanto, vários outros antibióticos têm o mesmo risco, mas somente 4% sãoreabsorvidos sistematicamente, sendo considerada um fármaco seguro (Lamont et al. , 2011). et al., 2004). O teste diagnóstico para vaginose bacteriana deve ser feito 1 mês apóso tratamento. Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Management of herpes in pregnancy. ACOG PracticeBulletin No 82. Obstet Gynecol 2007; 109:1489. Alencar Júnior CA, Feitosa FEL, Carvalho FHC et al.
passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. --- passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al. Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389. Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al. Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425. Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005. Guay LA, Musoke P, Fleming T et al. Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial. Lancet 1999; 354:795. Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al. Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection. Nature 1995; 373:123. Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al. Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539. Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. --- passage: A Revisão Cochrane (McDonald et al. , 2005), sugeriu que o tratamento com antibiótico em grávidas comvaginose bacteriana foi efetivo para erradicar a infecção. A efetividade foi semelhante quando o antibiótico foiusado por via oral ou vaginal. A clindamicina, quando administrada por via vaginal, aumenta a concentração do antibiótico no sítio deinfecção, uma vez que a vaginose bacteriana está associada a endometrite subclínica. Porém, se osmicrorganismos ascenderem a região coriodecidual, pode-se fazer necessária a utilização de tratamentomedicamentoso por via oral. A clindamicina é um excelente macrolídio, tem largo espectro de ação, incluindo Mobiluncus e micoplasmas,além de ter propriedades anti-inflamatórias. Quando utilizada por via oral pode estar associada a colitepseudomembranosa, no entanto, vários outros antibióticos têm o mesmo risco, mas somente 4% sãoreabsorvidos sistematicamente, sendo considerada um fármaco seguro (Lamont et al. , 2011). et al., 2004). O teste diagnóstico para vaginose bacteriana deve ser feito 1 mês apóso tratamento. Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Management of herpes in pregnancy. ACOG PracticeBulletin No 82. Obstet Gynecol 2007; 109:1489. Alencar Júnior CA, Feitosa FEL, Carvalho FHC et al.
passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. --- passage: . Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al. Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389. Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al. Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425. Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005. Guay LA, Musoke P, Fleming T et al. Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial. Lancet 1999; 354:795. Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al. Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection. Nature 1995; 373:123. Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al. Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539. Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. --- passage: . Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina
{"justificativa": "O contexto aborda a infecção por clamídia e suas complicações, incluindo riscos associados a cervicite e DIP. Embora mencione risco de recorrência e complicações, não fornece uma resposta direta sobre a possibilidade de transmissão de clamídia após o tratamento, o que é o foco da pergunta. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre clamídia, incluindo seus sintomas, tratamento e complicações associadas. Essas informações são relevantes para entender o risco de transmissão de clamídia após o tratamento, especialmente no que diz respeito aos sintomas que o usuário está sentindo. Entretanto, falta uma resposta direta sobre a questão específica do risco de transmissão após o tratamento.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda tratamentos, efeitos e recorrência de infecções por clamídia e suas consequências, como dor pélvica e complicações associadas, que são diretamente relevantes para a questão do risco de transmissão após o tratamento. Informações sobre os sintomas, como coceiras, e a possibilidade de recorrência são também implicitamente relacionadas ao risco de transmissão.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute a clamídia e suas complicações, mencionando a relação com o tratamento e possíveis recorrências. Embora algumas informações sobre o risco de infecções sejam apresentadas, o contexto não fornece uma resposta direta à pergunta sobre o risco de transmissão após o tratamento." , "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto aborda a infecção por clamídia e seus riscos associados, incluindo complicações e recidivas, que são relevantes para a pergunta sobre a possibilidade de transmissão após tratamento. No entanto, não aborda diretamente a questão de coceiras isoladas ou riscos específicos após o tratamento, tornando a informação parcialmente relevante.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre o tratamento e os riscos associados à infecção por clamídia, incluindo complicações como dor pélvica e recorrência da infecção, fatores de risco e a importância do rastreio. Embora não responda diretamente à pergunta sobre o risco de transmissão após o tratamento, fornece conhecimentos relevantes que podem auxiliar na compreensão do tema, especialmente sobre a possibilidade de complicações às quais a coceira pode estar relacionada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute o risco de complicações e recorrência associados a infecções por clamídia, além de mencionar particularidades da condição que podem ser relevantes para a transmissão. No entanto, não aborda diretamente a questão sobre riscos pós-tratamento, especialmente em relação a sintomas específicos como coceiras isoladas.", "nota": 2}
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Sou homossexual, tenho uma vida monogâmica há anos e descobri há um mês que estou com HPV no ânus. Meu companheiro detectou uma minúscula verruga invisível a olho nu no pênis, que também foi diagnosticada como HPV. Fizemos o tratamento de cauterização e gostaria de saber se teremos que, a partir de agora, usar preservativo para sempre e que riscos corremos ao não fazê-lo.
O uso do preservativo sempre está indicado nas relações sexuais, principalmente no sexo anal. O risco de contrair outras doenças continua a existir, tais como uretrites, inflamação ou infecção na uretra e inflamações na próstata. Portanto, é prudente usar preservativos, sim.
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14. 2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528. 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- passage: Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14. 2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528. 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- passage: Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. --- passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37).
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14. 2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528. 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- passage: Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. --- passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37).
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14. 2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528. 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- passage: Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14. 2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528. 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- passage: Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: . A vacina é repetida em 1 e 6 meses depois da primeira dose. Recomenda-se um cronograma de 2 doses (em 0 e 6 a 12 meses) para pacientes não vacinados que começam a vacinação contra o HPV antes dos 15 anos.Recomenda-se aconselhamento sobre profilaxia empírica pós-exposição para infecção pelo HIV. A maioria dos profissionais recomenda oferecer profilaxia; mas deve-se considerar os fatores de risco e informar a paciente de que, em média, o risco de infecção por HIV após agressão sexual por um agressor desconhecido é baixo (2). O risco pode aumentar, se ocorrer:Penetração analSangramento (do agressor ou da vítima)Agressão sexual homem-homemAgressão sexual por múltiplos agressores (p. ex., vítimas do sexo masculino em prisões)Agressão sexual em áreas com alta prevalência de infecção por HIVÉ melhor iniciar a profilaxia para infecção pelo HIV 72 horas.Prevenção de gestaçãoDeve-se oferecer contracepção de emergência a todas as mulheres com teste de gravidez negativo (3, 4). Em geral, utilizam-se medicamentos orais; se administrados > 72 horas depois agressão sexual, têm menor possibilidade de serem efetivos. Pode-se indicar o uso de antiemético, caso ocorra náuseas. O dispositivo intrauterino pode ser eficaz se utilizado até 5 dias após agressão sexual
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14. 2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528. 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- passage: Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: . A vacina é repetida em 1 e 6 meses depois da primeira dose. Recomenda-se um cronograma de 2 doses (em 0 e 6 a 12 meses) para pacientes não vacinados que começam a vacinação contra o HPV antes dos 15 anos.Recomenda-se aconselhamento sobre profilaxia empírica pós-exposição para infecção pelo HIV. A maioria dos profissionais recomenda oferecer profilaxia; mas deve-se considerar os fatores de risco e informar a paciente de que, em média, o risco de infecção por HIV após agressão sexual por um agressor desconhecido é baixo (2). O risco pode aumentar, se ocorrer:Penetração analSangramento (do agressor ou da vítima)Agressão sexual homem-homemAgressão sexual por múltiplos agressores (p. ex., vítimas do sexo masculino em prisões)Agressão sexual em áreas com alta prevalência de infecção por HIVÉ melhor iniciar a profilaxia para infecção pelo HIV 72 horas.Prevenção de gestaçãoDeve-se oferecer contracepção de emergência a todas as mulheres com teste de gravidez negativo (3, 4). Em geral, utilizam-se medicamentos orais; se administrados > 72 horas depois agressão sexual, têm menor possibilidade de serem efetivos. Pode-se indicar o uso de antiemético, caso ocorra náuseas. O dispositivo intrauterino pode ser eficaz se utilizado até 5 dias após agressão sexual
passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14. 2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528. 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- passage: Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. --- passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37).
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre infecções por HPV, os riscos associados e a necessidade de exames para parceiros, embora não aborde diretamente a questão específica sobre o uso de preservativos após o tratamento. Assim, contém informações parcialmente relevantes, mas não responde de maneira clara à dúvida principal do usuário.", "nota": 2}
{ "justificativa": "O contexto fornecido aborda informações sobre a infecção por HPV, orientações para tratamento e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. No entanto, não aborda diretamente a questão sobre a necessidade de usar preservativos continuamente após o tratamento. Por isso, a relevância do contexto é moderada, mas não suficiente para fornecer uma resposta clara e específica à pergunta do usuário.", "nota": 2 }
```json {"justificativa": "O contexto analisado menciona a importância do exame do parceiro e o aconselhamento sobre a transmissão do HPV, o que está diretamente relacionado à preocupação do usuário sobre o uso de preservativos após o diagnóstico e tratamento. Embora não forneça uma resposta direta sobre a necessidade de uso contínuo de preservativos, ele tem relação com a prevenção de reinfecções e acompanhamento médico.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda aspectos relacionados ao HPV, incluindo orientações sobre tratamento e prevenção, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre o uso de preservativos após o diagnóstico de HPV. No entanto, ele não responde diretamente à dúvida sobre a necessidade de uso contínuo de preservativos e os riscos de não usá-los.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda várias questões sobre infecções por HPV, incluindo a importância do exame de parceiros, tratamento e recidivas. No entanto, ele não responde diretamente à dúvida sobre a necessidade de usar preservativos após o tratamento, nem aborda com clareza os riscos associados a não utilizá-los. Por isso, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre HPV e a importância de examinar e tratar parceiros, mas não aborda diretamente questões sobre o uso de preservativos após o tratamento ou os riscos de não usá-los. Isso torna as informações parcialmente relevantes, mas insuficientes para responder à pergunta específica do usuário.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre a infecção por HPV e ressalta a importância do exame do parceiro, mas não aborda diretamente questões sobre o uso contínuo de preservativos após o tratamento, nem os riscos de não usá-los. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} ```
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Dez anos tentando engravidar e nunca tomei remédio para conseguir. Tenho cisto e pedra nos dois rins. Comecei a sentir uns enjoos e muita dor na barriga. Fiz o teste de gravidez e deu positivo. Existe a possibilidade de ter dado errado? Vou fazer o teste novamente.
Os sintomas sugerem gravidez e o exame confirma. Que tal procurar um obstetra? Ele dará atenção especial à sua função renal e à sua gravidez.
passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: Questões de Revisão1. B2. B3. C4. E5. A6. Uma opção é simplesmente a acne; outra possibilidade, mais significativa, é um cistobranquial. Estes estão normalmente localizados ao longo da borda anterior do músculoesternocleidomastoídeo. Uma possível razão para sua manifestação tardia é que asmesmas condições que resultaram em acne no menino causaram uma reação simultâneana epiderme que reveste o cisto. 7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente. 8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal. 9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez. --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: (fatores maternos, TN, β-hCG e PAPP-A)Rastreamentopositivo (>1:100)Rastreamentonegativo (<1:100)DNA fetal livre nosangue maternoRastreamentopositivoRastreamentonegativoRealizarExame invasivoTranquilizarcasal*Na impossibilidade do teste combinado realiza-se a translucência nucal em combinação com a avaliação do osso nasal (presente/ausente).
passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 --- passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 --- passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: Questões de Revisão1. B2. B3. C4. E5. A6. Uma opção é simplesmente a acne; outra possibilidade, mais significativa, é um cistobranquial. Estes estão normalmente localizados ao longo da borda anterior do músculoesternocleidomastoídeo. Uma possível razão para sua manifestação tardia é que asmesmas condições que resultaram em acne no menino causaram uma reação simultâneana epiderme que reveste o cisto. 7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente. 8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal. 9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez. --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: .A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório.Outros exames laboratoriaisOs médicos podem fazer outros exames de sangue para avaliar se há distúrbios ginecológicos ou complicações, incluindo Exames de sangue hormonais para avaliar a fertilidade ou para detectar causas de sangramento uterino anômalo (como distúrbios da tireoide, síndrome do ovário policístico ou menopausa)Contagem de glóbulos vermelhos para verificar a presença de anemia em mulheres com sangramento uterino intenso (as possíveis causas incluem distúrbios hormonais, miomas ou adenomiose uterina)Contagem de plaquetas ou exames de coagulação sanguínea para mulheres com sangramento intenso e um possível distúrbio de coagulação sanguíneaAlém disso, às vezes, uma amostra de urina é coletada para pesquisar quanto à presença de infecção do trato urinário, infecções sexualmente transmissíveis ou alterações da bexiga ou dos rins
passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: .Se um teste urinário para gestação é positivo ou os resultados clínicos sugerem gestação ectópica, determinar a beta-hCG sérica quantitativa e fazer ultrassonografia pélvica.Em geral, o tratamento envolve metotrexato, mas realiza-se ressecção cirúrgica se há suspeita de ruptura ou os critérios não são atendidos para o tratamento com metotrexato.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Questões de Revisão1. B2. B3. C4. E5. A6. Uma opção é simplesmente a acne; outra possibilidade, mais significativa, é um cistobranquial. Estes estão normalmente localizados ao longo da borda anterior do músculoesternocleidomastoídeo. Uma possível razão para sua manifestação tardia é que asmesmas condições que resultaram em acne no menino causaram uma reação simultâneana epiderme que reveste o cisto. 7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente. 8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal. 9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez. --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: .Se um teste urinário para gestação é positivo ou os resultados clínicos sugerem gestação ectópica, determinar a beta-hCG sérica quantitativa e fazer ultrassonografia pélvica.Em geral, o tratamento envolve metotrexato, mas realiza-se ressecção cirúrgica se há suspeita de ruptura ou os critérios não são atendidos para o tratamento com metotrexato.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Questões de Revisão1. B2. B3. C4. E5. A6. Uma opção é simplesmente a acne; outra possibilidade, mais significativa, é um cistobranquial. Estes estão normalmente localizados ao longo da borda anterior do músculoesternocleidomastoídeo. Uma possível razão para sua manifestação tardia é que asmesmas condições que resultaram em acne no menino causaram uma reação simultâneana epiderme que reveste o cisto. 7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente. 8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal. 9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez. --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 --- passage: .Se um teste urinário para gestação é positivo ou os resultados clínicos sugerem gestação ectópica, determinar a beta-hCG sérica quantitativa e fazer ultrassonografia pélvica.Em geral, o tratamento envolve metotrexato, mas realiza-se ressecção cirúrgica se há suspeita de ruptura ou os critérios não são atendidos para o tratamento com metotrexato.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre a avaliação de gestações, mencionando o teste de gravidez e a possibilidade de gestações ectópicas, que são relevantes para a situação da usuária. No entanto, ele não aborda diretamente a dúvida sobre a possibilidade de um teste de gravidez positivo estar errado, resultando em uma pontuação moderada de relevância.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto analisado traz informações sobre a detecção de gravidez e situações relacionadas a testes de gravidez, incluindo gravidez ectópica, que são relevantes para a dúvida do usuário sobre a possibilidade de erro no teste positivo. Também discute fatores que podem levar a falsos negativos, o que é pertinente ao questionamento do usuário.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a realização de testes de gravidez, incluindo fatores que podem afetar os resultados, como a possibilidade de gravidez ectópica e a importância de repetir o teste. Isso é diretamente aplicável à situação da usuária que está preocupada com o resultado do teste de gravidez positivo e a possibilidade de um erro. As informações sobre enjoos e dores na barriga também têm relevância para sua condição.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto inclui informações sobre a realização de testes de gravidez, como o hormônio beta-HCG e a possibilidade de gravidez ectópica, que se relacionam diretamente com a situação da usuária. Sugere como fatores que podem influenciar a precisão dos testes, o que é relevante para a preocupação dela sobre a veracidade do teste positivo.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda questões diretas sobre gravidez, teste de gravidez positivo, ou complicações associadas ao que a usuária está enfrentando, como cistos e pedras nos rins. Embora mencione a sobre a confiabilidade de testes de gravidez e a possibilidade de complicações, a conexão com a situação específica da usuária é fraca.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre gestação, incluindo a possibilidade de gestações ectópicas e a importância de testes de gravidez e ultrassonografias. Isso pode se relacionar parcialmente com a preocupação do usuário sobre a precisão do teste de gravidez e os sintomas de dor abdominal. No entanto, o contexto não aborda especificamente a situação de ter cisto e pedra nos rins ou as preocupações individuais expressas na pergunta.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido aborda aspectos relacionados a gestações, incluindo a possibilidade de gestações ectópicas e a importância de testes de gravidez e ultrassonografias. Embora não responda diretamente à situação específica do usuário, oferece informações relevantes sobre a verificação da gravidez e possíveis complicações.", "nota": 2} ```
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Fiz uma punção de um cisto mamário medindo X cm e saiu bastante líquido de cor amarelo queimado, semelhante a suco de tamarindo. Isso é normal? Obrigada.
Geralmente, o líquido no interior dos cistos é, de fato, amarelado. É importante verificar o resultado da citologia e continuar o acompanhamento; porém, apenas a cor não indica nada grave neste momento.
passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: GALACTOCELEFormação cística nos ductos mamários que contém leite. No início fluido, adquire um aspecto viscoso e pode se exteriorizar através do mamilo. Acredita-se que pode ser causada por bloqueio de ducto lactífero. Pode ser palpada como massa lisa, ar -redondada. O diagnóstico é feito por punção aspirativa ou ultrassom. TRATAMENTO Aspiração. Com frequência, o cisto se refaz após a aspiração e, então, o tratamento definitivo é cirúrgico.(32)REFERÊNCIAS1. Carvalho MR, Gomes CF. Amamentação: bases científicas – 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2017feed. Lancet. 1990 ;336(8723):1105–7. 3. Viduedo AF, Leite JR, Monteiro JC, dos Reis MC, Gomes-Sponholz FA. Severe lactational mastitis: particularities from admission. Rev Bras Enferm. 2015;68(6):1116–21. 4. Riordan J. Anatomy and physiology of lactation. In: Riordan J, editor. Breastfeeding and human lactation. 3rd ed. Boston (MA): Jones and Bartlett Publishers; 2005. p. 67–95. 5. Powers NG. How to assess slow growth in the breastfed infant. Birth to 3 months. Pediatr Clin North Am. 2001;48(2):345–63. 6. American Academy of Pediatrics Committee on Nutrition. Breastfeeding. In: Kleinman RE, Greer FR, editors. Pediatric Nutrition, 7th ed. Elk Grove Village (IL): American Academy of Pediatrics; 2014. p. 41. --- passage: um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205). Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes. Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270. --- passage: Meio para distensão. A bexiga deve es-tar adequadamente distendida para que sejam visualizadas todas as superfícies e, para fins diagnósticos, pode-se utilizar soro fisiológi-co ou água esterilizada. Para assegurar fluxo adequado do meio líquido, a bolsa de infusão deve estar elevada bem acima do nível da sín-fise pubiana. O volume necessário varia, mas considera-se suficiente quando as paredes da bexiga deixam de estar colapsadas para dentro. Deve-se evitar hiperdistensão da bexiga, uma vez que poderia resultar em retenção urinária temporária. Se a bexiga for distendida além de sua capacidade, o excesso de volume ten-derá a extravasar pelo meato uretral ao redor do cistoscópio em vez de resultar em ruptura vesical, que é rara. Índigo carmim. Se houver indicação de cistoscopia intraoperatória para comprovar a patência dos ureteres, administra-se ½ a 1 ampola de índigo carmim antes do procedi-mento.
passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama --- passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama --- passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: .Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos --- passage: .Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido
passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: . Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta.Volume de líquido mínimo é obtido.Uma massa permanece após a aspiração.Se esses achados estão presentes, realiza-se mamografia seguida de biópsia com agulha orientada por imagem.Reexaminam-se as pacientes em 4 a 8 semanas. Se o cisto não for mais palpável, é considerado benigno. Se houver reincidência do cisto, aspira-se novamente e encaminha-se o líquido obtido para a citologia, independentemente do aspecto. A terceira recorrência ou a persistência de massa após a aspiração inicial (mesmo que a citologia seja negativa) exige biópsia.Avaliam-se as massas sólidas com mamografia seguida de biópsia por agulha orientada por imagem. Realiza-se biópsia cirúrgica se a biópsia orientada por imagem não é possível porque a lesão está muito perto da pele ou da parede torácica, se a paciente não é capaz de manter a posição necessária para a biópsia por agulha ou se a paciente prefere uma biópsia cirúrgica --- passage: . Fazer a paciente rolar para um lado, de modo que a mama do lado examinado possa cair medialmente, pode ajudar a diferenciar a sensibilidade da mama da sensibilidade da parede torácica, pois assim a parede torácica pode ser palpada separadamente do tecido mamário.Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYDeve-se palpar a mama com a superfície palmar do 2º, 3º e 4º dedos, movendo-os sistematicamente em pequenos padrões circulares do mamilo às bordas externas (ver figura Exame de mama: G). Deve-se observar localização precisa e tamanho (estimado ou medido com um paquímetro ou fita métrica) de qualquer anormalidade; alguns médicos usam um papel ou desenho digital da mama para documentação. Também se pode incluir descrição por escrito da consistência e mobilidade da anormalidade e do grau em que pode ser diferenciada do tecido mamário adjacente.Os médicos aplicam pressão, movendo-se no sentido horário, até a aréola para verificar se há secreção e, se uma secreção é desencadeada, para determinar sua origem (p. ex., se é multiductal). Se houver secreção, ela é examinada para determinar se é sanguinolenta ou tingida de sangue. Uma luz brilhante e lentes de aumento podem ajudar a determinar se a secreção do mamilo é uni ou multiductal --- passage: .Dicas e conselhosSe há suspeita de ruptura pré-trabalhodas membranas, evitar exames pélvicos digitais, a menos que o parto pareça iminente.Supõe-se o diagnóstico de RPMO se um dos seguintes está presente:O líquido amniótico parece estar escapando do colo do útero.Vérnix ou mecônio é visível.Outros indicadores menos acurados são: formação com aspecto de samambaia quando o líquido vaginal seca em lâmina de vidro ou papel de nitrazina azul (indicando alcalinidade e reforçando a presença de líquido amniótico; a corrimento vaginal normal é ácida). Os resultados dos testes de nitrazina podem ser falso-positivos se o sangue, sêmen, antissépticos alcalinos ou urina contaminarem a amostra ou se a mulher tem vaginose bacteriana. Oligoidrâmnio, detectado por ultrassonografia, sugerem o diagnóstico.Se o diagnóstico for questionável, pode-se instilar índigo-carmim em um processo de amniocentese guiada por ultrassom. O aparecimento do corante azul em um tampão ou absorvente vaginal confirma o diagnóstico.Se o feto for viável, as mulheres serão tipicamente hospitalizadas para avaliação fetal seriada
passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: .Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos --- passage: . Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta.Volume de líquido mínimo é obtido.Uma massa permanece após a aspiração.Se esses achados estão presentes, realiza-se mamografia seguida de biópsia com agulha orientada por imagem.Reexaminam-se as pacientes em 4 a 8 semanas. Se o cisto não for mais palpável, é considerado benigno. Se houver reincidência do cisto, aspira-se novamente e encaminha-se o líquido obtido para a citologia, independentemente do aspecto. A terceira recorrência ou a persistência de massa após a aspiração inicial (mesmo que a citologia seja negativa) exige biópsia.Avaliam-se as massas sólidas com mamografia seguida de biópsia por agulha orientada por imagem. Realiza-se biópsia cirúrgica se a biópsia orientada por imagem não é possível porque a lesão está muito perto da pele ou da parede torácica, se a paciente não é capaz de manter a posição necessária para a biópsia por agulha ou se a paciente prefere uma biópsia cirúrgica --- passage: .Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. --- passage: Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama --- passage: O tratamento consiste na excisão local com margem míni-ma de 1 cm. A mastectomia pode ser necessária para que se ob-tenha essa margem, uma vez que o tamanho médio do tumor é 5 cm. As taxas de recorrência local para tumores totalmente excisados variam de 8%, para as lesões benignas, até 36%, para as lesões malignas (Barth, 1999). DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988). As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: .Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos
{"justificativa": "O contexto analisa diferentes tipos de descarga mamilar e cistos mamários, mas não aborda diretamente a aparência ou a quantidade de líquido retirado de cistos mamários, que é o foco principal da pergunta do usuário. Portanto, as informações são apenas parcialmente relevantes.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a saída de líquido do seio, mencionando que o líquido pode ter várias cores e que a secreção anormal deve ser avaliada. A descrição de que o líquido amarelo pode indicar infecção é pertinente à situação descrita na pergunta do usuário. No entanto, as informações específicas sobre a cor do líquido e a necessidade de avaliação médica não são diretamente abordadas no texto, o que reduz um pouco a relevância.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a saída de líquido do seio, descrevendo diferentes tipos de líquido e suas possíveis implicações, incluindo a menção a casos de crescimento tumoral. Embora a pergunta se refira especificamente a um cisto mamário e ao líquido amarelo queimado, a resposta sugere que variações na coloração e características do líquido podem indicar situações benignas ou malignas. A recomendação de consultar um ginecologista também é coerente e pertinente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a saída de líquido do seio, suas possíveis causas e a importância de consultar um ginecologista. Embora não aborde diretamente a cor do líquido descrita na pergunta, menciona que alterações na coloração do líquido podem indicar diferentes condições, que é relevante para a preocupação do usuário. Portanto, tem relevância moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a coloração e características do líquido que pode ser encontrado em secreções mamárias, incluindo líquido amarelo e suas possíveis interpretações. Contudo, a relação é indireta, pois o foco principal é na descarga mamilar, enquanto a pergunta específica refere-se a uma punção de cisto mamário. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa características de secreções mamárias, incluindo cores e suas implicações. Embora não mencione especificamente a punção de cistos mamários ou o líquido amarelo queimado, fornece informações sobre tipos de secreções e possíveis causas, que podem ser úteis para compreender a situação da usuária. No entanto, não oferece uma resposta clara sobre a normalidade do líquido descrito.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto contém informações sobre cistos mamários e a aparência do líquido aspirado, mas não aborda diretamente a questão sobre a normalidade do líquido amarelo queimado. Embora haja menção a diferentes tipos de descargas mamárias, a informação não é suficientemente específica para responder à pergunta.", "nota": 2} ```
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Fiz uma laparotomia em agosto e precisei remover um ovário que estava tomado por endometriose. Gostaria de saber quando posso voltar a fazer exercícios físicos, como academia e treinamento funcional.
O pós-operatório depende da cirurgia e da evolução do seu quadro. Somente após uma avaliação médica saberemos qual é o melhor período para você retornar às atividades físicas.
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOApós o procedimento, os cuidados devem seguir aqueles descritos para laparotomia em geral (Seção 41-1, p. 1.021). PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-5.3 Fechamento do ovário. Hoffman_41.indd 1027 03/10/13 17:1941-6OoforectomiaA retirada do ovário na maioria dos casos é feita via laparoscopia. Entretanto, normal-mente indica-se laparotomia se o potencial de malignidade for alto, se o ovário for maior que 8 a 10 cm ou quando se estiver esperando ade-rências significativas. Em muitos desses casos, procede-se à salpingo-ooforectomia conforme apresentada na Seção 41-12 (p. 1.047). En-tretanto, se houver interesse da paciente em gravidez futura, a tuba uterina deve ser preser-vada sempre que possível. PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteNormalmente a ooforectomia é realizada para retirada de patologia ovariana que tenha sido identificada por ultrassonografia transvaginal ou transabdominal. Nos casos em que a ana-tomia não esteja bem definida, a ressonância magnética pode adicionar informações. Con-forme descrito nos Capítulos 35 e 36 (p. 861 e 879), dosagens sanguíneas dos marcadores tumorais podem ser solicitadas antes da cirur-gia, caso haja suspeita de câncer. --- passage: Após a entrada no abdome, deve-se proce-der ao diagnóstico laparoscópico com inspeção completa da pelve e do abdome superior bus-cando por sinais de malignidade, como ascite e implantes peritoneais (Seção 42-2, p. 1.121). Lavados celulares obtidos nessas regiões po-dem ser mantidos até que se proceda à análise com técnica de congelamento da amostra para excluir malignidade. De forma semelhante, eventuais implantes peritoneais identificados devem ser submetidos a biópsia e enviados para exame intraoperatório. Se os resultados do exa-me patológico indicarem câncer, a cistectomia é suspensa com indicação para consulta intrao-peratória a oncologista ginecologista. Incisão ovariana. Antes da cistectomia ovariana, as aderências devem ser seccionadas para restaurar as relações anatômicas normais. Posiciona-se uma pinça romba sob o ligamen-to útero-ovárico e a superfície posterior do ovário para sua elevação. Uma pinça atrau-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-6.1 Incisão no ovário. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições. Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: . 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso. Após 15 dias do parto normal ou 6 a 8 semanas após a cesárea, a mulher pode iniciar exercícios de fortalecimento para o abdômen e pelve, desde que liberados pelo ginecologista. Veja os principais exercícios para o pós-parto. Após a 3ª semana, os sintomas psicológicos de sensação de exaustão, geralmente passam. No entanto, se persistirem ou surgir tristeza frequente, alterações do humor ou dificuldades de se relacionar com o bebê, deve-se consultar o ginecologista para avaliar se pode ser depressão pós parto. Saiba identificar os sintomas de depressão pós-parto. Geralmente, após 6 semanas de reguardo, o médico pode liberar para ter o contato íntimo. O que não fazer Durante o resguardo é recomendado não carregar peso em excesso, evitar dirigir no primeiro mês caso tenha feito cesárea ou episiotomia, consumir bebidas alcoólicas e fumar. Além disso, deve-se evitar exercícios pesados por cerca de 45 dias após o parto normal e até 3 meses no caso de cesárea, além de evitar nadar ou banhos de banheira, até que sejam liberados pelo médico --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: PÓS-OPERATÓRIOApós o procedimento, os cuidados devem seguir aqueles descritos para laparotomia em geral (Seção 41-1, p. 1.021). PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-5.3 Fechamento do ovário. Hoffman_41.indd 1027 03/10/13 17:1941-6OoforectomiaA retirada do ovário na maioria dos casos é feita via laparoscopia. Entretanto, normal-mente indica-se laparotomia se o potencial de malignidade for alto, se o ovário for maior que 8 a 10 cm ou quando se estiver esperando ade-rências significativas. Em muitos desses casos, procede-se à salpingo-ooforectomia conforme apresentada na Seção 41-12 (p. 1.047). En-tretanto, se houver interesse da paciente em gravidez futura, a tuba uterina deve ser preser-vada sempre que possível. PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteNormalmente a ooforectomia é realizada para retirada de patologia ovariana que tenha sido identificada por ultrassonografia transvaginal ou transabdominal. Nos casos em que a ana-tomia não esteja bem definida, a ressonância magnética pode adicionar informações. Con-forme descrito nos Capítulos 35 e 36 (p. 861 e 879), dosagens sanguíneas dos marcadores tumorais podem ser solicitadas antes da cirur-gia, caso haja suspeita de câncer. --- passage: Após a entrada no abdome, deve-se proce-der ao diagnóstico laparoscópico com inspeção completa da pelve e do abdome superior bus-cando por sinais de malignidade, como ascite e implantes peritoneais (Seção 42-2, p. 1.121). Lavados celulares obtidos nessas regiões po-dem ser mantidos até que se proceda à análise com técnica de congelamento da amostra para excluir malignidade. De forma semelhante, eventuais implantes peritoneais identificados devem ser submetidos a biópsia e enviados para exame intraoperatório. Se os resultados do exa-me patológico indicarem câncer, a cistectomia é suspensa com indicação para consulta intrao-peratória a oncologista ginecologista. Incisão ovariana. Antes da cistectomia ovariana, as aderências devem ser seccionadas para restaurar as relações anatômicas normais. Posiciona-se uma pinça romba sob o ligamen-to útero-ovárico e a superfície posterior do ovário para sua elevação. Uma pinça atrau-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-6.1 Incisão no ovário.
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: . 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso. Após 15 dias do parto normal ou 6 a 8 semanas após a cesárea, a mulher pode iniciar exercícios de fortalecimento para o abdômen e pelve, desde que liberados pelo ginecologista. Veja os principais exercícios para o pós-parto. Após a 3ª semana, os sintomas psicológicos de sensação de exaustão, geralmente passam. No entanto, se persistirem ou surgir tristeza frequente, alterações do humor ou dificuldades de se relacionar com o bebê, deve-se consultar o ginecologista para avaliar se pode ser depressão pós parto. Saiba identificar os sintomas de depressão pós-parto. Geralmente, após 6 semanas de reguardo, o médico pode liberar para ter o contato íntimo. O que não fazer Durante o resguardo é recomendado não carregar peso em excesso, evitar dirigir no primeiro mês caso tenha feito cesárea ou episiotomia, consumir bebidas alcoólicas e fumar. Além disso, deve-se evitar exercícios pesados por cerca de 45 dias após o parto normal e até 3 meses no caso de cesárea, além de evitar nadar ou banhos de banheira, até que sejam liberados pelo médico --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: PÓS-OPERATÓRIOApós o procedimento, os cuidados devem seguir aqueles descritos para laparotomia em geral (Seção 41-1, p. 1.021). PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-5.3 Fechamento do ovário. Hoffman_41.indd 1027 03/10/13 17:1941-6OoforectomiaA retirada do ovário na maioria dos casos é feita via laparoscopia. Entretanto, normal-mente indica-se laparotomia se o potencial de malignidade for alto, se o ovário for maior que 8 a 10 cm ou quando se estiver esperando ade-rências significativas. Em muitos desses casos, procede-se à salpingo-ooforectomia conforme apresentada na Seção 41-12 (p. 1.047). En-tretanto, se houver interesse da paciente em gravidez futura, a tuba uterina deve ser preser-vada sempre que possível. PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteNormalmente a ooforectomia é realizada para retirada de patologia ovariana que tenha sido identificada por ultrassonografia transvaginal ou transabdominal. Nos casos em que a ana-tomia não esteja bem definida, a ressonância magnética pode adicionar informações. Con-forme descrito nos Capítulos 35 e 36 (p. 861 e 879), dosagens sanguíneas dos marcadores tumorais podem ser solicitadas antes da cirur-gia, caso haja suspeita de câncer. --- passage: Após a entrada no abdome, deve-se proce-der ao diagnóstico laparoscópico com inspeção completa da pelve e do abdome superior bus-cando por sinais de malignidade, como ascite e implantes peritoneais (Seção 42-2, p. 1.121). Lavados celulares obtidos nessas regiões po-dem ser mantidos até que se proceda à análise com técnica de congelamento da amostra para excluir malignidade. De forma semelhante, eventuais implantes peritoneais identificados devem ser submetidos a biópsia e enviados para exame intraoperatório. Se os resultados do exa-me patológico indicarem câncer, a cistectomia é suspensa com indicação para consulta intrao-peratória a oncologista ginecologista. Incisão ovariana. Antes da cistectomia ovariana, as aderências devem ser seccionadas para restaurar as relações anatômicas normais. Posiciona-se uma pinça romba sob o ligamen-to útero-ovárico e a superfície posterior do ovário para sua elevação. Uma pinça atrau-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-6.1 Incisão no ovário.
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOApós o procedimento, os cuidados devem seguir aqueles descritos para laparotomia em geral (Seção 41-1, p. 1.021). PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-5.3 Fechamento do ovário. Hoffman_41.indd 1027 03/10/13 17:1941-6OoforectomiaA retirada do ovário na maioria dos casos é feita via laparoscopia. Entretanto, normal-mente indica-se laparotomia se o potencial de malignidade for alto, se o ovário for maior que 8 a 10 cm ou quando se estiver esperando ade-rências significativas. Em muitos desses casos, procede-se à salpingo-ooforectomia conforme apresentada na Seção 41-12 (p. 1.047). En-tretanto, se houver interesse da paciente em gravidez futura, a tuba uterina deve ser preser-vada sempre que possível. PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteNormalmente a ooforectomia é realizada para retirada de patologia ovariana que tenha sido identificada por ultrassonografia transvaginal ou transabdominal. Nos casos em que a ana-tomia não esteja bem definida, a ressonância magnética pode adicionar informações. Con-forme descrito nos Capítulos 35 e 36 (p. 861 e 879), dosagens sanguíneas dos marcadores tumorais podem ser solicitadas antes da cirur-gia, caso haja suspeita de câncer. --- passage: Após a entrada no abdome, deve-se proce-der ao diagnóstico laparoscópico com inspeção completa da pelve e do abdome superior bus-cando por sinais de malignidade, como ascite e implantes peritoneais (Seção 42-2, p. 1.121). Lavados celulares obtidos nessas regiões po-dem ser mantidos até que se proceda à análise com técnica de congelamento da amostra para excluir malignidade. De forma semelhante, eventuais implantes peritoneais identificados devem ser submetidos a biópsia e enviados para exame intraoperatório. Se os resultados do exa-me patológico indicarem câncer, a cistectomia é suspensa com indicação para consulta intrao-peratória a oncologista ginecologista. Incisão ovariana. Antes da cistectomia ovariana, as aderências devem ser seccionadas para restaurar as relações anatômicas normais. Posiciona-se uma pinça romba sob o ligamen-to útero-ovárico e a superfície posterior do ovário para sua elevação. Uma pinça atrau-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 42-6.1 Incisão no ovário. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante. FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso. FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto. FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. --- passage: ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições. Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: .Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico.Durante a laparoscopia, deve-se fazer a ablação ou excisão do maior número possível de implantes, lisar as aderências para restaurar a anatomia pélvica normal e remover os endometriomas; dependendo dos objetivos de fertilidade da paciente, geralmente recomenda-se empregar medicamentos que suprimem a função ovariana para inibir o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos.A endometriose tem um sistema de estadiamento baseado na gravidade; o estágio não se correlaciona com a gravidade dos sintomas.Histerectomia de reserva com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para mulheres que completaram a gestação ou que preferem um procedimento definitivo.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . ex., infusão de ocitocina) para reduzir a probabilidade de reinversão e hemorragia.Se a tentativa de redução uterina for infrutífera, a laparotomia pode ser necessária facilitar a manipulação vaginal e abdominal para restaurar o útero à sua posição anatômica normal.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: PÓS-OPERATÓRIOApós o procedimento, os cuidados devem seguir aqueles descritos para laparotomia em geral (Seção 41-1, p. 1.021). PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-5.3 Fechamento do ovário. Hoffman_41.indd 1027 03/10/13 17:1941-6OoforectomiaA retirada do ovário na maioria dos casos é feita via laparoscopia. Entretanto, normal-mente indica-se laparotomia se o potencial de malignidade for alto, se o ovário for maior que 8 a 10 cm ou quando se estiver esperando ade-rências significativas. Em muitos desses casos, procede-se à salpingo-ooforectomia conforme apresentada na Seção 41-12 (p. 1.047). En-tretanto, se houver interesse da paciente em gravidez futura, a tuba uterina deve ser preser-vada sempre que possível. PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteNormalmente a ooforectomia é realizada para retirada de patologia ovariana que tenha sido identificada por ultrassonografia transvaginal ou transabdominal. Nos casos em que a ana-tomia não esteja bem definida, a ressonância magnética pode adicionar informações. Con-forme descrito nos Capítulos 35 e 36 (p. 861 e 879), dosagens sanguíneas dos marcadores tumorais podem ser solicitadas antes da cirur-gia, caso haja suspeita de câncer.
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: .Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico.Durante a laparoscopia, deve-se fazer a ablação ou excisão do maior número possível de implantes, lisar as aderências para restaurar a anatomia pélvica normal e remover os endometriomas; dependendo dos objetivos de fertilidade da paciente, geralmente recomenda-se empregar medicamentos que suprimem a função ovariana para inibir o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos.A endometriose tem um sistema de estadiamento baseado na gravidade; o estágio não se correlaciona com a gravidade dos sintomas.Histerectomia de reserva com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para mulheres que completaram a gestação ou que preferem um procedimento definitivo.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . ex., infusão de ocitocina) para reduzir a probabilidade de reinversão e hemorragia.Se a tentativa de redução uterina for infrutífera, a laparotomia pode ser necessária facilitar a manipulação vaginal e abdominal para restaurar o útero à sua posição anatômica normal.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: PÓS-OPERATÓRIOApós o procedimento, os cuidados devem seguir aqueles descritos para laparotomia em geral (Seção 41-1, p. 1.021). PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-5.3 Fechamento do ovário. Hoffman_41.indd 1027 03/10/13 17:1941-6OoforectomiaA retirada do ovário na maioria dos casos é feita via laparoscopia. Entretanto, normal-mente indica-se laparotomia se o potencial de malignidade for alto, se o ovário for maior que 8 a 10 cm ou quando se estiver esperando ade-rências significativas. Em muitos desses casos, procede-se à salpingo-ooforectomia conforme apresentada na Seção 41-12 (p. 1.047). En-tretanto, se houver interesse da paciente em gravidez futura, a tuba uterina deve ser preser-vada sempre que possível. PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteNormalmente a ooforectomia é realizada para retirada de patologia ovariana que tenha sido identificada por ultrassonografia transvaginal ou transabdominal. Nos casos em que a ana-tomia não esteja bem definida, a ressonância magnética pode adicionar informações. Con-forme descrito nos Capítulos 35 e 36 (p. 861 e 879), dosagens sanguíneas dos marcadores tumorais podem ser solicitadas antes da cirur-gia, caso haja suspeita de câncer.
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: .Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico.Durante a laparoscopia, deve-se fazer a ablação ou excisão do maior número possível de implantes, lisar as aderências para restaurar a anatomia pélvica normal e remover os endometriomas; dependendo dos objetivos de fertilidade da paciente, geralmente recomenda-se empregar medicamentos que suprimem a função ovariana para inibir o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos.A endometriose tem um sistema de estadiamento baseado na gravidade; o estágio não se correlaciona com a gravidade dos sintomas.Histerectomia de reserva com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para mulheres que completaram a gestação ou que preferem um procedimento definitivo.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso. Após 15 dias do parto normal ou 6 a 8 semanas após a cesárea, a mulher pode iniciar exercícios de fortalecimento para o abdômen e pelve, desde que liberados pelo ginecologista. Veja os principais exercícios para o pós-parto. Após a 3ª semana, os sintomas psicológicos de sensação de exaustão, geralmente passam. No entanto, se persistirem ou surgir tristeza frequente, alterações do humor ou dificuldades de se relacionar com o bebê, deve-se consultar o ginecologista para avaliar se pode ser depressão pós parto. Saiba identificar os sintomas de depressão pós-parto. Geralmente, após 6 semanas de reguardo, o médico pode liberar para ter o contato íntimo. O que não fazer Durante o resguardo é recomendado não carregar peso em excesso, evitar dirigir no primeiro mês caso tenha feito cesárea ou episiotomia, consumir bebidas alcoólicas e fumar. Além disso, deve-se evitar exercícios pesados por cerca de 45 dias após o parto normal e até 3 meses no caso de cesárea, além de evitar nadar ou banhos de banheira, até que sejam liberados pelo médico --- passage: . ex., infusão de ocitocina) para reduzir a probabilidade de reinversão e hemorragia.Se a tentativa de redução uterina for infrutífera, a laparotomia pode ser necessária facilitar a manipulação vaginal e abdominal para restaurar o útero à sua posição anatômica normal.Test your KnowledgeTake a Quiz!
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a recuperação pós-operatória e menciona recomendações para o retorno a atividades físicas, incluindo a ideia de que a retomada de exercícios pode ser postergada por um mínimo de dois meses. Isso é direto e relevante para a pergunta do usuário sobre o retorno às atividades físicas após a laparotomia e a remoção do ovário.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto menciona que o período recomendado para a retomada de exercícios e atividades físicas extremas é de pelo menos 2 meses após a cirurgia, o que é relevante para a pergunta do usuário sobre quando pode voltar a fazer exercícios físicos. Isso ajuda a formular uma resposta informada sobre o momento apropriado para o retorno às atividades, levando em conta a cicatrização adequada.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o período de recuperação pós-operatória e discussões sobre a retomada de exercícios físicos após cirurgias, que são relevantes para a situação da usuária. Embora o contexto não mencione especificamente a laparotomia ou a remoção de ovário, ele aborda o tempo recomendado para a suspensão e a retomada de atividades físicas, ajudando a responder à pergunta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda orientações gerais sobre o pós-operatório de cirurgias, mencionando que é comum postergar o retorno a exercícios físicos para permitir a cicatrização adequada. Embora não forneça uma resposta específica para o caso da laparotomia e o ovário removido, as informações sobre o tempo de recuperação e a necessidade de avaliar liberação médica são pertinentes.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o período de recuperação após uma laparotomia e menciona que a retomada de exercícios físicos deve ser postergada por um mínimo de 2 meses. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre quando retornar aos exercícios após a remoção de um ovário por endometriose.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o período de recuperação após uma cirurgia, mencionando a recomendação de postergar atividades físicas extremas por um mínimo de 2 meses, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre quando pode voltar a fazer exercícios após uma laparotomia.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o período de recuperação pós-operatória e recomendações sobre a retomada de atividades físicas, apresentando uma diretriz de esperar pelo menos 2 meses até retornar a exercícios mais intensos. Essa informação é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que busca orientações sobre quando pode voltar a praticar exercícios após a cirurgia.", "nota": 3}
13,817
Tenho dúvidas sobre a esterilização de alicates na manicure. É possível contrair sífilis nesse contexto?
Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave. Para ser considerada corretamente tratada, você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento adequado com a dose correta do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar o seu parceiro sexual. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito com exames de VDRL meses após o término do tratamento. Não tenha relações sexuais até realizar esse exame, pois a queda do título do exame é sugestiva de cura. O seguimento deve ser feito com exames após meses do tratamento. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV e hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposto à sífilis, pois você poderá contrair a infecção. Converse com o seu médico. A sífilis é transmitida pelas lesões sifilíticas, como o cancro duro da sífilis primária e as roséolas da sífilis secundária. A transmissão pelo sangue existe, mas é muito rara.
passage: Assim como em qualquer método con-traceptivo permanente, as candidatas devem estar seguras de sua decisão de esterilização. As contraindicações são gravidez ou interrupção de gestação nas últimas 6 semanas, infecção pélvica recente, obstrução tubária diagnostica-da e alergia a meio de contraste radiográfico. Recentemente a FDA suspendeu a obriga-toriedade de rotulagem no Essure alertando contra seu uso em pessoas alérgicas ao níquel. Embora tenha sido mantida a observação de que “pacientes alérgicas ao níquel podem ter reações alérgicas a esse dispositivo, especial-mente aquelas com antecedentes de alergia a metais”, o risco de reação alérgica à liga de nitinol é extremamente baixo (Yu, 2011; Zu-rawin, 2011). PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteDeve-se afastar a possibilidade de gravidez com dosagem de b-hCG no soro ou na urina. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: Quanto às unhas, não é excepcional haver fragilidade ungueal, perda de brilho, queratose subungueal(espessamento) e até onicólise distal (descolamento da unha). ▶ Alteração glandular cutânea. Não é incomum a hiperatividade écrina levar à hiperidrose e, por vezes, até àmiliária (retenção de suor, brotoeja); em contraposição e, curiosamente, nas regiões palmoplantares há reduçãoda atividade écrina. Em relação às glândulas apócrinas, sabe-se que há diminuição de sua atividade, fatoconflitante entre os autores. Vale relatar o aumento na excreção de sebo, em geral no último trimestre;paradoxalmente é nessa fase que ocorre elevação dos estrogênios, que são supressores da secreção sebácea. Se a mãe amamentar o recém-nascido, a secreção sebácea deverá continuar exacerbada. ▶ Alterações vasculares. São relativamente comuns na gravidez em consequência, basicamente, do aumento deestrogênios circulantes. Angiomas, ou nevus araneus, ocorrem com frequência maior em mulheres brancas do que em negras. •Eritema palmar aparece, habitualmente, no primeiro trimestre da gestação, porém desaparece após o parto. --- passage: O arrependimento após a esterilização ocorre entre 3 e 25% dos casos e o fator predisponente maisrelevante é a idade. As mulheres jovens apresentam prevalência maior que 20%, razão pela qual nesse grupo ocritério de recomendação é C. Não há razões médicas para contraindicar a laqueadura tubária simultânea a umacesárea ou após parto vaginal (critério A); entretanto, a legislação brasileira somente permite a laqueadurapuerperal em situações de comprovada necessidade, como cesáreas sucessivas ou comorbidades com risco àsaúde materna ou do futuro concepto, associado a uma nova gravidez. É imprescindível e obrigatório que o termode consentimento seja assinado pela paciente e pelo companheiro (nas uniões estáveis) autorizando oprocedimento e confirmando a escolha voluntária pela esterilização cirúrgica (Brasil, 1996). Condições com risco potencial de infecções no período pós-operatório apresentam critério D, destacando-seo período entre o 7o e o 42o dia do puerpério, ruptura prematura de membranas há mais de 24 h, infecçãopuerperal e doença inflamatória pélvica. Situações com maior probabilidade de complicações anestésicas oucirúrgicas são de categoria S, como hipertensão arterial grave, diabetes melito com vasculopatias, cardiopatiascomplicadas, AIDS e portadoras de múltiplos fatores de risco cardiovasculares (WHO, 2008).
passage: Assim como em qualquer método con-traceptivo permanente, as candidatas devem estar seguras de sua decisão de esterilização. As contraindicações são gravidez ou interrupção de gestação nas últimas 6 semanas, infecção pélvica recente, obstrução tubária diagnostica-da e alergia a meio de contraste radiográfico. Recentemente a FDA suspendeu a obriga-toriedade de rotulagem no Essure alertando contra seu uso em pessoas alérgicas ao níquel. Embora tenha sido mantida a observação de que “pacientes alérgicas ao níquel podem ter reações alérgicas a esse dispositivo, especial-mente aquelas com antecedentes de alergia a metais”, o risco de reação alérgica à liga de nitinol é extremamente baixo (Yu, 2011; Zu-rawin, 2011). PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteDeve-se afastar a possibilidade de gravidez com dosagem de b-hCG no soro ou na urina. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: Quanto às unhas, não é excepcional haver fragilidade ungueal, perda de brilho, queratose subungueal(espessamento) e até onicólise distal (descolamento da unha). ▶ Alteração glandular cutânea. Não é incomum a hiperatividade écrina levar à hiperidrose e, por vezes, até àmiliária (retenção de suor, brotoeja); em contraposição e, curiosamente, nas regiões palmoplantares há reduçãoda atividade écrina. Em relação às glândulas apócrinas, sabe-se que há diminuição de sua atividade, fatoconflitante entre os autores. Vale relatar o aumento na excreção de sebo, em geral no último trimestre;paradoxalmente é nessa fase que ocorre elevação dos estrogênios, que são supressores da secreção sebácea. Se a mãe amamentar o recém-nascido, a secreção sebácea deverá continuar exacerbada. ▶ Alterações vasculares. São relativamente comuns na gravidez em consequência, basicamente, do aumento deestrogênios circulantes. Angiomas, ou nevus araneus, ocorrem com frequência maior em mulheres brancas do que em negras. •Eritema palmar aparece, habitualmente, no primeiro trimestre da gestação, porém desaparece após o parto. --- passage: O arrependimento após a esterilização ocorre entre 3 e 25% dos casos e o fator predisponente maisrelevante é a idade. As mulheres jovens apresentam prevalência maior que 20%, razão pela qual nesse grupo ocritério de recomendação é C. Não há razões médicas para contraindicar a laqueadura tubária simultânea a umacesárea ou após parto vaginal (critério A); entretanto, a legislação brasileira somente permite a laqueadurapuerperal em situações de comprovada necessidade, como cesáreas sucessivas ou comorbidades com risco àsaúde materna ou do futuro concepto, associado a uma nova gravidez. É imprescindível e obrigatório que o termode consentimento seja assinado pela paciente e pelo companheiro (nas uniões estáveis) autorizando oprocedimento e confirmando a escolha voluntária pela esterilização cirúrgica (Brasil, 1996). Condições com risco potencial de infecções no período pós-operatório apresentam critério D, destacando-seo período entre o 7o e o 42o dia do puerpério, ruptura prematura de membranas há mais de 24 h, infecçãopuerperal e doença inflamatória pélvica. Situações com maior probabilidade de complicações anestésicas oucirúrgicas são de categoria S, como hipertensão arterial grave, diabetes melito com vasculopatias, cardiopatiascomplicadas, AIDS e portadoras de múltiplos fatores de risco cardiovasculares (WHO, 2008).
passage: Assim como em qualquer método con-traceptivo permanente, as candidatas devem estar seguras de sua decisão de esterilização. As contraindicações são gravidez ou interrupção de gestação nas últimas 6 semanas, infecção pélvica recente, obstrução tubária diagnostica-da e alergia a meio de contraste radiográfico. Recentemente a FDA suspendeu a obriga-toriedade de rotulagem no Essure alertando contra seu uso em pessoas alérgicas ao níquel. Embora tenha sido mantida a observação de que “pacientes alérgicas ao níquel podem ter reações alérgicas a esse dispositivo, especial-mente aquelas com antecedentes de alergia a metais”, o risco de reação alérgica à liga de nitinol é extremamente baixo (Yu, 2011; Zu-rawin, 2011). PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteDeve-se afastar a possibilidade de gravidez com dosagem de b-hCG no soro ou na urina. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: Quanto às unhas, não é excepcional haver fragilidade ungueal, perda de brilho, queratose subungueal(espessamento) e até onicólise distal (descolamento da unha). ▶ Alteração glandular cutânea. Não é incomum a hiperatividade écrina levar à hiperidrose e, por vezes, até àmiliária (retenção de suor, brotoeja); em contraposição e, curiosamente, nas regiões palmoplantares há reduçãoda atividade écrina. Em relação às glândulas apócrinas, sabe-se que há diminuição de sua atividade, fatoconflitante entre os autores. Vale relatar o aumento na excreção de sebo, em geral no último trimestre;paradoxalmente é nessa fase que ocorre elevação dos estrogênios, que são supressores da secreção sebácea. Se a mãe amamentar o recém-nascido, a secreção sebácea deverá continuar exacerbada. ▶ Alterações vasculares. São relativamente comuns na gravidez em consequência, basicamente, do aumento deestrogênios circulantes. Angiomas, ou nevus araneus, ocorrem com frequência maior em mulheres brancas do que em negras. •Eritema palmar aparece, habitualmente, no primeiro trimestre da gestação, porém desaparece após o parto. --- passage: O arrependimento após a esterilização ocorre entre 3 e 25% dos casos e o fator predisponente maisrelevante é a idade. As mulheres jovens apresentam prevalência maior que 20%, razão pela qual nesse grupo ocritério de recomendação é C. Não há razões médicas para contraindicar a laqueadura tubária simultânea a umacesárea ou após parto vaginal (critério A); entretanto, a legislação brasileira somente permite a laqueadurapuerperal em situações de comprovada necessidade, como cesáreas sucessivas ou comorbidades com risco àsaúde materna ou do futuro concepto, associado a uma nova gravidez. É imprescindível e obrigatório que o termode consentimento seja assinado pela paciente e pelo companheiro (nas uniões estáveis) autorizando oprocedimento e confirmando a escolha voluntária pela esterilização cirúrgica (Brasil, 1996). Condições com risco potencial de infecções no período pós-operatório apresentam critério D, destacando-seo período entre o 7o e o 42o dia do puerpério, ruptura prematura de membranas há mais de 24 h, infecçãopuerperal e doença inflamatória pélvica. Situações com maior probabilidade de complicações anestésicas oucirúrgicas são de categoria S, como hipertensão arterial grave, diabetes melito com vasculopatias, cardiopatiascomplicadas, AIDS e portadoras de múltiplos fatores de risco cardiovasculares (WHO, 2008).
passage: Assim como em qualquer método con-traceptivo permanente, as candidatas devem estar seguras de sua decisão de esterilização. As contraindicações são gravidez ou interrupção de gestação nas últimas 6 semanas, infecção pélvica recente, obstrução tubária diagnostica-da e alergia a meio de contraste radiográfico. Recentemente a FDA suspendeu a obriga-toriedade de rotulagem no Essure alertando contra seu uso em pessoas alérgicas ao níquel. Embora tenha sido mantida a observação de que “pacientes alérgicas ao níquel podem ter reações alérgicas a esse dispositivo, especial-mente aquelas com antecedentes de alergia a metais”, o risco de reação alérgica à liga de nitinol é extremamente baixo (Yu, 2011; Zu-rawin, 2011). PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteDeve-se afastar a possibilidade de gravidez com dosagem de b-hCG no soro ou na urina. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: Quanto às unhas, não é excepcional haver fragilidade ungueal, perda de brilho, queratose subungueal(espessamento) e até onicólise distal (descolamento da unha). ▶ Alteração glandular cutânea. Não é incomum a hiperatividade écrina levar à hiperidrose e, por vezes, até àmiliária (retenção de suor, brotoeja); em contraposição e, curiosamente, nas regiões palmoplantares há reduçãoda atividade écrina. Em relação às glândulas apócrinas, sabe-se que há diminuição de sua atividade, fatoconflitante entre os autores. Vale relatar o aumento na excreção de sebo, em geral no último trimestre;paradoxalmente é nessa fase que ocorre elevação dos estrogênios, que são supressores da secreção sebácea. Se a mãe amamentar o recém-nascido, a secreção sebácea deverá continuar exacerbada. ▶ Alterações vasculares. São relativamente comuns na gravidez em consequência, basicamente, do aumento deestrogênios circulantes. Angiomas, ou nevus araneus, ocorrem com frequência maior em mulheres brancas do que em negras. •Eritema palmar aparece, habitualmente, no primeiro trimestre da gestação, porém desaparece após o parto. --- passage: O arrependimento após a esterilização ocorre entre 3 e 25% dos casos e o fator predisponente maisrelevante é a idade. As mulheres jovens apresentam prevalência maior que 20%, razão pela qual nesse grupo ocritério de recomendação é C. Não há razões médicas para contraindicar a laqueadura tubária simultânea a umacesárea ou após parto vaginal (critério A); entretanto, a legislação brasileira somente permite a laqueadurapuerperal em situações de comprovada necessidade, como cesáreas sucessivas ou comorbidades com risco àsaúde materna ou do futuro concepto, associado a uma nova gravidez. É imprescindível e obrigatório que o termode consentimento seja assinado pela paciente e pelo companheiro (nas uniões estáveis) autorizando oprocedimento e confirmando a escolha voluntária pela esterilização cirúrgica (Brasil, 1996). Condições com risco potencial de infecções no período pós-operatório apresentam critério D, destacando-seo período entre o 7o e o 42o dia do puerpério, ruptura prematura de membranas há mais de 24 h, infecçãopuerperal e doença inflamatória pélvica. Situações com maior probabilidade de complicações anestésicas oucirúrgicas são de categoria S, como hipertensão arterial grave, diabetes melito com vasculopatias, cardiopatiascomplicadas, AIDS e portadoras de múltiplos fatores de risco cardiovasculares (WHO, 2008).
passage: .Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex --- passage: Assim como em qualquer método con-traceptivo permanente, as candidatas devem estar seguras de sua decisão de esterilização. As contraindicações são gravidez ou interrupção de gestação nas últimas 6 semanas, infecção pélvica recente, obstrução tubária diagnostica-da e alergia a meio de contraste radiográfico. Recentemente a FDA suspendeu a obriga-toriedade de rotulagem no Essure alertando contra seu uso em pessoas alérgicas ao níquel. Embora tenha sido mantida a observação de que “pacientes alérgicas ao níquel podem ter reações alérgicas a esse dispositivo, especial-mente aquelas com antecedentes de alergia a metais”, o risco de reação alérgica à liga de nitinol é extremamente baixo (Yu, 2011; Zu-rawin, 2011). PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteDeve-se afastar a possibilidade de gravidez com dosagem de b-hCG no soro ou na urina. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: Quanto às unhas, não é excepcional haver fragilidade ungueal, perda de brilho, queratose subungueal(espessamento) e até onicólise distal (descolamento da unha). ▶ Alteração glandular cutânea. Não é incomum a hiperatividade écrina levar à hiperidrose e, por vezes, até àmiliária (retenção de suor, brotoeja); em contraposição e, curiosamente, nas regiões palmoplantares há reduçãoda atividade écrina. Em relação às glândulas apócrinas, sabe-se que há diminuição de sua atividade, fatoconflitante entre os autores. Vale relatar o aumento na excreção de sebo, em geral no último trimestre;paradoxalmente é nessa fase que ocorre elevação dos estrogênios, que são supressores da secreção sebácea. Se a mãe amamentar o recém-nascido, a secreção sebácea deverá continuar exacerbada. ▶ Alterações vasculares. São relativamente comuns na gravidez em consequência, basicamente, do aumento deestrogênios circulantes. Angiomas, ou nevus araneus, ocorrem com frequência maior em mulheres brancas do que em negras. •Eritema palmar aparece, habitualmente, no primeiro trimestre da gestação, porém desaparece após o parto.
passage: .Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex --- passage: Assim como em qualquer método con-traceptivo permanente, as candidatas devem estar seguras de sua decisão de esterilização. As contraindicações são gravidez ou interrupção de gestação nas últimas 6 semanas, infecção pélvica recente, obstrução tubária diagnostica-da e alergia a meio de contraste radiográfico. Recentemente a FDA suspendeu a obriga-toriedade de rotulagem no Essure alertando contra seu uso em pessoas alérgicas ao níquel. Embora tenha sido mantida a observação de que “pacientes alérgicas ao níquel podem ter reações alérgicas a esse dispositivo, especial-mente aquelas com antecedentes de alergia a metais”, o risco de reação alérgica à liga de nitinol é extremamente baixo (Yu, 2011; Zu-rawin, 2011). PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteDeve-se afastar a possibilidade de gravidez com dosagem de b-hCG no soro ou na urina. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: Quanto às unhas, não é excepcional haver fragilidade ungueal, perda de brilho, queratose subungueal(espessamento) e até onicólise distal (descolamento da unha). ▶ Alteração glandular cutânea. Não é incomum a hiperatividade écrina levar à hiperidrose e, por vezes, até àmiliária (retenção de suor, brotoeja); em contraposição e, curiosamente, nas regiões palmoplantares há reduçãoda atividade écrina. Em relação às glândulas apócrinas, sabe-se que há diminuição de sua atividade, fatoconflitante entre os autores. Vale relatar o aumento na excreção de sebo, em geral no último trimestre;paradoxalmente é nessa fase que ocorre elevação dos estrogênios, que são supressores da secreção sebácea. Se a mãe amamentar o recém-nascido, a secreção sebácea deverá continuar exacerbada. ▶ Alterações vasculares. São relativamente comuns na gravidez em consequência, basicamente, do aumento deestrogênios circulantes. Angiomas, ou nevus araneus, ocorrem com frequência maior em mulheres brancas do que em negras. •Eritema palmar aparece, habitualmente, no primeiro trimestre da gestação, porém desaparece após o parto.
passage: .Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex --- passage: Assim como em qualquer método con-traceptivo permanente, as candidatas devem estar seguras de sua decisão de esterilização. As contraindicações são gravidez ou interrupção de gestação nas últimas 6 semanas, infecção pélvica recente, obstrução tubária diagnostica-da e alergia a meio de contraste radiográfico. Recentemente a FDA suspendeu a obriga-toriedade de rotulagem no Essure alertando contra seu uso em pessoas alérgicas ao níquel. Embora tenha sido mantida a observação de que “pacientes alérgicas ao níquel podem ter reações alérgicas a esse dispositivo, especial-mente aquelas com antecedentes de alergia a metais”, o risco de reação alérgica à liga de nitinol é extremamente baixo (Yu, 2011; Zu-rawin, 2011). PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteDeve-se afastar a possibilidade de gravidez com dosagem de b-hCG no soro ou na urina. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: Quanto às unhas, não é excepcional haver fragilidade ungueal, perda de brilho, queratose subungueal(espessamento) e até onicólise distal (descolamento da unha). ▶ Alteração glandular cutânea. Não é incomum a hiperatividade écrina levar à hiperidrose e, por vezes, até àmiliária (retenção de suor, brotoeja); em contraposição e, curiosamente, nas regiões palmoplantares há reduçãoda atividade écrina. Em relação às glândulas apócrinas, sabe-se que há diminuição de sua atividade, fatoconflitante entre os autores. Vale relatar o aumento na excreção de sebo, em geral no último trimestre;paradoxalmente é nessa fase que ocorre elevação dos estrogênios, que são supressores da secreção sebácea. Se a mãe amamentar o recém-nascido, a secreção sebácea deverá continuar exacerbada. ▶ Alterações vasculares. São relativamente comuns na gravidez em consequência, basicamente, do aumento deestrogênios circulantes. Angiomas, ou nevus araneus, ocorrem com frequência maior em mulheres brancas do que em negras. •Eritema palmar aparece, habitualmente, no primeiro trimestre da gestação, porém desaparece após o parto.
```json {"justificativa": "O contexto fornecido discute principalmente a esterilização tubária e suas contraindicações médicas, que não têm relação com a esterilização de alicates na manicure ou a transmissão de sífilis. A menção à infecção pélvica é tangencial e não esclarece a dúvida do usuário sobre a possível contração de sífilis nesse contexto específico. Assim, a ligação entre o contexto e a pergunta é muito fraca.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a esterilização de alicates ou a possibilidade de contrair sífilis através de ferramentas de manicure. As referências parecem focar em outros aspectos da saúde sexual e infecções durante a gravidez, sem ligação com a esterilização de alicates na manicure.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido está completamente focado em esterilização cirúrgica e contraceção permanente, sem nenhuma menção ou relação com a esterilização de alicates ou a transmissão de sífilis. Não aborda questões de saúde relacionadas a manicures ou riscos associados a equipamentos de manicure, tornando-o irrelevante para a pergunta do usuário.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto analisado é totalmente irrelevante para a pergunta sobre a esterilização de alicates na manicure e o risco de contrair sífilis. O documento aborda temas relacionados à esterilização tubária e questões médicas específicas que não se aplicam ao cenário de manicures ou às infecções transmitidas por instrumentos não esterilizados.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre esterilização e procedimentos médicos, mas não menciona nada relacionado a alicates, manicures ou transmissão de sífilis, tornando a informação irrelevante para a pergunta do usuário. Portanto, a nota é 1.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisado não contém informações relevantes sobre a esterilização de alicates na manicure ou sobre a possibilidade de contrair sífilis nesse contexto. Os documentos discutem procedimentos médicos e infecções sexualmente transmissíveis, mas não abordam a relação entre a esterilização de instrumentos de manicure e a transmissão de sífilis.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a esterilização de alicates na manicure ou a possibilidade de contrair sífilis nesse contexto. Embora mencione os cuidados relacionados a infecções e algumas condições médicas, as informações não são específicas para a pergunta do usuário sobre práticas de manicure e seus riscos associados.", "nota": 1} ```
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É comum sentir dores no ovário enquanto tomo Alurex? Estou há meses em tratamento com o medicamento e, constantemente, sinto dores nos ovários.
Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. O tratamento da endometriose visa melhorar as dores pélvicas, as cólicas menstruais e as dores durante a relação sexual, permitindo um funcionamento adequado dos órgãos pélvicos, como a bexiga e o intestino, e favorecendo uma gravidez espontânea. Com isso, você terá uma melhora no seu bem-estar e na sua qualidade de vida. Ter endometriose não significa necessariamente realizar uma cirurgia; as medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser usadas para o controle dos sintomas. Entre as medicações disponíveis para esse controle, está o dienogeste Alurex. Lembre-se de que o dienogeste Alurex não é liberado como anticoncepcional. Caso necessite de um método anticoncepcional, discuta com o seu médico uma opção para evitar a gravidez indesejada. A fisioterapia e a acupuntura podem ajudar no tratamento. O controle do humor e a prática de atividades físicas regulares são importantes também. Converse com o seu médico.
passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia. --- passage: A ovulação também é sugerida pela ocorrência de mittels-chmerz, que se caracteriza por dor pélvica no meio do ciclo associada à ovulação, ou sintomas moliminares, como sensi-bilidade nas mamas, acne, desejos alimentares e mudanças no estado de humor. Os ciclos ovulatórios têm maior chance de estarem associados à dismenorreia, embora dismenorreia grave indique endometriose. --- passage: Um segundo inibidor da aromatase, o anastrozol, perten-ce à mesma classe de compostos que o letrozol e também foi aprovado para tratamento de mulheres com câncer de mama. Até o momento, não foram levantadas questões acerca de tera-togenicidade (Casper, 2007). Entretanto, a experiência com o uso de anastrozol (para indução de ovulação é insuficiente e a posologia ideal necessária não foi determinada. Complicações causadas por medicamentos para fertilidadeSíndrome da hiperestimulação ovariana. A síndrome de hi-perestimulação ovariana (SHO) é um complexo sintomático clí-nico associado ao aumento no volume do ovário resultante do-tratamento com gonadotrofinas exógenas. Os sintomas incluem dor e distensão abdominal, ascite, problemas gastrintestinais, comprometimento respiratório, oligúria, hemoconcentração e tromboembolismo. Esses sintomas podem ocorrer durante a indução da ovulação ou logo no início de gestações que tenham sido concebidas por meio de estimulação ovariana exógena. --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: A insuficiência ovariana iatrogênica é uma forma de apre-sentação relativamente comum. Nesse grupo estão pacientes submetidas à remoção cirúrgica total dos ovários em razão de cistos recorrentes, endometriose ou doença inflamatória pél-vica grave. A paciente pode evoluir com amenorreia após ra-dioterapia na pelve para tratamento de câncer, como doença de Hodgkin. Em caráter preventivo, os ovários podem ser re-posicionados cirurgicamente (ooforopexia), se possível, fora do campo de radiação, antes da terapia (T erenziani, 2009; Williams, 1999). A insuficiência ovariana também pode se seguir à quimio-terapia para tratamentos de câncer ou de doenças autoimunes graves. Acredita-se que os agentes alquilantes sejam particular-mente danosos para a função ovariana. Para minimizar a de-pleção de oócitos resultante, diversos pesquisadores defendem Hoffman_16.indd 446 03/10/13 17:01447o uso de agonistas ou de antagonistas de GnRH simultanea-mente ou antes de quimioterapia (Blumenfeld, 1999; Pereyra, 2001; Somers, 2005).
passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia. --- passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. --- passage: A ovulação também é sugerida pela ocorrência de mittels-chmerz, que se caracteriza por dor pélvica no meio do ciclo associada à ovulação, ou sintomas moliminares, como sensi-bilidade nas mamas, acne, desejos alimentares e mudanças no estado de humor. Os ciclos ovulatórios têm maior chance de estarem associados à dismenorreia, embora dismenorreia grave indique endometriose. --- passage: Um segundo inibidor da aromatase, o anastrozol, perten-ce à mesma classe de compostos que o letrozol e também foi aprovado para tratamento de mulheres com câncer de mama. Até o momento, não foram levantadas questões acerca de tera-togenicidade (Casper, 2007). Entretanto, a experiência com o uso de anastrozol (para indução de ovulação é insuficiente e a posologia ideal necessária não foi determinada. Complicações causadas por medicamentos para fertilidadeSíndrome da hiperestimulação ovariana. A síndrome de hi-perestimulação ovariana (SHO) é um complexo sintomático clí-nico associado ao aumento no volume do ovário resultante do-tratamento com gonadotrofinas exógenas. Os sintomas incluem dor e distensão abdominal, ascite, problemas gastrintestinais, comprometimento respiratório, oligúria, hemoconcentração e tromboembolismo. Esses sintomas podem ocorrer durante a indução da ovulação ou logo no início de gestações que tenham sido concebidas por meio de estimulação ovariana exógena. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia. --- passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. --- passage: A ovulação também é sugerida pela ocorrência de mittels-chmerz, que se caracteriza por dor pélvica no meio do ciclo associada à ovulação, ou sintomas moliminares, como sensi-bilidade nas mamas, acne, desejos alimentares e mudanças no estado de humor. Os ciclos ovulatórios têm maior chance de estarem associados à dismenorreia, embora dismenorreia grave indique endometriose. --- passage: . Se a ovulação não ocorrer após o primeiro ciclo de tratamento com Indux, deve ser realizado um segundo ciclo com uma dose de 100 mg por dia, equivalente a 2 comprimidos, durante 5 dias, após 30 dias do tratamento anterior. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com Indux são o aumento do tamanho dos ovários, ondas de calor, sintomas visuais, desconforto abdominal, náuseas, vômitos, dor de cabeça, sangramento uterino anormal e dor para urinar. Quem não deve usar O Indux não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade a qualquer componente presente na fórmula. Além disso, o Indux não deve ser usado durante a gravidez e lactação, em pessoas com doença no fígado, com tumores hormônio-dependentes, sangramento uterino de origem indeterminada, cisto no ovário, exceto ovário policístico. --- passage: Um segundo inibidor da aromatase, o anastrozol, perten-ce à mesma classe de compostos que o letrozol e também foi aprovado para tratamento de mulheres com câncer de mama. Até o momento, não foram levantadas questões acerca de tera-togenicidade (Casper, 2007). Entretanto, a experiência com o uso de anastrozol (para indução de ovulação é insuficiente e a posologia ideal necessária não foi determinada. Complicações causadas por medicamentos para fertilidadeSíndrome da hiperestimulação ovariana. A síndrome de hi-perestimulação ovariana (SHO) é um complexo sintomático clí-nico associado ao aumento no volume do ovário resultante do-tratamento com gonadotrofinas exógenas. Os sintomas incluem dor e distensão abdominal, ascite, problemas gastrintestinais, comprometimento respiratório, oligúria, hemoconcentração e tromboembolismo. Esses sintomas podem ocorrer durante a indução da ovulação ou logo no início de gestações que tenham sido concebidas por meio de estimulação ovariana exógena.
passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia. --- passage: .Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas.Ondas de calor, secura vaginal e suores noturnos: possíveis causas incluem menopausa precoce, algum distúrbio que causa o mau funcionamento dos ovários, radioterapia e quimioterapia.Tremores com perda de peso ou vagarosidade com aumento de peso: esses sintomas sugerem a existência de um distúrbio da tireoide.Erosão do esmalte dentário, aumento das glândulas salivares nas bochechas (glândulas parótidas) e inflamação do esôfago: esses sintomas sugerem um transtorno alimentar, tal como anorexia nervosa --- passage: .MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais --- passage: A ovulação também é sugerida pela ocorrência de mittels-chmerz, que se caracteriza por dor pélvica no meio do ciclo associada à ovulação, ou sintomas moliminares, como sensi-bilidade nas mamas, acne, desejos alimentares e mudanças no estado de humor. Os ciclos ovulatórios têm maior chance de estarem associados à dismenorreia, embora dismenorreia grave indique endometriose. --- passage: . Por exemplo, um canal cervical estreito pode ser alargado com uma cirurgia. No entanto, essa operação costuma aliviar a dor apenas temporariamente. Se necessário, o mioma ou tecido endometrial ectópico (decorrente de endometriose) é removido cirurgicamente.Se a mulher tiver dismenorreia primária e não tiver um distúrbio específico que possa ser tratado, é possível que ela use medidas gerais ou AINEs para aliviar os sintomas.Medidas geraisCalor úmido aplicado no abdômen talvez possa ajudar.Dormir e descansar bem e praticar exercícios regularmente talvez também possam ajudar.Outras medidas que são sugeridas para ajudar a aliviar a dor incluem seguir uma dieta pobre em gordura e o consumo de suplementos, tais como ácidos graxos da série ômega 3, semente de linhaça, magnésio, vitamina B1, vitamina E e zinco. Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação
passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa --- passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia. --- passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: .Se as pacientes têm sinais de virilização, verificar se há condições que causam excesso de androgênios (p. ex., síndrome do ovário policístico, tumor secretor de androgênios, síndrome de Cushing, uso de certos medicamentos).Se as pacientes têm sinais e sintomas de deficiência de estrogênio (p. ex., ondas de calor, sudorese noturna, ressecamento ou atrofia vaginal) verificar se há insuficiência ovariana primária que causa amenorreia hipotalâmica funcional.Se as pacientes têm galactorreia, verificar se há condições que causam hiperprolactinemia (p. ex., disfunção da hipófise, uso de determinados medicamentos).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: A ovulação também é sugerida pela ocorrência de mittels-chmerz, que se caracteriza por dor pélvica no meio do ciclo associada à ovulação, ou sintomas moliminares, como sensi-bilidade nas mamas, acne, desejos alimentares e mudanças no estado de humor. Os ciclos ovulatórios têm maior chance de estarem associados à dismenorreia, embora dismenorreia grave indique endometriose.
passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa --- passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia. --- passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: .Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas.Ondas de calor, secura vaginal e suores noturnos: possíveis causas incluem menopausa precoce, algum distúrbio que causa o mau funcionamento dos ovários, radioterapia e quimioterapia.Tremores com perda de peso ou vagarosidade com aumento de peso: esses sintomas sugerem a existência de um distúrbio da tireoide.Erosão do esmalte dentário, aumento das glândulas salivares nas bochechas (glândulas parótidas) e inflamação do esôfago: esses sintomas sugerem um transtorno alimentar, tal como anorexia nervosa --- passage: .Se as pacientes têm sinais de virilização, verificar se há condições que causam excesso de androgênios (p. ex., síndrome do ovário policístico, tumor secretor de androgênios, síndrome de Cushing, uso de certos medicamentos).Se as pacientes têm sinais e sintomas de deficiência de estrogênio (p. ex., ondas de calor, sudorese noturna, ressecamento ou atrofia vaginal) verificar se há insuficiência ovariana primária que causa amenorreia hipotalâmica funcional.Se as pacientes têm galactorreia, verificar se há condições que causam hiperprolactinemia (p. ex., disfunção da hipófise, uso de determinados medicamentos).Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa --- passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia. --- passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: .Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas.Ondas de calor, secura vaginal e suores noturnos: possíveis causas incluem menopausa precoce, algum distúrbio que causa o mau funcionamento dos ovários, radioterapia e quimioterapia.Tremores com perda de peso ou vagarosidade com aumento de peso: esses sintomas sugerem a existência de um distúrbio da tireoide.Erosão do esmalte dentário, aumento das glândulas salivares nas bochechas (glândulas parótidas) e inflamação do esôfago: esses sintomas sugerem um transtorno alimentar, tal como anorexia nervosa --- passage: .Se as pacientes têm sinais de virilização, verificar se há condições que causam excesso de androgênios (p. ex., síndrome do ovário policístico, tumor secretor de androgênios, síndrome de Cushing, uso de certos medicamentos).Se as pacientes têm sinais e sintomas de deficiência de estrogênio (p. ex., ondas de calor, sudorese noturna, ressecamento ou atrofia vaginal) verificar se há insuficiência ovariana primária que causa amenorreia hipotalâmica funcional.Se as pacientes têm galactorreia, verificar se há condições que causam hiperprolactinemia (p. ex., disfunção da hipófise, uso de determinados medicamentos).Test your KnowledgeTake a Quiz!
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre possíveis causas de dor no ovário e menciona tratamentos e sintomas relacionados, embora não aborde diretamente o uso do Alurex nem os efeitos colaterais específicos. Além disso, as referências a outras condições ovarianas podem ser parcialmente relevantes, mas a conexão com a pergunta não é suficientemente clara.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente os efeitos do Alurex ou a relação entre seu uso e as dores nos ovários. Algumas informações sobre condições que podem causar dor na região ovariana podem ser relevantes, mas não se relacionam especificamente com o medicamento mencionado na pergunta. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisado menciona a ocorrência de dor pélvica e sintomas associados à ovulação, além de discutir problemas relacionados a medicamentos e tratamentos hormonais. Embora não mencione diretamente o Alurex, o cenário de dor no ovário é relevante para a pergunta. No entanto, a relação é indireta e a resposta não é clara.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute várias opções de tratamento e efeitos colaterais relacionados à saúde ovariana, como a síndrome da hiperestimulação ovariana e dores relacionadas à ovulação e dismenorreia. Embora não mencione diretamente o Alurex ou efeitos colaterais associados a ele, as informações sobre dor e tratamentos ovarianos podem fornecer um contexto relevante para a pergunta. No entanto, a especificidade para Alurex é limitada.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto aborda tratamentos para dor pélvica, menstruação e possíveis causas de dor relacionada aos ovários, além de mencionar medicamentos que podem auxiliar em casos de dor. Essas informações são relevantes para discutir as dores relatadas pelo usuário enquanto usa Alurex, embora o documento não mencione especificamente esse medicamento nem a relação direta com a dor ovariana. A nota reflete a utilidade parcial das informações.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda especificamente a relação entre o medicamento Alurex e dores nos ovários. Embora mencione efeitos adversos de medicamentos e condições que podem afetar os ovários, não fornece informações diretas ou pertinentes sobre o uso do Alurex ou a situação de dor apresentada pelo usuário.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona diversos aspectos relacionados a dores pélvicas, condições ovarianas e tratamentos hormonais, mas não aborda diretamente as dores nos ovários associadas ao uso do Alurex. Embora haja algumas referências à dor cíclica e condições que podem afetar a saúde ovariana, a relação com o medicamento específico e as experiências de dor mencionadas na pergunta não são claramente tratadas.", "nota": 2}
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Minha filha tem anos e teve a primeira menstruação em abril, que durou bastante e foi bastante sangrenta. Agora estamos em maio e ela ainda não teve a menstruação novamente. Isso será normal?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Faça seus exames periódicos e de rotina. A menstruação pode ficar irregular nos primeiros anos após a primeira menstruação. Na presença de sangramentos excessivos e volumosos, procure uma avaliação médica. Converse com seu médico e esclareça suas dúvidas; agende sua consulta.
passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade. --- passage: O sangramento uterino que ocorre uma vez em vários dias ou mensalmente sem outros sinais de puberdade é denomi-nado menarca precoce. Essa condição é rara, e outras causas de sangramento devem ser consideradas e excluídas primeiro. ■ Puberdade tardiaA puberdade é considerada tardia se nenhuma característica sexual secundária estiver presente aos 13 anos de idade, o que é mais do que dois desvios-padrão da média de idade, ou se as menstruações não tiverem sido iniciadas aos 16 anos de idade (Tabela 14-5). A puberdade tardia afeta 3% das adolescentes, e como causas estão anovulação crônica, retardo constitucional, anormalidades anatômicas, hipogonadismo hipergonadotrófi-co e hipogonadismo hipogonadotrófico. Com exceção do re-tardo constitucional, essas anormalidades serão discutidas em mais detalhes nos Capítulos 16 e 18. --- passage: ■ Sangramento vaginalAs neonatas podem apresentar sangramento vaginal durante a primeira semana de vida em razão da suspensão do estrogênio materno após o nascimento. Normalmente o sangramento se resolve após alguns dias. Contudo, o sangramento pré-puberal em uma criança requer avaliação cuidadosa ( Tabela 14-2). Na maioria dos casos o sangramento vaginal em meninas pré--púberes tem origem em causas locais e pode ser esclarecido simplesmente com anamnese e exame físico. Ocasionalmente, haverá necessidade de exame com vaginoscópio sob anestesia para se firmar o diagnóstico, particularmente nos casos com corpo estranho no segmento superior da vagina. --- passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41. IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. --- passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). 31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56. 32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60. 33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37. 34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34. 35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40. 20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
passage: . No entanto, também é comum que em algumas mulheres a menstruação fique mais escura nos últimos 2 dias, sem precisar ser sinal de algum problema. Saiba mais sobre as principais causas de menstruação escura. 9. Menstruação com coágulos é normal? A menstruação com coágulos pode acontecer nos dias em que o fluxo é muito intenso, fazendo com que o sangue coagule antes de sair do corpo da mulher. É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Esses sintomas são normais e indicam que o organismo da menina está sofrendo mudanças e, por isso, o uso de remédios, principalmente no caso de dor, não é recomendado. No entanto, caso a dor seja muito intensa, pode colocar uma bolsa de água quente na parte inferior da barriga para aliviar o desconforto. Qual a cor da primeira menstruação? A cor da primeira menstruação é escura ou marrom, no início, mas também pode ser apresentada como sendo pequenas manchas de cor rosa ou vermelho vivo. A menstruação mais escura que o normal acontece devido às alterações hormonais e, por isso, não representa qualquer problema de saúde. Qual a quantidade da primeira menstruação? A quantidade da primeira menstruação varia de uma pessoa para outra, de forma que as primeiras menstruações podem ser caracterizadas por pequenas manchas intermitentes ou ter início com um fluxo pequeno que aumenta ao longo dos dias e depois volta a diminuir mais próximo ao fim do ciclo. O que fazer Após a primeira menstruação, é importante que a menina consulte o ginecologista para que possam ser dadas todas as orientações necessárias relacionadas com a menstruação, sintomas que normalmente acompanham o ciclo menstrual, as mudanças no corpo e o que fazer durante o ciclo --- passage: . Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado caso existe sangramento menstrual mais de 1 vez por mês para que sejam feitos exames e seja iniciado o tratamento mais adequado. Principais dúvidas sobre menstruação As principais dúvidas sobre menstruar mais de uma vez no mês são: 1. Quanto tempo dura a menstruação? Cada menstruação dura aproximadamente de 4 a 7 dias, mas o intervalo entre uma menstruação e outra dura uma média de 28 dias, podendo variar de 25 a 45 dias, sendo influenciada por fatores como estresse, alterações hormonais, doenças ou simplesmente a existência de uma menstruação irregular. A menstruação que dura 8 dias ou mais é considerada prolongada, mas não pode ser considerada uma menstruação que vem em apenas 1 dia, nesse caso é provável que seja um sangramento de escape. Calcule seu ciclo menstrual inserindo seus dados a seguir: Quando começou sua última menstruação: help Erro Quantos dias dura sua menstruação: help Erro Qual a duração do seu ciclo: help Erro Calcular 2. É normal menstruar 2 vezes no mês? Pode ser normal a menstruação vir duas vezes por mês com ciclos mais curtos, especialmente nos primeiros meses, pois o organismo da jovem ainda está se organizando a nível hormonal --- passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
passage: . No entanto, também é comum que em algumas mulheres a menstruação fique mais escura nos últimos 2 dias, sem precisar ser sinal de algum problema. Saiba mais sobre as principais causas de menstruação escura. 9. Menstruação com coágulos é normal? A menstruação com coágulos pode acontecer nos dias em que o fluxo é muito intenso, fazendo com que o sangue coagule antes de sair do corpo da mulher. É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Esses sintomas são normais e indicam que o organismo da menina está sofrendo mudanças e, por isso, o uso de remédios, principalmente no caso de dor, não é recomendado. No entanto, caso a dor seja muito intensa, pode colocar uma bolsa de água quente na parte inferior da barriga para aliviar o desconforto. Qual a cor da primeira menstruação? A cor da primeira menstruação é escura ou marrom, no início, mas também pode ser apresentada como sendo pequenas manchas de cor rosa ou vermelho vivo. A menstruação mais escura que o normal acontece devido às alterações hormonais e, por isso, não representa qualquer problema de saúde. Qual a quantidade da primeira menstruação? A quantidade da primeira menstruação varia de uma pessoa para outra, de forma que as primeiras menstruações podem ser caracterizadas por pequenas manchas intermitentes ou ter início com um fluxo pequeno que aumenta ao longo dos dias e depois volta a diminuir mais próximo ao fim do ciclo. O que fazer Após a primeira menstruação, é importante que a menina consulte o ginecologista para que possam ser dadas todas as orientações necessárias relacionadas com a menstruação, sintomas que normalmente acompanham o ciclo menstrual, as mudanças no corpo e o que fazer durante o ciclo --- passage: . Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado caso existe sangramento menstrual mais de 1 vez por mês para que sejam feitos exames e seja iniciado o tratamento mais adequado. Principais dúvidas sobre menstruação As principais dúvidas sobre menstruar mais de uma vez no mês são: 1. Quanto tempo dura a menstruação? Cada menstruação dura aproximadamente de 4 a 7 dias, mas o intervalo entre uma menstruação e outra dura uma média de 28 dias, podendo variar de 25 a 45 dias, sendo influenciada por fatores como estresse, alterações hormonais, doenças ou simplesmente a existência de uma menstruação irregular. A menstruação que dura 8 dias ou mais é considerada prolongada, mas não pode ser considerada uma menstruação que vem em apenas 1 dia, nesse caso é provável que seja um sangramento de escape. Calcule seu ciclo menstrual inserindo seus dados a seguir: Quando começou sua última menstruação: help Erro Quantos dias dura sua menstruação: help Erro Qual a duração do seu ciclo: help Erro Calcular 2. É normal menstruar 2 vezes no mês? Pode ser normal a menstruação vir duas vezes por mês com ciclos mais curtos, especialmente nos primeiros meses, pois o organismo da jovem ainda está se organizando a nível hormonal --- passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
passage: .Quanto ao histórico menstrual, o médico determina se a menina ou a mulher tem amenorreia primária ou secundária perguntando a ela se ela já menstrua. Se ela já menstruou, o médico pergunta com quantos anos ela menstruou pela primeira vez e quando foi a sua última menstruação. Ele também pede à mulher que descreva suas menstruações:Quantos dias elas duraramCom que frequência eles ocorremSua regularidade ou irregularidadeQuão regulares foram nos últimos três a doze mesesQual é a intensidade do fluxoSe seus seios ficam sensíveis ou se ela sofre alterações de humor relacionadas com a menstruaçãoSe uma menina nunca tiver ficado menstruada, o médico perguntaSe os seios começaram a se desenvolver e, em caso afirmativo, em que idadeSe ela teve um estirão de crescimento e, em caso afirmativo, em que idadeSe houve o aparecimento de pelos púbicos e nas axilas (sinais de puberdade) e, em caso afirmativo, em que idadeSe outra pessoa na família teve menstruações anômalasEssas informações ajudam o médico a descartar algumas causas. As informações sobre casos de puberdade tardia e doenças genéticas na família podem ajudar o médico a determinar se a causa é uma doença genética --- passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade. --- passage: O sangramento uterino que ocorre uma vez em vários dias ou mensalmente sem outros sinais de puberdade é denomi-nado menarca precoce. Essa condição é rara, e outras causas de sangramento devem ser consideradas e excluídas primeiro. ■ Puberdade tardiaA puberdade é considerada tardia se nenhuma característica sexual secundária estiver presente aos 13 anos de idade, o que é mais do que dois desvios-padrão da média de idade, ou se as menstruações não tiverem sido iniciadas aos 16 anos de idade (Tabela 14-5). A puberdade tardia afeta 3% das adolescentes, e como causas estão anovulação crônica, retardo constitucional, anormalidades anatômicas, hipogonadismo hipergonadotrófi-co e hipogonadismo hipogonadotrófico. Com exceção do re-tardo constitucional, essas anormalidades serão discutidas em mais detalhes nos Capítulos 16 e 18. --- passage: .A menstruação não começou até três anos após o início do desenvolvimento dos seios.A menstruação ainda não tenha começado até os 15 anos de idade na menina que estiver crescendo normalmente e desenvolveu características sexuais secundárias.É possível que essa menina tenha amenorreia primária.Se a menstruação da menina ou da mulher em idade fértil tiver parado de vir, ela deve consultar-se com o médico seTrês menstruações ficarem sem virEla menstruar menos de nove vezes por anoHouver uma mudança súbita no padrão das menstruaçõesÉ possível que essa mulher tenha amenorreia secundária. O médico sempre faz um exame de gravidez quando avalia a mulher quanto à presença de amenorreia secundária. Por isso, talvez a mulher deva fazer um exame de gravidez em casa antes de se consultar com o médico.O que o médico fazPrimeiro, o médico faz perguntas sobre o histórico clínico da mulher, incluindo seu histórico menstrual. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que ele identifica durante o histórico e exame físico geralmente sugere uma causa para a amenorreia e os exames que podem ser necessários (consulte a tabela Algumas causas e características da amenorreia).Quanto ao histórico menstrual, o médico determina se a menina ou a mulher tem amenorreia primária ou secundária perguntando a ela se ela já menstrua --- passage: DOENÇACiclo menstrualPorJessica E. McLaughlin, MD, Medical University of South CarolinaRevisado/Corrigido: abr. 2022 | modificado set. 2022VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Mudanças durante o ciclo...A menstruação é a descamação da mucosa do útero (endométrio) acompanhada por sangramento. Ela ocorre, aproximadamente, em ciclos mensais ao longo da vida reprodutiva da mulher, exceto durante a gravidez. A menstruação começa durante a puberdade (na menarca) e para permanentemente na menopausa (a menopausa é definida como sendo um ano após o último ciclo menstrual).Por definição, o ciclo menstrual começa com o primeiro dia de sangramento, que é contado como 1º dia. O ciclo termina pouco antes da próxima menstruação. Os ciclos menstruais costumam variar entre 24 e 38 dias. Apenas 10% a 15% das mulheres têm ciclos de exatamente 28 dias. Além disso, em pelo menos 20% das mulheres, os ciclos são irregulares. Isto é, eles são mais longos ou mais curtos do que a média. Geralmente, os ciclos variam mais e os intervalos entre as menstruações são mais longos nos anos imediatamente após o início da menstruação (menarca) e antes da menopausa.O sangramento menstrual costuma durar entre quatro a oito dias
passage: ...Parâmetros menstruais normais*(Ver também Visão geral do sangramento vaginal.)O sangramento uterino anormal (SUA) é um problema comum. Disfunção ovulatória (anovulação ou oligo-ovulação) é a causa mais comum de SUA nas mulheres em idade reprodutiva e ocorre mais frequentemente em mulheres > 45 anos (> 50% dos casos) e em adolescentes (20% dos casos).Fisiopatologia do sangramento uterino anormalDurante um ciclo anovulatório, estrogênio é produzido, mas o corpo lúteo não se forma. Portanto, a secreção cíclica normal da progesterona não ocorre, e o estrogênio estimula o endométrio sem a contraposição da progesterona. Sem progesterona, o endométrio continua a proliferar, até além do seu suprimento sanguíneo; ele então se descola de modo incompleto e sangra irregularmente e, algumas vezes, em grande quantidade ou por um longo período ou por muitos dias. Quando esse processo ocorre repetidamente, o endométrio pode se tornar hiperplásico, às vezes com atipias ou células neoplásicas.Quando ocorre sangramento uterino anormal nas pacientes com ciclos ovulatórios, a secreção de progesterona é prolongada; a descamação irregular do endométrio provavelmente ocorre porque os níveis de estrogênio permanecem baixos, próximos do limiar para sangramento (como ocorre durante a menstruação) --- passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade. --- passage: O sangramento uterino que ocorre uma vez em vários dias ou mensalmente sem outros sinais de puberdade é denomi-nado menarca precoce. Essa condição é rara, e outras causas de sangramento devem ser consideradas e excluídas primeiro. ■ Puberdade tardiaA puberdade é considerada tardia se nenhuma característica sexual secundária estiver presente aos 13 anos de idade, o que é mais do que dois desvios-padrão da média de idade, ou se as menstruações não tiverem sido iniciadas aos 16 anos de idade (Tabela 14-5). A puberdade tardia afeta 3% das adolescentes, e como causas estão anovulação crônica, retardo constitucional, anormalidades anatômicas, hipogonadismo hipergonadotrófi-co e hipogonadismo hipogonadotrófico. Com exceção do re-tardo constitucional, essas anormalidades serão discutidas em mais detalhes nos Capítulos 16 e 18. --- passage: ■ Sangramento vaginalAs neonatas podem apresentar sangramento vaginal durante a primeira semana de vida em razão da suspensão do estrogênio materno após o nascimento. Normalmente o sangramento se resolve após alguns dias. Contudo, o sangramento pré-puberal em uma criança requer avaliação cuidadosa ( Tabela 14-2). Na maioria dos casos o sangramento vaginal em meninas pré--púberes tem origem em causas locais e pode ser esclarecido simplesmente com anamnese e exame físico. Ocasionalmente, haverá necessidade de exame com vaginoscópio sob anestesia para se firmar o diagnóstico, particularmente nos casos com corpo estranho no segmento superior da vagina. --- passage: . Obstet Gynecol2013 (reaffirmed 2022); 122 (1):176-185. doi: 10.1097/01.AOG.0000431815.52679.bbFisiopatologia do sangramento vaginalA maioria dos sangramentos vaginais anormais resulta deAnormalidades hormonais do eixo hipotalâmico-hipófise-ovarianoDoenças estruturais benignas (p. ex., miomas uterinos)Doenças infecciosas ou inflamatórias (p. ex., cervicite, endometrite crônica)Cânceres ginecológicosDistúrbio hematológico (raro)Disfunção ovulatória é decorrente de anormalidades endócrinas. Como resultado, a ovulação não ocorre, ou ocorre de forma infrequente ou irregular. Durante um ciclo anovulatório, o corpo lúteo não se forma, portanto não há a secreção cíclica de progesterona normal. Sem a progesterona, o estrogênio estimula o crescimento endometrial, e acabam aumentando excessivamente seu suprimento sanguíneo. Dessa maneira, o endométrio se solta e sangra de maneira irregular, incompleta e às vezes excessiva ou por um longo período.Doenças estruturais benignas (p. ex., miomas uterinos, adenomiose) podem causar sangramento anormal porque interferem na função do miométrio (camada muscular do útero). Os pólipos endometriais ou do colo do útero têm vasos sanguíneos densos e frágeis e sangram com facilidade.Avaliação do sangramento vaginalO sangramento vaginal anormal pode ser agudo ou crônico
passage: ...Parâmetros menstruais normais*(Ver também Visão geral do sangramento vaginal.)O sangramento uterino anormal (SUA) é um problema comum. Disfunção ovulatória (anovulação ou oligo-ovulação) é a causa mais comum de SUA nas mulheres em idade reprodutiva e ocorre mais frequentemente em mulheres > 45 anos (> 50% dos casos) e em adolescentes (20% dos casos).Fisiopatologia do sangramento uterino anormalDurante um ciclo anovulatório, estrogênio é produzido, mas o corpo lúteo não se forma. Portanto, a secreção cíclica normal da progesterona não ocorre, e o estrogênio estimula o endométrio sem a contraposição da progesterona. Sem progesterona, o endométrio continua a proliferar, até além do seu suprimento sanguíneo; ele então se descola de modo incompleto e sangra irregularmente e, algumas vezes, em grande quantidade ou por um longo período ou por muitos dias. Quando esse processo ocorre repetidamente, o endométrio pode se tornar hiperplásico, às vezes com atipias ou células neoplásicas.Quando ocorre sangramento uterino anormal nas pacientes com ciclos ovulatórios, a secreção de progesterona é prolongada; a descamação irregular do endométrio provavelmente ocorre porque os níveis de estrogênio permanecem baixos, próximos do limiar para sangramento (como ocorre durante a menstruação) --- passage: .Quanto ao histórico menstrual, o médico determina se a menina ou a mulher tem amenorreia primária ou secundária perguntando a ela se ela já menstrua. Se ela já menstruou, o médico pergunta com quantos anos ela menstruou pela primeira vez e quando foi a sua última menstruação. Ele também pede à mulher que descreva suas menstruações:Quantos dias elas duraramCom que frequência eles ocorremSua regularidade ou irregularidadeQuão regulares foram nos últimos três a doze mesesQual é a intensidade do fluxoSe seus seios ficam sensíveis ou se ela sofre alterações de humor relacionadas com a menstruaçãoSe uma menina nunca tiver ficado menstruada, o médico perguntaSe os seios começaram a se desenvolver e, em caso afirmativo, em que idadeSe ela teve um estirão de crescimento e, em caso afirmativo, em que idadeSe houve o aparecimento de pelos púbicos e nas axilas (sinais de puberdade) e, em caso afirmativo, em que idadeSe outra pessoa na família teve menstruações anômalasEssas informações ajudam o médico a descartar algumas causas. As informações sobre casos de puberdade tardia e doenças genéticas na família podem ajudar o médico a determinar se a causa é uma doença genética --- passage: CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade. --- passage: O sangramento uterino que ocorre uma vez em vários dias ou mensalmente sem outros sinais de puberdade é denomi-nado menarca precoce. Essa condição é rara, e outras causas de sangramento devem ser consideradas e excluídas primeiro. ■ Puberdade tardiaA puberdade é considerada tardia se nenhuma característica sexual secundária estiver presente aos 13 anos de idade, o que é mais do que dois desvios-padrão da média de idade, ou se as menstruações não tiverem sido iniciadas aos 16 anos de idade (Tabela 14-5). A puberdade tardia afeta 3% das adolescentes, e como causas estão anovulação crônica, retardo constitucional, anormalidades anatômicas, hipogonadismo hipergonadotrófi-co e hipogonadismo hipogonadotrófico. Com exceção do re-tardo constitucional, essas anormalidades serão discutidas em mais detalhes nos Capítulos 16 e 18. --- passage: .A menstruação não começou até três anos após o início do desenvolvimento dos seios.A menstruação ainda não tenha começado até os 15 anos de idade na menina que estiver crescendo normalmente e desenvolveu características sexuais secundárias.É possível que essa menina tenha amenorreia primária.Se a menstruação da menina ou da mulher em idade fértil tiver parado de vir, ela deve consultar-se com o médico seTrês menstruações ficarem sem virEla menstruar menos de nove vezes por anoHouver uma mudança súbita no padrão das menstruaçõesÉ possível que essa mulher tenha amenorreia secundária. O médico sempre faz um exame de gravidez quando avalia a mulher quanto à presença de amenorreia secundária. Por isso, talvez a mulher deva fazer um exame de gravidez em casa antes de se consultar com o médico.O que o médico fazPrimeiro, o médico faz perguntas sobre o histórico clínico da mulher, incluindo seu histórico menstrual. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que ele identifica durante o histórico e exame físico geralmente sugere uma causa para a amenorreia e os exames que podem ser necessários (consulte a tabela Algumas causas e características da amenorreia).Quanto ao histórico menstrual, o médico determina se a menina ou a mulher tem amenorreia primária ou secundária perguntando a ela se ela já menstrua
passage: . No entanto, também é comum que em algumas mulheres a menstruação fique mais escura nos últimos 2 dias, sem precisar ser sinal de algum problema. Saiba mais sobre as principais causas de menstruação escura. 9. Menstruação com coágulos é normal? A menstruação com coágulos pode acontecer nos dias em que o fluxo é muito intenso, fazendo com que o sangue coagule antes de sair do corpo da mulher. É uma situação muito comum, mas se aparecerem coágulos de sangue muito grandes ou em elevado número é importante consultar o ginecologista. Entenda melhor em que situações a menstruação pode vir com pedaços. 10. O que significa menstruação fraca ou muito escura? A menstruação muito fraca, tipo água, e a menstruação muito forte, tipo borra de café indicam alterações hormonais que devem ser avaliadas pelo ginecologista. 11. A menstruação faz bem para a saúde? A menstruação é um evento que se repete todos os meses em mulheres em idade fértil, ela não faz mal à saúde e é fisiológica e esperada. Ela ocorre devido ao ciclo menstrual feminino, que passa por diferentes momentos ao longo do mês. Em condições normais a menstruação não faz mal à saúde, mas se pode dizer que a menstruação abundante em mulheres anêmicas, pode trazer mais complicações, e nesse caso, pode ser indicado usar a pílula de uso contínuo para não ter menstruação. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: ...Parâmetros menstruais normais*(Ver também Visão geral do sangramento vaginal.)O sangramento uterino anormal (SUA) é um problema comum. Disfunção ovulatória (anovulação ou oligo-ovulação) é a causa mais comum de SUA nas mulheres em idade reprodutiva e ocorre mais frequentemente em mulheres > 45 anos (> 50% dos casos) e em adolescentes (20% dos casos).Fisiopatologia do sangramento uterino anormalDurante um ciclo anovulatório, estrogênio é produzido, mas o corpo lúteo não se forma. Portanto, a secreção cíclica normal da progesterona não ocorre, e o estrogênio estimula o endométrio sem a contraposição da progesterona. Sem progesterona, o endométrio continua a proliferar, até além do seu suprimento sanguíneo; ele então se descola de modo incompleto e sangra irregularmente e, algumas vezes, em grande quantidade ou por um longo período ou por muitos dias. Quando esse processo ocorre repetidamente, o endométrio pode se tornar hiperplásico, às vezes com atipias ou células neoplásicas.Quando ocorre sangramento uterino anormal nas pacientes com ciclos ovulatórios, a secreção de progesterona é prolongada; a descamação irregular do endométrio provavelmente ocorre porque os níveis de estrogênio permanecem baixos, próximos do limiar para sangramento (como ocorre durante a menstruação) --- passage: . Esses sintomas são normais e indicam que o organismo da menina está sofrendo mudanças e, por isso, o uso de remédios, principalmente no caso de dor, não é recomendado. No entanto, caso a dor seja muito intensa, pode colocar uma bolsa de água quente na parte inferior da barriga para aliviar o desconforto. Qual a cor da primeira menstruação? A cor da primeira menstruação é escura ou marrom, no início, mas também pode ser apresentada como sendo pequenas manchas de cor rosa ou vermelho vivo. A menstruação mais escura que o normal acontece devido às alterações hormonais e, por isso, não representa qualquer problema de saúde. Qual a quantidade da primeira menstruação? A quantidade da primeira menstruação varia de uma pessoa para outra, de forma que as primeiras menstruações podem ser caracterizadas por pequenas manchas intermitentes ou ter início com um fluxo pequeno que aumenta ao longo dos dias e depois volta a diminuir mais próximo ao fim do ciclo. O que fazer Após a primeira menstruação, é importante que a menina consulte o ginecologista para que possam ser dadas todas as orientações necessárias relacionadas com a menstruação, sintomas que normalmente acompanham o ciclo menstrual, as mudanças no corpo e o que fazer durante o ciclo --- passage: . Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado caso existe sangramento menstrual mais de 1 vez por mês para que sejam feitos exames e seja iniciado o tratamento mais adequado. Principais dúvidas sobre menstruação As principais dúvidas sobre menstruar mais de uma vez no mês são: 1. Quanto tempo dura a menstruação? Cada menstruação dura aproximadamente de 4 a 7 dias, mas o intervalo entre uma menstruação e outra dura uma média de 28 dias, podendo variar de 25 a 45 dias, sendo influenciada por fatores como estresse, alterações hormonais, doenças ou simplesmente a existência de uma menstruação irregular. A menstruação que dura 8 dias ou mais é considerada prolongada, mas não pode ser considerada uma menstruação que vem em apenas 1 dia, nesse caso é provável que seja um sangramento de escape. Calcule seu ciclo menstrual inserindo seus dados a seguir: Quando começou sua última menstruação: help Erro Quantos dias dura sua menstruação: help Erro Qual a duração do seu ciclo: help Erro Calcular 2. É normal menstruar 2 vezes no mês? Pode ser normal a menstruação vir duas vezes por mês com ciclos mais curtos, especialmente nos primeiros meses, pois o organismo da jovem ainda está se organizando a nível hormonal
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a regularidade dos ciclos menstruais, incluindo dados sobre a variabilidade dos intervalos menstruais em adolescentes após a menarca. Isso é pertinente para a dúvida da usuária sobre a normalidade do atraso da menstruação da filha.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre o ciclo menstrual e possíveis irregularidades na menstruação, que são relevantes para a dúvida da usuária sobre a normalidade da situação da filha. Embora algumas informações não sejam diretamente sobre o intervalo de tempo entre as menstruações, há menções à variabilidade na menstruação em adolescentes e a sua natureza irregular.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fala sobre a menstruação e suas variações, mencionando que os primeiros ciclos podem ser irregulares e que o intervalo pode variar. Essa informação é relevante para a pergunta do usuário sobre a ausência de menstruação um mês após a primeira menstruação da filha.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado discute aspectos relacionados ao ciclo menstrual, incluindo variabilidades normais e anormais, mas não aborda diretamente a preocupação específica sobre o intervalo entre a primeira menstruação e as possíveis irregularidades que uma jovem pode enfrentar, especialmente logo após a menarca. Embora algumas partes tenham informações úteis sobre o ciclo menstrual, não são suficientes para responder diretamente à dúvida do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre o ciclo menstrual, amenorreia primária e secundária, e variações normais nos ciclos menstruais, o que é relevante para a preocupação do usuário em relação à regularidade menstrual de sua filha. Ele aborda o tema da menstruação e alterações que podem ocorrer, o que pode ajudar a entender se a situação relatada é normal ou não.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto inclui informações sobre a normalidade dos ciclos menstruais em adolescentes, abordando a anovulação e irregularidades menstruais, que são relevantes para a dúvida do usuário sobre a ausência da segunda menstruação. No entanto, a ligação direta com a situação específica da filha não é profundamente explorada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a normalidade dos ciclos menstruais e menciona a disfunção ovulatória como causa de sangramento irregular, o que é relevante para a dúvida sobre a irregularidade da menstruação após a primeira menstruação da filha. Essa relação possibilita uma compreensão do que pode ser considerado normal ou anormal nesse contexto.", "nota": 3}
2,811
Eu fui diagnosticada com NIC e fiz acompanhamento por um ano e meio; a lesão desapareceu sozinha. Hoje, após um ano e meio, meu diagnóstico apresenta adenocarcinoma endocervical in situ. Se eu tivesse tomado a vacina contra o HPV, eu teria prevenido? Por que voltou a aparecer em tão pouco tempo e em um estágio pior?
Estudos sobre a vacina quadrivalente mostram benefícios em mulheres adultas, mesmo quando expostas ao vírus. O fato de você ter apresentado adenocarcinoma não anula sua exposição anterior a sorotipos mais agressivos e oncogênicos, mesmo que a lesão do colo do útero apresentada anteriormente tenha sido resultado de um vírus de baixo grau, HPV não oncogênico. Portanto, discuta quais alternativas você poderia ter após seu tratamento. Lembre-se de que o adenocarcinoma tem dificuldade em ser diagnosticado, pois pode ter seu estado inicial com lesões muito pequenas no canal do útero, difíceis de serem detectadas apenas por meio da citologia preventiva.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401. 17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401. 17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401. 17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401. 17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401. 17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401. 17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art. 37). --- passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401. 17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
```json {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a eficácia da vacinação contra o HPV e a persistência da infecção pelo vírus, que são diretamente relacionados à pergunta sobre a recorrência da lesão e a prevenção do adenocarcinoma endocervical in situ. A discussão sobre fatores que contribuem para a infecção e a evolução das lesões também é pertinente.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois discute a eficácia da vacinação contra HPV na prevenção de câncer do colo do útero e menciona fatores que podem afetar a persistência da infecção e progressão da doença. Isso diretamente se relaciona com a pergunta sobre a vacina e a recorrência do diagnóstico de adenocarcinoma endocervical in situ.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda a eficácia da vacinação contra o HPV e os fatores que podem contribuir para a persistência da infecção e progressão das lesões. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de prevenção pelo HPV e a rapidez do retorno da condição em um estágio pior. No entanto, não fornece uma resposta direta à pergunta, apenas informações que podem ajudar na compreensão do assunto.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto abordado fornece informações detalhadas sobre a vacinação contra HPV, sua eficácia e a relação entre NIC e câncer, que são essenciais para entender as questões levantadas na pergunta sobre a prevenção com a vacina e a reinfecção. A presença de informações sobre a evolução das lesões e fatores que podem contribuir para a progressão também é relevante para responder à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois discute a eficácia da vacinação contra o HPV na prevenção de câncer cervical e expõe fatores que podem contribuir para a persistência da infecção e progressão das lesões, o que responde diretamente às preocupações da usuária sobre o retorno do diagnóstico e a prevenção pelo uso da vacina.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido inclui informações sobre a eficácia da vacina contra o HPV na prevenção do câncer de colo de útero, bem como fatores que influenciam a persistência da infecção. Essas informações são altamente relevantes para a pergunta do usuário, que busca entender a relação entre a vacinação e a recidiva do carcinoma endocervical in situ.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre a vacinação contra o HPV, sua eficácia na prevenção do câncer de colo do útero, e fatores que podem influenciar a progressão da NIC para um carcinoma. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que busca entender se a vacina poderia ter prevenido seu diagnóstico atual e as razões para o agravamento da condição. Assim, a informação é útil para construir uma resposta adequada.", "nota": 3} ```
10,608
O que significa o teste para anticorpos IgG contra Chlamydia trachomatis?
Olá, a gonorreia pode vir acompanhada de clamídia. O ideal é tratar essas duas infecções com dois tipos diferentes de antibióticos. A gonorreia e a clamídia são infecções sexualmente transmissíveis. Lembre-se de tratar seus parceiros sexuais e solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposto à gonorreia e à clamídia, pois você poderá contrair essas infecções. A gonorreia e a clamídia estão associadas a sequelas como infertilidade, dor, aderências pélvicas, obstrução e dilatação das trompas, abscesso pélvico e artrite. Faça o tratamento correto e converse com seu médico para agendar sua consulta.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 20. Gottlieb SL, Xu F, Brunham RC. Screening and treating Chlamydia trachomatis genital infection to prevent pelvic in/f_l ammatory disease: interpretation of /f_i ndings from randomized controlled trials. Sex Transm Dis. 2013;40(2):97–102. 21. Haggerty CL, Ness RB. Epidemiology, pathogenesis and treatment of pelvic in/f_l ammatory disease. Expert Rev Anti Infect Ther. 2006;4(2):235–47. 22. Sasaki KJ, Miller CE. Adnexal torsion: review of the literature. J Minim Invasive Gynecol. 2014;21(2):196–202. 18Abdome agudo em ginecologiaProtocolos Febrasgo | Nº28 | 2018 --- passage: • Impregnação pela prata (técnica de Fontana-Tribondeau - FT). • Imuno/f_l uorescência direta (IF). Na técnica de Fontana-Tribondeau e na imuno/f_l uorescência o material obtido por esfregaço é /f_i xado em lâmina e quando positiva revela as espiroquetas impregnadas por sais de prata e /f_l uoresceí-na, respectivamente. Reações sorológicas: são de dois tipos, treponêmicas e não treponênicas, e revelarão a presença e a quantidade de anticorpos antitreponêmicos circulantes. Seus valores diagnósticos variam pelas suas especi/f_i cidades e sensibilidades. 22Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018do cancro duro. Atualmente, os mais utilizados são: FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption) IgG e IgM - a fração IgM demonstra infecção recente em atividade e nega-tiva num tempo variável, enquanto a fração IgG mantém-se positiva permanentemente, não sendo utilizada para o con-trole terapêutico; MHA-Tp/TPHA (Treponema pallidum Micro Hemaglutination), Elisa (Enzyme-Lynked Immunosorbent Assay) e teste imunocromatográ/f_i co ou por aglutinação de par-tículas de látex (Teste Rápido). --- passage: Anticorpos antiespermáticosEmbora esses anticorpos sejam detectados em até 10% dos ho-mens, há controvérsia sobre seu impacto negativo na fertilidade. Esses anticorpos são particularmente prevalentes após vasec-tomia, torção testicular, biópsia testicular ou outras situações clínicas em que haja rompimento da barreira hematotesticular (T urek, 1994). Atualmente, acredita-se que a ligação somente de IgG ou de IgA à cabeça ou à parte intermediária do esperma-tozoide seja importante para reduzir a capacidade de fertilização. O ensaio mais utilizado contém imunogrânulos que são misturados com a preparação do esperma. Esses grânulos se ligarão aos anticorpos presentes na amostra de sêmen. Essa so-lução pode ser visualizada em microscópio-padrão. Nos indiví-duos afetados, os grânulos se ligam aos anticorpos ligados aos espermatozoides ( Fig. 19-13). Historicamente, o tratamento inclui o uso de corticosteroides, embora não tenha sido escla-recido se essa abordagem aumenta a fertilidade. Além disso, fo-ram relatados efeitos colaterais significativos, como necrose as-séptica do quadril, em pacientes tratados com essa abordagem. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60.
passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus --- passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez --- passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 20. Gottlieb SL, Xu F, Brunham RC. Screening and treating Chlamydia trachomatis genital infection to prevent pelvic in/f_l ammatory disease: interpretation of /f_i ndings from randomized controlled trials. Sex Transm Dis. 2013;40(2):97–102. 21. Haggerty CL, Ness RB. Epidemiology, pathogenesis and treatment of pelvic in/f_l ammatory disease. Expert Rev Anti Infect Ther. 2006;4(2):235–47. 22. Sasaki KJ, Miller CE. Adnexal torsion: review of the literature. J Minim Invasive Gynecol. 2014;21(2):196–202. 18Abdome agudo em ginecologiaProtocolos Febrasgo | Nº28 | 2018
passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus --- passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez --- passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 20. Gottlieb SL, Xu F, Brunham RC. Screening and treating Chlamydia trachomatis genital infection to prevent pelvic in/f_l ammatory disease: interpretation of /f_i ndings from randomized controlled trials. Sex Transm Dis. 2013;40(2):97–102. 21. Haggerty CL, Ness RB. Epidemiology, pathogenesis and treatment of pelvic in/f_l ammatory disease. Expert Rev Anti Infect Ther. 2006;4(2):235–47. 22. Sasaki KJ, Miller CE. Adnexal torsion: review of the literature. J Minim Invasive Gynecol. 2014;21(2):196–202. 18Abdome agudo em ginecologiaProtocolos Febrasgo | Nº28 | 2018
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 20. Gottlieb SL, Xu F, Brunham RC. Screening and treating Chlamydia trachomatis genital infection to prevent pelvic in/f_l ammatory disease: interpretation of /f_i ndings from randomized controlled trials. Sex Transm Dis. 2013;40(2):97–102. 21. Haggerty CL, Ness RB. Epidemiology, pathogenesis and treatment of pelvic in/f_l ammatory disease. Expert Rev Anti Infect Ther. 2006;4(2):235–47. 22. Sasaki KJ, Miller CE. Adnexal torsion: review of the literature. J Minim Invasive Gynecol. 2014;21(2):196–202. 18Abdome agudo em ginecologiaProtocolos Febrasgo | Nº28 | 2018 --- passage: • Impregnação pela prata (técnica de Fontana-Tribondeau - FT). • Imuno/f_l uorescência direta (IF). Na técnica de Fontana-Tribondeau e na imuno/f_l uorescência o material obtido por esfregaço é /f_i xado em lâmina e quando positiva revela as espiroquetas impregnadas por sais de prata e /f_l uoresceí-na, respectivamente. Reações sorológicas: são de dois tipos, treponêmicas e não treponênicas, e revelarão a presença e a quantidade de anticorpos antitreponêmicos circulantes. Seus valores diagnósticos variam pelas suas especi/f_i cidades e sensibilidades. 22Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018do cancro duro. Atualmente, os mais utilizados são: FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption) IgG e IgM - a fração IgM demonstra infecção recente em atividade e nega-tiva num tempo variável, enquanto a fração IgG mantém-se positiva permanentemente, não sendo utilizada para o con-trole terapêutico; MHA-Tp/TPHA (Treponema pallidum Micro Hemaglutination), Elisa (Enzyme-Lynked Immunosorbent Assay) e teste imunocromatográ/f_i co ou por aglutinação de par-tículas de látex (Teste Rápido). --- passage: Anticorpos antiespermáticosEmbora esses anticorpos sejam detectados em até 10% dos ho-mens, há controvérsia sobre seu impacto negativo na fertilidade. Esses anticorpos são particularmente prevalentes após vasec-tomia, torção testicular, biópsia testicular ou outras situações clínicas em que haja rompimento da barreira hematotesticular (T urek, 1994). Atualmente, acredita-se que a ligação somente de IgG ou de IgA à cabeça ou à parte intermediária do esperma-tozoide seja importante para reduzir a capacidade de fertilização. O ensaio mais utilizado contém imunogrânulos que são misturados com a preparação do esperma. Esses grânulos se ligarão aos anticorpos presentes na amostra de sêmen. Essa so-lução pode ser visualizada em microscópio-padrão. Nos indiví-duos afetados, os grânulos se ligam aos anticorpos ligados aos espermatozoides ( Fig. 19-13). Historicamente, o tratamento inclui o uso de corticosteroides, embora não tenha sido escla-recido se essa abordagem aumenta a fertilidade. Além disso, fo-ram relatados efeitos colaterais significativos, como necrose as-séptica do quadril, em pacientes tratados com essa abordagem. --- passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese. 2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4. 3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: .† Memdem-se os títulos da rubéola e varicela, a menos que as mulheres tenham documentação da vacinação ou infecção prévia, confirmando assim a imunidade.‡ Não é necessário em pacientes com bacteriúria por SGB no início da gestação atual ou naquelas que deram à luz um recém-nascido anterior com doença invasiva por SGB (a profilaxia intraparto para antibióticos já é recomendada para essas pacientes e, portanto, um swab vaginal-retal no terceiro trimestre não é necessário).HC = hemograma completoTestes de rotina avaliam anemia, proteinúria e doenças infecciosas que podem afetar o desenvolvimento fetal ou a saúde materna. Proteinúria antes de 20 semanas de gestação sugere doença renal. Proteinúria após 20 semanas de gestação pode indicar pré-eclâmpsia. Pacientes com qualquer contagem de colônias de estreptococos do grupo B (SGB) em uma cultura de urina a qualquer momento durante a gestação (o que sugere colonização vaginal-retal intensa) devem receber profilaxia antibiótica no momento do parto (1).O tipo sanguíneo e os aloanticorpos são verificados porque as mulheres com sangue Rh negativo têm risco de desenvolver anticorpos Rh(D) (se previamente expostas a sangue Rh positivo) --- passage: .Verificar lesões, testar para gravidez e infecções sexualmente transmissíveis, coletar evidências que possam fornecer provas de agressão sexual (p. ex., esfregaços da mucosa bucal, vaginal e retal) e manter os procedimentos de custódia.Fornecer apoio psicológico ao paciente e à família do paciente, oferecer profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis e contracepção de emergência.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 20. Gottlieb SL, Xu F, Brunham RC. Screening and treating Chlamydia trachomatis genital infection to prevent pelvic in/f_l ammatory disease: interpretation of /f_i ndings from randomized controlled trials. Sex Transm Dis. 2013;40(2):97–102. 21. Haggerty CL, Ness RB. Epidemiology, pathogenesis and treatment of pelvic in/f_l ammatory disease. Expert Rev Anti Infect Ther. 2006;4(2):235–47. 22. Sasaki KJ, Miller CE. Adnexal torsion: review of the literature. J Minim Invasive Gynecol. 2014;21(2):196–202. 18Abdome agudo em ginecologiaProtocolos Febrasgo | Nº28 | 2018 --- passage: • Impregnação pela prata (técnica de Fontana-Tribondeau - FT). • Imuno/f_l uorescência direta (IF). Na técnica de Fontana-Tribondeau e na imuno/f_l uorescência o material obtido por esfregaço é /f_i xado em lâmina e quando positiva revela as espiroquetas impregnadas por sais de prata e /f_l uoresceí-na, respectivamente. Reações sorológicas: são de dois tipos, treponêmicas e não treponênicas, e revelarão a presença e a quantidade de anticorpos antitreponêmicos circulantes. Seus valores diagnósticos variam pelas suas especi/f_i cidades e sensibilidades. 22Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018do cancro duro. Atualmente, os mais utilizados são: FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption) IgG e IgM - a fração IgM demonstra infecção recente em atividade e nega-tiva num tempo variável, enquanto a fração IgG mantém-se positiva permanentemente, não sendo utilizada para o con-trole terapêutico; MHA-Tp/TPHA (Treponema pallidum Micro Hemaglutination), Elisa (Enzyme-Lynked Immunosorbent Assay) e teste imunocromatográ/f_i co ou por aglutinação de par-tículas de látex (Teste Rápido).
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: .† Memdem-se os títulos da rubéola e varicela, a menos que as mulheres tenham documentação da vacinação ou infecção prévia, confirmando assim a imunidade.‡ Não é necessário em pacientes com bacteriúria por SGB no início da gestação atual ou naquelas que deram à luz um recém-nascido anterior com doença invasiva por SGB (a profilaxia intraparto para antibióticos já é recomendada para essas pacientes e, portanto, um swab vaginal-retal no terceiro trimestre não é necessário).HC = hemograma completoTestes de rotina avaliam anemia, proteinúria e doenças infecciosas que podem afetar o desenvolvimento fetal ou a saúde materna. Proteinúria antes de 20 semanas de gestação sugere doença renal. Proteinúria após 20 semanas de gestação pode indicar pré-eclâmpsia. Pacientes com qualquer contagem de colônias de estreptococos do grupo B (SGB) em uma cultura de urina a qualquer momento durante a gestação (o que sugere colonização vaginal-retal intensa) devem receber profilaxia antibiótica no momento do parto (1).O tipo sanguíneo e os aloanticorpos são verificados porque as mulheres com sangue Rh negativo têm risco de desenvolver anticorpos Rh(D) (se previamente expostas a sangue Rh positivo) --- passage: .Verificar lesões, testar para gravidez e infecções sexualmente transmissíveis, coletar evidências que possam fornecer provas de agressão sexual (p. ex., esfregaços da mucosa bucal, vaginal e retal) e manter os procedimentos de custódia.Fornecer apoio psicológico ao paciente e à família do paciente, oferecer profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis e contracepção de emergência.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 20. Gottlieb SL, Xu F, Brunham RC. Screening and treating Chlamydia trachomatis genital infection to prevent pelvic in/f_l ammatory disease: interpretation of /f_i ndings from randomized controlled trials. Sex Transm Dis. 2013;40(2):97–102. 21. Haggerty CL, Ness RB. Epidemiology, pathogenesis and treatment of pelvic in/f_l ammatory disease. Expert Rev Anti Infect Ther. 2006;4(2):235–47. 22. Sasaki KJ, Miller CE. Adnexal torsion: review of the literature. J Minim Invasive Gynecol. 2014;21(2):196–202. 18Abdome agudo em ginecologiaProtocolos Febrasgo | Nº28 | 2018 --- passage: • Impregnação pela prata (técnica de Fontana-Tribondeau - FT). • Imuno/f_l uorescência direta (IF). Na técnica de Fontana-Tribondeau e na imuno/f_l uorescência o material obtido por esfregaço é /f_i xado em lâmina e quando positiva revela as espiroquetas impregnadas por sais de prata e /f_l uoresceí-na, respectivamente. Reações sorológicas: são de dois tipos, treponêmicas e não treponênicas, e revelarão a presença e a quantidade de anticorpos antitreponêmicos circulantes. Seus valores diagnósticos variam pelas suas especi/f_i cidades e sensibilidades. 22Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018do cancro duro. Atualmente, os mais utilizados são: FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption) IgG e IgM - a fração IgM demonstra infecção recente em atividade e nega-tiva num tempo variável, enquanto a fração IgG mantém-se positiva permanentemente, não sendo utilizada para o con-trole terapêutico; MHA-Tp/TPHA (Treponema pallidum Micro Hemaglutination), Elisa (Enzyme-Lynked Immunosorbent Assay) e teste imunocromatográ/f_i co ou por aglutinação de par-tículas de látex (Teste Rápido).
passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus --- passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez --- passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: .† Memdem-se os títulos da rubéola e varicela, a menos que as mulheres tenham documentação da vacinação ou infecção prévia, confirmando assim a imunidade.‡ Não é necessário em pacientes com bacteriúria por SGB no início da gestação atual ou naquelas que deram à luz um recém-nascido anterior com doença invasiva por SGB (a profilaxia intraparto para antibióticos já é recomendada para essas pacientes e, portanto, um swab vaginal-retal no terceiro trimestre não é necessário).HC = hemograma completoTestes de rotina avaliam anemia, proteinúria e doenças infecciosas que podem afetar o desenvolvimento fetal ou a saúde materna. Proteinúria antes de 20 semanas de gestação sugere doença renal. Proteinúria após 20 semanas de gestação pode indicar pré-eclâmpsia. Pacientes com qualquer contagem de colônias de estreptococos do grupo B (SGB) em uma cultura de urina a qualquer momento durante a gestação (o que sugere colonização vaginal-retal intensa) devem receber profilaxia antibiótica no momento do parto (1).O tipo sanguíneo e os aloanticorpos são verificados porque as mulheres com sangue Rh negativo têm risco de desenvolver anticorpos Rh(D) (se previamente expostas a sangue Rh positivo)
```json {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre os testes para anticorpos IgG e IgM, que são indicativos de infecções, incluindo algumas implicações relacionadas à Chlamydia trachomatis. Contudo, o documento não aborda diretamente a interpretação do teste específico de anticorpos IgG contra Chlamydia trachomatis, resultando em uma relevância moderada.", "nota": 2} ```
```json {"justificativa": "O contexto analisado trata apenas dos anticorpos IgG para citomegalovírus, que não é relacionado com o teste de anticorpos IgG contra Chlamydia trachomatis. Portanto, não oferece informações relevantes para a pergunta do usuário sobre a Chlamydia.", "nota": 1} ```
```json {"justificativa": "O contexto fornecido fala apenas sobre o teste de anticorpos IgG para citomegalovírus, sem mencionar Chlamydia trachomatis ou seus anticorpos, o que torna a informação completamente irrelevante para a pergunta.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre o teste de anticorpos IgG, mas se concentra especificamente no citomegalovírus e não menciona Chlamydia trachomatis ou o teste IgG relacionado a essa bactéria. Portanto, apesar de haver alguma menção a anticorpos IgG, a informação não é aplicável à pergunta do usuário.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre testes de anticorpos IgG e IgM e sua interpretação em relação a infecções, incluindo Chlamydia trachomatis. Embora não mencione diretamente o teste para anticorpos IgG contra Chlamydia, as explicações sobre a presença de anticorpos e o que eles indicam em termos de infecção são relevantes para entender o significado do teste mencionado na pergunta.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre testes de anticorpos IgG e IgM, embora não mencione especificamente Chlamydia trachomatis. A explicação sobre interpretação de resultados e distinção entre infecções antigas e recentes é útil, mas não é totalmente relevante para a pergunta específica sobre o significado do teste para anticorpos IgG contra Chlamydia trachomatis.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a interpretação de resultados de testes para anticorpos IgG e IgM, que são relevantes para entender o que significa um teste de anticorpos IgG contra Chlamydia trachomatis, especialmente em relação à infecção antiga ou recente. Essa conexão é crucial para responder à pergunta do usuário.", "nota": 3}
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A sensação de tontura e a impressão de que vou cair podem estar relacionadas à ATM? Só sinto isso quando estou mastigando. Obs.: Tenho problemas na ATM e também bruxismo.
Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher.
passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- passage: F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (p. ex., hipertireoidismo). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002. Hoffman_13.indd 359 03/10/13 16:[email protected], cada vez mais se isolam socialmente. Várias queixas somá-ticas, como sintomas gastrintestinais e intolerância ao frio, são comuns. Nas fases mais avançadas do transtorno, a perda de peso torna-se mais evidente e as complicações médicas podem motivar os pacientes a buscarem ajuda. Essas pessoas costu-mam apresentar problemas dentários, deficiência nutricional geral, anormalidades nos eletrólitos (hipopotassemia e alcalose) e redução da função tireoidiana. Alterações no eletrocardio-grama, como prolongamento do intervalo QT (bradicardia) e inversão ou achatamento das ondas T , podem ser observadas. Entre as complicações mais raras estão dilatação gástrica, arrit-mias, convulsões e óbito. --- passage: A redução de pH ocorreria por período de tempo muitopequeno, insuficiente para causar a cárie quando comparado ao tempo normalmente necessário para o seudesenvolvimento. A desmineralização dos tecidos dentários poderia ocorrer independentemente do envolvimentobacteriano, e sim pela acidez estomacal, quadro clínico conhecido como perimólise. A ação desses ácidos deorigem endógena provoca a destruição dos tecidos mineralizados, principalmente nas superfícies palatinas elinguais dos dentes. As lesões se apresentam lisas, sem manchas e com margens arredondadas. Ocorrem emindivíduos que vomitam com frequência, entretanto, a gravidez não parece estar entre as condições que levam amaior incidência desses tipos de lesões. Entre as doenças que provocam refluxo gastresofágico crônico e, porisso, são aqui de particular interesse estão: hérnia de hiato, úlceras e gastrites, bulimia e anorexia nervosa(Pergoraro et al. , 2000). --- passage: Além disso, a queda dos níveis de albumina e proteínas ligadoras dos hormônios tireoidianos (HT) e a inibição da ligação, dotransporte e do metabolismo dos HT pelo aumento de ácidos graxos livres também desempenham papel importante na etiologiadessa síndrome. Essas alterações tendem a se normalizar com a recuperação da doença.1,22Com o agravamento e a cronificação das doenças, ocorre queda do T 4 total e livre. A proporção dessa queda se correlacionacom a gravidade da doença e é marcador prognóstico de desfecho adverso. 23 A diminuição do T 4 é multifatorial. Uma dascausas é a diminuição da TBG, que ocorre em algumas doenças como síndrome nefrótica e doença hepática grave, o que leva àredução do T 4 total. Outra causa é o decréscimo na secreção tireoidiana, resultante de uma supressão central do eixohipotalâmico-hipofisário-tireoidiano (o que configura um hipotireoidismo central transitório). Assim, os níveis de TSH podemse mostrar baixos com a progressão da doença de base e, mesmo quando normais, a pulsatilidade do hormônio está diminuída. --- passage: Uma ligação comum entre essas pacientes é o histórico de algum sofrimento profundo, como abortamento recente ou morte de um lactente. Em geral, é necessário atendimento psiquiátrico para tratar o estado depressivo associado que, com frequência, é agravado quando a paciente recebe a notícia de que não está grávida (Bray, 1991; Starkman, 1985; Whelan, 1990). Destruição anatômica. Qualquer processo que destrua o hipotálamo pode comprometer a secreção de GnRH e levar ao desenvolvimento de hipogonadismo hipogonadotrófico e amenorreia. Dada a complexidade da interação entre os sinais aferentes para os neurônios de GnRH, tais alterações não ne-cessariamente causam impacto direto sobre esses neurônios, mas podem atuar indiretamente, alterando a atividade dos neurônios moduladores. Os tumores mais comumente associados à amenorreia in-cluem craniofaringiomas, germinomas, tumores de seio endo-dérmico, granuloma eosinofílico (síndrome de Hand-Schuller--Christian) e gliomas, assim como lesões metastáticas. O mais comum desses tumores, o craniofaringioma, localiza-se na re-gião suprasselar, e as pacientes, com frequência, apresentam-se com cefaleia e alterações visuais.
passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. --- passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- passage: F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (p. ex., hipertireoidismo). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002. Hoffman_13.indd 359 03/10/13 16:[email protected], cada vez mais se isolam socialmente. Várias queixas somá-ticas, como sintomas gastrintestinais e intolerância ao frio, são comuns. Nas fases mais avançadas do transtorno, a perda de peso torna-se mais evidente e as complicações médicas podem motivar os pacientes a buscarem ajuda. Essas pessoas costu-mam apresentar problemas dentários, deficiência nutricional geral, anormalidades nos eletrólitos (hipopotassemia e alcalose) e redução da função tireoidiana. Alterações no eletrocardio-grama, como prolongamento do intervalo QT (bradicardia) e inversão ou achatamento das ondas T , podem ser observadas. Entre as complicações mais raras estão dilatação gástrica, arrit-mias, convulsões e óbito. --- passage: A redução de pH ocorreria por período de tempo muitopequeno, insuficiente para causar a cárie quando comparado ao tempo normalmente necessário para o seudesenvolvimento. A desmineralização dos tecidos dentários poderia ocorrer independentemente do envolvimentobacteriano, e sim pela acidez estomacal, quadro clínico conhecido como perimólise. A ação desses ácidos deorigem endógena provoca a destruição dos tecidos mineralizados, principalmente nas superfícies palatinas elinguais dos dentes. As lesões se apresentam lisas, sem manchas e com margens arredondadas. Ocorrem emindivíduos que vomitam com frequência, entretanto, a gravidez não parece estar entre as condições que levam amaior incidência desses tipos de lesões. Entre as doenças que provocam refluxo gastresofágico crônico e, porisso, são aqui de particular interesse estão: hérnia de hiato, úlceras e gastrites, bulimia e anorexia nervosa(Pergoraro et al. , 2000). --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. --- passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- passage: F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (p. ex., hipertireoidismo). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002. Hoffman_13.indd 359 03/10/13 16:[email protected], cada vez mais se isolam socialmente. Várias queixas somá-ticas, como sintomas gastrintestinais e intolerância ao frio, são comuns. Nas fases mais avançadas do transtorno, a perda de peso torna-se mais evidente e as complicações médicas podem motivar os pacientes a buscarem ajuda. Essas pessoas costu-mam apresentar problemas dentários, deficiência nutricional geral, anormalidades nos eletrólitos (hipopotassemia e alcalose) e redução da função tireoidiana. Alterações no eletrocardio-grama, como prolongamento do intervalo QT (bradicardia) e inversão ou achatamento das ondas T , podem ser observadas. Entre as complicações mais raras estão dilatação gástrica, arrit-mias, convulsões e óbito. --- passage: A redução de pH ocorreria por período de tempo muitopequeno, insuficiente para causar a cárie quando comparado ao tempo normalmente necessário para o seudesenvolvimento. A desmineralização dos tecidos dentários poderia ocorrer independentemente do envolvimentobacteriano, e sim pela acidez estomacal, quadro clínico conhecido como perimólise. A ação desses ácidos deorigem endógena provoca a destruição dos tecidos mineralizados, principalmente nas superfícies palatinas elinguais dos dentes. As lesões se apresentam lisas, sem manchas e com margens arredondadas. Ocorrem emindivíduos que vomitam com frequência, entretanto, a gravidez não parece estar entre as condições que levam amaior incidência desses tipos de lesões. Entre as doenças que provocam refluxo gastresofágico crônico e, porisso, são aqui de particular interesse estão: hérnia de hiato, úlceras e gastrites, bulimia e anorexia nervosa(Pergoraro et al. , 2000). --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- passage: F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (p. ex., hipertireoidismo). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002. Hoffman_13.indd 359 03/10/13 16:[email protected], cada vez mais se isolam socialmente. Várias queixas somá-ticas, como sintomas gastrintestinais e intolerância ao frio, são comuns. Nas fases mais avançadas do transtorno, a perda de peso torna-se mais evidente e as complicações médicas podem motivar os pacientes a buscarem ajuda. Essas pessoas costu-mam apresentar problemas dentários, deficiência nutricional geral, anormalidades nos eletrólitos (hipopotassemia e alcalose) e redução da função tireoidiana. Alterações no eletrocardio-grama, como prolongamento do intervalo QT (bradicardia) e inversão ou achatamento das ondas T , podem ser observadas. Entre as complicações mais raras estão dilatação gástrica, arrit-mias, convulsões e óbito. --- passage: A redução de pH ocorreria por período de tempo muitopequeno, insuficiente para causar a cárie quando comparado ao tempo normalmente necessário para o seudesenvolvimento. A desmineralização dos tecidos dentários poderia ocorrer independentemente do envolvimentobacteriano, e sim pela acidez estomacal, quadro clínico conhecido como perimólise. A ação desses ácidos deorigem endógena provoca a destruição dos tecidos mineralizados, principalmente nas superfícies palatinas elinguais dos dentes. As lesões se apresentam lisas, sem manchas e com margens arredondadas. Ocorrem emindivíduos que vomitam com frequência, entretanto, a gravidez não parece estar entre as condições que levam amaior incidência desses tipos de lesões. Entre as doenças que provocam refluxo gastresofágico crônico e, porisso, são aqui de particular interesse estão: hérnia de hiato, úlceras e gastrites, bulimia e anorexia nervosa(Pergoraro et al. , 2000). --- passage: Além disso, a queda dos níveis de albumina e proteínas ligadoras dos hormônios tireoidianos (HT) e a inibição da ligação, dotransporte e do metabolismo dos HT pelo aumento de ácidos graxos livres também desempenham papel importante na etiologiadessa síndrome. Essas alterações tendem a se normalizar com a recuperação da doença.1,22Com o agravamento e a cronificação das doenças, ocorre queda do T 4 total e livre. A proporção dessa queda se correlacionacom a gravidade da doença e é marcador prognóstico de desfecho adverso. 23 A diminuição do T 4 é multifatorial. Uma dascausas é a diminuição da TBG, que ocorre em algumas doenças como síndrome nefrótica e doença hepática grave, o que leva àredução do T 4 total. Outra causa é o decréscimo na secreção tireoidiana, resultante de uma supressão central do eixohipotalâmico-hipofisário-tireoidiano (o que configura um hipotireoidismo central transitório). Assim, os níveis de TSH podemse mostrar baixos com a progressão da doença de base e, mesmo quando normais, a pulsatilidade do hormônio está diminuída. --- passage: Uma ligação comum entre essas pacientes é o histórico de algum sofrimento profundo, como abortamento recente ou morte de um lactente. Em geral, é necessário atendimento psiquiátrico para tratar o estado depressivo associado que, com frequência, é agravado quando a paciente recebe a notícia de que não está grávida (Bray, 1991; Starkman, 1985; Whelan, 1990). Destruição anatômica. Qualquer processo que destrua o hipotálamo pode comprometer a secreção de GnRH e levar ao desenvolvimento de hipogonadismo hipogonadotrófico e amenorreia. Dada a complexidade da interação entre os sinais aferentes para os neurônios de GnRH, tais alterações não ne-cessariamente causam impacto direto sobre esses neurônios, mas podem atuar indiretamente, alterando a atividade dos neurônios moduladores. Os tumores mais comumente associados à amenorreia in-cluem craniofaringiomas, germinomas, tumores de seio endo-dérmico, granuloma eosinofílico (síndrome de Hand-Schuller--Christian) e gliomas, assim como lesões metastáticas. O mais comum desses tumores, o craniofaringioma, localiza-se na re-gião suprasselar, e as pacientes, com frequência, apresentam-se com cefaleia e alterações visuais.
passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- passage: F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (p. ex., hipertireoidismo). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002. Hoffman_13.indd 359 03/10/13 16:[email protected], cada vez mais se isolam socialmente. Várias queixas somá-ticas, como sintomas gastrintestinais e intolerância ao frio, são comuns. Nas fases mais avançadas do transtorno, a perda de peso torna-se mais evidente e as complicações médicas podem motivar os pacientes a buscarem ajuda. Essas pessoas costu-mam apresentar problemas dentários, deficiência nutricional geral, anormalidades nos eletrólitos (hipopotassemia e alcalose) e redução da função tireoidiana. Alterações no eletrocardio-grama, como prolongamento do intervalo QT (bradicardia) e inversão ou achatamento das ondas T , podem ser observadas. Entre as complicações mais raras estão dilatação gástrica, arrit-mias, convulsões e óbito. --- passage: A redução de pH ocorreria por período de tempo muitopequeno, insuficiente para causar a cárie quando comparado ao tempo normalmente necessário para o seudesenvolvimento. A desmineralização dos tecidos dentários poderia ocorrer independentemente do envolvimentobacteriano, e sim pela acidez estomacal, quadro clínico conhecido como perimólise. A ação desses ácidos deorigem endógena provoca a destruição dos tecidos mineralizados, principalmente nas superfícies palatinas elinguais dos dentes. As lesões se apresentam lisas, sem manchas e com margens arredondadas. Ocorrem emindivíduos que vomitam com frequência, entretanto, a gravidez não parece estar entre as condições que levam amaior incidência desses tipos de lesões. Entre as doenças que provocam refluxo gastresofágico crônico e, porisso, são aqui de particular interesse estão: hérnia de hiato, úlceras e gastrites, bulimia e anorexia nervosa(Pergoraro et al. , 2000). --- passage: Além disso, a queda dos níveis de albumina e proteínas ligadoras dos hormônios tireoidianos (HT) e a inibição da ligação, dotransporte e do metabolismo dos HT pelo aumento de ácidos graxos livres também desempenham papel importante na etiologiadessa síndrome. Essas alterações tendem a se normalizar com a recuperação da doença.1,22Com o agravamento e a cronificação das doenças, ocorre queda do T 4 total e livre. A proporção dessa queda se correlacionacom a gravidade da doença e é marcador prognóstico de desfecho adverso. 23 A diminuição do T 4 é multifatorial. Uma dascausas é a diminuição da TBG, que ocorre em algumas doenças como síndrome nefrótica e doença hepática grave, o que leva àredução do T 4 total. Outra causa é o decréscimo na secreção tireoidiana, resultante de uma supressão central do eixohipotalâmico-hipofisário-tireoidiano (o que configura um hipotireoidismo central transitório). Assim, os níveis de TSH podemse mostrar baixos com a progressão da doença de base e, mesmo quando normais, a pulsatilidade do hormônio está diminuída. --- passage: Uma ligação comum entre essas pacientes é o histórico de algum sofrimento profundo, como abortamento recente ou morte de um lactente. Em geral, é necessário atendimento psiquiátrico para tratar o estado depressivo associado que, com frequência, é agravado quando a paciente recebe a notícia de que não está grávida (Bray, 1991; Starkman, 1985; Whelan, 1990). Destruição anatômica. Qualquer processo que destrua o hipotálamo pode comprometer a secreção de GnRH e levar ao desenvolvimento de hipogonadismo hipogonadotrófico e amenorreia. Dada a complexidade da interação entre os sinais aferentes para os neurônios de GnRH, tais alterações não ne-cessariamente causam impacto direto sobre esses neurônios, mas podem atuar indiretamente, alterando a atividade dos neurônios moduladores. Os tumores mais comumente associados à amenorreia in-cluem craniofaringiomas, germinomas, tumores de seio endo-dérmico, granuloma eosinofílico (síndrome de Hand-Schuller--Christian) e gliomas, assim como lesões metastáticas. O mais comum desses tumores, o craniofaringioma, localiza-se na re-gião suprasselar, e as pacientes, com frequência, apresentam-se com cefaleia e alterações visuais.
passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- passage: F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (p. ex., hipertireoidismo). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002. Hoffman_13.indd 359 03/10/13 16:[email protected], cada vez mais se isolam socialmente. Várias queixas somá-ticas, como sintomas gastrintestinais e intolerância ao frio, são comuns. Nas fases mais avançadas do transtorno, a perda de peso torna-se mais evidente e as complicações médicas podem motivar os pacientes a buscarem ajuda. Essas pessoas costu-mam apresentar problemas dentários, deficiência nutricional geral, anormalidades nos eletrólitos (hipopotassemia e alcalose) e redução da função tireoidiana. Alterações no eletrocardio-grama, como prolongamento do intervalo QT (bradicardia) e inversão ou achatamento das ondas T , podem ser observadas. Entre as complicações mais raras estão dilatação gástrica, arrit-mias, convulsões e óbito. --- passage: A redução de pH ocorreria por período de tempo muitopequeno, insuficiente para causar a cárie quando comparado ao tempo normalmente necessário para o seudesenvolvimento. A desmineralização dos tecidos dentários poderia ocorrer independentemente do envolvimentobacteriano, e sim pela acidez estomacal, quadro clínico conhecido como perimólise. A ação desses ácidos deorigem endógena provoca a destruição dos tecidos mineralizados, principalmente nas superfícies palatinas elinguais dos dentes. As lesões se apresentam lisas, sem manchas e com margens arredondadas. Ocorrem emindivíduos que vomitam com frequência, entretanto, a gravidez não parece estar entre as condições que levam amaior incidência desses tipos de lesões. Entre as doenças que provocam refluxo gastresofágico crônico e, porisso, são aqui de particular interesse estão: hérnia de hiato, úlceras e gastrites, bulimia e anorexia nervosa(Pergoraro et al. , 2000). --- passage: Além disso, a queda dos níveis de albumina e proteínas ligadoras dos hormônios tireoidianos (HT) e a inibição da ligação, dotransporte e do metabolismo dos HT pelo aumento de ácidos graxos livres também desempenham papel importante na etiologiadessa síndrome. Essas alterações tendem a se normalizar com a recuperação da doença.1,22Com o agravamento e a cronificação das doenças, ocorre queda do T 4 total e livre. A proporção dessa queda se correlacionacom a gravidade da doença e é marcador prognóstico de desfecho adverso. 23 A diminuição do T 4 é multifatorial. Uma dascausas é a diminuição da TBG, que ocorre em algumas doenças como síndrome nefrótica e doença hepática grave, o que leva àredução do T 4 total. Outra causa é o decréscimo na secreção tireoidiana, resultante de uma supressão central do eixohipotalâmico-hipofisário-tireoidiano (o que configura um hipotireoidismo central transitório). Assim, os níveis de TSH podemse mostrar baixos com a progressão da doença de base e, mesmo quando normais, a pulsatilidade do hormônio está diminuída. --- passage: Uma ligação comum entre essas pacientes é o histórico de algum sofrimento profundo, como abortamento recente ou morte de um lactente. Em geral, é necessário atendimento psiquiátrico para tratar o estado depressivo associado que, com frequência, é agravado quando a paciente recebe a notícia de que não está grávida (Bray, 1991; Starkman, 1985; Whelan, 1990). Destruição anatômica. Qualquer processo que destrua o hipotálamo pode comprometer a secreção de GnRH e levar ao desenvolvimento de hipogonadismo hipogonadotrófico e amenorreia. Dada a complexidade da interação entre os sinais aferentes para os neurônios de GnRH, tais alterações não ne-cessariamente causam impacto direto sobre esses neurônios, mas podem atuar indiretamente, alterando a atividade dos neurônios moduladores. Os tumores mais comumente associados à amenorreia in-cluem craniofaringiomas, germinomas, tumores de seio endo-dérmico, granuloma eosinofílico (síndrome de Hand-Schuller--Christian) e gliomas, assim como lesões metastáticas. O mais comum desses tumores, o craniofaringioma, localiza-se na re-gião suprasselar, e as pacientes, com frequência, apresentam-se com cefaleia e alterações visuais.
passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. --- passage: Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- passage: F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (p. ex., hipertireoidismo). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002. Hoffman_13.indd 359 03/10/13 16:[email protected], cada vez mais se isolam socialmente. Várias queixas somá-ticas, como sintomas gastrintestinais e intolerância ao frio, são comuns. Nas fases mais avançadas do transtorno, a perda de peso torna-se mais evidente e as complicações médicas podem motivar os pacientes a buscarem ajuda. Essas pessoas costu-mam apresentar problemas dentários, deficiência nutricional geral, anormalidades nos eletrólitos (hipopotassemia e alcalose) e redução da função tireoidiana. Alterações no eletrocardio-grama, como prolongamento do intervalo QT (bradicardia) e inversão ou achatamento das ondas T , podem ser observadas. Entre as complicações mais raras estão dilatação gástrica, arrit-mias, convulsões e óbito. --- passage: A redução de pH ocorreria por período de tempo muitopequeno, insuficiente para causar a cárie quando comparado ao tempo normalmente necessário para o seudesenvolvimento. A desmineralização dos tecidos dentários poderia ocorrer independentemente do envolvimentobacteriano, e sim pela acidez estomacal, quadro clínico conhecido como perimólise. A ação desses ácidos deorigem endógena provoca a destruição dos tecidos mineralizados, principalmente nas superfícies palatinas elinguais dos dentes. As lesões se apresentam lisas, sem manchas e com margens arredondadas. Ocorrem emindivíduos que vomitam com frequência, entretanto, a gravidez não parece estar entre as condições que levam amaior incidência desses tipos de lesões. Entre as doenças que provocam refluxo gastresofágico crônico e, porisso, são aqui de particular interesse estão: hérnia de hiato, úlceras e gastrites, bulimia e anorexia nervosa(Pergoraro et al. , 2000). --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
{"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre tontura relacionada à ATM e bruxismo. O texto menciona condições médicas e farmacologia que não têm conexão direta com os sintomas descritos pelo usuário.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido menciona sintomas que podem indicar complicações médicas sérias, mas não está diretamente relacionado à ATM ou à relação entre a ATM e a tontura. Portanto, embora mencione a importância de avaliação médica, não fornece informações específicas sobre a ATM ou suas possíveis complicações...", "nota": 2} ```
```json {"justificativa": "O contexto fornecido aborda complicações médicas gerais e fatores que podem afetar a saúde, mas não fornece informações específicas sobre a ATM (articulação temporomandibular) ou sua relação com sintomas de tontura e bruxismo. Por isso, não é relevante para responder à pergunta do usuário.", "nota": 1} ```
```json {"justificativa": "O contexto analisado não menciona especificamente a ATM, tontura ou problemas associados à mastigação, que são centrais para a pergunta do usuário. A ausência de detalhes sobre esses sintomas torna o contexto irrelevante para a dúvida apresentada.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido é totalmente irrelevante para a pergunta sobre a relação entre a sindrome de ATM e a tontura durante a mastigação. O conteúdo discute diversos temas como doenças, medicamentos e condições médicas sem qualquer menção a problemas de ATM ou bruxismo.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda de maneira alguma a relação entre a ATM (articulação temporomandibular) e os sintomas de tontura mencionados na pergunta. As informações contidas no documento são mais relacionadas a doenças, fármacos e complicações médicas, sem conexão direta com os problemas específicos do usuário.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido é completamente irrelevante para a pergunta do usuário sobre tontura e ATM. Os passagens discutem assuntos relacionados a hormônios, doenças e sintomas que não têm relação com a disfunção da articulação temporomandibular (ATM) ou bruxismo, que são os fatores principais da dúvida do usuário.", "nota": 1}
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Fiz o exame de herpes. O resultado do IGG deu superior a [valor], e o resultado do IGM deu inferior a [valor]. Quero saber se eu transmito.
A sorologia para herpesvírus IGG indica a memória do organismo em relação a uma infecção passada, enquanto o IGM representa uma resposta aguda à infecção. A infecção pelo herpesvírus pode ocorrer de forma recorrente, e o fator modulador é sempre seu sistema imunológico.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 4. Brasil. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Boletim Epidemiológico - Sí/f_i lis 2012; Ano I (1). [citado 2019 Fev 26]. Disponível em <http://www.aids.gov.br/sites/default//f_i les/anexos/publicacao/2012/52537/boletim_si/f_i lis_2012_pdf_26676.pdf>5. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. Sí/f_i lis adquirida. p. 189-214. 6. Sarceni V. Sí/f_i lis congênita. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. p. 215-24. 7. Zampese MS, Benvenuto-Andrade C, Cunha V. Doenças Sexualmente Transmissíveis e Treponamatoses Não-sexuais. In: Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. v.1, p. 937-71. 8. Fagundes LJ. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Sampaio SA, Rivitti EA. Dermatologia. 3a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 653-702. 9. Avelleira JC, Bottino G. Sí/f_i lis: diagnostico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81 (2):111-26. 10. Stary A. Sexually Transmitted diseases. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP . Dermatology. London: Mosby; 2003. v.1, cap. 82, p. 1271-94. --- passage: ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento. --- passage: Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez --- passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: 4. Brasil. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Boletim Epidemiológico - Sí/f_i lis 2012; Ano I (1). [citado 2019 Fev 26]. Disponível em <http://www.aids.gov.br/sites/default//f_i les/anexos/publicacao/2012/52537/boletim_si/f_i lis_2012_pdf_26676.pdf>5. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. Sí/f_i lis adquirida. p. 189-214. 6. Sarceni V. Sí/f_i lis congênita. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. p. 215-24. 7. Zampese MS, Benvenuto-Andrade C, Cunha V. Doenças Sexualmente Transmissíveis e Treponamatoses Não-sexuais. In: Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. v.1, p. 937-71. 8. Fagundes LJ. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Sampaio SA, Rivitti EA. Dermatologia. 3a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 653-702. 9. Avelleira JC, Bottino G. Sí/f_i lis: diagnostico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81 (2):111-26. 10. Stary A. Sexually Transmitted diseases. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP . Dermatology. London: Mosby; 2003. v.1, cap. 82, p. 1271-94. --- passage: ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez --- passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: 4. Brasil. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Boletim Epidemiológico - Sí/f_i lis 2012; Ano I (1). [citado 2019 Fev 26]. Disponível em <http://www.aids.gov.br/sites/default//f_i les/anexos/publicacao/2012/52537/boletim_si/f_i lis_2012_pdf_26676.pdf>5. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. Sí/f_i lis adquirida. p. 189-214. 6. Sarceni V. Sí/f_i lis congênita. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. p. 215-24. 7. Zampese MS, Benvenuto-Andrade C, Cunha V. Doenças Sexualmente Transmissíveis e Treponamatoses Não-sexuais. In: Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. v.1, p. 937-71. 8. Fagundes LJ. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Sampaio SA, Rivitti EA. Dermatologia. 3a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 653-702. 9. Avelleira JC, Bottino G. Sí/f_i lis: diagnostico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81 (2):111-26. 10. Stary A. Sexually Transmitted diseases. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP . Dermatology. London: Mosby; 2003. v.1, cap. 82, p. 1271-94. --- passage: ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 4. Brasil. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Boletim Epidemiológico - Sí/f_i lis 2012; Ano I (1). [citado 2019 Fev 26]. Disponível em <http://www.aids.gov.br/sites/default//f_i les/anexos/publicacao/2012/52537/boletim_si/f_i lis_2012_pdf_26676.pdf>5. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. Sí/f_i lis adquirida. p. 189-214. 6. Sarceni V. Sí/f_i lis congênita. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. p. 215-24. 7. Zampese MS, Benvenuto-Andrade C, Cunha V. Doenças Sexualmente Transmissíveis e Treponamatoses Não-sexuais. In: Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. v.1, p. 937-71. 8. Fagundes LJ. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Sampaio SA, Rivitti EA. Dermatologia. 3a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 653-702. 9. Avelleira JC, Bottino G. Sí/f_i lis: diagnostico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81 (2):111-26. 10. Stary A. Sexually Transmitted diseases. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP . Dermatology. London: Mosby; 2003. v.1, cap. 82, p. 1271-94. --- passage: ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento. --- passage: Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 4. Brasil. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Boletim Epidemiológico - Sí/f_i lis 2012; Ano I (1). [citado 2019 Fev 26]. Disponível em <http://www.aids.gov.br/sites/default//f_i les/anexos/publicacao/2012/52537/boletim_si/f_i lis_2012_pdf_26676.pdf>5. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. Sí/f_i lis adquirida. p. 189-214. 6. Sarceni V. Sí/f_i lis congênita. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. p. 215-24. 7. Zampese MS, Benvenuto-Andrade C, Cunha V. Doenças Sexualmente Transmissíveis e Treponamatoses Não-sexuais. In: Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. v.1, p. 937-71. 8. Fagundes LJ. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Sampaio SA, Rivitti EA. Dermatologia. 3a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 653-702. 9. Avelleira JC, Bottino G. Sí/f_i lis: diagnostico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81 (2):111-26. 10. Stary A. Sexually Transmitted diseases. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP . Dermatology. London: Mosby; 2003. v.1, cap. 82, p. 1271-94. --- passage: ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento. --- passage: Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: 4. Brasil. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Boletim Epidemiológico - Sí/f_i lis 2012; Ano I (1). [citado 2019 Fev 26]. Disponível em <http://www.aids.gov.br/sites/default//f_i les/anexos/publicacao/2012/52537/boletim_si/f_i lis_2012_pdf_26676.pdf>5. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. Sí/f_i lis adquirida. p. 189-214. 6. Sarceni V. Sí/f_i lis congênita. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. p. 215-24. 7. Zampese MS, Benvenuto-Andrade C, Cunha V. Doenças Sexualmente Transmissíveis e Treponamatoses Não-sexuais. In: Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. v.1, p. 937-71. 8. Fagundes LJ. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Sampaio SA, Rivitti EA. Dermatologia. 3a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 653-702. 9. Avelleira JC, Bottino G. Sí/f_i lis: diagnostico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81 (2):111-26. 10. Stary A. Sexually Transmitted diseases. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP . Dermatology. London: Mosby; 2003. v.1, cap. 82, p. 1271-94. --- passage: ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento. --- passage: Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez --- passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: 4. Brasil. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais [Internet]. Boletim Epidemiológico - Sí/f_i lis 2012; Ano I (1). [citado 2019 Fev 26]. Disponível em <http://www.aids.gov.br/sites/default//f_i les/anexos/publicacao/2012/52537/boletim_si/f_i lis_2012_pdf_26676.pdf>5. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. Sí/f_i lis adquirida. p. 189-214. 6. Sarceni V. Sí/f_i lis congênita. In: Passos MR. DST 5. Doenças sexualmente transmissíveis. 5a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2005. p. 215-24. 7. Zampese MS, Benvenuto-Andrade C, Cunha V. Doenças Sexualmente Transmissíveis e Treponamatoses Não-sexuais. In: Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. v.1, p. 937-71. 8. Fagundes LJ. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Sampaio SA, Rivitti EA. Dermatologia. 3a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 653-702. 9. Avelleira JC, Bottino G. Sí/f_i lis: diagnostico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81 (2):111-26. 10. Stary A. Sexually Transmitted diseases. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP . Dermatology. London: Mosby; 2003. v.1, cap. 82, p. 1271-94. --- passage: ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre resultados de testes de sorologia relacionados ao herpes, detalhando interpretações de IgG e IgM, mas não aborda diretamente a questão de transmissão referente ao caso específico do usuário. Portanto, embora tenha alguma relação, não é suficientemente relevante para responder à pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre resultados de exames de sorologia, especificamente sobre IgG e IgM relacionados a infecções virais. Embora se concentre mais em citomegalovírus, a menção de como interpretar os resultados de IgG e IgM é relevante para entender a transmissão de infecções virais como herpes. No entanto, não fornece uma resposta direta para a transmissão do herpes especificamente, reduzindo sua relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado inclui informações relevantes sobre os testes de IgG e IgM para infecções virais, mas não aborda especificamente a herpes e a transmissão associada. Embora haja alguma menção sobre a interpretação dos resultados de anticorpos relacionadas a infecções, falta a conexão direta com herpes e como isso afeta a transmissão. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa resultados sorológicos de diversos vírus, incluindo informações sobre os testes IgG e IgM. Embora mencione aspectos relacionados a infecções e anticorpos, não aborda diretamente o herpes ou a questão específica da transmissibilidade com base nas suas situações de resultado. Portanto, a relação é fraca, mas não irrelevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre os resultados dos testes de IgG e IgM relacionados a herpes, explicando o que significam os resultados positivos e negativos. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de transmissão do vírus, já que a presença de IgG e IgM indica diferentes fases da infecção. Portanto, o contexto é relevante para ajudar a responder a pergunta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda resultados de exames de herpes (IgG e IgM) e suas interpretações, que são diretamente relevantes para a dúvida do usuário sobre a transmissão da doença com base nos resultados que obteve. As informações claras sobre infecções antigas e recentes e suas implicações para a transmissibilidade são fundamentais para que o LLM possa fornecer uma resposta adequada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa resultados de exames relacionados a infecções, incluindo IgG e IgM para herpes, mas não responde diretamente à pergunta sobre a transmissibilidade com base nos resultados específicos do usuário. A informação oferece alguma relação, mas não aborda de forma clara e específica a questão da transmissão com os resultados apresentados.", "nota": 2}
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Minha irmã tem anos e arrancou um dente há alguns dias, mas entortou o outro. Além disso, ficaram pedaços, como se outro dente tivesse sido arrancado, e a raiz saiu separada. Agora, ela está com o dente muito torto, a gengiva também está sangrando e com odor. O que pode ter acontecido?
Desculpe, só posso fornecer informações sobre a saúde da mulher.
passage: , 1981). Especula-se que ofenômeno ocorra em função da ligeira extrusão dentária que ocorre independentemente da quantidade dedesgaste oclusal, para o qual esse contínuo movimento erupcional tenderia a compensar. Em condições saudáveis, a gengiva se apresenta clinicamente com coloração rosa-pálido, com pequenospontilhados em sua superfície semelhante ao aspecto de “casca de laranja”. Microscopicamente, essas estruturaspontilhadas (ou stipples, como são conhecidas na língua inglesa) aparecem como elevações e depressões dotecido epitelial que recobrem a gengiva inserida (Greene, 1962) e surgem após os 6 anos de idade, podendodesaparecer temporariamente quando envolvidas em um processo inflamatório na área. Sua ausência, entretanto,não é sinal patognomônico de inflamação. A coloração da gengiva também serve como parâmetro clínico para seestabelecer a presença, por exemplo, de gengivite, porém não contribui para se estimar a gravidade destadoença (Baumgartner et al. , 1966). Variações nas características descritas podem ocorrer em função do grau dequeratinização, pigmentação, espessura e vascularização da gengiva. --- passage: Erupção do DenteConforme os dentes decíduos se desenvolvem, eles começam um movimento lento e contínuo em direção àcavidade oral, que é a estreita fenda entre os dentes e a gengiva (Fig. 19-14G). Esse processo (erupção) resulta naemersão do dente a partir do folículo dentário na maxila para sua posição funcional na boca. Os dentesmandibulares geralmente irrompem antes dos dentes maxilares, e, usualmente, os dentes em meninasirrompem mais cedo do que os de meninos. A dentição de uma criança contém 20 dentes decíduos. À medidaque a raiz do dente cresce, sua coroa gradualmente irrompe através do epitélio oral (Fig. 19-14G). A parte damucosa oral localizada em torno da coroa irrompida torna-se a gengiva (Fig. 19-14H). --- passage: Correlações clínicasAnomalias dentáriasDentes natais rompem a gengiva antes do nascimento. Em geral, são incisivos mandibulares com formação anômala e poucoesmalte. Os dentes podem ser anormais em número, formato e tamanho. Eles podem ser manchados por substâncias externas, comotetraciclinas, ou ser deficientes em esmalte, uma condição causada frequentemente por deficiência de vitamina D (raquitismo). Muitos fatores afetam o desenvolvimento dentário, incluindo influências genéticas e ambientais. RESUMOOs arcos faríngeos (branquiais), que consistem em barras de tecido mesenquimal separadas por bolsas efendas faríngeas, dão à cabeça e ao pescoço suas aparências típicas na quarta semana (Figura 17.3). Cada arco contém sua própria artéria (Figura 17.4), nervo cranial (Figura 17.7), elemento muscular ebarra de cartilagem (Figuras 17.8 e 17.9; Quadro 17.1). O endoderma das bolsas faríngeas originavárias glândulas endócrinas e parte da linha média da orelha. Em ordem subsequente, as bolsas dãoorigem: (1) à cavidade da orelha média e à tuba auditiva (bolsa 1); (2) ao estroma da tonsila palatina(bolsa 2); (3) às glândulas paratireoides inferiores e ao timo (bolsa 3), e (4) às glândulasparatireoides superiores e ao corpo ultimobranquial (bolsas 4 e 5) (Figura 17.10). --- passage: Problemas de orientação clínicaCaso 19–1Um neonato tem dois dentes incisivos mandibulares irrompidos. ✹ Como são chamados esses dentes?✹ O quão comum é essa anomalia?✹ São dentes supranumerários?✹ Que problemas ou perigos estão associados com a presença de dentes ao nascimento?Caso 19–2Os dentes decíduos de uma criança apresentam uma cor castanho-amarelada e alguma hipoplasia do esmalte. Amãe lembra-se de que tomou antibióticos durante o segundo trimestre de gravidez. ✹ Qual é a causa provável para as manchas nos dentes da criança?✹ A disfunção em que células causa hipoplasia do esmalte?✹ A dentição secundária também será manchada?Caso 19–3Uma criança tinha uma mancha pequena, de forma irregular e de coloração vermelho clara, na superfícieposterior do pescoço. Estava em nível com a pele circundante e tornava-se mais clara quando uma leve pressãoera aplicada. ✹ Qual o nome dado a essa alteração congênita?✹ O que essas observações indicam?✹ Essa é uma condição comum?✹ Existem outros nomes para esse defeito de nascença?Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Na anodontia parcial, um ou mais dentes estão ausentes; esse traço é frequentemente familiar. Naanodontia total, nenhum dente se desenvolve; essa é uma condição extremamente rara. Ela está geralmenteassociada a uma displasia ectodérmica (defeito congênito dos tecidos ectodérmicos). Ocasionalmente, umbroto de dente pode se dividir parcial ou totalmente em dois dentes separados. Um broto de dente parcialmente dividido é chamado de geminação. O resultado é uma macrodontia (dentegrande) com um sistema de canal da raiz em comum; dentes pequenos (microdontia) também podem ocorrer. Se o broto do dente se divide completamente formando dois dentes separados, o resultado é a geminação, comum dente adicional na dentição. A fusão de dois dentes resulta em um dente a menos na dentição. A condiçãopode ser diferenciada da geminação por meio de radiografia na qual dois sistemas de canais da raizseparados podem ser observados com a fusão.
passage: , 1981). Especula-se que ofenômeno ocorra em função da ligeira extrusão dentária que ocorre independentemente da quantidade dedesgaste oclusal, para o qual esse contínuo movimento erupcional tenderia a compensar. Em condições saudáveis, a gengiva se apresenta clinicamente com coloração rosa-pálido, com pequenospontilhados em sua superfície semelhante ao aspecto de “casca de laranja”. Microscopicamente, essas estruturaspontilhadas (ou stipples, como são conhecidas na língua inglesa) aparecem como elevações e depressões dotecido epitelial que recobrem a gengiva inserida (Greene, 1962) e surgem após os 6 anos de idade, podendodesaparecer temporariamente quando envolvidas em um processo inflamatório na área. Sua ausência, entretanto,não é sinal patognomônico de inflamação. A coloração da gengiva também serve como parâmetro clínico para seestabelecer a presença, por exemplo, de gengivite, porém não contribui para se estimar a gravidade destadoença (Baumgartner et al. , 1966). Variações nas características descritas podem ocorrer em função do grau dequeratinização, pigmentação, espessura e vascularização da gengiva. --- passage: Erupção do DenteConforme os dentes decíduos se desenvolvem, eles começam um movimento lento e contínuo em direção àcavidade oral, que é a estreita fenda entre os dentes e a gengiva (Fig. 19-14G). Esse processo (erupção) resulta naemersão do dente a partir do folículo dentário na maxila para sua posição funcional na boca. Os dentesmandibulares geralmente irrompem antes dos dentes maxilares, e, usualmente, os dentes em meninasirrompem mais cedo do que os de meninos. A dentição de uma criança contém 20 dentes decíduos. À medidaque a raiz do dente cresce, sua coroa gradualmente irrompe através do epitélio oral (Fig. 19-14G). A parte damucosa oral localizada em torno da coroa irrompida torna-se a gengiva (Fig. 19-14H). --- passage: Correlações clínicasAnomalias dentáriasDentes natais rompem a gengiva antes do nascimento. Em geral, são incisivos mandibulares com formação anômala e poucoesmalte. Os dentes podem ser anormais em número, formato e tamanho. Eles podem ser manchados por substâncias externas, comotetraciclinas, ou ser deficientes em esmalte, uma condição causada frequentemente por deficiência de vitamina D (raquitismo). Muitos fatores afetam o desenvolvimento dentário, incluindo influências genéticas e ambientais. RESUMOOs arcos faríngeos (branquiais), que consistem em barras de tecido mesenquimal separadas por bolsas efendas faríngeas, dão à cabeça e ao pescoço suas aparências típicas na quarta semana (Figura 17.3). Cada arco contém sua própria artéria (Figura 17.4), nervo cranial (Figura 17.7), elemento muscular ebarra de cartilagem (Figuras 17.8 e 17.9; Quadro 17.1). O endoderma das bolsas faríngeas originavárias glândulas endócrinas e parte da linha média da orelha. Em ordem subsequente, as bolsas dãoorigem: (1) à cavidade da orelha média e à tuba auditiva (bolsa 1); (2) ao estroma da tonsila palatina(bolsa 2); (3) às glândulas paratireoides inferiores e ao timo (bolsa 3), e (4) às glândulasparatireoides superiores e ao corpo ultimobranquial (bolsas 4 e 5) (Figura 17.10). --- passage: Problemas de orientação clínicaCaso 19–1Um neonato tem dois dentes incisivos mandibulares irrompidos. ✹ Como são chamados esses dentes?✹ O quão comum é essa anomalia?✹ São dentes supranumerários?✹ Que problemas ou perigos estão associados com a presença de dentes ao nascimento?Caso 19–2Os dentes decíduos de uma criança apresentam uma cor castanho-amarelada e alguma hipoplasia do esmalte. Amãe lembra-se de que tomou antibióticos durante o segundo trimestre de gravidez. ✹ Qual é a causa provável para as manchas nos dentes da criança?✹ A disfunção em que células causa hipoplasia do esmalte?✹ A dentição secundária também será manchada?Caso 19–3Uma criança tinha uma mancha pequena, de forma irregular e de coloração vermelho clara, na superfícieposterior do pescoço. Estava em nível com a pele circundante e tornava-se mais clara quando uma leve pressãoera aplicada. ✹ Qual o nome dado a essa alteração congênita?✹ O que essas observações indicam?✹ Essa é uma condição comum?✹ Existem outros nomes para esse defeito de nascença?Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Na anodontia parcial, um ou mais dentes estão ausentes; esse traço é frequentemente familiar. Naanodontia total, nenhum dente se desenvolve; essa é uma condição extremamente rara. Ela está geralmenteassociada a uma displasia ectodérmica (defeito congênito dos tecidos ectodérmicos). Ocasionalmente, umbroto de dente pode se dividir parcial ou totalmente em dois dentes separados. Um broto de dente parcialmente dividido é chamado de geminação. O resultado é uma macrodontia (dentegrande) com um sistema de canal da raiz em comum; dentes pequenos (microdontia) também podem ocorrer. Se o broto do dente se divide completamente formando dois dentes separados, o resultado é a geminação, comum dente adicional na dentição. A fusão de dois dentes resulta em um dente a menos na dentição. A condiçãopode ser diferenciada da geminação por meio de radiografia na qual dois sistemas de canais da raizseparados podem ser observados com a fusão.
passage: , 1981). Especula-se que ofenômeno ocorra em função da ligeira extrusão dentária que ocorre independentemente da quantidade dedesgaste oclusal, para o qual esse contínuo movimento erupcional tenderia a compensar. Em condições saudáveis, a gengiva se apresenta clinicamente com coloração rosa-pálido, com pequenospontilhados em sua superfície semelhante ao aspecto de “casca de laranja”. Microscopicamente, essas estruturaspontilhadas (ou stipples, como são conhecidas na língua inglesa) aparecem como elevações e depressões dotecido epitelial que recobrem a gengiva inserida (Greene, 1962) e surgem após os 6 anos de idade, podendodesaparecer temporariamente quando envolvidas em um processo inflamatório na área. Sua ausência, entretanto,não é sinal patognomônico de inflamação. A coloração da gengiva também serve como parâmetro clínico para seestabelecer a presença, por exemplo, de gengivite, porém não contribui para se estimar a gravidade destadoença (Baumgartner et al. , 1966). Variações nas características descritas podem ocorrer em função do grau dequeratinização, pigmentação, espessura e vascularização da gengiva. --- passage: Erupção do DenteConforme os dentes decíduos se desenvolvem, eles começam um movimento lento e contínuo em direção àcavidade oral, que é a estreita fenda entre os dentes e a gengiva (Fig. 19-14G). Esse processo (erupção) resulta naemersão do dente a partir do folículo dentário na maxila para sua posição funcional na boca. Os dentesmandibulares geralmente irrompem antes dos dentes maxilares, e, usualmente, os dentes em meninasirrompem mais cedo do que os de meninos. A dentição de uma criança contém 20 dentes decíduos. À medidaque a raiz do dente cresce, sua coroa gradualmente irrompe através do epitélio oral (Fig. 19-14G). A parte damucosa oral localizada em torno da coroa irrompida torna-se a gengiva (Fig. 19-14H). --- passage: Correlações clínicasAnomalias dentáriasDentes natais rompem a gengiva antes do nascimento. Em geral, são incisivos mandibulares com formação anômala e poucoesmalte. Os dentes podem ser anormais em número, formato e tamanho. Eles podem ser manchados por substâncias externas, comotetraciclinas, ou ser deficientes em esmalte, uma condição causada frequentemente por deficiência de vitamina D (raquitismo). Muitos fatores afetam o desenvolvimento dentário, incluindo influências genéticas e ambientais. RESUMOOs arcos faríngeos (branquiais), que consistem em barras de tecido mesenquimal separadas por bolsas efendas faríngeas, dão à cabeça e ao pescoço suas aparências típicas na quarta semana (Figura 17.3). Cada arco contém sua própria artéria (Figura 17.4), nervo cranial (Figura 17.7), elemento muscular ebarra de cartilagem (Figuras 17.8 e 17.9; Quadro 17.1). O endoderma das bolsas faríngeas originavárias glândulas endócrinas e parte da linha média da orelha. Em ordem subsequente, as bolsas dãoorigem: (1) à cavidade da orelha média e à tuba auditiva (bolsa 1); (2) ao estroma da tonsila palatina(bolsa 2); (3) às glândulas paratireoides inferiores e ao timo (bolsa 3), e (4) às glândulasparatireoides superiores e ao corpo ultimobranquial (bolsas 4 e 5) (Figura 17.10). --- passage: Problemas de orientação clínicaCaso 19–1Um neonato tem dois dentes incisivos mandibulares irrompidos. ✹ Como são chamados esses dentes?✹ O quão comum é essa anomalia?✹ São dentes supranumerários?✹ Que problemas ou perigos estão associados com a presença de dentes ao nascimento?Caso 19–2Os dentes decíduos de uma criança apresentam uma cor castanho-amarelada e alguma hipoplasia do esmalte. Amãe lembra-se de que tomou antibióticos durante o segundo trimestre de gravidez. ✹ Qual é a causa provável para as manchas nos dentes da criança?✹ A disfunção em que células causa hipoplasia do esmalte?✹ A dentição secundária também será manchada?Caso 19–3Uma criança tinha uma mancha pequena, de forma irregular e de coloração vermelho clara, na superfícieposterior do pescoço. Estava em nível com a pele circundante e tornava-se mais clara quando uma leve pressãoera aplicada. ✹ Qual o nome dado a essa alteração congênita?✹ O que essas observações indicam?✹ Essa é uma condição comum?✹ Existem outros nomes para esse defeito de nascença?Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Na anodontia parcial, um ou mais dentes estão ausentes; esse traço é frequentemente familiar. Naanodontia total, nenhum dente se desenvolve; essa é uma condição extremamente rara. Ela está geralmenteassociada a uma displasia ectodérmica (defeito congênito dos tecidos ectodérmicos). Ocasionalmente, umbroto de dente pode se dividir parcial ou totalmente em dois dentes separados. Um broto de dente parcialmente dividido é chamado de geminação. O resultado é uma macrodontia (dentegrande) com um sistema de canal da raiz em comum; dentes pequenos (microdontia) também podem ocorrer. Se o broto do dente se divide completamente formando dois dentes separados, o resultado é a geminação, comum dente adicional na dentição. A fusão de dois dentes resulta em um dente a menos na dentição. A condiçãopode ser diferenciada da geminação por meio de radiografia na qual dois sistemas de canais da raizseparados podem ser observados com a fusão.
passage: , 1981). Especula-se que ofenômeno ocorra em função da ligeira extrusão dentária que ocorre independentemente da quantidade dedesgaste oclusal, para o qual esse contínuo movimento erupcional tenderia a compensar. Em condições saudáveis, a gengiva se apresenta clinicamente com coloração rosa-pálido, com pequenospontilhados em sua superfície semelhante ao aspecto de “casca de laranja”. Microscopicamente, essas estruturaspontilhadas (ou stipples, como são conhecidas na língua inglesa) aparecem como elevações e depressões dotecido epitelial que recobrem a gengiva inserida (Greene, 1962) e surgem após os 6 anos de idade, podendodesaparecer temporariamente quando envolvidas em um processo inflamatório na área. Sua ausência, entretanto,não é sinal patognomônico de inflamação. A coloração da gengiva também serve como parâmetro clínico para seestabelecer a presença, por exemplo, de gengivite, porém não contribui para se estimar a gravidade destadoença (Baumgartner et al. , 1966). Variações nas características descritas podem ocorrer em função do grau dequeratinização, pigmentação, espessura e vascularização da gengiva. --- passage: Erupção do DenteConforme os dentes decíduos se desenvolvem, eles começam um movimento lento e contínuo em direção àcavidade oral, que é a estreita fenda entre os dentes e a gengiva (Fig. 19-14G). Esse processo (erupção) resulta naemersão do dente a partir do folículo dentário na maxila para sua posição funcional na boca. Os dentesmandibulares geralmente irrompem antes dos dentes maxilares, e, usualmente, os dentes em meninasirrompem mais cedo do que os de meninos. A dentição de uma criança contém 20 dentes decíduos. À medidaque a raiz do dente cresce, sua coroa gradualmente irrompe através do epitélio oral (Fig. 19-14G). A parte damucosa oral localizada em torno da coroa irrompida torna-se a gengiva (Fig. 19-14H). --- passage: Correlações clínicasAnomalias dentáriasDentes natais rompem a gengiva antes do nascimento. Em geral, são incisivos mandibulares com formação anômala e poucoesmalte. Os dentes podem ser anormais em número, formato e tamanho. Eles podem ser manchados por substâncias externas, comotetraciclinas, ou ser deficientes em esmalte, uma condição causada frequentemente por deficiência de vitamina D (raquitismo). Muitos fatores afetam o desenvolvimento dentário, incluindo influências genéticas e ambientais. RESUMOOs arcos faríngeos (branquiais), que consistem em barras de tecido mesenquimal separadas por bolsas efendas faríngeas, dão à cabeça e ao pescoço suas aparências típicas na quarta semana (Figura 17.3). Cada arco contém sua própria artéria (Figura 17.4), nervo cranial (Figura 17.7), elemento muscular ebarra de cartilagem (Figuras 17.8 e 17.9; Quadro 17.1). O endoderma das bolsas faríngeas originavárias glândulas endócrinas e parte da linha média da orelha. Em ordem subsequente, as bolsas dãoorigem: (1) à cavidade da orelha média e à tuba auditiva (bolsa 1); (2) ao estroma da tonsila palatina(bolsa 2); (3) às glândulas paratireoides inferiores e ao timo (bolsa 3), e (4) às glândulasparatireoides superiores e ao corpo ultimobranquial (bolsas 4 e 5) (Figura 17.10). --- passage: Problemas de orientação clínicaCaso 19–1Um neonato tem dois dentes incisivos mandibulares irrompidos. ✹ Como são chamados esses dentes?✹ O quão comum é essa anomalia?✹ São dentes supranumerários?✹ Que problemas ou perigos estão associados com a presença de dentes ao nascimento?Caso 19–2Os dentes decíduos de uma criança apresentam uma cor castanho-amarelada e alguma hipoplasia do esmalte. Amãe lembra-se de que tomou antibióticos durante o segundo trimestre de gravidez. ✹ Qual é a causa provável para as manchas nos dentes da criança?✹ A disfunção em que células causa hipoplasia do esmalte?✹ A dentição secundária também será manchada?Caso 19–3Uma criança tinha uma mancha pequena, de forma irregular e de coloração vermelho clara, na superfícieposterior do pescoço. Estava em nível com a pele circundante e tornava-se mais clara quando uma leve pressãoera aplicada. ✹ Qual o nome dado a essa alteração congênita?✹ O que essas observações indicam?✹ Essa é uma condição comum?✹ Existem outros nomes para esse defeito de nascença?Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Na anodontia parcial, um ou mais dentes estão ausentes; esse traço é frequentemente familiar. Naanodontia total, nenhum dente se desenvolve; essa é uma condição extremamente rara. Ela está geralmenteassociada a uma displasia ectodérmica (defeito congênito dos tecidos ectodérmicos). Ocasionalmente, umbroto de dente pode se dividir parcial ou totalmente em dois dentes separados. Um broto de dente parcialmente dividido é chamado de geminação. O resultado é uma macrodontia (dentegrande) com um sistema de canal da raiz em comum; dentes pequenos (microdontia) também podem ocorrer. Se o broto do dente se divide completamente formando dois dentes separados, o resultado é a geminação, comum dente adicional na dentição. A fusão de dois dentes resulta em um dente a menos na dentição. A condiçãopode ser diferenciada da geminação por meio de radiografia na qual dois sistemas de canais da raizseparados podem ser observados com a fusão.
passage: , 1981). Especula-se que ofenômeno ocorra em função da ligeira extrusão dentária que ocorre independentemente da quantidade dedesgaste oclusal, para o qual esse contínuo movimento erupcional tenderia a compensar. Em condições saudáveis, a gengiva se apresenta clinicamente com coloração rosa-pálido, com pequenospontilhados em sua superfície semelhante ao aspecto de “casca de laranja”. Microscopicamente, essas estruturaspontilhadas (ou stipples, como são conhecidas na língua inglesa) aparecem como elevações e depressões dotecido epitelial que recobrem a gengiva inserida (Greene, 1962) e surgem após os 6 anos de idade, podendodesaparecer temporariamente quando envolvidas em um processo inflamatório na área. Sua ausência, entretanto,não é sinal patognomônico de inflamação. A coloração da gengiva também serve como parâmetro clínico para seestabelecer a presença, por exemplo, de gengivite, porém não contribui para se estimar a gravidade destadoença (Baumgartner et al. , 1966). Variações nas características descritas podem ocorrer em função do grau dequeratinização, pigmentação, espessura e vascularização da gengiva. --- passage: Erupção do DenteConforme os dentes decíduos se desenvolvem, eles começam um movimento lento e contínuo em direção àcavidade oral, que é a estreita fenda entre os dentes e a gengiva (Fig. 19-14G). Esse processo (erupção) resulta naemersão do dente a partir do folículo dentário na maxila para sua posição funcional na boca. Os dentesmandibulares geralmente irrompem antes dos dentes maxilares, e, usualmente, os dentes em meninasirrompem mais cedo do que os de meninos. A dentição de uma criança contém 20 dentes decíduos. À medidaque a raiz do dente cresce, sua coroa gradualmente irrompe através do epitélio oral (Fig. 19-14G). A parte damucosa oral localizada em torno da coroa irrompida torna-se a gengiva (Fig. 19-14H). --- passage: Correlações clínicasAnomalias dentáriasDentes natais rompem a gengiva antes do nascimento. Em geral, são incisivos mandibulares com formação anômala e poucoesmalte. Os dentes podem ser anormais em número, formato e tamanho. Eles podem ser manchados por substâncias externas, comotetraciclinas, ou ser deficientes em esmalte, uma condição causada frequentemente por deficiência de vitamina D (raquitismo). Muitos fatores afetam o desenvolvimento dentário, incluindo influências genéticas e ambientais. RESUMOOs arcos faríngeos (branquiais), que consistem em barras de tecido mesenquimal separadas por bolsas efendas faríngeas, dão à cabeça e ao pescoço suas aparências típicas na quarta semana (Figura 17.3). Cada arco contém sua própria artéria (Figura 17.4), nervo cranial (Figura 17.7), elemento muscular ebarra de cartilagem (Figuras 17.8 e 17.9; Quadro 17.1). O endoderma das bolsas faríngeas originavárias glândulas endócrinas e parte da linha média da orelha. Em ordem subsequente, as bolsas dãoorigem: (1) à cavidade da orelha média e à tuba auditiva (bolsa 1); (2) ao estroma da tonsila palatina(bolsa 2); (3) às glândulas paratireoides inferiores e ao timo (bolsa 3), e (4) às glândulasparatireoides superiores e ao corpo ultimobranquial (bolsas 4 e 5) (Figura 17.10). --- passage: Problemas de orientação clínicaCaso 19–1Um neonato tem dois dentes incisivos mandibulares irrompidos. ✹ Como são chamados esses dentes?✹ O quão comum é essa anomalia?✹ São dentes supranumerários?✹ Que problemas ou perigos estão associados com a presença de dentes ao nascimento?Caso 19–2Os dentes decíduos de uma criança apresentam uma cor castanho-amarelada e alguma hipoplasia do esmalte. Amãe lembra-se de que tomou antibióticos durante o segundo trimestre de gravidez. ✹ Qual é a causa provável para as manchas nos dentes da criança?✹ A disfunção em que células causa hipoplasia do esmalte?✹ A dentição secundária também será manchada?Caso 19–3Uma criança tinha uma mancha pequena, de forma irregular e de coloração vermelho clara, na superfícieposterior do pescoço. Estava em nível com a pele circundante e tornava-se mais clara quando uma leve pressãoera aplicada. ✹ Qual o nome dado a essa alteração congênita?✹ O que essas observações indicam?✹ Essa é uma condição comum?✹ Existem outros nomes para esse defeito de nascença?Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Na anodontia parcial, um ou mais dentes estão ausentes; esse traço é frequentemente familiar. Naanodontia total, nenhum dente se desenvolve; essa é uma condição extremamente rara. Ela está geralmenteassociada a uma displasia ectodérmica (defeito congênito dos tecidos ectodérmicos). Ocasionalmente, umbroto de dente pode se dividir parcial ou totalmente em dois dentes separados. Um broto de dente parcialmente dividido é chamado de geminação. O resultado é uma macrodontia (dentegrande) com um sistema de canal da raiz em comum; dentes pequenos (microdontia) também podem ocorrer. Se o broto do dente se divide completamente formando dois dentes separados, o resultado é a geminação, comum dente adicional na dentição. A fusão de dois dentes resulta em um dente a menos na dentição. A condiçãopode ser diferenciada da geminação por meio de radiografia na qual dois sistemas de canais da raizseparados podem ser observados com a fusão.
passage: , 1981). Especula-se que ofenômeno ocorra em função da ligeira extrusão dentária que ocorre independentemente da quantidade dedesgaste oclusal, para o qual esse contínuo movimento erupcional tenderia a compensar. Em condições saudáveis, a gengiva se apresenta clinicamente com coloração rosa-pálido, com pequenospontilhados em sua superfície semelhante ao aspecto de “casca de laranja”. Microscopicamente, essas estruturaspontilhadas (ou stipples, como são conhecidas na língua inglesa) aparecem como elevações e depressões dotecido epitelial que recobrem a gengiva inserida (Greene, 1962) e surgem após os 6 anos de idade, podendodesaparecer temporariamente quando envolvidas em um processo inflamatório na área. Sua ausência, entretanto,não é sinal patognomônico de inflamação. A coloração da gengiva também serve como parâmetro clínico para seestabelecer a presença, por exemplo, de gengivite, porém não contribui para se estimar a gravidade destadoença (Baumgartner et al. , 1966). Variações nas características descritas podem ocorrer em função do grau dequeratinização, pigmentação, espessura e vascularização da gengiva. --- passage: Erupção do DenteConforme os dentes decíduos se desenvolvem, eles começam um movimento lento e contínuo em direção àcavidade oral, que é a estreita fenda entre os dentes e a gengiva (Fig. 19-14G). Esse processo (erupção) resulta naemersão do dente a partir do folículo dentário na maxila para sua posição funcional na boca. Os dentesmandibulares geralmente irrompem antes dos dentes maxilares, e, usualmente, os dentes em meninasirrompem mais cedo do que os de meninos. A dentição de uma criança contém 20 dentes decíduos. À medidaque a raiz do dente cresce, sua coroa gradualmente irrompe através do epitélio oral (Fig. 19-14G). A parte damucosa oral localizada em torno da coroa irrompida torna-se a gengiva (Fig. 19-14H). --- passage: Correlações clínicasAnomalias dentáriasDentes natais rompem a gengiva antes do nascimento. Em geral, são incisivos mandibulares com formação anômala e poucoesmalte. Os dentes podem ser anormais em número, formato e tamanho. Eles podem ser manchados por substâncias externas, comotetraciclinas, ou ser deficientes em esmalte, uma condição causada frequentemente por deficiência de vitamina D (raquitismo). Muitos fatores afetam o desenvolvimento dentário, incluindo influências genéticas e ambientais. RESUMOOs arcos faríngeos (branquiais), que consistem em barras de tecido mesenquimal separadas por bolsas efendas faríngeas, dão à cabeça e ao pescoço suas aparências típicas na quarta semana (Figura 17.3). Cada arco contém sua própria artéria (Figura 17.4), nervo cranial (Figura 17.7), elemento muscular ebarra de cartilagem (Figuras 17.8 e 17.9; Quadro 17.1). O endoderma das bolsas faríngeas originavárias glândulas endócrinas e parte da linha média da orelha. Em ordem subsequente, as bolsas dãoorigem: (1) à cavidade da orelha média e à tuba auditiva (bolsa 1); (2) ao estroma da tonsila palatina(bolsa 2); (3) às glândulas paratireoides inferiores e ao timo (bolsa 3), e (4) às glândulasparatireoides superiores e ao corpo ultimobranquial (bolsas 4 e 5) (Figura 17.10). --- passage: Problemas de orientação clínicaCaso 19–1Um neonato tem dois dentes incisivos mandibulares irrompidos. ✹ Como são chamados esses dentes?✹ O quão comum é essa anomalia?✹ São dentes supranumerários?✹ Que problemas ou perigos estão associados com a presença de dentes ao nascimento?Caso 19–2Os dentes decíduos de uma criança apresentam uma cor castanho-amarelada e alguma hipoplasia do esmalte. Amãe lembra-se de que tomou antibióticos durante o segundo trimestre de gravidez. ✹ Qual é a causa provável para as manchas nos dentes da criança?✹ A disfunção em que células causa hipoplasia do esmalte?✹ A dentição secundária também será manchada?Caso 19–3Uma criança tinha uma mancha pequena, de forma irregular e de coloração vermelho clara, na superfícieposterior do pescoço. Estava em nível com a pele circundante e tornava-se mais clara quando uma leve pressãoera aplicada. ✹ Qual o nome dado a essa alteração congênita?✹ O que essas observações indicam?✹ Essa é uma condição comum?✹ Existem outros nomes para esse defeito de nascença?Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Na anodontia parcial, um ou mais dentes estão ausentes; esse traço é frequentemente familiar. Naanodontia total, nenhum dente se desenvolve; essa é uma condição extremamente rara. Ela está geralmenteassociada a uma displasia ectodérmica (defeito congênito dos tecidos ectodérmicos). Ocasionalmente, umbroto de dente pode se dividir parcial ou totalmente em dois dentes separados. Um broto de dente parcialmente dividido é chamado de geminação. O resultado é uma macrodontia (dentegrande) com um sistema de canal da raiz em comum; dentes pequenos (microdontia) também podem ocorrer. Se o broto do dente se divide completamente formando dois dentes separados, o resultado é a geminação, comum dente adicional na dentição. A fusão de dois dentes resulta em um dente a menos na dentição. A condiçãopode ser diferenciada da geminação por meio de radiografia na qual dois sistemas de canais da raizseparados podem ser observados com a fusão.
passage: , 1981). Especula-se que ofenômeno ocorra em função da ligeira extrusão dentária que ocorre independentemente da quantidade dedesgaste oclusal, para o qual esse contínuo movimento erupcional tenderia a compensar. Em condições saudáveis, a gengiva se apresenta clinicamente com coloração rosa-pálido, com pequenospontilhados em sua superfície semelhante ao aspecto de “casca de laranja”. Microscopicamente, essas estruturaspontilhadas (ou stipples, como são conhecidas na língua inglesa) aparecem como elevações e depressões dotecido epitelial que recobrem a gengiva inserida (Greene, 1962) e surgem após os 6 anos de idade, podendodesaparecer temporariamente quando envolvidas em um processo inflamatório na área. Sua ausência, entretanto,não é sinal patognomônico de inflamação. A coloração da gengiva também serve como parâmetro clínico para seestabelecer a presença, por exemplo, de gengivite, porém não contribui para se estimar a gravidade destadoença (Baumgartner et al. , 1966). Variações nas características descritas podem ocorrer em função do grau dequeratinização, pigmentação, espessura e vascularização da gengiva. --- passage: Erupção do DenteConforme os dentes decíduos se desenvolvem, eles começam um movimento lento e contínuo em direção àcavidade oral, que é a estreita fenda entre os dentes e a gengiva (Fig. 19-14G). Esse processo (erupção) resulta naemersão do dente a partir do folículo dentário na maxila para sua posição funcional na boca. Os dentesmandibulares geralmente irrompem antes dos dentes maxilares, e, usualmente, os dentes em meninasirrompem mais cedo do que os de meninos. A dentição de uma criança contém 20 dentes decíduos. À medidaque a raiz do dente cresce, sua coroa gradualmente irrompe através do epitélio oral (Fig. 19-14G). A parte damucosa oral localizada em torno da coroa irrompida torna-se a gengiva (Fig. 19-14H). --- passage: Correlações clínicasAnomalias dentáriasDentes natais rompem a gengiva antes do nascimento. Em geral, são incisivos mandibulares com formação anômala e poucoesmalte. Os dentes podem ser anormais em número, formato e tamanho. Eles podem ser manchados por substâncias externas, comotetraciclinas, ou ser deficientes em esmalte, uma condição causada frequentemente por deficiência de vitamina D (raquitismo). Muitos fatores afetam o desenvolvimento dentário, incluindo influências genéticas e ambientais. RESUMOOs arcos faríngeos (branquiais), que consistem em barras de tecido mesenquimal separadas por bolsas efendas faríngeas, dão à cabeça e ao pescoço suas aparências típicas na quarta semana (Figura 17.3). Cada arco contém sua própria artéria (Figura 17.4), nervo cranial (Figura 17.7), elemento muscular ebarra de cartilagem (Figuras 17.8 e 17.9; Quadro 17.1). O endoderma das bolsas faríngeas originavárias glândulas endócrinas e parte da linha média da orelha. Em ordem subsequente, as bolsas dãoorigem: (1) à cavidade da orelha média e à tuba auditiva (bolsa 1); (2) ao estroma da tonsila palatina(bolsa 2); (3) às glândulas paratireoides inferiores e ao timo (bolsa 3), e (4) às glândulasparatireoides superiores e ao corpo ultimobranquial (bolsas 4 e 5) (Figura 17.10). --- passage: Problemas de orientação clínicaCaso 19–1Um neonato tem dois dentes incisivos mandibulares irrompidos. ✹ Como são chamados esses dentes?✹ O quão comum é essa anomalia?✹ São dentes supranumerários?✹ Que problemas ou perigos estão associados com a presença de dentes ao nascimento?Caso 19–2Os dentes decíduos de uma criança apresentam uma cor castanho-amarelada e alguma hipoplasia do esmalte. Amãe lembra-se de que tomou antibióticos durante o segundo trimestre de gravidez. ✹ Qual é a causa provável para as manchas nos dentes da criança?✹ A disfunção em que células causa hipoplasia do esmalte?✹ A dentição secundária também será manchada?Caso 19–3Uma criança tinha uma mancha pequena, de forma irregular e de coloração vermelho clara, na superfícieposterior do pescoço. Estava em nível com a pele circundante e tornava-se mais clara quando uma leve pressãoera aplicada. ✹ Qual o nome dado a essa alteração congênita?✹ O que essas observações indicam?✹ Essa é uma condição comum?✹ Existem outros nomes para esse defeito de nascença?Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Na anodontia parcial, um ou mais dentes estão ausentes; esse traço é frequentemente familiar. Naanodontia total, nenhum dente se desenvolve; essa é uma condição extremamente rara. Ela está geralmenteassociada a uma displasia ectodérmica (defeito congênito dos tecidos ectodérmicos). Ocasionalmente, umbroto de dente pode se dividir parcial ou totalmente em dois dentes separados. Um broto de dente parcialmente dividido é chamado de geminação. O resultado é uma macrodontia (dentegrande) com um sistema de canal da raiz em comum; dentes pequenos (microdontia) também podem ocorrer. Se o broto do dente se divide completamente formando dois dentes separados, o resultado é a geminação, comum dente adicional na dentição. A fusão de dois dentes resulta em um dente a menos na dentição. A condiçãopode ser diferenciada da geminação por meio de radiografia na qual dois sistemas de canais da raizseparados podem ser observados com a fusão.
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente as questões específicas levantadas na pergunta, como o dente torto, os pedaços que restaram, o sangramento ou o odor proveniente da gengiva. Embora mencione a erupção dentária e algumas características da gengiva, essas informações não são suficientes para ajudar a esclarecer a situação da irmã do usuário.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto apresentado discute aspectos da erupção dentária, anomalias dentárias e características clínicas da gengiva, mas não fornece informações específicas sobre as consequências de arrancar um dente, como o entortamento de outro dente, gengiva sangrando ou odores associados. Portanto, a ligação com a questão da condição de saúde da irmã não é direta e as informações não ajudam a formular uma resposta adequada à situação descrita.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto apresentado descreve aspectos técnicos e clínicos relacionados aos dentes, gengivas e desenvolvimento dentário, mas não aborda especificamente os sintomas e problemas que a irmã do usuário está enfrentando, como o dente torto, sangramento da gengiva e odor. As informações podem ter uma relação indireta, mas não ajudam diretamente a responder a pergunta do usuário.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto não aborda diretamente a situação de sangramento da gengiva ou as complicações relacionadas ao dente torto e pedaços que ficaram, que são os principais problemas mencionados na pergunta. Embora mencione aspectos do desenvolvimento dentário e anomalias, não fornece informações sobre sintomas de complicações odontológicas ou tratamentos adequados para o caso específico. Portanto, é considerado irrelevante.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre erupção dentária, anomalias dentárias, e condições que afetam a gengiva, mas não aborda diretamente a situação específica da irmã, como o entortamento do dente ou o problema com a gengiva sangrando e com odor. As informações são gerais demais para fornecer uma resposta clara ao que ocorreu com o dente dela.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado se refere a informações sobre a erupção dentária e problemas associados a dentes e gengivas. Apesar de conter termos relacionados à saúde bucal, não oferece uma explicação direta ou específica sobre as condições apresentadas na pergunta do usuário, como entortamento de dentes, sangramento de gengiva e odor. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute um fenômeno ligado à erupção dentária e às condições da gengiva, mas não aborda diretamente os problemas específicos que a irmã do usuário está enfrentando, como dentes tortos, gengiva sangrando ou odor. As informações são sobre características normais e anomalias dentárias sem conexão clara com a situação apresentada. Isso limita a utilidade do contexto.", "nota": 1}
16,653
Por que a hidrossalpinge não é mostrada no ultrassom? Existem casos em que o diagnóstico é possível? Se sim, quais?
Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, suas queixas e o exame físico, é fundamental para o diagnóstico e o tratamento corretos. A hidrossalpinge é a dilatação das trompas e pode ser provocada por procedimentos cirúrgicos ou endometriose, mas a principal causa é a infecção por bactérias sexualmente transmissíveis, como gonorreia, clamídia, micoplasma e ureaplasma. Essa trompa está danificada e pode estar obstruída, podendo provocar dor pélvica e ser a causa de infertilidade. Os procedimentos cirúrgicos podem ser necessários no tratamento. O manejo das doenças sexualmente transmissíveis pode também ser necessário; lembre-se de tratar seu parceiro sexual. Solicite ao seu médico exames para descartar outras doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Hidrossalpinge leve pode não ser mostrada no ultrassom. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta seu diagnóstico e tratamento.
passage: A ultrassonografia tem sensibilidade baixa para a detecção de hidrossalpinge durante a avaliação da infertilidade. No en-tanto, em geral, nas mulheres com achados ultrassonográficos, existe uma estrutura cística de parede fina, hipoecoica e com septo incompleto (Fig. 9-18). Em algumas mulheres, nódulos murais hiperecoicos múltiplos, medindo de 2 a 3 mm, formam um arco ao redor da circunferência interna da trompa, criando o sinal de colar de contas. Esses nódulos representam pregas fibróticas da endossalpinge. O tratamento varia de acordo com a certeza do diag-nóstico, o desejo de preservar a fertilidade e os sintomas as-sociados. Nas mulheres assintomáticas que não desejem mais filhos e naquelas com evidência ultrassonográfica que sustente o diagnóstico de hidrossalpinge, o tratamento expectante é ca-racterístico. Nas mulheres com dor pélvica, infertilidade ou na-quelas cujo diagnóstico é duvidoso, a laparoscopia diagnóstica geralmente é a opção escolhida. --- passage: PATOLOGIA DAS TUBAS UTERINASAs principais patologias tubárias são gravidez ectópica ou se-quelas de doença inflamatória pélvica (DIP). As neoplasias de tubas uterinas são raras. ■ HidrossalpingeEssa dilatação crônica da tuba uterina comumente é o re-sultado em longo prazo de uma DIP há muito estabelecida. Portanto, os fatores de risco são os mesmos da DIP . De modo geral, as fímbrias delicadas e o óstio tubário são destruídos e substituídos por uma extremidade lisa e maciça (Fig. 9-25). As paredes finas e distendidas da tuba alongada ficam esbranqui-çadas e translúcidas, sendo comum que a tuba esteja distendida com líquidoclaro seroso. Dependendo do grau e da localização do ovário ipsilateral, a hidrossalpinge pode estar aderida a ele. A hidrossalpinge pode ser observada em pacientes assinto-máticas durante o exame da pelve ou durante ultrassonografia realizada por outras indicações. Algumas mulheres mencionam infertilidade ou dor pélvica crônica. O diagnóstico diferencial assemelha-se àquele para outras lesões pélvicas crônicas abor-dadas na página 262. Em geral, nenhum exame laboratorial é útil, sendo que a dosagem sérica do CA-125 para malignidade ovariana presumida costuma ser negativo. --- passage: O diagnóstico é feito por ultrassom, que mostra bexiga dilatada, com paredes espessas (megabexiga), euretra posterior aumentada (Figura 102.43). Os ureteres estão também dilatados e a hidronefrose é bilateral. Ademais a obstrução uretral frequentemente resulta na inabilidade do feto em urinar no líquido amniótico (LA), ode Potter (implantação baixa de orelhas, hipertelorismo, micrognatia), contratura dos membros inferiores ehipoplasia pulmonar. A megabexiga e megaureter podem determinar a ocorrência da síndrome prune-belly like(Figura 102.44). Figura 102.42 Válvula de uretra posterior. (Adaptada de Montenegro & Rezende Filho, 1998a.)Figura 102.43 Ultrassonografia evidenciando megabexiga e dilatação da uretra proximal, características daválvula de uretra posterior (VUP). Mais da metade dos fetos com obstrução uretral exibe oligoidramnia significativa; desses, aproximadamente80% morrem. A normoidramnia não é garantia de sobrevivência, mas é sinal de bom prognóstico. --- passage: A avaliação de permeabilidade tubária pode ser feita com histerossalpingografia (HSG) ou com cromotubagem via la-paroscopia. O Capítulo 2 (p. 50) contém uma discussão adi-cional sobre a realização de HSG. Sobre o tratamento, a fim-brioplastia é um procedimento a ser considerado em casos de obstrução tubária distal sem hidrossalpinge significativa. Tam-bém podem ser feitas tentativas para corrigir obstruções proxi-mais com salpingaplastia por balão via histeroscopia. Entretan-to, com o advento de altos índices de gravidez bem-sucedida com FIV , a frequência de cirurgia tubária vem caindo. T odas essas opções serão descritas no Capítulo 20. Anormalidades uterinasAnomalias congênitas. As anomalias uterinas podem ser he-reditárias ou adquiridas. As anomalias hereditárias comuns incluem septo uterino, útero bicorno, útero unicorno e útero didelfo. Com a possível exceção dos grandes septos uterinos, é muito difícil verificar o impacto dessas anomalias sobre a concepção, embora um subgrupo esteja claramente associado a complicações na gravidez. Considerando que atualmente é possível remover os septos uterinos de forma relativamente simples e segura via histeroscopia, conforme descrito na Seção 42-19 (p. 1.174). A maioria dos especialistas em infertilidade opta por indicar cirurgia quando essa anomalia é identificada. --- passage: Diversas síndromes, entre as quais a de Noonan e a do pterígio múltiplo, também podem determinar HFNI. pela ultrassonografia. A identificação ultrassonográfica da hidropisia fetal não é difícil. O desafio diagnóstico é estabelecer aetiologia, o tratamento apropriado (se disponível) e a época do parto. O diagnóstico de hidropisia fetal é confirmado pela identificação de duas ou mais cavidades com coleçãolíquida ou um derrame associado à anasarca (Figuras 103.2 a 103.4). Tem sido relatado que a causa da hidropisia pode ser determinada em cerca de 60 a 85% dos casos, emboraisso inclua a avaliação pós-natal. A Figura 103.5 (SMFM, 2015) esquematiza as várias etapas na avaliação diagnóstica do feto hidrópico. Éindispensável afastar a DHPN pelo teste de Coombs indireto. É especialmente importante identificar as causastratáveis, mas também as genéticas pela sua possível recorrência. A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
passage: A ultrassonografia tem sensibilidade baixa para a detecção de hidrossalpinge durante a avaliação da infertilidade. No en-tanto, em geral, nas mulheres com achados ultrassonográficos, existe uma estrutura cística de parede fina, hipoecoica e com septo incompleto (Fig. 9-18). Em algumas mulheres, nódulos murais hiperecoicos múltiplos, medindo de 2 a 3 mm, formam um arco ao redor da circunferência interna da trompa, criando o sinal de colar de contas. Esses nódulos representam pregas fibróticas da endossalpinge. O tratamento varia de acordo com a certeza do diag-nóstico, o desejo de preservar a fertilidade e os sintomas as-sociados. Nas mulheres assintomáticas que não desejem mais filhos e naquelas com evidência ultrassonográfica que sustente o diagnóstico de hidrossalpinge, o tratamento expectante é ca-racterístico. Nas mulheres com dor pélvica, infertilidade ou na-quelas cujo diagnóstico é duvidoso, a laparoscopia diagnóstica geralmente é a opção escolhida. --- passage: PATOLOGIA DAS TUBAS UTERINASAs principais patologias tubárias são gravidez ectópica ou se-quelas de doença inflamatória pélvica (DIP). As neoplasias de tubas uterinas são raras. ■ HidrossalpingeEssa dilatação crônica da tuba uterina comumente é o re-sultado em longo prazo de uma DIP há muito estabelecida. Portanto, os fatores de risco são os mesmos da DIP . De modo geral, as fímbrias delicadas e o óstio tubário são destruídos e substituídos por uma extremidade lisa e maciça (Fig. 9-25). As paredes finas e distendidas da tuba alongada ficam esbranqui-çadas e translúcidas, sendo comum que a tuba esteja distendida com líquidoclaro seroso. Dependendo do grau e da localização do ovário ipsilateral, a hidrossalpinge pode estar aderida a ele. A hidrossalpinge pode ser observada em pacientes assinto-máticas durante o exame da pelve ou durante ultrassonografia realizada por outras indicações. Algumas mulheres mencionam infertilidade ou dor pélvica crônica. O diagnóstico diferencial assemelha-se àquele para outras lesões pélvicas crônicas abor-dadas na página 262. Em geral, nenhum exame laboratorial é útil, sendo que a dosagem sérica do CA-125 para malignidade ovariana presumida costuma ser negativo. --- passage: O diagnóstico é feito por ultrassom, que mostra bexiga dilatada, com paredes espessas (megabexiga), euretra posterior aumentada (Figura 102.43). Os ureteres estão também dilatados e a hidronefrose é bilateral. Ademais a obstrução uretral frequentemente resulta na inabilidade do feto em urinar no líquido amniótico (LA), ode Potter (implantação baixa de orelhas, hipertelorismo, micrognatia), contratura dos membros inferiores ehipoplasia pulmonar. A megabexiga e megaureter podem determinar a ocorrência da síndrome prune-belly like(Figura 102.44). Figura 102.42 Válvula de uretra posterior. (Adaptada de Montenegro & Rezende Filho, 1998a.)Figura 102.43 Ultrassonografia evidenciando megabexiga e dilatação da uretra proximal, características daválvula de uretra posterior (VUP). Mais da metade dos fetos com obstrução uretral exibe oligoidramnia significativa; desses, aproximadamente80% morrem. A normoidramnia não é garantia de sobrevivência, mas é sinal de bom prognóstico. --- passage: A avaliação de permeabilidade tubária pode ser feita com histerossalpingografia (HSG) ou com cromotubagem via la-paroscopia. O Capítulo 2 (p. 50) contém uma discussão adi-cional sobre a realização de HSG. Sobre o tratamento, a fim-brioplastia é um procedimento a ser considerado em casos de obstrução tubária distal sem hidrossalpinge significativa. Tam-bém podem ser feitas tentativas para corrigir obstruções proxi-mais com salpingaplastia por balão via histeroscopia. Entretan-to, com o advento de altos índices de gravidez bem-sucedida com FIV , a frequência de cirurgia tubária vem caindo. T odas essas opções serão descritas no Capítulo 20. Anormalidades uterinasAnomalias congênitas. As anomalias uterinas podem ser he-reditárias ou adquiridas. As anomalias hereditárias comuns incluem septo uterino, útero bicorno, útero unicorno e útero didelfo. Com a possível exceção dos grandes septos uterinos, é muito difícil verificar o impacto dessas anomalias sobre a concepção, embora um subgrupo esteja claramente associado a complicações na gravidez. Considerando que atualmente é possível remover os septos uterinos de forma relativamente simples e segura via histeroscopia, conforme descrito na Seção 42-19 (p. 1.174). A maioria dos especialistas em infertilidade opta por indicar cirurgia quando essa anomalia é identificada. --- passage: Diversas síndromes, entre as quais a de Noonan e a do pterígio múltiplo, também podem determinar HFNI. pela ultrassonografia. A identificação ultrassonográfica da hidropisia fetal não é difícil. O desafio diagnóstico é estabelecer aetiologia, o tratamento apropriado (se disponível) e a época do parto. O diagnóstico de hidropisia fetal é confirmado pela identificação de duas ou mais cavidades com coleçãolíquida ou um derrame associado à anasarca (Figuras 103.2 a 103.4). Tem sido relatado que a causa da hidropisia pode ser determinada em cerca de 60 a 85% dos casos, emboraisso inclua a avaliação pós-natal. A Figura 103.5 (SMFM, 2015) esquematiza as várias etapas na avaliação diagnóstica do feto hidrópico. Éindispensável afastar a DHPN pelo teste de Coombs indireto. É especialmente importante identificar as causastratáveis, mas também as genéticas pela sua possível recorrência. A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
passage: A ultrassonografia tem sensibilidade baixa para a detecção de hidrossalpinge durante a avaliação da infertilidade. No en-tanto, em geral, nas mulheres com achados ultrassonográficos, existe uma estrutura cística de parede fina, hipoecoica e com septo incompleto (Fig. 9-18). Em algumas mulheres, nódulos murais hiperecoicos múltiplos, medindo de 2 a 3 mm, formam um arco ao redor da circunferência interna da trompa, criando o sinal de colar de contas. Esses nódulos representam pregas fibróticas da endossalpinge. O tratamento varia de acordo com a certeza do diag-nóstico, o desejo de preservar a fertilidade e os sintomas as-sociados. Nas mulheres assintomáticas que não desejem mais filhos e naquelas com evidência ultrassonográfica que sustente o diagnóstico de hidrossalpinge, o tratamento expectante é ca-racterístico. Nas mulheres com dor pélvica, infertilidade ou na-quelas cujo diagnóstico é duvidoso, a laparoscopia diagnóstica geralmente é a opção escolhida. --- passage: PATOLOGIA DAS TUBAS UTERINASAs principais patologias tubárias são gravidez ectópica ou se-quelas de doença inflamatória pélvica (DIP). As neoplasias de tubas uterinas são raras. ■ HidrossalpingeEssa dilatação crônica da tuba uterina comumente é o re-sultado em longo prazo de uma DIP há muito estabelecida. Portanto, os fatores de risco são os mesmos da DIP . De modo geral, as fímbrias delicadas e o óstio tubário são destruídos e substituídos por uma extremidade lisa e maciça (Fig. 9-25). As paredes finas e distendidas da tuba alongada ficam esbranqui-çadas e translúcidas, sendo comum que a tuba esteja distendida com líquidoclaro seroso. Dependendo do grau e da localização do ovário ipsilateral, a hidrossalpinge pode estar aderida a ele. A hidrossalpinge pode ser observada em pacientes assinto-máticas durante o exame da pelve ou durante ultrassonografia realizada por outras indicações. Algumas mulheres mencionam infertilidade ou dor pélvica crônica. O diagnóstico diferencial assemelha-se àquele para outras lesões pélvicas crônicas abor-dadas na página 262. Em geral, nenhum exame laboratorial é útil, sendo que a dosagem sérica do CA-125 para malignidade ovariana presumida costuma ser negativo. --- passage: O diagnóstico é feito por ultrassom, que mostra bexiga dilatada, com paredes espessas (megabexiga), euretra posterior aumentada (Figura 102.43). Os ureteres estão também dilatados e a hidronefrose é bilateral. Ademais a obstrução uretral frequentemente resulta na inabilidade do feto em urinar no líquido amniótico (LA), ode Potter (implantação baixa de orelhas, hipertelorismo, micrognatia), contratura dos membros inferiores ehipoplasia pulmonar. A megabexiga e megaureter podem determinar a ocorrência da síndrome prune-belly like(Figura 102.44). Figura 102.42 Válvula de uretra posterior. (Adaptada de Montenegro & Rezende Filho, 1998a.)Figura 102.43 Ultrassonografia evidenciando megabexiga e dilatação da uretra proximal, características daválvula de uretra posterior (VUP). Mais da metade dos fetos com obstrução uretral exibe oligoidramnia significativa; desses, aproximadamente80% morrem. A normoidramnia não é garantia de sobrevivência, mas é sinal de bom prognóstico. --- passage: A avaliação de permeabilidade tubária pode ser feita com histerossalpingografia (HSG) ou com cromotubagem via la-paroscopia. O Capítulo 2 (p. 50) contém uma discussão adi-cional sobre a realização de HSG. Sobre o tratamento, a fim-brioplastia é um procedimento a ser considerado em casos de obstrução tubária distal sem hidrossalpinge significativa. Tam-bém podem ser feitas tentativas para corrigir obstruções proxi-mais com salpingaplastia por balão via histeroscopia. Entretan-to, com o advento de altos índices de gravidez bem-sucedida com FIV , a frequência de cirurgia tubária vem caindo. T odas essas opções serão descritas no Capítulo 20. Anormalidades uterinasAnomalias congênitas. As anomalias uterinas podem ser he-reditárias ou adquiridas. As anomalias hereditárias comuns incluem septo uterino, útero bicorno, útero unicorno e útero didelfo. Com a possível exceção dos grandes septos uterinos, é muito difícil verificar o impacto dessas anomalias sobre a concepção, embora um subgrupo esteja claramente associado a complicações na gravidez. Considerando que atualmente é possível remover os septos uterinos de forma relativamente simples e segura via histeroscopia, conforme descrito na Seção 42-19 (p. 1.174). A maioria dos especialistas em infertilidade opta por indicar cirurgia quando essa anomalia é identificada. --- passage: Diversas síndromes, entre as quais a de Noonan e a do pterígio múltiplo, também podem determinar HFNI. pela ultrassonografia. A identificação ultrassonográfica da hidropisia fetal não é difícil. O desafio diagnóstico é estabelecer aetiologia, o tratamento apropriado (se disponível) e a época do parto. O diagnóstico de hidropisia fetal é confirmado pela identificação de duas ou mais cavidades com coleçãolíquida ou um derrame associado à anasarca (Figuras 103.2 a 103.4). Tem sido relatado que a causa da hidropisia pode ser determinada em cerca de 60 a 85% dos casos, emboraisso inclua a avaliação pós-natal. A Figura 103.5 (SMFM, 2015) esquematiza as várias etapas na avaliação diagnóstica do feto hidrópico. Éindispensável afastar a DHPN pelo teste de Coombs indireto. É especialmente importante identificar as causastratáveis, mas também as genéticas pela sua possível recorrência. A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
passage: A ultrassonografia tem sensibilidade baixa para a detecção de hidrossalpinge durante a avaliação da infertilidade. No en-tanto, em geral, nas mulheres com achados ultrassonográficos, existe uma estrutura cística de parede fina, hipoecoica e com septo incompleto (Fig. 9-18). Em algumas mulheres, nódulos murais hiperecoicos múltiplos, medindo de 2 a 3 mm, formam um arco ao redor da circunferência interna da trompa, criando o sinal de colar de contas. Esses nódulos representam pregas fibróticas da endossalpinge. O tratamento varia de acordo com a certeza do diag-nóstico, o desejo de preservar a fertilidade e os sintomas as-sociados. Nas mulheres assintomáticas que não desejem mais filhos e naquelas com evidência ultrassonográfica que sustente o diagnóstico de hidrossalpinge, o tratamento expectante é ca-racterístico. Nas mulheres com dor pélvica, infertilidade ou na-quelas cujo diagnóstico é duvidoso, a laparoscopia diagnóstica geralmente é a opção escolhida. --- passage: PATOLOGIA DAS TUBAS UTERINASAs principais patologias tubárias são gravidez ectópica ou se-quelas de doença inflamatória pélvica (DIP). As neoplasias de tubas uterinas são raras. ■ HidrossalpingeEssa dilatação crônica da tuba uterina comumente é o re-sultado em longo prazo de uma DIP há muito estabelecida. Portanto, os fatores de risco são os mesmos da DIP . De modo geral, as fímbrias delicadas e o óstio tubário são destruídos e substituídos por uma extremidade lisa e maciça (Fig. 9-25). As paredes finas e distendidas da tuba alongada ficam esbranqui-çadas e translúcidas, sendo comum que a tuba esteja distendida com líquidoclaro seroso. Dependendo do grau e da localização do ovário ipsilateral, a hidrossalpinge pode estar aderida a ele. A hidrossalpinge pode ser observada em pacientes assinto-máticas durante o exame da pelve ou durante ultrassonografia realizada por outras indicações. Algumas mulheres mencionam infertilidade ou dor pélvica crônica. O diagnóstico diferencial assemelha-se àquele para outras lesões pélvicas crônicas abor-dadas na página 262. Em geral, nenhum exame laboratorial é útil, sendo que a dosagem sérica do CA-125 para malignidade ovariana presumida costuma ser negativo. --- passage: O diagnóstico é feito por ultrassom, que mostra bexiga dilatada, com paredes espessas (megabexiga), euretra posterior aumentada (Figura 102.43). Os ureteres estão também dilatados e a hidronefrose é bilateral. Ademais a obstrução uretral frequentemente resulta na inabilidade do feto em urinar no líquido amniótico (LA), ode Potter (implantação baixa de orelhas, hipertelorismo, micrognatia), contratura dos membros inferiores ehipoplasia pulmonar. A megabexiga e megaureter podem determinar a ocorrência da síndrome prune-belly like(Figura 102.44). Figura 102.42 Válvula de uretra posterior. (Adaptada de Montenegro & Rezende Filho, 1998a.)Figura 102.43 Ultrassonografia evidenciando megabexiga e dilatação da uretra proximal, características daválvula de uretra posterior (VUP). Mais da metade dos fetos com obstrução uretral exibe oligoidramnia significativa; desses, aproximadamente80% morrem. A normoidramnia não é garantia de sobrevivência, mas é sinal de bom prognóstico. --- passage: A avaliação de permeabilidade tubária pode ser feita com histerossalpingografia (HSG) ou com cromotubagem via la-paroscopia. O Capítulo 2 (p. 50) contém uma discussão adi-cional sobre a realização de HSG. Sobre o tratamento, a fim-brioplastia é um procedimento a ser considerado em casos de obstrução tubária distal sem hidrossalpinge significativa. Tam-bém podem ser feitas tentativas para corrigir obstruções proxi-mais com salpingaplastia por balão via histeroscopia. Entretan-to, com o advento de altos índices de gravidez bem-sucedida com FIV , a frequência de cirurgia tubária vem caindo. T odas essas opções serão descritas no Capítulo 20. Anormalidades uterinasAnomalias congênitas. As anomalias uterinas podem ser he-reditárias ou adquiridas. As anomalias hereditárias comuns incluem septo uterino, útero bicorno, útero unicorno e útero didelfo. Com a possível exceção dos grandes septos uterinos, é muito difícil verificar o impacto dessas anomalias sobre a concepção, embora um subgrupo esteja claramente associado a complicações na gravidez. Considerando que atualmente é possível remover os septos uterinos de forma relativamente simples e segura via histeroscopia, conforme descrito na Seção 42-19 (p. 1.174). A maioria dos especialistas em infertilidade opta por indicar cirurgia quando essa anomalia é identificada. --- passage: Diversas síndromes, entre as quais a de Noonan e a do pterígio múltiplo, também podem determinar HFNI. pela ultrassonografia. A identificação ultrassonográfica da hidropisia fetal não é difícil. O desafio diagnóstico é estabelecer aetiologia, o tratamento apropriado (se disponível) e a época do parto. O diagnóstico de hidropisia fetal é confirmado pela identificação de duas ou mais cavidades com coleçãolíquida ou um derrame associado à anasarca (Figuras 103.2 a 103.4). Tem sido relatado que a causa da hidropisia pode ser determinada em cerca de 60 a 85% dos casos, emboraisso inclua a avaliação pós-natal. A Figura 103.5 (SMFM, 2015) esquematiza as várias etapas na avaliação diagnóstica do feto hidrópico. Éindispensável afastar a DHPN pelo teste de Coombs indireto. É especialmente importante identificar as causastratáveis, mas também as genéticas pela sua possível recorrência. A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
passage: A ultrassonografia tem sensibilidade baixa para a detecção de hidrossalpinge durante a avaliação da infertilidade. No en-tanto, em geral, nas mulheres com achados ultrassonográficos, existe uma estrutura cística de parede fina, hipoecoica e com septo incompleto (Fig. 9-18). Em algumas mulheres, nódulos murais hiperecoicos múltiplos, medindo de 2 a 3 mm, formam um arco ao redor da circunferência interna da trompa, criando o sinal de colar de contas. Esses nódulos representam pregas fibróticas da endossalpinge. O tratamento varia de acordo com a certeza do diag-nóstico, o desejo de preservar a fertilidade e os sintomas as-sociados. Nas mulheres assintomáticas que não desejem mais filhos e naquelas com evidência ultrassonográfica que sustente o diagnóstico de hidrossalpinge, o tratamento expectante é ca-racterístico. Nas mulheres com dor pélvica, infertilidade ou na-quelas cujo diagnóstico é duvidoso, a laparoscopia diagnóstica geralmente é a opção escolhida. --- passage: PATOLOGIA DAS TUBAS UTERINASAs principais patologias tubárias são gravidez ectópica ou se-quelas de doença inflamatória pélvica (DIP). As neoplasias de tubas uterinas são raras. ■ HidrossalpingeEssa dilatação crônica da tuba uterina comumente é o re-sultado em longo prazo de uma DIP há muito estabelecida. Portanto, os fatores de risco são os mesmos da DIP . De modo geral, as fímbrias delicadas e o óstio tubário são destruídos e substituídos por uma extremidade lisa e maciça (Fig. 9-25). As paredes finas e distendidas da tuba alongada ficam esbranqui-çadas e translúcidas, sendo comum que a tuba esteja distendida com líquidoclaro seroso. Dependendo do grau e da localização do ovário ipsilateral, a hidrossalpinge pode estar aderida a ele. A hidrossalpinge pode ser observada em pacientes assinto-máticas durante o exame da pelve ou durante ultrassonografia realizada por outras indicações. Algumas mulheres mencionam infertilidade ou dor pélvica crônica. O diagnóstico diferencial assemelha-se àquele para outras lesões pélvicas crônicas abor-dadas na página 262. Em geral, nenhum exame laboratorial é útil, sendo que a dosagem sérica do CA-125 para malignidade ovariana presumida costuma ser negativo. --- passage: O diagnóstico é feito por ultrassom, que mostra bexiga dilatada, com paredes espessas (megabexiga), euretra posterior aumentada (Figura 102.43). Os ureteres estão também dilatados e a hidronefrose é bilateral. Ademais a obstrução uretral frequentemente resulta na inabilidade do feto em urinar no líquido amniótico (LA), ode Potter (implantação baixa de orelhas, hipertelorismo, micrognatia), contratura dos membros inferiores ehipoplasia pulmonar. A megabexiga e megaureter podem determinar a ocorrência da síndrome prune-belly like(Figura 102.44). Figura 102.42 Válvula de uretra posterior. (Adaptada de Montenegro & Rezende Filho, 1998a.)Figura 102.43 Ultrassonografia evidenciando megabexiga e dilatação da uretra proximal, características daválvula de uretra posterior (VUP). Mais da metade dos fetos com obstrução uretral exibe oligoidramnia significativa; desses, aproximadamente80% morrem. A normoidramnia não é garantia de sobrevivência, mas é sinal de bom prognóstico. --- passage: A avaliação de permeabilidade tubária pode ser feita com histerossalpingografia (HSG) ou com cromotubagem via la-paroscopia. O Capítulo 2 (p. 50) contém uma discussão adi-cional sobre a realização de HSG. Sobre o tratamento, a fim-brioplastia é um procedimento a ser considerado em casos de obstrução tubária distal sem hidrossalpinge significativa. Tam-bém podem ser feitas tentativas para corrigir obstruções proxi-mais com salpingaplastia por balão via histeroscopia. Entretan-to, com o advento de altos índices de gravidez bem-sucedida com FIV , a frequência de cirurgia tubária vem caindo. T odas essas opções serão descritas no Capítulo 20. Anormalidades uterinasAnomalias congênitas. As anomalias uterinas podem ser he-reditárias ou adquiridas. As anomalias hereditárias comuns incluem septo uterino, útero bicorno, útero unicorno e útero didelfo. Com a possível exceção dos grandes septos uterinos, é muito difícil verificar o impacto dessas anomalias sobre a concepção, embora um subgrupo esteja claramente associado a complicações na gravidez. Considerando que atualmente é possível remover os septos uterinos de forma relativamente simples e segura via histeroscopia, conforme descrito na Seção 42-19 (p. 1.174). A maioria dos especialistas em infertilidade opta por indicar cirurgia quando essa anomalia é identificada. --- passage: Diversas síndromes, entre as quais a de Noonan e a do pterígio múltiplo, também podem determinar HFNI. pela ultrassonografia. A identificação ultrassonográfica da hidropisia fetal não é difícil. O desafio diagnóstico é estabelecer aetiologia, o tratamento apropriado (se disponível) e a época do parto. O diagnóstico de hidropisia fetal é confirmado pela identificação de duas ou mais cavidades com coleçãolíquida ou um derrame associado à anasarca (Figuras 103.2 a 103.4). Tem sido relatado que a causa da hidropisia pode ser determinada em cerca de 60 a 85% dos casos, emboraisso inclua a avaliação pós-natal. A Figura 103.5 (SMFM, 2015) esquematiza as várias etapas na avaliação diagnóstica do feto hidrópico. Éindispensável afastar a DHPN pelo teste de Coombs indireto. É especialmente importante identificar as causastratáveis, mas também as genéticas pela sua possível recorrência. A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
passage: A ultrassonografia tem sensibilidade baixa para a detecção de hidrossalpinge durante a avaliação da infertilidade. No en-tanto, em geral, nas mulheres com achados ultrassonográficos, existe uma estrutura cística de parede fina, hipoecoica e com septo incompleto (Fig. 9-18). Em algumas mulheres, nódulos murais hiperecoicos múltiplos, medindo de 2 a 3 mm, formam um arco ao redor da circunferência interna da trompa, criando o sinal de colar de contas. Esses nódulos representam pregas fibróticas da endossalpinge. O tratamento varia de acordo com a certeza do diag-nóstico, o desejo de preservar a fertilidade e os sintomas as-sociados. Nas mulheres assintomáticas que não desejem mais filhos e naquelas com evidência ultrassonográfica que sustente o diagnóstico de hidrossalpinge, o tratamento expectante é ca-racterístico. Nas mulheres com dor pélvica, infertilidade ou na-quelas cujo diagnóstico é duvidoso, a laparoscopia diagnóstica geralmente é a opção escolhida. --- passage: PATOLOGIA DAS TUBAS UTERINASAs principais patologias tubárias são gravidez ectópica ou se-quelas de doença inflamatória pélvica (DIP). As neoplasias de tubas uterinas são raras. ■ HidrossalpingeEssa dilatação crônica da tuba uterina comumente é o re-sultado em longo prazo de uma DIP há muito estabelecida. Portanto, os fatores de risco são os mesmos da DIP . De modo geral, as fímbrias delicadas e o óstio tubário são destruídos e substituídos por uma extremidade lisa e maciça (Fig. 9-25). As paredes finas e distendidas da tuba alongada ficam esbranqui-çadas e translúcidas, sendo comum que a tuba esteja distendida com líquidoclaro seroso. Dependendo do grau e da localização do ovário ipsilateral, a hidrossalpinge pode estar aderida a ele. A hidrossalpinge pode ser observada em pacientes assinto-máticas durante o exame da pelve ou durante ultrassonografia realizada por outras indicações. Algumas mulheres mencionam infertilidade ou dor pélvica crônica. O diagnóstico diferencial assemelha-se àquele para outras lesões pélvicas crônicas abor-dadas na página 262. Em geral, nenhum exame laboratorial é útil, sendo que a dosagem sérica do CA-125 para malignidade ovariana presumida costuma ser negativo. --- passage: O diagnóstico é feito por ultrassom, que mostra bexiga dilatada, com paredes espessas (megabexiga), euretra posterior aumentada (Figura 102.43). Os ureteres estão também dilatados e a hidronefrose é bilateral. Ademais a obstrução uretral frequentemente resulta na inabilidade do feto em urinar no líquido amniótico (LA), ode Potter (implantação baixa de orelhas, hipertelorismo, micrognatia), contratura dos membros inferiores ehipoplasia pulmonar. A megabexiga e megaureter podem determinar a ocorrência da síndrome prune-belly like(Figura 102.44). Figura 102.42 Válvula de uretra posterior. (Adaptada de Montenegro & Rezende Filho, 1998a.)Figura 102.43 Ultrassonografia evidenciando megabexiga e dilatação da uretra proximal, características daválvula de uretra posterior (VUP). Mais da metade dos fetos com obstrução uretral exibe oligoidramnia significativa; desses, aproximadamente80% morrem. A normoidramnia não é garantia de sobrevivência, mas é sinal de bom prognóstico. --- passage: A avaliação de permeabilidade tubária pode ser feita com histerossalpingografia (HSG) ou com cromotubagem via la-paroscopia. O Capítulo 2 (p. 50) contém uma discussão adi-cional sobre a realização de HSG. Sobre o tratamento, a fim-brioplastia é um procedimento a ser considerado em casos de obstrução tubária distal sem hidrossalpinge significativa. Tam-bém podem ser feitas tentativas para corrigir obstruções proxi-mais com salpingaplastia por balão via histeroscopia. Entretan-to, com o advento de altos índices de gravidez bem-sucedida com FIV , a frequência de cirurgia tubária vem caindo. T odas essas opções serão descritas no Capítulo 20. Anormalidades uterinasAnomalias congênitas. As anomalias uterinas podem ser he-reditárias ou adquiridas. As anomalias hereditárias comuns incluem septo uterino, útero bicorno, útero unicorno e útero didelfo. Com a possível exceção dos grandes septos uterinos, é muito difícil verificar o impacto dessas anomalias sobre a concepção, embora um subgrupo esteja claramente associado a complicações na gravidez. Considerando que atualmente é possível remover os septos uterinos de forma relativamente simples e segura via histeroscopia, conforme descrito na Seção 42-19 (p. 1.174). A maioria dos especialistas em infertilidade opta por indicar cirurgia quando essa anomalia é identificada. --- passage: Diversas síndromes, entre as quais a de Noonan e a do pterígio múltiplo, também podem determinar HFNI. pela ultrassonografia. A identificação ultrassonográfica da hidropisia fetal não é difícil. O desafio diagnóstico é estabelecer aetiologia, o tratamento apropriado (se disponível) e a época do parto. O diagnóstico de hidropisia fetal é confirmado pela identificação de duas ou mais cavidades com coleçãolíquida ou um derrame associado à anasarca (Figuras 103.2 a 103.4). Tem sido relatado que a causa da hidropisia pode ser determinada em cerca de 60 a 85% dos casos, emboraisso inclua a avaliação pós-natal. A Figura 103.5 (SMFM, 2015) esquematiza as várias etapas na avaliação diagnóstica do feto hidrópico. Éindispensável afastar a DHPN pelo teste de Coombs indireto. É especialmente importante identificar as causastratáveis, mas também as genéticas pela sua possível recorrência. A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
passage: A ultrassonografia tem sensibilidade baixa para a detecção de hidrossalpinge durante a avaliação da infertilidade. No en-tanto, em geral, nas mulheres com achados ultrassonográficos, existe uma estrutura cística de parede fina, hipoecoica e com septo incompleto (Fig. 9-18). Em algumas mulheres, nódulos murais hiperecoicos múltiplos, medindo de 2 a 3 mm, formam um arco ao redor da circunferência interna da trompa, criando o sinal de colar de contas. Esses nódulos representam pregas fibróticas da endossalpinge. O tratamento varia de acordo com a certeza do diag-nóstico, o desejo de preservar a fertilidade e os sintomas as-sociados. Nas mulheres assintomáticas que não desejem mais filhos e naquelas com evidência ultrassonográfica que sustente o diagnóstico de hidrossalpinge, o tratamento expectante é ca-racterístico. Nas mulheres com dor pélvica, infertilidade ou na-quelas cujo diagnóstico é duvidoso, a laparoscopia diagnóstica geralmente é a opção escolhida. --- passage: PATOLOGIA DAS TUBAS UTERINASAs principais patologias tubárias são gravidez ectópica ou se-quelas de doença inflamatória pélvica (DIP). As neoplasias de tubas uterinas são raras. ■ HidrossalpingeEssa dilatação crônica da tuba uterina comumente é o re-sultado em longo prazo de uma DIP há muito estabelecida. Portanto, os fatores de risco são os mesmos da DIP . De modo geral, as fímbrias delicadas e o óstio tubário são destruídos e substituídos por uma extremidade lisa e maciça (Fig. 9-25). As paredes finas e distendidas da tuba alongada ficam esbranqui-çadas e translúcidas, sendo comum que a tuba esteja distendida com líquidoclaro seroso. Dependendo do grau e da localização do ovário ipsilateral, a hidrossalpinge pode estar aderida a ele. A hidrossalpinge pode ser observada em pacientes assinto-máticas durante o exame da pelve ou durante ultrassonografia realizada por outras indicações. Algumas mulheres mencionam infertilidade ou dor pélvica crônica. O diagnóstico diferencial assemelha-se àquele para outras lesões pélvicas crônicas abor-dadas na página 262. Em geral, nenhum exame laboratorial é útil, sendo que a dosagem sérica do CA-125 para malignidade ovariana presumida costuma ser negativo. --- passage: O diagnóstico é feito por ultrassom, que mostra bexiga dilatada, com paredes espessas (megabexiga), euretra posterior aumentada (Figura 102.43). Os ureteres estão também dilatados e a hidronefrose é bilateral. Ademais a obstrução uretral frequentemente resulta na inabilidade do feto em urinar no líquido amniótico (LA), ode Potter (implantação baixa de orelhas, hipertelorismo, micrognatia), contratura dos membros inferiores ehipoplasia pulmonar. A megabexiga e megaureter podem determinar a ocorrência da síndrome prune-belly like(Figura 102.44). Figura 102.42 Válvula de uretra posterior. (Adaptada de Montenegro & Rezende Filho, 1998a.)Figura 102.43 Ultrassonografia evidenciando megabexiga e dilatação da uretra proximal, características daválvula de uretra posterior (VUP). Mais da metade dos fetos com obstrução uretral exibe oligoidramnia significativa; desses, aproximadamente80% morrem. A normoidramnia não é garantia de sobrevivência, mas é sinal de bom prognóstico. --- passage: A avaliação de permeabilidade tubária pode ser feita com histerossalpingografia (HSG) ou com cromotubagem via la-paroscopia. O Capítulo 2 (p. 50) contém uma discussão adi-cional sobre a realização de HSG. Sobre o tratamento, a fim-brioplastia é um procedimento a ser considerado em casos de obstrução tubária distal sem hidrossalpinge significativa. Tam-bém podem ser feitas tentativas para corrigir obstruções proxi-mais com salpingaplastia por balão via histeroscopia. Entretan-to, com o advento de altos índices de gravidez bem-sucedida com FIV , a frequência de cirurgia tubária vem caindo. T odas essas opções serão descritas no Capítulo 20. Anormalidades uterinasAnomalias congênitas. As anomalias uterinas podem ser he-reditárias ou adquiridas. As anomalias hereditárias comuns incluem septo uterino, útero bicorno, útero unicorno e útero didelfo. Com a possível exceção dos grandes septos uterinos, é muito difícil verificar o impacto dessas anomalias sobre a concepção, embora um subgrupo esteja claramente associado a complicações na gravidez. Considerando que atualmente é possível remover os septos uterinos de forma relativamente simples e segura via histeroscopia, conforme descrito na Seção 42-19 (p. 1.174). A maioria dos especialistas em infertilidade opta por indicar cirurgia quando essa anomalia é identificada. --- passage: Diversas síndromes, entre as quais a de Noonan e a do pterígio múltiplo, também podem determinar HFNI. pela ultrassonografia. A identificação ultrassonográfica da hidropisia fetal não é difícil. O desafio diagnóstico é estabelecer aetiologia, o tratamento apropriado (se disponível) e a época do parto. O diagnóstico de hidropisia fetal é confirmado pela identificação de duas ou mais cavidades com coleçãolíquida ou um derrame associado à anasarca (Figuras 103.2 a 103.4). Tem sido relatado que a causa da hidropisia pode ser determinada em cerca de 60 a 85% dos casos, emboraisso inclua a avaliação pós-natal. A Figura 103.5 (SMFM, 2015) esquematiza as várias etapas na avaliação diagnóstica do feto hidrópico. Éindispensável afastar a DHPN pelo teste de Coombs indireto. É especialmente importante identificar as causastratáveis, mas também as genéticas pela sua possível recorrência. A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
{"justificativa": "O contexto fornece informações diretamente relacionadas à hidrossalpinge, sua detecção através da ultrassonografia e as características que podem ser observadas, além de mencionar o contexto clínico relevante para o diagnóstico de hidrossalpinge e suas implicações na infertilidade. Portanto, é altamente relevante para a pergunta feita.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda a hidrossalpinge, sua detecção por ultrassom e outras informações relacionadas ao diagnóstico, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a visibilidade da hidrossalpinge no ultrassom e as possibilidades de diagnóstico. Portanto, as informações são úteis para responder à questão de maneira adequada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute a detecção de hidrossalpinge por ultrassonografia, mencionando sua sensibilidade baixa e características que podem ser observadas durante o exame, além de indicar condições em que o diagnóstico pode ser possível. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a visibilidade da hidrossalpinge no ultrassom e os casos em que o diagnóstico é viável.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a capacidade do ultrassom em detectar hidrossalpinge e descreve algumas características que podem ser observadas durante o exame. Além disso, menciona que o diagnóstico pode ser feito em casos específicos, o que se relaciona diretamente à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona que a ultrassonografia tem baixa sensibilidade para a detecção de hidrossalpinge e descreve características visuais que podem ser observadas. Além disso, trata de casos assintomáticos e quando o diagnóstico é possível, o que é relevante para a pergunta do usuário. Informações sobre tratamentos e diagnósticos complementares também são abordadas, acrescentando valor à resposta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a sensibilidade baixa da ultrassonografia na detecção de hidrossalpinge e situações em que o diagnóstico pode ser feito, como durante exames para outras indicações. Esse entendimento contribui diretamente para responder à pergunta do usuário sobre por que a hidrossalpinge não é mostrada no ultrassom e se existem situações em que o diagnóstico é possível.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações diretas sobre a sensibilidade do ultrassom na detecção da hidrossalpinge, descrevendo também características que podem ser observadas durante o exame. Isso ajuda a responder à pergunta sobre a visibilidade da hidrossalpinge e menciona contextos em que o diagnóstico pode ser possível, tornando o conteúdo bastante relevante.", "nota": 3}
10,810
Quais são os valores normais da glicemia em jejum, horas após o almoço e horas após a janta para uma gestante com diabetes gestacional?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, que inclui a sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Faça o pré-natal corretamente e use ácido fólico. A vitalidade e o bem-estar do seu bebê devem ser garantidos. Mantenha uma dieta adequada, evite ganho excessivo de peso, faça atividades físicas e realize os exames solicitados pelo seu médico. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas; agende a sua consulta.
passage: Os casos normais na glicemia de jejum (< 92 mg/d ℓ) devem ser submetidos ao TOTG de 75 g de 2 h (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas de gravidez. O TOTG-75 pretende ser diagnóstico e exige dieta livre 3 dias antes. Osvalores já anormais são jejum ≥ 92 mg/d ℓ, 1 h ≥ 180 mg/d ℓ e 2 h ≥ 153 mg/d ℓ. Basta um valor alterado para oteste ser considerado positivo. Se o valor de jejum for ≥ 126 mg/d ℓ, o diabetes é considerado pré-gestacional. Utilizando esse novo critério, o estudo HAPO-2008 mostrou incidência do DMG de quase 18%, cifraconsiderada muito elevada e bastante criticada recentemente. Em nenhuma oportunidade o estudo HAPO-2008 refere-se ao grupo de alto risco para DMG – história demacrossomia (> 4,5 kg), história familiar de diabetes (parente de 1o grau), história de DMG, obesidade (índice demassa corpórea, IMC ≥ 30 kg/m 2) e origem étnica de alta prevalência de diabetes (National Institute for Care andHealth Excellence [NICE], 2015). Figura 43.1 Esquema ilustrando a relação entre a secreção e as necessidades de insulina. A. Na gestaçãonormal. B. No diabetes melito gestacional. (Adaptada de Fuchs, Kloopper, 1971.)Tabela 43.3 Classificação do diabetes na gravidez. --- passage: Essa condição foi definida como glicemia de jejum alterada (GJA). Na ocasião, foram considerados como GJA níveisglicêmicos em jejum entre 110 e 125 mg/dℓ. 5 A partir de 2003, passou-se a caracterizar a GJA como valores de glicemia entre100 e 125 mg/dℓ após um jejum de 8 horas.6Uma outra categoria de risco para DM é a tolerância diminuída à glicose (TDG), diagnosticada por meio do teste oral detolerância à glicose (TOTG), no qual a glicemia é colhida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra (ou 82,5 g deglicose mono-hidratada), dissolvidos em 250 a 300 mℓ de água, tomados em, no máximo, 5 minutos. Valores entre 140 e 199mg/dℓ são diagnósticos de TDG, enquanto valores de 200 mg/dℓ ou mais caracterizam o DM. O teste deve ser realizado pelamanhã, após pelo menos 8 horas de jejum e 3 dias de dieta sem restrição de carboidratos (≥ 150 g/dia). Não usar fitas reagentespara o diagnóstico, pois o resultado não é tão preciso quanto a dosagem de glicemia plasmática.1O termo pré-diabetes foi inicialmente utilizado para pacientes que apresentavam GJA e/ou TDG. 4,7 Mais recentemente foramincluídos neste grupo indivíduos com HbA1c entre 5,7 e 6,4% (Quadro 61.1).8Quadro 61.1 Categorias de risco aumentado para diabetes melito tipo 2 (pré-diabetes), de acordo com a AmericanDiabetes Association (ADA). --- passage: Diagnóstico através da curva de tolerância a glicoseCurva de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol e dosagens com Jejum, 60 minutos, 120 minutos e 180 minutos, antes de intevenções ali-mentares na dieta da paciente. • jejum .................. 95 mg%• 1h ..................... 180• 2h ..................... 155• 3h ..................... 140Interpretação: 2 valores alterados indicam diabete gestacional e 1 valor alterado: intolerância a carboi-dratos*. * Critérios da American Diabetes Association, 2005. Controle do diabete na gestaçãoNa mulher sabidamente diabética que deseja planejar sua gestação, além de apresentar a doença sobre controle, cuidados especiais devem ser tomados para reduzir o risco gestacional. --- passage: IADPSG; ADA; SBD, 2010; e OMS, 2013 NICE, 2015Jejum 92 mg/dℓ 100 mg/dℓ1 h 180 mg/dℓ –2 h 153 mg/dℓ 140 mg/dℓIADPSG: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups; ADA: American Diabetes Association; SBD:••Sociedade Brasileira de Diabetes; OMS: Organização Mundial da Saúde; NICE: National Institute for Health and CareExcellence. Quadro 64.10 Potenciais critérios diagnósticos para o diabetes gestacional. TOTG alterado (ver Quadro 64.9 )GJ ≥ 92 mg/dℓ (em duas ocasiões)GJ ≥ 92 mg/dℓ e HbA1c ≥ 6,5%Glicemia ao acaso > 200 mg/dℓ + GJ ≥ 92 mg/dℓTOTG: teste oral de tolerância à glicose; GJ: glicemia de jejum. --- passage: Inadequação das metas glicêmicas desejáveis após orientação alimentar e atividade físicaGlicemia de jejum (GJ) > 95 mg/dℓGlicemia pós-prandial (1 h) > 140 mg/dℓGlicemia pós-prandial (2 h) > 120 mg/dℓCircunferência abdominal fetal ≥ percentil 75, entre a 29a e a 33 a semana de gestaçãoMacrossomia fetalAdaptado de Baz et al., 2016; Procter e Campbell, 2014; Barua et al., 2014.12,20,22Diversos esquemas de insulinoterapia podem ser empregados em gestantes com DMG, de acordo com seu perfil glicêmico.
passage: Os casos normais na glicemia de jejum (< 92 mg/d ℓ) devem ser submetidos ao TOTG de 75 g de 2 h (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas de gravidez. O TOTG-75 pretende ser diagnóstico e exige dieta livre 3 dias antes. Osvalores já anormais são jejum ≥ 92 mg/d ℓ, 1 h ≥ 180 mg/d ℓ e 2 h ≥ 153 mg/d ℓ. Basta um valor alterado para oteste ser considerado positivo. Se o valor de jejum for ≥ 126 mg/d ℓ, o diabetes é considerado pré-gestacional. Utilizando esse novo critério, o estudo HAPO-2008 mostrou incidência do DMG de quase 18%, cifraconsiderada muito elevada e bastante criticada recentemente. Em nenhuma oportunidade o estudo HAPO-2008 refere-se ao grupo de alto risco para DMG – história demacrossomia (> 4,5 kg), história familiar de diabetes (parente de 1o grau), história de DMG, obesidade (índice demassa corpórea, IMC ≥ 30 kg/m 2) e origem étnica de alta prevalência de diabetes (National Institute for Care andHealth Excellence [NICE], 2015). Figura 43.1 Esquema ilustrando a relação entre a secreção e as necessidades de insulina. A. Na gestaçãonormal. B. No diabetes melito gestacional. (Adaptada de Fuchs, Kloopper, 1971.)Tabela 43.3 Classificação do diabetes na gravidez. --- passage: Essa condição foi definida como glicemia de jejum alterada (GJA). Na ocasião, foram considerados como GJA níveisglicêmicos em jejum entre 110 e 125 mg/dℓ. 5 A partir de 2003, passou-se a caracterizar a GJA como valores de glicemia entre100 e 125 mg/dℓ após um jejum de 8 horas.6Uma outra categoria de risco para DM é a tolerância diminuída à glicose (TDG), diagnosticada por meio do teste oral detolerância à glicose (TOTG), no qual a glicemia é colhida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra (ou 82,5 g deglicose mono-hidratada), dissolvidos em 250 a 300 mℓ de água, tomados em, no máximo, 5 minutos. Valores entre 140 e 199mg/dℓ são diagnósticos de TDG, enquanto valores de 200 mg/dℓ ou mais caracterizam o DM. O teste deve ser realizado pelamanhã, após pelo menos 8 horas de jejum e 3 dias de dieta sem restrição de carboidratos (≥ 150 g/dia). Não usar fitas reagentespara o diagnóstico, pois o resultado não é tão preciso quanto a dosagem de glicemia plasmática.1O termo pré-diabetes foi inicialmente utilizado para pacientes que apresentavam GJA e/ou TDG. 4,7 Mais recentemente foramincluídos neste grupo indivíduos com HbA1c entre 5,7 e 6,4% (Quadro 61.1).8Quadro 61.1 Categorias de risco aumentado para diabetes melito tipo 2 (pré-diabetes), de acordo com a AmericanDiabetes Association (ADA). --- passage: . Geralmente, o resultado desse exame é suficiente um resultado acima dos valores normais para confirmar o diagnóstico de diabetes gestacional. Leia também: Exames na gravidez: quais precisa fazer (e complementares) tuasaude.com/exames-na-gravidez Diabetes gestacional valores Os valores de glicose no sangue considerados diabetes gestacional são: Exame Valores de diabetes gestacional Glicemia em jejum Maior ou igual a 92 mg/dL Curva glicêmica Hora 0: maior ou igual a 92 mg/dL; Após 1 hora: maior ou igual a 180 mg/dL; Após 2 horas: maior ou igual a 153 mg/dL O exame de glicemia de jejum deve ser realizado uma vez a cada trimestre da gestação. Além disso, a curva glicêmica que é feito rotineiramente entre as 24 e 28 semanas da gestação, como parte dos exames pré-natais. Leia também: Curva glicêmica: o que é, para que serve e valores de referência tuasaude.com/exame-da-curva-glicemica Calculadora da glicemia Para saber se é diabetes gestacional, insira o seu resultado na calculadora a seguir: Teste help Erro Valor Erro Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra ou endocrinologista --- passage: Diagnóstico através da curva de tolerância a glicoseCurva de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol e dosagens com Jejum, 60 minutos, 120 minutos e 180 minutos, antes de intevenções ali-mentares na dieta da paciente. • jejum .................. 95 mg%• 1h ..................... 180• 2h ..................... 155• 3h ..................... 140Interpretação: 2 valores alterados indicam diabete gestacional e 1 valor alterado: intolerância a carboi-dratos*. * Critérios da American Diabetes Association, 2005. Controle do diabete na gestaçãoNa mulher sabidamente diabética que deseja planejar sua gestação, além de apresentar a doença sobre controle, cuidados especiais devem ser tomados para reduzir o risco gestacional. --- passage: IADPSG; ADA; SBD, 2010; e OMS, 2013 NICE, 2015Jejum 92 mg/dℓ 100 mg/dℓ1 h 180 mg/dℓ –2 h 153 mg/dℓ 140 mg/dℓIADPSG: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups; ADA: American Diabetes Association; SBD:••Sociedade Brasileira de Diabetes; OMS: Organização Mundial da Saúde; NICE: National Institute for Health and CareExcellence. Quadro 64.10 Potenciais critérios diagnósticos para o diabetes gestacional. TOTG alterado (ver Quadro 64.9 )GJ ≥ 92 mg/dℓ (em duas ocasiões)GJ ≥ 92 mg/dℓ e HbA1c ≥ 6,5%Glicemia ao acaso > 200 mg/dℓ + GJ ≥ 92 mg/dℓTOTG: teste oral de tolerância à glicose; GJ: glicemia de jejum.
passage: Os casos normais na glicemia de jejum (< 92 mg/d ℓ) devem ser submetidos ao TOTG de 75 g de 2 h (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas de gravidez. O TOTG-75 pretende ser diagnóstico e exige dieta livre 3 dias antes. Osvalores já anormais são jejum ≥ 92 mg/d ℓ, 1 h ≥ 180 mg/d ℓ e 2 h ≥ 153 mg/d ℓ. Basta um valor alterado para oteste ser considerado positivo. Se o valor de jejum for ≥ 126 mg/d ℓ, o diabetes é considerado pré-gestacional. Utilizando esse novo critério, o estudo HAPO-2008 mostrou incidência do DMG de quase 18%, cifraconsiderada muito elevada e bastante criticada recentemente. Em nenhuma oportunidade o estudo HAPO-2008 refere-se ao grupo de alto risco para DMG – história demacrossomia (> 4,5 kg), história familiar de diabetes (parente de 1o grau), história de DMG, obesidade (índice demassa corpórea, IMC ≥ 30 kg/m 2) e origem étnica de alta prevalência de diabetes (National Institute for Care andHealth Excellence [NICE], 2015). Figura 43.1 Esquema ilustrando a relação entre a secreção e as necessidades de insulina. A. Na gestaçãonormal. B. No diabetes melito gestacional. (Adaptada de Fuchs, Kloopper, 1971.)Tabela 43.3 Classificação do diabetes na gravidez. --- passage: Essa condição foi definida como glicemia de jejum alterada (GJA). Na ocasião, foram considerados como GJA níveisglicêmicos em jejum entre 110 e 125 mg/dℓ. 5 A partir de 2003, passou-se a caracterizar a GJA como valores de glicemia entre100 e 125 mg/dℓ após um jejum de 8 horas.6Uma outra categoria de risco para DM é a tolerância diminuída à glicose (TDG), diagnosticada por meio do teste oral detolerância à glicose (TOTG), no qual a glicemia é colhida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra (ou 82,5 g deglicose mono-hidratada), dissolvidos em 250 a 300 mℓ de água, tomados em, no máximo, 5 minutos. Valores entre 140 e 199mg/dℓ são diagnósticos de TDG, enquanto valores de 200 mg/dℓ ou mais caracterizam o DM. O teste deve ser realizado pelamanhã, após pelo menos 8 horas de jejum e 3 dias de dieta sem restrição de carboidratos (≥ 150 g/dia). Não usar fitas reagentespara o diagnóstico, pois o resultado não é tão preciso quanto a dosagem de glicemia plasmática.1O termo pré-diabetes foi inicialmente utilizado para pacientes que apresentavam GJA e/ou TDG. 4,7 Mais recentemente foramincluídos neste grupo indivíduos com HbA1c entre 5,7 e 6,4% (Quadro 61.1).8Quadro 61.1 Categorias de risco aumentado para diabetes melito tipo 2 (pré-diabetes), de acordo com a AmericanDiabetes Association (ADA). --- passage: . Geralmente, o resultado desse exame é suficiente um resultado acima dos valores normais para confirmar o diagnóstico de diabetes gestacional. Leia também: Exames na gravidez: quais precisa fazer (e complementares) tuasaude.com/exames-na-gravidez Diabetes gestacional valores Os valores de glicose no sangue considerados diabetes gestacional são: Exame Valores de diabetes gestacional Glicemia em jejum Maior ou igual a 92 mg/dL Curva glicêmica Hora 0: maior ou igual a 92 mg/dL; Após 1 hora: maior ou igual a 180 mg/dL; Após 2 horas: maior ou igual a 153 mg/dL O exame de glicemia de jejum deve ser realizado uma vez a cada trimestre da gestação. Além disso, a curva glicêmica que é feito rotineiramente entre as 24 e 28 semanas da gestação, como parte dos exames pré-natais. Leia também: Curva glicêmica: o que é, para que serve e valores de referência tuasaude.com/exame-da-curva-glicemica Calculadora da glicemia Para saber se é diabetes gestacional, insira o seu resultado na calculadora a seguir: Teste help Erro Valor Erro Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra ou endocrinologista --- passage: Diagnóstico através da curva de tolerância a glicoseCurva de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol e dosagens com Jejum, 60 minutos, 120 minutos e 180 minutos, antes de intevenções ali-mentares na dieta da paciente. • jejum .................. 95 mg%• 1h ..................... 180• 2h ..................... 155• 3h ..................... 140Interpretação: 2 valores alterados indicam diabete gestacional e 1 valor alterado: intolerância a carboi-dratos*. * Critérios da American Diabetes Association, 2005. Controle do diabete na gestaçãoNa mulher sabidamente diabética que deseja planejar sua gestação, além de apresentar a doença sobre controle, cuidados especiais devem ser tomados para reduzir o risco gestacional. --- passage: IADPSG; ADA; SBD, 2010; e OMS, 2013 NICE, 2015Jejum 92 mg/dℓ 100 mg/dℓ1 h 180 mg/dℓ –2 h 153 mg/dℓ 140 mg/dℓIADPSG: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups; ADA: American Diabetes Association; SBD:••Sociedade Brasileira de Diabetes; OMS: Organização Mundial da Saúde; NICE: National Institute for Health and CareExcellence. Quadro 64.10 Potenciais critérios diagnósticos para o diabetes gestacional. TOTG alterado (ver Quadro 64.9 )GJ ≥ 92 mg/dℓ (em duas ocasiões)GJ ≥ 92 mg/dℓ e HbA1c ≥ 6,5%Glicemia ao acaso > 200 mg/dℓ + GJ ≥ 92 mg/dℓTOTG: teste oral de tolerância à glicose; GJ: glicemia de jejum.
passage: Os casos normais na glicemia de jejum (< 92 mg/d ℓ) devem ser submetidos ao TOTG de 75 g de 2 h (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas de gravidez. O TOTG-75 pretende ser diagnóstico e exige dieta livre 3 dias antes. Osvalores já anormais são jejum ≥ 92 mg/d ℓ, 1 h ≥ 180 mg/d ℓ e 2 h ≥ 153 mg/d ℓ. Basta um valor alterado para oteste ser considerado positivo. Se o valor de jejum for ≥ 126 mg/d ℓ, o diabetes é considerado pré-gestacional. Utilizando esse novo critério, o estudo HAPO-2008 mostrou incidência do DMG de quase 18%, cifraconsiderada muito elevada e bastante criticada recentemente. Em nenhuma oportunidade o estudo HAPO-2008 refere-se ao grupo de alto risco para DMG – história demacrossomia (> 4,5 kg), história familiar de diabetes (parente de 1o grau), história de DMG, obesidade (índice demassa corpórea, IMC ≥ 30 kg/m 2) e origem étnica de alta prevalência de diabetes (National Institute for Care andHealth Excellence [NICE], 2015). Figura 43.1 Esquema ilustrando a relação entre a secreção e as necessidades de insulina. A. Na gestaçãonormal. B. No diabetes melito gestacional. (Adaptada de Fuchs, Kloopper, 1971.)Tabela 43.3 Classificação do diabetes na gravidez. --- passage: Essa condição foi definida como glicemia de jejum alterada (GJA). Na ocasião, foram considerados como GJA níveisglicêmicos em jejum entre 110 e 125 mg/dℓ. 5 A partir de 2003, passou-se a caracterizar a GJA como valores de glicemia entre100 e 125 mg/dℓ após um jejum de 8 horas.6Uma outra categoria de risco para DM é a tolerância diminuída à glicose (TDG), diagnosticada por meio do teste oral detolerância à glicose (TOTG), no qual a glicemia é colhida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra (ou 82,5 g deglicose mono-hidratada), dissolvidos em 250 a 300 mℓ de água, tomados em, no máximo, 5 minutos. Valores entre 140 e 199mg/dℓ são diagnósticos de TDG, enquanto valores de 200 mg/dℓ ou mais caracterizam o DM. O teste deve ser realizado pelamanhã, após pelo menos 8 horas de jejum e 3 dias de dieta sem restrição de carboidratos (≥ 150 g/dia). Não usar fitas reagentespara o diagnóstico, pois o resultado não é tão preciso quanto a dosagem de glicemia plasmática.1O termo pré-diabetes foi inicialmente utilizado para pacientes que apresentavam GJA e/ou TDG. 4,7 Mais recentemente foramincluídos neste grupo indivíduos com HbA1c entre 5,7 e 6,4% (Quadro 61.1).8Quadro 61.1 Categorias de risco aumentado para diabetes melito tipo 2 (pré-diabetes), de acordo com a AmericanDiabetes Association (ADA). --- passage: Diagnóstico através da curva de tolerância a glicoseCurva de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol e dosagens com Jejum, 60 minutos, 120 minutos e 180 minutos, antes de intevenções ali-mentares na dieta da paciente. • jejum .................. 95 mg%• 1h ..................... 180• 2h ..................... 155• 3h ..................... 140Interpretação: 2 valores alterados indicam diabete gestacional e 1 valor alterado: intolerância a carboi-dratos*. * Critérios da American Diabetes Association, 2005. Controle do diabete na gestaçãoNa mulher sabidamente diabética que deseja planejar sua gestação, além de apresentar a doença sobre controle, cuidados especiais devem ser tomados para reduzir o risco gestacional. --- passage: IADPSG; ADA; SBD, 2010; e OMS, 2013 NICE, 2015Jejum 92 mg/dℓ 100 mg/dℓ1 h 180 mg/dℓ –2 h 153 mg/dℓ 140 mg/dℓIADPSG: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups; ADA: American Diabetes Association; SBD:••Sociedade Brasileira de Diabetes; OMS: Organização Mundial da Saúde; NICE: National Institute for Health and CareExcellence. Quadro 64.10 Potenciais critérios diagnósticos para o diabetes gestacional. TOTG alterado (ver Quadro 64.9 )GJ ≥ 92 mg/dℓ (em duas ocasiões)GJ ≥ 92 mg/dℓ e HbA1c ≥ 6,5%Glicemia ao acaso > 200 mg/dℓ + GJ ≥ 92 mg/dℓTOTG: teste oral de tolerância à glicose; GJ: glicemia de jejum. --- passage: Inadequação das metas glicêmicas desejáveis após orientação alimentar e atividade físicaGlicemia de jejum (GJ) > 95 mg/dℓGlicemia pós-prandial (1 h) > 140 mg/dℓGlicemia pós-prandial (2 h) > 120 mg/dℓCircunferência abdominal fetal ≥ percentil 75, entre a 29a e a 33 a semana de gestaçãoMacrossomia fetalAdaptado de Baz et al., 2016; Procter e Campbell, 2014; Barua et al., 2014.12,20,22Diversos esquemas de insulinoterapia podem ser empregados em gestantes com DMG, de acordo com seu perfil glicêmico.
passage: Os casos normais na glicemia de jejum (< 92 mg/d ℓ) devem ser submetidos ao TOTG de 75 g de 2 h (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas de gravidez. O TOTG-75 pretende ser diagnóstico e exige dieta livre 3 dias antes. Osvalores já anormais são jejum ≥ 92 mg/d ℓ, 1 h ≥ 180 mg/d ℓ e 2 h ≥ 153 mg/d ℓ. Basta um valor alterado para oteste ser considerado positivo. Se o valor de jejum for ≥ 126 mg/d ℓ, o diabetes é considerado pré-gestacional. Utilizando esse novo critério, o estudo HAPO-2008 mostrou incidência do DMG de quase 18%, cifraconsiderada muito elevada e bastante criticada recentemente. Em nenhuma oportunidade o estudo HAPO-2008 refere-se ao grupo de alto risco para DMG – história demacrossomia (> 4,5 kg), história familiar de diabetes (parente de 1o grau), história de DMG, obesidade (índice demassa corpórea, IMC ≥ 30 kg/m 2) e origem étnica de alta prevalência de diabetes (National Institute for Care andHealth Excellence [NICE], 2015). Figura 43.1 Esquema ilustrando a relação entre a secreção e as necessidades de insulina. A. Na gestaçãonormal. B. No diabetes melito gestacional. (Adaptada de Fuchs, Kloopper, 1971.)Tabela 43.3 Classificação do diabetes na gravidez. --- passage: Essa condição foi definida como glicemia de jejum alterada (GJA). Na ocasião, foram considerados como GJA níveisglicêmicos em jejum entre 110 e 125 mg/dℓ. 5 A partir de 2003, passou-se a caracterizar a GJA como valores de glicemia entre100 e 125 mg/dℓ após um jejum de 8 horas.6Uma outra categoria de risco para DM é a tolerância diminuída à glicose (TDG), diagnosticada por meio do teste oral detolerância à glicose (TOTG), no qual a glicemia é colhida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra (ou 82,5 g deglicose mono-hidratada), dissolvidos em 250 a 300 mℓ de água, tomados em, no máximo, 5 minutos. Valores entre 140 e 199mg/dℓ são diagnósticos de TDG, enquanto valores de 200 mg/dℓ ou mais caracterizam o DM. O teste deve ser realizado pelamanhã, após pelo menos 8 horas de jejum e 3 dias de dieta sem restrição de carboidratos (≥ 150 g/dia). Não usar fitas reagentespara o diagnóstico, pois o resultado não é tão preciso quanto a dosagem de glicemia plasmática.1O termo pré-diabetes foi inicialmente utilizado para pacientes que apresentavam GJA e/ou TDG. 4,7 Mais recentemente foramincluídos neste grupo indivíduos com HbA1c entre 5,7 e 6,4% (Quadro 61.1).8Quadro 61.1 Categorias de risco aumentado para diabetes melito tipo 2 (pré-diabetes), de acordo com a AmericanDiabetes Association (ADA). --- passage: Diagnóstico através da curva de tolerância a glicoseCurva de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol e dosagens com Jejum, 60 minutos, 120 minutos e 180 minutos, antes de intevenções ali-mentares na dieta da paciente. • jejum .................. 95 mg%• 1h ..................... 180• 2h ..................... 155• 3h ..................... 140Interpretação: 2 valores alterados indicam diabete gestacional e 1 valor alterado: intolerância a carboi-dratos*. * Critérios da American Diabetes Association, 2005. Controle do diabete na gestaçãoNa mulher sabidamente diabética que deseja planejar sua gestação, além de apresentar a doença sobre controle, cuidados especiais devem ser tomados para reduzir o risco gestacional. --- passage: IADPSG; ADA; SBD, 2010; e OMS, 2013 NICE, 2015Jejum 92 mg/dℓ 100 mg/dℓ1 h 180 mg/dℓ –2 h 153 mg/dℓ 140 mg/dℓIADPSG: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups; ADA: American Diabetes Association; SBD:••Sociedade Brasileira de Diabetes; OMS: Organização Mundial da Saúde; NICE: National Institute for Health and CareExcellence. Quadro 64.10 Potenciais critérios diagnósticos para o diabetes gestacional. TOTG alterado (ver Quadro 64.9 )GJ ≥ 92 mg/dℓ (em duas ocasiões)GJ ≥ 92 mg/dℓ e HbA1c ≥ 6,5%Glicemia ao acaso > 200 mg/dℓ + GJ ≥ 92 mg/dℓTOTG: teste oral de tolerância à glicose; GJ: glicemia de jejum. --- passage: Inadequação das metas glicêmicas desejáveis após orientação alimentar e atividade físicaGlicemia de jejum (GJ) > 95 mg/dℓGlicemia pós-prandial (1 h) > 140 mg/dℓGlicemia pós-prandial (2 h) > 120 mg/dℓCircunferência abdominal fetal ≥ percentil 75, entre a 29a e a 33 a semana de gestaçãoMacrossomia fetalAdaptado de Baz et al., 2016; Procter e Campbell, 2014; Barua et al., 2014.12,20,22Diversos esquemas de insulinoterapia podem ser empregados em gestantes com DMG, de acordo com seu perfil glicêmico.
passage: Os casos normais na glicemia de jejum (< 92 mg/d ℓ) devem ser submetidos ao TOTG de 75 g de 2 h (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas de gravidez. O TOTG-75 pretende ser diagnóstico e exige dieta livre 3 dias antes. Osvalores já anormais são jejum ≥ 92 mg/d ℓ, 1 h ≥ 180 mg/d ℓ e 2 h ≥ 153 mg/d ℓ. Basta um valor alterado para oteste ser considerado positivo. Se o valor de jejum for ≥ 126 mg/d ℓ, o diabetes é considerado pré-gestacional. Utilizando esse novo critério, o estudo HAPO-2008 mostrou incidência do DMG de quase 18%, cifraconsiderada muito elevada e bastante criticada recentemente. Em nenhuma oportunidade o estudo HAPO-2008 refere-se ao grupo de alto risco para DMG – história demacrossomia (> 4,5 kg), história familiar de diabetes (parente de 1o grau), história de DMG, obesidade (índice demassa corpórea, IMC ≥ 30 kg/m 2) e origem étnica de alta prevalência de diabetes (National Institute for Care andHealth Excellence [NICE], 2015). Figura 43.1 Esquema ilustrando a relação entre a secreção e as necessidades de insulina. A. Na gestaçãonormal. B. No diabetes melito gestacional. (Adaptada de Fuchs, Kloopper, 1971.)Tabela 43.3 Classificação do diabetes na gravidez. --- passage: Essa condição foi definida como glicemia de jejum alterada (GJA). Na ocasião, foram considerados como GJA níveisglicêmicos em jejum entre 110 e 125 mg/dℓ. 5 A partir de 2003, passou-se a caracterizar a GJA como valores de glicemia entre100 e 125 mg/dℓ após um jejum de 8 horas.6Uma outra categoria de risco para DM é a tolerância diminuída à glicose (TDG), diagnosticada por meio do teste oral detolerância à glicose (TOTG), no qual a glicemia é colhida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra (ou 82,5 g deglicose mono-hidratada), dissolvidos em 250 a 300 mℓ de água, tomados em, no máximo, 5 minutos. Valores entre 140 e 199mg/dℓ são diagnósticos de TDG, enquanto valores de 200 mg/dℓ ou mais caracterizam o DM. O teste deve ser realizado pelamanhã, após pelo menos 8 horas de jejum e 3 dias de dieta sem restrição de carboidratos (≥ 150 g/dia). Não usar fitas reagentespara o diagnóstico, pois o resultado não é tão preciso quanto a dosagem de glicemia plasmática.1O termo pré-diabetes foi inicialmente utilizado para pacientes que apresentavam GJA e/ou TDG. 4,7 Mais recentemente foramincluídos neste grupo indivíduos com HbA1c entre 5,7 e 6,4% (Quadro 61.1).8Quadro 61.1 Categorias de risco aumentado para diabetes melito tipo 2 (pré-diabetes), de acordo com a AmericanDiabetes Association (ADA). --- passage: Diagnóstico através da curva de tolerância a glicoseCurva de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol e dosagens com Jejum, 60 minutos, 120 minutos e 180 minutos, antes de intevenções ali-mentares na dieta da paciente. • jejum .................. 95 mg%• 1h ..................... 180• 2h ..................... 155• 3h ..................... 140Interpretação: 2 valores alterados indicam diabete gestacional e 1 valor alterado: intolerância a carboi-dratos*. * Critérios da American Diabetes Association, 2005. Controle do diabete na gestaçãoNa mulher sabidamente diabética que deseja planejar sua gestação, além de apresentar a doença sobre controle, cuidados especiais devem ser tomados para reduzir o risco gestacional. --- passage: IADPSG; ADA; SBD, 2010; e OMS, 2013 NICE, 2015Jejum 92 mg/dℓ 100 mg/dℓ1 h 180 mg/dℓ –2 h 153 mg/dℓ 140 mg/dℓIADPSG: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups; ADA: American Diabetes Association; SBD:••Sociedade Brasileira de Diabetes; OMS: Organização Mundial da Saúde; NICE: National Institute for Health and CareExcellence. Quadro 64.10 Potenciais critérios diagnósticos para o diabetes gestacional. TOTG alterado (ver Quadro 64.9 )GJ ≥ 92 mg/dℓ (em duas ocasiões)GJ ≥ 92 mg/dℓ e HbA1c ≥ 6,5%Glicemia ao acaso > 200 mg/dℓ + GJ ≥ 92 mg/dℓTOTG: teste oral de tolerância à glicose; GJ: glicemia de jejum. --- passage: Inadequação das metas glicêmicas desejáveis após orientação alimentar e atividade físicaGlicemia de jejum (GJ) > 95 mg/dℓGlicemia pós-prandial (1 h) > 140 mg/dℓGlicemia pós-prandial (2 h) > 120 mg/dℓCircunferência abdominal fetal ≥ percentil 75, entre a 29a e a 33 a semana de gestaçãoMacrossomia fetalAdaptado de Baz et al., 2016; Procter e Campbell, 2014; Barua et al., 2014.12,20,22Diversos esquemas de insulinoterapia podem ser empregados em gestantes com DMG, de acordo com seu perfil glicêmico.
passage: Os casos normais na glicemia de jejum (< 92 mg/d ℓ) devem ser submetidos ao TOTG de 75 g de 2 h (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas de gravidez. O TOTG-75 pretende ser diagnóstico e exige dieta livre 3 dias antes. Osvalores já anormais são jejum ≥ 92 mg/d ℓ, 1 h ≥ 180 mg/d ℓ e 2 h ≥ 153 mg/d ℓ. Basta um valor alterado para oteste ser considerado positivo. Se o valor de jejum for ≥ 126 mg/d ℓ, o diabetes é considerado pré-gestacional. Utilizando esse novo critério, o estudo HAPO-2008 mostrou incidência do DMG de quase 18%, cifraconsiderada muito elevada e bastante criticada recentemente. Em nenhuma oportunidade o estudo HAPO-2008 refere-se ao grupo de alto risco para DMG – história demacrossomia (> 4,5 kg), história familiar de diabetes (parente de 1o grau), história de DMG, obesidade (índice demassa corpórea, IMC ≥ 30 kg/m 2) e origem étnica de alta prevalência de diabetes (National Institute for Care andHealth Excellence [NICE], 2015). Figura 43.1 Esquema ilustrando a relação entre a secreção e as necessidades de insulina. A. Na gestaçãonormal. B. No diabetes melito gestacional. (Adaptada de Fuchs, Kloopper, 1971.)Tabela 43.3 Classificação do diabetes na gravidez. --- passage: Essa condição foi definida como glicemia de jejum alterada (GJA). Na ocasião, foram considerados como GJA níveisglicêmicos em jejum entre 110 e 125 mg/dℓ. 5 A partir de 2003, passou-se a caracterizar a GJA como valores de glicemia entre100 e 125 mg/dℓ após um jejum de 8 horas.6Uma outra categoria de risco para DM é a tolerância diminuída à glicose (TDG), diagnosticada por meio do teste oral detolerância à glicose (TOTG), no qual a glicemia é colhida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra (ou 82,5 g deglicose mono-hidratada), dissolvidos em 250 a 300 mℓ de água, tomados em, no máximo, 5 minutos. Valores entre 140 e 199mg/dℓ são diagnósticos de TDG, enquanto valores de 200 mg/dℓ ou mais caracterizam o DM. O teste deve ser realizado pelamanhã, após pelo menos 8 horas de jejum e 3 dias de dieta sem restrição de carboidratos (≥ 150 g/dia). Não usar fitas reagentespara o diagnóstico, pois o resultado não é tão preciso quanto a dosagem de glicemia plasmática.1O termo pré-diabetes foi inicialmente utilizado para pacientes que apresentavam GJA e/ou TDG. 4,7 Mais recentemente foramincluídos neste grupo indivíduos com HbA1c entre 5,7 e 6,4% (Quadro 61.1).8Quadro 61.1 Categorias de risco aumentado para diabetes melito tipo 2 (pré-diabetes), de acordo com a AmericanDiabetes Association (ADA). --- passage: . Geralmente, o resultado desse exame é suficiente um resultado acima dos valores normais para confirmar o diagnóstico de diabetes gestacional. Leia também: Exames na gravidez: quais precisa fazer (e complementares) tuasaude.com/exames-na-gravidez Diabetes gestacional valores Os valores de glicose no sangue considerados diabetes gestacional são: Exame Valores de diabetes gestacional Glicemia em jejum Maior ou igual a 92 mg/dL Curva glicêmica Hora 0: maior ou igual a 92 mg/dL; Após 1 hora: maior ou igual a 180 mg/dL; Após 2 horas: maior ou igual a 153 mg/dL O exame de glicemia de jejum deve ser realizado uma vez a cada trimestre da gestação. Além disso, a curva glicêmica que é feito rotineiramente entre as 24 e 28 semanas da gestação, como parte dos exames pré-natais. Leia também: Curva glicêmica: o que é, para que serve e valores de referência tuasaude.com/exame-da-curva-glicemica Calculadora da glicemia Para saber se é diabetes gestacional, insira o seu resultado na calculadora a seguir: Teste help Erro Valor Erro Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra ou endocrinologista --- passage: Diagnóstico através da curva de tolerância a glicoseCurva de tolerância a glicose com 100 gramas de dextrosol e dosagens com Jejum, 60 minutos, 120 minutos e 180 minutos, antes de intevenções ali-mentares na dieta da paciente. • jejum .................. 95 mg%• 1h ..................... 180• 2h ..................... 155• 3h ..................... 140Interpretação: 2 valores alterados indicam diabete gestacional e 1 valor alterado: intolerância a carboi-dratos*. * Critérios da American Diabetes Association, 2005. Controle do diabete na gestaçãoNa mulher sabidamente diabética que deseja planejar sua gestação, além de apresentar a doença sobre controle, cuidados especiais devem ser tomados para reduzir o risco gestacional. --- passage: IADPSG; ADA; SBD, 2010; e OMS, 2013 NICE, 2015Jejum 92 mg/dℓ 100 mg/dℓ1 h 180 mg/dℓ –2 h 153 mg/dℓ 140 mg/dℓIADPSG: International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups; ADA: American Diabetes Association; SBD:••Sociedade Brasileira de Diabetes; OMS: Organização Mundial da Saúde; NICE: National Institute for Health and CareExcellence. Quadro 64.10 Potenciais critérios diagnósticos para o diabetes gestacional. TOTG alterado (ver Quadro 64.9 )GJ ≥ 92 mg/dℓ (em duas ocasiões)GJ ≥ 92 mg/dℓ e HbA1c ≥ 6,5%Glicemia ao acaso > 200 mg/dℓ + GJ ≥ 92 mg/dℓTOTG: teste oral de tolerância à glicose; GJ: glicemia de jejum.
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre os níveis de glicemia em jejum e após ingestão de glicose, que são diretamente relevantes para a pergunta sobre os valores normais da glicemia para gestantes com diabetes gestacional. Especificamente, menciona valores normais para glicemia de jejum e pós-prandial, o que é crucial para a resposta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre os valores normais da glicemia em jejum e após refeições para gestantes com diabetes gestacional. Os parâmetros de glicemia em jejum, 1 hora e 2 horas após a ingestão de glicose são diretamente mencionados, ajudando a responder à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece valores específicos de glicemia que são relevantes para a pergunta sobre os níveis normais para gestantes com diabetes gestacional. Ele menciona as medidas em jejum e após refeições, além de definir critérios para o diagnóstico de diabetes gestacional, alinhando-se diretamente ao que o usuário pede.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações específicas sobre os valores normais de glicemia em jejum, 1 hora e 2 horas após a ingestão de alimentos para gestantes com diabetes gestacional, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário. Os dados apresentados são claros e ajudam na formulação de uma resposta precisa.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações diretas sobre os valores normais de glicemia em jejum e após as refeições para gestantes com diabetes gestacional, incluindo dados específicos que respondem à pergunta do usuário. A informação é clara e relevante.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações diretas sobre os valores normais de glicemia em jejum e após a ingestão de glicose em gestantes, incluindo dados relevantes sobre diabetes gestacional. Essas informações ajudam a responder a pergunta do usuário de forma clara e informativa.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece valores normais de glicemia em jejum, além de informações sobre a glicemia pós-prandial em gestantes com diabetes gestacional. Embora algumas menções sejam mais gerais, boa parte do conteúdo é relevante para a pergunta, abordando parâmetros glicêmicos específicos para gestantes. Portanto, a relevância é alta.", "nota": 3}
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Descobri que estava grávida de algumas semanas e, uma semana depois, tive um sangramento com coágulos e cólicas por dia. Depois, ficou apenas um escorrimento bem fraco, na cor avermelhada. Foi um aborto?
Com algumas semanas de gestação, às vezes não é possível identificar estruturas intrauterinas compatíveis. Sugiro fazer o exame de bhCG quantitativo em dias não consecutivos para avaliar antes de realizar a ultrassonografia.
passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto. ▶ Dores. Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível. Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável. ▶ Exame físico. Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento. --- passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente. Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida. Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al. , 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8). O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias. TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). --- passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega. Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina. ▶ Hemorragia. É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios. Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto. ▶ Dores.
passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como saber se é aborto ou menstruação? Em algumas situações pode ser mais complicado diferenciar o sangramento de menstruação atrasada e de um aborto. No caso do aborto, o sangramento costuma ser mais avermelhado e pode ter cheiro intenso, é abundante, sendo difícil de ser contido pelo absorvente, e é possível notar coágulos maiores e tecido mais acinzentado. Por outro lado, o sangramento da menstruação atrasada é ligeiramente marrom avermelhado, pode ser facilmente contido pelo absorvente e podem ser observados pequenos coágulos, em alguns casos. Veja com mais detalhes como diferenciar menstruação atrasada e o aborto. Como evitar um aborto A prevenção do aborto pode ser feita através de algumas medidas, como, por exemplo não ingerir bebidas alcoólicas e evitar tomar qualquer tipo de medicamento sem o conhecimento do médico. Saiba os remédios que podem causar o aborto; Além disso, a grávida só deve praticar exercícios físicos leves ou moderados ou especialmente indicados para gestantes e realizar o acompanhamento pré-natal, comparecendo a todas as consultas e realizando todos os exames solicitados --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: . Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário.
passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como saber se é aborto ou menstruação? Em algumas situações pode ser mais complicado diferenciar o sangramento de menstruação atrasada e de um aborto. No caso do aborto, o sangramento costuma ser mais avermelhado e pode ter cheiro intenso, é abundante, sendo difícil de ser contido pelo absorvente, e é possível notar coágulos maiores e tecido mais acinzentado. Por outro lado, o sangramento da menstruação atrasada é ligeiramente marrom avermelhado, pode ser facilmente contido pelo absorvente e podem ser observados pequenos coágulos, em alguns casos. Veja com mais detalhes como diferenciar menstruação atrasada e o aborto. Como evitar um aborto A prevenção do aborto pode ser feita através de algumas medidas, como, por exemplo não ingerir bebidas alcoólicas e evitar tomar qualquer tipo de medicamento sem o conhecimento do médico. Saiba os remédios que podem causar o aborto; Além disso, a grávida só deve praticar exercícios físicos leves ou moderados ou especialmente indicados para gestantes e realizar o acompanhamento pré-natal, comparecendo a todas as consultas e realizando todos os exames solicitados --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: . Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista. Quando a menstruação vem com pele A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração. Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário.
passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: . Esse distúrbio se chama síndrome de Asherman. Medicamentos: A mifepristona e a prostaglandina misoprostol têm efeitos colaterais. Os mais comuns são dor pélvica tipo cólica, sangramento vaginal e problemas gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia.Qualquer um dos métodos: Hemorragia ou infecção pode ocorrer se parte da placenta permanecer no útero. Se ocorrer hemorragia ou houver suspeita de infecção, o clínico usa uma ultrassonografia para determinar se parte da placenta permanece no útero.Você sabia que...As complicações do aborto são raras quando ele é realizado por um profissional de saúde qualificado, em um hospital ou clínica.Posteriormente, especialmente se a mulher estiver inativa, é possível que surjam coágulos sanguíneos nas pernas.Se o feto tiver sangue Rh positivo, uma mulher com sangue Rh negativo pode produzir anticorpos Rh, como em qualquer gravidez, aborto espontâneo ou parto. Esses anticorpos podem prejudicar gestações seguintes. Administrar à mulher injeções de imunoglobulina Rho(D) previne o desenvolvimento de anticorpos. A imunoglobulina pode ser opcional para gestações com menos de oito semanas de duração --- passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto. ▶ Dores. Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível. Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável. ▶ Exame físico. Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento. --- passage: . Quando ocorre um aborto espontâneo, ele geralmente ocorre em algumas fases. Primeiro, há sangramento. Em seguida, surgem cólicas, que podem ser graves e o sangramento pode tornar-se intenso. A mulher então geralmente expele o produto da gravidez e talvez ela consiga ver o tecido da gravidez ser eliminado pela vagina. Às vezes, um aborto espontâneo não causa nenhum sintoma e é encontrado quando o feto é avaliado durante uma consulta médica normal (um quadro clínico denominado aborto retido). Se uma mulher suspeitar que está tendo um aborto espontâneo, ela deve entrar em contato com o médico. Às vezes, a mulher pode ter um aborto espontâneo em casa, mas se a dor ou sangramento forem intensos ou se o tecido da gravidez não for eliminado completamente, ela precisa de tratamento com medicamentos ou um procedimento para garantir sua segurança e a eliminação completa da gravidez. O conteúdo do útero pode ser infectado antes, durante ou após o aborto espontâneo (um quadro clínico denominado aborto séptico). A causa mais perigosa de sangramento vaginal no início da gravidez éUma gravidez em localização anômala, não no local habitual no útero (gravidez ectópica), por exemplo, uma situada em uma das trompas de FalópioUma gravidez ectópica causa risco à vida. Uma gravidez implantada fora do útero não se desenvolverá normalmente
passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: . No caso do aborto espontâneo, as descrições baseiam-se na localização do feto e de outros produtos da concepção e se há dilatação do colo do útero (ver tabela Classificação do aborto).TabelaClassificação do abortoTabela Classificação do abortoTipoDefiniçãoPrecoceAborto antes de 12 semanas de gestaçãoTardioAborto entre a 12 e a 20 semanas de gestaçãoEspontâneoPerda de gestação com 45 (57%) (1).Distúrbios subclínicos da tireoide, um útero retrovertido e traumas leves não são considerados causas de abortos espontâneos.Referência sobre etiologia1. Magnus MC, Wilcox AJ, Morken NH, et al: Role of maternal age and pregnancy history in risk of miscarriage: Prospective register based study. BMJ 364:l869, 2019. doi: 10.1136/bmj.l869Sinais e sintomas do aborto espontâneoOs sintomas do aborto espontâneo incluem dor pélvica do tipo cólica, sangramento uterino e, com o tempo, expulsão de restos ovulares.O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável --- passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto. ▶ Dores. Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível. Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável. ▶ Exame físico. Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento. --- passage: .Aborto não percebido: confirma-se a morte de um embrião ou feto, mas não há sangramento ou dilatação do colo do útero e os produtos da concepção não foram expelidos.TabelaSinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTabela Sinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTipo de abortoSangramento vaginalDilatação do colo do útero*Passagem de produtos da concepção†Ameaça de abortoSNNInevitávelSSNIncompletoSSY†CompletoSS ou NSOcultoS ou NNN*O orifício do colo do útero interno encontra-se aberto o suficiente para admitir a ponta do dedo durante exame digital.†Os produtos da concepção podem ser visíveis na vagina. O exame dos tecidos às vezes é necessário para diferenciação entre os coágulos sanguíneos e os produtos da concepção. Antes da avaliação, os produtos da concepção podem ter sido eliminados sem a paciente reconhecê-los.Uma gestação anembrionária (anteriormente denominada "ovo cego") refere-se a uma gestação não viável com presença de saco gestacional, mas na ausência de saco vitelínico ou embrião na ultrassonografia transvaginal.Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação)
passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: . No caso do aborto espontâneo, as descrições baseiam-se na localização do feto e de outros produtos da concepção e se há dilatação do colo do útero (ver tabela Classificação do aborto).TabelaClassificação do abortoTabela Classificação do abortoTipoDefiniçãoPrecoceAborto antes de 12 semanas de gestaçãoTardioAborto entre a 12 e a 20 semanas de gestaçãoEspontâneoPerda de gestação com 45 (57%) (1).Distúrbios subclínicos da tireoide, um útero retrovertido e traumas leves não são considerados causas de abortos espontâneos.Referência sobre etiologia1. Magnus MC, Wilcox AJ, Morken NH, et al: Role of maternal age and pregnancy history in risk of miscarriage: Prospective register based study. BMJ 364:l869, 2019. doi: 10.1136/bmj.l869Sinais e sintomas do aborto espontâneoOs sintomas do aborto espontâneo incluem dor pélvica do tipo cólica, sangramento uterino e, com o tempo, expulsão de restos ovulares.O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável --- passage: . Esse distúrbio se chama síndrome de Asherman. Medicamentos: A mifepristona e a prostaglandina misoprostol têm efeitos colaterais. Os mais comuns são dor pélvica tipo cólica, sangramento vaginal e problemas gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia.Qualquer um dos métodos: Hemorragia ou infecção pode ocorrer se parte da placenta permanecer no útero. Se ocorrer hemorragia ou houver suspeita de infecção, o clínico usa uma ultrassonografia para determinar se parte da placenta permanece no útero.Você sabia que...As complicações do aborto são raras quando ele é realizado por um profissional de saúde qualificado, em um hospital ou clínica.Posteriormente, especialmente se a mulher estiver inativa, é possível que surjam coágulos sanguíneos nas pernas.Se o feto tiver sangue Rh positivo, uma mulher com sangue Rh negativo pode produzir anticorpos Rh, como em qualquer gravidez, aborto espontâneo ou parto. Esses anticorpos podem prejudicar gestações seguintes. Administrar à mulher injeções de imunoglobulina Rho(D) previne o desenvolvimento de anticorpos. A imunoglobulina pode ser opcional para gestações com menos de oito semanas de duração --- passage: Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto. ▶ Dores. Precedem, acompanham e geralmente sucedem a hemorragia. São provocadas por metrossístolesfugazes e intermitentes. Contrações regulares, como as do trabalho de parto, espelham processo irreversível. Deve ser lembrado que o abortamento, muitas vezes, é precedido pela morte do embrião, e as perdassanguíneas e as cólicas, antes de constituírem ameaça, anunciam interrupção inevitável. ▶ Exame físico. Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade --- passage: Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais eescassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decídua, glândulas endometriais e placenta. As mesmas considerações que fizemos para o abortamento inevitável são aqui pertinentes. Abortamento incompletoQuadro clínicoEstá relacionado com a eliminação parcial do ovo, que causa hemorragia persistente e é terreno propício àinfecção. O abortamento incompleto é comum após 8 semanas de gestação, quando as vilosidades coriônicas ficamaderidas ao útero. Nos abortamentos tardios, a paciente consegue distinguir páreas e o concepto e, geralmente,informa a eliminação apenas do feto (Figura 27.5). O sangramento não cessa, é intermitente, pode ser intenso, e ocorre porque os restos ovulares impedem acontração uterina adequada. As cólicas persistem. Figura 27.4 Abortamento completo. Figura 27.5 Abortamento incompleto. --- passage: . Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como saber se é aborto ou menstruação? Em algumas situações pode ser mais complicado diferenciar o sangramento de menstruação atrasada e de um aborto. No caso do aborto, o sangramento costuma ser mais avermelhado e pode ter cheiro intenso, é abundante, sendo difícil de ser contido pelo absorvente, e é possível notar coágulos maiores e tecido mais acinzentado. Por outro lado, o sangramento da menstruação atrasada é ligeiramente marrom avermelhado, pode ser facilmente contido pelo absorvente e podem ser observados pequenos coágulos, em alguns casos. Veja com mais detalhes como diferenciar menstruação atrasada e o aborto. Como evitar um aborto A prevenção do aborto pode ser feita através de algumas medidas, como, por exemplo não ingerir bebidas alcoólicas e evitar tomar qualquer tipo de medicamento sem o conhecimento do médico. Saiba os remédios que podem causar o aborto; Além disso, a grávida só deve praticar exercícios físicos leves ou moderados ou especialmente indicados para gestantes e realizar o acompanhamento pré-natal, comparecendo a todas as consultas e realizando todos os exames solicitados --- passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado. Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua. A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto. ••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão. As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva. O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina. O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares. TratamentoA conduta depende da idade da gravidez. Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. --- passage: . No caso do aborto espontâneo, as descrições baseiam-se na localização do feto e de outros produtos da concepção e se há dilatação do colo do útero (ver tabela Classificação do aborto).TabelaClassificação do abortoTabela Classificação do abortoTipoDefiniçãoPrecoceAborto antes de 12 semanas de gestaçãoTardioAborto entre a 12 e a 20 semanas de gestaçãoEspontâneoPerda de gestação com 45 (57%) (1).Distúrbios subclínicos da tireoide, um útero retrovertido e traumas leves não são considerados causas de abortos espontâneos.Referência sobre etiologia1. Magnus MC, Wilcox AJ, Morken NH, et al: Role of maternal age and pregnancy history in risk of miscarriage: Prospective register based study. BMJ 364:l869, 2019. doi: 10.1136/bmj.l869Sinais e sintomas do aborto espontâneoOs sintomas do aborto espontâneo incluem dor pélvica do tipo cólica, sangramento uterino e, com o tempo, expulsão de restos ovulares.O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre tipos de abortamento, incluindo abortamento completo e incompleto, além de abordar sintomas como sangramentos e cólicas, que são relevantes para a situação descrita pelo usuário. Isso pode ajudar a esclarecer se o ocorrido foi um aborto ou não.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois discute diretamente sinais e sintomas de aborto espontâneo, incluindo aspectos como sangramentos, coágulos e cólicas, que são mencionados na pergunta do usuário. As informações sobre a necessidade de exames médicos para confirmação e a diferença entre aborto e menstruação também são pertinentes, ajudando a esclarecer a situação da usuária.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre sinais de aborto, sintomas associados e a importância de consultar um ginecologista para confirmação do diagnóstico. Isso ajuda a responder à dúvida do usuário sobre a possibilidade de ter ocorrido um aborto após um sangramento e cólicas.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto analisa a relação entre sangramentos e abortos espontâneos, incluindo a presença de coágulos, cólicas e as características do sangramento. As informações apresentadas podem ajudar o usuário a entender melhor sua situação e a necessidade de consultar um profissional. Portanto, o contexto é relevante e útil para a pergunta.", "nota": 3}
{ "justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre abortamento completo, inevitável e incompleto, além de discutir sintomas como sangramento e cólicas, que se relacionam diretamente com a situação descrita pelo usuário. Assim, essas informações podem ajudar a entender melhor a situação e os possíveis diagnósticos.", "nota": 3 }
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre os sintomas do aborto espontâneo, como sangramento e cólicas, e aspectos relacionados ao diagnóstico de abortamento, que podem diretamente ajudar a responder à pergunta da usuária sobre a possibilidade de um aborto. As referências a abortamento completo e incompleto são particularmente pertinentes para o caso descrito.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre abortos espontâneos, incluindo sinais e sintomas, o que é crucial para responder à pergunta sobre o episódio de sangramento e dor durante a gravidez. Ele discute a natureza do abortamento completo e incompleto, que são diretamente pertinentes à situação descrita pelo usuário. Assim, as informações ajudam a formular uma resposta adequada à dúvida apresentada.", "nota": 3}
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Meses após a relação desprotegida, posso confiar que o resultado indetectável do beta HCG é seguro?
Olá, o beta HCG é um exame confiável, mas raramente pode apresentar resultados incorretos. A probabilidade de você estar grávida devido a essa relação específica é muito baixa. Caso você não esteja menstruando normalmente, sugiro realizar um novo teste em alguns dias, de preferência em outro laboratório.
passage: Figura 29.26 Malformação arteriovenosa uterina ao Doppler colorido. Figura 29.27 Malformação arteriovenosa uterina à ressonância magnética. ▶ hCG clivada. A hCG intacta, quando partida entre os resíduos 47 e 48 da subunidade b, é denominada hCGclivada (USA hCG Reference Service, 2008). A hCG clivada é instável e se dissocia na α-hCG livre e na β-hCGlivre. A β-hCG livre é degradada, rapidamente removida da circulação, e excretada na urina como fragmento••bβcore. O fragmento-bβcore pode ser a única hCG encontrada no PSTT, no soro ou na urina. ▶ Testes de hCG. Os testes de hCG comerciais básicos são listados a seguir. hCG total: mede todas as formas da molécula (calibrado em mUI/mℓ pelo 3o Padrão Internacional)hCG-H (resultado em % da hCG total)β-hCG livre (referido em % da hCG total)hCG total tratada com agente bloqueador de anticorpo heterofílico (para excluir resultados falso-positivos). ▶ DTG quiescente. Por definição, pacientes com DTG quiescente apresentam níveis baixos persistentes de hCG(< 1.000 mUI/mℓ) por 3 meses ou mais, sem qualquer doença detectável pela clínica e por exame de imagem(Cole et al. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. --- passage: ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. , 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2). Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula. Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar. 1. Obtenha dosagens semanais de β-hCG após o esvaziamento da mola2. Quando o nível de β-hCG for negativo por 3 semanas consecutivas, dose-a mensalmente por 6 meses3. Evite a gravidez com anticoncepcionais orais durante o acompanhamento4. Descontinue o acompanhamento após 6 meses consecutivos de negativação da β-hCG. A gravidez pode ser permitida a partir de então5. Use a quimioterapia se o nível de β-hCG estacionar por 3 semanas consecutivas, aumentar ou aparecerem metástases. --- passage: 5. A conduta expectante pode ser indicada nos casos com es -tabilidade hemodinâmica, declínio dos títulos de beta-hCG no intervalo de 24-48 horas sem tratamento, beta-hCG< 2000mUI/ml, ultrassonografia transvaginal com ausência de embrião vivo, massa tubária inferior a 5,0cm e desejo de gra -videz futura (B). 15Elito J JrProtocolos Febrasgo | Nº22 | 2018Declínios >15% sugerem bom prognóstico, devendo ser se -guido com dosagem semanal de beta-hCG. Dado que isso não ocorra, o caso deve ser reavaliado para decidir entre MTX ou cirurgia (B). 7. Os casos que responderam bem ao tratamento com MTX ou expectante devem ser seguidos com dosagens semanais do beta-hCG até ficarem negativos. Caso não haja queda, deve-se reavaliar o caso (B). Referências1. Elito J Jr, Montenegro NA, Soares RC, Camano L. [Unruptured ectopic pregnancy: diagnosis and treatment. State of art]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008;30(3):149–59. Portuguese. 2. Elito J Jr, Reichmann AP , Uchiyama MN, Camano L. Predictive score for the systemic treatment of unruptured ectopic pregnancy with a single dose of methotrexate. Int J Gynaecol Obstet. 1999;67(2):75–9. --- passage: Assim, Seeber et al. (2006) referem que um aumento do hCG ≥ 35% em 48 h seria um valor mínimo paraatestar uma gravidez intrauterina viável. Condous et al. (2006) sinalizam um decréscimo do hCG > 13% ou uma relação hCG < 0,87 para configuraruma GLD. A relação hCG é definida como o nível do hCG em 48 h dividido pelo nível em 0 h. Por fim, Kirk et al. (2014), analisando as GLD, enfatizam que o acompanhamento seriado pelo ultrassom epelo hCG seria o melhor critério para atestar um diagnóstico definitivo (Figura 28.11). Gravidez de localização desconhecida (GLD). US, ultrassonografia. (Adaptada de Kirk et al. , 2014.)Diagnóstico cirúrgico▶ Laparoscopia. A visualização direta das tubas uterinas e da pelve pela laparoscopia oferece o diagnósticoadequado da suspeita de gravidez ectópica, inconclusiva à ultrassonografia (Figura 28.12). ▶ Laparotomia. A cirurgia abdominal aberta é preferida quando a mulher está hemodinamicamente instável ou alaparoscopia não está prontamente disponível. AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. --- passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 --- passage: Figura 29.26 Malformação arteriovenosa uterina ao Doppler colorido. Figura 29.27 Malformação arteriovenosa uterina à ressonância magnética. ▶ hCG clivada. A hCG intacta, quando partida entre os resíduos 47 e 48 da subunidade b, é denominada hCGclivada (USA hCG Reference Service, 2008). A hCG clivada é instável e se dissocia na α-hCG livre e na β-hCGlivre. A β-hCG livre é degradada, rapidamente removida da circulação, e excretada na urina como fragmento••bβcore. O fragmento-bβcore pode ser a única hCG encontrada no PSTT, no soro ou na urina. ▶ Testes de hCG. Os testes de hCG comerciais básicos são listados a seguir. hCG total: mede todas as formas da molécula (calibrado em mUI/mℓ pelo 3o Padrão Internacional)hCG-H (resultado em % da hCG total)β-hCG livre (referido em % da hCG total)hCG total tratada com agente bloqueador de anticorpo heterofílico (para excluir resultados falso-positivos). ▶ DTG quiescente. Por definição, pacientes com DTG quiescente apresentam níveis baixos persistentes de hCG(< 1.000 mUI/mℓ) por 3 meses ou mais, sem qualquer doença detectável pela clínica e por exame de imagem(Cole et al. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. --- passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 --- passage: Figura 29.26 Malformação arteriovenosa uterina ao Doppler colorido. Figura 29.27 Malformação arteriovenosa uterina à ressonância magnética. ▶ hCG clivada. A hCG intacta, quando partida entre os resíduos 47 e 48 da subunidade b, é denominada hCGclivada (USA hCG Reference Service, 2008). A hCG clivada é instável e se dissocia na α-hCG livre e na β-hCGlivre. A β-hCG livre é degradada, rapidamente removida da circulação, e excretada na urina como fragmento••bβcore. O fragmento-bβcore pode ser a única hCG encontrada no PSTT, no soro ou na urina. ▶ Testes de hCG. Os testes de hCG comerciais básicos são listados a seguir. hCG total: mede todas as formas da molécula (calibrado em mUI/mℓ pelo 3o Padrão Internacional)hCG-H (resultado em % da hCG total)β-hCG livre (referido em % da hCG total)hCG total tratada com agente bloqueador de anticorpo heterofílico (para excluir resultados falso-positivos). ▶ DTG quiescente. Por definição, pacientes com DTG quiescente apresentam níveis baixos persistentes de hCG(< 1.000 mUI/mℓ) por 3 meses ou mais, sem qualquer doença detectável pela clínica e por exame de imagem(Cole et al. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
passage: Figura 29.26 Malformação arteriovenosa uterina ao Doppler colorido. Figura 29.27 Malformação arteriovenosa uterina à ressonância magnética. ▶ hCG clivada. A hCG intacta, quando partida entre os resíduos 47 e 48 da subunidade b, é denominada hCGclivada (USA hCG Reference Service, 2008). A hCG clivada é instável e se dissocia na α-hCG livre e na β-hCGlivre. A β-hCG livre é degradada, rapidamente removida da circulação, e excretada na urina como fragmento••bβcore. O fragmento-bβcore pode ser a única hCG encontrada no PSTT, no soro ou na urina. ▶ Testes de hCG. Os testes de hCG comerciais básicos são listados a seguir. hCG total: mede todas as formas da molécula (calibrado em mUI/mℓ pelo 3o Padrão Internacional)hCG-H (resultado em % da hCG total)β-hCG livre (referido em % da hCG total)hCG total tratada com agente bloqueador de anticorpo heterofílico (para excluir resultados falso-positivos). ▶ DTG quiescente. Por definição, pacientes com DTG quiescente apresentam níveis baixos persistentes de hCG(< 1.000 mUI/mℓ) por 3 meses ou mais, sem qualquer doença detectável pela clínica e por exame de imagem(Cole et al. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. --- passage: ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. , 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2). Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula. Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar. 1. Obtenha dosagens semanais de β-hCG após o esvaziamento da mola2. Quando o nível de β-hCG for negativo por 3 semanas consecutivas, dose-a mensalmente por 6 meses3. Evite a gravidez com anticoncepcionais orais durante o acompanhamento4. Descontinue o acompanhamento após 6 meses consecutivos de negativação da β-hCG. A gravidez pode ser permitida a partir de então5. Use a quimioterapia se o nível de β-hCG estacionar por 3 semanas consecutivas, aumentar ou aparecerem metástases. --- passage: 5. A conduta expectante pode ser indicada nos casos com es -tabilidade hemodinâmica, declínio dos títulos de beta-hCG no intervalo de 24-48 horas sem tratamento, beta-hCG< 2000mUI/ml, ultrassonografia transvaginal com ausência de embrião vivo, massa tubária inferior a 5,0cm e desejo de gra -videz futura (B). 15Elito J JrProtocolos Febrasgo | Nº22 | 2018Declínios >15% sugerem bom prognóstico, devendo ser se -guido com dosagem semanal de beta-hCG. Dado que isso não ocorra, o caso deve ser reavaliado para decidir entre MTX ou cirurgia (B). 7. Os casos que responderam bem ao tratamento com MTX ou expectante devem ser seguidos com dosagens semanais do beta-hCG até ficarem negativos. Caso não haja queda, deve-se reavaliar o caso (B). Referências1. Elito J Jr, Montenegro NA, Soares RC, Camano L. [Unruptured ectopic pregnancy: diagnosis and treatment. State of art]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008;30(3):149–59. Portuguese. 2. Elito J Jr, Reichmann AP , Uchiyama MN, Camano L. Predictive score for the systemic treatment of unruptured ectopic pregnancy with a single dose of methotrexate. Int J Gynaecol Obstet. 1999;67(2):75–9. --- passage: Assim, Seeber et al. (2006) referem que um aumento do hCG ≥ 35% em 48 h seria um valor mínimo paraatestar uma gravidez intrauterina viável. Condous et al. (2006) sinalizam um decréscimo do hCG > 13% ou uma relação hCG < 0,87 para configuraruma GLD. A relação hCG é definida como o nível do hCG em 48 h dividido pelo nível em 0 h. Por fim, Kirk et al. (2014), analisando as GLD, enfatizam que o acompanhamento seriado pelo ultrassom epelo hCG seria o melhor critério para atestar um diagnóstico definitivo (Figura 28.11). Gravidez de localização desconhecida (GLD). US, ultrassonografia. (Adaptada de Kirk et al. , 2014.)Diagnóstico cirúrgico▶ Laparoscopia. A visualização direta das tubas uterinas e da pelve pela laparoscopia oferece o diagnósticoadequado da suspeita de gravidez ectópica, inconclusiva à ultrassonografia (Figura 28.12). ▶ Laparotomia. A cirurgia abdominal aberta é preferida quando a mulher está hemodinamicamente instável ou alaparoscopia não está prontamente disponível. AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
passage: Figura 29.26 Malformação arteriovenosa uterina ao Doppler colorido. Figura 29.27 Malformação arteriovenosa uterina à ressonância magnética. ▶ hCG clivada. A hCG intacta, quando partida entre os resíduos 47 e 48 da subunidade b, é denominada hCGclivada (USA hCG Reference Service, 2008). A hCG clivada é instável e se dissocia na α-hCG livre e na β-hCGlivre. A β-hCG livre é degradada, rapidamente removida da circulação, e excretada na urina como fragmento••bβcore. O fragmento-bβcore pode ser a única hCG encontrada no PSTT, no soro ou na urina. ▶ Testes de hCG. Os testes de hCG comerciais básicos são listados a seguir. hCG total: mede todas as formas da molécula (calibrado em mUI/mℓ pelo 3o Padrão Internacional)hCG-H (resultado em % da hCG total)β-hCG livre (referido em % da hCG total)hCG total tratada com agente bloqueador de anticorpo heterofílico (para excluir resultados falso-positivos). ▶ DTG quiescente. Por definição, pacientes com DTG quiescente apresentam níveis baixos persistentes de hCG(< 1.000 mUI/mℓ) por 3 meses ou mais, sem qualquer doença detectável pela clínica e por exame de imagem(Cole et al. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. --- passage: .Um DIU com cobre, inserido depois de 5 dias da relação sexual desprotegida, também é eficaz e pode ser mantido no local para contracepção a longo prazo.Um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg, inserido em 7 dias após a relação sexual desprotegida, também é eficaz.As taxas de gravidez são 1,5% com ulipristal, 2 a 3% com levonorgestrel oral, 0,1% com um DIU contendo cobre e 0,3% com um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg.A probabilidade de gravidez após contracepção hormonal de emergência depende do risco de gravidez sem contracepção de emergência, momento do ciclo menstrual em que a contracepção de emergência é tomada e IMC.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Repete-se a medição de beta-hCG no 4º e 7º dias. Se os níveis séricos de beta-hCG não caírem em 15% do 4º ao 7º dia, é necessária uma 2ª dose de metotrexato ou cirurgia. Também podem ser utilizados, como alternativa, outros protocolos.Mede-se o nível de beta-hCG semanalmente até se tornar indetectável. Taxas de sucesso com metotrexato são de aproximadamente 90%; 9% das mulheres têm complicações que requerem hospitalização (1).Em geral, pode-se utilizar o metotrexato, mas indica-se cirurgia quando há suspeita de ruptura, quando a paciente não é capaz de participar do acompanhamento pós-tratamento com metotrexato ou quando o metotrexato é ineficaz.Ressecção cirúrgicaAs pacientes hemodinamicamente instáveis requerem laparotomia imediata e tratamento do choque hemorrágico.Para as pacientes estáveis, o tratamento cirúrgico geralmente é a cirurgia por laparoscopia; algumas vezes, a laparotomia é necessária. Se possível, realiza-se salpingotomia para preservar a tuba e remove-se a gestação ectópica.A salpingectomia é indicada em qualquer um dos casos seguintes:A gestação ectópica se rompeu.A hemorragia continua após a salpingotomia.A tuba foi reconstruída --- passage: ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. , 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2). Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula. Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar. 1. Obtenha dosagens semanais de β-hCG após o esvaziamento da mola2. Quando o nível de β-hCG for negativo por 3 semanas consecutivas, dose-a mensalmente por 6 meses3. Evite a gravidez com anticoncepcionais orais durante o acompanhamento4. Descontinue o acompanhamento após 6 meses consecutivos de negativação da β-hCG. A gravidez pode ser permitida a partir de então5. Use a quimioterapia se o nível de β-hCG estacionar por 3 semanas consecutivas, aumentar ou aparecerem metástases.
passage: Figura 29.26 Malformação arteriovenosa uterina ao Doppler colorido. Figura 29.27 Malformação arteriovenosa uterina à ressonância magnética. ▶ hCG clivada. A hCG intacta, quando partida entre os resíduos 47 e 48 da subunidade b, é denominada hCGclivada (USA hCG Reference Service, 2008). A hCG clivada é instável e se dissocia na α-hCG livre e na β-hCGlivre. A β-hCG livre é degradada, rapidamente removida da circulação, e excretada na urina como fragmento••bβcore. O fragmento-bβcore pode ser a única hCG encontrada no PSTT, no soro ou na urina. ▶ Testes de hCG. Os testes de hCG comerciais básicos são listados a seguir. hCG total: mede todas as formas da molécula (calibrado em mUI/mℓ pelo 3o Padrão Internacional)hCG-H (resultado em % da hCG total)β-hCG livre (referido em % da hCG total)hCG total tratada com agente bloqueador de anticorpo heterofílico (para excluir resultados falso-positivos). ▶ DTG quiescente. Por definição, pacientes com DTG quiescente apresentam níveis baixos persistentes de hCG(< 1.000 mUI/mℓ) por 3 meses ou mais, sem qualquer doença detectável pela clínica e por exame de imagem(Cole et al. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. --- passage: .Um DIU com cobre, inserido depois de 5 dias da relação sexual desprotegida, também é eficaz e pode ser mantido no local para contracepção a longo prazo.Um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg, inserido em 7 dias após a relação sexual desprotegida, também é eficaz.As taxas de gravidez são 1,5% com ulipristal, 2 a 3% com levonorgestrel oral, 0,1% com um DIU contendo cobre e 0,3% com um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg.A probabilidade de gravidez após contracepção hormonal de emergência depende do risco de gravidez sem contracepção de emergência, momento do ciclo menstrual em que a contracepção de emergência é tomada e IMC.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Repete-se a medição de beta-hCG no 4º e 7º dias. Se os níveis séricos de beta-hCG não caírem em 15% do 4º ao 7º dia, é necessária uma 2ª dose de metotrexato ou cirurgia. Também podem ser utilizados, como alternativa, outros protocolos.Mede-se o nível de beta-hCG semanalmente até se tornar indetectável. Taxas de sucesso com metotrexato são de aproximadamente 90%; 9% das mulheres têm complicações que requerem hospitalização (1).Em geral, pode-se utilizar o metotrexato, mas indica-se cirurgia quando há suspeita de ruptura, quando a paciente não é capaz de participar do acompanhamento pós-tratamento com metotrexato ou quando o metotrexato é ineficaz.Ressecção cirúrgicaAs pacientes hemodinamicamente instáveis requerem laparotomia imediata e tratamento do choque hemorrágico.Para as pacientes estáveis, o tratamento cirúrgico geralmente é a cirurgia por laparoscopia; algumas vezes, a laparotomia é necessária. Se possível, realiza-se salpingotomia para preservar a tuba e remove-se a gestação ectópica.A salpingectomia é indicada em qualquer um dos casos seguintes:A gestação ectópica se rompeu.A hemorragia continua após a salpingotomia.A tuba foi reconstruída --- passage: ▶ Anticoncepção. Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal. , 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2). Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula. Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar. 1. Obtenha dosagens semanais de β-hCG após o esvaziamento da mola2. Quando o nível de β-hCG for negativo por 3 semanas consecutivas, dose-a mensalmente por 6 meses3. Evite a gravidez com anticoncepcionais orais durante o acompanhamento4. Descontinue o acompanhamento após 6 meses consecutivos de negativação da β-hCG. A gravidez pode ser permitida a partir de então5. Use a quimioterapia se o nível de β-hCG estacionar por 3 semanas consecutivas, aumentar ou aparecerem metástases.
passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. --- passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 --- passage: Figura 29.26 Malformação arteriovenosa uterina ao Doppler colorido. Figura 29.27 Malformação arteriovenosa uterina à ressonância magnética. ▶ hCG clivada. A hCG intacta, quando partida entre os resíduos 47 e 48 da subunidade b, é denominada hCGclivada (USA hCG Reference Service, 2008). A hCG clivada é instável e se dissocia na α-hCG livre e na β-hCGlivre. A β-hCG livre é degradada, rapidamente removida da circulação, e excretada na urina como fragmento••bβcore. O fragmento-bβcore pode ser a única hCG encontrada no PSTT, no soro ou na urina. ▶ Testes de hCG. Os testes de hCG comerciais básicos são listados a seguir. hCG total: mede todas as formas da molécula (calibrado em mUI/mℓ pelo 3o Padrão Internacional)hCG-H (resultado em % da hCG total)β-hCG livre (referido em % da hCG total)hCG total tratada com agente bloqueador de anticorpo heterofílico (para excluir resultados falso-positivos). ▶ DTG quiescente. Por definição, pacientes com DTG quiescente apresentam níveis baixos persistentes de hCG(< 1.000 mUI/mℓ) por 3 meses ou mais, sem qualquer doença detectável pela clínica e por exame de imagem(Cole et al. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
```json {"justificativa": "O contexto discutido está focado nos níveis de beta-hCG e suas implicações em situações como gravidez ectópica e acompanhamento pós-molar, mas não aborda diretamente a questão da confiabilidade dos resultados indetectáveis de beta-hCG meses após uma relação desprotegida. A informação sobre a importância de manter os níveis monitorados e a possibilidade de persistência de tecido trofoblástico não esclarece diretamente a segurança de um resultado indetectável. Portanto, é apenas parcialmente relevante.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto aborda a importância do teste beta-HCG na detecção da gravidez e menciona fatores que podem afetar a precisão do teste, como o tempo de espera para realizá-lo e condições que podem resultar em um falso negativo. Porém, ele não responde diretamente à confiabilidade de um resultado indetectável do beta HCG meses após uma relação desprotegida, limitando a relevância da informação.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a realização de testes de gravidez, a importância do timing na realização do Beta-HCG, e menciona a possibilidade de resultados falsos negativos devido a vários fatores. Essas informações são relevantes para entender a segurança de um resultado indetectável após uma relação desprotegida.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a realização de testes de beta-HCG e fatores que podem afetar sua precisão, como realização prematura do teste e condições que podem levar a resultados falso-negativos. Essas informações são essenciais para avaliar a segurança do resultado indetectável do beta-HCG após uma relação desprotegida.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda especificamente a monitorização de níveis de beta-hCG após intervenções relacionadas à gravidez, com menções a persistência de tecido trofoblástico e o uso de anticoncepcionais para evitar confusão em diagnósticos. Isso oferece informações relevantes sobre a segurança de confiar em resultados indetectáveis de beta-hCG após uma relação desprotegida. No entanto, não responde diretamente à pergunta sobre a segurança de um resultado indetectável em um cenário não especificado, o que a torna menos relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute a monitorização dos níveis de beta-hCG e a importância de garantir que estes se tornem indetectáveis após tratamento de gravidez ectópica ou mola hidatiforme. Isso pode ajudar a esclarecer a segurança do resultado indetectável, embora não responda diretamente à pergunta. Não fornece informações específicas sobre a confiança em resultados indetectáveis meses após a relação desprotegida.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresentado não aborda diretamente a questão sobre a confiabilidade de um resultado indetectável no teste de beta HCG após meses de uma relação desprotegida. Embora mencione dosagens e monitoramento de beta HCG, não fornece informações claras sobre a segurança de um resultado indetectável em relação à gravidez ou risco de doenças. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
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Tenho lúpus eritematoso sistêmico. Qual anticoncepcional posso utilizar?
Bom dia! Conforme o colega respondeu, podemos usar o anticoncepcional com progesterona, o DIU hormonal, o DIU de cobre e o implante Implanon. Boa sorte!
passage: 9. Via de parto obstétrica. Cesarianas devem ser reservadas ape-nas para indicações obstétricas. 10. Contracepção segura: métodos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos, DIU de cobre, DIU de levonorgestrel) ou acetato de medroxiprogesterona. Referências1. Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Borges DS, Rothschild HA, editores. Atualização terapêutica 2: Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. 2. Shaikh MF, Jordan N, D’Cruz DP . Systemic lupus erythematosus. Clin Med (Lond). 2017;17(1):78–83. 3. Cortés-Hernández J, Ordi-Ros J, Paredes F, Casellas M, Castillo F, Vilardell-Tarres M. Clinical predictors of fetal and maternal outcome in systemic lupus erythematosus: a prospective study of 103 pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2002;41(6):643–50. 4. Surita FG, Parpinelli MA, Yonehara E, Krupa F, Cecatti JG. Systemic lupus erythematosus and pregnancy: clinical evolution, maternal and perinatal outcomes and placental /f_i ndings. Sao Paulo Med J. 2007;125(2):91–5. 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12. 20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 --- passage: 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. 18Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188. Gómez-Puerta JA, Cervera R. Lupus eritematoso sistêmico. Med Lab. 2008;14(5-6):221–3. 9. Santamaria JR, Badziak D, Barros MF, Mandelli FL, Cavalin LC, Sato M. Síndrome antifosfolípide. An Bras Dermatol. 2005;80(3):225–39. 10. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Systemic Lupus Erythematosus Guidelines. Guidelines for referral and management of systemic lupus erythematosus in adults. Arthritis Rheum. 1999;42(9):1785–96. 11. Borba EF, Latorre LC, Brenol JC, Kayser C, Silva NA, Zimmermann AF, et al. Consensus of systemic lupus erythematosus. Rev Bras Reumatol. 2008;48(4):196–207. 12. Petri M, Orbai AM, Alarcón GS, Gordon C, Merrill JT, Fortin PR, et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classi/f_i cation criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. 2012;64(8):2677–86. --- passage: Lúpus Eritematoso SistêmicoAcredita-se que o LES tenha uma incidência de 1,8 a 7,6 em cada 100.000 habitantes dos centros urbanosnos EUA, com predomínio no gênero feminino (9 para 1). A doença pode surgir em qualquer fase da vida, dainfância à idade avançada, mas o pico de incidência ocorre entre 15 e 40 anos de idade, ou seja, no períodoreprodutivo. Afrodescendentes apresentam maior risco de desenvolver LES que nativos americanos e hispânicos,e estes mais do que caucasianos. O LES é considerado o protótipo da doença autoimune sistêmica, commanifestações clínicas variadas que envolvem pele (eritema após exposição solar), mucosas (ulcerações),articulações, serosas, rins e sistema nervoso central, associadas a manifestações hematológicas e imunológicascaracterísticas. Determinadas situações, como puberdade, gestação, puerpério, cirurgia, infecção e estressetambém se relacionam com o desencadeamento da enfermidade. O uso de certos medicamentos pode induzir asíndrome do lúpus-induzido por fármaco, sendo os mais implicados nessa situação a hidralazina, a difenil-hidantoína, a lamotrigina e a isoniazida. Em geral, esses medicamentos induzem anticorpos anti-histonas, queapresentam um padrão homogêneo no teste dos anticorpos antinucleares (FAN).
passage: 9. Via de parto obstétrica. Cesarianas devem ser reservadas ape-nas para indicações obstétricas. 10. Contracepção segura: métodos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos, DIU de cobre, DIU de levonorgestrel) ou acetato de medroxiprogesterona. Referências1. Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Borges DS, Rothschild HA, editores. Atualização terapêutica 2: Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. 2. Shaikh MF, Jordan N, D’Cruz DP . Systemic lupus erythematosus. Clin Med (Lond). 2017;17(1):78–83. 3. Cortés-Hernández J, Ordi-Ros J, Paredes F, Casellas M, Castillo F, Vilardell-Tarres M. Clinical predictors of fetal and maternal outcome in systemic lupus erythematosus: a prospective study of 103 pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2002;41(6):643–50. 4. Surita FG, Parpinelli MA, Yonehara E, Krupa F, Cecatti JG. Systemic lupus erythematosus and pregnancy: clinical evolution, maternal and perinatal outcomes and placental /f_i ndings. Sao Paulo Med J. 2007;125(2):91–5. 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12. 20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 --- passage: 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. 18Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188. Gómez-Puerta JA, Cervera R. Lupus eritematoso sistêmico. Med Lab. 2008;14(5-6):221–3. 9. Santamaria JR, Badziak D, Barros MF, Mandelli FL, Cavalin LC, Sato M. Síndrome antifosfolípide. An Bras Dermatol. 2005;80(3):225–39. 10. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Systemic Lupus Erythematosus Guidelines. Guidelines for referral and management of systemic lupus erythematosus in adults. Arthritis Rheum. 1999;42(9):1785–96. 11. Borba EF, Latorre LC, Brenol JC, Kayser C, Silva NA, Zimmermann AF, et al. Consensus of systemic lupus erythematosus. Rev Bras Reumatol. 2008;48(4):196–207. 12. Petri M, Orbai AM, Alarcón GS, Gordon C, Merrill JT, Fortin PR, et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classi/f_i cation criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. 2012;64(8):2677–86. --- passage: Lúpus Eritematoso SistêmicoAcredita-se que o LES tenha uma incidência de 1,8 a 7,6 em cada 100.000 habitantes dos centros urbanosnos EUA, com predomínio no gênero feminino (9 para 1). A doença pode surgir em qualquer fase da vida, dainfância à idade avançada, mas o pico de incidência ocorre entre 15 e 40 anos de idade, ou seja, no períodoreprodutivo. Afrodescendentes apresentam maior risco de desenvolver LES que nativos americanos e hispânicos,e estes mais do que caucasianos. O LES é considerado o protótipo da doença autoimune sistêmica, commanifestações clínicas variadas que envolvem pele (eritema após exposição solar), mucosas (ulcerações),articulações, serosas, rins e sistema nervoso central, associadas a manifestações hematológicas e imunológicascaracterísticas. Determinadas situações, como puberdade, gestação, puerpério, cirurgia, infecção e estressetambém se relacionam com o desencadeamento da enfermidade. O uso de certos medicamentos pode induzir asíndrome do lúpus-induzido por fármaco, sendo os mais implicados nessa situação a hidralazina, a difenil-hidantoína, a lamotrigina e a isoniazida. Em geral, esses medicamentos induzem anticorpos anti-histonas, queapresentam um padrão homogêneo no teste dos anticorpos antinucleares (FAN).
passage: 9. Via de parto obstétrica. Cesarianas devem ser reservadas ape-nas para indicações obstétricas. 10. Contracepção segura: métodos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos, DIU de cobre, DIU de levonorgestrel) ou acetato de medroxiprogesterona. Referências1. Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Borges DS, Rothschild HA, editores. Atualização terapêutica 2: Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. 2. Shaikh MF, Jordan N, D’Cruz DP . Systemic lupus erythematosus. Clin Med (Lond). 2017;17(1):78–83. 3. Cortés-Hernández J, Ordi-Ros J, Paredes F, Casellas M, Castillo F, Vilardell-Tarres M. Clinical predictors of fetal and maternal outcome in systemic lupus erythematosus: a prospective study of 103 pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2002;41(6):643–50. 4. Surita FG, Parpinelli MA, Yonehara E, Krupa F, Cecatti JG. Systemic lupus erythematosus and pregnancy: clinical evolution, maternal and perinatal outcomes and placental /f_i ndings. Sao Paulo Med J. 2007;125(2):91–5. 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12. 20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 --- passage: 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. 18Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188. Gómez-Puerta JA, Cervera R. Lupus eritematoso sistêmico. Med Lab. 2008;14(5-6):221–3. 9. Santamaria JR, Badziak D, Barros MF, Mandelli FL, Cavalin LC, Sato M. Síndrome antifosfolípide. An Bras Dermatol. 2005;80(3):225–39. 10. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Systemic Lupus Erythematosus Guidelines. Guidelines for referral and management of systemic lupus erythematosus in adults. Arthritis Rheum. 1999;42(9):1785–96. 11. Borba EF, Latorre LC, Brenol JC, Kayser C, Silva NA, Zimmermann AF, et al. Consensus of systemic lupus erythematosus. Rev Bras Reumatol. 2008;48(4):196–207. 12. Petri M, Orbai AM, Alarcón GS, Gordon C, Merrill JT, Fortin PR, et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classi/f_i cation criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. 2012;64(8):2677–86. --- passage: Lúpus Eritematoso SistêmicoAcredita-se que o LES tenha uma incidência de 1,8 a 7,6 em cada 100.000 habitantes dos centros urbanosnos EUA, com predomínio no gênero feminino (9 para 1). A doença pode surgir em qualquer fase da vida, dainfância à idade avançada, mas o pico de incidência ocorre entre 15 e 40 anos de idade, ou seja, no períodoreprodutivo. Afrodescendentes apresentam maior risco de desenvolver LES que nativos americanos e hispânicos,e estes mais do que caucasianos. O LES é considerado o protótipo da doença autoimune sistêmica, commanifestações clínicas variadas que envolvem pele (eritema após exposição solar), mucosas (ulcerações),articulações, serosas, rins e sistema nervoso central, associadas a manifestações hematológicas e imunológicascaracterísticas. Determinadas situações, como puberdade, gestação, puerpério, cirurgia, infecção e estressetambém se relacionam com o desencadeamento da enfermidade. O uso de certos medicamentos pode induzir asíndrome do lúpus-induzido por fármaco, sendo os mais implicados nessa situação a hidralazina, a difenil-hidantoína, a lamotrigina e a isoniazida. Em geral, esses medicamentos induzem anticorpos anti-histonas, queapresentam um padrão homogêneo no teste dos anticorpos antinucleares (FAN).
passage: 9. Via de parto obstétrica. Cesarianas devem ser reservadas ape-nas para indicações obstétricas. 10. Contracepção segura: métodos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos, DIU de cobre, DIU de levonorgestrel) ou acetato de medroxiprogesterona. Referências1. Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Borges DS, Rothschild HA, editores. Atualização terapêutica 2: Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. 2. Shaikh MF, Jordan N, D’Cruz DP . Systemic lupus erythematosus. Clin Med (Lond). 2017;17(1):78–83. 3. Cortés-Hernández J, Ordi-Ros J, Paredes F, Casellas M, Castillo F, Vilardell-Tarres M. Clinical predictors of fetal and maternal outcome in systemic lupus erythematosus: a prospective study of 103 pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2002;41(6):643–50. 4. Surita FG, Parpinelli MA, Yonehara E, Krupa F, Cecatti JG. Systemic lupus erythematosus and pregnancy: clinical evolution, maternal and perinatal outcomes and placental /f_i ndings. Sao Paulo Med J. 2007;125(2):91–5. 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12. 20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 --- passage: 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. 18Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188. Gómez-Puerta JA, Cervera R. Lupus eritematoso sistêmico. Med Lab. 2008;14(5-6):221–3. 9. Santamaria JR, Badziak D, Barros MF, Mandelli FL, Cavalin LC, Sato M. Síndrome antifosfolípide. An Bras Dermatol. 2005;80(3):225–39. 10. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Systemic Lupus Erythematosus Guidelines. Guidelines for referral and management of systemic lupus erythematosus in adults. Arthritis Rheum. 1999;42(9):1785–96. 11. Borba EF, Latorre LC, Brenol JC, Kayser C, Silva NA, Zimmermann AF, et al. Consensus of systemic lupus erythematosus. Rev Bras Reumatol. 2008;48(4):196–207. 12. Petri M, Orbai AM, Alarcón GS, Gordon C, Merrill JT, Fortin PR, et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classi/f_i cation criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. 2012;64(8):2677–86. --- passage: Lúpus Eritematoso SistêmicoAcredita-se que o LES tenha uma incidência de 1,8 a 7,6 em cada 100.000 habitantes dos centros urbanosnos EUA, com predomínio no gênero feminino (9 para 1). A doença pode surgir em qualquer fase da vida, dainfância à idade avançada, mas o pico de incidência ocorre entre 15 e 40 anos de idade, ou seja, no períodoreprodutivo. Afrodescendentes apresentam maior risco de desenvolver LES que nativos americanos e hispânicos,e estes mais do que caucasianos. O LES é considerado o protótipo da doença autoimune sistêmica, commanifestações clínicas variadas que envolvem pele (eritema após exposição solar), mucosas (ulcerações),articulações, serosas, rins e sistema nervoso central, associadas a manifestações hematológicas e imunológicascaracterísticas. Determinadas situações, como puberdade, gestação, puerpério, cirurgia, infecção e estressetambém se relacionam com o desencadeamento da enfermidade. O uso de certos medicamentos pode induzir asíndrome do lúpus-induzido por fármaco, sendo os mais implicados nessa situação a hidralazina, a difenil-hidantoína, a lamotrigina e a isoniazida. Em geral, esses medicamentos induzem anticorpos anti-histonas, queapresentam um padrão homogêneo no teste dos anticorpos antinucleares (FAN).
passage: 9. Via de parto obstétrica. Cesarianas devem ser reservadas ape-nas para indicações obstétricas. 10. Contracepção segura: métodos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos, DIU de cobre, DIU de levonorgestrel) ou acetato de medroxiprogesterona. Referências1. Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Borges DS, Rothschild HA, editores. Atualização terapêutica 2: Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. 2. Shaikh MF, Jordan N, D’Cruz DP . Systemic lupus erythematosus. Clin Med (Lond). 2017;17(1):78–83. 3. Cortés-Hernández J, Ordi-Ros J, Paredes F, Casellas M, Castillo F, Vilardell-Tarres M. Clinical predictors of fetal and maternal outcome in systemic lupus erythematosus: a prospective study of 103 pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2002;41(6):643–50. 4. Surita FG, Parpinelli MA, Yonehara E, Krupa F, Cecatti JG. Systemic lupus erythematosus and pregnancy: clinical evolution, maternal and perinatal outcomes and placental /f_i ndings. Sao Paulo Med J. 2007;125(2):91–5. 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12. 20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 --- passage: 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. 18Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188. Gómez-Puerta JA, Cervera R. Lupus eritematoso sistêmico. Med Lab. 2008;14(5-6):221–3. 9. Santamaria JR, Badziak D, Barros MF, Mandelli FL, Cavalin LC, Sato M. Síndrome antifosfolípide. An Bras Dermatol. 2005;80(3):225–39. 10. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Systemic Lupus Erythematosus Guidelines. Guidelines for referral and management of systemic lupus erythematosus in adults. Arthritis Rheum. 1999;42(9):1785–96. 11. Borba EF, Latorre LC, Brenol JC, Kayser C, Silva NA, Zimmermann AF, et al. Consensus of systemic lupus erythematosus. Rev Bras Reumatol. 2008;48(4):196–207. 12. Petri M, Orbai AM, Alarcón GS, Gordon C, Merrill JT, Fortin PR, et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classi/f_i cation criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. 2012;64(8):2677–86. --- passage: Lúpus Eritematoso SistêmicoAcredita-se que o LES tenha uma incidência de 1,8 a 7,6 em cada 100.000 habitantes dos centros urbanosnos EUA, com predomínio no gênero feminino (9 para 1). A doença pode surgir em qualquer fase da vida, dainfância à idade avançada, mas o pico de incidência ocorre entre 15 e 40 anos de idade, ou seja, no períodoreprodutivo. Afrodescendentes apresentam maior risco de desenvolver LES que nativos americanos e hispânicos,e estes mais do que caucasianos. O LES é considerado o protótipo da doença autoimune sistêmica, commanifestações clínicas variadas que envolvem pele (eritema após exposição solar), mucosas (ulcerações),articulações, serosas, rins e sistema nervoso central, associadas a manifestações hematológicas e imunológicascaracterísticas. Determinadas situações, como puberdade, gestação, puerpério, cirurgia, infecção e estressetambém se relacionam com o desencadeamento da enfermidade. O uso de certos medicamentos pode induzir asíndrome do lúpus-induzido por fármaco, sendo os mais implicados nessa situação a hidralazina, a difenil-hidantoína, a lamotrigina e a isoniazida. Em geral, esses medicamentos induzem anticorpos anti-histonas, queapresentam um padrão homogêneo no teste dos anticorpos antinucleares (FAN).
passage: 9. Via de parto obstétrica. Cesarianas devem ser reservadas ape-nas para indicações obstétricas. 10. Contracepção segura: métodos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos, DIU de cobre, DIU de levonorgestrel) ou acetato de medroxiprogesterona. Referências1. Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Borges DS, Rothschild HA, editores. Atualização terapêutica 2: Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. 2. Shaikh MF, Jordan N, D’Cruz DP . Systemic lupus erythematosus. Clin Med (Lond). 2017;17(1):78–83. 3. Cortés-Hernández J, Ordi-Ros J, Paredes F, Casellas M, Castillo F, Vilardell-Tarres M. Clinical predictors of fetal and maternal outcome in systemic lupus erythematosus: a prospective study of 103 pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2002;41(6):643–50. 4. Surita FG, Parpinelli MA, Yonehara E, Krupa F, Cecatti JG. Systemic lupus erythematosus and pregnancy: clinical evolution, maternal and perinatal outcomes and placental /f_i ndings. Sao Paulo Med J. 2007;125(2):91–5. 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12. 20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 --- passage: 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. 18Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188. Gómez-Puerta JA, Cervera R. Lupus eritematoso sistêmico. Med Lab. 2008;14(5-6):221–3. 9. Santamaria JR, Badziak D, Barros MF, Mandelli FL, Cavalin LC, Sato M. Síndrome antifosfolípide. An Bras Dermatol. 2005;80(3):225–39. 10. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Systemic Lupus Erythematosus Guidelines. Guidelines for referral and management of systemic lupus erythematosus in adults. Arthritis Rheum. 1999;42(9):1785–96. 11. Borba EF, Latorre LC, Brenol JC, Kayser C, Silva NA, Zimmermann AF, et al. Consensus of systemic lupus erythematosus. Rev Bras Reumatol. 2008;48(4):196–207. 12. Petri M, Orbai AM, Alarcón GS, Gordon C, Merrill JT, Fortin PR, et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classi/f_i cation criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. 2012;64(8):2677–86. --- passage: Lúpus Eritematoso SistêmicoAcredita-se que o LES tenha uma incidência de 1,8 a 7,6 em cada 100.000 habitantes dos centros urbanosnos EUA, com predomínio no gênero feminino (9 para 1). A doença pode surgir em qualquer fase da vida, dainfância à idade avançada, mas o pico de incidência ocorre entre 15 e 40 anos de idade, ou seja, no períodoreprodutivo. Afrodescendentes apresentam maior risco de desenvolver LES que nativos americanos e hispânicos,e estes mais do que caucasianos. O LES é considerado o protótipo da doença autoimune sistêmica, commanifestações clínicas variadas que envolvem pele (eritema após exposição solar), mucosas (ulcerações),articulações, serosas, rins e sistema nervoso central, associadas a manifestações hematológicas e imunológicascaracterísticas. Determinadas situações, como puberdade, gestação, puerpério, cirurgia, infecção e estressetambém se relacionam com o desencadeamento da enfermidade. O uso de certos medicamentos pode induzir asíndrome do lúpus-induzido por fármaco, sendo os mais implicados nessa situação a hidralazina, a difenil-hidantoína, a lamotrigina e a isoniazida. Em geral, esses medicamentos induzem anticorpos anti-histonas, queapresentam um padrão homogêneo no teste dos anticorpos antinucleares (FAN).
passage: 9. Via de parto obstétrica. Cesarianas devem ser reservadas ape-nas para indicações obstétricas. 10. Contracepção segura: métodos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos, DIU de cobre, DIU de levonorgestrel) ou acetato de medroxiprogesterona. Referências1. Sato EI. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Borges DS, Rothschild HA, editores. Atualização terapêutica 2: Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2003. 2. Shaikh MF, Jordan N, D’Cruz DP . Systemic lupus erythematosus. Clin Med (Lond). 2017;17(1):78–83. 3. Cortés-Hernández J, Ordi-Ros J, Paredes F, Casellas M, Castillo F, Vilardell-Tarres M. Clinical predictors of fetal and maternal outcome in systemic lupus erythematosus: a prospective study of 103 pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2002;41(6):643–50. 4. Surita FG, Parpinelli MA, Yonehara E, Krupa F, Cecatti JG. Systemic lupus erythematosus and pregnancy: clinical evolution, maternal and perinatal outcomes and placental /f_i ndings. Sao Paulo Med J. 2007;125(2):91–5. 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12. 20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 --- passage: 5. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli MA, Amaral E, Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9. 6. CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a ed. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1997. 18Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188. Gómez-Puerta JA, Cervera R. Lupus eritematoso sistêmico. Med Lab. 2008;14(5-6):221–3. 9. Santamaria JR, Badziak D, Barros MF, Mandelli FL, Cavalin LC, Sato M. Síndrome antifosfolípide. An Bras Dermatol. 2005;80(3):225–39. 10. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Systemic Lupus Erythematosus Guidelines. Guidelines for referral and management of systemic lupus erythematosus in adults. Arthritis Rheum. 1999;42(9):1785–96. 11. Borba EF, Latorre LC, Brenol JC, Kayser C, Silva NA, Zimmermann AF, et al. Consensus of systemic lupus erythematosus. Rev Bras Reumatol. 2008;48(4):196–207. 12. Petri M, Orbai AM, Alarcón GS, Gordon C, Merrill JT, Fortin PR, et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classi/f_i cation criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. 2012;64(8):2677–86. --- passage: Lúpus Eritematoso SistêmicoAcredita-se que o LES tenha uma incidência de 1,8 a 7,6 em cada 100.000 habitantes dos centros urbanosnos EUA, com predomínio no gênero feminino (9 para 1). A doença pode surgir em qualquer fase da vida, dainfância à idade avançada, mas o pico de incidência ocorre entre 15 e 40 anos de idade, ou seja, no períodoreprodutivo. Afrodescendentes apresentam maior risco de desenvolver LES que nativos americanos e hispânicos,e estes mais do que caucasianos. O LES é considerado o protótipo da doença autoimune sistêmica, commanifestações clínicas variadas que envolvem pele (eritema após exposição solar), mucosas (ulcerações),articulações, serosas, rins e sistema nervoso central, associadas a manifestações hematológicas e imunológicascaracterísticas. Determinadas situações, como puberdade, gestação, puerpério, cirurgia, infecção e estressetambém se relacionam com o desencadeamento da enfermidade. O uso de certos medicamentos pode induzir asíndrome do lúpus-induzido por fármaco, sendo os mais implicados nessa situação a hidralazina, a difenil-hidantoína, a lamotrigina e a isoniazida. Em geral, esses medicamentos induzem anticorpos anti-histonas, queapresentam um padrão homogêneo no teste dos anticorpos antinucleares (FAN).
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre métodos contraceptivos para pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), incluindo recomendações sobre o uso de contraceptivos com estrógenos e a importância de considerar a condição clínica da paciente. Isso é diretamente aplicável à pergunta do usuário sobre que anticoncepcional utilizar.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações pertinentes sobre contracepção em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, incluindo recomendações sobre o uso de contraceptivos com base na presença de risco trombótico. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre quais anticoncepcionais podem ser utilizados.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações diretamente relacionadas ao uso de anticoncepcionais para mulheres com lúpus eritematoso sistêmico, incluindo recomendações sobre métodos que devem ser evitados e alguns que podem ser seguros. Portanto, é altamente relevante para a pergunta sobre quais anticoncepcionais a pessoa pode utilizar.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações específicas sobre contracepção em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), incluindo a relação dos anticoncepcionais com a doença e orientações sobre o uso de estrógenos. Isso é altamente relevante para a pergunta do usuário, que busca recomendações sobre qual anticoncepcional utilizar.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre contracepção para mulheres com lúpus eritematoso sistêmico, incluindo a recomendação de evitar anticoncepcionais com estrógenos em casos de risco trombótico elevado. Isso diretamente responde à pergunta sobre qual anticoncepcional pode ser utilizado, tornando o contexto útil para a resposta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre o uso de métodos anticoncepcionais em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico, incluindo recomendações sobre evitar estrógenos em casos de risco trombótico. Essa informação é diretamente relacionada à pergunta do usuário sobre quais anticoncepcionais podem ser utilizados.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado é altamente relevante para a pergunta sobre anticoncepcionais para pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Há informações sobre a escolha de métodos contraceptivos, destacando a importância de evitar estrógenos em determinadas condições clínicas. Isso permitirá que o LLM forneça uma resposta informada e segura ao usuário.", "nota": 3}
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Fiz o exame de hCG e deu positivo, mas estou menstruando normalmente. É possível que eu esteja grávida?
Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, através da sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento correto. Se o bhCG deu positivo, você pode estar grávida. Todo sangramento menstrual precisa ser investigado. Faça o pré-natal corretamente e use o ácido fólico. O ultrassom pode ser necessário. Seu caso precisa ser revisado detalhadamente. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas, agendando sua consulta.
passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: A titulação elevada de hCG após 100 dias de gestação aparentemente normal tem significado patológico. Hácasos em que, embora a concentração hormonal mostre-se suficiente apenas para produzir reação biológica ouimunológica positiva de gravidez, já existem metástases. Hertig & Sheldom afirmam que, com estudo meticuloso dos múltiplos cortes seriados de um caso de MH, podeser estabelecida correlação com o desenvolvimento subsequente de coriocarcinoma. Bagshawe (2004) duvida,porém, que a aparência macro- ou microscópica do tecido molar tenha valor na previsão de suas consequênciasclínicas. A despeito das divergências entre os pesquisadores, a maioria dos patologistas e ginecologistasconcorda que o diagnóstico de suspeição do coriocarcinoma pode ser feito por meio das dosagens hormonaisseriadas. Radiografias do tórax, a intervalos frequentes, contribuem para confirmar a exatidão do diagnóstico, jáque 2/3 das pacientes com coriocarcinoma apresentam infiltrações pulmonares. ▶ Tumor trofoblástico do sítio placentário. Kurman et al. --- passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: 2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez. Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal. 3. O sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) começa a se desenvolver durante a terceira semanaembrionária. A meroencefalia, na qual a maior parte do encéfalo e do crânio estão ausentes, pode serresultado da ação de teratógenos ambientais durante a terceira semana de desenvolvimento. Esse gravedefeito do encéfalo ocorre por causa da falha no desenvolvimento normal da parte cranial do tubo neural, aqual geralmente resulta de um não fechamento do neuroporo rostral. --- passage: Hoffman_16.indd 453 03/10/13 17:[email protected] evidências de produção estrogênica incluem vagina úmida de cor rosada e muco cervical. O esfregaço vaginal de-monstrará predominância de células epiteliais superficiais (Fig. 21-11, p. 576). O Capítulo 18 (p. 495) descreve a caracterização de ano-malias müllerianas por meio do exame físico. O toque retal e vaginal pode ajudar a identificar a presença de útero acima de obstrução ao nível do introito vaginal ou na vagina. A pre-sença de hematocolpos indica função ovariana e endometrial normal. ■ Testes laboratoriais e radiológicosO diagnóstico diferencial de amenorreia é extenso, mas a in-vestigação na maioria dos casos é relativamente simples. Assim como para qualquer distúrbio, os exames solicitados podem ser modificados em função da história clínica e do exame físico da paciente. Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares. --- passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. --- passage: Sinto cólicas, mas a menstruação não vem. Posso estar grávida? “Estou sentindo cólicas hoje, mas não estou menstruada. Será que posso estar grávida?” As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, faça um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil de usar e muito confiável. Se o teste der um resultado positivo, o ideal é confirmar o diagnóstico com um médico, dessa forma, é recomendado que consulte um ginecologista. Caso esteja suspeitando de gravidez, mas ainda não tenha conseguido fazer o teste, observe também se existem outros sintomas clássicos, como: Náuseas; Vômitos; Cansaço ou sonolência. O aumento das mamas é outro sinal que tende a estar presente no início da gravidez, mas que também pode acontecer no período pré-menstrual normal. Se as cólicas se tornarem muito intensas, é importante ir a um pronto socorro ou emergência médica, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado. --- passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares. --- passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. --- passage: Sinto cólicas, mas a menstruação não vem. Posso estar grávida? “Estou sentindo cólicas hoje, mas não estou menstruada. Será que posso estar grávida?” As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, faça um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil de usar e muito confiável. Se o teste der um resultado positivo, o ideal é confirmar o diagnóstico com um médico, dessa forma, é recomendado que consulte um ginecologista. Caso esteja suspeitando de gravidez, mas ainda não tenha conseguido fazer o teste, observe também se existem outros sintomas clássicos, como: Náuseas; Vômitos; Cansaço ou sonolência. O aumento das mamas é outro sinal que tende a estar presente no início da gravidez, mas que também pode acontecer no período pré-menstrual normal. Se as cólicas se tornarem muito intensas, é importante ir a um pronto socorro ou emergência médica, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado. --- passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† Em gestantes com sintomas preocupantes, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o estado do feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.ExamesGeralmente, é feito um exame de gravidez em uma amostra de urina. Se o exame de gravidez for positivo, a ultrassonografia da pelve é feita para confirmar que a gravidez está normalmente localizada no útero, em vez de em outro lugar (uma gravidez ectópica). Para esse exame, um dispositivo de ultrassonografia portátil é colocado sobre o abdômen, no interior da vagina ou ambos. Se uma gravidez estiver em seus estágios muito iniciais, às vezes não é possível confirmar se a gravidez está no útero. Os exames de sangue geralmente são feitos. Se uma mulher tem sangramento vaginal, os exames geralmente incluem um hemograma completo e exame de tipo de sangue mais fator Rh (positivo ou negativo), no caso de a mulher precisar de uma transfusão. Saber o fator Rh também ajuda o médico a evitar problemas em futuras gestações.Se o médico suspeitar de uma gravidez ectópica, o exame inclui também um exame de sangue para medir um hormônio produzido pela placenta durante o início da gravidez (gonadotrofina coriônica humana, ou hCG) --- passage: . Os exames mais comuns incluemExames de sangue para medir a concentração de determinados hormônios, incluindo prolactina (para verificar se os níveis estão elevados, o que pode interferir com a menstruação), hormônios tireoidianos (para verificar se há distúrbios da tireoide), hormônio folículo-estimulante (para verificar se há problemas de funcionamento da hipófise ou do hipotálamo) e hormônios masculinos (para verificar se há distúrbios que estimulam o desenvolvimento de características masculinas)Exames de imagem do abdômen e da pelve para procurar por tumores nos ovários ou nas glândulas suprarrenais (geralmente por ultrassonografia, mas às vezes por tomografia computadorizada (TC) ou RM)Exame de cromossomos em uma amostra de tecido (por exemplo, sangue) para verificar se há doenças genéticasUm procedimento para visualizar a parte interna do útero e as trompas de Falópio (histeroscopia ou histerossalpingografia) e verificar quanto à presença de obstruções nesses órgãos e outras alteraçõesUso de hormônios (estrogênio e uma progestina ou progesterona) para testar e provocar sangramento menstrualDurante uma histeroscopia, o médico insere um tubo de visualização fino através da vagina e do colo do útero para ver o interior do útero --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: .A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório.Outros exames laboratoriaisOs médicos podem fazer outros exames de sangue para avaliar se há distúrbios ginecológicos ou complicações, incluindo Exames de sangue hormonais para avaliar a fertilidade ou para detectar causas de sangramento uterino anômalo (como distúrbios da tireoide, síndrome do ovário policístico ou menopausa)Contagem de glóbulos vermelhos para verificar a presença de anemia em mulheres com sangramento uterino intenso (as possíveis causas incluem distúrbios hormonais, miomas ou adenomiose uterina)Contagem de plaquetas ou exames de coagulação sanguínea para mulheres com sangramento intenso e um possível distúrbio de coagulação sanguíneaAlém disso, às vezes, uma amostra de urina é coletada para pesquisar quanto à presença de infecção do trato urinário, infecções sexualmente transmissíveis ou alterações da bexiga ou dos rins --- passage: .† As características incluem sintomas e resultados do exame médico. As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.‡ Uma concentração elevada de prolactina (hormônio que estimula os seios a produzirem leite) também pode causar a ausência de menstruação.TC = tomografia computadorizada; RM = ressonância magnética.ExamesEm meninas ou mulheres em idade fértil, os exames podem incluirExame de gravidezExames de sangue para medir os níveis hormonaisUm exame de imagem ou procedimento para examinar o sistema reprodutor (por exemplo, ultrassonografia ou histeroscopia)Às vezes, o uso de medicamentos hormonais para determinar se eles desencadeiam uma menstruaçãoÀs vezes, um exame de gravidez é realizado mesmo em meninas que ainda não tenham menstruado ou relatado ter tido atividade sexual. Se a gravidez é descartada, outros exames são feitos com base nos resultados do exame e da causa suspeita.Se a menina nunca tiver tido a menstruação (amenorreia primária), mas tiver características sexuais secundárias normais, primeiramente são realizados exames de hormônio no sangue, um exame físico e uma ultrassonografia para verificar quanto à presença de defeitos congênitos que poderiam impedir o sangue menstrual de sair do útero
passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: . Esse teste pode detectar a gravidez tão cedo quanto antes ou logo depois do primeiro atraso menstrual. Um nível de hCG ≤ 5 mUI/mL é indetectável com os ensaios utilizados na maioria dos laboratórios e é considerado um resultado negativo do teste de gravidez pela maioria dos laboratórios. Alguns ensaios podem detectar níveis tão baixos quanto 1 ou 2 mUI/mL.Os testes urinários de gravidez também medem o beta-hCG, mas são menos sensíveis do que os testes séricos. Testes de urina normalmente detectam níveis de beta-hCG de 12 a 50 mUI/mL (1). Além disso, a concentração de hCG é mais baixa na urina do que no soro. Testes de urina são geralmente positivos cerca de 1 semana após o primeiro dia do período menstrual ausente. No primeiro dia após o período perdido, aproximadamente metade das mulheres grávidas terá um resultado negativo no teste.A sensibilidade e a especificidade do teste de gravidez domiciliar na urina podem ser variáveis, dependendo do kit de teste específico, da técnica do usuário e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez caseiro positivo deve ser confirmado por um teste de gravidez laboratorial de urina ou de soro.Referência sobre testes de gravidez1. Cole LA: The hCG assay or pregnancy test. Clin Chem Lab Med. 2012;50(4):617-630. doi:10.1515/CCLM.2011 --- passage: .Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Testes e procedimentos ginecológicos diagnósticosPorShubhangi Kesavan, MD, Cleveland Clinic Learner College of Medicine, Case Western Reserve UniversityRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacienteTeste de gravidez|Testes para infecção|Teste para câncer de colo do útero|Outras biópsias ginecológicas|Exames de imagem|Procedimentos diagnósticos|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Ultrassonografia transvaginalTestes e procedimentos ginecológicos diagnósticos ajudam a identificar infecções vaginais (p. ex., tricomoníase, vaginose bacteriana, infecção fúngica) e câncer e fornecem informações sobre o ciclo menstrual e níveis hormonais.Teste de gravidezMulheres em idade reprodutiva podem fazer teste de gravidez se estiverem tentando engravidar, preocupam-se com uma gravidez não intencional ou têm sintomas ginecológicos.Um teste sérico da subunidade beta da gonadotrofina coriônica humana (hCG) é o teste de gravidez mais sensível. Esse teste pode detectar a gravidez tão cedo quanto antes ou logo depois do primeiro atraso menstrual. Um nível de hCG ≤ 5 mUI/mL é indetectável com os ensaios utilizados na maioria dos laboratórios e é considerado um resultado negativo do teste de gravidez pela maioria dos laboratórios --- passage: . O corpo lúteo no ovário, estimulado pela beta-hCG, continua a secretar grandes quantidades de estrogênio e progesterona para manter a gestação. Muitas mulheres sentem-se cansadas nesse período e poucas percebem logo a distensão abdominal.As mães geralmente começam a sentir movimento fetal entre a 16ª e a 20ª semana.Durante o final da gestação, veias varicosas e edema na extremidade inferior são comuns; a principal causa é a compressão da veia cava inferior pelo útero aumentado. Diagnóstico da gestaçãoTeste de urina ou beta-hCG séricoNormalmente, faz-se teste de urina e, ocasionalmente, exames de sangue para confirmar ou excluir a gestação, geralmente poucos dias antes do período menstrual atrasado ou logo alguns dias depois da fecundação; ambos são precisos.A gestação também pode ser confirmada com outros achados, incluindo:Presença de saco gestacional no útero, tipicamente visível na ultrassonografia por volta da 4ª e a 5ª semana e correspondendo a níveis séricos de beta-hCG em torno de 1
passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† Em gestantes com sintomas preocupantes, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o estado do feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.ExamesGeralmente, é feito um exame de gravidez em uma amostra de urina. Se o exame de gravidez for positivo, a ultrassonografia da pelve é feita para confirmar que a gravidez está normalmente localizada no útero, em vez de em outro lugar (uma gravidez ectópica). Para esse exame, um dispositivo de ultrassonografia portátil é colocado sobre o abdômen, no interior da vagina ou ambos. Se uma gravidez estiver em seus estágios muito iniciais, às vezes não é possível confirmar se a gravidez está no útero. Os exames de sangue geralmente são feitos. Se uma mulher tem sangramento vaginal, os exames geralmente incluem um hemograma completo e exame de tipo de sangue mais fator Rh (positivo ou negativo), no caso de a mulher precisar de uma transfusão. Saber o fator Rh também ajuda o médico a evitar problemas em futuras gestações.Se o médico suspeitar de uma gravidez ectópica, o exame inclui também um exame de sangue para medir um hormônio produzido pela placenta durante o início da gravidez (gonadotrofina coriônica humana, ou hCG) --- passage: . Os exames mais comuns incluemExames de sangue para medir a concentração de determinados hormônios, incluindo prolactina (para verificar se os níveis estão elevados, o que pode interferir com a menstruação), hormônios tireoidianos (para verificar se há distúrbios da tireoide), hormônio folículo-estimulante (para verificar se há problemas de funcionamento da hipófise ou do hipotálamo) e hormônios masculinos (para verificar se há distúrbios que estimulam o desenvolvimento de características masculinas)Exames de imagem do abdômen e da pelve para procurar por tumores nos ovários ou nas glândulas suprarrenais (geralmente por ultrassonografia, mas às vezes por tomografia computadorizada (TC) ou RM)Exame de cromossomos em uma amostra de tecido (por exemplo, sangue) para verificar se há doenças genéticasUm procedimento para visualizar a parte interna do útero e as trompas de Falópio (histeroscopia ou histerossalpingografia) e verificar quanto à presença de obstruções nesses órgãos e outras alteraçõesUso de hormônios (estrogênio e uma progestina ou progesterona) para testar e provocar sangramento menstrualDurante uma histeroscopia, o médico insere um tubo de visualização fino através da vagina e do colo do útero para ver o interior do útero --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: . Esse teste pode detectar a gravidez tão cedo quanto antes ou logo depois do primeiro atraso menstrual. Um nível de hCG ≤ 5 mUI/mL é indetectável com os ensaios utilizados na maioria dos laboratórios e é considerado um resultado negativo do teste de gravidez pela maioria dos laboratórios. Alguns ensaios podem detectar níveis tão baixos quanto 1 ou 2 mUI/mL.Os testes urinários de gravidez também medem o beta-hCG, mas são menos sensíveis do que os testes séricos. Testes de urina normalmente detectam níveis de beta-hCG de 12 a 50 mUI/mL (1). Além disso, a concentração de hCG é mais baixa na urina do que no soro. Testes de urina são geralmente positivos cerca de 1 semana após o primeiro dia do período menstrual ausente. No primeiro dia após o período perdido, aproximadamente metade das mulheres grávidas terá um resultado negativo no teste.A sensibilidade e a especificidade do teste de gravidez domiciliar na urina podem ser variáveis, dependendo do kit de teste específico, da técnica do usuário e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez caseiro positivo deve ser confirmado por um teste de gravidez laboratorial de urina ou de soro.Referência sobre testes de gravidez1. Cole LA: The hCG assay or pregnancy test. Clin Chem Lab Med. 2012;50(4):617-630. doi:10.1515/CCLM.2011 --- passage: .A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório.Outros exames laboratoriaisOs médicos podem fazer outros exames de sangue para avaliar se há distúrbios ginecológicos ou complicações, incluindo Exames de sangue hormonais para avaliar a fertilidade ou para detectar causas de sangramento uterino anômalo (como distúrbios da tireoide, síndrome do ovário policístico ou menopausa)Contagem de glóbulos vermelhos para verificar a presença de anemia em mulheres com sangramento uterino intenso (as possíveis causas incluem distúrbios hormonais, miomas ou adenomiose uterina)Contagem de plaquetas ou exames de coagulação sanguínea para mulheres com sangramento intenso e um possível distúrbio de coagulação sanguíneaAlém disso, às vezes, uma amostra de urina é coletada para pesquisar quanto à presença de infecção do trato urinário, infecções sexualmente transmissíveis ou alterações da bexiga ou dos rins
passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares. --- passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. --- passage: Sinto cólicas, mas a menstruação não vem. Posso estar grávida? “Estou sentindo cólicas hoje, mas não estou menstruada. Será que posso estar grávida?” As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, faça um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil de usar e muito confiável. Se o teste der um resultado positivo, o ideal é confirmar o diagnóstico com um médico, dessa forma, é recomendado que consulte um ginecologista. Caso esteja suspeitando de gravidez, mas ainda não tenha conseguido fazer o teste, observe também se existem outros sintomas clássicos, como: Náuseas; Vômitos; Cansaço ou sonolência. O aumento das mamas é outro sinal que tende a estar presente no início da gravidez, mas que também pode acontecer no período pré-menstrual normal. Se as cólicas se tornarem muito intensas, é importante ir a um pronto socorro ou emergência médica, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado. --- passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal. --- passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
{"justificativa": "O contexto discute a dosagem de b-hCG e a consideração de gravidez em mulheres com amenorreia, além de mencionar situações relacionadas à condição de sangramento e hormônios. Contudo, não aborda diretamente a possibilidade de gravidez com menstruação normal após um teste positivo de hCG, limitando sua relevância para a pergunta.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto apresentado discute a confirmação da gravidez e menciona o exame de hCG, mas se concentra mais em negativas de gravidez e causas de atraso menstrual, o que não se alinha diretamente com a situação específica do usuário, que já tem um teste positivo e está menstruando. Portanto, é relevante, mas não diretamente aplicável.", "nota": 2} ```
```json {"justificativa": "O contexto fornecido discute a possibilidade de gravidez, testes de hCG e fatores que podem influenciar a menstruação. No entanto, fala mais sobre a ausência da menstruação e testes negativos, o que pode não ser diretamente relevante para um caso de teste positivo e menstruação normal. A relação entre os sintomas e a dúvida da usuária não é totalmente abordada.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a possibilidade de gravidez, a relação entre atraso menstrual e testes de gravidez, além de mencionar a realização de exames como beta-HCG, que são relevantes para a situação descrita pelo usuário. No entanto, a menstruação normal durante o exame de hCG positivo não é abordada, o que limita a aplicabilidade do contexto na pergunta específica.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado discute exames e condições relacionadas à gravidez e sangramentos vaginais, o que é relevante para a dúvida sobre a possibilidade de estar grávida mesmo com menstruação. Inclui informações sobre a dosagem de hCG e situações como a gravidez ectópica, que são diretamente relacionadas à pergunta. No entanto, a ausência de informações específicas sobre o fenômeno de menstruar durante a gravidez torna algumas partes menos valiosas.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre exames de hCG, possíveis complicações de gravidez, e a análise do sangramento vaginal, que são relevantes para entender a situação da gravidez mencionada. Contudo, não aborda diretamente a possibilidade de uma gravidez normal com menstruação, o que limita sua utilidade. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre testes de gravidez e a importância da dosagem de hCG, mas não aborda diretamente a possibilidade de estar grávida enquanto se menstrua normalmente. No entanto, menciona que todas as mulheres em idade reprodutiva devem ser consideradas grávidas até prova em contrário, o que é relevante para a dúvida do usuário.", "nota": 2}
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Tenho 30 anos e foi a minha primeira gravidez ectópica. Retirei as trompas e o ovário do lado direito. Posso engravidar novamente daqui a um ano ou não poderei mais?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Quem teve uma gravidez ectópica possui um risco maior de ter uma nova gravidez ectópica em uma futura gestação. A causa da ectópica é a lesão da camada ciliar e muscular da trompa por processos inflamatórios e infecciosos. Se uma trompa foi lesada e causou a ectópica, a outra também pode ter sido afetada. Os processos infecciosos e inflamatórios que acometem as trompas incluem a endometriose e a doença inflamatória pélvica. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas, agende sua consulta e discuta sobre a liberação para uma nova gravidez, a permissão para relações sexuais, atividades físicas e atividades do dia a dia. É importante saber se tudo está bem após a sua curetagem e realizar a avaliação clínica com seu médico.
passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica. FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. Hoffman_42.indd 1130 03/10/13 17:[email protected] laparoscópicaNo tratamento cirúrgico da gravidez ectópi-ca, dentre os objetivos estão suporte hemo-dinâmico, retirada de todo o tecido trofo-blástico, reparo ou excisão da tuba atingida e preservação da fertilidade, quando desejada. Para as pacientes com gravidez ectópica, a salpingostomia linear laringoscópica ofere-ce as vantagens cirúrgicas da laparoscopia, além da oportunidade de manter a fertilidade com preservação da tuba atingida (Cap. 7, p. 211). Consequentemente, essa abordagem é considerada como primeira linha de trata-mento cirúrgico para mulheres com istmo íntegro ou gestação ectópica na ampola que manifestem desejo de engravidar. O sucesso é afetado principalmente pelo volume de san-gramento, capacidade de controlá-lo e grau de lesão tubária. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. --- passage: 4. Os teratomas sacrococcígeos surgem a partir de remanescentes da linha primitiva. Como as células da linhaprimitiva são pluripotentes (podem dar origem a mais de um órgão ou tecido), os tumores contêm diferentestipos de tecido derivados de todas as três camadas germinativas. Há uma diferença clara na incidência dessestumores em relação ao gênero; eles são de 3 a 4 vezes mais frequentes em mulheres do que em homens. 5. A ultrassonografia endovaginal é uma técnica importante para avaliar a gestação durante a terceira semana,pois o concepto (embrião e as membranas) pode ser visualizado. Por ela é, portanto, possível determinar se oembrião se desenvolve normalmente. Um teste de gravidez negativo na terceira semana não descarta umagestação ectópica, uma vez que gestações ectópicas produzem gonadotrofina coriônica humana em um ritmomais lento do que as gestações intrauterinas. Esse hormônio é o elemento básico dos testes de gravidez. --- passage: Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas. Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade. O risco de recorrência da gravidez ectópica é de cerca de 10% em mulheres com uma ectopia anterior eascende para no mínimo 25% naquelas com dois ou mais acidentes. Mulheres com uma das tubas uterinasremovida apresentam risco aumentado para gravidez ectópica na tuba remanescente. Aproximadamente 60% dasmulheres que tiveram gravidez ectópica são capazes de apresentar gravidez intrauterina. PatologiaDo ponto de vista anatomopatológico, a gravidez ectópica pode ser primitiva ou secundária. É primitiva quandoa nidificação ocorre e prossegue em zona única do aparelho genital, e secundária quando, após implantar-se emum lugar, o ovo se desprende do aparelho genital e continua o desenvolvimento em outro local. As principaisformas anatomopatológicas são descritas seguir.
passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias --- passage: Minhas trompas foram cortadas, podem crescer novamente? “Fiz laqueadura há uns meses, mas tenho uma dúvida: as trompas podem crescer novamente e eu posso engravidar?” O mais provável é que as trompas não voltem a crescer. Em situações raras, podem crescer novamente após serem cortadas, porém, este é um acontecimento extremamente raro e que demora vários anos para acontecer. Portanto, após uma cirurgia de laqueadura é muito raro que as trompas cresçam e a mulher volte a engravidar. Caso deseje engravidar após uma cirurgia de laqueadura pode tentar: Fazer uma cirurgia de reversão da laqueadura: o médico-cirurgião reconstrói a trompa cortada. É possível ser realizada quando as trompas não foram totalmente retiradas, portanto, depende da cirurgia realizada antes. Tem maior chance de sucesso em mulheres mais jovens. Utilizar técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, em que se retira o óvulo do ovário e se faz a fecundação fora do corpo. De qualquer forma, se está com dúvidas sobre a sua laqueadura, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer questões relacionadas com o sistema reprodutor feminino. --- passage: Como engravidar depois de uma Gravidez Tubária Para engravidar novamente depois de uma gravidez tubária é aconselhado esperar cerca de 4 meses se o tratamento foi realizado com medicamentos ou curetagem, e 6 meses em caso de ter sido realizada uma cirurgia abdominal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A gravidez tubária é caracterizada pela implantação do embrião fora do útero, sendo o local mais comum de implantação as Trompas de Falópio. Essa condição também é conhecida como gravidez ectópica e geralmente é identificada quando a mulher apresenta sintomas como dor abdominal aguda e sangramento, mas o médico pode descobrir que se trata de uma gravidez tubária ao realizar a ultrassonografia. É mais difícil engravidar depois da gravidez tubária? Algumas mulheres podem encontrar alguma dificuldade para engravidar novamente depois de ter tido uma gravidez ectópica, especialmente se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada durante a remoção do embrião. Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo --- passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário.
passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias --- passage: Minhas trompas foram cortadas, podem crescer novamente? “Fiz laqueadura há uns meses, mas tenho uma dúvida: as trompas podem crescer novamente e eu posso engravidar?” O mais provável é que as trompas não voltem a crescer. Em situações raras, podem crescer novamente após serem cortadas, porém, este é um acontecimento extremamente raro e que demora vários anos para acontecer. Portanto, após uma cirurgia de laqueadura é muito raro que as trompas cresçam e a mulher volte a engravidar. Caso deseje engravidar após uma cirurgia de laqueadura pode tentar: Fazer uma cirurgia de reversão da laqueadura: o médico-cirurgião reconstrói a trompa cortada. É possível ser realizada quando as trompas não foram totalmente retiradas, portanto, depende da cirurgia realizada antes. Tem maior chance de sucesso em mulheres mais jovens. Utilizar técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, em que se retira o óvulo do ovário e se faz a fecundação fora do corpo. De qualquer forma, se está com dúvidas sobre a sua laqueadura, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer questões relacionadas com o sistema reprodutor feminino. --- passage: Como engravidar depois de uma Gravidez Tubária Para engravidar novamente depois de uma gravidez tubária é aconselhado esperar cerca de 4 meses se o tratamento foi realizado com medicamentos ou curetagem, e 6 meses em caso de ter sido realizada uma cirurgia abdominal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A gravidez tubária é caracterizada pela implantação do embrião fora do útero, sendo o local mais comum de implantação as Trompas de Falópio. Essa condição também é conhecida como gravidez ectópica e geralmente é identificada quando a mulher apresenta sintomas como dor abdominal aguda e sangramento, mas o médico pode descobrir que se trata de uma gravidez tubária ao realizar a ultrassonografia. É mais difícil engravidar depois da gravidez tubária? Algumas mulheres podem encontrar alguma dificuldade para engravidar novamente depois de ter tido uma gravidez ectópica, especialmente se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada durante a remoção do embrião. Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo --- passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário.
passage: . A reanastomose costuma ocorrer logo após o procedimento.A atividade sexual, com contracepção até a esterilidade ser confirmada, pode ser reiniciada logo após o procedimento conforme os homens desejarem, mas a ejaculação deve ser evitada nos primeiros dias, pois pode causar dor.Você sabia que...A contracepção deve ser continuada por um tempo após a vasectomia até os exames confirmarem que o sêmen está livre de espermatozoides.Laqueadura tubáriaA contracepção permanente para mulheres envolve um procedimento cirúrgico para interromper as trompas de Falópio, que transportam o óvulo dos ovários para o útero. Alternativamente, as trompas de Falópio podem ser completamente removidas. Se as trompas de Falópio forem completamente removidas, não será mais possível engravidar. Aproximadamente 2% das mulheres engravidam durante os dez primeiros anos após a realização de um procedimento de contracepção permanente que não inclui a remoção das trompas de Falópio. Aproximadamente um terço dessas gestações é uma gravidez fora do útero (ectópica) que ocorre nas trompas de Falópio.A contracepção permanente pode ser planejada com antecedência e ser realizada na forma de cirurgia eletiva ou ela pode ser realizada durante o parto por cesariana ou um a dois dias após o parto normal --- passage: .Outra causa possivelmente perigosa, mas menos comum é a ruptura de um cisto do corpo lúteo. Depois de um óvulo ser liberado do ovário, a estrutura que o liberou (o corpo lúteo) pode ficar cheia de líquido ou sangue em vez de se decompor e desaparecer como ocorre normalmente.Fatores de riscoOs fatores de risco para o aborto espontâneo incluem:Idade acima de 35 anosUm ou mais abortos espontâneos em gestações anterioresTabagismoUso de entorpecentes, tais como cocaína, ou possivelmente outras substâncias, como álcoolAlterações no útero, tais como miomas, cicatrizes ou um formato anômalo do úteroOs fatores de risco para a gravidez ectópica incluemUma gravidez ectópica anterior (o fator de risco mais importante)Cirurgia abdominal anterior, sobretudo cirurgia para esterilização permanente (laqueadura)Anomalias das trompas de FalópioUso atual de um dispositivo intrauterino (DIU)Fertilização in vitro para concepção da gravidez atualOutros fatores de risco para gravidez ectópica incluem histórico de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e histórico de aborto espontâneo ou aborto induzido --- passage: .Fatores de riscoVárias características (fatores de risco) aumentam o risco de alguns distúrbios relacionados à gravidez que causam dor pélvica.Os fatores de risco para o aborto espontâneo incluem:Idade acima de 35 anosUm ou mais abortos espontâneos em gestações anterioresTabagismoUso de entorpecentes, tais como cocaína, ou possivelmente outras substâncias, como álcoolAlterações no útero, tais como miomas, cicatrizes ou um formato uterino anômaloOs fatores de risco para a gravidez ectópica incluem:Uma gravidez ectópica anterior (o fator de risco mais importante)Cirurgia abdominal anterior, sobretudo cirurgia para esterilização permanente (laqueadura)Anomalias da trompa de Falópio (por exemplo, o inchaço de uma trompa de Falópio, um quadro clínico denominado hidrossalpinge)Uso atual de um dispositivo intrauterino (DIU)Uso de técnicas de reprodução assistida (fertilização in vitro) para conceber a gravidez atualOutros fatores de risco para gravidez ectópica incluem histórico de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e aborto espontâneo ou interrupção intencional da gravidez (aborto induzido) anterior --- passage: . Para todos os tipos, a gravidez ocorre apenas em menos de 1,5% das mulheres. O DIU de cobre é eficaz por, pelo menos, 10 anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:Uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvicaUma anomalia estrutural que distorça o úteroSangramento vaginal inexplicadoDoença trofoblástica gestacionalCâncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio)GravidezNo caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrelNo caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobreTer tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU.Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado.
passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica. FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário. Hoffman_42.indd 1130 03/10/13 17:[email protected] laparoscópicaNo tratamento cirúrgico da gravidez ectópi-ca, dentre os objetivos estão suporte hemo-dinâmico, retirada de todo o tecido trofo-blástico, reparo ou excisão da tuba atingida e preservação da fertilidade, quando desejada. Para as pacientes com gravidez ectópica, a salpingostomia linear laringoscópica ofere-ce as vantagens cirúrgicas da laparoscopia, além da oportunidade de manter a fertilidade com preservação da tuba atingida (Cap. 7, p. 211). Consequentemente, essa abordagem é considerada como primeira linha de trata-mento cirúrgico para mulheres com istmo íntegro ou gestação ectópica na ampola que manifestem desejo de engravidar. O sucesso é afetado principalmente pelo volume de san-gramento, capacidade de controlá-lo e grau de lesão tubária. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. ■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. --- passage: . ex., doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, nefrolitíase, gestação ectópica, aborto espontâneo). Os fatores de risco de tais doenças devem ser identificados.Os mais significativos fatores de risco de gestação ectópica incluemGestação ectópica prévia (o mais importante)Cirurgia abdominal prévia (especialmente cirurgia tubária, p. ex., ligadura tubária)Anormalidades tubárias (p. ex., hidrossalpinge)Uso atual de dispositivo intrauterinoFertilização in vitro na gestação atualFatores de risco adicionais para gestação ectópica incluem história de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e prévio aborto espontâneo ou induzido.Os fatores de risco de aborto espontâneo incluemIdade > 35 anosHistória de aborto espontâneoTabagismoDrogas ou outras substâncias (p. ex., cocaína, possivelmente álcool ou altas doses de cafeína)Anormalidades uterinas (p. ex --- passage: . Deve-se fazer um exame pélvico cuidadoso porque a pressão excessiva pode interromper a gestação. O útero pode estar levemente aumentado (mas, geralmente, menos que o previsto com base na data do último período menstrual). Diagnóstico da gestação ectópicaNível sérico quantitativo de beta–gonadotropina coriônica humana (beta-hCG)Ultrassonografia pélvicaAlgumas vezes, laparoscopiaSuspeita-se de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptiva e menstrual. Os resultados dos exames físicos (incluindo o pélvico) não são sensíveis nem específicos.Uma gestação ectópica rompida é uma emergência cirúrgica porque causa hemorragia materna e risco de morte; o diagnóstico imediato é essencial.Dicas e conselhosSuspeitar de gestação ectópica em qualquer mulher em idade reprodutiva com dor pélvica, sangramento vaginal, síncope inexplicada ou choque hemorrágico inexplicado, independentemente da história sexual, contraceptivo e menstrual e resultados de exames.O primeiro passo no diagnóstico é fazer com a urina um teste de gravidez, cuja eficácia é de aproximadamente 99% na detecção de gestação (ectópica ou não)
passage: . A reanastomose costuma ocorrer logo após o procedimento.A atividade sexual, com contracepção até a esterilidade ser confirmada, pode ser reiniciada logo após o procedimento conforme os homens desejarem, mas a ejaculação deve ser evitada nos primeiros dias, pois pode causar dor.Você sabia que...A contracepção deve ser continuada por um tempo após a vasectomia até os exames confirmarem que o sêmen está livre de espermatozoides.Laqueadura tubáriaA contracepção permanente para mulheres envolve um procedimento cirúrgico para interromper as trompas de Falópio, que transportam o óvulo dos ovários para o útero. Alternativamente, as trompas de Falópio podem ser completamente removidas. Se as trompas de Falópio forem completamente removidas, não será mais possível engravidar. Aproximadamente 2% das mulheres engravidam durante os dez primeiros anos após a realização de um procedimento de contracepção permanente que não inclui a remoção das trompas de Falópio. Aproximadamente um terço dessas gestações é uma gravidez fora do útero (ectópica) que ocorre nas trompas de Falópio.A contracepção permanente pode ser planejada com antecedência e ser realizada na forma de cirurgia eletiva ou ela pode ser realizada durante o parto por cesariana ou um a dois dias após o parto normal --- passage: .Outra causa possivelmente perigosa, mas menos comum é a ruptura de um cisto do corpo lúteo. Depois de um óvulo ser liberado do ovário, a estrutura que o liberou (o corpo lúteo) pode ficar cheia de líquido ou sangue em vez de se decompor e desaparecer como ocorre normalmente.Fatores de riscoOs fatores de risco para o aborto espontâneo incluem:Idade acima de 35 anosUm ou mais abortos espontâneos em gestações anterioresTabagismoUso de entorpecentes, tais como cocaína, ou possivelmente outras substâncias, como álcoolAlterações no útero, tais como miomas, cicatrizes ou um formato anômalo do úteroOs fatores de risco para a gravidez ectópica incluemUma gravidez ectópica anterior (o fator de risco mais importante)Cirurgia abdominal anterior, sobretudo cirurgia para esterilização permanente (laqueadura)Anomalias das trompas de FalópioUso atual de um dispositivo intrauterino (DIU)Fertilização in vitro para concepção da gravidez atualOutros fatores de risco para gravidez ectópica incluem histórico de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e histórico de aborto espontâneo ou aborto induzido --- passage: .Fatores de riscoVárias características (fatores de risco) aumentam o risco de alguns distúrbios relacionados à gravidez que causam dor pélvica.Os fatores de risco para o aborto espontâneo incluem:Idade acima de 35 anosUm ou mais abortos espontâneos em gestações anterioresTabagismoUso de entorpecentes, tais como cocaína, ou possivelmente outras substâncias, como álcoolAlterações no útero, tais como miomas, cicatrizes ou um formato uterino anômaloOs fatores de risco para a gravidez ectópica incluem:Uma gravidez ectópica anterior (o fator de risco mais importante)Cirurgia abdominal anterior, sobretudo cirurgia para esterilização permanente (laqueadura)Anomalias da trompa de Falópio (por exemplo, o inchaço de uma trompa de Falópio, um quadro clínico denominado hidrossalpinge)Uso atual de um dispositivo intrauterino (DIU)Uso de técnicas de reprodução assistida (fertilização in vitro) para conceber a gravidez atualOutros fatores de risco para gravidez ectópica incluem histórico de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e aborto espontâneo ou interrupção intencional da gravidez (aborto induzido) anterior --- passage: . Para todos os tipos, a gravidez ocorre apenas em menos de 1,5% das mulheres. O DIU de cobre é eficaz por, pelo menos, 10 anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:Uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvicaUma anomalia estrutural que distorça o úteroSangramento vaginal inexplicadoDoença trofoblástica gestacionalCâncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio)GravidezNo caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrelNo caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobreTer tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU.Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado.
passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias --- passage: Minhas trompas foram cortadas, podem crescer novamente? “Fiz laqueadura há uns meses, mas tenho uma dúvida: as trompas podem crescer novamente e eu posso engravidar?” O mais provável é que as trompas não voltem a crescer. Em situações raras, podem crescer novamente após serem cortadas, porém, este é um acontecimento extremamente raro e que demora vários anos para acontecer. Portanto, após uma cirurgia de laqueadura é muito raro que as trompas cresçam e a mulher volte a engravidar. Caso deseje engravidar após uma cirurgia de laqueadura pode tentar: Fazer uma cirurgia de reversão da laqueadura: o médico-cirurgião reconstrói a trompa cortada. É possível ser realizada quando as trompas não foram totalmente retiradas, portanto, depende da cirurgia realizada antes. Tem maior chance de sucesso em mulheres mais jovens. Utilizar técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, em que se retira o óvulo do ovário e se faz a fecundação fora do corpo. De qualquer forma, se está com dúvidas sobre a sua laqueadura, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer questões relacionadas com o sistema reprodutor feminino. --- passage: Como engravidar depois de uma Gravidez Tubária Para engravidar novamente depois de uma gravidez tubária é aconselhado esperar cerca de 4 meses se o tratamento foi realizado com medicamentos ou curetagem, e 6 meses em caso de ter sido realizada uma cirurgia abdominal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A gravidez tubária é caracterizada pela implantação do embrião fora do útero, sendo o local mais comum de implantação as Trompas de Falópio. Essa condição também é conhecida como gravidez ectópica e geralmente é identificada quando a mulher apresenta sintomas como dor abdominal aguda e sangramento, mas o médico pode descobrir que se trata de uma gravidez tubária ao realizar a ultrassonografia. É mais difícil engravidar depois da gravidez tubária? Algumas mulheres podem encontrar alguma dificuldade para engravidar novamente depois de ter tido uma gravidez ectópica, especialmente se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada durante a remoção do embrião. Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo --- passage: . A reanastomose costuma ocorrer logo após o procedimento.A atividade sexual, com contracepção até a esterilidade ser confirmada, pode ser reiniciada logo após o procedimento conforme os homens desejarem, mas a ejaculação deve ser evitada nos primeiros dias, pois pode causar dor.Você sabia que...A contracepção deve ser continuada por um tempo após a vasectomia até os exames confirmarem que o sêmen está livre de espermatozoides.Laqueadura tubáriaA contracepção permanente para mulheres envolve um procedimento cirúrgico para interromper as trompas de Falópio, que transportam o óvulo dos ovários para o útero. Alternativamente, as trompas de Falópio podem ser completamente removidas. Se as trompas de Falópio forem completamente removidas, não será mais possível engravidar. Aproximadamente 2% das mulheres engravidam durante os dez primeiros anos após a realização de um procedimento de contracepção permanente que não inclui a remoção das trompas de Falópio. Aproximadamente um terço dessas gestações é uma gravidez fora do útero (ectópica) que ocorre nas trompas de Falópio.A contracepção permanente pode ser planejada com antecedência e ser realizada na forma de cirurgia eletiva ou ela pode ser realizada durante o parto por cesariana ou um a dois dias após o parto normal
{ "justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre gravidez ectópica e possibilidade de novas gestações, incluindo o risco de recorrência e a fertilidade após o tratamento. Ele aborda especificamente a questão da capacidade de engravidar novamente após a remoção de trompas e ovário, embora não responda diretamente à pergunta sobre um prazo específico de um ano.", "nota": 2 }
{"justificativa": "O contexto fornece informações diretamente relacionadas à possibilidade de engravidar após uma gravidez ectópica e a remoção das trompas e ovário, esclarecendo que a probabilidade de gravidez depende do estado das trompas. Isso é crucial para a pergunta do usuário sobre suas chances de engravidar novamente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado é altamente relevante para a pergunta do usuário, pois fornece informações sobre a possibilidade de engravidar após uma gravidez ectópica, particularmente em relação ao estado das trompas e córpus. Especificamente, menciona que a remoção de trompas e ovários afeta as oportunidades de gravidez natural, o que é crucial para responder à dúvida do usuário.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido aborda a possibilidade de engravidar após uma gravidez ectópica e detalhes sobre a condição das trompas de falópio. Ele é relevante, pois menciona que mulheres que tiveram trompas removidas ou lesionadas têm chances reduzidas de engravidar naturalmente e podem precisar de tratamentos como a fertilização in vitro. Isso responde diretamente à pergunta do usuário sobre a possibilidade de engravidar novamente após a remoção das trompas e do ovário.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto examinado discute a laqueadura tubária, onde a remoção das trompas de Falópio resulta em infertilidade permanente, o que é relevante para a situação do usuário que teve uma gravidez ectópica e retirou as trompas. Embora não trate diretamente da possibilidade de engravidar após a cirurgia mencionada, aborda a questão da remoção das trompas, implicando que a gravidez pode não ser mais possível, o que é fundamental para a pergunta do usuário.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto menciona diretamente a remoção das trompas de Falópio e a laqueadura tubária, explicando que, se as trompas forem completamente removidas, não será mais possível engravidar. Essa informação é crucial para responder à pergunta do usuário sobre suas chances de engravidar após a cirurgia. Portanto, o contexto é altamente relevante.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre gestação ectópica, cirurgia relacionada e a possibilidade de novas gestações. Ele menciona diretamente os riscos de novas gestações ectópicas e a preservação da fertilidade após intervenções cirúrgicas, o que é relevante para a pergunta sobre engravidar novamente após a remoção das trompas e ovário. Porém, não é específico sobre a situação individual da pergunta.", "nota": 2}
28,087
Olá, faz meses que descobri que tenho um mioma. Ele estava medindo cm e meu útero estava aumentado. O aumento do meu útero tem relação com o mioma uterino ou não?
Olá, o mioma é um tumor benigno do útero, com risco de malignidade muito baixo, e está presente em cerca de 25% das mulheres. Apenas algumas mulheres com miomas apresentam sintomas e precisam de tratamento, como sangramento uterino anormal, cólicas menstruais, dor pélvica, dor na relação sexual e infertilidade. O mioma pode ser responsável pelo aumento do volume do seu útero. Entretanto, ter miomas não significa que uma cirurgia é necessária. Não se opera apenas devido ao tamanho do mioma ou do útero; se você não sente nada, nenhum tratamento cirúrgico ou medicamentoso será necessário. As medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser usadas para controlar os sintomas, como sangramento uterino anormal e cólicas menstruais, mas não farão o mioma regredir, crescer ou desaparecer. Na falha do tratamento medicamentoso, a cirurgia deve ser considerada, que pode variar desde a retirada dos miomas até a retirada do útero. A embolização das artérias uterinas é uma alternativa ao tratamento cirúrgico. Converse com o seu médico.
passage: Um aumento dos anexos uterinos pode ser notado durante palpação abdominal e principalmente no toque bimanual. Esse au-mento pode ser decorrente principalmente de cistos ou tumores ovarianos, endometriomas, gestação ectópica, hidro/hematossal-pinge e abscesso tubo-ovariano. A presença de cistos de inclusão 22Dor pélvica crônicaProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018A presença de ascite deve suscitar hipótese de malignidade e deve-se tentar palpar os ovários. A palpação de uma massa pélvica após realização o oforectomia e/ou histerectomia sugere síndrome do ovário remanescente, síndrome do ovário residual, ou ainda presença de cistos de inclusão peritoneal. Volume aumentado do útero e/ou contornos irregulares, prin-cipalmente se útero móvel,sugere a presença de leiomiomas uteri-nos. Como já mencionado, mulheres com adenomiose podem apre-sentar útero aumentado globalmente e mais amolecido. A diminuição da mobilidade uterina deve chamar atenção para a presença de aderências pélvicas. Quando o útero apresenta-se em retro/f_l exão e com mínima mobilidade, a hipótese de endometrio-se deve ser sempre considerada, visto que suas aderências tipica-mente densas, com alguma frequência, conduzem a esse quadro. Outras condições que precisam ser consideradas frente a um útero pouco móvel são DIP ebridas. --- passage: Oclusão intestinalO aumento do útero favorece a possibilidade de ocorrência de obstrução intestinal por aderências ou bridas,certamente após operações abdominais prévias. São os tumores mais comumente associados à gravidez. Sua incidência varia entre 2 e 3% (Lee et al., 2010). O local e o tamanho do mioma têm grande valor prognóstico. Aproximadamente 10 a 30% dos miomas na gravidez desenvolvem complicações. Cerca de 20 a 30%aumentam durante a gestação, especialmente no 1o trimestre, e os mais volumosos experimentam tendência asofrer degeneração vermelha, que ocorre em 10% dos casos. Miomas submucosos predispõem ao abortamentoe ao parto pré-termo; os cervicais podem obstruir o canal do parto (tumor prévio), impedindo o parto vaginal. Osmiomas subserosos pediculados podem sofrer torção. É maior a incidência de descolamento prematuro daplacenta, placenta prévia, cesárea, retenção da placenta e hemorragia pós-parto. A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico. --- passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma. ▶ Abortamento. Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir. ▶ Outras complicações. Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. --- passage: Embora os leiomiossarcomas uterinos tenham tendência a crescimento rápido, não há critérios para definir o que seja cres-cimento significativo. Apesar dessas manifestações em geral im-pressionantes, muitas mulheres com sarcoma e carcinossarcoma uterino terão poucos sintomas além de sangramento vaginal anormal com um útero aparentemente normal ao exame físico. --- passage: Nos miomas prévios bloqueantes, a via única é a abdominal, cesárea seguida ou não de ablação do tumor(miomectomia ou histerectomia), conforme o caso. ▶ Cistos e tumores do ovário. Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima. Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A. Neste caso, o tumor não impede a parturição. B. Neste caso, assumeas características de tumor prévio. A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial. TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal. Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
passage: . Doenças que alteram os movimentos do útero Caso você sinta cólicas quando o útero treme ou tenha um fluxo menstrual muito intenso, procure um médico para verificar se está com algum problema. Saiba os sintomas de algumas doenças associadas aos movimentos uterinos fora de padrão e quais podem dar a impressão de que o útero está tremendo: Miomas O mioma é a causa mais comum para as alterações dos padrões de contração uterina. Quem tem mioma pode sentir dor no contato íntimo ou nas relações sexuais, cólica menstrual e dor na parte baixa da barriga quando sente o útero tremer. Nos casos sintomáticos, os tratamentos podem variar. Alguns exemplos são: Tratamento com medicamentos Tratamentos alternativos e complementares (exercício, dieta, ervas e acupuntura são alguns exemplos) Cirurgias (retirada do mioma, embolização ou ablação do endométrio) Cirurgia para retirada do útero Os miomas são comuns em mulheres com dificuldade para engravidar. A infertilidade é atribuída ao fato de que os miomas alteram também o formato e a distribuição dos vasos sanguíneos no útero, além de alterarem como ele contrai. Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos --- passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero --- passage: . Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero --- passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo --- passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
passage: . Doenças que alteram os movimentos do útero Caso você sinta cólicas quando o útero treme ou tenha um fluxo menstrual muito intenso, procure um médico para verificar se está com algum problema. Saiba os sintomas de algumas doenças associadas aos movimentos uterinos fora de padrão e quais podem dar a impressão de que o útero está tremendo: Miomas O mioma é a causa mais comum para as alterações dos padrões de contração uterina. Quem tem mioma pode sentir dor no contato íntimo ou nas relações sexuais, cólica menstrual e dor na parte baixa da barriga quando sente o útero tremer. Nos casos sintomáticos, os tratamentos podem variar. Alguns exemplos são: Tratamento com medicamentos Tratamentos alternativos e complementares (exercício, dieta, ervas e acupuntura são alguns exemplos) Cirurgias (retirada do mioma, embolização ou ablação do endométrio) Cirurgia para retirada do útero Os miomas são comuns em mulheres com dificuldade para engravidar. A infertilidade é atribuída ao fato de que os miomas alteram também o formato e a distribuição dos vasos sanguíneos no útero, além de alterarem como ele contrai. Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos --- passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero --- passage: . Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero --- passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo --- passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
passage: Um aumento dos anexos uterinos pode ser notado durante palpação abdominal e principalmente no toque bimanual. Esse au-mento pode ser decorrente principalmente de cistos ou tumores ovarianos, endometriomas, gestação ectópica, hidro/hematossal-pinge e abscesso tubo-ovariano. A presença de cistos de inclusão 22Dor pélvica crônicaProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018A presença de ascite deve suscitar hipótese de malignidade e deve-se tentar palpar os ovários. A palpação de uma massa pélvica após realização o oforectomia e/ou histerectomia sugere síndrome do ovário remanescente, síndrome do ovário residual, ou ainda presença de cistos de inclusão peritoneal. Volume aumentado do útero e/ou contornos irregulares, prin-cipalmente se útero móvel,sugere a presença de leiomiomas uteri-nos. Como já mencionado, mulheres com adenomiose podem apre-sentar útero aumentado globalmente e mais amolecido. A diminuição da mobilidade uterina deve chamar atenção para a presença de aderências pélvicas. Quando o útero apresenta-se em retro/f_l exão e com mínima mobilidade, a hipótese de endometrio-se deve ser sempre considerada, visto que suas aderências tipica-mente densas, com alguma frequência, conduzem a esse quadro. Outras condições que precisam ser consideradas frente a um útero pouco móvel são DIP ebridas. --- passage: Oclusão intestinalO aumento do útero favorece a possibilidade de ocorrência de obstrução intestinal por aderências ou bridas,certamente após operações abdominais prévias. São os tumores mais comumente associados à gravidez. Sua incidência varia entre 2 e 3% (Lee et al., 2010). O local e o tamanho do mioma têm grande valor prognóstico. Aproximadamente 10 a 30% dos miomas na gravidez desenvolvem complicações. Cerca de 20 a 30%aumentam durante a gestação, especialmente no 1o trimestre, e os mais volumosos experimentam tendência asofrer degeneração vermelha, que ocorre em 10% dos casos. Miomas submucosos predispõem ao abortamentoe ao parto pré-termo; os cervicais podem obstruir o canal do parto (tumor prévio), impedindo o parto vaginal. Osmiomas subserosos pediculados podem sofrer torção. É maior a incidência de descolamento prematuro daplacenta, placenta prévia, cesárea, retenção da placenta e hemorragia pós-parto. A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico. --- passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma. ▶ Abortamento. Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir. ▶ Outras complicações. Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. --- passage: .Exames de imagem e procedimentosA ultrassonografia transvaginal (realizada por meio da inserção de um pequeno aparelho portátil na vagina para ver o interior do útero) costuma ser utilizada para verificar se há massas no útero e para determinar se o revestimento uterino está espessado. O espessamento do revestimento uterino pode ser causado por quadros clínicos não cancerosos, como pólipos ou miomas ou alterações hormonais (as alterações hormonais que causam o sangramento uterino anômalo podem dar origem ao referido espessamento, o qual pode causar o desenvolvimento de células pré-cancerosas e aumentar o risco de ter câncer de endométrio) --- passage: Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez
passage: . 2019 Feb;144(2):237]. Int J Gynaecol Obstet 143(3):393-408, 2018. doi:10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas dos miomas uterinosMuitos miomas são assintomáticos; aproximadamente 15 a 30% dos pacientes com miomas desenvolvem sintomas graves (1). Os miomas podem causar sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento menstrual intenso, sangramento intermenstrual). O sangramento pode ser grave o suficiente para causar anemia.Sintomas de volume, incluindo dor ou pressão pélvica, resultam do tamanho ou da posição dos miomas ou do aumento uterino decorrente de miomas. Os sintomas urinários (p. ex., aumento da frequência ou urgência urinária) podem resultar da compressão da bexiga e os sintomas intestinais (p. ex., obstipação intestinal) podem resultar da compressão do intestino.Menos comumente, se os miomas crescerem e se degenerarem ou se os miomas pediculados sofrerem torção, e pode ocorrer pressão ou forte dor aguda ou crônica.Os miomas podem estar associados à infertilidade, especialmente se forem submucosos. Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1 --- passage: . Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido --- passage: ...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos. Há um maior risco de miomas uterinos em mulheres negras e naquelas com menarca precoce, obesidade e hipertensão; paridade alta (3 ou mais nascimentos) está associada a menor risco (2).Miomas são tumores de músculo liso que geralmente surgem do miométrio. A localização dos miomas no útero éSubserosoIntramuralSubmucosoOcasionalmente, ocorrem miomas nos ligamentos largos (intraligamentares), colo do útero ou, raramente, nas tubas uterinas. Alguns miomas são pedunculados e outros são sésseis. Miomas submucosos podem se estender para a cavidade uterina (miomas submucosos intracavitários).O sistema de classificação da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) para causas de sangramento uterino anormal (Sistema PALM-COEIN) tem uma subclassificação para a localização dos miomas e o grau em que eles se projetam na cavidade endometrial (3) --- passage: Miomas uterinos(Leiomiomas; miomas)PorDavid G. Mutch, MD, Washington University School of Medicine;Scott W. Biest, MD, Washington University School of MedicineRevisado/Corrigido: mai. 2023Visão Educação para o pacienteMiomas uterinos (leiomiomas) são tumores benignos do músculo liso do útero. Os miomas frequentemente causam sangramento uterino anormal e pressão pélvica e, às vezes, sintomas urinários ou intestinais, infertilidade ou complicações na gestação. O diagnóstico é feito por exame pélvico clínico, ultrassonografia ou testes de imagem. O tratamento das pacientes depende dos sintomas e do desejo de fertilidade e preferências quanto aos tratamentos cirúrgicos. O tratamento pode incluir contraceptivos de estrogênio-progestina, terapia com progestina, ácido tranexâmico e procedimentos cirúrgicos (p. ex., histerectomia, miomectomia).Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Sistema de subclassificação...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos --- passage: .Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais
passage: . 2019 Feb;144(2):237]. Int J Gynaecol Obstet 143(3):393-408, 2018. doi:10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas dos miomas uterinosMuitos miomas são assintomáticos; aproximadamente 15 a 30% dos pacientes com miomas desenvolvem sintomas graves (1). Os miomas podem causar sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento menstrual intenso, sangramento intermenstrual). O sangramento pode ser grave o suficiente para causar anemia.Sintomas de volume, incluindo dor ou pressão pélvica, resultam do tamanho ou da posição dos miomas ou do aumento uterino decorrente de miomas. Os sintomas urinários (p. ex., aumento da frequência ou urgência urinária) podem resultar da compressão da bexiga e os sintomas intestinais (p. ex., obstipação intestinal) podem resultar da compressão do intestino.Menos comumente, se os miomas crescerem e se degenerarem ou se os miomas pediculados sofrerem torção, e pode ocorrer pressão ou forte dor aguda ou crônica.Os miomas podem estar associados à infertilidade, especialmente se forem submucosos. Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1 --- passage: . Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido --- passage: ...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos. Há um maior risco de miomas uterinos em mulheres negras e naquelas com menarca precoce, obesidade e hipertensão; paridade alta (3 ou mais nascimentos) está associada a menor risco (2).Miomas são tumores de músculo liso que geralmente surgem do miométrio. A localização dos miomas no útero éSubserosoIntramuralSubmucosoOcasionalmente, ocorrem miomas nos ligamentos largos (intraligamentares), colo do útero ou, raramente, nas tubas uterinas. Alguns miomas são pedunculados e outros são sésseis. Miomas submucosos podem se estender para a cavidade uterina (miomas submucosos intracavitários).O sistema de classificação da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) para causas de sangramento uterino anormal (Sistema PALM-COEIN) tem uma subclassificação para a localização dos miomas e o grau em que eles se projetam na cavidade endometrial (3) --- passage: Miomas uterinos(Leiomiomas; miomas)PorDavid G. Mutch, MD, Washington University School of Medicine;Scott W. Biest, MD, Washington University School of MedicineRevisado/Corrigido: mai. 2023Visão Educação para o pacienteMiomas uterinos (leiomiomas) são tumores benignos do músculo liso do útero. Os miomas frequentemente causam sangramento uterino anormal e pressão pélvica e, às vezes, sintomas urinários ou intestinais, infertilidade ou complicações na gestação. O diagnóstico é feito por exame pélvico clínico, ultrassonografia ou testes de imagem. O tratamento das pacientes depende dos sintomas e do desejo de fertilidade e preferências quanto aos tratamentos cirúrgicos. O tratamento pode incluir contraceptivos de estrogênio-progestina, terapia com progestina, ácido tranexâmico e procedimentos cirúrgicos (p. ex., histerectomia, miomectomia).Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Sistema de subclassificação...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos --- passage: .Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais
passage: . 2019 Feb;144(2):237]. Int J Gynaecol Obstet 143(3):393-408, 2018. doi:10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas dos miomas uterinosMuitos miomas são assintomáticos; aproximadamente 15 a 30% dos pacientes com miomas desenvolvem sintomas graves (1). Os miomas podem causar sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento menstrual intenso, sangramento intermenstrual). O sangramento pode ser grave o suficiente para causar anemia.Sintomas de volume, incluindo dor ou pressão pélvica, resultam do tamanho ou da posição dos miomas ou do aumento uterino decorrente de miomas. Os sintomas urinários (p. ex., aumento da frequência ou urgência urinária) podem resultar da compressão da bexiga e os sintomas intestinais (p. ex., obstipação intestinal) podem resultar da compressão do intestino.Menos comumente, se os miomas crescerem e se degenerarem ou se os miomas pediculados sofrerem torção, e pode ocorrer pressão ou forte dor aguda ou crônica.Os miomas podem estar associados à infertilidade, especialmente se forem submucosos. Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1 --- passage: . Doenças que alteram os movimentos do útero Caso você sinta cólicas quando o útero treme ou tenha um fluxo menstrual muito intenso, procure um médico para verificar se está com algum problema. Saiba os sintomas de algumas doenças associadas aos movimentos uterinos fora de padrão e quais podem dar a impressão de que o útero está tremendo: Miomas O mioma é a causa mais comum para as alterações dos padrões de contração uterina. Quem tem mioma pode sentir dor no contato íntimo ou nas relações sexuais, cólica menstrual e dor na parte baixa da barriga quando sente o útero tremer. Nos casos sintomáticos, os tratamentos podem variar. Alguns exemplos são: Tratamento com medicamentos Tratamentos alternativos e complementares (exercício, dieta, ervas e acupuntura são alguns exemplos) Cirurgias (retirada do mioma, embolização ou ablação do endométrio) Cirurgia para retirada do útero Os miomas são comuns em mulheres com dificuldade para engravidar. A infertilidade é atribuída ao fato de que os miomas alteram também o formato e a distribuição dos vasos sanguíneos no útero, além de alterarem como ele contrai. Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos --- passage: . Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido --- passage: ...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos. Há um maior risco de miomas uterinos em mulheres negras e naquelas com menarca precoce, obesidade e hipertensão; paridade alta (3 ou mais nascimentos) está associada a menor risco (2).Miomas são tumores de músculo liso que geralmente surgem do miométrio. A localização dos miomas no útero éSubserosoIntramuralSubmucosoOcasionalmente, ocorrem miomas nos ligamentos largos (intraligamentares), colo do útero ou, raramente, nas tubas uterinas. Alguns miomas são pedunculados e outros são sésseis. Miomas submucosos podem se estender para a cavidade uterina (miomas submucosos intracavitários).O sistema de classificação da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) para causas de sangramento uterino anormal (Sistema PALM-COEIN) tem uma subclassificação para a localização dos miomas e o grau em que eles se projetam na cavidade endometrial (3) --- passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
{"justificativa": "O contexto analisado contém informações relevantes sobre miomas e seu impacto no aumento do útero, alinhando-se diretamente à pergunta do usuário sobre a relação entre o aumento do útero e o mioma uterino. Ele explica que o volume aumentado do útero e contornos irregulares sugerem a presença de leiomiomas, o que ajuda a esclarecer a dúvida do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute os miomas uterinos, incluindo seus efeitos sobre o tamanho do útero e os sintomas que podem estar associados a eles, oferecendo informações relevantes que ajudam a responder se o aumento do útero está relacionado ao mioma. Isso diretamente se alinha à dúvida do usuário sobre a conexão entre o aumento do útero e o mioma.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre miomas, incluindo a relação entre o aumento do útero e a presença de miomas. Ele menciona que miomas podem causar aumento do útero e sintomas associados, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre a relação entre o aumento uterino e o mioma.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresentado discute a relação entre miomas e alterações no útero, incluindo o aumento do útero, que é diretamente relevante para a pergunta do usuário. Ele fornece informações sobre como o mioma pode impactar o tamanho do útero e seus efeitos. A conexão entre o mioma e o aumento do útero é claramente abordada, tornando o contexto útil para a compreensão da situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a relação entre o aumento do útero e a presença de miomas, mencionando que um volume aumentado do útero pode sugerir a presença de leiomiomas. Isso é diretamente aplicável à pergunta do usuário, que busca esclarecer se o aumento do útero tem relação com o mioma. As informações corroboram a preocupação do usuário, oferecendo uma base para entender a condição.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre miomas uterinos, incluindo como eles podem afetar o tamanho do útero e causar sintomas relacionados. Essa informação é diretamente aplicável para entender a relação entre o aumento do útero e a presença de miomas, o que ajuda a responder à dúvida do usuário sobre sua condição.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre os miomas uterinos e sua relação com o aumento do útero. Especificamente, menciona que os miomas podem causar aumento uterino e pressionar outras estruturas, o que se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre se o aumento do útero está relacionado ao mioma. Essa conexão torna o contexto útil para responder à dúvida apresentada.", "nota": 3}
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Doutora, fui diagnosticada com endometriose profunda e há mais de um ano tomo anticoncepcional de forma ininterrupta, mas sinto muitas dores na pelve. Existem outros tratamentos, como cirurgia? Gostaria de contatar profissionais especializados.
Em relação à endometriose, podemos iniciar um tratamento mais específico e medicamentoso, em vez de continuar com a pílula anticoncepcional. Temos hoje como opção de tratamento um remédio chamado Allurene ou injeções de goserelina (Zoladex), que podem ser utilizadas antes da cirurgia ou como pré-operatório. Nós, especialistas, atendemos este tipo de enfermidade e orientamos os caminhos para uma gestação saudável.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância. A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546). Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente. --- passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). --- passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015). --- passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância. A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546). Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente. --- passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). --- passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015). --- passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância. A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546). Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente. --- passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). --- passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015). --- passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
passage: . Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados --- passage: . Por exemplo, um canal cervical estreito pode ser alargado com uma cirurgia. No entanto, essa operação costuma aliviar a dor apenas temporariamente. Se necessário, o mioma ou tecido endometrial ectópico (decorrente de endometriose) é removido cirurgicamente.Se a mulher tiver dismenorreia primária e não tiver um distúrbio específico que possa ser tratado, é possível que ela use medidas gerais ou AINEs para aliviar os sintomas.Medidas geraisCalor úmido aplicado no abdômen talvez possa ajudar.Dormir e descansar bem e praticar exercícios regularmente talvez também possam ajudar.Outras medidas que são sugeridas para ajudar a aliviar a dor incluem seguir uma dieta pobre em gordura e o consumo de suplementos, tais como ácidos graxos da série ômega 3, semente de linhaça, magnésio, vitamina B1, vitamina E e zinco. Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação --- passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância. A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546). Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente. --- passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
passage: .Outros tratamentosPode-se tratar a endometriose farmacologicamente ou com fulguração cirúrgica das lesões.Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: .Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico --- passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: . doi:10.1002/14651858.CD0121793. Vesali S, Razavi M, Rezaeinejad M, et al: Endometriosis fertility index for predicting non-assisted reproductive technology pregnancy after endometriosis surgery: a systematic review and meta-analysis. BJOG. 2020;127(7):800-809. doi:10.1111/1471-0528.16107 Tratamento da endometrioseAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Contraceptivos de estrogênio-progestinaMedicamentos para inibir a função ovarianaRessecção cirúrgica ou ablação do tecido endometrióticoHisterectomia total abdominal com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral se a doença é grave e a paciente já tiver prole constituídaPacientes com suspeita de endometriose são frequentemente tratados primeiro empiricamente. Se os sintomas forem controlados com medidas não invasivas, a cirurgia pode ser evitada.O tratamento conservador sintomático começa com analgésicos (geralmente AINEs) e contraceptivos hormonais. Se estes forem ineficazes, as pacientes são aconselhadas a proceder com tratamento farmacológico mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou submetidos à laparoscopia para confirmação do diagnóstico e tratamento concomitante.A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento
passage: .Outros tratamentosPode-se tratar a endometriose farmacologicamente ou com fulguração cirúrgica das lesões.Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: . Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados --- passage: .Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico --- passage: . Por exemplo, um canal cervical estreito pode ser alargado com uma cirurgia. No entanto, essa operação costuma aliviar a dor apenas temporariamente. Se necessário, o mioma ou tecido endometrial ectópico (decorrente de endometriose) é removido cirurgicamente.Se a mulher tiver dismenorreia primária e não tiver um distúrbio específico que possa ser tratado, é possível que ela use medidas gerais ou AINEs para aliviar os sintomas.Medidas geraisCalor úmido aplicado no abdômen talvez possa ajudar.Dormir e descansar bem e praticar exercícios regularmente talvez também possam ajudar.Outras medidas que são sugeridas para ajudar a aliviar a dor incluem seguir uma dieta pobre em gordura e o consumo de suplementos, tais como ácidos graxos da série ômega 3, semente de linhaça, magnésio, vitamina B1, vitamina E e zinco. Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação
passage: .Outros tratamentosPode-se tratar a endometriose farmacologicamente ou com fulguração cirúrgica das lesões.Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação --- passage: . Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados --- passage: .Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico --- passage: . Por exemplo, um canal cervical estreito pode ser alargado com uma cirurgia. No entanto, essa operação costuma aliviar a dor apenas temporariamente. Se necessário, o mioma ou tecido endometrial ectópico (decorrente de endometriose) é removido cirurgicamente.Se a mulher tiver dismenorreia primária e não tiver um distúrbio específico que possa ser tratado, é possível que ela use medidas gerais ou AINEs para aliviar os sintomas.Medidas geraisCalor úmido aplicado no abdômen talvez possa ajudar.Dormir e descansar bem e praticar exercícios regularmente talvez também possam ajudar.Outras medidas que são sugeridas para ajudar a aliviar a dor incluem seguir uma dieta pobre em gordura e o consumo de suplementos, tais como ácidos graxos da série ômega 3, semente de linhaça, magnésio, vitamina B1, vitamina E e zinco. Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre o tratamento da endometriose, incluindo opções cirúrgicas e a importância de diferenciar os objetivos do tratamento, como dor intensa ou infertilidade. Isso é diretamente relacionado à pergunta da usuária sobre outros tratamentos, incluindo cirurgia. As informações ajudam a entender as possíveis abordagens a serem discutidas com profissionais especializados.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado tem alta relevância para a pergunta do usuário, pois discute opções de tratamento para a endometriose, incluindo cirurgia e terapias medicamentosas, que são diretamente relacionadas à situação mencionada. Além disso, fornece informações sobre possíveis intervenções cirúrgicas e tratamentos alternativos que podem ser explorados, que são exatamente o que a usuária busca.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto é altamente relevante, pois aborda diretamente o tratamento da endometriose profunda, mencionando a possibilidade de cirurgia e suas diferentes abordagens, além de indicar que a escolha do tratamento pode depender dos objetivos da paciente em relação a dor e fertilidade. Isso é fundamental para responder à pergunta do usuário sobre opções de tratamento e busca por profissionais especializados.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre o tratamento da endometriose, incluindo opções cirúrgicas para a dor pélvica, que é a preocupação principal da usuária. Ele explica a cirurgia como uma opção para mulheres que apresentar sintomas dolorosos intensos e que não desejam preservar a fertilidade, alinhando-se diretamente à busca da usuária por tratamentos alternativos devido às dores persistentes. Portanto, o conteúdo é útil para a formulação de uma resposta apropriada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda tratamentos para endometriose, incluindo opções cirúrgicas e alternativas quando os medicamentos não funcionam, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário. Além disso, menciona a relação entre dor e tratamento, que é uma preocupação central na solicitação feita.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre vários tratamentos para a endometriose, incluindo diferentes abordagens cirúrgicas e farmacológicas, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre alternativas de tratamento para endometriose profunda, assim como a possibilidade de cirurgia. As informações contidas ajudam o LLM a formular uma resposta informativa e útil.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento da endometriose, incluindo opções cirúrgicas e farmacológicas, o que é exatamente o que a usuária está buscando. A menção de diferentes métodos de tratamento e a consideração das preferências da paciente são fundamentais para responder à sua dúvida sobre possíveis alternativas além do anticoncepcional.", "nota": 3}
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Tenho anos, continuo enfrentando fluxo intenso e sinto muita coceira no corpo. Isso tem algo a ver com o início da menopausa?
A coceira no corpo não é normal; você deve consultar um médico para verificar o que está causando a coceira. Isso não está relacionado à menopausa.
passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). --- passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3). Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997). --- passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores. Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE. ■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos. --- passage: Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50. 2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5. 3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53. 4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014. 5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77. 6. Maclennan AH, Broadbent JL, Lester S, Moore V. Oral oestrogen and combined oestrogen/progestogen therapy versus placebo for hot flushes. Cochrane Database Syst Rev. 2004 Oct 18;(4):CD002978. Review. 7. Nappi RE, Kokot-Kierepa M. Vaginal Health: Insights, Views & Attitudes (VIVA) - results from an international survey. Climacteric. 2012;15(1):36–44. --- passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30. Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40. Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37. Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9. Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304. Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older. Menopause. 2015; 22:275-8. anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
passage: . Coceira intensa por todo corpo A coceira intensa por todo corpo pode surgir devido a colestase gravídica, também chamada de colestase intra-hepática da gravidez. Essa condição é causada pela diminuição ou interrupção do fluxo da bile, que se acumula no fígado, podendo entrar na corrente sanguínea. A colestase gravídica é rara e pode surgir no final do 2º trimestre ou até início do 3º trimestre, sendo uma condição grave que pode causar complicações como síndrome do desconforto respiratório no bebê, passagem de mecônio e asfixia fetal. Por isso, a grávida deve procurar o hospital imediatamente caso tenha coceira intensa por todo corpo acompanhada de sintomas como náuseas, perda do apetite, fadiga, urina escura, fezes claras ou dor do lado direito superior do abdômen. 11. Sangramento vaginal O sangramento vaginal no início da gestação pode indicar aborto espontâneo ou gravidez ectópica, já no terceiro trimestre pode ocorrer devido a placenta prévia, vasa prévia, descolamento prematuro da placenta ou ruptura uterina, por exemplo. Em todos os casos, a grávida deve ir imediatamente ao hospital para que a causa do sangramento vaginal seja rapidamente identificada e tratada adequadamente. 12 --- passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). --- passage: . 5. Todas as mulheres têm TPM? A TPM, ou Tensão Pré-Menstrual é um conjunto de sintomas que surge na mulher cerca de 1 a 2 semanas antes da menstruação. Embora seja muito comum, a TPM só acontece em cerca de 80% das mulheres e, por isso, não afeta todas as mulheres que menstruam. 6. Fluxo menstrual muito forte pode causar anemia? Em geral, o fluxo forte não é motivo para sofrer de uma anemia, pois normalmente só surge quando as perdas menstruais são realmente muito elevadas, o que acontece apenas quando existem doenças causando o problema, como miomas uterinos e gravidez ectópica. Assim, a mulher só se deve preocupar quando a menstruação durar mais de 7 dias, se o ciclo menstrual for menor do que 21 dias, ou se ela gastar mais de 15 absorventes em cada período menstrual. Veja as causas e tratamento para menstruação prolongada. 7. A menstruação para na piscina ou no mar? Quando a mulher entra na piscina ou no mar, a menstruação continua acontecendo, porém, a presença de água na região íntima reduz a temperatura corporal e também causa aumento da pressão, o que pode dificultar a saída do sangue. No entanto, após sair da água é possível que a menstruação desça rapidamente, apenas porque esteve acumulando no interior do canal vaginal. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3). Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
passage: . Coceira intensa por todo corpo A coceira intensa por todo corpo pode surgir devido a colestase gravídica, também chamada de colestase intra-hepática da gravidez. Essa condição é causada pela diminuição ou interrupção do fluxo da bile, que se acumula no fígado, podendo entrar na corrente sanguínea. A colestase gravídica é rara e pode surgir no final do 2º trimestre ou até início do 3º trimestre, sendo uma condição grave que pode causar complicações como síndrome do desconforto respiratório no bebê, passagem de mecônio e asfixia fetal. Por isso, a grávida deve procurar o hospital imediatamente caso tenha coceira intensa por todo corpo acompanhada de sintomas como náuseas, perda do apetite, fadiga, urina escura, fezes claras ou dor do lado direito superior do abdômen. 11. Sangramento vaginal O sangramento vaginal no início da gestação pode indicar aborto espontâneo ou gravidez ectópica, já no terceiro trimestre pode ocorrer devido a placenta prévia, vasa prévia, descolamento prematuro da placenta ou ruptura uterina, por exemplo. Em todos os casos, a grávida deve ir imediatamente ao hospital para que a causa do sangramento vaginal seja rapidamente identificada e tratada adequadamente. 12 --- passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). --- passage: . 5. Todas as mulheres têm TPM? A TPM, ou Tensão Pré-Menstrual é um conjunto de sintomas que surge na mulher cerca de 1 a 2 semanas antes da menstruação. Embora seja muito comum, a TPM só acontece em cerca de 80% das mulheres e, por isso, não afeta todas as mulheres que menstruam. 6. Fluxo menstrual muito forte pode causar anemia? Em geral, o fluxo forte não é motivo para sofrer de uma anemia, pois normalmente só surge quando as perdas menstruais são realmente muito elevadas, o que acontece apenas quando existem doenças causando o problema, como miomas uterinos e gravidez ectópica. Assim, a mulher só se deve preocupar quando a menstruação durar mais de 7 dias, se o ciclo menstrual for menor do que 21 dias, ou se ela gastar mais de 15 absorventes em cada período menstrual. Veja as causas e tratamento para menstruação prolongada. 7. A menstruação para na piscina ou no mar? Quando a mulher entra na piscina ou no mar, a menstruação continua acontecendo, porém, a presença de água na região íntima reduz a temperatura corporal e também causa aumento da pressão, o que pode dificultar a saída do sangue. No entanto, após sair da água é possível que a menstruação desça rapidamente, apenas porque esteve acumulando no interior do canal vaginal. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3). Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). --- passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3). Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997). --- passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores. Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE. ■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos. --- passage: .Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas.Ondas de calor, secura vaginal e suores noturnos: possíveis causas incluem menopausa precoce, algum distúrbio que causa o mau funcionamento dos ovários, radioterapia e quimioterapia.Tremores com perda de peso ou vagarosidade com aumento de peso: esses sintomas sugerem a existência de um distúrbio da tireoide.Erosão do esmalte dentário, aumento das glândulas salivares nas bochechas (glândulas parótidas) e inflamação do esôfago: esses sintomas sugerem um transtorno alimentar, tal como anorexia nervosa --- passage: .Algumas mulheres com menstruações dolorosas também apresentam sintomas de tensão pré-menstrual (por exemplo, irritabilidade, nervosismo, depressão, fadiga e inchaço abdominal). Esses sintomas podem persistir durante parte ou toda a menstruação.Às vezes, o sangue menstrual contém coágulos. Os coágulos, que podem ter uma coloração vermelho-vivo ou vermelho escuro, podem conter tecidos e líquidos do revestimento uterino, além de sangue.Os sintomas tendem a ser mais graves seA menstruação começar cedo, em idade precoce.A menstruação for prolongada ou com fluxo intenso.A mulher for fumante.Mulheres da família também tiverem dismenorreia.Os sintomas tendem a diminuir depois que a mulher tem a primeira gravidez e à medida que envelhece.Causas das cólicas menstruaisÉ possível que as cólicas menstruais Não tenham uma causa identificável (um quadro clínico denominado dismenorreia primária)Sejam causadas por outro distúrbio (um quadro clínico denominado dismenorreia secundária)A dismenorreia primária geralmente começa durante a adolescência e pode ficar menos intensa com a idade e após a gravidez. Ela é mais comum que a dismenorreia secundária.A dismenorreia secundária geralmente começa durante a idade adulta (a menos que seja causada por um defeito congênito do sistema reprodutor)
passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). --- passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3). Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997). --- passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa --- passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores. Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE. ■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos. --- passage: Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50. 2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5. 3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53. 4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014. 5. 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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). --- passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3). Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997). --- passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa --- passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores. Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE. ■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos. --- passage: .Dores de cabeça, perda da audição e perda parcial da visão ou visão dupla: possíveis causas incluem tumores da hipófise ou do hipotálamo.Desenvolvimento de características masculinas, tais como o excesso de pelos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos: possíveis causas incluem a síndrome do ovário policístico; tumores que produzem hormônios masculinos; uso de medicamentos, tais como hormônios masculinos (andrógenos) sintéticos, antidepressivos ou altas doses de hormônios femininos sintéticos denominados progestinas.Ondas de calor, secura vaginal e suores noturnos: possíveis causas incluem menopausa precoce, algum distúrbio que causa o mau funcionamento dos ovários, radioterapia e quimioterapia.Tremores com perda de peso ou vagarosidade com aumento de peso: esses sintomas sugerem a existência de um distúrbio da tireoide.Erosão do esmalte dentário, aumento das glândulas salivares nas bochechas (glândulas parótidas) e inflamação do esôfago: esses sintomas sugerem um transtorno alimentar, tal como anorexia nervosa
passage: . Coceira intensa por todo corpo A coceira intensa por todo corpo pode surgir devido a colestase gravídica, também chamada de colestase intra-hepática da gravidez. Essa condição é causada pela diminuição ou interrupção do fluxo da bile, que se acumula no fígado, podendo entrar na corrente sanguínea. A colestase gravídica é rara e pode surgir no final do 2º trimestre ou até início do 3º trimestre, sendo uma condição grave que pode causar complicações como síndrome do desconforto respiratório no bebê, passagem de mecônio e asfixia fetal. Por isso, a grávida deve procurar o hospital imediatamente caso tenha coceira intensa por todo corpo acompanhada de sintomas como náuseas, perda do apetite, fadiga, urina escura, fezes claras ou dor do lado direito superior do abdômen. 11. Sangramento vaginal O sangramento vaginal no início da gestação pode indicar aborto espontâneo ou gravidez ectópica, já no terceiro trimestre pode ocorrer devido a placenta prévia, vasa prévia, descolamento prematuro da placenta ou ruptura uterina, por exemplo. Em todos os casos, a grávida deve ir imediatamente ao hospital para que a causa do sangramento vaginal seja rapidamente identificada e tratada adequadamente. 12 --- passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990). Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). --- passage: . 5. Todas as mulheres têm TPM? A TPM, ou Tensão Pré-Menstrual é um conjunto de sintomas que surge na mulher cerca de 1 a 2 semanas antes da menstruação. Embora seja muito comum, a TPM só acontece em cerca de 80% das mulheres e, por isso, não afeta todas as mulheres que menstruam. 6. Fluxo menstrual muito forte pode causar anemia? Em geral, o fluxo forte não é motivo para sofrer de uma anemia, pois normalmente só surge quando as perdas menstruais são realmente muito elevadas, o que acontece apenas quando existem doenças causando o problema, como miomas uterinos e gravidez ectópica. Assim, a mulher só se deve preocupar quando a menstruação durar mais de 7 dias, se o ciclo menstrual for menor do que 21 dias, ou se ela gastar mais de 15 absorventes em cada período menstrual. Veja as causas e tratamento para menstruação prolongada. 7. A menstruação para na piscina ou no mar? Quando a mulher entra na piscina ou no mar, a menstruação continua acontecendo, porém, a presença de água na região íntima reduz a temperatura corporal e também causa aumento da pressão, o que pode dificultar a saída do sangue. No entanto, após sair da água é possível que a menstruação desça rapidamente, apenas porque esteve acumulando no interior do canal vaginal. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3). Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
{"justificativa": "O contexto analisado é bastante relevante para a pergunta, pois discute sintomas frequentemente associados à menopausa, como fluxo intenso e coceira no corpo, mencionando especificamente alterações da termorregulação e sintomas vasomotores como ondas de calor. Esses aspectos podem estar relacionados à experiência da usuária e ajudar na compreensão de como esses sintomas se relacionam com a menopausa.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado contém informações relevantes sobre a menopausa e seus sintomas, incluindo coceira e fluxo menstrual, que podem se relacionar com a pergunta do usuário. Especificamente, o segundo e o último trechos falam sobre a transição menopáusica e sintomas vasomotores, que podem ajudar a entender a experiência do usuário. No entanto, a relação direta com a coceira não é totalmente explícita.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre os sintomas da menopausa, incluindo coceira e mudanças no corpo, que podem ser associados ao início da menopausa mencionado pelo usuário. Detalhes sobre perda de energia e fadiga também são significativos, pois são comuns nessa fase. Assim, o contexto pode auxiliar na compreensão do que o usuário está enfrentando.", "nota": 3}
{"justificativa":"O contexto apresenta informações sobre a menopausa, incluindo sintomas como coceira e fluxo menstrual, que podem ter relação com a pergunta do usuário sobre coceira no corpo durante a menopausa. Assim, o contexto é útil para entender a experiência do usuário, mas não fornece informações diretas sobre a sua situação específica.","nota":2}
{"justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante, pois aborda os sintomas da menopausa, como flutuações na termorregulação, suores noturnos e fogachos, que podem estar relacionados à experiência de fluxo intenso e coceira no corpo mencionada pelo usuário. As informações sugerem que esses sintomas podem ocorrer durante a transição menopáusica, que é o foco da pergunta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado é altamente relevante, pois aborda diretamente sintomas comuns da menopausa, como fogachos, suores noturnos e coceira, que podem ser relacionados ao início da menopausa. Os dados sobre a prevalência e a relação entre esses sintomas e as mudanças hormonais para mulheres na transição menopáusica auxiliam na compreensão da problemática apresentada pelo usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre os sintomas da menopausa, especificamente sobre fogachos e outros sintomas vasomotores que podem estar relacionados à experiência da usuária. O texto menciona que os fogachos e outros sintomas podem se intensificar durante a transição menopáusica, o que pode ajudar a explicar a condição descrita na pergunta. Portanto, é pertinente para a dúvida apresentada.", "nota": 3}
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Olá, tenho anos e tenho micropólipos. Gostaria de saber se posso tomar o Indux. Quero engravidar, mas não estou conseguindo.
Sugiro procurar seu ginecologista para realizar uma avaliação hormonal e de imagem, a fim de verificar se a indução de ovulação funcionará. Convidamos você para uma consulta em ginecologia e obstetrícia. Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão "Agendar Consulta".
passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: CondutaDiante de queixa de dor pélvica e ausência de sinais de ab -dome agudo em mulher com possibilidade de gravidez deve-se recorrer às dosagens seriadas do β-HCG e progesterona e solicitar ecografia endovaginal. Na suspeita pelo quadro laboratorial e ul-trassom realiza-se laparoscopia para localização de saco gestacio-nal e sua retirada. O tratamento da gravidez ectópica integra até 3,5cm de diâ-metro pode ser conservador, especialmente nos casos de infertili-dade e necessidade de preservação da tuba uterina. A escolha será o uso de metotrexate na dose de 50mg/metro quadrado de super-fície corporal. Realiza-se controle em 24 e 48 horas através de nova dosagem da gonadotrofina coriônica. Caso os valores estejam em queda, observa-se com dosagens a cada dois a três dias, até nega-tivar-se. No caso de ausência de queda nos valores ou surgimento de platô nos níveis séricos de β-HCG, será preciso repetir a dose do metotrexate. Quando se observa novamente elevação da dosa-gens estará indicado o tratamento cirúrgico por laparoscopia. Cuidados adicionaisA determinação do grupo sanguíneo e fator Rh está indicada. As gestantes RH negativo não sensibilizadas (coombs indireto ne -gativo) deverão receber imunoglobulina anti-RH. --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Em seguida esses óvulos são coletados por meio de agulhas especiais para que sejam fecundados com o espermatozoide em laboratório. Como funciona A ovulação é um processo que ocorre naturalmente no corpo da mulher, em períodos chamados de ciclos. Os hormônios produzidos pela hipófise como o folículo estimulante, conhecido como FSH e o hormônio luteinizante, chamado de LH, atuam juntos no desenvolvimento folicular e na liberação dos óvulos. No entanto, esse processo pode ser alterado devido algumas doenças como a síndrome dos ovários policísticos e provocar dificuldade para engravidar. Desta forma, a indução da ovulação estimula a regularização dos níveis hormonais e ajudam na produção de óvulos para serem fecundados por espermatozoides através de protocolos de medicamentos indicados por um médico ginecologista e especialista em reprodução humana, que podem ser: Citrato de clomifeno, como o Clomid ou Indux: é o medicamento mais usado para mulheres que não ovulam e que têm com dificuldade de engravidar. Deve ser iniciado entre o 2º e o 5º dia após início da menstruação --- passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: . Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
passage: . O citrato de clomifeno presente no Indux, age estimulando a ovulação em mulheres que não ovulam. O clomifeno compete com o estrogênio endógeno nos receptores estrogênicos no hipotálamo e leva ao aumento da produção das gonadotrofinas pituitárias, responsáveis pela secreção de GnRH, LH e FSH. Este aumento resulta numa estimulação do ovário, com consequente maturação do folículo e desenvolvimento do corpo lúteo. A ovulação ocorre geralmente de 6 a 12 dias após o ciclo de Indux. O Indux pode ser usado por homens? O Indux não possui indicação aprovada pela ANVISA para o tratamento da infertilidade em homens. No entanto, alguns estudos sugerem que homens com baixos níveis de testosterona podem se beneficiar do tratamento com o citrato de clomifeno, pois ao bloquear o efeito do estrogênio nas glândulas pituitárias, pode ocorrer um aumento da testosterona no corpo, o que pode ajudar a aumentar a quantidade de espermatozóides em homens com baixa quantidade de espermatozóide ou que tenham infertilidade com causa indefinida. Porém ainda são necessários mais estudos que comprovem a eficácia do citrato de clomifeno para homens, assim como as doses seguras --- passage: Indux: para que serve, como tomar e efeitos colaterais O que é: O Indux é um remédio indicado para o tratamento da infertilidade feminina pois possui citrato de clomifeno na sua composição, que é uma substância capaz de estimular a ovulação em mulheres que não ovulam. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico Antes de iniciar o tratamento com Indux, é importante que sejam realizados os exames indicados pelo ginecologista para excluir outras possíveis causas de infertilidade na mulher e a eficácia de outros tratamentos. Veja os principais exames para avaliar a fertilidade. Este remédio pode ser comprado nas farmácias ou drogarias, mediante apresentação de receita médica, sob a forma de comprimidos contendo 50 mg de citrato de clomifeno. Para que serve O Indux é indicado para tratar a infertilidade feminina, causada pela falta de ovulação. Além disso, também pode ser indicado para estimular a produção de óvulos antes de realizar uma inseminação artificial ou qualquer outra técnica de reprodução assistida. O citrato de clomifeno presente no Indux, age estimulando a ovulação em mulheres que não ovulam. O clomifeno compete com o estrogênio endógeno nos receptores estrogênicos no hipotálamo e leva ao aumento da produção das gonadotrofinas pituitárias, responsáveis pela secreção de GnRH, LH e FSH --- passage: . Se a ovulação não ocorrer após o primeiro ciclo de tratamento com Indux, deve ser realizado um segundo ciclo com uma dose de 100 mg por dia, equivalente a 2 comprimidos, durante 5 dias, após 30 dias do tratamento anterior. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com Indux são o aumento do tamanho dos ovários, ondas de calor, sintomas visuais, desconforto abdominal, náuseas, vômitos, dor de cabeça, sangramento uterino anormal e dor para urinar. Quem não deve usar O Indux não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade a qualquer componente presente na fórmula. Além disso, o Indux não deve ser usado durante a gravidez e lactação, em pessoas com doença no fígado, com tumores hormônio-dependentes, sangramento uterino de origem indeterminada, cisto no ovário, exceto ovário policístico. --- passage: . Porém ainda são necessários mais estudos que comprovem a eficácia do citrato de clomifeno para homens, assim como as doses seguras. Por isso, o uso desse remédio por homens só deve ser feito se indicado pelo médico, após avaliação das causas da infertilidade masculina, dos níveis hormonais de testosterona e dos riscos e benefícios do tratamento. Veja as principais causas de infertilidade masculina e como é o tratamento. Como usar O tratamento com Indux deve ser feito em 3 ciclos, de forma continua ou alternada, de acordo com a indicação do ginecologista. A dose recomendada para o primeiro ciclo do tratamento é de 1 comprimido de 50 mg por dia, durante 5 dias, tomado sempre no mesmo horário, conforme orientado pelo ginecologista. Em mulheres que não menstruam, o tratamento pode ser iniciado em qualquer período do ciclo menstrual. Se for programada indução da menstruação pelo uso de progesterona ou se ocorrer menstruação espontânea, o medicamento deve ser administrado a partir do 5º dia do ciclo. Se a ovulação ocorrer com esta posologia, não há vantagem em aumentar a dose nos 2 ciclos seguintes. Se a ovulação não ocorrer após o primeiro ciclo de tratamento com Indux, deve ser realizado um segundo ciclo com uma dose de 100 mg por dia, equivalente a 2 comprimidos, durante 5 dias, após 30 dias do tratamento anterior --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: CondutaDiante de queixa de dor pélvica e ausência de sinais de ab -dome agudo em mulher com possibilidade de gravidez deve-se recorrer às dosagens seriadas do β-HCG e progesterona e solicitar ecografia endovaginal. Na suspeita pelo quadro laboratorial e ul-trassom realiza-se laparoscopia para localização de saco gestacio-nal e sua retirada. O tratamento da gravidez ectópica integra até 3,5cm de diâ-metro pode ser conservador, especialmente nos casos de infertili-dade e necessidade de preservação da tuba uterina. A escolha será o uso de metotrexate na dose de 50mg/metro quadrado de super-fície corporal. Realiza-se controle em 24 e 48 horas através de nova dosagem da gonadotrofina coriônica. Caso os valores estejam em queda, observa-se com dosagens a cada dois a três dias, até nega-tivar-se. No caso de ausência de queda nos valores ou surgimento de platô nos níveis séricos de β-HCG, será preciso repetir a dose do metotrexate. Quando se observa novamente elevação da dosa-gens estará indicado o tratamento cirúrgico por laparoscopia. Cuidados adicionaisA determinação do grupo sanguíneo e fator Rh está indicada. As gestantes RH negativo não sensibilizadas (coombs indireto ne -gativo) deverão receber imunoglobulina anti-RH. --- passage: . Para todos os tipos, a gravidez ocorre apenas em menos de 1,5% das mulheres. O DIU de cobre é eficaz por, pelo menos, 10 anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:Uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvicaUma anomalia estrutural que distorça o úteroSangramento vaginal inexplicadoDoença trofoblástica gestacionalCâncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio)GravidezNo caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrelNo caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobreTer tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU.Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: . ex., hemocromatose, granulomatose das células de Langerhans, sarcoidose e tuberculose)Deficiência gonadotrófica isoladaSíndrome de Kallmann (hipogonadismo gonadotrófico com anosmia)Necrose hipofisária pós-parto (síndrome de Sheehan)Traumatismo cranioencefálicoTumores do cérebro (p. ex., meningioma, craniofaringioma, gliomas)Tumores da hipófise [p. ex., microadenoma, carcinoma metastático, tumor do seio endodérmico, outros tumores hipofisários que secretam hormônios (p. ex., ACTH, tireotropina, hormônio do crescimento, FSH, LH)]Lesões ocupadoras de espaço (p. ex., sela turca vazia, aneurisma arterial cerebral)Disfunção ovarianaDoenças autoimunes (p. ex., ooforite autoimune, como ocorre na miastenia gravis, tireoidite ou vitiligo)Quimioterapia (p. ex., agentes alquilantes em altas doses)Anormalidades genéticas, incluindo anormalidades cromossômicas (p. ex., aplasia tímica congênita, síndrome do X frágil, síndrome de Turner [45, X], atresia folicular ovariana acelerada idiopática)Disgenesia gonádica (desenvolvimento ovariano incompleto e, às vezes, secundário a doenças genéticas)Radiação da pelveDistúrbios metabólicos (p. ex., doença de Addison, diabetes mellitus e galactossemia [‡])Tumores do ovário (p. ex --- passage: . Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: CondutaDiante de queixa de dor pélvica e ausência de sinais de ab -dome agudo em mulher com possibilidade de gravidez deve-se recorrer às dosagens seriadas do β-HCG e progesterona e solicitar ecografia endovaginal. Na suspeita pelo quadro laboratorial e ul-trassom realiza-se laparoscopia para localização de saco gestacio-nal e sua retirada. O tratamento da gravidez ectópica integra até 3,5cm de diâ-metro pode ser conservador, especialmente nos casos de infertili-dade e necessidade de preservação da tuba uterina. A escolha será o uso de metotrexate na dose de 50mg/metro quadrado de super-fície corporal. Realiza-se controle em 24 e 48 horas através de nova dosagem da gonadotrofina coriônica. Caso os valores estejam em queda, observa-se com dosagens a cada dois a três dias, até nega-tivar-se. No caso de ausência de queda nos valores ou surgimento de platô nos níveis séricos de β-HCG, será preciso repetir a dose do metotrexate. Quando se observa novamente elevação da dosa-gens estará indicado o tratamento cirúrgico por laparoscopia. Cuidados adicionaisA determinação do grupo sanguíneo e fator Rh está indicada. As gestantes RH negativo não sensibilizadas (coombs indireto ne -gativo) deverão receber imunoglobulina anti-RH.
passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais. Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia --- passage: . ex., hemocromatose, granulomatose das células de Langerhans, sarcoidose e tuberculose)Deficiência gonadotrófica isoladaSíndrome de Kallmann (hipogonadismo gonadotrófico com anosmia)Necrose hipofisária pós-parto (síndrome de Sheehan)Traumatismo cranioencefálicoTumores do cérebro (p. ex., meningioma, craniofaringioma, gliomas)Tumores da hipófise [p. ex., microadenoma, carcinoma metastático, tumor do seio endodérmico, outros tumores hipofisários que secretam hormônios (p. ex., ACTH, tireotropina, hormônio do crescimento, FSH, LH)]Lesões ocupadoras de espaço (p. ex., sela turca vazia, aneurisma arterial cerebral)Disfunção ovarianaDoenças autoimunes (p. ex., ooforite autoimune, como ocorre na miastenia gravis, tireoidite ou vitiligo)Quimioterapia (p. ex., agentes alquilantes em altas doses)Anormalidades genéticas, incluindo anormalidades cromossômicas (p. ex., aplasia tímica congênita, síndrome do X frágil, síndrome de Turner [45, X], atresia folicular ovariana acelerada idiopática)Disgenesia gonádica (desenvolvimento ovariano incompleto e, às vezes, secundário a doenças genéticas)Radiação da pelveDistúrbios metabólicos (p. ex., doença de Addison, diabetes mellitus e galactossemia [‡])Tumores do ovário (p. ex --- passage: . Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: CondutaDiante de queixa de dor pélvica e ausência de sinais de ab -dome agudo em mulher com possibilidade de gravidez deve-se recorrer às dosagens seriadas do β-HCG e progesterona e solicitar ecografia endovaginal. Na suspeita pelo quadro laboratorial e ul-trassom realiza-se laparoscopia para localização de saco gestacio-nal e sua retirada. O tratamento da gravidez ectópica integra até 3,5cm de diâ-metro pode ser conservador, especialmente nos casos de infertili-dade e necessidade de preservação da tuba uterina. A escolha será o uso de metotrexate na dose de 50mg/metro quadrado de super-fície corporal. Realiza-se controle em 24 e 48 horas através de nova dosagem da gonadotrofina coriônica. Caso os valores estejam em queda, observa-se com dosagens a cada dois a três dias, até nega-tivar-se. No caso de ausência de queda nos valores ou surgimento de platô nos níveis séricos de β-HCG, será preciso repetir a dose do metotrexate. Quando se observa novamente elevação da dosa-gens estará indicado o tratamento cirúrgico por laparoscopia. Cuidados adicionaisA determinação do grupo sanguíneo e fator Rh está indicada. As gestantes RH negativo não sensibilizadas (coombs indireto ne -gativo) deverão receber imunoglobulina anti-RH.
passage: . O citrato de clomifeno presente no Indux, age estimulando a ovulação em mulheres que não ovulam. O clomifeno compete com o estrogênio endógeno nos receptores estrogênicos no hipotálamo e leva ao aumento da produção das gonadotrofinas pituitárias, responsáveis pela secreção de GnRH, LH e FSH. Este aumento resulta numa estimulação do ovário, com consequente maturação do folículo e desenvolvimento do corpo lúteo. A ovulação ocorre geralmente de 6 a 12 dias após o ciclo de Indux. O Indux pode ser usado por homens? O Indux não possui indicação aprovada pela ANVISA para o tratamento da infertilidade em homens. No entanto, alguns estudos sugerem que homens com baixos níveis de testosterona podem se beneficiar do tratamento com o citrato de clomifeno, pois ao bloquear o efeito do estrogênio nas glândulas pituitárias, pode ocorrer um aumento da testosterona no corpo, o que pode ajudar a aumentar a quantidade de espermatozóides em homens com baixa quantidade de espermatozóide ou que tenham infertilidade com causa indefinida. Porém ainda são necessários mais estudos que comprovem a eficácia do citrato de clomifeno para homens, assim como as doses seguras --- passage: Indux: para que serve, como tomar e efeitos colaterais O que é: O Indux é um remédio indicado para o tratamento da infertilidade feminina pois possui citrato de clomifeno na sua composição, que é uma substância capaz de estimular a ovulação em mulheres que não ovulam. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico Antes de iniciar o tratamento com Indux, é importante que sejam realizados os exames indicados pelo ginecologista para excluir outras possíveis causas de infertilidade na mulher e a eficácia de outros tratamentos. Veja os principais exames para avaliar a fertilidade. Este remédio pode ser comprado nas farmácias ou drogarias, mediante apresentação de receita médica, sob a forma de comprimidos contendo 50 mg de citrato de clomifeno. Para que serve O Indux é indicado para tratar a infertilidade feminina, causada pela falta de ovulação. Além disso, também pode ser indicado para estimular a produção de óvulos antes de realizar uma inseminação artificial ou qualquer outra técnica de reprodução assistida. O citrato de clomifeno presente no Indux, age estimulando a ovulação em mulheres que não ovulam. O clomifeno compete com o estrogênio endógeno nos receptores estrogênicos no hipotálamo e leva ao aumento da produção das gonadotrofinas pituitárias, responsáveis pela secreção de GnRH, LH e FSH --- passage: . Se a ovulação não ocorrer após o primeiro ciclo de tratamento com Indux, deve ser realizado um segundo ciclo com uma dose de 100 mg por dia, equivalente a 2 comprimidos, durante 5 dias, após 30 dias do tratamento anterior. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com Indux são o aumento do tamanho dos ovários, ondas de calor, sintomas visuais, desconforto abdominal, náuseas, vômitos, dor de cabeça, sangramento uterino anormal e dor para urinar. Quem não deve usar O Indux não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade a qualquer componente presente na fórmula. Além disso, o Indux não deve ser usado durante a gravidez e lactação, em pessoas com doença no fígado, com tumores hormônio-dependentes, sangramento uterino de origem indeterminada, cisto no ovário, exceto ovário policístico. --- passage: . Porém ainda são necessários mais estudos que comprovem a eficácia do citrato de clomifeno para homens, assim como as doses seguras. Por isso, o uso desse remédio por homens só deve ser feito se indicado pelo médico, após avaliação das causas da infertilidade masculina, dos níveis hormonais de testosterona e dos riscos e benefícios do tratamento. Veja as principais causas de infertilidade masculina e como é o tratamento. Como usar O tratamento com Indux deve ser feito em 3 ciclos, de forma continua ou alternada, de acordo com a indicação do ginecologista. A dose recomendada para o primeiro ciclo do tratamento é de 1 comprimido de 50 mg por dia, durante 5 dias, tomado sempre no mesmo horário, conforme orientado pelo ginecologista. Em mulheres que não menstruam, o tratamento pode ser iniciado em qualquer período do ciclo menstrual. Se for programada indução da menstruação pelo uso de progesterona ou se ocorrer menstruação espontânea, o medicamento deve ser administrado a partir do 5º dia do ciclo. Se a ovulação ocorrer com esta posologia, não há vantagem em aumentar a dose nos 2 ciclos seguintes. Se a ovulação não ocorrer após o primeiro ciclo de tratamento com Indux, deve ser realizado um segundo ciclo com uma dose de 100 mg por dia, equivalente a 2 comprimidos, durante 5 dias, após 30 dias do tratamento anterior --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
{"justificativa": "O contexto apresentado aborda medicamentos e suas contraindicações, mas não tem informações diretas sobre a utilização do Indux em pacientes com micropólipos que desejam engravidar. Embora mencione medicamentos relacionados ao tratamento da infertilidade, a relevância total do contexto é limitada, pois a questão específica sobre o Indux não é abordada de forma adequada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto é altamente relevante para a pergunta do usuário, pois fornece informações sobre o uso do Indux (citrato de clomifeno) para estimular a ovulação, que é diretamente relacionado à tentativa de engravidar. Detalhes sobre a eficácia do medicamento, sua ação no corpo e considerações sobre seu uso são úteis para fornecer uma resposta informada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o uso do Indux, sua relação com a ovulação e discussões sobre fertilidade, especialmente em relação à síndrome dos ovários policísticos, que é uma preocupação para o usuário. Isso ajuda a formular uma resposta informada sobre a utilização do medicamento para engravidar.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o Indux, que é um medicamento indicado para o tratamento da infertilidade feminina, e especificamente sobre como o citrato de clomifeno age para estimular a ovulação, o que é pertinente à pergunta do usuário sobre engravidar. Também menciona a importância de consultar um ginecologista antes de iniciar o tratamento, o que é crucial para a situação apresentada. Portanto, as informações são diretamente relevantes para a pergunta.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto aborda contraindicações e interações medicamentosas relacionadas ao uso de Indux, que é relevante para a pergunta do usuário sobre a segurança do medicamento em relação à sua intenção de engravidar. No entanto, a documentação não discute diretamente a situação específica de micropólipos ou infertilidade, então a relevância é moderada.", "nota": 2} ```
```json {"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre contraindicações e interações do medicamento Indux, que são relevantes para a pergunta do usuário sobre a utilização desse fármaco em relação a sua intenção de engravidar. No entanto, não aborda diretamente os micropólipos que têm relevância para a saúde da paciente. Portanto, a informação é útil, mas não totalmente adequada.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto analisado apresenta informações sobre contraindicações de medicamentos e aspectos relacionados à infertilidade, que são relevantes para a pergunta do usuário sobre o uso do Indux e dificuldades para engravidar. No entanto, as informações não abordam diretamente a situação específica de micropólipos ou a relação entre o medicamento e a fertilidade. Portanto, embora haja alguma conexão com a questão de saúde reprodutiva, a relevância não é alta.", "nota": 2}
18,717
Fiz meu exame de gravidez e deu reagente. Quantas semanas são? Não consigo entender a tabela.
Não costumamos fazer uma conversão direta entre o nível do bhCG e a quantidade de semanas, pois a variação pode ser muito grande. Em média, esses níveis estão presentes em uma gestação de algumas semanas, mas para ter certeza, é importante realizar um ultrassom precoce.
passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem. --- passage: ▶ Aloimunização materna (teste de Coombs). Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto). Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32. À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas. Se os teores dos anticorpos aumentam em cada determinação, é provável que esteja sendo gerado um fetoRh-positivo, que sofrerá de DHPN. Se o título é ≤ 1:8 até o final da gravidez, praticamente se exclui apossibilidade de nati ou neomorto. Nessas condições, o teste de Coombs é repetido mensalmente. ▶ Ultrassonografia. Tem sido proposta uma classificação biofísica do feto na DHPN. Sua hidropisia é subdivididaem leve, grave e terminal (Tabela 39.2). A classificação, além de indicar o grau de comprometimento fetal, teriaalgum valor prognóstico. ▶ Cardiotocografia. --- passage: FIGURA 8.5 Feto de 18 semanas conectado à placenta por seu cordão umbilical. A pele do feto é fina por causa da falta degordura subcutânea. Repare na placenta com seus cotilédones e no âmnio. Quadro 8.2 Eventos do desenvolvimento durante as primeiras 28 semanas da vida fetal. Idade (semanas)Aparecimento das papilas gustativas7Deglutição10Movimentos respiratórios14 a 16Movimentos de sucção24Audição de alguns sons24 a 2628aO reconhecimento de forma e de cor ocorre após o nascimento. Momento do nascimentoA data do nascimento é indicada com mais acurácia como 266 dias, ou 38 semanas, após a fertilização. Em geral, oócito é fertilizado no período de 12 h depois da oocitação; entretanto, espermatozoidesdepositados no sistema genital feminino até 6 dias antes da oocitação conseguem sobreviver e fertilizar ooócito. Assim, a maioria das gestações se dá quando a relação sexual acontece dentro de um intervalo de6 dias, que termina no dia da oocitação. Uma mulher geralmente consultará o obstetra após 2 meses deamenorreia. Nesse momento, sua lembrança do dia exato da relação sexual habitualmente é vaga; logo, écompreensível que seja difícil determinar o dia da fertilização. --- passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: Figura 99.6 Sinal da “borboleta”. Figura 99.7 Medida da translucência nucal (TN). Neste cenário, está indicado o cariótipo invasivo para o diagnóstico da triploidia (Capítulo 101). A propósito, oteste combinado de rastreamento de primeiro trimestre pode não identificar a triploidia. Em relação ao NIPT (Noninvasive prenatal testing), algumas técnicas também não diagnosticam a triploidia. Ultrassonografia morfológica de 2o trimestre (20 a 24 semanas)De acordo com normas do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2000), da SOGC(2009) e de Salomon et al. (2011), em geral a ultrassonografia morfológica é realizada entre 18 e 20 semanas,entre nós entre 20 e 24 semanas. Parâmetros avaliados no exame básicocardíaca fetal (FCF) e o ritmo são anotados. ▶ Gravidez gemelar. A gravidez gemelar requer informação adicional de corionicidade, amnionicidade (melhoravaliada no 1o trimestre), comparação dos pesos fetais, estimativa do volume do líquido amniótico (vLA) em cadalado do septo intergemelar, e sexo fetal. O maior bolsão (diâmetro vertical) de LA < 2 cm indica oligoidramnia e >8 cm, polidramnia. ▶ Localização da placenta. A localização da placenta é tempo fundamental da ultrassonografia morfológica. Se aplacenta alcança o orifício interno do colo, esse achado deve ser confirmado pela via transvaginal.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Tabela gestacional em semanas e meses Segundo o Ministério da Saúde (2014), a tabela gestacional de conversão da idade gestacional em semanas ou meses é: Trimestre Meses Semanas 1º trimestre 1 mês até 4 semanas e meia de gestação 1º trimestre 2 meses 4 semanas e meia a 9 semanas 1º trimestre 3 meses 10 a 13 semanas e meia de gestação 2º trimestre 4 meses 13 semanas e meia de gestação a 18 semanas 2º trimestre 5 meses 19 a 22 semanas e meia de gestação 2º trimestre 6 meses 23 a 27 semanas de gestação 3º trimestre 7 meses 28 a 31 semanas e meia de gestação 3º trimestre 8 meses 32 a 36 semanas de gestação 3º trimestre 9 meses 37 a 42 semanas de gestação Veja como é a gravidez semana a semana. --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Entenda melhor como funciona a calculadora gestacional. E se não souber da data da última menstruação? Quando a mulher não tem certeza qual foi o dia da última menstruação, a forma mais segura de saber com quantas semanas de gestação está é consultando o obstetra, que poderá indicar a idade gestacional através da ultrassonografia. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Tabela gestacional em semanas e meses Segundo o Ministério da Saúde (2014), a tabela gestacional de conversão da idade gestacional em semanas ou meses é: Trimestre Meses Semanas 1º trimestre 1 mês até 4 semanas e meia de gestação 1º trimestre 2 meses 4 semanas e meia a 9 semanas 1º trimestre 3 meses 10 a 13 semanas e meia de gestação 2º trimestre 4 meses 13 semanas e meia de gestação a 18 semanas 2º trimestre 5 meses 19 a 22 semanas e meia de gestação 2º trimestre 6 meses 23 a 27 semanas de gestação 3º trimestre 7 meses 28 a 31 semanas e meia de gestação 3º trimestre 8 meses 32 a 36 semanas de gestação 3º trimestre 9 meses 37 a 42 semanas de gestação Veja como é a gravidez semana a semana. --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Entenda melhor como funciona a calculadora gestacional. E se não souber da data da última menstruação? Quando a mulher não tem certeza qual foi o dia da última menstruação, a forma mais segura de saber com quantas semanas de gestação está é consultando o obstetra, que poderá indicar a idade gestacional através da ultrassonografia. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem. --- passage: .GravidezImagemO cérebro acumula novas células durante toda a gravidez e durante o primeiro ano de vida depois do nascimento. Os pulmões continuam a amadurecer até quase o momento do parto.Tabela Gravidez: Semana a semanaAs fases da gravidez são denominadas trimestres: Primeiro trimestre: Semana 0 (primeiro dia da última menstruação) até a 13ª semana mais seis dias Segundo trimestre: 14ª semana até a 27ª semana mais seis dias Terceiro trimestre: Da 28ª semana até o partoEventosSemanas de gestação*Primeiro trimestreÚltima menstruação antes da fecundação13 semanas de gestaçãoCrédito de imagem: SEBASTIAN KAULITZKI/SCIENCE PHOTO LIBRARYFecundação de um óvulo por um espermatozoideO ovo (zigoto) se divide e forma uma esfera oca de células denominada blastocisto.O blastocisto se implanta na parede do útero.As células externas do blastocisto formam a placenta e o saco amniótico. As células internas do blastocisto formam o embrião. O tubo neural, ou seja, a região que se tornará o cérebro e a medula espinhal começa a se desenvolver.Regiões do embrião que se tornarão os principais sistemas de órgãos começam a se desenvolver.O tecido do músculo cardíaco (miométrio) se desenvolve e começa a bater. Surgem brotos que se tornarão os braços e as pernas.As câmaras cardíacas (átrios e ventrículos) se formam --- passage: ▶ Aloimunização materna (teste de Coombs). Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto). Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32. À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas. Se os teores dos anticorpos aumentam em cada determinação, é provável que esteja sendo gerado um fetoRh-positivo, que sofrerá de DHPN. Se o título é ≤ 1:8 até o final da gravidez, praticamente se exclui apossibilidade de nati ou neomorto. Nessas condições, o teste de Coombs é repetido mensalmente. ▶ Ultrassonografia. Tem sido proposta uma classificação biofísica do feto na DHPN. Sua hidropisia é subdivididaem leve, grave e terminal (Tabela 39.2). A classificação, além de indicar o grau de comprometimento fetal, teriaalgum valor prognóstico. ▶ Cardiotocografia. --- passage: FIGURA 8.5 Feto de 18 semanas conectado à placenta por seu cordão umbilical. A pele do feto é fina por causa da falta degordura subcutânea. Repare na placenta com seus cotilédones e no âmnio. Quadro 8.2 Eventos do desenvolvimento durante as primeiras 28 semanas da vida fetal. Idade (semanas)Aparecimento das papilas gustativas7Deglutição10Movimentos respiratórios14 a 16Movimentos de sucção24Audição de alguns sons24 a 2628aO reconhecimento de forma e de cor ocorre após o nascimento. Momento do nascimentoA data do nascimento é indicada com mais acurácia como 266 dias, ou 38 semanas, após a fertilização. Em geral, oócito é fertilizado no período de 12 h depois da oocitação; entretanto, espermatozoidesdepositados no sistema genital feminino até 6 dias antes da oocitação conseguem sobreviver e fertilizar ooócito. Assim, a maioria das gestações se dá quando a relação sexual acontece dentro de um intervalo de6 dias, que termina no dia da oocitação. Uma mulher geralmente consultará o obstetra após 2 meses deamenorreia. Nesse momento, sua lembrança do dia exato da relação sexual habitualmente é vaga; logo, écompreensível que seja difícil determinar o dia da fertilização. --- passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia.
passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem. --- passage: ▶ Aloimunização materna (teste de Coombs). Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto). Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32. À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas. Se os teores dos anticorpos aumentam em cada determinação, é provável que esteja sendo gerado um fetoRh-positivo, que sofrerá de DHPN. Se o título é ≤ 1:8 até o final da gravidez, praticamente se exclui apossibilidade de nati ou neomorto. Nessas condições, o teste de Coombs é repetido mensalmente. ▶ Ultrassonografia. Tem sido proposta uma classificação biofísica do feto na DHPN. Sua hidropisia é subdivididaem leve, grave e terminal (Tabela 39.2). A classificação, além de indicar o grau de comprometimento fetal, teriaalgum valor prognóstico. ▶ Cardiotocografia. --- passage: FIGURA 8.5 Feto de 18 semanas conectado à placenta por seu cordão umbilical. A pele do feto é fina por causa da falta degordura subcutânea. Repare na placenta com seus cotilédones e no âmnio. Quadro 8.2 Eventos do desenvolvimento durante as primeiras 28 semanas da vida fetal. Idade (semanas)Aparecimento das papilas gustativas7Deglutição10Movimentos respiratórios14 a 16Movimentos de sucção24Audição de alguns sons24 a 2628aO reconhecimento de forma e de cor ocorre após o nascimento. Momento do nascimentoA data do nascimento é indicada com mais acurácia como 266 dias, ou 38 semanas, após a fertilização. Em geral, oócito é fertilizado no período de 12 h depois da oocitação; entretanto, espermatozoidesdepositados no sistema genital feminino até 6 dias antes da oocitação conseguem sobreviver e fertilizar ooócito. Assim, a maioria das gestações se dá quando a relação sexual acontece dentro de um intervalo de6 dias, que termina no dia da oocitação. Uma mulher geralmente consultará o obstetra após 2 meses deamenorreia. Nesse momento, sua lembrança do dia exato da relação sexual habitualmente é vaga; logo, écompreensível que seja difícil determinar o dia da fertilização. --- passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia. --- passage: Figura 99.6 Sinal da “borboleta”. Figura 99.7 Medida da translucência nucal (TN). Neste cenário, está indicado o cariótipo invasivo para o diagnóstico da triploidia (Capítulo 101). A propósito, oteste combinado de rastreamento de primeiro trimestre pode não identificar a triploidia. Em relação ao NIPT (Noninvasive prenatal testing), algumas técnicas também não diagnosticam a triploidia. Ultrassonografia morfológica de 2o trimestre (20 a 24 semanas)De acordo com normas do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2000), da SOGC(2009) e de Salomon et al. (2011), em geral a ultrassonografia morfológica é realizada entre 18 e 20 semanas,entre nós entre 20 e 24 semanas. Parâmetros avaliados no exame básicocardíaca fetal (FCF) e o ritmo são anotados. ▶ Gravidez gemelar. A gravidez gemelar requer informação adicional de corionicidade, amnionicidade (melhoravaliada no 1o trimestre), comparação dos pesos fetais, estimativa do volume do líquido amniótico (vLA) em cadalado do septo intergemelar, e sexo fetal. O maior bolsão (diâmetro vertical) de LA < 2 cm indica oligoidramnia e >8 cm, polidramnia. ▶ Localização da placenta. A localização da placenta é tempo fundamental da ultrassonografia morfológica. Se aplacenta alcança o orifício interno do colo, esse achado deve ser confirmado pela via transvaginal.
passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem. --- passage: .GravidezImagemO cérebro acumula novas células durante toda a gravidez e durante o primeiro ano de vida depois do nascimento. Os pulmões continuam a amadurecer até quase o momento do parto.Tabela Gravidez: Semana a semanaAs fases da gravidez são denominadas trimestres: Primeiro trimestre: Semana 0 (primeiro dia da última menstruação) até a 13ª semana mais seis dias Segundo trimestre: 14ª semana até a 27ª semana mais seis dias Terceiro trimestre: Da 28ª semana até o partoEventosSemanas de gestação*Primeiro trimestreÚltima menstruação antes da fecundação13 semanas de gestaçãoCrédito de imagem: SEBASTIAN KAULITZKI/SCIENCE PHOTO LIBRARYFecundação de um óvulo por um espermatozoideO ovo (zigoto) se divide e forma uma esfera oca de células denominada blastocisto.O blastocisto se implanta na parede do útero.As células externas do blastocisto formam a placenta e o saco amniótico. As células internas do blastocisto formam o embrião. O tubo neural, ou seja, a região que se tornará o cérebro e a medula espinhal começa a se desenvolver.Regiões do embrião que se tornarão os principais sistemas de órgãos começam a se desenvolver.O tecido do músculo cardíaco (miométrio) se desenvolve e começa a bater. Surgem brotos que se tornarão os braços e as pernas.As câmaras cardíacas (átrios e ventrículos) se formam --- passage: ▶ Aloimunização materna (teste de Coombs). Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto). Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32. À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas. Se os teores dos anticorpos aumentam em cada determinação, é provável que esteja sendo gerado um fetoRh-positivo, que sofrerá de DHPN. Se o título é ≤ 1:8 até o final da gravidez, praticamente se exclui apossibilidade de nati ou neomorto. Nessas condições, o teste de Coombs é repetido mensalmente. ▶ Ultrassonografia. Tem sido proposta uma classificação biofísica do feto na DHPN. Sua hidropisia é subdivididaem leve, grave e terminal (Tabela 39.2). A classificação, além de indicar o grau de comprometimento fetal, teriaalgum valor prognóstico. ▶ Cardiotocografia. --- passage: FIGURA 8.5 Feto de 18 semanas conectado à placenta por seu cordão umbilical. A pele do feto é fina por causa da falta degordura subcutânea. Repare na placenta com seus cotilédones e no âmnio. Quadro 8.2 Eventos do desenvolvimento durante as primeiras 28 semanas da vida fetal. Idade (semanas)Aparecimento das papilas gustativas7Deglutição10Movimentos respiratórios14 a 16Movimentos de sucção24Audição de alguns sons24 a 2628aO reconhecimento de forma e de cor ocorre após o nascimento. Momento do nascimentoA data do nascimento é indicada com mais acurácia como 266 dias, ou 38 semanas, após a fertilização. Em geral, oócito é fertilizado no período de 12 h depois da oocitação; entretanto, espermatozoidesdepositados no sistema genital feminino até 6 dias antes da oocitação conseguem sobreviver e fertilizar ooócito. Assim, a maioria das gestações se dá quando a relação sexual acontece dentro de um intervalo de6 dias, que termina no dia da oocitação. Uma mulher geralmente consultará o obstetra após 2 meses deamenorreia. Nesse momento, sua lembrança do dia exato da relação sexual habitualmente é vaga; logo, écompreensível que seja difícil determinar o dia da fertilização. --- passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente. Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol. O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico. Adaptada do ACOG (2015). ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015). Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada. Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico. ▶ Ultrassonografia.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Tabela gestacional em semanas e meses Segundo o Ministério da Saúde (2014), a tabela gestacional de conversão da idade gestacional em semanas ou meses é: Trimestre Meses Semanas 1º trimestre 1 mês até 4 semanas e meia de gestação 1º trimestre 2 meses 4 semanas e meia a 9 semanas 1º trimestre 3 meses 10 a 13 semanas e meia de gestação 2º trimestre 4 meses 13 semanas e meia de gestação a 18 semanas 2º trimestre 5 meses 19 a 22 semanas e meia de gestação 2º trimestre 6 meses 23 a 27 semanas de gestação 3º trimestre 7 meses 28 a 31 semanas e meia de gestação 3º trimestre 8 meses 32 a 36 semanas de gestação 3º trimestre 9 meses 37 a 42 semanas de gestação Veja como é a gravidez semana a semana. --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Entenda melhor como funciona a calculadora gestacional. E se não souber da data da última menstruação? Quando a mulher não tem certeza qual foi o dia da última menstruação, a forma mais segura de saber com quantas semanas de gestação está é consultando o obstetra, que poderá indicar a idade gestacional através da ultrassonografia. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
{"justificativa": "O contexto aborda diferentes aspectos relacionados a exames e saúde durante a gravidez, mas não fornece informações diretas sobre a quantidade de semanas de gestação a partir de um teste de gravidez reagente. Isso torna as informações no documento apenas vagamente relacionadas à pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a conversão da idade gestacional em semanas e meses, o que é diretamente relevante para a pergunta sobre quantas semanas de gravidez uma pessoa pode estar. A tabela mencionada pode ajudar a esclarecer a dúvida do usuário em relação ao resultado do exame de gravidez.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda a tabela gestacional, que é essencial para determinar quantas semanas de gravidez a usuária pode estar, a partir do resultado do exame reagente. Ele fornece informações sobre a conversão de meses em semanas e explica como calcular a idade gestacional, que é relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a tabela gestacional e como calcular as semanas de gestação a partir da última menstruação. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre quantas semanas de gravidez ele está, especialmente considerando que ele não consegue entender a tabela. As informações ajudam a entender como se relaciona o resultado do exame reagente com a idade gestacional.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre o desenvolvimento da gravidez e como determinar a idade gestacional, incluindo a relação entre semanas de gestação e marcos de desenvolvimento fetal. Isso pode ajudar a responder à pergunta sobre quantas semanas a gestação pode estar, especialmente porque a pergunta menciona a confusão sobre a tabela. No entanto, o contexto é um pouco limitado em fornecer uma resposta direta à pergunta específica do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre as semanas de gestação, referindo-se ao cálculo baseado na última menstruação e desenvolvimento do feto. Isso pode ajudar a responder à pergunta sobre quantas semanas a gestante está, mas não responde diretamente à dúvida específica do usuário sobre entender a tabela. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona exames relacionados à gestação, como ultrassonografia e a avaliação do desenvolvimento fetal, mas não fornece informações diretas sobre a contagem de semanas de gravidez a partir de um exame de gravidez. Assim, é possível que o usuário tenha dificuldade em entender como relacionar esses dados ao resultado do exame de gravidez, resultando em informações não tão relevantes.", "nota": 2}
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Qual a chance de uma mulher virgem ter câncer do colo do útero, já que essa doença se desenvolve apenas por causa do HPV?
Conforme o colega acima mencionou, pode ocorrer a transmissão vertical do HPV da mãe para o filho, e dessa forma, podem aparecer quaisquer tipos de tumores associados à infecção por esse vírus. Além disso, não podemos esquecer os outros tipos de tumores relacionados ao colo do útero, como, por exemplo, os adenocarcinomas e os sarcomas, que não possuem associação direta com o HPV, mas sim com alterações genéticas do paciente. As pacientes virgens devem realizar o exame preventivo e serem examinadas, pois podem ter tumores no colo do útero, embora com menor probabilidade do que alguém que já tem vida sexual ativa. Porém, essa possibilidade realmente existe. À disposição, Dr. Francisco Carlos, cirurgião oncológico e geral.
passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. --- passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino. INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. --- passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino. INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. --- passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino. INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou. --- passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733). ■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. --- passage: . O HPV pode dar origem ao câncer do colo do útero.O médico coleta uma amostra do colo do útero tanto para o exame de Papanicolau como para a pesquisa de HPV. O médico coleta a amostra ao inserir um espéculo (instrumento de metal ou plástico) na vagina para manter abertas as paredes da vagina. Em seguida, ele usa uma escova de plástico para remover algumas células da superfície do colo do útero e da passagem através do colo do útero (canal cervical). As amostras são enviadas para um laboratório, onde são examinadas ao microscópio em busca de células anômalas. A presença de células anômalas pode indicar alterações pré-cancerosas ou, raramente, câncer do colo do útero. Análise laboratorialExame de papilomavírus humano (HPV)Normalmente, fazer o exame de Papanicolau dá a sensação de arranhar ou causar cólica, mas não é doloroso e leva apenas alguns segundos.Exame de PapanicolauImagemExames de Papanicolau identificam a maioria dos tipos de câncer do colo do útero, mesmo em um estádio muito inicial. Eles também conseguem detectar alterações pré-cancerosas nas células do colo do útero. Essas alterações, denominadas neoplasia intraepitelial cervical (NIC), podem ser tratadas, o que contribui para prevenir o avanço e a disseminação do câncer --- passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. --- passage: . Embora o HPV seja uma IST, o exame de HPV é geralmente realizado como parte dos exames preventivos para câncer do colo de útero, isoladamente ou combinado com um exame de Papanicolau, e não como uma pesquisa de IST. O HPV pode causar verrugas genitais e aumenta o risco de ter câncer do colo do útero. As verrugas genitais são diagnosticadas pelo médico durante o exame pélvico, com base em sua aparência. Às vezes, se o diagnóstico for incerto, é necessária uma biópsia.Pesquisa para câncer do colo do úteroExames preventivos para câncer do colo do úteroOs exames preventivos usados para detectar a presença de câncer do colo do útero incluem:Exame de Papanicolau: As células do colo do útero são examinadas em um microscópio para determinar se existem células cancerosas ou anômalas que, sem tratamento, poderiam se transformar em câncer (células pré-cancerosas).Pesquisa de papilomavírus humano (HPV): Uma amostra do colo do útero é examinada para determinar se o HPV está presente. O HPV pode dar origem ao câncer do colo do útero.O médico coleta uma amostra do colo do útero tanto para o exame de Papanicolau como para a pesquisa de HPV. O médico coleta a amostra ao inserir um espéculo (instrumento de metal ou plástico) na vagina para manter abertas as paredes da vagina
passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. --- passage: .Os fatores de risco associados ao câncer de colo do útero sãoInfecção por papilomavírus humano (HPV)Neoplasia intraepitelial do colo do úteroMaior potencial de exposição a doenças sexualmente transmissíveis (p. ex., idade precoce na primeira atividade sexual ou primeiro parto, múltiplos parceiros sexuais, parceiros sexuais de alto risco)História de neoplasia intraepitelial vulvar ou vaginal escamosa ou câncerCâncer ou neoplasia intraepitelial analUso de contraceptivos oraisTabagismoImunodeficiênciaO precursor do câncer de colo do útero é a neoplasia intraepitelial do colo do útero (NIC). A maioria dos casos de NIC e câncer de colo do útero invasivo é causada por infecção persistente por papilomavírus humano (HPV), transmitido principalmente por via sexual. A maioria (70%) das doenças pré-cancerígenas e invasivas pode ser diretamente atribuída aos tipos 16 ou 18 do HPV; entretanto, 99% das amostras de câncer de colo do útero contêm DNA de um ou mais dos 14 genótipos de HPV de alto risco (5, 6). A incidência do câncer de colo do útero tem diminuído constantemente ao longo das últimas décadas por causa da vacinação contra o HPV, rastreamento de câncer de colo do útero e tratamento da NIC.Referências gerais1 --- passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). --- passage: . Metástases para a vagina ou extensão local a partir de estruturas ginecológicas adjacentes são mais comuns do que tumores primários da vagina. A idade média de diagnóstico é de 60 a 65 anos.Osfatores de risco para câncer vaginal incluemInfecção por papilomavírus humano (HPV)Neoplasia intraepitelial vaginal (VAIN)Neoplasia intraepitelial anal ou câncer do colo do útero, vulvarExposição a dietilestilbestrol no úteroA maioria dos cânceres vaginais é causada por infecção persistente por papilomavírus humano (HPV). A exposição ao dietilestilbestrol in utero predispõe ao adenocarcinoma de células claras na vagina (mesonefroma), que é um tipo histológico raro de câncer vaginal; a média etária de diagnóstico é 19 anos.A maioria dos cânceres vaginais primários (95%) são carcinoma de células escamosas; outros incluem adenocarcinomas primário e secundário, carcinoma secundário de células escamosas (em mulheres idosas), adenocarcinomas de células claras (em mulheres jovens) e melanomas. O sarcoma vaginal mais comum é o rabdomiossarcoma embrionário, com pico de incidência aos 3 anos.A maior parte dos cânceres vaginais ocorre no terço superior da parede vaginal posterior --- passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15. 3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. --- passage: .Os fatores de risco associados ao câncer de colo do útero sãoInfecção por papilomavírus humano (HPV)Neoplasia intraepitelial do colo do úteroMaior potencial de exposição a doenças sexualmente transmissíveis (p. ex., idade precoce na primeira atividade sexual ou primeiro parto, múltiplos parceiros sexuais, parceiros sexuais de alto risco)História de neoplasia intraepitelial vulvar ou vaginal escamosa ou câncerCâncer ou neoplasia intraepitelial analUso de contraceptivos oraisTabagismoImunodeficiênciaO precursor do câncer de colo do útero é a neoplasia intraepitelial do colo do útero (NIC). A maioria dos casos de NIC e câncer de colo do útero invasivo é causada por infecção persistente por papilomavírus humano (HPV), transmitido principalmente por via sexual. A maioria (70%) das doenças pré-cancerígenas e invasivas pode ser diretamente atribuída aos tipos 16 ou 18 do HPV; entretanto, 99% das amostras de câncer de colo do útero contêm DNA de um ou mais dos 14 genótipos de HPV de alto risco (5, 6). A incidência do câncer de colo do útero tem diminuído constantemente ao longo das últimas décadas por causa da vacinação contra o HPV, rastreamento de câncer de colo do útero e tratamento da NIC.Referências gerais1 --- passage: . O HPV pode dar origem ao câncer do colo do útero.O médico coleta uma amostra do colo do útero tanto para o exame de Papanicolau como para a pesquisa de HPV. O médico coleta a amostra ao inserir um espéculo (instrumento de metal ou plástico) na vagina para manter abertas as paredes da vagina. Em seguida, ele usa uma escova de plástico para remover algumas células da superfície do colo do útero e da passagem através do colo do útero (canal cervical). As amostras são enviadas para um laboratório, onde são examinadas ao microscópio em busca de células anômalas. A presença de células anômalas pode indicar alterações pré-cancerosas ou, raramente, câncer do colo do útero. Análise laboratorialExame de papilomavírus humano (HPV)Normalmente, fazer o exame de Papanicolau dá a sensação de arranhar ou causar cólica, mas não é doloroso e leva apenas alguns segundos.Exame de PapanicolauImagemExames de Papanicolau identificam a maioria dos tipos de câncer do colo do útero, mesmo em um estádio muito inicial. Eles também conseguem detectar alterações pré-cancerosas nas células do colo do útero. Essas alterações, denominadas neoplasia intraepitelial cervical (NIC), podem ser tratadas, o que contribui para prevenir o avanço e a disseminação do câncer --- passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). --- passage: . Metástases para a vagina ou extensão local a partir de estruturas ginecológicas adjacentes são mais comuns do que tumores primários da vagina. A idade média de diagnóstico é de 60 a 65 anos.Osfatores de risco para câncer vaginal incluemInfecção por papilomavírus humano (HPV)Neoplasia intraepitelial vaginal (VAIN)Neoplasia intraepitelial anal ou câncer do colo do útero, vulvarExposição a dietilestilbestrol no úteroA maioria dos cânceres vaginais é causada por infecção persistente por papilomavírus humano (HPV). A exposição ao dietilestilbestrol in utero predispõe ao adenocarcinoma de células claras na vagina (mesonefroma), que é um tipo histológico raro de câncer vaginal; a média etária de diagnóstico é 19 anos.A maioria dos cânceres vaginais primários (95%) são carcinoma de células escamosas; outros incluem adenocarcinomas primário e secundário, carcinoma secundário de células escamosas (em mulheres idosas), adenocarcinomas de células claras (em mulheres jovens) e melanomas. O sarcoma vaginal mais comum é o rabdomiossarcoma embrionário, com pico de incidência aos 3 anos.A maior parte dos cânceres vaginais ocorre no terço superior da parede vaginal posterior
passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. --- passage: .Os fatores de risco associados ao câncer de colo do útero sãoInfecção por papilomavírus humano (HPV)Neoplasia intraepitelial do colo do úteroMaior potencial de exposição a doenças sexualmente transmissíveis (p. ex., idade precoce na primeira atividade sexual ou primeiro parto, múltiplos parceiros sexuais, parceiros sexuais de alto risco)História de neoplasia intraepitelial vulvar ou vaginal escamosa ou câncerCâncer ou neoplasia intraepitelial analUso de contraceptivos oraisTabagismoImunodeficiênciaO precursor do câncer de colo do útero é a neoplasia intraepitelial do colo do útero (NIC). A maioria dos casos de NIC e câncer de colo do útero invasivo é causada por infecção persistente por papilomavírus humano (HPV), transmitido principalmente por via sexual. A maioria (70%) das doenças pré-cancerígenas e invasivas pode ser diretamente atribuída aos tipos 16 ou 18 do HPV; entretanto, 99% das amostras de câncer de colo do útero contêm DNA de um ou mais dos 14 genótipos de HPV de alto risco (5, 6). A incidência do câncer de colo do útero tem diminuído constantemente ao longo das últimas décadas por causa da vacinação contra o HPV, rastreamento de câncer de colo do útero e tratamento da NIC.Referências gerais1 --- passage: . O HPV pode dar origem ao câncer do colo do útero.O médico coleta uma amostra do colo do útero tanto para o exame de Papanicolau como para a pesquisa de HPV. O médico coleta a amostra ao inserir um espéculo (instrumento de metal ou plástico) na vagina para manter abertas as paredes da vagina. Em seguida, ele usa uma escova de plástico para remover algumas células da superfície do colo do útero e da passagem através do colo do útero (canal cervical). As amostras são enviadas para um laboratório, onde são examinadas ao microscópio em busca de células anômalas. A presença de células anômalas pode indicar alterações pré-cancerosas ou, raramente, câncer do colo do útero. Análise laboratorialExame de papilomavírus humano (HPV)Normalmente, fazer o exame de Papanicolau dá a sensação de arranhar ou causar cólica, mas não é doloroso e leva apenas alguns segundos.Exame de PapanicolauImagemExames de Papanicolau identificam a maioria dos tipos de câncer do colo do útero, mesmo em um estádio muito inicial. Eles também conseguem detectar alterações pré-cancerosas nas células do colo do útero. Essas alterações, denominadas neoplasia intraepitelial cervical (NIC), podem ser tratadas, o que contribui para prevenir o avanço e a disseminação do câncer --- passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). --- passage: . Metástases para a vagina ou extensão local a partir de estruturas ginecológicas adjacentes são mais comuns do que tumores primários da vagina. A idade média de diagnóstico é de 60 a 65 anos.Osfatores de risco para câncer vaginal incluemInfecção por papilomavírus humano (HPV)Neoplasia intraepitelial vaginal (VAIN)Neoplasia intraepitelial anal ou câncer do colo do útero, vulvarExposição a dietilestilbestrol no úteroA maioria dos cânceres vaginais é causada por infecção persistente por papilomavírus humano (HPV). A exposição ao dietilestilbestrol in utero predispõe ao adenocarcinoma de células claras na vagina (mesonefroma), que é um tipo histológico raro de câncer vaginal; a média etária de diagnóstico é 19 anos.A maioria dos cânceres vaginais primários (95%) são carcinoma de células escamosas; outros incluem adenocarcinomas primário e secundário, carcinoma secundário de células escamosas (em mulheres idosas), adenocarcinomas de células claras (em mulheres jovens) e melanomas. O sarcoma vaginal mais comum é o rabdomiossarcoma embrionário, com pico de incidência aos 3 anos.A maior parte dos cânceres vaginais ocorre no terço superior da parede vaginal posterior
{"justificativa": "O contexto aborda a relação do HPV com o câncer do colo do útero, mencionando que 97% dos tumores têm DNA do HPV e que fatores como a atividade sexual precoce e número de parceiros influenciam no desenvolvimento do câncer. Isso é relevante porque responde à questão sobre o risco de câncer para mulheres virgens, que não teriam esses fatores de risco associados.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa a relação entre o HPV e o câncer do colo do útero, mencionando fatores de risco e a prevalência do vírus. A pergunta do usuário indaga especificamente sobre a chance de uma mulher virgem desenvolver câncer do colo do útero, considerando que a infecção por HPV é um fator chave para essa doença. O texto discute fatores de risco, incluindo a relação do HPV com a atividade sexual, tornando-o relevante para a pergunta.", "nota": 3}
{ "justificativa": "O contexto discute a relação entre o vírus HPV e o câncer do colo do útero, oferecendo informações sobre como o HPV se relaciona com o desenvolvimento da doença. No entanto, não aborda especificamente a chance de uma mulher virgem ter câncer do colo do útero, o que pode tornar as informações menos diretamente aplicáveis à pergunta do usuário.", "nota": 2 }
{"justificativa": "O contexto analisa a relação entre o HPV e o câncer de colo do útero, destacando que mais de 97% dos tumores desse tipo contêm DNA do HPV. No entanto, ele menciona também outros fatores de risco, como a idade da primeira atividade sexual e o número de parceiros, que não se aplicam a uma mulher virgem. Embora o HPV seja um fator crítico, a pergunta especificamente sobre a chance de uma mulher virgem ter câncer de colo do útero não é diretamente respondida.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a associação entre o HPV e o câncer do colo do útero, bem como os fatores de risco relacionados. Embora mencione a presença do HPV como uma das causas do câncer, não aborda diretamente a relação entre virginidade e risco de câncer uterino, o que é central na pergunta do usuário. No entanto, menciona outros fatores de risco que podem ser de interesse.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a infecção por HPV e sua relação com o câncer do colo do útero, incluindo fatores de risco relacionados. Embora mencione que a infecção por HPV é um fator crítico, não aborda diretamente a chance de uma mulher virgem ter câncer, mas fornece informações importantes sobre os riscos gerais da doença associados ao HPV.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute a relação entre o HPV e o câncer de colo do útero, incluindo fatores de risco e a prevalência do HPV em casos de câncer. Apesar de não abordar diretamente a condição de uma mulher virgem, revela que o câncer de colo do útero está associado à infecção por HPV e outros fatores, sugerindo que a ausência de atividade sexual poderia reduzir o risco. Portanto, o contexto é relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 3}
20,973
Tive sangramento com coágulo estando grávida de semanas. Posso fazer um teste de gravidez para saber se ainda estou grávida?
Nesse caso, testes de farmácia ou de sangue não costumam ser muito esclarecedores. O ideal é fazer uma ultrassonografia ou dosagens seriadas de beta-hCG no sangue.
passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: Da mesma maneira, não é recomendada a investigação de trombofilia hereditária em pacientes com históricode trombose arterial ou de insucesso após terapia de reprodução assistida. Além de selecionar as pacientes que devam ser submetidas ao rastreamento, alguns fatores devem serconsiderados na interpretação dos testes. Na gravidez normal, há redução significativa dos níveis de proteína Stotal e livre, aumento do fator VIII e aumento da resistência à proteína C ativada. Outro fato importante é que osanticoagulantes podem interferir na interpretação dos resultados, pois a heparina reduz os níveis de antitrombinae o cumarínico diminui as concentrações das proteínas C e S. Considerando essas modificações, os testes deinvestigação de deficiências dos anticoagulantes naturais devem ser realizados, idealmente, em momentoafastado de qualquer evento trombótico (pelo menos 6 semanas), quando a paciente não estiver grávida oupuérpera (até 12 semanas) e não estiver recebendo anticoagulantes ou terapia hormonal. --- passage: DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem. --- passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. --- passage: Quadro clínicoÉ dominado por hemorragia vaginal contínua, intensa ou moderada, durante ou após o parto. Concomitantemente, podem aparecer gengivorragias, epistaxes, hemorragias do tubo digestório, equimoses,hematomas ou sangramento nos locais de punção. A hemorragia é de tipo peculiar, porque não se formam oshabituais coágulos, mantendo-se o sangue liquefeito. A incoagulabilidade só pode ser observada no ato cirúrgico,sobretudo no decurso da cesárea, pelo sangramento abundante, em lençol, dos pequenos vasos e dos pontos depenetração da agulha de sutura. Em pouco tempo, instala-se o estado de choque hemorrágico, com suascaracterísticas sintomatológicas. Testes diagnósticosOs testes de rastreamento rápidos da falência hemostática incluem teste de observação do coágulo (teste deWeiner), tempo de protrombina (TP), dosagem de fibrinogênio e contagem de plaquetas, tromboelastografia. ▶ Teste de observação do coágulo. Avalia com singeleza o nível de fibrinogênio (American College ofObstetricians and Gynecologists [ACOG], 2006). Consiste em retirar 5 mℓ de sangue do paciente e colocá-lo emtubo de ensaio. Normalmente o sangue coagula-se em 8 a 10 min e permanece intacto. Se a concentração defibrinogênio for baixa, geralmente menor de 150 mg/dℓ, o sangue não se coagulará ou, se o fizer, sofrerá liseparcial ou completa em 30 a 60 min.
passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento --- passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. --- passage: Teste de sangue de gravidez: quando fazer e possíveis resultados O teste de gravidez de sangue é um exame que detecta a quantidade de beta hCG no sangue, sendo indicado para confirmar a gravidez. Normalmente, é considerado positivo quando os níveis de beta hCG são maiores que 25 IU/L. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Este exame geralmente é feito no laboratório e pode identificar a gravidez ainda nas primeiras semanas após a relação íntima sem preservativo. No entanto, resultados falsos positivos podem ser causados por alguns tumores, como câncer de mama ou do endométrio, e alterações do sistema imune, por exemplo. Em caso de um resultado positivo ou indeterminado no teste de gravidez de sangue, é recomendado consultar um obstetra e, se confirmada a gravidez, iniciar o acompanhamento do pré-natal. Quando fazer O teste de sangue de gravidez é feito para identificar os níveis de beta hCG circulantes no sangue, sendo recomendado que seja realizado cerca de 10 a 14 dias após o atraso menstrual. Antes desse período, os níveis desse hormônio podem não ser suficientes para serem detectados no exame e confirmar a gravidez. Leia também: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado tuasaude --- passage: . Entretanto ela não deve ser usada habitualmente porque tem alta concentração hormonal e altera o ciclo menstrual da mulher. Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte. Como saber se fiquei grávida Caso tenha esquecido de tomar a pílula, dependendo do tempo de esquecimento, da semana e de quantas pílula esqueceu de tomar no mesmo mês, existe o risco de engravidar. Assim, para saber se está grávida, é necessário realizar um teste de gravidez, que pode ser o de sangue ou de urina. É indicado que o teste de gravidez seja feito, no mínimo, 5 semanas após o dia em que a pílula foi esquecida, pois assim é possível haver quantidades suficientes do hormônio beta-HCG circulantes, que é o hormônio relacionado com a gravidez. Outra forma mais rápida de saber se está grávida é observar os primeiros sintomas de gravidez que podem vir antes do atraso menstrual. Pode ainda fazer o nosso teste de gravidez online, para saber se existe alguma chance de poder estar grávida: Descubra se você pode estar grávida / Descubra se você pode estar grávida Começar o teste Anterior Próxima --- passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento --- passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. --- passage: Teste de sangue de gravidez: quando fazer e possíveis resultados O teste de gravidez de sangue é um exame que detecta a quantidade de beta hCG no sangue, sendo indicado para confirmar a gravidez. Normalmente, é considerado positivo quando os níveis de beta hCG são maiores que 25 IU/L. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Este exame geralmente é feito no laboratório e pode identificar a gravidez ainda nas primeiras semanas após a relação íntima sem preservativo. No entanto, resultados falsos positivos podem ser causados por alguns tumores, como câncer de mama ou do endométrio, e alterações do sistema imune, por exemplo. Em caso de um resultado positivo ou indeterminado no teste de gravidez de sangue, é recomendado consultar um obstetra e, se confirmada a gravidez, iniciar o acompanhamento do pré-natal. Quando fazer O teste de sangue de gravidez é feito para identificar os níveis de beta hCG circulantes no sangue, sendo recomendado que seja realizado cerca de 10 a 14 dias após o atraso menstrual. Antes desse período, os níveis desse hormônio podem não ser suficientes para serem detectados no exame e confirmar a gravidez. Leia também: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado tuasaude --- passage: . Entretanto ela não deve ser usada habitualmente porque tem alta concentração hormonal e altera o ciclo menstrual da mulher. Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte. Como saber se fiquei grávida Caso tenha esquecido de tomar a pílula, dependendo do tempo de esquecimento, da semana e de quantas pílula esqueceu de tomar no mesmo mês, existe o risco de engravidar. Assim, para saber se está grávida, é necessário realizar um teste de gravidez, que pode ser o de sangue ou de urina. É indicado que o teste de gravidez seja feito, no mínimo, 5 semanas após o dia em que a pílula foi esquecida, pois assim é possível haver quantidades suficientes do hormônio beta-HCG circulantes, que é o hormônio relacionado com a gravidez. Outra forma mais rápida de saber se está grávida é observar os primeiros sintomas de gravidez que podem vir antes do atraso menstrual. Pode ainda fazer o nosso teste de gravidez online, para saber se existe alguma chance de poder estar grávida: Descubra se você pode estar grávida / Descubra se você pode estar grávida Começar o teste Anterior Próxima --- passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
passage: . É necessário tratamento para impedir que a mãe produza anticorpos que podem atacar os glóbulos vermelhos do feto em futuras gestações (consulte Incompatibilidade de Rh).Se o sangramento for significativo (superior a uma xícara, mais ou menos), o médico também faz um hemograma completo (HMG) ou outros exames para verificar se há problemas com a capacidade do sangue de se coagular normalmente ou no caso de uma transfusão de sangue ser necessária. A ultrassonografia costuma ser realizada por meio da introdução de um dispositivo de ultrassom na vagina. A ultrassonografia pode detectar uma gravidez no útero e pode detectar batimentos cardíacos depois de aproximadamente seis semanas de gravidez. Se o batimento cardíaco não for detectado depois disso, um aborto espontâneo é diagnosticado. Caso sejam detectados batimentos cardíacos, o aborto espontâneo é muito menos provável, mas pode ocorrer mesmo assim --- passage: .A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório.Outros exames laboratoriaisOs médicos podem fazer outros exames de sangue para avaliar se há distúrbios ginecológicos ou complicações, incluindo Exames de sangue hormonais para avaliar a fertilidade ou para detectar causas de sangramento uterino anômalo (como distúrbios da tireoide, síndrome do ovário policístico ou menopausa)Contagem de glóbulos vermelhos para verificar a presença de anemia em mulheres com sangramento uterino intenso (as possíveis causas incluem distúrbios hormonais, miomas ou adenomiose uterina)Contagem de plaquetas ou exames de coagulação sanguínea para mulheres com sangramento intenso e um possível distúrbio de coagulação sanguíneaAlém disso, às vezes, uma amostra de urina é coletada para pesquisar quanto à presença de infecção do trato urinário, infecções sexualmente transmissíveis ou alterações da bexiga ou dos rins --- passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† Em gestantes com sintomas preocupantes, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.‡ A ultrassonografia costuma ser realizada em mulheres com sangramento no final da gravidez, e um hemograma completo, tipagem sanguínea e o fator Rh (positivo ou negativo) serão realizados.ExamesOs seguintes exames são feitos:Monitoramento da frequência cardíaca fetalUltrassonografiaHemograma completoÀs vezes, exames de sangue para determinar se o sangue está coagulando normalmenteTipo sanguíneo e fator Rh (positivo ou negativo)Quando ocorre sangramento na gravidez, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Uma ultrassonografia também é realizada para tentar encontrar a causa do sangramento. Um dispositivo de ultrassom colocado na vagina (ultrassonografia transvaginal) pode ser usado para determinar a localização da placenta, do cordão umbilical e dos vasos sanguíneos. Assim, ela pode ajudar o médico a descartar ou a identificar a placenta prévia e a vasa prévia. No entanto, a ultrassonografia nem sempre detecta uma ruptura prematura da placenta --- passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† Em gestantes com sintomas preocupantes, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o estado do feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.ExamesGeralmente, é feito um exame de gravidez em uma amostra de urina. Se o exame de gravidez for positivo, a ultrassonografia da pelve é feita para confirmar que a gravidez está normalmente localizada no útero, em vez de em outro lugar (uma gravidez ectópica). Para esse exame, um dispositivo de ultrassonografia portátil é colocado sobre o abdômen, no interior da vagina ou ambos. Se uma gravidez estiver em seus estágios muito iniciais, às vezes não é possível confirmar se a gravidez está no útero. Os exames de sangue geralmente são feitos. Se uma mulher tem sangramento vaginal, os exames geralmente incluem um hemograma completo e exame de tipo de sangue mais fator Rh (positivo ou negativo), no caso de a mulher precisar de uma transfusão. Saber o fator Rh também ajuda o médico a evitar problemas em futuras gestações.Se o médico suspeitar de uma gravidez ectópica, o exame inclui também um exame de sangue para medir um hormônio produzido pela placenta durante o início da gravidez (gonadotrofina coriônica humana, ou hCG) --- passage: . Se a mulher tiver sintomas relacionados ao aparelho reprodutor (sintomas ginecológicos), talvez seja necessário realizar exames para identificar a doença que os está causando (procedimentos diagnósticos).Exames preventivos importantes para a mulher incluem Exames preventivos para câncer do colo do útero: Exame de Papanicolau e/ou pesquisa de papilomavírus humano (HPV) para tentar detectar a presença de pré-câncer ou câncer do colo do útero (a parte inferior do útero)Mamografia para tentar detectar a presença de câncer de mamaExames para infecções sexualmente transmissíveis (como clamídia ou gonorreia) em mulheres em riscoExame de gravidezAs mulheres em idade fértil e que estão tentando engravidar, que estão preocupadas com uma gravidez não intencional ou que têm sintomas ginecológicos podem pedir para fazer o teste de gravidez ou um médico pode recomendar um teste de gravidez. O médico coleta uma amostra de urina ou, às vezes, de sangue para análise para determinar se a mulher está grávida.A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório
passage: .Pontos-chaveSe as pacientes têm sangramento vaginal durante a gestação precoce, sempre estar alerta quanto à gestação ectópica; os sintomas podem ser leves ou graves.O aborto espontâneo é a causa mais comum de sangramento no início da gestação.Sempre fazer teste do fator Rh para as mulheres que apresentam sangramento vaginal durante a gestação precoce para determinar a necessidade de administração de imunoglobulina Rh0(D).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Caso o sangramento seja substancial, os testes devem incluir hemograma completo, e tipagem sanguínea e pesquisa de anticorpos (para a presença de anticorpos irregulares) ou tipagem sanguínea e prova cruzada. Para hemorragia grave ou choque, também se determinam o tempo de protrombina/tempo de tromboplastina parcial (PT/PTT), o nível de fibrinogênio e os produtos da degradação da fibrina.A ultrassonografia pélvica transvaginal é realizada para confirmar a gestação intrauterina. Se os produtos da concepção tiverem sido obtidos intactos, sugere-se também ultrassonografia pélvica transvaginal para confirmar o aborto completo e a ausência de produtos da concepção retidos. Se as pacientes estiverem em choque ou o sangramento for abundante, realiza-se a ultrassonografia ao lado do leito.O nível quantitativo de beta-hCG ajuda a interpretar os resultados da ultrassonografia, mas não há correlação absoluta entre um certo nível de hCG e a idade gestacional, devido à variabilidade e, às vezes, gestação múltipla.Além disso, a gestação intrauterina ainda é possível, mesmo que não seja observada na ultrassonografia transvaginal. Nenhum nível estabelecido de beta-hCG pode excluir gestação intrauterina --- passage: . ex., bradicardia ou desaceleração prolongada, desacelerações repetidas tardias, padrão sinusoidal)Sinais vitais maternos e exame pélvicoMonitoramento da frequência cardíaca fetalHemograma completo, testes de coagulaçãoGeralmente ultrassonografia, apesar de não ser muito sensívelPlacenta préviaInício súbito de sangramento vaginal indolor com sangue vermelho vivo e dor no útero mínima ou ausenteMuitas vezes, uma placenta baixa detectada no início da gestação na ultrassonografia de rotinaNOTA: O EXAME DIGITAL DO COLO DO ÚTERNO NÃO DEVE SER REALIZADO --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
passage: . É necessário tratamento para impedir que a mãe produza anticorpos que podem atacar os glóbulos vermelhos do feto em futuras gestações (consulte Incompatibilidade de Rh).Se o sangramento for significativo (superior a uma xícara, mais ou menos), o médico também faz um hemograma completo (HMG) ou outros exames para verificar se há problemas com a capacidade do sangue de se coagular normalmente ou no caso de uma transfusão de sangue ser necessária. A ultrassonografia costuma ser realizada por meio da introdução de um dispositivo de ultrassom na vagina. A ultrassonografia pode detectar uma gravidez no útero e pode detectar batimentos cardíacos depois de aproximadamente seis semanas de gravidez. Se o batimento cardíaco não for detectado depois disso, um aborto espontâneo é diagnosticado. Caso sejam detectados batimentos cardíacos, o aborto espontâneo é muito menos provável, mas pode ocorrer mesmo assim --- passage: .A precisão dos testes de gravidez na urina em casa pode variar dependendo do kit de teste específico, da técnica e da interpretação. Assim, qualquer teste de gravidez em casa positivo deve ser confirmado por um exame de urina ou de sangue de laboratório.Outros exames laboratoriaisOs médicos podem fazer outros exames de sangue para avaliar se há distúrbios ginecológicos ou complicações, incluindo Exames de sangue hormonais para avaliar a fertilidade ou para detectar causas de sangramento uterino anômalo (como distúrbios da tireoide, síndrome do ovário policístico ou menopausa)Contagem de glóbulos vermelhos para verificar a presença de anemia em mulheres com sangramento uterino intenso (as possíveis causas incluem distúrbios hormonais, miomas ou adenomiose uterina)Contagem de plaquetas ou exames de coagulação sanguínea para mulheres com sangramento intenso e um possível distúrbio de coagulação sanguíneaAlém disso, às vezes, uma amostra de urina é coletada para pesquisar quanto à presença de infecção do trato urinário, infecções sexualmente transmissíveis ou alterações da bexiga ou dos rins --- passage: .Pontos-chaveSe as pacientes têm sangramento vaginal durante a gestação precoce, sempre estar alerta quanto à gestação ectópica; os sintomas podem ser leves ou graves.O aborto espontâneo é a causa mais comum de sangramento no início da gestação.Sempre fazer teste do fator Rh para as mulheres que apresentam sangramento vaginal durante a gestação precoce para determinar a necessidade de administração de imunoglobulina Rh0(D).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† Em gestantes com sintomas preocupantes, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.‡ A ultrassonografia costuma ser realizada em mulheres com sangramento no final da gravidez, e um hemograma completo, tipagem sanguínea e o fator Rh (positivo ou negativo) serão realizados.ExamesOs seguintes exames são feitos:Monitoramento da frequência cardíaca fetalUltrassonografiaHemograma completoÀs vezes, exames de sangue para determinar se o sangue está coagulando normalmenteTipo sanguíneo e fator Rh (positivo ou negativo)Quando ocorre sangramento na gravidez, o médico avalia os sinais vitais maternos, faz um exame físico e avalia o feto com um monitor de frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Uma ultrassonografia também é realizada para tentar encontrar a causa do sangramento. Um dispositivo de ultrassom colocado na vagina (ultrassonografia transvaginal) pode ser usado para determinar a localização da placenta, do cordão umbilical e dos vasos sanguíneos. Assim, ela pode ajudar o médico a descartar ou a identificar a placenta prévia e a vasa prévia. No entanto, a ultrassonografia nem sempre detecta uma ruptura prematura da placenta --- passage: .Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento --- passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. --- passage: Teste de sangue de gravidez: quando fazer e possíveis resultados O teste de gravidez de sangue é um exame que detecta a quantidade de beta hCG no sangue, sendo indicado para confirmar a gravidez. Normalmente, é considerado positivo quando os níveis de beta hCG são maiores que 25 IU/L. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Este exame geralmente é feito no laboratório e pode identificar a gravidez ainda nas primeiras semanas após a relação íntima sem preservativo. No entanto, resultados falsos positivos podem ser causados por alguns tumores, como câncer de mama ou do endométrio, e alterações do sistema imune, por exemplo. Em caso de um resultado positivo ou indeterminado no teste de gravidez de sangue, é recomendado consultar um obstetra e, se confirmada a gravidez, iniciar o acompanhamento do pré-natal. Quando fazer O teste de sangue de gravidez é feito para identificar os níveis de beta hCG circulantes no sangue, sendo recomendado que seja realizado cerca de 10 a 14 dias após o atraso menstrual. Antes desse período, os níveis desse hormônio podem não ser suficientes para serem detectados no exame e confirmar a gravidez. Leia também: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado tuasaude --- passage: . Entretanto ela não deve ser usada habitualmente porque tem alta concentração hormonal e altera o ciclo menstrual da mulher. Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte. Como saber se fiquei grávida Caso tenha esquecido de tomar a pílula, dependendo do tempo de esquecimento, da semana e de quantas pílula esqueceu de tomar no mesmo mês, existe o risco de engravidar. Assim, para saber se está grávida, é necessário realizar um teste de gravidez, que pode ser o de sangue ou de urina. É indicado que o teste de gravidez seja feito, no mínimo, 5 semanas após o dia em que a pílula foi esquecida, pois assim é possível haver quantidades suficientes do hormônio beta-HCG circulantes, que é o hormônio relacionado com a gravidez. Outra forma mais rápida de saber se está grávida é observar os primeiros sintomas de gravidez que podem vir antes do atraso menstrual. Pode ainda fazer o nosso teste de gravidez online, para saber se existe alguma chance de poder estar grávida: Descubra se você pode estar grávida / Descubra se você pode estar grávida Começar o teste Anterior Próxima --- passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda aspectos relacionados à gravidez e à hemorragia, incluindo a dosagem de b-hCG para determinar a gravidez. No entanto, não aborda diretamente a questão do coágulo e do sangramento mencionado pelo usuário, o que limita sua relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a possibilidade de identificar a gravidez por meio de testes de sangue e os cuidados necessários em caso de sangramento durante a gestação. Além disso, menciona a importância de consultar um médico, o que é fundamental para a dúvida apresentada. Isso ajuda a responder a pergunta do usuário de maneira adequada.", "nota": 3}
{"justificativa":"O contexto apresentado aborda questões sobre a confirmação da gravidez, incluindo a possibilidade de realizar testes de gravidez após um sangramento. Ele menciona a importância de procurar um médico em casos de sangramento durante a gravidez, o que se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre o teste de gravidez. As informações sobre o exame de beta-HCG e a possibilidade de resultados desse teste também são relevantes.","nota":3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a possibilidade de confirmar a gravidez através de testes, incluindo o exame de beta hCG, que pode ser realizado nas primeiras semanas após a concepção. Além disso, menciona a importância de procurar atendimento médico em casos de sangramento durante a gravidez, que é um aspecto relevante para a situação apresentada pelo usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa a possibilidade de fazer um teste de gravidez após sangramento durante a gravidez, menciona a validade dos testes e a necessidade de exames confirmatórios, que são diretamente pertinentes à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a relevância da ultrassonografia na detecção de batimentos cardíacos e na avaliação de problemas durante a gestação, além de mencionar a importância do hemograma e testes hormonais. Essas informações estão relacionadas ao sangramento durante a gestação e podem ajudar a compreender a situação da usuária, mas não respondem diretamente à pergunta sobre a realização de um teste de gravidez. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre o sangramento vaginal durante a gestação e menciona a importância de testes para determinar a condição da gravidez, incluindo a dosagem de beta-hCG. Essas informações são diretas e relevantes para a pergunta sobre a possibilidade de realizar um teste de gravidez em caso de sangramento.", "nota": 3}
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A colocação de rede melhora definitivamente o prolapso uterino?
A mulher está sempre sujeita a infecções vaginais, principalmente porque a mucosa vaginal, por ser úmida e quente, torna-se um ambiente favorável à multiplicação de fungos e bactérias. O prolapso, muitas vezes, está associado também à perda de urina, o que agrava o risco de infecções. Dessa maneira, a infecção deve ser tratada primeiramente, e, em seguida, o prolapso.
passage: A correção específica localizada vem ganhando aceitação ampla; no entanto, as taxas de cura anatômica variam de 56 a 100%, similares àquelas da colporrafia posterior tradicional (Muir, 2007). Além disso, os resultados anatômicos e funcio-nais em longo prazo ainda não são conhecidos. Reforço com malha (tela). Na tentativa de reduzir a recorrên-cia de prolapso, têm-se utilizado aloimplantes, xenoimplantes ou implante de malha sintética (tela) associados à colporrafia posterior ou correção específica de local. Em geral, o implante é posicionado após ter-se completado a colporrafia ou a cor-reção específica de local. Além disso, em situações nas quais a camada fibromuscular não possa ser identificada para realizar aplicatura de linha média ou a correção específica de local, o implante pode ser a única opção cirúrgica. A malha é suturada lateralmente no local com um número mínimo de suturas. Se tecnicamente possível, o implante é pre-so ao ápice vaginal e ao ligamento uterossacral. Distalmente, o implante é fixado ao corpo perineal. --- passage: Treinamento dos músculos do assoalho pélvico melhora a sin-tomatologia, mas não consegue regredir prolapsos acentuados (B) e não melhora sintoma pós-operatório (B). No compartimento anterior, recidiva de prolapso e grandes prolapsos (estágio ≥ II) representam indicações pontuais à coloca-ção de telas transvaginais (A). A colporra/f_i a anterior e o reparo pa-ravaginal são as técnicas mais empregadas. No compartimento apical:1. A /f_i xação no ligamento uterossacro e a /f_i xação no ligamento sacroespinhal têm boa e/f_i cácia, mas a sacrocolpopexia abdo-11Brito LG, Castro EB, Juliato CRProtocolos Febrasgo | Nº65 | 20182. A via laparoscópica e robótica são opções recentes à via lapa-rotômica, com tempo menor de retorno às atividades, porém com custo elevado (B). 3. As técnicas com preservação uterina apresentam maior recor-rência quando comparadas à histerectomia vaginal (B). 4. As técnicas de colpocleise apresentam boa e/f_i cácia e baixa morbi-dade, mas devem ser restritas a mulheres sem atividade sexual (C). No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. --- passage: Frequentemente o prolapso da cúpula vaginal ocorre junto com prolapso de outros pontos ao longo da extensão da vagina. Con-sequentemente, deve-se proceder a exame pré-operatório cuidadoso conforme descrito no Capítulo 24 (p. 644). Se identificado pro-lapso de parede vaginal anterior ou posterior, o reparo pode ser feito junto com a fixação do ligamento sacroespinal. ■ ConsentimentoNa maioria dos casos, a fixação do ligamento sacroespinal é um meio eficaz para prevenção de recorrência de prolapso apical, com taxas de sucesso variando entre 70 e próximo de 100% (Cruikshank, 2003; Lantzsch, 2001; Maher, 2004). O procedimento é seguro com taxas baixas de complicações graves. É raro haver hemorragia significativa a requerer transfusão, geralmente causada por lesão dos vasos pudendos, glúteos inferiores ou retais inferiores. As taxas de lesão neural de longo prazo também são baixas e tais lesões envol-vem geralmente os nervos pudendo ou glúteo inferior (Sagsoz, 2002). Raramente ocorrem infecções potencialmente letais como fasceí-te necrosante e abscesso da fossa isquiorretal (Hibner, 2005; Silva-Filho, 2005). --- passage: Os ligamentos uterossacrais contribuem para o suporte api-cal suspendendo e estabilizando útero, o colo uterino e a parte superior da vagina. O ligamento é formado por aproximada-mente 20% de músculo liso. Diversos estudos demonstraram redução na fração de área e na distribuição dos músculos lisos nos ligamentos uterossacrais de mulheres com prolapso (Reise-nauer, 2008; Takacs, 2009). Esses estudos sugerem que anor-malidades na função de suporte de órgãos pélvicos pelo liga-mento uterossacral contribuam para a ocorrência de prolapso. Anormalidades e reparos nos tecidos conectivos podem predispor mulheres a prolapso (Norton, 1995; Smith, 1989). Como observado, mulheres com distúrbios do tecido conecti-vo, como as síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan, apre-sentam maior probabilidade de evoluir com POP e inconti-nência urinária (Carley, 2000; Norton, 1995). --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: A correção específica localizada vem ganhando aceitação ampla; no entanto, as taxas de cura anatômica variam de 56 a 100%, similares àquelas da colporrafia posterior tradicional (Muir, 2007). Além disso, os resultados anatômicos e funcio-nais em longo prazo ainda não são conhecidos. Reforço com malha (tela). Na tentativa de reduzir a recorrên-cia de prolapso, têm-se utilizado aloimplantes, xenoimplantes ou implante de malha sintética (tela) associados à colporrafia posterior ou correção específica de local. Em geral, o implante é posicionado após ter-se completado a colporrafia ou a cor-reção específica de local. Além disso, em situações nas quais a camada fibromuscular não possa ser identificada para realizar aplicatura de linha média ou a correção específica de local, o implante pode ser a única opção cirúrgica. A malha é suturada lateralmente no local com um número mínimo de suturas. Se tecnicamente possível, o implante é pre-so ao ápice vaginal e ao ligamento uterossacral. Distalmente, o implante é fixado ao corpo perineal. --- passage: Treinamento dos músculos do assoalho pélvico melhora a sin-tomatologia, mas não consegue regredir prolapsos acentuados (B) e não melhora sintoma pós-operatório (B). No compartimento anterior, recidiva de prolapso e grandes prolapsos (estágio ≥ II) representam indicações pontuais à coloca-ção de telas transvaginais (A). A colporra/f_i a anterior e o reparo pa-ravaginal são as técnicas mais empregadas. No compartimento apical:1. A /f_i xação no ligamento uterossacro e a /f_i xação no ligamento sacroespinhal têm boa e/f_i cácia, mas a sacrocolpopexia abdo-11Brito LG, Castro EB, Juliato CRProtocolos Febrasgo | Nº65 | 20182. A via laparoscópica e robótica são opções recentes à via lapa-rotômica, com tempo menor de retorno às atividades, porém com custo elevado (B). 3. As técnicas com preservação uterina apresentam maior recor-rência quando comparadas à histerectomia vaginal (B). 4. As técnicas de colpocleise apresentam boa e/f_i cácia e baixa morbi-dade, mas devem ser restritas a mulheres sem atividade sexual (C). No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. --- passage: Frequentemente o prolapso da cúpula vaginal ocorre junto com prolapso de outros pontos ao longo da extensão da vagina. Con-sequentemente, deve-se proceder a exame pré-operatório cuidadoso conforme descrito no Capítulo 24 (p. 644). Se identificado pro-lapso de parede vaginal anterior ou posterior, o reparo pode ser feito junto com a fixação do ligamento sacroespinal. ■ ConsentimentoNa maioria dos casos, a fixação do ligamento sacroespinal é um meio eficaz para prevenção de recorrência de prolapso apical, com taxas de sucesso variando entre 70 e próximo de 100% (Cruikshank, 2003; Lantzsch, 2001; Maher, 2004). O procedimento é seguro com taxas baixas de complicações graves. É raro haver hemorragia significativa a requerer transfusão, geralmente causada por lesão dos vasos pudendos, glúteos inferiores ou retais inferiores. As taxas de lesão neural de longo prazo também são baixas e tais lesões envol-vem geralmente os nervos pudendo ou glúteo inferior (Sagsoz, 2002). Raramente ocorrem infecções potencialmente letais como fasceí-te necrosante e abscesso da fossa isquiorretal (Hibner, 2005; Silva-Filho, 2005). --- passage: Os ligamentos uterossacrais contribuem para o suporte api-cal suspendendo e estabilizando útero, o colo uterino e a parte superior da vagina. O ligamento é formado por aproximada-mente 20% de músculo liso. Diversos estudos demonstraram redução na fração de área e na distribuição dos músculos lisos nos ligamentos uterossacrais de mulheres com prolapso (Reise-nauer, 2008; Takacs, 2009). Esses estudos sugerem que anor-malidades na função de suporte de órgãos pélvicos pelo liga-mento uterossacral contribuam para a ocorrência de prolapso. Anormalidades e reparos nos tecidos conectivos podem predispor mulheres a prolapso (Norton, 1995; Smith, 1989). Como observado, mulheres com distúrbios do tecido conecti-vo, como as síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan, apre-sentam maior probabilidade de evoluir com POP e inconti-nência urinária (Carley, 2000; Norton, 1995). --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: A correção específica localizada vem ganhando aceitação ampla; no entanto, as taxas de cura anatômica variam de 56 a 100%, similares àquelas da colporrafia posterior tradicional (Muir, 2007). Além disso, os resultados anatômicos e funcio-nais em longo prazo ainda não são conhecidos. Reforço com malha (tela). Na tentativa de reduzir a recorrên-cia de prolapso, têm-se utilizado aloimplantes, xenoimplantes ou implante de malha sintética (tela) associados à colporrafia posterior ou correção específica de local. Em geral, o implante é posicionado após ter-se completado a colporrafia ou a cor-reção específica de local. Além disso, em situações nas quais a camada fibromuscular não possa ser identificada para realizar aplicatura de linha média ou a correção específica de local, o implante pode ser a única opção cirúrgica. A malha é suturada lateralmente no local com um número mínimo de suturas. Se tecnicamente possível, o implante é pre-so ao ápice vaginal e ao ligamento uterossacral. Distalmente, o implante é fixado ao corpo perineal. --- passage: Treinamento dos músculos do assoalho pélvico melhora a sin-tomatologia, mas não consegue regredir prolapsos acentuados (B) e não melhora sintoma pós-operatório (B). No compartimento anterior, recidiva de prolapso e grandes prolapsos (estágio ≥ II) representam indicações pontuais à coloca-ção de telas transvaginais (A). A colporra/f_i a anterior e o reparo pa-ravaginal são as técnicas mais empregadas. No compartimento apical:1. A /f_i xação no ligamento uterossacro e a /f_i xação no ligamento sacroespinhal têm boa e/f_i cácia, mas a sacrocolpopexia abdo-11Brito LG, Castro EB, Juliato CRProtocolos Febrasgo | Nº65 | 20182. A via laparoscópica e robótica são opções recentes à via lapa-rotômica, com tempo menor de retorno às atividades, porém com custo elevado (B). 3. As técnicas com preservação uterina apresentam maior recor-rência quando comparadas à histerectomia vaginal (B). 4. As técnicas de colpocleise apresentam boa e/f_i cácia e baixa morbi-dade, mas devem ser restritas a mulheres sem atividade sexual (C). No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. --- passage: Frequentemente o prolapso da cúpula vaginal ocorre junto com prolapso de outros pontos ao longo da extensão da vagina. Con-sequentemente, deve-se proceder a exame pré-operatório cuidadoso conforme descrito no Capítulo 24 (p. 644). Se identificado pro-lapso de parede vaginal anterior ou posterior, o reparo pode ser feito junto com a fixação do ligamento sacroespinal. ■ ConsentimentoNa maioria dos casos, a fixação do ligamento sacroespinal é um meio eficaz para prevenção de recorrência de prolapso apical, com taxas de sucesso variando entre 70 e próximo de 100% (Cruikshank, 2003; Lantzsch, 2001; Maher, 2004). O procedimento é seguro com taxas baixas de complicações graves. É raro haver hemorragia significativa a requerer transfusão, geralmente causada por lesão dos vasos pudendos, glúteos inferiores ou retais inferiores. As taxas de lesão neural de longo prazo também são baixas e tais lesões envol-vem geralmente os nervos pudendo ou glúteo inferior (Sagsoz, 2002). Raramente ocorrem infecções potencialmente letais como fasceí-te necrosante e abscesso da fossa isquiorretal (Hibner, 2005; Silva-Filho, 2005). --- passage: Os ligamentos uterossacrais contribuem para o suporte api-cal suspendendo e estabilizando útero, o colo uterino e a parte superior da vagina. O ligamento é formado por aproximada-mente 20% de músculo liso. Diversos estudos demonstraram redução na fração de área e na distribuição dos músculos lisos nos ligamentos uterossacrais de mulheres com prolapso (Reise-nauer, 2008; Takacs, 2009). Esses estudos sugerem que anor-malidades na função de suporte de órgãos pélvicos pelo liga-mento uterossacral contribuam para a ocorrência de prolapso. Anormalidades e reparos nos tecidos conectivos podem predispor mulheres a prolapso (Norton, 1995; Smith, 1989). Como observado, mulheres com distúrbios do tecido conecti-vo, como as síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan, apre-sentam maior probabilidade de evoluir com POP e inconti-nência urinária (Carley, 2000; Norton, 1995). --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: A correção específica localizada vem ganhando aceitação ampla; no entanto, as taxas de cura anatômica variam de 56 a 100%, similares àquelas da colporrafia posterior tradicional (Muir, 2007). Além disso, os resultados anatômicos e funcio-nais em longo prazo ainda não são conhecidos. Reforço com malha (tela). Na tentativa de reduzir a recorrên-cia de prolapso, têm-se utilizado aloimplantes, xenoimplantes ou implante de malha sintética (tela) associados à colporrafia posterior ou correção específica de local. Em geral, o implante é posicionado após ter-se completado a colporrafia ou a cor-reção específica de local. Além disso, em situações nas quais a camada fibromuscular não possa ser identificada para realizar aplicatura de linha média ou a correção específica de local, o implante pode ser a única opção cirúrgica. A malha é suturada lateralmente no local com um número mínimo de suturas. Se tecnicamente possível, o implante é pre-so ao ápice vaginal e ao ligamento uterossacral. Distalmente, o implante é fixado ao corpo perineal. --- passage: Treinamento dos músculos do assoalho pélvico melhora a sin-tomatologia, mas não consegue regredir prolapsos acentuados (B) e não melhora sintoma pós-operatório (B). No compartimento anterior, recidiva de prolapso e grandes prolapsos (estágio ≥ II) representam indicações pontuais à coloca-ção de telas transvaginais (A). A colporra/f_i a anterior e o reparo pa-ravaginal são as técnicas mais empregadas. No compartimento apical:1. A /f_i xação no ligamento uterossacro e a /f_i xação no ligamento sacroespinhal têm boa e/f_i cácia, mas a sacrocolpopexia abdo-11Brito LG, Castro EB, Juliato CRProtocolos Febrasgo | Nº65 | 20182. A via laparoscópica e robótica são opções recentes à via lapa-rotômica, com tempo menor de retorno às atividades, porém com custo elevado (B). 3. As técnicas com preservação uterina apresentam maior recor-rência quando comparadas à histerectomia vaginal (B). 4. As técnicas de colpocleise apresentam boa e/f_i cácia e baixa morbi-dade, mas devem ser restritas a mulheres sem atividade sexual (C). No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. --- passage: Frequentemente o prolapso da cúpula vaginal ocorre junto com prolapso de outros pontos ao longo da extensão da vagina. Con-sequentemente, deve-se proceder a exame pré-operatório cuidadoso conforme descrito no Capítulo 24 (p. 644). Se identificado pro-lapso de parede vaginal anterior ou posterior, o reparo pode ser feito junto com a fixação do ligamento sacroespinal. ■ ConsentimentoNa maioria dos casos, a fixação do ligamento sacroespinal é um meio eficaz para prevenção de recorrência de prolapso apical, com taxas de sucesso variando entre 70 e próximo de 100% (Cruikshank, 2003; Lantzsch, 2001; Maher, 2004). O procedimento é seguro com taxas baixas de complicações graves. É raro haver hemorragia significativa a requerer transfusão, geralmente causada por lesão dos vasos pudendos, glúteos inferiores ou retais inferiores. As taxas de lesão neural de longo prazo também são baixas e tais lesões envol-vem geralmente os nervos pudendo ou glúteo inferior (Sagsoz, 2002). Raramente ocorrem infecções potencialmente letais como fasceí-te necrosante e abscesso da fossa isquiorretal (Hibner, 2005; Silva-Filho, 2005). --- passage: Os ligamentos uterossacrais contribuem para o suporte api-cal suspendendo e estabilizando útero, o colo uterino e a parte superior da vagina. O ligamento é formado por aproximada-mente 20% de músculo liso. Diversos estudos demonstraram redução na fração de área e na distribuição dos músculos lisos nos ligamentos uterossacrais de mulheres com prolapso (Reise-nauer, 2008; Takacs, 2009). Esses estudos sugerem que anor-malidades na função de suporte de órgãos pélvicos pelo liga-mento uterossacral contribuam para a ocorrência de prolapso. Anormalidades e reparos nos tecidos conectivos podem predispor mulheres a prolapso (Norton, 1995; Smith, 1989). Como observado, mulheres com distúrbios do tecido conecti-vo, como as síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan, apre-sentam maior probabilidade de evoluir com POP e inconti-nência urinária (Carley, 2000; Norton, 1995). --- passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C). 3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C). 13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A). 7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C). 8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
passage: A correção específica localizada vem ganhando aceitação ampla; no entanto, as taxas de cura anatômica variam de 56 a 100%, similares àquelas da colporrafia posterior tradicional (Muir, 2007). Além disso, os resultados anatômicos e funcio-nais em longo prazo ainda não são conhecidos. Reforço com malha (tela). Na tentativa de reduzir a recorrên-cia de prolapso, têm-se utilizado aloimplantes, xenoimplantes ou implante de malha sintética (tela) associados à colporrafia posterior ou correção específica de local. Em geral, o implante é posicionado após ter-se completado a colporrafia ou a cor-reção específica de local. Além disso, em situações nas quais a camada fibromuscular não possa ser identificada para realizar aplicatura de linha média ou a correção específica de local, o implante pode ser a única opção cirúrgica. A malha é suturada lateralmente no local com um número mínimo de suturas. Se tecnicamente possível, o implante é pre-so ao ápice vaginal e ao ligamento uterossacral. Distalmente, o implante é fixado ao corpo perineal. --- passage: Treinamento dos músculos do assoalho pélvico melhora a sin-tomatologia, mas não consegue regredir prolapsos acentuados (B) e não melhora sintoma pós-operatório (B). No compartimento anterior, recidiva de prolapso e grandes prolapsos (estágio ≥ II) representam indicações pontuais à coloca-ção de telas transvaginais (A). A colporra/f_i a anterior e o reparo pa-ravaginal são as técnicas mais empregadas. No compartimento apical:1. A /f_i xação no ligamento uterossacro e a /f_i xação no ligamento sacroespinhal têm boa e/f_i cácia, mas a sacrocolpopexia abdo-11Brito LG, Castro EB, Juliato CRProtocolos Febrasgo | Nº65 | 20182. A via laparoscópica e robótica são opções recentes à via lapa-rotômica, com tempo menor de retorno às atividades, porém com custo elevado (B). 3. As técnicas com preservação uterina apresentam maior recor-rência quando comparadas à histerectomia vaginal (B). 4. As técnicas de colpocleise apresentam boa e/f_i cácia e baixa morbi-dade, mas devem ser restritas a mulheres sem atividade sexual (C). No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. --- passage: . O prolapso uterino sintomático provavelmente não responde aos exercícios do assoalho pélvico, mas um pessário é uma boa opção de tratamento de primeira linha. A cirurgia pode ser oferecida para pacientes que não desejam ou são incapazes de utilizar um pessário (1). Para encaixar um pessário, o médico deve fazer um exame pélvico e inserir o pessário. A paciente deve então se levantar e andar para avaliar o conforto. O médico deve fornecer instruções para remover, limpar e reinserir o pessário. Em alguns países, pessários podem ser livremente vendidos. Tamanho adequado, ajuste e posição são importantes, porque um pessário pode causar ulceração vaginal, se não se encaixar corretamente, e infecção, se não for limpo regularmente (pelo menos mensalmente).A cirurgia para prolapso uterovaginal pode ser realizada por via transvaginal ou transabdominal, utilizando diversas técnicas. Os fatores que determinam a escolha da técnica são a experiência do cirurgião e a preferência da paciente --- passage: Frequentemente o prolapso da cúpula vaginal ocorre junto com prolapso de outros pontos ao longo da extensão da vagina. Con-sequentemente, deve-se proceder a exame pré-operatório cuidadoso conforme descrito no Capítulo 24 (p. 644). Se identificado pro-lapso de parede vaginal anterior ou posterior, o reparo pode ser feito junto com a fixação do ligamento sacroespinal. ■ ConsentimentoNa maioria dos casos, a fixação do ligamento sacroespinal é um meio eficaz para prevenção de recorrência de prolapso apical, com taxas de sucesso variando entre 70 e próximo de 100% (Cruikshank, 2003; Lantzsch, 2001; Maher, 2004). O procedimento é seguro com taxas baixas de complicações graves. É raro haver hemorragia significativa a requerer transfusão, geralmente causada por lesão dos vasos pudendos, glúteos inferiores ou retais inferiores. As taxas de lesão neural de longo prazo também são baixas e tais lesões envol-vem geralmente os nervos pudendo ou glúteo inferior (Sagsoz, 2002). Raramente ocorrem infecções potencialmente letais como fasceí-te necrosante e abscesso da fossa isquiorretal (Hibner, 2005; Silva-Filho, 2005). --- passage: Os ligamentos uterossacrais contribuem para o suporte api-cal suspendendo e estabilizando útero, o colo uterino e a parte superior da vagina. O ligamento é formado por aproximada-mente 20% de músculo liso. Diversos estudos demonstraram redução na fração de área e na distribuição dos músculos lisos nos ligamentos uterossacrais de mulheres com prolapso (Reise-nauer, 2008; Takacs, 2009). Esses estudos sugerem que anor-malidades na função de suporte de órgãos pélvicos pelo liga-mento uterossacral contribuam para a ocorrência de prolapso. Anormalidades e reparos nos tecidos conectivos podem predispor mulheres a prolapso (Norton, 1995; Smith, 1989). Como observado, mulheres com distúrbios do tecido conecti-vo, como as síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan, apre-sentam maior probabilidade de evoluir com POP e inconti-nência urinária (Carley, 2000; Norton, 1995).
passage: A correção específica localizada vem ganhando aceitação ampla; no entanto, as taxas de cura anatômica variam de 56 a 100%, similares àquelas da colporrafia posterior tradicional (Muir, 2007). Além disso, os resultados anatômicos e funcio-nais em longo prazo ainda não são conhecidos. Reforço com malha (tela). Na tentativa de reduzir a recorrên-cia de prolapso, têm-se utilizado aloimplantes, xenoimplantes ou implante de malha sintética (tela) associados à colporrafia posterior ou correção específica de local. Em geral, o implante é posicionado após ter-se completado a colporrafia ou a cor-reção específica de local. Além disso, em situações nas quais a camada fibromuscular não possa ser identificada para realizar aplicatura de linha média ou a correção específica de local, o implante pode ser a única opção cirúrgica. A malha é suturada lateralmente no local com um número mínimo de suturas. Se tecnicamente possível, o implante é pre-so ao ápice vaginal e ao ligamento uterossacral. Distalmente, o implante é fixado ao corpo perineal. --- passage: Treinamento dos músculos do assoalho pélvico melhora a sin-tomatologia, mas não consegue regredir prolapsos acentuados (B) e não melhora sintoma pós-operatório (B). No compartimento anterior, recidiva de prolapso e grandes prolapsos (estágio ≥ II) representam indicações pontuais à coloca-ção de telas transvaginais (A). A colporra/f_i a anterior e o reparo pa-ravaginal são as técnicas mais empregadas. No compartimento apical:1. A /f_i xação no ligamento uterossacro e a /f_i xação no ligamento sacroespinhal têm boa e/f_i cácia, mas a sacrocolpopexia abdo-11Brito LG, Castro EB, Juliato CRProtocolos Febrasgo | Nº65 | 20182. A via laparoscópica e robótica são opções recentes à via lapa-rotômica, com tempo menor de retorno às atividades, porém com custo elevado (B). 3. As técnicas com preservação uterina apresentam maior recor-rência quando comparadas à histerectomia vaginal (B). 4. As técnicas de colpocleise apresentam boa e/f_i cácia e baixa morbi-dade, mas devem ser restritas a mulheres sem atividade sexual (C). No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. --- passage: . O prolapso uterino sintomático provavelmente não responde aos exercícios do assoalho pélvico, mas um pessário é uma boa opção de tratamento de primeira linha. A cirurgia pode ser oferecida para pacientes que não desejam ou são incapazes de utilizar um pessário (1). Para encaixar um pessário, o médico deve fazer um exame pélvico e inserir o pessário. A paciente deve então se levantar e andar para avaliar o conforto. O médico deve fornecer instruções para remover, limpar e reinserir o pessário. Em alguns países, pessários podem ser livremente vendidos. Tamanho adequado, ajuste e posição são importantes, porque um pessário pode causar ulceração vaginal, se não se encaixar corretamente, e infecção, se não for limpo regularmente (pelo menos mensalmente).A cirurgia para prolapso uterovaginal pode ser realizada por via transvaginal ou transabdominal, utilizando diversas técnicas. Os fatores que determinam a escolha da técnica são a experiência do cirurgião e a preferência da paciente --- passage: Frequentemente o prolapso da cúpula vaginal ocorre junto com prolapso de outros pontos ao longo da extensão da vagina. Con-sequentemente, deve-se proceder a exame pré-operatório cuidadoso conforme descrito no Capítulo 24 (p. 644). Se identificado pro-lapso de parede vaginal anterior ou posterior, o reparo pode ser feito junto com a fixação do ligamento sacroespinal. ■ ConsentimentoNa maioria dos casos, a fixação do ligamento sacroespinal é um meio eficaz para prevenção de recorrência de prolapso apical, com taxas de sucesso variando entre 70 e próximo de 100% (Cruikshank, 2003; Lantzsch, 2001; Maher, 2004). O procedimento é seguro com taxas baixas de complicações graves. É raro haver hemorragia significativa a requerer transfusão, geralmente causada por lesão dos vasos pudendos, glúteos inferiores ou retais inferiores. As taxas de lesão neural de longo prazo também são baixas e tais lesões envol-vem geralmente os nervos pudendo ou glúteo inferior (Sagsoz, 2002). Raramente ocorrem infecções potencialmente letais como fasceí-te necrosante e abscesso da fossa isquiorretal (Hibner, 2005; Silva-Filho, 2005). --- passage: Os ligamentos uterossacrais contribuem para o suporte api-cal suspendendo e estabilizando útero, o colo uterino e a parte superior da vagina. O ligamento é formado por aproximada-mente 20% de músculo liso. Diversos estudos demonstraram redução na fração de área e na distribuição dos músculos lisos nos ligamentos uterossacrais de mulheres com prolapso (Reise-nauer, 2008; Takacs, 2009). Esses estudos sugerem que anor-malidades na função de suporte de órgãos pélvicos pelo liga-mento uterossacral contribuam para a ocorrência de prolapso. Anormalidades e reparos nos tecidos conectivos podem predispor mulheres a prolapso (Norton, 1995; Smith, 1989). Como observado, mulheres com distúrbios do tecido conecti-vo, como as síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan, apre-sentam maior probabilidade de evoluir com POP e inconti-nência urinária (Carley, 2000; Norton, 1995).
passage: A correção específica localizada vem ganhando aceitação ampla; no entanto, as taxas de cura anatômica variam de 56 a 100%, similares àquelas da colporrafia posterior tradicional (Muir, 2007). Além disso, os resultados anatômicos e funcio-nais em longo prazo ainda não são conhecidos. Reforço com malha (tela). Na tentativa de reduzir a recorrên-cia de prolapso, têm-se utilizado aloimplantes, xenoimplantes ou implante de malha sintética (tela) associados à colporrafia posterior ou correção específica de local. Em geral, o implante é posicionado após ter-se completado a colporrafia ou a cor-reção específica de local. Além disso, em situações nas quais a camada fibromuscular não possa ser identificada para realizar aplicatura de linha média ou a correção específica de local, o implante pode ser a única opção cirúrgica. A malha é suturada lateralmente no local com um número mínimo de suturas. Se tecnicamente possível, o implante é pre-so ao ápice vaginal e ao ligamento uterossacral. Distalmente, o implante é fixado ao corpo perineal. --- passage: Treinamento dos músculos do assoalho pélvico melhora a sin-tomatologia, mas não consegue regredir prolapsos acentuados (B) e não melhora sintoma pós-operatório (B). No compartimento anterior, recidiva de prolapso e grandes prolapsos (estágio ≥ II) representam indicações pontuais à coloca-ção de telas transvaginais (A). A colporra/f_i a anterior e o reparo pa-ravaginal são as técnicas mais empregadas. No compartimento apical:1. A /f_i xação no ligamento uterossacro e a /f_i xação no ligamento sacroespinhal têm boa e/f_i cácia, mas a sacrocolpopexia abdo-11Brito LG, Castro EB, Juliato CRProtocolos Febrasgo | Nº65 | 20182. A via laparoscópica e robótica são opções recentes à via lapa-rotômica, com tempo menor de retorno às atividades, porém com custo elevado (B). 3. As técnicas com preservação uterina apresentam maior recor-rência quando comparadas à histerectomia vaginal (B). 4. As técnicas de colpocleise apresentam boa e/f_i cácia e baixa morbi-dade, mas devem ser restritas a mulheres sem atividade sexual (C). No compartimento posterior, a interposição de telas sinté-ticas não melhora o resultado terapêutico, portanto não havendo vantagens em seu uso (A). A colporra/f_i a posterior e o reparo do de-feito transverso são as técnicas mais utilizadas por ginecologistas. --- passage: . O prolapso uterino sintomático provavelmente não responde aos exercícios do assoalho pélvico, mas um pessário é uma boa opção de tratamento de primeira linha. A cirurgia pode ser oferecida para pacientes que não desejam ou são incapazes de utilizar um pessário (1). Para encaixar um pessário, o médico deve fazer um exame pélvico e inserir o pessário. A paciente deve então se levantar e andar para avaliar o conforto. O médico deve fornecer instruções para remover, limpar e reinserir o pessário. Em alguns países, pessários podem ser livremente vendidos. Tamanho adequado, ajuste e posição são importantes, porque um pessário pode causar ulceração vaginal, se não se encaixar corretamente, e infecção, se não for limpo regularmente (pelo menos mensalmente).A cirurgia para prolapso uterovaginal pode ser realizada por via transvaginal ou transabdominal, utilizando diversas técnicas. Os fatores que determinam a escolha da técnica são a experiência do cirurgião e a preferência da paciente --- passage: Frequentemente o prolapso da cúpula vaginal ocorre junto com prolapso de outros pontos ao longo da extensão da vagina. Con-sequentemente, deve-se proceder a exame pré-operatório cuidadoso conforme descrito no Capítulo 24 (p. 644). Se identificado pro-lapso de parede vaginal anterior ou posterior, o reparo pode ser feito junto com a fixação do ligamento sacroespinal. ■ ConsentimentoNa maioria dos casos, a fixação do ligamento sacroespinal é um meio eficaz para prevenção de recorrência de prolapso apical, com taxas de sucesso variando entre 70 e próximo de 100% (Cruikshank, 2003; Lantzsch, 2001; Maher, 2004). O procedimento é seguro com taxas baixas de complicações graves. É raro haver hemorragia significativa a requerer transfusão, geralmente causada por lesão dos vasos pudendos, glúteos inferiores ou retais inferiores. As taxas de lesão neural de longo prazo também são baixas e tais lesões envol-vem geralmente os nervos pudendo ou glúteo inferior (Sagsoz, 2002). Raramente ocorrem infecções potencialmente letais como fasceí-te necrosante e abscesso da fossa isquiorretal (Hibner, 2005; Silva-Filho, 2005). --- passage: Os ligamentos uterossacrais contribuem para o suporte api-cal suspendendo e estabilizando útero, o colo uterino e a parte superior da vagina. O ligamento é formado por aproximada-mente 20% de músculo liso. Diversos estudos demonstraram redução na fração de área e na distribuição dos músculos lisos nos ligamentos uterossacrais de mulheres com prolapso (Reise-nauer, 2008; Takacs, 2009). Esses estudos sugerem que anor-malidades na função de suporte de órgãos pélvicos pelo liga-mento uterossacral contribuam para a ocorrência de prolapso. Anormalidades e reparos nos tecidos conectivos podem predispor mulheres a prolapso (Norton, 1995; Smith, 1989). Como observado, mulheres com distúrbios do tecido conecti-vo, como as síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan, apre-sentam maior probabilidade de evoluir com POP e inconti-nência urinária (Carley, 2000; Norton, 1995).
{"justificativa": "O contexto apresenta informações relacionadas à correção do prolapso uterino, incluindo a utilização de implantes e a eficácia de diferentes técnicas cirúrgicas. Embora não forneça uma resposta definitiva à pergunta se a colocação de rede melhora definitivamente o prolapso uterino, menciona a taxa de sucesso e as opções cirúrgicas relevantes, o que contribui positivamente para responder à questão.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a correção cirúrgica do prolapso, incluindo a colocação de malhas e as taxas de sucesso, o que é diretamente relevante para a pergunta sobre a eficácia dessa abordagem no tratamento do prolapso uterino. A menção às técnicas e resultados de procedimentos relacionados ao prolapso uterino permite uma compreensão mais completa da questão.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a colocação de malhas e procedimentos cirúrgicos associados ao tratamento do prolapso uterino, incluindo taxas de sucesso e observações sobre sua eficácia. Isso ajuda a abordar a pergunta sobre a melhoria do prolapso uterino.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute a eficácia da colocação de telas (malha) na correção do prolapso, mencionando que a interposição de telas sintéticas não melhora o resultado terapêutico e que a colporrafia é a técnica mais utilizada. Este conteúdo é diretamente relevante para a pergunta, que busca entender se a colocação de rede melhora o prolapso uterino.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda a colocação de implantes de malha (tela) como uma opção cirúrgica para corrigir o prolapso uterino, além de mencionar taxas de sucesso e recidiva. Isso está diretamente relacionado à pergunta sobre a eficácia da malha no tratamento do prolapso uterino. Portanto, a informação é diretamente relevante e útil para responder à indagação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a utilização de malhas sintéticas e outras técnicas cirúrgicas para tratamento do prolapso uterino, incluindo a eficácia e taxas de sucesso de diferentes abordagens, o que é relevante para a pergunta sobre a colocação de rede. No entanto, não aborda diretamente se melhora definitivamente o prolapso, apenas comenta sobre as opções cirúrgicas em geral.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações relevantes sobre a correção do prolapso uterino, incluindo a utilização de malhas e as taxas de cura associadas a diferentes técnicas. Embora não responda diretamente à pergunta se a colocação de rede melhora definitivamente o prolapso, menciona que a malha pode ser utilizada para reduzir a recorrência de prolapso, o que é pertinente à questão. Assim, a informação é relevante, mas não conclui sobre a eficácia definitiva.", "nota": 2}
23,943
Quais são as chances de uma inseminação artificial ser bem-sucedida em casos de trompas obstruídas, considerando que você está tentando engravidar há meses?
As chances dependem de outros fatores, como a qualidade do espermograma do parceiro, a presença ou ausência de endometriose e os resultados dos seus exames de reserva ovariana. Não há como responder com certeza sem esses dados.
passage: A técnica de Pomeroy é a mais empregada, pois é simples, eficaz, rápida e segura. O acesso cirúrgico podeser feito por incisão suprapúbica, subumbilical (no período pós-parto imediato) (Capítulo 98). A técnicaEsterilização histeroscópica ambulatorialA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou em 2002 o sistema de stent tubário Essure. OEssure® oclui as trompas estimulando a fibrose tecidual e a subsequente cicatrização (Figura 106.1). Alaqueadura histeroscópica ambulatorial é uma alternativa eficaz e segura para uso na nossa população. A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013). Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. --- passage: Nesse ensaio, as mulheres foram randomizadas em dois grupos, antes do tratamento com inseminação intrauterina (IIU) (Perez-Medina, 2005). O primeiro grupo foi submeti-do à polipectomia. O segundo fez apenas biópsia histeroscó-pica do pólipo para obter confirmação histológica. T odas as pacientes foram observadas durante três ciclos, antes de serem submetidas a quatro ciclos de IIU. A taxa de gravidez no gru-po de polipectomia foi mais de duas vezes superior indepen-dentemente do tamanho do pólipo (Tabela 20-7). Esses dados sugerem que os pólipos endometriais podem comprometer sig-nificativamente o resultado dos tratamentos de infertilidade. Portanto, nos casos em que for identificada a presença de pó-lipo, é prudente realizar polipectomia histeroscópica em todas as pacientes inférteis (Seção 42-15, p. 1.164). Sinéquias intrauterinas. As aderências localizadas na cavida-de endometrial, também conhecidas como sinéquias, variam desde pequenas bandas assintomáticas até obstrução total ou quase total da cavidade endometrial. Se consequentemente houver amenorreia ou hipomenorreia, a condição é denomina-da síndrome de Asherman (Capítulo 16, p. 444). --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: Conforme discutido, deve-se proceder à retirada de hi-drossalpinge ou à ligadura tubária antes de prosseguir com a FIV , a fim de aumentar a taxa de implantação e reduzir o risco de abortamento. INSEMINAÇÃO INTRAUTERINATECNOLOGIAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDAFIGURA 20-10 Ultrassonografia transabdominal mostrando a recupe-ração transvaginal de oócito. A agulha pode ser observada na porção superior direita da imagem como uma linha hiperecoica ( seta) pene-trando um folículo maduro. Hoffman_20.indd 546 03/10/13 17:04547 ■ Injeção intracitoplasmática de espermatozoideEssa variante de FIV tem mais aplicação nos casos de inferti-lidade masculina. Na técnica de micromanipulação da ICSI, as células da granulosa do cúmulo oóforo são digeridas por enzimas, e um único espermatozoide é injetado diretamente através da zona pelúcida e da membrana celular do oócito. As taxas de gravidez com ICSI são comparáveis com as da FIV para outras causas de infertilidade. A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. Para comprovar a obstrução total das tu-bas, realiza-se HSG 3 meses após a inserção (Fig. 42-18.4). Até então deve-se usar um mé-todo alternativo de contracepção. Nas pacien-tes com posicionamento correto, raramente a obstrução da tuba não estará completa em 3 meses e, nesses casos, uma segunda HSG tal-vez seja necessária em 6 meses para compro-var a esterilização. Observe-se que enquanto os microimplantes Essure sejam radiopacos, o implante de silicone Adiana não é visível. Isso levou a interpretações equivocadas das HSGs e consequentes concepções nos prin-cipais ensaios avaliando o sistema Adiana (Basinski, 2010). Os microimplantes podem ser expelidos. Assim, com o Essure, se não for identificado qualquer dispositivo na HSG ou se 18 ou mais de suas molas forem vistas na cavidade uterina, o microimplante deverá ser substituído ou indicado outro método contra-ceptivo (Magos, 2004).
passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias --- passage: . Quando isso ocorre, programa-se a inseminação artificial para cerca de 36 horas após a administração de uma injeção hCG que induz a ovulação, aumentando as as chances de gravidez. Leia também: Ovulação: o que é, como acontece e sintomas (com calculadora) tuasaude.com/o-que-e-ovulacao 4. Coleta e preparo do esperma A coleta do esperma é feita aproximadamente 2 horas antes do procedimento de inseminação artificial, através da coleta de esperma do parceiro ou de um doador, por meio da masturbação, após 3 a 5 dias de abstinência sexual. Esse esperma então é preparado no laboratório por meio de uma lavagem para separar os espermatozoides com maior qualidade e com maior capacidade para se movimentarem para aumentar as chances de fertilizar o óvulo. 5. Inseminação A inseminação deve realizar-se exatamente no dia agendado pelo médico. Durante o processo de inseminação artificial, o médico introduz na vagina um espéculo vaginal semelhante ao usado no papanicolau, e retira o excesso de muco cervical presente no útero da mulher, depositando em seguida o esperma dentro do útero ou no colo uterino. Depois disso, a mulher deve ficar 30 minutos em repouso, podendo ser feitas até 2 inseminações para aumentar as chances de gravidez. 6 --- passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Veja mais detalhes sobre o procedimento de Fertilização in vitro. Além de reduzir as chances de engravidar, a obstrução nas trompas também pode causar gravidez ectópica, que quando não tratada pode levar ao rompimento das trompas e risco de morte para a mulher. Obstrução das trompas bilateral Infertilidade causada pela obstrução das trompas Diagnóstico da obstrução das trompas O diagnóstico da obstrução das trompas pode ser feito através de um exame chamado histerossalpingografia, no qual o ginecologista consegue analisar as trompas por meio de um aparelho colocado na vagina da mulher. Veja detalhes sobre como o exame é realizado em: Histerossalpingografia. Outra maneira de diagnosticar a obstrução das trompas é através de laparoscopia, que é um procedimento em que o médico consegue ver as trompas através de um pequeno corte que é feito na barriga, identificando a presença de obstrução ou outros problemas. Veja como esse procedimento é feito em: Videolaparoscopia --- passage: A técnica de Pomeroy é a mais empregada, pois é simples, eficaz, rápida e segura. O acesso cirúrgico podeser feito por incisão suprapúbica, subumbilical (no período pós-parto imediato) (Capítulo 98). A técnicaEsterilização histeroscópica ambulatorialA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou em 2002 o sistema de stent tubário Essure. OEssure® oclui as trompas estimulando a fibrose tecidual e a subsequente cicatrização (Figura 106.1). Alaqueadura histeroscópica ambulatorial é uma alternativa eficaz e segura para uso na nossa população. A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013). Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias --- passage: . Quando isso ocorre, programa-se a inseminação artificial para cerca de 36 horas após a administração de uma injeção hCG que induz a ovulação, aumentando as as chances de gravidez. Leia também: Ovulação: o que é, como acontece e sintomas (com calculadora) tuasaude.com/o-que-e-ovulacao 4. Coleta e preparo do esperma A coleta do esperma é feita aproximadamente 2 horas antes do procedimento de inseminação artificial, através da coleta de esperma do parceiro ou de um doador, por meio da masturbação, após 3 a 5 dias de abstinência sexual. Esse esperma então é preparado no laboratório por meio de uma lavagem para separar os espermatozoides com maior qualidade e com maior capacidade para se movimentarem para aumentar as chances de fertilizar o óvulo. 5. Inseminação A inseminação deve realizar-se exatamente no dia agendado pelo médico. Durante o processo de inseminação artificial, o médico introduz na vagina um espéculo vaginal semelhante ao usado no papanicolau, e retira o excesso de muco cervical presente no útero da mulher, depositando em seguida o esperma dentro do útero ou no colo uterino. Depois disso, a mulher deve ficar 30 minutos em repouso, podendo ser feitas até 2 inseminações para aumentar as chances de gravidez. 6 --- passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Veja mais detalhes sobre o procedimento de Fertilização in vitro. Além de reduzir as chances de engravidar, a obstrução nas trompas também pode causar gravidez ectópica, que quando não tratada pode levar ao rompimento das trompas e risco de morte para a mulher. Obstrução das trompas bilateral Infertilidade causada pela obstrução das trompas Diagnóstico da obstrução das trompas O diagnóstico da obstrução das trompas pode ser feito através de um exame chamado histerossalpingografia, no qual o ginecologista consegue analisar as trompas por meio de um aparelho colocado na vagina da mulher. Veja detalhes sobre como o exame é realizado em: Histerossalpingografia. Outra maneira de diagnosticar a obstrução das trompas é através de laparoscopia, que é um procedimento em que o médico consegue ver as trompas através de um pequeno corte que é feito na barriga, identificando a presença de obstrução ou outros problemas. Veja como esse procedimento é feito em: Videolaparoscopia --- passage: A técnica de Pomeroy é a mais empregada, pois é simples, eficaz, rápida e segura. O acesso cirúrgico podeser feito por incisão suprapúbica, subumbilical (no período pós-parto imediato) (Capítulo 98). A técnicaEsterilização histeroscópica ambulatorialA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou em 2002 o sistema de stent tubário Essure. OEssure® oclui as trompas estimulando a fibrose tecidual e a subsequente cicatrização (Figura 106.1). Alaqueadura histeroscópica ambulatorial é uma alternativa eficaz e segura para uso na nossa população. A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013). Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
passage: A técnica de Pomeroy é a mais empregada, pois é simples, eficaz, rápida e segura. O acesso cirúrgico podeser feito por incisão suprapúbica, subumbilical (no período pós-parto imediato) (Capítulo 98). A técnicaEsterilização histeroscópica ambulatorialA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou em 2002 o sistema de stent tubário Essure. OEssure® oclui as trompas estimulando a fibrose tecidual e a subsequente cicatrização (Figura 106.1). Alaqueadura histeroscópica ambulatorial é uma alternativa eficaz e segura para uso na nossa população. A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013). Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. --- passage: Nesse ensaio, as mulheres foram randomizadas em dois grupos, antes do tratamento com inseminação intrauterina (IIU) (Perez-Medina, 2005). O primeiro grupo foi submeti-do à polipectomia. O segundo fez apenas biópsia histeroscó-pica do pólipo para obter confirmação histológica. T odas as pacientes foram observadas durante três ciclos, antes de serem submetidas a quatro ciclos de IIU. A taxa de gravidez no gru-po de polipectomia foi mais de duas vezes superior indepen-dentemente do tamanho do pólipo (Tabela 20-7). Esses dados sugerem que os pólipos endometriais podem comprometer sig-nificativamente o resultado dos tratamentos de infertilidade. Portanto, nos casos em que for identificada a presença de pó-lipo, é prudente realizar polipectomia histeroscópica em todas as pacientes inférteis (Seção 42-15, p. 1.164). Sinéquias intrauterinas. As aderências localizadas na cavida-de endometrial, também conhecidas como sinéquias, variam desde pequenas bandas assintomáticas até obstrução total ou quase total da cavidade endometrial. Se consequentemente houver amenorreia ou hipomenorreia, a condição é denomina-da síndrome de Asherman (Capítulo 16, p. 444). --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: Conforme discutido, deve-se proceder à retirada de hi-drossalpinge ou à ligadura tubária antes de prosseguir com a FIV , a fim de aumentar a taxa de implantação e reduzir o risco de abortamento. INSEMINAÇÃO INTRAUTERINATECNOLOGIAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDAFIGURA 20-10 Ultrassonografia transabdominal mostrando a recupe-ração transvaginal de oócito. A agulha pode ser observada na porção superior direita da imagem como uma linha hiperecoica ( seta) pene-trando um folículo maduro. Hoffman_20.indd 546 03/10/13 17:04547 ■ Injeção intracitoplasmática de espermatozoideEssa variante de FIV tem mais aplicação nos casos de inferti-lidade masculina. Na técnica de micromanipulação da ICSI, as células da granulosa do cúmulo oóforo são digeridas por enzimas, e um único espermatozoide é injetado diretamente através da zona pelúcida e da membrana celular do oócito. As taxas de gravidez com ICSI são comparáveis com as da FIV para outras causas de infertilidade. A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo. --- passage: PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. Para comprovar a obstrução total das tu-bas, realiza-se HSG 3 meses após a inserção (Fig. 42-18.4). Até então deve-se usar um mé-todo alternativo de contracepção. Nas pacien-tes com posicionamento correto, raramente a obstrução da tuba não estará completa em 3 meses e, nesses casos, uma segunda HSG tal-vez seja necessária em 6 meses para compro-var a esterilização. Observe-se que enquanto os microimplantes Essure sejam radiopacos, o implante de silicone Adiana não é visível. Isso levou a interpretações equivocadas das HSGs e consequentes concepções nos prin-cipais ensaios avaliando o sistema Adiana (Basinski, 2010). Os microimplantes podem ser expelidos. Assim, com o Essure, se não for identificado qualquer dispositivo na HSG ou se 18 ou mais de suas molas forem vistas na cavidade uterina, o microimplante deverá ser substituído ou indicado outro método contra-ceptivo (Magos, 2004).
passage: A técnica de Pomeroy é a mais empregada, pois é simples, eficaz, rápida e segura. O acesso cirúrgico podeser feito por incisão suprapúbica, subumbilical (no período pós-parto imediato) (Capítulo 98). A técnicaEsterilização histeroscópica ambulatorialA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou em 2002 o sistema de stent tubário Essure. OEssure® oclui as trompas estimulando a fibrose tecidual e a subsequente cicatrização (Figura 106.1). Alaqueadura histeroscópica ambulatorial é uma alternativa eficaz e segura para uso na nossa população. A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013). Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. --- passage: Nesse ensaio, as mulheres foram randomizadas em dois grupos, antes do tratamento com inseminação intrauterina (IIU) (Perez-Medina, 2005). O primeiro grupo foi submeti-do à polipectomia. O segundo fez apenas biópsia histeroscó-pica do pólipo para obter confirmação histológica. T odas as pacientes foram observadas durante três ciclos, antes de serem submetidas a quatro ciclos de IIU. A taxa de gravidez no gru-po de polipectomia foi mais de duas vezes superior indepen-dentemente do tamanho do pólipo (Tabela 20-7). Esses dados sugerem que os pólipos endometriais podem comprometer sig-nificativamente o resultado dos tratamentos de infertilidade. Portanto, nos casos em que for identificada a presença de pó-lipo, é prudente realizar polipectomia histeroscópica em todas as pacientes inférteis (Seção 42-15, p. 1.164). Sinéquias intrauterinas. As aderências localizadas na cavida-de endometrial, também conhecidas como sinéquias, variam desde pequenas bandas assintomáticas até obstrução total ou quase total da cavidade endometrial. Se consequentemente houver amenorreia ou hipomenorreia, a condição é denomina-da síndrome de Asherman (Capítulo 16, p. 444). --- passage: . Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: Conforme discutido, deve-se proceder à retirada de hi-drossalpinge ou à ligadura tubária antes de prosseguir com a FIV , a fim de aumentar a taxa de implantação e reduzir o risco de abortamento. INSEMINAÇÃO INTRAUTERINATECNOLOGIAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDAFIGURA 20-10 Ultrassonografia transabdominal mostrando a recupe-ração transvaginal de oócito. A agulha pode ser observada na porção superior direita da imagem como uma linha hiperecoica ( seta) pene-trando um folículo maduro. Hoffman_20.indd 546 03/10/13 17:04547 ■ Injeção intracitoplasmática de espermatozoideEssa variante de FIV tem mais aplicação nos casos de inferti-lidade masculina. Na técnica de micromanipulação da ICSI, as células da granulosa do cúmulo oóforo são digeridas por enzimas, e um único espermatozoide é injetado diretamente através da zona pelúcida e da membrana celular do oócito. As taxas de gravidez com ICSI são comparáveis com as da FIV para outras causas de infertilidade. A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
passage: A técnica de Pomeroy é a mais empregada, pois é simples, eficaz, rápida e segura. O acesso cirúrgico podeser feito por incisão suprapúbica, subumbilical (no período pós-parto imediato) (Capítulo 98). A técnicaEsterilização histeroscópica ambulatorialA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou em 2002 o sistema de stent tubário Essure. OEssure® oclui as trompas estimulando a fibrose tecidual e a subsequente cicatrização (Figura 106.1). Alaqueadura histeroscópica ambulatorial é uma alternativa eficaz e segura para uso na nossa população. A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013). Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. --- passage: Nesse ensaio, as mulheres foram randomizadas em dois grupos, antes do tratamento com inseminação intrauterina (IIU) (Perez-Medina, 2005). O primeiro grupo foi submeti-do à polipectomia. O segundo fez apenas biópsia histeroscó-pica do pólipo para obter confirmação histológica. T odas as pacientes foram observadas durante três ciclos, antes de serem submetidas a quatro ciclos de IIU. A taxa de gravidez no gru-po de polipectomia foi mais de duas vezes superior indepen-dentemente do tamanho do pólipo (Tabela 20-7). Esses dados sugerem que os pólipos endometriais podem comprometer sig-nificativamente o resultado dos tratamentos de infertilidade. Portanto, nos casos em que for identificada a presença de pó-lipo, é prudente realizar polipectomia histeroscópica em todas as pacientes inférteis (Seção 42-15, p. 1.164). Sinéquias intrauterinas. As aderências localizadas na cavida-de endometrial, também conhecidas como sinéquias, variam desde pequenas bandas assintomáticas até obstrução total ou quase total da cavidade endometrial. Se consequentemente houver amenorreia ou hipomenorreia, a condição é denomina-da síndrome de Asherman (Capítulo 16, p. 444). --- passage: . Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. 7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino. 8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto. 9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. --- passage: Conforme discutido, deve-se proceder à retirada de hi-drossalpinge ou à ligadura tubária antes de prosseguir com a FIV , a fim de aumentar a taxa de implantação e reduzir o risco de abortamento. INSEMINAÇÃO INTRAUTERINATECNOLOGIAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDAFIGURA 20-10 Ultrassonografia transabdominal mostrando a recupe-ração transvaginal de oócito. A agulha pode ser observada na porção superior direita da imagem como uma linha hiperecoica ( seta) pene-trando um folículo maduro. Hoffman_20.indd 546 03/10/13 17:04547 ■ Injeção intracitoplasmática de espermatozoideEssa variante de FIV tem mais aplicação nos casos de inferti-lidade masculina. Na técnica de micromanipulação da ICSI, as células da granulosa do cúmulo oóforo são digeridas por enzimas, e um único espermatozoide é injetado diretamente através da zona pelúcida e da membrana celular do oócito. As taxas de gravidez com ICSI são comparáveis com as da FIV para outras causas de infertilidade. A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias --- passage: . Quando isso ocorre, programa-se a inseminação artificial para cerca de 36 horas após a administração de uma injeção hCG que induz a ovulação, aumentando as as chances de gravidez. Leia também: Ovulação: o que é, como acontece e sintomas (com calculadora) tuasaude.com/o-que-e-ovulacao 4. Coleta e preparo do esperma A coleta do esperma é feita aproximadamente 2 horas antes do procedimento de inseminação artificial, através da coleta de esperma do parceiro ou de um doador, por meio da masturbação, após 3 a 5 dias de abstinência sexual. Esse esperma então é preparado no laboratório por meio de uma lavagem para separar os espermatozoides com maior qualidade e com maior capacidade para se movimentarem para aumentar as chances de fertilizar o óvulo. 5. Inseminação A inseminação deve realizar-se exatamente no dia agendado pelo médico. Durante o processo de inseminação artificial, o médico introduz na vagina um espéculo vaginal semelhante ao usado no papanicolau, e retira o excesso de muco cervical presente no útero da mulher, depositando em seguida o esperma dentro do útero ou no colo uterino. Depois disso, a mulher deve ficar 30 minutos em repouso, podendo ser feitas até 2 inseminações para aumentar as chances de gravidez. 6 --- passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. --- passage: . Veja mais detalhes sobre o procedimento de Fertilização in vitro. Além de reduzir as chances de engravidar, a obstrução nas trompas também pode causar gravidez ectópica, que quando não tratada pode levar ao rompimento das trompas e risco de morte para a mulher. Obstrução das trompas bilateral Infertilidade causada pela obstrução das trompas Diagnóstico da obstrução das trompas O diagnóstico da obstrução das trompas pode ser feito através de um exame chamado histerossalpingografia, no qual o ginecologista consegue analisar as trompas por meio de um aparelho colocado na vagina da mulher. Veja detalhes sobre como o exame é realizado em: Histerossalpingografia. Outra maneira de diagnosticar a obstrução das trompas é através de laparoscopia, que é um procedimento em que o médico consegue ver as trompas através de um pequeno corte que é feito na barriga, identificando a presença de obstrução ou outros problemas. Veja como esse procedimento é feito em: Videolaparoscopia --- passage: A técnica de Pomeroy é a mais empregada, pois é simples, eficaz, rápida e segura. O acesso cirúrgico podeser feito por incisão suprapúbica, subumbilical (no período pós-parto imediato) (Capítulo 98). A técnicaEsterilização histeroscópica ambulatorialA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou em 2002 o sistema de stent tubário Essure. OEssure® oclui as trompas estimulando a fibrose tecidual e a subsequente cicatrização (Figura 106.1). Alaqueadura histeroscópica ambulatorial é uma alternativa eficaz e segura para uso na nossa população. A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013). Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
{"justificativa": "O contexto apresentado fala sobre técnicas de laqueadura e oclusão tubária, bem como alguns aspectos da inseminação artificial, mas não aborda diretamente as chances de sucesso da inseminação artificial em casos de trompas obstruídas. A informação pode ser parcialmente relevante, mas carece de um foco direto na pergunta sobre a eficácia da inseminação artificial nessas condições específicas.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre as trompas obstruídas e a relação delas com a fertilidade, incluindo a possibilidade de tratamentos como a fertilização in vitro, que é uma alternativa para mulheres com trompas obstruídas. Ele também menciona a importância de exames para diagnosticar a condição das trompas. No entanto, não aborda diretamente as chances específicas de sucesso da inseminação artificial em casos de trompas obstruídas, o que limita sua relevância total.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda aspectos relacionados à obstrução das trompas, fertilização in vitro e métodos de diagnóstico, que são pertinentes para compreender a situação de uma mulher tentando engravidar com trompas obstruídas. Contudo, não se concentra diretamente nas chances de sucesso da inseminação artificial para esses casos específicos, o que reduz um pouco a relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto oferece informações sobre a obstrução das trompas e possíveis alternativas, como a fertilização in vitro, que é relevante para a inseminação artificial. A menção de exames para avaliar a condição das trompas e o impacto da sua obstrução nas opções de tratamento contribui para entender as chances de sucesso da inseminação. Entretanto, não aborda diretamente a eficácia da inseminação artificial em casos de trompas obstruídas, o que limita um pouco a pertinência do conteúdo.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresentado discute técnicas de fertilização, obstruções tubárias e fatores que podem comprometer o tratamento de infertilidade, mas não fornece informações diretas sobre as chances de sucesso da inseminação artificial em pacientes com trompas obstruídas. A obstrução das trompas é mencionada, mas sem uma conexão clara ou dados sobre a eficácia do tratamento nesse cenário específico.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresentado não aborda diretamente a questão específica sobre as chances de sucesso da inseminação artificial em casos de trompas obstruídas. A menção a tratamentos de infertilidade, laqueadura e procedimentos cirúrgicos tem alguma relação, mas carece de informações específicas sobre a eficácia da inseminação/artificial em situações de obstrução tubária.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações sobre procedimentos que podem ser necessários antes da inseminação artificial, como a remoção da hidrossalpinge e a ligação das trompas. Também menciona taxas de gravidez em relação a várias técnicas de reprodução assistida. No entanto, não aborda diretamente as chances de sucesso da inseminação artificial em casos de trompas obstruídas, tornando a relevância moderada.", "nota": 2}
21,934
A pomada para candidíase pode interromper a menstruação?
Os cremes vaginais agem somente no local e não teriam ação sobre o eixo hormonal a ponto de interromper o fluxo menstrual.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41. IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. --- passage: Os COCs podem ser usados de forma convencional em regime cíclico ou podem ser empregados continuamente, sem parada para as menstruações de privação. O regime contínuo talvez seja preferível por reduzir a frequência de menstruações dolorosas nas mulheres que não obtenham alívio adequado da dor com a terapia cíclica com COC (Vercellini, 2003c; Wie-gratz, 2004). T radicionalmente os COCs monofásicos foram usados no tratamento da endometriose, mas nenhuma evidência sustenta sua superioridade clínica em relação aos COCs multi-fásicos. Além disso, os COCs de dose baixa (contendo 20 mg de etinilestradiol) não se mostraram superiores aos COCs de dose convencional no tratamento da endometriose, podendo levar a taxas mais altas de sangramento anormal (Gallo, 2005). --- passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital. --- passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores. Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE. ■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: . Normalmente, as pomadas para candidíase devem ser aplicadas diariamente na vagina 1 vez por dia, durante 7 a 10 dias, conforme orientação médica. A candidíase que não gera sintomas também precisa ser tratada, porque que a infecção não passe para o bebê durante o parto. Cuidados para acelerar o tratamento Para complementar o tratamento indicado pelo médico é ainda aconselhado: Evitar alimentos doces ou ricos em carboidratos; Sempre usar calcinhas de algodão; Evitar usar calças muito apertadas; Só lavar a região íntima com água e sabonete próprio; Preferir papel higiênico branco e sem cheiro; Evitar os protetores de calcinha perfumados. Assista no vídeo a seguir o que comer e como fazer um excelente remédio caseiro usando iogurte natural: Como CURAR NATURALMENTE a candidíase 06:24 | 2.200.029 visualizações Opção de tratamento natural para candidíase Uma boa opção natural para completar o tratamento da candidíase na gravidez indicado pelo médico, e aliviar os sintomas de coceira é fazer um banho de assento com 2 litros de água morna e 1 xícara de vinagre de maçã. A gestante deve manter a região íntima dentro da mistura por pelo menos 30 minutos e fazer isto 1 vez por dia, antes de tomar banho, por exemplo --- passage: Pomada ginecológica pode causar coceira? “Estou usando pomada ginecológica e sinto muita coceira vaginal. Isso é normal? O que posso fazer?” O uso de pomada ginecológica normalmente não causa o surgimento de coceira. No entanto, algumas mulheres podem apresentar alergia a alguns dos componentes, resultando em coceira intensa. Além da coceira, pode ainda surgir inchaço e vermelhidão na região íntima. Se notar esses sinais, é recomendado parar o uso da pomada, lavar o local e consultar um ginecologista ou o médico que receitou o medicamento. Nos casos em que a pomada ginecológica foi indicada para tratar a causa da coceira, a melhora costuma demorar em torno de 4 dias a partir do início do tratamento. Então, a coceira pode persistir nesse período, no entanto, não é esperado que piore. Nestes casos, continue o tratamento conforme o indicado pelo médico. --- passage: . Nesses casos, é recomendado consultar o ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Veja mais as principais causas para o corrimento rosado ao longo do ciclo. 5. Candidíase A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que é encontrado naturalmente na região genital, levando ao surgimento de corrimento esbranquiçado semelhante a queijo cottage, mas que também pode se apresentar amarelado, e acompanhado de sintomas como coceira intensa na região genital, vermelhidão e inchaço na vulva, sensação de queimação ao urinar. Este tipo de infecção é bastante comum, e pode surgir antes da menstruação ou em qualquer outra fase do ciclo menstrual, devido a alterações hormonais hormonais, uso de anticoncepcionais contendo estrogênio, diabetes ou até uso de antibióticos, que podem levar a um desequilíbrio da microbiota vaginal, favorecendo o crescimento de fungos. O que fazer: o tratamento da candidíase vaginal deve feito com orientação do ginecologista que pode indicar o uso de remédios antifúngicos, como miconazol, tioconazol, nistatina, fluconazol ou itraconazol, na forma de pomadas, cremes, óvulos vaginais ou comprimidos. Veja todos os remédios indicados para candidíase. 6 --- passage: . O que causa a candidíase na gravidez Na maioria das grávidas a candidíase surge pela alteração hormonal que acontece durante a gestação e, por isso, não se pega pelo contato sexual com alguém infectado. A candidíase na gravidez pode prejudicar o bebê? A candidíase na gravidez não provoca alterações no feto, mas quando não é tratada, pode ser transmitida para o recém-nascido durante o parto, provocando candidíase oral no bebê e esta pode passar para o peito da mãe durante a amamentação trazendo dor e desconforto para a mulher. Como é feito o tratamento O tratamento da candidíase na gravidez deve ser feito com orientação do obstetra que pode indicar o uso de creme vaginais ou pomadas antifúngicas. Alguns dos remédios mais indicados para a candidíase na gravidez incluem nistatina, clotrimazol, miconazol ou terconazol. Estes medicamentos devem ser sempre indicados pelo obstetra, para garantir que não prejudicam a gravidez. Normalmente, as pomadas para candidíase devem ser aplicadas diariamente na vagina 1 vez por dia, durante 7 a 10 dias, conforme orientação médica. A candidíase que não gera sintomas também precisa ser tratada, porque que a infecção não passe para o bebê durante o parto
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: . Normalmente, as pomadas para candidíase devem ser aplicadas diariamente na vagina 1 vez por dia, durante 7 a 10 dias, conforme orientação médica. A candidíase que não gera sintomas também precisa ser tratada, porque que a infecção não passe para o bebê durante o parto. Cuidados para acelerar o tratamento Para complementar o tratamento indicado pelo médico é ainda aconselhado: Evitar alimentos doces ou ricos em carboidratos; Sempre usar calcinhas de algodão; Evitar usar calças muito apertadas; Só lavar a região íntima com água e sabonete próprio; Preferir papel higiênico branco e sem cheiro; Evitar os protetores de calcinha perfumados. Assista no vídeo a seguir o que comer e como fazer um excelente remédio caseiro usando iogurte natural: Como CURAR NATURALMENTE a candidíase 06:24 | 2.200.029 visualizações Opção de tratamento natural para candidíase Uma boa opção natural para completar o tratamento da candidíase na gravidez indicado pelo médico, e aliviar os sintomas de coceira é fazer um banho de assento com 2 litros de água morna e 1 xícara de vinagre de maçã. A gestante deve manter a região íntima dentro da mistura por pelo menos 30 minutos e fazer isto 1 vez por dia, antes de tomar banho, por exemplo --- passage: Pomada ginecológica pode causar coceira? “Estou usando pomada ginecológica e sinto muita coceira vaginal. Isso é normal? O que posso fazer?” O uso de pomada ginecológica normalmente não causa o surgimento de coceira. No entanto, algumas mulheres podem apresentar alergia a alguns dos componentes, resultando em coceira intensa. Além da coceira, pode ainda surgir inchaço e vermelhidão na região íntima. Se notar esses sinais, é recomendado parar o uso da pomada, lavar o local e consultar um ginecologista ou o médico que receitou o medicamento. Nos casos em que a pomada ginecológica foi indicada para tratar a causa da coceira, a melhora costuma demorar em torno de 4 dias a partir do início do tratamento. Então, a coceira pode persistir nesse período, no entanto, não é esperado que piore. Nestes casos, continue o tratamento conforme o indicado pelo médico. --- passage: . Nesses casos, é recomendado consultar o ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Veja mais as principais causas para o corrimento rosado ao longo do ciclo. 5. Candidíase A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que é encontrado naturalmente na região genital, levando ao surgimento de corrimento esbranquiçado semelhante a queijo cottage, mas que também pode se apresentar amarelado, e acompanhado de sintomas como coceira intensa na região genital, vermelhidão e inchaço na vulva, sensação de queimação ao urinar. Este tipo de infecção é bastante comum, e pode surgir antes da menstruação ou em qualquer outra fase do ciclo menstrual, devido a alterações hormonais hormonais, uso de anticoncepcionais contendo estrogênio, diabetes ou até uso de antibióticos, que podem levar a um desequilíbrio da microbiota vaginal, favorecendo o crescimento de fungos. O que fazer: o tratamento da candidíase vaginal deve feito com orientação do ginecologista que pode indicar o uso de remédios antifúngicos, como miconazol, tioconazol, nistatina, fluconazol ou itraconazol, na forma de pomadas, cremes, óvulos vaginais ou comprimidos. Veja todos os remédios indicados para candidíase. 6 --- passage: . O que causa a candidíase na gravidez Na maioria das grávidas a candidíase surge pela alteração hormonal que acontece durante a gestação e, por isso, não se pega pelo contato sexual com alguém infectado. A candidíase na gravidez pode prejudicar o bebê? A candidíase na gravidez não provoca alterações no feto, mas quando não é tratada, pode ser transmitida para o recém-nascido durante o parto, provocando candidíase oral no bebê e esta pode passar para o peito da mãe durante a amamentação trazendo dor e desconforto para a mulher. Como é feito o tratamento O tratamento da candidíase na gravidez deve ser feito com orientação do obstetra que pode indicar o uso de creme vaginais ou pomadas antifúngicas. Alguns dos remédios mais indicados para a candidíase na gravidez incluem nistatina, clotrimazol, miconazol ou terconazol. Estes medicamentos devem ser sempre indicados pelo obstetra, para garantir que não prejudicam a gravidez. Normalmente, as pomadas para candidíase devem ser aplicadas diariamente na vagina 1 vez por dia, durante 7 a 10 dias, conforme orientação médica. A candidíase que não gera sintomas também precisa ser tratada, porque que a infecção não passe para o bebê durante o parto
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41. IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. --- passage: Os COCs podem ser usados de forma convencional em regime cíclico ou podem ser empregados continuamente, sem parada para as menstruações de privação. O regime contínuo talvez seja preferível por reduzir a frequência de menstruações dolorosas nas mulheres que não obtenham alívio adequado da dor com a terapia cíclica com COC (Vercellini, 2003c; Wie-gratz, 2004). T radicionalmente os COCs monofásicos foram usados no tratamento da endometriose, mas nenhuma evidência sustenta sua superioridade clínica em relação aos COCs multi-fásicos. Além disso, os COCs de dose baixa (contendo 20 mg de etinilestradiol) não se mostraram superiores aos COCs de dose convencional no tratamento da endometriose, podendo levar a taxas mais altas de sangramento anormal (Gallo, 2005). --- passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital. --- passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores. Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE. ■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41. IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. --- passage: Os COCs podem ser usados de forma convencional em regime cíclico ou podem ser empregados continuamente, sem parada para as menstruações de privação. O regime contínuo talvez seja preferível por reduzir a frequência de menstruações dolorosas nas mulheres que não obtenham alívio adequado da dor com a terapia cíclica com COC (Vercellini, 2003c; Wie-gratz, 2004). T radicionalmente os COCs monofásicos foram usados no tratamento da endometriose, mas nenhuma evidência sustenta sua superioridade clínica em relação aos COCs multi-fásicos. Além disso, os COCs de dose baixa (contendo 20 mg de etinilestradiol) não se mostraram superiores aos COCs de dose convencional no tratamento da endometriose, podendo levar a taxas mais altas de sangramento anormal (Gallo, 2005). --- passage: .Fatores de risco de vaginite por candida incluem:DiabetesUso de antibióticos de amplo espectro ou corticoidesGestaçãoUso de roupas íntimas apertadasImunocomprometimentoA vaginite por Candida é incomum em mulheres na pós-menopausa, exceto naquelas que tomam terapia hormonal na menopausa.Sinais e sintomas da vaginite por CandidaOs sinais e sintomas típicos incluem prurido, queimação ou irritação vaginal ou vulvar que podem piorar durante as relações sexuais, além de corrimento vaginal espesso, caseoso, o qual se adere às paredes vaginais. Os sinais e sintomas aumentam na semana anterior à menstruação. Eritema, edema e escoriações são comuns.Mulheres com candidíase vulvovaginal podem não ter corrimento, podem ter um corrimento branco escasso ou então o corrimento caseoso típico.Infecção em parceiros do sexo é rara.Pode haver recorrência após o tratamento no caso de resistência a antifúngicos ou se a paciente tiver espécies Candida albicans, como Candida glabrata. Diagnóstico da vaginite por CandidaExame pélvicopH e microscopia vaginalCultura, se a vaginite é persistente ou recorrenteHifas e esporos na vaginite por CandidaImagem By permission of the publisher. De Sobel JD. In Atlas of Infectious Diseases: Fungal Infections. Editado por GL Mandell and RD Diamond. Philadelphia, Current Medicine, 2000. Também de Sobel JD --- passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41. IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. --- passage: Os COCs podem ser usados de forma convencional em regime cíclico ou podem ser empregados continuamente, sem parada para as menstruações de privação. O regime contínuo talvez seja preferível por reduzir a frequência de menstruações dolorosas nas mulheres que não obtenham alívio adequado da dor com a terapia cíclica com COC (Vercellini, 2003c; Wie-gratz, 2004). T radicionalmente os COCs monofásicos foram usados no tratamento da endometriose, mas nenhuma evidência sustenta sua superioridade clínica em relação aos COCs multi-fásicos. Além disso, os COCs de dose baixa (contendo 20 mg de etinilestradiol) não se mostraram superiores aos COCs de dose convencional no tratamento da endometriose, podendo levar a taxas mais altas de sangramento anormal (Gallo, 2005). --- passage: .Fatores de risco de vaginite por candida incluem:DiabetesUso de antibióticos de amplo espectro ou corticoidesGestaçãoUso de roupas íntimas apertadasImunocomprometimentoA vaginite por Candida é incomum em mulheres na pós-menopausa, exceto naquelas que tomam terapia hormonal na menopausa.Sinais e sintomas da vaginite por CandidaOs sinais e sintomas típicos incluem prurido, queimação ou irritação vaginal ou vulvar que podem piorar durante as relações sexuais, além de corrimento vaginal espesso, caseoso, o qual se adere às paredes vaginais. Os sinais e sintomas aumentam na semana anterior à menstruação. Eritema, edema e escoriações são comuns.Mulheres com candidíase vulvovaginal podem não ter corrimento, podem ter um corrimento branco escasso ou então o corrimento caseoso típico.Infecção em parceiros do sexo é rara.Pode haver recorrência após o tratamento no caso de resistência a antifúngicos ou se a paciente tiver espécies Candida albicans, como Candida glabrata. Diagnóstico da vaginite por CandidaExame pélvicopH e microscopia vaginalCultura, se a vaginite é persistente ou recorrenteHifas e esporos na vaginite por CandidaImagem By permission of the publisher. De Sobel JD. In Atlas of Infectious Diseases: Fungal Infections. Editado por GL Mandell and RD Diamond. Philadelphia, Current Medicine, 2000. Também de Sobel JD --- passage: Realizando um exame de PapanicolaouPreparação da paciente. Idealmente, os exames de Papani-colaou devem ser agendados para evitar o período de mens-truação. As pacientes devem abster-se de sexo vaginal, duchas vaginais, o uso de tampões vaginais, cremes medicinais ou cre-mes anticoncepcionais por um período mínimo de 24 a 48 horas antes do exame. O ideal é que sejam tratadas cervicite ou vaginite antes do exame. Entretanto, o exame nunca deve ser adiado em razão de leucorreia inexplicada ou de sangramento inesperado, uma vez que esses sinais podem ser causados por câncer de colo uterino ou outros cânceres do trato genital.
passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: . Normalmente, as pomadas para candidíase devem ser aplicadas diariamente na vagina 1 vez por dia, durante 7 a 10 dias, conforme orientação médica. A candidíase que não gera sintomas também precisa ser tratada, porque que a infecção não passe para o bebê durante o parto. Cuidados para acelerar o tratamento Para complementar o tratamento indicado pelo médico é ainda aconselhado: Evitar alimentos doces ou ricos em carboidratos; Sempre usar calcinhas de algodão; Evitar usar calças muito apertadas; Só lavar a região íntima com água e sabonete próprio; Preferir papel higiênico branco e sem cheiro; Evitar os protetores de calcinha perfumados. Assista no vídeo a seguir o que comer e como fazer um excelente remédio caseiro usando iogurte natural: Como CURAR NATURALMENTE a candidíase 06:24 | 2.200.029 visualizações Opção de tratamento natural para candidíase Uma boa opção natural para completar o tratamento da candidíase na gravidez indicado pelo médico, e aliviar os sintomas de coceira é fazer um banho de assento com 2 litros de água morna e 1 xícara de vinagre de maçã. A gestante deve manter a região íntima dentro da mistura por pelo menos 30 minutos e fazer isto 1 vez por dia, antes de tomar banho, por exemplo --- passage: Pomada ginecológica pode causar coceira? “Estou usando pomada ginecológica e sinto muita coceira vaginal. Isso é normal? O que posso fazer?” O uso de pomada ginecológica normalmente não causa o surgimento de coceira. No entanto, algumas mulheres podem apresentar alergia a alguns dos componentes, resultando em coceira intensa. Além da coceira, pode ainda surgir inchaço e vermelhidão na região íntima. Se notar esses sinais, é recomendado parar o uso da pomada, lavar o local e consultar um ginecologista ou o médico que receitou o medicamento. Nos casos em que a pomada ginecológica foi indicada para tratar a causa da coceira, a melhora costuma demorar em torno de 4 dias a partir do início do tratamento. Então, a coceira pode persistir nesse período, no entanto, não é esperado que piore. Nestes casos, continue o tratamento conforme o indicado pelo médico. --- passage: . Nesses casos, é recomendado consultar o ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Veja mais as principais causas para o corrimento rosado ao longo do ciclo. 5. Candidíase A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que é encontrado naturalmente na região genital, levando ao surgimento de corrimento esbranquiçado semelhante a queijo cottage, mas que também pode se apresentar amarelado, e acompanhado de sintomas como coceira intensa na região genital, vermelhidão e inchaço na vulva, sensação de queimação ao urinar. Este tipo de infecção é bastante comum, e pode surgir antes da menstruação ou em qualquer outra fase do ciclo menstrual, devido a alterações hormonais hormonais, uso de anticoncepcionais contendo estrogênio, diabetes ou até uso de antibióticos, que podem levar a um desequilíbrio da microbiota vaginal, favorecendo o crescimento de fungos. O que fazer: o tratamento da candidíase vaginal deve feito com orientação do ginecologista que pode indicar o uso de remédios antifúngicos, como miconazol, tioconazol, nistatina, fluconazol ou itraconazol, na forma de pomadas, cremes, óvulos vaginais ou comprimidos. Veja todos os remédios indicados para candidíase. 6 --- passage: . O que causa a candidíase na gravidez Na maioria das grávidas a candidíase surge pela alteração hormonal que acontece durante a gestação e, por isso, não se pega pelo contato sexual com alguém infectado. A candidíase na gravidez pode prejudicar o bebê? A candidíase na gravidez não provoca alterações no feto, mas quando não é tratada, pode ser transmitida para o recém-nascido durante o parto, provocando candidíase oral no bebê e esta pode passar para o peito da mãe durante a amamentação trazendo dor e desconforto para a mulher. Como é feito o tratamento O tratamento da candidíase na gravidez deve ser feito com orientação do obstetra que pode indicar o uso de creme vaginais ou pomadas antifúngicas. Alguns dos remédios mais indicados para a candidíase na gravidez incluem nistatina, clotrimazol, miconazol ou terconazol. Estes medicamentos devem ser sempre indicados pelo obstetra, para garantir que não prejudicam a gravidez. Normalmente, as pomadas para candidíase devem ser aplicadas diariamente na vagina 1 vez por dia, durante 7 a 10 dias, conforme orientação médica. A candidíase que não gera sintomas também precisa ser tratada, porque que a infecção não passe para o bebê durante o parto
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a relação entre pomadas para candidíase e a interrupção da menstruação. As informações contidas nos trechos fornecidos abrangem aspectos sobre candidíase, menstruação e métodos contraceptivos, mas não respondem à pergunta específica sobre o efeito das pomadas na menstruação.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fala sobre a candidíase e seu tratamento com pomadas, mas não aborda diretamente a relação entre o uso dessas pomadas e a interrupção da menstruação. Embora mencione a candidíase e seu tratamento, não fornece informações que ajudem a responder a pergunta sobre se a pomada pode interromper a menstruação.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado menciona tratamentos e medicamentos para candidíase, mas não aborda diretamente a relação entre o uso de pomadas para candidíase e a interrupção da menstruação. As informações sobre a candidíase e seu tratamento são relevantes, mas não respondem à pergunta específica sobre menstruação, tornando-as de relevância limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento da candidíase com pomadas antifúngicas, mas não aborda diretamente a questão de se essas pomadas podem interromper a menstruação. Assim, embora haja uma relação com o tratamento da candidíase, a informação não responde à pergunta específica do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre candidíase, métodos de diagnóstico e tratamento com pomadas antifúngicas, mas não aborda a relação entre o uso dessas pomadas e a interrupção da menstruação. As informações não são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre o efeito da pomada na menstruação.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisa a candidíase, mas não aborda especificamente a relação entre a pomada para candidíase e a menstruação. A informação é limitada sobre como esses tratamentos podem impactar o ciclo menstrual. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido não menciona a relação entre pomadas para candidíase e a menstruação. Foca em informações sobre candidíase e alguns aspectos do ciclo menstrual, mas não aborda especificamente se a pomada pode ou não interromper a menstruação.", "nota": 1}
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Boa noite. Na ultrassonografia das minhas mamas, foram diagnosticados nódulos de centímetros. Sinto dores nas mamas e consigo sentir o tamanho do cisto ao tocar. Devo procurar um médico já para fazer a punção?
Olá. Precisamos, primeiramente, classificar o tipo de cisto visualizado em seu exame de ultrassonografia. Os cistos podem ser simples ou complexos. Tratando-se de cistos simples, que, segundo sua informação, medem o maior em cm, são provavelmente palpáveis e perceptíveis ao toque em exame físico. Orientamos a realização da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) como forma de alívio, obtendo-se a regressão parcial ou completa da lesão. Já os cistos complexos merecem ser investigados, pois possuem uma parte sólida juntamente com a parte líquida interior, o que pode representar uma doença. Por isso, geralmente realizamos, nesse caso, a remoção da lesão e o estudo da peça para definição do tratamento.
passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. --- passage: A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade. Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133. Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75. Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93. Hegedüs L. Clinical practice. The thyroid nodule. N Engl J Med. 2004; 351:1764-71. Ezzat S, Sarti DA, Cain DR et al. Thyroid incidentalomas: prevalence by palpation and ultrasonography. Arch Intern Med. 1994; 154:1838-40. --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos. Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente. Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica. Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável. Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica. --- passage: Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial. Massas mamáriasA maioria das massas mamárias em crianças e adolescentes é benigna, e entre estas estão desenvolvimento de botão mamá-rio normal, mas assimétrico, fibroadenoma, fibrocisto, linfo-nodo e abscesso. A massa mamária mais comumente identifi-cada em adolescentes é o fibroadenoma, responsável por 68 a 94% de todos os casos (Daniel, 1968; Goldstein, 1982). Fe-lizmente, o câncer de mama nas populações pediátricas é raro e complicou menos de 1% das massas mamárias identificadas nesse grupo (Gutierrez, 2008; Neinstein, 1994). Entretanto, o câncer primário de mama desenvolve-se mais frequentemen-te em pacientes pediátricas com histórico de radiação, em es-pecial quando o tratamento é direcionado à parede do tórax. Além disso, a possibilidade de doença metastática deve ser con-siderada naquelas com história de malignidade.
passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. --- passage: A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade. Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133. Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75. Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93. Hegedüs L. Clinical practice. The thyroid nodule. N Engl J Med. 2004; 351:1764-71. Ezzat S, Sarti DA, Cain DR et al. Thyroid incidentalomas: prevalence by palpation and ultrasonography. Arch Intern Med. 1994; 154:1838-40. --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. --- passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos. Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente. Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica. Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável. Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica.
passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. --- passage: A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade. Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133. Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75. Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93. Hegedüs L. Clinical practice. The thyroid nodule. N Engl J Med. 2004; 351:1764-71. Ezzat S, Sarti DA, Cain DR et al. Thyroid incidentalomas: prevalence by palpation and ultrasonography. Arch Intern Med. 1994; 154:1838-40. --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). --- passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. --- passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos. Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente. Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica. Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável. Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica.
passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos --- passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia --- passage: .Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo --- passage: .Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado. Se o líquido for sanguinolento, ele é examinado quanto à presença de células cancerosas.Se o nódulo for sólido, será feita uma mamografia, seguida por biópsia.Uma mamografia será feita quando não houver nódulo, mas ainda houver suspeita de câncer ou quando os resultados de outros exames não forem conclusivos.Uma biópsia é realizada se os resultados de uma aspiração, ultrassonografia ou mamografia estiverem alterados.Caso uma ultrassonografia e mamografia não consigam identificar a causa e a secreção ocorra espontaneamente e venha do duto de leite, geralmente os médicos realizam um tipo especial de mamografia (denominada ductografia ou galactografia). Nesse procedimento, um meio de contraste (que ajuda a tornar as imagens mais nítidas) é injetado no duto e são obtidas imagens da mesma forma como é feito em uma mamografia normal. Este exame pode ajudar a descartar a possibilidade de câncer ou identificá-lo.Se nenhum nódulo puder ser sentido e a mamografia for normal, o câncer é altamente improvável.Às vezes, uma causa específica não pode ser identificada --- passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. --- passage: .Palpam-se as áreas axilar, supraclavicular e infraclavicular para averiguar a existência de massas e linfadenopatia.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Massa que adere à pele ou à parede torácicaMassa irregular e extremamente rígidaPregueamento da pelePele engrossada e eritematosaSecreção mamilar espontânea ou sanguinolentaLinfonodos axilares aderidos ou pouco definidosInterpretação dos achadosMassas elásticas, sensíveis e dolorosas em mulheres mais jovens e com história de resultados similares e que estão em idade reprodutiva sugerem alterações fibrocísticas.Resultados alarmantes sugerem câncer. Porém, as características das lesões benignas e malignas, incluindo a existência ou a ausência de fatores de risco, se sobrepõem consideravelmente. Por essa razão e porque a falha em reconhecer o câncer tem consequências sérias, pacientes necessita de exames subsidiários para excluir, de forma mais conclusiva, o câncer de mama.ExamesInicialmente, os médicos tentam diferenciar massas sólidas de císticas, uma vez que as císticas raramente são neoplásicas. Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta --- passage: Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis --- passage: A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade. Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133. Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75. Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93. Hegedüs L. Clinical practice. The thyroid nodule. N Engl J Med. 2004; 351:1764-71. Ezzat S, Sarti DA, Cain DR et al. Thyroid incidentalomas: prevalence by palpation and ultrasonography. Arch Intern Med. 1994; 154:1838-40. --- passage: . Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta.Volume de líquido mínimo é obtido.Uma massa permanece após a aspiração.Se esses achados estão presentes, realiza-se mamografia seguida de biópsia com agulha orientada por imagem.Reexaminam-se as pacientes em 4 a 8 semanas. Se o cisto não for mais palpável, é considerado benigno. Se houver reincidência do cisto, aspira-se novamente e encaminha-se o líquido obtido para a citologia, independentemente do aspecto. A terceira recorrência ou a persistência de massa após a aspiração inicial (mesmo que a citologia seja negativa) exige biópsia.Avaliam-se as massas sólidas com mamografia seguida de biópsia por agulha orientada por imagem. Realiza-se biópsia cirúrgica se a biópsia orientada por imagem não é possível porque a lesão está muito perto da pele ou da parede torácica, se a paciente não é capaz de manter a posição necessária para a biópsia por agulha ou se a paciente prefere uma biópsia cirúrgica
passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos --- passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia --- passage: .Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo --- passage: .Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado. Se o líquido for sanguinolento, ele é examinado quanto à presença de células cancerosas.Se o nódulo for sólido, será feita uma mamografia, seguida por biópsia.Uma mamografia será feita quando não houver nódulo, mas ainda houver suspeita de câncer ou quando os resultados de outros exames não forem conclusivos.Uma biópsia é realizada se os resultados de uma aspiração, ultrassonografia ou mamografia estiverem alterados.Caso uma ultrassonografia e mamografia não consigam identificar a causa e a secreção ocorra espontaneamente e venha do duto de leite, geralmente os médicos realizam um tipo especial de mamografia (denominada ductografia ou galactografia). Nesse procedimento, um meio de contraste (que ajuda a tornar as imagens mais nítidas) é injetado no duto e são obtidas imagens da mesma forma como é feito em uma mamografia normal. Este exame pode ajudar a descartar a possibilidade de câncer ou identificá-lo.Se nenhum nódulo puder ser sentido e a mamografia for normal, o câncer é altamente improvável.Às vezes, uma causa específica não pode ser identificada --- passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos --- passage: .ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia --- passage: .Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo --- passage: .Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado. Se o líquido for sanguinolento, ele é examinado quanto à presença de células cancerosas.Se o nódulo for sólido, será feita uma mamografia, seguida por biópsia.Uma mamografia será feita quando não houver nódulo, mas ainda houver suspeita de câncer ou quando os resultados de outros exames não forem conclusivos.Uma biópsia é realizada se os resultados de uma aspiração, ultrassonografia ou mamografia estiverem alterados.Caso uma ultrassonografia e mamografia não consigam identificar a causa e a secreção ocorra espontaneamente e venha do duto de leite, geralmente os médicos realizam um tipo especial de mamografia (denominada ductografia ou galactografia). Nesse procedimento, um meio de contraste (que ajuda a tornar as imagens mais nítidas) é injetado no duto e são obtidas imagens da mesma forma como é feito em uma mamografia normal. Este exame pode ajudar a descartar a possibilidade de câncer ou identificá-lo.Se nenhum nódulo puder ser sentido e a mamografia for normal, o câncer é altamente improvável.Às vezes, uma causa específica não pode ser identificada --- passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US. No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o manejo de nódulos e cistos mamários, incluindo a indicação de cirurgia e a punção. Ele discute a punção para cistos volumosos e a necessidade de acompanhamento clínico. Para a pergunta do usuário, que menciona nódulos e dores, essas informações são cruciais para entender a decisão sobre buscar um médico.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto contém informações relevantes que abordam a necessidade de avaliação médica para nódulos na mama, assim como a realização de ultrassonografias e procedimentos relacionados como a punção de cistos. As informações referem-se diretamente à condição da paciente e seus sintomas, ajudando a fundamentar a consulta ao médico.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto analisa a situação de nódulos mamários e a decisão sobre intervenções médicas, incluindo a punção. Ele fornece informações relevantes sobre quando a punção é indicada e as condições que podem levar à cirurgia, relacionando-se diretamente à pergunta do usuário sobre a necessidade de procurar um médico para punção. Isso ajuda a confirmar ou esclarecer a urgência da situação apresentada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa a questão dos nódulos mamários, incluindo a indicação de punção e tratamento, que é relevante para a preocupação do usuário sobre nódulos e dor nas mamas. As informações sobre a conduta diante de nódulos císticos e a possibilidade de acompanhamento clínico são pertinentes para a decisão de buscar um médico.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a avaliação de nódulos nas mamas e a necessidade de consultar um médico, especialmente considerando sintomas como dores e a presença de nódulos. O texto menciona procedimentos de diagnóstico e opções de tratamento, que podem ser úteis para a pergunta do usuário sobre a necessidade de procurar um médico e realizar uma punção. Portanto, o contexto se relaciona diretamente com a situação apresentada pelo usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações pertinentes sobre a avaliação e manejo de nódulos nas mamas, incluindo a importância de exames como ultrassonografia e a possibilidade de punção para cistos que causam sintomas. Isso é relevante para a pergunta sobre procurar um médico para realizar a punção, uma vez que há uma descrição clara do que deve ser feito caso nódulos ou cistos sejam detectados. Portanto, o contexto é muito útil para a resposta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a avaliação de nódulos mamários, a necessidade de acompanhamento clínico e a indicação de punções conforme a natureza e características dos nódulos. Especificamente, menciona que devem ser aspiradas lesões de aparência cística se causarem sintomas, o que se aplica à situação descrita pelo usuário.", "nota": 3}
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Tive relações dias depois que minha menstruação foi embora e, dias após a relação, comecei a sangrar novamente. Penso que seja a menstruação que voltou, mas há possibilidade de eu estar grávida?
O mais provável é que realmente seja um pouco da menstruação que ficou e saiu depois. O fato de você ter voltado a sangrar torna extremamente raro que você tenha engravidado. Fique tranquila.
passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. --- passage: samira el maerrawi Tebecherane Haddad1carla Betina andreucci Polido2Rodolfo de carvalho Pacagnella3anderson Borovac-Pinheiro3Roxana Knobel4Gabriel costa osanan5erich Vinícius de Paula6mariana munari magnus7marcelo Guimarães Rodrigues8¹Departamento de Tocoginecologia, Faculdade de Ciências Médicas de Santos, Santos, SP , Brasil. ²Universidade Federal de São Carlos, SP , Brasil. 3Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadu-al de Campinas, Campinas, Brasil. 4Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Curso de Medicina, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. 5Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 6Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 7Hemocentro de Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 8Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, PR, Brasil. oRGanização do sisTema e seRViços de saúde• Recomenda-se o uso de protocolos formais pelos serviços de saúde para a prevenção e o tratamento da HPP . --- passage: ■ Etiologia da infertilidade femininaDisfunção ovulatóriaA ovulação pode ser perturbada por anormalidades em hipo-tálamo, adeno-hipófise ou ovários. Os distúrbios hipotalâmicos podem ser herdados ou adquiridos. Entre os adquiridos estão aqueles causados pelo estilo de vida, por exemplo, excesso de exercícios, transtornos alimentares ou estresse. Alternativamente, a disfunção ou a migração inadequada de neurônios hipotalâmi-cos secretores de GnRH pode ser hereditária, como a que ocorre no hipogonadismo hipotalâmico idiopático (HHI) ou na síndro-me de Kallmann. A doença da tireoide e a hiperprolactinemia também contribuem para a incidência de distúrbios menstruais. O Capítulo 16 (p. 440) apresenta uma discussão completa sobre os distúrbios que resultam em problemas menstruais. Padrão menstrual. O histórico menstrual da paciente é um ex-celente preditor de ovulação regular. Mulheres com menstruação cíclica em intervalos de 25 a 35 dias e duração de sangramento de 3 a 7 dias muito provavelmente tenham ovulação normal. Em-bora haja uma ampla variação nesses dados, cada mulher tem seu padrão normal. Portanto, os números mencionados não devem variar significativamente em uma paciente.
passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. --- passage: Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida? “Minha menstruação veio esses dias, mas depois que tive relação notei que ela parou. Posso estar grávida?” Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Além disso, ter relações íntimas durante a menstruação normalmente não a interrompe. Em um ciclo menstrual de 28 dias, o óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia da menstruação e sobrevive por em torno de 24 horas. Assim, quando a relação acontece durante a menstruação, é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de um gravidez. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece --- passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo --- passage: Minha menstruação veio duas vezes esse mês, posso estar grávida? “Minha menstruação veio duas vezes este mês e tive uma relação sem preservativo nesse intervalo. Posso estar grávida?” Menstruar duas vezes no mesmo mês não é um sinal de gravidez, mas o sangramento de nidação, que é comum neste caso e corresponde à implantação do embrião no útero, algumas vezes pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento normalmente é menor que o da menstruação, podendo ser semelhante a gotas de sangue na roupa íntima em alguns casos. Geralmente, acontece entre 7 e 14 dias após a relação sexual. Veja como saber se houve fecundação e nidação. Assim, também é importante estar atenta a outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar ou cansaço, que são comuns no início da gestação, em caso de suspeita de uma gravidez. Possíveis causas de menstruação duas vezes no mês As principais causas para a menstruação vir duas vezes no mesmo mês incluem: Estresse excessivo; Alterações rápidas no peso; Excesso de atividade física; Uso de medicamentos, especialmente anticoncepcionais; Problemas hormonais; Doenças ginecológicas, como mioma uterino e ovários policísticos --- passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. --- passage: Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida? “Minha menstruação veio esses dias, mas depois que tive relação notei que ela parou. Posso estar grávida?” Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Além disso, ter relações íntimas durante a menstruação normalmente não a interrompe. Em um ciclo menstrual de 28 dias, o óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia da menstruação e sobrevive por em torno de 24 horas. Assim, quando a relação acontece durante a menstruação, é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de um gravidez. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece --- passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo --- passage: Minha menstruação veio duas vezes esse mês, posso estar grávida? “Minha menstruação veio duas vezes este mês e tive uma relação sem preservativo nesse intervalo. Posso estar grávida?” Menstruar duas vezes no mesmo mês não é um sinal de gravidez, mas o sangramento de nidação, que é comum neste caso e corresponde à implantação do embrião no útero, algumas vezes pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento normalmente é menor que o da menstruação, podendo ser semelhante a gotas de sangue na roupa íntima em alguns casos. Geralmente, acontece entre 7 e 14 dias após a relação sexual. Veja como saber se houve fecundação e nidação. Assim, também é importante estar atenta a outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar ou cansaço, que são comuns no início da gestação, em caso de suspeita de uma gravidez. Possíveis causas de menstruação duas vezes no mês As principais causas para a menstruação vir duas vezes no mesmo mês incluem: Estresse excessivo; Alterações rápidas no peso; Excesso de atividade física; Uso de medicamentos, especialmente anticoncepcionais; Problemas hormonais; Doenças ginecológicas, como mioma uterino e ovários policísticos --- passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. --- passage: . O colo do útero costuma ser uma barreira adequada contra bactérias. Contudo, as bactérias que causam infecções sexualmente transmissíveis podem entrar no útero através do colo do útero durante a relação sexual.O canal até o colo do útero é revestido com células e glândulas que secretam muco. Esse muco é espesso os espermatozoides não conseguem penetrá-lo até pouco antes da ovulação. Durante a ovulação, o muco se torna transparente e elástico (devido ao aumento na concentração do hormônio estrogênio). Assim, os espermatozoides conseguem se mover pelo muco no útero até chegar às trompas de Falópio, onde a fecundação pode ocorrer. Quase todas as gestações resultam da relação sexual que ocorre durante os três dias anteriores à ovulação. No entanto, às vezes, a gravidez resulta de relações sexuais que ocorrem até seis dias antes da ovulação ou durante os três dias após a ovulação. Para algumas mulheres, o tempo entre uma menstruação e a ovulação varia de mês a mês. Consequentemente, a gravidez pode ocorrer em diferentes momentos durante um ciclo menstrual.O corpo do útero, que é formado principalmente por músculo, se expande para poder acomodar o feto em desenvolvimento. Suas paredes musculares se contraem durante o trabalho de parto para empurrar o bebê para fora através do colo do útero e da vagina --- passage: samira el maerrawi Tebecherane Haddad1carla Betina andreucci Polido2Rodolfo de carvalho Pacagnella3anderson Borovac-Pinheiro3Roxana Knobel4Gabriel costa osanan5erich Vinícius de Paula6mariana munari magnus7marcelo Guimarães Rodrigues8¹Departamento de Tocoginecologia, Faculdade de Ciências Médicas de Santos, Santos, SP , Brasil. ²Universidade Federal de São Carlos, SP , Brasil. 3Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadu-al de Campinas, Campinas, Brasil. 4Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Curso de Medicina, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. 5Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 6Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 7Hemocentro de Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 8Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, PR, Brasil. oRGanização do sisTema e seRViços de saúde• Recomenda-se o uso de protocolos formais pelos serviços de saúde para a prevenção e o tratamento da HPP .
passage: .Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: .Gravidade (G) é o número de gestações confirmadas; grávida é o termo para uma pessoa que já teve pelo menos uma gestação.Paridade (P) é o número de partos ≥ 20 semanas de gestação. Os números para paridade são registrados junto com os resultados de outras gestações:Partos a termo (≥ 37 semanas)Partos pré-termo (≥ 20 e 21 absorventes ou tampões por cicloFrequentemente precisar trocar de absorvente ou tampão durante a noite para evitar vazamento de sangue nas roupas ou roupas de camaPassagem de coágulos sanguíneos ≥ 1 polegada de diâmetroCólicas são comuns no dia anterior ou no primeiro dia do fluxo. Sangramento vaginal irregular, indolor, escasso e anormalmente breve ou prolongado sugere disfunção ovulatória.Qualquer sangramento vaginal pós-menopausa (qualquer volume, incluindo manchas ou coloração rosa ou marrom) requer avaliação adicional para hiperplasia endometrial ou câncer. A menopausa é diagnosticada 12 meses após a cessação da menstruação. Entretanto, mulheres na perimenopausa podem ter sangramento irregular, ou o sangramento pós-menopausa pode ser mal interpretado como menstruação. Assim, qualquer sangramento intenso, irregular ou prolongado em mulheres com ≥ 45 anos de idade deve ser avaliado por biópsia endometrial, independentemente da etiologia --- passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
passage: .Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: .Gravidade (G) é o número de gestações confirmadas; grávida é o termo para uma pessoa que já teve pelo menos uma gestação.Paridade (P) é o número de partos ≥ 20 semanas de gestação. Os números para paridade são registrados junto com os resultados de outras gestações:Partos a termo (≥ 37 semanas)Partos pré-termo (≥ 20 e 21 absorventes ou tampões por cicloFrequentemente precisar trocar de absorvente ou tampão durante a noite para evitar vazamento de sangue nas roupas ou roupas de camaPassagem de coágulos sanguíneos ≥ 1 polegada de diâmetroCólicas são comuns no dia anterior ou no primeiro dia do fluxo. Sangramento vaginal irregular, indolor, escasso e anormalmente breve ou prolongado sugere disfunção ovulatória.Qualquer sangramento vaginal pós-menopausa (qualquer volume, incluindo manchas ou coloração rosa ou marrom) requer avaliação adicional para hiperplasia endometrial ou câncer. A menopausa é diagnosticada 12 meses após a cessação da menstruação. Entretanto, mulheres na perimenopausa podem ter sangramento irregular, ou o sangramento pós-menopausa pode ser mal interpretado como menstruação. Assim, qualquer sangramento intenso, irregular ou prolongado em mulheres com ≥ 45 anos de idade deve ser avaliado por biópsia endometrial, independentemente da etiologia --- passage: figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. --- passage: Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida? “Minha menstruação veio esses dias, mas depois que tive relação notei que ela parou. Posso estar grávida?” Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Além disso, ter relações íntimas durante a menstruação normalmente não a interrompe. Em um ciclo menstrual de 28 dias, o óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia da menstruação e sobrevive por em torno de 24 horas. Assim, quando a relação acontece durante a menstruação, é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de um gravidez. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece --- passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo --- passage: Minha menstruação veio duas vezes esse mês, posso estar grávida? “Minha menstruação veio duas vezes este mês e tive uma relação sem preservativo nesse intervalo. Posso estar grávida?” Menstruar duas vezes no mesmo mês não é um sinal de gravidez, mas o sangramento de nidação, que é comum neste caso e corresponde à implantação do embrião no útero, algumas vezes pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento normalmente é menor que o da menstruação, podendo ser semelhante a gotas de sangue na roupa íntima em alguns casos. Geralmente, acontece entre 7 e 14 dias após a relação sexual. Veja como saber se houve fecundação e nidação. Assim, também é importante estar atenta a outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar ou cansaço, que são comuns no início da gestação, em caso de suspeita de uma gravidez. Possíveis causas de menstruação duas vezes no mês As principais causas para a menstruação vir duas vezes no mesmo mês incluem: Estresse excessivo; Alterações rápidas no peso; Excesso de atividade física; Uso de medicamentos, especialmente anticoncepcionais; Problemas hormonais; Doenças ginecológicas, como mioma uterino e ovários policísticos --- passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
```json {"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre o diagnóstico de gravidez e possíveis causas de sangramento, mas não aborda diretamente a situação específica da usuário, que envolve relações sexuais após a menstruação e o questionamento sobre a possibilidade de gravidez. Assim, as informações são relevantes, mas não suficientemente específicas para fornecer uma resposta clara.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido é relevante pois aborda a possibilidade de gravidez após relações sexuais e menciona que a menstruação, que aconteceu após a relação, reduz a probabilidade de gravidez. Além disso, explica sobre o sangramento de nidação, que pode ser confundido com a menstruação, sendo útil para a dúvida do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a possibilidade de gravidez após relações sexuais e a relação entre menstruação e ovulação. Ele analisa diretamente situações semelhantes à pergunta do usuário, abordando a probabilidade de gravidez relacionada ao ciclo menstrual e ao sangramento, além de mencionar o sangramento de nidação. Isso ajuda a esclarecer a dúvida apresentada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado aborda diretamente a preocupação do usuário sobre a possibilidade de estar grávida após relações sexuais e a menstruação. Ele fornece informações relevantes sobre sangramento menstrual vs. sangramento de nidação, as chances de engravidar com base no ciclo menstrual, e recomendações para consultar um médico, o que se relaciona claramente com a pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa aspectos sobre sangramentos, incluindo sua relação com gravidez, mas não aborda diretamente a situação do usuário sobre a menstruação e a possibilidade de gravidez após relações sexuais. Faltam informações específicas que poderiam esclarecer a dúvida do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relacionadas à possibilidade de gravidez e a avaliação de sangramentos vaginais, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre sangramento e gravidez. Embora algumas partes sejam mais técnicas, a ênfase em considerar a gravidez em mulheres com sangramento vaginal anormal é útil para a situação apresentada.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto inclui informações sobre a possibilidade de gravidez em mulheres com sangramento vaginal, além da relevância do teste de gravidez. Embora o documento discorra sobre sangramentos e suas causas, ele não aborda diretamente a situação específica de um sangramento após relações sexuais, tornando a conexão mais fraca.", "nota": 2} ```
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Meu cariótipo apresentou o seguinte resultado: aumento na região de heterocromatina no braço longo do cromossomo XY. Temos dificuldade em engravidar, mas meu espermograma está normal. Tivemos uma perda na semana. Essa alteração no cariótipo influencia na fertilidade e no aborto?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Se está tentando engravidar, use ácido fólico e faça seus exames periódicos e de rotina antes de tentar engravidar. Qual a sua idade? Acima dos 35 anos, ocorre uma redução da fertilidade, maior dificuldade para engravidar, aumento do risco de malformações e abortos. Após um ano de tentativas de gravidez, você pode ter o diagnóstico de infertilidade. A infertilidade não é apenas feminina, mas sim conjugal. O seu companheiro deve participar de toda a investigação e tratamento. O exame mais importante para o homem é o espermograma, enquanto a avaliação das trompas é fundamental para a mulher. Outras causas, como uterinas, hormonais e genéticas, precisam ser descartadas. Essa alteração genética no cromossomo pode ser a causa do aborto. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e agende sua consulta.
passage: Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al. --- passage: , 2015). A incidência de abortamento (< 20 semanas) é de 10 a 15% e 50% dos abortamentosde 1o trimestre apresentam cromossomopatias; a incidência de morte fetal é de 1/165 nascimentos, e cerca de 6a 17% são cromossomicamente anormais. Qualquer tipo de tecido fetal ou placentário ou LA pode ser submetidoà análise cromossomial de microarranjo. Se o cariótipo convencional for o único teste disponível e a morte fetalfor recente, vale tentar o LA obtido por amniocentese. --- passage: ▶ Cariotipagem do material de aborto. Borrell & Stergiotou (2013), opinando sobre esse dilema clínico, sinalamque a taxa de anomalias cromossômicas no abortamento habitual (≥ 3) é de cerca de 60%, muito semelhante àdo abortamento esporádico (Grande et al., 2012). Caso o cariótipo do material de aborto seja normal, éimprovável que o abortamento habitual tenha ocorrido por chance. Nessas mulheres, o prognóstico para futurasgestações é adverso, com número elevado de interrupções. O estudo do cariótipo tem sido tão relevante que, emface das dificuldades de obtê-lo em material de aborto, se propõe a realização de biopsia de vilo corial (BVC)transcervical antes do esvaziamento. --- passage: EtniaA origem étnica de ambos os parceiros é importante para de-terminar a necessidade de testes pré-concepcionais, como ras-treamento para anemia falciforme em afro-americanos, doença de Tay-Sachs e outros distúrbios em judeus asquenazes e fi-brose cística em pacientes de origem norte-europeia (Ameri-can College of Obstetricians and Gynecologists , 2005, 2007, 2009). Antecedentes familiares de infertilidade, abortamentos recorrentes ou anomalias fetais também são indicadores de etiologias genéticas. Embora o padrão de transmissão heredi-tária seja complexo, os dados sugerem que tanto a SOP como a endometriose ocorram em grupos familiares. Por exemplo, as mulheres com uma familiar de primeiro grau com endo-metriose apresentam risco sete vezes maior de evoluir com a doença em comparação com a população geral (Moen, 1993). ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997). --- passage: Tabela 27.1 Frequência de anormalidades cromossômicas em abortamento com cariótipo anormal. TipoFrequência aproximada (%)Aneuploidia Trissomia autossômica52 Monossomia autossômica< 1 45,X019Triploidia16Tetraploidia6Outros7Tabela 27.2 Definições das formas de abortamento. Ameaça de abortamento: gravidez complicada por sangramento antes de 20 semanasAbortamento inevitável: o colo está dilatado, mas o produto da concepção não foi eliminadoAbortamento completo: todo o produto da concepção foi eliminado sem a necessidade de intervenção médica ou cirúrgicaAbortamento incompleto: alguma parte do produto da concepção foi eliminada, mas não a sua totalidade; podem estar retidos feto, placenta ou membranasAbortamento retido: gravidez na qual já há a morte fetal (em geral por semanas) sem a sua expulsãoAbortamento habitual: 2 ou mais abortamentos consecutivosTabela 27.3 Achados ultrassonográficos no abortamento.
passage: Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al. --- passage: , 2015). A incidência de abortamento (< 20 semanas) é de 10 a 15% e 50% dos abortamentosde 1o trimestre apresentam cromossomopatias; a incidência de morte fetal é de 1/165 nascimentos, e cerca de 6a 17% são cromossomicamente anormais. Qualquer tipo de tecido fetal ou placentário ou LA pode ser submetidoà análise cromossomial de microarranjo. Se o cariótipo convencional for o único teste disponível e a morte fetalfor recente, vale tentar o LA obtido por amniocentese. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: ▶ Cariotipagem do material de aborto. Borrell & Stergiotou (2013), opinando sobre esse dilema clínico, sinalamque a taxa de anomalias cromossômicas no abortamento habitual (≥ 3) é de cerca de 60%, muito semelhante àdo abortamento esporádico (Grande et al., 2012). Caso o cariótipo do material de aborto seja normal, éimprovável que o abortamento habitual tenha ocorrido por chance. Nessas mulheres, o prognóstico para futurasgestações é adverso, com número elevado de interrupções. O estudo do cariótipo tem sido tão relevante que, emface das dificuldades de obtê-lo em material de aborto, se propõe a realização de biopsia de vilo corial (BVC)transcervical antes do esvaziamento. --- passage: EtniaA origem étnica de ambos os parceiros é importante para de-terminar a necessidade de testes pré-concepcionais, como ras-treamento para anemia falciforme em afro-americanos, doença de Tay-Sachs e outros distúrbios em judeus asquenazes e fi-brose cística em pacientes de origem norte-europeia (Ameri-can College of Obstetricians and Gynecologists , 2005, 2007, 2009). Antecedentes familiares de infertilidade, abortamentos recorrentes ou anomalias fetais também são indicadores de etiologias genéticas. Embora o padrão de transmissão heredi-tária seja complexo, os dados sugerem que tanto a SOP como a endometriose ocorram em grupos familiares. Por exemplo, as mulheres com uma familiar de primeiro grau com endo-metriose apresentam risco sete vezes maior de evoluir com a doença em comparação com a população geral (Moen, 1993). ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997).
passage: Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al. --- passage: , 2015). A incidência de abortamento (< 20 semanas) é de 10 a 15% e 50% dos abortamentosde 1o trimestre apresentam cromossomopatias; a incidência de morte fetal é de 1/165 nascimentos, e cerca de 6a 17% são cromossomicamente anormais. Qualquer tipo de tecido fetal ou placentário ou LA pode ser submetidoà análise cromossomial de microarranjo. Se o cariótipo convencional for o único teste disponível e a morte fetalfor recente, vale tentar o LA obtido por amniocentese. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: ▶ Cariotipagem do material de aborto. Borrell & Stergiotou (2013), opinando sobre esse dilema clínico, sinalamque a taxa de anomalias cromossômicas no abortamento habitual (≥ 3) é de cerca de 60%, muito semelhante àdo abortamento esporádico (Grande et al., 2012). Caso o cariótipo do material de aborto seja normal, éimprovável que o abortamento habitual tenha ocorrido por chance. Nessas mulheres, o prognóstico para futurasgestações é adverso, com número elevado de interrupções. O estudo do cariótipo tem sido tão relevante que, emface das dificuldades de obtê-lo em material de aborto, se propõe a realização de biopsia de vilo corial (BVC)transcervical antes do esvaziamento. --- passage: EtniaA origem étnica de ambos os parceiros é importante para de-terminar a necessidade de testes pré-concepcionais, como ras-treamento para anemia falciforme em afro-americanos, doença de Tay-Sachs e outros distúrbios em judeus asquenazes e fi-brose cística em pacientes de origem norte-europeia (Ameri-can College of Obstetricians and Gynecologists , 2005, 2007, 2009). Antecedentes familiares de infertilidade, abortamentos recorrentes ou anomalias fetais também são indicadores de etiologias genéticas. Embora o padrão de transmissão heredi-tária seja complexo, os dados sugerem que tanto a SOP como a endometriose ocorram em grupos familiares. Por exemplo, as mulheres com uma familiar de primeiro grau com endo-metriose apresentam risco sete vezes maior de evoluir com a doença em comparação com a população geral (Moen, 1993). ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997).
passage: Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al. --- passage: , 2015). A incidência de abortamento (< 20 semanas) é de 10 a 15% e 50% dos abortamentosde 1o trimestre apresentam cromossomopatias; a incidência de morte fetal é de 1/165 nascimentos, e cerca de 6a 17% são cromossomicamente anormais. Qualquer tipo de tecido fetal ou placentário ou LA pode ser submetidoà análise cromossomial de microarranjo. Se o cariótipo convencional for o único teste disponível e a morte fetalfor recente, vale tentar o LA obtido por amniocentese. --- passage: ▶ Cariotipagem do material de aborto. Borrell & Stergiotou (2013), opinando sobre esse dilema clínico, sinalamque a taxa de anomalias cromossômicas no abortamento habitual (≥ 3) é de cerca de 60%, muito semelhante àdo abortamento esporádico (Grande et al., 2012). Caso o cariótipo do material de aborto seja normal, éimprovável que o abortamento habitual tenha ocorrido por chance. Nessas mulheres, o prognóstico para futurasgestações é adverso, com número elevado de interrupções. O estudo do cariótipo tem sido tão relevante que, emface das dificuldades de obtê-lo em material de aborto, se propõe a realização de biopsia de vilo corial (BVC)transcervical antes do esvaziamento. --- passage: EtniaA origem étnica de ambos os parceiros é importante para de-terminar a necessidade de testes pré-concepcionais, como ras-treamento para anemia falciforme em afro-americanos, doença de Tay-Sachs e outros distúrbios em judeus asquenazes e fi-brose cística em pacientes de origem norte-europeia (Ameri-can College of Obstetricians and Gynecologists , 2005, 2007, 2009). Antecedentes familiares de infertilidade, abortamentos recorrentes ou anomalias fetais também são indicadores de etiologias genéticas. Embora o padrão de transmissão heredi-tária seja complexo, os dados sugerem que tanto a SOP como a endometriose ocorram em grupos familiares. Por exemplo, as mulheres com uma familiar de primeiro grau com endo-metriose apresentam risco sete vezes maior de evoluir com a doença em comparação com a população geral (Moen, 1993). ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997). --- passage: Tabela 27.1 Frequência de anormalidades cromossômicas em abortamento com cariótipo anormal. TipoFrequência aproximada (%)Aneuploidia Trissomia autossômica52 Monossomia autossômica< 1 45,X019Triploidia16Tetraploidia6Outros7Tabela 27.2 Definições das formas de abortamento. Ameaça de abortamento: gravidez complicada por sangramento antes de 20 semanasAbortamento inevitável: o colo está dilatado, mas o produto da concepção não foi eliminadoAbortamento completo: todo o produto da concepção foi eliminado sem a necessidade de intervenção médica ou cirúrgicaAbortamento incompleto: alguma parte do produto da concepção foi eliminada, mas não a sua totalidade; podem estar retidos feto, placenta ou membranasAbortamento retido: gravidez na qual já há a morte fetal (em geral por semanas) sem a sua expulsãoAbortamento habitual: 2 ou mais abortamentos consecutivosTabela 27.3 Achados ultrassonográficos no abortamento.
passage: Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al. --- passage: , 2015). A incidência de abortamento (< 20 semanas) é de 10 a 15% e 50% dos abortamentosde 1o trimestre apresentam cromossomopatias; a incidência de morte fetal é de 1/165 nascimentos, e cerca de 6a 17% são cromossomicamente anormais. Qualquer tipo de tecido fetal ou placentário ou LA pode ser submetidoà análise cromossomial de microarranjo. Se o cariótipo convencional for o único teste disponível e a morte fetalfor recente, vale tentar o LA obtido por amniocentese. --- passage: ▶ Cariotipagem do material de aborto. Borrell & Stergiotou (2013), opinando sobre esse dilema clínico, sinalamque a taxa de anomalias cromossômicas no abortamento habitual (≥ 3) é de cerca de 60%, muito semelhante àdo abortamento esporádico (Grande et al., 2012). Caso o cariótipo do material de aborto seja normal, éimprovável que o abortamento habitual tenha ocorrido por chance. Nessas mulheres, o prognóstico para futurasgestações é adverso, com número elevado de interrupções. O estudo do cariótipo tem sido tão relevante que, emface das dificuldades de obtê-lo em material de aborto, se propõe a realização de biopsia de vilo corial (BVC)transcervical antes do esvaziamento. --- passage: . J Genet Couns 20(5):432-441, 2011. doi:10.1007/s10897-011-9375-83. Hardy K, Hardy PJ, Jacobs PA, et al: Temporal changes in chromosome abnormalities in human spontaneous abortions: Results of 40 years of analysis. Am J Med Genet A 170(10):2671-2680, 2016. doi:10.1002/ajmg.a.377954. Donnelly JC, Platt LD, Rebarber A, et al: Association of copy number variants with specific ultrasonographically detected fetal anomalies. Obstet Gynecol 124(1):83-90, 2014. doi:10.1097/AOG.00000000000003365. Reddy UM, Page GP, Saade GR, et al: Karyotype versus microarray testing for genetic abnormalities after stillbirth. N Engl J Med 367(23):2185-2193, 2012. doi:10.1056/NEJMoa12015696. Dalton SE, Workalemahu T, Allshouse AA, et al: Copy number variants and fetal growth in stillbirths. Am J Obstet Gynecol 228(5):579.e1-579.e11, 2023. doi:10.1016/j.ajog.2022.11.12747. Forabosco A, Percespe A, Santucci S: Incidence of non-age-dependent chromosomal abnormalities: a population-based study on 88965 amniocenteses. Eur J Hum Genet 17 (7): 897–903, 2009. doi:10.1038/ejhg.2008.2658. Sharma R, Agarwal A, Rohra VK, et al: Effects of increased paternal age on sperm quality, reproductive outcome and associated epigenetic risks to offspring. Reprod Biol Endocrinol 13:35, 2015. Publicado em 19 de abril de 2015. doi:10.1186/s12958-015-0028-x9 --- passage: EtniaA origem étnica de ambos os parceiros é importante para de-terminar a necessidade de testes pré-concepcionais, como ras-treamento para anemia falciforme em afro-americanos, doença de Tay-Sachs e outros distúrbios em judeus asquenazes e fi-brose cística em pacientes de origem norte-europeia (Ameri-can College of Obstetricians and Gynecologists , 2005, 2007, 2009). Antecedentes familiares de infertilidade, abortamentos recorrentes ou anomalias fetais também são indicadores de etiologias genéticas. Embora o padrão de transmissão heredi-tária seja complexo, os dados sugerem que tanto a SOP como a endometriose ocorram em grupos familiares. Por exemplo, as mulheres com uma familiar de primeiro grau com endo-metriose apresentam risco sete vezes maior de evoluir com a doença em comparação com a população geral (Moen, 1993). ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997).
passage: Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al. --- passage: , 2015). A incidência de abortamento (< 20 semanas) é de 10 a 15% e 50% dos abortamentosde 1o trimestre apresentam cromossomopatias; a incidência de morte fetal é de 1/165 nascimentos, e cerca de 6a 17% são cromossomicamente anormais. Qualquer tipo de tecido fetal ou placentário ou LA pode ser submetidoà análise cromossomial de microarranjo. Se o cariótipo convencional for o único teste disponível e a morte fetalfor recente, vale tentar o LA obtido por amniocentese. --- passage: ▶ Cariotipagem do material de aborto. Borrell & Stergiotou (2013), opinando sobre esse dilema clínico, sinalamque a taxa de anomalias cromossômicas no abortamento habitual (≥ 3) é de cerca de 60%, muito semelhante àdo abortamento esporádico (Grande et al., 2012). Caso o cariótipo do material de aborto seja normal, éimprovável que o abortamento habitual tenha ocorrido por chance. Nessas mulheres, o prognóstico para futurasgestações é adverso, com número elevado de interrupções. O estudo do cariótipo tem sido tão relevante que, emface das dificuldades de obtê-lo em material de aborto, se propõe a realização de biopsia de vilo corial (BVC)transcervical antes do esvaziamento. --- passage: . J Genet Couns 20(5):432-441, 2011. doi:10.1007/s10897-011-9375-83. Hardy K, Hardy PJ, Jacobs PA, et al: Temporal changes in chromosome abnormalities in human spontaneous abortions: Results of 40 years of analysis. Am J Med Genet A 170(10):2671-2680, 2016. doi:10.1002/ajmg.a.377954. Donnelly JC, Platt LD, Rebarber A, et al: Association of copy number variants with specific ultrasonographically detected fetal anomalies. Obstet Gynecol 124(1):83-90, 2014. doi:10.1097/AOG.00000000000003365. Reddy UM, Page GP, Saade GR, et al: Karyotype versus microarray testing for genetic abnormalities after stillbirth. N Engl J Med 367(23):2185-2193, 2012. doi:10.1056/NEJMoa12015696. Dalton SE, Workalemahu T, Allshouse AA, et al: Copy number variants and fetal growth in stillbirths. Am J Obstet Gynecol 228(5):579.e1-579.e11, 2023. doi:10.1016/j.ajog.2022.11.12747. Forabosco A, Percespe A, Santucci S: Incidence of non-age-dependent chromosomal abnormalities: a population-based study on 88965 amniocenteses. Eur J Hum Genet 17 (7): 897–903, 2009. doi:10.1038/ejhg.2008.2658. Sharma R, Agarwal A, Rohra VK, et al: Effects of increased paternal age on sperm quality, reproductive outcome and associated epigenetic risks to offspring. Reprod Biol Endocrinol 13:35, 2015. Publicado em 19 de abril de 2015. doi:10.1186/s12958-015-0028-x9 --- passage: EtniaA origem étnica de ambos os parceiros é importante para de-terminar a necessidade de testes pré-concepcionais, como ras-treamento para anemia falciforme em afro-americanos, doença de Tay-Sachs e outros distúrbios em judeus asquenazes e fi-brose cística em pacientes de origem norte-europeia (Ameri-can College of Obstetricians and Gynecologists , 2005, 2007, 2009). Antecedentes familiares de infertilidade, abortamentos recorrentes ou anomalias fetais também são indicadores de etiologias genéticas. Embora o padrão de transmissão heredi-tária seja complexo, os dados sugerem que tanto a SOP como a endometriose ocorram em grupos familiares. Por exemplo, as mulheres com uma familiar de primeiro grau com endo-metriose apresentam risco sete vezes maior de evoluir com a doença em comparação com a população geral (Moen, 1993). ■ Anamnese masculinaO parceiro masculino deve ser questionado sobre seu desenvol-vimento puberal e dificuldades com a função sexual. Disfun-ção erétil, particularmente em combinação com crescimento inadequado da barba, pode indicar níveis insuficientes de tes-tosterona. A possibilidade de disfunção ejaculatória também deve ser investigada, incluindo anomalias evolutivas, como hipospádia, que podem resultar em ejaculação não ideal de sê-men (Benson, 1997).
passage: Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al. --- passage: , 2015). A incidência de abortamento (< 20 semanas) é de 10 a 15% e 50% dos abortamentosde 1o trimestre apresentam cromossomopatias; a incidência de morte fetal é de 1/165 nascimentos, e cerca de 6a 17% são cromossomicamente anormais. Qualquer tipo de tecido fetal ou placentário ou LA pode ser submetidoà análise cromossomial de microarranjo. Se o cariótipo convencional for o único teste disponível e a morte fetalfor recente, vale tentar o LA obtido por amniocentese. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: ▶ Cariotipagem do material de aborto. Borrell & Stergiotou (2013), opinando sobre esse dilema clínico, sinalamque a taxa de anomalias cromossômicas no abortamento habitual (≥ 3) é de cerca de 60%, muito semelhante àdo abortamento esporádico (Grande et al., 2012). Caso o cariótipo do material de aborto seja normal, éimprovável que o abortamento habitual tenha ocorrido por chance. Nessas mulheres, o prognóstico para futurasgestações é adverso, com número elevado de interrupções. O estudo do cariótipo tem sido tão relevante que, emface das dificuldades de obtê-lo em material de aborto, se propõe a realização de biopsia de vilo corial (BVC)transcervical antes do esvaziamento. --- passage: . J Genet Couns 20(5):432-441, 2011. doi:10.1007/s10897-011-9375-83. Hardy K, Hardy PJ, Jacobs PA, et al: Temporal changes in chromosome abnormalities in human spontaneous abortions: Results of 40 years of analysis. Am J Med Genet A 170(10):2671-2680, 2016. doi:10.1002/ajmg.a.377954. Donnelly JC, Platt LD, Rebarber A, et al: Association of copy number variants with specific ultrasonographically detected fetal anomalies. Obstet Gynecol 124(1):83-90, 2014. doi:10.1097/AOG.00000000000003365. Reddy UM, Page GP, Saade GR, et al: Karyotype versus microarray testing for genetic abnormalities after stillbirth. N Engl J Med 367(23):2185-2193, 2012. doi:10.1056/NEJMoa12015696. Dalton SE, Workalemahu T, Allshouse AA, et al: Copy number variants and fetal growth in stillbirths. Am J Obstet Gynecol 228(5):579.e1-579.e11, 2023. doi:10.1016/j.ajog.2022.11.12747. Forabosco A, Percespe A, Santucci S: Incidence of non-age-dependent chromosomal abnormalities: a population-based study on 88965 amniocenteses. Eur J Hum Genet 17 (7): 897–903, 2009. doi:10.1038/ejhg.2008.2658. Sharma R, Agarwal A, Rohra VK, et al: Effects of increased paternal age on sperm quality, reproductive outcome and associated epigenetic risks to offspring. Reprod Biol Endocrinol 13:35, 2015. Publicado em 19 de abril de 2015. doi:10.1186/s12958-015-0028-x9
{"justificativa": "O documento aborda a relação entre alterações cromossômicas e a fertilidade, bem como a incidência de abortos e anomalias cromossômicas relacionadas a estas questões, que são diretamente relevantes para a situação do usuário. As informações discutem como alterações no cariótipo podem impactar a capacidade de manter uma gestação, o que é crucial para responder à pergunta sobre a influência da alteração cromossômica na fertilidade e no aborto.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado aborda a relação entre alterações cromossômicas, fertilidade e abortos, sendo altamente relevante para a dúvida do usuário sobre como seu cariótipo específico pode afetar a fertilidade e a ocorrência de abortos. As estatísticas e informações mencionadas sobre a incidência de anomalias cromossômicas em abortos espontâneos e a importância do cariótipo são diretas e pertinentes à situação apresentada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a relação entre alterações cromossômicas e fertilidade, incluindo a taxa de abortamentos e a importância do cariótipo. Isso pode ajudar a entender como a alteração mencionada no cariótipo pode influenciar na fertilidade e nos abortos, respondendo diretamente à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa como alterações cromossômicas influenciam a fertilidade e o aborto, mencionando taxas de anomalias cromossômicas e suas implicações para a gravidez. Isso se relaciona diretamente com a pergunta sobre o cariótipo e a influência na fertilidade e nas perdas gestacionais, tornando-o altamente relevante.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto analisado aborda diretamente as implicações de anomalias cromossômicas na fertilidade e na ocorrência de abortos, fornecendo informações relevantes sobre como essas alterações podem afetar a gestação. A menção à taxa de abortos relacionados a cromossomopatias dá suporte à questão sobre o impacto do cariótipo na fertilidade e na perda gestacional, o que é central na pergunta do usuário.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto analisa a relação entre anomalias cromossômicas e a fertilidade, abordando especificamente a taxa de abortamentos relacionados a alterações cromossômicas, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a influência do cariótipo na fertilidade e no aborto. O contexto inclui dados sobre as anomalias cromossômicas e suas consequências durante a gestação, ajudando a entender a situação apresentada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre como alterações cromossômicas podem influenciar a fertilidade e a taxa de abortos espontâneos, o que é diretamente relevante para a situação do usuário. Ele menciona a relação entre anoploidias cromossômicas e dificuldades de concepção e perda de gestação, ajudando a fundamentar a questão sobre como o cariótipo pode impactar na fertilidade e abortos. Isso torna as informações do documento significativas para a pergunta apresentada.", "nota": 3}
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Bom dia, fui diagnosticada com herpes há pouco tempo, mas acho que tenho há muito. Estou preocupada com minha filha de dezessete anos; apesar de não ter surgido nenhum sinal nela, o que o senhor me diz? Ela pode ter ou não? Por favor, estou apavorada. Obrigada.
A transmissão do herpes genital ocorre predominantemente pelo contato sexual, podendo também ser transmitido da mãe para o filho durante o parto. Na maioria dos casos, a fonte de contaminação não é definida e os indivíduos contaminados podem não apresentar nenhuma manifestação clínica ao longo da vida. O diagnóstico é feito através das manifestações clínicas, podendo ser associado à confirmação laboratorial. Se você tem dúvidas, leve sua filha a um ginecologista de sua confiança. Espero ter ajudado.
passage: Na SPA-1, a DA é vista em 60 a 100% dos casos. Geralmente, ocorre após a candidíase crônica e o HPT. A idade dosurgimento, contudo, é bastante variável – entre 6 meses e 41 anos –, com um pico em torno dos 13 anos. 21,22 Anticorpos anti-córtex adrenal (ACA) e contra a 21-hidroxilase (Ac21OH), a 17α-hidroxilase e a enzima de clivagem da cadeia lateral docolesterol (P450scc) são observados em, respectivamente, 86%, 78 a 92%, 55% e 45% dos casos.13,22,25 Devido à grandeacurácia diagnóstica (próxima a 100%) dos anticorpos anti- interferon- ώ para o diagnóstico da SPA-1, foi proposto que odiagnóstico seja feito em pacientes com apenas um dos componentes principais da síndrome, desde que na presença dessemarcador imunológico.26A SPA-2, também conhecida como síndrome de Schmidt, é herdada de forma autossômica dominante, com penetrânciaincompleta. Tem prevalência de 1,4 a 2,0 por 100.000 habitantes e predomina no sexo feminino, na proporção de 2 a 3,7:1. --- passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- passage: Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36). VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento.
passage: Na SPA-1, a DA é vista em 60 a 100% dos casos. Geralmente, ocorre após a candidíase crônica e o HPT. A idade dosurgimento, contudo, é bastante variável – entre 6 meses e 41 anos –, com um pico em torno dos 13 anos. 21,22 Anticorpos anti-córtex adrenal (ACA) e contra a 21-hidroxilase (Ac21OH), a 17α-hidroxilase e a enzima de clivagem da cadeia lateral docolesterol (P450scc) são observados em, respectivamente, 86%, 78 a 92%, 55% e 45% dos casos.13,22,25 Devido à grandeacurácia diagnóstica (próxima a 100%) dos anticorpos anti- interferon- ώ para o diagnóstico da SPA-1, foi proposto que odiagnóstico seja feito em pacientes com apenas um dos componentes principais da síndrome, desde que na presença dessemarcador imunológico.26A SPA-2, também conhecida como síndrome de Schmidt, é herdada de forma autossômica dominante, com penetrânciaincompleta. Tem prevalência de 1,4 a 2,0 por 100.000 habitantes e predomina no sexo feminino, na proporção de 2 a 3,7:1. --- passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- passage: Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36). VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento.
passage: Na SPA-1, a DA é vista em 60 a 100% dos casos. Geralmente, ocorre após a candidíase crônica e o HPT. A idade dosurgimento, contudo, é bastante variável – entre 6 meses e 41 anos –, com um pico em torno dos 13 anos. 21,22 Anticorpos anti-córtex adrenal (ACA) e contra a 21-hidroxilase (Ac21OH), a 17α-hidroxilase e a enzima de clivagem da cadeia lateral docolesterol (P450scc) são observados em, respectivamente, 86%, 78 a 92%, 55% e 45% dos casos.13,22,25 Devido à grandeacurácia diagnóstica (próxima a 100%) dos anticorpos anti- interferon- ώ para o diagnóstico da SPA-1, foi proposto que odiagnóstico seja feito em pacientes com apenas um dos componentes principais da síndrome, desde que na presença dessemarcador imunológico.26A SPA-2, também conhecida como síndrome de Schmidt, é herdada de forma autossômica dominante, com penetrânciaincompleta. Tem prevalência de 1,4 a 2,0 por 100.000 habitantes e predomina no sexo feminino, na proporção de 2 a 3,7:1. --- passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- passage: Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36). VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento.
passage: Na SPA-1, a DA é vista em 60 a 100% dos casos. Geralmente, ocorre após a candidíase crônica e o HPT. A idade dosurgimento, contudo, é bastante variável – entre 6 meses e 41 anos –, com um pico em torno dos 13 anos. 21,22 Anticorpos anti-córtex adrenal (ACA) e contra a 21-hidroxilase (Ac21OH), a 17α-hidroxilase e a enzima de clivagem da cadeia lateral docolesterol (P450scc) são observados em, respectivamente, 86%, 78 a 92%, 55% e 45% dos casos.13,22,25 Devido à grandeacurácia diagnóstica (próxima a 100%) dos anticorpos anti- interferon- ώ para o diagnóstico da SPA-1, foi proposto que odiagnóstico seja feito em pacientes com apenas um dos componentes principais da síndrome, desde que na presença dessemarcador imunológico.26A SPA-2, também conhecida como síndrome de Schmidt, é herdada de forma autossômica dominante, com penetrânciaincompleta. Tem prevalência de 1,4 a 2,0 por 100.000 habitantes e predomina no sexo feminino, na proporção de 2 a 3,7:1. --- passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- passage: Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36). VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento.
passage: Na SPA-1, a DA é vista em 60 a 100% dos casos. Geralmente, ocorre após a candidíase crônica e o HPT. A idade dosurgimento, contudo, é bastante variável – entre 6 meses e 41 anos –, com um pico em torno dos 13 anos. 21,22 Anticorpos anti-córtex adrenal (ACA) e contra a 21-hidroxilase (Ac21OH), a 17α-hidroxilase e a enzima de clivagem da cadeia lateral docolesterol (P450scc) são observados em, respectivamente, 86%, 78 a 92%, 55% e 45% dos casos.13,22,25 Devido à grandeacurácia diagnóstica (próxima a 100%) dos anticorpos anti- interferon- ώ para o diagnóstico da SPA-1, foi proposto que odiagnóstico seja feito em pacientes com apenas um dos componentes principais da síndrome, desde que na presença dessemarcador imunológico.26A SPA-2, também conhecida como síndrome de Schmidt, é herdada de forma autossômica dominante, com penetrânciaincompleta. Tem prevalência de 1,4 a 2,0 por 100.000 habitantes e predomina no sexo feminino, na proporção de 2 a 3,7:1. --- passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- passage: Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36). VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento.
passage: Na SPA-1, a DA é vista em 60 a 100% dos casos. Geralmente, ocorre após a candidíase crônica e o HPT. A idade dosurgimento, contudo, é bastante variável – entre 6 meses e 41 anos –, com um pico em torno dos 13 anos. 21,22 Anticorpos anti-córtex adrenal (ACA) e contra a 21-hidroxilase (Ac21OH), a 17α-hidroxilase e a enzima de clivagem da cadeia lateral docolesterol (P450scc) são observados em, respectivamente, 86%, 78 a 92%, 55% e 45% dos casos.13,22,25 Devido à grandeacurácia diagnóstica (próxima a 100%) dos anticorpos anti- interferon- ώ para o diagnóstico da SPA-1, foi proposto que odiagnóstico seja feito em pacientes com apenas um dos componentes principais da síndrome, desde que na presença dessemarcador imunológico.26A SPA-2, também conhecida como síndrome de Schmidt, é herdada de forma autossômica dominante, com penetrânciaincompleta. Tem prevalência de 1,4 a 2,0 por 100.000 habitantes e predomina no sexo feminino, na proporção de 2 a 3,7:1. --- passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- passage: Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36). VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento.
passage: Na SPA-1, a DA é vista em 60 a 100% dos casos. Geralmente, ocorre após a candidíase crônica e o HPT. A idade dosurgimento, contudo, é bastante variável – entre 6 meses e 41 anos –, com um pico em torno dos 13 anos. 21,22 Anticorpos anti-córtex adrenal (ACA) e contra a 21-hidroxilase (Ac21OH), a 17α-hidroxilase e a enzima de clivagem da cadeia lateral docolesterol (P450scc) são observados em, respectivamente, 86%, 78 a 92%, 55% e 45% dos casos.13,22,25 Devido à grandeacurácia diagnóstica (próxima a 100%) dos anticorpos anti- interferon- ώ para o diagnóstico da SPA-1, foi proposto que odiagnóstico seja feito em pacientes com apenas um dos componentes principais da síndrome, desde que na presença dessemarcador imunológico.26A SPA-2, também conhecida como síndrome de Schmidt, é herdada de forma autossômica dominante, com penetrânciaincompleta. Tem prevalência de 1,4 a 2,0 por 100.000 habitantes e predomina no sexo feminino, na proporção de 2 a 3,7:1. --- passage: Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- passage: Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36). VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado. --- passage: 6. Organização Mundial da Saúde (OMS). CID-10 Classi/f_i cação Estatística Internacional de Doençaas e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2014. vol.1. 271p. 20Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 20182007;11(2):254–60. 8. do Amaral RL, Giraldo PC, Cursino K, Gonçalves AK, Eleutério J Jr, Giraldo H. Nodular vulvar herpes in an HIV-positive woman. Int J Gynaecol Obstet. 2009;107(3):255. 9. Costa Clemens SA, Farhat CK. Rev. Soroprevalência de herpes simples no Brasil. Saúde Pública 2010;44(4):726-34. 10. Groves MJ. Genital herpes: A review. Am Fam Physician. 2016;93(11):928–34. 11. Yu X, Zheng H. Syphilitic Chancre of the Lips Transmitted by Kissing: A case report and review of the literature. Medicine (Baltimore). 2016;95(14):e3303. 12. Peeling RW, Mabey D, Kamb ML, Chen XS, Radolf JD, Benzaken AS. Syphilis. Nat Rev Dis Primers. 2017;12(3):17073. 13. Lewis DA. Chancroid: clinical manifestations, diagnosis, and management. Sex Transm Infect. 2003;79(1):68–71. 14. Kemp M, Christensen JJ, Lautenschlager S, Vall-Mayans M, Moi H. European guideline for the management of chancroid, 2011. Int J STD AIDS. 2011;22(5):241–4. --- passage: O ACOG (2007) não recomenda a cesárea nessas condições. Para prevenir o herpes neonatal, a cesárea deveráativa ou de pródromos no momento do parto, visto que o risco de transmissão é de apenas 2:10.000. ▶ Eliminação assintomática. A eliminação assintomática tanto do HSV-2 como do HSV-1 da área genital ou oralpode ser possível. ▶ Ruptura prematura das membranas. No contexto da ruptura prematura das membranas (RPM) no qual estejaindicado o tratamento convervador, o aciclovir será recomendado até o parto. O uso de corticoide pode agravar ainfecção (ACOG, 2007). Pacientes com HSV ativo e RPM próxima ou no termo terão a gravidez interrompida porcesárea (ACOG, 2007). A qualquer época após a RPM a gravidez deve ser terminada por operação cesariana. ▶ Procedimentos invasivos. Em mulheres com história de HSV recorrente estão contraindicados os eletrodos noescalpo e a microanálise do sangue fetal (SOGC, 2008). Ao contrário, procedimentos transabdominais como abiopsia de vilo corial, amniocentese e cordocentese podem ser realizados, mesmo na presença de lesõesgenitais. ▶ Amamentação. A menos que haja lesão herpética ativa na mama o aleitamento natural não está contraindicado(ACOG, 2007; SOGC, 2008). Tricomoníase (Figuras 62.33 a 62.35)SinonímiaCorrimento, leucorreia, escorrimento.
{"justificativa": "O contexto abrange informações sobre a transmissão do herpes, que pode ocorrer mesmo de um indivíduo assintomático, o que é diretamente relevante para a preocupação da usuária com sua filha e a possibilidade de contágio. Porém, não fornece informações específicas sobre o diagnóstico ou sobre os cuidados a se tomar.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa aspectos do herpes e suas formas de transmissão, incluindo a possibilidade de contágio por portadores assintomáticos. Isso pode ser relevante para a preocupação da usuária sobre a saúde de sua filha. No entanto, não aborda diretamente a questão específica sobre os riscos de infecção da filha ou como proceder em caso de ausência de sintomas.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre herpes, incluindo a transmissão do vírus e o impacto em gestantes. No entanto, não aborda diretamente o caso da filha do usuário ou os riscos associados à infecção em pessoas assintomáticas. Portanto, a relevância é limitada, pois não fornece as informações específicas que o usuário precisa sobre a possibilidade de transmissão e o risco para sua filha.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto sobre herpes genital é relevante para a pergunta do usuário, pois fornece informações sobre a transmissão do vírus, que pode ocorrer mesmo em pessoas assintomáticas. Isso é importante para a preocupação do usuário em relação à sua filha de dezessete anos. No entanto, o texto não aborda diretamente a questão específica sobre a possibilidade de infecção da filha sem sinais presentes, o que limita sua utilidade.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre herpes genital, incluindo sua transmissão e a possibilidade de infecção assintomática. Isso é relevante para a pergunta da usuária sobre a preocupação com sua filha, pois ela busca entender se a filha pode ter o vírus sem apresentar sintomas. No entanto, não aborda especificamente a situação da filha ou a relação mãe-filha em termos de herpes.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda a transmissão do herpes, incluindo a possibilidade de transmissão de mãe para filho durante o parto. No entanto, não fornece respostas diretas sobre a preocupação da usuária com a filha, nem sobre a sua capacidade de ter ou não o vírus sem sintomas. Portanto, a relevância das informações é limitada.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o herpes, incluindo a transmissibilidade do vírus, que poderia auxiliar a usuária a entender melhor os riscos de transmissão para sua filha. Contudo, o contexto não aborda diretamente a preocupação da mãe sobre a possibilidade de sua filha estar infectada sem apresentar sintomas, o que diminui um pouco a sua relevância.", "nota": 2} ```
6,074
Fiz a biópsia e o resultado indicou lesão epitelial proliferativa com atipias. A mastologista examinou e não encontrou nódulos. Quero saber mais sobre esse resultado. Agradeço, pois estou muito preocupada.
Bom dia! Acho que sua pergunta já teve resposta, mas é preciso avaliar melhor a situação como um todo, através da ressecção cirúrgica da área. Existe o risco de uma lesão maligna no local, ainda que em estágio bem inicial.
passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. --- passage: O diagnóstico definitivo das lesões intraepiteliais é dado pelo estudo histopatológico do material obtido embiopsia ou em espécime de procedimento excisional. Entretanto, considerando as taxas de regressão jámencionadas e o papel da colposcopia para avaliar o aspecto das lesões, a biopsia não está obrigatoriamenteindicada em todos os casos com achados anormais. Citologia e outros métodos de rastreamentoO método de rastreio das lesões precursoras do câncer do colo do útero e do câncer inicial mais utilizado emtodo o mundo é o exame citopatológico. Seu papel é identificar as pacientes que possam ser portadoras de umadessas lesões. O diagnóstico citológico nunca é o definitivo: mesmo que o esfregaço aponte para lesõesinvasivas, é obrigatório prosseguir na propedêutica em busca de confirmação histopatológica, em geral por umabiopsia dirigida pela colposcopia ou de uma lesão macroscópica ou, ainda, em espécime resultante de umprocedimento excisional. --- passage: De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional. --- passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A). 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. --- passage: O diagnóstico definitivo das lesões intraepiteliais é dado pelo estudo histopatológico do material obtido embiopsia ou em espécime de procedimento excisional. Entretanto, considerando as taxas de regressão jámencionadas e o papel da colposcopia para avaliar o aspecto das lesões, a biopsia não está obrigatoriamenteindicada em todos os casos com achados anormais. Citologia e outros métodos de rastreamentoO método de rastreio das lesões precursoras do câncer do colo do útero e do câncer inicial mais utilizado emtodo o mundo é o exame citopatológico. Seu papel é identificar as pacientes que possam ser portadoras de umadessas lesões. O diagnóstico citológico nunca é o definitivo: mesmo que o esfregaço aponte para lesõesinvasivas, é obrigatório prosseguir na propedêutica em busca de confirmação histopatológica, em geral por umabiopsia dirigida pela colposcopia ou de uma lesão macroscópica ou, ainda, em espécime resultante de umprocedimento excisional. --- passage: De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional. --- passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A). 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. --- passage: O diagnóstico definitivo das lesões intraepiteliais é dado pelo estudo histopatológico do material obtido embiopsia ou em espécime de procedimento excisional. Entretanto, considerando as taxas de regressão jámencionadas e o papel da colposcopia para avaliar o aspecto das lesões, a biopsia não está obrigatoriamenteindicada em todos os casos com achados anormais. Citologia e outros métodos de rastreamentoO método de rastreio das lesões precursoras do câncer do colo do útero e do câncer inicial mais utilizado emtodo o mundo é o exame citopatológico. Seu papel é identificar as pacientes que possam ser portadoras de umadessas lesões. O diagnóstico citológico nunca é o definitivo: mesmo que o esfregaço aponte para lesõesinvasivas, é obrigatório prosseguir na propedêutica em busca de confirmação histopatológica, em geral por umabiopsia dirigida pela colposcopia ou de uma lesão macroscópica ou, ainda, em espécime resultante de umprocedimento excisional. --- passage: De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional. --- passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A). 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. --- passage: O diagnóstico definitivo das lesões intraepiteliais é dado pelo estudo histopatológico do material obtido embiopsia ou em espécime de procedimento excisional. Entretanto, considerando as taxas de regressão jámencionadas e o papel da colposcopia para avaliar o aspecto das lesões, a biopsia não está obrigatoriamenteindicada em todos os casos com achados anormais. Citologia e outros métodos de rastreamentoO método de rastreio das lesões precursoras do câncer do colo do útero e do câncer inicial mais utilizado emtodo o mundo é o exame citopatológico. Seu papel é identificar as pacientes que possam ser portadoras de umadessas lesões. O diagnóstico citológico nunca é o definitivo: mesmo que o esfregaço aponte para lesõesinvasivas, é obrigatório prosseguir na propedêutica em busca de confirmação histopatológica, em geral por umabiopsia dirigida pela colposcopia ou de uma lesão macroscópica ou, ainda, em espécime resultante de umprocedimento excisional. --- passage: De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional. --- passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A). 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). --- passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. ■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
passage: . Se as imagens identificarem uma lesão, realiza-se biópsia com agulha.Trata-se o câncer de mama como apropriado.Os papilomas intraductais, que são a causa mais comum de secreção mamilar com sangue, geralmente podem ser excisados após o diagnóstico com biópsia por agulha. O procedimento evita a secreção mamilar adicional e exclui a pequena possibilidade de um câncer coexistente. Papilomas sintomáticos palpáveis ou aqueles com atipia associada devem ser excisados. Papilomas descobertos incidentalmente não requerem excisão.Trata-se a hiperprolactinemia com fármacos ou remoção cirúrgica de um tumor hipofisário. Tratam-se as doenças hepáticas como apropriado à doença específica.Pontos-chaveA secreção do mamilo, geralmente, é benigna.Secreção do mamilo bilateral, multiductal e guaiaco-negativa é geralmente benigna e tem etiologia endócrina.Secreção espontânea unilateral requer testes diagnósticos; esse tipo de secreção pode ser câncer, particularmente se for sanguinolenta (ou guaiac-positiva).Existência de nódulo mamário, secreção com sangue (guaiaco-positiva) ou história de mamografia anormal ou ultrassonografia anormal exige acompanhamento por um cirurgião com experiência em patologias mamárias.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. --- passage: O diagnóstico definitivo das lesões intraepiteliais é dado pelo estudo histopatológico do material obtido embiopsia ou em espécime de procedimento excisional. Entretanto, considerando as taxas de regressão jámencionadas e o papel da colposcopia para avaliar o aspecto das lesões, a biopsia não está obrigatoriamenteindicada em todos os casos com achados anormais. Citologia e outros métodos de rastreamentoO método de rastreio das lesões precursoras do câncer do colo do útero e do câncer inicial mais utilizado emtodo o mundo é o exame citopatológico. Seu papel é identificar as pacientes que possam ser portadoras de umadessas lesões. O diagnóstico citológico nunca é o definitivo: mesmo que o esfregaço aponte para lesõesinvasivas, é obrigatório prosseguir na propedêutica em busca de confirmação histopatológica, em geral por umabiopsia dirigida pela colposcopia ou de uma lesão macroscópica ou, ainda, em espécime resultante de umprocedimento excisional. --- passage: De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional. --- passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A). 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
passage: . Se as imagens identificarem uma lesão, realiza-se biópsia com agulha.Trata-se o câncer de mama como apropriado.Os papilomas intraductais, que são a causa mais comum de secreção mamilar com sangue, geralmente podem ser excisados após o diagnóstico com biópsia por agulha. O procedimento evita a secreção mamilar adicional e exclui a pequena possibilidade de um câncer coexistente. Papilomas sintomáticos palpáveis ou aqueles com atipia associada devem ser excisados. Papilomas descobertos incidentalmente não requerem excisão.Trata-se a hiperprolactinemia com fármacos ou remoção cirúrgica de um tumor hipofisário. Tratam-se as doenças hepáticas como apropriado à doença específica.Pontos-chaveA secreção do mamilo, geralmente, é benigna.Secreção do mamilo bilateral, multiductal e guaiaco-negativa é geralmente benigna e tem etiologia endócrina.Secreção espontânea unilateral requer testes diagnósticos; esse tipo de secreção pode ser câncer, particularmente se for sanguinolenta (ou guaiac-positiva).Existência de nódulo mamário, secreção com sangue (guaiaco-positiva) ou história de mamografia anormal ou ultrassonografia anormal exige acompanhamento por um cirurgião com experiência em patologias mamárias.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. --- passage: O diagnóstico definitivo das lesões intraepiteliais é dado pelo estudo histopatológico do material obtido embiopsia ou em espécime de procedimento excisional. Entretanto, considerando as taxas de regressão jámencionadas e o papel da colposcopia para avaliar o aspecto das lesões, a biopsia não está obrigatoriamenteindicada em todos os casos com achados anormais. Citologia e outros métodos de rastreamentoO método de rastreio das lesões precursoras do câncer do colo do útero e do câncer inicial mais utilizado emtodo o mundo é o exame citopatológico. Seu papel é identificar as pacientes que possam ser portadoras de umadessas lesões. O diagnóstico citológico nunca é o definitivo: mesmo que o esfregaço aponte para lesõesinvasivas, é obrigatório prosseguir na propedêutica em busca de confirmação histopatológica, em geral por umabiopsia dirigida pela colposcopia ou de uma lesão macroscópica ou, ainda, em espécime resultante de umprocedimento excisional. --- passage: De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional. --- passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A). 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
passage: . Se as imagens identificarem uma lesão, realiza-se biópsia com agulha.Trata-se o câncer de mama como apropriado.Os papilomas intraductais, que são a causa mais comum de secreção mamilar com sangue, geralmente podem ser excisados após o diagnóstico com biópsia por agulha. O procedimento evita a secreção mamilar adicional e exclui a pequena possibilidade de um câncer coexistente. Papilomas sintomáticos palpáveis ou aqueles com atipia associada devem ser excisados. Papilomas descobertos incidentalmente não requerem excisão.Trata-se a hiperprolactinemia com fármacos ou remoção cirúrgica de um tumor hipofisário. Tratam-se as doenças hepáticas como apropriado à doença específica.Pontos-chaveA secreção do mamilo, geralmente, é benigna.Secreção do mamilo bilateral, multiductal e guaiaco-negativa é geralmente benigna e tem etiologia endócrina.Secreção espontânea unilateral requer testes diagnósticos; esse tipo de secreção pode ser câncer, particularmente se for sanguinolenta (ou guaiac-positiva).Existência de nódulo mamário, secreção com sangue (guaiaco-positiva) ou história de mamografia anormal ou ultrassonografia anormal exige acompanhamento por um cirurgião com experiência em patologias mamárias.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5. 29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74. 30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178. 31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08. 32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. --- passage: O diagnóstico definitivo das lesões intraepiteliais é dado pelo estudo histopatológico do material obtido embiopsia ou em espécime de procedimento excisional. Entretanto, considerando as taxas de regressão jámencionadas e o papel da colposcopia para avaliar o aspecto das lesões, a biopsia não está obrigatoriamenteindicada em todos os casos com achados anormais. Citologia e outros métodos de rastreamentoO método de rastreio das lesões precursoras do câncer do colo do útero e do câncer inicial mais utilizado emtodo o mundo é o exame citopatológico. Seu papel é identificar as pacientes que possam ser portadoras de umadessas lesões. O diagnóstico citológico nunca é o definitivo: mesmo que o esfregaço aponte para lesõesinvasivas, é obrigatório prosseguir na propedêutica em busca de confirmação histopatológica, em geral por umabiopsia dirigida pela colposcopia ou de uma lesão macroscópica ou, ainda, em espécime resultante de umprocedimento excisional. --- passage: De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional. --- passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A). 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
{"justificativa": "O contexto se refere a biópsias e diagnósticos relacionados a lesões epiteliais, mas não fornece informações diretas sobre lesões epiteliais proliferativas com atipias ou suas implicações, que são o foco da preocupação do usuário. Assim, a utilidade do contexto é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre biópsias e tipos de lesões mamárias, mas não aborda diretamente o resultado específico de lesão epitelial proliferativa com atipias que o usuário preocupa-se. Portanto, a relevância é moderada, mas carece de detalhes específicos sobre o resultado mencionado pelo usuário.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre biópsias e diagnósticos de lesões mamárias, que são diretamente relevantes para a preocupação do usuário sobre o resultado de sua biópsia. Embora não aborde diretamente o significado da 'lesão epitelial proliferativa com atipias', ele discute a importância da biópsia e a avaliação histopatológica, que podem ajudar a esclarecer o resultado mencionado pelo usuário.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornecido trata sobre biópsias e lesões epiteliais em geral, mas não aborda diretamente o resultado específico de 'lesão epitelial proliferativa com atipias' ou as preocupações relacionadas a isso. Portanto, enquanto algumas informações podem ser marginalmente úteis, a maioria não se alinha diretamente com a pergunta do usuário, resultando em uma nota baixa.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre biópsias e lesões mamárias, mas não aborda especificamente a lesão epitelial proliferativa com atipias ou suas implicações. Portanto, embora tenha alguma relação, não fornece informações diretas que ajudem na compreensão do resultado da biópsia da usuária.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado menciona biópsias, lesões epiteliais e resultados que envolvem atipias, o que é pertinente à situação descrita pelo usuário. Embora não forneça informações diretamente sobre o resultado específico da biópsia ou orientações detalhadas sobre o que isso significa, oferece um pano de fundo sobre o diagnóstico e possíveis condutas. Assim, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fala sobre biópsias e diagnóstico de lesões mamárias, mas não aborda diretamente lesões epiteliais proliferativas nem fornece informações específicas sobre as atipias observadas na biópsia do usuário. Embora a menção de biópsias e lesões malignas possa ser parcialmente relevante, é insuficiente para responder à preocupação específica da usuária sobre o resultado da biópsia.", "nota": 2}
26,029
Boa noite. Levei uma forte pancada na mama em um acidente de moto e formou uma área dura, tipo um nódulo grande, onde bateu, no quadrante externo superior. O mamilo está meio torto, não afundou; quando faço esforço físico, tanto o braço desse lado quanto essa parte da mama ficam doloridos. Existe relação entre a pancada e essa situação da mama? Não sai líquido nem a pele está vermelha.
Sim, é possível que exista uma relação entre o trauma e o aparecimento do nódulo, que muito provavelmente é um hematoma. Sugiro que procure uma mastologista, explique sua situação, seja examinada e, se for o caso, faça uma ultrassonografia. Boa sorte!
passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: 4. Crise vagal de moderada à severa. 5. Sangramento. Essas complicações podem ser minimizadas atentando para os cuidados enumerados a seguir:1. Dobrar o /f_i o metálico 90º em relação à pele, /f_i xando-o com /f_i ta adesiva. 2. Transferir a paciente da sala de radiologia à sala cirúrgica com maca, assim, evitando ao máximo a sua mobilidade, particularmente, do membro superior ipsilateral na mama que sofreu agulhamento. --- passage: Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: 4. Crise vagal de moderada à severa. 5. Sangramento. Essas complicações podem ser minimizadas atentando para os cuidados enumerados a seguir:1. Dobrar o /f_i o metálico 90º em relação à pele, /f_i xando-o com /f_i ta adesiva. 2. Transferir a paciente da sala de radiologia à sala cirúrgica com maca, assim, evitando ao máximo a sua mobilidade, particularmente, do membro superior ipsilateral na mama que sofreu agulhamento. --- passage: Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: 4. Crise vagal de moderada à severa. 5. Sangramento. Essas complicações podem ser minimizadas atentando para os cuidados enumerados a seguir:1. Dobrar o /f_i o metálico 90º em relação à pele, /f_i xando-o com /f_i ta adesiva. 2. Transferir a paciente da sala de radiologia à sala cirúrgica com maca, assim, evitando ao máximo a sua mobilidade, particularmente, do membro superior ipsilateral na mama que sofreu agulhamento. --- passage: Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: 4. Crise vagal de moderada à severa. 5. Sangramento. Essas complicações podem ser minimizadas atentando para os cuidados enumerados a seguir:1. Dobrar o /f_i o metálico 90º em relação à pele, /f_i xando-o com /f_i ta adesiva. 2. Transferir a paciente da sala de radiologia à sala cirúrgica com maca, assim, evitando ao máximo a sua mobilidade, particularmente, do membro superior ipsilateral na mama que sofreu agulhamento. --- passage: Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: .Referência sobre etiologia1. Goyal A: Breast pain. BMJ Clin Evid 2011:0812, 2011. Publicado em 17 de janeiro de 2011. Avaliação da mastalgiaHistóriaHistória da doença atual deve avaliar a relação temporal da dor e sua natureza (focal ou difusa, uni ou bilateral). A relação entre dor crônica ou recorrente e a fase do ciclo menstrual deve ser determinada.A revisão dos sistemas deve buscar outros sintomas sugestivos de gestação (p. ex., aumento do abdome, amenorreia, náuseas matinais) ou alterações fibrocísticas (p. ex., presença de muitas massas).A história clínica deve investigar desordens que causam dor difusa (p. ex., alterações fibrocísticas) e uso de estrogênio e progestina.Exame físicoO exame focaliza a mama, procurando anormalidades como massa, inversão ou secreção mamilar, alterações cutâneas, incluindo eritema, exantema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d'orange (casca de laranja)] e sinais de infecção, como rubor, calor e sensibilidade.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Sinais de infecçãoMassa, inversão de mamilo ou alterações cutâneasInterpretação dos achadosA ausência de achados anormais sugere que a dor se deve a alterações hormonais ou mamas volumosas pendulares --- passage: 4. Crise vagal de moderada à severa. 5. Sangramento. Essas complicações podem ser minimizadas atentando para os cuidados enumerados a seguir:1. Dobrar o /f_i o metálico 90º em relação à pele, /f_i xando-o com /f_i ta adesiva. 2. Transferir a paciente da sala de radiologia à sala cirúrgica com maca, assim, evitando ao máximo a sua mobilidade, particularmente, do membro superior ipsilateral na mama que sofreu agulhamento.
passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: .Referência sobre etiologia1. Goyal A: Breast pain. BMJ Clin Evid 2011:0812, 2011. Publicado em 17 de janeiro de 2011. Avaliação da mastalgiaHistóriaHistória da doença atual deve avaliar a relação temporal da dor e sua natureza (focal ou difusa, uni ou bilateral). A relação entre dor crônica ou recorrente e a fase do ciclo menstrual deve ser determinada.A revisão dos sistemas deve buscar outros sintomas sugestivos de gestação (p. ex., aumento do abdome, amenorreia, náuseas matinais) ou alterações fibrocísticas (p. ex., presença de muitas massas).A história clínica deve investigar desordens que causam dor difusa (p. ex., alterações fibrocísticas) e uso de estrogênio e progestina.Exame físicoO exame focaliza a mama, procurando anormalidades como massa, inversão ou secreção mamilar, alterações cutâneas, incluindo eritema, exantema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d'orange (casca de laranja)] e sinais de infecção, como rubor, calor e sensibilidade.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Sinais de infecçãoMassa, inversão de mamilo ou alterações cutâneasInterpretação dos achadosA ausência de achados anormais sugere que a dor se deve a alterações hormonais ou mamas volumosas pendulares --- passage: 4. Crise vagal de moderada à severa. 5. Sangramento. Essas complicações podem ser minimizadas atentando para os cuidados enumerados a seguir:1. Dobrar o /f_i o metálico 90º em relação à pele, /f_i xando-o com /f_i ta adesiva. 2. Transferir a paciente da sala de radiologia à sala cirúrgica com maca, assim, evitando ao máximo a sua mobilidade, particularmente, do membro superior ipsilateral na mama que sofreu agulhamento.
passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). --- passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: .Referência sobre etiologia1. Goyal A: Breast pain. BMJ Clin Evid 2011:0812, 2011. Publicado em 17 de janeiro de 2011. Avaliação da mastalgiaHistóriaHistória da doença atual deve avaliar a relação temporal da dor e sua natureza (focal ou difusa, uni ou bilateral). A relação entre dor crônica ou recorrente e a fase do ciclo menstrual deve ser determinada.A revisão dos sistemas deve buscar outros sintomas sugestivos de gestação (p. ex., aumento do abdome, amenorreia, náuseas matinais) ou alterações fibrocísticas (p. ex., presença de muitas massas).A história clínica deve investigar desordens que causam dor difusa (p. ex., alterações fibrocísticas) e uso de estrogênio e progestina.Exame físicoO exame focaliza a mama, procurando anormalidades como massa, inversão ou secreção mamilar, alterações cutâneas, incluindo eritema, exantema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d'orange (casca de laranja)] e sinais de infecção, como rubor, calor e sensibilidade.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Sinais de infecçãoMassa, inversão de mamilo ou alterações cutâneasInterpretação dos achadosA ausência de achados anormais sugere que a dor se deve a alterações hormonais ou mamas volumosas pendulares --- passage: 4. Crise vagal de moderada à severa. 5. Sangramento. Essas complicações podem ser minimizadas atentando para os cuidados enumerados a seguir:1. Dobrar o /f_i o metálico 90º em relação à pele, /f_i xando-o com /f_i ta adesiva. 2. Transferir a paciente da sala de radiologia à sala cirúrgica com maca, assim, evitando ao máximo a sua mobilidade, particularmente, do membro superior ipsilateral na mama que sofreu agulhamento.
{"justificativa": "O contexto fornecido discute questões relacionadas à dor e lesões mamárias, além de descrever características benignas e malignas de nódulos. Ele pode ajudar a entender a condição descrita na pergunta, embora não aborde diretamente a relação entre a pancada e a alteração na mama. A falta de informações específicas sobre traumas impacta a completude da resposta, mas ainda assim oferece algum contexto relevante.","nota": 2}
{ "justificativa": "O contexto fornecido aborda diversas questões relacionadas à avaliação e possíveis condições das mamas, incluindo dores e nódulos. No entanto, ele não se relaciona diretamente com a situação específica descrita na pergunta, que envolve uma pancada e sintomas associados à lesão. Apesar de mencionar a descrição de massas e dor na mama, não há informações que ajudem a esclarecer a dúvida sobre a relação entre o trauma e os sintomas observados.", "nota": 2 }
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona várias condições relacionadas à mama, como nódulos, dor e lesões mamárias. No entanto, não aborda diretamente a relação entre a pancada sofrida pelo usuário e as alterações observadas na mama, o que é o foco da pergunta. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido inclui informações sobre nódulos mamários, características de lesões e a avaliação de massas na mama, o que pode ser útil para entender a situação descrita pelo usuário após um acidente. No entanto, não aborda diretamente a relação entre o trauma da pancada e as dores ou anomalias nas mamas, que é o foco principal da pergunta. Assim, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido apresenta informações sobre avaliação de massas mamárias e características de lesões, mas não aborda diretamente a situação de uma pancada, nódulo ou dor relacionada a um trauma específico como o descrito na pergunta. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente as consequências de um trauma na mama, nem fornece informações específicas sobre a relação entre pancadas e as reações que podem ocorrer na região mamária. Embora mencione massas e dor na mama, as informações não ajudam a esclarecer a situação específica do usuário envolvendo um nódulo duro e dor após um acidente de moto.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido discute características de massas mamárias e dor associada a condições benígnias ou malignas. Embora mencione aspectos como exame clínico e tipos de dor, não aborda especificamente a relação entre um traumatismo recente e a formação de nódulos na mama após um acidente como o descrito na pergunta. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2} ```
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Tive eclâmpsia no pós-parto. Quero ter outro bebê. Será que terei de novo?
Olá! O fato de uma mulher já ter apresentado eclâmpsia em uma gestação anterior aumenta o risco de apresentar hipertensão em uma nova gestação. Com um acompanhamento personalizado do ginecologista obstetra, é possível planejar uma gestação com segurança. Abraços!
passage: 8 Psicose Não8 Síndrome organocerebral Não8 Distúrbios visuais Não8 Distúrbios nos pares cranianos Sim Excluir paralisia de Bell. 8 Cefaleia lúpica Sim Excluir pré-eclâmpsia e eclâmpsia. 8 AVC Sim Excluir eclâmpsia. Continua... 11Surita FG, Pastore DEProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188 Vasculite Sim Considerar eritema palmar. 4 Artrite Sim Considerar derrames articulares. 4 Miosite Não4 Cilindros urinários Não4 Hematúria Sim Excluir cistite e hemácias na vagina decorrentes de problemas placentários. 4 Proteinúria Sim Excluir eclâmpsia. 4 Piúria Sim Excluir infecção. 2 Novo rash Sim Considerar cloasma. 2 Alopecia Sim Considerar alopecia pós-parto /f_i siológica. 2 Ulcerações nasais Não2 Pleurisia Sim Hiperventilação pode ser secundária aos elevados níveis de progesterona; dispneia secundária ao aumento do útero. 2 Pericardite Não2 Hipocomplementemia Sim Complementos normalmente aumentam durante a gravidez. 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez. 1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez. --- passage: Pr é - e c l â mps iaA pré-eclâmpsia (pressão sanguínea alta) é uma doença grave que pode ocorrer durante a gestação,geralmente após a vigésima semana gestacional. Hipertensão materna, proteinúria (quantidades anormaisde proteína na urina) e edema (excesso de líquido aquoso) são características essenciais dessa condição. Apré-eclâmpsia pode levar à eclâmpsia (uma ou mais convulsões), que resulta em aborto espontâneo e mortematerna. A causa da pré-eclâmpsia é incerta, mas estudos recentes implicaram o sistema renina-angiotensinano desenvolvimento de pressão alta e de edema. Na eclâmpsia, infartos placentários extensivos estão presentese reduzem a circulação uteroplacentária. Isso pode levar à má nutrição fetal, à restrição do crescimento fetal, aoaborto espontâneo ou à morte fetal. Crescimento Uterino durante a GestaçãoO útero de uma mulher não gestante está localizado na pelve (Fig. 7-8A). Para acomodar o concepto emcrescimento (embrião e membranas), o útero aumenta em tamanho. Ele também aumenta em peso, e suas paredesEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: •••Mulheres com história de pré-eclâmpsia que tiveram parto pré-termo (< 37 semanas) ou com história de pré-eclâmpsia recorrente devem ser avaliadas anualmente para pressão sanguínea, lipídios, glicemia de jejum eíndice de massa corporal (IMC). Scholten et al. (2015) referem que mulheres normotensas que desenvolveram pré-eclâmpsia na gravidez têmchance de 17% de serem hipertensas dentro de 5 anos. Por essa razão, a American Heart Association (AHA), jáem 2011, colocava a pré-eclâmpsia como um dos fatores de risco de DCV. No mesmo sentido, Tooher et al. (2016) sinalam que mulheres com história de hipertensão toxêmica nagravidez (exceto hipertensão gestacional) apresentam risco aumentado de morte por DCV a longo prazo. Theilen et al. (2016) em estudo de coorte retrospectivo sublinham que mulheres com pré-eclâmpsiaapresentam risco aumentado de mortalidade no futuro, particularmente por Alzheimer, diabetes, doença cardíacaisquêmica e derrame. FetalA mortalidade perinatal está elevada por prematuridade, DPP e CIR. A mortalidade perinatal está aumentada em 5 vezes no global: pré-eclâmpsia precoce-grave, 5 a 15%;síndrome HELLP, 35%; eclâmpsia, 30 a 35%. TratamentoO tratamento da toxemia pode ser dividido em 2 cenários (Figura 26.17): pré-eclâmpsia leve e pré-eclâmpsiagrave/eclâmpsia. --- passage: 16. World Health Organization (WHO). WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: WHO; 2018. 17. Maharaj D. Assessing cephalopelvic disproportion: back to the basics. Obstet Gynecol Surv. 2010;65(6):387–95. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação Cesariana. Brasília (DF): Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; 2015. 19. Dodd JM, Crowther CA, Grivell RM, Deussen AR. Elective repeat caesarean section versus induction of labour for women with a previous caesarean birth. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Jul;7:CD004906. 20. American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Obstetric Practice. ACOG Committee Opinion No. 342: induction of labor for vaginal birth after cesarean delivery. Obstet Gynecol. 2006;108(2):465–8. 21. American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG committee opinion no. 560: Medically indicated late-preterm and early-term deliveries. Obstet Gynecol. 2013;121(4):908-1022. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34. --- passage: , 2006). O termo eclâmpsia aparentemente surgiu em 1619 no tratado de Ginecologia de Varandaeus. Esta palavra seorigina do grego eklampein, que significa “surgir de repente” ou “prenúncio brilhante” (Souza et al. , 2006). Normalmente atribui-se a François Bossier de Sauvages a diferenciação entre epilepsia e eclâmpsia. Em1739, de Sauvages escreveu que a epilepsia é crônica, recorrente ao longo dos anos, e reservou o termoeclâmpsia para descrever os casos de causa aguda. Anos mais tarde ele definiu a eclâmpsia parturientium, cujadescrição atribuiu a Mauriceau (Chesley, 1984). François Mauriceau, apesar de não ter diferenciado a eclâmpsia da epilepsia, reconheceu a importância dapatologia, conseguindo identificar muitas de suas características em seu livro de aforismos publicado em 1694. São notáveis suas observações que se seguem. O risco de morte de mãe e feto é maior quando a mãe nãorecobra a consciência entre as convulsões. Primigestas apresentam risco maior de convulsões que multíparas. Convulsões durante a gestação são mais perigosas que aquelas iniciadas após o parto. As convulsões são maisperigosas quando o feto está morto do que quando está vivo.
passage: . Outras complicações são síndrome respiratória aguda grave, infarto do miocárdio ou AVC. Estas complicações podem ser evitadas, caso a gestante faça um acompanhamento pré-natal durante a gravidez, já que a doença pode ser identificada no começo e o tratamento pode ser feito o mais rápido possível. A mulher que teve pré-eclâmpsia pode engravidar novamente, sendo importante que o pré-natal seja feito rigorosamente, conforme as orientações do obstetra. Relação entre eclâmpsia e pré-eclâmpsia Normalmente, a eclâmpsia é uma das possíveis complicações da pré-eclâmpsia, que pode causar convulsões sem uma causa aparente. O risco de eclâmpsia tende a ser maior em caso de gravidez de gêmeos, primeira gravidez e em mulheres acima de 35 anos, por exemplo. Entenda melhor o que é eclâmpsia, como identificar e tratar. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Esses parâmetros da síndrome de HELLP são detectados pelo obstetra através dos exames de sangue e urina, além da avaliação dos sintomas. Quem tem maior risco Alguns fatores que podem aumentar o risco da síndrome de HELLP são: Histórico de síndrome de HELLP, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia em gravidez anterior; Ter mais de 35 anos; Gravidez múltipla; Obesidade; Doenças, como diabetes e pressão alta. Além disso, acredita-se que algumas mulheres também tenham uma predisposição genética, aumentando o risco de desenvolver a síndrome de HELLP durante a gravidez. Quem teve síndrome de HELLP pode engravidar novamente? Caso a mulher tenha tido a síndrome de HELLP e o tratamento tenha sido feito corretamente, a mulher pode engravidar novamente. No entanto, existe o risco de recorrência dessa síndrome em outras gestações. Por isso, é recomendado que a gestante seja acompanhada de perto pelo obstetra para evitar que tenha alterações durante a nova gravidez. Como é feito o tratamento O tratamento para a síndrome de HELLP normalmente é feito na UTI para que o obstetra possa avaliar constantemente a evolução da gravidez. Os principais tratamentos para síndrome de HELLP são: 1. Remédios para síndrome de HELLP Os remédios para síndrome de HELLP têm como objetivo baixar a pressão arterial e controlar a dor --- passage: . Leia também: Cesárea: passo a passo, quando é indicada e possíveis complicações tuasaude.com/como-e-uma-cesarea Pré-eclâmpsia pós-parto pode acontecer? Algumas mulheres podem desenvolver pré-eclâmpsia pós-parto, que é mais comum de acontecer até 6 semanas após o nascimento do bebê. Além disso, o risco tende a ser maior quando já existiam alterações da pressão arterial antes do parto, em caso de idade materna maior que 35 anos, obesidade ou parto por cesárea, por exemplo. Leia também: Eclampsia pós parto: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/eclampsia-pos-parto Riscos da pré-eclâmpsia para o bebê A pré-eclâmpsia, além de colocar a vida do bebê em risco, pode prejudicar seu crescimento no útero e aumentar as chances de prematuridade, desconforto respiratório, sepse e hemorragia intraventricular. Além disso, o risco de alterações do desenvolvimento na infância é maior quando existe histórico de pré-eclâmpsia. Leia também: Bebê prematuro: características, desenvolvimento e cuidados tuasaude.com/tudo-o-que-precisa-saber-para-cuidar-do-bebe-prematuro Possíveis complicações da pré-eclâmpsia Algumas das complicações que a pré-eclâmpsia pode causar são: Eclâmpsia ou síndrome HELLP; Descolamento prematuro da placenta; Sangramentos; Edema agudo de pulmão; Insuficiência do fígado e rins; Prematuridade do bebê --- passage: 8 Psicose Não8 Síndrome organocerebral Não8 Distúrbios visuais Não8 Distúrbios nos pares cranianos Sim Excluir paralisia de Bell. 8 Cefaleia lúpica Sim Excluir pré-eclâmpsia e eclâmpsia. 8 AVC Sim Excluir eclâmpsia. Continua... 11Surita FG, Pastore DEProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188 Vasculite Sim Considerar eritema palmar. 4 Artrite Sim Considerar derrames articulares. 4 Miosite Não4 Cilindros urinários Não4 Hematúria Sim Excluir cistite e hemácias na vagina decorrentes de problemas placentários. 4 Proteinúria Sim Excluir eclâmpsia. 4 Piúria Sim Excluir infecção. 2 Novo rash Sim Considerar cloasma. 2 Alopecia Sim Considerar alopecia pós-parto /f_i siológica. 2 Ulcerações nasais Não2 Pleurisia Sim Hiperventilação pode ser secundária aos elevados níveis de progesterona; dispneia secundária ao aumento do útero. 2 Pericardite Não2 Hipocomplementemia Sim Complementos normalmente aumentam durante a gravidez. 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez. 1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
passage: . Outras complicações são síndrome respiratória aguda grave, infarto do miocárdio ou AVC. Estas complicações podem ser evitadas, caso a gestante faça um acompanhamento pré-natal durante a gravidez, já que a doença pode ser identificada no começo e o tratamento pode ser feito o mais rápido possível. A mulher que teve pré-eclâmpsia pode engravidar novamente, sendo importante que o pré-natal seja feito rigorosamente, conforme as orientações do obstetra. Relação entre eclâmpsia e pré-eclâmpsia Normalmente, a eclâmpsia é uma das possíveis complicações da pré-eclâmpsia, que pode causar convulsões sem uma causa aparente. O risco de eclâmpsia tende a ser maior em caso de gravidez de gêmeos, primeira gravidez e em mulheres acima de 35 anos, por exemplo. Entenda melhor o que é eclâmpsia, como identificar e tratar. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Esses parâmetros da síndrome de HELLP são detectados pelo obstetra através dos exames de sangue e urina, além da avaliação dos sintomas. Quem tem maior risco Alguns fatores que podem aumentar o risco da síndrome de HELLP são: Histórico de síndrome de HELLP, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia em gravidez anterior; Ter mais de 35 anos; Gravidez múltipla; Obesidade; Doenças, como diabetes e pressão alta. Além disso, acredita-se que algumas mulheres também tenham uma predisposição genética, aumentando o risco de desenvolver a síndrome de HELLP durante a gravidez. Quem teve síndrome de HELLP pode engravidar novamente? Caso a mulher tenha tido a síndrome de HELLP e o tratamento tenha sido feito corretamente, a mulher pode engravidar novamente. No entanto, existe o risco de recorrência dessa síndrome em outras gestações. Por isso, é recomendado que a gestante seja acompanhada de perto pelo obstetra para evitar que tenha alterações durante a nova gravidez. Como é feito o tratamento O tratamento para a síndrome de HELLP normalmente é feito na UTI para que o obstetra possa avaliar constantemente a evolução da gravidez. Os principais tratamentos para síndrome de HELLP são: 1. Remédios para síndrome de HELLP Os remédios para síndrome de HELLP têm como objetivo baixar a pressão arterial e controlar a dor --- passage: . Leia também: Cesárea: passo a passo, quando é indicada e possíveis complicações tuasaude.com/como-e-uma-cesarea Pré-eclâmpsia pós-parto pode acontecer? Algumas mulheres podem desenvolver pré-eclâmpsia pós-parto, que é mais comum de acontecer até 6 semanas após o nascimento do bebê. Além disso, o risco tende a ser maior quando já existiam alterações da pressão arterial antes do parto, em caso de idade materna maior que 35 anos, obesidade ou parto por cesárea, por exemplo. Leia também: Eclampsia pós parto: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/eclampsia-pos-parto Riscos da pré-eclâmpsia para o bebê A pré-eclâmpsia, além de colocar a vida do bebê em risco, pode prejudicar seu crescimento no útero e aumentar as chances de prematuridade, desconforto respiratório, sepse e hemorragia intraventricular. Além disso, o risco de alterações do desenvolvimento na infância é maior quando existe histórico de pré-eclâmpsia. Leia também: Bebê prematuro: características, desenvolvimento e cuidados tuasaude.com/tudo-o-que-precisa-saber-para-cuidar-do-bebe-prematuro Possíveis complicações da pré-eclâmpsia Algumas das complicações que a pré-eclâmpsia pode causar são: Eclâmpsia ou síndrome HELLP; Descolamento prematuro da placenta; Sangramentos; Edema agudo de pulmão; Insuficiência do fígado e rins; Prematuridade do bebê --- passage: 8 Psicose Não8 Síndrome organocerebral Não8 Distúrbios visuais Não8 Distúrbios nos pares cranianos Sim Excluir paralisia de Bell. 8 Cefaleia lúpica Sim Excluir pré-eclâmpsia e eclâmpsia. 8 AVC Sim Excluir eclâmpsia. Continua... 11Surita FG, Pastore DEProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188 Vasculite Sim Considerar eritema palmar. 4 Artrite Sim Considerar derrames articulares. 4 Miosite Não4 Cilindros urinários Não4 Hematúria Sim Excluir cistite e hemácias na vagina decorrentes de problemas placentários. 4 Proteinúria Sim Excluir eclâmpsia. 4 Piúria Sim Excluir infecção. 2 Novo rash Sim Considerar cloasma. 2 Alopecia Sim Considerar alopecia pós-parto /f_i siológica. 2 Ulcerações nasais Não2 Pleurisia Sim Hiperventilação pode ser secundária aos elevados níveis de progesterona; dispneia secundária ao aumento do útero. 2 Pericardite Não2 Hipocomplementemia Sim Complementos normalmente aumentam durante a gravidez. 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez. 1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
passage: 8 Psicose Não8 Síndrome organocerebral Não8 Distúrbios visuais Não8 Distúrbios nos pares cranianos Sim Excluir paralisia de Bell. 8 Cefaleia lúpica Sim Excluir pré-eclâmpsia e eclâmpsia. 8 AVC Sim Excluir eclâmpsia. Continua... 11Surita FG, Pastore DEProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188 Vasculite Sim Considerar eritema palmar. 4 Artrite Sim Considerar derrames articulares. 4 Miosite Não4 Cilindros urinários Não4 Hematúria Sim Excluir cistite e hemácias na vagina decorrentes de problemas placentários. 4 Proteinúria Sim Excluir eclâmpsia. 4 Piúria Sim Excluir infecção. 2 Novo rash Sim Considerar cloasma. 2 Alopecia Sim Considerar alopecia pós-parto /f_i siológica. 2 Ulcerações nasais Não2 Pleurisia Sim Hiperventilação pode ser secundária aos elevados níveis de progesterona; dispneia secundária ao aumento do útero. 2 Pericardite Não2 Hipocomplementemia Sim Complementos normalmente aumentam durante a gravidez. 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez. 1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez. --- passage: .Pré-eclâmpsia grave e eclâmpsiaA mulher com pré-eclâmpsia grave será internada no hospital e o parto será planejado para o mais breve possível. A mãe e o feto são monitorados de perto. O sulfato de magnésio é administrado por via intravenosa para prevenir convulsões (eclâmpsia) na mãe. Se ocorrerem convulsões antes de o sulfato de magnésio ter sido administrado, ele é administrado imediatamente para prevenir convulsões adicionais. Um medicamento anticonvulsivante (diazepam ou lorazepam) também pode ser administrado por via intravenosa. Além disso, a mulher pode receber um medicamento para baixar a pressão arterial (hidralazina ou labetalol). O bebê nasce pelo método mais adequado para a situação. Um parto imediato reduz o risco de complicações para a mulher e para o feto. Se o colo do útero já estiver aberto (dilatado), o trabalho de parto com parto normal imediato pode ser induzido. Um parto por cesariana pode ser feito se for a maneira mais rápida de concluir o parto.Após o partoA pressão arterial deve ser monitorada de perto até voltar ao normal após o parto. A mulher deve consultar um profissional de saúde para medir a pressão arterial pelo menos a cada uma a duas semanas após o parto --- passage: . Mulheres com sangramento intenso têm o risco de perder o bebê ou entrar em choque e, se não forem tratadas imediatamente, podem falecer durante o trabalho de parto.Outras complicações da gravidez incluem:Histórico de aborto espontâneo ou natimortoUma gravidez anormalmente localizada (gravidez ectópica)Náusea e vômitos graves durante a gravidez (hiperêmese gravídica)Um colo do útero fraco (insuficiência istmocervical) que tende a se abrir (dilatar) conforme o feto cresceDoença hemolítica do feto e do recém-nascido (quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo)Problemas com o líquido amniótico (o líquido que circunda o feto dentro do útero)Uma infecção dos tecidos ao redor do feto, tais como o líquido amniótico (infecção intra-amniótica)Pré-eclâmpsia (um tipo de pressão arterial elevada que surge durante a gravidez)Gestação múltiplaEstar grávida de gêmeos ou mais fetos (gestação múltipla) aumenta o risco de ocorrer:Bebês abaixo do pesoParto prematuro (pré-termo)Uma placenta que se descola com muita antecedência (ruptura prematura da placenta)Defeitos congênitosNatimorto ou morte do recém-nascidoSangramento vaginal na mãe após o partoA gestação múltipla geralmente é detectada com ultrassom no primeiro trimestre --- passage: .O sulfato de magnésio é dado pela veia para prevenir ou impedir as convulsões.Na pré-eclâmpsia, um aumento da pressão arterial é acompanhado de proteína na urina (proteinúria). A pré-eclâmpsia pode causar convulsões (eclâmpsia) súbitas. Se não for tratada rapidamente, a eclâmpsia geralmente é fatal. A pré-eclâmpsia (com ou sem eclâmpsia) surge após a 20ª semana de gestação, embora ela ocorra após a 34ª semana de gestação na maioria dos casos. Alguns casos surgem após o parto, com mais frequência nos primeiros quatro dias, mas às vezes, até seis semanas após o parto. A pré-eclâmpsia ocorre em aproximadamente 5% e a eclâmpsia ocorre em menos de 2% dos partos em todo o mundo.Você sabia que...Pré-eclâmpsia e eclâmpsia podem surgir após o parto.Uma variante da pré-eclâmpsia denominada síndrome HELLP surge em menos de 1% das gestações. Mulheres com a síndrome de HELLP apresentam hemólise (fragmentação dos glóbulos vermelhos), resultados elevados de provas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. A maioria das gestantes com a síndrome HELLP tem hipertensão arterial e proteína na urina, mas algumas não têm nem uma nem outra. Causas de pré-eclâmpsia e eclâmpsiaA causa da pré-eclâmpsia é desconhecida --- passage: Pr é - e c l â mps iaA pré-eclâmpsia (pressão sanguínea alta) é uma doença grave que pode ocorrer durante a gestação,geralmente após a vigésima semana gestacional. Hipertensão materna, proteinúria (quantidades anormaisde proteína na urina) e edema (excesso de líquido aquoso) são características essenciais dessa condição. Apré-eclâmpsia pode levar à eclâmpsia (uma ou mais convulsões), que resulta em aborto espontâneo e mortematerna. A causa da pré-eclâmpsia é incerta, mas estudos recentes implicaram o sistema renina-angiotensinano desenvolvimento de pressão alta e de edema. Na eclâmpsia, infartos placentários extensivos estão presentese reduzem a circulação uteroplacentária. Isso pode levar à má nutrição fetal, à restrição do crescimento fetal, aoaborto espontâneo ou à morte fetal. Crescimento Uterino durante a GestaçãoO útero de uma mulher não gestante está localizado na pelve (Fig. 7-8A). Para acomodar o concepto emcrescimento (embrião e membranas), o útero aumenta em tamanho. Ele também aumenta em peso, e suas paredesEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
passage: . A história obstétrica geral e a história clínica também são revisadas, particularmente quanto aos fatores de risco de doenças hemorrágicas.As pacientes são avaliadas quanto à presença de hemorragia pós-parto imediata e recebem suporte hemodinâmico. Para sangramento pós-parto tardio, a exploração manual do útero não é feita. A ultrassonografia pélvica pode revelar produtos retidos da concepção que requerem evacuação cirúrgica, uterotônicos ou antibióticos.Distúrbios hipertensivosPré-eclâmpsia pode se desenvolver após o parto. Os sinais e sintomas são semelhantes à pré-eclâmpsia durante a gestação (hipertensão de início recente) combinada com nova proteinúria inexplicada e/ou sinais ou sintomas de lesão de órgão-alvo (p. ex., trombocitopenia, disfunção hepática, insuficiência renal, edema pulmonar, cefaleia, sintomas visuais). As mulheres devem ser aconselhadas a entrar em contato com seu médico se sentirem esses sintomas pós-parto.A avaliação é semelhante à realizada durante a gestação, incluindo monitoramento da pressão arterial e avaliação laboratorial.Nos casos que atendem os critérios para pré-eclâmpsia grave, as pacientes são hospitalizadas e tratadas com sulfato de magnésio IV por 24 horas para evitar convulsões --- passage: .Método de partoDeve-se utilizar o método de parto mais eficiente. Caso o colo do útero seja favorável e o parto vaginal rápido parecer exequível, administra-se solução diluída de ocitocina IV para acelerar o trabalho de parto; se o trabalho de parto estiver ativo, as membranas são rompidas. Se o colo do útero for desfavorável e o parto vaginal imediato for improvável, pode-se considerar a cesárea. Em casos de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, se estas não se resolverem antes do parto, geralmente desaparecem rapidamente a seguir, em 6 a 12 horas.AcompanhamentoA PA deve ser monitorada atentamente até que se normalize após o parto. As pacientes devem então ser avaliadas pelo menos a cada 1 a 2 semanas após o parto com mensuração periódica da PA. Caso os níveis da pressão permaneçam altos com 6 semanas pós-parto, as pacientes podem ter hipertensão crônica e devem ser encaminhadas a um clínico geral para o tratamento.Pré-eclâmpsia pós-partoPré-eclâmpsia pode se desenvolver após o parto. Sinais e sintomas são semelhantes à pré-eclâmpsia durante a gestação, e as mulheres devem ser aconselhadas a procurar seus médicos, se tiverem esses sintomas pós-parto. A avaliação é semelhante à realizada durante a gestação, incluindo monitoramento da pressão arterial e avaliação laboratorial --- passage: 8 Psicose Não8 Síndrome organocerebral Não8 Distúrbios visuais Não8 Distúrbios nos pares cranianos Sim Excluir paralisia de Bell. 8 Cefaleia lúpica Sim Excluir pré-eclâmpsia e eclâmpsia. 8 AVC Sim Excluir eclâmpsia. Continua... 11Surita FG, Pastore DEProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188 Vasculite Sim Considerar eritema palmar. 4 Artrite Sim Considerar derrames articulares. 4 Miosite Não4 Cilindros urinários Não4 Hematúria Sim Excluir cistite e hemácias na vagina decorrentes de problemas placentários. 4 Proteinúria Sim Excluir eclâmpsia. 4 Piúria Sim Excluir infecção. 2 Novo rash Sim Considerar cloasma. 2 Alopecia Sim Considerar alopecia pós-parto /f_i siológica. 2 Ulcerações nasais Não2 Pleurisia Sim Hiperventilação pode ser secundária aos elevados níveis de progesterona; dispneia secundária ao aumento do útero. 2 Pericardite Não2 Hipocomplementemia Sim Complementos normalmente aumentam durante a gravidez. 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez. 1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez. --- passage: Pré-eclâmpsia e eclâmpsiaPorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacientePré-eclâmpsia é o ressurgimento ou agravamento da hipertensão e proteinúria após 20 semanas de gestação. Eclâmpsia é a ocorrência de convulsões generalizadas e inexplicadas em mulheres com pré-eclâmpsia. O diagnóstico é feito medindo-se a pressão arterial e proteínas urinárias e realizando-se testes para avaliar lesões em órgãos-alvo (p. ex., edema pulmonar, insuficiência hepática ou renal). Em geral, o tratamento é com sulfato de magnésio IV e parto a termo, ou mais cedo para complicações maternas ou fetais.Etiologia|Fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Prevenção|Pontos-chave|Pré-eclâmpsia ocorre em 4,6% e eclâmpsia em 1,4% dos partos em todo o mundo (1). Pré-eclâmpsia e eclâmpsia se desenvolvem após 20 semanas de gestação, embora a maioria dos casos ocorra após 34 semanas (2). Alguns casos se desenvolvem no pós-parto, na maioria das vezes nos primeiros 4 dias, mas às vezes até 6 semanas após o parto.Pré-eclâmpsia não tratada está presente por um tempo variável e, de repente, pode progredir para eclâmpsia. Eclâmpsia não tratada costuma ser fatal.Referências gerais1 --- passage: . ex., recém-nascidos anteriores com baixo peso ao nascer ou pequenos para a idade gestacional, desfecho gestacional adverso prévio, intervalo gestacional > 10 anos)Os fatores de risco para TVP incluemInsuficiência venosaTraumaEstado de hipercoagulabilidadeDistúrbios trombóticosTabagismoImobilidadeCâncerObesidadeOs fatores de risco para cardiomiopatia periparto sãoIdade > 30História de cardiomiopatiaDescendente africanoGestação multifetalHistória de hipertensão e/ou distúrbios hipertensivos da gestação (p. ex., pré-eclâmpsia)A revisão dos sintomas deve buscar sintomas das possíveis causas, incluindo:Hipertensão, náuseas e vômitos: pré-eclâmpsiaDor, vermelhidão ou calor em uma extremidade: TVP ou celuliteDispneia: edema pulmonar, cardiomiopatia periparto ou pré-eclâmpsiaAumento súbito de peso ou edema das mãos e da face: pré-eclâmpsiaCefaleia, confusão, alterações do estado mental, visão turva, dor no hipocôndrio direito ou convulsões: pré-eclâmpsiaA história clínica deve incluir história de TVP, embolia pulmonar, doença cardíaca, pré-eclâmpsia e hipertensão.Exame físicoComeça com a revisão dos sinais vitais, particularmente a pressão arterial.Avaliam-se as áreas de edema para identificar distribuição (isto é, se é bilateral e simétrico ou unilateral) e a existência de rubor, calor e sensibilidade
passage: . A história obstétrica geral e a história clínica também são revisadas, particularmente quanto aos fatores de risco de doenças hemorrágicas.As pacientes são avaliadas quanto à presença de hemorragia pós-parto imediata e recebem suporte hemodinâmico. Para sangramento pós-parto tardio, a exploração manual do útero não é feita. A ultrassonografia pélvica pode revelar produtos retidos da concepção que requerem evacuação cirúrgica, uterotônicos ou antibióticos.Distúrbios hipertensivosPré-eclâmpsia pode se desenvolver após o parto. Os sinais e sintomas são semelhantes à pré-eclâmpsia durante a gestação (hipertensão de início recente) combinada com nova proteinúria inexplicada e/ou sinais ou sintomas de lesão de órgão-alvo (p. ex., trombocitopenia, disfunção hepática, insuficiência renal, edema pulmonar, cefaleia, sintomas visuais). As mulheres devem ser aconselhadas a entrar em contato com seu médico se sentirem esses sintomas pós-parto.A avaliação é semelhante à realizada durante a gestação, incluindo monitoramento da pressão arterial e avaliação laboratorial.Nos casos que atendem os critérios para pré-eclâmpsia grave, as pacientes são hospitalizadas e tratadas com sulfato de magnésio IV por 24 horas para evitar convulsões --- passage: .Método de partoDeve-se utilizar o método de parto mais eficiente. Caso o colo do útero seja favorável e o parto vaginal rápido parecer exequível, administra-se solução diluída de ocitocina IV para acelerar o trabalho de parto; se o trabalho de parto estiver ativo, as membranas são rompidas. Se o colo do útero for desfavorável e o parto vaginal imediato for improvável, pode-se considerar a cesárea. Em casos de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, se estas não se resolverem antes do parto, geralmente desaparecem rapidamente a seguir, em 6 a 12 horas.AcompanhamentoA PA deve ser monitorada atentamente até que se normalize após o parto. As pacientes devem então ser avaliadas pelo menos a cada 1 a 2 semanas após o parto com mensuração periódica da PA. Caso os níveis da pressão permaneçam altos com 6 semanas pós-parto, as pacientes podem ter hipertensão crônica e devem ser encaminhadas a um clínico geral para o tratamento.Pré-eclâmpsia pós-partoPré-eclâmpsia pode se desenvolver após o parto. Sinais e sintomas são semelhantes à pré-eclâmpsia durante a gestação, e as mulheres devem ser aconselhadas a procurar seus médicos, se tiverem esses sintomas pós-parto. A avaliação é semelhante à realizada durante a gestação, incluindo monitoramento da pressão arterial e avaliação laboratorial --- passage: 8 Psicose Não8 Síndrome organocerebral Não8 Distúrbios visuais Não8 Distúrbios nos pares cranianos Sim Excluir paralisia de Bell. 8 Cefaleia lúpica Sim Excluir pré-eclâmpsia e eclâmpsia. 8 AVC Sim Excluir eclâmpsia. Continua... 11Surita FG, Pastore DEProtocolos Febrasgo | Nº90 | 20188 Vasculite Sim Considerar eritema palmar. 4 Artrite Sim Considerar derrames articulares. 4 Miosite Não4 Cilindros urinários Não4 Hematúria Sim Excluir cistite e hemácias na vagina decorrentes de problemas placentários. 4 Proteinúria Sim Excluir eclâmpsia. 4 Piúria Sim Excluir infecção. 2 Novo rash Sim Considerar cloasma. 2 Alopecia Sim Considerar alopecia pós-parto /f_i siológica. 2 Ulcerações nasais Não2 Pleurisia Sim Hiperventilação pode ser secundária aos elevados níveis de progesterona; dispneia secundária ao aumento do útero. 2 Pericardite Não2 Hipocomplementemia Sim Complementos normalmente aumentam durante a gravidez. 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez. 1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez. --- passage: Pré-eclâmpsia e eclâmpsiaPorAntonette T. Dulay, MD, Main Line Health SystemRevisado/Corrigido: mar. 2024Visão Educação para o pacientePré-eclâmpsia é o ressurgimento ou agravamento da hipertensão e proteinúria após 20 semanas de gestação. Eclâmpsia é a ocorrência de convulsões generalizadas e inexplicadas em mulheres com pré-eclâmpsia. O diagnóstico é feito medindo-se a pressão arterial e proteínas urinárias e realizando-se testes para avaliar lesões em órgãos-alvo (p. ex., edema pulmonar, insuficiência hepática ou renal). Em geral, o tratamento é com sulfato de magnésio IV e parto a termo, ou mais cedo para complicações maternas ou fetais.Etiologia|Fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Prevenção|Pontos-chave|Pré-eclâmpsia ocorre em 4,6% e eclâmpsia em 1,4% dos partos em todo o mundo (1). Pré-eclâmpsia e eclâmpsia se desenvolvem após 20 semanas de gestação, embora a maioria dos casos ocorra após 34 semanas (2). Alguns casos se desenvolvem no pós-parto, na maioria das vezes nos primeiros 4 dias, mas às vezes até 6 semanas após o parto.Pré-eclâmpsia não tratada está presente por um tempo variável e, de repente, pode progredir para eclâmpsia. Eclâmpsia não tratada costuma ser fatal.Referências gerais1 --- passage: .Pré-eclâmpsia grave e eclâmpsiaA mulher com pré-eclâmpsia grave será internada no hospital e o parto será planejado para o mais breve possível. A mãe e o feto são monitorados de perto. O sulfato de magnésio é administrado por via intravenosa para prevenir convulsões (eclâmpsia) na mãe. Se ocorrerem convulsões antes de o sulfato de magnésio ter sido administrado, ele é administrado imediatamente para prevenir convulsões adicionais. Um medicamento anticonvulsivante (diazepam ou lorazepam) também pode ser administrado por via intravenosa. Além disso, a mulher pode receber um medicamento para baixar a pressão arterial (hidralazina ou labetalol). O bebê nasce pelo método mais adequado para a situação. Um parto imediato reduz o risco de complicações para a mulher e para o feto. Se o colo do útero já estiver aberto (dilatado), o trabalho de parto com parto normal imediato pode ser induzido. Um parto por cesariana pode ser feito se for a maneira mais rápida de concluir o parto.Após o partoA pressão arterial deve ser monitorada de perto até voltar ao normal após o parto. A mulher deve consultar um profissional de saúde para medir a pressão arterial pelo menos a cada uma a duas semanas após o parto
passage: . Outras complicações são síndrome respiratória aguda grave, infarto do miocárdio ou AVC. Estas complicações podem ser evitadas, caso a gestante faça um acompanhamento pré-natal durante a gravidez, já que a doença pode ser identificada no começo e o tratamento pode ser feito o mais rápido possível. A mulher que teve pré-eclâmpsia pode engravidar novamente, sendo importante que o pré-natal seja feito rigorosamente, conforme as orientações do obstetra. Relação entre eclâmpsia e pré-eclâmpsia Normalmente, a eclâmpsia é uma das possíveis complicações da pré-eclâmpsia, que pode causar convulsões sem uma causa aparente. O risco de eclâmpsia tende a ser maior em caso de gravidez de gêmeos, primeira gravidez e em mulheres acima de 35 anos, por exemplo. Entenda melhor o que é eclâmpsia, como identificar e tratar. --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Esses parâmetros da síndrome de HELLP são detectados pelo obstetra através dos exames de sangue e urina, além da avaliação dos sintomas. Quem tem maior risco Alguns fatores que podem aumentar o risco da síndrome de HELLP são: Histórico de síndrome de HELLP, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia em gravidez anterior; Ter mais de 35 anos; Gravidez múltipla; Obesidade; Doenças, como diabetes e pressão alta. Além disso, acredita-se que algumas mulheres também tenham uma predisposição genética, aumentando o risco de desenvolver a síndrome de HELLP durante a gravidez. Quem teve síndrome de HELLP pode engravidar novamente? Caso a mulher tenha tido a síndrome de HELLP e o tratamento tenha sido feito corretamente, a mulher pode engravidar novamente. No entanto, existe o risco de recorrência dessa síndrome em outras gestações. Por isso, é recomendado que a gestante seja acompanhada de perto pelo obstetra para evitar que tenha alterações durante a nova gravidez. Como é feito o tratamento O tratamento para a síndrome de HELLP normalmente é feito na UTI para que o obstetra possa avaliar constantemente a evolução da gravidez. Os principais tratamentos para síndrome de HELLP são: 1. Remédios para síndrome de HELLP Os remédios para síndrome de HELLP têm como objetivo baixar a pressão arterial e controlar a dor --- passage: . Leia também: Cesárea: passo a passo, quando é indicada e possíveis complicações tuasaude.com/como-e-uma-cesarea Pré-eclâmpsia pós-parto pode acontecer? Algumas mulheres podem desenvolver pré-eclâmpsia pós-parto, que é mais comum de acontecer até 6 semanas após o nascimento do bebê. Além disso, o risco tende a ser maior quando já existiam alterações da pressão arterial antes do parto, em caso de idade materna maior que 35 anos, obesidade ou parto por cesárea, por exemplo. Leia também: Eclampsia pós parto: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/eclampsia-pos-parto Riscos da pré-eclâmpsia para o bebê A pré-eclâmpsia, além de colocar a vida do bebê em risco, pode prejudicar seu crescimento no útero e aumentar as chances de prematuridade, desconforto respiratório, sepse e hemorragia intraventricular. Além disso, o risco de alterações do desenvolvimento na infância é maior quando existe histórico de pré-eclâmpsia. Leia também: Bebê prematuro: características, desenvolvimento e cuidados tuasaude.com/tudo-o-que-precisa-saber-para-cuidar-do-bebe-prematuro Possíveis complicações da pré-eclâmpsia Algumas das complicações que a pré-eclâmpsia pode causar são: Eclâmpsia ou síndrome HELLP; Descolamento prematuro da placenta; Sangramentos; Edema agudo de pulmão; Insuficiência do fígado e rins; Prematuridade do bebê --- passage: . A história obstétrica geral e a história clínica também são revisadas, particularmente quanto aos fatores de risco de doenças hemorrágicas.As pacientes são avaliadas quanto à presença de hemorragia pós-parto imediata e recebem suporte hemodinâmico. Para sangramento pós-parto tardio, a exploração manual do útero não é feita. A ultrassonografia pélvica pode revelar produtos retidos da concepção que requerem evacuação cirúrgica, uterotônicos ou antibióticos.Distúrbios hipertensivosPré-eclâmpsia pode se desenvolver após o parto. Os sinais e sintomas são semelhantes à pré-eclâmpsia durante a gestação (hipertensão de início recente) combinada com nova proteinúria inexplicada e/ou sinais ou sintomas de lesão de órgão-alvo (p. ex., trombocitopenia, disfunção hepática, insuficiência renal, edema pulmonar, cefaleia, sintomas visuais). As mulheres devem ser aconselhadas a entrar em contato com seu médico se sentirem esses sintomas pós-parto.A avaliação é semelhante à realizada durante a gestação, incluindo monitoramento da pressão arterial e avaliação laboratorial.Nos casos que atendem os critérios para pré-eclâmpsia grave, as pacientes são hospitalizadas e tratadas com sulfato de magnésio IV por 24 horas para evitar convulsões
```json {"justificativa": "O contexto analisado menciona eclâmpsia e pré-eclâmpsia, discutindo suas consequências e a necessidade de monitoramento em mulheres com histórico dessas condições. No entanto, não fornece informações diretas sobre as chances de recorrência da eclâmpsia em uma nova gestação, que é o principal interesse da pergunta do usuário.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a relação entre eclâmpsia e a possibilidade de novas gestações, enfatizando a importância do acompanhamento médico rigoroso. Ele menciona que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia podem engravidar novamente, o que se relaciona diretamente com a preocupação do usuário sobre a recorrência. Assim, o contexto é útil para formular uma resposta esclarecedora.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute a relação entre eclâmpsia e pré-eclâmpsia, e menciona que uma mulher que teve eclâmpsia pode engravidar novamente, mas deve ser acompanhada rigorosamente durante a nova gravidez para avaliar riscos. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de ter outro bebê após ter tido eclâmpsia.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa a relação entre eclâmpsia e pré-eclâmpsia, e menciona que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia podem engravidar novamente, ressaltando a importância de acompanhamento pré-natal. Essas informações são relevantes para a pergunta, pois abordam a possibilidade de uma nova gravidez após eclâmpsia e as recomendações a serem seguidas.", "nota": 3}
{"justificativa": "O documento analisado contém informações sobre pré-eclâmpsia e eclâmpsia, condições que podem afetar uma gestante e suas implicações no pós-parto. Essas informações são relevantes para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de ter outro bebê após ter eclâmpsia, uma vez que a história de eclâmpsia pode impactar futuras gestações. No entanto, as informações são limitadas e não respondem diretamente à preocupação específica do usuário sobre o risco de recorrência.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre pré-eclâmpsia e eclâmpsia, incluindo sua ocorrência no período pós-parto, e menciona a importância do monitoramento da pressão arterial, o que é relevante para alguém que teve eclâmpsia no pós-parto e está considerando ter outro bebê. Entretanto, não responde diretamente à preocupação sobre a recorrência do problema em futuras gestações.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda a pré-eclâmpsia e eclâmpsia, condições que se relacionam diretamente à pergunta sobre o risco de uma nova eclâmpsia em futuras gestações. No entanto, o contexto não fornece uma resposta clara ou orientações diretas sobre o risco de repetição em uma nova gestação após eclâmpsia no pós-parto.", "nota": 2}
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Estou com um nódulo ao lado do mamilo. Não me dói e tenho a sensação de que, depois da menstruação, ele diminui de tamanho. Faz alguns anos que isso acontece. O que poderá ser?
É difícil saber do que se trata sem um exame clínico ou, pelo menos, uma ultrassonografia. Pode ser desde um cisto até uma foliculite, ou um tecido mamário edemaciado, etc.
passage: ■ QuestãoUma mulher parece ter mamilos acessórios bilaterais em suas axilas e em seu abdome. Qual é a baseembriológica para esses mamilos adicionais e por que eles ocorrem nesses locais?1. ■ Capítulo 1Durante o processo de indução, um grupo de células ou tecidos (indutor) modifica o destino de outrogrupo de células ou tecidos (respondedor). As células respondedoras precisam ter competência pararesponder, o que é conferido por um fator de competência. A maioria dos processos indutores duranteo desenvolvimento embrionário envolve interações epiteliomesenquimais, incluindo rins, derivadosdo intestino, membros e muitos outros. A sinalização por fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs), que fazem parte de uma família defatores de crescimento e de diferenciação, ocorre por mecanismos parácrinos e pode sercomprometida em muitos níveis. Por exemplo, até mesmo alterações sutis no ligante e/ou no receptordesses fatores modificam a sinalização devido ao alto grau de especificidade entre essas proteínas. --- passage: A pl a s i a da s ma ma sAs mamas femininas após a puberdade frequentemente são de certa forma diferentes em tamanho. Diferenças marcadas são vistas como anomalias porque ambas as glândulas foram expostas aos mesmoshormônios durante a puberdade. Muitas vezes, nesses casos, há desenvolvimento rudimentar associado amúsculos da parede torácica, geralmente os músculos peitorais maiores (Capítulo 15, Fig. 15-5). M a ma s e ma mil os s u pr a n u me r á r i osUma mama extra (polimastia) ou mamilo (politelia) ocorre em aproximadamente 0,2% a 5,6% dapopulação feminina (Fig. 19-9); é uma condição hereditária. Uma mama ou um mamilo extra geralmente sedesenvolvem logo abaixo da mama normal. Mamilos supranumerários também são relativamente comunsem meninos, são frequentemente confundidos com sinais de nascença (Fig. 19-10). Politelia estáfrequentemente associada a outros defeitos congênitos como anomalias renais e urinárias. De forma menosfrequente, mamas ou mamilos supranumerários aparecem nas regiões axilares e abdominal de meninas. --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). --- passage: 2. A causa mais provável para seu fenótipo feminino é uma falta de receptores detestosterona (síndrome da insensibilidade androgênica). 3. Suas gônadas seriam masculinas (testículos internos). Como na fase embrionária seustestículos produziram a substância inibidora de Müller, seus dutos paramesonéfricosregrediram. Ela não formou útero, tuba uterina ou vagina superior. Isto é também a razãopara sua amenorreia, embora esta seja comum em atletas que treinam intensamente. Embora seus testículos produzam testosterona abundante, a falta de receptores resultaem ausência de diferenciação de estruturas do duto genital masculino ou genitáliaexterna que, normalmente, seria dependente de testosterona. Questões de Revisão1. A2. D3. B4. A5. A6. D7. B8. A causa mais provável é uma fístula do úraco ligando a bexiga ao umbigo e permitindoo vazamento de urina. Isto é causado pela persistência do lúmen na parte distal doalantóide. 9. Agenesia renal bilateral. A primeira indicação foi o baixo ganho de peso da mãe, o quepoderia ter sido o resultado de oligoidrâmnio (embora esta não seja a única causa parabaixo ganho de peso durante a gravidez). A aparência da criança mostrava muitas dascaracterísticas da síndrome de Potter, que é causada por pressões intrauterinas sobre ofeto quando a quantidade de líquido amniótico é muito pequena. --- passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa. --- passage: ■ QuestãoUma mulher parece ter mamilos acessórios bilaterais em suas axilas e em seu abdome. Qual é a baseembriológica para esses mamilos adicionais e por que eles ocorrem nesses locais?1. ■ Capítulo 1Durante o processo de indução, um grupo de células ou tecidos (indutor) modifica o destino de outrogrupo de células ou tecidos (respondedor). As células respondedoras precisam ter competência pararesponder, o que é conferido por um fator de competência. A maioria dos processos indutores duranteo desenvolvimento embrionário envolve interações epiteliomesenquimais, incluindo rins, derivadosdo intestino, membros e muitos outros. A sinalização por fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs), que fazem parte de uma família defatores de crescimento e de diferenciação, ocorre por mecanismos parácrinos e pode sercomprometida em muitos níveis. Por exemplo, até mesmo alterações sutis no ligante e/ou no receptordesses fatores modificam a sinalização devido ao alto grau de especificidade entre essas proteínas. --- passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa. --- passage: ■ QuestãoUma mulher parece ter mamilos acessórios bilaterais em suas axilas e em seu abdome. Qual é a baseembriológica para esses mamilos adicionais e por que eles ocorrem nesses locais?1. ■ Capítulo 1Durante o processo de indução, um grupo de células ou tecidos (indutor) modifica o destino de outrogrupo de células ou tecidos (respondedor). As células respondedoras precisam ter competência pararesponder, o que é conferido por um fator de competência. A maioria dos processos indutores duranteo desenvolvimento embrionário envolve interações epiteliomesenquimais, incluindo rins, derivadosdo intestino, membros e muitos outros. A sinalização por fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs), que fazem parte de uma família defatores de crescimento e de diferenciação, ocorre por mecanismos parácrinos e pode sercomprometida em muitos níveis. Por exemplo, até mesmo alterações sutis no ligante e/ou no receptordesses fatores modificam a sinalização devido ao alto grau de especificidade entre essas proteínas. --- passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
passage: .Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona --- passage: . Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama --- passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† A secreção no mamilo é geralmente causada por carcinoma intradutal ou carcinoma dutal invasivo.‡ A prolactina é um hormônio que estimula a produção de leite.§ Ranitidina (tomada por via oral ou intravenosa, de venda livre) foi removida do mercado nos Estados Unidos e em muitos outros países por causa de níveis inaceitável de N-nitrosodimetilamina (NDMA), uma substância que provavelmente causa câncer.RM = ressonância magnética.ExamesSe o médico suspeitar que a causa seja um distúrbio hormonal, exames de sangue serão feitos para medir os níveis do hormônio estimulante de prolactina e da tireoide.Se houver suspeita de um distúrbio da hipófise ou do cérebro, será feita uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça.Se a secreção não for obviamente sanguinolenta, ela será analisada para determinar se contém pequenas quantidades de sangue. Se houver sangue, uma amostra da secreção será examinada ao microscópio (chamado de citologia) para detectar se há células cancerosas.Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado --- passage: .Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo --- passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos
passage: Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis --- passage: ■ QuestãoUma mulher parece ter mamilos acessórios bilaterais em suas axilas e em seu abdome. Qual é a baseembriológica para esses mamilos adicionais e por que eles ocorrem nesses locais?1. ■ Capítulo 1Durante o processo de indução, um grupo de células ou tecidos (indutor) modifica o destino de outrogrupo de células ou tecidos (respondedor). As células respondedoras precisam ter competência pararesponder, o que é conferido por um fator de competência. A maioria dos processos indutores duranteo desenvolvimento embrionário envolve interações epiteliomesenquimais, incluindo rins, derivadosdo intestino, membros e muitos outros. A sinalização por fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs), que fazem parte de uma família defatores de crescimento e de diferenciação, ocorre por mecanismos parácrinos e pode sercomprometida em muitos níveis. Por exemplo, até mesmo alterações sutis no ligante e/ou no receptordesses fatores modificam a sinalização devido ao alto grau de especificidade entre essas proteínas. --- passage: A pl a s i a da s ma ma sAs mamas femininas após a puberdade frequentemente são de certa forma diferentes em tamanho. Diferenças marcadas são vistas como anomalias porque ambas as glândulas foram expostas aos mesmoshormônios durante a puberdade. Muitas vezes, nesses casos, há desenvolvimento rudimentar associado amúsculos da parede torácica, geralmente os músculos peitorais maiores (Capítulo 15, Fig. 15-5). M a ma s e ma mil os s u pr a n u me r á r i osUma mama extra (polimastia) ou mamilo (politelia) ocorre em aproximadamente 0,2% a 5,6% dapopulação feminina (Fig. 19-9); é uma condição hereditária. Uma mama ou um mamilo extra geralmente sedesenvolvem logo abaixo da mama normal. Mamilos supranumerários também são relativamente comunsem meninos, são frequentemente confundidos com sinais de nascença (Fig. 19-10). Politelia estáfrequentemente associada a outros defeitos congênitos como anomalias renais e urinárias. De forma menosfrequente, mamas ou mamilos supranumerários aparecem nas regiões axilares e abdominal de meninas. --- passage: . Se as imagens identificarem uma lesão, realiza-se biópsia com agulha.Trata-se o câncer de mama como apropriado.Os papilomas intraductais, que são a causa mais comum de secreção mamilar com sangue, geralmente podem ser excisados após o diagnóstico com biópsia por agulha. O procedimento evita a secreção mamilar adicional e exclui a pequena possibilidade de um câncer coexistente. Papilomas sintomáticos palpáveis ou aqueles com atipia associada devem ser excisados. Papilomas descobertos incidentalmente não requerem excisão.Trata-se a hiperprolactinemia com fármacos ou remoção cirúrgica de um tumor hipofisário. Tratam-se as doenças hepáticas como apropriado à doença específica.Pontos-chaveA secreção do mamilo, geralmente, é benigna.Secreção do mamilo bilateral, multiductal e guaiaco-negativa é geralmente benigna e tem etiologia endócrina.Secreção espontânea unilateral requer testes diagnósticos; esse tipo de secreção pode ser câncer, particularmente se for sanguinolenta (ou guaiac-positiva).Existência de nódulo mamário, secreção com sangue (guaiaco-positiva) ou história de mamografia anormal ou ultrassonografia anormal exige acompanhamento por um cirurgião com experiência em patologias mamárias.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338). Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
passage: .Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona --- passage: . Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama --- passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† A secreção no mamilo é geralmente causada por carcinoma intradutal ou carcinoma dutal invasivo.‡ A prolactina é um hormônio que estimula a produção de leite.§ Ranitidina (tomada por via oral ou intravenosa, de venda livre) foi removida do mercado nos Estados Unidos e em muitos outros países por causa de níveis inaceitável de N-nitrosodimetilamina (NDMA), uma substância que provavelmente causa câncer.RM = ressonância magnética.ExamesSe o médico suspeitar que a causa seja um distúrbio hormonal, exames de sangue serão feitos para medir os níveis do hormônio estimulante de prolactina e da tireoide.Se houver suspeita de um distúrbio da hipófise ou do cérebro, será feita uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça.Se a secreção não for obviamente sanguinolenta, ela será analisada para determinar se contém pequenas quantidades de sangue. Se houver sangue, uma amostra da secreção será examinada ao microscópio (chamado de citologia) para detectar se há células cancerosas.Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado --- passage: .Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo --- passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos
passage: .Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona --- passage: . Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama --- passage: . As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† A secreção no mamilo é geralmente causada por carcinoma intradutal ou carcinoma dutal invasivo.‡ A prolactina é um hormônio que estimula a produção de leite.§ Ranitidina (tomada por via oral ou intravenosa, de venda livre) foi removida do mercado nos Estados Unidos e em muitos outros países por causa de níveis inaceitável de N-nitrosodimetilamina (NDMA), uma substância que provavelmente causa câncer.RM = ressonância magnética.ExamesSe o médico suspeitar que a causa seja um distúrbio hormonal, exames de sangue serão feitos para medir os níveis do hormônio estimulante de prolactina e da tireoide.Se houver suspeita de um distúrbio da hipófise ou do cérebro, será feita uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça.Se a secreção não for obviamente sanguinolenta, ela será analisada para determinar se contém pequenas quantidades de sangue. Se houver sangue, uma amostra da secreção será examinada ao microscópio (chamado de citologia) para detectar se há células cancerosas.Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado --- passage: .Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo --- passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos
{"justificativa": "O contexto fornecido trata de temas relacionados à anatomia, desenvolvimento embrionário e condições mamárias, mas não aborda diretamente nódulos ou massas na mama, especialmente em relação à menstruação e suas características. Isso torna as informações menos relevantes para a pergunta específica sobre o nódulo ao lado do mamilo.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute nódulos na mama, incluindo informações sobre fibroadenomas, alterações fibrocísticas e a avaliação médica necessária. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário, que relata a presença de um nódulo ao lado do mamilo e descreve suas características. O contexto ajuda a entender possíveis causas e a importância de uma consulta médica.", "nota": 3}
{"justificativa": "Embora o contexto aborde questões relacionadas à saúde e possíveis problemas mamários, ele não se relaciona diretamente com a situação específica do nódulo ao lado do mamilo. A menção a câncer é relevante, mas não fornece uma análise específica sobre nódulos não dolorosos que diminuem após a menstruação.", "nota": 2}
{"justificativa": "O documento analisado menciona casos de nódulos, alterações hormonais e a importância de consultar um ginecologista, o que é relevante para a condição descrita pelo usuário. Contudo, não fornece informações específicas sobre nódulos mamários que diminuem de tamanho e não menciona diretamente o que isso pode indicar.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre nódulos na mama, incluindo tipos como fibroadenomas e cistos, que são indolores e podem variar de tamanho ao longo do ciclo menstrual, similar ao que o usuário descreve. Além disso, inclui orientações sobre quando consultar um médico, que é fundamental considerando a preocupação com nódulos mamários.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto aborda informações relevantes sobre nódulos na mama, incluindo tipos comuns como cistos e fibroadenomas, suas características, e quando procurar um médico. Isso é diretamente relacionado à pergunta do usuário sobre um nódulo ao lado do mamilo que diminui de tamanho após a menstruação e não é doloroso. Assim, o contexto pode ajudar a esclarecer o que o usuário pode estar enfrentando.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre nódulos mamários, incluindo sua etiologia, avaliação e características, além de mencionar que a maioria das massas mamárias é não maligna. Isso pode ajudar a responder à pergunta sobre a natureza do nódulo ao lado do mamilo. A descrição de massas mamárias indolores e a menção de alterações hormonais também são pertinentes.", "nota": 3} ```
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A lavagem intestinal pode causar fístula retovaginal?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico; evite a automedicação. Sua avaliação clínica, baseada na sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e agende a sua consulta. A lavagem intestinal não provoca fístula retovaginal.
passage: ■ DiagnósticoHistória da pacientePacientes com FRV em geral se queixam de eliminação de flatos e fezes pela vagina. Também podem se apresentar com infecção vaginal ou vesical recorrente, sangramento retal ou vaginal e dor. Os sintomas de apresentação com frequência sugerem a etiologia subjacente. Por exemplo, pacientes com lesões obstétricas e anormalidades grandes da porção anterior dos esfincteres anais podem apresentar IF acentuada. Aquelas com processo infeccioso ou inflamatório podem se queixar de diarreia, cólicas intestinais e febre. Exame físicoA maioria das FRVs baixas pode ser visualizada durante a ins-peção do períneo e da porção distal da parede vaginal posterior. O exame retovaginal permite palpar e visualizar a malformação real. Algumas FRVs que não são facilmente visualizadas ao exa-me inicial podem ser identificadas quando se nota bolhas de ar na abertura da fístula vaginal após ter-se enchido a vagina com água. Alternativamente, pode-se instilar azul de metileno no reto, com um tampão instalado na vagina. A fístula e sua loca-FÍSTULA RETOVAGINALFIGURA 25-11 Fístula retovaginal na parede distal da vagina posterior em uma mulher que sofreu laceração perineal de quarto grau. --- passage: FÍSTULA RETOVAGINAL ■ Definição e classificaçãoFístulas retovaginais (FRVs) são trajetos revestidos por epitélio, congênitos ou adquiridos, situados entre a vagina e o reto. São classificadas de acordo com sua localização, tamanho e etio-logia. Essas características auxiliam na escolha do tratamento adequado e na previsão do resultado da correção cirúrgica. Acredita-se que a causa subjacente à FRV seja o fator preditor mais importante de sucesso, já que leva em consideração o es-tado de saúde do tecido e da paciente em geral. --- passage: Lacerações perineais | Fístulas retovaginaisAs lacerações perineais podem estar ligadas a falha no atendimento do período expulsivo, com ou semepisiotomia. Essas lacerações poderão atingir o esfíncter anal e necessitarão de reparação imediata. Nas lesõesacidentais haverá o risco de lesionar o reto, que está muito próximo das estruturas vaginais e vulvares. Aidentificação de lesão do reto, se feita no momento em que ocorre, possibilitará a sua adequada sutura, evitandoos incômodos e os problemas de formação de fístula retovaginal (Figura 92.4). Por vezes, ao executar umaepisiotomia mediana, que muitos preferem à mediolateral, mas que está hoje condenada, também pode o reto serlesado. Mais uma vez, o diagnóstico atento e a correção imediata solucionarão o problema. Uma fístula tardiapode, também, ser secundária à inclusão do reto e de sua mucosa em sutura de episiorrafia, por não ter sidodispensado o cuidado necessário para controlar esta sutura com o toque retal. As fístulas decorrentes daprolongada permanência da cabeça fetal com lesão por compressão da parede posterior da vagina e do retotornam-se cada vez mais raras e, mesmo, impossíveis em uma obstetrícia bem exercida. --- passage: ■ Preparo da pacienteHá necessidade de preparo intestinal rigoro-so para retirar totalmente as fezes da ampola retal. Consequentemente, recomenda-se dieta líquida leve e aproximadamente 3,5 litros (1 galão) de solução de polietileno glicol e solução eletrolítica (Galytely) no dia anterior à cirurgia. Se ainda houver fezes no reto no início da cirurgia, há necessidade de lavagem com iodopovidona com dreno de Malecot. Administra-se antibioticoterapia profilática concomitantemente à cirurgia, embora não haja indicação de doses adi-cionais nos dias que antecedem a cirurgia. Utilizamos a combinação de ciprofloxacino e metronidazol para cobertura bacteriana ampla. Adicionalmente, indicamos profi-laxia para trombose, conforme descrito na Tabela 39-9 (p. 962). INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. O reparo de fístula retovaginal normal-mente é realizado em regime de internação, com anestesia geral ou regional. A paciente é colocada em posição de litotomia alta com os membros inferiores apoiados em estribo escolhido a critério do cirurgião. A vagina é preparada para cirurgia e o cateter de Foley é instalado na bexiga. --- passage: Em pacientes com FRV baixa, é importante realizar ul-trassonografia endoanal pré-operatória do EAE. Por exemplo, deve-se evitar episioproctotomia quando o esfincter estiver in-tacto (Hull, 2007). Fístulas vaginais de nível médio também ocorrem com frequência em razão de traumatismo obstétrico, devendo ser corrigidas por via transvaginal ou transanal, com fechamento em camadas livre de tensão ou com retalho de avanço endorre-tal. Fístulas altas são mais comumente corrigidas por meio de abordagem transabdominal usando ressecção intestinal do seg-mento envolvido, seguida de reanastomose intestinal primária. As taxas de sucesso variam dependendo da causa subjacen-te e do método de correção. As taxas de sucesso para correção de lesão obstétrica variam entre 78 e 100% (Khanduja, 1999; Tsang, 1998). Foram relatadas taxas de sucesso de 40 a 50% com retalhos de avanço retais e de 74% com episioproctotomia (Mizrahi, 2002; Sonoda, 2002). Fístulas de outras etiologias, como irradiação, câncer ou doença intestinal inflamatória ati-va, são mais difíceis de serem tratadas com sucesso. Em geral, as taxas de sucesso são mais altas na primeira tentativa cirúrgica para correção da fístula (Lowry, 1988).
passage: ■ DiagnósticoHistória da pacientePacientes com FRV em geral se queixam de eliminação de flatos e fezes pela vagina. Também podem se apresentar com infecção vaginal ou vesical recorrente, sangramento retal ou vaginal e dor. Os sintomas de apresentação com frequência sugerem a etiologia subjacente. Por exemplo, pacientes com lesões obstétricas e anormalidades grandes da porção anterior dos esfincteres anais podem apresentar IF acentuada. Aquelas com processo infeccioso ou inflamatório podem se queixar de diarreia, cólicas intestinais e febre. Exame físicoA maioria das FRVs baixas pode ser visualizada durante a ins-peção do períneo e da porção distal da parede vaginal posterior. O exame retovaginal permite palpar e visualizar a malformação real. Algumas FRVs que não são facilmente visualizadas ao exa-me inicial podem ser identificadas quando se nota bolhas de ar na abertura da fístula vaginal após ter-se enchido a vagina com água. Alternativamente, pode-se instilar azul de metileno no reto, com um tampão instalado na vagina. A fístula e sua loca-FÍSTULA RETOVAGINALFIGURA 25-11 Fístula retovaginal na parede distal da vagina posterior em uma mulher que sofreu laceração perineal de quarto grau. --- passage: FÍSTULA RETOVAGINAL ■ Definição e classificaçãoFístulas retovaginais (FRVs) são trajetos revestidos por epitélio, congênitos ou adquiridos, situados entre a vagina e o reto. São classificadas de acordo com sua localização, tamanho e etio-logia. Essas características auxiliam na escolha do tratamento adequado e na previsão do resultado da correção cirúrgica. Acredita-se que a causa subjacente à FRV seja o fator preditor mais importante de sucesso, já que leva em consideração o es-tado de saúde do tecido e da paciente em geral. --- passage: Lacerações perineais | Fístulas retovaginaisAs lacerações perineais podem estar ligadas a falha no atendimento do período expulsivo, com ou semepisiotomia. Essas lacerações poderão atingir o esfíncter anal e necessitarão de reparação imediata. Nas lesõesacidentais haverá o risco de lesionar o reto, que está muito próximo das estruturas vaginais e vulvares. Aidentificação de lesão do reto, se feita no momento em que ocorre, possibilitará a sua adequada sutura, evitandoos incômodos e os problemas de formação de fístula retovaginal (Figura 92.4). Por vezes, ao executar umaepisiotomia mediana, que muitos preferem à mediolateral, mas que está hoje condenada, também pode o reto serlesado. Mais uma vez, o diagnóstico atento e a correção imediata solucionarão o problema. Uma fístula tardiapode, também, ser secundária à inclusão do reto e de sua mucosa em sutura de episiorrafia, por não ter sidodispensado o cuidado necessário para controlar esta sutura com o toque retal. As fístulas decorrentes daprolongada permanência da cabeça fetal com lesão por compressão da parede posterior da vagina e do retotornam-se cada vez mais raras e, mesmo, impossíveis em uma obstetrícia bem exercida. --- passage: ■ Preparo da pacienteHá necessidade de preparo intestinal rigoro-so para retirar totalmente as fezes da ampola retal. Consequentemente, recomenda-se dieta líquida leve e aproximadamente 3,5 litros (1 galão) de solução de polietileno glicol e solução eletrolítica (Galytely) no dia anterior à cirurgia. Se ainda houver fezes no reto no início da cirurgia, há necessidade de lavagem com iodopovidona com dreno de Malecot. Administra-se antibioticoterapia profilática concomitantemente à cirurgia, embora não haja indicação de doses adi-cionais nos dias que antecedem a cirurgia. Utilizamos a combinação de ciprofloxacino e metronidazol para cobertura bacteriana ampla. Adicionalmente, indicamos profi-laxia para trombose, conforme descrito na Tabela 39-9 (p. 962). INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. O reparo de fístula retovaginal normal-mente é realizado em regime de internação, com anestesia geral ou regional. A paciente é colocada em posição de litotomia alta com os membros inferiores apoiados em estribo escolhido a critério do cirurgião. A vagina é preparada para cirurgia e o cateter de Foley é instalado na bexiga. --- passage: Em pacientes com FRV baixa, é importante realizar ul-trassonografia endoanal pré-operatória do EAE. Por exemplo, deve-se evitar episioproctotomia quando o esfincter estiver in-tacto (Hull, 2007). Fístulas vaginais de nível médio também ocorrem com frequência em razão de traumatismo obstétrico, devendo ser corrigidas por via transvaginal ou transanal, com fechamento em camadas livre de tensão ou com retalho de avanço endorre-tal. Fístulas altas são mais comumente corrigidas por meio de abordagem transabdominal usando ressecção intestinal do seg-mento envolvido, seguida de reanastomose intestinal primária. As taxas de sucesso variam dependendo da causa subjacen-te e do método de correção. As taxas de sucesso para correção de lesão obstétrica variam entre 78 e 100% (Khanduja, 1999; Tsang, 1998). Foram relatadas taxas de sucesso de 40 a 50% com retalhos de avanço retais e de 74% com episioproctotomia (Mizrahi, 2002; Sonoda, 2002). Fístulas de outras etiologias, como irradiação, câncer ou doença intestinal inflamatória ati-va, são mais difíceis de serem tratadas com sucesso. Em geral, as taxas de sucesso são mais altas na primeira tentativa cirúrgica para correção da fístula (Lowry, 1988).
passage: ■ DiagnósticoHistória da pacientePacientes com FRV em geral se queixam de eliminação de flatos e fezes pela vagina. Também podem se apresentar com infecção vaginal ou vesical recorrente, sangramento retal ou vaginal e dor. Os sintomas de apresentação com frequência sugerem a etiologia subjacente. Por exemplo, pacientes com lesões obstétricas e anormalidades grandes da porção anterior dos esfincteres anais podem apresentar IF acentuada. Aquelas com processo infeccioso ou inflamatório podem se queixar de diarreia, cólicas intestinais e febre. Exame físicoA maioria das FRVs baixas pode ser visualizada durante a ins-peção do períneo e da porção distal da parede vaginal posterior. O exame retovaginal permite palpar e visualizar a malformação real. Algumas FRVs que não são facilmente visualizadas ao exa-me inicial podem ser identificadas quando se nota bolhas de ar na abertura da fístula vaginal após ter-se enchido a vagina com água. Alternativamente, pode-se instilar azul de metileno no reto, com um tampão instalado na vagina. A fístula e sua loca-FÍSTULA RETOVAGINALFIGURA 25-11 Fístula retovaginal na parede distal da vagina posterior em uma mulher que sofreu laceração perineal de quarto grau. --- passage: FÍSTULA RETOVAGINAL ■ Definição e classificaçãoFístulas retovaginais (FRVs) são trajetos revestidos por epitélio, congênitos ou adquiridos, situados entre a vagina e o reto. São classificadas de acordo com sua localização, tamanho e etio-logia. Essas características auxiliam na escolha do tratamento adequado e na previsão do resultado da correção cirúrgica. Acredita-se que a causa subjacente à FRV seja o fator preditor mais importante de sucesso, já que leva em consideração o es-tado de saúde do tecido e da paciente em geral. --- passage: Lacerações perineais | Fístulas retovaginaisAs lacerações perineais podem estar ligadas a falha no atendimento do período expulsivo, com ou semepisiotomia. Essas lacerações poderão atingir o esfíncter anal e necessitarão de reparação imediata. Nas lesõesacidentais haverá o risco de lesionar o reto, que está muito próximo das estruturas vaginais e vulvares. Aidentificação de lesão do reto, se feita no momento em que ocorre, possibilitará a sua adequada sutura, evitandoos incômodos e os problemas de formação de fístula retovaginal (Figura 92.4). Por vezes, ao executar umaepisiotomia mediana, que muitos preferem à mediolateral, mas que está hoje condenada, também pode o reto serlesado. Mais uma vez, o diagnóstico atento e a correção imediata solucionarão o problema. Uma fístula tardiapode, também, ser secundária à inclusão do reto e de sua mucosa em sutura de episiorrafia, por não ter sidodispensado o cuidado necessário para controlar esta sutura com o toque retal. As fístulas decorrentes daprolongada permanência da cabeça fetal com lesão por compressão da parede posterior da vagina e do retotornam-se cada vez mais raras e, mesmo, impossíveis em uma obstetrícia bem exercida. --- passage: ■ Preparo da pacienteHá necessidade de preparo intestinal rigoro-so para retirar totalmente as fezes da ampola retal. Consequentemente, recomenda-se dieta líquida leve e aproximadamente 3,5 litros (1 galão) de solução de polietileno glicol e solução eletrolítica (Galytely) no dia anterior à cirurgia. Se ainda houver fezes no reto no início da cirurgia, há necessidade de lavagem com iodopovidona com dreno de Malecot. Administra-se antibioticoterapia profilática concomitantemente à cirurgia, embora não haja indicação de doses adi-cionais nos dias que antecedem a cirurgia. Utilizamos a combinação de ciprofloxacino e metronidazol para cobertura bacteriana ampla. Adicionalmente, indicamos profi-laxia para trombose, conforme descrito na Tabela 39-9 (p. 962). INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. O reparo de fístula retovaginal normal-mente é realizado em regime de internação, com anestesia geral ou regional. A paciente é colocada em posição de litotomia alta com os membros inferiores apoiados em estribo escolhido a critério do cirurgião. A vagina é preparada para cirurgia e o cateter de Foley é instalado na bexiga. --- passage: Em pacientes com FRV baixa, é importante realizar ul-trassonografia endoanal pré-operatória do EAE. Por exemplo, deve-se evitar episioproctotomia quando o esfincter estiver in-tacto (Hull, 2007). Fístulas vaginais de nível médio também ocorrem com frequência em razão de traumatismo obstétrico, devendo ser corrigidas por via transvaginal ou transanal, com fechamento em camadas livre de tensão ou com retalho de avanço endorre-tal. Fístulas altas são mais comumente corrigidas por meio de abordagem transabdominal usando ressecção intestinal do seg-mento envolvido, seguida de reanastomose intestinal primária. As taxas de sucesso variam dependendo da causa subjacen-te e do método de correção. As taxas de sucesso para correção de lesão obstétrica variam entre 78 e 100% (Khanduja, 1999; Tsang, 1998). Foram relatadas taxas de sucesso de 40 a 50% com retalhos de avanço retais e de 74% com episioproctotomia (Mizrahi, 2002; Sonoda, 2002). Fístulas de outras etiologias, como irradiação, câncer ou doença intestinal inflamatória ati-va, são mais difíceis de serem tratadas com sucesso. Em geral, as taxas de sucesso são mais altas na primeira tentativa cirúrgica para correção da fístula (Lowry, 1988).
passage: ■ DiagnósticoHistória da pacientePacientes com FRV em geral se queixam de eliminação de flatos e fezes pela vagina. Também podem se apresentar com infecção vaginal ou vesical recorrente, sangramento retal ou vaginal e dor. Os sintomas de apresentação com frequência sugerem a etiologia subjacente. Por exemplo, pacientes com lesões obstétricas e anormalidades grandes da porção anterior dos esfincteres anais podem apresentar IF acentuada. Aquelas com processo infeccioso ou inflamatório podem se queixar de diarreia, cólicas intestinais e febre. Exame físicoA maioria das FRVs baixas pode ser visualizada durante a ins-peção do períneo e da porção distal da parede vaginal posterior. O exame retovaginal permite palpar e visualizar a malformação real. Algumas FRVs que não são facilmente visualizadas ao exa-me inicial podem ser identificadas quando se nota bolhas de ar na abertura da fístula vaginal após ter-se enchido a vagina com água. Alternativamente, pode-se instilar azul de metileno no reto, com um tampão instalado na vagina. A fístula e sua loca-FÍSTULA RETOVAGINALFIGURA 25-11 Fístula retovaginal na parede distal da vagina posterior em uma mulher que sofreu laceração perineal de quarto grau. --- passage: FÍSTULA RETOVAGINAL ■ Definição e classificaçãoFístulas retovaginais (FRVs) são trajetos revestidos por epitélio, congênitos ou adquiridos, situados entre a vagina e o reto. São classificadas de acordo com sua localização, tamanho e etio-logia. Essas características auxiliam na escolha do tratamento adequado e na previsão do resultado da correção cirúrgica. Acredita-se que a causa subjacente à FRV seja o fator preditor mais importante de sucesso, já que leva em consideração o es-tado de saúde do tecido e da paciente em geral. --- passage: Lacerações perineais | Fístulas retovaginaisAs lacerações perineais podem estar ligadas a falha no atendimento do período expulsivo, com ou semepisiotomia. Essas lacerações poderão atingir o esfíncter anal e necessitarão de reparação imediata. Nas lesõesacidentais haverá o risco de lesionar o reto, que está muito próximo das estruturas vaginais e vulvares. Aidentificação de lesão do reto, se feita no momento em que ocorre, possibilitará a sua adequada sutura, evitandoos incômodos e os problemas de formação de fístula retovaginal (Figura 92.4). Por vezes, ao executar umaepisiotomia mediana, que muitos preferem à mediolateral, mas que está hoje condenada, também pode o reto serlesado. Mais uma vez, o diagnóstico atento e a correção imediata solucionarão o problema. Uma fístula tardiapode, também, ser secundária à inclusão do reto e de sua mucosa em sutura de episiorrafia, por não ter sidodispensado o cuidado necessário para controlar esta sutura com o toque retal. As fístulas decorrentes daprolongada permanência da cabeça fetal com lesão por compressão da parede posterior da vagina e do retotornam-se cada vez mais raras e, mesmo, impossíveis em uma obstetrícia bem exercida. --- passage: ■ Preparo da pacienteHá necessidade de preparo intestinal rigoro-so para retirar totalmente as fezes da ampola retal. Consequentemente, recomenda-se dieta líquida leve e aproximadamente 3,5 litros (1 galão) de solução de polietileno glicol e solução eletrolítica (Galytely) no dia anterior à cirurgia. Se ainda houver fezes no reto no início da cirurgia, há necessidade de lavagem com iodopovidona com dreno de Malecot. Administra-se antibioticoterapia profilática concomitantemente à cirurgia, embora não haja indicação de doses adi-cionais nos dias que antecedem a cirurgia. Utilizamos a combinação de ciprofloxacino e metronidazol para cobertura bacteriana ampla. Adicionalmente, indicamos profi-laxia para trombose, conforme descrito na Tabela 39-9 (p. 962). INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. O reparo de fístula retovaginal normal-mente é realizado em regime de internação, com anestesia geral ou regional. A paciente é colocada em posição de litotomia alta com os membros inferiores apoiados em estribo escolhido a critério do cirurgião. A vagina é preparada para cirurgia e o cateter de Foley é instalado na bexiga. --- passage: Em pacientes com FRV baixa, é importante realizar ul-trassonografia endoanal pré-operatória do EAE. Por exemplo, deve-se evitar episioproctotomia quando o esfincter estiver in-tacto (Hull, 2007). Fístulas vaginais de nível médio também ocorrem com frequência em razão de traumatismo obstétrico, devendo ser corrigidas por via transvaginal ou transanal, com fechamento em camadas livre de tensão ou com retalho de avanço endorre-tal. Fístulas altas são mais comumente corrigidas por meio de abordagem transabdominal usando ressecção intestinal do seg-mento envolvido, seguida de reanastomose intestinal primária. As taxas de sucesso variam dependendo da causa subjacen-te e do método de correção. As taxas de sucesso para correção de lesão obstétrica variam entre 78 e 100% (Khanduja, 1999; Tsang, 1998). Foram relatadas taxas de sucesso de 40 a 50% com retalhos de avanço retais e de 74% com episioproctotomia (Mizrahi, 2002; Sonoda, 2002). Fístulas de outras etiologias, como irradiação, câncer ou doença intestinal inflamatória ati-va, são mais difíceis de serem tratadas com sucesso. Em geral, as taxas de sucesso são mais altas na primeira tentativa cirúrgica para correção da fístula (Lowry, 1988).
passage: ■ DiagnósticoHistória da pacientePacientes com FRV em geral se queixam de eliminação de flatos e fezes pela vagina. Também podem se apresentar com infecção vaginal ou vesical recorrente, sangramento retal ou vaginal e dor. Os sintomas de apresentação com frequência sugerem a etiologia subjacente. Por exemplo, pacientes com lesões obstétricas e anormalidades grandes da porção anterior dos esfincteres anais podem apresentar IF acentuada. Aquelas com processo infeccioso ou inflamatório podem se queixar de diarreia, cólicas intestinais e febre. Exame físicoA maioria das FRVs baixas pode ser visualizada durante a ins-peção do períneo e da porção distal da parede vaginal posterior. O exame retovaginal permite palpar e visualizar a malformação real. Algumas FRVs que não são facilmente visualizadas ao exa-me inicial podem ser identificadas quando se nota bolhas de ar na abertura da fístula vaginal após ter-se enchido a vagina com água. Alternativamente, pode-se instilar azul de metileno no reto, com um tampão instalado na vagina. A fístula e sua loca-FÍSTULA RETOVAGINALFIGURA 25-11 Fístula retovaginal na parede distal da vagina posterior em uma mulher que sofreu laceração perineal de quarto grau. --- passage: FÍSTULA RETOVAGINAL ■ Definição e classificaçãoFístulas retovaginais (FRVs) são trajetos revestidos por epitélio, congênitos ou adquiridos, situados entre a vagina e o reto. São classificadas de acordo com sua localização, tamanho e etio-logia. Essas características auxiliam na escolha do tratamento adequado e na previsão do resultado da correção cirúrgica. Acredita-se que a causa subjacente à FRV seja o fator preditor mais importante de sucesso, já que leva em consideração o es-tado de saúde do tecido e da paciente em geral. --- passage: Lacerações perineais | Fístulas retovaginaisAs lacerações perineais podem estar ligadas a falha no atendimento do período expulsivo, com ou semepisiotomia. Essas lacerações poderão atingir o esfíncter anal e necessitarão de reparação imediata. Nas lesõesacidentais haverá o risco de lesionar o reto, que está muito próximo das estruturas vaginais e vulvares. Aidentificação de lesão do reto, se feita no momento em que ocorre, possibilitará a sua adequada sutura, evitandoos incômodos e os problemas de formação de fístula retovaginal (Figura 92.4). Por vezes, ao executar umaepisiotomia mediana, que muitos preferem à mediolateral, mas que está hoje condenada, também pode o reto serlesado. Mais uma vez, o diagnóstico atento e a correção imediata solucionarão o problema. Uma fístula tardiapode, também, ser secundária à inclusão do reto e de sua mucosa em sutura de episiorrafia, por não ter sidodispensado o cuidado necessário para controlar esta sutura com o toque retal. As fístulas decorrentes daprolongada permanência da cabeça fetal com lesão por compressão da parede posterior da vagina e do retotornam-se cada vez mais raras e, mesmo, impossíveis em uma obstetrícia bem exercida. --- passage: ■ Preparo da pacienteHá necessidade de preparo intestinal rigoro-so para retirar totalmente as fezes da ampola retal. Consequentemente, recomenda-se dieta líquida leve e aproximadamente 3,5 litros (1 galão) de solução de polietileno glicol e solução eletrolítica (Galytely) no dia anterior à cirurgia. Se ainda houver fezes no reto no início da cirurgia, há necessidade de lavagem com iodopovidona com dreno de Malecot. Administra-se antibioticoterapia profilática concomitantemente à cirurgia, embora não haja indicação de doses adi-cionais nos dias que antecedem a cirurgia. Utilizamos a combinação de ciprofloxacino e metronidazol para cobertura bacteriana ampla. Adicionalmente, indicamos profi-laxia para trombose, conforme descrito na Tabela 39-9 (p. 962). INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. O reparo de fístula retovaginal normal-mente é realizado em regime de internação, com anestesia geral ou regional. A paciente é colocada em posição de litotomia alta com os membros inferiores apoiados em estribo escolhido a critério do cirurgião. A vagina é preparada para cirurgia e o cateter de Foley é instalado na bexiga. --- passage: Em pacientes com FRV baixa, é importante realizar ul-trassonografia endoanal pré-operatória do EAE. Por exemplo, deve-se evitar episioproctotomia quando o esfincter estiver in-tacto (Hull, 2007). Fístulas vaginais de nível médio também ocorrem com frequência em razão de traumatismo obstétrico, devendo ser corrigidas por via transvaginal ou transanal, com fechamento em camadas livre de tensão ou com retalho de avanço endorre-tal. Fístulas altas são mais comumente corrigidas por meio de abordagem transabdominal usando ressecção intestinal do seg-mento envolvido, seguida de reanastomose intestinal primária. As taxas de sucesso variam dependendo da causa subjacen-te e do método de correção. As taxas de sucesso para correção de lesão obstétrica variam entre 78 e 100% (Khanduja, 1999; Tsang, 1998). Foram relatadas taxas de sucesso de 40 a 50% com retalhos de avanço retais e de 74% com episioproctotomia (Mizrahi, 2002; Sonoda, 2002). Fístulas de outras etiologias, como irradiação, câncer ou doença intestinal inflamatória ati-va, são mais difíceis de serem tratadas com sucesso. Em geral, as taxas de sucesso são mais altas na primeira tentativa cirúrgica para correção da fístula (Lowry, 1988).
passage: ■ DiagnósticoHistória da pacientePacientes com FRV em geral se queixam de eliminação de flatos e fezes pela vagina. Também podem se apresentar com infecção vaginal ou vesical recorrente, sangramento retal ou vaginal e dor. Os sintomas de apresentação com frequência sugerem a etiologia subjacente. Por exemplo, pacientes com lesões obstétricas e anormalidades grandes da porção anterior dos esfincteres anais podem apresentar IF acentuada. Aquelas com processo infeccioso ou inflamatório podem se queixar de diarreia, cólicas intestinais e febre. Exame físicoA maioria das FRVs baixas pode ser visualizada durante a ins-peção do períneo e da porção distal da parede vaginal posterior. O exame retovaginal permite palpar e visualizar a malformação real. Algumas FRVs que não são facilmente visualizadas ao exa-me inicial podem ser identificadas quando se nota bolhas de ar na abertura da fístula vaginal após ter-se enchido a vagina com água. Alternativamente, pode-se instilar azul de metileno no reto, com um tampão instalado na vagina. A fístula e sua loca-FÍSTULA RETOVAGINALFIGURA 25-11 Fístula retovaginal na parede distal da vagina posterior em uma mulher que sofreu laceração perineal de quarto grau. --- passage: FÍSTULA RETOVAGINAL ■ Definição e classificaçãoFístulas retovaginais (FRVs) são trajetos revestidos por epitélio, congênitos ou adquiridos, situados entre a vagina e o reto. São classificadas de acordo com sua localização, tamanho e etio-logia. Essas características auxiliam na escolha do tratamento adequado e na previsão do resultado da correção cirúrgica. Acredita-se que a causa subjacente à FRV seja o fator preditor mais importante de sucesso, já que leva em consideração o es-tado de saúde do tecido e da paciente em geral. --- passage: Lacerações perineais | Fístulas retovaginaisAs lacerações perineais podem estar ligadas a falha no atendimento do período expulsivo, com ou semepisiotomia. Essas lacerações poderão atingir o esfíncter anal e necessitarão de reparação imediata. Nas lesõesacidentais haverá o risco de lesionar o reto, que está muito próximo das estruturas vaginais e vulvares. Aidentificação de lesão do reto, se feita no momento em que ocorre, possibilitará a sua adequada sutura, evitandoos incômodos e os problemas de formação de fístula retovaginal (Figura 92.4). Por vezes, ao executar umaepisiotomia mediana, que muitos preferem à mediolateral, mas que está hoje condenada, também pode o reto serlesado. Mais uma vez, o diagnóstico atento e a correção imediata solucionarão o problema. Uma fístula tardiapode, também, ser secundária à inclusão do reto e de sua mucosa em sutura de episiorrafia, por não ter sidodispensado o cuidado necessário para controlar esta sutura com o toque retal. As fístulas decorrentes daprolongada permanência da cabeça fetal com lesão por compressão da parede posterior da vagina e do retotornam-se cada vez mais raras e, mesmo, impossíveis em uma obstetrícia bem exercida. --- passage: ■ Preparo da pacienteHá necessidade de preparo intestinal rigoro-so para retirar totalmente as fezes da ampola retal. Consequentemente, recomenda-se dieta líquida leve e aproximadamente 3,5 litros (1 galão) de solução de polietileno glicol e solução eletrolítica (Galytely) no dia anterior à cirurgia. Se ainda houver fezes no reto no início da cirurgia, há necessidade de lavagem com iodopovidona com dreno de Malecot. Administra-se antibioticoterapia profilática concomitantemente à cirurgia, embora não haja indicação de doses adi-cionais nos dias que antecedem a cirurgia. Utilizamos a combinação de ciprofloxacino e metronidazol para cobertura bacteriana ampla. Adicionalmente, indicamos profi-laxia para trombose, conforme descrito na Tabela 39-9 (p. 962). INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. O reparo de fístula retovaginal normal-mente é realizado em regime de internação, com anestesia geral ou regional. A paciente é colocada em posição de litotomia alta com os membros inferiores apoiados em estribo escolhido a critério do cirurgião. A vagina é preparada para cirurgia e o cateter de Foley é instalado na bexiga. --- passage: Em pacientes com FRV baixa, é importante realizar ul-trassonografia endoanal pré-operatória do EAE. Por exemplo, deve-se evitar episioproctotomia quando o esfincter estiver in-tacto (Hull, 2007). Fístulas vaginais de nível médio também ocorrem com frequência em razão de traumatismo obstétrico, devendo ser corrigidas por via transvaginal ou transanal, com fechamento em camadas livre de tensão ou com retalho de avanço endorre-tal. Fístulas altas são mais comumente corrigidas por meio de abordagem transabdominal usando ressecção intestinal do seg-mento envolvido, seguida de reanastomose intestinal primária. As taxas de sucesso variam dependendo da causa subjacen-te e do método de correção. As taxas de sucesso para correção de lesão obstétrica variam entre 78 e 100% (Khanduja, 1999; Tsang, 1998). Foram relatadas taxas de sucesso de 40 a 50% com retalhos de avanço retais e de 74% com episioproctotomia (Mizrahi, 2002; Sonoda, 2002). Fístulas de outras etiologias, como irradiação, câncer ou doença intestinal inflamatória ati-va, são mais difíceis de serem tratadas com sucesso. Em geral, as taxas de sucesso são mais altas na primeira tentativa cirúrgica para correção da fístula (Lowry, 1988).
passage: ■ DiagnósticoHistória da pacientePacientes com FRV em geral se queixam de eliminação de flatos e fezes pela vagina. Também podem se apresentar com infecção vaginal ou vesical recorrente, sangramento retal ou vaginal e dor. Os sintomas de apresentação com frequência sugerem a etiologia subjacente. Por exemplo, pacientes com lesões obstétricas e anormalidades grandes da porção anterior dos esfincteres anais podem apresentar IF acentuada. Aquelas com processo infeccioso ou inflamatório podem se queixar de diarreia, cólicas intestinais e febre. Exame físicoA maioria das FRVs baixas pode ser visualizada durante a ins-peção do períneo e da porção distal da parede vaginal posterior. O exame retovaginal permite palpar e visualizar a malformação real. Algumas FRVs que não são facilmente visualizadas ao exa-me inicial podem ser identificadas quando se nota bolhas de ar na abertura da fístula vaginal após ter-se enchido a vagina com água. Alternativamente, pode-se instilar azul de metileno no reto, com um tampão instalado na vagina. A fístula e sua loca-FÍSTULA RETOVAGINALFIGURA 25-11 Fístula retovaginal na parede distal da vagina posterior em uma mulher que sofreu laceração perineal de quarto grau. --- passage: FÍSTULA RETOVAGINAL ■ Definição e classificaçãoFístulas retovaginais (FRVs) são trajetos revestidos por epitélio, congênitos ou adquiridos, situados entre a vagina e o reto. São classificadas de acordo com sua localização, tamanho e etio-logia. Essas características auxiliam na escolha do tratamento adequado e na previsão do resultado da correção cirúrgica. Acredita-se que a causa subjacente à FRV seja o fator preditor mais importante de sucesso, já que leva em consideração o es-tado de saúde do tecido e da paciente em geral. --- passage: Lacerações perineais | Fístulas retovaginaisAs lacerações perineais podem estar ligadas a falha no atendimento do período expulsivo, com ou semepisiotomia. Essas lacerações poderão atingir o esfíncter anal e necessitarão de reparação imediata. Nas lesõesacidentais haverá o risco de lesionar o reto, que está muito próximo das estruturas vaginais e vulvares. Aidentificação de lesão do reto, se feita no momento em que ocorre, possibilitará a sua adequada sutura, evitandoos incômodos e os problemas de formação de fístula retovaginal (Figura 92.4). Por vezes, ao executar umaepisiotomia mediana, que muitos preferem à mediolateral, mas que está hoje condenada, também pode o reto serlesado. Mais uma vez, o diagnóstico atento e a correção imediata solucionarão o problema. Uma fístula tardiapode, também, ser secundária à inclusão do reto e de sua mucosa em sutura de episiorrafia, por não ter sidodispensado o cuidado necessário para controlar esta sutura com o toque retal. As fístulas decorrentes daprolongada permanência da cabeça fetal com lesão por compressão da parede posterior da vagina e do retotornam-se cada vez mais raras e, mesmo, impossíveis em uma obstetrícia bem exercida. --- passage: ■ Preparo da pacienteHá necessidade de preparo intestinal rigoro-so para retirar totalmente as fezes da ampola retal. Consequentemente, recomenda-se dieta líquida leve e aproximadamente 3,5 litros (1 galão) de solução de polietileno glicol e solução eletrolítica (Galytely) no dia anterior à cirurgia. Se ainda houver fezes no reto no início da cirurgia, há necessidade de lavagem com iodopovidona com dreno de Malecot. Administra-se antibioticoterapia profilática concomitantemente à cirurgia, embora não haja indicação de doses adi-cionais nos dias que antecedem a cirurgia. Utilizamos a combinação de ciprofloxacino e metronidazol para cobertura bacteriana ampla. Adicionalmente, indicamos profi-laxia para trombose, conforme descrito na Tabela 39-9 (p. 962). INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. O reparo de fístula retovaginal normal-mente é realizado em regime de internação, com anestesia geral ou regional. A paciente é colocada em posição de litotomia alta com os membros inferiores apoiados em estribo escolhido a critério do cirurgião. A vagina é preparada para cirurgia e o cateter de Foley é instalado na bexiga. --- passage: Em pacientes com FRV baixa, é importante realizar ul-trassonografia endoanal pré-operatória do EAE. Por exemplo, deve-se evitar episioproctotomia quando o esfincter estiver in-tacto (Hull, 2007). Fístulas vaginais de nível médio também ocorrem com frequência em razão de traumatismo obstétrico, devendo ser corrigidas por via transvaginal ou transanal, com fechamento em camadas livre de tensão ou com retalho de avanço endorre-tal. Fístulas altas são mais comumente corrigidas por meio de abordagem transabdominal usando ressecção intestinal do seg-mento envolvido, seguida de reanastomose intestinal primária. As taxas de sucesso variam dependendo da causa subjacen-te e do método de correção. As taxas de sucesso para correção de lesão obstétrica variam entre 78 e 100% (Khanduja, 1999; Tsang, 1998). Foram relatadas taxas de sucesso de 40 a 50% com retalhos de avanço retais e de 74% com episioproctotomia (Mizrahi, 2002; Sonoda, 2002). Fístulas de outras etiologias, como irradiação, câncer ou doença intestinal inflamatória ati-va, são mais difíceis de serem tratadas com sucesso. Em geral, as taxas de sucesso são mais altas na primeira tentativa cirúrgica para correção da fístula (Lowry, 1988).
{"justificativa": "O contexto explica a relação entre lesões perineais e fístulas retovaginais, mencionando como tais lesões podem ocorrer durante procedimentos cirúrgicos e partos. Embora a lavagem intestinal não seja diretamente discutida, o documento destaca a possibilidade de lesões que podem levar a fístulas, o que é relevante para a pergunta sobre a lavagem intestinal. Portanto, fornece uma base para entender a relação entre procedimentos que podem afetar a formação de fístulas.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre fístulas retovaginais (FRVs) e suas causas associadas, incluindo lacerações perineais e cuidados durante a cirurgia, que podem incluir lavagem intestinal. Embora não mencione diretamente a lavagem intestinal como causa, traz detalhes que podem estar associados a complicações como fístulas. Assim, o contexto é relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre fístulas retovaginais, incluindo sua definição, causas e relação com lesões obstétricas, que são relevantes para a questão sobre a lavagem intestinal. Embora não mencione diretamente a lavagem intestinal, discute como lesões e lacerações podem causar fístulas, implicando que procedimentos intestinais podem ter papel. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido contém informações sobre fístulas retovaginais, suas causas, diagnósticos e complicações relacionadas a intervenções cirúrgicas. Embora mencione a relação entre lesões e fístulas, não aborda diretamente a questão da lavagem intestinal e sua possível relação com a formação de fístulas retovaginais. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre fístulas retovaginais e suas causas, incluindo lacerações perineais que podem ocorrer durante o parto. Embora o texto não mencione diretamente a lavagem intestinal como causa de fístula retovaginal, ele aborda o tema de lesões que podem culminar em fístulas e a importância do diagnóstico e manejo adequado, o que é relevante para entender a relação potencial entre procedimentos e a formação de fístulas.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda fístulas retovaginais (FRVs), suas causas, diagnóstico e o tratamento, incluindo informações sobre lacerações perineais. Embora a lavagem intestinal não seja mencionada diretamente, a presença de fístulas retovaginais e a relação com lesões intestinais são relevantes para a pergunta. Portanto, o contexto oferece informação pertinente, mas não diretamente sobre a lavagem intestinal.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre fístulas retovaginais, suas causas, diagnóstico e tratamento. Embora não mencione diretamente a lavagem intestinal e sua relação com fístulas retovaginais, os trechos sobre lacerações perineais e correção cirúrgica implicam que certas práticas podem estar relacionadas à formação de fístulas. Portanto, o contexto é pertinente, mas não diretamente focado na pergunta.", "nota": 2}
26,566
Comecei a tomar o genérico do Diane há quatro dias. No primeiro dia, tomei e a menstruação parou, mas depois de três dias voltei a sangrar mesmo tomando o remédio. Isso é normal?
Olá! Toda vez que começamos uma nova forma de anticoncepção, podem ocorrer algumas mudanças no nosso corpo e no ciclo menstrual. O período de adaptação normalmente é de meses e pode haver alterações no sangramento, cólicas e náuseas. Se os sintomas forem muito intensos, seria importante você conversar com o seu médico para uma avaliação.
passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. --- passage: OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). 13Guazzelli CA, Sakamoto LCProtocolos Febrasgo | Nº70 | 2018AHCO 2 doses/intervalo de 12 horasEtinilestradiol 100 mcgLevonorgestrel 0,5 mgAté 5 dias Náusea, vômito, cefaleia, alteração de sangramento. --- passage: sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas. sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula. sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias. sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg). Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo. Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas. sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia. sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas. sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo. sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas. --- passage: ••••1. 2. 3. 4. 5. 6. A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU. --- passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
passage: É normal a menstruação descer antes da cartela acabar? “Tomo pílula anticoncepcional e minha menstruação desceu três dias antes de terminar a cartela. Continuei a tomar as pílulas restantes até terminar a cartela. O que devo fazer agora, a pausa de 7 dias? ” Mesmo quando a menstruação vem antes do período de pausa da cartela, está indicado fazer a pausa de 7 dias e recomeçar nova cartela depois desse intervalo. Portanto, pode fazer a pausa e reiniciar uma nova cartela após a interrupção da pílula. Se todos os comprimidos foram tomados diariamente, sem nenhum esquecimento, o efeito contraceptivo da pílula permanece e não há aumento do risco de gravidez. O que pode ser a menstruação antes do fim da cartela A mulher que faz uso de anticoncepcional hormonal oral (pílula) pode apresentar algum sangramento fora do período da pausa do comprimido, sem ser sinal de algum problema. Esse tipo de sangramento chama-se "sangramento de escape" ou spotting. Geralmente vem em menor quantidade que o sangramento menstrual (que ocorre no intervalo entre cartelas) e pode acontecer a qualquer momento. Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior --- passage: É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo. --- passage: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação --- passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida. --- passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
passage: . Além disso, também pode ser indicado para reduzir as cólicas e fluxo menstrual intenso. Apesar de possuir efeito anticoncepcional, esse medicamento não deve ser utilizado exclusivamente para este objetivo, sendo indicado apenas para tratar os problemas referidos. Como tomar O Diane 35 deve ser tomado a partir do 1º dia de menstruação, 1 comprimido por dia, todos os dias aproximadamente na mesma hora com água, seguindo a direção das flechas e dos dias da semana, até completar todas as 21 unidades. Logo após, deve-se fazer uma pausa de 7 dias. Neste período, cerca de 2 a 3 dias após a ingestão da última pílula deve ocorrer sangramento semelhante à menstruação. O início da nova cartela deve ser no 8º dia, mesmo que ainda haja sangramento. O Diane 35 geralmente é utilizado por curtos períodos, cerca de 4 ou 5 ciclos a depender do problema que está sendo tratado. Dessa forma, seu uso deve ser interrompido após a resolução do que causava o distúrbio hormonal ou de acordo com a indicação do ginecologista. O que fazer se esquecer de tomar Se o esquecimento for inferior a 12 horas do horário habitual, recomenda-se tomar o comprimido esquecido assim que lembrar e os restantes no horário habitual, mesmo que seja necessário fazer uso de duas pílulas no mesmo dia, para que o medicamento continue tendo o efeito desejado --- passage: É normal a menstruação descer antes da cartela acabar? “Tomo pílula anticoncepcional e minha menstruação desceu três dias antes de terminar a cartela. Continuei a tomar as pílulas restantes até terminar a cartela. O que devo fazer agora, a pausa de 7 dias? ” Mesmo quando a menstruação vem antes do período de pausa da cartela, está indicado fazer a pausa de 7 dias e recomeçar nova cartela depois desse intervalo. Portanto, pode fazer a pausa e reiniciar uma nova cartela após a interrupção da pílula. Se todos os comprimidos foram tomados diariamente, sem nenhum esquecimento, o efeito contraceptivo da pílula permanece e não há aumento do risco de gravidez. O que pode ser a menstruação antes do fim da cartela A mulher que faz uso de anticoncepcional hormonal oral (pílula) pode apresentar algum sangramento fora do período da pausa do comprimido, sem ser sinal de algum problema. Esse tipo de sangramento chama-se "sangramento de escape" ou spotting. Geralmente vem em menor quantidade que o sangramento menstrual (que ocorre no intervalo entre cartelas) e pode acontecer a qualquer momento. Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior --- passage: É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo. --- passage: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação --- passage: . Após o término da cartela, iniciar a nova, sem que haja pausa entre uma e outra. E neste caso, a menstruação geralmente só ocorre após o término da segunda cartela. Deixar de tomar os comprimidos da cartela atual, fazer uma pausa de 7 dias, contando com o dia do esquecimento e iniciar uma nova cartela. Nestes casos não é necessário recorrer a outro método contraceptivo, além de não existir risco de gravidez. Entretanto, caso não ocorra sangramento nos 7 dias da pausa entre uma cartela e outra e houve esquecimento da pílula, a mulher pode estar grávida. Nestes casos, deve-se fazer um teste de gravidez. Possíveis efeitos colaterais Os principais efeitos colaterais do Diane 35 incluem náuseas, dor abdominal, aumento de peso corporal, dor de cabeça, depressão, alterações de humor, dor nos seios, vômitos, diarreia, retenção de líquido, enxaqueca, diminuição do desejo sexual ou aumento do tamanho das mamas. Contraindicações Este medicamento está contraindicado na gravidez, em caso de suspeita de gravidez, durante a amamentação, em homens e em mulheres com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula
passage: .O tratamento com estrogênio for ineficaz ou não tolerado.A mulher não quiser tomar estrogênio.As progestinas e a progesterona podem ser administrados por via oral durante 21 dias por mês. Quando esses hormônios forem tomados dessa maneira, é possível que eles não consigam prevenir a gravidez. Assim, se a mulher não quiser engravidar, ela deve usar outro método contraceptivo, tal como um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona administrada por injeção em intervalos de alguns meses.Outros medicamentos que são ocasionalmente utilizados para tratar sangramento uterino anômalo incluem o danazol (um hormônio masculino sintético, ou andrógeno) e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo que, às vezes, são utilizadas para tratar o sangramento causado por miomas). Contudo, esses medicamentos causam efeitos colaterais significativos que limitam sua utilização a alguns meses apenas. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Caso se suspeite que o sangramento menstrual intenso esteja sendo causado por miomas, é possível que outros medicamentos orais, alguns dos quais contêm hormônios, sejam utilizados (ver também Tratamento dos miomas) --- passage: . MedicamentosO sangramento pode ser controlado com medicamentos, que podem ser hormônios ou não.Medicamentos não hormonais geralmente são usados primeiro, sobretudo por mulheres que desejam engravidar ou para evitar os efeitos colaterais da terapia hormonal e por mulheres cujo fluxo menstrual costuma ser intenso. Esses medicamentos incluemMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Ácido tranexâmicoA terapia hormonal (por exemplo, pílulas anticoncepcionais) costuma ser tentada primeiro em mulheres que não desejam engravidar ou que estão se aproximando da menopausa ou acabaram de passar por ela (esse período é denominado perimenopausa).Hormônios podem ser utilizados para controlar o sangramento quando houver espessamento do revestimento uterino, mas as células não forem normais (hiperplasia endometrial).Com frequência, é utilizada uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado). Além de controlar o sangramento, os contraceptivos orais diminuem as cólicas que podem acompanhar o sangramento. Eles também diminuem o risco de ter câncer de endométrio (e de ovário). O sangramento geralmente para em 12 a 24 horas. Algumas vezes são necessárias doses altas para controlar o sangramento --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. --- passage: OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). 13Guazzelli CA, Sakamoto LCProtocolos Febrasgo | Nº70 | 2018AHCO 2 doses/intervalo de 12 horasEtinilestradiol 100 mcgLevonorgestrel 0,5 mgAté 5 dias Náusea, vômito, cefaleia, alteração de sangramento. --- passage: sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas. sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula. sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias. sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg). Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo. Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas. sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia. sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas. sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo. sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
passage: .Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento.Outros medicamentos que às vezes são utilizados para tratar miomas sintomáticos incluemAnálogos do GnRHAntiprogestinasModuladores seletivos do receptor de estrogênio (MSREs)DanazolAnálogos do GnRH são agonistas (p. ex., leuprolida) ou antagonistas (elagolix e relugolix) que inibem o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano e induzem hipogonadismo, resultando em diminuição da produção de estrogênio. Em geral, esses fármacos não devem ser utilizados por muito tempo, pois é comum ocorrer um crescimento rebote, fazendo com que os miomas voltem ao mesmo tamanho de antes do tratamento em 6 meses. O uso de análogos do GnRH é muitas vezes limitado por efeitos adversos hipoestrogênicos como sintomas da menopausa, alterações desfavoráveis no perfil lipídico e/ou diminuição da densidade óssea. Para prevenir a desmineralização óssea quando esses fármacos são utilizados a longo prazo, os médicos devem administrar às pacientes estrogênio suplementar (terapia de reposição), como uma combinação de estrogênio-progestina em baixa dose --- passage: . Acetato de medroxiprogesterona 5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, ou 40 mg de acetato de megestrol por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias em todos os ciclos menstruais, pode limitar o sangramento abundante após 1 ou 2 ciclos de tratamento. Como alternativa, esses fármacos podem ser tomados todos os dias do mês (terapia contínua); essa terapia geralmente reduz o sangramento e serve como contraceptivo. O uso de 150 mg de medroxiprogesterona de depósito IM a cada 3 meses, têm efeitos similares aos do tratamento oral contínuo. Antes da terapia IM, deve-se tentar o uso de progestinas orais para determinar a tolerabilidade das pacientes aos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, depressão, sangramento irregular). Progestina faz com que cresçam miomas em algumas mulheres. Alternativamente, um dispositivo intrauterino (DIU) com levonorgestrel pode ser utilizado para reduzir o sangramento uterino.Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento --- passage: .Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .A interrupção do sangramento pode ser mais previsível com terapia cíclica de progestina (acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia, por via oral, ou acetato de noretisterona, 2,5 a 5 mg/dia, por via oral) administrada durante 21 dias/mês do que com um contraceptivo oral combinado (COC). Progesterona cíclica natural (micronizada), 200 mg/dia, por 21 dias/mês pode ser utilizada, particularmente se a gestação é possível; no entanto, pode provocar sonolência e não diminui a perda de sangue tanto quanto uma progestina.Se pacientes que usam progestinas ou progesterona cíclicas não contraceptivas desejarem evitar a gravidez, devem utilizar métodos contraceptivos. Opções contraceptivas de progestina sãoDispositivo intrauterino com levonorgestrel (DIU): é eficaz em até 97% em 6 meses, proporciona contracepção e alivia a dismenorreia.Acetato de medroxiprogesterona de depósito: causam amenorreia e fornecem contracepção, mas podem causar manchas irregulares e perda óssea reversível.Outros tratamentos às vezes utilizados para tratar sangramento uterino anormal decorrente de disfunção ovulatória incluemAgonistas ou antagonistas do hormônio libertador de gonadotropina (GnRH): esses medicamentos suprimem a produção de hormônios ovarianos e causar amenorreia; eles são utilizados para diminuir miomas ou o endométrio no pré-operatório --- passage: 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos.
passage: .Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento.Outros medicamentos que às vezes são utilizados para tratar miomas sintomáticos incluemAnálogos do GnRHAntiprogestinasModuladores seletivos do receptor de estrogênio (MSREs)DanazolAnálogos do GnRH são agonistas (p. ex., leuprolida) ou antagonistas (elagolix e relugolix) que inibem o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano e induzem hipogonadismo, resultando em diminuição da produção de estrogênio. Em geral, esses fármacos não devem ser utilizados por muito tempo, pois é comum ocorrer um crescimento rebote, fazendo com que os miomas voltem ao mesmo tamanho de antes do tratamento em 6 meses. O uso de análogos do GnRH é muitas vezes limitado por efeitos adversos hipoestrogênicos como sintomas da menopausa, alterações desfavoráveis no perfil lipídico e/ou diminuição da densidade óssea. Para prevenir a desmineralização óssea quando esses fármacos são utilizados a longo prazo, os médicos devem administrar às pacientes estrogênio suplementar (terapia de reposição), como uma combinação de estrogênio-progestina em baixa dose --- passage: . Acetato de medroxiprogesterona 5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, ou 40 mg de acetato de megestrol por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias em todos os ciclos menstruais, pode limitar o sangramento abundante após 1 ou 2 ciclos de tratamento. Como alternativa, esses fármacos podem ser tomados todos os dias do mês (terapia contínua); essa terapia geralmente reduz o sangramento e serve como contraceptivo. O uso de 150 mg de medroxiprogesterona de depósito IM a cada 3 meses, têm efeitos similares aos do tratamento oral contínuo. Antes da terapia IM, deve-se tentar o uso de progestinas orais para determinar a tolerabilidade das pacientes aos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, depressão, sangramento irregular). Progestina faz com que cresçam miomas em algumas mulheres. Alternativamente, um dispositivo intrauterino (DIU) com levonorgestrel pode ser utilizado para reduzir o sangramento uterino.Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento --- passage: .O tratamento com estrogênio for ineficaz ou não tolerado.A mulher não quiser tomar estrogênio.As progestinas e a progesterona podem ser administrados por via oral durante 21 dias por mês. Quando esses hormônios forem tomados dessa maneira, é possível que eles não consigam prevenir a gravidez. Assim, se a mulher não quiser engravidar, ela deve usar outro método contraceptivo, tal como um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona administrada por injeção em intervalos de alguns meses.Outros medicamentos que são ocasionalmente utilizados para tratar sangramento uterino anômalo incluem o danazol (um hormônio masculino sintético, ou andrógeno) e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo que, às vezes, são utilizadas para tratar o sangramento causado por miomas). Contudo, esses medicamentos causam efeitos colaterais significativos que limitam sua utilização a alguns meses apenas. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Caso se suspeite que o sangramento menstrual intenso esteja sendo causado por miomas, é possível que outros medicamentos orais, alguns dos quais contêm hormônios, sejam utilizados (ver também Tratamento dos miomas) --- passage: . MedicamentosO sangramento pode ser controlado com medicamentos, que podem ser hormônios ou não.Medicamentos não hormonais geralmente são usados primeiro, sobretudo por mulheres que desejam engravidar ou para evitar os efeitos colaterais da terapia hormonal e por mulheres cujo fluxo menstrual costuma ser intenso. Esses medicamentos incluemMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Ácido tranexâmicoA terapia hormonal (por exemplo, pílulas anticoncepcionais) costuma ser tentada primeiro em mulheres que não desejam engravidar ou que estão se aproximando da menopausa ou acabaram de passar por ela (esse período é denominado perimenopausa).Hormônios podem ser utilizados para controlar o sangramento quando houver espessamento do revestimento uterino, mas as células não forem normais (hiperplasia endometrial).Com frequência, é utilizada uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado). Além de controlar o sangramento, os contraceptivos orais diminuem as cólicas que podem acompanhar o sangramento. Eles também diminuem o risco de ter câncer de endométrio (e de ovário). O sangramento geralmente para em 12 a 24 horas. Algumas vezes são necessárias doses altas para controlar o sangramento --- passage: .Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: . Além disso, também pode ser indicado para reduzir as cólicas e fluxo menstrual intenso. Apesar de possuir efeito anticoncepcional, esse medicamento não deve ser utilizado exclusivamente para este objetivo, sendo indicado apenas para tratar os problemas referidos. Como tomar O Diane 35 deve ser tomado a partir do 1º dia de menstruação, 1 comprimido por dia, todos os dias aproximadamente na mesma hora com água, seguindo a direção das flechas e dos dias da semana, até completar todas as 21 unidades. Logo após, deve-se fazer uma pausa de 7 dias. Neste período, cerca de 2 a 3 dias após a ingestão da última pílula deve ocorrer sangramento semelhante à menstruação. O início da nova cartela deve ser no 8º dia, mesmo que ainda haja sangramento. O Diane 35 geralmente é utilizado por curtos períodos, cerca de 4 ou 5 ciclos a depender do problema que está sendo tratado. Dessa forma, seu uso deve ser interrompido após a resolução do que causava o distúrbio hormonal ou de acordo com a indicação do ginecologista. O que fazer se esquecer de tomar Se o esquecimento for inferior a 12 horas do horário habitual, recomenda-se tomar o comprimido esquecido assim que lembrar e os restantes no horário habitual, mesmo que seja necessário fazer uso de duas pílulas no mesmo dia, para que o medicamento continue tendo o efeito desejado --- passage: .Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento.Outros medicamentos que às vezes são utilizados para tratar miomas sintomáticos incluemAnálogos do GnRHAntiprogestinasModuladores seletivos do receptor de estrogênio (MSREs)DanazolAnálogos do GnRH são agonistas (p. ex., leuprolida) ou antagonistas (elagolix e relugolix) que inibem o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano e induzem hipogonadismo, resultando em diminuição da produção de estrogênio. Em geral, esses fármacos não devem ser utilizados por muito tempo, pois é comum ocorrer um crescimento rebote, fazendo com que os miomas voltem ao mesmo tamanho de antes do tratamento em 6 meses. O uso de análogos do GnRH é muitas vezes limitado por efeitos adversos hipoestrogênicos como sintomas da menopausa, alterações desfavoráveis no perfil lipídico e/ou diminuição da densidade óssea. Para prevenir a desmineralização óssea quando esses fármacos são utilizados a longo prazo, os médicos devem administrar às pacientes estrogênio suplementar (terapia de reposição), como uma combinação de estrogênio-progestina em baixa dose --- passage: É normal a menstruação descer antes da cartela acabar? “Tomo pílula anticoncepcional e minha menstruação desceu três dias antes de terminar a cartela. Continuei a tomar as pílulas restantes até terminar a cartela. O que devo fazer agora, a pausa de 7 dias? ” Mesmo quando a menstruação vem antes do período de pausa da cartela, está indicado fazer a pausa de 7 dias e recomeçar nova cartela depois desse intervalo. Portanto, pode fazer a pausa e reiniciar uma nova cartela após a interrupção da pílula. Se todos os comprimidos foram tomados diariamente, sem nenhum esquecimento, o efeito contraceptivo da pílula permanece e não há aumento do risco de gravidez. O que pode ser a menstruação antes do fim da cartela A mulher que faz uso de anticoncepcional hormonal oral (pílula) pode apresentar algum sangramento fora do período da pausa do comprimido, sem ser sinal de algum problema. Esse tipo de sangramento chama-se "sangramento de escape" ou spotting. Geralmente vem em menor quantidade que o sangramento menstrual (que ocorre no intervalo entre cartelas) e pode acontecer a qualquer momento. Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior --- passage: . Acetato de medroxiprogesterona 5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, ou 40 mg de acetato de megestrol por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias em todos os ciclos menstruais, pode limitar o sangramento abundante após 1 ou 2 ciclos de tratamento. Como alternativa, esses fármacos podem ser tomados todos os dias do mês (terapia contínua); essa terapia geralmente reduz o sangramento e serve como contraceptivo. O uso de 150 mg de medroxiprogesterona de depósito IM a cada 3 meses, têm efeitos similares aos do tratamento oral contínuo. Antes da terapia IM, deve-se tentar o uso de progestinas orais para determinar a tolerabilidade das pacientes aos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, depressão, sangramento irregular). Progestina faz com que cresçam miomas em algumas mulheres. Alternativamente, um dispositivo intrauterino (DIU) com levonorgestrel pode ser utilizado para reduzir o sangramento uterino.Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento --- passage: É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
{"justificativa": "O contexto discute o uso de contraceptivos hormonais, incluindo o Diane, e menciona alterações no sangramento menstrual, o que é diretamente relevante para a situação do usuário. Entretanto, não fornece informações específicas que respondam diretamente à pergunta sobre a normalidade do sangramento após iniciar o uso do genérico.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre o uso do anticoncepcional Diane 35 e a possibilidade de sangramento fora do período de pausa, o que se relaciona diretamente com a experiência do usuário. A explicação sobre o sangramento de escape e sua normalidade ao usar anticoncepcionais é particularmente pertinente para a pergunta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido fala sobre a possibilidade de sangramento de escape, que é relevante para a pergunta do usuário sobre sangramento enquanto toma o genérico do Diane. As informações sobre se é normal ter esse tipo de sangramento quando se usa anticoncepcionais, e a recomendação de continuar com o uso, são diretamente aplicáveis à situação apresentada. Portanto, o contexto ajuda a responder a pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute o uso do anticoncepcional Diane e os possíveis efeitos colaterais, incluindo alterações menstruais, como o sangramento, que pode ser considerado normal em algumas situações. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre a menstruação e o sangramento após iniciar o uso do medicamento.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute tratamento hormonal e opções de medicamentos para controlar o sangramento uterino, especialmente em relação a pílulas anticoncepcionais que podem alterar o fluxo menstrual. Isso é relevante para a preocupação da usuária sobre o sangramento após começar a tomar o genérico do Diane.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto examinado menciona vários tratamentos e medicamentos relacionados ao sangramento uterino, incluindo o uso de progestinas e contraceptivos hormonais. Embora o passage não mencione diretamente o Diane, ele discute questões de sangramento menstrual e como determinados medicamentos podem influenciá-lo. Portanto, as informações podem ajudar a fornecer uma resposta relevante para a dúvida do usuário sobre o sangramento enquanto toma o genérico de Diane, embora a conexão não seja completamente direta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda informações sobre diferentes fármacos e suas aplicações no tratamento de sangramentos anormais, incluindo a menstruação. Embora não se refira especificamente ao Diane, menciona o uso de medicações hormonais para controle de sangramento, o que pode ser relevante para a experiência do usuário. No entanto, a conexão com a situação específica (sangramento ao usar um genérico do Diane) é limitada.", "nota": 2}
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Tenho um nódulo benigno na mama esquerda. Sua forma era oval, mas agora percebo que mudou. Acho que parece que se emendou um outro pedaço nele. Tem chance de ser maligno?
Olá, os critérios para seguimento de nódulo benigno são a manutenção dos contornos e a estabilidade. Se houve alteração no contorno após a realização de novos exames de controle, o mais indicado seria realizar uma biópsia por agulha grossa e avaliar a necessidade de retirar o nódulo. Agora, se você possuía dois nódulos e, na última ultrassonografia, eles aparecem juntos, isso não necessariamente representa algum grau maior de suspeita de câncer. O ideal é retornar ao seu mastologista para uma melhor avaliação. Espero ter ajudado.
passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. --- passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4). Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. --- passage: Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). --- passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos). --- passage: Categoria 1: Negativa. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calci/f_i cações. Sugere-se seguimento de rotina. Categoria 2: Achados benignos. Nenhuma característica sugestiva de malignidade. Por exemplo, cistos simples, linfonodos intramamários, próteses e prováveis /f_i broadenomas sem modi/f_i cações em comparação com exames anteriores. Recomenda-se seguimento de rotina ou a critério clínico. Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Apresentam risco de malignidade inferior a 2%, como, por exemplo, assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão; e cistos complicados não palpáveis. Seguimento da lesão em 6, 12 e 24 meses. A critério do examinador, a lesão pode ser classi/f_i cada como categoria 2 na ausência de modi/f_i cações suspeitas. Categoria 4: Anormalidade suspeita. Probabilidade intermediária de câncer, entre 3% e 94%, o que justi/f_i ca a estrati/f_i cação das lesões em baixo, intermediário ou alto grau de suspeição. Por exemplo, lesão sólida, de forma irregular e orientação vertical à pele, visibilizada ao exame ultrassonográ/f_i co. A biopsia deve ser considerada.
passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. --- passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4). Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. --- passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno. --- passage: Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). --- passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos).
passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. --- passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4). Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. --- passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno. --- passage: Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). --- passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos).
passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. --- passage: .Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona --- passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos --- passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4). Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. --- passage: Nódulos na mamaPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Um nódulo na mama (lesão) é um espessamento ou uma saliência cuja textura é diferente do tecido mamário ao redor. Um nódulo pode ser descoberto pela mulher ou durante um exame da mama pelo médico.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Os nódulos nas mamas são relativamente comuns e geralmente não são cancerosos.Você sabia que...A maioria dos nódulos na mama não é câncer, mas é necessário realizar exames, porque é importante diferenciar nódulos não cancerosos dos cancerosos.Os nódulos podem ser indolores ou doloridos. Às vezes, eles são acompanhados por uma secreção no mamilo ou alterações na pele, como irregularidades, vermelhidão ou textura com covinhas (chamado de peau d’orange ou casca de laranja) ou estiramento da pele.Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser
passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. --- passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4). Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. --- passage: Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis --- passage: Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). --- passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos).
passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. --- passage: .Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona --- passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos --- passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4). Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. --- passage: Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis
passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. --- passage: .Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona --- passage: .Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos --- passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4). Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. --- passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre características de nódulos e a probabilidade de malignidade, incluindo detalhes sobre nódulos hipoecoicos, contornos irregulares e microcalcificações, que são cruciais para avaliar a mudança percebida no nódulo benigno mencionado pelo usuário. Esses dados ajudam a formular uma resposta mais precisa sobre a possibilidade de malignidade.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto discute nódulos mamários, suas características e potenciais indicações de malignidade, especificamente sobre nódulos císticos e sólidos e suas características ultrassonográficas. Essas informações são bastante relevantes para a pergunta do usuário sobre um nódulo benigno que mudou de forma, pois abordam a diferenciação entre nódulos benignos e malignos, o que pode ajudar a esclarecer as preocupações do usuário.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações sobre nódulos císticos, características que podem indicar malignidade e estatísticas relacionadas à análise ultrassonográfica dos nódulos. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que está preocupada com as mudanças observadas em um nódulo benigno na mama e quer saber sobre as chances de ser maligno. O documento menciona especificamente características que podem indicar malignidade e fatores de risco, o que ajuda a responder a pergunta.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto analisa as características de nódulos mamários e as condições que podem indicar malignidade, o que é diretamente aplicável à preocupação do usuário sobre a mudança no nódulo benigno. Informações sobre formas, contornos e características ultrassonográficas dos nódulos são pertinentes para avaliar o risco de malignidade, fazendo com que o contexto forneça uma base relevante para uma resposta esclarecedora à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a natureza dos nódulos na mama, especificamente distinguindo entre nódulos benignos, como fibroadenomas e cistos, e a possibilidade de malignidade. As menções a características como formato, textura, e exame para determinar a benignidade ou malignidade são diretamente aplicáveis à preocupação do usuário sobre a mudança no seu nódulo mamário. Isso ajuda a responder à pergunta sobre a possibilidade de malignidade.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre nódulos mamários, incluindo o que pode indicar malignidade, como características específicas de nódulos e a importância de exames para determinar a natureza de um nódulo. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que está preocupada com a mudança na forma de seu nódulo benigno e quer saber se há chance de ser maligno.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute características de nódulos mamários e sua potencial malignidade, abordando especificamente a presença de características como contornos irregulares e microcalcificações, que são relevantes para a avaliação da mudança observada no nódulo do usuário. Essas informações podem ajudar a esclarecer as preocupações do usuário sobre a possibilidade de malignidade.", "nota": 3}
18,008
Já sou laqueada há anos. É possível fazer a inseminação com meus óvulos? Tenho [a mencionar o número de anos].
Não, a técnica de fertilização in vitro é a mais indicada no seu caso. A inseminação intrauterina é recomendada para mulheres que possuem as trompas de falópio pérvias. Não deixe de agendar uma consulta para entender melhor o seu caso e conhecer as técnicas e suas chances, considerando a sua idade.
passage: Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente. b Favorável 5 primeiro ciclo de fertilização in vitro (FIV), embrião de boa qualidade, embriões em excesso disponíveis para criopreservação, ou ciclo anterior bem-sucedido de FIV. American Society for Reproductive Medicine and Society for Assisted Reproductive Technology, 2009, com permissão. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável. Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação. --- passage: Figura 105.2 Resultados de gravidez por idade da mulher. (Adaptada do relatório de tecnologias de reproduçãoassistida do Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2012.)A técnica de FIV proporciona a fertilização dos óvulos obtidos a partir de uma estimulação ovariana, com osespermatozoides em laboratório com o objetivo de obter maior chance de fertilização e gravidez. A FIV estaindicada a mulheres com doença tubária, disfunção ovariana, fator cervical, endometriose, patologias femininasassociadas ou não a fator masculino leve, bem como às pacientes que não engravidam após várias tentativas deindução da ovulação com coito programado e depois de três a quatro inseminações intrauterinas sem resultados. --- passage: Referências1. Practice/uni00A0Committee/uni00A0of the American Society for Reproductive Medicine in collaboration with the Society for Reproductive Endocrinology and Infertility. Optimizing/uni00A0 natural fertility: a/uni00A0committee/uni00A0opinion. Fertil Steril./uni00A02017;107(1):52-58. 2. Flynn N. Assessment and treatment for people with fertility problems: NICE guideline. Br J Gen Pract. 2014;64(618):50-1. 3. Infertility revisited: the state of the art today and tomorrow. The ESHRE Capri Workshop. European Society for Human Reproduction and Embryology. Hum Reprod. 1996;11(8):1779-807. Review. 4. World Health Organization (WHO). Manual for standardized investigation and diagnostic of the infertile couple. 2nd ed. Cambridge: WHO; 2000. 5. Kamel RM. Management of the infertile couple: an evidence-based protocol. Reprod Biol Endocrinol. 2010 Mar 6;8:21. 6. Faddy MJ, Gosden RG. A model conforming the decline in follicle numbers to the age of menopause in women. Hum Reprod. 1996;11(7):1484-6. 7. American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Gynecologic Practice and Practice Committee. Female/uni00A0 age-related/uni00A0 fertility/uni00A0 decline. Committee Opinion No. 589. Fertil Steril. 2014;101(3):633-4. 8. Lashen H. Investigations for infertility. Curr Obste t Gynaecol. 2004;14(4):269–76.
passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez --- passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente. b Favorável 5 primeiro ciclo de fertilização in vitro (FIV), embrião de boa qualidade, embriões em excesso disponíveis para criopreservação, ou ciclo anterior bem-sucedido de FIV. American Society for Reproductive Medicine and Society for Assisted Reproductive Technology, 2009, com permissão. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015).
passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez --- passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente. b Favorável 5 primeiro ciclo de fertilização in vitro (FIV), embrião de boa qualidade, embriões em excesso disponíveis para criopreservação, ou ciclo anterior bem-sucedido de FIV. American Society for Reproductive Medicine and Society for Assisted Reproductive Technology, 2009, com permissão. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015).
passage: Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente. b Favorável 5 primeiro ciclo de fertilização in vitro (FIV), embrião de boa qualidade, embriões em excesso disponíveis para criopreservação, ou ciclo anterior bem-sucedido de FIV. American Society for Reproductive Medicine and Society for Assisted Reproductive Technology, 2009, com permissão. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável. Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação. --- passage: Figura 105.2 Resultados de gravidez por idade da mulher. (Adaptada do relatório de tecnologias de reproduçãoassistida do Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2012.)A técnica de FIV proporciona a fertilização dos óvulos obtidos a partir de uma estimulação ovariana, com osespermatozoides em laboratório com o objetivo de obter maior chance de fertilização e gravidez. A FIV estaindicada a mulheres com doença tubária, disfunção ovariana, fator cervical, endometriose, patologias femininasassociadas ou não a fator masculino leve, bem como às pacientes que não engravidam após várias tentativas deindução da ovulação com coito programado e depois de três a quatro inseminações intrauterinas sem resultados. --- passage: Referências1. Practice/uni00A0Committee/uni00A0of the American Society for Reproductive Medicine in collaboration with the Society for Reproductive Endocrinology and Infertility. Optimizing/uni00A0 natural fertility: a/uni00A0committee/uni00A0opinion. Fertil Steril./uni00A02017;107(1):52-58. 2. Flynn N. Assessment and treatment for people with fertility problems: NICE guideline. Br J Gen Pract. 2014;64(618):50-1. 3. Infertility revisited: the state of the art today and tomorrow. The ESHRE Capri Workshop. European Society for Human Reproduction and Embryology. Hum Reprod. 1996;11(8):1779-807. Review. 4. World Health Organization (WHO). Manual for standardized investigation and diagnostic of the infertile couple. 2nd ed. Cambridge: WHO; 2000. 5. Kamel RM. Management of the infertile couple: an evidence-based protocol. Reprod Biol Endocrinol. 2010 Mar 6;8:21. 6. Faddy MJ, Gosden RG. A model conforming the decline in follicle numbers to the age of menopause in women. Hum Reprod. 1996;11(7):1484-6. 7. American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Gynecologic Practice and Practice Committee. Female/uni00A0 age-related/uni00A0 fertility/uni00A0 decline. Committee Opinion No. 589. Fertil Steril. 2014;101(3):633-4. 8. Lashen H. Investigations for infertility. Curr Obste t Gynaecol. 2004;14(4):269–76.
passage: Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente. b Favorável 5 primeiro ciclo de fertilização in vitro (FIV), embrião de boa qualidade, embriões em excesso disponíveis para criopreservação, ou ciclo anterior bem-sucedido de FIV. American Society for Reproductive Medicine and Society for Assisted Reproductive Technology, 2009, com permissão. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável. Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação. --- passage: Figura 105.2 Resultados de gravidez por idade da mulher. (Adaptada do relatório de tecnologias de reproduçãoassistida do Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2012.)A técnica de FIV proporciona a fertilização dos óvulos obtidos a partir de uma estimulação ovariana, com osespermatozoides em laboratório com o objetivo de obter maior chance de fertilização e gravidez. A FIV estaindicada a mulheres com doença tubária, disfunção ovariana, fator cervical, endometriose, patologias femininasassociadas ou não a fator masculino leve, bem como às pacientes que não engravidam após várias tentativas deindução da ovulação com coito programado e depois de três a quatro inseminações intrauterinas sem resultados. --- passage: Referências1. Practice/uni00A0Committee/uni00A0of the American Society for Reproductive Medicine in collaboration with the Society for Reproductive Endocrinology and Infertility. Optimizing/uni00A0 natural fertility: a/uni00A0committee/uni00A0opinion. Fertil Steril./uni00A02017;107(1):52-58. 2. Flynn N. Assessment and treatment for people with fertility problems: NICE guideline. Br J Gen Pract. 2014;64(618):50-1. 3. Infertility revisited: the state of the art today and tomorrow. The ESHRE Capri Workshop. European Society for Human Reproduction and Embryology. Hum Reprod. 1996;11(8):1779-807. Review. 4. World Health Organization (WHO). Manual for standardized investigation and diagnostic of the infertile couple. 2nd ed. Cambridge: WHO; 2000. 5. Kamel RM. Management of the infertile couple: an evidence-based protocol. Reprod Biol Endocrinol. 2010 Mar 6;8:21. 6. Faddy MJ, Gosden RG. A model conforming the decline in follicle numbers to the age of menopause in women. Hum Reprod. 1996;11(7):1484-6. 7. American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Gynecologic Practice and Practice Committee. Female/uni00A0 age-related/uni00A0 fertility/uni00A0 decline. Committee Opinion No. 589. Fertil Steril. 2014;101(3):633-4. 8. Lashen H. Investigations for infertility. Curr Obste t Gynaecol. 2004;14(4):269–76.
passage: Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente. b Favorável 5 primeiro ciclo de fertilização in vitro (FIV), embrião de boa qualidade, embriões em excesso disponíveis para criopreservação, ou ciclo anterior bem-sucedido de FIV. American Society for Reproductive Medicine and Society for Assisted Reproductive Technology, 2009, com permissão. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015). --- passage: INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável. Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação. --- passage: Figura 105.2 Resultados de gravidez por idade da mulher. (Adaptada do relatório de tecnologias de reproduçãoassistida do Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2012.)A técnica de FIV proporciona a fertilização dos óvulos obtidos a partir de uma estimulação ovariana, com osespermatozoides em laboratório com o objetivo de obter maior chance de fertilização e gravidez. A FIV estaindicada a mulheres com doença tubária, disfunção ovariana, fator cervical, endometriose, patologias femininasassociadas ou não a fator masculino leve, bem como às pacientes que não engravidam após várias tentativas deindução da ovulação com coito programado e depois de três a quatro inseminações intrauterinas sem resultados. --- passage: Referências1. Practice/uni00A0Committee/uni00A0of the American Society for Reproductive Medicine in collaboration with the Society for Reproductive Endocrinology and Infertility. Optimizing/uni00A0 natural fertility: a/uni00A0committee/uni00A0opinion. Fertil Steril./uni00A02017;107(1):52-58. 2. Flynn N. Assessment and treatment for people with fertility problems: NICE guideline. Br J Gen Pract. 2014;64(618):50-1. 3. Infertility revisited: the state of the art today and tomorrow. The ESHRE Capri Workshop. European Society for Human Reproduction and Embryology. Hum Reprod. 1996;11(8):1779-807. Review. 4. World Health Organization (WHO). Manual for standardized investigation and diagnostic of the infertile couple. 2nd ed. Cambridge: WHO; 2000. 5. Kamel RM. Management of the infertile couple: an evidence-based protocol. Reprod Biol Endocrinol. 2010 Mar 6;8:21. 6. Faddy MJ, Gosden RG. A model conforming the decline in follicle numbers to the age of menopause in women. Hum Reprod. 1996;11(7):1484-6. 7. American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Gynecologic Practice and Practice Committee. Female/uni00A0 age-related/uni00A0 fertility/uni00A0 decline. Committee Opinion No. 589. Fertil Steril. 2014;101(3):633-4. 8. Lashen H. Investigations for infertility. Curr Obste t Gynaecol. 2004;14(4):269–76.
passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez --- passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente. b Favorável 5 primeiro ciclo de fertilização in vitro (FIV), embrião de boa qualidade, embriões em excesso disponíveis para criopreservação, ou ciclo anterior bem-sucedido de FIV. American Society for Reproductive Medicine and Society for Assisted Reproductive Technology, 2009, com permissão. --- passage: Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura. AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição. CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. DDelayO procedimento é adiado até a condição ser reavaliada ou estabilizada. Outro método contraceptivo deveser utilizado. SSpecialO procedimento deve ser realizado com equipe cirúrgica experiente, suporte para anestesia geral einfraestrutura para atendimento de potenciais complicações clínicas. WHO, 2008. Figura 106.1 Ambos os stents colocados corretamente. (De Osthoff et al., 2015.)Atualmente, o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Rio de Janeiro) é centro de referência no Brasil para oEssure®, já tendo realizado 2.692 procedimentos com sucesso, ocorrendo 5 gestações, sendo uma tubária, atéjulho de 2016. A propósito, o Hospital vem simplificando o procedimento ao substituir a histerossalpingografiaconfirmatória, invasiva e custosa, pela ultrassonografia (Osthoff et al. , 2015).
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona procedimentos de inseminação e fertilização in vitro, mas não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de usar óvulos após laqueadura. Portanto, ele é apenas parcialmente relevante para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa a laqueadura e seu efeito na fertilidade, especificamente enfatizando que ela impõe barreiras à fecundação dos óvulos, que é fundamental para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de inseminação com seus óvulos após anos de laqueadura. Porém, não fornece informações diretas sobre a viabilidade das inseminações ou o uso dos óvulos após a laqueadura.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto discute a laqueadura, mas não aborda diretamente a questão da inseminação com óvulos para mulheres que já realizaram esse procedimento. A informação disponível destaca mais a natureza e indicações da laqueadura, sem esclarecer se é possível usar óvulos após a laqueadura.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto aborda a laqueadura e suas implicações, mas não fornece informações diretas sobre a possibilidade de realizar inseminação com óvulos de uma mulher que já passou pelo procedimento. Embora mencione a laqueadura, a dúvida é sobre o uso dos óvulos e fecundação, que não é abordada nos trechos selecionados.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute métodos de inseminação e fatores que podem influenciar a fertilidade, mas não aborda diretamente a possibilidade de utilizar óvulos de uma mulher que já passou por laqueadura. Portanto, embora haja alguma relação com o tema da inseminação, as informações não são suficientemente relevantes para a pergunta específica sobre a laqueadura e o uso de óvulos.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto analisado contém informações sobre inseminação e fertilização in vitro, mas não aborda diretamente a possibilidade de usar óvulos de uma mulher que já está laqueada. Portanto, a informação pode ser parcialmente relevante, mas não fornece uma resposta específica à pergunta do usuário.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto discutido não aborda diretamente a questão da possibilidade de inseminação usando os óvulos de uma mulher que foi submetida à laqueadura. Embora mencione inseminação e fatores relacionados à fertilidade, não fornece informações específicas sobre a viabilidade ou procedimentos aplicáveis a mulheres laqueadas, tornando-o pouco relevante para a pergunta.", "nota": 1}
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Tenho líquen escleroso vulvar. Sei que para o parto normal não há problema, pois não é contagioso; no entanto, acredito que isso pode agravar meu quadro de líquen e causar muita dor pós-parto devido às fissuras que podem ser ocasionadas durante o parto normal. O que vocês acham?
Nem sempre o laser está acessível; há tratamentos clínicos para o líquen, e durante a sua gestação, sua médica pode ir avaliando como está e preparando seu períneo. Além disso, evitar ganhar muito peso durante a gestação é muito importante.
passage: Quando o parto é vaginal, os índices de complicações são conflitantes. Em estudo da Fundação Americana deCrohn e Colite, 18% das mulheres cujo parto ocorreu por via vaginal apresentaram complicações perianais ouperineais (principalmente fístulas e fissuras), a maioria 2 meses após o parto. Em contrapartida, um estudo populacional realizado no Canadá mostrou baixo índice de tais complicações emmulheres sem história prévia de fístulas ou fissuras, e não ocorreu piora dos sintomas naquelas que tinham taismanifestações perineais ou perianais durante o parto. Um quarto das mulheres com doença perianal ou perinealexperimentaram agravamento dos sintomas no período puerperal. O parto cesáreo se justifica em mulheres comdoença de Crohn com manifestações perineais e/ou perianais em atividade, mas não naquelas com doençainativa. Quando a episiotomia é necessária, incisão mediolateral é preferível, para se evitar o risco de fissurasanais (Connell, 2003). --- passage: ■ Líquen esclerosoEssa doença inflamatória crônica da vulva está particularmente ligada ao desenvolvimento do câncer de vulva. Embora não te-nha sido validada como uma lesão causal ou precursora, as evi-dências atuais sugerem correlação entre as duas. Os queratinó-citos afetados pelo líquen escleroso têm fenótipo proliferativo e podem apresentar marcadores de progressão neoplásica. Isso sugere que o líquen escleroso em alguns casos pode ser uma lesão precursora do câncer de vulva escamoso invasivo (Rolfe, 2001). Demonstrou-se que cânceres de vulva concomitantes com líquen escleroso ocorrem em mulheres de mais idade, localizam-se predominantemente na proximidade do clitóris e não estão associados à NIV 3. ■ Neoplasia intraepitelial vulvarA história natural da NIV 3 não está bem esclarecida. Por um lado, há dados a sugerir enfaticamente a possibilidade de pro-gressão de NIV 3 para câncer invasivo. Embora a maioria das lesões NIV 3 não evolua, há vários relatos a demonstrar que em uma pequena porcentagem das mulheres com mais de 30 anos, as lesões não tratadas podem progredir para câncer inva-sivo em um período médio de quatro anos (Jones, 2005; van Seters, 2005). --- passage: Assim como as sinéquias labiais, o líquen escleroso pode ocorrer simultaneamente com hipoestrogenismo ou com in-flamação. O líquen escleroso é encontrado mais comumente nos anos que se seguem à menopausa e pode estar associado a câncer vulvar. Por outro lado, tal associação não existe nas pacientes pediátricas. A fisiopatologia exata é desconhecida, embora estudos com gêmeas e de coorte sugiram um fator ge-nético (Meyrick Thomas, 1986; Sherman, 2010). As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. --- passage: As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. O tratamento consiste em creme corticosteroide tópico, como hidrocortisona a 2,5%, aplicado à noite na vulva, por seis semanas. Se for observada melhora, a dose poderá ser re-duzida para hidrocortisona a 1% mantida por 4 a 6 semanas. A partir de então, recomenda-se atenção estrita com a higie-ne e uso de pomadas à base de vaselina. Os casos refratários necessitarão de corticosteroide mais potente, como o propio-nato de clobetasol a 0,05%, a ser aplicado duas vezes ao dia, durante duas semanas. Essa dosagem inicial deve ser seguida por esquema individualizado, com redução progressiva da dose até uma aplicação na hora de dormir, uma vez por semana. O prognóstico em longo prazo para líquen escleroso em crianças é incerto. Embora alguns casos se resolvam na puberdade, há pequenas séries de casos a sugerir que até 75% das crianças afetadas evoluam com doença persistente ou recorrente após a puberdade (Berth-Jones, 1991; Powell, 2002; Smith, 2009). --- passage: ■ ConsentimentoO processo de consentimento para USLS deve incluir as informações sobre os riscos gerais associados a cirurgia abdominal e os específi-cos relacionados com o procedimento. Assim como ocorre com qualquer reparo de prolap-so, o principal risco a longo prazo é a recor-rência. Assim, os cirurgiões devem estar cien-tes das taxas de recorrência entre 10 e 15% citadas na literatura, bem como daquelas de sua prática pessoal. Embora a recorrência de prolapso de cúpula vaginal não seja frequen-te, é comum haver prolapso de parede vaginal anterior ou posterior. Também é possível haver evolução com incontinência urinária após USLS, quando não se realiza procedimento anti-incontinên-cia. Portanto, é essencial que se discuta a fun-ção vesical após o procedimento. A suspensão do ligamento uterossacral tem o potencial de encurtar e fixar o segmento superior da vagina. Assim, a dispareunia é um risco pós--operatório que deve ser debatido. Adicional-mente, há relatos de lesão do plexo sacral com subsequente neuropatia.
passage: Quando o parto é vaginal, os índices de complicações são conflitantes. Em estudo da Fundação Americana deCrohn e Colite, 18% das mulheres cujo parto ocorreu por via vaginal apresentaram complicações perianais ouperineais (principalmente fístulas e fissuras), a maioria 2 meses após o parto. Em contrapartida, um estudo populacional realizado no Canadá mostrou baixo índice de tais complicações emmulheres sem história prévia de fístulas ou fissuras, e não ocorreu piora dos sintomas naquelas que tinham taismanifestações perineais ou perianais durante o parto. Um quarto das mulheres com doença perianal ou perinealexperimentaram agravamento dos sintomas no período puerperal. O parto cesáreo se justifica em mulheres comdoença de Crohn com manifestações perineais e/ou perianais em atividade, mas não naquelas com doençainativa. Quando a episiotomia é necessária, incisão mediolateral é preferível, para se evitar o risco de fissurasanais (Connell, 2003). --- passage: ■ Líquen esclerosoEssa doença inflamatória crônica da vulva está particularmente ligada ao desenvolvimento do câncer de vulva. Embora não te-nha sido validada como uma lesão causal ou precursora, as evi-dências atuais sugerem correlação entre as duas. Os queratinó-citos afetados pelo líquen escleroso têm fenótipo proliferativo e podem apresentar marcadores de progressão neoplásica. Isso sugere que o líquen escleroso em alguns casos pode ser uma lesão precursora do câncer de vulva escamoso invasivo (Rolfe, 2001). Demonstrou-se que cânceres de vulva concomitantes com líquen escleroso ocorrem em mulheres de mais idade, localizam-se predominantemente na proximidade do clitóris e não estão associados à NIV 3. ■ Neoplasia intraepitelial vulvarA história natural da NIV 3 não está bem esclarecida. Por um lado, há dados a sugerir enfaticamente a possibilidade de pro-gressão de NIV 3 para câncer invasivo. Embora a maioria das lesões NIV 3 não evolua, há vários relatos a demonstrar que em uma pequena porcentagem das mulheres com mais de 30 anos, as lesões não tratadas podem progredir para câncer inva-sivo em um período médio de quatro anos (Jones, 2005; van Seters, 2005). --- passage: Assim como as sinéquias labiais, o líquen escleroso pode ocorrer simultaneamente com hipoestrogenismo ou com in-flamação. O líquen escleroso é encontrado mais comumente nos anos que se seguem à menopausa e pode estar associado a câncer vulvar. Por outro lado, tal associação não existe nas pacientes pediátricas. A fisiopatologia exata é desconhecida, embora estudos com gêmeas e de coorte sugiram um fator ge-nético (Meyrick Thomas, 1986; Sherman, 2010). As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. --- passage: As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. O tratamento consiste em creme corticosteroide tópico, como hidrocortisona a 2,5%, aplicado à noite na vulva, por seis semanas. Se for observada melhora, a dose poderá ser re-duzida para hidrocortisona a 1% mantida por 4 a 6 semanas. A partir de então, recomenda-se atenção estrita com a higie-ne e uso de pomadas à base de vaselina. Os casos refratários necessitarão de corticosteroide mais potente, como o propio-nato de clobetasol a 0,05%, a ser aplicado duas vezes ao dia, durante duas semanas. Essa dosagem inicial deve ser seguida por esquema individualizado, com redução progressiva da dose até uma aplicação na hora de dormir, uma vez por semana. O prognóstico em longo prazo para líquen escleroso em crianças é incerto. Embora alguns casos se resolvam na puberdade, há pequenas séries de casos a sugerir que até 75% das crianças afetadas evoluam com doença persistente ou recorrente após a puberdade (Berth-Jones, 1991; Powell, 2002; Smith, 2009). --- passage: ■ ConsentimentoO processo de consentimento para USLS deve incluir as informações sobre os riscos gerais associados a cirurgia abdominal e os específi-cos relacionados com o procedimento. Assim como ocorre com qualquer reparo de prolap-so, o principal risco a longo prazo é a recor-rência. Assim, os cirurgiões devem estar cien-tes das taxas de recorrência entre 10 e 15% citadas na literatura, bem como daquelas de sua prática pessoal. Embora a recorrência de prolapso de cúpula vaginal não seja frequen-te, é comum haver prolapso de parede vaginal anterior ou posterior. Também é possível haver evolução com incontinência urinária após USLS, quando não se realiza procedimento anti-incontinên-cia. Portanto, é essencial que se discuta a fun-ção vesical após o procedimento. A suspensão do ligamento uterossacral tem o potencial de encurtar e fixar o segmento superior da vagina. Assim, a dispareunia é um risco pós--operatório que deve ser debatido. Adicional-mente, há relatos de lesão do plexo sacral com subsequente neuropatia.
passage: Quando o parto é vaginal, os índices de complicações são conflitantes. Em estudo da Fundação Americana deCrohn e Colite, 18% das mulheres cujo parto ocorreu por via vaginal apresentaram complicações perianais ouperineais (principalmente fístulas e fissuras), a maioria 2 meses após o parto. Em contrapartida, um estudo populacional realizado no Canadá mostrou baixo índice de tais complicações emmulheres sem história prévia de fístulas ou fissuras, e não ocorreu piora dos sintomas naquelas que tinham taismanifestações perineais ou perianais durante o parto. Um quarto das mulheres com doença perianal ou perinealexperimentaram agravamento dos sintomas no período puerperal. O parto cesáreo se justifica em mulheres comdoença de Crohn com manifestações perineais e/ou perianais em atividade, mas não naquelas com doençainativa. Quando a episiotomia é necessária, incisão mediolateral é preferível, para se evitar o risco de fissurasanais (Connell, 2003). --- passage: ■ Líquen esclerosoEssa doença inflamatória crônica da vulva está particularmente ligada ao desenvolvimento do câncer de vulva. Embora não te-nha sido validada como uma lesão causal ou precursora, as evi-dências atuais sugerem correlação entre as duas. Os queratinó-citos afetados pelo líquen escleroso têm fenótipo proliferativo e podem apresentar marcadores de progressão neoplásica. Isso sugere que o líquen escleroso em alguns casos pode ser uma lesão precursora do câncer de vulva escamoso invasivo (Rolfe, 2001). Demonstrou-se que cânceres de vulva concomitantes com líquen escleroso ocorrem em mulheres de mais idade, localizam-se predominantemente na proximidade do clitóris e não estão associados à NIV 3. ■ Neoplasia intraepitelial vulvarA história natural da NIV 3 não está bem esclarecida. Por um lado, há dados a sugerir enfaticamente a possibilidade de pro-gressão de NIV 3 para câncer invasivo. Embora a maioria das lesões NIV 3 não evolua, há vários relatos a demonstrar que em uma pequena porcentagem das mulheres com mais de 30 anos, as lesões não tratadas podem progredir para câncer inva-sivo em um período médio de quatro anos (Jones, 2005; van Seters, 2005). --- passage: Assim como as sinéquias labiais, o líquen escleroso pode ocorrer simultaneamente com hipoestrogenismo ou com in-flamação. O líquen escleroso é encontrado mais comumente nos anos que se seguem à menopausa e pode estar associado a câncer vulvar. Por outro lado, tal associação não existe nas pacientes pediátricas. A fisiopatologia exata é desconhecida, embora estudos com gêmeas e de coorte sugiram um fator ge-nético (Meyrick Thomas, 1986; Sherman, 2010). As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. --- passage: As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. O tratamento consiste em creme corticosteroide tópico, como hidrocortisona a 2,5%, aplicado à noite na vulva, por seis semanas. Se for observada melhora, a dose poderá ser re-duzida para hidrocortisona a 1% mantida por 4 a 6 semanas. A partir de então, recomenda-se atenção estrita com a higie-ne e uso de pomadas à base de vaselina. Os casos refratários necessitarão de corticosteroide mais potente, como o propio-nato de clobetasol a 0,05%, a ser aplicado duas vezes ao dia, durante duas semanas. Essa dosagem inicial deve ser seguida por esquema individualizado, com redução progressiva da dose até uma aplicação na hora de dormir, uma vez por semana. O prognóstico em longo prazo para líquen escleroso em crianças é incerto. Embora alguns casos se resolvam na puberdade, há pequenas séries de casos a sugerir que até 75% das crianças afetadas evoluam com doença persistente ou recorrente após a puberdade (Berth-Jones, 1991; Powell, 2002; Smith, 2009). --- passage: ■ ConsentimentoO processo de consentimento para USLS deve incluir as informações sobre os riscos gerais associados a cirurgia abdominal e os específi-cos relacionados com o procedimento. Assim como ocorre com qualquer reparo de prolap-so, o principal risco a longo prazo é a recor-rência. Assim, os cirurgiões devem estar cien-tes das taxas de recorrência entre 10 e 15% citadas na literatura, bem como daquelas de sua prática pessoal. Embora a recorrência de prolapso de cúpula vaginal não seja frequen-te, é comum haver prolapso de parede vaginal anterior ou posterior. Também é possível haver evolução com incontinência urinária após USLS, quando não se realiza procedimento anti-incontinên-cia. Portanto, é essencial que se discuta a fun-ção vesical após o procedimento. A suspensão do ligamento uterossacral tem o potencial de encurtar e fixar o segmento superior da vagina. Assim, a dispareunia é um risco pós--operatório que deve ser debatido. Adicional-mente, há relatos de lesão do plexo sacral com subsequente neuropatia.
passage: Quando o parto é vaginal, os índices de complicações são conflitantes. Em estudo da Fundação Americana deCrohn e Colite, 18% das mulheres cujo parto ocorreu por via vaginal apresentaram complicações perianais ouperineais (principalmente fístulas e fissuras), a maioria 2 meses após o parto. Em contrapartida, um estudo populacional realizado no Canadá mostrou baixo índice de tais complicações emmulheres sem história prévia de fístulas ou fissuras, e não ocorreu piora dos sintomas naquelas que tinham taismanifestações perineais ou perianais durante o parto. Um quarto das mulheres com doença perianal ou perinealexperimentaram agravamento dos sintomas no período puerperal. O parto cesáreo se justifica em mulheres comdoença de Crohn com manifestações perineais e/ou perianais em atividade, mas não naquelas com doençainativa. Quando a episiotomia é necessária, incisão mediolateral é preferível, para se evitar o risco de fissurasanais (Connell, 2003). --- passage: . A frequência arterial é, muitas vezes, acelerada. O útero fica inchado, sensível e macio. Geralmente, há uma secreção vaginal com odor ruim, que varia em quantidade. A secreção pode ou não conter sangue. Mas às vezes o único sintoma é febre baixa.Quando os tecidos ao redor do útero são infeccionados, eles incham, causando desconforto significativo. A mulher geralmente tem dor intensa e febre alta.Algumas complicações graves podem ocorrer, mas não são frequentes. Eles incluem os seguintes:Inflamação das membranas que revestem o abdômen (peritonite)Coágulos sanguíneos nas veias pélvicas (tromboflebite pélvica)Um coágulo sanguíneo que se desloque para o pulmão e obstrua uma artéria ali localizada (embolia pulmonar)Altos níveis no sangue de substâncias tóxicas (toxinas) produzidas pelas bactérias causando a infecção, que levam à sepse (infecção em todo o corpo) ou choque sépticoUma bolsa de pus (abscesso) na pelveEm sepse e choque séptico, a pressão sanguínea cai drasticamente e a frequência arterial é muito rápida. É possível que ocorram danos renais graves e até morte.Um abscesso na pelve pode dar a impressão de um nódulo palpável ou causar febre e dor abdominal.Essas complicações são raras, especialmente quando a febre pós-parto é diagnosticada e tratada imediatamente --- passage: ■ Líquen esclerosoEssa doença inflamatória crônica da vulva está particularmente ligada ao desenvolvimento do câncer de vulva. Embora não te-nha sido validada como uma lesão causal ou precursora, as evi-dências atuais sugerem correlação entre as duas. Os queratinó-citos afetados pelo líquen escleroso têm fenótipo proliferativo e podem apresentar marcadores de progressão neoplásica. Isso sugere que o líquen escleroso em alguns casos pode ser uma lesão precursora do câncer de vulva escamoso invasivo (Rolfe, 2001). Demonstrou-se que cânceres de vulva concomitantes com líquen escleroso ocorrem em mulheres de mais idade, localizam-se predominantemente na proximidade do clitóris e não estão associados à NIV 3. ■ Neoplasia intraepitelial vulvarA história natural da NIV 3 não está bem esclarecida. Por um lado, há dados a sugerir enfaticamente a possibilidade de pro-gressão de NIV 3 para câncer invasivo. Embora a maioria das lesões NIV 3 não evolua, há vários relatos a demonstrar que em uma pequena porcentagem das mulheres com mais de 30 anos, as lesões não tratadas podem progredir para câncer inva-sivo em um período médio de quatro anos (Jones, 2005; van Seters, 2005). --- passage: Assim como as sinéquias labiais, o líquen escleroso pode ocorrer simultaneamente com hipoestrogenismo ou com in-flamação. O líquen escleroso é encontrado mais comumente nos anos que se seguem à menopausa e pode estar associado a câncer vulvar. Por outro lado, tal associação não existe nas pacientes pediátricas. A fisiopatologia exata é desconhecida, embora estudos com gêmeas e de coorte sugiram um fator ge-nético (Meyrick Thomas, 1986; Sherman, 2010). As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. --- passage: As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. O tratamento consiste em creme corticosteroide tópico, como hidrocortisona a 2,5%, aplicado à noite na vulva, por seis semanas. Se for observada melhora, a dose poderá ser re-duzida para hidrocortisona a 1% mantida por 4 a 6 semanas. A partir de então, recomenda-se atenção estrita com a higie-ne e uso de pomadas à base de vaselina. Os casos refratários necessitarão de corticosteroide mais potente, como o propio-nato de clobetasol a 0,05%, a ser aplicado duas vezes ao dia, durante duas semanas. Essa dosagem inicial deve ser seguida por esquema individualizado, com redução progressiva da dose até uma aplicação na hora de dormir, uma vez por semana. O prognóstico em longo prazo para líquen escleroso em crianças é incerto. Embora alguns casos se resolvam na puberdade, há pequenas séries de casos a sugerir que até 75% das crianças afetadas evoluam com doença persistente ou recorrente após a puberdade (Berth-Jones, 1991; Powell, 2002; Smith, 2009).
passage: Quando o parto é vaginal, os índices de complicações são conflitantes. Em estudo da Fundação Americana deCrohn e Colite, 18% das mulheres cujo parto ocorreu por via vaginal apresentaram complicações perianais ouperineais (principalmente fístulas e fissuras), a maioria 2 meses após o parto. Em contrapartida, um estudo populacional realizado no Canadá mostrou baixo índice de tais complicações emmulheres sem história prévia de fístulas ou fissuras, e não ocorreu piora dos sintomas naquelas que tinham taismanifestações perineais ou perianais durante o parto. Um quarto das mulheres com doença perianal ou perinealexperimentaram agravamento dos sintomas no período puerperal. O parto cesáreo se justifica em mulheres comdoença de Crohn com manifestações perineais e/ou perianais em atividade, mas não naquelas com doençainativa. Quando a episiotomia é necessária, incisão mediolateral é preferível, para se evitar o risco de fissurasanais (Connell, 2003). --- passage: ■ Líquen esclerosoEssa doença inflamatória crônica da vulva está particularmente ligada ao desenvolvimento do câncer de vulva. Embora não te-nha sido validada como uma lesão causal ou precursora, as evi-dências atuais sugerem correlação entre as duas. Os queratinó-citos afetados pelo líquen escleroso têm fenótipo proliferativo e podem apresentar marcadores de progressão neoplásica. Isso sugere que o líquen escleroso em alguns casos pode ser uma lesão precursora do câncer de vulva escamoso invasivo (Rolfe, 2001). Demonstrou-se que cânceres de vulva concomitantes com líquen escleroso ocorrem em mulheres de mais idade, localizam-se predominantemente na proximidade do clitóris e não estão associados à NIV 3. ■ Neoplasia intraepitelial vulvarA história natural da NIV 3 não está bem esclarecida. Por um lado, há dados a sugerir enfaticamente a possibilidade de pro-gressão de NIV 3 para câncer invasivo. Embora a maioria das lesões NIV 3 não evolua, há vários relatos a demonstrar que em uma pequena porcentagem das mulheres com mais de 30 anos, as lesões não tratadas podem progredir para câncer inva-sivo em um período médio de quatro anos (Jones, 2005; van Seters, 2005). --- passage: . A flora vaginal normal também consiste em Gardnerella vaginalis, Escherichia coli, estreptococos do grupo B, Micoplasma genital e Candida albicans. Em pacientes pré-púberes e pós-menopausa, a deficiência de estrogênio inibe o crescimento normal das bactérias vaginais e resulta em baixos níveis de glicogênio. Baixos níveis de glicogênio resultam em um epitélio vaginal fino e pH vaginal > 4,5 e resultam em números esparsos de spp. Por causa do ambiente vaginal diferente, vaginose bacteriana e candidíase são menos comuns em pacientes pré-púberes e pós-menopausa.Os fatores que predispõem ao supercrescimento de patógenos bacterianos vaginais incluemUso de antibióticos (que podem diminuir os lactobacilos)pH vaginal alcalino decorrente de sangue menstrual ou sêmenDucha vaginalGestaçãoDiabetesUm corpo estranho intravaginal (p. ex., um tampão esquecido ou um pessário vaginal)O prurido vulvar também pode ser decorrente de dermatite vulvar causada por irritantes ou hipersensibilidade. As pacientes podem se coçar e causar escoriações vulvares ou, se o prurido for crônico, podem desenvolver uma condição crônica da pele da vulva, chamada líquen simples crônico. Outras dermatoses vulvares (p. ex., líquen plano e líquen escleroso) são considerados resultantes de processos imunomediados --- passage: Assim como as sinéquias labiais, o líquen escleroso pode ocorrer simultaneamente com hipoestrogenismo ou com in-flamação. O líquen escleroso é encontrado mais comumente nos anos que se seguem à menopausa e pode estar associado a câncer vulvar. Por outro lado, tal associação não existe nas pacientes pediátricas. A fisiopatologia exata é desconhecida, embora estudos com gêmeas e de coorte sugiram um fator ge-nético (Meyrick Thomas, 1986; Sherman, 2010). As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes. --- passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa
passage: Quando o parto é vaginal, os índices de complicações são conflitantes. Em estudo da Fundação Americana deCrohn e Colite, 18% das mulheres cujo parto ocorreu por via vaginal apresentaram complicações perianais ouperineais (principalmente fístulas e fissuras), a maioria 2 meses após o parto. Em contrapartida, um estudo populacional realizado no Canadá mostrou baixo índice de tais complicações emmulheres sem história prévia de fístulas ou fissuras, e não ocorreu piora dos sintomas naquelas que tinham taismanifestações perineais ou perianais durante o parto. Um quarto das mulheres com doença perianal ou perinealexperimentaram agravamento dos sintomas no período puerperal. O parto cesáreo se justifica em mulheres comdoença de Crohn com manifestações perineais e/ou perianais em atividade, mas não naquelas com doençainativa. Quando a episiotomia é necessária, incisão mediolateral é preferível, para se evitar o risco de fissurasanais (Connell, 2003). --- passage: . A frequência arterial é, muitas vezes, acelerada. O útero fica inchado, sensível e macio. Geralmente, há uma secreção vaginal com odor ruim, que varia em quantidade. A secreção pode ou não conter sangue. Mas às vezes o único sintoma é febre baixa.Quando os tecidos ao redor do útero são infeccionados, eles incham, causando desconforto significativo. A mulher geralmente tem dor intensa e febre alta.Algumas complicações graves podem ocorrer, mas não são frequentes. Eles incluem os seguintes:Inflamação das membranas que revestem o abdômen (peritonite)Coágulos sanguíneos nas veias pélvicas (tromboflebite pélvica)Um coágulo sanguíneo que se desloque para o pulmão e obstrua uma artéria ali localizada (embolia pulmonar)Altos níveis no sangue de substâncias tóxicas (toxinas) produzidas pelas bactérias causando a infecção, que levam à sepse (infecção em todo o corpo) ou choque sépticoUma bolsa de pus (abscesso) na pelveEm sepse e choque séptico, a pressão sanguínea cai drasticamente e a frequência arterial é muito rápida. É possível que ocorram danos renais graves e até morte.Um abscesso na pelve pode dar a impressão de um nódulo palpável ou causar febre e dor abdominal.Essas complicações são raras, especialmente quando a febre pós-parto é diagnosticada e tratada imediatamente --- passage: ■ Líquen esclerosoEssa doença inflamatória crônica da vulva está particularmente ligada ao desenvolvimento do câncer de vulva. Embora não te-nha sido validada como uma lesão causal ou precursora, as evi-dências atuais sugerem correlação entre as duas. Os queratinó-citos afetados pelo líquen escleroso têm fenótipo proliferativo e podem apresentar marcadores de progressão neoplásica. Isso sugere que o líquen escleroso em alguns casos pode ser uma lesão precursora do câncer de vulva escamoso invasivo (Rolfe, 2001). Demonstrou-se que cânceres de vulva concomitantes com líquen escleroso ocorrem em mulheres de mais idade, localizam-se predominantemente na proximidade do clitóris e não estão associados à NIV 3. ■ Neoplasia intraepitelial vulvarA história natural da NIV 3 não está bem esclarecida. Por um lado, há dados a sugerir enfaticamente a possibilidade de pro-gressão de NIV 3 para câncer invasivo. Embora a maioria das lesões NIV 3 não evolua, há vários relatos a demonstrar que em uma pequena porcentagem das mulheres com mais de 30 anos, as lesões não tratadas podem progredir para câncer inva-sivo em um período médio de quatro anos (Jones, 2005; van Seters, 2005). --- passage: . A flora vaginal normal também consiste em Gardnerella vaginalis, Escherichia coli, estreptococos do grupo B, Micoplasma genital e Candida albicans. Em pacientes pré-púberes e pós-menopausa, a deficiência de estrogênio inibe o crescimento normal das bactérias vaginais e resulta em baixos níveis de glicogênio. Baixos níveis de glicogênio resultam em um epitélio vaginal fino e pH vaginal > 4,5 e resultam em números esparsos de spp. Por causa do ambiente vaginal diferente, vaginose bacteriana e candidíase são menos comuns em pacientes pré-púberes e pós-menopausa.Os fatores que predispõem ao supercrescimento de patógenos bacterianos vaginais incluemUso de antibióticos (que podem diminuir os lactobacilos)pH vaginal alcalino decorrente de sangue menstrual ou sêmenDucha vaginalGestaçãoDiabetesUm corpo estranho intravaginal (p. ex., um tampão esquecido ou um pessário vaginal)O prurido vulvar também pode ser decorrente de dermatite vulvar causada por irritantes ou hipersensibilidade. As pacientes podem se coçar e causar escoriações vulvares ou, se o prurido for crônico, podem desenvolver uma condição crônica da pele da vulva, chamada líquen simples crônico. Outras dermatoses vulvares (p. ex., líquen plano e líquen escleroso) são considerados resultantes de processos imunomediados --- passage: Assim como as sinéquias labiais, o líquen escleroso pode ocorrer simultaneamente com hipoestrogenismo ou com in-flamação. O líquen escleroso é encontrado mais comumente nos anos que se seguem à menopausa e pode estar associado a câncer vulvar. Por outro lado, tal associação não existe nas pacientes pediátricas. A fisiopatologia exata é desconhecida, embora estudos com gêmeas e de coorte sugiram um fator ge-nético (Meyrick Thomas, 1986; Sherman, 2010). As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes.
passage: Quando o parto é vaginal, os índices de complicações são conflitantes. Em estudo da Fundação Americana deCrohn e Colite, 18% das mulheres cujo parto ocorreu por via vaginal apresentaram complicações perianais ouperineais (principalmente fístulas e fissuras), a maioria 2 meses após o parto. Em contrapartida, um estudo populacional realizado no Canadá mostrou baixo índice de tais complicações emmulheres sem história prévia de fístulas ou fissuras, e não ocorreu piora dos sintomas naquelas que tinham taismanifestações perineais ou perianais durante o parto. Um quarto das mulheres com doença perianal ou perinealexperimentaram agravamento dos sintomas no período puerperal. O parto cesáreo se justifica em mulheres comdoença de Crohn com manifestações perineais e/ou perianais em atividade, mas não naquelas com doençainativa. Quando a episiotomia é necessária, incisão mediolateral é preferível, para se evitar o risco de fissurasanais (Connell, 2003). --- passage: . A frequência arterial é, muitas vezes, acelerada. O útero fica inchado, sensível e macio. Geralmente, há uma secreção vaginal com odor ruim, que varia em quantidade. A secreção pode ou não conter sangue. Mas às vezes o único sintoma é febre baixa.Quando os tecidos ao redor do útero são infeccionados, eles incham, causando desconforto significativo. A mulher geralmente tem dor intensa e febre alta.Algumas complicações graves podem ocorrer, mas não são frequentes. Eles incluem os seguintes:Inflamação das membranas que revestem o abdômen (peritonite)Coágulos sanguíneos nas veias pélvicas (tromboflebite pélvica)Um coágulo sanguíneo que se desloque para o pulmão e obstrua uma artéria ali localizada (embolia pulmonar)Altos níveis no sangue de substâncias tóxicas (toxinas) produzidas pelas bactérias causando a infecção, que levam à sepse (infecção em todo o corpo) ou choque sépticoUma bolsa de pus (abscesso) na pelveEm sepse e choque séptico, a pressão sanguínea cai drasticamente e a frequência arterial é muito rápida. É possível que ocorram danos renais graves e até morte.Um abscesso na pelve pode dar a impressão de um nódulo palpável ou causar febre e dor abdominal.Essas complicações são raras, especialmente quando a febre pós-parto é diagnosticada e tratada imediatamente --- passage: ■ Líquen esclerosoEssa doença inflamatória crônica da vulva está particularmente ligada ao desenvolvimento do câncer de vulva. Embora não te-nha sido validada como uma lesão causal ou precursora, as evi-dências atuais sugerem correlação entre as duas. Os queratinó-citos afetados pelo líquen escleroso têm fenótipo proliferativo e podem apresentar marcadores de progressão neoplásica. Isso sugere que o líquen escleroso em alguns casos pode ser uma lesão precursora do câncer de vulva escamoso invasivo (Rolfe, 2001). Demonstrou-se que cânceres de vulva concomitantes com líquen escleroso ocorrem em mulheres de mais idade, localizam-se predominantemente na proximidade do clitóris e não estão associados à NIV 3. ■ Neoplasia intraepitelial vulvarA história natural da NIV 3 não está bem esclarecida. Por um lado, há dados a sugerir enfaticamente a possibilidade de pro-gressão de NIV 3 para câncer invasivo. Embora a maioria das lesões NIV 3 não evolua, há vários relatos a demonstrar que em uma pequena porcentagem das mulheres com mais de 30 anos, as lesões não tratadas podem progredir para câncer inva-sivo em um período médio de quatro anos (Jones, 2005; van Seters, 2005). --- passage: . A flora vaginal normal também consiste em Gardnerella vaginalis, Escherichia coli, estreptococos do grupo B, Micoplasma genital e Candida albicans. Em pacientes pré-púberes e pós-menopausa, a deficiência de estrogênio inibe o crescimento normal das bactérias vaginais e resulta em baixos níveis de glicogênio. Baixos níveis de glicogênio resultam em um epitélio vaginal fino e pH vaginal > 4,5 e resultam em números esparsos de spp. Por causa do ambiente vaginal diferente, vaginose bacteriana e candidíase são menos comuns em pacientes pré-púberes e pós-menopausa.Os fatores que predispõem ao supercrescimento de patógenos bacterianos vaginais incluemUso de antibióticos (que podem diminuir os lactobacilos)pH vaginal alcalino decorrente de sangue menstrual ou sêmenDucha vaginalGestaçãoDiabetesUm corpo estranho intravaginal (p. ex., um tampão esquecido ou um pessário vaginal)O prurido vulvar também pode ser decorrente de dermatite vulvar causada por irritantes ou hipersensibilidade. As pacientes podem se coçar e causar escoriações vulvares ou, se o prurido for crônico, podem desenvolver uma condição crônica da pele da vulva, chamada líquen simples crônico. Outras dermatoses vulvares (p. ex., líquen plano e líquen escleroso) são considerados resultantes de processos imunomediados --- passage: Assim como as sinéquias labiais, o líquen escleroso pode ocorrer simultaneamente com hipoestrogenismo ou com in-flamação. O líquen escleroso é encontrado mais comumente nos anos que se seguem à menopausa e pode estar associado a câncer vulvar. Por outro lado, tal associação não existe nas pacientes pediátricas. A fisiopatologia exata é desconhecida, embora estudos com gêmeas e de coorte sugiram um fator ge-nético (Meyrick Thomas, 1986; Sherman, 2010). As pacientes podem se queixar de prurido intenso, des-conforto, sangramento, escoriações e disúria. O diagnóstico normalmente é feito como base em inspeção visual. Contudo, raramente haverá indicação de biópsia vulvar se as alterações clássicas na pele não estiverem presentes.
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre complicações que podem ocorrer durante o parto vaginal em mulheres com condições perineais e a relação do líquen escleroso com o câncer vulvar, o que pode ser relevante para a preocupação expressa pelo usuário sobre dor e agravamento do quadro pós-parto. Há uma conexão indireta, mas há falta de informação específica sobre como o líquen escleroso pode influenciar diretamente a experiência do parto", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relacionadas ao líquen escleroso, complicações no parto vaginal e riscos envolvidos. Embora não trate diretamente da dor pós-parto específica mencionada pelo usuário, a menção de fissuras e complicações perineais é pertinente para a preocupação dela. Portanto, o contexto é razoavelmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre o líquen escleroso, mencionando sintomas associados e possíveis complicações após o parto vaginal. Isso é pertinente à pergunta do usuário, que expressa preocupações sobre dor e agravamento do quadro durante o parto. No entanto, não aborda diretamente a relação específica entre o líquen escleroso e complicações durante o parto, que poderia ter sido mais útil. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre complicações que podem ocorrer durante o parto vaginal, especialmente relacionadas a fissuras e sintomas perineais, que são preocupações da usuária. Embora o líquen escleroso não esteja diretamente discutido na maioria dos trechos, a menção de complicações perineais é pertinente ao cenário descrito na pergunta.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre líquen escleroso e o impacto que ele pode ter durante o parto, incluindo relatos de complicações perineais e perianais. Isso é relevante para a preocupação do usuário sobre possíveis fissuras e dor pós-parto. No entanto, o contexto não aborda diretamente o líquen escleroso em relação ao parto normal, o que reduz a relevância total.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre complicações relacionadas ao parto vaginal, especificamente em mulheres com problemas perineais e perianais, o que pode ser útil para a pergunta sobre o impacto do parto normal no líquen escleroso vulvar. No entanto, ele não aborda diretamente o líquen escleroso, o que limita sua aplicabilidade. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado discute complicações relacionadas ao parto vaginal e fornece informações sobre a condição do líquen escleroso, embora não mencione diretamente o impacto do parto normal em mulheres com essa condição específica. O primeiro trecho menciona complicações perineais que podem ser relevantes, mas não fornece uma resposta clara às preocupações do usuário sobre dor e agravamento do quadro após o parto. Assim, a relevância é moderada.", "nota": 2}
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Tenho [idade] anos e desde que comecei a menstruar, tenho tido cólicas menstruais intensas. Só com remédio na veia a dor melhorava. Comecei a tomar anticoncepcional contínuo, mas depois de alguns anos, a dor voltou. Já fiz ultrassom e ressonância, e não foi encontrado nada, mas não posso tomar anticoncepcional devido às varizes na perna, e agora?
Olá! O anticoncepcional não aumenta as varizes; a presença de varizes não contraindica o uso do anticoncepcional. As varizes estão mais associadas a fatores genéticos e hereditários do que ao uso do anticoncepcional. A presença de cólicas menstruais de forte intensidade, dor durante a relação sexual e dor pélvica faz o médico considerar a possibilidade de endometriose. O ultrassom e a ressonância não descartam completamente a presença da endometriose; no entanto, eles descarregam a possibilidade de endometriose moderada e grave. Nos casos em que existem sintomas intensos ou falhas no tratamento com o uso do anticoncepcional, a laparoscopia deve ser discutida, especialmente se sua qualidade de vida e bem-estar não melhorarem com o tratamento medicamentoso. A cirurgia por laparoscopia poderá ser avaliada. Nunca inicie um anticoncepcional sem a orientação do seu médico. Nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional, e essa medicação pode estar associada a eventos graves, como trombose.
passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). --- passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). --- passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença. Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. --- passage: Identificam-se, ainda, desconhecimento dos benefícios extra-contraceptivos dos anticoncepcionais e mitos em relação ao uso de métodos anticoncepcionais na adolescência (Figura 1)15. 15• Ganho de peso• Requer exame ginecológico para iniciação• São menos eficazes que os preservativos• Requerem pausas a cada dois anos• Afetam a fertilidadeMétodoS intRAuteRinoS• Só pode ser usado em quem já teve filhos• necessita de cirurgia para colocação• não podem ser usados absorventes internosinjetáveiS• efeitos negativos a longo prazo• Causam infertilidadeAnel vAGinAl• Precisa ser colocado por médicoCOC: contraceptivo oral combinado. --- passage: Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. Tabela 47.2 Uso dos principais analgésicos, imunossupressores e fármacos modificadores da respostabiológica durante a gravidez em pacientes com doenças reumáticas. FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). --- passage: . 2. Desregulação da menstruação Ao parar o uso do anticoncepcional, os ovários precisam voltar a produzir seus hormônios, o que leva tempo e a produção dos hormônios não ocorre de forma regular, de forma que pode ser notada alteração nos ciclos menstruais. O que fazer: estas alterações de alguns dias costumam ser normais, mas, se forem muito intensas, a ponto de ficar 2 meses sem menstruar, ou menstruar 3 vezes no mês, deve-se consultar o ginecologista para serem feitas avaliações dos níveis de hormônios e do funcionamento dos ovários. Uma dica é anotar sempre as datas das menstruações e quanto tempo ela durou, para saber como funciona o ritmo do seu ciclo. 3. Piora das cólicas menstruais Na ausência do efeito dos anticoncepcionais, o tecido do útero fica mais espesso, o que é uma preparação para uma possível gravidez, causando piora das cólicas e fluxo de sangue durante a menstruação. O que fazer: para aliviar as cólicas menstruais, pode-se tomar anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou ácido mefenâmico, além de fazer compressa de água morna na barriga ou na região lombar, podem aliviar as cólicas. Confira algumas dicas para diminuir as cólicas menstruais. 4 --- passage: . A escopolamina pode ser encontrada em farmácias e drogarias com o nome comercial Buscopan simples, na forma de drágeas de 10 mg ou gotas de 10 mg/mL, sendo que a dose recomendada para adultos é de 1 a 2 drágeas, ou 20 a 40 gotas, de 3 a 5 vezes por dia, conforme orientação médica. Além disso, existe outra formulação contendo escopolamina e dipirona, tendo forte ação analgésica no alívio da dor, causada pela cólica menstrual e pode ser encontrado com o nome comercial Buscopan Composto, Atrovex ou Buscoplex, por exemplo. Saiba como tomar o Buscopam composto. A escopolamina não deve ser usada por pessoas que tenham miastenia gravis, dilatação ou estreitamento do intestino, ou que sejam alérgicas à escopolamina, dipirona ou qualquer outro componente da fórmula. 4. Anticoncepcionais hormonais Os anticoncepcionais hormonais, contendo uma combinação de estrógeno e progesterona, ou somente progesterona, inibem a ovulação, levando também à diminuição de prostaglandinas no útero, reduzindo o fluxo menstrual e aliviando a dor. Os principais anticoncepcionais hormonais que podem ser indicados pelo ginecologista são: Pílula anticoncepcional oral; Adesivo transdérmico (Evra ou Lisvy); Anel vaginal (Nuvaring); Implante contraceptivo (Implanon ou Organon); Anticoncepcional injetável (Mesigyna ou Perlutan); DIU hormonal (Mirena) --- passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999).
passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). --- passage: . 2. Desregulação da menstruação Ao parar o uso do anticoncepcional, os ovários precisam voltar a produzir seus hormônios, o que leva tempo e a produção dos hormônios não ocorre de forma regular, de forma que pode ser notada alteração nos ciclos menstruais. O que fazer: estas alterações de alguns dias costumam ser normais, mas, se forem muito intensas, a ponto de ficar 2 meses sem menstruar, ou menstruar 3 vezes no mês, deve-se consultar o ginecologista para serem feitas avaliações dos níveis de hormônios e do funcionamento dos ovários. Uma dica é anotar sempre as datas das menstruações e quanto tempo ela durou, para saber como funciona o ritmo do seu ciclo. 3. Piora das cólicas menstruais Na ausência do efeito dos anticoncepcionais, o tecido do útero fica mais espesso, o que é uma preparação para uma possível gravidez, causando piora das cólicas e fluxo de sangue durante a menstruação. O que fazer: para aliviar as cólicas menstruais, pode-se tomar anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou ácido mefenâmico, além de fazer compressa de água morna na barriga ou na região lombar, podem aliviar as cólicas. Confira algumas dicas para diminuir as cólicas menstruais. 4 --- passage: . A escopolamina pode ser encontrada em farmácias e drogarias com o nome comercial Buscopan simples, na forma de drágeas de 10 mg ou gotas de 10 mg/mL, sendo que a dose recomendada para adultos é de 1 a 2 drágeas, ou 20 a 40 gotas, de 3 a 5 vezes por dia, conforme orientação médica. Além disso, existe outra formulação contendo escopolamina e dipirona, tendo forte ação analgésica no alívio da dor, causada pela cólica menstrual e pode ser encontrado com o nome comercial Buscopan Composto, Atrovex ou Buscoplex, por exemplo. Saiba como tomar o Buscopam composto. A escopolamina não deve ser usada por pessoas que tenham miastenia gravis, dilatação ou estreitamento do intestino, ou que sejam alérgicas à escopolamina, dipirona ou qualquer outro componente da fórmula. 4. Anticoncepcionais hormonais Os anticoncepcionais hormonais, contendo uma combinação de estrógeno e progesterona, ou somente progesterona, inibem a ovulação, levando também à diminuição de prostaglandinas no útero, reduzindo o fluxo menstrual e aliviando a dor. Os principais anticoncepcionais hormonais que podem ser indicados pelo ginecologista são: Pílula anticoncepcional oral; Adesivo transdérmico (Evra ou Lisvy); Anel vaginal (Nuvaring); Implante contraceptivo (Implanon ou Organon); Anticoncepcional injetável (Mesigyna ou Perlutan); DIU hormonal (Mirena) --- passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999).
passage: .A realização de uma ultrassonografia para verificar quanto à presença de varizes na pelve pode ajudar o médico a confirmar o diagnóstico de síndrome de congestão pélvica. No entanto, talvez seja necessário realizar outro exame por imagem para confirmar o diagnóstico. Esses exames podem incluir venografia (radiografias das veias tiradas após um meio de contraste radiopaco ser injetado em uma veia na virilha), tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e venografia por ressonância magnética. É possível que uma laparoscopia seja realizada caso a dor seja muito incômoda e a causa não tenha sido identificada. Neste procedimento, o médico faz uma pequena incisão, logo abaixo do umbigo, e introduz uma microcâmera para visualizar diretamente as estruturas da pelve.Tratamento da síndrome de congestão pélvicaGeralmente, medicamentos anti-inflamatórios não esteroidesMedroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofinaCaso necessário, um procedimento para bloquear o fluxo sanguíneo em direção às varizesMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo), tais como a leuprolida e a nafarelina, talvez possam ajudar a aliviar a dor --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). --- passage: . A medroxiprogesterona é uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona). Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo.Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a dor seja persistente e grave, é possível que o médico tente bloquear o fluxo de sangue para as varizes, impedindo, assim, que o sangue se acumule nelas. Existem dois procedimentos disponíveis: Embolização de uma veia: Depois de utilizar um anestésico para anestesiar uma pequena área da coxa, o médico faz uma pequena incisão na região. Em seguida, ele introduz, através da incisão, um tubo fino e flexível (cateter) na veia e passam-no pelas varizes. O médico insere micromolas, esponjas ou líquidos viscosos através do cateter nas veias para bloqueá-las.Escleroterapia: Da mesma forma, o médico introduz um cateter e injeta uma solução, através dele, dentro das varizes. Essa solução bloqueia as veias.Quando o sangue não consegue mais irrigar as varizes pélvicas, a dor geralmente diminui.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico --- passage: .MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais
passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). --- passage: . Di-hidroergotamina e medroxiprogesterona por via IV tem sido utilizadadas. Não há evidências de alta qualidade sobre as opções de tratamento.Se esses medicamentos são ineficazes e se a dor persiste e é grave, pode-se considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Pode-se embolizar as varicosidades detectadas durante a venografia com pequenas molas ou um agente embólico após anestesia local e sedação intravenosa. Esse procedimento reduz a necessidade de analgésicos em até 80%.Pontos-chaveA síndrome de congestão pélvica é o resultado de vasos pélvicos dilatados.Os sintomas só se desenvolvem em algumas mulheres com varicosidades pélvicas.A dor geralmente é unilateral e piora ao ficar em pé e durante a relação sexual; outros sintomas incluem dor lombar, dor nas pernas e, às vezes, sangramento menstrual anormal.Exames de imagem isolados não são diagnósticos; não tratar veias pélvicas dilatadas caso sejam um achado isolado.Tentar tratar com AINEs com acetato de medroxiprogesterona ou agonistas de GnRHSe a dor persiste e é intensa, considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). --- passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: .Pontos-chaveContraceptivos orais (COs) são geralmente bem tolerados, mas podem causar cefaleia, náuseas, distensão abdominal ou sensibilidade mamária.Os COs contendo apenas progestina podem causar sangramento irregular e devem ser tomados na mesma hora, todos os dias, para que sejam eficazes.Os COs podem ser retirados da menarca até a menopausa se não tiverem contraindicações.Os COs combinados aumentam o risco de tromboembolia venosa em 2 a 4 vezes o risco basal, mas esse risco é menor do que o associado à gravidez.Os resultados dos estudos sobre o uso de COs e risco de câncer de mama são variáveis, mas alguns estudos descobriram um pequeno aumento do risco em usuários atuais ou recentes; por outro lado, os COs diminuem o risco de câncer de ovário e câncer endometrial.Antes que COs sejam prescritos, uma história completa da paciente é necessária; um exame físico não é necessário, mas idealmente deve ser feito depois de 1 ano do início dos COs.Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: .A realização de uma ultrassonografia para verificar quanto à presença de varizes na pelve pode ajudar o médico a confirmar o diagnóstico de síndrome de congestão pélvica. No entanto, talvez seja necessário realizar outro exame por imagem para confirmar o diagnóstico. Esses exames podem incluir venografia (radiografias das veias tiradas após um meio de contraste radiopaco ser injetado em uma veia na virilha), tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e venografia por ressonância magnética. É possível que uma laparoscopia seja realizada caso a dor seja muito incômoda e a causa não tenha sido identificada. Neste procedimento, o médico faz uma pequena incisão, logo abaixo do umbigo, e introduz uma microcâmera para visualizar diretamente as estruturas da pelve.Tratamento da síndrome de congestão pélvicaGeralmente, medicamentos anti-inflamatórios não esteroidesMedroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofinaCaso necessário, um procedimento para bloquear o fluxo sanguíneo em direção às varizesMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo), tais como a leuprolida e a nafarelina, talvez possam ajudar a aliviar a dor --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). --- passage: . A medroxiprogesterona é uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona). Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo.Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a dor seja persistente e grave, é possível que o médico tente bloquear o fluxo de sangue para as varizes, impedindo, assim, que o sangue se acumule nelas. Existem dois procedimentos disponíveis: Embolização de uma veia: Depois de utilizar um anestésico para anestesiar uma pequena área da coxa, o médico faz uma pequena incisão na região. Em seguida, ele introduz, através da incisão, um tubo fino e flexível (cateter) na veia e passam-no pelas varizes. O médico insere micromolas, esponjas ou líquidos viscosos através do cateter nas veias para bloqueá-las.Escleroterapia: Da mesma forma, o médico introduz um cateter e injeta uma solução, através dele, dentro das varizes. Essa solução bloqueia as veias.Quando o sangue não consegue mais irrigar as varizes pélvicas, a dor geralmente diminui.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Di-hidroergotamina e medroxiprogesterona por via IV tem sido utilizadadas. Não há evidências de alta qualidade sobre as opções de tratamento.Se esses medicamentos são ineficazes e se a dor persiste e é grave, pode-se considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Pode-se embolizar as varicosidades detectadas durante a venografia com pequenas molas ou um agente embólico após anestesia local e sedação intravenosa. Esse procedimento reduz a necessidade de analgésicos em até 80%.Pontos-chaveA síndrome de congestão pélvica é o resultado de vasos pélvicos dilatados.Os sintomas só se desenvolvem em algumas mulheres com varicosidades pélvicas.A dor geralmente é unilateral e piora ao ficar em pé e durante a relação sexual; outros sintomas incluem dor lombar, dor nas pernas e, às vezes, sangramento menstrual anormal.Exames de imagem isolados não são diagnósticos; não tratar veias pélvicas dilatadas caso sejam um achado isolado.Tentar tratar com AINEs com acetato de medroxiprogesterona ou agonistas de GnRHSe a dor persiste e é intensa, considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico
passage: .A realização de uma ultrassonografia para verificar quanto à presença de varizes na pelve pode ajudar o médico a confirmar o diagnóstico de síndrome de congestão pélvica. No entanto, talvez seja necessário realizar outro exame por imagem para confirmar o diagnóstico. Esses exames podem incluir venografia (radiografias das veias tiradas após um meio de contraste radiopaco ser injetado em uma veia na virilha), tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e venografia por ressonância magnética. É possível que uma laparoscopia seja realizada caso a dor seja muito incômoda e a causa não tenha sido identificada. Neste procedimento, o médico faz uma pequena incisão, logo abaixo do umbigo, e introduz uma microcâmera para visualizar diretamente as estruturas da pelve.Tratamento da síndrome de congestão pélvicaGeralmente, medicamentos anti-inflamatórios não esteroidesMedroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofinaCaso necessário, um procedimento para bloquear o fluxo sanguíneo em direção às varizesMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medroxiprogesterona ou agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo), tais como a leuprolida e a nafarelina, talvez possam ajudar a aliviar a dor --- passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. --- passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural. TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). --- passage: . A medroxiprogesterona é uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona). Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo.Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a dor seja persistente e grave, é possível que o médico tente bloquear o fluxo de sangue para as varizes, impedindo, assim, que o sangue se acumule nelas. Existem dois procedimentos disponíveis: Embolização de uma veia: Depois de utilizar um anestésico para anestesiar uma pequena área da coxa, o médico faz uma pequena incisão na região. Em seguida, ele introduz, através da incisão, um tubo fino e flexível (cateter) na veia e passam-no pelas varizes. O médico insere micromolas, esponjas ou líquidos viscosos através do cateter nas veias para bloqueá-las.Escleroterapia: Da mesma forma, o médico introduz um cateter e injeta uma solução, através dele, dentro das varizes. Essa solução bloqueia as veias.Quando o sangue não consegue mais irrigar as varizes pélvicas, a dor geralmente diminui.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Di-hidroergotamina e medroxiprogesterona por via IV tem sido utilizadadas. Não há evidências de alta qualidade sobre as opções de tratamento.Se esses medicamentos são ineficazes e se a dor persiste e é grave, pode-se considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Pode-se embolizar as varicosidades detectadas durante a venografia com pequenas molas ou um agente embólico após anestesia local e sedação intravenosa. Esse procedimento reduz a necessidade de analgésicos em até 80%.Pontos-chaveA síndrome de congestão pélvica é o resultado de vasos pélvicos dilatados.Os sintomas só se desenvolvem em algumas mulheres com varicosidades pélvicas.A dor geralmente é unilateral e piora ao ficar em pé e durante a relação sexual; outros sintomas incluem dor lombar, dor nas pernas e, às vezes, sangramento menstrual anormal.Exames de imagem isolados não são diagnósticos; não tratar veias pélvicas dilatadas caso sejam um achado isolado.Tentar tratar com AINEs com acetato de medroxiprogesterona ou agonistas de GnRHSe a dor persiste e é intensa, considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cólicas menstruais, opções de tratamento, especialmente a utilização de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides para alívio da dor, bem como a preocupação com anticoncepcionais devido a varizes. Embora trate de questões relacionadas à saúde da mulher e tratamento, não aborda especificamente a situação da usuária que já usou anticoncepcionais e tem contraindicações. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto é bastante relevante para a questão do usuário, pois aborda o diagnóstico e tratamento de cólicas menstruais e varizes pélvicas, que se relacionam diretamente com a dor menstruais descrita. Também menciona opções de tratamento, como medicamentos e procedimentos cirúrgicos, que podem ser úteis para o usuário em sua situação específica.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre cólicas menstruais, a utilização de anticoncepcionais e as contraindicações associadas, especialmente em relação a varizes. Além disso, menciona a importância de consultar um ginecologista e apresenta opções de tratamento para cólicas, o que é diretamente pertinente à situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto aborda questões relacionadas a cólicas menstruais e o uso de anticoncepcionais, incluindo recomendações sobre tratamento e a relação com varizes, que é diretamente relevante para a situação apresentada pelo usuário. As informações sobre alternativas ao uso de anticoncepcionais e sugestões de manejo da dor ajudam a elaborar uma resposta mais informativa.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre tratamentos para cólicas menstruais, o uso de medicamentos e a possibilidade de intervenções cirúrgicas. Menciona a medroxiprogesterona e agonistas do GnRH, que são opções de tratamento para dores menstruais, e discute a relação com varizes, o que é diretamente pertinente à situação apresentada na pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a síndrome de congestão pélvica e alternativas de tratamento, que são relevantes para a situação da usuária, que sofre de cólicas menstruais intensas e não pode tomar anticoncepcionais devido às varizes. As informações sobre exames de imagem e possíveis procedimentos de tratamento, como embolização e escleroterapia, são pertinentes ao seu caso.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre cólicas menstruais, tratamentos disponíveis e a relação com varizes pélvicas. A menção a opções como AINEs, embolização endovascular e o impacto das varicosidades na dor pode ajudar a formular uma resposta apropriada para a situação da usuária, que enfrenta a dor intensa das cólicas menstruais e tem limitações no uso de anticoncepcionais.", "nota": 3}
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Fiz uma biópsia e cauterização de uma verruga na vulva devido ao HPV há meses, e ainda está exposta. O que pode ser feito para ajudar na cicatrização?
Olá, existem diversas medicações que podem ser aplicadas na ferida da cauterização e da biópsia para ajudar na cicatrização. A decisão sobre qual é a melhor medicação depende da avaliação médica da ferida. Converse com seu médico, agende uma consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas.
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. --- passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. --- passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007). Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral. PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. --- passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. --- passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007). Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. --- passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. --- passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007). Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. --- passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. --- passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007). Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral. PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. --- passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. --- passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007). Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). --- passage: . Frequentemente, realiza-se uma biópsia por punção de 3 a 4 mm, utilizando um saca-bocado. Em alguns casos, uma lesão é removida utilizando uma tesoura cirúrgica (p. ex., uma pequena lesão pedunculada), uma biópsia excisional é realizada com um bisturi (p. ex., no caso de uma excisão local extensa para neoplasia vulvar) ou uma biópsia por raspagem (p. ex., para acrocórdons, verrugas). A hemostasia é alcançada utilizando pressão, solução de subsulfato férrico (Monsel) ou bastões de nitrato de prata. Ocasionalmente, uma sutura pode ser necessária se o sangramento persistir ou a área de biopsia for grande.Contraindicações relativas à biópsia vulvar incluem diátese hemorrágica e terapia anticoagulante atual.Biópsia vaginalBiópsias vaginais não são comumente realizadas e são indicadas quando há preocupação com neoplasia intraepitelial vaginal ou malignidade vaginal ou quando há lesões anormais que requerem avaliação patológica para o diagnóstico.As biópsias vaginais são realizadas utilizando um instrumento longo de biópsia por punção ou um método de sutura e corte (um ponto é colocado na área ou lesão suspeita e um par de tesouras é utilizado para excisar a lesão). A hemostasia é obtida colocando-se outro ponto ou utilizando solução de subsulfato férrico (Monsel) ou bastões de nitrato de prata --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix.
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. --- passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. --- passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007). Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). --- passage: . Frequentemente, realiza-se uma biópsia por punção de 3 a 4 mm, utilizando um saca-bocado. Em alguns casos, uma lesão é removida utilizando uma tesoura cirúrgica (p. ex., uma pequena lesão pedunculada), uma biópsia excisional é realizada com um bisturi (p. ex., no caso de uma excisão local extensa para neoplasia vulvar) ou uma biópsia por raspagem (p. ex., para acrocórdons, verrugas). A hemostasia é alcançada utilizando pressão, solução de subsulfato férrico (Monsel) ou bastões de nitrato de prata. Ocasionalmente, uma sutura pode ser necessária se o sangramento persistir ou a área de biopsia for grande.Contraindicações relativas à biópsia vulvar incluem diátese hemorrágica e terapia anticoagulante atual.Biópsia vaginalBiópsias vaginais não são comumente realizadas e são indicadas quando há preocupação com neoplasia intraepitelial vaginal ou malignidade vaginal ou quando há lesões anormais que requerem avaliação patológica para o diagnóstico.As biópsias vaginais são realizadas utilizando um instrumento longo de biópsia por punção ou um método de sutura e corte (um ponto é colocado na área ou lesão suspeita e um par de tesouras é utilizado para excisar a lesão). A hemostasia é obtida colocando-se outro ponto ou utilizando solução de subsulfato férrico (Monsel) ou bastões de nitrato de prata --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix.
passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença. PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. --- passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. --- passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007). Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). --- passage: . Frequentemente, realiza-se uma biópsia por punção de 3 a 4 mm, utilizando um saca-bocado. Em alguns casos, uma lesão é removida utilizando uma tesoura cirúrgica (p. ex., uma pequena lesão pedunculada), uma biópsia excisional é realizada com um bisturi (p. ex., no caso de uma excisão local extensa para neoplasia vulvar) ou uma biópsia por raspagem (p. ex., para acrocórdons, verrugas). A hemostasia é alcançada utilizando pressão, solução de subsulfato férrico (Monsel) ou bastões de nitrato de prata. Ocasionalmente, uma sutura pode ser necessária se o sangramento persistir ou a área de biopsia for grande.Contraindicações relativas à biópsia vulvar incluem diátese hemorrágica e terapia anticoagulante atual.Biópsia vaginalBiópsias vaginais não são comumente realizadas e são indicadas quando há preocupação com neoplasia intraepitelial vaginal ou malignidade vaginal ou quando há lesões anormais que requerem avaliação patológica para o diagnóstico.As biópsias vaginais são realizadas utilizando um instrumento longo de biópsia por punção ou um método de sutura e corte (um ponto é colocado na área ou lesão suspeita e um par de tesouras é utilizado para excisar a lesão). A hemostasia é obtida colocando-se outro ponto ou utilizando solução de subsulfato férrico (Monsel) ou bastões de nitrato de prata --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix.
{"justificativa": "O contexto fornece informações úteis sobre cuidados pós-operatórios e métodos que podem ajudar na cicatrização da vulva após a cauterização, como a lavagem da região e o uso de cremes. Esses detalhes são diretamente relevantes para a pergunta do usuário, que busca orientações sobre a cicatrização. Portanto, as informações podem auxiliar na formulação de uma resposta adequada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre cuidados pós-operatórios e tratamentos que podem ajudar na cicatrização da vulva após uma biópsia e cauterização. Menciona medidas como banhos de assento, aplicação de cremes, uso de analgésicos e cuidados gerais para evitar aderências, os quais são diretamente aplicáveis à situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre cuidados pós-operatórios para cicatrização da vulva, incluindo recomendações para evitar aderências, procedimentos de limpeza e alívio de desconforto, além de cuidados como abstenção de relações sexuais durante a cicatrização. Essas informações são diretamente aplicáveis à situação da usuário após a biópsia e cauterização de uma verruga.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações específicas sobre cuidados pós-operatórios e recomendações para cicatrização de áreas tratadas na vulva, incluindo a importância de evitar aderências e sugestões de tratamentos como banhos de assento e cremes. Essas informações são diretamente relevantes para a pergunta do usuário sobre cicatrização após biópsia e cauterização.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O documento fornece informações relevantes sobre cuidados pós-operatórios que podem ajudar na cicatrização de uma verruga na vulva tratada, como evitar aderências, manter a região limpa com banhos de assento e usar cremes específicos. Essas informações são diretamente aplicáveis à situação do usuário, tornando o contexto altamente relevante.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto é bastante relevante para a pergunta, pois fornece informações sobre cuidados pós-operatórios, como evitar aderências, banhos de assento e uso de cremes que podem auxiliar na cicatrização da área afetada pela biópsia e cauterização. Essas orientações são diretamente aplicáveis à situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discutido fornece informações pós-operatórias relevantes, como cuidados para evitar aderências, técnicas para aliviar desconforto, e recomendações de higiene que podem ajudar na cicatrização após uma biópsia e cauterização devido ao HPV. Essas informações são valiosas para responder à pergunta do usuário.", "nota": 3}
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Existe algum risco para mulheres que têm varizes fazer depilação com luz pulsada?
Olá, obrigado por escrever sua pergunta. Existe risco na depilação com luz pulsada quando feita em mulheres com varizes? A resposta é não. A luz pulsada atua na superfície da pele, alcançando a profundidade necessária para atacar a célula matriz do pelo, que é muito rasa em comparação com a profundidade em que se encontram os vasos varicosos. Você pode continuar sua depilação normalmente até a eliminação de todos os pelos. Além disso, procure alguém especializado para cuidar de suas varizes, pois isso é muito importante.
passage: Como modalidade excisional alternativa, o laser de CO 2 causa dano térmico importante à amostra de tecido e não é recomendado. De forma semelhante, o LEEP apresenta baixo controle de profundidade e grande risco de dano térmico às estruturas pélvicas subjacentes, incluindo bexiga e intestino. Ablação com laser de dióxido de carbono. A ablação a laser é adequada para erradicar lesões multifocais e causa menos cicatri-zes e menos perda de sangue do que as modalidades excisionais. Raramente há sangramento excessivo e lesão térmica de bexiga e intestino. Uma explicação mais abrangente sobre as técnicas de ablação a laser pode ser encontrada na Seção 41-26 (p. 1.081). FIGURA 29-17 Vaginoscopia revelando múltiplos focos de lesão aceto-brancas de HPV após a aplicação de ácido acético a 5%. --- passage: Como a luz do laser é reflexiva, a pa-ciente e todos os participantes precisam usar proteção para os olhos, e deve-se colocar um aviso na porta da sala alertando sobre o proce-dimento a laser em andamento. Pelo mesmo motivo, é necessário um espéculo de superfí-cie fosca. Assim como ocorre no LEEP , há ge-ração de fumaça nociva, sendo necessário um sistema de exaustão de fumaça. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ablação a laser é um procedimento que não exige internação e é realizado em sala de cirurgia ou em consultório, dependendo da localização do equipamento de laser e das ca-racterísticas da paciente. Na maioria dos casos, é suficiente anestesia local combinada a vaso-constritor, e a forma de administração é a mes-ma utilizada no LEEP (p. 1.080). A paciente é colocada na posição de litotomia dorsal. O espéculo fosco é instalado, ao qual se acopla a tubulação para exaustão de fumaça. A energia do laser, se mal direcionada, pode queimar tecidos circunvizinhos e incendiar campos de papel. Assim, o lado externo da vulva é coberto por toalhas molhadas para absorver a energia mal direcionada. Para delinear a área da remo-ção, aplica-se solução de Lugol ao colo uterino. --- passage: Como alternativa, a terapia a laser utiliza comprimentos de onda específicos para destruir os folículos em caráter per-manente. Durante esse processo, denominado fototermólise seletiva, somente os tecidos-alvo absorvem os raios laser e são aquecidos. Os tecidos adjacentes não absorvem o comprimen-to de onda seletivo, e os danos térmicos são mínimos. Por essa razão, mulheres de pele clara e pelos escuros são as melhores candidatas para tratamentos a laser em razão da absorção pilosa do comprimento de onda seletivo. Uma das vantagens do tratamento a laser é a possibilidade de cobrir uma área de superfície maior que a eletrólise e, por-tanto, exigir um número menor de aplicações. Esse tipo de tratamento provoca menos dor, mas seus custos são muito ele-vados e há possibilidade de causar despigmentação. Antes da aplicação de qualquer técnica de epilação, po-dem-se prescrever anestésicos tópicos. Especificamente, apli-ca-se uma camada espessa de creme tópico com associação de lidocaína a 2,5% e eprilocaína a 2,5% a ser mantida durante duas horas sob curativo oclusivo para ser removida imediata-mente antes da epilação. A dosagem recomendada para adultos é 1,5 a 2 g para cada 10 cm2 de área de pele tratada. --- passage: Entre outras técnicas introduzidas está a ablação de teci-dos periuretrais por micro-ondas. No entanto, os dados dispo-níveis não corroboram a eficácia ou a segurança desse método. --- passage: Comparada com o tratamento clínico, a técnica de perfurações ovarianas apresentou taxas menores de síndrome de hiperestimula-ção ovariana (SHEO) e de gestação multife-tal (Farquhar, 2007). Dentre as desvantagens estão riscos ligados à laparoscopia, risco de formação de aderências e problemas relacio-nados com os efeitos a longo prazo sobre a função ovariana (Donesky, 1995; Farquhar, 2007). Por esses motivos a técnica de perfura-ções ovarianas é vista como terapia de segun-da linha. Pode ser útil em pacientes que não ovulem com o uso de citrato de clomifeno, que tenham risco aumentado de SHEO, ou que desejem reduzir o risco de gestação mul-tifetal. Uma discussão complementar sobre as vantagens, desvantagens e indicações desse procedimento pode ser encontrada no Capí-tulo 20 (p. 539). PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoParece haver poucas complicações surgidas imediatamente após a perfuração ovariana. He-morragia, infecção e lesão térmica de intestino são raras. De forma semelhante, houve relato de atrofia ovariana após o procedimento, mas como ocorrência rara (Dabirashrafi, 1989).
passage: . A acupressão também não deve ser realizada em regiões da pele que tenham feridas abertas, verrugas, varizes, queimaduras, cortes ou rachaduras, fraturas ósseas, osteoporose ou câncer. Além disso, a acupressão também não deve ser feita por mulheres grávidas sem acompanhamento médico ou de um profissional treinado, pois pode induzir contrações uterinas. --- passage: Como modalidade excisional alternativa, o laser de CO 2 causa dano térmico importante à amostra de tecido e não é recomendado. De forma semelhante, o LEEP apresenta baixo controle de profundidade e grande risco de dano térmico às estruturas pélvicas subjacentes, incluindo bexiga e intestino. Ablação com laser de dióxido de carbono. A ablação a laser é adequada para erradicar lesões multifocais e causa menos cicatri-zes e menos perda de sangue do que as modalidades excisionais. Raramente há sangramento excessivo e lesão térmica de bexiga e intestino. Uma explicação mais abrangente sobre as técnicas de ablação a laser pode ser encontrada na Seção 41-26 (p. 1.081). FIGURA 29-17 Vaginoscopia revelando múltiplos focos de lesão aceto-brancas de HPV após a aplicação de ácido acético a 5%. --- passage: Como a luz do laser é reflexiva, a pa-ciente e todos os participantes precisam usar proteção para os olhos, e deve-se colocar um aviso na porta da sala alertando sobre o proce-dimento a laser em andamento. Pelo mesmo motivo, é necessário um espéculo de superfí-cie fosca. Assim como ocorre no LEEP , há ge-ração de fumaça nociva, sendo necessário um sistema de exaustão de fumaça. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ablação a laser é um procedimento que não exige internação e é realizado em sala de cirurgia ou em consultório, dependendo da localização do equipamento de laser e das ca-racterísticas da paciente. Na maioria dos casos, é suficiente anestesia local combinada a vaso-constritor, e a forma de administração é a mes-ma utilizada no LEEP (p. 1.080). A paciente é colocada na posição de litotomia dorsal. O espéculo fosco é instalado, ao qual se acopla a tubulação para exaustão de fumaça. A energia do laser, se mal direcionada, pode queimar tecidos circunvizinhos e incendiar campos de papel. Assim, o lado externo da vulva é coberto por toalhas molhadas para absorver a energia mal direcionada. Para delinear a área da remo-ção, aplica-se solução de Lugol ao colo uterino. --- passage: . Além disso, embora seja raro, pode também ocorrer depressão, ataque isquêmico transitório, neurite óptica, comprometimento da visão e audição, intolerância a lentes de contato, trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite, trombose venosa, infarto do miocárdio, AVC, câncer de mama, carcinoma de colo de útero, neoplasma hepático, acne, coceira, reação cutânea, retenção hídrica, metrorragia, ondas de calor, reações no local da injeção e anormalidade em testes hepáticos. Quem não deve usar O Perlutan não deve ser usado em mulheres com as seguintes condições: Gravidez ou suspeita de gravidez; Amamentação; Câncer da mama ou órgão genital; Dor de cabeça grave com sintomas neurológicos focais; Pressão muito alta; História de distúrbios tromboembólicos e/ou de doenças do coração ou vascular; Diabetes associada a doença vascular ou com mais de 20 anos; Lúpus eritematoso sistêmico com anticorpos anti-fosfolípides positivos; Histórico de distúrbios ou doenças do fígado. Além disso, caso a pessoa tenha realizado uma cirurgia de grande porte com imobilização prolongada, tenha sofrido um sangramento uterino ou vaginal anormal, tenha alergia a qualquer componente da fórmula ou seja tabagista, deve informar o médico, para que ele avalie se este tratamento é seguro. --- passage: Como alternativa, a terapia a laser utiliza comprimentos de onda específicos para destruir os folículos em caráter per-manente. Durante esse processo, denominado fototermólise seletiva, somente os tecidos-alvo absorvem os raios laser e são aquecidos. Os tecidos adjacentes não absorvem o comprimen-to de onda seletivo, e os danos térmicos são mínimos. Por essa razão, mulheres de pele clara e pelos escuros são as melhores candidatas para tratamentos a laser em razão da absorção pilosa do comprimento de onda seletivo. Uma das vantagens do tratamento a laser é a possibilidade de cobrir uma área de superfície maior que a eletrólise e, por-tanto, exigir um número menor de aplicações. Esse tipo de tratamento provoca menos dor, mas seus custos são muito ele-vados e há possibilidade de causar despigmentação. Antes da aplicação de qualquer técnica de epilação, po-dem-se prescrever anestésicos tópicos. Especificamente, apli-ca-se uma camada espessa de creme tópico com associação de lidocaína a 2,5% e eprilocaína a 2,5% a ser mantida durante duas horas sob curativo oclusivo para ser removida imediata-mente antes da epilação. A dosagem recomendada para adultos é 1,5 a 2 g para cada 10 cm2 de área de pele tratada.
passage: . A acupressão também não deve ser realizada em regiões da pele que tenham feridas abertas, verrugas, varizes, queimaduras, cortes ou rachaduras, fraturas ósseas, osteoporose ou câncer. Além disso, a acupressão também não deve ser feita por mulheres grávidas sem acompanhamento médico ou de um profissional treinado, pois pode induzir contrações uterinas. --- passage: Como modalidade excisional alternativa, o laser de CO 2 causa dano térmico importante à amostra de tecido e não é recomendado. De forma semelhante, o LEEP apresenta baixo controle de profundidade e grande risco de dano térmico às estruturas pélvicas subjacentes, incluindo bexiga e intestino. Ablação com laser de dióxido de carbono. A ablação a laser é adequada para erradicar lesões multifocais e causa menos cicatri-zes e menos perda de sangue do que as modalidades excisionais. Raramente há sangramento excessivo e lesão térmica de bexiga e intestino. Uma explicação mais abrangente sobre as técnicas de ablação a laser pode ser encontrada na Seção 41-26 (p. 1.081). FIGURA 29-17 Vaginoscopia revelando múltiplos focos de lesão aceto-brancas de HPV após a aplicação de ácido acético a 5%. --- passage: Como a luz do laser é reflexiva, a pa-ciente e todos os participantes precisam usar proteção para os olhos, e deve-se colocar um aviso na porta da sala alertando sobre o proce-dimento a laser em andamento. Pelo mesmo motivo, é necessário um espéculo de superfí-cie fosca. Assim como ocorre no LEEP , há ge-ração de fumaça nociva, sendo necessário um sistema de exaustão de fumaça. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ablação a laser é um procedimento que não exige internação e é realizado em sala de cirurgia ou em consultório, dependendo da localização do equipamento de laser e das ca-racterísticas da paciente. Na maioria dos casos, é suficiente anestesia local combinada a vaso-constritor, e a forma de administração é a mes-ma utilizada no LEEP (p. 1.080). A paciente é colocada na posição de litotomia dorsal. O espéculo fosco é instalado, ao qual se acopla a tubulação para exaustão de fumaça. A energia do laser, se mal direcionada, pode queimar tecidos circunvizinhos e incendiar campos de papel. Assim, o lado externo da vulva é coberto por toalhas molhadas para absorver a energia mal direcionada. Para delinear a área da remo-ção, aplica-se solução de Lugol ao colo uterino. --- passage: . Além disso, embora seja raro, pode também ocorrer depressão, ataque isquêmico transitório, neurite óptica, comprometimento da visão e audição, intolerância a lentes de contato, trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite, trombose venosa, infarto do miocárdio, AVC, câncer de mama, carcinoma de colo de útero, neoplasma hepático, acne, coceira, reação cutânea, retenção hídrica, metrorragia, ondas de calor, reações no local da injeção e anormalidade em testes hepáticos. Quem não deve usar O Perlutan não deve ser usado em mulheres com as seguintes condições: Gravidez ou suspeita de gravidez; Amamentação; Câncer da mama ou órgão genital; Dor de cabeça grave com sintomas neurológicos focais; Pressão muito alta; História de distúrbios tromboembólicos e/ou de doenças do coração ou vascular; Diabetes associada a doença vascular ou com mais de 20 anos; Lúpus eritematoso sistêmico com anticorpos anti-fosfolípides positivos; Histórico de distúrbios ou doenças do fígado. Além disso, caso a pessoa tenha realizado uma cirurgia de grande porte com imobilização prolongada, tenha sofrido um sangramento uterino ou vaginal anormal, tenha alergia a qualquer componente da fórmula ou seja tabagista, deve informar o médico, para que ele avalie se este tratamento é seguro. --- passage: . Além disso, embora seja raro, pode também ocorrer depressão, ataque isquêmico transitório, neurite óptica, comprometimento da visão e audição, intolerância a lentes de contato, trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite, trombose venosa, infarto do miocárdio, AVC, câncer de mama, carcinoma de colo de útero, neoplasma hepático, acne, coceira, reação cutânea, retenção hídrica, metrorragia, ondas de calor, reações no local da injeção e anormalidade em testes hepáticos. Quem não deve usar O Perlutan não deve ser usado em mulheres com as seguintes condições: Gravidez ou suspeita de gravidez; Amamentação; Câncer da mama ou órgão genital; Dor de cabeça grave com sintomas neurológicos focais; Pressão muito alta; História de distúrbios tromboembólicos e/ou de doenças do coração ou vascular; Diabetes associada a doença vascular ou com mais de 20 anos; Lúpus eritematoso sistêmico com anticorpos anti-fosfolípides positivos; Histórico de distúrbios ou doenças do fígado. Além disso, caso a pessoa tenha realizado uma cirurgia de grande porte com imobilização prolongada, tenha sofrido um sangramento uterino ou vaginal anormal, tenha alergia a qualquer componente da fórmula ou seja tabagista, deve informar o médico, para que ele avalie se este tratamento é seguro.
passage: Como modalidade excisional alternativa, o laser de CO 2 causa dano térmico importante à amostra de tecido e não é recomendado. De forma semelhante, o LEEP apresenta baixo controle de profundidade e grande risco de dano térmico às estruturas pélvicas subjacentes, incluindo bexiga e intestino. Ablação com laser de dióxido de carbono. A ablação a laser é adequada para erradicar lesões multifocais e causa menos cicatri-zes e menos perda de sangue do que as modalidades excisionais. Raramente há sangramento excessivo e lesão térmica de bexiga e intestino. Uma explicação mais abrangente sobre as técnicas de ablação a laser pode ser encontrada na Seção 41-26 (p. 1.081). FIGURA 29-17 Vaginoscopia revelando múltiplos focos de lesão aceto-brancas de HPV após a aplicação de ácido acético a 5%. --- passage: Como a luz do laser é reflexiva, a pa-ciente e todos os participantes precisam usar proteção para os olhos, e deve-se colocar um aviso na porta da sala alertando sobre o proce-dimento a laser em andamento. Pelo mesmo motivo, é necessário um espéculo de superfí-cie fosca. Assim como ocorre no LEEP , há ge-ração de fumaça nociva, sendo necessário um sistema de exaustão de fumaça. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ablação a laser é um procedimento que não exige internação e é realizado em sala de cirurgia ou em consultório, dependendo da localização do equipamento de laser e das ca-racterísticas da paciente. Na maioria dos casos, é suficiente anestesia local combinada a vaso-constritor, e a forma de administração é a mes-ma utilizada no LEEP (p. 1.080). A paciente é colocada na posição de litotomia dorsal. O espéculo fosco é instalado, ao qual se acopla a tubulação para exaustão de fumaça. A energia do laser, se mal direcionada, pode queimar tecidos circunvizinhos e incendiar campos de papel. Assim, o lado externo da vulva é coberto por toalhas molhadas para absorver a energia mal direcionada. Para delinear a área da remo-ção, aplica-se solução de Lugol ao colo uterino. --- passage: Como alternativa, a terapia a laser utiliza comprimentos de onda específicos para destruir os folículos em caráter per-manente. Durante esse processo, denominado fototermólise seletiva, somente os tecidos-alvo absorvem os raios laser e são aquecidos. Os tecidos adjacentes não absorvem o comprimen-to de onda seletivo, e os danos térmicos são mínimos. Por essa razão, mulheres de pele clara e pelos escuros são as melhores candidatas para tratamentos a laser em razão da absorção pilosa do comprimento de onda seletivo. Uma das vantagens do tratamento a laser é a possibilidade de cobrir uma área de superfície maior que a eletrólise e, por-tanto, exigir um número menor de aplicações. Esse tipo de tratamento provoca menos dor, mas seus custos são muito ele-vados e há possibilidade de causar despigmentação. Antes da aplicação de qualquer técnica de epilação, po-dem-se prescrever anestésicos tópicos. Especificamente, apli-ca-se uma camada espessa de creme tópico com associação de lidocaína a 2,5% e eprilocaína a 2,5% a ser mantida durante duas horas sob curativo oclusivo para ser removida imediata-mente antes da epilação. A dosagem recomendada para adultos é 1,5 a 2 g para cada 10 cm2 de área de pele tratada. --- passage: . A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico --- passage: Entre outras técnicas introduzidas está a ablação de teci-dos periuretrais por micro-ondas. No entanto, os dados dispo-níveis não corroboram a eficácia ou a segurança desse método.
passage: Como modalidade excisional alternativa, o laser de CO 2 causa dano térmico importante à amostra de tecido e não é recomendado. De forma semelhante, o LEEP apresenta baixo controle de profundidade e grande risco de dano térmico às estruturas pélvicas subjacentes, incluindo bexiga e intestino. Ablação com laser de dióxido de carbono. A ablação a laser é adequada para erradicar lesões multifocais e causa menos cicatri-zes e menos perda de sangue do que as modalidades excisionais. Raramente há sangramento excessivo e lesão térmica de bexiga e intestino. Uma explicação mais abrangente sobre as técnicas de ablação a laser pode ser encontrada na Seção 41-26 (p. 1.081). FIGURA 29-17 Vaginoscopia revelando múltiplos focos de lesão aceto-brancas de HPV após a aplicação de ácido acético a 5%. --- passage: Como a luz do laser é reflexiva, a pa-ciente e todos os participantes precisam usar proteção para os olhos, e deve-se colocar um aviso na porta da sala alertando sobre o proce-dimento a laser em andamento. Pelo mesmo motivo, é necessário um espéculo de superfí-cie fosca. Assim como ocorre no LEEP , há ge-ração de fumaça nociva, sendo necessário um sistema de exaustão de fumaça. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ablação a laser é um procedimento que não exige internação e é realizado em sala de cirurgia ou em consultório, dependendo da localização do equipamento de laser e das ca-racterísticas da paciente. Na maioria dos casos, é suficiente anestesia local combinada a vaso-constritor, e a forma de administração é a mes-ma utilizada no LEEP (p. 1.080). A paciente é colocada na posição de litotomia dorsal. O espéculo fosco é instalado, ao qual se acopla a tubulação para exaustão de fumaça. A energia do laser, se mal direcionada, pode queimar tecidos circunvizinhos e incendiar campos de papel. Assim, o lado externo da vulva é coberto por toalhas molhadas para absorver a energia mal direcionada. Para delinear a área da remo-ção, aplica-se solução de Lugol ao colo uterino. --- passage: Como alternativa, a terapia a laser utiliza comprimentos de onda específicos para destruir os folículos em caráter per-manente. Durante esse processo, denominado fototermólise seletiva, somente os tecidos-alvo absorvem os raios laser e são aquecidos. Os tecidos adjacentes não absorvem o comprimen-to de onda seletivo, e os danos térmicos são mínimos. Por essa razão, mulheres de pele clara e pelos escuros são as melhores candidatas para tratamentos a laser em razão da absorção pilosa do comprimento de onda seletivo. Uma das vantagens do tratamento a laser é a possibilidade de cobrir uma área de superfície maior que a eletrólise e, por-tanto, exigir um número menor de aplicações. Esse tipo de tratamento provoca menos dor, mas seus custos são muito ele-vados e há possibilidade de causar despigmentação. Antes da aplicação de qualquer técnica de epilação, po-dem-se prescrever anestésicos tópicos. Especificamente, apli-ca-se uma camada espessa de creme tópico com associação de lidocaína a 2,5% e eprilocaína a 2,5% a ser mantida durante duas horas sob curativo oclusivo para ser removida imediata-mente antes da epilação. A dosagem recomendada para adultos é 1,5 a 2 g para cada 10 cm2 de área de pele tratada. --- passage: Entre outras técnicas introduzidas está a ablação de teci-dos periuretrais por micro-ondas. No entanto, os dados dispo-níveis não corroboram a eficácia ou a segurança desse método. --- passage: Comparada com o tratamento clínico, a técnica de perfurações ovarianas apresentou taxas menores de síndrome de hiperestimula-ção ovariana (SHEO) e de gestação multife-tal (Farquhar, 2007). Dentre as desvantagens estão riscos ligados à laparoscopia, risco de formação de aderências e problemas relacio-nados com os efeitos a longo prazo sobre a função ovariana (Donesky, 1995; Farquhar, 2007). Por esses motivos a técnica de perfura-ções ovarianas é vista como terapia de segun-da linha. Pode ser útil em pacientes que não ovulem com o uso de citrato de clomifeno, que tenham risco aumentado de SHEO, ou que desejem reduzir o risco de gestação mul-tifetal. Uma discussão complementar sobre as vantagens, desvantagens e indicações desse procedimento pode ser encontrada no Capí-tulo 20 (p. 539). PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoParece haver poucas complicações surgidas imediatamente após a perfuração ovariana. He-morragia, infecção e lesão térmica de intestino são raras. De forma semelhante, houve relato de atrofia ovariana após o procedimento, mas como ocorrência rara (Dabirashrafi, 1989).
passage: Como modalidade excisional alternativa, o laser de CO 2 causa dano térmico importante à amostra de tecido e não é recomendado. De forma semelhante, o LEEP apresenta baixo controle de profundidade e grande risco de dano térmico às estruturas pélvicas subjacentes, incluindo bexiga e intestino. Ablação com laser de dióxido de carbono. A ablação a laser é adequada para erradicar lesões multifocais e causa menos cicatri-zes e menos perda de sangue do que as modalidades excisionais. Raramente há sangramento excessivo e lesão térmica de bexiga e intestino. Uma explicação mais abrangente sobre as técnicas de ablação a laser pode ser encontrada na Seção 41-26 (p. 1.081). FIGURA 29-17 Vaginoscopia revelando múltiplos focos de lesão aceto-brancas de HPV após a aplicação de ácido acético a 5%. --- passage: Como a luz do laser é reflexiva, a pa-ciente e todos os participantes precisam usar proteção para os olhos, e deve-se colocar um aviso na porta da sala alertando sobre o proce-dimento a laser em andamento. Pelo mesmo motivo, é necessário um espéculo de superfí-cie fosca. Assim como ocorre no LEEP , há ge-ração de fumaça nociva, sendo necessário um sistema de exaustão de fumaça. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ablação a laser é um procedimento que não exige internação e é realizado em sala de cirurgia ou em consultório, dependendo da localização do equipamento de laser e das ca-racterísticas da paciente. Na maioria dos casos, é suficiente anestesia local combinada a vaso-constritor, e a forma de administração é a mes-ma utilizada no LEEP (p. 1.080). A paciente é colocada na posição de litotomia dorsal. O espéculo fosco é instalado, ao qual se acopla a tubulação para exaustão de fumaça. A energia do laser, se mal direcionada, pode queimar tecidos circunvizinhos e incendiar campos de papel. Assim, o lado externo da vulva é coberto por toalhas molhadas para absorver a energia mal direcionada. Para delinear a área da remo-ção, aplica-se solução de Lugol ao colo uterino. --- passage: Como alternativa, a terapia a laser utiliza comprimentos de onda específicos para destruir os folículos em caráter per-manente. Durante esse processo, denominado fototermólise seletiva, somente os tecidos-alvo absorvem os raios laser e são aquecidos. Os tecidos adjacentes não absorvem o comprimen-to de onda seletivo, e os danos térmicos são mínimos. Por essa razão, mulheres de pele clara e pelos escuros são as melhores candidatas para tratamentos a laser em razão da absorção pilosa do comprimento de onda seletivo. Uma das vantagens do tratamento a laser é a possibilidade de cobrir uma área de superfície maior que a eletrólise e, por-tanto, exigir um número menor de aplicações. Esse tipo de tratamento provoca menos dor, mas seus custos são muito ele-vados e há possibilidade de causar despigmentação. Antes da aplicação de qualquer técnica de epilação, po-dem-se prescrever anestésicos tópicos. Especificamente, apli-ca-se uma camada espessa de creme tópico com associação de lidocaína a 2,5% e eprilocaína a 2,5% a ser mantida durante duas horas sob curativo oclusivo para ser removida imediata-mente antes da epilação. A dosagem recomendada para adultos é 1,5 a 2 g para cada 10 cm2 de área de pele tratada. --- passage: . A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico --- passage: Entre outras técnicas introduzidas está a ablação de teci-dos periuretrais por micro-ondas. No entanto, os dados dispo-níveis não corroboram a eficácia ou a segurança desse método.
passage: . A acupressão também não deve ser realizada em regiões da pele que tenham feridas abertas, verrugas, varizes, queimaduras, cortes ou rachaduras, fraturas ósseas, osteoporose ou câncer. Além disso, a acupressão também não deve ser feita por mulheres grávidas sem acompanhamento médico ou de um profissional treinado, pois pode induzir contrações uterinas. --- passage: Como modalidade excisional alternativa, o laser de CO 2 causa dano térmico importante à amostra de tecido e não é recomendado. De forma semelhante, o LEEP apresenta baixo controle de profundidade e grande risco de dano térmico às estruturas pélvicas subjacentes, incluindo bexiga e intestino. Ablação com laser de dióxido de carbono. A ablação a laser é adequada para erradicar lesões multifocais e causa menos cicatri-zes e menos perda de sangue do que as modalidades excisionais. Raramente há sangramento excessivo e lesão térmica de bexiga e intestino. Uma explicação mais abrangente sobre as técnicas de ablação a laser pode ser encontrada na Seção 41-26 (p. 1.081). FIGURA 29-17 Vaginoscopia revelando múltiplos focos de lesão aceto-brancas de HPV após a aplicação de ácido acético a 5%. --- passage: Como a luz do laser é reflexiva, a pa-ciente e todos os participantes precisam usar proteção para os olhos, e deve-se colocar um aviso na porta da sala alertando sobre o proce-dimento a laser em andamento. Pelo mesmo motivo, é necessário um espéculo de superfí-cie fosca. Assim como ocorre no LEEP , há ge-ração de fumaça nociva, sendo necessário um sistema de exaustão de fumaça. PASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ablação a laser é um procedimento que não exige internação e é realizado em sala de cirurgia ou em consultório, dependendo da localização do equipamento de laser e das ca-racterísticas da paciente. Na maioria dos casos, é suficiente anestesia local combinada a vaso-constritor, e a forma de administração é a mes-ma utilizada no LEEP (p. 1.080). A paciente é colocada na posição de litotomia dorsal. O espéculo fosco é instalado, ao qual se acopla a tubulação para exaustão de fumaça. A energia do laser, se mal direcionada, pode queimar tecidos circunvizinhos e incendiar campos de papel. Assim, o lado externo da vulva é coberto por toalhas molhadas para absorver a energia mal direcionada. Para delinear a área da remo-ção, aplica-se solução de Lugol ao colo uterino. --- passage: . Além disso, embora seja raro, pode também ocorrer depressão, ataque isquêmico transitório, neurite óptica, comprometimento da visão e audição, intolerância a lentes de contato, trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite, trombose venosa, infarto do miocárdio, AVC, câncer de mama, carcinoma de colo de útero, neoplasma hepático, acne, coceira, reação cutânea, retenção hídrica, metrorragia, ondas de calor, reações no local da injeção e anormalidade em testes hepáticos. Quem não deve usar O Perlutan não deve ser usado em mulheres com as seguintes condições: Gravidez ou suspeita de gravidez; Amamentação; Câncer da mama ou órgão genital; Dor de cabeça grave com sintomas neurológicos focais; Pressão muito alta; História de distúrbios tromboembólicos e/ou de doenças do coração ou vascular; Diabetes associada a doença vascular ou com mais de 20 anos; Lúpus eritematoso sistêmico com anticorpos anti-fosfolípides positivos; Histórico de distúrbios ou doenças do fígado. Além disso, caso a pessoa tenha realizado uma cirurgia de grande porte com imobilização prolongada, tenha sofrido um sangramento uterino ou vaginal anormal, tenha alergia a qualquer componente da fórmula ou seja tabagista, deve informar o médico, para que ele avalie se este tratamento é seguro. --- passage: . Além disso, embora seja raro, pode também ocorrer depressão, ataque isquêmico transitório, neurite óptica, comprometimento da visão e audição, intolerância a lentes de contato, trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite, trombose venosa, infarto do miocárdio, AVC, câncer de mama, carcinoma de colo de útero, neoplasma hepático, acne, coceira, reação cutânea, retenção hídrica, metrorragia, ondas de calor, reações no local da injeção e anormalidade em testes hepáticos. Quem não deve usar O Perlutan não deve ser usado em mulheres com as seguintes condições: Gravidez ou suspeita de gravidez; Amamentação; Câncer da mama ou órgão genital; Dor de cabeça grave com sintomas neurológicos focais; Pressão muito alta; História de distúrbios tromboembólicos e/ou de doenças do coração ou vascular; Diabetes associada a doença vascular ou com mais de 20 anos; Lúpus eritematoso sistêmico com anticorpos anti-fosfolípides positivos; Histórico de distúrbios ou doenças do fígado. Além disso, caso a pessoa tenha realizado uma cirurgia de grande porte com imobilização prolongada, tenha sofrido um sangramento uterino ou vaginal anormal, tenha alergia a qualquer componente da fórmula ou seja tabagista, deve informar o médico, para que ele avalie se este tratamento é seguro.
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão sobre os riscos de depilação com luz pulsada para mulheres com varizes. As informações apresentadas tratam de técnicas de ablação a laser e procedimentos cirúrgicos, mas não mencionam varizes ou contraindicações específicas relacionadas a esse tratamento. Portanto, a relevância é muito baixa.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto menciona que acupressão não deve ser realizada em regiões da pele com varizes, alertando sobre a cautela em áreas afetadas. Isso é relevante ao discutir o risco de depilação com luz pulsada em mulheres com varizes, embora o documento não aborde diretamente a luz pulsada. A informação pode ajudar a considerar os riscos de procedimentos estéticos em áreas afetadas. Contudo, a conexão não é forte, já que não se fala especificamente sobre luz pulsada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda riscos associados a procedimentos estéticos e médicos, incluindo a menção de varizes e contraindicações específicas. Embora não fale diretamente sobre depilação com luz pulsada, o alerta sobre não realizar acupressão em áreas com varizes implica em riscos similares que podem existir em tratamentos de depilação, tornando a informação parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa":"O contexto não aborda diretamente a relação entre varizes e depilação com luz pulsada. Embora mencione condições que restringem certos procedimentos, não fornece informações específicas sobre os riscos dessa técnica estética em mulheres com varizes, tornando as informações menos relevantes para a pergunta do usuário.","nota":1}
```json {"justificativa": "O contexto analisado não aborda especificamente os riscos da depilação com luz pulsada para mulheres com varizes. O artigo discute procedimentos a laser e suas técnicas, mas não faz menção a varizes ou riscos associados a esse tipo de depilação. Portanto, a relevância é muito baixa.", "nota": 1} ```
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente os riscos de depilação com luz pulsada para mulheres com varizes. Embora algumas informações sobre procedimentos a laser e ablação possam ser relacionadas, elas não respondem à pergunta sobre luz pulsada especificamente e não fornecem informações relevantes sobre varizes. Portanto, a conexão é fraca.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido fala extensivamente sobre métodos de depilação, incluindo o uso de laser e ablação. Contudo, não aborda especificamente os riscos para mulheres com varizes ao fazer depilação com luz pulsada, o que é essencial para a pergunta do usuário. Portanto, as informações não são diretamente relevantes.", "nota": 1}
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Fiz um exame de rotina e o resultado foi NIC. Fiz uso de pomadas receitadas pelo médico e repeti o exame meses depois, obtendo o mesmo resultado. Devo me preocupar? Isso pode evoluir? Não tem cura?
Tenha calma e espere um ano para repetir o exame. Assim, sua imunidade vai agir e tudo pode se normalizar, principalmente se for com o passar dos anos. Às vezes, o médico acaba complicando as coisas.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Metade a dois terços inferiores da espessura epitelial contêm células imaturas atípicas; há presença demitoses atípicasNIC 3. Acomete pelo menos dois terços da espessura epitelial ou a sua totalidade; numerosas figuras demitoses atípicas; alterações nucleares importantes com contornos nucleares atípicos, hipercromasia e altarelação núcleo-citoplasmática. Existem evidências consistentes de que as NIC 2/3 são os verdadeiros precursores do câncer do colo doútero. Já as NIC 1 apresentam uma evolução geralmente favorável, com regressão espontânea na maioria dasmulheres, justificando uma abordagem conservadora (IARC, 2007). Esse conhecimento refuta o conceito de queas NIC representam um processo contínuo e aponta para dois possíveis caminhos para a infecção pelo HPV. Emuma direção a infecção não acarretará qualquer lesão ou poderá resultar em uma lesão que tem maior potencialde regressão espontânea. São as NIC 1. Nessas, o genoma dos HPV, oncogênicos ou não, é encontrado em suaforma epissomal. Em outra direção, em uma minoria das mulheres, a infecção persistente por tipos oncogênicosdo HPV poderá resultar no desenvolvimento de uma NIC 2 ou 3, em que o genoma do HPV é encontradoincorporado ao genoma das células anormais (Richart, 1990). --- passage: Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Metade a dois terços inferiores da espessura epitelial contêm células imaturas atípicas; há presença demitoses atípicasNIC 3. Acomete pelo menos dois terços da espessura epitelial ou a sua totalidade; numerosas figuras demitoses atípicas; alterações nucleares importantes com contornos nucleares atípicos, hipercromasia e altarelação núcleo-citoplasmática. Existem evidências consistentes de que as NIC 2/3 são os verdadeiros precursores do câncer do colo doútero. Já as NIC 1 apresentam uma evolução geralmente favorável, com regressão espontânea na maioria dasmulheres, justificando uma abordagem conservadora (IARC, 2007). Esse conhecimento refuta o conceito de queas NIC representam um processo contínuo e aponta para dois possíveis caminhos para a infecção pelo HPV. Emuma direção a infecção não acarretará qualquer lesão ou poderá resultar em uma lesão que tem maior potencialde regressão espontânea. São as NIC 1. Nessas, o genoma dos HPV, oncogênicos ou não, é encontrado em suaforma epissomal. Em outra direção, em uma minoria das mulheres, a infecção persistente por tipos oncogênicosdo HPV poderá resultar no desenvolvimento de uma NIC 2 ou 3, em que o genoma do HPV é encontradoincorporado ao genoma das células anormais (Richart, 1990). --- passage: Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Metade a dois terços inferiores da espessura epitelial contêm células imaturas atípicas; há presença demitoses atípicasNIC 3. Acomete pelo menos dois terços da espessura epitelial ou a sua totalidade; numerosas figuras demitoses atípicas; alterações nucleares importantes com contornos nucleares atípicos, hipercromasia e altarelação núcleo-citoplasmática. Existem evidências consistentes de que as NIC 2/3 são os verdadeiros precursores do câncer do colo doútero. Já as NIC 1 apresentam uma evolução geralmente favorável, com regressão espontânea na maioria dasmulheres, justificando uma abordagem conservadora (IARC, 2007). Esse conhecimento refuta o conceito de queas NIC representam um processo contínuo e aponta para dois possíveis caminhos para a infecção pelo HPV. Emuma direção a infecção não acarretará qualquer lesão ou poderá resultar em uma lesão que tem maior potencialde regressão espontânea. São as NIC 1. Nessas, o genoma dos HPV, oncogênicos ou não, é encontrado em suaforma epissomal. Em outra direção, em uma minoria das mulheres, a infecção persistente por tipos oncogênicosdo HPV poderá resultar no desenvolvimento de uma NIC 2 ou 3, em que o genoma do HPV é encontradoincorporado ao genoma das células anormais (Richart, 1990). --- passage: Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Metade a dois terços inferiores da espessura epitelial contêm células imaturas atípicas; há presença demitoses atípicasNIC 3. Acomete pelo menos dois terços da espessura epitelial ou a sua totalidade; numerosas figuras demitoses atípicas; alterações nucleares importantes com contornos nucleares atípicos, hipercromasia e altarelação núcleo-citoplasmática. Existem evidências consistentes de que as NIC 2/3 são os verdadeiros precursores do câncer do colo doútero. Já as NIC 1 apresentam uma evolução geralmente favorável, com regressão espontânea na maioria dasmulheres, justificando uma abordagem conservadora (IARC, 2007). Esse conhecimento refuta o conceito de queas NIC representam um processo contínuo e aponta para dois possíveis caminhos para a infecção pelo HPV. Emuma direção a infecção não acarretará qualquer lesão ou poderá resultar em uma lesão que tem maior potencialde regressão espontânea. São as NIC 1. Nessas, o genoma dos HPV, oncogênicos ou não, é encontrado em suaforma epissomal. Em outra direção, em uma minoria das mulheres, a infecção persistente por tipos oncogênicosdo HPV poderá resultar no desenvolvimento de uma NIC 2 ou 3, em que o genoma do HPV é encontradoincorporado ao genoma das células anormais (Richart, 1990). --- passage: Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Metade a dois terços inferiores da espessura epitelial contêm células imaturas atípicas; há presença demitoses atípicasNIC 3. Acomete pelo menos dois terços da espessura epitelial ou a sua totalidade; numerosas figuras demitoses atípicas; alterações nucleares importantes com contornos nucleares atípicos, hipercromasia e altarelação núcleo-citoplasmática. Existem evidências consistentes de que as NIC 2/3 são os verdadeiros precursores do câncer do colo doútero. Já as NIC 1 apresentam uma evolução geralmente favorável, com regressão espontânea na maioria dasmulheres, justificando uma abordagem conservadora (IARC, 2007). Esse conhecimento refuta o conceito de queas NIC representam um processo contínuo e aponta para dois possíveis caminhos para a infecção pelo HPV. Emuma direção a infecção não acarretará qualquer lesão ou poderá resultar em uma lesão que tem maior potencialde regressão espontânea. São as NIC 1. Nessas, o genoma dos HPV, oncogênicos ou não, é encontrado em suaforma epissomal. Em outra direção, em uma minoria das mulheres, a infecção persistente por tipos oncogênicosdo HPV poderá resultar no desenvolvimento de uma NIC 2 ou 3, em que o genoma do HPV é encontradoincorporado ao genoma das células anormais (Richart, 1990). --- passage: Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Metade a dois terços inferiores da espessura epitelial contêm células imaturas atípicas; há presença demitoses atípicasNIC 3. Acomete pelo menos dois terços da espessura epitelial ou a sua totalidade; numerosas figuras demitoses atípicas; alterações nucleares importantes com contornos nucleares atípicos, hipercromasia e altarelação núcleo-citoplasmática. Existem evidências consistentes de que as NIC 2/3 são os verdadeiros precursores do câncer do colo doútero. Já as NIC 1 apresentam uma evolução geralmente favorável, com regressão espontânea na maioria dasmulheres, justificando uma abordagem conservadora (IARC, 2007). Esse conhecimento refuta o conceito de queas NIC representam um processo contínuo e aponta para dois possíveis caminhos para a infecção pelo HPV. Emuma direção a infecção não acarretará qualquer lesão ou poderá resultar em uma lesão que tem maior potencialde regressão espontânea. São as NIC 1. Nessas, o genoma dos HPV, oncogênicos ou não, é encontrado em suaforma epissomal. Em outra direção, em uma minoria das mulheres, a infecção persistente por tipos oncogênicosdo HPV poderá resultar no desenvolvimento de uma NIC 2 ou 3, em que o genoma do HPV é encontradoincorporado ao genoma das células anormais (Richart, 1990). --- passage: Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
passage: Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012). EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007). Östor (1993), em uma clássica revisão sobre o assunto envolvendo publicações do período entre 1955 e1990, observou que a maioria das NIC, de qualquer grau, regrediu ou persistiu, enquanto 12% das NIC 3progrediram para carcinoma invasor. Os estudos incluídos nessa revisão utilizaram o diagnóstico citológico, quenão tem exata correspondência com o diagnóstico histológico, ou diagnósticos obtidos por biopsias, o que podeaumentar a proporção de casos de regressão. Já Melnikow et al. --- passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização. Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável. • NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. --- passage: ■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos. * N. de R.T . No Brasil: Efurix. --- passage: Metade a dois terços inferiores da espessura epitelial contêm células imaturas atípicas; há presença demitoses atípicasNIC 3. Acomete pelo menos dois terços da espessura epitelial ou a sua totalidade; numerosas figuras demitoses atípicas; alterações nucleares importantes com contornos nucleares atípicos, hipercromasia e altarelação núcleo-citoplasmática. Existem evidências consistentes de que as NIC 2/3 são os verdadeiros precursores do câncer do colo doútero. Já as NIC 1 apresentam uma evolução geralmente favorável, com regressão espontânea na maioria dasmulheres, justificando uma abordagem conservadora (IARC, 2007). Esse conhecimento refuta o conceito de queas NIC representam um processo contínuo e aponta para dois possíveis caminhos para a infecção pelo HPV. Emuma direção a infecção não acarretará qualquer lesão ou poderá resultar em uma lesão que tem maior potencialde regressão espontânea. São as NIC 1. Nessas, o genoma dos HPV, oncogênicos ou não, é encontrado em suaforma epissomal. Em outra direção, em uma minoria das mulheres, a infecção persistente por tipos oncogênicosdo HPV poderá resultar no desenvolvimento de uma NIC 2 ou 3, em que o genoma do HPV é encontradoincorporado ao genoma das células anormais (Richart, 1990). --- passage: Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre as neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e suas possíveis evoluções, além de discutir a taxa de regressão e o acompanhamento necessário após o diagnóstico. Isso é útil para responder às preocupações do usuário sobre o resultado persistente de NIC e sua possível evolução para condições mais graves. Portanto, as informações são pertinentes à pergunta feita.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute a evolução e as características das neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC), incluindo a persistência e regressão dessas condições, assim como os riscos associados ao HPV. Isso é diretamente relevante para a preocupação do usuário sobre o NIC e sua potencial evolução, assim como a resposta ao tratamento com pomadas. As informações sobre o tratamento e monitoramento são úteis para entender as opções disponíveis", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado aborda a persistência e a evolução das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC), além de discutir a probabilidade de progressão para câncer, que é diretamente relevante para a preocupação do usuário sobre o significado de seu resultado e a possibilidade de evolução da condição. As informações sobre monitoramento e condutas também são pertinentes para esclarecer a situação do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto inclui informações relevantes sobre a evolução das NIC e o comportamento de diferentes graus de neoplasia, além de mencionar a possibilidade de progressão para carcinoma invasor e a necessidade de acompanhamento, o que diretamente se relaciona à preocupação do usuário sobre a persistência e evolução do seu resultado de NIC. Isso ajuda a fornecer uma resposta informada sobre o acompanhamento do caso.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre as neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC), a possibilidade de regressão e a evolução para o câncer, o que é diretamente relevante para a preocupação do usuário sobre seu resultado de NIC. Esclarece sobre a progressão e regresso das NIC, que é fundamental para responder às questões sobre evolução e se deve ou não se preocupar.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre a persistência e a evolução das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC), especificamente sobre o grau 3, que é o mencionado na pergunta. A discussão sobre a possibilidade de regressão e monitoramento de infecções por HPV é pertinente para a preocupação do usuário sobre a evolução da sua condição. Portanto, o contexto é útil para a formulação de uma resposta adequada às dúvidas do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a classificação e evolução das neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC), incluindo os riscos de progressão e as taxas de regressão. Isso é importante para a pergunta do usuário, que busca entender as implicações da persistência de NIC após tratamento. O contexto também menciona a importância do acompanhamento e monitoramento, que são preocupações levantadas pelo usuário.", "nota": 3}
18,229
Olá, tenho [sua idade] anos, tenho síndrome do ovário policístico e estou tentando engravidar há anos. Comecei um tratamento com Provera, Metformina e Clomid. Esses medicamentos podem me ajudar?
Olá, boa noite! Procure um endocrinologista para te auxiliar. Meu mestrado foi em síndrome dos ovários policísticos, e é uma doença bem complexa.
passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053. 7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014). 8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate. --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: ■ Síndrome do ovário policísticoO tratamento das mulheres afetadas inclui tratamento cíclico com progesterona ou COCs, ou outras formas de tratamen-to com estrogênio e progesterona (Cap. 17, p. 474). Agentes sensibilizadores insulínicos, como a metformina, são indicados para pacientes com diabetes melito. Naquelas com hiperandro-genismo causado por SOP , com frequência indicam-se contra-ceptivos orais e/ou espironolactona. Mulheres portadoras de HSRC de início tardio devem ser tratadas com doses baixas de corticosteroides para bloqueio parcial da estimulação suprarrenal por ACTH e, assim, reduzir a produção excessiva dos androgênios suprarrenais. --- passage: 37. Badawy A, Abdel Aal I, Abulatta M. Clomiphene citrate or letrozole for ovulation induction in women with polycystic ovarian syndrome: a prospective randomized trial. Fertil Steril. 2009;92(3):849–52. 38. Legro RS, Dodson WC, Kunselman AR, Stetter CM, Kris-Etherton PM, Williams NI, et al. Benefit of delayed fertility therapy with preconception weight loss over immediate therapy in obese women with PCOS. J Clin Endocrinol Metab. 2016;101(7):2658–66. 39. Hu S, Yu Q, Wang Y, Wang M, Xia W, Zhu C. Letrozole versus clomiphene citrate in polycystic ovary syndrome: a meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Gynecol Obstet. 2018;297(5):1081–8. 40. Mohsen IA. A randomized controlled trial of the effect of rosiglitazone and clomiphene citrate versus clomiphene citrate alone in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome. Gynecol Endocrinol. 2012;28(4):269–72. visionário que ajudou a modelar a nossa evolução e a própria evolução do setor farmacêutico nacional. libbs.com.brSomos inspirados pela vida### PATROCINADOR --- passage: Diversos trabalhos demonstraram que até 40% das mu-lheres anovulatórias com SOP ovularam e muitas consegui-ram engravidar apenas com o uso de metformina (Fleming, 2002; Neveu, 2007). A metformina é um medicamento da categoria B e segura para ser usada como agente para indução ovulatória. Portanto, esse medicamento pode ser usado iso-ladamente ou em combinação com outros fármacos, como o citrato de clomifeno (Capítulo 20, p. 533). Especificamente, demonstrou-se que a metformina aumenta a resposta ovula-tória ao citrato de clomifeno em pacientes previamente resis-tentes ao clomifeno (Nestler, 1998). Apesar dessas descobertas positivas em relação à metformina e à indução da ovulação, em um estudo prospectivo randomizado com 626 mulheres, Le-gro e colaboradores (2007) encontraram taxas mais elevadas de nascidos vivos com citrato de clomifeno isoladamente (22%) do que com metformina isoladamente (7%).
passage: . Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação --- passage: . Ovários policísticos A presença de ovários policísticos faz com que a menstruação seja irregular e pode, até, afetar a liberação do óvulo maduro. Dessa forma, mulheres com ovários policísticos normalmente apresentam dificuldade para engravidar. Como é o tratamento: normalmente é feito com a utilização de remédios com hormônios que estimulam a ovulação, como o Clomifeno, corrigindo o problema e aumentando as chances de a mulher engravidar naturalmente. Entenda melhor como deve ser o tratamento para ovário policístico. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para investigar a causa da infertilidade: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Menopausa precoce A menopausa precoce acontece quando mulheres com menos de 40 anos não conseguem mais produzir óvulos, podendo ser causada por alterações genéticas ou tratamentos de quimioterapia, por exemplo. Como é o tratamento: geralmente é feito através do uso de remédios com hormônios para estimular a ovulação, além de ser necessário praticar atividade física diariamente e ter uma alimentação rica em fibras, soja, frutas e vegetais. Veja melhor como identificar a menopausa precoce e como tratar. 3 --- passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053. 7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014). 8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate. --- passage: . Deve ser iniciado entre o 2º e o 5º dia após início da menstruação. A ultrassonografia deve ser realizada do 12º ao 16º dia do ciclo para saber a resposta ao tratamento; Gonadotrofinas injetáveis: são medicamentos mais caros, administrados por injeção na barriga, e que geralmente levam ao crescimento de mais folículos, fazendo com que as chances de engravidar sejam maiores; Inibidores de aromatase, como o anastrozol e letrozol: são remédios recomendados para mulheres resistentes ou que apresentam a parede do útero muito fina com o uso do citrato de clomifeno e seu uso também deve ser iniciado entre o 2º e o 5º dia do ciclo. Além disso, a síndrome dos ovários policísticos provoca resistência a insulina, o que leva ao aumento deste hormônio e elevação do risco de mulheres com esta síndrome terem problemas na ovulação. Por isso muitos médicos indicam o uso de metformina, melhorando o processo de ovulação. As mudanças na dieta, perda de peso também ajudam a regular o ciclo e induzem a ovulação. Veja mais sobre outros remédios caseiros para ovário policístico. Para que serve A indução da ovulação é baseada no uso de medicamentos para ajudar no desenvolvimento e na liberação de óvulos, para serem fecundados por um espermatozoide e levar à gravidez --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
passage: . Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação --- passage: . Ovários policísticos A presença de ovários policísticos faz com que a menstruação seja irregular e pode, até, afetar a liberação do óvulo maduro. Dessa forma, mulheres com ovários policísticos normalmente apresentam dificuldade para engravidar. Como é o tratamento: normalmente é feito com a utilização de remédios com hormônios que estimulam a ovulação, como o Clomifeno, corrigindo o problema e aumentando as chances de a mulher engravidar naturalmente. Entenda melhor como deve ser o tratamento para ovário policístico. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para investigar a causa da infertilidade: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Menopausa precoce A menopausa precoce acontece quando mulheres com menos de 40 anos não conseguem mais produzir óvulos, podendo ser causada por alterações genéticas ou tratamentos de quimioterapia, por exemplo. Como é o tratamento: geralmente é feito através do uso de remédios com hormônios para estimular a ovulação, além de ser necessário praticar atividade física diariamente e ter uma alimentação rica em fibras, soja, frutas e vegetais. Veja melhor como identificar a menopausa precoce e como tratar. 3 --- passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053. 7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014). 8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate. --- passage: . Deve ser iniciado entre o 2º e o 5º dia após início da menstruação. A ultrassonografia deve ser realizada do 12º ao 16º dia do ciclo para saber a resposta ao tratamento; Gonadotrofinas injetáveis: são medicamentos mais caros, administrados por injeção na barriga, e que geralmente levam ao crescimento de mais folículos, fazendo com que as chances de engravidar sejam maiores; Inibidores de aromatase, como o anastrozol e letrozol: são remédios recomendados para mulheres resistentes ou que apresentam a parede do útero muito fina com o uso do citrato de clomifeno e seu uso também deve ser iniciado entre o 2º e o 5º dia do ciclo. Além disso, a síndrome dos ovários policísticos provoca resistência a insulina, o que leva ao aumento deste hormônio e elevação do risco de mulheres com esta síndrome terem problemas na ovulação. Por isso muitos médicos indicam o uso de metformina, melhorando o processo de ovulação. As mudanças na dieta, perda de peso também ajudam a regular o ciclo e induzem a ovulação. Veja mais sobre outros remédios caseiros para ovário policístico. Para que serve A indução da ovulação é baseada no uso de medicamentos para ajudar no desenvolvimento e na liberação de óvulos, para serem fecundados por um espermatozoide e levar à gravidez --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
passage: .Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia --- passage: . Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade) --- passage: .Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação) --- passage: .Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina --- passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053. 7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014). 8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
passage: .Referências sobre tratamento1. Teede HJ, Tay CT, Laven JJE, et al. Recommendations From the 2023 International Evidence-based Guideline for the Assessment and Management of Polycystic Ovary Syndrome. J Clin Endocrinol Metab. 2023;108(10):2447-2469. doi:10.1210/clinem/dgad4632. Legro RS, Brzyski RG, Diamond MP, et al: Letrozole versus clomiphene for infertility in the polycystic ovary syndrome. N Engl J Med 371:119-129, 2014. doi:10.1056/NEJMoa13135173. Gysler M, March CM, Mishell DR Jr, Bailey EJ: A decade's experience with an individualized clomiphene treatment regimen including its effect on the postcoital test. Fertil Steril 37(2):161-167, 1982. doi:10.1016/s0015-0282(16)46033-44. Legro RS, Barnhart HX, Schlaff WD, et al: Clomiphene, metformin, or both for infertility in the polycystic ovary syndrome. N Engl J Med 356 (6):551–566, 2007. doi: 10.1056/NEJMoa0639715. White DM, Polson DW, Kiddy D, et al. Induction of ovulation with low-dose gonadotropins in polycystic ovary syndrome: an analysis of 109 pregnancies in 225 women. J Clin Endocrinol Metab. 1996;81(11):3821-3824. doi:10.1210/jcem.81.11.89238196. Schirmer DA 3rd, Kulkarni AD, Zhang Y, Kawwass JF, Boulet SL, Kissin DM. Ovarian hyperstimulation syndrome after assisted reproductive technologies: trends, predictors, and pregnancy outcomes. Fertil Steril --- passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053. 7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014). 8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate. --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: ■ Síndrome do ovário policísticoO tratamento das mulheres afetadas inclui tratamento cíclico com progesterona ou COCs, ou outras formas de tratamen-to com estrogênio e progesterona (Cap. 17, p. 474). Agentes sensibilizadores insulínicos, como a metformina, são indicados para pacientes com diabetes melito. Naquelas com hiperandro-genismo causado por SOP , com frequência indicam-se contra-ceptivos orais e/ou espironolactona. Mulheres portadoras de HSRC de início tardio devem ser tratadas com doses baixas de corticosteroides para bloqueio parcial da estimulação suprarrenal por ACTH e, assim, reduzir a produção excessiva dos androgênios suprarrenais. --- passage: 37. Badawy A, Abdel Aal I, Abulatta M. Clomiphene citrate or letrozole for ovulation induction in women with polycystic ovarian syndrome: a prospective randomized trial. Fertil Steril. 2009;92(3):849–52. 38. Legro RS, Dodson WC, Kunselman AR, Stetter CM, Kris-Etherton PM, Williams NI, et al. Benefit of delayed fertility therapy with preconception weight loss over immediate therapy in obese women with PCOS. J Clin Endocrinol Metab. 2016;101(7):2658–66. 39. Hu S, Yu Q, Wang Y, Wang M, Xia W, Zhu C. Letrozole versus clomiphene citrate in polycystic ovary syndrome: a meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Gynecol Obstet. 2018;297(5):1081–8. 40. Mohsen IA. A randomized controlled trial of the effect of rosiglitazone and clomiphene citrate versus clomiphene citrate alone in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome. Gynecol Endocrinol. 2012;28(4):269–72. visionário que ajudou a modelar a nossa evolução e a própria evolução do setor farmacêutico nacional. libbs.com.brSomos inspirados pela vida### PATROCINADOR
passage: .Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia --- passage: . Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade) --- passage: .Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação) --- passage: .Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina --- passage: .Referências sobre tratamento1. Teede HJ, Tay CT, Laven JJE, et al. Recommendations From the 2023 International Evidence-based Guideline for the Assessment and Management of Polycystic Ovary Syndrome. J Clin Endocrinol Metab. 2023;108(10):2447-2469. doi:10.1210/clinem/dgad4632. Legro RS, Brzyski RG, Diamond MP, et al: Letrozole versus clomiphene for infertility in the polycystic ovary syndrome. N Engl J Med 371:119-129, 2014. doi:10.1056/NEJMoa13135173. Gysler M, March CM, Mishell DR Jr, Bailey EJ: A decade's experience with an individualized clomiphene treatment regimen including its effect on the postcoital test. Fertil Steril 37(2):161-167, 1982. doi:10.1016/s0015-0282(16)46033-44. Legro RS, Barnhart HX, Schlaff WD, et al: Clomiphene, metformin, or both for infertility in the polycystic ovary syndrome. N Engl J Med 356 (6):551–566, 2007. doi: 10.1056/NEJMoa0639715. White DM, Polson DW, Kiddy D, et al. Induction of ovulation with low-dose gonadotropins in polycystic ovary syndrome: an analysis of 109 pregnancies in 225 women. J Clin Endocrinol Metab. 1996;81(11):3821-3824. doi:10.1210/jcem.81.11.89238196. Schirmer DA 3rd, Kulkarni AD, Zhang Y, Kawwass JF, Boulet SL, Kissin DM. Ovarian hyperstimulation syndrome after assisted reproductive technologies: trends, predictors, and pregnancy outcomes. Fertil Steril
passage: .Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia --- passage: . Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade) --- passage: .Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação) --- passage: . Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação --- passage: .Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina
{"justificativa": "O contexto analisa o uso de metformina e citrato de clomifeno no tratamento de mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP), o que é diretamente relevante para a pergunta sobre o tratamento com Provera, Metformina e Clomid. As informações sobre a eficácia desses medicamentos e os resultados associados à ovulação são cruciais para a usuária que busca informações sobre sua situação de fertilidade.", "nota": 3}
{ "justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre o uso de Clomid e Metformina no tratamento da síndrome do ovário policístico, além de informações sobre como esses medicamentos podem ajudar na ovulação e consequentemente na gravidez, que é a dúvida principal do usuário. Assim, pode fornecer uma base sólida para uma resposta sobre a eficácia desses tratamentos para a sua situação.", "nota": 3 }
{"justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante, pois aborda diretamente o uso dos medicamentos mencionados na pergunta (Provera, Metformina e Clomid) e como eles podem auxiliar mulheres com síndrome do ovário policístico a engravidar. O documento discute a regulação do ciclo menstrual e a indução da ovulação, que são essenciais para o processo de engravidar, além de abordar a importância da dieta e exercício físico.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado contém informações diretamente relevantes sobre o uso de Clomifeno, Metformina e o tratamento da síndrome do ovário policístico, que são os medicamentos mencionados pelo usuário em sua pergunta. As informações sobre a estimulação da ovulação e o impacto da SOP na fertilidade são particularmente úteis para entender a eficácia desses tratamentos. Portanto, a relação entre o contexto e a pergunta é forte.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisado é altamente relevante, pois discute diretamente o uso de medicamentos, como Provera, Metformina e Clomid, em relação à síndrome do ovário policístico e à fertilidade. As informações sobre como esses medicamentos podem ajudar na ovulação e na fertilidade são pertinentes para a pergunta do usuário, que busca entender se esses tratamentos podem ajudá-la a engravidar.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresentado fornece informações diretas sobre os medicamentos que o usuário mencionou (Provera, Metformina e Clomid) e suas implicações na síndrome do ovário policístico e na fertilidade. Especificamente, discute como a metformina e o clomifeno podem ajudar a estimular a ovulação, que é relevante para a pergunta sobre a eficácia desses tratamentos para engravidar. Portanto, a informação é altamente pertinente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento da síndrome do ovário policístico, mencionando especificamente Metformina e Clomid. Isso é diretamente relacionado à pergunta do usuário, que procura entender se esses medicamentos podem ajudar na sua tentativa de engravidar. Além disso, há referências a estudos e diretrizes atuais que podem embasar a resposta.", "nota": 3}
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Quanto tempo após a situação de risco posso fazer o exame de PCR para a clamídia? Esse exame é confiável sendo do primeiro jato de urina? Além desse, devo fazer IgG e IgM? Se sim, após quanto tempo da exposição ao risco? Além da clamídia, qual é o exame mais confiável para a gonorreia? Obrigado.
Olá, atualmente há um aumento na incidência de várias infecções sexualmente transmissíveis. Muitas vezes, os sintomas não são fáceis de serem percebidos. O ideal é realizar uma avaliação cuidadosa com o ginecologista. Abraços.
passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta. Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia. --- passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela). A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre. No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV. --- passage: Deve ser discutida a conveniência da RT-PCR ZIKV no líquido amniótico coletado por amniocentese, assimcomo a interrupção da gravidez, dependendo da legislação local. ▶ 5. Avaliação pós-natal. A medida do PC deve ser realizada e colocada nas tabelas normalizadas para a idadeda gravidez e o sexo. Quando houver sido confirmada a infecção por ZIKV na mãe ou no feto estão considerados:O exame histopatológico da placenta e a RT-PCR ZIKV do tecido placentário e do sangue do cordão umbilicalOs bebês devem ser acompanhados até a infância para sinais de qualquer efeito adverso da infecçãocongênita por ZIKV. Recomendações do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (Oduyebo et al. , 2016)Mulheres grávidas com história de viagem a áreas com transmissão do ZIKVAs recomendações para os testes de ZIKV para mulheres que tiveram a doença clínica consistente com ZIKVdurante ou dentro de 2 semanas da viagem a áreas com transmissão do vírus incluem exame soro de RNA paraRT-PCR, em pacientes com início dos sintomas dentro de 7 dias, e ELISA imunoglobulina M (IgM) em amostrascoletadas com ≥ 4 dias do início dos sintomas. Espera-se que os anticorpos IgM estejam presentes 2 semanasapós a exposição ao vírus e persistam por até 12 semanas.
passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta. Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia. --- passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela). A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre. No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV. --- passage: Deve ser discutida a conveniência da RT-PCR ZIKV no líquido amniótico coletado por amniocentese, assimcomo a interrupção da gravidez, dependendo da legislação local. ▶ 5. Avaliação pós-natal. A medida do PC deve ser realizada e colocada nas tabelas normalizadas para a idadeda gravidez e o sexo. Quando houver sido confirmada a infecção por ZIKV na mãe ou no feto estão considerados:O exame histopatológico da placenta e a RT-PCR ZIKV do tecido placentário e do sangue do cordão umbilicalOs bebês devem ser acompanhados até a infância para sinais de qualquer efeito adverso da infecçãocongênita por ZIKV. Recomendações do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (Oduyebo et al. , 2016)Mulheres grávidas com história de viagem a áreas com transmissão do ZIKVAs recomendações para os testes de ZIKV para mulheres que tiveram a doença clínica consistente com ZIKVdurante ou dentro de 2 semanas da viagem a áreas com transmissão do vírus incluem exame soro de RNA paraRT-PCR, em pacientes com início dos sintomas dentro de 7 dias, e ELISA imunoglobulina M (IgM) em amostrascoletadas com ≥ 4 dias do início dos sintomas. Espera-se que os anticorpos IgM estejam presentes 2 semanasapós a exposição ao vírus e persistam por até 12 semanas.
passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta. Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia. --- passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela). A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre. No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV. --- passage: Deve ser discutida a conveniência da RT-PCR ZIKV no líquido amniótico coletado por amniocentese, assimcomo a interrupção da gravidez, dependendo da legislação local. ▶ 5. Avaliação pós-natal. A medida do PC deve ser realizada e colocada nas tabelas normalizadas para a idadeda gravidez e o sexo. Quando houver sido confirmada a infecção por ZIKV na mãe ou no feto estão considerados:O exame histopatológico da placenta e a RT-PCR ZIKV do tecido placentário e do sangue do cordão umbilicalOs bebês devem ser acompanhados até a infância para sinais de qualquer efeito adverso da infecçãocongênita por ZIKV. Recomendações do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (Oduyebo et al. , 2016)Mulheres grávidas com história de viagem a áreas com transmissão do ZIKVAs recomendações para os testes de ZIKV para mulheres que tiveram a doença clínica consistente com ZIKVdurante ou dentro de 2 semanas da viagem a áreas com transmissão do vírus incluem exame soro de RNA paraRT-PCR, em pacientes com início dos sintomas dentro de 7 dias, e ELISA imunoglobulina M (IgM) em amostrascoletadas com ≥ 4 dias do início dos sintomas. Espera-se que os anticorpos IgM estejam presentes 2 semanasapós a exposição ao vírus e persistam por até 12 semanas.
passage: . Exames para infecções ginecológicasExames para vaginiteNo caso de mulheres com secreção vaginal anormal, é possível que o médico colete uma amostra do corrimento para verificar quanto à presença de vaginite, que pode ser causada por vaginose bacteriana, candidíase ou tricomoníase. Alguns resultados de exames são disponibilizados imediatamente e outros demoram alguns dias. Exames para infecções sexualmente transmissíveisMulheres com risco de apresentar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) devem realizar exames preventivos para essas doenças, mesmo que não tenham sintomas. As mulheres devem fazer regularmente exames para ISTs, dependendo do risco. Os exames para gonorreia e clamídia devem ser feitos todos os anos por mulheres que sãoSexualmente ativas e têm 25 anos de idade ou menosSexualmente ativas e com mais de 25 anos se houver um risco maior (por exemplo, um novo parceiro sexual ou múltiplos parceiros sexuais, a mulher ou seu parceiro têm mais de um parceiro sexual ou tiveram uma IST anterior)Gravidez Também é recomendado que a mulher faça o exame para HIV e para hepatite C pelo menos uma vez na vida (ou com mais frequência se o risco da mulher for maior). Mulheres grávidas devem fazer exames para HIV, hepatite B e sífilis --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: . Mulheres grávidas devem fazer exames para HIV, hepatite B e sífilis.Mulheres de alto risco, que apresentam sintomas ou que solicitam exames também devem fazer exames de pesquisa para IST em qualquer momento. Existem vários tipos de exames para pesquisa de ISTs, dependendo da infecção.As ISTs que usam amostras vaginais, cervicais ou urinárias para o exame incluemGonorreiaClamídiaTrichomonasHerpes genitalPapilomavírus humano (HPV)Para a maioria desses tipos de IST, o médico usa um cotonete para coletar uma pequena amostra do colo do útero. A amostra é enviada para análise laboratorial. Exames para pesquisa de gonorreia ou clamídia também podem ser realizados com uma amostra de urina ou com uma amostra coletada de dentro da vagina (o que pode ser feito pelo médico ou pela própria mulher).As ISTs que são pesquisadas por meio de exames de sangue incluem:SífilisHIVHepatite B e CA pesquisa de IST é uma parte importante dos cuidados preventivos, pois as ISTs não tratadas podem causar complicações sérias (tais como infertilidade, doenças graves do fígado, sistema nervoso, sistema imunológico ou câncer). Embora o HPV seja uma IST, o exame de HPV é geralmente realizado como parte dos exames preventivos para câncer do colo de útero, isoladamente ou combinado com um exame de Papanicolau, e não como uma pesquisa de IST --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta. Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta. Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia. --- passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela). A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre. No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV. --- passage: Deve ser discutida a conveniência da RT-PCR ZIKV no líquido amniótico coletado por amniocentese, assimcomo a interrupção da gravidez, dependendo da legislação local. ▶ 5. Avaliação pós-natal. A medida do PC deve ser realizada e colocada nas tabelas normalizadas para a idadeda gravidez e o sexo. Quando houver sido confirmada a infecção por ZIKV na mãe ou no feto estão considerados:O exame histopatológico da placenta e a RT-PCR ZIKV do tecido placentário e do sangue do cordão umbilicalOs bebês devem ser acompanhados até a infância para sinais de qualquer efeito adverso da infecçãocongênita por ZIKV. Recomendações do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (Oduyebo et al. , 2016)Mulheres grávidas com história de viagem a áreas com transmissão do ZIKVAs recomendações para os testes de ZIKV para mulheres que tiveram a doença clínica consistente com ZIKVdurante ou dentro de 2 semanas da viagem a áreas com transmissão do vírus incluem exame soro de RNA paraRT-PCR, em pacientes com início dos sintomas dentro de 7 dias, e ELISA imunoglobulina M (IgM) em amostrascoletadas com ≥ 4 dias do início dos sintomas. Espera-se que os anticorpos IgM estejam presentes 2 semanasapós a exposição ao vírus e persistam por até 12 semanas.
passage: . Exames para infecções ginecológicasExames para vaginiteNo caso de mulheres com secreção vaginal anormal, é possível que o médico colete uma amostra do corrimento para verificar quanto à presença de vaginite, que pode ser causada por vaginose bacteriana, candidíase ou tricomoníase. Alguns resultados de exames são disponibilizados imediatamente e outros demoram alguns dias. Exames para infecções sexualmente transmissíveisMulheres com risco de apresentar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) devem realizar exames preventivos para essas doenças, mesmo que não tenham sintomas. As mulheres devem fazer regularmente exames para ISTs, dependendo do risco. Os exames para gonorreia e clamídia devem ser feitos todos os anos por mulheres que sãoSexualmente ativas e têm 25 anos de idade ou menosSexualmente ativas e com mais de 25 anos se houver um risco maior (por exemplo, um novo parceiro sexual ou múltiplos parceiros sexuais, a mulher ou seu parceiro têm mais de um parceiro sexual ou tiveram uma IST anterior)Gravidez Também é recomendado que a mulher faça o exame para HIV e para hepatite C pelo menos uma vez na vida (ou com mais frequência se o risco da mulher for maior). Mulheres grávidas devem fazer exames para HIV, hepatite B e sífilis --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: . Mulheres grávidas devem fazer exames para HIV, hepatite B e sífilis.Mulheres de alto risco, que apresentam sintomas ou que solicitam exames também devem fazer exames de pesquisa para IST em qualquer momento. Existem vários tipos de exames para pesquisa de ISTs, dependendo da infecção.As ISTs que usam amostras vaginais, cervicais ou urinárias para o exame incluemGonorreiaClamídiaTrichomonasHerpes genitalPapilomavírus humano (HPV)Para a maioria desses tipos de IST, o médico usa um cotonete para coletar uma pequena amostra do colo do útero. A amostra é enviada para análise laboratorial. Exames para pesquisa de gonorreia ou clamídia também podem ser realizados com uma amostra de urina ou com uma amostra coletada de dentro da vagina (o que pode ser feito pelo médico ou pela própria mulher).As ISTs que são pesquisadas por meio de exames de sangue incluem:SífilisHIVHepatite B e CA pesquisa de IST é uma parte importante dos cuidados preventivos, pois as ISTs não tratadas podem causar complicações sérias (tais como infertilidade, doenças graves do fígado, sistema nervoso, sistema imunológico ou câncer). Embora o HPV seja uma IST, o exame de HPV é geralmente realizado como parte dos exames preventivos para câncer do colo de útero, isoladamente ou combinado com um exame de Papanicolau, e não como uma pesquisa de IST --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta. Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
passage: . Exames para infecções ginecológicasExames para vaginiteNo caso de mulheres com secreção vaginal anormal, é possível que o médico colete uma amostra do corrimento para verificar quanto à presença de vaginite, que pode ser causada por vaginose bacteriana, candidíase ou tricomoníase. Alguns resultados de exames são disponibilizados imediatamente e outros demoram alguns dias. Exames para infecções sexualmente transmissíveisMulheres com risco de apresentar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) devem realizar exames preventivos para essas doenças, mesmo que não tenham sintomas. As mulheres devem fazer regularmente exames para ISTs, dependendo do risco. Os exames para gonorreia e clamídia devem ser feitos todos os anos por mulheres que sãoSexualmente ativas e têm 25 anos de idade ou menosSexualmente ativas e com mais de 25 anos se houver um risco maior (por exemplo, um novo parceiro sexual ou múltiplos parceiros sexuais, a mulher ou seu parceiro têm mais de um parceiro sexual ou tiveram uma IST anterior)Gravidez Também é recomendado que a mulher faça o exame para HIV e para hepatite C pelo menos uma vez na vida (ou com mais frequência se o risco da mulher for maior). Mulheres grávidas devem fazer exames para HIV, hepatite B e sífilis --- passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. --- passage: . Mulheres grávidas devem fazer exames para HIV, hepatite B e sífilis.Mulheres de alto risco, que apresentam sintomas ou que solicitam exames também devem fazer exames de pesquisa para IST em qualquer momento. Existem vários tipos de exames para pesquisa de ISTs, dependendo da infecção.As ISTs que usam amostras vaginais, cervicais ou urinárias para o exame incluemGonorreiaClamídiaTrichomonasHerpes genitalPapilomavírus humano (HPV)Para a maioria desses tipos de IST, o médico usa um cotonete para coletar uma pequena amostra do colo do útero. A amostra é enviada para análise laboratorial. Exames para pesquisa de gonorreia ou clamídia também podem ser realizados com uma amostra de urina ou com uma amostra coletada de dentro da vagina (o que pode ser feito pelo médico ou pela própria mulher).As ISTs que são pesquisadas por meio de exames de sangue incluem:SífilisHIVHepatite B e CA pesquisa de IST é uma parte importante dos cuidados preventivos, pois as ISTs não tratadas podem causar complicações sérias (tais como infertilidade, doenças graves do fígado, sistema nervoso, sistema imunológico ou câncer). Embora o HPV seja uma IST, o exame de HPV é geralmente realizado como parte dos exames preventivos para câncer do colo de útero, isoladamente ou combinado com um exame de Papanicolau, e não como uma pesquisa de IST --- passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum. A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas. Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez. O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. --- passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta. Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
{"justificativa": "O contexto analisa diferentes métodos de diagnóstico para clamídia e gonorreia, incluindo PCR, coleta de urina e sorologias IgG e IgM, que são diretamente relevantes para a pergunta do usuário. Ele aborda a sensibilidade dos testes, a coleta da urina e o significado dos resultados sorológicos, o que pode ajudar o usuário a compreender a confiabilidade dos exames e os períodos de espera após a exposição ao risco.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a coleta e os métodos de diagnóstico para clamídia e gonorréia, incluindo a utilização de PCR e a confiabilidade de amostras de urina. No entanto, não aborda especificamente o tempo de espera após a exposição ao risco antes do exame, nem menciona diretamente IgG e IgM. Portanto, a relevância é moderada, mas não abrange totalmente a pergunta do usuário.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a detecção de clamídia e a eficácia do exame PCR, incluindo o uso da primeira urina. Contudo, não aborda diretamente sobre o tempo pós-situação de risco, IgG, IgM e a confiabilidade dos exames para gonorreia. Portanto, é relevante, mas não completamente abrangente ou diretamente focado na pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda principalmente o diagnóstico de infecções por clamídia e gonorréia, bem como a utilização de exames como PCR e sorologias (IgG e IgM), que estão diretamente relacionados às perguntas do usuário sobre a eficácia e o timing dos testes. Embora não forneça respostas específicas sobre o tempo exato após a exposição, discute métodos e considerações relevantes que podem ajudar na compreensão do diagnóstico dessas infecções.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre exames para clamídia, incluindo a coleta de urina e a eficácia de métodos de diagnóstico como PCR e cultura. Ele também menciona a importância da realização de exames para gonorreia, mas não aborda diretamente o tempo após a exposição ou a confiabilidade de exames específicos, o que limita sua relevância completa para a pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre a coleta de amostras para exame de clamídia e gonorreia, incluindo métodos de diagnóstico como PCR e cultura. No entanto, não aborda diretamente questões sobre prazos após a exposição ao risco para realização de exames ou confiabilidade de amostras de urina, o que limita sua capacidade de responder completamente à pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto traz informações relevantes sobre a coleta e os métodos de diagnóstico da clamídia, incluindo a técnica de PCR e a amostra de urina. Contudo, não aborda informações específicas sobre o tempo de espera após a exposição ao risco antes de realizar o teste, a confiabilidade do teste de primeiro jato de urina, ou a necessidade de realizar IgG e IgM, o que limita a clareza em relação à pergunta. É mais relevante do que irrelevante.", "nota": 2}
2,513
Os vírus HPV de alto risco podem ser eliminados naturalmente pelo organismo?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história clínica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento adequados. A infecção pelo HPV pode ser dividida em: infecção clínica, que são as verrugas genitais e que têm tratamento; infecção subclínica, que são as lesões no colo uterino e que também têm tratamento; e infecção latente, que é a presença do HPV sem verrugas e sem lesões no colo uterino e não tem tratamento. Apesar de você ter tratado as lesões pelo HPV, você pode manter uma infecção crônica e latente que não tem tratamento. Novas lesões podem aparecer. Se você tem o HPV, pode transmitir o vírus. A ausência de lesões pelo HPV reduz o risco de transmissão do vírus. Seu parceiro sexual deverá procurar atendimento médico, pois ele também pode ter o HPV e lesões pelo vírus, e nem todas as lesões são visíveis a olho nu. Solicite ao seu médico exames para avaliar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta o seu tratamento. Use preservativos.
passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações. Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas. Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- passage: imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto. --- passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações. Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas. Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- passage: . Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas --- passage: imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações. Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas. Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- passage: . Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas --- passage: imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações. Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas. Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- passage: imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto. --- passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações. Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas. Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- passage: imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto. --- passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações. Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas. Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- passage: imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto. --- passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações. Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas. Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- passage: . Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas --- passage: imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral. --- passage: ■ Tratamento de infecção por HPVAs indicações para tratamento de doença do TGI relacionada a HPV são verrugas sintomáticas que causem desconforto físico ou psicológico, neoplasia de alto grau ou câncer invasivo. A infecção por HPV diagnosticada a partir de impressão clínica ou testes citológicos, histológicos ou de DNA de HPV , não implica tratamento. Há diversas formas de tratamento para condiloma dispo-níveis a serem escolhidas de acordo com tamanho, localiza-ção e número de verrugas. Remoção ou destruição mecânica, imunomoduladores tópicos e coagulação química ou térmica podem ser utilizados (Tabela 3-21, p. 89). Não há tratamento clínico efetivo para a infecção subclínica por HPV . É possível haver dano físico desnecessário ao TGI na tentativa de erradi-car infecções por HPV normalmente autolimitadas. O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). --- passage: Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
```json {"justificativa": "O contexto menciona que, em aproximadamente 50% dos casos, as infecções por HPV podem ser transitórias, resultando na completa eliminação do vírus se o organismo estiver imunologicamente competente. Essa informação é diretamente relevante para a pergunta sobre a possibilidade de eliminação natural do HPV de alto risco pelo organismo.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre a infecção por HPV, incluindo a possibilidade de eliminação do vírus pelo organismo e descreve os cursos que a infecção pode seguir, mencionando que em cerca de 50% dos casos pode haver eliminação completa do vírus se o organismo estiver imunologicamente competente. Isso é altamente relevante para a pergunta sobre a eliminação natural do HPV.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto explica que infecções por HPV podem ser transitórias e afirmam que 50% dos casos podem levar à completa eliminação do vírus se o organismo estiver imunologicamente competente. Isso é relevante para responder à pergunta sobre a eliminação natural dos vírus HPV de alto risco.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a possibilidade de eliminação do vírus HPV pelo organismo, mencionando que cerca de 50% das infecções podem ser transitórias com completa eliminação quando o organismo está imunologicamente saudável. Isso é relevante para responder à pergunta sobre a eliminação natural do HPV de alto risco.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a imunogenicidade das vacinas contra HPV e a capacidade do organismo de eliminar naturalmente infecções por HPV, mencionando que cerca de 50% dos casos são infecções transitórias que podem ser completamente eliminadas. Portanto, é útil para a pergunta sobre a eliminação natural de vírus HPV de alto risco.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto menciona que infecções por HPV podem apresentar-se como infecções transitórias, com completa eliminação do vírus em 50% dos casos, desde que o organismo esteja imunologicamente competente. Essa informação é diretamente relevante para a pergunta sobre a eliminação natural dos vírus HPV de alto risco.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a possibilidade de eliminação natural do vírus HPV, mencionando que cerca de 50% das infecções podem ser transitórias com completa eliminação. Isso é altamente relevante para a pergunta do usuário, que busca saber se os vírus HPV de alto risco podem ser eliminados naturalmente.", "nota": 3}
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Gostaria de saber se preciso trocar de anticoncepcional com frequência, considerando que tenho SOP.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP) com anticoncepcional geralmente não requer a troca do medicamento, a não ser em casos de inadaptação da paciente ao tratamento. É importante ressaltar que, até hoje, não foi descoberta uma cura para a SOP; os tratamentos disponíveis são voltados para solucionar as consequências da condição, como infertilidade, acne, oleosidade da pele e hirsutismo (aumento dos pelos). O tratamento é individualizado, dependendo do objetivo de cada paciente. Recomendo uma avaliação com um especialista.
passage: AutoresNo depacientes SOP (n)Hiperandrogenismoidiopático (n)Hirsutismoidiopático(n)HAC-NC(n)Tumores(n)Miscelânea(n)Azziz et al. 873 749 59 39 18 2 6Glintborg etal. 340 134 86 115 2 1 2Unluhizarciet al. 168 96 29 27 12 3 1Carmina etal. 950 685 150 72 41 2 0Escobar-Morrealeet al. --- passage: Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538). ■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360). DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9. --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: ■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP . ■ Perda de gravidezMulheres com SOP que engravidam apresentam taxa elevada (30 a 50%) de abortamento precoce, em comparação com a taxa média de aproximadamente 15% para a população geral (Homburg, 1998b; Regan, 1990; Sagle, 1988). A etiologia dos abortamentos precoces em mulheres com SOP não é muito clara. Inicialmente, estudos retrospectivos e observacionais mostraram associação entre hipersecreção de LH e abortamen-to (Homburg, 1998a; Howles, 1987). Entretanto, em um es-tudo prospectivo demonstrou-se que as tentativas de reduzir os níveis de LH com agonistas de GnRH não causaram efeito benéfico (Clifford, 1997).
passage: . Desta forma, a troca do anticoncepcional deve ser feita em conjunto com o ginecologista, avaliando os riscos e benefícios de cada método contraceptivo. Além disso, sempre que a mulher iniciar o uso de um anticoncepcional ou trocá-lo o médico deve certificar-se que a mulher não está grávida. É importante ressaltar que o uso desses métodos contraceptivos não previnem infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo recomendado usar um método de barreira, como a camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. --- passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. --- passage: AutoresNo depacientes SOP (n)Hiperandrogenismoidiopático (n)Hirsutismoidiopático(n)HAC-NC(n)Tumores(n)Miscelânea(n)Azziz et al. 873 749 59 39 18 2 6Glintborg etal. 340 134 86 115 2 1 2Unluhizarciet al. 168 96 29 27 12 3 1Carmina etal. 950 685 150 72 41 2 0Escobar-Morrealeet al. --- passage: . Mudando do anel vaginal ou adesivo transdérmico para a injeção mensal Aplicar no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Mudando da minipílula, implante, Diu hormonal ou injeção trimestral A aplicação pode ser feita em qualquer dia no caso da minipílula ou no dia da retirada do implante, DIU hormonal ou aplicação da injeção trimestral. Em todos os casos, deve-se usar camisinha durante 7 dias após a aplicação da injeção mensal. Apesar desse tipo de anticoncepcional ser constituído por progesterona e estrógeno, a quantidade de progesterona não é tão elevada e, por isso, é possível que a mulher tenha menos efeitos adversos. Leia também: Como trocar de anticoncepcional (sem correr o risco de engravidar) tuasaude.com/troca-de-anticoncepcional 2. Anticoncepcional injetável trimestral O anticoncepcional injetável trimestral contém apenas progesterona, o acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera ou Contracep), devendo ser aplicada em intervalos de 12 a 13 semanas, sendo no máximo a cada 13 semanas (91 dias). No caso de passar de 91 dias da última aplicação, deve-se fazer um teste de gravidez antes de aplicar a injeção novamente --- passage: . No caso dos outros métodos contraceptivos, a troca para o DIU pode variar de mulher para mulher e do método utilizado, sendo fundamental consultar o ginecologista. Conheça mais sobre o DIU. 8. Para o DIU de cobre Para trocar do método anticoncepcional utilizado para o DIU de cobre, é recomendado: Da pílula, adesivo transdérmico, anel vaginal ou implante: colocar o DIU de cobre até 5 dias após a interrupção do uso da pílula ou remoção do adesivo transdérmico, anel vaginal ou implante; De anticoncepcional injetável: a colocação do DIU de cobre pode ser feita até 16 semanas após a última injeção; Do DIU hormonal: colocar o DIU de cobre no mesmo dia da retirada do DIU hormonal. É importante que a troca de anticoncepcional seja sempre feita com orientação do ginecologista, de forma a evitar uma gravidez indesejada. Quando se deve trocar de anticoncepcional A troca do anticoncepcional pode ser considerada quando a mulher apresenta dificuldade de adaptação ou muitos efeitos colaterais do método utilizado, assim como do uso incorreto, como esquecimento da pílula, injeção ou troca do adesivo transdérmico ou anel vaginal, além da avaliação médica das condições de saúde, uso de remédios e fase da vida da mulher
passage: . Desta forma, a troca do anticoncepcional deve ser feita em conjunto com o ginecologista, avaliando os riscos e benefícios de cada método contraceptivo. Além disso, sempre que a mulher iniciar o uso de um anticoncepcional ou trocá-lo o médico deve certificar-se que a mulher não está grávida. É importante ressaltar que o uso desses métodos contraceptivos não previnem infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo recomendado usar um método de barreira, como a camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. --- passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. --- passage: AutoresNo depacientes SOP (n)Hiperandrogenismoidiopático (n)Hirsutismoidiopático(n)HAC-NC(n)Tumores(n)Miscelânea(n)Azziz et al. 873 749 59 39 18 2 6Glintborg etal. 340 134 86 115 2 1 2Unluhizarciet al. 168 96 29 27 12 3 1Carmina etal. 950 685 150 72 41 2 0Escobar-Morrealeet al. --- passage: . Mudando do anel vaginal ou adesivo transdérmico para a injeção mensal Aplicar no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Mudando da minipílula, implante, Diu hormonal ou injeção trimestral A aplicação pode ser feita em qualquer dia no caso da minipílula ou no dia da retirada do implante, DIU hormonal ou aplicação da injeção trimestral. Em todos os casos, deve-se usar camisinha durante 7 dias após a aplicação da injeção mensal. Apesar desse tipo de anticoncepcional ser constituído por progesterona e estrógeno, a quantidade de progesterona não é tão elevada e, por isso, é possível que a mulher tenha menos efeitos adversos. Leia também: Como trocar de anticoncepcional (sem correr o risco de engravidar) tuasaude.com/troca-de-anticoncepcional 2. Anticoncepcional injetável trimestral O anticoncepcional injetável trimestral contém apenas progesterona, o acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera ou Contracep), devendo ser aplicada em intervalos de 12 a 13 semanas, sendo no máximo a cada 13 semanas (91 dias). No caso de passar de 91 dias da última aplicação, deve-se fazer um teste de gravidez antes de aplicar a injeção novamente --- passage: . No caso dos outros métodos contraceptivos, a troca para o DIU pode variar de mulher para mulher e do método utilizado, sendo fundamental consultar o ginecologista. Conheça mais sobre o DIU. 8. Para o DIU de cobre Para trocar do método anticoncepcional utilizado para o DIU de cobre, é recomendado: Da pílula, adesivo transdérmico, anel vaginal ou implante: colocar o DIU de cobre até 5 dias após a interrupção do uso da pílula ou remoção do adesivo transdérmico, anel vaginal ou implante; De anticoncepcional injetável: a colocação do DIU de cobre pode ser feita até 16 semanas após a última injeção; Do DIU hormonal: colocar o DIU de cobre no mesmo dia da retirada do DIU hormonal. É importante que a troca de anticoncepcional seja sempre feita com orientação do ginecologista, de forma a evitar uma gravidez indesejada. Quando se deve trocar de anticoncepcional A troca do anticoncepcional pode ser considerada quando a mulher apresenta dificuldade de adaptação ou muitos efeitos colaterais do método utilizado, assim como do uso incorreto, como esquecimento da pílula, injeção ou troca do adesivo transdérmico ou anel vaginal, além da avaliação médica das condições de saúde, uso de remédios e fase da vida da mulher
passage: AutoresNo depacientes SOP (n)Hiperandrogenismoidiopático (n)Hirsutismoidiopático(n)HAC-NC(n)Tumores(n)Miscelânea(n)Azziz et al. 873 749 59 39 18 2 6Glintborg etal. 340 134 86 115 2 1 2Unluhizarciet al. 168 96 29 27 12 3 1Carmina etal. 950 685 150 72 41 2 0Escobar-Morrealeet al. --- passage: Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538). ■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360). DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9. --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: ■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP . ■ Perda de gravidezMulheres com SOP que engravidam apresentam taxa elevada (30 a 50%) de abortamento precoce, em comparação com a taxa média de aproximadamente 15% para a população geral (Homburg, 1998b; Regan, 1990; Sagle, 1988). A etiologia dos abortamentos precoces em mulheres com SOP não é muito clara. Inicialmente, estudos retrospectivos e observacionais mostraram associação entre hipersecreção de LH e abortamen-to (Homburg, 1998a; Howles, 1987). Entretanto, em um es-tudo prospectivo demonstrou-se que as tentativas de reduzir os níveis de LH com agonistas de GnRH não causaram efeito benéfico (Clifford, 1997).
passage: AutoresNo depacientes SOP (n)Hiperandrogenismoidiopático (n)Hirsutismoidiopático(n)HAC-NC(n)Tumores(n)Miscelânea(n)Azziz et al. 873 749 59 39 18 2 6Glintborg etal. 340 134 86 115 2 1 2Unluhizarciet al. 168 96 29 27 12 3 1Carmina etal. 950 685 150 72 41 2 0Escobar-Morrealeet al. --- passage: Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538). ■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360). DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9. --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: ■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP . ■ Perda de gravidezMulheres com SOP que engravidam apresentam taxa elevada (30 a 50%) de abortamento precoce, em comparação com a taxa média de aproximadamente 15% para a população geral (Homburg, 1998b; Regan, 1990; Sagle, 1988). A etiologia dos abortamentos precoces em mulheres com SOP não é muito clara. Inicialmente, estudos retrospectivos e observacionais mostraram associação entre hipersecreção de LH e abortamen-to (Homburg, 1998a; Howles, 1987). Entretanto, em um es-tudo prospectivo demonstrou-se que as tentativas de reduzir os níveis de LH com agonistas de GnRH não causaram efeito benéfico (Clifford, 1997).
passage: AutoresNo depacientes SOP (n)Hiperandrogenismoidiopático (n)Hirsutismoidiopático(n)HAC-NC(n)Tumores(n)Miscelânea(n)Azziz et al. 873 749 59 39 18 2 6Glintborg etal. 340 134 86 115 2 1 2Unluhizarciet al. 168 96 29 27 12 3 1Carmina etal. 950 685 150 72 41 2 0Escobar-Morrealeet al. --- passage: Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538). ■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360). DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9. --- passage: DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. --- passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- passage: ■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP . ■ Perda de gravidezMulheres com SOP que engravidam apresentam taxa elevada (30 a 50%) de abortamento precoce, em comparação com a taxa média de aproximadamente 15% para a população geral (Homburg, 1998b; Regan, 1990; Sagle, 1988). A etiologia dos abortamentos precoces em mulheres com SOP não é muito clara. Inicialmente, estudos retrospectivos e observacionais mostraram associação entre hipersecreção de LH e abortamen-to (Homburg, 1998a; Howles, 1987). Entretanto, em um es-tudo prospectivo demonstrou-se que as tentativas de reduzir os níveis de LH com agonistas de GnRH não causaram efeito benéfico (Clifford, 1997).
passage: . Desta forma, a troca do anticoncepcional deve ser feita em conjunto com o ginecologista, avaliando os riscos e benefícios de cada método contraceptivo. Além disso, sempre que a mulher iniciar o uso de um anticoncepcional ou trocá-lo o médico deve certificar-se que a mulher não está grávida. É importante ressaltar que o uso desses métodos contraceptivos não previnem infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo recomendado usar um método de barreira, como a camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. --- passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. --- passage: AutoresNo depacientes SOP (n)Hiperandrogenismoidiopático (n)Hirsutismoidiopático(n)HAC-NC(n)Tumores(n)Miscelânea(n)Azziz et al. 873 749 59 39 18 2 6Glintborg etal. 340 134 86 115 2 1 2Unluhizarciet al. 168 96 29 27 12 3 1Carmina etal. 950 685 150 72 41 2 0Escobar-Morrealeet al. --- passage: . Mudando do anel vaginal ou adesivo transdérmico para a injeção mensal Aplicar no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Mudando da minipílula, implante, Diu hormonal ou injeção trimestral A aplicação pode ser feita em qualquer dia no caso da minipílula ou no dia da retirada do implante, DIU hormonal ou aplicação da injeção trimestral. Em todos os casos, deve-se usar camisinha durante 7 dias após a aplicação da injeção mensal. Apesar desse tipo de anticoncepcional ser constituído por progesterona e estrógeno, a quantidade de progesterona não é tão elevada e, por isso, é possível que a mulher tenha menos efeitos adversos. Leia também: Como trocar de anticoncepcional (sem correr o risco de engravidar) tuasaude.com/troca-de-anticoncepcional 2. Anticoncepcional injetável trimestral O anticoncepcional injetável trimestral contém apenas progesterona, o acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera ou Contracep), devendo ser aplicada em intervalos de 12 a 13 semanas, sendo no máximo a cada 13 semanas (91 dias). No caso de passar de 91 dias da última aplicação, deve-se fazer um teste de gravidez antes de aplicar a injeção novamente --- passage: . No caso dos outros métodos contraceptivos, a troca para o DIU pode variar de mulher para mulher e do método utilizado, sendo fundamental consultar o ginecologista. Conheça mais sobre o DIU. 8. Para o DIU de cobre Para trocar do método anticoncepcional utilizado para o DIU de cobre, é recomendado: Da pílula, adesivo transdérmico, anel vaginal ou implante: colocar o DIU de cobre até 5 dias após a interrupção do uso da pílula ou remoção do adesivo transdérmico, anel vaginal ou implante; De anticoncepcional injetável: a colocação do DIU de cobre pode ser feita até 16 semanas após a última injeção; Do DIU hormonal: colocar o DIU de cobre no mesmo dia da retirada do DIU hormonal. É importante que a troca de anticoncepcional seja sempre feita com orientação do ginecologista, de forma a evitar uma gravidez indesejada. Quando se deve trocar de anticoncepcional A troca do anticoncepcional pode ser considerada quando a mulher apresenta dificuldade de adaptação ou muitos efeitos colaterais do método utilizado, assim como do uso incorreto, como esquecimento da pílula, injeção ou troca do adesivo transdérmico ou anel vaginal, além da avaliação médica das condições de saúde, uso de remédios e fase da vida da mulher
{"justificativa": "O contexto apresentado se concentra na síndrome dos ovários policísticos (SOP) e seu manejo, incluindo informações sobre ovulação e infertilidade. No entanto, não aborda diretamente a questão de trocar de anticoncepcional e a frequência necessária para isso, o que é especificamente solicitado pelo usuário. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto menciona a importância de consultar um ginecologista ao considerar a troca de anticoncepcional, especialmente em relação a riscos e benefícios para a saúde, o que é relevante para a questão do usuário sobre a frequência de troca em caso de SOP. No entanto, o contexto não aborda diretamente a SOP ou suas especificidades, que poderiam fornecer uma resposta mais precisa.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda a importância da consulta ao ginecologista na troca de anticoncepcionais e as situações que justificam essa troca, o que é relevante para a pergunta sobre a necessidade de trocar de anticoncepcional em mulheres com SOP. Também menciona a avaliação das condições de saúde, que pode incluir SOP. Contudo, não oferece informações específicas sobre a frequência da troca. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado aborda a importância de consultar um ginecologista para a troca de anticoncepcionais, principalmente em casos como a SOP, que pode exigir a adaptação dos métodos contraceptivos. As informações sobre a troca de métodos e consultoria médica são diretamente relevantes para a pergunta do usuário, que busca entender a necessidade de troca frequente de anticoncepcional devido à SOP.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e sua relação com a infertilidade e tratamentos, mas não aborda diretamente a questão da troca de anticoncepcionais. Portanto, ele não oferece informações relevantes e diretas para a pergunta do usuário sobre a necessidade de mudar de anticoncepcional.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto fornecido se concentra principalmente na infertilidade e nas opções de tratamento relacionadas à síndrome dos ovários policísticos (SOP), mas não aborda diretamente a questão sobre a necessidade de troca de anticoncepcional com frequência. As informações são relevantes para o manejo da SOP e seus efeitos, mas não atendem especificamente à dúvida sobre a troca de anticoncepcionais.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e algumas de suas implicações relacionadas à infertilidade e ao tratamento. No entanto, não aborda diretamente a questão da necessidade de troca frequente de anticoncepcionais, o que é crucial para responder adequadamente à pergunta do usuário. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
25,111
Há meses que parei de tomar o anticoncepcional para engravidar, mas ainda não consegui. Menstruei normalmente este mês. O que faço?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Se você está tentando engravidar, use ácido fólico. Você não precisa fazer nenhum tratamento, usar qualquer medicação ou realizar exames adicionais apenas porque não engravidou quatro meses após a suspensão do anticoncepcional. Após a interrupção, a maior parte dos casais engravida dentro de meses. O diagnóstico de infertilidade é considerado após meses de tentativas. Somente deve-se fazer qualquer investigação ou tratamento após meses. Em média, os casais conseguem engravidar em meses. Você deve realizar a sua rotina ginecológica anual e conversar com seu médico para esclarecer suas dúvidas. Fique tranquila, existe uma grande chance de engravidar espontaneamente, principalmente se você tiver menos de anos.
passage: Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais. --- passage: OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). 13Guazzelli CA, Sakamoto LCProtocolos Febrasgo | Nº70 | 2018AHCO 2 doses/intervalo de 12 horasEtinilestradiol 100 mcgLevonorgestrel 0,5 mgAté 5 dias Náusea, vômito, cefaleia, alteração de sangramento. --- passage: ■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia. Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição. --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo. --- passage: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista. --- passage: Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida
passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo. --- passage: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista. --- passage: Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida
passage: Ausência de menstruação(Amenorreia)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (2)Vídeo (0)Medicamentos que podem causar...Algumas causas e características...A amenorreia é a ausência completa de menstruação.A amenorreia é normal nas circunstâncias a seguir:Antes da puberdadeDurante a gravidezDurante a amamentaçãoApós a menopausaEm outros momentos, ela pode ser o primeiro sintoma de uma doença grave.A amenorreia pode ser acompanhada por outros sintomas, dependendo da causa. Por exemplo, a mulher pode desenvolver características masculinas (virilização), tais como o excesso de pelos no corpo (hirsutismo), o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos. Além disso, ela pode sentir dores de cabeça, ter problemas de visão ou uma diminuição da libido. Ela pode apresentar dificuldade para engravidar.Na maioria das mulheres com amenorreia, os ovários não liberam um óvulo. Logo, essas mulheres não podem engravidar.Se a amenorreia durar por muito tempo, é possível que surjam problemas parecidos com aqueles relacionados à menopausa --- passage: Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais. --- passage: . Caso ela queira engravidar, é possível que o médico receite clomifeno em vez de acetato de medroxiprogesterona. Caso a biópsia detecte a presença de células anômalas, é possível que seja realizada uma histerectomia, uma vez que essas células podem se tornar cancerosas. Se a mulher já estiver na pós-menopausa, uma histerectomia costuma ser realizada. Uma progestina será usada caso a mulher tenha algum quadro clínico que faz com que seja arriscado realizar cirurgia.Tratamento de emergênciaRaramente, o sangramento muito intenso exige medidas de emergência, e elas talvez incluam hidratação intravenosa e transfusões de sangue.Às vezes, o médico introduz, através da vagina e no útero, um cateter com um balão vazio na ponta. O balão é inflado para pressionar os vasos sangrentos, estancando o sangramento.Em casos muito raros, o estrogênio é administrado por via intravenosa. O tratamento é limitado a quatro doses porque ele aumenta o risco de ter coágulos. Imediatamente depois, a mulher recebe contraceptivos orais combinados até que o sangramento tenha sido controlado por alguns meses.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .O tratamento com estrogênio for ineficaz ou não tolerado.A mulher não quiser tomar estrogênio.As progestinas e a progesterona podem ser administrados por via oral durante 21 dias por mês. Quando esses hormônios forem tomados dessa maneira, é possível que eles não consigam prevenir a gravidez. Assim, se a mulher não quiser engravidar, ela deve usar outro método contraceptivo, tal como um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona administrada por injeção em intervalos de alguns meses.Outros medicamentos que são ocasionalmente utilizados para tratar sangramento uterino anômalo incluem o danazol (um hormônio masculino sintético, ou andrógeno) e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo que, às vezes, são utilizadas para tratar o sangramento causado por miomas). Contudo, esses medicamentos causam efeitos colaterais significativos que limitam sua utilização a alguns meses apenas. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Caso se suspeite que o sangramento menstrual intenso esteja sendo causado por miomas, é possível que outros medicamentos orais, alguns dos quais contêm hormônios, sejam utilizados (ver também Tratamento dos miomas) --- passage: . Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado.Todos os métodos hormonais podem ter efeitos colaterais e restrições de uso similares.Contraceptivos oraisOs contraceptivos orais, frequentemente chamados de pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm hormônios, quer uma combinação de progestina mais estrogênio ou apenas uma progestina.Pílulas anticoncepcionaisImagemAs pílulas combinadas (pílulas que contêm tanto estrogênio como progestina) costumam ser tomados uma vez por dia durante 21 ou 24 dias, sendo interrompidos por quatro a sete dias (permitindo que a menstruação ocorra) e então reiniciados. Pílulas inativas (placebo) costumam ser tomadas nos dias em que as pílulas combinadas não são tomadas para estabelecer o hábito de tomar uma pílula uma vez por dia. Às vezes, a pílula inativa contém ferro e ácido fólico. O ferro é incluído para ajudar a evitar ou tratar a deficiência de ferro, pois há perda de ferro no sangue menstrual todos os meses. O ácido fólico é incluído caso uma mulher que tenha deficiência de ácido fólico não detectada fique grávida. A deficiência de ácido fólico em gestantes aumenta o risco de ocorrerem defeitos congênitos, como espinha bífida
passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: .Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais. --- passage: .A interrupção do sangramento pode ser mais previsível com terapia cíclica de progestina (acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia, por via oral, ou acetato de noretisterona, 2,5 a 5 mg/dia, por via oral) administrada durante 21 dias/mês do que com um contraceptivo oral combinado (COC). Progesterona cíclica natural (micronizada), 200 mg/dia, por 21 dias/mês pode ser utilizada, particularmente se a gestação é possível; no entanto, pode provocar sonolência e não diminui a perda de sangue tanto quanto uma progestina.Se pacientes que usam progestinas ou progesterona cíclicas não contraceptivas desejarem evitar a gravidez, devem utilizar métodos contraceptivos. Opções contraceptivas de progestina sãoDispositivo intrauterino com levonorgestrel (DIU): é eficaz em até 97% em 6 meses, proporciona contracepção e alivia a dismenorreia.Acetato de medroxiprogesterona de depósito: causam amenorreia e fornecem contracepção, mas podem causar manchas irregulares e perda óssea reversível.Outros tratamentos às vezes utilizados para tratar sangramento uterino anormal decorrente de disfunção ovulatória incluemAgonistas ou antagonistas do hormônio libertador de gonadotropina (GnRH): esses medicamentos suprimem a produção de hormônios ovarianos e causar amenorreia; eles são utilizados para diminuir miomas ou o endométrio no pré-operatório --- passage: OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). 13Guazzelli CA, Sakamoto LCProtocolos Febrasgo | Nº70 | 2018AHCO 2 doses/intervalo de 12 horasEtinilestradiol 100 mcgLevonorgestrel 0,5 mgAté 5 dias Náusea, vômito, cefaleia, alteração de sangramento.
passage: . Os efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia, ansiedade e tonturas.Para algumas mulheres, o uso de medicações hormonais é eficaz. As opções incluemContraceptivos oraisProgesterona na forma de supositório vaginal (200 a 400 mg, uma vez ao dia)Progestogeno oral (p. ex., 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) por 10 a 12 dias no período pré-menstrualProgestina de longa duração (p. ex., 200 mg de medroxiprogesterona IM a cada 2 a 3 meses)Mulheres que optam por utilizar um contraceptivo oral para a contracepção pode tomar a drospirenona mais etinilestradiol. Mas o risco de tromboembolia venosa pode ser maior.Raramente, para sintomas graves ou refratários, o hormônio agonista da liberação de gonadotropinas (GnRH) (p. ex., 3,75 mg de leuprolida IM 3,6 mg de goserelina por via subcutânea, a cada mês) com estrogênio/progestina de baixa dosagem (p. ex., 0,5 mg de estradiol oral, uma vez ao dia, mais 100 mg de progesterona micronizada ao deitar) são utilizados para minimizar as flutuações cíclicas.Pode-se aliviar a retenção de líquidos reduzindo a ingestão de sódio e tomando um diurético (p. ex., espironolactona, 100 mg por via oral uma vez ao dia) um pouco antes dos sintomas esperados. Mas minimizar a retenção de líquidos e tomar um diurético não aliviam todos os sintomas e podem não ter nenhum efeito --- passage: Ausência de menstruação(Amenorreia)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (2)Vídeo (0)Medicamentos que podem causar...Algumas causas e características...A amenorreia é a ausência completa de menstruação.A amenorreia é normal nas circunstâncias a seguir:Antes da puberdadeDurante a gravidezDurante a amamentaçãoApós a menopausaEm outros momentos, ela pode ser o primeiro sintoma de uma doença grave.A amenorreia pode ser acompanhada por outros sintomas, dependendo da causa. Por exemplo, a mulher pode desenvolver características masculinas (virilização), tais como o excesso de pelos no corpo (hirsutismo), o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos. Além disso, ela pode sentir dores de cabeça, ter problemas de visão ou uma diminuição da libido. Ela pode apresentar dificuldade para engravidar.Na maioria das mulheres com amenorreia, os ovários não liberam um óvulo. Logo, essas mulheres não podem engravidar.Se a amenorreia durar por muito tempo, é possível que surjam problemas parecidos com aqueles relacionados à menopausa --- passage: .Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais. --- passage: . Caso ela queira engravidar, é possível que o médico receite clomifeno em vez de acetato de medroxiprogesterona. Caso a biópsia detecte a presença de células anômalas, é possível que seja realizada uma histerectomia, uma vez que essas células podem se tornar cancerosas. Se a mulher já estiver na pós-menopausa, uma histerectomia costuma ser realizada. Uma progestina será usada caso a mulher tenha algum quadro clínico que faz com que seja arriscado realizar cirurgia.Tratamento de emergênciaRaramente, o sangramento muito intenso exige medidas de emergência, e elas talvez incluam hidratação intravenosa e transfusões de sangue.Às vezes, o médico introduz, através da vagina e no útero, um cateter com um balão vazio na ponta. O balão é inflado para pressionar os vasos sangrentos, estancando o sangramento.Em casos muito raros, o estrogênio é administrado por via intravenosa. O tratamento é limitado a quatro doses porque ele aumenta o risco de ter coágulos. Imediatamente depois, a mulher recebe contraceptivos orais combinados até que o sangramento tenha sido controlado por alguns meses.Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo. --- passage: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista. --- passage: Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida
```json {"justificativa": "O contexto menciona que pode haver uma demora para o retorno da fertilidade após a interrupção do anticoncepcional, o que é relevante para a situação da usuária. A menstruação normal e as variações da fertilidade também são discutidas, proporcionando informações que podem ajudar a usuária a entender sua situação. Portanto, é útil, mas não totalmente direcionado para a ação imediata que a usuária pode considerar.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto discute a ausência de menstruação após o término do uso de anticoncepcionais, abordando causas e recomendações, incluindo a possibilidade de gravidez. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que menciona ter parado de tomar anticoncepcional para engravidar e notou menstruação normal, sugerindo que as informações sobre possíveis causas e a necessidade de consultas médicas são diretamente aplicáveis.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido discute vários aspectos relacionados à menstruação e uso de anticonceptivos, incluindo a ausência de menstruação após a interrupção do uso de anticoncepcionais e recomendações sobre testes de gravidez. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que está tentando engravidar após parar o anticoncepcional e menciona que menstrua normalmente. A recomendação para consultar um ginecologista também é pertinente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa situações relacionadas ao uso de anticoncepcionais e a possibilidade de gravidez, incluindo a necessidade de consultar um ginecologista e realizar testes de gravidez. Isso é relevante para a dúvida do usuário sobre não ter conseguido engravidar após parar de tomar anticoncepcionais, além de abordar a menstruação normalmente presente, o que ajuda a contextualizar a situação.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido se concentra na amenorreia e condições relacionadas à ausência de menstruação, que não se alinha diretamente com a situação da usuária que ainda menstrua normalmente. Apesar de mencionar características que dificultam a gravidez, não aborda diretamente a questão da dificuldade em engravidar após a interrupção do anticoncepcional. Portanto, é apenas marginalmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido trata de anticoncepcionais, amenorreia e problemas relacionados à menstruação, mas não oferece informações específicas sobre a dificuldade de engravidar após a interrupção do anticoncepcional. Embora haja alguma relação com contracepção e menstruação, as informações são insuficientes para ajudar a responder diretamente à pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda métodos contraceptivos e tratamentos hormonais, o que pode ser considerado parcialmente relevante para a pergunta sobre dificuldade para engravidar após parar o anticoncepcional. No entanto, não oferece informações específicas sobre o que a usuária deve fazer em sua situação. Por isso, a relevância é limitada.", "nota": 2}
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A isoflavona resolve os sintomas da menopausa, como depressão e secura vaginal?
A isoflavona é um fitoestrogênio, ou seja, um fitoterápico que se liga ao receptor de estrogênio, tentando exercer sua função. A resposta pode variar individualmente, podendo melhorar a depressão, a secura vaginal, etc., dependendo de cada pessoa. Procure um médico para que ele possa apresentar as opções para melhorar seus sintomas.
passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. --- passage: 50. Cobin RH, Goodman NF; AACE Reproductive Endocrinology Scientific Committee. Committee, American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology Position Statement on Menopause-2017 Update. Endocr Pract. 2017;23(7):869–80. 51. Mazzarello S, Hutton B, Ibrahim MF, Jacobs C, Shorr R, Smith S, et al. Management of urogenital atrophy in breast cancer patients: a systematic review of available evidence from randomized trials. Breast Cancer Res Treat. 2015;152(1):1–8. 24Tratamento das disfunções sexuais no consultório do ginecologistaProtocolos Febrasgo | Nº11 | 2018Vulvovaginal Disease (ISSVD); International Society for the Study of Women’s Sexual Health (ISSWSH); International Pelvic Pain Society (IPPS). 2015 ISSVD, ISSWSH, and IPPS Consensus Terminology and Classification of Persistent Vulvar Pain and Vulvodynia. J Sex Med. 2016;13(4):607–12. 53. Miranda Varella Pereira G, Soriano Marcolino M, Silveira Nogueira Reis Z, Vale de Castro Monteiro M. A systematic review of drug treatment of vulvodynia: evidence of a strong placebo effect. BJOG. 2018 Mar 23. doi:10.1111/1471-0528.15223. --- passage: Produtos derivados da soja. As duas principais isoflavonas de soja são a genisteína e o daidzeína. Embora os mecanismos de ação da soja e das isoflavonas dietéticas não estejam totalmente esclarecidos, aparentemente envolvem ligação ao receptor de estrogênio. Por essa razão, não seria prudente presumir que es-ses suplementos dietéticos sejam seguros mulheres com câncer dependente de estrogênio. Para o tratamento de fogachos, os dados que dão suporte à eficácia das isoflavonas são confusos. Albertazzi e colabora-dores (1998) criaram um suplemento dietético puro à base de soja que continha 40 mg de proteína e 76 mg de isoflavonas. Foi observada redução de 45% nos sintomas vasomotores nas mulheres que usaram esse suplemento, em comparação com redução de 30% naquelas que receberam placebo. Cheng e colaboradores (2007) forneceram 60 mg de isoflavonas ou pla-cebo em mulheres sintomáticas durante três meses. Eles cons-tataram que o tratamento com isoflavonas reduziu os fogachos em 57%. Por outro lado, em um ensaio clínico duplo-cego com sobreviventes de câncer de mama, Lewis e colaboradores (2011) encontraram índices elevados de sintomas vasomotores entre as mulheres que receberam comprimidos de soja con-tendo 200 mg de isoflavonas por dia em comparação com as tratadas com placebo. --- passage: Trevo vermelho. O Trifolium pratense é membro da família das leguminosas. Contém pelo menos quatro isoflavonas es-trogênicas e, portanto, é comercializado como fonte de fitoes-trogênios. Entretanto, em diversos estudos realizados não foi possível demonstrar qualquer efeito superior ao placebo no tratamento de sintomas menopáusicos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2004a; Geller, 2009; Nelson, 2004). Por exemplo, em um ensaio clínico randomizado com 252 mulheres avaliou-se durante 12 semanas a frequência de fogacho naquelas que usavam extratos de isoflavona de trevo vermelho em comparação com placebo. Não foi relatada qual-quer alteração significativa na frequência de fogachos com-parando-se o grupo tratado com isoflavonas e o que recebeu placebo (Tice, 2003). Dong quai. Também conhecida como donkwai, danggui e tan-gkuei, esse fitoterápico de origem chinesa, derivada da raiz de Angelica sinensis (ginseng), é o mais prescrito na China para “problemas femininos”. Dentro da prática da medicina tradi-cional chinesa (MTC), a dong quai é indicada para regular e equilibrar o ciclo menstrual, fortalecer o útero e enriquecer o sangue. Aparentemente também tem atividade estrogênica. A maioria dos fitoterapeutas concorda que é contraindicada du-rante a gravidez e a lactação. --- passage: Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde. Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. --- passage: . Veja como usar a isoflavona de soja. Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada. Algumas opções para fazer uma reposição hormonal natural na menopausa são: 1. Erva-de-São-Cristóvão (Cimicifuga racemosa) A erva-de-São-Cristóvão possui flavonoides, glicosídeos, taninos e óleos voláteis, com ação semelhante aos antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina, como a fluoxetina ou sertralina, por exemplo, que geralmente são remédios indicados pelo médico para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa. Desta forma, a erva-de-São-Cristóvão é uma opção natural para aliviar os sintomas da menopausa como ondas de calor, suor excessivo, ansiedade, alterações do humor ou insônia. Como usar: a erva-de-São-Cristóvão pode ser usada na forma de chá. Para isto, deve-se adicionar 1 colher de folhas secas da erva em 180 mL de água fervente. Deixar repousar por 3 minutos, coar e tomar morno. Outra forma de usar a erva-de-São-Cristóvão é na forma de comprimidos, que podem ser comprados em farmácias ou drogarias. Saiba como usar os comprimidos da erva-de-São-Cristóvão. Possíveis efeitos colaterais: o uso da planta em quantidades recomendadas pelo médico não está associada a efeitos colaterais --- passage: . Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente. Usar um lubrificante vaginal à base de água, indicado pelo médico, para ajudar a reduzir o desconforto da secura vaginal, principalmente durante a relação sexual que pode causar dor ou desconforto; Evitar fumar, pois o cigarro pode aumentar as ondas de calor e provocar a menopausa precoce. Experimentar técnicas de relaxamento como meditação, ioga ou massagem, pois podem reduzir as alterações de humor, o estresse e a ansiedade. Confira as principais técnicas de relaxamento; Praticar atividades físicas regularmente porque ajuda a liberar endorfinas que aumentam a sensação de bem-estar e prazer, o que pode ajudar a melhorar o humor ou a depressão. É sempre importante consultar o ginecologista ao apresentar possíveis sintomas de menopausa para fazer uma avaliação, confirmar o diagnóstico e, se necessário, iniciar o tratamento com reposição hormonal. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante ter uma alimentação saudável incluindo frutas e vegetais frescos e grãos inteiros, evitando alimentos enlatados ou embutidos e açúcar, para ajudar aliviar os sintomas da menopausa e controlar o peso corporal --- passage: . Opções de tratamento natural O tratamento natural da menopausa pode ser feito com o uso de remédios fitoterápicos e homeopáticos que também devem ser receitados pelo médico. As principais opções de tratamento natural para a menopausa são: 1. Fitoterápicos Os fitoterápicos, especialmente, a isoflavona da soja, podem ser indicados como terapia de reposição hormonal natural na menopausa, pois possuem ação semelhante ao estrogênio produzido pelo corpo, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de ondas de calor, suor noturno ou insônia. Saiba como usar a isoflavona da soja. No entanto, a isoflavona da soja não é indicada para mulheres que têm ou já tiveram câncer de mama ou útero, que usam remédios para tireóide ou tamoxifeno. Outra opção de fitoterápico é a tintura de amora que também contém isoflavona que pode ajudar a aliviar as ondas de calor da menopausa. Veja como usar a tintura de amora. Além disso, a erva-de-São-Cristóvão, que é uma planta medicinal da espécie Cimicifuga racemosa, pode ajuda a aliviar os sintomas da menopausa como ansiedade, depressão, ondas de calor, suores noturnos ou dor de cabeça. Confira outros benefícios da erva de São Cristóvão. 2. Homeopáticos Alguns remédios homeopáticos, como Lachesis muta, Sépia, Glonoinum, Amil nitrosum, sanguinária, também podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa --- passage: 50. Cobin RH, Goodman NF; AACE Reproductive Endocrinology Scientific Committee. Committee, American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology Position Statement on Menopause-2017 Update. Endocr Pract. 2017;23(7):869–80. 51. Mazzarello S, Hutton B, Ibrahim MF, Jacobs C, Shorr R, Smith S, et al. Management of urogenital atrophy in breast cancer patients: a systematic review of available evidence from randomized trials. Breast Cancer Res Treat. 2015;152(1):1–8. 24Tratamento das disfunções sexuais no consultório do ginecologistaProtocolos Febrasgo | Nº11 | 2018Vulvovaginal Disease (ISSVD); International Society for the Study of Women’s Sexual Health (ISSWSH); International Pelvic Pain Society (IPPS). 2015 ISSVD, ISSWSH, and IPPS Consensus Terminology and Classification of Persistent Vulvar Pain and Vulvodynia. J Sex Med. 2016;13(4):607–12. 53. Miranda Varella Pereira G, Soriano Marcolino M, Silveira Nogueira Reis Z, Vale de Castro Monteiro M. A systematic review of drug treatment of vulvodynia: evidence of a strong placebo effect. BJOG. 2018 Mar 23. doi:10.1111/1471-0528.15223.
passage: . Estes compostos podem ser uma alternativa de tratamento para os sintomas da menopausa que incluem excesso de suor noturno, ondas de calor ou fogachos e insônia. Saiba outros remédios para a menopausa. 2. Diminuir os sintomas da TPM As isoflavonas podem ser usadas para diminuir os sintomas da TPM como irritabilidade, nervosismo ou dor nas mamas que ocorrem devido às mudanças hormonais ao longo do ciclo menstrual. Estes compostos podem regularizar os níveis de estrógeno, auxiliando a reduzir a TPM. Confira outras formas de aliviar os sintomas da TPM. 3. Proteger contra doenças cardiovasculares As isoflavonas podem diminuir os níveis de colesterol ruim e de triglicérides e por isso previne doenças cardiovasculares como pressão alta e doenças coronarianas. No entanto, os medicamentos para colesterol alto, pressão alta e doenças coronarianas devem ser tomados de forma regular e as isoflavonas da soja podem ser usadas para complementar esses tratamentos. 4. Prevenir a osteoporose A osteoporose é uma doença comum na pós-menopausa devido às alterações hormonais que ocorrem nessa fase, podendo ocasionar fraturas nos ossos, reduzindo a qualidade de vida da mulher --- passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. --- passage: Isoflavona: o que é, para que serve e como tomar O que é: As isoflavonas são compostos naturais que podem ser encontrados em alguns alimentos, como a soja e alfafa, ou ser consumido em forma de suplemento. As isoflavonas são consideras estrógenos naturais, podendo ser útil para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, aumento da quantidade de suor ou distúrbios do sono. Além disso, as isoflavonas podem diminuir sintomas da TPM e prevenir osteoporose e doenças cardiovasculares. Encontre um Nutricionista perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora as isoflavonas tenham vários benefícios para a menopausa, estes compostos não devem ser utilizados por mulheres que têm ou já tiveram câncer de mama, ou por mulheres grávidas ou em amamentação, sendo importante que o uso seja orientado pelo ginecologista. Para que serve Os principais benefícios das isoflavonas são: 1. Diminuir os sintomas da menopausa Alguns estudos mostram que as isoflavonas têm estrutura semelhante ao estrógeno, hormônio produzido pelos ovários e que durante a menopausa deixa de ser produzido. Estes compostos podem ser uma alternativa de tratamento para os sintomas da menopausa que incluem excesso de suor noturno, ondas de calor ou fogachos e insônia. Saiba outros remédios para a menopausa. 2 --- passage: . Veja como usar a isoflavona de soja. Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada. Algumas opções para fazer uma reposição hormonal natural na menopausa são: 1. Erva-de-São-Cristóvão (Cimicifuga racemosa) A erva-de-São-Cristóvão possui flavonoides, glicosídeos, taninos e óleos voláteis, com ação semelhante aos antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina, como a fluoxetina ou sertralina, por exemplo, que geralmente são remédios indicados pelo médico para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa. Desta forma, a erva-de-São-Cristóvão é uma opção natural para aliviar os sintomas da menopausa como ondas de calor, suor excessivo, ansiedade, alterações do humor ou insônia. Como usar: a erva-de-São-Cristóvão pode ser usada na forma de chá. Para isto, deve-se adicionar 1 colher de folhas secas da erva em 180 mL de água fervente. Deixar repousar por 3 minutos, coar e tomar morno. Outra forma de usar a erva-de-São-Cristóvão é na forma de comprimidos, que podem ser comprados em farmácias ou drogarias. Saiba como usar os comprimidos da erva-de-São-Cristóvão. Possíveis efeitos colaterais: o uso da planta em quantidades recomendadas pelo médico não está associada a efeitos colaterais --- passage: . Como tomar A forma mais popular de usar as isoflavonas é na forma de suplementos e o modo de uso varia de acordo com o tipo de substância contida nos suplementos, sendo que as orientações gerais são: Cápsulas de extrato seco de Glycine max (Soyfemme): a dose é de 150 mg uma vez ao dia. A cápsula deve ser tomada sempre no mesmo horário com um pouco de água; Comprimidos de extrato hidroalcoólico seco de Glycine max (Isoflavine): a dose varia de 75 a 150 mg uma vez ao dia, ou pode ser aumentada de acordo com avaliação médica. O comprimido deve ser tomado com um copo de água, sempre no mesmo horário; Comprimido de extrato seco de Trifolium pratense (Climadil, Promensil ou Climatrix): pode-se tomar 1 comprimido de 40 mg uma vez ao dia junto com uma refeição. A dose pode ser aumentada para até 4 comprimidos por dia, dependendo da avaliação médica. Apesar das isoflavonas possuírem vários benefícios e ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, é importante que seja consultado um ginecologista antes de começar a fazer uso dessas substâncias, para que seja a dose seja ajustada individualmente de acordo com as necessidades da mulher
passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. --- passage: . Tanto o ospemifeno (um modulador seletivo do receptor de estrogênio ou MSRE) como o estrogênio afetam tecidos vaginais de forma similar. Assim como o estrogênio, o ospemifeno pode ser usado para aliviar a secura vaginal e outros sintomas que envolvem a vagina e/ou o trato urinário.Medicamentos usados para tratar a dor neuropática (a dor causada por lesão do sistema nervoso) podem ajudar a diminuir a dor na vestibulodinia provocada. Eles incluem os medicamentos anticonvulsivantes gabapentina e pregabalina e os antidepressivos amitriptilina e nortriptilina.Vários cremes que contêm gabapentina e amitriptilina podem ser aplicados diretamente na abertura da vagina. Esses tratamentos podem ajudar a aliviar a dor e têm menos efeitos colaterais.A toxina botulínica tipo A, injetada nos músculos do assoalho pélvico, costuma ser usada apenas para tratar a vestibulodinia provocada quando nenhum outro tratamento foi eficaz. Ela é usada apenas por um curto período.A vestibulectomia (remoção da região ao redor da abertura da vagina) é raramente realizada. Ela é normalmente realizada em mulheres que nunca tiveram relações sexuais sem dor.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . No começo, orgasmos (incluindo os autoestimulados) talvez tragam alívio temporário, mas muitas vezes eles começam a perder a eficácia, além de serem uma solução insatisfatória e impraticável.Fisioterapia do assoalho pélvico, incluindo exercícios de relaxamento da musculatura com biofeedback talvez ajude, sobretudo quando combinada com terapia cognitiva baseada na atenção plena.Um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS), um tipo de antidepressivo, pode ser eficaz, mas há poucas evidências para dar respaldo à sua utilidade.O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a garantia de que ele pode se resolver espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres. Informações sobre o transtorno e apoio também são úteis, assim como o tratamento específico da ansiedade, incluindo psicoterapia e/ou medicamentos.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 50. Cobin RH, Goodman NF; AACE Reproductive Endocrinology Scientific Committee. Committee, American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology Position Statement on Menopause-2017 Update. Endocr Pract. 2017;23(7):869–80. 51. Mazzarello S, Hutton B, Ibrahim MF, Jacobs C, Shorr R, Smith S, et al. Management of urogenital atrophy in breast cancer patients: a systematic review of available evidence from randomized trials. Breast Cancer Res Treat. 2015;152(1):1–8. 24Tratamento das disfunções sexuais no consultório do ginecologistaProtocolos Febrasgo | Nº11 | 2018Vulvovaginal Disease (ISSVD); International Society for the Study of Women’s Sexual Health (ISSWSH); International Pelvic Pain Society (IPPS). 2015 ISSVD, ISSWSH, and IPPS Consensus Terminology and Classification of Persistent Vulvar Pain and Vulvodynia. J Sex Med. 2016;13(4):607–12. 53. Miranda Varella Pereira G, Soriano Marcolino M, Silveira Nogueira Reis Z, Vale de Castro Monteiro M. A systematic review of drug treatment of vulvodynia: evidence of a strong placebo effect. BJOG. 2018 Mar 23. doi:10.1111/1471-0528.15223. --- passage: . Esses tipos de terapias talvez ajudem a mulher a controlar o temor e a ansiedade sobre a dor durante a relação sexual.É possível que o médico encaminhe a mulher a um psicoterapeuta, terapeuta de casais ou terapeuta sexual qualificado para psicoterapia.Terapêuticas específicasUm tratamento mais específico depende da causa, como a seguir:Diminuição e ressecamento da vagina após a menopausa: Estrogênio ou DHEA (desidroepiandrosterona) inserido na vaginaInfecções vaginais: Antibióticos ou medicamentos antifúngicos, conforme apropriadoCistos ou abscessos: Remoção cirúrgicaUma anomalia do hímen ou outra anomalia congênita: Cirurgia para correção A terapia hormonal vaginal inclui baixa dose de estrogênio (por exemplo, creme, comprimido ou anel ou DHEA (na forma de supositório). O estrogênio pode ser tomado por via oral ou aplicado na pele em um adesivo ou gel, mas essas formas de estrogênio afetam todo o corpo e são geralmente usadas apenas se a mulher também tiver outros sintomas da menopausa (tais como ondas de calor). Tanto o ospemifeno (um modulador seletivo do receptor de estrogênio ou MSRE) como o estrogênio afetam tecidos vaginais de forma similar. Assim como o estrogênio, o ospemifeno pode ser usado para aliviar a secura vaginal e outros sintomas que envolvem a vagina e/ou o trato urinário
passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. --- passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa --- passage: . Estrogênio tópico, prasterona intravaginal (uma preparação de DHEA [desidroepiandrosterona]) ou ospemifeno [um modulador seletivo do receptor de estrogênio (MSRE)] podem ser úteis em mulheres com dispareunia decorrente de distrofias vulvares ou síndrome geniturinária da menopausa.Dados sobre o tratamento ideal para o transtorno de dor genitopélvica/penetração são limitados, e muitas abordagens são utilizadas atualmente, dependendo das manifestações específicas.A primeira abordagem é sempre lembrar a paciente de utilizar boas práticas de higiene vulvar, incluindo utilizar roupas íntimas de algodão durante o dia, lavar as partes íntimas com sabão neutro e evitar duchas e desodorantes vaginais vendidos sem receita médica. Se for utilizado lubrificante durante as relações sexuais, ele deve ser neutro e à base de água.Fisioterapia para o assoalho pélvico costuma ser benéfica para mulheres com transtorno de dor genitopélvica/penetração; inclui treinamento muscular do assoalho pélvico, às vezes com biofeedback, para ensinar os músculos pélvicos a relaxar. Outros tratamentos incluem mobilização de tecidos moles e liberação miofascial, pressão em pontos-gatilho, estimulação elétrica, treinamento vesical e intestinal e ultrassom terapêutico --- passage: 50. Cobin RH, Goodman NF; AACE Reproductive Endocrinology Scientific Committee. Committee, American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology Position Statement on Menopause-2017 Update. Endocr Pract. 2017;23(7):869–80. 51. Mazzarello S, Hutton B, Ibrahim MF, Jacobs C, Shorr R, Smith S, et al. Management of urogenital atrophy in breast cancer patients: a systematic review of available evidence from randomized trials. Breast Cancer Res Treat. 2015;152(1):1–8. 24Tratamento das disfunções sexuais no consultório do ginecologistaProtocolos Febrasgo | Nº11 | 2018Vulvovaginal Disease (ISSVD); International Society for the Study of Women’s Sexual Health (ISSWSH); International Pelvic Pain Society (IPPS). 2015 ISSVD, ISSWSH, and IPPS Consensus Terminology and Classification of Persistent Vulvar Pain and Vulvodynia. J Sex Med. 2016;13(4):607–12. 53. Miranda Varella Pereira G, Soriano Marcolino M, Silveira Nogueira Reis Z, Vale de Castro Monteiro M. A systematic review of drug treatment of vulvodynia: evidence of a strong placebo effect. BJOG. 2018 Mar 23. doi:10.1111/1471-0528.15223. --- passage: . Psicoterapia pode ajudar a mulher a aprender a lidar melhor com os sintomas; técnicas de redução do estresse, relaxamento e meditação podem ajudar a aliviar a tensão e a pressão.MedicamentosAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ajudar a aliviar as dores e a dismenorreia.Ensaios clínicos randomizados demonstraram que os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) melhoram o humor e diminuem os sintomas físicos, como sensibilidade mamária e alterações no apetite. Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) são os medicamentos de escolha para o alívio da ansiedade, irritabilidade e outros sintomas emocionais, particularmente se estresse não pode ser evitado. ISRSs (p. ex., fluoxetina 20 mg por via oral uma vez ao dia) aliviam de modo eficaz os sintomas da síndrome pré-menstrual e transtorno disfórico pré-menstrual. A dosagem contínua é mais eficaz do que a dosagem intermitente. Nenhum ISRS parece ser mais eficaz do que outro. Ensaios clínicos mostraram que ISRSs são eficazes no tratamento de TDPM; aqueles aprovados para TDPM são fluoxetina, sertralina e paroxetina. Outros ISRSs que se mostraram eficazes em ensaios clínicos são a paroxetina o citalopram e o escitalopram
passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. --- passage: . Tanto o ospemifeno (um modulador seletivo do receptor de estrogênio ou MSRE) como o estrogênio afetam tecidos vaginais de forma similar. Assim como o estrogênio, o ospemifeno pode ser usado para aliviar a secura vaginal e outros sintomas que envolvem a vagina e/ou o trato urinário.Medicamentos usados para tratar a dor neuropática (a dor causada por lesão do sistema nervoso) podem ajudar a diminuir a dor na vestibulodinia provocada. Eles incluem os medicamentos anticonvulsivantes gabapentina e pregabalina e os antidepressivos amitriptilina e nortriptilina.Vários cremes que contêm gabapentina e amitriptilina podem ser aplicados diretamente na abertura da vagina. Esses tratamentos podem ajudar a aliviar a dor e têm menos efeitos colaterais.A toxina botulínica tipo A, injetada nos músculos do assoalho pélvico, costuma ser usada apenas para tratar a vestibulodinia provocada quando nenhum outro tratamento foi eficaz. Ela é usada apenas por um curto período.A vestibulectomia (remoção da região ao redor da abertura da vagina) é raramente realizada. Ela é normalmente realizada em mulheres que nunca tiveram relações sexuais sem dor.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . No começo, orgasmos (incluindo os autoestimulados) talvez tragam alívio temporário, mas muitas vezes eles começam a perder a eficácia, além de serem uma solução insatisfatória e impraticável.Fisioterapia do assoalho pélvico, incluindo exercícios de relaxamento da musculatura com biofeedback talvez ajude, sobretudo quando combinada com terapia cognitiva baseada na atenção plena.Um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS), um tipo de antidepressivo, pode ser eficaz, mas há poucas evidências para dar respaldo à sua utilidade.O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a garantia de que ele pode se resolver espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres. Informações sobre o transtorno e apoio também são úteis, assim como o tratamento específico da ansiedade, incluindo psicoterapia e/ou medicamentos.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . ex., líquen escleroso, doença enxerto versus hospedeiro vulvovaginal crônica)Trauma obstétricoEstreitamento pós-cirúrgico do introitoFibrose por irradiaçãoRompimento recorrente da comissura posteriorInfecções vaginaisOutros fatores físicosOoforectomia bilateral em mulheres pré-menopausaAleitamento maternoIncapacidade físicaFadigaHiperprolactinemiaHipertensãoLesão de nervo (p. ex., decorrente de diabetes, esclerose múltipla, neuropatia periférica ou disfunção medular)Insuficiência ovarianaTranstorno por uso de substânciasDoenças da tireoide, estados hipoadrenais, estados hipopituitáriosIncontinência urináriaMedicamentos e outras substânciasÁlcoolCertos antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs)Anti-histamínicosAnticonvulsivantesBetabloqueadores e outros fármacos anti-hipertensivosAgonistas do hormônio liberador de gonadotropinaOpioidesA síndrome geniturinária da menopausa descreve os sinais e sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio e androgênio, comoAtrofia vulvovaginalSecura vaginal e diminuição da lubrificação durante a relação sexual, que causam dorSintomas urinários (p. ex., disúria de urgência, infecções recorrentes do trato urinário)A síndrome geniturinária da menopausa afeta aproximadamente metade das mulheres na menopausa --- passage: . Estrogênio tópico, prasterona intravaginal (uma preparação de DHEA [desidroepiandrosterona]) ou ospemifeno [um modulador seletivo do receptor de estrogênio (MSRE)] podem ser úteis em mulheres com dispareunia decorrente de distrofias vulvares ou síndrome geniturinária da menopausa.Dados sobre o tratamento ideal para o transtorno de dor genitopélvica/penetração são limitados, e muitas abordagens são utilizadas atualmente, dependendo das manifestações específicas.A primeira abordagem é sempre lembrar a paciente de utilizar boas práticas de higiene vulvar, incluindo utilizar roupas íntimas de algodão durante o dia, lavar as partes íntimas com sabão neutro e evitar duchas e desodorantes vaginais vendidos sem receita médica. Se for utilizado lubrificante durante as relações sexuais, ele deve ser neutro e à base de água.Fisioterapia para o assoalho pélvico costuma ser benéfica para mulheres com transtorno de dor genitopélvica/penetração; inclui treinamento muscular do assoalho pélvico, às vezes com biofeedback, para ensinar os músculos pélvicos a relaxar. Outros tratamentos incluem mobilização de tecidos moles e liberação miofascial, pressão em pontos-gatilho, estimulação elétrica, treinamento vesical e intestinal e ultrassom terapêutico
passage: . Estes compostos podem ser uma alternativa de tratamento para os sintomas da menopausa que incluem excesso de suor noturno, ondas de calor ou fogachos e insônia. Saiba outros remédios para a menopausa. 2. Diminuir os sintomas da TPM As isoflavonas podem ser usadas para diminuir os sintomas da TPM como irritabilidade, nervosismo ou dor nas mamas que ocorrem devido às mudanças hormonais ao longo do ciclo menstrual. Estes compostos podem regularizar os níveis de estrógeno, auxiliando a reduzir a TPM. Confira outras formas de aliviar os sintomas da TPM. 3. Proteger contra doenças cardiovasculares As isoflavonas podem diminuir os níveis de colesterol ruim e de triglicérides e por isso previne doenças cardiovasculares como pressão alta e doenças coronarianas. No entanto, os medicamentos para colesterol alto, pressão alta e doenças coronarianas devem ser tomados de forma regular e as isoflavonas da soja podem ser usadas para complementar esses tratamentos. 4. Prevenir a osteoporose A osteoporose é uma doença comum na pós-menopausa devido às alterações hormonais que ocorrem nessa fase, podendo ocasionar fraturas nos ossos, reduzindo a qualidade de vida da mulher --- passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. --- passage: Isoflavona: o que é, para que serve e como tomar O que é: As isoflavonas são compostos naturais que podem ser encontrados em alguns alimentos, como a soja e alfafa, ou ser consumido em forma de suplemento. As isoflavonas são consideras estrógenos naturais, podendo ser útil para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, aumento da quantidade de suor ou distúrbios do sono. Além disso, as isoflavonas podem diminuir sintomas da TPM e prevenir osteoporose e doenças cardiovasculares. Encontre um Nutricionista perto de você! Parceria com Buscar Médico Embora as isoflavonas tenham vários benefícios para a menopausa, estes compostos não devem ser utilizados por mulheres que têm ou já tiveram câncer de mama, ou por mulheres grávidas ou em amamentação, sendo importante que o uso seja orientado pelo ginecologista. Para que serve Os principais benefícios das isoflavonas são: 1. Diminuir os sintomas da menopausa Alguns estudos mostram que as isoflavonas têm estrutura semelhante ao estrógeno, hormônio produzido pelos ovários e que durante a menopausa deixa de ser produzido. Estes compostos podem ser uma alternativa de tratamento para os sintomas da menopausa que incluem excesso de suor noturno, ondas de calor ou fogachos e insônia. Saiba outros remédios para a menopausa. 2 --- passage: . Veja como usar a isoflavona de soja. Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada. Algumas opções para fazer uma reposição hormonal natural na menopausa são: 1. Erva-de-São-Cristóvão (Cimicifuga racemosa) A erva-de-São-Cristóvão possui flavonoides, glicosídeos, taninos e óleos voláteis, com ação semelhante aos antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina, como a fluoxetina ou sertralina, por exemplo, que geralmente são remédios indicados pelo médico para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa. Desta forma, a erva-de-São-Cristóvão é uma opção natural para aliviar os sintomas da menopausa como ondas de calor, suor excessivo, ansiedade, alterações do humor ou insônia. Como usar: a erva-de-São-Cristóvão pode ser usada na forma de chá. Para isto, deve-se adicionar 1 colher de folhas secas da erva em 180 mL de água fervente. Deixar repousar por 3 minutos, coar e tomar morno. Outra forma de usar a erva-de-São-Cristóvão é na forma de comprimidos, que podem ser comprados em farmácias ou drogarias. Saiba como usar os comprimidos da erva-de-São-Cristóvão. Possíveis efeitos colaterais: o uso da planta em quantidades recomendadas pelo médico não está associada a efeitos colaterais --- passage: . Tanto o ospemifeno (um modulador seletivo do receptor de estrogênio ou MSRE) como o estrogênio afetam tecidos vaginais de forma similar. Assim como o estrogênio, o ospemifeno pode ser usado para aliviar a secura vaginal e outros sintomas que envolvem a vagina e/ou o trato urinário.Medicamentos usados para tratar a dor neuropática (a dor causada por lesão do sistema nervoso) podem ajudar a diminuir a dor na vestibulodinia provocada. Eles incluem os medicamentos anticonvulsivantes gabapentina e pregabalina e os antidepressivos amitriptilina e nortriptilina.Vários cremes que contêm gabapentina e amitriptilina podem ser aplicados diretamente na abertura da vagina. Esses tratamentos podem ajudar a aliviar a dor e têm menos efeitos colaterais.A toxina botulínica tipo A, injetada nos músculos do assoalho pélvico, costuma ser usada apenas para tratar a vestibulodinia provocada quando nenhum outro tratamento foi eficaz. Ela é usada apenas por um curto período.A vestibulectomia (remoção da região ao redor da abertura da vagina) é raramente realizada. Ela é normalmente realizada em mulheres que nunca tiveram relações sexuais sem dor.Test your KnowledgeTake a Quiz!
```json {"justificativa": "O contexto menciona isoflavonas e sua relação com sintomas da menopausa, incluindo eficácia em reduzir fogachos, embora os dados sejam confusos. Isso é relevante para a pergunta do usuário sobre os sintomas da menopausa, como depressão e secura vaginal, mas não aborda diretamente esses sintomas específicos. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto menciona que as isoflavonas podem aliviar alguns sintomas da menopausa, como ondas de calor e distúrbios do sono, mas não trata especificamente da depressão ou da secura vaginal. Contudo, outra parte do documento aborda o uso de tratamento para a secura vaginal e sintomas associados. Portanto, há uma relação parcial com a pergunta, mas não extensa o suficiente para uma resposta completa.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda o uso de isoflavona como uma terapia de reposição hormonal natural para aliviar os sintomas da menopausa, mencionando especificamente que ela pode ajudar com ondas de calor e outras manifestações. Contudo, não menciona diretamente a eficácia da isoflavona para sintomas como depressão e secura vaginal, que são o foco da pergunta. Portanto, enquanto há alguma relação, a resposta não está completamente alinhada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre como as isoflavonas podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor e insônia. Embora não mencione especificamente depressão ou secura vaginal, a conexão entre isoflavonas e alívio dos sintomas menopausais é estabelecida, tornando o contexto útil para a pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto contém informações relevantes sobre tratamentos utilizados para lidar com sintomas da menopausa, como a secura vaginal e questões emocionais, mas não menciona especificamente isoflavona nem sua eficácia nesses contextos, tornando a relevância parcial.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre tratamentos para sintomas da menopausa, como secura vaginal, mas não aborda diretamente a eficácia da isoflavona em comparação com outras terapias, como hormônios e antidepressivos. Isso torna o contexto relevante, mas não suficientemente específico para responder à pergunta sobre a isoflavona.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado discute tratamentos para sintomas da menopausa, incluindo opções para secura vaginal e questões emocionais. Embora mencione várias abordagens, não aborda diretamente a relevância da isoflavona para os sintomas mencionados na pergunta. Portanto, o contexto é um pouco relacionado, mas não fornece informações específicas sobre a isoflavona.", "nota": 2}
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Meu preventivo veio escrito "escamosas possivelmente não neoplásicas". Devo me preocupar?
Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Seu caso precisa ser revisado; a colposcopia com biópsia pode ser necessária. A intenção é descartar lesões pelo HPV. Converse com o seu médico, agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas.
passage: Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011). Os critérios para encaminhamento para colposcopia não mudam durante a gestação, todavia, esta condiçãoimplica recomendações clínicas diferenciadas em relação às mulheres fora do período gestacional, normalmentepostergando procedimentos invasivos para 60 dias após o parto (MS/Inca, 2011). --- passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. --- passage: Ainda que não haja lesões visíveis, o examinador atento pode perceber aspecto inflamado, com sangramentofácil à manipulação e, ainda, colo aumentado de volume com consistência endurecida. Esses achados sãoparticularmente importantes em um tipo especial de tumor com grande poder de infiltrar o estroma, mas que selocaliza dentro do canal cervical, mantendo a ectocérvice com aspecto praticamente normal. É o chamado coloem barril, que ao toque vaginal apresenta-se volumoso e endurecido. É importante lembrar que, em casos assim,como também em tumores avançados, inflamação e necrose podem provocar falso-negativo no esfregaçocitológico. Geralmente, são acompanhados de corrimentos persistentes, sem agente etiológico específico,resistentes aos tratamentos comuns, com odor fétido, devido à necrose, e com perdas sanguíneas. Em mulheres assintomáticas e sem lesão aparente, a coleta para exame citopatológico deve obedecer aosmesmos critérios de periodicidade da não grávida, assim como o material deve incluir esfregaço do canal cervicalobtido com escova endocervical, conforme já mencionamos ao estudarmos as neoplasias intraepiteliais. Oencaminhamento para colposcopia também segue os mesmos critérios recomendados para a mulher não grávida. --- passage: ■ Preparo da pacienteA menos que se identifiquem abscessos ovaria-nos, a profilaxia com antibióticos é administra-da de acordo com a preferência do cirurgião. Contudo, de maneira geral, a salpingo-oofo-rectomia por via laparoscópica não requer an-tibioticoterapia profilática (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). A preparação intestinal geralmente não é neces-sária, mas pode ser considerada quando se sus-peita de aderências extensivas. Normalmente não se recomenda profilaxia para tromboem-bolismo venoso nos casos de cistectomia lapa-roscópica. Contudo, as pacientes com maior risco de malignidade, fatores de risco para TEV ou probabilidade alta de conversão para laparotomia podem ser beneficiadas com tais medidas (Tabela 39-9, p. 962). --- passage: Anormalidades em células glandulares. Essa categoria im-plica alto risco de neoplasia (Zhao, 2009). De acordo com a revisão realizado por Schnatz e colaboradores (2006), em com-paração com a doença glandular, a neoplasia escamosa é mais comumente diagnosticada quando da investigação de citologia com atipia de célula glandular (AGC). Também há maior risco de câncer de endométrio ou de outros cânceres do trato repro-dutivo. Portanto, a investigação de anomalias glandulares deve incluir colposcopia e curetagem do endocérvice. Também deve incluir amostragem de endométrio em pacientes não grávidas com idade acima de 35 anos ou naquelas mais jovens se houver história de sangramento anormal, se forem encontrados fatores de risco para doença do endométrio ou se o laudo da citolo-gia especificar que as células glandulares atípicas têm origem endometrial. Aproximadamente 50% das patologias diagnos-ticadas em sequência a citologia com descrição de AGC são endometriais.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Fiz exame preventivo e o resultado deu “cocobacilos”, o que significa? “Fiz um exame preventivo e o resultado deu: "Cocobacilos e bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de Gardnerella vaginalis negativo para neoplasia". O que significa isso?” O resultado do exame preventivo que diz "cocobacilos e bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de Gardnerella vaginalis negativo para neoplasia" significa uma provável vaginose bacteriana. A vaginose bacteriana é um tipo de infecção vaginal causada pelo aumento da população de bactérias que naturalmente estão presentes na flora vaginal, como a Gardnerella vaginalis. O exame preventivo é indicado para detecção precoce de câncer de colo de útero, mas também pode avaliar a flora vaginal e a presença de microrganismos prejudiciais à saúde da mulher. Para saber o que o resultado do seu preventivo significa, é recomendado consultar o ginecologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento da vaginose bacteriana? O tratamento da vaginose bacteriana normalmente é feito com o uso de antibióticos, como o clindamicina ou metronidazol na forma de comprimidos ou cremes vaginais, que devem ser usados de acordo com a orientação do seu ginecologista --- passage: Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011). Os critérios para encaminhamento para colposcopia não mudam durante a gestação, todavia, esta condiçãoimplica recomendações clínicas diferenciadas em relação às mulheres fora do período gestacional, normalmentepostergando procedimentos invasivos para 60 dias após o parto (MS/Inca, 2011). --- passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. --- passage: Ainda que não haja lesões visíveis, o examinador atento pode perceber aspecto inflamado, com sangramentofácil à manipulação e, ainda, colo aumentado de volume com consistência endurecida. Esses achados sãoparticularmente importantes em um tipo especial de tumor com grande poder de infiltrar o estroma, mas que selocaliza dentro do canal cervical, mantendo a ectocérvice com aspecto praticamente normal. É o chamado coloem barril, que ao toque vaginal apresenta-se volumoso e endurecido. É importante lembrar que, em casos assim,como também em tumores avançados, inflamação e necrose podem provocar falso-negativo no esfregaçocitológico. Geralmente, são acompanhados de corrimentos persistentes, sem agente etiológico específico,resistentes aos tratamentos comuns, com odor fétido, devido à necrose, e com perdas sanguíneas. Em mulheres assintomáticas e sem lesão aparente, a coleta para exame citopatológico deve obedecer aosmesmos critérios de periodicidade da não grávida, assim como o material deve incluir esfregaço do canal cervicalobtido com escova endocervical, conforme já mencionamos ao estudarmos as neoplasias intraepiteliais. Oencaminhamento para colposcopia também segue os mesmos critérios recomendados para a mulher não grávida.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Fiz exame preventivo e o resultado deu “cocobacilos”, o que significa? “Fiz um exame preventivo e o resultado deu: "Cocobacilos e bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de Gardnerella vaginalis negativo para neoplasia". O que significa isso?” O resultado do exame preventivo que diz "cocobacilos e bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de Gardnerella vaginalis negativo para neoplasia" significa uma provável vaginose bacteriana. A vaginose bacteriana é um tipo de infecção vaginal causada pelo aumento da população de bactérias que naturalmente estão presentes na flora vaginal, como a Gardnerella vaginalis. O exame preventivo é indicado para detecção precoce de câncer de colo de útero, mas também pode avaliar a flora vaginal e a presença de microrganismos prejudiciais à saúde da mulher. Para saber o que o resultado do seu preventivo significa, é recomendado consultar o ginecologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento da vaginose bacteriana? O tratamento da vaginose bacteriana normalmente é feito com o uso de antibióticos, como o clindamicina ou metronidazol na forma de comprimidos ou cremes vaginais, que devem ser usados de acordo com a orientação do seu ginecologista --- passage: Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011). Os critérios para encaminhamento para colposcopia não mudam durante a gestação, todavia, esta condiçãoimplica recomendações clínicas diferenciadas em relação às mulheres fora do período gestacional, normalmentepostergando procedimentos invasivos para 60 dias após o parto (MS/Inca, 2011). --- passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. --- passage: Ainda que não haja lesões visíveis, o examinador atento pode perceber aspecto inflamado, com sangramentofácil à manipulação e, ainda, colo aumentado de volume com consistência endurecida. Esses achados sãoparticularmente importantes em um tipo especial de tumor com grande poder de infiltrar o estroma, mas que selocaliza dentro do canal cervical, mantendo a ectocérvice com aspecto praticamente normal. É o chamado coloem barril, que ao toque vaginal apresenta-se volumoso e endurecido. É importante lembrar que, em casos assim,como também em tumores avançados, inflamação e necrose podem provocar falso-negativo no esfregaçocitológico. Geralmente, são acompanhados de corrimentos persistentes, sem agente etiológico específico,resistentes aos tratamentos comuns, com odor fétido, devido à necrose, e com perdas sanguíneas. Em mulheres assintomáticas e sem lesão aparente, a coleta para exame citopatológico deve obedecer aosmesmos critérios de periodicidade da não grávida, assim como o material deve incluir esfregaço do canal cervicalobtido com escova endocervical, conforme já mencionamos ao estudarmos as neoplasias intraepiteliais. Oencaminhamento para colposcopia também segue os mesmos critérios recomendados para a mulher não grávida.
passage: Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011). Os critérios para encaminhamento para colposcopia não mudam durante a gestação, todavia, esta condiçãoimplica recomendações clínicas diferenciadas em relação às mulheres fora do período gestacional, normalmentepostergando procedimentos invasivos para 60 dias após o parto (MS/Inca, 2011). --- passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. --- passage: Ainda que não haja lesões visíveis, o examinador atento pode perceber aspecto inflamado, com sangramentofácil à manipulação e, ainda, colo aumentado de volume com consistência endurecida. Esses achados sãoparticularmente importantes em um tipo especial de tumor com grande poder de infiltrar o estroma, mas que selocaliza dentro do canal cervical, mantendo a ectocérvice com aspecto praticamente normal. É o chamado coloem barril, que ao toque vaginal apresenta-se volumoso e endurecido. É importante lembrar que, em casos assim,como também em tumores avançados, inflamação e necrose podem provocar falso-negativo no esfregaçocitológico. Geralmente, são acompanhados de corrimentos persistentes, sem agente etiológico específico,resistentes aos tratamentos comuns, com odor fétido, devido à necrose, e com perdas sanguíneas. Em mulheres assintomáticas e sem lesão aparente, a coleta para exame citopatológico deve obedecer aosmesmos critérios de periodicidade da não grávida, assim como o material deve incluir esfregaço do canal cervicalobtido com escova endocervical, conforme já mencionamos ao estudarmos as neoplasias intraepiteliais. Oencaminhamento para colposcopia também segue os mesmos critérios recomendados para a mulher não grávida. --- passage: ■ Preparo da pacienteA menos que se identifiquem abscessos ovaria-nos, a profilaxia com antibióticos é administra-da de acordo com a preferência do cirurgião. Contudo, de maneira geral, a salpingo-oofo-rectomia por via laparoscópica não requer an-tibioticoterapia profilática (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). A preparação intestinal geralmente não é neces-sária, mas pode ser considerada quando se sus-peita de aderências extensivas. Normalmente não se recomenda profilaxia para tromboem-bolismo venoso nos casos de cistectomia lapa-roscópica. Contudo, as pacientes com maior risco de malignidade, fatores de risco para TEV ou probabilidade alta de conversão para laparotomia podem ser beneficiadas com tais medidas (Tabela 39-9, p. 962). --- passage: Anormalidades em células glandulares. Essa categoria im-plica alto risco de neoplasia (Zhao, 2009). De acordo com a revisão realizado por Schnatz e colaboradores (2006), em com-paração com a doença glandular, a neoplasia escamosa é mais comumente diagnosticada quando da investigação de citologia com atipia de célula glandular (AGC). Também há maior risco de câncer de endométrio ou de outros cânceres do trato repro-dutivo. Portanto, a investigação de anomalias glandulares deve incluir colposcopia e curetagem do endocérvice. Também deve incluir amostragem de endométrio em pacientes não grávidas com idade acima de 35 anos ou naquelas mais jovens se houver história de sangramento anormal, se forem encontrados fatores de risco para doença do endométrio ou se o laudo da citolo-gia especificar que as células glandulares atípicas têm origem endometrial. Aproximadamente 50% das patologias diagnos-ticadas em sequência a citologia com descrição de AGC são endometriais.
passage: Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011). Os critérios para encaminhamento para colposcopia não mudam durante a gestação, todavia, esta condiçãoimplica recomendações clínicas diferenciadas em relação às mulheres fora do período gestacional, normalmentepostergando procedimentos invasivos para 60 dias após o parto (MS/Inca, 2011). --- passage: .Outras neoplasias—Especificar o tipo.* Deve-se informar o uso de um dispositivo automático para o rastreamento, assim como outros exames adjuntivos (p. ex., HPV) e seus resultados.† Se não houver evidências celulares de neoplasia, o prontuário deve declarar negativa para lesão intra-epitelial ou neoplasia aqui ou na categorização geral.‡As alterações celulares da infecção por HPV — anteriormente chamadas de coilocitose, atipia coilocitótica e atipia condilomatosa — estão incluídas na categoria de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau.NIC = neoplasia intraepitelial do colo do útero; CIS = carcinoma in situ; HPV = papilomavírus humano; DIU = dispositivo intrauterino; NOS = não especificado em contrário.Adapted from the Bethesda System 2014, National Institutes of Health.Referências sobre triagem1. US Preventive Services Task Force, Curry SJ, Krist AH, et al: Screening for Cervical Cancer: US Preventive Services Task Force Recommendation Statement. JAMA. 2018;320(7):674-686. doi:10.1001/jama.2018.108972. Fontham ETH, Wolf AMD, Church TR, et al: Cervical cancer screening for individuals at average risk: 2020 guideline update from the American Cancer Society. CA Cancer J Clin 70(5):321-346, 2020. doi:10.3322/caac --- passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. --- passage: Ainda que não haja lesões visíveis, o examinador atento pode perceber aspecto inflamado, com sangramentofácil à manipulação e, ainda, colo aumentado de volume com consistência endurecida. Esses achados sãoparticularmente importantes em um tipo especial de tumor com grande poder de infiltrar o estroma, mas que selocaliza dentro do canal cervical, mantendo a ectocérvice com aspecto praticamente normal. É o chamado coloem barril, que ao toque vaginal apresenta-se volumoso e endurecido. É importante lembrar que, em casos assim,como também em tumores avançados, inflamação e necrose podem provocar falso-negativo no esfregaçocitológico. Geralmente, são acompanhados de corrimentos persistentes, sem agente etiológico específico,resistentes aos tratamentos comuns, com odor fétido, devido à necrose, e com perdas sanguíneas. Em mulheres assintomáticas e sem lesão aparente, a coleta para exame citopatológico deve obedecer aosmesmos critérios de periodicidade da não grávida, assim como o material deve incluir esfregaço do canal cervicalobtido com escova endocervical, conforme já mencionamos ao estudarmos as neoplasias intraepiteliais. Oencaminhamento para colposcopia também segue os mesmos critérios recomendados para a mulher não grávida. --- passage: ■ Preparo da pacienteA menos que se identifiquem abscessos ovaria-nos, a profilaxia com antibióticos é administra-da de acordo com a preferência do cirurgião. Contudo, de maneira geral, a salpingo-oofo-rectomia por via laparoscópica não requer an-tibioticoterapia profilática (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). A preparação intestinal geralmente não é neces-sária, mas pode ser considerada quando se sus-peita de aderências extensivas. Normalmente não se recomenda profilaxia para tromboem-bolismo venoso nos casos de cistectomia lapa-roscópica. Contudo, as pacientes com maior risco de malignidade, fatores de risco para TEV ou probabilidade alta de conversão para laparotomia podem ser beneficiadas com tais medidas (Tabela 39-9, p. 962).
passage: Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011). Os critérios para encaminhamento para colposcopia não mudam durante a gestação, todavia, esta condiçãoimplica recomendações clínicas diferenciadas em relação às mulheres fora do período gestacional, normalmentepostergando procedimentos invasivos para 60 dias após o parto (MS/Inca, 2011). --- passage: .Outras neoplasias—Especificar o tipo.* Deve-se informar o uso de um dispositivo automático para o rastreamento, assim como outros exames adjuntivos (p. ex., HPV) e seus resultados.† Se não houver evidências celulares de neoplasia, o prontuário deve declarar negativa para lesão intra-epitelial ou neoplasia aqui ou na categorização geral.‡As alterações celulares da infecção por HPV — anteriormente chamadas de coilocitose, atipia coilocitótica e atipia condilomatosa — estão incluídas na categoria de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau.NIC = neoplasia intraepitelial do colo do útero; CIS = carcinoma in situ; HPV = papilomavírus humano; DIU = dispositivo intrauterino; NOS = não especificado em contrário.Adapted from the Bethesda System 2014, National Institutes of Health.Referências sobre triagem1. US Preventive Services Task Force, Curry SJ, Krist AH, et al: Screening for Cervical Cancer: US Preventive Services Task Force Recommendation Statement. JAMA. 2018;320(7):674-686. doi:10.1001/jama.2018.108972. Fontham ETH, Wolf AMD, Church TR, et al: Cervical cancer screening for individuals at average risk: 2020 guideline update from the American Cancer Society. CA Cancer J Clin 70(5):321-346, 2020. doi:10.3322/caac --- passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis. --- passage: Ainda que não haja lesões visíveis, o examinador atento pode perceber aspecto inflamado, com sangramentofácil à manipulação e, ainda, colo aumentado de volume com consistência endurecida. Esses achados sãoparticularmente importantes em um tipo especial de tumor com grande poder de infiltrar o estroma, mas que selocaliza dentro do canal cervical, mantendo a ectocérvice com aspecto praticamente normal. É o chamado coloem barril, que ao toque vaginal apresenta-se volumoso e endurecido. É importante lembrar que, em casos assim,como também em tumores avançados, inflamação e necrose podem provocar falso-negativo no esfregaçocitológico. Geralmente, são acompanhados de corrimentos persistentes, sem agente etiológico específico,resistentes aos tratamentos comuns, com odor fétido, devido à necrose, e com perdas sanguíneas. Em mulheres assintomáticas e sem lesão aparente, a coleta para exame citopatológico deve obedecer aosmesmos critérios de periodicidade da não grávida, assim como o material deve incluir esfregaço do canal cervicalobtido com escova endocervical, conforme já mencionamos ao estudarmos as neoplasias intraepiteliais. Oencaminhamento para colposcopia também segue os mesmos critérios recomendados para a mulher não grávida. --- passage: ■ Preparo da pacienteA menos que se identifiquem abscessos ovaria-nos, a profilaxia com antibióticos é administra-da de acordo com a preferência do cirurgião. Contudo, de maneira geral, a salpingo-oofo-rectomia por via laparoscópica não requer an-tibioticoterapia profilática (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a). A preparação intestinal geralmente não é neces-sária, mas pode ser considerada quando se sus-peita de aderências extensivas. Normalmente não se recomenda profilaxia para tromboem-bolismo venoso nos casos de cistectomia lapa-roscópica. Contudo, as pacientes com maior risco de malignidade, fatores de risco para TEV ou probabilidade alta de conversão para laparotomia podem ser beneficiadas com tais medidas (Tabela 39-9, p. 962).
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: Fiz exame preventivo e o resultado deu “cocobacilos”, o que significa? “Fiz um exame preventivo e o resultado deu: "Cocobacilos e bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de Gardnerella vaginalis negativo para neoplasia". O que significa isso?” O resultado do exame preventivo que diz "cocobacilos e bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de Gardnerella vaginalis negativo para neoplasia" significa uma provável vaginose bacteriana. A vaginose bacteriana é um tipo de infecção vaginal causada pelo aumento da população de bactérias que naturalmente estão presentes na flora vaginal, como a Gardnerella vaginalis. O exame preventivo é indicado para detecção precoce de câncer de colo de útero, mas também pode avaliar a flora vaginal e a presença de microrganismos prejudiciais à saúde da mulher. Para saber o que o resultado do seu preventivo significa, é recomendado consultar o ginecologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento da vaginose bacteriana? O tratamento da vaginose bacteriana normalmente é feito com o uso de antibióticos, como o clindamicina ou metronidazol na forma de comprimidos ou cremes vaginais, que devem ser usados de acordo com a orientação do seu ginecologista --- passage: Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011). Os critérios para encaminhamento para colposcopia não mudam durante a gestação, todavia, esta condiçãoimplica recomendações clínicas diferenciadas em relação às mulheres fora do período gestacional, normalmentepostergando procedimentos invasivos para 60 dias após o parto (MS/Inca, 2011). --- passage: .Outras neoplasias—Especificar o tipo.* Deve-se informar o uso de um dispositivo automático para o rastreamento, assim como outros exames adjuntivos (p. ex., HPV) e seus resultados.† Se não houver evidências celulares de neoplasia, o prontuário deve declarar negativa para lesão intra-epitelial ou neoplasia aqui ou na categorização geral.‡As alterações celulares da infecção por HPV — anteriormente chamadas de coilocitose, atipia coilocitótica e atipia condilomatosa — estão incluídas na categoria de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau.NIC = neoplasia intraepitelial do colo do útero; CIS = carcinoma in situ; HPV = papilomavírus humano; DIU = dispositivo intrauterino; NOS = não especificado em contrário.Adapted from the Bethesda System 2014, National Institutes of Health.Referências sobre triagem1. US Preventive Services Task Force, Curry SJ, Krist AH, et al: Screening for Cervical Cancer: US Preventive Services Task Force Recommendation Statement. JAMA. 2018;320(7):674-686. doi:10.1001/jama.2018.108972. Fontham ETH, Wolf AMD, Church TR, et al: Cervical cancer screening for individuals at average risk: 2020 guideline update from the American Cancer Society. CA Cancer J Clin 70(5):321-346, 2020. doi:10.3322/caac --- passage: Como mostra a Figura 21-11 (p. 576), a presença de células escamosas no colo uterino varia ao longo do ciclo mens-trual e com as alterações no estado hormonal. Assim, é essen-cial registrar as informações clínicas pertinentes no formulário de requisição para possibilitar uma interpretação acurada do exame de Papanicolaou. Tais informações devem incluir data da última menstruação ou gravidez em curso, uso de hormô-nio exógeno, estado menopáusico, queixa de sangramento anormal e qualquer história de resultados anormais em outros exames de Papanicolaou, displasia ou câncer. Além disso, os dispositivos intrauterinos (DIUs) podem causar alterações ce-lulares reativas e sua presença deve ser registrada. Fatores de risco importantes, como imunossupressão, imigração recente de país subdesenvolvido ou ausência de rastreamento anterior adequado, podem ser úteis.
{"justificativa": "O contexto contém informações diretas sobre diagnósticos citológicos relacionados a células escamosas e suas implicações, que ajudam a responder a pergunta do usuário. Explica que diagnósticos com células escamosas possivelmente não neoplásicas têm uma probabilidade remota de indicar lesão precursora ou invasiva, oferecendo uma visão crítica sobre se a preocupação é necessária.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa os resultados de exames preventivos e menciona especificamente diagnósticos relacionados a células escamosas, incluindo a possibilidade de não serem neoplásicas. Essa informação é diretamente relevante para a preocupação levantada pelo usuário sobre o resultado de seu preventivo e o que isso implica em termos de risco de câncer. Portanto, o contexto fornece informações valiosas e aplicáveis.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto analisa resultados de exames preventivos, incluindo conceitos relacionados a células escamosas, lesões e recomendações de encaminhamento para colposcopia, que são diretamente relevantes para a preocupação do usuário sobre o resultado que menciona células escamosas possivelmente não neoplásicas. A informação pode ajudar a entender a gravidade do resultado e a necessidade de acompanhamento médico, portanto é pertinente à pergunta feita.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornecido aborda a interpretação de resultados de exames preventivos, incluindo citações sobre células escamosas possivelmente não neoplásicas e o encaminhamento para colposcopia. Isso é relevante para a pergunta do usuário, que busca entender as implicações do termo em seu resultado. A informação sobre a probabilidade de lesões precoces ou outras recomendações associadas é útil para a preocupação expressa pelo usuário.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre diagnósticos citológicos, incluindo a descrição de células escamosas possivelmente não neoplásicas e recomendações para colposcopia. Isso está diretamente relacionado à preocupação do usuário sobre o resultado do seu preventivo, permitindo que ele entenda melhor a situação e as implicações do laudo.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre diagnósticos citológicos e recomendações para encaminhamentos, incluindo a situação de células escamosas possivelmente não neoplásicas. Ele menciona que, nesse caso, a probabilidade de uma lesão precursora é remota, o que pode tranquilizar a usuária. Portanto, o contexto é útil para responder à pergunta do usuário.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre diagnósticos citológicos e a probabilidade de lesões precoces ou invasivas, mencionando especificamente que células escamosas atípicas de significado indeterminado podem ser não neoplásicas e que o encaminhamento para colposcopia pode ser adiado. Isso se relaciona diretamente à preocupação do usuário com o diagnóstico mencionado em seu preventivo, ajudando a esclarecer a situação.", "nota": 3}
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Estou com meu leite empedrado há dois meses. Estou amamentando e nada resolve. Acho que já é o caso de mastite. Tem cura? Estou tomando antibiótico. Qual é o tratamento mais eficaz?
Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Você está amamentando e tem uma mastite puerperal. Os antibióticos, a melhoria da técnica de amamentação, o tratamento das lesões mamilares, a ordenha mamária, a manutenção da amamentação e o apoio especializado podem ajudar você a ter sucesso no tratamento da mastite. Sua avaliação clínica, através da história clínica, suas queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Converse com o seu médico, agende a sua consulta, esclareça suas dúvidas e discuta o seu diagnóstico e tratamento.
passage: , 2015). Apesar de a antibioticoterapia ser praticamente unanimidade no tratamento da mastite puerperal, esse uso émuito diverso no mundo todo e há quem use somente quando a cultura do leite identifica quantidade significativade bactérias patogênicas, visto que pode haver inflamação mamária sem infecção instalada (nesses casos,observam-se mais de 100 mil leucócitos por mℓ de leite e menos do que 10 mil bactérias por mℓ: é a mastiteinefectiva). As pesquisas não asseguram um consenso em relação a esse tema, mas poderia-se tratar a mastiteinefectiva somente com esvaziamento mamário, manutenção do aleitamento, analgésicos e anti-inflamatórios. Kvist et al. (2004) trataram apenas 9% dos processos inflamatórios das mamas com antibióticos; já um estudoaustraliano utilizou os antibióticos em 85% das mulheres com mastite (Shayesteh et al. , 2011). Revisão sistemática sobre antibióticos para mastite em mulheres em aleitamento concluiu que a evidência éinsuficiente para confirmar ou refutar a efetividade da antibioticoterapia para tratamento universal da mastite dalactação. Concluiu também que é necessário conduzir estudos de boa qualidade metodológica para definir essetema (Jahanfar et al. , 2013). Figura 91.2 Mastite. --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: , 2000). Mastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite é uma condição inflamatória da mama, em geral associada à lactação e, nesse caso, é denominadamastite puerperal. Em geral, a partir do ingurgitamento mamário, pode ocorrer inicialmente uma obstrução deductos e posteriormente mastite, e até formação de abscessos mamários, nas mais diversas regiões da mama;raramente pode evoluir para septicemia. Estudo populacional na Austrália mostrou incidência de 15 a 20% emmulheres durante os 6 primeiros meses depois do parto, enquanto um estudo de coorte em mulheres norte-americanas encontrou incidência de 10% nos 3 primeiros meses que se seguiram ao parto. Em relação àrecorrência, estudo da Nova Zelândia mostrou uma taxa de recorrência de 8,5% em mães lactando. Maisprevalente em primíparas, na grande maioria dos casos é unilateral (Shayesteh et al. , 2011). A prevenção e o tratamento precoce de fissuras, ducto bloqueado e ingurgitamento mamário podem prevenir aStaphylococcus aureus e o Staphylococcus albus osmais comuns microrganismos encontrados em investigação laboratorial e que estão presentes habitualmente nanasofaringe do lactente. Escherichia coli e estreptococo são achados menos frequentes. Tipos graves de mastitepuerperal podem estar associadas a E. coli, Pseudomonas, Serratia ou anaeróbios (Martins, 2002; Shayesteh etal. --- passage: , 2015). Figura 91.1 Tipos de mastite. O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002). Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al. , 2015). --- passage: Hoffman_12.indd 339 03/10/13 16:[email protected] ■ Infecções puerperaisEssa infecção da mama é caracterizada por eritema difuso, sensível e quente da mama com sinais sistêmicos de infecção, como febre, mal-estar, mialgias e leucocitose. O tratamento com antibióticos orais ou intravenosos é bem-sucedido, depen-dendo da gravidade, mas a infecção também pode progredir formando abscessos parenquimatosos profundos que exigem drenagem cirúrgica. O exame ultrassonográfico é altamente sensível para identificação de abscessos subjacentes, se a masti-te não melhorar rapidamente com os antibióticos. As mulheres com mastite puerperal deverão continuar a amamentar ou re-tirar o leite por bomba durante o tratamento para evitar estase do leite, o que poderia contribuir para a evolução da infecção (Thomsen, 1983). Mamilos rachados ou escoriados podem ser fonte de entrada de bactérias, devendo ser tratados com loções ou unguentos à base de lanolina.
passage: O que fazer em caso de leite empedrado (causas e sintomas) O leite empedrado, conhecido cientificamente por ingurgitamento mamário, é uma situação em que há acúmulo de leite nas mamas, o que faz com que fique mais viscoso e exista maior dificuldade para sair. Dessa forma, a mulher pode sentir a mama maior e mais dura, além de haver dor e desconforto na hora de amamentar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O empedramento do leite geralmente acontece devido ao esvaziamento incompleto da mama, técnica incorreta de amamentação ou mamadas pouco frequentes. Além disso, quando não tratado adequadamente, pode causar inflamação da mama, chamada mastite. Entenda o que é mastite e suas causas. Caso o leite empedrado não melhore em alguns dias após o nascimento do bebê ou prejudique a amamentação, é importante consultar um pediatra ou ginecologista para avaliar a necessidade de iniciar tratamento, que pode envolver a retirada do excesso de leite e medicamentos para a dor. O que fazer Para aliviar os sintomas de leite empedrado e favorecer a saída do leite é recomendado: 1. Garantir uma técnica de amamentação correta Para que o bebê consiga esvaziar a mama adequadamente é importante certificar-se de que a pega do peito pelo bebê está correta --- passage: . O que fazer Para aliviar os sintomas de leite empedrado e favorecer a saída do leite é recomendado: 1. Garantir uma técnica de amamentação correta Para que o bebê consiga esvaziar a mama adequadamente é importante certificar-se de que a pega do peito pelo bebê está correta. Quando a pega do peito está correta não há dor e o lábio inferior do bebê fica virado para fora, seu queixo fica tocando a mama e normalmente é possível ver pequena parte da aréola acima da sua boca. Veja como fazer a técnica correta de amamentação. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Tomar banhos mornos antes das mamadas Tomar banhos mornos ou aplicar compressas mornas sobre as mamas antes das mamadas ajuda na liberação do leite, o que facilita o esvaziamento da mama pelo bebê, além de reduzir o desconforto em caso de ingurgitamento mamário. 3. Estimular os gânglios linfáticos Os gânglios linfáticos da axila têm um papel importante na remoção de líquidos da região mamária --- passage: , 2015). Apesar de a antibioticoterapia ser praticamente unanimidade no tratamento da mastite puerperal, esse uso émuito diverso no mundo todo e há quem use somente quando a cultura do leite identifica quantidade significativade bactérias patogênicas, visto que pode haver inflamação mamária sem infecção instalada (nesses casos,observam-se mais de 100 mil leucócitos por mℓ de leite e menos do que 10 mil bactérias por mℓ: é a mastiteinefectiva). As pesquisas não asseguram um consenso em relação a esse tema, mas poderia-se tratar a mastiteinefectiva somente com esvaziamento mamário, manutenção do aleitamento, analgésicos e anti-inflamatórios. Kvist et al. (2004) trataram apenas 9% dos processos inflamatórios das mamas com antibióticos; já um estudoaustraliano utilizou os antibióticos em 85% das mulheres com mastite (Shayesteh et al. , 2011). Revisão sistemática sobre antibióticos para mastite em mulheres em aleitamento concluiu que a evidência éinsuficiente para confirmar ou refutar a efetividade da antibioticoterapia para tratamento universal da mastite dalactação. Concluiu também que é necessário conduzir estudos de boa qualidade metodológica para definir essetema (Jahanfar et al. , 2013). Figura 91.2 Mastite. --- passage: . Leia também: Ducto entupido: sintomas, 5 causas (e o que fazer) tuasaude.com/ducto-entupido Principais causas O leite empedrado pode ser causado devido ao esvaziamento incompleto das mamas, atraso no início da amamentação ou realização de uma técnica incorreta de amamentação, por exemplo. Além disso, quando a sucção do bebê não é eficiente ou em caso de uso de alguns medicamentos, como metoclopramida e domperidona, também pode ocorrer o empedramento do leite. É importante que a causa do leite empedrado seja identificada para iniciar o tratamento mais adequado, principalmente caso a técnica de amamentação esteja incorreta ou o bebê não realizar a sucção adequada, quando podem ser indicadas outras posições para amamentar. Conheça algumas posições para a amamentar. Leia também: Apojadura: o que é, quanto tempo dura (e o que fazer) tuasaude.com/apojadura --- passage: . Nos casos em que o leite empedrado é mais grave, a aplicação pode ser indicada até de 2 em 2 horas, no entanto, o tempo de cada aplicação não deve ultrapassar 15 minutos. 8. Usar analgésicos em caso de dor Em caso de dor e desconforto persistentes, o ginecologista pode indicar medicamentos analgésicos como ibuprofeno ou paracetamol, porque a dor tende a prejudicar a produção de ocitocina e a descida do leite. Sintomas de leite empedrado Os principais sintomas de leite empedrado são: Mamas mais endurecidas; Dificuldade de saída do leite; Aumento do tamanho das mamas; Dor nos seios. Além disso, algumas vezes outros sintomas como febre e mal-estar também podem ocorrer e indicar casos mais graves de empedramento do leite. Veja mais sintomas de leite empedrado. Caso o leite empedrado não melhore em alguns dias, esteja prejudicando a amamentação ou cause sintomas como febre e mal-estar, é importante consultar um pediatra ou ginecologista para orientar o tratamento. Leia também: Ducto entupido: sintomas, 5 causas (e o que fazer) tuasaude.com/ducto-entupido Principais causas O leite empedrado pode ser causado devido ao esvaziamento incompleto das mamas, atraso no início da amamentação ou realização de uma técnica incorreta de amamentação, por exemplo
passage: O que fazer em caso de leite empedrado (causas e sintomas) O leite empedrado, conhecido cientificamente por ingurgitamento mamário, é uma situação em que há acúmulo de leite nas mamas, o que faz com que fique mais viscoso e exista maior dificuldade para sair. Dessa forma, a mulher pode sentir a mama maior e mais dura, além de haver dor e desconforto na hora de amamentar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O empedramento do leite geralmente acontece devido ao esvaziamento incompleto da mama, técnica incorreta de amamentação ou mamadas pouco frequentes. Além disso, quando não tratado adequadamente, pode causar inflamação da mama, chamada mastite. Entenda o que é mastite e suas causas. Caso o leite empedrado não melhore em alguns dias após o nascimento do bebê ou prejudique a amamentação, é importante consultar um pediatra ou ginecologista para avaliar a necessidade de iniciar tratamento, que pode envolver a retirada do excesso de leite e medicamentos para a dor. O que fazer Para aliviar os sintomas de leite empedrado e favorecer a saída do leite é recomendado: 1. Garantir uma técnica de amamentação correta Para que o bebê consiga esvaziar a mama adequadamente é importante certificar-se de que a pega do peito pelo bebê está correta --- passage: . O que fazer Para aliviar os sintomas de leite empedrado e favorecer a saída do leite é recomendado: 1. Garantir uma técnica de amamentação correta Para que o bebê consiga esvaziar a mama adequadamente é importante certificar-se de que a pega do peito pelo bebê está correta. Quando a pega do peito está correta não há dor e o lábio inferior do bebê fica virado para fora, seu queixo fica tocando a mama e normalmente é possível ver pequena parte da aréola acima da sua boca. Veja como fazer a técnica correta de amamentação. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Tomar banhos mornos antes das mamadas Tomar banhos mornos ou aplicar compressas mornas sobre as mamas antes das mamadas ajuda na liberação do leite, o que facilita o esvaziamento da mama pelo bebê, além de reduzir o desconforto em caso de ingurgitamento mamário. 3. Estimular os gânglios linfáticos Os gânglios linfáticos da axila têm um papel importante na remoção de líquidos da região mamária --- passage: , 2015). Apesar de a antibioticoterapia ser praticamente unanimidade no tratamento da mastite puerperal, esse uso émuito diverso no mundo todo e há quem use somente quando a cultura do leite identifica quantidade significativade bactérias patogênicas, visto que pode haver inflamação mamária sem infecção instalada (nesses casos,observam-se mais de 100 mil leucócitos por mℓ de leite e menos do que 10 mil bactérias por mℓ: é a mastiteinefectiva). As pesquisas não asseguram um consenso em relação a esse tema, mas poderia-se tratar a mastiteinefectiva somente com esvaziamento mamário, manutenção do aleitamento, analgésicos e anti-inflamatórios. Kvist et al. (2004) trataram apenas 9% dos processos inflamatórios das mamas com antibióticos; já um estudoaustraliano utilizou os antibióticos em 85% das mulheres com mastite (Shayesteh et al. , 2011). Revisão sistemática sobre antibióticos para mastite em mulheres em aleitamento concluiu que a evidência éinsuficiente para confirmar ou refutar a efetividade da antibioticoterapia para tratamento universal da mastite dalactação. Concluiu também que é necessário conduzir estudos de boa qualidade metodológica para definir essetema (Jahanfar et al. , 2013). Figura 91.2 Mastite. --- passage: . Leia também: Ducto entupido: sintomas, 5 causas (e o que fazer) tuasaude.com/ducto-entupido Principais causas O leite empedrado pode ser causado devido ao esvaziamento incompleto das mamas, atraso no início da amamentação ou realização de uma técnica incorreta de amamentação, por exemplo. Além disso, quando a sucção do bebê não é eficiente ou em caso de uso de alguns medicamentos, como metoclopramida e domperidona, também pode ocorrer o empedramento do leite. É importante que a causa do leite empedrado seja identificada para iniciar o tratamento mais adequado, principalmente caso a técnica de amamentação esteja incorreta ou o bebê não realizar a sucção adequada, quando podem ser indicadas outras posições para amamentar. Conheça algumas posições para a amamentar. Leia também: Apojadura: o que é, quanto tempo dura (e o que fazer) tuasaude.com/apojadura --- passage: . Nos casos em que o leite empedrado é mais grave, a aplicação pode ser indicada até de 2 em 2 horas, no entanto, o tempo de cada aplicação não deve ultrapassar 15 minutos. 8. Usar analgésicos em caso de dor Em caso de dor e desconforto persistentes, o ginecologista pode indicar medicamentos analgésicos como ibuprofeno ou paracetamol, porque a dor tende a prejudicar a produção de ocitocina e a descida do leite. Sintomas de leite empedrado Os principais sintomas de leite empedrado são: Mamas mais endurecidas; Dificuldade de saída do leite; Aumento do tamanho das mamas; Dor nos seios. Além disso, algumas vezes outros sintomas como febre e mal-estar também podem ocorrer e indicar casos mais graves de empedramento do leite. Veja mais sintomas de leite empedrado. Caso o leite empedrado não melhore em alguns dias, esteja prejudicando a amamentação ou cause sintomas como febre e mal-estar, é importante consultar um pediatra ou ginecologista para orientar o tratamento. Leia também: Ducto entupido: sintomas, 5 causas (e o que fazer) tuasaude.com/ducto-entupido Principais causas O leite empedrado pode ser causado devido ao esvaziamento incompleto das mamas, atraso no início da amamentação ou realização de uma técnica incorreta de amamentação, por exemplo
passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: , 2015). Apesar de a antibioticoterapia ser praticamente unanimidade no tratamento da mastite puerperal, esse uso émuito diverso no mundo todo e há quem use somente quando a cultura do leite identifica quantidade significativade bactérias patogênicas, visto que pode haver inflamação mamária sem infecção instalada (nesses casos,observam-se mais de 100 mil leucócitos por mℓ de leite e menos do que 10 mil bactérias por mℓ: é a mastiteinefectiva). As pesquisas não asseguram um consenso em relação a esse tema, mas poderia-se tratar a mastiteinefectiva somente com esvaziamento mamário, manutenção do aleitamento, analgésicos e anti-inflamatórios. Kvist et al. (2004) trataram apenas 9% dos processos inflamatórios das mamas com antibióticos; já um estudoaustraliano utilizou os antibióticos em 85% das mulheres com mastite (Shayesteh et al. , 2011). Revisão sistemática sobre antibióticos para mastite em mulheres em aleitamento concluiu que a evidência éinsuficiente para confirmar ou refutar a efetividade da antibioticoterapia para tratamento universal da mastite dalactação. Concluiu também que é necessário conduzir estudos de boa qualidade metodológica para definir essetema (Jahanfar et al. , 2013). Figura 91.2 Mastite. --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: , 2000). Mastite puerperal e ducto lactífero bloqueadoMastite é uma condição inflamatória da mama, em geral associada à lactação e, nesse caso, é denominadamastite puerperal. Em geral, a partir do ingurgitamento mamário, pode ocorrer inicialmente uma obstrução deductos e posteriormente mastite, e até formação de abscessos mamários, nas mais diversas regiões da mama;raramente pode evoluir para septicemia. Estudo populacional na Austrália mostrou incidência de 15 a 20% emmulheres durante os 6 primeiros meses depois do parto, enquanto um estudo de coorte em mulheres norte-americanas encontrou incidência de 10% nos 3 primeiros meses que se seguiram ao parto. Em relação àrecorrência, estudo da Nova Zelândia mostrou uma taxa de recorrência de 8,5% em mães lactando. Maisprevalente em primíparas, na grande maioria dos casos é unilateral (Shayesteh et al. , 2011). A prevenção e o tratamento precoce de fissuras, ducto bloqueado e ingurgitamento mamário podem prevenir aStaphylococcus aureus e o Staphylococcus albus osmais comuns microrganismos encontrados em investigação laboratorial e que estão presentes habitualmente nanasofaringe do lactente. Escherichia coli e estreptococo são achados menos frequentes. Tipos graves de mastitepuerperal podem estar associadas a E. coli, Pseudomonas, Serratia ou anaeróbios (Martins, 2002; Shayesteh etal. --- passage: . Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido
passage: , 2015). Apesar de a antibioticoterapia ser praticamente unanimidade no tratamento da mastite puerperal, esse uso émuito diverso no mundo todo e há quem use somente quando a cultura do leite identifica quantidade significativade bactérias patogênicas, visto que pode haver inflamação mamária sem infecção instalada (nesses casos,observam-se mais de 100 mil leucócitos por mℓ de leite e menos do que 10 mil bactérias por mℓ: é a mastiteinefectiva). As pesquisas não asseguram um consenso em relação a esse tema, mas poderia-se tratar a mastiteinefectiva somente com esvaziamento mamário, manutenção do aleitamento, analgésicos e anti-inflamatórios. Kvist et al. (2004) trataram apenas 9% dos processos inflamatórios das mamas com antibióticos; já um estudoaustraliano utilizou os antibióticos em 85% das mulheres com mastite (Shayesteh et al. , 2011). Revisão sistemática sobre antibióticos para mastite em mulheres em aleitamento concluiu que a evidência éinsuficiente para confirmar ou refutar a efetividade da antibioticoterapia para tratamento universal da mastite dalactação. Concluiu também que é necessário conduzir estudos de boa qualidade metodológica para definir essetema (Jahanfar et al. , 2013). Figura 91.2 Mastite. --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: . Abscessos mamários são diagnosticados por ultrassonografia e são tratados principalmente com drenagem via aspiração por agulha ou incisão cirúrgica. Antibióticos destinados a S. aureus geralmente são utilizados.Não está claro se os antibióticos destinados a S. aureus resistente à meticilina são necessários para o tratamento de mastite ou abscessos peitorais. Em raras situações em que não há abscesso e a paciente não melhora com antibióticos, pode-se fazer cultura de leite.Referência sobre tratamento1. Breastfeeding Challenges: ACOG Committee Opinion Summary, Number 820. Obstet Gynecol. 2021 Feb 1;137(2):394-395. doi: 10.1097/AOG.0000000000004254.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento. Incentiva-se a ingestão de líquidos. Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada.A mastite que não responde a medidas conservadoras ou se manifesta como grave (p. ex., eritema progressivo, sinais de doença sistêmica) é tratada com antibióticos direcionados contra o Staphylococcus aureus, o patógeno causador mais comum (1). Exemplos sãoDicloxacilina, 500 mg por via oral a cada 6 horas, durante 7 a 10 diasPara mulheres alérgicas à penicilina, cefalexina, 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, ou clindamicina, 300 mg por via oral 3 vezes ao dia, por 10 a 14 diasEritromicina, 250 mg por via oral a cada 6 horas, é administrada com menos frequência.Caso a paciente não melhore e nenhum abscesso se desenvolva, deve ser considerada vancomicina, 1 g IV a cada 12 horas, ou cefotetana, 1 a 2 g IV a cada 12 horas, para cobrir organismos resistentes. A amamentação e/ou bombeamento deve ser continuada durante o tratamento porque o tratamento inclui esvaziar a mama afetada. Abscessos mamários são diagnosticados por ultrassonografia e são tratados principalmente com drenagem via aspiração por agulha ou incisão cirúrgica. Antibióticos destinados a S --- passage: MastitePorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteMastite é a inflamação dolorosa da mama, geralmente acompanhada por infecção.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A febre que ocorre várias semanas após o início da amamentação é frequentemente decorrente de mastite. Espécies de estafilococos são as causas mais comuns.Os abscessos de mama são muito raros e algumas vezes causados por Staphylococcus aureus resistente à meticilina.Sinais e sintomas da mastiteOs sintomas da mastite podem incluir febre alta e sintomas mamários: eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque. A mastite é diferente da dor e das fissuras dos mamilos que frequentemente acompanham o início da amamentação.Diagnóstico da mastiteHistória e exame físicoO diagnóstico da mastite é por anamnese e exame físico. Mastite deve ser diferenciada do ingurgitamento mamário sem inflamação ou infecção. Tratamento da mastiteAnalgésicosEsvaziamento completo do leite maternoAntibióticos antiestafilocócicosA terapia inicial é para controlar a dor e o edema com analgésicos (paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides [AINEs]). Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento
passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: , 2015). Apesar de a antibioticoterapia ser praticamente unanimidade no tratamento da mastite puerperal, esse uso émuito diverso no mundo todo e há quem use somente quando a cultura do leite identifica quantidade significativade bactérias patogênicas, visto que pode haver inflamação mamária sem infecção instalada (nesses casos,observam-se mais de 100 mil leucócitos por mℓ de leite e menos do que 10 mil bactérias por mℓ: é a mastiteinefectiva). As pesquisas não asseguram um consenso em relação a esse tema, mas poderia-se tratar a mastiteinefectiva somente com esvaziamento mamário, manutenção do aleitamento, analgésicos e anti-inflamatórios. Kvist et al. (2004) trataram apenas 9% dos processos inflamatórios das mamas com antibióticos; já um estudoaustraliano utilizou os antibióticos em 85% das mulheres com mastite (Shayesteh et al. , 2011). Revisão sistemática sobre antibióticos para mastite em mulheres em aleitamento concluiu que a evidência éinsuficiente para confirmar ou refutar a efetividade da antibioticoterapia para tratamento universal da mastite dalactação. Concluiu também que é necessário conduzir estudos de boa qualidade metodológica para definir essetema (Jahanfar et al. , 2013). Figura 91.2 Mastite. --- passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos. TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. --- passage: . Abscessos mamários são diagnosticados por ultrassonografia e são tratados principalmente com drenagem via aspiração por agulha ou incisão cirúrgica. Antibióticos destinados a S. aureus geralmente são utilizados.Não está claro se os antibióticos destinados a S. aureus resistente à meticilina são necessários para o tratamento de mastite ou abscessos peitorais. Em raras situações em que não há abscesso e a paciente não melhora com antibióticos, pode-se fazer cultura de leite.Referência sobre tratamento1. Breastfeeding Challenges: ACOG Committee Opinion Summary, Number 820. Obstet Gynecol. 2021 Feb 1;137(2):394-395. doi: 10.1097/AOG.0000000000004254.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Para esvaziar completamente o leite do seio, compressas quentes podem ser aplicadas ao seio antes ou durante a amamentação ou bombeamento. Incentiva-se a ingestão de líquidos. Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada.A mastite que não responde a medidas conservadoras ou se manifesta como grave (p. ex., eritema progressivo, sinais de doença sistêmica) é tratada com antibióticos direcionados contra o Staphylococcus aureus, o patógeno causador mais comum (1). Exemplos sãoDicloxacilina, 500 mg por via oral a cada 6 horas, durante 7 a 10 diasPara mulheres alérgicas à penicilina, cefalexina, 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, ou clindamicina, 300 mg por via oral 3 vezes ao dia, por 10 a 14 diasEritromicina, 250 mg por via oral a cada 6 horas, é administrada com menos frequência.Caso a paciente não melhore e nenhum abscesso se desenvolva, deve ser considerada vancomicina, 1 g IV a cada 12 horas, ou cefotetana, 1 a 2 g IV a cada 12 horas, para cobrir organismos resistentes. A amamentação e/ou bombeamento deve ser continuada durante o tratamento porque o tratamento inclui esvaziar a mama afetada. Abscessos mamários são diagnosticados por ultrassonografia e são tratados principalmente com drenagem via aspiração por agulha ou incisão cirúrgica. Antibióticos destinados a S
passage: O que fazer em caso de leite empedrado (causas e sintomas) O leite empedrado, conhecido cientificamente por ingurgitamento mamário, é uma situação em que há acúmulo de leite nas mamas, o que faz com que fique mais viscoso e exista maior dificuldade para sair. Dessa forma, a mulher pode sentir a mama maior e mais dura, além de haver dor e desconforto na hora de amamentar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O empedramento do leite geralmente acontece devido ao esvaziamento incompleto da mama, técnica incorreta de amamentação ou mamadas pouco frequentes. Além disso, quando não tratado adequadamente, pode causar inflamação da mama, chamada mastite. Entenda o que é mastite e suas causas. Caso o leite empedrado não melhore em alguns dias após o nascimento do bebê ou prejudique a amamentação, é importante consultar um pediatra ou ginecologista para avaliar a necessidade de iniciar tratamento, que pode envolver a retirada do excesso de leite e medicamentos para a dor. O que fazer Para aliviar os sintomas de leite empedrado e favorecer a saída do leite é recomendado: 1. Garantir uma técnica de amamentação correta Para que o bebê consiga esvaziar a mama adequadamente é importante certificar-se de que a pega do peito pelo bebê está correta --- passage: . O que fazer Para aliviar os sintomas de leite empedrado e favorecer a saída do leite é recomendado: 1. Garantir uma técnica de amamentação correta Para que o bebê consiga esvaziar a mama adequadamente é importante certificar-se de que a pega do peito pelo bebê está correta. Quando a pega do peito está correta não há dor e o lábio inferior do bebê fica virado para fora, seu queixo fica tocando a mama e normalmente é possível ver pequena parte da aréola acima da sua boca. Veja como fazer a técnica correta de amamentação. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Tomar banhos mornos antes das mamadas Tomar banhos mornos ou aplicar compressas mornas sobre as mamas antes das mamadas ajuda na liberação do leite, o que facilita o esvaziamento da mama pelo bebê, além de reduzir o desconforto em caso de ingurgitamento mamário. 3. Estimular os gânglios linfáticos Os gânglios linfáticos da axila têm um papel importante na remoção de líquidos da região mamária --- passage: . Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: , 2015). Apesar de a antibioticoterapia ser praticamente unanimidade no tratamento da mastite puerperal, esse uso émuito diverso no mundo todo e há quem use somente quando a cultura do leite identifica quantidade significativade bactérias patogênicas, visto que pode haver inflamação mamária sem infecção instalada (nesses casos,observam-se mais de 100 mil leucócitos por mℓ de leite e menos do que 10 mil bactérias por mℓ: é a mastiteinefectiva). As pesquisas não asseguram um consenso em relação a esse tema, mas poderia-se tratar a mastiteinefectiva somente com esvaziamento mamário, manutenção do aleitamento, analgésicos e anti-inflamatórios. Kvist et al. (2004) trataram apenas 9% dos processos inflamatórios das mamas com antibióticos; já um estudoaustraliano utilizou os antibióticos em 85% das mulheres com mastite (Shayesteh et al. , 2011). Revisão sistemática sobre antibióticos para mastite em mulheres em aleitamento concluiu que a evidência éinsuficiente para confirmar ou refutar a efetividade da antibioticoterapia para tratamento universal da mastite dalactação. Concluiu também que é necessário conduzir estudos de boa qualidade metodológica para definir essetema (Jahanfar et al. , 2013). Figura 91.2 Mastite. --- passage: . Leia também: Ducto entupido: sintomas, 5 causas (e o que fazer) tuasaude.com/ducto-entupido Principais causas O leite empedrado pode ser causado devido ao esvaziamento incompleto das mamas, atraso no início da amamentação ou realização de uma técnica incorreta de amamentação, por exemplo. Além disso, quando a sucção do bebê não é eficiente ou em caso de uso de alguns medicamentos, como metoclopramida e domperidona, também pode ocorrer o empedramento do leite. É importante que a causa do leite empedrado seja identificada para iniciar o tratamento mais adequado, principalmente caso a técnica de amamentação esteja incorreta ou o bebê não realizar a sucção adequada, quando podem ser indicadas outras posições para amamentar. Conheça algumas posições para a amamentar. Leia também: Apojadura: o que é, quanto tempo dura (e o que fazer) tuasaude.com/apojadura
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre mastite puerperal, incluindo tratamento com antibióticos, a importância do esvaziamento mamário e a manutenção da amamentação. Essas informações são diretamente relacionadas à situação apresentada pelo usuário, que está lidando com leite empedrado e suspeita de mastite, buscando orientações sobre o tratamento eficaz.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto analisado fornece informações relevantes sobre o ingurgitamento mamário, suas causas, sintomas e o tratamento para mastite, que é o que a usuária suspeita que esteja enfrentando. Ele inclui orientações sobre como tratar a condição e menciona a utilização de antibióticos, que a usuária já está tomando. Portanto, a maior parte do contexto se alinha bem com a preocupação da usuária.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o leite empedrado, suas causas, sintomas e destaca a relação com a mastite, que é o que a usuária suspeita estar enfrentando. Além disso, menciona a importância de consultar um médico, o que é crucial no tratamento. Há também referências ao uso de antibióticos e à efetividade do tratamento, que são diretamente relacionados à pergunta do usuário sobre a cura e o tratamento eficaz.", "nota": 3}
```json {"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre o leite empedrado, suas causas e sintomas, bem como recomendações sobre o tratamento, incluindo a importância do esvaziamento mamário e o uso de antibióticos para mastite. Isso é diretamente relevante para a questão do usuário sobre a mastite e o tratamento eficaz, especialmente considerando que o usuário já está tomando antibióticos. As informações ajudam a esclarecer a situação e possíveis ações a serem tomadas.", "nota": 3} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o tratamento da mastite, incluindo o uso de antibióticos e a importância do esvaziamento da mama. Isso se relaciona diretamente com a dúvida do usuário sobre o tratamento eficaz para a mastite, além de mencionar a continuidade da amamentação, que é diretamente importante para uma mãe lactante. Também discute a situação de quando os antibióticos são adequados e o que fazer em caso de infecção, que é relevante para a preocupação mencionada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre o tratamento da mastite, incluindo a utilização de antibióticos e a importância do esvaziamento da mama durante a amamentação. Ele aborda também as circunstâncias que podem levar à necessidade de tratamento médico adicional, como abscessos, o que é essencial para responder à pergunta do usuário sobre a cura e o tratamento eficaz. Isso faz com que o contexto seja altamente relevante.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações detalhadas sobre a mastite puerperal, incluindo o tratamento com antibióticos e outras abordagens, como esvaziamento mamário, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre tratamento e cura da mastite. As diferentes formas de manejo e evidências de eficácia são abordadas, ajudando a responder à preocupação do usuário sobre a saúde durante a amamentação.", "nota": 3}
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Poderia falar sobre prolapso uterino na gestação? Quais são as indicações para gestantes com prolapso de útero? Estou com tantas semanas e qual grau é o meu caso? Qual modelo de pessário é mais indicado para segurar o útero durante a gestação?
Bom dia! Sugiro que converse sobre isso diretamente com seu médico do pré-natal. Existem muitas informações a serem abordadas e explicadas, e dificilmente conseguirá respostas detalhadas por aqui ou na internet em geral. Além disso, o médico poderá examiná-la, e cada caso é único. Boa sorte!
passage: Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015). Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. --- passage: Também foram relatados aumento no risco de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas,tromboembolismo, necrose de parede uterina, ruptura uterina, gangrena retal e fístula cervicovaginal. O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. --- passage: Indicações para usoO POP é a indicação mais comum para pessário vaginal. T ra-dicionalmente, os pessários têm sido reservados para mulheres que não estão aptas ou não querem ser submetidas à cirurgia. Em um levantamento feito entre membros da American Uro-gynecologic Society confirmou-se essa predileção entre gine-cologistas com mais de 20 anos de prática (Cundiff, 2000). No entanto, o mesmo levantamento mostrou que ginecologis-tas mais jovens, particularmente aqueles que se descreveram como uroginecologistas, usam pessários como tratamento de primeira linha antes de recomendar cirurgia. Mulheres que passaram por pelo menos uma tentativa de tratamento cirúr-gico sem alívio frequentemente preferem o pessário a uma nova cirurgia. O pessário também pode ser útil em mulheres com pro-lapso associado à incontinência. Em um ensaio multicêntrico, randomizado e transversal, foram comparados dois tipos de pessário quanto ao alívio de sintomas de prolapso e de queixas urinárias. Nesse estudo, demonstrou-se que os pessários pro-duziram melhora discreta nos sintomas urinários obstrutivos, irritativos e de esforço (Schaffer, 2006) (Cap. 23, p. 625). --- passage: TRATAMENTOSTratamento conservador Pessários vaginais: O tratamento conservador pode ser realizado com pessários vaginais, que são dispositivos de borracha ou silicone inseridos na vagina para prover suporte estrutural a qualquer defei-6Prolapso dos órgãos pélvicosProtocolos Febrasgo | Nº65 | 2018estrogênios nas mulheres na pós-menopausa e manutenção do uso após a introdução do pessário. Fissuras vaginais, desconforto, dor local, leucorreia e retenção urinária são algumas das causas do aban-dono do uso dos pessários. Raramente, fístulas urogenitais são des-critas, que, geralmente, estão associadas ao inadequado cuidado e manejo dos pessários. O uso de pessários já apresenta resultados na literatura, mostrando melhora na qualidade de vida das usuárias.(15)Fisioterapia: O treinamento dos músculos do assoalho pélvi-co (TMAP) pode ser utilizado em mulheres com prolapso genital. Uma revisão sistemática mostrou que o TMAP melhora os sinto-mas e o grau do prolapso.(9) Porém, a maioria dos estudos que fo-ram inclusos apresentava pacientes com prolapsos de estágios I e II. Portanto, a /f_i sioterapia não consegue reduzir anatomicamente o prolapso grave, apesar de ajudar a amenizar os sintomas do POP e de melhorar a função muscular do assoalho pélvico. --- passage: Algumas mulheres podem apresentar também incontinência urinária e/ou fecal no puerpério. Ainda não estáclaro se programas de exercício do assoalho pélvico no pós-parto previnem a ocorrência dessas disfunções;porém, mulheres de alto risco, como aquelas que tiveram parto com fórceps ou de bebês macrossômicos, podembeneficiar-se dessa estratégia. ■Figura 23.4 Involução uterina no pós-parto imediato. Mostra-se a altura do fundo uterino de acordo com os diasde puerpério. Cuidados com as mamasRecomenda-se o uso de sutiãs apropriados, o que previne acotovelamentos vasculares responsáveis pelacongestão sanguínea e pela galactoestase. Nos primeiros dias, observa-se apenas a saída de colostro e, no 3odia do pós-parto, é comum ocorrer a apojadura, que pode levar a desconforto considerável às pacientes. É defundamental importância orientar a pega adequada, a fim de prevenir fissuras mamilares (Capítulo 24). Situações especiais | Morbidade materna grave e near missEm consonância aos esforços mundiais para a redução da morbimortalidade materna (e perinatal), aOrganização Mundial da Saúde (OMS/WHO, 2011) tem proposto que as complicações graves do ciclo grávido-puerperal sejam sistematicamente identificadas.
passage: Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015). Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. --- passage: . Saiba como fazer os exercícios de Kegel. 2. Pessário O pessário é um dispositivo de plástico ou silicone, inserido pela vagina pelo ginecologista, para fornecer um suporte para o útero, o que ajuda o útero a ficar na posição anteversa, ou seja, virado para frente e sobre a bexiga. Veja mais sobre o pessário e como usar. 3. Cirurgia Em alguns casos, especialmente quando a mulher apresenta dor, o médico pode indicar a cirurgia de reposicionamento do útero ou suspensão uterina, para corrigir a posição do útero, de forma a eliminar a dor. Geralmente, essa cirurgia é feita por videolaparoscopia, mas também pode ser feita de forma tradicional com um corte no abdômen ou até por via intravaginal. Saiba como é feita a videolaparoscopia. Possíveis complicações O útero retrovertido geralmente não causa complicações, no entanto, durante a gravidez se o útero não volta à posição normal ou antevertida, o útero pode ficar preso dentro da pelve. Essa condição é conhecida como encarceramento do útero, e causa sintomas, como dor abdominal, prisão de ventre, pressão no reto, retenção urinária ou incontinência, e geralmente surgem entre as semanas 14 e 16 da gestação --- passage: Também foram relatados aumento no risco de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas,tromboembolismo, necrose de parede uterina, ruptura uterina, gangrena retal e fístula cervicovaginal. O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. --- passage: Indicações para usoO POP é a indicação mais comum para pessário vaginal. T ra-dicionalmente, os pessários têm sido reservados para mulheres que não estão aptas ou não querem ser submetidas à cirurgia. Em um levantamento feito entre membros da American Uro-gynecologic Society confirmou-se essa predileção entre gine-cologistas com mais de 20 anos de prática (Cundiff, 2000). No entanto, o mesmo levantamento mostrou que ginecologis-tas mais jovens, particularmente aqueles que se descreveram como uroginecologistas, usam pessários como tratamento de primeira linha antes de recomendar cirurgia. Mulheres que passaram por pelo menos uma tentativa de tratamento cirúr-gico sem alívio frequentemente preferem o pessário a uma nova cirurgia. O pessário também pode ser útil em mulheres com pro-lapso associado à incontinência. Em um ensaio multicêntrico, randomizado e transversal, foram comparados dois tipos de pessário quanto ao alívio de sintomas de prolapso e de queixas urinárias. Nesse estudo, demonstrou-se que os pessários pro-duziram melhora discreta nos sintomas urinários obstrutivos, irritativos e de esforço (Schaffer, 2006) (Cap. 23, p. 625). --- passage: TRATAMENTOSTratamento conservador Pessários vaginais: O tratamento conservador pode ser realizado com pessários vaginais, que são dispositivos de borracha ou silicone inseridos na vagina para prover suporte estrutural a qualquer defei-6Prolapso dos órgãos pélvicosProtocolos Febrasgo | Nº65 | 2018estrogênios nas mulheres na pós-menopausa e manutenção do uso após a introdução do pessário. Fissuras vaginais, desconforto, dor local, leucorreia e retenção urinária são algumas das causas do aban-dono do uso dos pessários. Raramente, fístulas urogenitais são des-critas, que, geralmente, estão associadas ao inadequado cuidado e manejo dos pessários. O uso de pessários já apresenta resultados na literatura, mostrando melhora na qualidade de vida das usuárias.(15)Fisioterapia: O treinamento dos músculos do assoalho pélvi-co (TMAP) pode ser utilizado em mulheres com prolapso genital. Uma revisão sistemática mostrou que o TMAP melhora os sinto-mas e o grau do prolapso.(9) Porém, a maioria dos estudos que fo-ram inclusos apresentava pacientes com prolapsos de estágios I e II. Portanto, a /f_i sioterapia não consegue reduzir anatomicamente o prolapso grave, apesar de ajudar a amenizar os sintomas do POP e de melhorar a função muscular do assoalho pélvico.
passage: Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015). Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. --- passage: . Saiba como fazer os exercícios de Kegel. 2. Pessário O pessário é um dispositivo de plástico ou silicone, inserido pela vagina pelo ginecologista, para fornecer um suporte para o útero, o que ajuda o útero a ficar na posição anteversa, ou seja, virado para frente e sobre a bexiga. Veja mais sobre o pessário e como usar. 3. Cirurgia Em alguns casos, especialmente quando a mulher apresenta dor, o médico pode indicar a cirurgia de reposicionamento do útero ou suspensão uterina, para corrigir a posição do útero, de forma a eliminar a dor. Geralmente, essa cirurgia é feita por videolaparoscopia, mas também pode ser feita de forma tradicional com um corte no abdômen ou até por via intravaginal. Saiba como é feita a videolaparoscopia. Possíveis complicações O útero retrovertido geralmente não causa complicações, no entanto, durante a gravidez se o útero não volta à posição normal ou antevertida, o útero pode ficar preso dentro da pelve. Essa condição é conhecida como encarceramento do útero, e causa sintomas, como dor abdominal, prisão de ventre, pressão no reto, retenção urinária ou incontinência, e geralmente surgem entre as semanas 14 e 16 da gestação --- passage: Também foram relatados aumento no risco de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas,tromboembolismo, necrose de parede uterina, ruptura uterina, gangrena retal e fístula cervicovaginal. O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. --- passage: Indicações para usoO POP é a indicação mais comum para pessário vaginal. T ra-dicionalmente, os pessários têm sido reservados para mulheres que não estão aptas ou não querem ser submetidas à cirurgia. Em um levantamento feito entre membros da American Uro-gynecologic Society confirmou-se essa predileção entre gine-cologistas com mais de 20 anos de prática (Cundiff, 2000). No entanto, o mesmo levantamento mostrou que ginecologis-tas mais jovens, particularmente aqueles que se descreveram como uroginecologistas, usam pessários como tratamento de primeira linha antes de recomendar cirurgia. Mulheres que passaram por pelo menos uma tentativa de tratamento cirúr-gico sem alívio frequentemente preferem o pessário a uma nova cirurgia. O pessário também pode ser útil em mulheres com pro-lapso associado à incontinência. Em um ensaio multicêntrico, randomizado e transversal, foram comparados dois tipos de pessário quanto ao alívio de sintomas de prolapso e de queixas urinárias. Nesse estudo, demonstrou-se que os pessários pro-duziram melhora discreta nos sintomas urinários obstrutivos, irritativos e de esforço (Schaffer, 2006) (Cap. 23, p. 625). --- passage: TRATAMENTOSTratamento conservador Pessários vaginais: O tratamento conservador pode ser realizado com pessários vaginais, que são dispositivos de borracha ou silicone inseridos na vagina para prover suporte estrutural a qualquer defei-6Prolapso dos órgãos pélvicosProtocolos Febrasgo | Nº65 | 2018estrogênios nas mulheres na pós-menopausa e manutenção do uso após a introdução do pessário. Fissuras vaginais, desconforto, dor local, leucorreia e retenção urinária são algumas das causas do aban-dono do uso dos pessários. Raramente, fístulas urogenitais são des-critas, que, geralmente, estão associadas ao inadequado cuidado e manejo dos pessários. O uso de pessários já apresenta resultados na literatura, mostrando melhora na qualidade de vida das usuárias.(15)Fisioterapia: O treinamento dos músculos do assoalho pélvi-co (TMAP) pode ser utilizado em mulheres com prolapso genital. Uma revisão sistemática mostrou que o TMAP melhora os sinto-mas e o grau do prolapso.(9) Porém, a maioria dos estudos que fo-ram inclusos apresentava pacientes com prolapsos de estágios I e II. Portanto, a /f_i sioterapia não consegue reduzir anatomicamente o prolapso grave, apesar de ajudar a amenizar os sintomas do POP e de melhorar a função muscular do assoalho pélvico.
passage: Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015). Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. --- passage: Também foram relatados aumento no risco de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas,tromboembolismo, necrose de parede uterina, ruptura uterina, gangrena retal e fístula cervicovaginal. O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. --- passage: Indicações para usoO POP é a indicação mais comum para pessário vaginal. T ra-dicionalmente, os pessários têm sido reservados para mulheres que não estão aptas ou não querem ser submetidas à cirurgia. Em um levantamento feito entre membros da American Uro-gynecologic Society confirmou-se essa predileção entre gine-cologistas com mais de 20 anos de prática (Cundiff, 2000). No entanto, o mesmo levantamento mostrou que ginecologis-tas mais jovens, particularmente aqueles que se descreveram como uroginecologistas, usam pessários como tratamento de primeira linha antes de recomendar cirurgia. Mulheres que passaram por pelo menos uma tentativa de tratamento cirúr-gico sem alívio frequentemente preferem o pessário a uma nova cirurgia. O pessário também pode ser útil em mulheres com pro-lapso associado à incontinência. Em um ensaio multicêntrico, randomizado e transversal, foram comparados dois tipos de pessário quanto ao alívio de sintomas de prolapso e de queixas urinárias. Nesse estudo, demonstrou-se que os pessários pro-duziram melhora discreta nos sintomas urinários obstrutivos, irritativos e de esforço (Schaffer, 2006) (Cap. 23, p. 625). --- passage: TRATAMENTOSTratamento conservador Pessários vaginais: O tratamento conservador pode ser realizado com pessários vaginais, que são dispositivos de borracha ou silicone inseridos na vagina para prover suporte estrutural a qualquer defei-6Prolapso dos órgãos pélvicosProtocolos Febrasgo | Nº65 | 2018estrogênios nas mulheres na pós-menopausa e manutenção do uso após a introdução do pessário. Fissuras vaginais, desconforto, dor local, leucorreia e retenção urinária são algumas das causas do aban-dono do uso dos pessários. Raramente, fístulas urogenitais são des-critas, que, geralmente, estão associadas ao inadequado cuidado e manejo dos pessários. O uso de pessários já apresenta resultados na literatura, mostrando melhora na qualidade de vida das usuárias.(15)Fisioterapia: O treinamento dos músculos do assoalho pélvi-co (TMAP) pode ser utilizado em mulheres com prolapso genital. Uma revisão sistemática mostrou que o TMAP melhora os sinto-mas e o grau do prolapso.(9) Porém, a maioria dos estudos que fo-ram inclusos apresentava pacientes com prolapsos de estágios I e II. Portanto, a /f_i sioterapia não consegue reduzir anatomicamente o prolapso grave, apesar de ajudar a amenizar os sintomas do POP e de melhorar a função muscular do assoalho pélvico. --- passage: Algumas mulheres podem apresentar também incontinência urinária e/ou fecal no puerpério. Ainda não estáclaro se programas de exercício do assoalho pélvico no pós-parto previnem a ocorrência dessas disfunções;porém, mulheres de alto risco, como aquelas que tiveram parto com fórceps ou de bebês macrossômicos, podembeneficiar-se dessa estratégia. ■Figura 23.4 Involução uterina no pós-parto imediato. Mostra-se a altura do fundo uterino de acordo com os diasde puerpério. Cuidados com as mamasRecomenda-se o uso de sutiãs apropriados, o que previne acotovelamentos vasculares responsáveis pelacongestão sanguínea e pela galactoestase. Nos primeiros dias, observa-se apenas a saída de colostro e, no 3odia do pós-parto, é comum ocorrer a apojadura, que pode levar a desconforto considerável às pacientes. É defundamental importância orientar a pega adequada, a fim de prevenir fissuras mamilares (Capítulo 24). Situações especiais | Morbidade materna grave e near missEm consonância aos esforços mundiais para a redução da morbimortalidade materna (e perinatal), aOrganização Mundial da Saúde (OMS/WHO, 2011) tem proposto que as complicações graves do ciclo grávido-puerperal sejam sistematicamente identificadas.
passage: . O prolapso uterino sintomático provavelmente não responde aos exercícios do assoalho pélvico, mas um pessário é uma boa opção de tratamento de primeira linha. A cirurgia pode ser oferecida para pacientes que não desejam ou são incapazes de utilizar um pessário (1). Para encaixar um pessário, o médico deve fazer um exame pélvico e inserir o pessário. A paciente deve então se levantar e andar para avaliar o conforto. O médico deve fornecer instruções para remover, limpar e reinserir o pessário. Em alguns países, pessários podem ser livremente vendidos. Tamanho adequado, ajuste e posição são importantes, porque um pessário pode causar ulceração vaginal, se não se encaixar corretamente, e infecção, se não for limpo regularmente (pelo menos mensalmente).A cirurgia para prolapso uterovaginal pode ser realizada por via transvaginal ou transabdominal, utilizando diversas técnicas. Os fatores que determinam a escolha da técnica são a experiência do cirurgião e a preferência da paciente --- passage: Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015). Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. --- passage: Também foram relatados aumento no risco de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas,tromboembolismo, necrose de parede uterina, ruptura uterina, gangrena retal e fístula cervicovaginal. O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. --- passage: Indicações para usoO POP é a indicação mais comum para pessário vaginal. T ra-dicionalmente, os pessários têm sido reservados para mulheres que não estão aptas ou não querem ser submetidas à cirurgia. Em um levantamento feito entre membros da American Uro-gynecologic Society confirmou-se essa predileção entre gine-cologistas com mais de 20 anos de prática (Cundiff, 2000). No entanto, o mesmo levantamento mostrou que ginecologis-tas mais jovens, particularmente aqueles que se descreveram como uroginecologistas, usam pessários como tratamento de primeira linha antes de recomendar cirurgia. Mulheres que passaram por pelo menos uma tentativa de tratamento cirúr-gico sem alívio frequentemente preferem o pessário a uma nova cirurgia. O pessário também pode ser útil em mulheres com pro-lapso associado à incontinência. Em um ensaio multicêntrico, randomizado e transversal, foram comparados dois tipos de pessário quanto ao alívio de sintomas de prolapso e de queixas urinárias. Nesse estudo, demonstrou-se que os pessários pro-duziram melhora discreta nos sintomas urinários obstrutivos, irritativos e de esforço (Schaffer, 2006) (Cap. 23, p. 625). --- passage: TRATAMENTOSTratamento conservador Pessários vaginais: O tratamento conservador pode ser realizado com pessários vaginais, que são dispositivos de borracha ou silicone inseridos na vagina para prover suporte estrutural a qualquer defei-6Prolapso dos órgãos pélvicosProtocolos Febrasgo | Nº65 | 2018estrogênios nas mulheres na pós-menopausa e manutenção do uso após a introdução do pessário. Fissuras vaginais, desconforto, dor local, leucorreia e retenção urinária são algumas das causas do aban-dono do uso dos pessários. Raramente, fístulas urogenitais são des-critas, que, geralmente, estão associadas ao inadequado cuidado e manejo dos pessários. O uso de pessários já apresenta resultados na literatura, mostrando melhora na qualidade de vida das usuárias.(15)Fisioterapia: O treinamento dos músculos do assoalho pélvi-co (TMAP) pode ser utilizado em mulheres com prolapso genital. Uma revisão sistemática mostrou que o TMAP melhora os sinto-mas e o grau do prolapso.(9) Porém, a maioria dos estudos que fo-ram inclusos apresentava pacientes com prolapsos de estágios I e II. Portanto, a /f_i sioterapia não consegue reduzir anatomicamente o prolapso grave, apesar de ajudar a amenizar os sintomas do POP e de melhorar a função muscular do assoalho pélvico.
passage: . O prolapso uterino sintomático provavelmente não responde aos exercícios do assoalho pélvico, mas um pessário é uma boa opção de tratamento de primeira linha. A cirurgia pode ser oferecida para pacientes que não desejam ou são incapazes de utilizar um pessário (1). Para encaixar um pessário, o médico deve fazer um exame pélvico e inserir o pessário. A paciente deve então se levantar e andar para avaliar o conforto. O médico deve fornecer instruções para remover, limpar e reinserir o pessário. Em alguns países, pessários podem ser livremente vendidos. Tamanho adequado, ajuste e posição são importantes, porque um pessário pode causar ulceração vaginal, se não se encaixar corretamente, e infecção, se não for limpo regularmente (pelo menos mensalmente).A cirurgia para prolapso uterovaginal pode ser realizada por via transvaginal ou transabdominal, utilizando diversas técnicas. Os fatores que determinam a escolha da técnica são a experiência do cirurgião e a preferência da paciente --- passage: Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015). Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. --- passage: Também foram relatados aumento no risco de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas,tromboembolismo, necrose de parede uterina, ruptura uterina, gangrena retal e fístula cervicovaginal. O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. --- passage: Indicações para usoO POP é a indicação mais comum para pessário vaginal. T ra-dicionalmente, os pessários têm sido reservados para mulheres que não estão aptas ou não querem ser submetidas à cirurgia. Em um levantamento feito entre membros da American Uro-gynecologic Society confirmou-se essa predileção entre gine-cologistas com mais de 20 anos de prática (Cundiff, 2000). No entanto, o mesmo levantamento mostrou que ginecologis-tas mais jovens, particularmente aqueles que se descreveram como uroginecologistas, usam pessários como tratamento de primeira linha antes de recomendar cirurgia. Mulheres que passaram por pelo menos uma tentativa de tratamento cirúr-gico sem alívio frequentemente preferem o pessário a uma nova cirurgia. O pessário também pode ser útil em mulheres com pro-lapso associado à incontinência. Em um ensaio multicêntrico, randomizado e transversal, foram comparados dois tipos de pessário quanto ao alívio de sintomas de prolapso e de queixas urinárias. Nesse estudo, demonstrou-se que os pessários pro-duziram melhora discreta nos sintomas urinários obstrutivos, irritativos e de esforço (Schaffer, 2006) (Cap. 23, p. 625). --- passage: TRATAMENTOSTratamento conservador Pessários vaginais: O tratamento conservador pode ser realizado com pessários vaginais, que são dispositivos de borracha ou silicone inseridos na vagina para prover suporte estrutural a qualquer defei-6Prolapso dos órgãos pélvicosProtocolos Febrasgo | Nº65 | 2018estrogênios nas mulheres na pós-menopausa e manutenção do uso após a introdução do pessário. Fissuras vaginais, desconforto, dor local, leucorreia e retenção urinária são algumas das causas do aban-dono do uso dos pessários. Raramente, fístulas urogenitais são des-critas, que, geralmente, estão associadas ao inadequado cuidado e manejo dos pessários. O uso de pessários já apresenta resultados na literatura, mostrando melhora na qualidade de vida das usuárias.(15)Fisioterapia: O treinamento dos músculos do assoalho pélvi-co (TMAP) pode ser utilizado em mulheres com prolapso genital. Uma revisão sistemática mostrou que o TMAP melhora os sinto-mas e o grau do prolapso.(9) Porém, a maioria dos estudos que fo-ram inclusos apresentava pacientes com prolapsos de estágios I e II. Portanto, a /f_i sioterapia não consegue reduzir anatomicamente o prolapso grave, apesar de ajudar a amenizar os sintomas do POP e de melhorar a função muscular do assoalho pélvico.
passage: . O prolapso uterino sintomático provavelmente não responde aos exercícios do assoalho pélvico, mas um pessário é uma boa opção de tratamento de primeira linha. A cirurgia pode ser oferecida para pacientes que não desejam ou são incapazes de utilizar um pessário (1). Para encaixar um pessário, o médico deve fazer um exame pélvico e inserir o pessário. A paciente deve então se levantar e andar para avaliar o conforto. O médico deve fornecer instruções para remover, limpar e reinserir o pessário. Em alguns países, pessários podem ser livremente vendidos. Tamanho adequado, ajuste e posição são importantes, porque um pessário pode causar ulceração vaginal, se não se encaixar corretamente, e infecção, se não for limpo regularmente (pelo menos mensalmente).A cirurgia para prolapso uterovaginal pode ser realizada por via transvaginal ou transabdominal, utilizando diversas técnicas. Os fatores que determinam a escolha da técnica são a experiência do cirurgião e a preferência da paciente --- passage: Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015). Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. --- passage: . Saiba como fazer os exercícios de Kegel. 2. Pessário O pessário é um dispositivo de plástico ou silicone, inserido pela vagina pelo ginecologista, para fornecer um suporte para o útero, o que ajuda o útero a ficar na posição anteversa, ou seja, virado para frente e sobre a bexiga. Veja mais sobre o pessário e como usar. 3. Cirurgia Em alguns casos, especialmente quando a mulher apresenta dor, o médico pode indicar a cirurgia de reposicionamento do útero ou suspensão uterina, para corrigir a posição do útero, de forma a eliminar a dor. Geralmente, essa cirurgia é feita por videolaparoscopia, mas também pode ser feita de forma tradicional com um corte no abdômen ou até por via intravaginal. Saiba como é feita a videolaparoscopia. Possíveis complicações O útero retrovertido geralmente não causa complicações, no entanto, durante a gravidez se o útero não volta à posição normal ou antevertida, o útero pode ficar preso dentro da pelve. Essa condição é conhecida como encarceramento do útero, e causa sintomas, como dor abdominal, prisão de ventre, pressão no reto, retenção urinária ou incontinência, e geralmente surgem entre as semanas 14 e 16 da gestação --- passage: Também foram relatados aumento no risco de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas,tromboembolismo, necrose de parede uterina, ruptura uterina, gangrena retal e fístula cervicovaginal. O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. --- passage: Indicações para usoO POP é a indicação mais comum para pessário vaginal. T ra-dicionalmente, os pessários têm sido reservados para mulheres que não estão aptas ou não querem ser submetidas à cirurgia. Em um levantamento feito entre membros da American Uro-gynecologic Society confirmou-se essa predileção entre gine-cologistas com mais de 20 anos de prática (Cundiff, 2000). No entanto, o mesmo levantamento mostrou que ginecologis-tas mais jovens, particularmente aqueles que se descreveram como uroginecologistas, usam pessários como tratamento de primeira linha antes de recomendar cirurgia. Mulheres que passaram por pelo menos uma tentativa de tratamento cirúr-gico sem alívio frequentemente preferem o pessário a uma nova cirurgia. O pessário também pode ser útil em mulheres com pro-lapso associado à incontinência. Em um ensaio multicêntrico, randomizado e transversal, foram comparados dois tipos de pessário quanto ao alívio de sintomas de prolapso e de queixas urinárias. Nesse estudo, demonstrou-se que os pessários pro-duziram melhora discreta nos sintomas urinários obstrutivos, irritativos e de esforço (Schaffer, 2006) (Cap. 23, p. 625).
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o prolapso uterino durante a gestação, incluindo a incidência da condição, opções de tratamento, como o uso de pessários, e cuidados durante a gestação. Embora algumas partes sejam mais gerais e possam não responder diretamente a todas as perguntas do usuário, a informação sobre pessários e manejo do prolapso é diretamente relacionada à situação descrita na pergunta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda diretamente o prolapso uterino, suas opções de tratamento, incluindo pessários e cirurgia, e as particularidades da condição durante a gestação. Isso é muito relevante para a pergunta do usuário, que busca informações específicas sobre prolapso uterino na gestação, indicações, graus e tipos de pessários. Portanto, o conteúdo é altamente pertinente.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações relevantes sobre prolapso uterino durante a gestação, incluindo a incidência, tratamento conservador com pessários e recomendações para o manejo da condição. No entanto, ele não menciona diretamente o grau do prolapso ou o tempo de gestação da usuária, o que poderia ser mais útil para uma resposta específica. Apesar disso, o contexto é bastante pertinente ao tema da pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda diretamente o prolapso uterino na gestação, suas indicações de tratamento, incluindo o uso de pessários e cuidados, o que é altamente relevante para a pergunta do usuário. Ele menciona a frequência do prolapso durante a gestação e sugestões de manejo, que são informações essenciais para fornecer uma resposta adequada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o prolapso uterino durante a gestação, incluindo a incidência, sinais de tratamento conservador, uso de pessários e recomendações. Contudo, a resposta não aborda diretamente questões como o grau do prolapso, que é crucial para a pergunta do usuário, e não oferece opções específicas de pessários. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o prolapso uterino, incluindo o uso de pessários e indicações para tratamento durante a gestação. Ele aborda também o manejo dessa condição rara e os cuidados necessários com o pessário. No entanto, não fornece informações específicas sobre os graus de prolapso e a adequação dos pessários para gestantes. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido é altamente relevante para a pergunta, abordando diretamente o prolapso uterino durante a gestação. Ele menciona as opções de tratamento, como o uso de pessários, e discute suas indicações, que é essencial para responder sobre o que pode ser feito para gestantes com essa condição. No entanto, a especificação sobre a escolha de um modelo de pessário não está presente de forma clara, por isso a nota não é 3.", "nota": 2}
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Uma grávida pode usar a fórmula Sanasar? Estou grávida de semanas e estou com uma coceira no corpo muito forte que não passa.
Olá, boa tarde. O ideal é consultar o seu médico obstetra o mais breve possível. A coceira no corpo durante a gravidez pode ser causada por várias condições, incluindo doenças como a colestase gestacional.
passage: Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. O angioedema hereditário é, geralmente, bem tolerado durante o ciclo gestatório. Em virtude do risco devirilização fetal, o uso de esteroides masculinos como danazol e estanozolol está contraindicado na gravidez,portanto o controle do angioedema hereditário durante a gestação deve contemplar o afastamento de fatorespredisponentes, como, por exemplo, trauma, manipulações dentárias e estresse. Em caso de episódio agudo deangioedema hereditário, deve-se instituir o tratamento com o antagonista do receptor II da bradicinina (icatibanto). Não existem dados clínicos sobre a exposição ao icatibanto durante a gravidez humana. O icatibanto apenas deveser utilizado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Dos novos fármacosdisponíveis para tratar o angioedema hereditário agudo, somente o icatibanto está aprovado e disponível noBakhireva LN, Jones KL, Schatz M et al. Asthma medication use in pregnancy and fetal growth. Allergy ClinImmunol 2005; 116:503. --- passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos. Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53. Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179. Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395. Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167. Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. --- passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância. O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez. Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005). --- passage: DermatosesA urticária e o angioedema podem ocorrer na gestação e serem limitados ao período gestacional. Apatogênese da urticária gravídica é desconhecida. Questiona-se a participação da progesterona nesta dermatosegestacional pruriginosa, como se fosse um processo de autossensibilização. Mais recentemente tem-sevalorizado o aspecto emocional (ansiedade e variadas apreensões) como fator causal ou de exacerbação doprurido gestacional. O tratamento com anti-histamínicos leva em consideração os mesmos critérios jámencionados para o tratamento da rinite alérgica. O corticoide deve ser empregado quando necessário e, emcaso de edema laríngeo, disponibilizar epinefrina para uso intramuscular emergencial na face anterolateral dacoxa. Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. --- passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas. • Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
passage: Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. O angioedema hereditário é, geralmente, bem tolerado durante o ciclo gestatório. Em virtude do risco devirilização fetal, o uso de esteroides masculinos como danazol e estanozolol está contraindicado na gravidez,portanto o controle do angioedema hereditário durante a gestação deve contemplar o afastamento de fatorespredisponentes, como, por exemplo, trauma, manipulações dentárias e estresse. Em caso de episódio agudo deangioedema hereditário, deve-se instituir o tratamento com o antagonista do receptor II da bradicinina (icatibanto). Não existem dados clínicos sobre a exposição ao icatibanto durante a gravidez humana. O icatibanto apenas deveser utilizado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Dos novos fármacosdisponíveis para tratar o angioedema hereditário agudo, somente o icatibanto está aprovado e disponível noBakhireva LN, Jones KL, Schatz M et al. Asthma medication use in pregnancy and fetal growth. Allergy ClinImmunol 2005; 116:503. --- passage: . Leia também: Corticoide: o que é, para que serve, tipos e efeitos colaterais tuasaude.com/corticoides No entanto, o uso de medicamentos orais na gravidez só é feito após o obstetra avaliar os benefícios para a mulher e os possíveis riscos para o bebê. Outros cuidados Alguns cuidados que podem ajudar a aliviar os sintomas da urticária gestacional são: Usar hidratantes para ajudar a aliviar a coceira; Evitar banhos muito quentes; Fazer compressas frias na pele, com gaze ou algodão, para diminuir a coceira; Evitar coçar a região afetada; Evitar o contato com alimentos e produtos alérgenos. Além disso, é aconselhado também fazer atividades de lazer, como meditação, yoga, leitura, passeios em parques naturais e praticar exercícios físicos regularmente, porque ajudam a diminuir o estresse. --- passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos. Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53. Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179. Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395. Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167. Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. --- passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância. O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez. Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005). --- passage: . Coceira intensa por todo corpo A coceira intensa por todo corpo pode surgir devido a colestase gravídica, também chamada de colestase intra-hepática da gravidez. Essa condição é causada pela diminuição ou interrupção do fluxo da bile, que se acumula no fígado, podendo entrar na corrente sanguínea. A colestase gravídica é rara e pode surgir no final do 2º trimestre ou até início do 3º trimestre, sendo uma condição grave que pode causar complicações como síndrome do desconforto respiratório no bebê, passagem de mecônio e asfixia fetal. Por isso, a grávida deve procurar o hospital imediatamente caso tenha coceira intensa por todo corpo acompanhada de sintomas como náuseas, perda do apetite, fadiga, urina escura, fezes claras ou dor do lado direito superior do abdômen. 11. Sangramento vaginal O sangramento vaginal no início da gestação pode indicar aborto espontâneo ou gravidez ectópica, já no terceiro trimestre pode ocorrer devido a placenta prévia, vasa prévia, descolamento prematuro da placenta ou ruptura uterina, por exemplo. Em todos os casos, a grávida deve ir imediatamente ao hospital para que a causa do sangramento vaginal seja rapidamente identificada e tratada adequadamente. 12
passage: Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. O angioedema hereditário é, geralmente, bem tolerado durante o ciclo gestatório. Em virtude do risco devirilização fetal, o uso de esteroides masculinos como danazol e estanozolol está contraindicado na gravidez,portanto o controle do angioedema hereditário durante a gestação deve contemplar o afastamento de fatorespredisponentes, como, por exemplo, trauma, manipulações dentárias e estresse. Em caso de episódio agudo deangioedema hereditário, deve-se instituir o tratamento com o antagonista do receptor II da bradicinina (icatibanto). Não existem dados clínicos sobre a exposição ao icatibanto durante a gravidez humana. O icatibanto apenas deveser utilizado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Dos novos fármacosdisponíveis para tratar o angioedema hereditário agudo, somente o icatibanto está aprovado e disponível noBakhireva LN, Jones KL, Schatz M et al. Asthma medication use in pregnancy and fetal growth. Allergy ClinImmunol 2005; 116:503. --- passage: . Leia também: Corticoide: o que é, para que serve, tipos e efeitos colaterais tuasaude.com/corticoides No entanto, o uso de medicamentos orais na gravidez só é feito após o obstetra avaliar os benefícios para a mulher e os possíveis riscos para o bebê. Outros cuidados Alguns cuidados que podem ajudar a aliviar os sintomas da urticária gestacional são: Usar hidratantes para ajudar a aliviar a coceira; Evitar banhos muito quentes; Fazer compressas frias na pele, com gaze ou algodão, para diminuir a coceira; Evitar coçar a região afetada; Evitar o contato com alimentos e produtos alérgenos. Além disso, é aconselhado também fazer atividades de lazer, como meditação, yoga, leitura, passeios em parques naturais e praticar exercícios físicos regularmente, porque ajudam a diminuir o estresse. --- passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos. Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53. Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179. Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395. Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167. Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. --- passage: . Leia também: Unhas fracas: o que pode ser e o que fazer tuasaude.com/unhas-fracas Como usar O Pantogar deve ser tomado com as principais refeições e com um copo de água. A posologia do Pantogar varia com a idade, que inclui: Adultos: 1 cápsula de Pantogar, 3 vezes por dia. A dose máxima não deve ultrapassar 3 cápsulas por dia; Crianças com mais de 12 anos: 1 ou 2 cápsulas por dia, conforme indicação médica. Não se deve tomar mais do que 2 cápsulas de Pantogar por dia. O Pantogar deve ser usado sob orientação dermatologista ou nutricionista e o tempo de tratamento pode variar de 3 a 6 meses. Possíveis efeitos colaterais O Pantogar é geralmente bem tolerado, no entanto, em alguns casos podem surgir efeitos colaterais como suor excessivo, batimentos cardíacos acelerados, sensação de queimação no estômago, náuseas, gases e dor abdominal. Além disso, o Pantogar pode causar reações alérgicas na pele, como coceira ou urticária. Quem não deve usar O Pantogar não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos ou pessoas que tenham alergia a algum dos componentes da fórmula. Além disso, pessoas que fazem uso de sulfonamidas, mulheres grávidas ou em fase de amamentação ou pessoas que tenham algum problema de saúde, devem consultar o dermatologista ou nutricionista antes de iniciar o tratamento com Pantogar --- passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância. O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez. Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
passage: Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. O angioedema hereditário é, geralmente, bem tolerado durante o ciclo gestatório. Em virtude do risco devirilização fetal, o uso de esteroides masculinos como danazol e estanozolol está contraindicado na gravidez,portanto o controle do angioedema hereditário durante a gestação deve contemplar o afastamento de fatorespredisponentes, como, por exemplo, trauma, manipulações dentárias e estresse. Em caso de episódio agudo deangioedema hereditário, deve-se instituir o tratamento com o antagonista do receptor II da bradicinina (icatibanto). Não existem dados clínicos sobre a exposição ao icatibanto durante a gravidez humana. O icatibanto apenas deveser utilizado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Dos novos fármacosdisponíveis para tratar o angioedema hereditário agudo, somente o icatibanto está aprovado e disponível noBakhireva LN, Jones KL, Schatz M et al. Asthma medication use in pregnancy and fetal growth. Allergy ClinImmunol 2005; 116:503. --- passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos. Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53. Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179. Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395. Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167. Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. --- passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância. O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez. Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005). --- passage: DermatosesA urticária e o angioedema podem ocorrer na gestação e serem limitados ao período gestacional. Apatogênese da urticária gravídica é desconhecida. Questiona-se a participação da progesterona nesta dermatosegestacional pruriginosa, como se fosse um processo de autossensibilização. Mais recentemente tem-sevalorizado o aspecto emocional (ansiedade e variadas apreensões) como fator causal ou de exacerbação doprurido gestacional. O tratamento com anti-histamínicos leva em consideração os mesmos critérios jámencionados para o tratamento da rinite alérgica. O corticoide deve ser empregado quando necessário e, emcaso de edema laríngeo, disponibilizar epinefrina para uso intramuscular emergencial na face anterolateral dacoxa. Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. --- passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas. • Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
passage: Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. O angioedema hereditário é, geralmente, bem tolerado durante o ciclo gestatório. Em virtude do risco devirilização fetal, o uso de esteroides masculinos como danazol e estanozolol está contraindicado na gravidez,portanto o controle do angioedema hereditário durante a gestação deve contemplar o afastamento de fatorespredisponentes, como, por exemplo, trauma, manipulações dentárias e estresse. Em caso de episódio agudo deangioedema hereditário, deve-se instituir o tratamento com o antagonista do receptor II da bradicinina (icatibanto). Não existem dados clínicos sobre a exposição ao icatibanto durante a gravidez humana. O icatibanto apenas deveser utilizado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Dos novos fármacosdisponíveis para tratar o angioedema hereditário agudo, somente o icatibanto está aprovado e disponível noBakhireva LN, Jones KL, Schatz M et al. Asthma medication use in pregnancy and fetal growth. Allergy ClinImmunol 2005; 116:503. --- passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos. Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53. Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179. Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395. Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167. Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. --- passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância. O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez. Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005). --- passage: . ex., acetonida de triancinolona a 0,1% até 2 ou 3 vezes ao dia). Raramente, sintomas mais graves exigem corticoides por via oral (p. ex., prednisona, 40 mg por via oral uma vez ao dia, titulado conforme tolerado). Cursos curtos de corticoides sistêmicos administrados no final da gestação não parecem ter efeitos adversos sobre o feto.Anti-histamínicos orais não sedativos também podem ser utilizados para aliviar o prurido.Pontos-chaveA erupção polimórfica da gestação consiste em lesões cutâneas intensamente pruriginosas que costumam se desenvolver durante as últimas 2 a 3 semanas da gestação e desaparecem em 15 dias após o parto.Pode ser difícil diferenciar essas lesões de outras erupções pruriginosas.Tratar com corticoides tópicos para sintomas leves e corticoides orais para sintomas mais graves.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: DermatosesA urticária e o angioedema podem ocorrer na gestação e serem limitados ao período gestacional. Apatogênese da urticária gravídica é desconhecida. Questiona-se a participação da progesterona nesta dermatosegestacional pruriginosa, como se fosse um processo de autossensibilização. Mais recentemente tem-sevalorizado o aspecto emocional (ansiedade e variadas apreensões) como fator causal ou de exacerbação doprurido gestacional. O tratamento com anti-histamínicos leva em consideração os mesmos critérios jámencionados para o tratamento da rinite alérgica. O corticoide deve ser empregado quando necessário e, emcaso de edema laríngeo, disponibilizar epinefrina para uso intramuscular emergencial na face anterolateral dacoxa. Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum.
passage: Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. O angioedema hereditário é, geralmente, bem tolerado durante o ciclo gestatório. Em virtude do risco devirilização fetal, o uso de esteroides masculinos como danazol e estanozolol está contraindicado na gravidez,portanto o controle do angioedema hereditário durante a gestação deve contemplar o afastamento de fatorespredisponentes, como, por exemplo, trauma, manipulações dentárias e estresse. Em caso de episódio agudo deangioedema hereditário, deve-se instituir o tratamento com o antagonista do receptor II da bradicinina (icatibanto). Não existem dados clínicos sobre a exposição ao icatibanto durante a gravidez humana. O icatibanto apenas deveser utilizado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Dos novos fármacosdisponíveis para tratar o angioedema hereditário agudo, somente o icatibanto está aprovado e disponível noBakhireva LN, Jones KL, Schatz M et al. Asthma medication use in pregnancy and fetal growth. Allergy ClinImmunol 2005; 116:503. --- passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos. Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53. Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179. Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395. Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167. Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. --- passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância. O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez. Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005). --- passage: . ex., acetonida de triancinolona a 0,1% até 2 ou 3 vezes ao dia). Raramente, sintomas mais graves exigem corticoides por via oral (p. ex., prednisona, 40 mg por via oral uma vez ao dia, titulado conforme tolerado). Cursos curtos de corticoides sistêmicos administrados no final da gestação não parecem ter efeitos adversos sobre o feto.Anti-histamínicos orais não sedativos também podem ser utilizados para aliviar o prurido.Pontos-chaveA erupção polimórfica da gestação consiste em lesões cutâneas intensamente pruriginosas que costumam se desenvolver durante as últimas 2 a 3 semanas da gestação e desaparecem em 15 dias após o parto.Pode ser difícil diferenciar essas lesões de outras erupções pruriginosas.Tratar com corticoides tópicos para sintomas leves e corticoides orais para sintomas mais graves.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: DermatosesA urticária e o angioedema podem ocorrer na gestação e serem limitados ao período gestacional. Apatogênese da urticária gravídica é desconhecida. Questiona-se a participação da progesterona nesta dermatosegestacional pruriginosa, como se fosse um processo de autossensibilização. Mais recentemente tem-sevalorizado o aspecto emocional (ansiedade e variadas apreensões) como fator causal ou de exacerbação doprurido gestacional. O tratamento com anti-histamínicos leva em consideração os mesmos critérios jámencionados para o tratamento da rinite alérgica. O corticoide deve ser empregado quando necessário e, emcaso de edema laríngeo, disponibilizar epinefrina para uso intramuscular emergencial na face anterolateral dacoxa. Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum.
passage: Podem ocorrer erupções polimórficas na gravidez, principalmente em primíparas (76%) e nas cinco últimassemanas da gestação, e ainda surgirem as seguintes afecções cutâneas: herpes gestationis, foliculite pruriginosada gravidez, prurigo gestacional, impetigo herpetiforme e pruritus gravidarum. O angioedema hereditário é, geralmente, bem tolerado durante o ciclo gestatório. Em virtude do risco devirilização fetal, o uso de esteroides masculinos como danazol e estanozolol está contraindicado na gravidez,portanto o controle do angioedema hereditário durante a gestação deve contemplar o afastamento de fatorespredisponentes, como, por exemplo, trauma, manipulações dentárias e estresse. Em caso de episódio agudo deangioedema hereditário, deve-se instituir o tratamento com o antagonista do receptor II da bradicinina (icatibanto). Não existem dados clínicos sobre a exposição ao icatibanto durante a gravidez humana. O icatibanto apenas deveser utilizado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Dos novos fármacosdisponíveis para tratar o angioedema hereditário agudo, somente o icatibanto está aprovado e disponível noBakhireva LN, Jones KL, Schatz M et al. Asthma medication use in pregnancy and fetal growth. Allergy ClinImmunol 2005; 116:503. --- passage: . Leia também: Corticoide: o que é, para que serve, tipos e efeitos colaterais tuasaude.com/corticoides No entanto, o uso de medicamentos orais na gravidez só é feito após o obstetra avaliar os benefícios para a mulher e os possíveis riscos para o bebê. Outros cuidados Alguns cuidados que podem ajudar a aliviar os sintomas da urticária gestacional são: Usar hidratantes para ajudar a aliviar a coceira; Evitar banhos muito quentes; Fazer compressas frias na pele, com gaze ou algodão, para diminuir a coceira; Evitar coçar a região afetada; Evitar o contato com alimentos e produtos alérgenos. Além disso, é aconselhado também fazer atividades de lazer, como meditação, yoga, leitura, passeios em parques naturais e praticar exercícios físicos regularmente, porque ajudam a diminuir o estresse. --- passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos. Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53. Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179. Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395. Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167. Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. --- passage: . Leia também: Unhas fracas: o que pode ser e o que fazer tuasaude.com/unhas-fracas Como usar O Pantogar deve ser tomado com as principais refeições e com um copo de água. A posologia do Pantogar varia com a idade, que inclui: Adultos: 1 cápsula de Pantogar, 3 vezes por dia. A dose máxima não deve ultrapassar 3 cápsulas por dia; Crianças com mais de 12 anos: 1 ou 2 cápsulas por dia, conforme indicação médica. Não se deve tomar mais do que 2 cápsulas de Pantogar por dia. O Pantogar deve ser usado sob orientação dermatologista ou nutricionista e o tempo de tratamento pode variar de 3 a 6 meses. Possíveis efeitos colaterais O Pantogar é geralmente bem tolerado, no entanto, em alguns casos podem surgir efeitos colaterais como suor excessivo, batimentos cardíacos acelerados, sensação de queimação no estômago, náuseas, gases e dor abdominal. Além disso, o Pantogar pode causar reações alérgicas na pele, como coceira ou urticária. Quem não deve usar O Pantogar não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos ou pessoas que tenham alergia a algum dos componentes da fórmula. Além disso, pessoas que fazem uso de sulfonamidas, mulheres grávidas ou em fase de amamentação ou pessoas que tenham algum problema de saúde, devem consultar o dermatologista ou nutricionista antes de iniciar o tratamento com Pantogar --- passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância. O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez. Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
{"justificativa": "O contexto discute várias afecções cutâneas que podem ocorrer durante a gravidez, incluindo urticária e prurido gravídico, mas não fornece informações específicas sobre o uso da fórmula Sanasar ou sobre o tratamento da coceira mencionada na pergunta. Assim, a conexão é parcial, mas não é suficiente para uma resposta clara sobre o uso da fórmula mencionada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute diversas condições dermatológicas que podem ocorrer durante a gravidez e menciona precauções sobre o uso de medicamentos. Embora não se refira diretamente à fórmula Sanasar, a questão da segurança de medicamentos na gravidez está relacionada, tornando o contexto relevante. No entanto, não fornece informação específica sobre a fórmula questionada, o que diminui um pouco sua relevância.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre a coceira intensa durante a gravidez e menciona a colestase gravídica, que pode ser relevante para a situação da usuária. No entanto, ele não aborda diretamente o uso da fórmula Sanasar, o que limita a resposta direta à pergunta. A relação é moderada, pois embora haja informações relevantes sobre coceiras, não é claro se a fórmula é segura ou adequada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre cuidados com a pele e possíveis condições dermatológicas que podem ocorrer durante a gravidez, como coceira e erupções cutâneas. No entanto, não menciona diretamente a fórmula Sanasar ou se é segura para gestantes, o que limita sua relevância direta para a pergunta específica do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda dermatoses e condições cutâneas que podem ocorrer durante a gravidez, como prurigo gestacional e urticária gravídica. Essa informação é relevante para a pergunta, pois a usuária menciona coceira intensa. No entanto, o documento não menciona especificamente a fórmula Sanasar nem se é segura para grávidas, o que limita a aplicabilidade direta. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto apresenta informações sobre condições dermatológicas que podem ocorrer durante a gravidez e discute a utilização de medicamentos e tratamentos, como corticoides e anti-histamínicos para o tratamento de prurido, que é relevante para a questão da grávida com coceira. No entanto, não menciona especificamente a fórmula Sanasar ou sua utilização na gravidez, limitando um pouco sua utilidade direta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre erupções cutâneas comuns na gravidez e os tratamentos recomendados, incluindo o uso de corticoides e anti-histamínicos. Embora não mencione diretamente a fórmula Sanasar, a discussão sobre a segurança de medicamentos durante a gestação é pertinente, especialmente no que diz respeito à coceira intensa mencionada.", "nota": 2}
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Quem tem hemorróida interna pode ficar grávida?
Olá, a hemorróida não contraindica a gravidez, não reduz a fertilidade, não dificulta a gravidez e não aumenta os riscos para seu futuro filho. Devido às alterações hormonais e ao crescimento do útero, as hemorróidas poderão piorar durante a gravidez. Converse com o seu médico antes de engravidar e inicie o ácido fólico.
passage: Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer. Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia. A transmissão ocorre no canal de parto. Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP). ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP. Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais. Agente etiológicoPrincipalmente a Chlamydia trachomatis, cepas D, E, F, G, I, J e K. São bactérias intracelulares obrigatórias,principalmente de células epiteliais cilíndricas. Só se desenvolvem em cultivos celulares tipo células de McCoy. Nocitoplasma, multiplicam-se em mitocôndrias ou inclusões, que envolvem o núcleo levando à lise celular em 72 h. Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. --- passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. --- passage: O tratamento atual oferece várias opções, de acordo com o grau evolutivo da doença, desde medidasconservadoras, como dieta, banhos de assento e agentes tópicos, até procedimentos. Os procedimentos mais simples são as ligaduras elásticas, que se prestam às hemorroidas internas nãocircunferenciais. Nos casos em que a doença acomete de maneira circunferencial com prolapso mucoso,atualmente a hemorroidectomia por grampeamento tem obtido grande popularidade entre os coloproctologistas. Nos casos de doença exclusivamente externa se impõe a ressecção tradicional, aberta ou fechada, ou mesmocom o uso de materiais mais modernos, como bisturi harmônico ou selante de vasos. Na gravidez, o tratamento consiste basicamente em medidas conservadoras, como orientações dietéticas,com a introdução de fibras hidrossolúveis e aplicação de agentes tópicos. Amaciantes do bolus fecal tambémdevem ser usados. O banho de assento com água morna é também recomendado para aliviar os sintomas, poispromove significativo relaxamento esfincteriano e perineal. Além disso, o tratamento com agentes venotônicos,como a diosmina a 90% e a hesperidina a 10%, já se mostrou seguro para mãe e concepto e promove o alívio desintomas e a regressão da congestão venosa hemorroidária (Buckshee et al. , 1997). --- passage: Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al. Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650. Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199. Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145. Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286. Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950. Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al. Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196. McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193. Pradel E, Terris G, Juillard F et al. Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523. Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al. Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300. --- passage: Obstrução distal do trato genitalÉ possível haver amenorreia em mulheres com hímen imper-furado (1 em 2.000 mulheres), septo vaginal transverso (1 em 70.000 mulheres) ou atresia isolada de vagina ((Banerjee, 1999; Parazzini, 1990; Reid, 2000). Pacientes com essas anor-SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃODISTÚRBIOS ANATÔMICOSTABELA 16-1 Amenorreia primária: frequência de etiologiasApresentação Frequência(%)Hipogonadismo hipergonadotrófico45,X e variantes46,XX46,XY4327142EugonadismoAgenesia müllerianaSepto vaginalHímen imperfuradoSIASOPHSRCDoença de Cushing e doença da tireoide3015311712Níveis baixos de FSH sem desenvolvimento das mamasAtraso constitucionalDeficiência de GnRHOutras doenças do SNCDoença hipofisáriaTranstornos alimentares, estresse, excesso de exercício27145152SIA5 síndrome da insensibilidade androgênica; HSRC5 hiperplasia suprarrenal congênita; SNC5 sistema nervoso central; FSH5 hormônio folículo-estimulante; GnRH5 hormônio liberador da gonadotrofina; SOP5 síndrome do ovário policístico. Adaptada de Reindollar, 1981, com permissão.
passage: . As hemorroidas na gravidez podem aparecerem em qualquer trimestre da gestação, mas são mais frequentes a partir do segundo trimestre de gravidez, pois o aumento do peso e a pressão exercida na pélvis é maior. No entanto, elas tendem a desaparecer no pós-parto após cerca de 3 meses. Principais sintomas As hemorroidas da gravidez podem ser internas ou externas, podendo causar alguns sintomas, sendo os principais: Dor na região anal, principalmente ao evacuar, andar ou sentar; Coceira no ânus; Presença de sangue vermelho vivo ao redor das fezes ou no papel higiênico após a limpeza da região anal; Aparecimento de saliência no ânus, no caso de hemorroida externa. Se a mulher sentir algum destes sintomas, deve consultar o obstetra para ele avaliar a região anal e indicar o tratamento adequado. Teste online de sintomas Para saber a possibilidade de ter hemorroidas, por favor, indique abaixo os sintomas que apresenta: 1. Saída de sangue vermelho vivo ao evacuar Sim Não 2. Caroço no ânus (em alguns casos, notado apenas ao fazer esforços) Sim Não 3. Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação --- passage: Hemorroidas na gravidez: porque aparecem e como tratar As hemorroidas na gravidez podem surgir como consequência do aumento do peso corporal, pressão exercida sobre a região pélvica ou prisão de ventre, por exemplo, sendo mais frequente o seu aparecimento a partir do segundo trimestre da gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez podem ser curadas através de do consumo de fibras, água e banhos de assento, mas em alguns casos pode ser útil aplicar uma pomada ou usar laxantes de acordo com a orientação do obstetra. Normalmente, elas desaparecem com o tratamento mas algumas vezes ela são mais difíceis de curar e podem permanecer até o parto. As hemorroidas externas na gravidez não impedem o trabalho de parto normal e não justificam uma cesárea, mas essa decisão depende do desejo da mulher e da opinião do obstetra. Por que aparecem hemorroidas na gravidez? Ter hemorroidas na gravidez é normal devido ao aumento do peso corporal e da pressão exercida na região pélvica, à prisão de ventre e ao aumento da quantidade de sangue que circula pelo corpo da gestante que faz com que as veias da região anal dilatem e fiquem inchadas, originando as hemorroidas --- passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes --- passage: 6 opções caseiras para tratar hemorroidas na gravidez Algumas formas caseiras de tratar hemorroidas na gravidez, como o banho de assento com cebola ou camomila, ou a compressa de hamamelis, possuem propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a desinchar a hemorroida, diminuir a inflamação e aliviar os sintomas, como dor ou coceira. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez são comuns e ocorrem devido a compressão dos vasos hemorroidários pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre. Os remédios caseiros para hemorroidas na gravidez podem ajudar a aliviar os sintomas, no entanto, se a hemorroida não melhorar, deve-se consultar o obstetra para uma avaliação e indicação do melhor tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou pomadas próprias para uso na gravidez. Saiba quais são as melhores pomadas para hemorroida. Principais tratamentos caseiros Algumas opções de tratamento caseiro para hemorroida na gravidez são: 1. Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias --- passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
passage: . As hemorroidas na gravidez podem aparecerem em qualquer trimestre da gestação, mas são mais frequentes a partir do segundo trimestre de gravidez, pois o aumento do peso e a pressão exercida na pélvis é maior. No entanto, elas tendem a desaparecer no pós-parto após cerca de 3 meses. Principais sintomas As hemorroidas da gravidez podem ser internas ou externas, podendo causar alguns sintomas, sendo os principais: Dor na região anal, principalmente ao evacuar, andar ou sentar; Coceira no ânus; Presença de sangue vermelho vivo ao redor das fezes ou no papel higiênico após a limpeza da região anal; Aparecimento de saliência no ânus, no caso de hemorroida externa. Se a mulher sentir algum destes sintomas, deve consultar o obstetra para ele avaliar a região anal e indicar o tratamento adequado. Teste online de sintomas Para saber a possibilidade de ter hemorroidas, por favor, indique abaixo os sintomas que apresenta: 1. Saída de sangue vermelho vivo ao evacuar Sim Não 2. Caroço no ânus (em alguns casos, notado apenas ao fazer esforços) Sim Não 3. Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação --- passage: Hemorroidas na gravidez: porque aparecem e como tratar As hemorroidas na gravidez podem surgir como consequência do aumento do peso corporal, pressão exercida sobre a região pélvica ou prisão de ventre, por exemplo, sendo mais frequente o seu aparecimento a partir do segundo trimestre da gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez podem ser curadas através de do consumo de fibras, água e banhos de assento, mas em alguns casos pode ser útil aplicar uma pomada ou usar laxantes de acordo com a orientação do obstetra. Normalmente, elas desaparecem com o tratamento mas algumas vezes ela são mais difíceis de curar e podem permanecer até o parto. As hemorroidas externas na gravidez não impedem o trabalho de parto normal e não justificam uma cesárea, mas essa decisão depende do desejo da mulher e da opinião do obstetra. Por que aparecem hemorroidas na gravidez? Ter hemorroidas na gravidez é normal devido ao aumento do peso corporal e da pressão exercida na região pélvica, à prisão de ventre e ao aumento da quantidade de sangue que circula pelo corpo da gestante que faz com que as veias da região anal dilatem e fiquem inchadas, originando as hemorroidas --- passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes --- passage: 6 opções caseiras para tratar hemorroidas na gravidez Algumas formas caseiras de tratar hemorroidas na gravidez, como o banho de assento com cebola ou camomila, ou a compressa de hamamelis, possuem propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a desinchar a hemorroida, diminuir a inflamação e aliviar os sintomas, como dor ou coceira. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez são comuns e ocorrem devido a compressão dos vasos hemorroidários pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre. Os remédios caseiros para hemorroidas na gravidez podem ajudar a aliviar os sintomas, no entanto, se a hemorroida não melhorar, deve-se consultar o obstetra para uma avaliação e indicação do melhor tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou pomadas próprias para uso na gravidez. Saiba quais são as melhores pomadas para hemorroida. Principais tratamentos caseiros Algumas opções de tratamento caseiro para hemorroida na gravidez são: 1. Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias --- passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
passage: . Uma dieta rica em fibras, ingestão abundante de líquido e a prática regular de atividade física podem ajudar a evitar a constipação.As hemorroidas, um problema comum, podem ser causadas pela pressão exercida pelo aumento do útero ou pela constipação. Amolecedores de fezes, hamamélis, medicamentos tópicos para hemorroidas (geralmente contendo medicamentos que encolhem os vasos sanguíneos, diminuem a inflamação e/ou reduzem a dor) ou banhos de assento mornos podem ser usados se as hemorroidas causarem dor.Algumas gestantes desenvolvem pica, um desejo de comer alimentos incomuns ou substâncias não comestíveis (por exemplo, amido ou argila).Cálculos biliares aparecem com maior frequência durante a gravidez.PeleA máscara da gravidez (melasma) consiste em um pigmento de cor castanha, semelhante a uma mancha na pele da testa e das bochechas. A pele ao redor dos mamilos (aréola) também pode escurecer. É comum aparecer uma linha escura (linha nigra) na parte central inferior do abdômen. Essas alterações podem ocorrer porque a placenta gera um hormônio que estimula os melanócitos, células que produzem um pigmento castanho-escuro na pele (melanina).MelasmaOcultar detalhes Uma mancha em tons de marrom (melasma, ou máscara de gravidez) pode aparecer na pele da testa e das bochechas de gestantes (como mostrado nesta fotografia). DR P --- passage: . Todas as gestantes são examinadas quanto à hepatite, e se elas estiverem infectadas, são tomadas medidas para evitar que o bebê seja infectado.A mulher com hepatite crônica, especialmente se a cirrose estiver presente, pode ter dificuldade em engravidar. Se ela engravidar, ela estará mais propensa a sofrer um aborto espontâneo ou dar à luz prematuramente. Se ela já tomava corticosteroides antes de engravidar, ela pode continuar esses medicamentos durante a gravidez. Às vezes, quando a infecção é grave, a mulher com hepatite crônica recebe medicamentos antivirais durante o terceiro trimestre. Esses medicamentos podem reduzir o risco de transmitir o vírus da hepatite para o feto.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .A gravidade da hemorragia não indica sempre a gravidade da causa.Uma ultrassonografia é feita para ajudar o médico a identificar distúrbios graves que podem causar sangramento no final da gravidez.Uma mulher com hemorragia no final da gravidez talvez seja internada no hospital para que ela e o feto possam ser monitorados e tratados conforme necessário.Caso o sangramento seja intenso, talvez a mulher precise receber hidratação intravenosa ou uma transfusão de sangue.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer. Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia. A transmissão ocorre no canal de parto. Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP). ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP. Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais. Agente etiológicoPrincipalmente a Chlamydia trachomatis, cepas D, E, F, G, I, J e K. São bactérias intracelulares obrigatórias,principalmente de células epiteliais cilíndricas. Só se desenvolvem em cultivos celulares tipo células de McCoy. Nocitoplasma, multiplicam-se em mitocôndrias ou inclusões, que envolvem o núcleo levando à lise celular em 72 h. Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. --- passage: . Depois de engravidarem, é possível que elas precisem de assistência especial, que costuma ser prestada por uma equipe interdisciplinar. Essa equipe pode incluir um obstetra (que pode também ser um especialista no distúrbio), um especialista no distúrbio e outros profissionais de saúde (por exemplo, nutricionistas).Doenças durante a gravidezDurante a gravidez, é possível que surja um problema ou doença que faça com que a gravidez se torne de alto risco.Alguns distúrbios que ocorrem durante a gravidez estão relacionados à gravidez (são complicações dela). Outras doenças não estão diretamente relacionadas à gravidez (consulte Gravidez complicada por doença). Determinados distúrbios têm mais probabilidade de ocorrer durante a gravidez por causa das diferentes alterações pelas quais o corpo da mulher passa durante este período.Complicações da gravidez são problemas que ocorrem durante a gravidez. Elas podem afetar a mulher, o feto ou ambos e surgir várias vezes durante a gravidez. Por exemplo, complicações tais como placenta deslocada (placenta prévia) ou o descolamento prematuro da placenta do útero (ruptura prematura da placenta) podem causar hemorragia vaginal durante a gravidez
passage: Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer. Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia. A transmissão ocorre no canal de parto. Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP). ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP. Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais. Agente etiológicoPrincipalmente a Chlamydia trachomatis, cepas D, E, F, G, I, J e K. São bactérias intracelulares obrigatórias,principalmente de células epiteliais cilíndricas. Só se desenvolvem em cultivos celulares tipo células de McCoy. Nocitoplasma, multiplicam-se em mitocôndrias ou inclusões, que envolvem o núcleo levando à lise celular em 72 h. Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. --- passage: • Valor único da hemoglobina abaixo de 7,0g%, • Sangramento genital volumoso• Repetição do sangramento em menos de 48 horasCondutaAs medidas a serem tomadas dependem de dois aspectos fundamentais: a idade gestacional e a gravidade do sangramentoPeríodo Gestacional CondutaApós 34 semanasA evolução com quaisquer dos critérios de gravida-de indica interrupção da gravidez. Entre 28 e 33 semanasAdota-se a conduta expectante desde que as con-dições maternas e fetais permitam. Nos casos gra-ves deve-se recorrer a hemoterapia e monitoriza-ção hemodinâmica com a gestante no hospital até 48 horas sem recorrência do sangramento. Neste caso também faz-se a indução da maturação pul-monar do feto com corticoides. --- passage: O tratamento atual oferece várias opções, de acordo com o grau evolutivo da doença, desde medidasconservadoras, como dieta, banhos de assento e agentes tópicos, até procedimentos. Os procedimentos mais simples são as ligaduras elásticas, que se prestam às hemorroidas internas nãocircunferenciais. Nos casos em que a doença acomete de maneira circunferencial com prolapso mucoso,atualmente a hemorroidectomia por grampeamento tem obtido grande popularidade entre os coloproctologistas. Nos casos de doença exclusivamente externa se impõe a ressecção tradicional, aberta ou fechada, ou mesmocom o uso de materiais mais modernos, como bisturi harmônico ou selante de vasos. Na gravidez, o tratamento consiste basicamente em medidas conservadoras, como orientações dietéticas,com a introdução de fibras hidrossolúveis e aplicação de agentes tópicos. Amaciantes do bolus fecal tambémdevem ser usados. O banho de assento com água morna é também recomendado para aliviar os sintomas, poispromove significativo relaxamento esfincteriano e perineal. Além disso, o tratamento com agentes venotônicos,como a diosmina a 90% e a hesperidina a 10%, já se mostrou seguro para mãe e concepto e promove o alívio desintomas e a regressão da congestão venosa hemorroidária (Buckshee et al. , 1997). --- passage: Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al. Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650. Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199. Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145. Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286. Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950. Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al. Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196. McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193. Pradel E, Terris G, Juillard F et al. Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523. Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al. Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300. --- passage: Obstrução distal do trato genitalÉ possível haver amenorreia em mulheres com hímen imper-furado (1 em 2.000 mulheres), septo vaginal transverso (1 em 70.000 mulheres) ou atresia isolada de vagina ((Banerjee, 1999; Parazzini, 1990; Reid, 2000). Pacientes com essas anor-SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃODISTÚRBIOS ANATÔMICOSTABELA 16-1 Amenorreia primária: frequência de etiologiasApresentação Frequência(%)Hipogonadismo hipergonadotrófico45,X e variantes46,XX46,XY4327142EugonadismoAgenesia müllerianaSepto vaginalHímen imperfuradoSIASOPHSRCDoença de Cushing e doença da tireoide3015311712Níveis baixos de FSH sem desenvolvimento das mamasAtraso constitucionalDeficiência de GnRHOutras doenças do SNCDoença hipofisáriaTranstornos alimentares, estresse, excesso de exercício27145152SIA5 síndrome da insensibilidade androgênica; HSRC5 hiperplasia suprarrenal congênita; SNC5 sistema nervoso central; FSH5 hormônio folículo-estimulante; GnRH5 hormônio liberador da gonadotrofina; SOP5 síndrome do ovário policístico. Adaptada de Reindollar, 1981, com permissão.
passage: . Uma dieta rica em fibras, ingestão abundante de líquido e a prática regular de atividade física podem ajudar a evitar a constipação.As hemorroidas, um problema comum, podem ser causadas pela pressão exercida pelo aumento do útero ou pela constipação. Amolecedores de fezes, hamamélis, medicamentos tópicos para hemorroidas (geralmente contendo medicamentos que encolhem os vasos sanguíneos, diminuem a inflamação e/ou reduzem a dor) ou banhos de assento mornos podem ser usados se as hemorroidas causarem dor.Algumas gestantes desenvolvem pica, um desejo de comer alimentos incomuns ou substâncias não comestíveis (por exemplo, amido ou argila).Cálculos biliares aparecem com maior frequência durante a gravidez.PeleA máscara da gravidez (melasma) consiste em um pigmento de cor castanha, semelhante a uma mancha na pele da testa e das bochechas. A pele ao redor dos mamilos (aréola) também pode escurecer. É comum aparecer uma linha escura (linha nigra) na parte central inferior do abdômen. Essas alterações podem ocorrer porque a placenta gera um hormônio que estimula os melanócitos, células que produzem um pigmento castanho-escuro na pele (melanina).MelasmaOcultar detalhes Uma mancha em tons de marrom (melasma, ou máscara de gravidez) pode aparecer na pele da testa e das bochechas de gestantes (como mostrado nesta fotografia). DR P --- passage: . Todas as gestantes são examinadas quanto à hepatite, e se elas estiverem infectadas, são tomadas medidas para evitar que o bebê seja infectado.A mulher com hepatite crônica, especialmente se a cirrose estiver presente, pode ter dificuldade em engravidar. Se ela engravidar, ela estará mais propensa a sofrer um aborto espontâneo ou dar à luz prematuramente. Se ela já tomava corticosteroides antes de engravidar, ela pode continuar esses medicamentos durante a gravidez. Às vezes, quando a infecção é grave, a mulher com hepatite crônica recebe medicamentos antivirais durante o terceiro trimestre. Esses medicamentos podem reduzir o risco de transmitir o vírus da hepatite para o feto.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .A gravidade da hemorragia não indica sempre a gravidade da causa.Uma ultrassonografia é feita para ajudar o médico a identificar distúrbios graves que podem causar sangramento no final da gravidez.Uma mulher com hemorragia no final da gravidez talvez seja internada no hospital para que ela e o feto possam ser monitorados e tratados conforme necessário.Caso o sangramento seja intenso, talvez a mulher precise receber hidratação intravenosa ou uma transfusão de sangue.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer. Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia. A transmissão ocorre no canal de parto. Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP). ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP. Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais. Agente etiológicoPrincipalmente a Chlamydia trachomatis, cepas D, E, F, G, I, J e K. São bactérias intracelulares obrigatórias,principalmente de células epiteliais cilíndricas. Só se desenvolvem em cultivos celulares tipo células de McCoy. Nocitoplasma, multiplicam-se em mitocôndrias ou inclusões, que envolvem o núcleo levando à lise celular em 72 h. Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. --- passage: . Depois de engravidarem, é possível que elas precisem de assistência especial, que costuma ser prestada por uma equipe interdisciplinar. Essa equipe pode incluir um obstetra (que pode também ser um especialista no distúrbio), um especialista no distúrbio e outros profissionais de saúde (por exemplo, nutricionistas).Doenças durante a gravidezDurante a gravidez, é possível que surja um problema ou doença que faça com que a gravidez se torne de alto risco.Alguns distúrbios que ocorrem durante a gravidez estão relacionados à gravidez (são complicações dela). Outras doenças não estão diretamente relacionadas à gravidez (consulte Gravidez complicada por doença). Determinados distúrbios têm mais probabilidade de ocorrer durante a gravidez por causa das diferentes alterações pelas quais o corpo da mulher passa durante este período.Complicações da gravidez são problemas que ocorrem durante a gravidez. Elas podem afetar a mulher, o feto ou ambos e surgir várias vezes durante a gravidez. Por exemplo, complicações tais como placenta deslocada (placenta prévia) ou o descolamento prematuro da placenta do útero (ruptura prematura da placenta) podem causar hemorragia vaginal durante a gravidez
passage: . As hemorroidas na gravidez podem aparecerem em qualquer trimestre da gestação, mas são mais frequentes a partir do segundo trimestre de gravidez, pois o aumento do peso e a pressão exercida na pélvis é maior. No entanto, elas tendem a desaparecer no pós-parto após cerca de 3 meses. Principais sintomas As hemorroidas da gravidez podem ser internas ou externas, podendo causar alguns sintomas, sendo os principais: Dor na região anal, principalmente ao evacuar, andar ou sentar; Coceira no ânus; Presença de sangue vermelho vivo ao redor das fezes ou no papel higiênico após a limpeza da região anal; Aparecimento de saliência no ânus, no caso de hemorroida externa. Se a mulher sentir algum destes sintomas, deve consultar o obstetra para ele avaliar a região anal e indicar o tratamento adequado. Teste online de sintomas Para saber a possibilidade de ter hemorroidas, por favor, indique abaixo os sintomas que apresenta: 1. Saída de sangue vermelho vivo ao evacuar Sim Não 2. Caroço no ânus (em alguns casos, notado apenas ao fazer esforços) Sim Não 3. Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação --- passage: Hemorroidas na gravidez: porque aparecem e como tratar As hemorroidas na gravidez podem surgir como consequência do aumento do peso corporal, pressão exercida sobre a região pélvica ou prisão de ventre, por exemplo, sendo mais frequente o seu aparecimento a partir do segundo trimestre da gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez podem ser curadas através de do consumo de fibras, água e banhos de assento, mas em alguns casos pode ser útil aplicar uma pomada ou usar laxantes de acordo com a orientação do obstetra. Normalmente, elas desaparecem com o tratamento mas algumas vezes ela são mais difíceis de curar e podem permanecer até o parto. As hemorroidas externas na gravidez não impedem o trabalho de parto normal e não justificam uma cesárea, mas essa decisão depende do desejo da mulher e da opinião do obstetra. Por que aparecem hemorroidas na gravidez? Ter hemorroidas na gravidez é normal devido ao aumento do peso corporal e da pressão exercida na região pélvica, à prisão de ventre e ao aumento da quantidade de sangue que circula pelo corpo da gestante que faz com que as veias da região anal dilatem e fiquem inchadas, originando as hemorroidas --- passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes --- passage: 6 opções caseiras para tratar hemorroidas na gravidez Algumas formas caseiras de tratar hemorroidas na gravidez, como o banho de assento com cebola ou camomila, ou a compressa de hamamelis, possuem propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a desinchar a hemorroida, diminuir a inflamação e aliviar os sintomas, como dor ou coceira. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez são comuns e ocorrem devido a compressão dos vasos hemorroidários pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre. Os remédios caseiros para hemorroidas na gravidez podem ajudar a aliviar os sintomas, no entanto, se a hemorroida não melhorar, deve-se consultar o obstetra para uma avaliação e indicação do melhor tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou pomadas próprias para uso na gravidez. Saiba quais são as melhores pomadas para hemorroida. Principais tratamentos caseiros Algumas opções de tratamento caseiro para hemorroida na gravidez são: 1. Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias --- passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
{"justificativa": "O contexto não aborda a questão da gravidez em relação a hemorroidas internas, contendo informações apenas sobre complicações de gonorreia, tratamento de hemorróidas e situações relacionadas à gestação. Portanto, não fornece uma resposta relevante.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto aborda a relação entre hemorroidas e gravidez, discutindo como as hemorroidas podem surgir durante a gestação e suas opções de tratamento, o que é relevante para a pergunta sobre a possibilidade de alguém com hemorroida interna ficar grávida. Embora não trate diretamente da fertilidade, as informações sobre hemorroidas na gravidez ajudam a contextualizar a pergunta.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornecido aborda a ocorrência de hemorroidas durante a gravidez, suas causas, sintomas e possíveis tratamentos. No entanto, não responde diretamente à questão sobre a capacidade de ficar grávida para pessoas com hemorroida interna. Embora mostre que hemorroidas podem ser comuns durante a gestação, não esclarece se a presença de hemorroida interna afeta a gravidez. Portanto, o contexto é parcialmente relevante, mas não satisfaz a pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisa a relação entre hemorroidas e a gravidez, mencionando que as hemorroidas podem aparecer durante a gestação e o que pode influenciar isso. Embora não responda diretamente à pergunta sobre a possibilidade de gravidez com hemorroidas internas, o contexto fornece informações relevantes sobre a condição na gravidez e como tratá-la, o que pode indiretamente ajudar na compreensão da situação.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido menciona hemorroidas e alguns aspectos da gravidez, mas não aborda diretamente a questão específica sobre a possibilidade de uma mulher com hemorroidas internas engravidar. As informações sobre hemorroidas e suas causas durante a gravidez são relevantes, mas não respondem diretamente à pergunta. Portanto, a relevância é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a questão sobre a possibilidade de uma mulher com hemorróida interna engravidar. Embora mencione hemorroidas e algumas informações relacionadas à gravidez, não fornece uma resposta clara ou orientações específicas sobre a relação entre hemorroidas internas e a gravidez.", "nota": 1}
```json {"justificativa": "O contexto analisado aborda principalmente questões relacionadas a gonorreia, complicações na gravidez, e tratamento de hemorroidas, mas não fornece informações diretas sobre a relação entre hemorroidas internas e gravidez. Embora algumas partes mencionem aspectos do tratamento de hemorroidas na gravidez, isso não responde especificamente à pergunta sobre a possibilidade de gravidez em pessoas com hemorroidas internas.", "nota": 2} ```
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Posso tomar antibióticos se a candidíase na boca estiver muito grave?
Nunca é recomendado ingerir medicamentos, principalmente antibióticos, sem a prescrição de um profissional habilitado. Recomendo agendar uma consulta com um dentista que tenha experiência em tratar lesões na boca.
passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. --- passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. --- passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: . Com frequência, são administrados antibióticos por via oral por sete a 14 dias. Depois que o resultado da cultura tiver sido liberado, é possível que o antibiótico seja trocado para outro que é mais eficaz no combate às bactérias que estão presentes.A ingestão de uma grande quantidade de líquidos ajuda a manter o bom funcionamento dos rins e a expulsar as bactérias do trato urinário.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. --- passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent. 4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: . Com frequência, são administrados antibióticos por via oral por sete a 14 dias. Depois que o resultado da cultura tiver sido liberado, é possível que o antibiótico seja trocado para outro que é mais eficaz no combate às bactérias que estão presentes.A ingestão de uma grande quantidade de líquidos ajuda a manter o bom funcionamento dos rins e a expulsar as bactérias do trato urinário.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007). O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015). O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001). Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
passage: Durante a terapia imunossupressora em pacientes com SPA I, pode ser observada piora da candidíase mucocutânea crônica eaumento na necessidade do uso de substâncias antimicrobianas ou antivirais (p. ex., cotrimoxazol, itraconazol e aciclovir). Valedestacar que a aplicação sistêmica de antifúngicos pode induzir danos hepáticos graves e, portanto, deve ser evitada empacientes com hepatite autoimune. Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas. --- passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica. ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus. Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. --- passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. --- passage: . Com frequência, são administrados antibióticos por via oral por sete a 14 dias. Depois que o resultado da cultura tiver sido liberado, é possível que o antibiótico seja trocado para outro que é mais eficaz no combate às bactérias que estão presentes.A ingestão de uma grande quantidade de líquidos ajuda a manter o bom funcionamento dos rins e a expulsar as bactérias do trato urinário.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
{"justificativa": "O contexto aborda o tratamento da candidíase, incluindo opções de medicamentos antifúngicos e considerações importantes para pacientes imunocomprometidos. Embora a menção a antibióticos seja indireta, não há informações específicas que indiquem o uso de antibióticos para tratar a candidíase na boca, a pergunta do usuário. Portanto, o contexto não fornece resposta direta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute a candidíase e menciona tratamentos antifúngicos, mas não fornece informações diretas sobre o uso de antibióticos para tratar candidíase oral, que é a preocupação específica da pergunta. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda o tratamento da candidíase e menciona a utilização de antifúngicos, o que é relevante para a pergunta sobre a gravidade da candidíase bucal e a administração de antibióticos. Contudo, a relação específica com antibióticos e candidíase oral é indireta, pois a maioria das informações se concentra em antifúngicos e o uso em contextos de imunossupressão. Portanto, as informações são parcialmente relevantes.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto contém informações sobre o tratamento da candidíase e a indicação de antifúngicos, mas não aborda diretamente o uso de antibióticos, que é o foco da pergunta do usuário. A menção a medicamentos antifúngicos e suas contraindicações pode ser relevante, mas a falta de conexão direta com antibióticos tem um impacto negativo na relevância.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto discute tratamentos para candidíase, incluindo antifúngicos e as complicações associadas à doença. Embora mencione o uso de antibióticos em situações de infecções, não aborda especificamente a eficácia ou segurança do uso de antibióticos para candidíase oral. Portanto, a relevância é moderada, mas não fornece informações diretas sobre a pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto discute a candidíase e opções de tratamento, mas não aborda diretamente a questão sobre o uso de antibióticos para tratar uma candidíase na boca. Embora mencione o uso de antimicrobianos em situações específicas, falta informação clara sobre a relação entre antibióticos e candidíase, tornando a conexão com a pergunta fraca.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda tratamentos e medicamentos utilizados para candidíase, incluindo a menção a antifúngicos e a necessidade de tratamento em casos graves. Embora não trate diretamente sobre o uso de antibióticos, oferece informações que podem ser úteis na formação de uma resposta sobre a gravidade da candidíase e opções de tratamento.", "nota": 2}
19,307
Estou muito enjoada. Posso tomar Plasil? Estou grávida de semanas.
Olá! Existem várias medicações que você pode usar, entre elas o Plasil. Procure sua médica, que irá lhe orientar adequadamente.
passage: 17. Larrimer MB, Dajani NK, Siegel ER, Eswaran H, Newport DJ, Stowe ZN. Antiemetic medications in pregnancy: a prospective investigation of obstetric and neurobehavioral outcomes. Am J Obstet Gynecol. 2014;210(3):270.e1-7. 18. Reis ZN, Pereira AK. Hiperêmese gravídica. In: Cabral ACV. Fundamentos e prática em obstetrícia. Belo Horizonte: Atheneu; 2009. 10Náuseas e vômitos na gravidezProtocolos Febrasgo | Nº3 | 2018 --- passage: Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia. Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez. Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino). A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia. © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. --- passage: 19. Hernandez-Diaz/uni00A0 S,Huybrechts KF,/uni00A0 Desai, RJ,/uni00A0 Cohen JM,/uni00A0 Mogun H,/uni00A0 /uni00A0 Pennell PB,/uni00A0 Bateman BT, Patorno E. Topiramate use early in pregnancy and the risk of oral clefts. Neurology/uni00A02018;90(4):e342-e351. 20. Bird SJ, Staff ord IP , Dildy GA. Management of myasthenia gravis in pregnancy. (acesso em 2018 fev. 9). Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/management-of-myasthenia-gravis-in-pregnancy?search=MYASTHENIA+PREGNANCY&source=search_result&selectedTitle=1%7E150&usage_type=default&display_rank=1. 6Doenças neurológicas na gestaçãoProtocolos Febrasgo | Nº88 | 201822. Ferrero/uni00A0S,/uni00A0Pretta S,/uni00A0Nicoletti A,/uni00A0/uni00A0Petrera P ,/uni00A0/uni00A0Ragni N. Myasthenia gravis: management issues during pregnancy. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2005;121:129-38. 23. Peragallo JH. Pediatric Myasthenia Gravis. Seminars in Pediatric Neurology 2017;24(2):116-21. 24. Hoff JM, Daltveit AK, Gilhus NE. Artrogryposis multiplex congenita -- a rare fetal condition caused by maternal myasthenia gravis. Acta Neurol Scand Suppl. 2006;183:26-7. 25. Klein A. Peripheral nerve disease in pregnancy. Clin Obstet Gynecol. 2013;56(2):382-8. --- passage: Após controle dos vômitos utilizar a via oral ou retal para ministrar por mais 48 horas a terapia antiemética:• Metoclopramida (Plasil): 1 comprimido, VO de 8/8 horas. • Metoclopramida (Eucil - supositório) – 01 supositório (VR) de 12/12 horas. Bloqueadores de histaminaBloqueadores de H2 como a ranitidina 150 mg de 8/8h podem ser necessários para prevenção de lesão esofagiana (Mallory Weis), nos casos de hi-perêmese persistenteSedaçãoPode ser importante, dependendo do comporta -mento psíquico da gestante: levopromazina 3 a 5 gotas a cada 4 ou 6h, ou clorpromazina 25 mg IMNos casos que clinicamente não se reconhece nenhum fator orgânico está recomendada uma avaliação psicoemocional da ges-tante, abordando dificuldades de adaptação gestacional. Grupos de risco para as causa emocionais são conhecidas, destacando-se a gravidez não programada, não desejada e com rejeição familiar e social. --- passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas. • Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba como tomar a meclizina. 7. Proclorperazina A proclorperazina é outro antiemético que também pode ser indicado pelo obstetra pois age bloqueando o efeito da dopamina, um tipo de neurotransmissor com ação no centro do vômito no cérebro, responsável por causar náuseas e vômitos. 8. Metoclopramida Em alguns casos, principalmente nos casos de desidratação causada pela hiperemese gravídica, o obstetra pode também indicar o uso da metoclopramida (Plasil), que só deve ser usado se os benefícios compensarem os riscos. Cuidados ao usar os remédios na gravidez Os remédios para enjoo na gravidez só devem ser usados se indicados pelo obstetra após avaliação da gestante e dos benefícios do tratamento para a mulher e possíveis riscos para o bebê. Isso porque durante a gravidez os remédios podem chegar até o bebê através da placenta ou cordão umbilical, prejudicando seu desenvolvimento ou causando danos no bebê em formação. Desta forma, é recomendado fazer as consultas pré-natais ou entrar em contato com o obstetra, sempre que a mulher tiver náuseas e vômitos na gravidez, para que seja indicado o melhor tratamento. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: . Modo de preparo Colocar todos os ingredientes no liquidificador e misturar até que fique homogêneo. Beber 2 a 3 vezes por semana. Antigripais para grávidas é recomendado? Não é recomendado tomar antigripais na gravidez sem orientação médica. De forma geral, os antigripais contém vários princípios ativos para tratar os sintomas de gripe e resfriado ao mesmo tempo, podendo conter paracetamol e loratadina ou fenilefrina, por exemplo, entre outros componentes. O paracetamol é relativamente seguro na gravidez, mas outros componentes não. Por isso, é importante consultar o obstetra antes de ingerir qualquer medicamento. --- passage: . 5. Dimenidrinato O dimenidrinato é um antiemético que pode ser indicado para aliviar o enjoo ou vômitos na gravidez, pois age no centro do vômito no cérebro, controlando o esvaziamento gástrico, reduzindo a sensação de náusea e aliviando os vômitos. No entanto, assim como qualquer outro remédio, durante a gravidez só deve ser usado se indicado pelo obstetra. O dimenidrinato pode ser encontrado com o nome comercial Dramin, podendo estar associado à piridoxina, com o nome Dramin B6. Saiba como tomar o Dramin e o Dramin B6. 6. Meclizina A meclizina é um antiemético e antivertiginoso indicado para prevenção e tratamento de enjoo ou vômitos, que também pode ser usado na gravidez, desde que tenha indicação do obstetra. Esse remédio pode ser encontrado na forma de comprimidos de 25 mg ou 50 mg, e a dose normalmente recomendada é de 25 mg a 100 mg por dia, em doses divididas. Saiba como tomar a meclizina. 7. Proclorperazina A proclorperazina é outro antiemético que também pode ser indicado pelo obstetra pois age bloqueando o efeito da dopamina, um tipo de neurotransmissor com ação no centro do vômito no cérebro, responsável por causar náuseas e vômitos. 8
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba como tomar a meclizina. 7. Proclorperazina A proclorperazina é outro antiemético que também pode ser indicado pelo obstetra pois age bloqueando o efeito da dopamina, um tipo de neurotransmissor com ação no centro do vômito no cérebro, responsável por causar náuseas e vômitos. 8. Metoclopramida Em alguns casos, principalmente nos casos de desidratação causada pela hiperemese gravídica, o obstetra pode também indicar o uso da metoclopramida (Plasil), que só deve ser usado se os benefícios compensarem os riscos. Cuidados ao usar os remédios na gravidez Os remédios para enjoo na gravidez só devem ser usados se indicados pelo obstetra após avaliação da gestante e dos benefícios do tratamento para a mulher e possíveis riscos para o bebê. Isso porque durante a gravidez os remédios podem chegar até o bebê através da placenta ou cordão umbilical, prejudicando seu desenvolvimento ou causando danos no bebê em formação. Desta forma, é recomendado fazer as consultas pré-natais ou entrar em contato com o obstetra, sempre que a mulher tiver náuseas e vômitos na gravidez, para que seja indicado o melhor tratamento. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: . Modo de preparo Colocar todos os ingredientes no liquidificador e misturar até que fique homogêneo. Beber 2 a 3 vezes por semana. Antigripais para grávidas é recomendado? Não é recomendado tomar antigripais na gravidez sem orientação médica. De forma geral, os antigripais contém vários princípios ativos para tratar os sintomas de gripe e resfriado ao mesmo tempo, podendo conter paracetamol e loratadina ou fenilefrina, por exemplo, entre outros componentes. O paracetamol é relativamente seguro na gravidez, mas outros componentes não. Por isso, é importante consultar o obstetra antes de ingerir qualquer medicamento. --- passage: . 5. Dimenidrinato O dimenidrinato é um antiemético que pode ser indicado para aliviar o enjoo ou vômitos na gravidez, pois age no centro do vômito no cérebro, controlando o esvaziamento gástrico, reduzindo a sensação de náusea e aliviando os vômitos. No entanto, assim como qualquer outro remédio, durante a gravidez só deve ser usado se indicado pelo obstetra. O dimenidrinato pode ser encontrado com o nome comercial Dramin, podendo estar associado à piridoxina, com o nome Dramin B6. Saiba como tomar o Dramin e o Dramin B6. 6. Meclizina A meclizina é um antiemético e antivertiginoso indicado para prevenção e tratamento de enjoo ou vômitos, que também pode ser usado na gravidez, desde que tenha indicação do obstetra. Esse remédio pode ser encontrado na forma de comprimidos de 25 mg ou 50 mg, e a dose normalmente recomendada é de 25 mg a 100 mg por dia, em doses divididas. Saiba como tomar a meclizina. 7. Proclorperazina A proclorperazina é outro antiemético que também pode ser indicado pelo obstetra pois age bloqueando o efeito da dopamina, um tipo de neurotransmissor com ação no centro do vômito no cérebro, responsável por causar náuseas e vômitos. 8
passage: 17. Larrimer MB, Dajani NK, Siegel ER, Eswaran H, Newport DJ, Stowe ZN. Antiemetic medications in pregnancy: a prospective investigation of obstetric and neurobehavioral outcomes. Am J Obstet Gynecol. 2014;210(3):270.e1-7. 18. Reis ZN, Pereira AK. Hiperêmese gravídica. In: Cabral ACV. Fundamentos e prática em obstetrícia. Belo Horizonte: Atheneu; 2009. 10Náuseas e vômitos na gravidezProtocolos Febrasgo | Nº3 | 2018 --- passage: Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia. Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez. Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino). A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia. © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. --- passage: 19. Hernandez-Diaz/uni00A0 S,Huybrechts KF,/uni00A0 Desai, RJ,/uni00A0 Cohen JM,/uni00A0 Mogun H,/uni00A0 /uni00A0 Pennell PB,/uni00A0 Bateman BT, Patorno E. Topiramate use early in pregnancy and the risk of oral clefts. Neurology/uni00A02018;90(4):e342-e351. 20. Bird SJ, Staff ord IP , Dildy GA. Management of myasthenia gravis in pregnancy. (acesso em 2018 fev. 9). Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/management-of-myasthenia-gravis-in-pregnancy?search=MYASTHENIA+PREGNANCY&source=search_result&selectedTitle=1%7E150&usage_type=default&display_rank=1. 6Doenças neurológicas na gestaçãoProtocolos Febrasgo | Nº88 | 201822. Ferrero/uni00A0S,/uni00A0Pretta S,/uni00A0Nicoletti A,/uni00A0/uni00A0Petrera P ,/uni00A0/uni00A0Ragni N. Myasthenia gravis: management issues during pregnancy. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2005;121:129-38. 23. Peragallo JH. Pediatric Myasthenia Gravis. Seminars in Pediatric Neurology 2017;24(2):116-21. 24. Hoff JM, Daltveit AK, Gilhus NE. Artrogryposis multiplex congenita -- a rare fetal condition caused by maternal myasthenia gravis. Acta Neurol Scand Suppl. 2006;183:26-7. 25. Klein A. Peripheral nerve disease in pregnancy. Clin Obstet Gynecol. 2013;56(2):382-8. --- passage: Após controle dos vômitos utilizar a via oral ou retal para ministrar por mais 48 horas a terapia antiemética:• Metoclopramida (Plasil): 1 comprimido, VO de 8/8 horas. • Metoclopramida (Eucil - supositório) – 01 supositório (VR) de 12/12 horas. Bloqueadores de histaminaBloqueadores de H2 como a ranitidina 150 mg de 8/8h podem ser necessários para prevenção de lesão esofagiana (Mallory Weis), nos casos de hi-perêmese persistenteSedaçãoPode ser importante, dependendo do comporta -mento psíquico da gestante: levopromazina 3 a 5 gotas a cada 4 ou 6h, ou clorpromazina 25 mg IMNos casos que clinicamente não se reconhece nenhum fator orgânico está recomendada uma avaliação psicoemocional da ges-tante, abordando dificuldades de adaptação gestacional. Grupos de risco para as causa emocionais são conhecidas, destacando-se a gravidez não programada, não desejada e com rejeição familiar e social. --- passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas. • Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
passage: 17. Larrimer MB, Dajani NK, Siegel ER, Eswaran H, Newport DJ, Stowe ZN. Antiemetic medications in pregnancy: a prospective investigation of obstetric and neurobehavioral outcomes. Am J Obstet Gynecol. 2014;210(3):270.e1-7. 18. Reis ZN, Pereira AK. Hiperêmese gravídica. In: Cabral ACV. Fundamentos e prática em obstetrícia. Belo Horizonte: Atheneu; 2009. 10Náuseas e vômitos na gravidezProtocolos Febrasgo | Nº3 | 2018 --- passage: Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia. Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez. Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino). A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia. © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. --- passage: 19. Hernandez-Diaz/uni00A0 S,Huybrechts KF,/uni00A0 Desai, RJ,/uni00A0 Cohen JM,/uni00A0 Mogun H,/uni00A0 /uni00A0 Pennell PB,/uni00A0 Bateman BT, Patorno E. Topiramate use early in pregnancy and the risk of oral clefts. Neurology/uni00A02018;90(4):e342-e351. 20. Bird SJ, Staff ord IP , Dildy GA. Management of myasthenia gravis in pregnancy. (acesso em 2018 fev. 9). Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/management-of-myasthenia-gravis-in-pregnancy?search=MYASTHENIA+PREGNANCY&source=search_result&selectedTitle=1%7E150&usage_type=default&display_rank=1. 6Doenças neurológicas na gestaçãoProtocolos Febrasgo | Nº88 | 201822. Ferrero/uni00A0S,/uni00A0Pretta S,/uni00A0Nicoletti A,/uni00A0/uni00A0Petrera P ,/uni00A0/uni00A0Ragni N. Myasthenia gravis: management issues during pregnancy. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2005;121:129-38. 23. Peragallo JH. Pediatric Myasthenia Gravis. Seminars in Pediatric Neurology 2017;24(2):116-21. 24. Hoff JM, Daltveit AK, Gilhus NE. Artrogryposis multiplex congenita -- a rare fetal condition caused by maternal myasthenia gravis. Acta Neurol Scand Suppl. 2006;183:26-7. 25. Klein A. Peripheral nerve disease in pregnancy. Clin Obstet Gynecol. 2013;56(2):382-8. --- passage: Após controle dos vômitos utilizar a via oral ou retal para ministrar por mais 48 horas a terapia antiemética:• Metoclopramida (Plasil): 1 comprimido, VO de 8/8 horas. • Metoclopramida (Eucil - supositório) – 01 supositório (VR) de 12/12 horas. Bloqueadores de histaminaBloqueadores de H2 como a ranitidina 150 mg de 8/8h podem ser necessários para prevenção de lesão esofagiana (Mallory Weis), nos casos de hi-perêmese persistenteSedaçãoPode ser importante, dependendo do comporta -mento psíquico da gestante: levopromazina 3 a 5 gotas a cada 4 ou 6h, ou clorpromazina 25 mg IMNos casos que clinicamente não se reconhece nenhum fator orgânico está recomendada uma avaliação psicoemocional da ges-tante, abordando dificuldades de adaptação gestacional. Grupos de risco para as causa emocionais são conhecidas, destacando-se a gravidez não programada, não desejada e com rejeição familiar e social. --- passage: .000 UI/dia), não há associação com risco teratogênico, mas há possível risco no caso de doses > 10.000 UI/dia no início da gestação Vitamina K Em mulheres ou fetos com deficiência de G6PD, hemólise—* O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomenda evitar o uso de paroxetina durante a gravidez (ver ACOG Committee Opinion No. 354: Treatment with selective serotonin reuptake inhibitors during pregnancy).† Os anticonvulsivantes brivaracetam e eslicarbazepina estão disponíveis; há pouca ou nenhuma informação sobre seus efeitos durante a gestação.‡ As diretrizes do European Society for Medical Oncology (ESMO) para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de câncer durante a gestação advertem que, em geral, se quimioterapia é indicada, ela não deve ser administrada durante o primeiro trimestre, mas pode começar no segundo trimestre; a última dose quimioterápica deve ser administrada ≥ 3 semanas antes do parto previsto, e quimioterapia não deve ser administrada após a 33ª semana de gestação. Peccatori FA, Azim HA Jr, Orecchia R, et al: Cancer, pregnancy and fertility: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol 24 Suppl 6:vi160-vi170, 2013. doi:10.1093/annonc/mdt1991. Hoeltzenbein M, Slimi S, Fietz AK, et al
passage: 17. Larrimer MB, Dajani NK, Siegel ER, Eswaran H, Newport DJ, Stowe ZN. Antiemetic medications in pregnancy: a prospective investigation of obstetric and neurobehavioral outcomes. Am J Obstet Gynecol. 2014;210(3):270.e1-7. 18. Reis ZN, Pereira AK. Hiperêmese gravídica. In: Cabral ACV. Fundamentos e prática em obstetrícia. Belo Horizonte: Atheneu; 2009. 10Náuseas e vômitos na gravidezProtocolos Febrasgo | Nº3 | 2018 --- passage: Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia. Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez. Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino). A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia. © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. --- passage: 19. Hernandez-Diaz/uni00A0 S,Huybrechts KF,/uni00A0 Desai, RJ,/uni00A0 Cohen JM,/uni00A0 Mogun H,/uni00A0 /uni00A0 Pennell PB,/uni00A0 Bateman BT, Patorno E. Topiramate use early in pregnancy and the risk of oral clefts. Neurology/uni00A02018;90(4):e342-e351. 20. Bird SJ, Staff ord IP , Dildy GA. Management of myasthenia gravis in pregnancy. (acesso em 2018 fev. 9). Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/management-of-myasthenia-gravis-in-pregnancy?search=MYASTHENIA+PREGNANCY&source=search_result&selectedTitle=1%7E150&usage_type=default&display_rank=1. 6Doenças neurológicas na gestaçãoProtocolos Febrasgo | Nº88 | 201822. Ferrero/uni00A0S,/uni00A0Pretta S,/uni00A0Nicoletti A,/uni00A0/uni00A0Petrera P ,/uni00A0/uni00A0Ragni N. Myasthenia gravis: management issues during pregnancy. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2005;121:129-38. 23. Peragallo JH. Pediatric Myasthenia Gravis. Seminars in Pediatric Neurology 2017;24(2):116-21. 24. Hoff JM, Daltveit AK, Gilhus NE. Artrogryposis multiplex congenita -- a rare fetal condition caused by maternal myasthenia gravis. Acta Neurol Scand Suppl. 2006;183:26-7. 25. Klein A. Peripheral nerve disease in pregnancy. Clin Obstet Gynecol. 2013;56(2):382-8. --- passage: Após controle dos vômitos utilizar a via oral ou retal para ministrar por mais 48 horas a terapia antiemética:• Metoclopramida (Plasil): 1 comprimido, VO de 8/8 horas. • Metoclopramida (Eucil - supositório) – 01 supositório (VR) de 12/12 horas. Bloqueadores de histaminaBloqueadores de H2 como a ranitidina 150 mg de 8/8h podem ser necessários para prevenção de lesão esofagiana (Mallory Weis), nos casos de hi-perêmese persistenteSedaçãoPode ser importante, dependendo do comporta -mento psíquico da gestante: levopromazina 3 a 5 gotas a cada 4 ou 6h, ou clorpromazina 25 mg IMNos casos que clinicamente não se reconhece nenhum fator orgânico está recomendada uma avaliação psicoemocional da ges-tante, abordando dificuldades de adaptação gestacional. Grupos de risco para as causa emocionais são conhecidas, destacando-se a gravidez não programada, não desejada e com rejeição familiar e social. --- passage: .000 UI/dia), não há associação com risco teratogênico, mas há possível risco no caso de doses > 10.000 UI/dia no início da gestação Vitamina K Em mulheres ou fetos com deficiência de G6PD, hemólise—* O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomenda evitar o uso de paroxetina durante a gravidez (ver ACOG Committee Opinion No. 354: Treatment with selective serotonin reuptake inhibitors during pregnancy).† Os anticonvulsivantes brivaracetam e eslicarbazepina estão disponíveis; há pouca ou nenhuma informação sobre seus efeitos durante a gestação.‡ As diretrizes do European Society for Medical Oncology (ESMO) para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de câncer durante a gestação advertem que, em geral, se quimioterapia é indicada, ela não deve ser administrada durante o primeiro trimestre, mas pode começar no segundo trimestre; a última dose quimioterápica deve ser administrada ≥ 3 semanas antes do parto previsto, e quimioterapia não deve ser administrada após a 33ª semana de gestação. Peccatori FA, Azim HA Jr, Orecchia R, et al: Cancer, pregnancy and fertility: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol 24 Suppl 6:vi160-vi170, 2013. doi:10.1093/annonc/mdt1991. Hoeltzenbein M, Slimi S, Fietz AK, et al
passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Saiba como tomar a meclizina. 7. Proclorperazina A proclorperazina é outro antiemético que também pode ser indicado pelo obstetra pois age bloqueando o efeito da dopamina, um tipo de neurotransmissor com ação no centro do vômito no cérebro, responsável por causar náuseas e vômitos. 8. Metoclopramida Em alguns casos, principalmente nos casos de desidratação causada pela hiperemese gravídica, o obstetra pode também indicar o uso da metoclopramida (Plasil), que só deve ser usado se os benefícios compensarem os riscos. Cuidados ao usar os remédios na gravidez Os remédios para enjoo na gravidez só devem ser usados se indicados pelo obstetra após avaliação da gestante e dos benefícios do tratamento para a mulher e possíveis riscos para o bebê. Isso porque durante a gravidez os remédios podem chegar até o bebê através da placenta ou cordão umbilical, prejudicando seu desenvolvimento ou causando danos no bebê em formação. Desta forma, é recomendado fazer as consultas pré-natais ou entrar em contato com o obstetra, sempre que a mulher tiver náuseas e vômitos na gravidez, para que seja indicado o melhor tratamento. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará --- passage: . Modo de preparo Colocar todos os ingredientes no liquidificador e misturar até que fique homogêneo. Beber 2 a 3 vezes por semana. Antigripais para grávidas é recomendado? Não é recomendado tomar antigripais na gravidez sem orientação médica. De forma geral, os antigripais contém vários princípios ativos para tratar os sintomas de gripe e resfriado ao mesmo tempo, podendo conter paracetamol e loratadina ou fenilefrina, por exemplo, entre outros componentes. O paracetamol é relativamente seguro na gravidez, mas outros componentes não. Por isso, é importante consultar o obstetra antes de ingerir qualquer medicamento. --- passage: . 5. Dimenidrinato O dimenidrinato é um antiemético que pode ser indicado para aliviar o enjoo ou vômitos na gravidez, pois age no centro do vômito no cérebro, controlando o esvaziamento gástrico, reduzindo a sensação de náusea e aliviando os vômitos. No entanto, assim como qualquer outro remédio, durante a gravidez só deve ser usado se indicado pelo obstetra. O dimenidrinato pode ser encontrado com o nome comercial Dramin, podendo estar associado à piridoxina, com o nome Dramin B6. Saiba como tomar o Dramin e o Dramin B6. 6. Meclizina A meclizina é um antiemético e antivertiginoso indicado para prevenção e tratamento de enjoo ou vômitos, que também pode ser usado na gravidez, desde que tenha indicação do obstetra. Esse remédio pode ser encontrado na forma de comprimidos de 25 mg ou 50 mg, e a dose normalmente recomendada é de 25 mg a 100 mg por dia, em doses divididas. Saiba como tomar a meclizina. 7. Proclorperazina A proclorperazina é outro antiemético que também pode ser indicado pelo obstetra pois age bloqueando o efeito da dopamina, um tipo de neurotransmissor com ação no centro do vômito no cérebro, responsável por causar náuseas e vômitos. 8
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre o uso da metoclopramida (Plasil) em gestantes, especificamente no tratamento de vômitos e náuseas durante a gravidez. Isso é diretamente relevante para a pergunta do usuário, que está buscando orientação sobre tomar Plasil enquanto grávida e enjoada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto contém informações pertinentes sobre o uso de Plasil (metoclopramida) e outros antieméticos durante a gravidez, destacando a importância da orientação médica e os possíveis riscos. Isso é relevante para a preocupação da usuária sobre o enjoo e a segurança do medicamento durante a gestação.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto mencionado fornece informações importantes sobre o uso de medicamento antiemético durante a gravidez, incluindo a meclizina (Plasil) e destaca a importância da consulta ao obstetra antes de tomar qualquer medicação. Isso diretamente aborda a dúvida do usuário sobre a possibilidade de tomar Plasil enquanto está grávida e em relação ao enjoo.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto oferece informações relevantes sobre o uso de Plasil (metoclopramida) durante a gravidez e ressalta a importância de consultar um obstetra antes de tomar qualquer medicamento. Ele também menciona os riscos potenciais associados ao uso de medicamentos durante a gestação, o que é crucial para a decisão do usuário que está grávida e enjoada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto discute o uso de metoclopramida (Plasil) em gestantes, mencionando o controle de vômitos e opções de tratamento durante a gravidez, o que é diretamente relevante para a pergunta do usuário sobre a possibilidade de tomar Plasil enquanto grávida e enjoada. Portanto, o contexto é muito útil para ajudar o LLM a formular uma resposta adequada.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto menciona explicitamente o uso de Metoclopramida (Plasil) como terapia antiemética após controle de vômitos, o que é relevante para a pergunta sobre a possibilidade de tomar Plasil durante a gravidez. Além disso, o contexto discute o tratamento de vômitos na gestação, tornando-o adequado para a situação da usuária.", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o uso de metoclopramida (Plasil) durante a gestação, incluindo informações sobre a dosagem e a administração de terapias antieméticas. Isso está diretamente relacionado à pergunta do usuário, que está buscando orientação sobre o uso do medicamento devido a enjoo na gravidez.", "nota": 3}
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Tive um aborto espontâneo e o resultado veio positivo para citomegalovírus. Posso tratar e tentar engravidar novamente? Existe algum risco, após o tratamento, de o bebê nascer com algum problema?
Bom dia. O ideal é mostrar o exame para um médico, pois provavelmente você deve estar imune a essa doença, com IGG positivo, e não está com a doença ativa, já que o IGM está positivo. Mesmo assim, o citomegalovírus não tem tratamento; ele é como qualquer outro vírus do qual aguardamos a resolução espontânea da doença. A infecção atual não afeta uma gestação futura. Atenciosamente.
passage: ■ Desfecho de gravidez subsequenteEmbora as pacientes possam esperar resultados reprodutivos normais após obter remissão de doença trofoblástica gestacio-nal, há algumas evidências a sugerir que desfechos maternos adversos e abortamento espontâneo ocorram mais frequente-mente entre aquelas que engravidem no prazo de 6 meses a partir do final da quimioterapia (Braga, 2009). As mulheres cuja gravidez tenha sido afetada por mola completa ou parcial confirmada histologicamente podem ser informadas de que o risco de recidiva de mola em gravidez subsequente é de apro-ximadamente 1% (Garrett, 2008). A maioria será do mesmo tipo de mola ocorrida na gravidez anterior (Sebire, 2003). A gravidez após quimioterapia combinada com EMA/CO para NTG também tem alta probabilidade de sucesso e um desfe-cho favorável (Lok, 2003). Embora a quimioterapia por NTG induza menopausa em média 3 anos mais cedo, não se acredita que a fertilidade seja muito afetada (Bower, 1998). --- passage: João Bortoletti Filho1 DescritoresGravidez; Citomegalovírus; Diagnóstico; Tratamento; ProfilaxiaComo citar? Nardozza LM, Bortoletti Filho J. Citomegalovírus e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 97/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal). --- passage: ▶ Atonia uterina. Incide em 2,6% dos casos de D & E. ▶ Retenção de restos ovulares. Tem sido relatada em menos de 1% dos casos de D & E, mas incide em 8%dos abortamentos clínicos. ▶ Laceração cervical. Incide em até 3,3% dos casos de abortamento de 2o trimestre e está associada tanto à D& E quanto ao abortamento clínico. ▶ Perfuração uterina. Tem sido relatado que a frequência da perfuração uterina no abortamento cirúrgico de 2otrimestre é de 0,2 a 0,5%. ▶ Ruptura uterina. O risco de ruptura uterina após o abortamento induzido com o misoprostol em mulheres comcesárea prévia é de 0,28%, enquanto o risco em mulheres sem antecedentes de cesárea é de 0,04%, diferençanão significativa. Por isso, a indução com o misoprostol não está contraindicada em mulheres com cesáreaanterior. ▶ Coagulação intravascular disseminada. A hemorragia copiosa pode conduzir a um quadro de coagulopatia(CID), especialmente se o abortamento foi indicado em caso de morte fetal no 2o trimestre. ▶ Infecção. Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico. A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E. --- passage: Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015). A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento. Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV). O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido. --- passage: Centers for Disease Control and Prevention. Cytomegalovirus (CMV) and congenital CMV infection. CDC Home,2010. Hui L, Wood G. Perinatal outcome after maternal primary cytomegalovirus infection in the first trimester: a praticalupdate and counseling aid. Prenat Diag 2015; 35:1. Lipitz S, Yinon Y, Malinger G et al. Risk of cytomegalovirus-associated sequelas in relation to time of infection andfindings on prenatal images. Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 41:508. Oliveira FL, Braga A, Caputo A et al. Infecção pelo citomegalovírus na gestação: uma visão atual. Femina 2011;39:516. Picone O, Teissier N, Cordier AG et al. Detailed in utero ultrasound description of 30 cases of congenitalcytomegalovirus infection. Prenat Diagn 2014; 34:518. Picone O, Vauloup-Fellows C, Cordier AG et al. A series of 238 cytomegalovirus primary infections duringpregnancy. Prenat Diagn 2013; 33:751. Yinon Y, Farine D, Yudin MH et al. ; Fetal Medicine Committee, Society of Obstetricians and Gynaecologists ofCanada. Cytomegalovirus infection in pregnancy. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32:348. ■■■Hepatites A e EHepatite BHepatite deltaHepatite CBibliografia suplementar As hepatites virais são consideradas, há muito tempo, um dos maiores problemas de saúde pública.
passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo --- passage: . Neste caso, o obstetra pode indicar que a gestante realize uma ultrassonografia e a amniocentese para ver se o bebê está infectado. Veja como o citomegalovírus afeta a gravidez e o bebê. Durante o pré-natal, é possível detectar se o bebê contaminado já apresenta algum problema ainda dentro da barriga da mãe como aumento do tamanho do fígado e do baço, microcefalia, alterações no sistema nervoso ou problemas cerebrais. Como é feito o tratamento O tratamento para o citomegalovírus na gravidez tem como objetivo aliviar os sintomas e diminuir a carga do vírus na corrente sanguínea da gestante, sendo normalmente recomendado o uso de medicamentos antivirais, como por exemplo o Aciclovir ou o Valaciclovir, ou injeções de imunoglobulinas. A partir da realização do tratamento recomendado pelo obstetra, é possível evitar também a contaminação do bebê. Além disso, mesmo que o tratamento já tenha sido estabelecido, é preciso que a mulher seja acompanhada pelo obstetra regularmente para verificar seu estado de saúde e do bebê. É importante que a infecção pelo citomegalovírus seja identificada o mais rápido possível, pois, caso contrário, pode haver parto prematuro ou levar a malformações do bebê, como por exemplo surdez, retardo mental ou epilepsia. Saiba mais sobre o citomegalovírus --- passage: ■ Desfecho de gravidez subsequenteEmbora as pacientes possam esperar resultados reprodutivos normais após obter remissão de doença trofoblástica gestacio-nal, há algumas evidências a sugerir que desfechos maternos adversos e abortamento espontâneo ocorram mais frequente-mente entre aquelas que engravidem no prazo de 6 meses a partir do final da quimioterapia (Braga, 2009). As mulheres cuja gravidez tenha sido afetada por mola completa ou parcial confirmada histologicamente podem ser informadas de que o risco de recidiva de mola em gravidez subsequente é de apro-ximadamente 1% (Garrett, 2008). A maioria será do mesmo tipo de mola ocorrida na gravidez anterior (Sebire, 2003). A gravidez após quimioterapia combinada com EMA/CO para NTG também tem alta probabilidade de sucesso e um desfe-cho favorável (Lok, 2003). Embora a quimioterapia por NTG induza menopausa em média 3 anos mais cedo, não se acredita que a fertilidade seja muito afetada (Bower, 1998). --- passage: . IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez. Caso o teste seja inferior a 30%, há maior risco de infecção do bebê durante a gravidez. IgM e IgG não reagentes ou negativos: nunca houve contato com o vírus e, por isso, deve-se ter medidas de prevenção para evitar uma possível infecção. Quando existe suspeita de infecção no bebê, pode ser retirada uma amostra de líquido amniótico para avaliar a presença do vírus. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, o exame no bebê só deve ser feito depois dos 5 meses de gravidez e 5 semanas após a infecção da gestante. Como deve ser o tratamento O tratamento para o citomegalovírus na gravidez deve ser feito conforme a orientação do obstetra, sendo indicado o uso de medicamentos antivirais, como Aciclovir, por exemplo, ou injeção de imunoglobulinas, que tem como objetivo estimular o sistema imune e combater a infecção, evitando a transmissão para o bebê. Durante o tratamento, o médico deve indicar regularmente a realização de exames para acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir que o vírus não está causando alterações. Saiba mais detalhes sobre o tratamento do citomegalovírus na gravidez --- passage: . Em casos mais raros, mesmo após a curetagem, as células anormais podem permanecer no útero e dar origem a um tipo de câncer, chamado de coriocarcinoma gestacional e, nestas situações, pode ser preciso fazer cirurgia, usar medicamentos quimioterápicos ou realizar radioterapia. E ainda, se o médico verificar que o tipo sanguíneo da mulher é negativo, poderá indicar a aplicação de um remédio, chamado matergam, para que não ocorra o desenvolvimento de anticorpos específicos, evitando complicações quando a mulher engravidar novamente, como a eritroblastose fetal, por exemplo. Saiba mais o que é eritroblastose fetal e como é feito o tratamento.
passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo --- passage: . Neste caso, o obstetra pode indicar que a gestante realize uma ultrassonografia e a amniocentese para ver se o bebê está infectado. Veja como o citomegalovírus afeta a gravidez e o bebê. Durante o pré-natal, é possível detectar se o bebê contaminado já apresenta algum problema ainda dentro da barriga da mãe como aumento do tamanho do fígado e do baço, microcefalia, alterações no sistema nervoso ou problemas cerebrais. Como é feito o tratamento O tratamento para o citomegalovírus na gravidez tem como objetivo aliviar os sintomas e diminuir a carga do vírus na corrente sanguínea da gestante, sendo normalmente recomendado o uso de medicamentos antivirais, como por exemplo o Aciclovir ou o Valaciclovir, ou injeções de imunoglobulinas. A partir da realização do tratamento recomendado pelo obstetra, é possível evitar também a contaminação do bebê. Além disso, mesmo que o tratamento já tenha sido estabelecido, é preciso que a mulher seja acompanhada pelo obstetra regularmente para verificar seu estado de saúde e do bebê. É importante que a infecção pelo citomegalovírus seja identificada o mais rápido possível, pois, caso contrário, pode haver parto prematuro ou levar a malformações do bebê, como por exemplo surdez, retardo mental ou epilepsia. Saiba mais sobre o citomegalovírus --- passage: ■ Desfecho de gravidez subsequenteEmbora as pacientes possam esperar resultados reprodutivos normais após obter remissão de doença trofoblástica gestacio-nal, há algumas evidências a sugerir que desfechos maternos adversos e abortamento espontâneo ocorram mais frequente-mente entre aquelas que engravidem no prazo de 6 meses a partir do final da quimioterapia (Braga, 2009). As mulheres cuja gravidez tenha sido afetada por mola completa ou parcial confirmada histologicamente podem ser informadas de que o risco de recidiva de mola em gravidez subsequente é de apro-ximadamente 1% (Garrett, 2008). A maioria será do mesmo tipo de mola ocorrida na gravidez anterior (Sebire, 2003). A gravidez após quimioterapia combinada com EMA/CO para NTG também tem alta probabilidade de sucesso e um desfe-cho favorável (Lok, 2003). Embora a quimioterapia por NTG induza menopausa em média 3 anos mais cedo, não se acredita que a fertilidade seja muito afetada (Bower, 1998). --- passage: . IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez. Caso o teste seja inferior a 30%, há maior risco de infecção do bebê durante a gravidez. IgM e IgG não reagentes ou negativos: nunca houve contato com o vírus e, por isso, deve-se ter medidas de prevenção para evitar uma possível infecção. Quando existe suspeita de infecção no bebê, pode ser retirada uma amostra de líquido amniótico para avaliar a presença do vírus. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, o exame no bebê só deve ser feito depois dos 5 meses de gravidez e 5 semanas após a infecção da gestante. Como deve ser o tratamento O tratamento para o citomegalovírus na gravidez deve ser feito conforme a orientação do obstetra, sendo indicado o uso de medicamentos antivirais, como Aciclovir, por exemplo, ou injeção de imunoglobulinas, que tem como objetivo estimular o sistema imune e combater a infecção, evitando a transmissão para o bebê. Durante o tratamento, o médico deve indicar regularmente a realização de exames para acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir que o vírus não está causando alterações. Saiba mais detalhes sobre o tratamento do citomegalovírus na gravidez --- passage: . Em casos mais raros, mesmo após a curetagem, as células anormais podem permanecer no útero e dar origem a um tipo de câncer, chamado de coriocarcinoma gestacional e, nestas situações, pode ser preciso fazer cirurgia, usar medicamentos quimioterápicos ou realizar radioterapia. E ainda, se o médico verificar que o tipo sanguíneo da mulher é negativo, poderá indicar a aplicação de um remédio, chamado matergam, para que não ocorra o desenvolvimento de anticorpos específicos, evitando complicações quando a mulher engravidar novamente, como a eritroblastose fetal, por exemplo. Saiba mais o que é eritroblastose fetal e como é feito o tratamento.
passage: ■ Desfecho de gravidez subsequenteEmbora as pacientes possam esperar resultados reprodutivos normais após obter remissão de doença trofoblástica gestacio-nal, há algumas evidências a sugerir que desfechos maternos adversos e abortamento espontâneo ocorram mais frequente-mente entre aquelas que engravidem no prazo de 6 meses a partir do final da quimioterapia (Braga, 2009). As mulheres cuja gravidez tenha sido afetada por mola completa ou parcial confirmada histologicamente podem ser informadas de que o risco de recidiva de mola em gravidez subsequente é de apro-ximadamente 1% (Garrett, 2008). A maioria será do mesmo tipo de mola ocorrida na gravidez anterior (Sebire, 2003). A gravidez após quimioterapia combinada com EMA/CO para NTG também tem alta probabilidade de sucesso e um desfe-cho favorável (Lok, 2003). Embora a quimioterapia por NTG induza menopausa em média 3 anos mais cedo, não se acredita que a fertilidade seja muito afetada (Bower, 1998). --- passage: João Bortoletti Filho1 DescritoresGravidez; Citomegalovírus; Diagnóstico; Tratamento; ProfilaxiaComo citar? Nardozza LM, Bortoletti Filho J. Citomegalovírus e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 97/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal). --- passage: .A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas --- passage: ▶ Atonia uterina. Incide em 2,6% dos casos de D & E. ▶ Retenção de restos ovulares. Tem sido relatada em menos de 1% dos casos de D & E, mas incide em 8%dos abortamentos clínicos. ▶ Laceração cervical. Incide em até 3,3% dos casos de abortamento de 2o trimestre e está associada tanto à D& E quanto ao abortamento clínico. ▶ Perfuração uterina. Tem sido relatado que a frequência da perfuração uterina no abortamento cirúrgico de 2otrimestre é de 0,2 a 0,5%. ▶ Ruptura uterina. O risco de ruptura uterina após o abortamento induzido com o misoprostol em mulheres comcesárea prévia é de 0,28%, enquanto o risco em mulheres sem antecedentes de cesárea é de 0,04%, diferençanão significativa. Por isso, a indução com o misoprostol não está contraindicada em mulheres com cesáreaanterior. ▶ Coagulação intravascular disseminada. A hemorragia copiosa pode conduzir a um quadro de coagulopatia(CID), especialmente se o abortamento foi indicado em caso de morte fetal no 2o trimestre. ▶ Infecção. Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico. A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E. --- passage: Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015). A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento. Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV). O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
passage: ■ Desfecho de gravidez subsequenteEmbora as pacientes possam esperar resultados reprodutivos normais após obter remissão de doença trofoblástica gestacio-nal, há algumas evidências a sugerir que desfechos maternos adversos e abortamento espontâneo ocorram mais frequente-mente entre aquelas que engravidem no prazo de 6 meses a partir do final da quimioterapia (Braga, 2009). As mulheres cuja gravidez tenha sido afetada por mola completa ou parcial confirmada histologicamente podem ser informadas de que o risco de recidiva de mola em gravidez subsequente é de apro-ximadamente 1% (Garrett, 2008). A maioria será do mesmo tipo de mola ocorrida na gravidez anterior (Sebire, 2003). A gravidez após quimioterapia combinada com EMA/CO para NTG também tem alta probabilidade de sucesso e um desfe-cho favorável (Lok, 2003). Embora a quimioterapia por NTG induza menopausa em média 3 anos mais cedo, não se acredita que a fertilidade seja muito afetada (Bower, 1998). --- passage: João Bortoletti Filho1 DescritoresGravidez; Citomegalovírus; Diagnóstico; Tratamento; ProfilaxiaComo citar? Nardozza LM, Bortoletti Filho J. Citomegalovírus e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 97/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal). --- passage: ▶ Atonia uterina. Incide em 2,6% dos casos de D & E. ▶ Retenção de restos ovulares. Tem sido relatada em menos de 1% dos casos de D & E, mas incide em 8%dos abortamentos clínicos. ▶ Laceração cervical. Incide em até 3,3% dos casos de abortamento de 2o trimestre e está associada tanto à D& E quanto ao abortamento clínico. ▶ Perfuração uterina. Tem sido relatado que a frequência da perfuração uterina no abortamento cirúrgico de 2otrimestre é de 0,2 a 0,5%. ▶ Ruptura uterina. O risco de ruptura uterina após o abortamento induzido com o misoprostol em mulheres comcesárea prévia é de 0,28%, enquanto o risco em mulheres sem antecedentes de cesárea é de 0,04%, diferençanão significativa. Por isso, a indução com o misoprostol não está contraindicada em mulheres com cesáreaanterior. ▶ Coagulação intravascular disseminada. A hemorragia copiosa pode conduzir a um quadro de coagulopatia(CID), especialmente se o abortamento foi indicado em caso de morte fetal no 2o trimestre. ▶ Infecção. Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico. A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E. --- passage: .Após a expulsão dos produtos da concepção, pode ser necessária a curetagem uterina para remoção quaisquer fragmentos placentários retidos. É mais provável que os fragmentos permaneçam quando natimortos ocorrem muito cedo na gestação.Se coagulação intravascular disseminada (CIVD) se desenvolver, a coagulopatia deve ser pronta e agressivamente tratada com a reposição de sangue ou hemoderivados conforme necessário.O manejo pós-parto é semelhante àquele para fetos vivos.Os pais costumam se sentir desgostosos e necessitam de apoio emocional e, algumas vezes, requerem aconselhamento formal. Riscos em futuras gestações, que estão relacionados à causa presumida, devem ser discutidos com as pacientes.Pontos-chaveNatimorto é a morte fetal em ≥ 20 semanas de gestação (> 28 semanas em algumas definições).Há muitas causas de natimorto (maternas, fetais ou placentárias).Coagulação intravascular disseminada pode ser uma manifestação secundária se houver atraso no esvaziamento uterino.Fazer testes para determinar a causa; mas muitas vezes a causa não pode ser determinada.Evacuar o útero com indução de medicação ou esvaziamento cirúrgico, e fornecer suporte emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015). A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento. Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV). O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
passage: ■ Desfecho de gravidez subsequenteEmbora as pacientes possam esperar resultados reprodutivos normais após obter remissão de doença trofoblástica gestacio-nal, há algumas evidências a sugerir que desfechos maternos adversos e abortamento espontâneo ocorram mais frequente-mente entre aquelas que engravidem no prazo de 6 meses a partir do final da quimioterapia (Braga, 2009). As mulheres cuja gravidez tenha sido afetada por mola completa ou parcial confirmada histologicamente podem ser informadas de que o risco de recidiva de mola em gravidez subsequente é de apro-ximadamente 1% (Garrett, 2008). A maioria será do mesmo tipo de mola ocorrida na gravidez anterior (Sebire, 2003). A gravidez após quimioterapia combinada com EMA/CO para NTG também tem alta probabilidade de sucesso e um desfe-cho favorável (Lok, 2003). Embora a quimioterapia por NTG induza menopausa em média 3 anos mais cedo, não se acredita que a fertilidade seja muito afetada (Bower, 1998). --- passage: João Bortoletti Filho1 DescritoresGravidez; Citomegalovírus; Diagnóstico; Tratamento; ProfilaxiaComo citar? Nardozza LM, Bortoletti Filho J. Citomegalovírus e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 97/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal). --- passage: .A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas --- passage: ▶ Atonia uterina. Incide em 2,6% dos casos de D & E. ▶ Retenção de restos ovulares. Tem sido relatada em menos de 1% dos casos de D & E, mas incide em 8%dos abortamentos clínicos. ▶ Laceração cervical. Incide em até 3,3% dos casos de abortamento de 2o trimestre e está associada tanto à D& E quanto ao abortamento clínico. ▶ Perfuração uterina. Tem sido relatado que a frequência da perfuração uterina no abortamento cirúrgico de 2otrimestre é de 0,2 a 0,5%. ▶ Ruptura uterina. O risco de ruptura uterina após o abortamento induzido com o misoprostol em mulheres comcesárea prévia é de 0,28%, enquanto o risco em mulheres sem antecedentes de cesárea é de 0,04%, diferençanão significativa. Por isso, a indução com o misoprostol não está contraindicada em mulheres com cesáreaanterior. ▶ Coagulação intravascular disseminada. A hemorragia copiosa pode conduzir a um quadro de coagulopatia(CID), especialmente se o abortamento foi indicado em caso de morte fetal no 2o trimestre. ▶ Infecção. Tem sido relatado que a prevalência de infecção no abortamento de 2o trimestre é de 0,1 a 4%, maiorno procedimento cirúrgico do que no clínico. A administração de antibiótico profilático reduz o risco de infecção após o abortamento cirúrgico em 40%,sendo, por isso, altamente recomendada em todos os casos de D & E. --- passage: .Após a expulsão dos produtos da concepção, pode ser necessária a curetagem uterina para remoção quaisquer fragmentos placentários retidos. É mais provável que os fragmentos permaneçam quando natimortos ocorrem muito cedo na gestação.Se coagulação intravascular disseminada (CIVD) se desenvolver, a coagulopatia deve ser pronta e agressivamente tratada com a reposição de sangue ou hemoderivados conforme necessário.O manejo pós-parto é semelhante àquele para fetos vivos.Os pais costumam se sentir desgostosos e necessitam de apoio emocional e, algumas vezes, requerem aconselhamento formal. Riscos em futuras gestações, que estão relacionados à causa presumida, devem ser discutidos com as pacientes.Pontos-chaveNatimorto é a morte fetal em ≥ 20 semanas de gestação (> 28 semanas em algumas definições).Há muitas causas de natimorto (maternas, fetais ou placentárias).Coagulação intravascular disseminada pode ser uma manifestação secundária se houver atraso no esvaziamento uterino.Fazer testes para determinar a causa; mas muitas vezes a causa não pode ser determinada.Evacuar o útero com indução de medicação ou esvaziamento cirúrgico, e fornecer suporte emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz!
passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo --- passage: . Neste caso, o obstetra pode indicar que a gestante realize uma ultrassonografia e a amniocentese para ver se o bebê está infectado. Veja como o citomegalovírus afeta a gravidez e o bebê. Durante o pré-natal, é possível detectar se o bebê contaminado já apresenta algum problema ainda dentro da barriga da mãe como aumento do tamanho do fígado e do baço, microcefalia, alterações no sistema nervoso ou problemas cerebrais. Como é feito o tratamento O tratamento para o citomegalovírus na gravidez tem como objetivo aliviar os sintomas e diminuir a carga do vírus na corrente sanguínea da gestante, sendo normalmente recomendado o uso de medicamentos antivirais, como por exemplo o Aciclovir ou o Valaciclovir, ou injeções de imunoglobulinas. A partir da realização do tratamento recomendado pelo obstetra, é possível evitar também a contaminação do bebê. Além disso, mesmo que o tratamento já tenha sido estabelecido, é preciso que a mulher seja acompanhada pelo obstetra regularmente para verificar seu estado de saúde e do bebê. É importante que a infecção pelo citomegalovírus seja identificada o mais rápido possível, pois, caso contrário, pode haver parto prematuro ou levar a malformações do bebê, como por exemplo surdez, retardo mental ou epilepsia. Saiba mais sobre o citomegalovírus --- passage: ■ Desfecho de gravidez subsequenteEmbora as pacientes possam esperar resultados reprodutivos normais após obter remissão de doença trofoblástica gestacio-nal, há algumas evidências a sugerir que desfechos maternos adversos e abortamento espontâneo ocorram mais frequente-mente entre aquelas que engravidem no prazo de 6 meses a partir do final da quimioterapia (Braga, 2009). As mulheres cuja gravidez tenha sido afetada por mola completa ou parcial confirmada histologicamente podem ser informadas de que o risco de recidiva de mola em gravidez subsequente é de apro-ximadamente 1% (Garrett, 2008). A maioria será do mesmo tipo de mola ocorrida na gravidez anterior (Sebire, 2003). A gravidez após quimioterapia combinada com EMA/CO para NTG também tem alta probabilidade de sucesso e um desfe-cho favorável (Lok, 2003). Embora a quimioterapia por NTG induza menopausa em média 3 anos mais cedo, não se acredita que a fertilidade seja muito afetada (Bower, 1998). --- passage: . IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez. Caso o teste seja inferior a 30%, há maior risco de infecção do bebê durante a gravidez. IgM e IgG não reagentes ou negativos: nunca houve contato com o vírus e, por isso, deve-se ter medidas de prevenção para evitar uma possível infecção. Quando existe suspeita de infecção no bebê, pode ser retirada uma amostra de líquido amniótico para avaliar a presença do vírus. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, o exame no bebê só deve ser feito depois dos 5 meses de gravidez e 5 semanas após a infecção da gestante. Como deve ser o tratamento O tratamento para o citomegalovírus na gravidez deve ser feito conforme a orientação do obstetra, sendo indicado o uso de medicamentos antivirais, como Aciclovir, por exemplo, ou injeção de imunoglobulinas, que tem como objetivo estimular o sistema imune e combater a infecção, evitando a transmissão para o bebê. Durante o tratamento, o médico deve indicar regularmente a realização de exames para acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir que o vírus não está causando alterações. Saiba mais detalhes sobre o tratamento do citomegalovírus na gravidez --- passage: . Em casos mais raros, mesmo após a curetagem, as células anormais podem permanecer no útero e dar origem a um tipo de câncer, chamado de coriocarcinoma gestacional e, nestas situações, pode ser preciso fazer cirurgia, usar medicamentos quimioterápicos ou realizar radioterapia. E ainda, se o médico verificar que o tipo sanguíneo da mulher é negativo, poderá indicar a aplicação de um remédio, chamado matergam, para que não ocorra o desenvolvimento de anticorpos específicos, evitando complicações quando a mulher engravidar novamente, como a eritroblastose fetal, por exemplo. Saiba mais o que é eritroblastose fetal e como é feito o tratamento.
```json {"justificativa": "O contexto não aborda especificamente os riscos de tratamento do citomegalovírus após um aborto espontâneo ou a relação entre a infecção e possíveis problemas no bebê. Embora mencione aspectos relacionados à gravidez e complicações, falta uma conexão clara com a situação descrita na pergunta do usuário.", "nota": 1} ```
```json {"justificativa": "O contexto aborda a questão do citomegalovírus durante a gravidez e menciona o tratamento e potenciais riscos para o bebê, que são aspectos centrais da pergunta. Portanto, as informações encontradas ajudam a esclarecer a situação da usuária em relação a tentar engravidar novamente e os riscos associados ao citomegalovírus.", "nota": 3} ```
```json {"justificativa": "O contexto aborda a relação entre a infecção pelo citomegalovírus e a gravidez, incluindo tratamento e riscos potenciais para o bebê. As informações sobre o tratamento e a necessidade de acompanhamento médico são diretamente relevantes para a pergunta do usuário, que busca entender como proceder após um aborto espontâneo e os riscos envolvidos na gravidez seguinte. Portanto, a avaliação é positiva.", "nota": 3} ```
{ "justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre o citomegalovírus e suas implicações na gravidez, incluindo riscos e opções de tratamento. Ele aborda diretamente a possibilidade de engravidar após um aborto e os cuidados necessários, ajudando a responder a pergunta do usuário sobre riscos e tratamento. Informações sobre acompanhamento médico e potenciais problemas para o bebê também são relevantes.", "nota": 3 }
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a questão sobre citomegalovírus e suas implicações na gravidez após um aborto espontâneo. As informações referem-se principalmente a outros aspectos relacionados a aborto, complicações e infecções diferentes, que não esclarecem os riscos ou tratamentos específicos relacionados ao citomegalovírus e à gravidez. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto analisado fornece informações sobre abortos espontâneos e complicações relacionadas a eles, mas não aborda diretamente a relação entre citomegalovírus, tratamento e riscos de futuras gestações. Portanto, embora tenha alguma relevância, as informações não são suficientes para ajudar a responder a pergunta da usuária sobre o tratamento do citomegalovírus e possíveis riscos na próxima gravidez.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornecido não aborda diretamente a infecção por citomegalovírus nem os potenciais riscos associados a uma nova gravidezApós um aborto espontâneo. Embora mencione complicações relacionadas a abortamentos, não trata do impacto do citomegalovírus ou da possibilidade de engravidar novamente após o tratamento. Portanto, as informações são pouco ou nada relevantes para a pergunta do usuário.", "nota": 1}
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Olá, gostaria de saber se é possível engravidar após estar dois anos sem menstruar.
Olá, muito provavelmente você não está ovulando, portanto suas chances de gravidez são quase inexistentes. Não deixe de procurar uma avaliação especializada em reprodução humana.
passage: 2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez. Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal. 3. O sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) começa a se desenvolver durante a terceira semanaembrionária. A meroencefalia, na qual a maior parte do encéfalo e do crânio estão ausentes, pode serresultado da ação de teratógenos ambientais durante a terceira semana de desenvolvimento. Esse gravedefeito do encéfalo ocorre por causa da falha no desenvolvimento normal da parte cranial do tubo neural, aqual geralmente resulta de um não fechamento do neuroporo rostral. --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: 2. Esta é uma questão muito importante que não foi resolvida. Se os pais forem adeptosde uma religião que apoia fortemente os direitos dos embriões à vida, os remanescentestambém devem ser implantados em alguém e, se afirmativo, em quem? Em casos em queuma considerável herança é envolvida, as implicações financeiras poderiam obscurecer aquestão. Se não houvesse dinheiro dos pais, quem poderia se responsabilizar pelo risco edespesas para evitar que os embriões congelados fossem simplesmente jogados fora? Emmuitas fertilizações in vitro e transferências de embriões, a pergunta do que fazer com osembriões “extras” congelados, quando a primeira tentativa é bem-sucedida, é umarealidade. Muitos embriões congelados estão sendo armazenados em vários locais aoredor do mundo. Questões de Revisão1. E2. D3. A elevação brusca de hormônio luteinizante produzido pelo lóbulo anterior dahipófise. 4. A capacitação é uma interação mal compreendida entre um espermatozoide e ostecidos genitais femininos, que aumentam a capacidade desse para fertilizar um óvulo. Em alguns mamíferos, a capacitação é obrigatória, mas em humanos a importância destaé bem menos estabelecida. 5. A fertilização normalmente ocorre no terço superior da tuba uterina. --- passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- passage: , 2001;McLeod, 2001). ▶ Escolaridade. Mulheres com menor grau de escolaridade são mais propensas a engravidar na adolescência. Opapel da escola na prevenção da gravidez será discutido ao final do capítulo, nas estratégias para diminuir esteevento. Demonstrou-se que adolescentes que estudaram menos de 12 anos têm cerca de 6 vezes mais risco deengravidar do que as com mais anos de estudo (Alan Guttmacher Institute, 1998). Demais, quanto maior onúmero de anos dedicados ao estudo, maiores são as oportunidades de trabalho e é inevitável a postergação damaternidade para o momento mais oportuno na vida profissional (Singh & Darroch, 2000). ▶ Urbanização. A despeito de ser variável de resultados controversos, a urbanização trouxe consigo melhorassistência à saúde, acesso a informações e métodos contraceptivos, condições de trabalho mais favoráveis eoportunidade de continuar os estudos, diminuindo a incidência de gravidez na adolescência. Entre as mulheres deáreas rurais, 24% das grávidas são adolescentes; já nas áreas urbanas este percentual diminui para 16% (USCensus Bureau, 1996). ▶ Estado marital.
passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez --- passage: . Além disso, menstruar duas vezes no mês é mais frequente em mulheres no início ou próximas do final da idade reprodutiva sem que isso indique um problema sério. --- passage: . Este período em que a menstruação fica irregular é chamado de perimenopausa e é uma fase de transição entre a vida reprodutiva e a não reprodutiva, que ocorre antes da mulher entrar na menopausa e que pode durar alguns meses ou anos. É importante ressaltar que, quando a menstruação é irregular, é mais difícil engravidar, mas ainda é possível. Por isso, para mulheres que desejam evitar gravidez é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Menstruação com coágulos Durante o climatério, que é o período de transição da fase reprodutiva para a não-reprodutiva, é comum notar o aparecimento de alguns coágulos na menstruação. No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3 --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez --- passage: . Além disso, menstruar duas vezes no mês é mais frequente em mulheres no início ou próximas do final da idade reprodutiva sem que isso indique um problema sério. --- passage: . Este período em que a menstruação fica irregular é chamado de perimenopausa e é uma fase de transição entre a vida reprodutiva e a não reprodutiva, que ocorre antes da mulher entrar na menopausa e que pode durar alguns meses ou anos. É importante ressaltar que, quando a menstruação é irregular, é mais difícil engravidar, mas ainda é possível. Por isso, para mulheres que desejam evitar gravidez é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Menstruação com coágulos Durante o climatério, que é o período de transição da fase reprodutiva para a não-reprodutiva, é comum notar o aparecimento de alguns coágulos na menstruação. No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3 --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
passage: . Em geral, essas mulheres não têm menstruações (o que é chamado de amenorreia), não liberam um óvulo (ovulam) e, portanto, não estão férteis. Porém, as mulheres ficam férteis duas semanas antes de a menstruação reiniciar (quando a ovulação ocorre), portanto, não sabem que estão férteis durante essas duas semanas. Esse método pode ser muito eficaz se todos os critérios a seguir estiverem presentes:O bebê tiver menos de seis meses de idade.A amamentação for a única fonte de alimento do bebê. Complementar o leite materno com fórmula láctea ou alimentos sólidos ou bombear o leite materno reduz a eficácia desse método.O bebê for amamentado pelo menos a cada 4 horas durante o dia e a cada 6 horas durante a noite.As menstruações não tiverem recomeçado após o parto.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez. Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal. 3. O sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) começa a se desenvolver durante a terceira semanaembrionária. A meroencefalia, na qual a maior parte do encéfalo e do crânio estão ausentes, pode serresultado da ação de teratógenos ambientais durante a terceira semana de desenvolvimento. Esse gravedefeito do encéfalo ocorre por causa da falha no desenvolvimento normal da parte cranial do tubo neural, aqual geralmente resulta de um não fechamento do neuroporo rostral. --- passage: . Ela pode apresentar dificuldade para engravidar.Na maioria das mulheres com amenorreia, os ovários não liberam um óvulo. Logo, essas mulheres não podem engravidar.Se a amenorreia durar por muito tempo, é possível que surjam problemas parecidos com aqueles relacionados à menopausa. Eles incluem ondas de calor, secura vaginal, redução da densidade óssea (osteoporose) e um aumento no risco de ter doença cardíaca e dos vasos sanguíneos. Esses problemas aparecem, porque nas mulheres que têm amenorreia, a concentração de estrogênio é baixa.Tipos de amenorreiaExistem dois tipos principais de amenorreia:Primária: Ausência de menarca.Secundária: A menstruação começa a vir, mas depois para.Em geral, na ausência da menarca, a menina não passa pela puberdade e, assim, as características sexuais secundárias, tais como os seios e pelos pubianos, não se desenvolvem normalmente.Se a mulher estiver tendo a menstruação, mas ela depois para, é possível que ela tenha amenorreia secundária. A amenorreia secundária é muito mais comum que a primária.Hormônios e menstruaçãoA menstruação é controlada por um sistema hormonal complexo. A cada mês, este sistema produz hormônios em determinada sequência para preparar o corpo, especialmente o útero, para a gravidez --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: Ausência de menstruação(Amenorreia)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (2)Vídeo (0)Medicamentos que podem causar...Algumas causas e características...A amenorreia é a ausência completa de menstruação.A amenorreia é normal nas circunstâncias a seguir:Antes da puberdadeDurante a gravidezDurante a amamentaçãoApós a menopausaEm outros momentos, ela pode ser o primeiro sintoma de uma doença grave.A amenorreia pode ser acompanhada por outros sintomas, dependendo da causa. Por exemplo, a mulher pode desenvolver características masculinas (virilização), tais como o excesso de pelos no corpo (hirsutismo), o engrossamento da voz e o aumento do tamanho dos músculos. Além disso, ela pode sentir dores de cabeça, ter problemas de visão ou uma diminuição da libido. Ela pode apresentar dificuldade para engravidar.Na maioria das mulheres com amenorreia, os ovários não liberam um óvulo. Logo, essas mulheres não podem engravidar.Se a amenorreia durar por muito tempo, é possível que surjam problemas parecidos com aqueles relacionados à menopausa
passage: .Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez. Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal. 3. O sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) começa a se desenvolver durante a terceira semanaembrionária. A meroencefalia, na qual a maior parte do encéfalo e do crânio estão ausentes, pode serresultado da ação de teratógenos ambientais durante a terceira semana de desenvolvimento. Esse gravedefeito do encéfalo ocorre por causa da falha no desenvolvimento normal da parte cranial do tubo neural, aqual geralmente resulta de um não fechamento do neuroporo rostral. --- passage: . Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária. 4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião. Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... --- passage: 2. Esta é uma questão muito importante que não foi resolvida. Se os pais forem adeptosde uma religião que apoia fortemente os direitos dos embriões à vida, os remanescentestambém devem ser implantados em alguém e, se afirmativo, em quem? Em casos em queuma considerável herança é envolvida, as implicações financeiras poderiam obscurecer aquestão. Se não houvesse dinheiro dos pais, quem poderia se responsabilizar pelo risco edespesas para evitar que os embriões congelados fossem simplesmente jogados fora? Emmuitas fertilizações in vitro e transferências de embriões, a pergunta do que fazer com osembriões “extras” congelados, quando a primeira tentativa é bem-sucedida, é umarealidade. Muitos embriões congelados estão sendo armazenados em vários locais aoredor do mundo. Questões de Revisão1. E2. D3. A elevação brusca de hormônio luteinizante produzido pelo lóbulo anterior dahipófise. 4. A capacitação é uma interação mal compreendida entre um espermatozoide e ostecidos genitais femininos, que aumentam a capacidade desse para fertilizar um óvulo. Em alguns mamíferos, a capacitação é obrigatória, mas em humanos a importância destaé bem menos estabelecida. 5. A fertilização normalmente ocorre no terço superior da tuba uterina.
passage: . Em geral, essas mulheres não têm menstruações (o que é chamado de amenorreia), não liberam um óvulo (ovulam) e, portanto, não estão férteis. Porém, as mulheres ficam férteis duas semanas antes de a menstruação reiniciar (quando a ovulação ocorre), portanto, não sabem que estão férteis durante essas duas semanas. Esse método pode ser muito eficaz se todos os critérios a seguir estiverem presentes:O bebê tiver menos de seis meses de idade.A amamentação for a única fonte de alimento do bebê. Complementar o leite materno com fórmula láctea ou alimentos sólidos ou bombear o leite materno reduz a eficácia desse método.O bebê for amamentado pelo menos a cada 4 horas durante o dia e a cada 6 horas durante a noite.As menstruações não tiverem recomeçado após o parto.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: 2. Um teste de radioimunoensaio altamente sensível provavelmente indicaria que a mulher estava grávida. Apresença de tecido embrionário e/ou coriônico nos restos endometriais seria um sinal absoluto de gravidez. Cinco dias após a data da menstruação esperada (cerca de 5 semanas após o último período menstrualnormal), o embrião estaria na terceira semana do seu desenvolvimento. O embriãoteria aproximadamente2 mm de diâmetro e poderia ser detectado com técnicas de ultrassonografia transvaginal. 3. O sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) começa a se desenvolver durante a terceira semanaembrionária. A meroencefalia, na qual a maior parte do encéfalo e do crânio estão ausentes, pode serresultado da ação de teratógenos ambientais durante a terceira semana de desenvolvimento. Esse gravedefeito do encéfalo ocorre por causa da falha no desenvolvimento normal da parte cranial do tubo neural, aqual geralmente resulta de um não fechamento do neuroporo rostral. --- passage: . Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: . Ela pode apresentar dificuldade para engravidar.Na maioria das mulheres com amenorreia, os ovários não liberam um óvulo. Logo, essas mulheres não podem engravidar.Se a amenorreia durar por muito tempo, é possível que surjam problemas parecidos com aqueles relacionados à menopausa. Eles incluem ondas de calor, secura vaginal, redução da densidade óssea (osteoporose) e um aumento no risco de ter doença cardíaca e dos vasos sanguíneos. Esses problemas aparecem, porque nas mulheres que têm amenorreia, a concentração de estrogênio é baixa.Tipos de amenorreiaExistem dois tipos principais de amenorreia:Primária: Ausência de menarca.Secundária: A menstruação começa a vir, mas depois para.Em geral, na ausência da menarca, a menina não passa pela puberdade e, assim, as características sexuais secundárias, tais como os seios e pelos pubianos, não se desenvolvem normalmente.Se a mulher estiver tendo a menstruação, mas ela depois para, é possível que ela tenha amenorreia secundária. A amenorreia secundária é muito mais comum que a primária.Hormônios e menstruaçãoA menstruação é controlada por um sistema hormonal complexo. A cada mês, este sistema produz hormônios em determinada sequência para preparar o corpo, especialmente o útero, para a gravidez
passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez --- passage: . Além disso, menstruar duas vezes no mês é mais frequente em mulheres no início ou próximas do final da idade reprodutiva sem que isso indique um problema sério. --- passage: . Este período em que a menstruação fica irregular é chamado de perimenopausa e é uma fase de transição entre a vida reprodutiva e a não reprodutiva, que ocorre antes da mulher entrar na menopausa e que pode durar alguns meses ou anos. É importante ressaltar que, quando a menstruação é irregular, é mais difícil engravidar, mas ainda é possível. Por isso, para mulheres que desejam evitar gravidez é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Menstruação com coágulos Durante o climatério, que é o período de transição da fase reprodutiva para a não-reprodutiva, é comum notar o aparecimento de alguns coágulos na menstruação. No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3 --- passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular --- passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
{"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a possibilidade de engravidar após dois anos sem menstruar. Embora mencione informações sobre a gravidez e suas implicações, essas informações não respondem especificamente à pergunta sobre a amenorreia e a fertilidade. Portanto, a relevância é baixa.", "nota": 1}
{"justificativa": "O contexto menciona a possibilidade de engravidar em ciclos menstruais irregulares e a fase de perimenopausa, que pode envolver a ausência de menstruação. Isso está diretamente relacionado à pergunta sobre engravidar após dois anos sem menstruar. Portanto, fornece informações relevantes sobre a situação. ", "nota": 3}
{"justificativa": "O contexto mencionado discute a possibilidade de engravidar em diferentes situações menstruais, incluindo menstruação irregular e ausência de menstruação. Embora o documento não aborde diretamente a questão específica de engravidar após dois anos sem menstruar, ele fornece informações relevantes sobre irregularidades menstruais e a importância de consultar um ginecologista. Isso é pertinente para a pergunta, já que a ausência de menstruação pode estar associada a fatores que afetam a fertilidade.", "nota": 2}
```json {"justificativa": "O contexto discute a possibilidade de engravidar em situações de ciclos menstruais irregulares e a relação com a ausência de menstruação, tornando-se relevante para a pergunta sobre engravidar após dois anos sem menstruar. Entretanto, não aborda diretamente a situação específica da falta de menstruação por tanto tempo, o que diminui um pouco sua relevância.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto discute amenorreia, que é a ausência de menstruação, e explica sua relação com a fertilidade, indicando que a maioria das mulheres com amenorreia não ovula e, portanto, não pode engravidar. Esta informação é diretamente relevante para a pergunta sobre a possibilidade de engravidar após dois anos sem menstruar.", "nota": 3}
{"justificativa":"O contexto fornecido discute a amenorreia e a fertilidade, afirmando que mulheres com amenorreia geralmente não ovulam e, portanto, não estão férteis, mas menciona que podem ficar férteis duas semanas antes da menstruação reiniciar. Isso é diretamente relevante para a pergunta sobre a possibilidade de engravidar após dois anos sem menstruar.","nota":3}
```json {"justificativa": "O contexto analisado não aborda diretamente a possibilidade de engravidar após dois anos sem menstruar. Embora mencione aspectos da gravidez, como a detecção de gravidez e a fertilização, não fornece uma resposta clara ou relevante sobre o impacto de uma ausência prolongada de menstruação na fertilidade.", "nota": 1} ```
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Fui diagnosticada com endometriose no ovário esquerdo e atrás do útero, mas tenho dispareunia. O médico receitou Allurene. A dispareunia ocorre apenas quando os focos de endometriose estão próximos à vagina. O dienogeste também contribui para o tratamento da dispareunia ou terei que tomar analgésicos?
A dispareunia não ocorre apenas devido à localização na vagina. O comprometimento da região posterior ao útero, que fica entre o aparelho reprodutor e o reto (septo retovaginal), é o mais importante no que diz respeito à dispareunia. O uso do dienogeste deve aliviar os sintomas a médio prazo e você talvez não necessite usar analgésicos, mas pelo que você descreveu inicialmente, seu caso muito provavelmente exigirá uma abordagem cirúrgica.
passage: DiagnósticoA anamnese de mulheres com dispareunia deve incluir per-guntas sobre sintomas associados, como leucorreia, dor vulvar, dismenorreia, DPC ou lubrificação inadequada. A forma de instalação dos sintomas e sua relação temporal com parto obs-tétrico, cirurgia pélvica ou abuso sexual, em geral, são informa-ções importantes. Além disso, é possível encontrar dispareunia em mulheres que estejam amamentando, provavelmente em razão da atrofia vaginal derivada do hipoestrogenismo obser-vado na fase de lactação (Buhling, 2006; Signorello, 2001). Questões psicossociais, como satisfação no relacionamento ou depressão, também devem ser abordadas. A inspeção da vulva é semelhante àquela para dor crônica. Em particular, deve-se ter atenção às presenças de eritema ge-neralizado, cicatrizes de episiotomia ou atrofia. Eritema pode indicar dermatite de contato ou alérgica, assim como infec-ção, em especial fúngica. Consequentemente, deve-se proceder a inventário de possíveis irritantes da pele, exame direto com lâmina com preparação salina, determinação do pH vaginal e culturas vaginais. Em alguns casos será necessário solicitar cul-tura específica para fungos. Isto porque há várias espécies não cândidas difíceis de detectar apenas com análise microscópica (Edwards, 2003; Haefner, 2005). --- passage: 7. Dunselman GA, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D’Hooghe T, De Bie B, et al.; European Society of Human Reproduction and Embryology. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014;29(3):400–12. 8. Practice Committee of the American Society for Reproductive Medicine. Treatment of pelvic pain associated with endometriosis: a committee opinion. Fertil Steril. 2014;101(4):927-35. Erratum in: Fertil Steril. 2015;104(2):498. 9. Podgaec S. Endometriose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. 10. Brown J, Kives S, Akhtar M. Progestagens and anti-progestagens for pain associated with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev. 2012;(3):CD002122. 11. Andres MP , Lopes LA, Baracat EC, Podgaec S. Dienogest in the treatment of endometriosis: systematic review. Arch Gynecol Obstet. 2015;292(3):523–9. 15Podgaec S, Caraça DB, Lobel A, Bellelis P , Lasmar BP , Lino CA, et alProtocolos Febrasgo | Nº32 | 2018endometriosis—a pilot study. Contraception. 2009;79(1):29–34. 13. Olive DL. Medical therapy of endometriosis. Semin Reprod Med. 2003;21(2):209–22. --- passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: Em geral, os AINEs foram a primeira linha de tratamento para as mulheres com dismenorreia primária ou dor pélvica, antes da confirmação laparoscópica de endometriose, e para as mulheres com sintomas de dor mínima ou leve associados à doença diagnosticada. Embora modelos em animais de-monstrem regressão da doença com o tratamento com AINEs, poucos trabalhos avaliaram criticamente sua efetividade na regressão da endometriose com confirmação cirúrgica (Efsta-thiou, 2005). Entretanto, há evidência de sua efetividade em pacientes com dismenorreia e dor pélvica ( Tabela 10-2) (Na-sir, 2004). Em razão dos riscos cardiovasculares relacionados com o uso prolongado dos inibidores seletivos da COX-2, es-ses medicamentos devem ser usados na dose mais baixa e pelo menor tempo possível (Jones, 2005). --- passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
passage: DiagnósticoA anamnese de mulheres com dispareunia deve incluir per-guntas sobre sintomas associados, como leucorreia, dor vulvar, dismenorreia, DPC ou lubrificação inadequada. A forma de instalação dos sintomas e sua relação temporal com parto obs-tétrico, cirurgia pélvica ou abuso sexual, em geral, são informa-ções importantes. Além disso, é possível encontrar dispareunia em mulheres que estejam amamentando, provavelmente em razão da atrofia vaginal derivada do hipoestrogenismo obser-vado na fase de lactação (Buhling, 2006; Signorello, 2001). Questões psicossociais, como satisfação no relacionamento ou depressão, também devem ser abordadas. A inspeção da vulva é semelhante àquela para dor crônica. Em particular, deve-se ter atenção às presenças de eritema ge-neralizado, cicatrizes de episiotomia ou atrofia. Eritema pode indicar dermatite de contato ou alérgica, assim como infec-ção, em especial fúngica. Consequentemente, deve-se proceder a inventário de possíveis irritantes da pele, exame direto com lâmina com preparação salina, determinação do pH vaginal e culturas vaginais. Em alguns casos será necessário solicitar cul-tura específica para fungos. Isto porque há várias espécies não cândidas difíceis de detectar apenas com análise microscópica (Edwards, 2003; Haefner, 2005). --- passage: 7. Dunselman GA, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D’Hooghe T, De Bie B, et al.; European Society of Human Reproduction and Embryology. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014;29(3):400–12. 8. Practice Committee of the American Society for Reproductive Medicine. Treatment of pelvic pain associated with endometriosis: a committee opinion. Fertil Steril. 2014;101(4):927-35. Erratum in: Fertil Steril. 2015;104(2):498. 9. Podgaec S. Endometriose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. 10. Brown J, Kives S, Akhtar M. Progestagens and anti-progestagens for pain associated with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev. 2012;(3):CD002122. 11. Andres MP , Lopes LA, Baracat EC, Podgaec S. Dienogest in the treatment of endometriosis: systematic review. Arch Gynecol Obstet. 2015;292(3):523–9. 15Podgaec S, Caraça DB, Lobel A, Bellelis P , Lasmar BP , Lino CA, et alProtocolos Febrasgo | Nº32 | 2018endometriosis—a pilot study. Contraception. 2009;79(1):29–34. 13. Olive DL. Medical therapy of endometriosis. Semin Reprod Med. 2003;21(2):209–22. --- passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: Em geral, os AINEs foram a primeira linha de tratamento para as mulheres com dismenorreia primária ou dor pélvica, antes da confirmação laparoscópica de endometriose, e para as mulheres com sintomas de dor mínima ou leve associados à doença diagnosticada. Embora modelos em animais de-monstrem regressão da doença com o tratamento com AINEs, poucos trabalhos avaliaram criticamente sua efetividade na regressão da endometriose com confirmação cirúrgica (Efsta-thiou, 2005). Entretanto, há evidência de sua efetividade em pacientes com dismenorreia e dor pélvica ( Tabela 10-2) (Na-sir, 2004). Em razão dos riscos cardiovasculares relacionados com o uso prolongado dos inibidores seletivos da COX-2, es-ses medicamentos devem ser usados na dose mais baixa e pelo menor tempo possível (Jones, 2005). --- passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
passage: DiagnósticoA anamnese de mulheres com dispareunia deve incluir per-guntas sobre sintomas associados, como leucorreia, dor vulvar, dismenorreia, DPC ou lubrificação inadequada. A forma de instalação dos sintomas e sua relação temporal com parto obs-tétrico, cirurgia pélvica ou abuso sexual, em geral, são informa-ções importantes. Além disso, é possível encontrar dispareunia em mulheres que estejam amamentando, provavelmente em razão da atrofia vaginal derivada do hipoestrogenismo obser-vado na fase de lactação (Buhling, 2006; Signorello, 2001). Questões psicossociais, como satisfação no relacionamento ou depressão, também devem ser abordadas. A inspeção da vulva é semelhante àquela para dor crônica. Em particular, deve-se ter atenção às presenças de eritema ge-neralizado, cicatrizes de episiotomia ou atrofia. Eritema pode indicar dermatite de contato ou alérgica, assim como infec-ção, em especial fúngica. Consequentemente, deve-se proceder a inventário de possíveis irritantes da pele, exame direto com lâmina com preparação salina, determinação do pH vaginal e culturas vaginais. Em alguns casos será necessário solicitar cul-tura específica para fungos. Isto porque há várias espécies não cândidas difíceis de detectar apenas com análise microscópica (Edwards, 2003; Haefner, 2005). --- passage: 7. Dunselman GA, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D’Hooghe T, De Bie B, et al.; European Society of Human Reproduction and Embryology. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014;29(3):400–12. 8. Practice Committee of the American Society for Reproductive Medicine. Treatment of pelvic pain associated with endometriosis: a committee opinion. Fertil Steril. 2014;101(4):927-35. Erratum in: Fertil Steril. 2015;104(2):498. 9. Podgaec S. Endometriose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. 10. Brown J, Kives S, Akhtar M. Progestagens and anti-progestagens for pain associated with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev. 2012;(3):CD002122. 11. Andres MP , Lopes LA, Baracat EC, Podgaec S. Dienogest in the treatment of endometriosis: systematic review. Arch Gynecol Obstet. 2015;292(3):523–9. 15Podgaec S, Caraça DB, Lobel A, Bellelis P , Lasmar BP , Lino CA, et alProtocolos Febrasgo | Nº32 | 2018endometriosis—a pilot study. Contraception. 2009;79(1):29–34. 13. Olive DL. Medical therapy of endometriosis. Semin Reprod Med. 2003;21(2):209–22. --- passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- passage: Em geral, os AINEs foram a primeira linha de tratamento para as mulheres com dismenorreia primária ou dor pélvica, antes da confirmação laparoscópica de endometriose, e para as mulheres com sintomas de dor mínima ou leve associados à doença diagnosticada. Embora modelos em animais de-monstrem regressão da doença com o tratamento com AINEs, poucos trabalhos avaliaram criticamente sua efetividade na regressão da endometriose com confirmação cirúrgica (Efsta-thiou, 2005). Entretanto, há evidência de sua efetividade em pacientes com dismenorreia e dor pélvica ( Tabela 10-2) (Na-sir, 2004). Em razão dos riscos cardiovasculares relacionados com o uso prolongado dos inibidores seletivos da COX-2, es-ses medicamentos devem ser usados na dose mais baixa e pelo menor tempo possível (Jones, 2005). --- passage: A embolização parece ser um tratamento efetivo, e os per-centuais de mulheres com melhora da dor variam entre 65 e 95% (Kim, 2006; Maleux, 2000; Venbrux, 2002). A esclerote-rapia de veia ovariana proporcionou alívio sintomático em um ano em 17 de 20 pacientes tratadas (T ropeano, 2008). Chung e colaboradores (2003) compararam embolização com histerec-tomia e ooforectomia e verificaram que a embolização foi mais efetiva. Entretanto, faltam ensaios com acompanhamento em longo prazo para avaliação dos efeitos além de um ano. Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989). ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
passage: .MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais --- passage: . Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados --- passage: DiagnósticoA anamnese de mulheres com dispareunia deve incluir per-guntas sobre sintomas associados, como leucorreia, dor vulvar, dismenorreia, DPC ou lubrificação inadequada. A forma de instalação dos sintomas e sua relação temporal com parto obs-tétrico, cirurgia pélvica ou abuso sexual, em geral, são informa-ções importantes. Além disso, é possível encontrar dispareunia em mulheres que estejam amamentando, provavelmente em razão da atrofia vaginal derivada do hipoestrogenismo obser-vado na fase de lactação (Buhling, 2006; Signorello, 2001). Questões psicossociais, como satisfação no relacionamento ou depressão, também devem ser abordadas. A inspeção da vulva é semelhante àquela para dor crônica. Em particular, deve-se ter atenção às presenças de eritema ge-neralizado, cicatrizes de episiotomia ou atrofia. Eritema pode indicar dermatite de contato ou alérgica, assim como infec-ção, em especial fúngica. Consequentemente, deve-se proceder a inventário de possíveis irritantes da pele, exame direto com lâmina com preparação salina, determinação do pH vaginal e culturas vaginais. Em alguns casos será necessário solicitar cul-tura específica para fungos. Isto porque há várias espécies não cândidas difíceis de detectar apenas com análise microscópica (Edwards, 2003; Haefner, 2005). --- passage: 7. Dunselman GA, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D’Hooghe T, De Bie B, et al.; European Society of Human Reproduction and Embryology. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014;29(3):400–12. 8. Practice Committee of the American Society for Reproductive Medicine. Treatment of pelvic pain associated with endometriosis: a committee opinion. Fertil Steril. 2014;101(4):927-35. Erratum in: Fertil Steril. 2015;104(2):498. 9. Podgaec S. Endometriose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. 10. Brown J, Kives S, Akhtar M. Progestagens and anti-progestagens for pain associated with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev. 2012;(3):CD002122. 11. Andres MP , Lopes LA, Baracat EC, Podgaec S. Dienogest in the treatment of endometriosis: systematic review. Arch Gynecol Obstet. 2015;292(3):523–9. 15Podgaec S, Caraça DB, Lobel A, Bellelis P , Lasmar BP , Lino CA, et alProtocolos Febrasgo | Nº32 | 2018endometriosis—a pilot study. Contraception. 2009;79(1):29–34. 13. Olive DL. Medical therapy of endometriosis. Semin Reprod Med. 2003;21(2):209–22. --- passage: . Por exemplo, um canal cervical estreito pode ser alargado com uma cirurgia. No entanto, essa operação costuma aliviar a dor apenas temporariamente. Se necessário, o mioma ou tecido endometrial ectópico (decorrente de endometriose) é removido cirurgicamente.Se a mulher tiver dismenorreia primária e não tiver um distúrbio específico que possa ser tratado, é possível que ela use medidas gerais ou AINEs para aliviar os sintomas.Medidas geraisCalor úmido aplicado no abdômen talvez possa ajudar.Dormir e descansar bem e praticar exercícios regularmente talvez também possam ajudar.Outras medidas que são sugeridas para ajudar a aliviar a dor incluem seguir uma dieta pobre em gordura e o consumo de suplementos, tais como ácidos graxos da série ômega 3, semente de linhaça, magnésio, vitamina B1, vitamina E e zinco. Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação
passage: . Di-hidroergotamina e medroxiprogesterona por via IV tem sido utilizadadas. Não há evidências de alta qualidade sobre as opções de tratamento.Se esses medicamentos são ineficazes e se a dor persiste e é grave, pode-se considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Pode-se embolizar as varicosidades detectadas durante a venografia com pequenas molas ou um agente embólico após anestesia local e sedação intravenosa. Esse procedimento reduz a necessidade de analgésicos em até 80%.Pontos-chaveA síndrome de congestão pélvica é o resultado de vasos pélvicos dilatados.Os sintomas só se desenvolvem em algumas mulheres com varicosidades pélvicas.A dor geralmente é unilateral e piora ao ficar em pé e durante a relação sexual; outros sintomas incluem dor lombar, dor nas pernas e, às vezes, sangramento menstrual anormal.Exames de imagem isolados não são diagnósticos; não tratar veias pélvicas dilatadas caso sejam um achado isolado.Tentar tratar com AINEs com acetato de medroxiprogesterona ou agonistas de GnRHSe a dor persiste e é intensa, considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico --- passage: .Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve.Os seguintes contraceptivos hormonais são comumente utilizados como terapia inicial:Contraceptivos de combinação contínua (estrogênio-progestina)Progestinas, para pacientes com contraindicações à terapia de reposição de estrogêniosOs seguintes medicamentos geralmente são utilizados apenas se os sintomas não são bem controlados com AINEs ou contraceptivos hormonais:Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (p. ex., leuprolida) e antagonistas (p. ex., elagolix)Inibidores da aromatase (p. ex., anastrozol, letrozol)DanazolAgonistas do GnRH aumentam inicialmente a secreção hipotalâmica de GnRH, mas o uso contínuo então diminui temporariamente a liberação hipofisária do hormônio foliculoestimulante (FSH), resultando em diminuição da produção de estrogênio pelos ovários; entretanto, o tratamento limita-se a ≤ 6 meses porque o uso de longo prazo pode resultar em perda óssea --- passage: .Outros tratamentosPode-se tratar a endometriose farmacologicamente ou com fulguração cirúrgica das lesões.Para dor intratável de origem desconhecida, neurectomia pré-sacral laparoscópica ou ablação do nervo uterossacral foi eficaz em algumas pacientes por até 12 meses.A hipnose está sendo avaliada como tratamento. Outras terapias não farmacológicas propostas, como acupuntura, acupressão, terapia quiroprática, estimulação nervosa elétrica transcutânea e adesivos transdérmicos de nitroglicerina (que inibem as contrações uterinas), não foram bem estudadas, mas podem beneficiar alguns pacientes.Referência sobre tratamento1. Ferries-Rowe E, Corey E, Archer JS: Primary dysmenorrhea: Diagnosis and therapy. Obstet Gynecol 136 (5):1047–1058, 2020. doi: 10.1097/AOG.0000000000004096Pontos-chaveA maioria das dismenorreias é primária.Verificar doenças ginecológicas subjacentes.Normalmente, realizar ultrassonografia para verificar se há distúrbios ginecológicos estruturais.Um AINE ou um AINE mais um contraceptivo de estrogênio/progestina costuma ser eficaz.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: DiagnósticoA anamnese de mulheres com dispareunia deve incluir per-guntas sobre sintomas associados, como leucorreia, dor vulvar, dismenorreia, DPC ou lubrificação inadequada. A forma de instalação dos sintomas e sua relação temporal com parto obs-tétrico, cirurgia pélvica ou abuso sexual, em geral, são informa-ções importantes. Além disso, é possível encontrar dispareunia em mulheres que estejam amamentando, provavelmente em razão da atrofia vaginal derivada do hipoestrogenismo obser-vado na fase de lactação (Buhling, 2006; Signorello, 2001). Questões psicossociais, como satisfação no relacionamento ou depressão, também devem ser abordadas. A inspeção da vulva é semelhante àquela para dor crônica. Em particular, deve-se ter atenção às presenças de eritema ge-neralizado, cicatrizes de episiotomia ou atrofia. Eritema pode indicar dermatite de contato ou alérgica, assim como infec-ção, em especial fúngica. Consequentemente, deve-se proceder a inventário de possíveis irritantes da pele, exame direto com lâmina com preparação salina, determinação do pH vaginal e culturas vaginais. Em alguns casos será necessário solicitar cul-tura específica para fungos. Isto porque há várias espécies não cândidas difíceis de detectar apenas com análise microscópica (Edwards, 2003; Haefner, 2005).
passage: .MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais --- passage: . Di-hidroergotamina e medroxiprogesterona por via IV tem sido utilizadadas. Não há evidências de alta qualidade sobre as opções de tratamento.Se esses medicamentos são ineficazes e se a dor persiste e é grave, pode-se considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Pode-se embolizar as varicosidades detectadas durante a venografia com pequenas molas ou um agente embólico após anestesia local e sedação intravenosa. Esse procedimento reduz a necessidade de analgésicos em até 80%.Pontos-chaveA síndrome de congestão pélvica é o resultado de vasos pélvicos dilatados.Os sintomas só se desenvolvem em algumas mulheres com varicosidades pélvicas.A dor geralmente é unilateral e piora ao ficar em pé e durante a relação sexual; outros sintomas incluem dor lombar, dor nas pernas e, às vezes, sangramento menstrual anormal.Exames de imagem isolados não são diagnósticos; não tratar veias pélvicas dilatadas caso sejam um achado isolado.Tentar tratar com AINEs com acetato de medroxiprogesterona ou agonistas de GnRHSe a dor persiste e é intensa, considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico --- passage: . Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados --- passage: .Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve.Os seguintes contraceptivos hormonais são comumente utilizados como terapia inicial:Contraceptivos de combinação contínua (estrogênio-progestina)Progestinas, para pacientes com contraindicações à terapia de reposição de estrogêniosOs seguintes medicamentos geralmente são utilizados apenas se os sintomas não são bem controlados com AINEs ou contraceptivos hormonais:Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (p. ex., leuprolida) e antagonistas (p. ex., elagolix)Inibidores da aromatase (p. ex., anastrozol, letrozol)DanazolAgonistas do GnRH aumentam inicialmente a secreção hipotalâmica de GnRH, mas o uso contínuo então diminui temporariamente a liberação hipofisária do hormônio foliculoestimulante (FSH), resultando em diminuição da produção de estrogênio pelos ovários; entretanto, o tratamento limita-se a ≤ 6 meses porque o uso de longo prazo pode resultar em perda óssea
passage: .MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais --- passage: . Di-hidroergotamina e medroxiprogesterona por via IV tem sido utilizadadas. Não há evidências de alta qualidade sobre as opções de tratamento.Se esses medicamentos são ineficazes e se a dor persiste e é grave, pode-se considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Pode-se embolizar as varicosidades detectadas durante a venografia com pequenas molas ou um agente embólico após anestesia local e sedação intravenosa. Esse procedimento reduz a necessidade de analgésicos em até 80%.Pontos-chaveA síndrome de congestão pélvica é o resultado de vasos pélvicos dilatados.Os sintomas só se desenvolvem em algumas mulheres com varicosidades pélvicas.A dor geralmente é unilateral e piora ao ficar em pé e durante a relação sexual; outros sintomas incluem dor lombar, dor nas pernas e, às vezes, sangramento menstrual anormal.Exames de imagem isolados não são diagnósticos; não tratar veias pélvicas dilatadas caso sejam um achado isolado.Tentar tratar com AINEs com acetato de medroxiprogesterona ou agonistas de GnRHSe a dor persiste e é intensa, considerar embolização endovascular ou escleroterapia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- passage: .Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico --- passage: . Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados --- passage: .Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve.Os seguintes contraceptivos hormonais são comumente utilizados como terapia inicial:Contraceptivos de combinação contínua (estrogênio-progestina)Progestinas, para pacientes com contraindicações à terapia de reposição de estrogêniosOs seguintes medicamentos geralmente são utilizados apenas se os sintomas não são bem controlados com AINEs ou contraceptivos hormonais:Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (p. ex., leuprolida) e antagonistas (p. ex., elagolix)Inibidores da aromatase (p. ex., anastrozol, letrozol)DanazolAgonistas do GnRH aumentam inicialmente a secreção hipotalâmica de GnRH, mas o uso contínuo então diminui temporariamente a liberação hipofisária do hormônio foliculoestimulante (FSH), resultando em diminuição da produção de estrogênio pelos ovários; entretanto, o tratamento limita-se a ≤ 6 meses porque o uso de longo prazo pode resultar em perda óssea
```json {"justificativa": "O contexto analisa a dispareunia, mencionando sua relação com sintomas associados e tratamentos para dor, mas não fornece informações específicas sobre o dienogeste ou sua eficácia para a dispareunia relacionada à endometriose. Embora a dor induzida por endometriose e opções de tratamento sejam abordadas, as informações não são suficientemente relevantes para a pergunta específica do usuário.", "nota": 2} ```
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre diferentes opções de tratamento para a dor associada à endometriose, incluindo o uso de AINEs e contraceptivos hormonais. Embora mencione medicamentos como agonistas do GnRH que podem ajudar a aliviar dores menstruais, não aborda diretamente o dienogeste ou Allurene, tornando a informação parcialmente relevante, mas limitada na aplicação ao caso específico da dispareunia mencionada na pergunta do usuário.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto analisado inclui informações relevantes sobre o tratamento da endometriose e a relação entre dor pélvica e dispareunia, que são importantes para entender a situação descrita na pergunta. No entanto, não fornece uma orientação direta sobre o uso do dienogeste ou a relação entre ele e os analgésicos, levando a uma nota 2.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações relevantes sobre a dispareunia, incluindo fatores que podem influenciar a dor e opções de tratamento. Embora mencione analgésicos e AINEs, não traz informações diretas sobre a eficácia do dienogeste em tratar a dispareunia provocada pela endometriose. Portanto, é relevante, mas não totalmente focado na pergunta específica.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre opções de tratamento para a dor associada à endometriose e menciona diferentes classes de medicamentos, como analgésicos e progestinas. Contudo, não aborda especificamente o papel do dienogeste no tratamento da dispareunia ou se este é mais eficaz que analgésicos, o que limita sua relevância direta para a pergunta.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto fornece informações sobre opções de tratamento para dor associada à endometriose, incluindo AINEs e diferentes tipos de terapias hormonais. Embora mencione analgésicos e contraceptivos hormonais que podem ser relevantes para a dispareunia, não aborda diretamente a eficácia do dienogeste especificamente para a dispareunia ou se é necessário recorrer a analgésicos. Portanto, a relação é moderada.", "nota": 2}
{"justificativa": "O contexto aborda várias opções de tratamento para a dor associada à endometriose, incluindo o uso de AINEs e contraceptivos. Embora mencione terapias e intervenções relevantes, não traz informações específicas sobre o dienogeste ou o Allurene, que são mencionados na pergunta. Portanto, a relação com a dispareunia é indireta e não suficiente para uma resposta bem fundamentada.", "nota": 2}