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netx-1a0335
Destaques da Imprensa Agência Diap - O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento, inicialmente prevista para 9/11, da ação que contesta a legalidade da Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho, que proíbe a contratação de mão de obra terceirizada para prestação de serviços relacionados com a atividade-fim da empresa tomadora de serviços....
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Universidade do Mercosul Geografia A Unila é conhecida como a Universidade do Mercosul e visa promover uma maior integração latino-americana no âmbito social e universitário. COMPARTILHE CURTIDAS 1 PUBLICIDADE A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), também conhecida como Universidade do Mercosul, é uma instituição de ensino superior criada em 2010 pelo governo brasileiro com vistas a uma maior integração dos países que compõem o bloco sul-americano. Ela está localizada na cidade de Foz do Iguaçu, em razão de essa cidade se situar em uma área de fronteira trinacional, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Como o seu próprio nome sugere, a Unila está focada em uma perspectiva de integração, tendo como um de seus méritos principais o fato de ser oficialmente bilíngue, com a adoção da Língua Portuguesa e da Língua Espanhola como idiomas institucionais. Apesar de estar focada no Mercosul, a instituição recebe milhares de alunos de toda a América Latina, contando com estudantes de praticamente todos os países sul-americanos. Para ingressar na Unila, o estudante deve submeter-se aos processos de seleção de seus respectivos países. No caso do Brasil, o ingresso ocorre por meio da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e inscrição no Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Excetuam-se, nesse caso, os cursos de Música e Arquitetura e Urbanismo, que possuem seus próprios métodos de seleção com base em habilidades específicas. Os cursos oferecidos pela Unila, em sua maioria, possuem peculiaridades que os diferenciam de seus correspondentes em outras universidades, uma vez que as suas formações estão centradas nos saberes, costumes e estruturas diversas das sociedades latino-americanas. Ao todo, são 41 cursos, e 24 deles tiverem o início aprovado ao final de 2014 com início em 2015. Citam-se, dentre as modalidades oferecidas, os cursos: Antropologia (com foco em Diversidade Cultural Latino-Americana); Ciências Biológicas (Ecologia e Biodiversidade); Engenharia de Energias Renováveis, Geografia (centrada no Território e na Sociedade da América Latina), História (da América Latina), Letras (Artes e Mediação Cultural) e o recém-criado curso de Medicina. Além dos cursos de graduação, a Universidade do Mercosul ainda oferece cursos pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto senso, no caso de alguns mestrados ofertados. No momento, ainda não existem cursos de pós-graduação em nível de doutorado, o que deve ocorrer em um futuro próximo, a depender das melhorias necessárias em termos de infraestrutura. A Unila teve a origem de seus trâmites com a criação do Projeto de Lei encaminhado ao congresso pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Posteriormente, o projeto foi aprovado por unanimidade em todas as esferas que passou, desde as comissões internas até a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sendo sancionado pelo próprio Lula em 12 de janeiro de 2010. As aulas iniciaram-se no dia 16 de agosto do mesmo ano, contando provisoriamente com as instalações do Parque Tecnológico de Itaipu. Apesar de ainda carecer de algumas demandas, como o término de suas novas instalações no campus de Foz do Iguaçu, e da necessidade de maiores investimentos em bolsas de estudo e auxílios gerais para os estudantes, a Unila já é uma importante universidade da América Latina. Espera-se que, com o passar dos próximos anos, a instituição possa exercer de forma mais acabada a sua ambição de promover uma maior integração acadêmica e científica dos conhecimentos latino-americanos. O lema da instituição é: “uma universidade sem fronteiras”. Por Me. Rodolfo Alves Pena Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja: PENA, Rodolfo F. Alves. Universidade do Mercosul; Brasil Escola. Disponível em < http://brasilescola.uol.com.br/geografia/universidade-mercosul.htm > . Acesso em 30 de julho de 2016.
netb-26cae2
Fotos: Carlos Costa A governadora Rosalba Ciarlini disse que o governo tem recursos assegurados para o reinício das obras de duplicação da estrada de Tibau. O governo do Estado estava aguardando a liberação dos R$ 20 milhões de uma emenda parlamentar do deputado Felipe Maia. A emenda que está no Orçamento Geral da União (OGU) […] A presidente Dilma Rousseff deve convocar, esta semana, governadores de todos os  Estados, para uma audiência. Quer ouvir sugestões sobre a reforma política. O Palácio do Planalto já sinalizou a intenção do entendimento. Falta apenas confirmar a data. [email protected] g1.globo.com Há três semanas, antes do começo dos protestos, aprovação era de 57%. Pesquisa divulgada pelo jornal ‘Folha de S.Paulo’ ouviu 4.717 pessoas. A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 30%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) pelo jornal “Folha de S.Paulo”. O número de eleitores que consideram o governo bom […] Foi encerrado nesta quinta-feira (27) o Seminário “Práticas de uma Gestão Municipal Responsável”, que teve início na ultima quarta-feira (26) e contou com a participação de prefeitos, vereadores e demais gestores municipais. A programação foi concluída com a apresentação do painel “Acesso à Informação e o portal da transparência”. O assunto foi apresentado e debatido […] Os partidos de oposição ao governo federal – Democratas, PPS e PSDB – estão firmemente empenhados em buscar soluções e respostas para os problemas e anseios que os brasileiros têm manifestado nas ruas, de forma democrática e pacífica. Por esta razão, ofereceram ao amplo debate uma agenda propositiva, que há tempos defende, com medidas práticas […] O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, recebeu do ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional, portaria publicada no Diário Oficial da União incluindo a barragem de Oiticica, em Jucurutu, entre os empreendimentos do Rio Grande do Norte com prioridade para receberem recursos para obras e serviços de engenharia destinados à prevenção e ao […] Há muito tempo sem cumprir seu papel agrícola, a Penintencária Mário Negócio, de Mossoró, está comemorando uma boa colheita, este ano. A safra de milho será de 60 mil espigas. A informação foi dada pelo diretor, major Humberto Pimenta, ao ocupar a tribuna do legislativo durante o projeto Câmara Cultural. Nos próximos dois meses, começará […] Com todos os comandos estaduais de segurança do interior presentes, a audiência pública da Câmara Municipal de Mossoró realizada na manhã desta quarta-feira serviu para que a população pudesse conhecer a evolução no combate à violência na cidade. Os números foram apresentados pelo comandante do II Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Alvibá Gomes. O comandante […] O Governo do Estado do Rio Grande do Norte paga no próximo sábado, 29, a primeira parcela(40%) do 13º salário. O benefício vai ser creditado nas contas dos servidores. Já os vencimentos relativos ao mês de junho serão pagos nos dias 27 e 28 do corrente mês. Amanhã recebem os servidores com matrículas de 0 […] O advogado Glauber Rêgo foi indicado pela governadora Rosalba Ciarlini para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Com a decisão desta quarta-feira (26), a chefe do executivo Estadual seguiu o mesmo posicionamento adotado para a formação da lista tríplice, em fevereiro. O ofício formalizando a decisão foi encaminhado […]
netb-2cf94c
Flu contrata Henrique, do Napoli, e Richarlison, do América Zagueiro era cobiçado também pelo Flamengo, enquanto atacante se destacou na Série B Por: O Globo Em 28 de dezembro, 2015 - 07h50 - Série A Só veio um dia depois do Natal, mas ao menos foi um presente duplo. O Fluminense acertou, neste sábado, as contratações do zagueiro Henrique e do atacante Richarlison. Uma dupla que reforça os planos da diretoria de mesclar experiência com juventude em 2016. Das duas, Henrique é a contratação mais badalada. O zagueiro chegou a ser apontado como provável reforço do Flamengo. Mas o Napoli, seu clube desde 2013, aceitou liberá-lo por cerca de 2 milhões de euros (R$ 8,6 milhões). Revelado no Coritiba e destaque no Palmeiras, Henrique chegou a ser convocado para a seleção brasileira na primeira passagem de Dunga, por Mano Menezes e também por Felipão. Mas vinha insatisfeito no clube italiano, pelo qual não joga uma partida desde 14 de maio. O Fluminense terá 100% dos direitos econômicos do atleta, que chega para assumir a zaga ao lado do jovem Marlon. Já Richarlison chega às Laranjeiras com 60% de seus direitos ligado ao Fluminense. O jogador, de apenas 18 anos, se destacou durante a Série B de 2015, onde marcou nove gols pelo América Mineiro. A negociação entre os dois clubes foi lenta, já que, inicialmente, os mineiros queriam uma transferência por empréstimo, para valorizar o jogador e lucrar com uma venda futura. Nas Laranjeiras, ele tentará mostrar valor e conquistar uma vaga para jogar ao lado de Fred. A apresentação do elenco tricolor para a temporada 2016 será no dia 4, nas Laranjeiras. Além de Henrique e Richarlison, o Fluminense também terá o reforço de Diego Souza, contratado por 600 mil euros (cerca de R$ 2,5 milhões) junto ao Metalist, da Ucrânia.
netm-13147e
Feira de TI oferece subsídio para empresas alemãs A organização da BITS – Business IT South America 2013 informa que o Ministério Federal da Economia e Tecnologia da República Federal da Alemanha oferece a oportunidade para empresas de TI (Tecnologia da Informação) de participação conjunta no Pavilhão Alemão da feira, que será realizada de 14 a 16 de maio, em Porto Alegre. Segundo a promotora do evento, empresas com matriz na Alemanha e subsidiárias no Brasil podem ter acesso a cerca de 70% de subsídio e se beneficiarão de um pacote completo de serviços como estande, serviço de alimentação escritório equipado, divulgação e todo o apoio da organização. O prazo final para adesão é 25 de janeiro e os interessados podem entrar em contato com [email protected] ou (41) 3027-6707. A BITS é promovida pela Deutsche Messe AG por meio de sua subsidiária no Brasil, a Hannover Fairs Sulamérica, e pela Federação e Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS/CIERGS). Em suas duas primeiras edições, a feira contou com a participação de 390 expositores de 22 países e 21.170 visitantes e profissionais do setor de tecnologia da informação e comunicação. Pavilhões da Alemanha e China confirmados Alemanha e China foram os primeiros países a confirmar a vinda de empresas à feira, em estandes coletivos de 144m² e 72m², respectivamente. “Estamos muito satisfeitos com a movimentação e procura por espaços na BITS. A vinda de empresas nacionais e internacionais, seja de forma independente, ou através de estandes coletivos, demonstra que a terceira edição terá uma pluralidade de oportunidades de negócios, com grandes empresas, marcas fortes e consolidadas, junto ao rico e pujante setor de TI brasileiro de pequenas, médias e start ups”, avalia Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamérica e CEO da BITS. A executiva de Projetos da Hannover Milano Fairs Shanghai, Seumi Cao, informa que as empresas chinesas que vêm para a BITS também já participam da CeBIT, na Alemanha. Inicialmente, estão previstas oito empresas de TI que vêm em busca de novos negócios. “Com a recessão econômica na Europa, as empresas chinesas estão buscando novos mercados e a América do Sul pode ser uma excelente chance de desenvolvimento. A oportunidade de fechamento de negócios de fato é o que eles mais buscam nesse momento”, ressalta.
netg-50423
Cristina Barbosa As surpresas da Expovinis Esta semana, o autor da coluna é meu marido, Gugu Barbosa, pioneiro em escrever sobre vinhos em nossa cidade , que compartilha com a gente suas boas descobertas na Expovinis Enoleitores, Um pouco mais compacta que nos anos anteriores, mas com um bom conteúdo, a 20ª Expovinis, a maior feira de vinhos do Brasil, brindou os visitantes com boas surpresas. Dentre tantas, destaco o estande da Nova Zelândia, com seus pinot noirs e sauvignons blanc da vinícola Graig Range, localizada na região de Martinbourgh. Degustei o Wild Rock 2014, um sauvignon blanc com aroma de frutas tropicais como goiaba branca; no paladar, seco; equilibrado, boa acidez, deixando sentir a goiaba. Destaco também o pinot noir Craggy Range 2012: na cor, vermelho púrpura e um halo telha; bem aromático, com frutas vermelhas; na boca, apresentava um bom equilíbrio entre acidez, álcool e madeira. Elegante e longo final de boca. Do estande da Itália, da região da Toscana, destaco a vinícola Castelvecchio, localizada em San Casciano Val de Pesa, próximo a Firenze. O seu Il Brecciolino Rosso foi eleito o melhor tinto do Velho Mundo da feira! Elaborado a partir das uvas merlot, petit verdot e sangiovese, apresentava a cor vermelho rubi para granada; aromas frutados com especiarias como pimenta, tabaco e chocolate; na boca, elegante, harmônico, taninos finos, e longo final. Estagiou em barricas de madeira por 12 meses. Outro destaque foi Pukalavec & Friends, da Eslovênia: o seu Gomila sauvignon blanc foi eleito o melhor vinho branco do Velho Mundo da Expovinis. Apresentava uma cor amarelo claro brilhante; aromas de frutas cítricas, grama molhada; na boca, refrescante, boa estrutura, repetindo os sabores do olfativo. Outro vinho que me surpreendeu foi o português da cidade de Carcavelos, que é produzido pela própria prefeitura, que recuperou os vinhedos da época do Marques de Pombal e produz um vinho inusitado, de sabor único. O Villa Oieras é de sobremesa fortificado, generoso, que lembra algo do moscatel de Setúbal e algo do vinho do Porto. É elaborado com as uvas arinto, galego dourado e ratinho, estagiando por 10 anos em carvalhos português e francês. Sua coloração é amarelo ouro escuro; aromas de frutas secas; na boca, mel, doce, equilibrado, deixando um sabor dos doces portugueses...
netg-6904b
«A thing of beauty is as joy/ For ever, Keats exprimiu./ Mas ele próprio sentiu/ Quanto essa alegria dói.» (Bandeira) * Eduardo Sterzi Caros, Nascido em Porto Alegre, em 1973, o poeta e ensaísta Eduardo Sterzi mora em São Paulo desde 2001. Doutor em literatura, escreveu trabalhos acadêmicos sobre Murilo Mendes e sobre a origem da lírica moderna em Dante Alighieri. Ainda como ensaísta, organizou o livro Do Céu do Futuro (Marco Editora, 2006), que reúne estudos em torno da poesia de Augusto de Campos. Em parceria com o poeta Tarso de Melo, Sterzi fundou a revista de poesia Cacto, que circulou entre 2002 e 2004, com quatro números muito representativos do que se vem produzindo neste início de século. Como poeta, Sterzi só publicou um livro até agora, Prosa, que saiu em Porto Alegre, em 2001. Isso, sem contar os poemas que ele tem espalhados, em jornais e revistas especializadas e também na internet. Agora, o poeta anuncia que já tem prontos os originais de novo livro de poesia, intitulado Aleijão. Poeta de feição erudita, Eduardo Sterzi exercita-se no diálogo com outros poetas. Na miniantologia aqui apresentada, há dois exemplos explícitos desses diálogos, os poemas Outro Cacto e Outro Tigre. No primeiro, ele revisita o poema O Cacto, de Manuel Bandeira, publicado originalmente em Libertinagem (1930). No outro, Sterzi retoma o célebre O Tygre, do romântico inglês William Blake. Também agradam a Eduardo Sterzi as construções metapoéticas, nas quais ele especula sobre as incursões do poeta — qualquer poeta — na praia pedregosa da palavra (veja Música). Nos novos poemas de Aleijão, o poeta faz uma escolha diferente. Deixa um pouco de lado as referências cultas e investe num discurso mais voltado para o cotidiano. É o que se pode notar em poemas como Vapor e Cimento, 17h36 e Trovoadas, todos integrantes desse novo livro. Uma dica para os leitores de São Paulo, capital: amanhã, quinta-feira, 1º de março, realiza-se a Quinta Poética, na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37). Os poetas convidados são Carlos Felipe Moisés, Mary Castilho, Zé de Riba e Reynaldo Damazio. O encontro começa às 19 horas e a entrada é gratuita. •o• Alguma poesia Entre fevereiro de 2006 e fevereiro de 2007 (valor do dia 24/2), o número de visitas diárias ao site Alguma Poesia, que abriga o boletim poesia.net, passou de 212 para 720 — um salto de quase três vezes e meia. No gráfico acima, pode-se observar que as visitas diárias cresceram com firmeza entre fevereiro e novembro. Em junho e julho, houve um pequeno recuo, determinado pela Copa do Mundo. Em dezembro e janeiro, meses de férias, nova queda. Em fevereiro, o número já sugere uma retomada. Nesta edição, os recebedores diretos do boletim, via e-mail, já entraram na faixa dos 2.200. Na praia da palavra Eduardo Sterzi OUTRO CACTO Abstrai, se alcanças, o cacto de Bandeira, imponente em sua queda de colosso. Abstrai toda paisagem e, sobretudo, toda contaminação humana. Pondera o cacto pequeno, sem flor mas também sem deserto: cacto de vaso, de apartamento: cacto sem metáfora. Em sua matriz esquálida, mas por isso ideal, molda, a partir de agora, teu viver — Tu, forma vaga, pretensão de aspereza. ARGUMENTO Dionysos pressupõe esquecimento. Toda forma de vida exige a morte da morte, e o seu desprezo. (Sob a pedra cinza, vórtice de todo o pátio, resiste o animal minúsculo. A tarde feroz me aprisiona numa cama de hospital. Espero, tranqüilo, pelo instante do gozo.) deposita-se, linear (limpa e suja como um verso) pela praia pedregosa da palavra — esta espuma. EXEGESE Interpreto o teu corpo, descerro a castanha do metacarpo em flor, tempestade e sensação. Ouço o martelar dos cascos sobre o zinco da vontade. Sinceramente, estou morto. Poeta — o que não tem palavras. PREGÕES DE BEIRA-MAR Existo-me freqüentemente. Passeio-me por entre as gentes. Vez em quando vou-me ao porto e colho, no pomar de tais pregões, multiplicáveis peixes de que bebo a cica oceânica, feito vinho sacramental. VAPOR E CIMENTO Enquanto deslizo — serpente metálica — ao longo do arroio, a proa rasgando o asfalto, temente apenas a radares e outros roedores, meus olhos se despregam do fluxo apático e, de repente, descobrem, ao fundo, formações efêmeras de algodão e reboco, vapor e cimento — o assim chamado «horizonte» — morrendo em rosa e cinzento; poderia ser o fim do mundo, mas aqueles óculos mudaram a percepção de tudo, e ela pôde, ao meu lado, mesmo assustada, sorrir, embora sua fala, no rapto do instante, cessasse abrupta, à espera de alguém — tigre ou anjo — que, munido de ferramentas apropriadas, nos arrancasse do cerrado cipoal das ferragens; poderia ser o fim do mundo, mas, hóspede perpétuo da mais ímpia masmorra (onde o chão morde o teto) do palácio gasoso das lembranças, fantasio-me liberto, preso apenas a um que outro relâmpago: o prego, áspero de cimento, cravado no pé esquerdo; o primeiro golpe da adaga (a vítima sobre a pia, ao lado de uma privada); o lustre de inúteis tentáculos rebentando no ventre da sala; tua última palavra. 17H36 A tarde é ouro falso vazando para o quarto. O sangue das cobertas, coagulado, não veda as janelas. Dormir, ainda que por um triz, adianta o morrer: peixe arpoado pela luz. TROVOADAS Estão de novo arrastando as trovoadas No andar de baixo minha mãe de pantufas cuida que se ouça pouco não mais que o necessário É tempo de nascer da morte esta fresta criatura de esgueira Tebas tem sete portas que são bocas de mil dentes
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Paixão colorada na Antártica O biólogo e cônsul do Inter Glauco Caon está na Antártica realizando trabalhos com baleias e golfinhos. A bordo do navio Ary Rangel (H44), também conhecido como Gigante Vermelho, Caon faz pesquisas na travessia do Drake (entre Antártica e Chile) e nas Malvinas. Para homenagear o Inter no ano do seu Centenário, o cônsul do Clube no continente mais gelado do planeta desfraldou uma bandeira colorada assim que chegou à estação brasileira.
neth-afd89
Jaangle 0.98i.977 DJ Sound MaxXElton De Oliveira MaXx em 13/2/2013 às 12:54h - versão:0.98i.977Cumpre todas as funções necessárias para organizar de maneira eficiente as músicas. Software leve e fácil de mexer. Recomendo! Não tem backup das informações.Marcos Blog em 5/5/2012 às 09:23h - versão:0.98i.977O programa é muito bom, leve e, pelo menos para mim, muito funcional.No entanto, a não ser que eu esteja enganado, há um problema.É que ele busca as informações do artista e do álbum na last.fm. Em alguns casos ele não encontra mas permite que a gente busque essas informações e as inclua. Desta forma, quando a música toca, vc pode ver tanto as informações do artista, do álbum e até mesmo da própria música. Isso pra mim é a melhor coisa no Jaangle.POR OUTRO LADO, quando vc formata seu computador, essas informações se perdem. Quando vc reinstala o programa, todas as informações que juntou se perderam.Mais alguém passou por isso ou eu é que não estou conseguindo configurar o programa?No mais, o programa é excelente! O melhorDyago Diih em 10/4/2012 às 15:11h - versão:0.98h.976concerteza o melhor que ja useiii... uso ele desde 2009 =D Esse Jaangle é d+Natan em 11/10/2011 às 10:31h - versão:0.98e build 971Dos mais leves ele é o melhor, eu recomendo, só uma coisa que eu não gostei foi o design, eu queria mudar as cores. ExcelentePowerGirl14 em 8/8/2011 às 06:38h - versão:0.98e build 971O melhor player de música que já vi. Melhor até que o Windows Media Player, ele mostra a biografia do artista, letra da música e interage com o Last.fm.Só tem que descobrir as ``manhas`` dele, como: se a biografia estiver em inglês, v á até o site da Last.fm, busque a biografia do artista que quiser, copie o texto, vá até o Jaagle, propriedades do artista, biografia e cola.O bom dele é que se alguma informação estiver errada, a gente pode editar!!!Muito bom mesmo!!!Agora só uso ele. Muito bom!!!Gabriel Cabral Anderson em 7/5/2011 às 17:13h - versão:0.98e build 971Eu também há tempos andava procurando por um bom player, e que principalmente, tocasse e oganizasse as músicas do Pen Drive (o q o Win n faz) e ele é super leve, inteligente e ainda manda as música ouvidas para o Last.fm. Uso há anos, não tenho do que reclamar... recomendo! Melhor player!Vainer em 15/3/2011 às 14:45h - versão:0.98e build 971Me surpreendi com este programa. Vivia em uma busca incansável pelo player perfeito e finalmente o encontrei. Leve, com muitos recursos, é o player perfeito para quem possui muitas músicas em um HD. Demais!Junior em 24/2/2011 às 11:23h - versão:0.98e build 971Otimo player e leve... Uso a mais de 1 ano e nao troco por outro. Um ponto forte são os serviços online (letras, capas e bio dos artistas) pena não sincronizar com ipod ... esta é 1.000joao enrique de freitas em 28/1/2011 às 16:37h - versão:0.98e build 971este eu confio e ele por ser levismos faz coisas que nem o Winamp faz Muito Bom!willian neo em 12/12/2010 às 12:24h - versão:0.98e build 971Excelente player. já uso ele desde que ele se chamava teen spirits e não vou mudar tão cedo! :) EXCELENTETiago em 23/11/2010 às 03:29h - versão:0.98e build 971Simplismente fantaaaastico, programa perfeito, N opçoes, facilidade, praticidade e td do jeitinho que voce queria podendo organizar suas músicas com muito carinho. Parabens para os criadores!!! SOM DE CATEGORIADonizete Aparecido Werke em 19/11/2010 às 22:20h - versão:0.98e build 971Excelente programa. Tem um tremendo som e é levíssimo. Dá prá navegar na Net ouvindo música o tempo todo. Na minha opinião, supera os outro concorrente em design e facilidade de manuseio.Seria insuperável se tivesse um ripador/gravador de CDs. Muito bom !Larissa Guimarães em 19/7/2010 às 21:58h - versão:0.98e build 971Vale muito a pena baixar , te dá varias informações sobre a musica e talz . e tem um designer que é muito show *-* Muito bom, mas...Parrudo em 3/4/2010 às 14:34h - versão:0.98c build 967Eu estou com o mesmo problema que a Samila descreveu, o player não está mais localizando as musicas pelo Google Lyrics e eu não consigo alterar isso de forma alguma :( gosteiiecm1 em 3/1/2010 às 09:02h - versão:0.98c build 967este programa é muito leve e com isso posibilita o manuseio de todas as minhas playlist muito bom Otimo!!shano em 3/12/2009 às 21:24h - versão:0.98c build 967Otimo sem duvidas!!! ... dinâmico ...soh esta a melhorar !!pra ficar melhor Acrescentaria um novo equalizador PRECISO DE AJUDA !!FUNKYnstein em 12/11/2009 às 17:29h - versão:0.98c build 967Desde o tempo que o programa era conhecido como TEEN SPIRIT, eu tenho usado e sempre recomendado a todos que necessitam de um organizador de arquivos,mas de um tempo prá cá,(diga-se depois que passei a usar o Vista home premium, eu não consigo acrescentar nenhuma coleção no programa.Já Coloquei ele em modo de compatibilidade até com o Windows 98 pra ver se funciona, mas quando eu coloco uma Mídia e vou adicioná-la, ele simplesmente fecha , sem ao menos começar a operação.Alguém saberia como mudar isso?Obrigado ainda estou tentando abaixar rsdilza em 4/11/2009 às 22:06h - versão:0.98c build 967mais pelo que vejo deve ser muito bom mesmo Algumas coisas pequenas que poderiam ser melhoradas é a parte dos ícones e misturar os tipos de agrupamento. ShowwwwwIvo marinho Gevezier em 28/8/2009 às 17:42h - versão:0.96b build 910Ele e bom mesmo,cumpri com o q esta escrito,show de bola,meu parabens. Muito BomDaniel Silva em 8/2/2009 às 18:28h - versão:0.95h.866se vc é que nem eu tem mais de 5,000 musicas no pc, esse programa vai ajuda pa caramba. bommacicley em 14/1/2009 às 15:31h - versão:0.95h.866Esse progama é muito bom, ele vai atras de informaçoes dos cantores,mas o ruim q eu achei nele é q quando a gente vai ouvir musicas de varios antores da muito trabalho pq daqui q a gente va botar as musicas que a gente mais gosta. ai demora muito, isso é que é o ruim nele, sou mais o jukebox. Perfeito!!Maciel em 12/1/2009 às 14:03h - versão:0.95h.866Faz muito tempo que uso!!! Sem dúvidas o melhor de todos!! Podem Biaxar eu recomendo!!! Oteemoo (:Jaqueline em 8/1/2009 às 00:51h - versão:0.95h.866Uns dos Melhores players de Musicas que eu ja useei, é leve e organiza as musicas mto beem, da pra coloca fts dos artistas e baixar as letras das musicas facilmente.. Baixeeem vcs não vao ce arrependerr :D AprovadissimoooooSamila em 31/12/2008 às 00:15h - versão:0.95h.866O melhor!!! Sem duvida! Perfeito..e tem skin nova rosa!!! \o/ Baixem!!!Warley Fernandes de Castro em 24/11/2008 às 09:19h - versão:0.95g.863Este programa é otimo para os amantes de musica! Você pode organizar suas musicas, adicionar imagens ao artista, procurar resenhas de albuns na internet ou você mesmo pode fazer sua resenha dos albuns q adicionar ao programa, sem contar que você poderá colocar as letras das musicas... Bem leve tambem! Perfeito! muito bomReges em 31/10/2008 às 23:34h - versão:0.95.862.0um, otimo arquivo . organiza as musicas , melhor q está tendo òtimoBritney em 18/10/2008 às 12:10h - versão:0.95e build 858para quem gosta de biografias, letras de músicas e todas as informações dos artitas esse programaé perfeito. super leve e prático, ótimo! Dúvidas!!!Samila em 1/9/2008 às 23:25h - versão:0.94.806Prós: Ele realmente foi o melhor programa que encontrei para ouvir minhas músicas e ler suas respectivas letras. Sua interface é facilima de compreender e super linda pra deixar bem a vista e matarem os outros de inveja..hauhuhuauhauhaa.... Contras: Entao...Quando eu atualizo as coleções minha pasta de Músicas do PC, fica toda embaralhada, as pastas que eu demorei um tempão para renomar e reorganizar voltam aos lugares antigos, sem nome...essas coisas!!! E Instalei a versão nova do teen, e agora não consigo mais obter as letras das músicas automaticamente, coisa que eu fazia antes apenas clicando em Google Lyrics..Alguém pode me ajudar por FAVOR?????? Sensacional esse programa!Jorge Luiz O Celestino em 8/6/2008 às 13:03h - versão:0.93d build 756Prós: Parabéns ao desenvolvedor do Teen Spirit! cara, nunca vi um programa tão perfeito. ele organiza, busca com facilidade, tem modos de exibição maneiríssimos totalmente retrô e o melhor de tudo, ele tem um Quiz musical onde vc ainda se diverte testando seu conhecimento musical. Esse cara estava inspirado quando criou esse programa. Baixem!!! Contras: sinceramente? nada! ExcelenteVinydimax em 19/5/2008 às 01:02h - versão:0.93d build 756Prós: Realmente muito bom o programa !É um player realmente bem leve ainda da pra organizar as musicas por artista e outros. RECOMENDADÍSSIMO! Contras: Só deveria tocar alguns videos... HASTA LA VISTA WMP, KM, JET MUSIC, Y OTROS MÁS.Donizete Aparecido Werke em 8/5/2008 às 13:12h - versão:0.93.7555Prós: É simplesmente sensacional. Não é a toa que só tem nota 10. Colorido. Cheio de recursos. Você pode acrescentar imagens, letras de músicas, opiniões pessoais. Tem um histórico de utilização muito bom. Contras: Aind não descobri por que ele não toca alguns vídeos. Simplesmente o maximoEclipse em 6/5/2008 às 20:58h - versão:0.93.7555Prós: O Programa cumpre muito bem o que promete. O Teen Spirit procura e encontra muito rápido qualquer arquivo que você tenha adicionado ao seu banco de dados. Eu já havia experimentado outros programas do genero, mais nenhum é tão rápido e eficiente como o Teen Spirit. Contras: Até o momento, nada. Otimo ProgramaRodrigo Vries em 5/5/2008 às 18:34h - versão:0.93.7555Prós: era o programa que eu estava procurando a muito tempo, que organiza as musicas de uma forma muito facil, baixa informações e fotos dos artistas e ainda por cima eh um otimo player... recomendo a todos... muito bom Contras: podia ter uma interface melhor.... mas isso não eh nada.. Simples, rápido e funcional!!!José Augusto em 4/5/2008 às 00:23h - versão:0.93.7555Prós: Para quem gosta de organizar suas músicas e vídeos recomento a todos, excelentes funções e o que é melhor, gratuitas. Adicione fotos, bibliografias e acerte todas as informações de sua lista de músicas e álbuns do jeito que você quiser. Pra mim, by by itunes! Contras: Melhorar seu banco de dados sobre músicas brasileiras. E adicionar o provedor vagalume para baixar traduções. Do resto, mais nada. PERFEITOJulio Carlos em 3/5/2008 às 10:29h - versão:0.93.7555Prós: organiza as musicas super bem, tem até um navegador dentro, as vezes mostra informações dos autores é em inglês mas tudo bem Contras: podia ter mais opções de visualisação de audio porque so tem uma. Realmente como os comentários anteriores relataram, excelente!Fabrício de Sousa em 2/5/2008 às 19:09h - versão:0.93.7555Prós: O que mais gostei é sua versatilidade em fazer as coisas por si próprio. Após instalá-lo abri meu msn e lá estava o título da música q eu estava ouvindo sendo exibido.Amei. Contras: Ainda não encontrei contras. Excelente programaCláudioRJ em 2/5/2008 às 16:44h - versão:0.93.7555Prós: O programa é leve, bonito, tem sisitema de busca rápida de seus arquivos, tem browser pra internet nele,exibe a letra da maioria das músicas,o que é muito útil, tem vários skins, várias opções de exibição dos arquivos e das playlist, enfim, podem baixar que vocês com certeza vão gostar, parabéns ao baixaki, pois esse programa é incrivelmente útil. Muito bomEuler Pinto coelho em 2/5/2008 às 15:20h - versão:0.93.7555Prós: Muito bom vale a pena, leve, pratico, e simples atende bem pra quem so que escutar suas musicas.Organiza muito bem as musicas. Contras: deveria ter skins melhores, mas tirando isso ate agora nada. É muito bomRenan em 30/4/2008 às 21:11h - versão:0.93.7555Prós: é muito bom ele organiza bem as musicas e ainda tem reprodutor alem de tudo isso ainda tem o mini player que tem todos os controles fica bem no alto da tela e quase transparente, Omelhor da categoria Contras: NADA TUDO DE BOM !daninha180 em 21/4/2008 às 14:22h - versão:0.93Prós: Era o q eu sempre procureiNão tem melhor programa pra ouvir musica que esse..não trava,é leve e lindo ! Baixem ! Vocês não vai se arrepender. TUDO DE BOM ! Contras: Simplesmente nada ! ESPETACULARPaulla em 15/11/2007 às 17:35h - versão:0.92fPrós: Encontrei o que estava procurando a muito tempo..um real colecionador de musicas, eh como se fosse um album de figurinhas.Eh leve, rapido, n trava, tem player e tudo mais que vc quer..Maravilhoso!! Vocês naum vão acreditar...Bruce Elias Galocha em 16/9/2007 às 13:17h - versão:0.92dPrós: Facil de usar, rapido um programa excelente e o melhor gratis. Baixem sem medo de se arrepender. Contras: Faz download de imagens do artista a toda hora. Mas isso é o de menos. SensacionalThiago em 16/8/2007 às 21:09h - versão:0.92bPrós: ele é o melhor player que já vi, tem varias possibilidades para você utiliza-lo....recomendo que baixem Contras: a interface deixa um pouco a desejar, mas mesmo assim é muito bonito Muito bom!Gustavo Bonato Abrão em 29/5/2006 às 13:48h - versão:0.9.427Prós: Organiza suas músicas com rapidez e facilidade, nada de esquecer e não achar arquivos de novo!
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A História do Cristo Redentor Algumas imagens que remontam o delicado processo de execução da estátua do Cristo Redentor. PUBLICIDADE Recentemente, o Brasil conquistou o privilégio de abrigar uma das sete maravilhas do mundo contemporâneo com a eleição que indicou o Cristo Redentor. Esse conhecido cartão postal foi concebido há mais de setenta e cinco anos e marca uma interessante época de nossa história. De fato, a ideia de se construir um Cristo na capital do país (na época, Rio de Janeiro) já era conhecida desde o século XIX, quando o padre Pierre-Marie Bos fez a sugestão para a princesa Isabel. O projeto só veio a retomar fôlego no começo da década de 1920, quando as comemorações pelo centenário da independência brasileira se aproximavam. Após a realização de uma grande assembleia, o morro do Corcovado foi definitivamente escolhido para abrigar a suntuosa imagem sacra. Depois disso, um grande abaixo-assinado conseguiu fazer com que o presidente Epitácio Pessoa liberasse o início das obras. O custo desse empreendimento, em valores atuais, foi de aproximadamente nove milhões de reais. Através de intensas campanhas de arrecadação, um dos mais conhecidos pontos turísticos do mundo foi ganhando forma. Além da contribuição financeira, devemos também destacar que a execução do Cristo Redentor também contou com o esforço de vários trabalhadores voluntários e projetistas entusiasmados com esta grande realização. Um primeiro projeto, concebido pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, imaginava a construção de um Cristo carregando uma cruz e portando um globo em uma de suas mãos. Contudo, a ideia de se fazer o messias com seus braços abertos, concebida por Carlos Oswald, foi aprovada pela população carioca. Depois disso, a força de trabalho de vários homens foi empregada, sendo que nenhum acidente ou morte foi registrado durante a construção. Após a concepção de todos os moldes de gesso, a estrutura feita foi executada a partir do uso de concreto sobre tela de aço. A pedra-sabão reveste toda a parte externa do Cristo, já que o material – mesmo sendo extremamente frágil – consegue resistir às intempéries provocadas pela variação do tempo e da temperatura. Os moldes foram encomendados ao escultor francês Maxmillien Paul Landowski, que concebeu cada uma das partes da estátua na Europa. Para transportar todo aquele material, os construtores reuniam todas as peças na Igreja de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado. Para chegar ao Corcovado, as placas de gesso eram transportadas pelos vagões do trem que cortava a Estrada de Ferro do Corcovado, construída em 1884, e pioneiramente movida através da utilização da energia elétrica. O mosaico de pedra-sabão colocado na superfície foi resultado do trabalho de várias donas de casa que talhavam pequenas peças de formato triangular. De forma um tanto irônica, a obra do Cristo Redentor não foi inaugurada pelas autoridades oligárquicas que predominavam no período da concepção do projeto. No dia 12 de outubro de 1931, o líder da Revolução de 1930, Getúlio Dornelles Vargas, acionou o sistema de iluminação inaugural. Inicialmente, a intenção era acionar as luzes por meio de um sistema telegráfico sem fio, mas o mau tempo não permitiu que tal ideia fosse colocada em prática.
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Diário da Manhã: conflito de interesses pessoais divide bancada de deputados do PMDB na Assembleia Os cinco deputados estaduais do PMDB estão perdendo a chance de se tornarem protagonistas no debate político de Goiás porque preocupam-se apenas com interesses pessoais. Esta é a conclusão do jornalista Helton Lenine, que assina uma análise precisa sobre a atuação da bancada no primeiro ano desta legislatura na Assembleia. “Analistas apostavam que Bruno Peixoto, Ernesto Roller, Adib Elias, Paulo Cézar Martins e José Nelto, por serem mais experientes que boa parte da ala governista, monopolizariam o noticiário político. Ocorre que todos eles têm projetos pessoais paralelos e, para concretizá-los, enviesaram por caminhos que afastaram-nos uns dos outros. Principalmente quando o assunto em pauta era a briga entre os ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela pelo comando do PMDB; ou a manutenção da aliança com o PT”, diz a reportagem. Leia abaixo o texto na íntegra: Conflito de interesses pessoais divide bancada do PMDB na Assembleia Projetos políticos individuais causam até bate-boca entre os cinco deputados do maior partido de oposição em Goiás e atrapalha o cumprimento de objetivos comuns Declarações publicadas no começo deste ano sugeriam que os cinco deputados estaduais eleitos pelo PMDB estavam decididos a unir esforços para tumultuar a administração do governador Marconi Perillo (PSDB). Mas, ao término do primeiro ano da atual legislatura na Assembleia Legislativa, a impressão que fica é a de que o objetivo comum ficou em segundo plano por causa do conflito de interesses pessoais que dividiu a bancada. Analistas apostavam que Bruno Peixoto, Ernesto Roller, Adib Elias, Paulo Cézar Martins e José Nelto, por serem mais experientes que boa parte da ala governista, monopolizariam o noticiário político. Ocorre que todos eles têm projetos pessoais paralelos e, para concretizá-los, enviesaram por caminhos que afastaram-nos uns dos outros. Principalmente quando o assunto em pauta era a briga entre os ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela pelo comando do PMDB; ou a manutenção da aliança com o PT. A bancada tentou se unir para ser protagonista na eleição que escolheria o novo diretório do PMDB, “convencendo” Adib a desistir de ser candidato a presidente do partido e lançando a postulação do deputado José Nelto. O sentimento geral era o de que o grupo político de Iris Rezende, personificado pelo candidato Nailton de Oliveira (ex-prefeito de Bom Jardim) estava envelhecido demais para missão e de que o maguitismo nutria uma relação exageradamente ambígua com relação a Marconi, ora afagando-o (com o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela), ora atacando-o (com o deputado federal Daniel Vilela). “Muitos até elogiam o governador. Eu acredito que, na política, devem ser premiados aqueles que apresentam um posicionamento firme, correto, transparente, aberto, e não dúbio”, disse Roller em entrevista ao Diário da Manhã no final de setembro. O desejo de união foi frustrado pela reação de Paulo Cézar Martins, que aliou-se fielmente a Daniel e contribuiu para enfraquecer José Nelto – que acabou derrotado. DESENTENDIMENTO Bruno Peixoto e Adib Elias desentenderam-se na tribuna da Assembleia na quarta-feira passada, durante a penúltima sessão antes do início do recesso parlamentar. irritado com a incoerência de colegas que atacam o prefeito Paulo Garcia (PT) nos bastidores, mas mantêm cargos na estrutura da prefeitura, Adib exortou o PMDB a entregar todas as sinecuras que ocupa e partir, de mala e cuia, para a oposição. Bruno, cujo pai Sebastião Peixoto é secretário de Paulo Garcia, atacou Adib, dizendo que ele “não anda lendo os jornais ou não está entendendo o que é publicado nele”. Afirmou que é o prefeito, e não o PMDB, quem nomeia ou exonera servidores e que, oficialmente, o partido não indicou ninguém. Sebastião Peixoto é presidente da Agência de Esportes, Turismo e Lazer (Agetul) da prefeitura. Antes disso, foi presidente do poderoso Instituto Municipal de Assistência ao Servidor (Imas). Ou seja: tem sido bastante “valorizado” por Paulo Garcia. O irmão de Bruno, vereador Wellington Peixoto, é tão fiel ao prefeito que deixou o Pros – partido pelo qual se elegeu – quando os dirigentes partidários cobraram dele uma postura mais combativa contra Paulo na Câmara, migrando para o PMDB. A justificativa que Bruno deu em plenário (eximindo-se de ter indicado nomes para a equipe de Paulo Garcia), apesar de pouco plausível, encerrou o bate-boca em público. Mas o desentendimento está longe de acabar. José Nelto é outro que abre artilharia contra o PT sempre que pode, tachando Paulo Garcia, com frequência, como o pior prefeito que Goiânia já teve. Ele também já se posicionou a favor da debandada coletiva de peemedebistas acomodados no Paço, mas Bruno e outros colegas contemplados fingiram não ouvir. É o caso de PC Martins, que até chegou ao ponto de dizer que o aumento de IPTU, promovido pelo PT em Goiânia, seria importante para a Capital. “Tem de fazer o que é melhor para a sociedade, inclusive, viabilizar aumentos do IPTU”, disse. Naturalmente, estas divergências contaminam também o debate sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, sobre o qual não há consenso na bancada. Por trás de todos esses conflitos de interesse está a eleição municipal do ano que vem e a eleição estadual de 2018. Cada um tem um projeto diferente. Bruno quer manter a sua influência na estrutura municipal para reeleger o irmão e pavimentar sua candidatura a deputado federal em 2018. Adib é candidato a prefeito de Catalão e o PT, na sua cidade, não deve apoiá-lo. José Nelto é candidato a deputado federal em 2018 e presidir o partido, nesse momento, ajudaria-o muito. PC Martins quer ser eleito prefeito de Quirinópolis com o apoio do ex-prefeito Gilmar Alves, que é irmão da secretário de Educação de Paulo Garcia, Neyde Aparecida. Com tantas metas políticas pessoais a atingir, o objetivo comum da bancada parece mais difícil de alcançar. E, para o Governo, é melhor que seja assim. Afinal de contas, depender do bloco governista para responder críticas na tribuna da Assembleia não tem sido fácil. À exceção de Santana Gomes (PSL) e Talles Barreto (PTB), os deputados aliados ao Palácio das Esmeraldas passam quase todo o tempo ouvindo as críticas sem reagir.
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Num é ki no naruto é chakra.. rsrs Ki é no dbz, nome da menina sakura, do menino sasuke, da estrelinha ninja Shuriken ou Kunai, akele canil é um jutsu de invocação Kuchyose no jutsu.. rsrs Mto bom o vídeo e o jogo.. gostei mto.. Parabens.. Quando eu fiz o vídeo eu já sabia que iam cair matando em mim. rsrsrsrsrsrsDesculpa aí JR e demais fãs da série pela minha ignorância sobre Naruto. É que realmente quando você não conhece a série, você não espera os golpes que estão por vir e quando você executa um golpe, aquilo impressiona e não consigo não comentar. Os golpes são muito impressionante e tinha hora que eu não sabia se a luta era (Naruto Vs Kakashi) ou (David Blaine Vs David Copperfield). rsrsÉ como quem não conhece DBZ ver um golpe no vídeo game destruir todo o planeta. Eu já esperava por isso, mas quem não conhece se assusta. :) Olá Leonardo.Você clica em SETTINGS e depois BLUETOOTH DEVICES. Mas vou mostrar isso em um vídeo logo logo. Aguarde. Beleza JR?! O pessoal inventa nesses jogos também né?! Porque não deixaram Ki mesmo que é mais fácil de guardar. Chakra dá a impressão que o cara vai por um cristalzinho na testa pra soltar o poder. rsrsrsrs Realmente Gustavo. Não gostei da jogabilidade do Tenkaichi também. Tem razão Lorenzo, mas como o lago é extenso, eu ache que teria pelo menos um meio metro de profundidade. rsrsrs Que isso pô, não precisa se desculpar não, é normal não saber os nomes, ainda mais vc q nunca assistiu o anime. O vídeo ficou mto bom mto mesmo, isso q importa, não os nomes dos golpes ou dos personagens. Só pra esclarece o lance de andar na água. Eles concentram Chakra (oi ki como diz o léo kkkk) Na sola dos pés, assim podendo andar sobre a água e escalar árvores... Abração; blz, leohahaha caramba leo gostei do ataque jesus cristo e o do 1 milhão e 250 mil, hahaha mas tá tudo beleza para quem não conhece a série é normal mesmo.até que eu curto naruto e mesmo se eu não gostasse não teria como eu não saber alguma coisa da série daqui.mas eu não vou falar muita coisa da série porque o jr já falou tudo né... hehehe brincadeira jr.o jogo parece ser bem legal mesmo e pelo que eu vi até agora está me agradando muito.parabéns por mais esse vídeo!abração para vocês obrigado por ter respondido.pois é cara, eu ia colocar a net no ps3 mas tem alguna probleminhas encomodando e vou ver se nesse final de semana eu coloco, no ps3 e no wii, mas será pouco provável.de qualquer jeito eu te adiciono lá quando der.falou!!!!!!!!! gosto não se discute né Pedro. Tem vários jogos que o pessoal adora e eu não gosto muito como Halo e Mass Effect por exemplo. O importante e respeitarmos as opiniões um dos outros e a sua é muito bem vinda.Abraços ps: naruto não tem ki, e sim chakrao cara e menina são sasuke e sakurao golpe especial do naruto é o rasengan, e o do cacashi é o mil passaros (ou shidori)o amigo do cacashi é o gaias copias do naruto são os clones das sombras. O foda foi ninja Jesus Cristo.... O Ki do DBZ nesse desenho é chamado de Chakra, eles usam o chakra nos pés para poder pisar na superfície da água, por isso que no jogo os pés deles ficam com aquela luz azul.Os poderes deles no desenho, são técnicas (chamados de Jutso, por isso origima a palavra Ninjutso) Essas técnicas sempre são chamadas de alguma coisa no Jutso. Esses clones de Naruto é chamado de Kage Bushin No Jutso. Agora, esse especial de Naruto, dos 1 milhão e 250 mil, onde formam uma corrente, eu nunca vi no desenho. Eu joguei e adorei, mas continua quase a mesma coisa do de ps2, mas deu vontade de jogar denovo!Leo, só não fale desenho animado. dá a impreção que é só para criãnças, tudo bem que naruto é um pouco infantil, mas muitos otakus(inclusive eu) não gostam que chamen anime de desenho, ate porque desenho é norte americano. E leo ki é de dragonball, até doeu o ouvido.XDTem que ter legendas:Ki=ChakraEssa garota=sakuraEsse cara=sasukee por ai vai.xDSó me promete uma coisa, quando faser o review do jogo completo, corrija esses escorregões.xDaté que vc se saiu bem, tem gente que fala cada coisa que os fans da serie levam pro pior lado. Olá Sosos. Eu acho preconceito essa história de desenho animado ser coisa de criança. The Simpsons é desenho animado, eu adoro e não é coisa de criança. É desenho adulto.O intúito do vídeo é mostrar o jogo, mas respeito muito os fãs do anime e por isso mesmo pedi que me corrigissem nos comentários.Infelizmente não tive tempo para estudar mais sobre o Naruto, gostaria muito, mas como não pude, resolví usar essa minha ignorância sobre Naruto pra fazer um pouco de humor.Mas muito obrigado pelas correções, o pessoal já tinha escrito isso e vou tentar lembrar de tudo em um próximo vídeo.Abração Olá Guilherme. Valeu pela mensagem.Modestamente eu sou bom fazendo piadas, mas como tento ser o mais objetivo e informativo possível nos meus vídeos, acaba não dando espaço pra humor. Como eu não conhecia nada de Naruto, nesse vídeo deu pra brincar um pouco, mas prometo que vou tentar fazer mais isso. :)Abraços ********* ATENÇÃO *********Olhem no Blog Kiko Games nos favoritos do meu blog que saiu uma notícia muito legal sobre destravamento do novo XBox e quem sabe com a nova dashboard.http://kikogamesbr.blogspot.com/2008/10/ixtreme-15-no-forno.html*************************** Me diga uma coisa sosos...É a partir de que episódio que Naruto usa aquele roupa, de manga comprida preta? Estou no 175 e só enrolação.Nesse 175 ele está com quantos anos? e no Shippuuden, ele fica com quantos anos?Valeu Olá Breda. Eu sou completamente ignorante em Naruto, mas depois do jogo fiquei até com vontade de assistir. Valeu pela explicação.Quanto aos jogos do PS3, eu cheguei a pagar R$ 60 em jogo platinum, mas agora com esse dollar, se duvidar vou pagar R$ 130 pra trazerem pra mim dos EUA. Vou rezar para o dollar baixar até novembro. :) Olá Toddy. Pergunta para o JR que ele manja. :) Henio. Eu não sei se isso já está disponível, mas a sony está praparando uma atualização e com ele todo jogo do PSP que você jogo em link com outro PSP você vai poder jogar pela internet através do PS3. Mas acho que ainda não dá pra fazer isso. eu sei cara, mas existem muitas pessoas que usam a espreção desenho animado para enfatisar que as pessoas que assisten animes, como eu, são criãnças. por isso acabo por ter esse preconseito sem querer, pois tiveram o mesmo comigo. Outro dia uma pessoa, no orkut, que eu nem conhecia me chamou de criãnça só pq tinha uma comunidade de naruto. minha intenção não foi diser que desenho animado é pra criãnça, mas acabo por ter essa imagem. mesmo conhecendo desenhos como family guy(uma familia da pesada) e os simpsons. Mas tambem por que quando penso em desenho me vem a cabeça liga da justiça entre outros que são pra criãnças, mas não significa que são ruins.pelo jeito eu acabei por faser aquilo que eu não gosto que façam comigo...foi mal. agora que eu vi, o pessoal se empolgo explicando pro leo. o legal é que cada um fala na lingua que assiste. tipo:Kage bunshin=shadow clones=clone das sombrasLight blade=chidori ou raikiri(corta trovão)= mil passaros.isso demonstra como naruto se espalhou pelo mundo.eu gostava até começar os fillers(episodios que não seguem a historia feita pelo criador) e depois o shippuuden Leo eng,bom video cara so uma correção é chakra akilo que ele usa mais conhecido como concentramento de chakra,a menina é a sakura,o menino o sasuke,a estrela chama shuriken,e o que esta do lado do kakashi,é o mestre do rock lee . e leo naum chama golpe jesusu cristo mais foi engraçado confesso,akilo no ingles chama chakra concetraishion acho que se escreve assim ,isso é concentrar chakra nos pés,para poder andar em agua,paredes e arvores Nem esquenta Sosos. Sei como são essas coisas.Mas eu não esquento com isso.Pra mim desenho animado é o conceito geral e dentro dele está tanto os animes como cartoons. E tem a antiga briga entra americanos e japoneses. O que o japonês chama de carismático o americano chama de infantil.Eu tenho 29 anos, sou engenheiro, faço mestrado e se estiver passando Liga da Justiça (que adorou) ou até padrinhos mágicos eu assisto. Quem quiser chamar de craça chame, pois não me ofendo. pelo contrário, adoraria poder ser criança de novo. :) achei o video muito bom apesar de como foi dito no video o leo nao saber NADA sobre naruto... heheeu tb tenhu ps3 tb jogo esse jogo e gostaria de dar uma dica... quando o sua vida fica baixa... vc pode concentrar o CHAKRA ao maximo q no caso do naruto ele vai ficar super poderoso (kiwbe), nao sei como escreve e toh com preguiça de procurar... e no caso do kakachi fica mto mais rapid e defesa perfeita contra ataques fisicos (sharigan)... ps: naruto vai sair a venda dia 4 de novembro e eu jah fiz a reserva deke uhulll
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Mueller e Costa aquecem para o Rally de Erechim em grande estilo no Rally de Taubaté, neste sábado 10812 | 09/05/2016 | 126 visualizações, incluindo a sua. Etapa do Paulista é a última prova antes da etapa continental no Rio Grande do Sul Hoje (7 de maio) a dupla do piloto catarinense Felipe Mueller e o navegador paranaense Felipe Costa disputam a 2ª etapa do Campeonato Paulista de Rally de Velocidade na cidade de Taubaté, em São Paulo. Sem compromissos com a disputa regional, o objetivo da dupla é se preparar para a etapa do Campeonato Brasileiro na próxima semana, em Erechim (RS), valendo também pelo Campeonato Sul-americano e Gaúcho. A prova de hoje em São Paulo será um autêntico treino de luxo, concorrendo com competidores de alto nível em especiais (trechos cronometrados) de alta quilometragem. No total 125 Km, onde 78 Km serão contra o relógio. São dois trechos de velocidade, a SS “CBA” de 23 Km e a SS “Gaspar” de 15 Km, que serão percorridos duas vezes. Mueller e Costa estarão a bordo do Peugeot 206 Categoria RC4 (tração 4x2, motor 1.6, preparado) da Equipe ACRT, chefiada pelo pai do navegador, o experiente Ricardo Costa “Costinha”. Na equipe, estará também a dupla do filho Felipe Khoury e o pai navegador e aniversariante, Nicolau Khoury, que está sendo presenteada com o upgrade de carro, estarão a bordo do Peugeot 207 na categoria RC4 Light, dos veículos 4x2 preparados para estreantes. Felipe Costa já está familiarizado com a configuração das especiais da região de Taubaté. “Disputei o campeonato paulista no ano passado e várias etapas foram disputadas nesta região. Poderemos encontrar partes travadas e outras rápidas, mas será um rally muito técnico, como sempre. Espero ajudar o Felipe durante o reconhecimento dos trechos e fazer um levantamento justo, perfeito. Andar junto com os ponteiros da categoria, já será um ótimo prognóstico para a próxima semana”, disse o navegador. O piloto Felipe Mueller, que está morando em São Paulo, também quer experimentar a disputa com os concorrentes do Paulista, para, quem sabe, somar ao grid do estadual. “Aqui temos concorrentes fortes, com muita experiência na nossa categoria (veículos de tração 4x2 com preparação). Hoje não teremos vida fácil, e qualquer que seja o resultado, vai nos preparar para o nosso objetivo, o título do Brasileiro no final do ano. Se provar ser um teste válido, vamos tentar correr mais aqui em São Paulo durante a temporada”, comentou o piloto que busca se isolar na liderança da categoria RC4 do Brasileiro em Erechim, na próxima semana (13 a 15 de maio). As atividades do Rally de Taubaté começam as 7h da manhã deste sábado com o reconhecimento dos dois trechos. As 13h23 a primeira dupla larga para a primeira passagem nas especiais. Após apoio mecânico, as duplas repetem o roteiro, com chegada do primeiro carro prevista para as 17h. A premiação está programada para as 19h no pátio do Posto Olá do Km 124 da Rodovia Carvalho Pinto, mesmo local do parque de apoio. AGÊNCIA REFLEX A dupla Felipe Mueller/Felipe Costa conta com os patrocínios da M2 Log - Logística e Transporte, da Cobreq - Tecnologia mundial no seu veículo, da MR Comercial e os apoios da Sparco - Líder Mundial em acessórios para amantes do Automobilismo e Suzaquim - Preservando o meio ambiente. O navegador Felipe Costa também conta com o apoio do Grupo Rotcel - Fabrica, vende e presta serviços na área de limpeza industrial.
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Galpão comercial no Jardim América, próximo ao Centra da Juventude, com fácil acesso a estrada velha Rio/São Paulo e Dutra, com 300 m² de terreno e 300 m² de área construída, vão livre, pé direito com 7 metros, contrapiso com capacidade para até 2 toneladas por m², deposito, cozinha e escritório (falta acabamento). - 18/10/2016
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Prefeita realiza entrega de 432 chaves do Orestinho II Essa entrega beneficia 1.728 pessoas com renda familiar mensal inferior a R$1,6 mil DSC_6156 Na manhã desta terça-feira (31), a prefeita Marcia Moura, junto ao Superintendente em exercício da Caixa Econômica Federal Ubiratan Rebouças, o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja e demais autoridades realizaram a entrega de 432 moradias do programa Minha Casa Minha Vida II, que beneficiarão 1.728 pessoas com renda familiar mensal de até R$ 1,6 mil, integrantes da faixa 1 do programa. Os apartamentos fazem parte da segunda etapa do Residencial Orestinho II e contou com investimento de R$ 25,6 milhões com parcerias federal, estadual e municipal. Todas as unidades possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e piso cerâmico. O empreendimento conta com infraestrutura completa com pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica, iluminação e urbanização, atendendo as exigências do programa. O residencial também possui dois parques infantis, dois centros comunitário, duas quadras de esportes e duas churrasqueiras em sua área interna. A comunidade será atendida com dois postos de saúde, duas creches, três escolas e um posto de segurança. A Prefeita Marcia Moura afirmou que todo esse empenho, para ofertar essas habitações é pelas mulheres. “Ao final das entregas somaremos cerca de 9 mil pessoas em imóveis próprios. Vocês mulheres são guerreiras vencedoras, nós estamos emocionados por oportunizar a conquista de dar um lar digno a seus filhos. Esse local cheio de mães, com certeza recebe as bênçãos divinas. Agarrem suas casas, pois um teto sobre a cabeça cheio de amor é o maior presente que se pode dar a uma família. A vocês que ainda não foram contemplados, certamente novas lutas virão com o objetivo de buscar mais moradias para a população que permanece na busca da casa própria”, disse a prefeita. O Superintendente da Caixa afirmou que ao todo já foram entregues mais de 2 mil unidades e que ainda restam mais de 500 a serem entregues. “Hoje finalizamos essa etapa, e acredito que em cerca de 30 dias conseguiremos entregar o restante. Vamos realmente criar um bairro nessa região e peço para as famílias, que façam desses imóveis lares, porque nossa parte é entregar uma construção e de vocês criarem um ambiente de convívio saudável. Morem e cuidem dessas casas. Não deixem de honrar as prestações e o condomínio para que mantenham-se nesses apartamentos com suas famílias”, disse o superintendente em exercício. Para o Governador do Estado Reinaldo Azambuja, estar em Três Lagoas para uma entrega de imóveis populares mostra o quanto Três Lagoas não para de crescer. “Gostaria muito de ter participado da última entrega e espero poder estar na próxima. Eu tenho uma grande alegria em estar aqui e fico feliz que esse condomínio leve o nome de alguém tão ilustre e que participou ativamente do crescimento de Três Lagoas. Muito em breve estarei em Três Lagoas novamente para anunciar obras que darão ainda mais qualidade de vida a esse bairro”, disse o governador. O Deputado Federal do Mato Grosso do Sul, Elizeu Dionísio ressaltou que empreendimentos como este só provam o quanto Três Lagoas está na contra mão da crise e deverá permanecer, como um dos municípios que mais crescem no Brasil. “Não há outro local no país que exista tanta entrega de domicílios populares, como nesse município, Parabéns a prefeita e a população. Os deputados Ângelo Guerreiro e Eduardo Rocha parabenizaram aos novos moradores do Orestinho II e pediram para que cuidem das residências para que seja um bairro agradável de se viver, reforçando que a partir do momento da entrega, se agirem conforme os critérios, ninguém poderá retirá-los do local. A entrega contava também com a presença, do Ministro da Cidade, Bruno Araújo, representando o Presidente em exercício Michel Temer, entretanto, devido as condições climáticas não possível que sua aeronave realizasse o pouso com sucesso em Três Lagoas.
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Esporte / Pará EDIÇÃO ELETRÔNICA Casais podem participar de evento esportivo Local vai receber a corrida e a caminhada do amor no próximo domingo (12), em Belém. (Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará) O próximo domingo (12) é um dia muito especial para os apaixonados, pois se comemora o dia dos namorados e uma boa pedida é praticar esporte ao lado de que se ama. Será realizada a corrida do amor no próximo domingo, em Belém. A programação faz parte da sétima edição da Corrida e Caminhada do Engenheiro. O evento principal será realizado no dia 22 deste mês. As inscrições podem ser feitas pela internet e por um quiosque em um shopping center, no bairro do Reduto. Para quem está solteiro e quiser participar, a inscrição também poderá ser realizada. A corrida terá sete quilômetros e premiação para os primeiros colocados, porém os casais também optar por participar da caminhada do amor, que terá um percurso de apenas quatro quilômetros. O local de competições será o Parque Ambiental do Utinga, com início previsto para às 6h da manhã do domingo.
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Verificando o consumo diário de energia elétrica Estratégias de Ensino COMPARTILHE CURTIDAS 0 PUBLICIDADE Um dos objetivos dos educadores é fazer com que seus alunos tenham maior interesse pela sua disciplina. No que diz respeito à Física, muitos educandos têm pavor, achando que se trata de uma matéria chata, difícil, entre outros adjetivos. Com objetivo de tornar a disciplina mais aceitável, o educador deve levar para a sala algo que a torne mais interessante. Isso pode ser feito transformando os alunos nos próprios agentes da educação, ou seja, eles devem ser os próprios pesquisadores. Ao trabalhar o assunto “Energia elétrica” o professor pode passar uma atividade de pesquisa de campo para seus alunos. Como sabemos, todo mês pagamos uma conta de energia elétrica que se refere ao consumo diário de energia, assim, o aluno pode ficar incumbido de medir o consumo de energia elétrica de sua residência apenas fazendo observações diárias no medidor de energia. Objetivo Medir o consumo diário de eletricidade de uma residência. Material utilizado Lápis e papel Como fazer Anote, durante uma semana, pelo menos, a leitura do relógio medidor de energia elétrica. Primeiro, veja que tipo de medidor está instalado em sua casa. Os medidores digitais permitem uma leitura direta do consumo; e os analógicos, que têm 4 ponteiros, devem ser lidos na ordem mostrada na figura abaixo. Ponteiros medidores de energia elétrica O valor a ser utilizado é o menor dos números entre os quais o ponteiro estiver apontando. Por exemplo, se o ponteiro do milhar estiver apontando entre os números 2 e 3, nossa leitura será 2, sem importar se o ponteiro está mais perto do número 3 ou não. Nossa leitura deverá ser 3 apenas quando o ponteiro estiver entre 3 e 4. Nesse tipo de medidor, os ponteiros que marcam a unidade e a centena giram no sentido horário e os ponteiros das dezenas e do milhar giram no sentido anti-horário. A leitura do consumo diário deve ser feita sempre no mesmo horário, no final do dia, para que os intervalos entre as medidas sejam de aproximadamente 24 horas. Com os valores medidos, faça uma tabela conforme a figura abaixo. Esta tabela contém 3 colunas: o dia da medida, a leitura do medidor e o consumo diário. O que fazer com as medidas? 1)Gráfico do consumo diário Estas medidas podem ser mostradas na forma de um gráfico no qual fique evidenciado o consumo em função do dia. 2)Descubra qual foi o consumo máximo e mínimo Observando os números da tabela ou do gráfico, você poderá ver como o consumo varia a cada dia. 3) Cálculo da média do consumo durante a semana Você pode calcular o consumo médio da semana, a partir do consumo diário. 4)Estimativa do consumo mensal Se supusermos que a semana medida é uma semana de consumo normal, podemos estimar qual será o consumo mensal, multiplicando o valor do consumo diário médio pelo número de dias do mês. Faça isso e compare com a conta de energia elétrica. 5)Estimativa de custo mensal Verifique em sua conta de energia elétrica o preço do kWh e calcule quantos reais foram gastos por dia com energia elétrica. Lembre-se que a sua conta final do mês terá um valor maior, pois, além do consumo, você estará pagando impostos e outras taxas.
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Atleta de Cabrália é atual campeã baiana de Skate Poucos meses após ter conquistado o primeiro lugar na primeira etapa do Circuito ASMER Skate 2016, válido pelo Campeonato Baiano, a skatista Bia Berger mais uma vez levou o nome de Santa Cruz Cabrália para o alto do pódio na segunda etapa do campeonato. Com mais esta vitória na cidade de Madre de Deus, a atleta sagrou-se campeã baiana e está a um passo de se tornar a representante da Bahia no Campeonato Brasileiro de Skate. Com 19 anos, Bia Berger vem se destacando e obtendo excelentes resultados nas competições, representando muito bem o município de Santa Cruz Cabrália. “Eu treinei bastante e me preparei para o campeonato. Dedico esta vitória a todos os skatistas da cidade que não puderam participar. Agradeço à Prefeitura de Cabrália pelo apoio, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, pois sem esta ajuda eu não teria como comprar as passagens e me hospedar para participar das competições”, declarou a campeã, que deseja não apenas o seu próprio reconhecimento, mas que todas as pessoas se interessem e conheçam mais sobre a prática do skate. Conforme afirmou o superintendente de Esportes, Damião Dias, “ os bons resultados da skatista são frutos da pista de skate na Praça da Juventude, pois é lá que tanto a Bia Berger quanto os demais atletas começaram e/ou aperfeiçoaram a prática do skate nessa pista que, até pouco tempo, era apenas um sonho, mas através da atual gestão tornou-se realidade”. Em entrevista na tarde desta quarta-feira, Bia Berger falou com o superintendente de Esporte sobre o campeonato e do sonho de participar das Olimpíadas, além da necessidade de novos patrocinadores para que ela possa disputar em outras competições, a fim de que esteja apta a representar não apenas Cabrália, mas o Brasil em Tokio 2020. No Japão, o skate será incluído como modalidade olímpica. Confira a entrevista pelo Facebook no link abaixo:
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Requalificação Urbana da Área Central 09/07/2014 - 17:07 Conheça o projeto de Requalificação Urbana da Área Central de Niterói, que irá substituir toda a infraestrutura de serviços públicos essenciais, revitalizar a frente marítima e terá um novo conceito de mobilidade. Niterói, assim como a maioria das cidades brasileiras de médio e grande porte, a partir da segunda metade do século XX passou por um processo de esvaziamento e degradação de seu Centro. A principal centralidade do município, aquela de importância histórica e regional, passou a perder força dentro de um modelo onde o crescimento econômico se dá pelo crescimento geográfico da cidade. Para se ter uma ideia, enquanto entre 1970 e 2010 o incremento populacional foi de 50% no município, o Centro perdeu 15% de sua população. Paralelamente, no período de 32 anos, entre 1975 e 2007, a área urbana que a população passou a ocupar cresceu 130%. Verifica-se, então, um processo de esvaziamento do Centro combinado com um processo de expansão da área urbana muito acima das necessidades da população. Este fenômeno de desadensamento de uma cidade é conhecido como espraiamento urbano. Os impactos negativos desse modelo há muito são conhecidos: Infraestrutura de alto custo, necessidade de deslocamentos por automóveis e segregação socioespacial. Assista ao video sobre o projeto Veja imagens do Centro em 2013: A Operação Urbana Consorciada Na segunda década do século XXI, uma das prioridades do governo municipal passa a ser direcionar investimentos para a principal centralidade de Niterói, como forma de reverter o quadro de abandono e esvaziamento populacional da área. Nesse sentido, o dia 3 de dezembro de 2013 foi um marco na histórico de Niterói. Depois de 11 meses de planejamento, e 8 meses de discussões com a sociedade e diversas audiências públicas realizadas, foi promulgada a Lei Nº 3.061/2013, que autoriza a OUC da Área Central de Niterói. Entre os 5.564 municípios municípios brasileiros, apenas três capitais conseguiram viabilizar uma Operação Urbana Consorciada (OUC) até hoje. É neste seleto grupo que Niterói estará em breve. A OUC é um instrumento previsto nos Art. Art. 32, 33 e 34 do Estatuto da Cidade (Lei Federal Nº 10.257/2001) desde 2001 e nos Art. 13 e 14 do Plano Diretor Municipal (Lei Municipal No 2.123/2004) desde 2004. Na lógica tradicional, quando o Poder Público investe na infraestrutura de uma área, O investimento público a valoriza para ocupação. Atraídas pela valorização, novas ocupações surgem e internalizam a valorização imobiliária sem que nada retorne aos cofres municipais. Mesmo com contrapartidas tradicionais, como a Outorga Onerosa do Direito de Cosntruir, o Poder Público só terá obtido recursos para investimento após a ocupação da área. A OUC muda a lógica tradicional ao conseguir captar parte da valorização da área para realizar os investimentos necessários. A começar pela forma inovadora de auto financiamento, por meio de Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPAC), títulos mobiliários regulados pela CVM, e que podem ser negociados no mercado até a sua vinculação a um determinado lote. Os CEPAC correspondem à contrapartida dos proprietários, usuários permanentes e/ou investidores adquirentes do potencial adicional de construção. Os adquirentes dos CEPAC terão o direito de construir acima Área Edificável Computável Básica estipulada para cada Setor, até o limite de Área Edificável Computável Máxima. Por outro lado, a Operação Urbana Consorciada tem que ser viável do ponto de vista imobiliário e ser atraente como investimento. Assim, o programa básico de ocupação da área, além de considerar a necessidade de ofertar equipamentos urbanos e comunitários, serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população, deve também considerar elementos que atribuam valorização do solo. Somente por meio destes certificados, a serem leiloados em bolsa de valores, serão admitidas construções com área edificável superior a uma vez a área do lote, e sempre observando os coeficientes máximos de adensamento. Na OUC, 100% dos recursos captados devem ser investidos dentro do perímetro da área de OUC. Isto significa que o Poder Público conseguirá captar recursos privados para realizar investimentos públicos, em outras palavras trata-se da realização de um projeto urbano com autossuficiência financeira, sem onerar cofres públicos. Cabe ressaltar que se investimentos não forem feitos o quadro poderá ser agravado, uma vez que a legislação anterior já previa a ocupação da área, mas sua capacidade de infraestrutura já se encontra comprometida. Veja imagens do projeto de Requalificação Urbana da Área Central: Mobilidade Urbana Sustentável A ONU-HABITAT aponta quatro fatores-chave de desenvolvimento urbano para cidades sustentáveis: densidade, uso misto, conectividade e acessibilidade. Esses fatores impactam diretamente na atividade de transporte, influenciando a demanda por transportes e os padrões de viagem. Nesse sentido, a OUC da Área Central de Niterói traz dispositivos inovadores dentro do contexto de planejamento urbano brasileiro, a começar pela redução do potencial construtivo para adequá-lo à capacidade de suporte. A concepção do projeto de requalificação urbana traz os princípios de mobilidade sustentável para Niterói como forma de garantir a redução de viagens motorizadas até 2030. Oito príncipios clássicos de um projeto orientado ao transporte foram seguidos. I. Compactar: O primeiro conceito do projeto é o de cidades compactas (compact cities). O empreendimento se situa em área urbana existente, o que rompe radicalmente com a lógica brasileira de crescimento urbano pela expansão descontrolada do território, gerando concentração de oportunidades urbanas em um fragmento da cidade e residências espalhadas por bairros-dormitório de baixa densidade dependentes do automóvel. O encurtamento das distâncias promove a utilização de modos não motorizados. II. Adensar: É a densidade residencial e de trabalho que viabiliza transporte de alta qualidade e serviços locais complementares. O crescimento urbano em baixa densidade afasta as pessoas das oportunidades urbanas, sobretudo de seus locais de consumo, lazer e trabalho, o que acaba por induzir a maior utilização do transporte individual de baixa capacidade, mais conhecido como automóvel. É importante lembrar que Niterói possui atualmente 487 mil habitantes e as estimativas oficiais de crescimento demográfico apontam que o Município irá observar um incremento populacional na ordem de 60 mil novos habitantes ao longo dos próximos 20 anos. Na área de abrangência da OUC, a população que reside hoje é de aproximadamente 31 mil habitantes, ou 8.600 hab/km². Isto representa uma densidade extremamente baixa para uma Área Central. O que se busca na OUC é que os investimentos previstos em infraestrutura ofereçam a possibilidade de atendimento a até 40 mil novos habitantes nesta área, ou 17.000 hab/km². Isso significaria dizer que, ao final dos 15 anos previstos para implantação total do projeto de ocupação da área, se todas as unidades habitacionais permitidas por lei se materializarem e se nenhum indivíduo da população original deixar a Área Central, o projeto de infraestrutura terá atendido a 2/3 de toda a população municipal esperada para período. III. Uso misto: O adensamento não pode acontecer de forma desordenada, ele deve acontecer com de forma a garantir a proximidade entre os diferentes tipos de atividades, como habitação, comércio e serviços. Assim, O uso do solo misto, garantido na lei, diminui a necessidade de viagens longas motorizadas. Ao destinar, no mínimo, 60% do potencial edificável para uso residencial, a Lei da OUC irá reforçar a principal centralidade municipal como local de moradia. Além disso, foram previstas vantagens para localização de atividades não residenciais próximas às estações de transporte. IV. Rede caminhável: O modo a pé é o mais limpo, sustentável e saudável modo de transporte. O ordenamento do tráfego motorizado permite a criação de unidades de vizinhança com prioridade para pedestres. Ao invés de meras vias de passagem, será com foco nas pessoas que as ruas serão requalificadas. As zonas peatonais terão pacificação do trânsito, tratamento paisagístico e acessibilidade universal. Com a fiação enterrada, os moradores terão maior espaço de circulação nas calçadas. Adicionalmente, cria-se segurança no fornecimento de serviços públicos essenciais, que atualmente sofrem frequentes interrupções por conta de chuvas e vento, e o patrimonio cultural passa a ser percebido.Com o sombreamento da nova arborização e acessibilidade universal, as ruas tornam-se locais de convivência. Verdadeiros espaços da mobilidade. V. Rede cicloviária: O projeto irá implantar uma rede cicloviária de 20 km, com segurança e completa interligação entre unidades de vizinhança e estações de transporte. De forma absolutamente inédita no país, as novas edificações terão número minimo de vagas de biciletário garantidas por lei. A oferta de local adequado para guarda de bicicletas ofereve vantagem comparativa em relação ao automóvel. VI. Conectividade: As rotas não motorizadas (a pé, bicicleta, etc.) conectarão a região por meio de ligações curtas, diretas e variadas. Isto é primordial para a acessibilidade ao transporte e segurança na circulação. VII. Rede de transportes: Sistemas de alta qualidade são acessíveis a pé. Nesse sentido surge a primeira estação intermodal da América do Sul, que integrará Barcas, Metrô Linha 3, VLT, ônibus municipais e biciletas. VIII. Mudança modal: Quando uma cidade é trabalhada seguindo os princípios anteriores, veículos motorizados individuais se tornam desnecessários no dia a dia. Este será um dos maiores projetos de mobilidade sustentável da América Latina. Com a cidade planejada utilizando estes conceitos, uma geração inteira terá alternativa de transporte, poderá optar como se deslocar sem ser refém do trânsito. Informações adicionais: Faça o download do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e do respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV):
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Este OVA é um “spinoff” da série D.C ~Da Capo~ onde Yoshino Sakura é uma defensora da justiça entitulada de “Time Paladin” e luta contra invasores do tempo de roubar artefatos históricos ou de mudar a própria história. Outros personagens da série original também aparecem porém este OVA não tem nada a ver com a história da série.
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Petição contra Renan será entregue hoje no Senado; ONG que abriga manifesto arrecada US$ 25 mi em cinco anos A petição com mais de 1,5 milhão de assinaturas contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), será entregue nesta quarta-feira (20) em ato no Congresso Nacional. A ONG (organização não governamental) por trás da petição, a Avaaz, recebeu de junho de 2006 até dezembro de 2011 US$ 25 milhõ
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De supermacios, Hamilton inaugura circuito de Baku com volta mais rápida no primeiro treino livre para GP da Europa Sem conhecimento prévio no simulador e apenas umas voltas no videogame, Lewis Hamilton mostrou rápida adaptação ao circuito do Azerbaijão e se colocou como o mais rápido no treino que abriu as atividades da F1 em Baku nesta sexta-feira (17). Nico Rosberg e Valtteri Bottas completaram o top-3 Acabou a espera. Finalmente, os carros da F1 ganharam as ruas apertadas de Baku para o treino livre que abriu as atividades para o GP da Europa. E quem desbravou o traçado azeri foi Lewis Hamilton — e isso sem ter dado uma única volta no simulador, só com o conhecido prévio vindo do videogame. Confortável desde o início e em cima dos pneus supermacios, o tricampeão foi o mais rápido de todos e fechou a sessão inicial com 1min46s435. A segunda colocação ficou com o outro carro da Mercedes. Nico Rosberg até tentou, repetiu as voltas com os compostos vermelhos, mas ficou mesmo atrás do companheiro, mas a quase quatro décimos de diferença. Logo depois dos prateados, apareceu Valtteri Bottas com uma ótima terceira posição com a Williams. A surpresa deste primeiro contato da F1 com Baku foi Fernando Alonso. O espanhol da McLaren, embaixador da corrida no Azerbaijão, foi capaz de virar o quarto melhor tempo, andando com os pneus macios. Sebastian Vettel completou os cinco primeiros já nos instantes finais dos trabalhos. Entre os brasileiros, Felipe Massa fechou em oitavo, enquanto Felipe Nasr foi o 21º. A sessão teve bem menos acidentes do que se esperava, é verdade. Mas o treino não passou isento de bandeira vermelha. Coube a Daniel Ricciardo a primazia de paralisar as atividades por conta de uma batida na curva 15. De resto, a temida curva 8 se mostrou menos letal do que se imaginava e as áreas de escape foram generosas com os diversos erros. Lewis Hamilton durante o primeiro treino livre emfoi o mais rápido no TL1 em Baku (Foto: Getty Images) Confira como foi o primeiro treino livre da F1 para o GP da Europa A tão esperada primeira sessão de treinos livres em Baku começou com céu parcialmente nublado, mas com temperaturas altas, na casa dos 28ºC. Na pista, os termômetros já registravam 44ºC. E com relação à escolha de pneus para a primeira corrida da F1 no Azerbaijão, a Pirelli foi até conservadora e levou para a etapa azeri os supermacios, os macios e os médios. Como toda pista nova no calendário, os pilotos não perderam tempo quando a luz verde indicou o início do TL1. Praticamente todo mundo saiu ao mesmo tempo para as primeiras voltas de instalação, mas coube ao mexicano Esteban Gutiérrez a honra de ter sido o primeiro a ganhar o asfalto das ruas apertadas de Baku. E como sempre acontece, os giros iniciais foram dados em cima dos compostos médios. Pelo rádio, os pilotos já informavam sobre as condições do circuito. A princípio, e sem qualquer surpresa, a pista se mostrou suja e com pouquíssima aderência. E o primeiro tempo cronometrado veio pelas mãos do líder do campeonato, Nico Rosberg. Andando com os pneus macios na segunda saída, o alemão se colocou na tabela com 1min57s306, sendo a primeira referência do novo traçado. Na segunda passagem, o piloto da Mercedes já virou quase quatro segundos melhor: 1min53s481. Lewis Hamilton seguiu o companheiro e também já foi logo registrando tempo. O vice-líder do Mundial iniciou suas voltas com 1min55s710 — 4s2 atrás do colega de equipe. Já no segundo giro, o inglês passou em 1min52s989. Aí veio Valtteri Bottas e colocou a Williams entre as duas Mercedes — Hamilton, no entanto, logo recuperou a segunda colocação, reduzindo para 0s8 a diferença para o líder Rosberg. Felipe Massa foi o próximo a sair. A primeira volta do brasileiro veio em 1min53s901 — 3s acima da marca de Rosberg. Valtteri Bottas chegou a liderar a primeira parte da sessão (Foto: Getty Images) Na sequência, Hamilton baixou bem seus tempos. O tricampeão deixou a casa de 1min50s e surgiu com 1min49s174, colocando quase 1s no registro do companheiro de Mercedes. Assim, nestes primeiros minutos, a tabela se mostrava na seguinte ordem: Hamilton, Rosberg, Bottas, Massa, Jenson Button, Kevin Magnussen, Jolyon Palmer e Pascal Wehrlein. Sebastian Vettel saiu para suas primeiras voltas cronometradas com quase 20 minutos de sessão. O tetracampeão logo se posicionou em sétimo, enquanto Hamilton, lá na frente, continuava buscando os limites do circuito, andando cada vez mais veloz pelas longas retas do traçado. 1min48s214 foi o melhor giro do inglês nesta parte inicial da sessão. Quase ao mesmo tempo, o treino viu a primeira rodada. E foi por culpa de Gutiérrez. O mexicano da Haas abusou do freio na curva 15 e acabou fora do traçado, mas sem nenhum dano, graças a área de escape — Daniil Kvyat também seria vítima deste trecho alguns minutos mais tarde. E outro que também explorou demais os limites foi Vettel. O piloto da Ferrari rodou na curva seguinte, a 16. Como a anterior, o trecho também possui uma boa área de escape. Importante dizer que nesta primeira fase das atividades, os pilotos optaram por andar com os pneus macios pelo novo circuito. O primeiro a usar outro tipo de composto foi Rio Haryanto, da Manor, que decidiu provar os compostos médios – a versão mais dura de pneus do fim de semana no Azerbaijão. E as ruas estreitas de Baku continuavam a testar os pilotos. Ericsson, por exemplo, abusou na curva 1 e foi parar fora da pista, assim como Magnussen, que teve de conhecer a área de escape da curva 3. Aí, com 55 minutos para o fim, Bottas surgiu com 1min47s707, colocando meio segundo em Hamilton, para assumir a liderança do treino – a uma velocidade de 315 km/h na reta principal, o que apenas comprova a natureza veloz do circuito urbano de Baku. Quase ao mesmo tempo, Alonso saltou para quinto. Depois da tradicional pausa para a devolução do jogo extra de pneus da Pirelli, os dois carros da Mercedes foram os primeiros a voltar à pista. E retornaram com os supermacios. E aí, em cima dos compostos mais macios do fim de semana, Rosberg cravou 1min46s812 – a marca já foi 0s8 melhor que a de Bottas com os amarelos. Só que Hamilton já vinha voando atrás e passou 0s323 abaixo do tempo do colega, reassumindo a ponta da tabela. E o tricampeão da Mercedes permaneceu ainda andando forte com os supermacios. Tão forte que chegou por mais de uma vez a tocar de leve nas muretas da pista azeri. E tanto esforço o fez melhorar suas marcas, alcançando 1min46s435. Outro que também mostrou boa adaptação foi Bottas, que se manteve em terceiro. Alonso também veio bem com a McLaren ao se colocar logo atrás do finlandês da Williams, com o quarto melhor tempo, à frente de Pérez, Button e Massa. Demorou, mas a primeira batida no TL1 veio com Daniel Ricciardo, restando pouco mais de 20 minutos para o fim, o que provocou uma paralisação por bandeira vermelha. O australiano saiu rápido demais da curva 15 e estampou o muro, danificando bem a lateral e asa traseira do RB12 #3. No rádio, Ricciardo apenas se desculpou pelo erro. A interrupção durou quase dez minutos. Quando as ações voltaram ao normal, pouca coisa mudou na tabela de tempos. E Hamilton acabou mesmo confirmando a primeira posição na sessão que inaugurou o circuito de Baku para a F1. Agora, os pilotos e as equipes retornam à pista azeri a partir das 10h (de Brasília), para a segunda sessão livre.
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29.10.11 Hoje em dia é quase impossível não ver alguém usando roupas da marca AÉROPOSTALE nas grandes cidades americanas. Com uma proposta que alia roupas e acessórios descolados a um preço bastante competitivo, a marca conquistou os adolescentes americanos com seu estilo despojado, se tornando uma das “vedetes” do segmento de moda casual nos Estados Unidos. Com vendas em alta, que crescem ano a ano, a AÉROPOSTALE agora quer conquistar o mundo. A históriaTudo começou no início da década de 80 quando a tradicional rede de lojas de departamento Macy’s lançou a AÉROPOSTALE como uma marca própria de roupas e acessórios casuais, direcionada para o público masculino jovem. O nome, que em francês significa “correio aéreo”, foi inspirado em uma companhia aérea dos anos 20 chamada Compagnie Générale Aéropostale. Em poucos anos as vendas da marca em suas lojas cresceram absurdamente, especialmente pela qualidade e preço acessível. Em uma atitude ousada, a Macy’s resolveu “dar vida própria” para sua marca ao inaugurar no dia 14 de agosto de 1987 a primeira loja da AÉROPOSTALE na cidade de Nova York, que ampliou seu conceito e posicionamento vendendo roupas e acessórios para meninos e meninas de 14 a 17 anos. Era o tímido início de uma varejista que faria enorme sucesso no segmento de moda casual. Com um visual “clean” e peças totalmente usáveis, a marca se destacou entre os adolescentes e jovens americanos. Nos anos seguintes outras lojas foram inauguradas em grandes cidades americanas, especialmente no estado da Califórnia. Em 1994, com a compra da Macy’s pela Federated Department Stores, a AÉROPOSTALE acabou sendo adquirida junto. Pouco depois, em 1998, a marca foi comprada por bancos de investimentos, entre os quais o Bear Stearns, por aproximadamente US$ 15 milhões. Nessa época, a AÉROPOSTALE possuía 119 lojas espalhados pelo país. Em 2002, como forma de levantar dinheiro para sua expansão a empresa abriu seu capital na Bolsa de Valores. Nesta época a AÉROPOSTALE possuía 273 lojas em 33 estados americanos. Com dinheiro em caixa, a empresa expandiu sua linha de produtos, como por exemplo, a introdução de uma linha de roupas íntimas, e inaugurou novas lojas em várias cidades americanas. Em 2005 a marca iniciou seu comércio eletrônico, criando mais um canal de venda para seus consumidores, e no ano seguinte, já atingia mais de 740 lojas em funcionamento. A AÉROPOSTALE iniciou sua expansão internacional exatamente no dia 3 de agosto de 2007 com a inauguração de uma loja na cidade de London, província de Ontário no Canadá. O sucesso da marca em solo canadense foi tamanho que em pouco mais de três anos a rede atingiu 60 lojas em funcionamento. O passo seguinte foi a inauguração em 2008 de uma loja em Porto Rico. Pouco depois, em maio de 2009, estendeu suas operações ao Oriente Médio com a inauguração de uma loja em Dubai nos Emirados Árabes. Ainda em 2009, a empresa lançou a P.S. from AÉROPOSTALE, uma marca de roupas e acessórios para crianças entre 5 e 12 anos, cujas primeiras lojas foram inauguradas na área metropolitana de Nova York. Recentemente, em 2011, a empresa anunciou a inauguração de lojas na Malásia, Cingapura e Indonésia nos próximos anos. Hoje em dia, a AÉROPOSTALE oferece uma grande variedade de peças urbanas e descoladas que fazem a cabeça de um público jovem que busca na marca uma fonte de inspiração para seu dia-a-dia. As lojasA ambientação e decoração de suas lojas são representadas com entusiasmo, modernidade e senso de aventura, criando uma atmosfera energética com móveis arrojados, sinalizações criativas, iluminação clara e música contagiante. A loja mais emblemática, e também maior, da AÉROPOSTALE foi inaugurada no ano de 2010 em plena Times Square, no coração da Big Apple. A inspiração do espaço veio das próprias ruas, trazendo a essência da cidade para dentro da loja. Por isso o metrô foi utilizado para caracterizar o local. Uma entrada para a loja foi instalada na saída da estação que contempla a Times Square, direcionando o cliente com imagens típicas da cidade. Todo o espaço é dividido como se fossem “estações de compra” – cada setor é separado de modo a trazer ao visitante a sensação de estar em uma linha do metrô de NY. Imagens dos pontos turísticos da cidade garantem que quem visite a loja esteja nesta “viagem” pela Big Apple, do subúrbio à estação de metrô até os bairros mais chiques. A “Jeans Library” faz menção a Biblioteca Pública da cidade, com candelabros no teto, madeira no mobiliário e uma réplica dos famosos leões na entrada do setor. Na loja também são vendidas roupas íntimas, roupas de dormir e moda infantil. O ponto alto da loja, com certeza, é a varanda localizada no segundo andar, que tem como vista a agitada Times Square. Definitivamente os designers fizeram um bom trabalho de replicar o brilho da cidade, suas nuances, luzes e o ritmo de Nova York para dentro desta loja âncora da marca. A marca no mundoHoje em dia a AÉROPOSTALE, uma das mais bem sucedidas marcas de moda casual do mercado americano, possui mais de 1.010 lojas localizadas nos Estados Unidos, Canadá, Porto Rico, República Dominicana, Peru e Emirados Árabes Unidos. Além disso, a empresa possui 70 lojas da P.S. from AÉROPOSTALE localizadas em 19 estados americanos e pontos de venda em sofisticadas lojas de departamento. Com um rigoroso processo de controle de qualidade em todos os seus produtos, que vão desde calças jeans até acessórios como bonés, meias e inclusive uma linha de roupas íntimas, a marca faturou US$ 2.4 bilhões em 2010. Você sabia?● A marca utiliza em muitos de seus produtos as iniciais A87 que significa: A de AÉROPOSTALE e 87, os dois últimos dígitos do ano em que a empresa inaugurou sua primeira loja própria. As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). Na década de 80 houve uma loja AÉROPOSTALE no Shopping Norte em S.Paulo.Moda bem diferente, camisetas com aviões e trens antigos imitando estampas de art nouveau originais.Teria alguma ligação com essa marca?
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barulho estranho minha gatinha nao pode ver eu mexer com as panelas que ela emite um barulho como se nao gostasse do tocar das panelas, as vezes quando vou abrir o armario ela ja começa a emitir o som o que realmente significa isso? R: Olá Nubia, os gatos tem a audição muito sensivel e são capazes de ouvir sons em frequencias inaudíveis aos humanos (infra sons) e as vezes o som que para nós não incomoda pode ser muito irritante para os gatos. Procure deixar ela longe da cozinha quando você for mexer nas panelas.
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Geral Mantidas restrições na festa dos “bixos” Nas ruas, o trote tradicional prevaleceu. Na UFSM, novos acadêmicos foram recebidos com atrações culturais na I Semana da Calourada (Deivid Dutra / A Razão) O retorno das aulas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ontem, foi marcado não apenas pelo primeiro dia de contato com livros e professores. Os mais de 3,2 mil calouros que integram o universo de 26 mil universitários nos cinco campi da instituição foram recebidos de duas formas: alguns cursos aplicaram o trote tradicional, com alunos pintados desfilando nas ruas da cidade, enquanto a Reitoria preparou uma série de atrações culturais para recepcionar o novos acadêmicos. A Prefeitura de Santa Maria, por sua vez, obteve uma vitória no Tribunal de Justiça em relação à Praça Saturnino de Brito, onde, todos os inícios de semestre, acontece a festa dos bixos. A Procuradoria Geral do Município conseguiu o efeito suspensivo da liminar deferida na semana passada que obrigava a Prefeitura a cumprir uma série de medidas para garantir a segurança e o sossego público durante as festividades na Saturnino. Uma das obrigações era a instalação de 42 banheiros químicos no entrono da praça sob pena de multa diária em caso de descumprimento. No dia 19 de fevereiro o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) definiu uma série de ações para serem colocadas em prática até sábado na Saturno e arredores para garantir a segurança e o sossego público. O desembargado João Barcelos de Souza Júnior considerou as medidas adotadas pela Prefeitura para suspender a liminar obtida pelo advogado Everton Barth, morador da Saturnino. O prefeito Cezar Schirmer disse que a Prefeitura “vai fazer de tudo” para garantir que os estudantes comemorem com segurança e sem perturbar os moradores. As medidas adotadas pela Prefeitura compreendem a instalação de uma tenda para informações, ambulância com profissionais de saúde, seis banheiros químicos; instalação de lixeiras, tonéis e contêineres de lixo; fiscalização dos bares para a venda de bebidas até as 22h; fiscalização de ambulantes; monitoramento em tempo real da movimentação pelas câmeras de vigilância; presença da Guarda Municipal para auxiliar na segurança; fiscalização da venda de consumo de bebidas por menores; e limpeza da Praça e entorno na madrugada, com varrição a partir das 5h30, e coleta de lixo às 6h30. Segue a programação para a calourada Até sexta-feira, a Central da Calourada estará em frente ao Restaurante Universitário (RU) principal. Lá, os novos universitários poderão encontrar informações sobre como fazer o cartão para o transporte público. A Central vai explicar também sobre o Sistema de Bibliotecas – inclusive como fazer o cartão para pegar livros, que também serve para entrar no RU. Além disso, os interessados poderão saber como solicitar o documento do estudante com o DCE. Na Central da Calourada, os novos acadêmicos da UFSM poderão se informar ainda sobre a assistência estudantil e conferir um pouco do acervo de livros da Editora UFSM. Panfletos serão entregues e apresentações artísticas estão na programação. Para quem se interessar, um tour guiado pelo campus, com parada no Jardim Botânico, permitirá que os calouros conheçam melhor a extensão do campus. A programação prevê que, durante a semana, rodas de conversa, sobre temas diversos, aconteçam às 17h, em frente ao RU principal. Já às 18h, no Centro de Eventos, terá início a Noite Cultural, com shows de bandas e grupos da cidade, dos mais variados gêneros musicais. Agenda de hoje Em frente ao RU17h - Roda de conversa:“Um trote sem opressões contra o machismo, racismo e LGBTfobia”. Centro de Eventos19h - Show “Mulheres, encanto e poder”20h - Bateria da Escola de Samba Barão do Itararé21h - Bloco Audaciosos
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Vereador Gerri Apresenta Indicação de Iluminação Pública no Bairro São Roque Na última sessão ordinária (06/11/2013) o Vereador Gerri Sawaris (PT) apresentou a Indicação 26/2013 que solicita que o Poder Executivo providencie “que seja feita imediatamente a instalação da iluminação pública no Loteamento Nova Vida Pac II no bairro São Roque”. Na última sessão ordinária (06/11/2013) o Vereador Gerri Sawaris (PT) apresentou a Indicação 26/2013 que solicita que o Poder Executivo providencie “que seja feita imediatamente a instalação da iluminação pública no Loteamento Nova Vida Pac II no bairro São Roque”.O vereador justificou que “ é necessário melhorias na iluminação pública em geral, no entanto, neste loteamento não possui nenhuma lâmpada, solicitamos que o mais breve possível seja feita a instalação da iluminação pública neste local, tendo em vista que o custo para o município é mínimo, fizemos um levantamento e o valor aproximado será de R$4.000,00”, salientou. Na oportunidade, o vereador saudou o governo do Estado pelo programa CNH Social. “Este é um programa que irá beneficiar as pessoas de baixa renda que não possuem condições financeiras para fazer habilitação e que tenham a identificação de cadastro único do Programa social, os interessados devem fazer a sua inscrição até o dia 29 de novembro no Centro de Formação de Condutores (CFC) mais próximo”,destacou.
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Utilizando mapas no ensino da Geografia Janaína Eliza Fadel Geógrafa pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestre em Geomática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Professora da Fundação CECIERJ, Professora da Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO Introdução Este artigo teve como ponto de partida o texto: Cartografia no Ensino Fundamental e Médio da professora Dra. Maria Elena Simielli. Em seu texto, Simielli aponta dois eixos em relação ao trabalho com mapas: um onde se trabalha com produtos já elaborados (mapas, cartas e plantas), para tornar o aluno um leitor crítico destes produtos; e o outro, onde o aluno é um agente participativo (elaborando maquetes, croquis). O aluno aqui é um mapeador consciente. Para Simielli é fundamental que haja uma alfabetização cartográfica a partir das séries iniciais (1a. à 4a. série). O trabalho com mapas no ensino de Geografia, segundo a professora, deve ser continuado nas demais séries do ensino fundamental e médio. Níveis propostos para se trabalhar com produtos já elaborados Aquele professor que optar por trabalhar com mapas já elaborados com sua classe, poderá seguir os três níveis propostos. Entretanto, é claro que a utilização de mapas no ensino de geografia não se dá de maneira uniforme, cada caso é um caso. Isso se dá pelo fato de que nem todas as escolas adotam a alfabetização cartográfica nas suas séries iniciais, tornando mais difícil o trabalho com mapas em sala de aula, tanto para o professor como para o aluno. Assim, poderemos ter turmas de 5a. ou mesmo de 8a. série necessitando de uma alfabetização cartográfica. Muitas vezes, os próprios alunos de ensino médio e de graduação sentem dificuldade em fazer uma leitura e uma boa interpretação dos mapas. Os níveis propostos para se trabalhar com produtos já elaborados são: Localização e Análise, indicado para ser trabalhado nas 5a. e 6a. séries: o aluno localiza e analisa um determinado fenômeno no mapa; Correlação, indicado para ser trabalhado nas 7a. e 8a. séries: ele correlaciona duas, três ou mais ocorrências e; Síntese, indicado aos alunos do Ensino Médio: o aluno analisa, correlaciona diferentes fenômenos num determinado espaço e faz uma determinada síntese de tudo. Esquema 1: Cartografia no Ensino de Geografia Como já foi dito anteriormente, estes níveis possuem uma indicação para ser aplicado nas diferentes séries, mas na prática deve-se conferir se a turma está apta a trabalhar determinado nível. Outra observação importante diz respeito à ligação entre os níveis. À medida que estes vão evoluindo, devemos acrescentar o anterior ao atual. Ou seja, se você for trabalhar com o nível da correlação, deverá incluir a localização e análise em suas aulas. Aplicando esta concepção dos níveis segundo as séries no ensino, sugerimos atividades para alunos de 5a.série, 7asérie e Ensino Médio, utilizando diferentes mapas tendo como tema central, os conceitos da Geografia Política (ver esquema 2). Nas atividades sugeridas os alunos passam pelos diferentes níveis, nos quais o professor tem sempre como objetivo torná-lo um leitor crítico dos fatos cartográficos, e não apenas, um mero reprodutor ou pintor de mapas. Esquema 2: Interligação entre a Geografia Política e os mapas Geografia política ↓ ↑ Estado-nação Hegemonia Posição geográfica Estratégia Fronteira Centro Periferia Autodefesa Segurança Poder ↓ ↑ Território ↓ ↑ Mapa Atividades propostas A seguir listaremos as atividades propostas para cada série. 5ª série O nível da localização e análise pode ser abordado com a utilização de diversos mapas, tais como o do Estado em que o aluno vive (no nosso caso, o Estado do Rio de Janeiro), do Brasil e do mundo. A atividade pode partir da vivência extraescolar do aluno. Assim sendo, propomos uma aula mais dinâmica, em que o professor deverá motivar a turma através de uma pergunta referente ao lugar onde os alunos passaram suas férias. O passo seguinte diz respeito à escolha de um dos lugares citados para a localização e observação no mapa pela classe. O aluno irá se deparar com uma série de símbolos cujo significado ele desconhece. Então, poderemos trabalhar com a sua curiosidade e decifrar o significado dos mesmos fazendo uma associação destes com a legenda. Deste modo, estará sendo cumprida a função de analisar os principais componentes de um mapa como a legenda, os símbolos, a orientação, a escala gráfica, entre outros. Podemos dar continuidade à atividade aproveitando as experiências vivenciadas pelo aluno na região visitada nas suas férias. Ou seja, pode-se localizar e identificar no mapa rios, estradas, aeroportos e outras feições visualizadas pelos alunos em suas férias. A Geografia Política está presente na localização e análise dos hemisférios (norte x sul; ocidente x oriente); nos tipos de fronteiras, nos vários níveis nas divisões político-adminstrativas. 7ª série O nível da correlação é mais frequente na abordagem dos aspectos físicos-naturais, mas também deve ser utilizado no desenvolvimento dos conceitos da Geografia Política. A utilização dos mapas relacionados à população e cultura permitem correlacionar o aumento da circulação, de informação, das línguas, das etnias ao domínio político, e cultural no mundo. As variáveis contidas num mapa podem ser correlacionadas no mesmo ou em outro (s) mapa (s). A atividade deve partir da análise em separado de, a princípio, dois mapas. Cabe ao professor escolher os mapas cujos conteúdos sejam mais próximos, objetivando um primeiro passo a ser dado pelo aluno na correlação. Como exemplo, propomos a utilização dos mapas de taxas de natalidade e o mapa de expectativa de vida. Professor e aluno fazem a análise de cada mapa, separadamente, com as devidas correspondências com a legenda. Em seguida, os mapas são colocados lado a lado para que seja feita a correlação. Atingindo este nível, o aluno chega a algumas conclusões. Neste caso, a de que, em geral, quanto maior a taxa de natalidade, menor é o tempo de vida das pessoas (podendo discutir as exceções). Para fixar, na mesma aula, a classe pode correlacionar mais dois mapas, como o da Densidade Populacional e o original mapa das Luzes (fig.1), produzido pela revista National Geographic. Neste caso, os alunos observarão facilmente a intensidade de luz refletida nas áreas de maior densidade populacional e, principalmente, de concentração industrial. Facilmente, estes mapas de conteúdo sóciopolítico podem ser relacionados também aos aspectos físicos continentais. Figura 1 - População e Recursos: Como estes, o professor deve explorar outros mapas de conteúdo sóciocultural e sóciopolítico, tendo em vista, principalmente, os tempos de globalização. Perfeitamente associáveis aos conceitos de Geografia Política, estes mapas, se bem trabalhados, preparam o aluno para a assimilação desses conceitos e seu maior uso nos anos seguintes, mesmo sem entrar diretamente nos mesmos. Ensino Médio O nível da síntese geralmente é adquirido no ensino superior, mas podem ser aplicadas no ensino médio. Os recursos didáticos utilizados no ensino acadêmico, como os cartogramas, permitem aos alunos analisar, correlacionar e fazer sua própria síntese. Os cartogramas também são uma representação do espaço e por isto sugerimos atividades que utilizem este recurso didático. Ao contrário dos mapas que são de fácil assimilação, os cartogramas, principalmente os sugeridos, demandam uma observação mais apurada para que sejam amplamente entendidos. Uma aula ministrada através da utilização de mapas, muitas vezes, basta por si só. É o caso dos cartogramas que traçam uma relação do mundo entre o aspecto dos países como um campo de forças versus o aspecto dos mesmos como um mundo de centros e periferias, o mundo da riqueza, espelhado através dos índices do PIB e do poder de compra, versus o mundo da concentração populacional (fig.2 e 3), ainda como uma rede hierarquizada. Uma vez analisados e correlacionados pelo aluno, este chegará a conclusões através das quais estará apto para realizar a síntese, baseados nos conceitos da geografia política. Figura 2 - A distribuição do PIB no Mundo: Figura 3 - A distribuiçãoPopulacional Conclusão A utilização de mapas no ensino de geografia é de fundamental importância. Devem ser incluídos como recurso didático desde as séries iniciais, através da alfabetização cartográfica. Através da cartografia, análise de elementos cartográficos e elaboração de mapas, os professores podem ministrar suas aulas de forma mais dinâmica e fazer associação destes produtos a diversos temas da Geografia. Neste artigo não foi possível incluir todos os mapas utililizados e sugeridos em cada série, mas vale ressaltar que vários mapas atendem ao objetivo proposto, que é a utilização consciente de mapas pelos professores em sala de aula. Na atualidade, os professores devem utilizar os mapas como um importante recurso didático na sala de aula. Não vivemos mais a era da memorização e da decoreba, onde os mapas eram utilizados apenas para decorar nomes de rios ou para colorir países. Vivemos numa era onde devemos levar nossos alunos a serem indivíduos críticos e os mapas podem trazer tantas informações quanto um texto ou artigo sobre determinado assunto.
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Eu, mauro gomes batista,tratei com ele por anos, posso dizer que fui até cobaia dele. foi por ele a descoberta de um câncer de próstata. por infelicidade minha não fiz a prostatectomia radical com ele, mas por um competente indicado por ele com ele junto.recomendo-o a todos que precisarem.
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O ER1 , ciborgue popular O ER1, da Evolution Robotics, transforma qualquer laptop em um robô típico dos filmes de ficção científica. Basta encaixar um computador pessoal ao suporte e ele poderá, por exemplo, tocar músicas, brincar com o cachorro, receber convidados ou tirar fotos e mandá-las por e-mail se ouvir um barulho na casa. Um braço mecânico, a ser lançado em breve, fará também com que ele traga cervejas e sirva salgadinhos.
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Opinião: ‘Sulicídio’, duas polêmicas necessárias Diomedes e Baco escancararam duas faces reais do rap brasileiro. O ‘Sulicídio’ foi uma verdadeira voadora no muro do eixo Rio-SP. Crescemos ouvindo os grandes rappers que compõe o eixo, mas a expansão do rap atingiu também o norte-nordeste, uma geração foda vem se destacando e ganhando espaço por aqui e ficam às margens do cenário nacional. Não há como tocar no dedo da ferida dessa centralização do rap, simplesmente de forma passiva, nesse sentido, é compreensivo o peso da mensagem. Polêmico, agressivo, pesado, necessário e preconceituoso. Essas são as melhores definições que encontrei para resumir esse som. “Não é comendo traveco que se vira fenômeno”“Cês fazem rap para comer fãMeu Rap é agressivo, mandei algumas fãs soropositivo pro seu camarim”. O que não se pode acontecer, é que aceitemos um “vale-tudo” dentro do rap, para se inserir no “game”. Apesar da ideia forte do som, ele apenas refletiu as características de uma nova geração que surge – principalmente no eixo – e que vem ganhando espaço e os rappers do país inteiro sequer questionam e simplesmente jogam do mesmo jogo. Do caralho o rap do nordeste tacar pedra no muro do eixo, desde que isso não custe um discurso tão simplista e preconceituoso quanto o que já vem sendo propagado. A cara é entrar no jogo? Então que mudem as regras! Pelo que parece, esse “game” tá se resumindo em naturalizar a misoginia, com o machismo escancarado e sem nenhuma preocupação para além dos versos. Na real, se tornou um jogo de egos e de quem manda a rima mais “foda”, custe o que custar.
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De acordo com a Lei no 3.267 , de iniciativa do Executivo e aprovada pela Câmara Municipal, as pensões deixadas por servidores falecidos em atividade após dezembro de 1998, deixaram de ser proporcionais ao tempo de serviço, e passaram, desde outubro de 2001, a serem concedidas, como no caso de todas as pensões concedidas anteriormente àquela data, pela totalidade da remuneração percebida pelo ex-servidor. A medida faz com que todos os pensionistas do Previ-Rio recebam pensões integrais. Nenhuma Pensão pode ser inferior ao menor vencimento pago no município. Entretanto, muitas pensões são divididas entre diferentes beneficiários e, assim, conforme a remuneração do segurado e do número de seus dependentes, a parte (cota) que caberá a cada um deles poderá ser inferior àquele valor. A pensão é paga mensalmente, no primeiro dia útil do mês subsequente (ex: maio, pago no primeiro dia útil de junho), na rede bancária que efetua o pagamento do funcionalismo da Prefeitura. Algumas verbas, por serem pagas eventualmente (caso de alguns encargos especiais), não são consideradas para o pagamento da pensão.
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Coleção pessoal de EloAmorim É poeta,a vida não ta fácil pra ninguém... um dia pensamos que somos felizes No outro bate a tristeza,e nao enxergamos na vida muita beleza... Parece que tudo é de mentira,inclusive às pessoas,que não nos passa firmeza,e gera em nós incertezas. Vivemos com desconfiança Mas no fundo,ainda temos esperança. Esperança que tudo pode mudar,e que talvez amanhã tudo possa melhorar, talvez no nascer do sol,venha com a brisa do amanhecer um novo sonho que nos motive a viver. Novas metas e pensamentos,felicidade que não se vá junto com o tempo. Sei que pra ser feliz devemos controlar os pensamentos Por que eles afetam o nosso sentimento E pode nos gerar dor e lamento Mas qual poeta não sofre,por não saber administrar os sentimentos? A gente escreve pra não surtar,por a mente às vezes chega até a travar... Poeta quer achar resposta pra tudo E carrega na mente um mundo Ai de nós se não fosse caneta e papel... Ai de nós se não tivemos essa nossa forma de desabafar escrevendo... Estaríamos pouco a pouco morrendo. . . Uma linda e fria tarde chuvosa,um cenário ideal para escrever... Ainda tenho que descobrir a razão pela qual meu coração se afrouxa e desperta em minha mente,essa vontade inexplicável de escrever,o frio me deixa vulnerável e impaciente. Maldito vento sul,que vem trazendo e soprando essa fria saudade,que vem com a chuva molhar meu rosto e trazer ao coração a lucidez. maldita também a lucidez,que te traz e te refaz dentro de mim,que me traz a memória,tudo que venho tentando esquecer,toda essa ausência que me faz sofrer,quem nunca sentiu o peso da indiferença nao sabe o que é de amor sofrer. Tô virando a página Escolhi ser feliz Decidi me dar um chance E bem que eu tava merecendo Perdi as contas de tantos desacertos Tantos desencontros Mas dessa vez vou fazer bem feito Vou me amar bem mais,pensar em mim primeiro! Viver a vida numa boa,sem desespero,tirar lição de tudo que me acontecer,seja bom ou ruim,sempre há algo pra aprender! Hoje eu quero olhar a lua,quero aproveitar cada segundo dessa viagem que é a vida... Admirar pela manhã o sol,sentindo o dia nascer,sentir a esperança de um novo dia, uma nova oportunidade de viver! Ser feliz é sim questão de escolha. A vida é uma só,não viva há sofrer Escolha ser feliz hoje,e aprenda o que realmente é viver! Quer saber? verdade é que meus dias estão sendo vazios e suicidas,por que a cada novo amanhecer sem você,morre um pouco de mim... Eu aqui,fingindo não me importar,fingindo não esta me consumindo aos poucos essa necessidade louca,de ouvir o timbre da sua voz,me acordando pela manhã,pra me dar o seu primeiro: Bom dia!!! A verdade é que estou morrendo de medo de ser o fim do nosso Final feliz O coração em desespero,no descompasso das batidas,cansado e ferido,lutando contra o orgulho,sem obter êxito... Pego o telefone,disco seu número,e ensaio um pedido de desculpas,mas o frio na barriga me impede de completar a ligação; Não sei se é maior a vergonha ou a covardia,por medo da rejeição... Mas a verdade é que sempre fui orgulhosa de mais pra pedir perdão!!!! Com seu fone no ouvido,ela se perde no seu mundo Ouvindo aquele som que ela curti,da dama e o vagabundo! Deitada na areia da praia curtindo a brisa e viajando nas tretas da vida! Diz que é durona e esta de mau com o mundo. mas a verdade é que essa dama já sofreu demais quando se apaixonou por um vagabundo! Ela só quer ser feliz e mais nada Viver um grande amor,andar de mãos dadas... Você vai ter que observa-lá mais E entender todos seus sinais. Por ter sofrido demais vai ser difícil ela com palavras se declarar. Mas ela tem um jeito especial só dela de demonstrar... Se ela por acaso ficar com ciúmes,é aceite como um bom sinal... Mas é melhor você não vacilar com ela,por que ela tem um olhar meigo e um jeitinho angelical... Mas sua vingança é cruel e vagabundo passa mal! Se ela falar que acabou meu amigo,pode ter certeza que é um ponto final,por que ela é toda decidida,personalidade forte, cheia de ideal! Ela é pouco cabeça dura,isso eu não posso negar,quando quer alguma coisa não sossega enquanto não conquistar! Mas tenha paciência com ela,e nunca deixa ir embora essa pequena,por que ela tem um abraço que faz a vida valer a pena... No seu abraço tem o remédio pra todos os meus problemas. Ela gosta que á abraçe-a sem ela pedir,Ama chocolates,filmes e adora sair pra curtir! Ela é toda orgulhosa,chega a parecer fria,mas vai em frente é só uma capa,um jeito que ela encontrou pra sofrer menos Se decepcionar menos. A verdade é que ela só quer alguém que á respeite e que continue te amando após uma briga,que tenha maturidade pra reconhecer seu erro... Alguém que não desista dela Alguém que fique... pra sempre! Vai ser difícil ouvir da boca dela um Eu te amo mas se um dia ela te disser Parceiro sinta-se o homem mais feliz do mundo Inteiro!!!! Queria ao menos que essa dor virasse poesia,que ao menos fosse útil para tocar outro coração... Quem sabe alguém a leia e se identifique e não se sinta só,e entenda que todo céu tem sua época de tempestade,mas que um dia o sol volta a brilhar. Hoje me refugiei no meu quarto Só aceito visita dos pensamentos e de compahia somente caneta e caderno. Inventando um mundo só meu Com ruas enfeitadas de alegria Todos adorando um só Deus Sorrisos espalhados por todo canto Crianças felizes,brincando sem medo. Famílias unidas,e pessoas sendo elas mesmas,sem hipocrisia,sem julgamentos ou condenação. Me permitam viver nesse mundo só por hoje... Amanhã eu prometo,eu abro a janela,estufo o peito e enfrento o caos,quer dizer o mundo! Mas hoje me dá licença que o mundo vai ser do meu jeito!!! Uma madrugada como outra qualquer, afoguei-me em lágrimas, pensando sobre a vida e todos os meus conceitos... O medo e o desespero tomaram conta da minha alma por horas, não encontrava saída para os meus pensamentos, nem conclusões concretas a respeito dos meus conceitos e preceitos, então peguei um papel e uma caneta, foram 6 folhas de sentimentos passados a limpo,na esperança de conseguir organiza-los,e deu certo,não achei explicação pra tudo o que sinto e penso,mas consegui acalmar a alma,consegui organizar meus pensamentos. Ao final das seis folhas escrevi assim: É bom desabafar, escrever é mais que uma simples terapia, é um encontro com a alma É ouvi-la e passar para o papel o que ela grita, é buscar no seu íntimo, sentimentos escondidos. São esses sentimentos escondidos que nos perturbam inconscientemente e conscientemente. Sentimentos esses de covardia, fragilidade, mágoas, rancor... Escrever pra mim é deixar de ser dominada por esses sentimentos e passar a administra-los de forma com que eles não venham a me autodestruir psicologicamente, É dar conforto a alma, é a busca pela paz interior, pelo ponto de equilíbrio. Ao final das minhas palavras e do meu desabafo literário, consigo sentir a minha alma mais leve, quem sabe até curada, mesmo que momentaneamente... As lágrimas já não escorrem mais no rosto, e o sono já vem vindo... TÁ VENDO AQUELA LUA QUE BRILHA LÁ NO CÉU? ♪♫♩ SE VOCÊ ME PEDISSE... EU NÃO A BUSCARIA PARA TE DAR!!! POIS SEI QUE VOCÊ NÃO A PEDIRIA PARA MIM!!! VOCÊ PEDIRIA COISAS PALPÁVEIS,NÃO É ISSO QUE COSTUMA ME DIZER? ACHO QUE ME PEDIRIA UM SIMPLES POEMA! OU ATÉ MESMO PEDIRIA,QUE EU ESCREVESSE A LETRA DE UMA CANÇÃO,DE UMA AUTORIA QUALQUER,QUE TE FIZESSE LEMBRAR DE MOMENTOS ESPECIAIS QUE PASSAMOS JUNTOS, E ISSO SIM,EU FARIA SEM MEDIR QUAIS QUER ESFORÇOS. AO INVÉS DE BUSCAR A LUA PARA TE DAR,EU TE LEVARIA ATÉ ELA... CAMINHARÍAMOS NA AREIA DA PRAIA EM UMA NOITE DE LUAR,E EU MOSTRARIA A LUA QUE AQUI NA TERRA TAMBÉM TEM UMA ESTRELA QUE ILUMINA E ENCANTA MUITA GENTE. EU PODERIA TE DIZER QUE: PRA TE VER SORRIR EU COLORIRIA O CÉU DE OUTRA COR MAS VOCÊ SABIA QUE DE ACORDO COM A QUÍMICA QUANDO A LUZ PASSA ATRAVÉS DE UM PRISMA,O ESPECTRO É QUEBRADO NUM ARCO-ÍRIS DE CORES,NOSSA ATMOSFERA FAZ O MESMO PAPEL,ATUANDO COMO UMA ESPÉCIE DE PRISMA ONDE OS RAIOS SOLARES COLIDEM COM AS MOLÉCULAS,E SÃO RESPONSÁVEIS PELA DISPERSÃO DO AZUL? ENTÃO,PRA COLORIR O CÉU DE OUTRA COR,ALÉM DE NÃO SER PALPÁVEL EU IRIA CONTRA O ESPETÁCULO DA CRIAÇÃO!!! E JÁ QUE ESTAMOS FALANDO DE COISAS PALPÁVEIS,TE DARIA TÃO SOMENTE O MEU CORPO,E DEIXARIA VOCÊ DESFRUTAR DE CADA PEDACINHO DELE... OFERECERIA-TE A MINHA MÃO,CASO NO CAMINHO VOCÊ TROPEÇASSE,ELA TE AJUDARIA A LEVANTAR. OFERECERIA-TE MEUS BRAÇOS,PARA SE REFUGIAR QUANDO SE SENTISSE INSEGURO. OFERECERIA-TE MEU OMBRO AMIGO,PARA VOCÊ SE RECOSTAR E DESABAFAR. OFERECERIA-TE MEUS OUVIDOS,PARA QUANDO QUISERES ALGUÉM PRA OUVIR TODOS OS SEUS SONHOS,MEDOS,ANSEIOS E LOUCURAS...EU OS OUVIRIA SEM CRITICA-LOS OFERECERIA-TE A MINHA BOCA,PARA QUANDO QUISERES OUVIR O QUANTO ÉS ESSENCIAL NA MINHA VIDA A MINHA BOCA... PARA TE FALAR QUANTAS VEZES ELA TEVE DE SE CONTER PARA NÃO IR DE ENCONTRO COM A SUA,QUANTAS VEZES ELA BRIGOU CONTRA AS LOUCURAS DO CORAÇÃO,QUANTAS VEZES ELA TEVE DE SE SEGURAR PARA NÃO TE ASSUSTAR,DEIXANDO ESCAPAR O QUANTO O MEU CORAÇÃO NECESSITA DA SUA PRESENÇA,O QUANTO ELE TE DESEJA... ENFIM...ME DOU POR INTEIRO A VOCÊ,CORPO,ALMA E CORAÇÃO AGORA TE PERTENCEM Aqui nesse quarto escuro volto a ser criança, um choro incessante, um medo desesperador!!! Mas agora o medo não é mais do escuro, quisera o fosse! Agora não me refugio mais nos braços seguros de minha mãe... Sabe o mundo? Pois é... é ele que me amedronta nos dias escuros e chuvosos! Os segundos voam, voam e voam... E com eles se vão um pouco de minha vida, e eu me pergunto se estou fazendo esses segundos valerem a pena,se estou me empenhando a alcançar meus objetivos,se tenho dado assas aos meus sonhos,ou se tenho dado chão aos meus pés... Se tenho dado o devido valor ás pessoas a minha volta, se tenho realmente noção de que a qualquer momento posso perde-las para sempre,sem ter tempo de me despedir ou de falar o quanto são importantes em minha vida... Mãe O meu amor por ti é infinito e incondicional Mas seus braços já não podem resolver todos os meus medos Queria que fosse coma na infância que tudo se resolvia quando você acendia a luz e todo o meu medo ia embora, e que quando em seus braços eu encontrava toda a segurança que eu precisava... Queria hoje poder, bater na porta do seu quarto e dizer que sinto medo, me refugiaria em seus braços e pediria para que você acendesse a luz, A luz desse meu mundo escuro e sombrio Mas já é madrugada, e todos dormem... Hoje sou adulta, e a escuridão que me tira o sono e me amedronta mãe, Não é a escuridão do meu quarto! É a do mundo, e temo que talvez você não possa acender a luz pra mim mãe. Pois essa escuridão também te mete medo... Fala se você também não sente saudades... Ainda me lembro do dia em que me disse que eu era tudo pra vocÊ; hoje me sinto só. Me explica como consegue viver pela metade,por que só eu me encaixo por inteira com você. Me conta como tem sido os seus dias,o que tem feito na minha ausência? São tantas lembranças!!!! Carinhos,sorrisos,abraços e vários planos ditos ao pôr-do-sol,como se fosse um ritual,sempre ao pôr-do-sol,reafirmando nossos planos e desejos. É difícil encontrar as palavras certas,difícil explicar tudo que sinto,mas quando vejo o pôr-do-sol,me sinto triste,me sinto só!!! A gente espera,aguenta calado,e ás vezes até chora por quem não merece. Mas um dia a gente cansa de esperar por quem nunca vai mudar,e decide viver,daí a gente percebe que a felicidade não está no outro... a felicidade está dentro de nós,só esperando um pouco de amor próprio para desperta-la! Me diz como não me apaixonar por essa sua voz mansa pedindo carinho? Como não te querer só pra mim? Como não acordar todo dia pensando em como você se encaixa perfeitamente em meu coração. De todos os perfumes,como não preferir o seu? De todos os sorrisos,só o seu me causa esse sentimento bom,que é impossível descrever em palavras!!! Sorri como criança,e há tanta delicadeza na sua fala... um olhar misterioso,que me desperta um desejo de desvendar todos os seus segredos. O seu olhar também me revela carência,e um grito contido de socorro,que me faz querer te tomar em meus braços,te acariciar os cabelos,e te pedir que me deixe ficar ao teu lado,e me deixar cuidar de você,cuidar das feridas e das mágoas que a vida lhe causou. ME PEÇA PRA FICAR,E DEIXA EU CUIDAR DE VOCÊ!!! SÓ ME PEÇA PRA FICAR,QUE EU FICO,POR UM DIA OU POR UMA ETERNIDADE!!! Eu e a minhas incertezas,aquela tradicional batalha entre a razão e a emoção. por vezes me perco pelos labirintos da minha mente,ás vezes nem sei quem sou,e quando procuro uma resposta,me aparecem mais perguntas... coisas do coração nem Freud explica!!! Da vida eu não quero muita coisa só quero a esperança de uma criança A felicidade de uma mãe ao dar á luz atitudes sinceras,e de todos os sentimentos,só quero o que for verdadeiro. Mas se o destino achar que estou pedindo de mais,peço então somente a felicidade de um amor correspondido!
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Em avaliação realizada no PISA - 2006 comalunos brasileiros dos ensinos fundamental e médio, constatou-se quenossosestudantes obtiveram um dos piores desempenhos no tocante ao aprendizado dos saberes científicos, relacionados a três grandesáreas de aplicação: ciências da vida e da saúde, ciências da terra e do meioambiente e ciência e tecnologia. Nessa avaliação levamos bomba, amargando o vexatório 52° lugar no ranking mundial. Todavia, se realizássemos uma pesquisaparaavaliar o aprendizado dos nossosalunos no tocante aos saberes produzidos pelas mais diversas ciências da linguagem, o quadro, se é que é possível, seria mais desoladorainda. Para a grandemaioria da populaçãobrasileira, inclusive a que detém umaltograu de escolaridade, umprofundo conhecimentocientíficoem outras áreas, as questões de linguagem se resumem à dicotomiacerto e errado. Para essas pessoas as gramáticas normativas, os dicionários e, raramente, algunssaberessobreetimologiasãoainda o único parâmetro de avaliação para questões de linguagem. A grande mídia tem contribuído decisivamenteparaque a língua portuguesa seja vistacomoumblocoimutável e monológico. A RevistaEletrônica de Popularização CientíficaemCiências da Linguagem – Linguasagem – criada peloDepartamento de Letras e pelo Programa de Pós-Graduação emLingüística da UFSCAR, iniciativainédita no Brasil, buscadar a circularoutrosolharesquenão o prescritivo e preconceituososobre a linguagem. A Revista tem na DeclaraçãoUniversal dos DireitosLingüísticos e no DialetoCaipira de Amadeu Amaral os seusprincípios norteadores. Esses doistextos funcionam como uma espécie de baliza filosófica das edições. Trata-se de umgestopolíticoquevisaporumladocontribuirpara uma minimização do olhar prescritivista e preconceituoso existente na nossa sociedadesobre a linguagem e as suas mais diversas discursivizações e, poroutro, uma tentativa de barrar a crescente mercadologização da língua na mídia. A Revista terá ediçõesmensais e está organizada em 20 seções. Essas seçõesporsuavez tentam abarcar os maisdiferentes gêneros discursivos, tais como o literário, o teórico, o informativo, entre outros. A primeira edição da revista apresenta o texto literário A Conjura das Coxinhas, de Fábio Montanheiro, o qual nos revela o ocorrido em uma comemoração ao dia de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Vila Rica, quando o sacristão se recusa a seguir a tradição de oferecer coxinhas aos meninos tocadores do sino da igreja. José Luiz Fiorin nos ensina, em seu artigo, como a linguagem é capaz de produzir sentidos que por vezes são indesejados, como o preconceito. O autor aponta a necessidade da utilização de uma linguagem livre de preconceitos e que não produza discriminações, a fim de se criar um mundo melhor – livre de racismo e preconceito. Maria de Fátima Cruvinel desvenda o que faz para atrair e iniciar jovens entre 13 e 16 anos na prática leitora, com a obra de Machado de Assis, em uma sociedade moderna onde a leitura torna-se globalizada com os best-sellers, que simultaneamente são traduzidos e vendidos em diversos países. Roberto Gomes satiriza a relação que pode se criar entre o homem a gramática da linguagem em Como Curar Ataque de Gramatiquice, texto já publicado na Gazeta do Povo de Curitiba. Regiana Manentti e Luciana Carmona, do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSCar, explicitam, com uma breve análise dos estudos da história da Análise do Discurso, feitos por Courtine, a ligação entre política, ideologia e essa teoria. Wilson Alves-Bezerra, da UFSCar, nos convida a uma leitura – ou releitura – de “El almohadón de pluma”, de Quiroga, diante de seu centenário de publicação. O colunista propõe uma breve análise do conto uruguaio. Em seguida, encontra-se o próprio conto para que o leitor possa conferir a origem da análise. Valdemir Miotello, em seu texto “Por onde andaMikhail Bakhtin”, faz um levantamento bibliográfico sobre as obras e o que foi escrito pelo e sobre estudioso russo. Apenas pelos títulos de livros apontados já se identifica a abrangência de aplicações das teorias defendidas por Bakhtin. Miotello também discute a razão dos preços de livros serem tão elevados no Brasil e pontua pertinentemente a causa – ou não causa – de boas e necessárias obras estarem esgotadas, e por tempo indeterminado, ao leitor e ao pesquisador brasileiro. Eliane H. Augusto-Navarro faz uma breve análise da atual proposta de ensino de Língua Inglesa, aquela que contempla uma abordagem comunicativa. Eliane também quebra o mito muito acreditado que a abordagem comunicativa exclui o ensino da gramática da língua alvo e explica a razão dela ser necessária. Em Caderno do Vestibular, discute-se a importância do curso Bacharel em Linguística, a ser oferecido pela UFSCar, tal qual o seu funcionamento e a prática pedagógica a ser trabalhada. As pesquisadoras Maria Sílvia Cintra Martins e Mônica Baltazar Diniz Signori propõem em sua coluna a criação de um espaço para discussão do ensino de Lingua Materna. Elas iniciam a problemática fazendo um breve levantamento histórico-teórico partindo da leitura de documentos oficiais norteadores do ensino de Língua Portuguesa no Brasil. Maria Rosa Petroni faz uma leitura rápida do entendido como língua por Saussure e aquilo que Bakhtin defendeu como tal. Por fim, ela mostra como a visão bakhtiniana já se apresentou nas propostas educacionais do país, como o PCN de Língua Portuguesa, e ensaia uma alternativa de ensino de língua materna. André Luiz Covre, da UFSCar nos apresenta uma crônica sobre a relação da pesquisa científica entre a universidade e as instituições privadas. Tendo como exemplo o filme “OÓleo de Lourenzo”, o autor busca mostrar como acontece tal relação e como, nesta disputa de interesses, a humanidade perde. Rosângela Morello e Gilvan Müller de Oliveira redigiram o artigo “Uma política patrimonial e de registro para as línguas brasileiras”, em que discutem as diretrizes para a criação para um Livro de registro das línguas, fazendo um levantamento histórico da situação da diversidade lingüística no país. O objetivo da Linguasagem é a divulgação das ciências da Linguagem. Esperamos que todos possam aproveitar aquilo que disponibilizaremos a partir dessa edição. Boa leitura!.
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Cachinhos Dourados e Ursinho: Colorir Jogo de pintar a Cachinhos Dourados, personagem melhor amiga do Ursinho, também da Disney Junior. Ela está sozinha neste joguinho, mas só porque seu amigo urso foi ajudar alguns colegas de contos de fadas que vivem na floresta. Ele foi rapidinho, enquanto isso ela ficou para te dar as boas-vindas e participar desse jogo infantil de colorir da Cachinhos Dourados e Ursinho. Brinque usando as cores que quiser e pintando da maneira que preferir, com total liberdade.
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Chaveiros das camisas históricas do Real Madrid O Jornal Marca da Espanha, bolou uma ação promocional muito bacana para os torcedores do Real Madrid que são apaixonados pelo clube e para os colecionadores de camisas de futebol e itens que remetem a camisas históricas. Trata-se de uma coleção inédita e de camisas históricas do clube em formato de chaveiro, ao todo serão 15 chaveiros, por apenas 2,95 euros cada, que lembram uniformes merengues ao longo de seus 110 anos de vida e os títulos mais marcantes da vida do clube, desde a sua fundação em 1902 até 2013. A chamada publicitária para a ação conta com a seguinte descrição: As Míticas gerações de jogadores, que marcaram os momentos mais triunfantes do clube branco. Quem pode esquecer os gols de Alfredo Di Stéfano, a habilidade de Juanito, a astúcia de Raul Gonzalez em campo, a classe do lendário Zinedine Zidane, gols de Hugo Sanchez, os arremates incríveis de Butragueño na pequena área ou a potência e qualidade de Cristiano Ronaldo.
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Jornal MST concorre a prêmio que reconhece ações solidárias no mundo 18 de fevereiro de 2013 Da Página do MST O MST participa, em parceria com o Instituto Cultivar, da premiação What in The World Are You Doing? (O que você está fazendo no mundo?), organizada pelo Instituto Fetzer e destinada a organizações que exerçam um trabalho social que promova “o amor e o perdão”. Na descrição do trabalho do MST na página da premiação, lê-se sobre a importância do Movimento nos seus 29 anos de existência: “desde 1984, o MST organiza trabalhadores Sem Terra, na busca de uma sociedade justa e igualitária, lutando por uma Reforma Agrária e pelo reconhecimento dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais. O movimento resgata famílias em situação de alta vulnerabilidade e as insere em um novo contexto de vida em comunidade, baseado nos valores da solidariedade, partilham, amor e perdão, fundamental para unir os trabalhadores e encarar os desafios por um mundo melhor”. O Instituto Fetzer foi fundado por John Earl Fetzer (1901-1991). Fetzer acreditava que para resolver os problemas do mundo também era preciso procurar as raízes psicológicas e espirituais por trás desses problemas. A criação do instituto se dá para ajudar a fomentar iniciativas no mundo que pudessem compreender o poder transformador que sentimentos como amor, perdão e solidariedade podem em uma sociedade individualizada e egoísta como a que vivemos.
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Vendaval provoca destruição e deixa pessoas feridas em Porto Lucena Segundo a Brigada Militar, houve destelhamento em casas e queda de árvores e postes no município Em Porto Lucena, no noroeste do Estado, a situação é crítica após um forte vendaval no início da noite de terça-feira. Segundo a Brigada Militar, a maioria da casas da cidade foram destelhadas e cerca de 30 pessoas ficaram feridas, sendo encaminhadas ao hospital do município, mas nenhuma em estado grave. Grande parte dos feridos estaria no CTG da cidade, em festividade da Semana Farroupilha. O vendaval começou por volta das 20h e durou aproximadamente 30 minutos. De acordo com a polícia, o vento derrubou árvores e postes na cidade. Muitas residências e estabelecimentos comerciais tiveram vidros quebrados. Quando parou, as pessoas saíram pelas ruas escuras — faltou energia elétrica — em busca de auxílio. A distribuição de lonas é intensa. Para ajudar no atendimento, a BM terá reforços da região de Santa Rosa. — Veio uma chuva de granizo com pedras do tamanho de bochas. Os danos foram imensos — relata o soldado Luís Eduardo Haas da Veiga, da Brigada Militar. Ele observa que, do interior do município, também foram recebidos vários chamados, mas não há como se deslocar porque a necessidade é imensa na cidade.
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Programa Jovens Voluntários O Programa Parceiros Jovens Voluntários é um grande guarda-chuva, que engloba várias formas de envolvimento da comunidade escolar com a sua comunidade. O Programa estimula que o jovem atue em seu contexto social, visando a sua formação como agente mobilizador, articulador frente a desafios cotidianos e sua integração à comunidade, com base na solidariedade e na Responsabilidade Social Individual.
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PROFISSÕES Cruzeiro acadêmico A partir de hoje (05/09/07), cerca de 600 estudantes de graduação e pós-graduação de todo o mundo sairão do porto de Piraeus, na Grécia, para fazer o The Scholar Ship, primeiro cruzeiro acadêmico no Exterior desenvolvido para promover uma experiência multicultural com a visita a 10 países, em 16 semanas de cruzeiro. A próxima saída será em janeiro. Para participar do programa, o aluno de graduação deve comprovar pelo menos um ano de estudo em alguma instituição acadêmica e os de pós-graduação devem comprovar sua formação em algum curso. Todos os alunos que não são nativos da língua inglesa devem mostrar excelente conhecimento do idioma. As saídas dos cruzeiros ocorrerão sempre nos meses de janeiro e setembro de cada ano, sendo que a cada partida o itinerário é diferente. Na saída de hoje, o The Scholar Ship passará por Piraeus (Atenas, Grécia), seguindo em direção a Lisboa (Portugal), Panamá (Panamá), Guayaquil (Equador), Papeete (Tahiti), Auckland (Nova Zelândia), Sydney (Austrália), Xangai, Macau e Hong Kong, na China. Os alunos de graduação e pós terão como ênfase assuntos mundiais, focados na liderança e na comunicação intercultural. Além das matérias feitas por seus cursos, os alunos farão um círculo de aprendizagem interdisciplinar. Os que estão na graduação farão atividades sobre estudos de conflitos, negociação e comunicação internacional, desenvolvimento sustentável, culturas mundiais, mudanças sociais e mundos da arte e da cultura. Já os alunos de pós-graduação terão temas sobre comunicações internacionais, negócios internacionais e relações internacionais. Além dos estudos realizados a bordo do navio, os estudantes também realizarão análises e relatório sobre os locais de parada. Excursões acompanhadas ou individuais poderão ser feitas, e os alunos terão de fazer trabalhos voltados sobre a vivência nos lugares visitados. Um dos estudos realizados será no porto da Cidade do Cabo, na África do Sul. Serão feitas análises sobre os conflitos no país, que por anos foi dominado pela política separatista do Apartheid. A visita deste porto é realizada durante a viagem que parte em janeiro e as saídas externas não estão incluídas no preço do The Scholar Ship. Informações: www.thescholarship.com
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Sérgio Vieira, vá comemorar a Eurocopa lá em Portugal Portugal vence a França por 1 a 0 e levanta a taça da Eurocopa 2016, algo histórico e inédito para o país. A comemoração dos torcedores lusos lá em Lisboa está enorme e vai ser festa por muito tempo por lá. Portanto, caríssimo técnico Sérgio Vieira, se a diretoria do América ainda não o demitiu, mande um WhatsApp pro Alencar e avise-o que você pegará o próximo voo para a capital portuguesa, nem que seja de madrugada. Ainda dá tempo de comemorar o título da Eurocopa 2016 com seus familiares e amigos lá em Póvoa de Lanhoso, sua cidade natal. Não precisa nem se reunir com os nossos 9 presidentes até a meia-noite para ficar gastando o dinheiro do América com comes e bebes, sem nada decidir. Não precisa nem esperar a manhã seguinte e conceder entrevista à imprensa mineira avisando de seu pedido de demissão do cargo, que bobagem. Não perca mais o tempo do NOSSO AMÉRICA (nosso, dos torcedores)! Aproveite e arrume uma passagem para o seu amigão Sidiclei, quem sabe você não o apresenta a seus colegas de Póvoa de Lanhoso? Certamente, na cidade de quase 24 mil habitantes deve haver um time do tamanho da importância deste que se diz diretor de futebol, né? Aos dirigentes do América Givanildo não poderia continuar comandando o América e escalando as lesmas Rafael Bastos, Tiago Luís, Suéliton... Isso é um fato, mas vocês o demitiram por causa dos resultados, foi pelo motivo errado! O problema é que não adiantou mandar Givanildo embora para colocar em seu lugar um técnico novato e sem experiência como Sérgio Vieira, né? Ele tem boas ideias, começou razoavelmente bem no América, quando apertamos o Inter em pleno Beira-Rio e perdíamos os jogos por falhas da defesa. Não é questão de Sérgio Vieira ser culpado ou não pelas derrotas (tem sua parcela de responsabilidade ao escalar errado e colocar o time para frente contra os adversários mesmo fora de casa, coisa de maluco!), mas com cinco reveses seguidos e mostrando um futebol ridículo e sem motivação, chegou a hora da demissão. Parece que vocês quiseram economizar trazendo um técnico barato (será que é porque estão pagando os salários de Givanildo até o fim do contrato por terem-no mandado embora?). E, curiosamente, Sérgio Vieira foi indicado por um “diretor de futebol” barato também, né? Parece uma história que aconteceu com uma amiga minha... Ela comprou um João Bobo (não é alusão a ninguém no América, viu?), aquele bonequinho em que você dá soco e ele volta a ficar de pé. Foi na promoção, preço muito abaixo do normal. Sabem o motivo? Ele estava furado e ela sabia disso, mas comprou assim mesmo na esperança de fazê-lo funcionar e economizar uma grana. Claro que não deu certo, pois se tratava da famosa ECONOMIA PORCA! É rir para não chorar, né? Mais triste ainda é que a analogia acima se encaixa perfeitamente no planejamento de vocês... Como tudo na vida é aprendizado, TRATEM DE APRENDER TUDINHO para não cometer lambanças de novo quando o América voltar para a Série A, beleza? Isto serve para os futuros (e novos, espera-se) dirigentes do América também, claro. Vou ajudar elencando todos os erros cometidos pelos nove presidentes num texto ao final da temporada, até porque devem protagonizar mais algumas lambanças até lá e não quero ter de fazer outro. Aos demais torcedores do América Precisamos rezar muito para que o elenco esteja nessa moleza por causa de alguma confusão com Sérgio Vieira. Tomara que, com o novo treinador, as coisas voltem a melhorar, pois força de vontade é o mínimo que podemos querer dos caras que vestem a nossa camisa centenária. Nem vou pedir a vocês para continuarem a ir aos jogos, mas eu estarei lá nas partidas seguintes somente para fazer minha parte e contribuir para que o América não tenha públicos ainda mais ridículos até o fim da Série A. Coitados de nós que ainda temos que aguentar a Série A por mais 24 rodadas! De uma coisa tenham certeza, meus amigos: o AMÉRICA FUTEBOL CLUBE é muito maior do que esses 9 presidentes e esses jogadores sem raça e sem vontade! Hoje a nossa fase é péssima, mas não vai ser assim pelo resto das nossas vidas. O certo é não desistirmos da nossa paixão e ajudarmos da melhor maneira possível! Ninguém mais vai querer contratar vocês, nem time de Série D. Talvez, se mandarem currículo e aceitarem jogar de graça, Humaitá, ADESG e Náuas os contratem. Detalhe interessante: esses times aí vão disputar a segunda divisão do Campeonato Acreano em 2016. Mas corram, pois a competição começa no próximo dia 4 de agosto, viu?
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Como Inovar nas Lembrancinhas de Casamento Sugestões de lembranças originais para oferecer aos convidados Um dos itens em que os noivos não podem deixar de inovar, quando desejam um evento original, é nas lembrancinhas de casamento. Veja nossas sugestões Em tempos em que os casais cada vez mais querem oferecer aos convidados uma festa bonita e que tenha a cara dos noivos, é importante que os itens tradicionais dessas celebrações tenham um ar inovador, diferente e exclusivo. As lembranças de casamento são uma parte indispensável de todo o contexto da cerimônia, seja ela realizada na igreja, no salão, no campo, na praia, ou onde o casal preferir. Mas como inovar nas lembranças e fazer com que elas também combinem completamente com o seu estilo? Veja algumas dicas. Lembrancinhas de casamento: inove na escolha Lembranças diferentes certamente serão uma boa surpresa para os convidados, e para isso nem sempre você precisa gastar fortunas. Basta ter criatividade e bom gosto! Entre as milhares de opções disponíveis no mercado , veja algumas sugestões bacanas e muito bonitas de mimos: - Flores : que tal oferecer pequenos vasinhos de flores personalizados? Mini violetas ou mini kalanchoe são boas pedidas. O vaso deve ter cores que combinem com a decoração da festa, e vir com laços, fitas e tecidos para ficarem ainda mais charmoso. - Doces : além dos tradicionais bem-casados, que tal oferecer miniaturas de compotas para os seus convidados? Coloque os doces em pequenos potes bonitos e personalizados. - Moleskine ou caderno de anotações : praticamente todo mundo precisa de um caderninho portátil para carregar na bolsa ou ter na mesa de trabalho. Essa é uma lembrança super útil e diferente! - Boa sorte : para casais que curtem o lado místico da vida, uma dica é montar um mini kit com vidrinhos de sal grosso, essências, fitinhas e amuletos em miniatura. - Latinhas : em tamanhos e formatos variados, as latinhas em miniatura servem para guardar bijuterias, alfinetes, e miudezas em geral, e você pode recheá-las com balas ou gotas de chocolate. Mais uma lembrancinha de casamento bastante útil e bonita. - Utensílios : abridores de garrafa personalizados, saca-rolhas, facas para queijos ou para pães, espátulas para patê são lembranças inusitadas e criativas.
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Share Dados da aprovação do projeto Dados da aprovação do projeto Comments Description Dados da aprovação do projeto Download Dados da aprovação do projeto Transcript 1. Dados da aprovação do projeto IdentificaçãoNr ProjetoProjeto121745Vila Flávia: Uma vila e muitas histórias Portaria / DatasPeríodo de CaptaçãoTipo Dt.AprovaçãoPortariaDt.Portaria Dt.PublicaçãoDt.InícioDt.FimAprovação18/04/20120051/12 20/04/201223/04/2012 23/04/2012 31/12/2012 Síntese da AprovaçãoPARECER TÉCNICO (Parecerista)Média-metragem : Análise do Conteúdo Análise da Capacidade Técnico - Operacional Considero a equipe técnica altamente capaz de desenvolver o projeto , já que a mesma éconstituída por profissionais com bastante experiência. Análise do Conteúdo O proponente apresenta um projeto interessante, de um documentário de média - metragem, com duraçãomáxima de 70 minutos, sobre o dia-a-dia dos moradores da favela Vila Flávia localizada em São Mateus, zona leste de São Paulo. O filme procura mostrar o cotidiano dos moradoresconvivendo com a violência dentro e fora de casa e tem como objetivo principal focalizar a estratégia dos moradores para sobreviver em meio aos diferentes tipos de violência. Comrelação à democratização do acesso, o proponente pretende disponibilizar o filme gratuitamente para escolas públicas, instituições culturais sem fins lucrativos e canais de televisãoeducativos; assim como será permitida a captação de imagens das atividades e autorizada sua veiculação por redes públicas de televisão. O filme será disponibilizado integralmentena Internet após exibições em Mostras e Festivais de Cinema; assim como o proponente buscará firmar acordos com instituições de ensino público ( escolas, SESCs e CEUs) com afinalidade de exibir o documentário para a população geral e de forma gratuita. Quanto ao orçamento o parecer é favorável, não havendo nenhuma restrição, a não ser o fato doproponente não ter orçado legendas para o filme, podendo atender assim portadores de necessidades especiais. O projeto enquadra-se no Artigo 18 da Lei 8313 de 1991 por tratar-sede obra cinematográfica. O projeto está enquadrado na Instrução Normativa Número 1, de 5 de outubro de 2010, no Capítulo II, Seção I, Artigo 7, XV, em relação as informaçõesrelacionadas a propostas na área audiovisual, o proponente cumpriu com os incisos: a) currículo da equipe técnica. b) termo de compromisso de entrega de um master, parapreservação, na Cinemateca Brasileira, devidamente assinado pelos titulares da proposta e dos direitos sobre a obra. d) como trata-se de um média - metragem, documentário,apresentou argumento com roteiro básico com perguntas destinadas aos entrevistados. Com relação ao Artigo 8° ( orçamento ) o proponente especificou todos os itens necessários.Com relação ao Artigo 9° ( documentos ) o proponente especificou todos os itens necessários. Em relação à Seção II, Artigo 14, por tratar-se de obra cinematográfica, o projeto foienquadrado no Artigo 18 da Lei 8313 de 1991. Em relação à seção III, Da Acessibilidade e Democratização do Acesso: Artigo 17- Quanto à questão da democratização do acesso dasociedade, o proponente disponibilizará o filme gratuitamente para várias instituições, assim como autorizará sua veiculação nas redes públicas de televisão e posteriormentedisponibilizará o filme na Internet. Artigo 18 - Com relação à acessibilidade o proponente não orçou legendas para o filme no orçamento, mas previu parcerias nos locais de exibiçãocom instituições que atendem pessoas com necessidades especiais e/ou idosos. Artigo 19 - O proponente não orçou esses itens separadamente. Artigo 22 - O proponente cumprirácom o item VII realizando sessões gratuitas do filme em instituições de ensino e serviço social do município de São Paulo.PARECER DO COMPONENTE DA COMISSÃO Acompanho parecer técnico pelo deferimento do projeto. 1
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5 de out de 2010 Moda carnívora Nunca é tarde para se compartilhar informações úteis, mas parece que Lady Gaga conseguiu lançar mais uma moda. Depois de a artista gerar polêmica ao aparecer vestida de carne (verdadeira e crua - embora alguns especialistas no assunto digam que era falsa), primeiro na capa da Vogue, e, posteriormente no palco do VMA, prêmio de música da MTV norte-americana, a tendência dos modelitos carnívoros apareceu na semana de moda de Nova York. A ideia surgiu na passarela do estilista Jeremy Scott, cujo desfile rolou na terça-feira (15/10). E, desta vez, não era a carne, mas sim um tipo de presunto italiano, conhecido como prosciutto, o motivo de inspiração fashion. Prosciutto (tem cara de ser gostoso!) Tudo bem que as tendências para o inverno 2011 são peles de animais de pêlos longos, mas nenhum consultor de tendências previu que carne crua estaria tanto em voga. Muito menos de vaca, quanto menos de porco. Aposto que em menos de 30 dias veremos nas lojas populares estampas corridas de carnes cruas dos mais diversos cortes...
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Paraná planta mais milho e feijão Os agricultores paranaenses que perderam parte de sua produção com a estiagem de novembro e dezembro estão apostando na segunda safra de milho (safrinha) e de feijão (da seca) para recuperar suas perdas. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura, vai haver um crescimento de 12% na produção de milho safrinha e de 25% na produção de feijão e crescimento significativo nas culturas de inverno. Para o secretário da Agricultura, Valter Bianchini, a quebra de safra do milho, ocorrida no Sul do Brasil, na Argentina e no Paraguai, dá condições para um mercado mais sustentado este ano. Segundo o Deral, a segunda safra de feijão está mostrando forte tendência de crescimento de área e de produção. A área plantada cresce 16%, passando dos 213,1 mil hectares de 2008 para 247,2 mil hectares este ano com previsão de colheita de 427.740 toneladas, ou 25% a mais que em 2008. Para o milho safrinha, o Deral aponta estabilidade na área - 1,54 milhão de hectares, contra 1,58 milhão de hectares em 2008, mas o diretor do Deral, Francisco Simioni, disse que o próximo levantamento vai elevar mais este número devido à indefinição do produtor que ainda não colheu a soja afetada pela seca. Na área já definida, no entanto, a produção de milho safrinha deve atingir 6,42 milhões de toneladas, um crescimento de 12% sobre a produção de 2008 com suas 5,7 milhões de toneladas. O Deral não definiu a intenção do plantio de grãos de inverno como aveia, centeio, cevada, triticale e trigo porque essas culturas começam a ser semeadas a partir de abril. As expectativas apontam tendência de crescimento de área e de produção também para elas. Em relação às perdas da produção de verão, o Deral constatou quebra de 16% na produção de soja e 38% na produção de milho. A soja foi reavaliada para 9,8 milhões de toneladas. Na safra de verão 2007/08 a produção do grão no Paraná foi de 11,68 milhões de toneladas. Já o milho, seriamente atingido pela falta de chuvas, terá safra de 6 milhões de toneladas contra 9,7 milhões de toneladas em 2008.
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Marina Araújo: apóstola da caridade! Cardeal Orani TempestaTamanho do Texto: Publicidade No desenvolvimento do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, Deus chamou a Si, no mesmo dia da páscoa dos Servos de Deus Dom Helder Pessoa Câmara e Dom Luciano Pedro de Almeida, uma leiga muito especial. Falamos de Marina Martins de Araújo. Viveu, na prática, uma consagrada ao trabalho social como consequência de sua vida cristã. Marina Martins de Araújo nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 23 de setembro de 1922 (portanto, estava lucidamente vivendo seus 93 anos), filha de Manoel Martins de Araújo, (Português) e Maria Luiza Machado de Araújo. Sétima filha de oito irmãos, morou a vida toda em Botafogo. Estudou no Colégio Sacré-Coeur de Marie e no Instituto Social da PUC. Dona Marina sempre teve intensa atuação na vida da Igreja, participou da JEC (Juventude Estudantil Católica) e foi membro integrante da Ação Católica, movimentos de leigos. Participou, ativamente, do grupo de voluntários que atendeu ao convite de Dom Hélder Câmara para fundar o Banco da Providência, em 1959. Durante o período do Concílio Ecumênico Concílio Vaticano II, Dona Marina fazia parte do grupo do Palácio São Joaquim: recebia correspondência de Dom Helder (cartas à família São Joaquim) com referências aos conteúdos aprovados, com a finalidade de atualizar os trabalhos dos grupos ligados à ação social do recém-criado Banco da Providência. Há quase 50 anos dirigiu o Banco da Providência, tendo seu cargo, como diretora, sido confirmado pelos Arcebispos da cidade, Dom Eugenio de Araújo Salles, Dom Eusébio Oscar Scheid e por mim. Na direção do Banco da Providência, participou das constantes avaliações da programação, atualizando a missão institucional de acordo com os desafios impostos ao Banco da Providência como instituição, símbolo da luta contra a exclusão social na cidade do Rio de janeiro. Durante estes anos, a legislação brasileira mudou muito e, mesmo com as dificuldades ideológicas impostas, o Banco da Providência continuou sua obra. Marina começou coordenando a Feira da Providência desde sua primeira edição, e iniciou também o trabalho voluntário de milhares de pessoas. Desenvolveu ações de captação de patrocinadores para a Feira, assim como de mobilização da participação de representantes dos Governos, empresariado e entidades nacionais e internacionais. De 2003 a 2014, coordenou o Arraial da Providência junto com a Conselheira do Banco da Providência, Gisela Amaral. Devemos ressaltar as homenagens que Dona Marina recebeu: 2005 – Medalha de Mérito Pedro Ernesto em nome do Banco da Providência; 2006 – Prêmio Mulher pela Paz – Rádio Catedral; 2008 – Mulheres que fazem o Bem – entregue no Dia Internacional da Mulher pelo Governo do Estado. Em sua direção, o Banco da Providência promoveu o planejamento estratégico em 2003, criando um novo foco para os projetos sociais, o Programa de Inclusão Social de Famílias. Um programa que tem por objetivo colaborar para diminuir o número de famílias vivendo abaixo da linha da pobreza, na cidade do Rio de Janeiro. Atende cerca de 40 mil pessoas por ano, entre os extremamente pobres de nossa cidade. Na celebração da missa de exéquias que presidi no domingo, dia 28 de agosto, dia em que comemoramos a vocação dos fiéis batizados e o dia da catequista, fiquei impactado, desde a hora em que tomei conhecimento da sua morte, precisamente no sábado, dia 27, mesmo dia da páscoa de Dom Helder e de Dom Luciano, da singela da vida escondida de Dona Marina. Dona Marina sempre foi suave, discreta, humilde, vivendo uma vida de dedicação exclusiva aos mais pobres, aos mais desvalidos, e o que apenas interessava a ela era o que era rejeitado pelo mundo. Muito oportuno que também nesse Dia do Cristão Leigo, dentro do Mês Vocacional, também celebrássemos o Dia do Catequista. Ela sempre se preocupou com a orientação catequética para as pessoas em recuperação e na orientação dos necessitados. A liturgia de suas exéquias, com as leituras desse 22º Domingo do Tempo Comum do ano “C”, resumia perfeitamente pela voz de Deus e da Igreja o que foi a vida e o trabalho de Dona Marina: “Filho, realiza teus trabalhos com mansidão e serás amado mais do que um homem generoso. Na medida em que fores grande, deverás praticar a humildade e, assim, encontrarás graça diante do Senhor. Muitos são altaneiros e ilustres, mas é aos humildes que ele revela seus mistérios. Pois grande é o poder do Senhor, mas ele é glorificado pelos humildes” (Eclo 3,19-21). É nesta glorificação de sua dedicação aos mais pobres e excluídos que Dona Marina entra no céu para cantar, eternamente, o que rezamos nas suas exéquias: “Os justos se alegram na presença do Senhor, rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome! O seu nome é Senhor: exultai diante dele!”(Sl 67). Neste Ano Santo, a Igreja Arquidiocesana do Rio de Janeiro agradece a vida de excepcional santidade na vivência da caridade ao próximo na pessoa da grande leiga, Dona Marina Martins de Araújo. O seu exemplo fortificará muitos frutos em favor do Banco da Providência. Ainda mais neste ano de tantas dificuldades para os patrocínios da Feira da Providência, e em tempos de tantas necessidades sociais, o exemplo da tenacidade e coragem de Marina irá inspirar os que continuam essa obra iniciada aqui no Rio de Janeiro por D. Helder Câmara. Vamos confiar que na vida eterna Dona Marina continue sendo permanente inspiração para a Igreja do Rio de Janeiro, e muitos leigos e leigas sigam por esse mesmo caminho de dedicação, pro-atividades, santidade, unidade e carinho com a Igreja nesses trabalhos sociais.
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UA LAVRATURA, BEM COMO EM NENHUM DOS DOCUMENTOS QUE O ACOMPANHAM FORAM RESGUARDADAS, PRIMA FACIE, AS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS IN ERENTES A ESTA ESPECIE DE SEGREGACAO, RAZAO PELA QUAL HOMOLOGO A PRISÃO EM FLAGRANTE, EM SEUS EFEITOS LEGAIS PASSO, DORAVANTE, A ANALISAR A POSSIBILIDADE DE CONCEDER O BENEFICIO DA LIBERDADE PRO VISORIA AO FLAGRADO, OU DE DECRETAR A SUA PRISÃO PREVENTIVA, EM O BEDIENCIA A REDACAO DO ARTIGO 310 DA LEI N 12 403/2011 POIS BEM SALIENTO QUE NAO VEJO PRESENTE NENHUMA DAS HIPOTESES DOS INCISOS I A III DO CAPUT DO ARTIGO 23 DO CÓDIGO PENAL PARA, DE PRONTO, C ONCEDER LIBERDADE PROVISORIA POR OUTRO LADO, CONFIGURAM-SE EXPLI CITADOS OS MOTIVOS AUTORIZADORES DA PRISÃO PREVENTIVA ISTO PORQU E, DISPOE O ARTIGO 311 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL QUE: ART 311 - EM QUALQUER FASE DA INVESTIGACAO POLICIAL OU DO PROCESSO PENAL, CABERA A PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA PELO JUIZ, DE OFICIO, SE NO CURSO DA AÇÃO PENAL, OU A REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO QUERELANTE OU DO ASSISTENTE, OU POR REPRESENTACAO DA AUTORIDADE POLICIAL AINDA, O ARTIGO 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL PREVE: A RT 312 - A PRISÃO PREVENTIVA PODERA SER DECRETADA COMO GARANTIA D A ORDEM PÚBLICA, DA ORDEM ECONOMICA, POR CONVENIENCIA DA INSTRU C AO CRIMINAL, OU PARA ASSEGURAR A APLICACAO DA LEI PENAL, QUANDO H OUVER PROVA DA EXISTENCIA DO CRIME E INDICIO SUFICIENTE DE AUTOR IA PARÁGRAFO ÚNICO A PRISÃO PREVENTIVA TAMBEM PODERA SER DECRET A DA EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DE QUALQUER DAS OBRIGACOES IMPOSTAS POR FORCA DE OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES (ART 282, 4O) ALEM DISS O, O ATUAL ARTIGO 313 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ESTABELECE: ART 3 13 - NOS TERMOS DO ART 312 DESTE CÓDIGO, SERA ADMITIDA A DECR ETA CAÓ DA PRISÃO PREVENTIVA: I - NOS CRIMES DOLOSOS PUNIDOS COM P EN A PRIVATIVA DE LIBERDADE MAXIMA SUPERIOR A 4 (QUATRO) ANOS; II -SE TIVER SIDO CONDENADO POR OUTRO CRIME DOLOSO, EM SENTENCA TRA N SITADA EM JULGADO, RESSALVADO O DISPOSTO NO INCISO I DO CAPUT DO ART 64 DO DECRETO-LEI NO 2 848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 - CODI G O PENAL; III - SE O CRIME ENVOLVER VIOLENCIA DOMESTICA E FAMÍLIA R CONTRA A MULHER, CRIANÇA, ADOLESCENTE, IDOSO, ENFERMO OU PESSOA COM DEFICIENCIA, PARA GARANTIR A EXECUÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGENCIA; AO QUE SE INFERE, A PRISÃO CAUTELAR PREVENTIVA - PR ISAO PROCESSUAL, MEDIDA EXCEPCIONAL RESTRITIVA DO DIREITO DE LIB E RDADE DO INDIVIDUO, ANTES DE EVENTUAL DECISAO PENAL CONDENATORI A DEFINITIVA - PODERA SER DECRETADA SE PRESENTES OS REQUISITOS E FU NDAMENTOS LEGAIS NECESSARIOS E INDISPENSAVEIS PARA A HIPOTESE TR ATA-SE, PORTANTO, DE MEDIDA EXTREMA E EXCEPCIONAL, EIS QUE A R EGR A E A DE QUE O REU DEVE RESPONDER EM LIBERDADE AOS TERMOS DA AÇÃO PENAL - E NAO O CONTRARIO OU SEJA, SOMENTE SE PRESENTES A PR OVA DA EXISTENCIA DO CRIME (FATO) E OS INDICIOS SUFICIENTES DA AU TOR IA, OS QUAIS CARACTERIZAM E CONSUBSTANCIAM O DENOMINADO FUMUS COM ISSI DELICTI, BEM COMO, UM FUNDAMENTO ETICO NECESSARIO E IND ISPEN SAVEL, QUE CARACTERIZA O PERICULUM LIBERTATIS, PODERA SER D ECRETA DA OU MANTIDA A CUSTODIA CAUTELAR PREVENTIVA ENTENDE-SE CO MO FUM US COMISSI DELICTI A PROVA DA EXISTENCIA DO CRIME (FATO) E A PRES ENCA DE INDICIOS SUFICIENTES DA AUTORIA TAIS REQUISITOS S E ENCON TRAM DEVIDAMENTE COMPROVADOS NOS AUTOS FAZ-SE NECESSARIO ESCLARE CER O QUE VEM A SER A GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, ESTATU IDA NO A RTIGO 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL SEGUNDO JULIO FABB RINI MIR ABETE, NO SEU FESTEJADO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL INTERPR ETADO, 6A EDICAO, ATLAS, P 414, E CABIVEL A DECRETACAO DA PRISÃO PREVENT IVA, COM FUNDAMENTO NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, PARA SE EVITAR QUE EM LIBERDADE, ENCONTRE (O ACUSADO) OS MESMOS ESTIMUL OS RELAC IONADOS COM A INFRACAO COMETIDA AINDA, FUNDAMENTA A MED IDA EXTR EMA NAS CIRCUNSTANCIAS DO FATO QUE PODEM PROVOCAR IMENS A REPERCU SSAO E CLAMOR PÚBLICO, ABALANDO A PROPRIA GARANTIA DA O
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Refrigerate faz mal à saúde 16/03/2013 Nas últimas 3 décadas houve aumento significativo no consumo de refrigerantes. Muitos estudos associam o consumo de refrigerantes com obesidade e diabetes em adolescentes e desenvolvimento de hipertensão (pressão alta) em adultos. Além disso, a introdução de adoçantes aumentou a possibilidade de aumento dos níveis de triglicérides. A associação entre o consumo de refrigerantes com obesidade e resistência à insulina é atribuída a múltiplos fatores como ingesta de maior quantidade de calorias, alta concentração de frutose do caldo do milho, menor sensação de saciedade e compensação e efeito geral de consumo de carboidratos refinados. Estudo realizado nos Estados Unidos avaliou a relação de síndrome metabólica e consumo de refrigerantes. A síndrome metabólica é definida pela presença de 3 ou mais dos seguintes critérios: circunferência abdominal maior que 88 cm (mulher) e 102 cm (homem); glicose no sangue maior que 100 mg/dL, triglicerídeos ≥150 md/dL; pressão arterial ≥135/85; HDL (colesterol bom) ≤ 40 mg/dL (homem) e ≤ 50 mg/dL (mulher). A mortalidade de portadores de síndrome metabólica é acima de 50%. Indivíduos que consomem no mínimo 1 refrigerante por dia (350 mL) têm 50% a mais de chance de apresentar síndrome metabólica em relação aos que consomem menos de 1 refrigerante ao dia (menos de 350 mL). Durante seguimento do estudo, no período de 4 anos, o consumo de 1 ou mais refrigerantes por dia esteve associado com alta taxa de síndrome metabólica e alta incidência de um dos seus componentes, independente de ser diet ou não. Outros estudos ainda relataram associação de bebidas diet com ganho de peso em meninos e hipertensão em mulheres jovens. Interessante que os refrigerantes exercem efeito psicológico que aumenta o consumo dessa substância, como se a ingesta de bebidas doces aumentasse o desejo de mais doces. Pessoas que bebem mais refrigerantes possuem o hábito de também ingerir comidas mais calóricas, ricas em gordura trans , pobre em fibras e fumam mais. A condição social parece influenciar a escolha de refrigerantes, que por serem mais baratos são mais acessíveis. Assim como acontece no caso dos cigarros a propaganda de refrigerantes deveria estar vinculado à advertência: “REFRIGERANTE FAZ MAL À SAÚDE”. Pessoas com síndrome metabólica têm maior chance de infarto, AVC (derrame) e diabetes. Outras condições associadas à síndrome metabólica são sedentarismo, alteração hormonal e predisposição genética. O tratamento dessa síndrome se baseia na perda de peso ( índice de massa corporal abaixo de 25), aumento da atividade física (30 minutos diários), redução do consumo de gorduras saturadas, gordura tras e REFRIGERANTE. Quando estiver à mesa, pense duas vezes antes de ingerir refrigerantes, quanto mais você beber mais reduzirá seu anos de vida! Se você não se importa com isso ou faz pouco caso, “está na hora de rever seus conceitos”. Lembre-se que você é exemplo para seus filhos e eles irão beber o que você bebe.
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Pesquisa aponta “maus hábitos” no uso das redes sociais. O excesso de compartilhamento de informações foi apontado como um “mau hábito” por seis entre dez adultos e adolescentes, apontou estudo elaborado pela Intel e a Ipsos Observer. Entretanto, 40% dos entrevistado admitiu compartilhar informações pessoais diversas vezes ao longo do dia. No Brasil, mais da metade dos adolescentes informaram que passam o dia inteiro compartilhando informações online, principalmente fotos, conteúdo compartilhado com frequência por 78% dos adolescentes entre 13 e 17 anos. Outro assunto muito divulgado por jovens e adultos brasileiros são esportes e música, visto que quatro em cada dez adultos no Brasil compartilham informações online relacionadas a esportes e 70% dos entrevistados afirmaram consumir música e divulgar suas preferências online. Além disso, 57% dos brasileiros disseram se sentir mais conectados às pessoas que divulgam informações e se sentem mais ligados à família e amigos por poderem compartilhar e consumir informações online via dispositivos móveis. Já 65% dos entrevistados disseram que um dos principais motivos pelos quais compartilham informações é o de expressar opinião ou fazer declarações. Mais da metade (54%) compartilham informações para fazer novos amigos. Uso de celulares em público Além disso, o estudo identificou que 95% dos brasileiros gostaria que as pessoas tivessem mais decoro no uso de seus dispositivos móveis em público, mesmo percentual registrado na França. O percentual de insatisfeitos com o compartilhamento de detalhes da vida pessoal por meio do celular também foi alto na Indonésia (98%), China (97%) e Austrália (94%). No Brasil, os entrevistados apontaram também como maus hábitos o uso de dispositivos com o volume muito alto (considerado irritante por 62% dos entrevistados), falar ao telefone aos berros (59%) e falar ou digitar enquanto dirige (53% e 49%, respectivamente), além de assistir a conteúdo impróprio, como pornografia, em lugares públicos (49%). O estudo apontou também o uso do celular em lugares inusitados, com o compartilhamento de informações durante as férias (54%), eventos esportivos (24%), durante as refeições (22%), em hospitais (20%), durante um encontro romântico (13%) e até mesmo em igrejas (8%) e funerais (3%). A pesquisa sobre Etiqueta Móvel e Compartilhamento Digital foi realizada nos Estados Unidos pela Ipsos Observer, a pedido da Intel, entre os dias 1 e 16 de março. Um estudo posterior online foi realizado entre junho e agosto, com uma amostra nacionalmente representativa de adultos e adolescentes com idade entre 13 e 17 anos, em outros sete países: Austrália, Brasil, China (apenas adultos), França, Índia, Indonésia e Japão, com base em suas populações online.
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Metalmecânica - Soldagem Esta área envolve planejamento, execução e supervisão de atividades de soldagem que, como técnica de união de materiais, é muito importante do ponto de vista industrial, sendo extensivamente utilizada na fabricação e recuperação de peças, equipamentos e estruturas. Utilizando-se de vários processos, inclusive da robótica, a soldagem está presente nos setores automotivo, de equipamentos pesados e tubulações (geradores de energia, vasos de pressão), naval, óleo e gás, entre outros, que demandam processos de soldagem o que evidencia a importância de sua aplicação industrial. Aprendizagem É a formação técnico-profissional compatível com o desenvolvimento físico, moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade, caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva, conforme perfil profissional definido. saiba mais  É a formação técnico-profissional compatível com o desenvolvimento físico, moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade, caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva, conforme perfil profissional definido. Técnico Educação profissional destinada a alunos matriculados ou egressos do ensino médio, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Realiza-se sob as formas articulada (integrada ou concomitante) e subsequente. saiba mais  Educação profissional destinada a alunos matriculados ou egressos do ensino médio, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Realiza-se sob as formas articulada (integrada ou concomitante) e subsequente. Formação Continuada É a educação profissional destinada a qualificar jovens e adultos, independentemente de escolaridade prévia e de regulamentação curricular, podendo ser oferecida, segundo itinerários formativos, de forma livre, em função das necessidades da indústria e da sociedade. saiba mais  É a educação profissional destinada a qualificar jovens e adultos, independentemente de escolaridade prévia e de regulamentação curricular, podendo ser oferecida, segundo itinerários formativos, de forma livre, em função das necessidades da indústria e da sociedade.
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CONTEXTO: Existe uma noção geral de que indivíduos obesos desenvolvem mais freqüentemente a doença do refluxo gastroesofagiano, sendo a orientação de perder peso parte integrante do seu tratamento. Entretanto, uma base científica para esta associação não está plenamente estabelecida. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de obesidade e sobrepeso em pacientes com sintomas típicos de refluxo, com e sem esofagite erosiva. Analisar a prevalência de hérnia hiatal e a intensidade do refluxo anormal em relação ao índice de massa corporal nos dois grupos de pacientes. MÉTODOS: Foram examinadas retrospectivamente 362 pHmetrias de pacientes com pirose, todos com endoscopia digestiva alta prévia, definindo-se esofagite erosiva pela presença de erosões esofagianas macroscópicas e hérnia de hiato quando à junção esôfago-gástrica estava 2 cm ou mais acima do pinçamento diafragmático. Pacientes com esôfago de Barrett ou estenose péptica foram excluídos. A população foi dividida em três grupos de acordo com o índice de massa corpórea: peso normal, com índice de massa corporal entre 20 e 24,9, sobrepeso, com 25 e 29,9 e obesos com índice superior a 30. O diagnóstico de refluxo gastroesofagiano anormal com sua intensidade foi avaliado de acordo com os resultados de pHmetrias, analisados nos grupos de pacientes com e sem esofagite erosiva em relação ao índice de massa corporal. RESULTADOS: Entre os 362 pacientes, havia 148 (41%) com e 214 (59%) sem esofagite erosiva, sendo a pHmetria anormal em 100% e 57% dos pacientes, retrospectivamente. Entre os 148 (61% do sexo masculino, mediana de idade de 50 anos), 41 (28%) apresentavam peso normal, 82 (55%) sobrepeso e 25 (17%) eram obesos. Havia 88 (60%) com hérnia hiatal, sendo 29 (71% dos pacientes com peso normal), 45 (55% dos com sobrepeso) e 14 (56% dos obesos). Nos 121 indivíduos sem esofagite erosiva e com pHmetria anormal, diagnosticados como doentes com doença do refluxo não-erosiva (38% masculino, mediana de idade de 50 anos), havia 51 (42%) pacientes com peso normal, 55 (46%) com sobrepeso e 15 (12%) eram obesos. Detectou-se hérnia de hiato em 52 (43%) dos 121 pacientes, sendo 21 (41% dos indivíduos com peso normal), 24 (44% dos com sobrepeso) e 7 (47% dos obesos). Naqueles 93 pacientes sem esofagite erosiva e com pHmetria normal (39% homens, mediana de idade de 43 anos) havia 43 (46%) pacientes com peso normal, 38 (41%) com sobrepeso e 12 (13%) obesos, sendo 26 (28%) com hérnia hiatal. A prevalência de hérnia de hiato, assim como o número de pacientes com obesidade e sobrepeso foi significantemente maior no grupo de doença do refluxo erosiva, quando comparado ao grupo sem esofagite erosiva. A intensidade do refluxo, assim como a prevalência de hérnia hiatal foram similares nos pacientes com peso normal, sobrepeso e obesos, em ambos os grupos. CONCLUSÃO:A prevalência de obesidade e sobrepeso é maior em indivíduos com doença do refluxo erosiva do que naqueles sem esofagite erosiva. Não houve diferença na intensidade do refluxo entre as várias categorias de índice de massa corporal, em nenhum dos grupos estudados. Embora a hérnia hiatal seja mais prevalente na doença do refluxo erosiva, esta superioridade não se relacionou ao excesso de peso.
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Publicado originalmente em 1937, o romance “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, já denunciava a situação de abandono em que se encontravam os “meninos de rua” nas cidades brasileiras e a política oficial da regeneração pela violência Jorge Amado, autor de “Capitães da Areia”, que retrata a vida de um grupo de menores abandonados na década de 1930 Rafael Teodoro Especial para o Jornal Opção Um dos problemas mais graves da sociedade brasileira diz respeito ao tratamento desumano reservado para as crianças e adolescentes pobres. Num país como o Brasil, em que os direitos sociais com alguma qualidade estão todos privatizados (saúde, educação, moradia, lazer), é fácil concluir que a pobreza implica não apenas a supressão do poder aquisitivo que confere status existencial na sociedade de consumo (porque “existir”, nessa sociedade, significa “consumir”), mas também acarreta consequências oprobriosas, que resultam na mais vil indignidade: doenças medievais que matam, subnutrição, dentes que apodrecem, roupas esfarrapadas, exploração do trabalho, inclusive o sexual, abandono nas ruas, alfabetização precária ou mesmo inexistente. Tudo acompanhado, é claro, de muita, muita violência. O problema dos “meninos de rua” é grave, sem dúvida. Mas, no Brasil, o descaso com que é tratado pelo Estado e pela sociedade talvez seja ainda pior. O desinteresse apresenta-se já nas faculdades de direito, que tradicionalmente formam a mão de obra burocrática que há de conduzir os negócios estatais: boa parte delas, ainda hoje, sequer tem uma disciplina específica direcionada ao estudo dos direitos da criança e do adolescente. Depois, o desinteresse toma a forma de desprezo social: os “meninos” não são mais “meninos”, e sim “menores”. E os “me­nores de rua” são um problema “do Estado”, que deve dar a eles o amparo que ninguém está disposto a dar. Pois esses “menores”, quando cedo seguem o caminho quase inevitável da criminalidade, transmudam-se novamente: agora são “pivetes”, perigosos infantes a sonhar o periclitante sonho de se tornar um grande criminoso. Colocando em risco a paz e a segurança públicas, os pivetes constituem a face mais visível e incômoda do problema. E a resposta institucional não tarda a chegar: polícia e violência, violência e polícia. E assim o ciclo da tragédia se completa, infindo e irresoluto. Esse é o cenário do Brasil atual, onde há o desprezo generalizado pelos menores de rua. Há também o temor (e a repulsa) pelos pivetes — a juventude que se educa na “escola do crime”, para praticar delitos, às vezes de proporções dantescas, que remetem a precoces adultos cruéis. Sendo assim, a quem haveria de interessar o problema das crianças e adolescentes em situação de risco? Quem se interessaria pelos meninos de rua que a sociedade e o Estado convenientemente invisibilizaram? Pois bem. O escritor Jorge Amado interessou-se pelo problema. Interessou-se tanto que escreveu um romance a seu respeito: “Capitães da Areia”. Trata-se de uma ficção que visa a denunciar a situação de abandono em que se encontram os “meninos de rua” nas cidades brasileiras. Por isso, a crítica considera-o um romance de “denúncia social”, que pertence à fase da prosa regionalista dentro do movimento modernista no Brasil, mesma fase a que pertencem outros grandes romances nacionais, como “O Quinze” (1930), de Rachel de Queiroz, “Menino de Engenho” (1932), de José Lins do Rego, e “Vidas Secas” (1938), de Graciliano Ramos. Os meninos do trapiche abandonado O curioso é notar a atualidade de um livro septuagenário. Pu­blicado pela primeira vez em 1937, “Capitães da Areia” continua a bem representar o significado da vida dos meninos de rua. Narra a história de várias personagens, unidas pela miséria, mas também pelo crime: agem como quadrilheiros juvenis, a praticar pequenos furtos em Salvador — a “cidade da Bahia”. São as aventuras desses pequenos delinquentes, esboço do que hoje se entende como “gangue”, que Jorge Amado irá narrar. Eles formam os “Capitães da Areia”, infantes que “tinham de si apenas a liberdade de correr as ruas. Levavam vida nem sempre fácil, arranjando o que comer e o que vestir, ora carregando uma mala, ora furtando carteiras e chapéus, ora ameaçando homens, por vezes pedindo esmola”. Como qualquer grupo organizado, os Capitães da Areia têm uma base e um líder. A base é o trapiche abandonado onde dormem “em companhia dos ratos, sob a lua amarela”. O líder é Pedro Bala, um adolescente de quinze anos. Loiro e bom de briga, Bala conquista a liderança do grupo junto ao caboclo Raimundo após uma luta nas areis do cais. Mas o chefe dos Capitães da Areia também é um menino solitário: órfão, porque nunca soube de sua mãe, e seu pai morrera durante uma greve dos doqueiros, há dez anos vagabundeia pelas ruas da Bahia. Como Bala, os outros integrantes dos Capitães da Areia são todos muito jovens: vão dos 8 aos 16 anos. Também têm trajetórias semelhantes de abandono nas ruas de Salvador. Há o negro João Grande, conhecido e admirado por sua força, que engajou com apenas 9 anos no grupo, após seu pai, que era carroceiro, ter sido atropelado por um caminhão. Há João José, o mais inteligente, que tinha o hábito incomum de furtar livros, para depois “comer os olhos” com a letra miúda e contar as histórias para seus colegas, quase todos analfabetos ou de pouquíssimo estudo. Esse gosto pela leitura, uma “ânsia que era quase febre”, foi que lhe valeu o apelido de “Professor”. “Aquele saber, aquela vocação para contar histórias, fizera-o respeitado entre os Capitães da Areia, se bem fosse franzino, magro e míope. Apelidaram-no de Pro­fes­sor porque num livro furtado ele a­prendera a fazer mágicas com lenços e níqueis e também porque, con­tando aquelas histórias que lia e muitas que inventava, fazia a grande e misteriosa mágica de os transportar para mundos diversos, fazia com que os olhos vivos dos Ca­pitães da Areia brilhassem como só brilham as estrelas da noite da Bahia.” No meio dos Capitães da Areia, outros membros se destacam: o Gato, o elegante do grupo, que se envolverá com a prostituta Dalva e tornar-se-á rufião; Boa-Vida, “mulato troncudo e feio”, que incorpora a figura do malandro que faz sambas com seu violão; Pirulito, um garoto dedicado à religião, que sonha em ser padre; e Volta-Seca, um mulato sertanejo que deseja juntar-se ao bando de Lampião. Cena do filme “Capitães da Areia”, adaptação do romance de Jorge Amado, dirigido por Guy Gonçalves e Cecília Amado, neta do escritor O abandono de qualquer carinho Menção especial merece o Sem-Pernas. Talvez ele seja a personagem com maior densidade psicológica em toda a trama: adolescente coxo, valia-se da comiseração proporcionada pela sua deficiência física para adentrar e espionar as casas escolhidas para novos furtos. Mas, além de espião do grupo, e do prazer que tinha em irritar os outros (o que o metia constantemente em brigas e lhe valeu a fama de malvado), o Sem-Pernas era também um garoto dotado de algum sentimento piedoso, que “No mais fundo do seu coração ele tinha pena da desgraça de todos. E rindo, e ridicularizando, era que fugia da sua desgraça. Era como um remédio.” Mas o aspecto mais marcante da personalidade iracunda do Sem-Pernas é o sofrimento ante a lembrança, que o atormenta e corrói, das muitas surras que levou ao longo da vida, especialmente quando foi levado preso. Essas reminiscências tormentórias hão de acompanhá-lo durante toda a trama. Adquirem uma cor vibrante na passagem em que o adolescente hesita em pilheriar da fé de Pirulito. Assustado com a expressão extática do amigo que reza, mas descrente de que ali houvesse a felicidade e o carinho perdidos que tanto buscava, o Sem-Pernas vê-se recolhido ao seu dilema, incapaz de encontrar uma resposta: “O que ele queria era felicidade, era alegria, era fugir de toda aquela miséria, de toda aquela desgraça que os cercava e os estrangulava. Havia, é verdade, a grande liberdade das ruas. Mas havia também o abandono de qualquer carinho, a falta de todas as palavras boas. Pirulito buscava isso no céu, nos quadros de santo (...). Mas o Sem-Pernas não compreendia que aquilo pudesse bastar. Ele queria uma coisa imediata, uma coisa que pusesse seu rosto sorridente e alegre, que o livrasse da necessidade de rir de todo e de rir de tudo. Que o livrasse também daquela angústia, daquela vontade de chorar que o tomava nas noites de inverno. Não queria o que tinha Pirulito, o rosto cheio de exaltação. Queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores (...). Ele quer um carinho, uma mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa (...). Confu­sa­mente desejava ter uma bomba (co­mo daquelas de certa história que o Professor contara) que arra­sasse toda a cidade, que le­vasse todos pelos ares. Assim ficaria alegre. Talvez ficasse também se viesse alguém, possivelmente uma mulher de cabelos grisalhos que o apertasse contra o peito, que acarinhasse seu rosto e o fizesse dormir um sono bom, um sono que não estivesse cheio de dos sonhos da noite na cadeia”. Em outro momento do romance, Jorge Amado volta a agudizar o conflito psicológico que advém dos traumas de infância do Sem-Pernas. Tal ocorre quando os Capitães da Areia decidem assaltar a casa de um rico advogado em busca de ouro. Como de costume, enviam o menino coxo que “sabia como nenhum afetar uma grande dor e assim conseguia enganar senhoras, cujas casas eram depois visitadas pelo grupo já ciente de todos os lugares onde havia objetos de valor e de todos os hábitos da casa”. Porém, o Sem-Pernas, ao ser recebido na casa, encontra dona Ester, uma mulher que enxerga nele a lembrança do filho falecido, tratando-o com uma doçura e carinho incomuns. Pela primeira vez o Sem-Pernas se sentia não apenas como o deficiente físico que angariava a pena alheia, mas como um verdadeiro filho. Nesse sentido, é exemplar sua reação transtornada quando recebe um “beijo de boa-noite” na face, um autêntico “beijo de mãe”: “O Sem-Pernas ficou parado, sem um gesto, sem responder sequer o boa-noite, a mão no roso, no lugar em que dona Ester o beijara. Não pensava, não via nada. Só a suave carícia do beijo, uma carícia como nunca tivera, uma carícia de mãe. Só a suave carícia no seu rosto. Era como se o mundo houvesse parado naquele momento do beijo e tudo houvesse mudado. Só havia no universo inteiro a sensação suave daquele beijo maternal na face do Sem-Pernas”. Sem querer, o Sem-Pernas encontrara justamente aquele sentimento pelo qual a vida toda procurara: o amor maternal. Mas novo dilema se instala: ele fora enviado pelos seus companheiros como o espião, para dar as coordenadas do furto. E agora? Vai trair a confiança dos Capitães da Areia, permanecendo na casa de Dona Ester? Ou vai cumprir sua missão, fiel ao comando do grupo? Neste último caso, contudo, não estaria a trair a confiança de dona Ester? “Durante aqueles oito dias os Capitães da Areia continuaram mal vestidos, mal alimentados, dormindo sob a chuva no trapiche ou embaixo das pontes. Enquanto isso, o Sem-Pernas dormia em boa cama, comia comida boa, tinha até uma senhora que o beijava e o chamava de filho. Se sentiu como um traidor do grupo. (...) E se para alguém o Sem-Pernas abria uma exceção no seu ódio, que abrangia o mundo todo, era para as crianças que formavam os Capitães da Areia. Estes eram seus companheiros, eram iguais a ele, eram as vítimas de todos os demais, pensava o Sem-Pernas. E agora sentia que os estava abandonando, que estava passando para o outro lado. Com esse pensamento se sobressaltou, sentou-se. Não, ele não os trairia. Antes de tudo estava a lei do grupo, a lei dos Capitães da Areia. (...) Mas aí pensou se não ia trair dona Ester. Ela confiara nele. Ela também na sua casa tinha uma lei como os Capitães da Areia: só castigava quando havia erro, pagava o bem com o bem. O Sem-Pernas ia trair essa lei, ia pagar o bem com o mal.” Nessa passagem, evidencia-se um conflito personalíssimo (o Sem-Pernas e seu escrúpulo). Mas há também o aspecto moral, no sentido de uma “lei do grupo”. A lealdade aos Capitães da Areia não é fácil de ser rompida nem mesmo para um garoto traumatizado, pela violência como pela pobreza, que encontra o sonhado “amor de mãe” e seus consectários (o aconchego, a proteção, o carinho, o cuidado). Podendo permanecer onde está, isto é, na casa de dona Ester, com comida boa, roupinha de marinheiro e beijo de boa-noite, ainda sim o Sem-Pernas opta em seguir a lei do grupo. Foge, repassa as coordenadas, o furto concretiza-se. Mas a pergunta diante da qual se põe o leitor é a seguinte: como o Sem-Pernas pôde ter optado pela imundice do trapiche, pelo abandono de uma vida sem pai nem mãe, pela violência e pela fome das ruas? À primeira vista, parece uma opção estúpida, para não dizer suicida. No entanto, é preciso considerar que, no romance de Jorge Amado, os Capitães da Areia não eram apenas uma gangue de meninos de rua; eles eram uma família. Para o Sem-Pernas, como para os demais membros do grupo, em meio ao abandono a que se habituara, os Capitães da Areia eram a sua única e verdadeira família em Salvador. E o parentesco que une essas crianças “é a miséria, a razão de existir, a luta tenaz contra tudo e todos, contra a cidade que se torna uma inimiga”. Os mistérios e a descoberta do sexo Outro aspecto interessante do romance é a sexualidade dos meninos de rua. A presença desse elemento, que por sinal é marcante na obra de Jorge Amado, aparece por mais de uma vez, mas não de uma maneira romântica, idealizada. Na verdade, acostumados a viver submetidos a um código próprio (a lei do grupo), cujos signos decifram-se na forma de armas brancas (a na­valha, o punhal), o sexo surge co­mo uma descoberta instintiva e des­regrada. Desse modo, os Ca­pitães da Areia “falavam naturalmente em mulher apesar do mais velho ter apenas 16 anos. Cedo conheciam os mistérios do sexo”. Mas o conhecimento que tinham do sexo era tão violento quanto a vida que levavam. Nesse ato não havia amor, porque esse era um sentimento que os ansiava, uma busca perdida. Os Capitães da Areia sabiam apenas que precisavam matar o seu desejo. Alguns, como o Gato, iam dar com as meretrizes. Outros procuravam negrinhas para “derrubar no areal”, mesmo que à força, como no episódio em que Pedro Bala estupra uma menina (aliás, uma das passagens mais terríveis da história). Havia também os homossexuais no grupo. Boa-Vida, por exemplo, tentara conquistar o Gato, que o repelira com agressão. Outros, como Barandão e Almiro, mantinham uma relação homoafetiva em segredo, já que “uma das leis do grupo era que não admitiriam pederastas passivos”. Disso sobressai o microcosmo em que os meninos de rua vivem: o trapiche é-lhes a casa, mas é também a porta aberta para o mundo, “porque toda a zona do areal do cais, como aliás toda a cidade da Bahia, pertence aos Capitães da Areia”. Sendo assim, poucos são os adultos que o integram: o capoeirista Que­ri­do-de-Deus, a mãe de santo Don'Ani, o padre Sérgio. Não há espaço para outros, visto que os Capitães da Areia não podem confiar em ninguém, fugitivos perenes que são da polícia. Bexiguentos, órfãos de pai e mãe Nesse microcosmo de fome, violência, criminalidade, desprezo social, no submundo da cidade de Salvador em que vivem os Capitães da Areia, enfim, um dos medos que aflige os meninos de rua é a doença. Aí ficam por sua própria conta, ao deus-dará. “Por vezes morria um de moléstia que ninguém sabia tratar. Quando calhava vir o padre José Pedro, ou a mãe-de-santo Don'A ou também o Querido-de-Deus, o doente tinha algum remédio. Nunca, porém, era como um menino que tem a sua casa.” É uma epidemia de alastrim que vai desencadear alguns dos momentos mais dramáticos do romance. Quando um dos Ca­pi­tães da Areia cai doente com “be­xiga”, percebe-se o total desamparo em que se encontram. Se, sem remédios, sem assistência médica, qualquer doença menos grave já preocupava, imagina então um vírus contagioso e fatal como o da varíola. Era praticamente morte certa. Uma das passagens mais tocantes do romance ocorre justamente no auge da epidemia de alastrim. No capítulo “Filha de bexiguento”, Jorge Amado denuncia como a doença atinge cruelmente os pobres. É nesse instante que conhecemos Dora, uma menina de “treze para catorze anos”, que assiste à sua mãe sucumbir à doença, necessitada que estava de trabalhar: “Assim estava o morro quando Estevão foi levado para o lazareto. Não voltou, certa tarde Margarida soube que ele morrera por lá. Nesta tarde ela já estava com febre. Mas o alastrim parecia ser dos mais mansos no corpo da lavadeira e ela escondeu de todos a notícia, conseguiu não ser metida num saco. Aos poucos foi melhorando. (...) Margarida melhorou quando já os violões recomeçavam a tocar no morro, porque a epidemia de varíola tinha se acabado. A música voltou a dominar as noites do morro e Margarida, se bem ainda não estivesse completamente boa, foi à casa de algumas de suas freguesas em busca de roupa. Trabalhou o dia todo, sob o sol e a chuva que caiu pela tarde. No outro dia não voltou ao trabalho porque recaiu do alastrim e a recaída é sempre terrível. Dois dias depois descia do morro o último caixão feito pela varíola”. Com essa passagem, Amado mostra que a morte da lavadeira poderia ter sido evitada noutras circunstâncias, caso ela tivesse tido o tempo adequado para recuperar-se. Mas a miserabilidade da sua vida, e a premente necessidade de garantir o sustento de sua família, fê-la retornar para o trabalho, na verdade, o caminho conducente à sua morte. Com isso, nova tragédia se anuncia: seus filhos, Dora e o caçula Zé Fuinha, agora estão nas ruas, pobres e órfãos de pai e mãe. Chibatadas, socos e pontapés Além da doença, a polícia é uma ameaça constante na vida dos Capitães da Areia. O episódio da narrativa mais representativo disso dá-se com a prisão de Pedro Bala, que, mandado ao Reformatório Baiano de Meno­res Abandonados e Delin­quentes, experimenta o tratamento oficial para “reformar” e regenerar crianças e adolescentes “desviados”: “O investigador fez um sinal para os soldados. Pedro Bala sentiu duas chicotadas de uma vez. E o pé do investigador na sua cara. Rolou no chão, xingando. (...) Agora davam-lhe de todos os lados. Chibatadas, socos e pontapés. O diretor do reformatório levantou-se, sentou-lhe o pé, Pedro Bala caiu do outro lado da sala. Nem se levantou. Os soldados vibraram os chicotes”. A prisão de Pedro Bala é o mote para desvelar a máscara da política estatal. Crianças e adolescentes são reformados “na base da porrada”. O Estado alcança os jovens delinquentes, mas não para propiciar os direitos suprimidos, a escola, a saúde, a educação não vêm. O que chega aos meninos de rua é a “mão forte” do reformatório, que lhes cassa a liberdade, soqueia, senta a cinta, vibra o chicote. O Estado apresenta-se ainda mais violento que as ruas de Salvador. No reformatório, onde deveria se “regenerar”, Pedro Bala é lançado pelo bedel na cafua, com feijão magro e água, obrigado a aspirar o odor fétidos das próprias fezes. Fica sabendo que mais de um menino já morreu naquele espaço tão apertado. Seus dias na solitária, cheio de fome e sede, dão-lhe tempo para pensar. E tudo no que pensa é no ódio, no desejo de vingança. No reformatório baiano da pobreza, o chefe dos Capitães da Areia aprende a suportar as dores no corpo espancado e a sobreviver com pouca água, quase nenhuma comida. Pode alguém recuperar-se da delinquência dessa forma? O lirismo do grande Carrossel Japonês São essas pequenas tragédias sociais que Jorge Amado vai narrando ao longo do livro. É a face de denúncia social do romance, que o situa historicamente no conjunto das obras neorrealistas da prosa regionalista do modernismo brasileiro. Apesar disso, Capitães da Areia reserva momentos de lirismo. O mais emblemático deles ocorre no passeio dos meninos no Grande Carrossel Japonês. É quando se revela que os temidos jovens delinquentes, que cresciam e se afirmavam no uso da navalha e do punhal, também possuíam a capacidade de maravilhar-se com um brinquedo. Porque o carrossel, no fundo, era apenas isto: um brinquedo para quem não tivera a chance de brincar como qualquer outra criança. Um brinquedo para aqueles que queriam esquecer tudo, toda a miséria e abandono, e ser “iguais a todas as crianças”. “O Sem-Pernas botou o motor para trabalhar. E eles esqueceram que não eram iguais às demais crianças, esqueceram que não tinham lar, nem pai, nem mãe, que viviam de furto como homens, que eram temidos na cidade como ladrões. Esqueceram as palavras da velha de lorgnon. Esqueceram tudo e foram iguais a todas as crianças, cavalgando os ginetes do carrossel, girando com as luzes. As estrelas brilhavam, brilhava a lua cheia. Mas, mais que tudo, brilhavam na noite da Bahia as luzes azuis, verdes, amarelas, roxas, vermelhas do Grande Carrossel Japonês.” Em 1937, “Capitães da Areia” foi queimado em praça pública por ter sido considerado um livro “propagandista do credo vermelho”. O fato é que a alardeada “ameaça comunista”, pretexto comum para o exercício do arbítrio totalitário no século 20, não se concretizou, e a ditadura militar (felizmente) acabou no Brasil. De eterno, dessa história toda, só ficou mesmo o problema das crianças e adolescentes de rua no Brasil — que ainda hoje, em pleno século 21, permanece longe de ser resolvido — e a sua representação literária mais pujante: o romance “Capitães da Areia”, uma leitura instigante e envolvente sobre uma das mais tristes tragédias sociais brasileiras.
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Boi Gordo: Demanda por carne é o fator de baixa no mercado, mas oferta curta de animais limita maiores quedas Publicado em 10/08/2016 18:08 204 exibições Juliana Serra Médica veterinária Scot Consultoria Mercado do boi gordo andando de lado em São Paulo. Ainda existe considerável variação dentre os preços ofertados pelas indústrias, mas poucos são os negócios concretizados em ofertas de compra abaixo da referência. O mercado da carne bovina tem sido o fator de baixa do mercado. Com as margens nos patamares atuais, será difícil pagar mais pela arroba. As indústrias devem seguir resistindo, tentando pagar menos pela arroba. A disponibilidade de animais prontos para o abate ainda é restrita, o que colabora para limitar pagamentos menores. Desde o início deste mês, na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve desvalorização de 0,7% nas cotações do boi gordo. Destaque para as praças de Oeste-RS e Pelotas-RS, que apresentaram quedas de 5,0% e 2,0%, respectivamente, no período. No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$8,48/kg, valorização de 2,0% em uma semana. Entretanto, desde o início do ano, a queda é de 14,3%.
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Sobre o cérebro de um elefante Escrito por tammy dray | Traduzido por gabriela cubayachi Compartilhar Tweetar Compartilhar Pin E-mail Sobre o cérebro dos elefantes (Oskar Henriksson) O cérebro de um elefante tem sido submetido à especulação e estudo por décadas. Por causa de seu tamanho grande e sua natureza aparentemente exótica, elefantes têm sido considerados muitas vezes anomalias no mundo animal. Estudos mais profundos revelaram, no entanto, que o cérebro do animal é altamente desenvolvido, competindo até mesmo com o cérebro humano em alguns aspectos. Outras pessoas estão lendo Características Os elefantes estão no ranking dos 10 animais mais inteligentes do mundo. Isso deve-se principalmente à capaciade de aprendizado e adaptação deles. O cérebro de um elefante se desenvolve conforme ele cresce, incorporando experiências e emoções como parte do seu desenvolvimento. Esse alto desenvolvimento é responsável por comportamentos propositais nos elefantes, e pode ser o motivo pelo qual eles parecem ter uma memória muito seletiva, mas duradoura. Isso inclui a habilidade de reconhecer outros elefantes, mesmo anos depois da separação, e de lembrar de lugares e imagens, como é exemplificado através da existência de cemitérios de elefantes. Tamanho O peso do cérebro de um elefante varia entre 3,6 e 5,4 kg, com o maior tamanho pertencendo a um elefante africano. Como no caso dos humanos, o cérebro deles cresce e desenvolve conforme o animal envelhece, de 35% da massa total no nascimento até o tamanho completo durante os anos da adolescência. O lóbulo olfativo (que controla o sentido do olfato) e os lóbulos temporais (conectados à audição) do cérebro são particularmente desenvolvidos em elefantes, fazendo com que eles sejam extremamente sensíveis ao seu ambiente. O cerebelo, conectado ao uso de suas próprias trombas, é outra área altamente desenvolvida no cérebro dos elefantes. Equívocos Até algumas décadas atrás, cientistas acreditavam que o tamanho do cérebro tinha muito a ver com a inteligência do animal. Tradicionalmente, isso significava que machos eram aceitos como mais inteligentes do que as fêmeas, já que seus cérebros são maiores. Quando falamos de elefantes, no entanto, parece que as fêmeas (que têm cérebros menores) são, na verdade, mais espertas. Isso pode ser devido ao fato de que elas crescem e desenvolvem-se em manadas, enquanto os machos geralmente são solitários. A interação ajuda os animais a aprenderem uns com os outros e melhora a memória e as habilidades sociais. Geografia Não parece existir qualquer diferença no nível de inteligência entre os elefantes africados e asiáticos, mesmo que o tamanho do cérebro das espécies africanas seja muito maior. Conhecimento de especialistas Elefantes conseguem comunicar-se usando infrassons, que são inaudíveis aos humanos. As vibrações causadas pelos infrassons afetam diretamente o cérebro, comunicando sinais de angústia, medo ou entusiasmo de forma muito mais clara do que o toque característico das trombas.
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Edição 200- Estudo do Perfil Lipídico e Índice de Massa Corpórea em Acolhidos no Serviço de Assistência e Movimento de Educação (SAME) Pinheiro, M. S. Lopes, E. C. S. Souza, I. C. L. Guimarães, A. de O. Souza, R. R. de Resumo O presente estudo objetivou determinar o perfil lipídico em acolhidos pelo Serviço de Assistência e Movimento de Educação (SAME), localizado no município de Aracaju/SE em 2009. Para tanto, foram avaliados 46 indivíduos, para determinação sanguínea dos níveis de triglicérides, colesterol total e suas frações, sendo a determinação do Índice de Massa Corpórea (IMC) obtido pela mensuração do peso e altura dos participantes conforme as diretrizes do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). No tocante às análises dos resultados, pode-se evidenciar que o gênero feminino foi predominante (63%) e que a faixa etária dos participantes variou entre 56 e 98 anos. O IMC desses indivíduos demonstrou que 67% são eutrófico, 17,4% possuem sobrepeso e 8,7% obesidade I e II. A análise do perfil lipídico baseado nas dosagens de colesterol total, LDL e triglicerídeos permitiu constatar que 73,9% apresentaram todos esses parâmetros elevados e 80,4% em pelo menos um deles. Portanto, pôde-se concluir que o eutrofismo encontrado está acima da média nacional, contudo os níveis de sobrepeso foram superiores a esses, prevalecendo no gênero feminino, e que o IMC elevado não está relacionado às dislipidemias observadas, que, por sua vez, predominaram no gênero masculino.
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Ibn Sara As-Santarini nasceu em Santarén, que era parte do reino muçulmano de Badajoz, no sudeste da Espanha, no século XII. Ele também viveu em Sevilha e em Córdova. Foi casado, mas escreveu inúmeros poemas dedicados à beleza de rapazes. O sucesso de tais poemas, segundo sua tradutora, Teresa Garulo, “pode ser medido por sua presença constante nas antologias clássicas”.
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Automóvel furtado em arrombamento ao Banco de Materiais é encontrado no interior de Farroupilha Celta branco de placas ILI-3587 foi levado junto de diversas ferramentas Administrado pela secretaria de Habitação, o Banco de Materiais de Farroupilha que abriga veículos e ferramentas foi arrombado no inicio da noite de ontem. Na ação foram levados o tacógrafo de uma Kombi, um rádio e três caixas de ferramentas avaliadas em R$ 2 mil cada. Um Celta branco, pertencente a prefeitura também foi levado. O prejuízo poderia ter sido maior, caso uma outra Kombi tivesse em boas condições. No veículo foi encontrado um compressor e a suspeita é de que seria levado junto a Kombi, que hoje está com problemas no motor e impossibiltada de trafegar. Toda a ação foi filmada por uma câmera de segurança instalada no local. As imagens já foram encaminhadas a Policia Civil. No inicio da tarde desta sexta-feira, o veículo foi encontrado abandonado, sem as rodas e bastante danificado, em uma propriedade próximo a SERC Farrapos.
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Como reajustar uma lâmpada de teto com um fio terra em um plugue Escrito por allen teal | Traduzido por karen isayama Compartilhar Tweetar Compartilhar Pin Pendure lâmpadas atrativas lampshade UFO image by Ekaterina Sidorenko from Fotolia.com Não é necessário jogar fora todas as luminárias durante uma reforma. Faça ajustes em uma lâmpada atrativa ou incomum para transformá-la em uma lâmpada de colocar na tomada. Use esses acessórios recicláveis para manter as características de sua casa. Nível de dificuldade: Moderadamente fácil Outras pessoas estão lendo O que você precisa? Chave de fenda Arames Plugue de três fios 3 isoladores de contato Fita isolante Escada Alicate de corte Alicate decapador Lista completaMinimizar Instruções 1 Desligue a energia da lâmpada. Utilize uma escada alta o suficiente para que você alcance o teto confortavelmente. Desenrosqueie a lâmpada, utilizando uma chave de fenda para remover os parafusos que a fixam no local. Corte os fios que dão energia a ela com um alicate de corte, ou desconecte-os da fiação. Tente manter o máximo possível do fio ao removê-lo do teto. Se conseguir aproveitar 1,5 metros de fio, tornará o trabalho mais fácil. Será necessário um passo adicional caso seu fio seja curto. 2 Certifique-se de que o fio terra esteja ligado ao corpo da lâmpada. Ele normalmente é conectado a um parafuso perto da área de entrada dos outros fios. Esse fio será separado dos outros e preso a esse parafuso. O fio pode ser reconhecido pela cor verde. Se estiver solto ou desconectado, prenda na lâmpada antes de começar o trabalho. 3 Prenda um pedaço de fio adicional para aumentar o tamanho do fio caso esteja muito curto. Corte o fio original o suficiente para que a conexão seja escondida atrás da lâmpada, o que tornará seu trabalho mais limpo. Use um alicate decapador para cortar e isolar a parte final do fio em aproximadamente 1 cm. Segure a parte final dos fios, e parafuse um isolador de contato até ficar preso. Esse processo tornará a conexão segura. Sele a conexão envolvendo-a com fita isolante. 4 Decape o final de cada fio. Use um plug de três pinos de boa qualidade e coloque o fio dentro dele. Com a tampa do plug para trás, você verá três parafusos, um deles é o parafuso terra. Prenda o fio terra a ele. Os outros dois fios devem ser conectados ao outros dois parafusos restantes. 5 Coloque a parte de trás do plugue de volta e aperte o parafuso da parte de cima. Verifique se está tudo conectado e preso. A lâmpada deve estar pronta para uso. Dicas & Advertências Utilizar um alicate decapador deixará seu fio melhor decapado do que usar uma faca. Tenha cuidado ao utilizar uma escada para remover as lâmpadas do teto. Certifique-se de que a energia esteja desligada antes de remover lâmpadas.
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Cozinhas pequenas têm solução sim! Os truques para fazer o espaço render são os mesmos usados em outros ambientes da casa Da Reportagem A cozinha é um dos ambientes mais importantes da casa e por conta de os imóveis novos estarem cada vez menores, elas automaticamente diminuem também. Mas isso não significa que as cozinhas agora são feias e sem espaço, muito pelo contrário, com um pouco de imaginação, planejamento e decoração conseguimos ter um ambiente super moderno e confortável. Os truques para fazer o espaço render são os mesmos usados em outros ambientes da casa. Use cores claras sempre que possível, e se o seu orçamento permitir opte armários planejados. A primeira vista pode parecer caro, mas por conta disso conseguimos aproveitar cada cantinho com perfeição. A cozinha é um dos ambientes mais importantes da casa (Foto: Divulgação) A organização é a aliada de qualquer cômodo pequeno, e não seria diferente com a sua cozinha. Elas devem ser funcionais e organizadas, além de deixar o ambiente menos carregado, se todos os móveis, eletrodomésticos e acessórios tem o seu próprio lugar definido, fica mais difícil bagunçar o espaço. Por isso a vantagem de fazer os móveis planejados. É interessante usar materiais transparentes, como vidro para que o espaço não pareça carregado. Abuse nos detalhes charmosos, uma parede de azulejos, papéis de parede e eletrodomésticos com um designe diferente e colorido farão a sua cozinha ser a mais moderna que requisitada da família.
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A partir de 1º de dezembro de 2010, o recolhimento do ICMS atualmente efetuado nos Postos Fiscais do Estado, passará a ser feito exclusivamente na rede bancária conveniada. Os recolhimentos realizados diretamente nos caixas dos bancos conveniados ou nos correspondentes bancários deverão obedecer aos seus respectivos horários de funcionamento, podendo ser utilizados, alternativamente, os terminais de autoatendimento ou a Internet, que estão disponíveis em qualquer horário, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
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Secretário José Orleans esteve no Legislativo apresentando números do último quadrimestre de 2015 O secretário municipal de Saúde, José Orleans da Costa, apresentou os números relativos ao último quadrimestre de 2015 Assim como determina a Lei, a Prefeitura de Barbacena, através da Secretaria Municipal de Saúde e Programas Sociais (Sesaps), presta contas à população, com relação as atividades relativas à área de saúde, três vezes por ano na Câmara Municipal. Nesta segunda-feira (29), o secretário de Saúde, José Orleans da Costa, esteve na sede do Legislativo para apresentar, com gráficos e informações detalhadas, os números dos últimos quatro meses do ano de 2015, no tocante ao setor de saúde. Além dos números na parte financeira, também foram apresentados todos os atendimentos prestados. Foram destacados também as atividades por setor, como Estratégia Saúde da Família, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Melhor em Casa, Consultório na Rua, Saúde Mental, Implantação do serviço odontológico na Santa Casa para pacientes especiais, além do cenário da dengue em Barbacena. “É muito salutar o entrosamento da Secretaria com a Câmara. Foi mais uma oportunidade de colocar as questões que os vereadores gostariam de ter mais esclarecimentos, como eu sempre coloco quando venho à Câmara, coloco as dificuldades, os avanços, o que não avançou, o que ficou para avançar e respondo as perguntas na maior naturalidade”, destacou José Orleans da Costa. A prestação de contas contou com a apresentação dos desafios da Saúde e da área Social. A situação das obras da Sesaps também foi destacada com textos e fotos. Destaque para o início das obras da UBS do Vilela e da Central Rede de Frio. Com relação aos serviços em andamento, foram listados os 13 pólos de Academias da Saúde (Monte Mário, Santa Luzia, Colônia Rodrigo Silva, Santo Antônio, Grogotó, Nove de Março, Santa Efigênia,São Francisco, Carmo, Pinheiro Grosso, Correia De Almeida, Funcionários e João Paulo II); reforma das UBS do Santa Efigênia , Santa Cecília, Carmo , Caic, Correia de Almeida e Grogotó; construção das UBS de Torres, Monte Mário, Santa Luzia , Pinheiro Grosso e Santo Antônio; ampliações das UBS do Nove de Março e Senhora das Dores; além das reformas dos Cras Nova Cidade e São Pedro.
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A oleira ciumenta 14 julho, 2016 | Por Isabela Gaglianone “Há milênios, sob todas as suas formas – barro esmaltado ou não, faiança, porcelana – a cerâmica está presente em todos os lares, humildes ou aristocráticos. Tanto que os antigos egípcios diziam “meu pote” para dizer “meu bem”, e nós mesmos, quando falamos em reparar danos de qualquer espécie, ainda dizemos ‘pagar os vasos quebrados’ [payer les pots cusses].” Cerâmica tapajônica Um percurso por entre os meandros do complexo terreno dos mitos ameríndios, cujos passos foram registrados neste profundamente interessante A oleira ciumenta. Lévi-Strauss põe em relação a figura da oleira, da ceramista, com o sentimento do ciúme, estabelecendo a partir dela uma ramificação de analogias com as mais diversos tribos e povos. O último capítulo do volume, “‘Totem e Tabu’ Versão Jivaro”, é inteiro dedicado ao diálogo crítico entre o estruturalismo e a psicanálise. Lévi-Strauss combate, em Freud, sua suposição de afinidade entre neuróticos, crianças e primitivos. O antropólogo também põe em questão a primazia do “código sexual” na interpretação dos símbolos míticos e oníricos. Ao longo do livro, pode-se saber o que há de comum entre um pássaro insectívoro, a arte da olaria e o ciúme conjugal, ou entre o pensamento especulativo dos índios e o dos psicanalistas, ou mesmo entre uma tragédia de Sófocles e uma comédia de Labiche. Segundo Flávia Leme de Almeida, no primeiro capítulo do livro Mulheres recipientes: recortes poéticos do universo feminino nas artes Visuais [Editora UNESP, 2010], “No princípio era a cerâmica: a volta às origens”: “Um dos modos de refletir sobre a história das civilizações ancestrais é através da cerâmica”. Resistente ao tempo, diz Almeida, as cerâmicas encontradas por arqueólogos “puderam ter subsídios consideráveis para identificar e explicar o modus vivendi dos nossos antepassados. A cerâmica era feita com finalidades objetivas e simples, sendo de uso cotidiano (recipientes usados para alimentar o corpo) ou ritualístico (recipientes usados para alimentar a alma). Lévi-Strauss, no livro A oleira ciumenta, relata diversos rituais de preparo da cerâmica, um deles chamado ‘ligadura dos potes’ da aldeia de Awaxawi, era feito para obter-se chuva e consistia em preparar ritualisticamente dois potes decorados representando o homem e a mulher. Ambos permaneciam boa parte do ano enterrados e quando retirados deveriam ser protegidos do sol e levados para uma cabana revestida de terra para que o ritual pudesse acontecer”. A cerâmica era, a comentadora o mostra, uma atividade “quase que restrita às mulheres, na maioria das vezes de caráter sagrado e envolta em uma série de especificidades, cuidados e proibições. Paralelo a tudo isso havia sempre inúmeros mitos que remetiam às explicações sobre a origem e a função da argila entre os humanos. Para ilustrar esse fato, Lévi-Strauss nos mostra uma das diversas origens mitológicas da argila na terra e a sua clara ligação com as mulheres através de um mito Jivaro. Para esse povo, a palavra nui significa argila e, no mito da origem da cerâmica, que ocorre junto ao mito da criação do mundo ‘[…] a abóboda celeste é uma grande tigela azul de cerâmica. Foi com barro que o Criador fez Nantu, a Lua, que irá se casar com Sol, e é com argila que ela modela um filho, em seguida destruído pelo Engolevento.’ Esse filho recebe o nome de Nuhi (cf. nui, ‘argila’) e após sua morte, seu corpo transformou-se na terra em que hoje vivemos. O autor continua a descrição deste mesmo mito, afirmando que Sol e Lua tiveram como descendentes o Preguiça, o Boto, o Caititu e a Mandioca, uma filha e depois disso ficaram estéreis. A mãe de ambos lhes entregou dois ovos: um se perdeu e do outro nasceu Mika, uma menina. Mais tarde Mika se casaria com Unushi, seu irmão Preguiça. Mika além de ser a padroeira da cerâmica, é também o nome ritualístico dos grandes vasos cerâmicos em que se coloca a chicha a ser consumida nas cerimônias. Lévi-Strauss cita que o antropólogo Karsten destacou a proximidade fonética das palavras mulher ‘nua’ e cerâmica ‘nui’. ‘Já apontei alhures’ – diz ele – ‘para a interessante conexão entre a mulher, de quem a cerâmica é uma das atribuições, e a terra ou argila que ela utiliza. No pensamento dos índios, o vaso de argila é uma mulher.’ O autor ainda ressalta que é tarefa da mulher fabricar e utilizar os recipientes cerâmicos, ‘[…] pois a argila de que são feitos é fêmea, como a terra – em outras palavras, tem alma de mulher.” A padroeira da cerâmica, “conhecida também como Mãe Terra, Avó da argila, Senhora da argila e dos potes de barro”, diz Almeida, “era considerada uma benfeitora já que a humanidade lhe devia não apenas a matéria-prima, mas as técnicas e a arte de decorar potes. Alguns mitos considerados por Lévis-Strauss, em contrapartida revelavam uma faceta temperamental ciumenta e rabugenta”. Betty Mindlin, no artigo “A cabeça voraz”, analisa os significados de um mito indígena sobre a cabeça voadora e voraz, registrado pela autora em vários grupos indígenas da Amazônia, como os Tupari, os Macurap, os Jabuti, os Aruá, os Sateré-Mawé; tendo, cada versão do mito, um enredo diferente, o tema intrigante, porém, é sempre o mesmo: a mutilação do corpo, a cabeça que se transforma ou cola-se num outro ser. Mindlin aponta que Lévi-Strauss dedicou a este mito boa parte de dois de seus livros magistrais, A origem das maneiras da mesa e A oleira ciumenta, e que o mesmo mito foi usado por Mário de Andrade em Macunaína. Segundo Mindlin: “Se Mário de Andrade tornou a assombrosa cabeça voadora familiar, é com Lévi-Strauss que percebemos como um mito, à primeira vista excêntrico e estrambótico, é apenas uma ponta, um nó, um fragmento de um verdadeiro caudal de histórias semelhantes, transformações das primeiras, com inovações, inversões, oposições diversas de partes dos mitos, mas que inserem num todo o que parecia feérica imaginação isolada. Uma boa parte da Origem das maneiras de mesa e da Oleira ciumenta dedica-se à cabeça decapitada. Lévi-Strauss não está interessado em interpretar qualquer mito separadamente; o que lhe interessa é o conjunto, as transformações dos motivos de um mito para outro, a linguagem dos mitos entre si, a estrutura dos mitos composta das mesmas oposições com sentidos e posições diferentes; mas é a cabeça cortada que, como a lua em que se metamorfoseia, ilumina seus livros”. Especificamente sobre A oleira ciumenta, Mindlin sintetiza: “O livro gira em torno de um mito Jívaro em que Sol e Lua são casados com uma mesma mulher, a Engole-vento. Esta gosta do Sol, quente, mas tem medo de Lua, que é muito frio. Lua, humilhado, foge para o céu por um cipó, não sem antes soprar o sol, eclipsando-o. A mulher Engole-vento fica, assim, sem marido algum. Vai para o céu atrás deles, levando um cesto cheio de argila, mas Lua, para se livrar dela, corta o cipó pelo qual ela subia. A argila se espalha pelo mundo. A mulher transforma-se no pássaro que tem seu nome, chorando sempre nas noites de lua”. É a partir do mito Jívaro, diz a antropóloga brasileira, que “Lévi-Strauss acentua como o ciúme conjugal é característica dos engole-ventos (se Sol e Lua soubessem dividir bem a mulher engole-vento, nada teria acontecido): ‘O pássaro aparece em primeiro plano nos mitos cujo tema é a separação ou desentendimento entre os sexos, devido ao ciúme entre dois homens com relação a uma mulher, ou ciúme de um ou uma amante rejeitado(a), ou ainda à impossiblidade da união de dois amantes, ou aos desentendimentos de um casal. Mesmo nos mitos em que o engole-vento aparece como autor ou resultado de uma decapitação, os motivos mencionados não estão totalmente ausentes: a decapitação também acarreta uma separação. Como o casal separado, a cabeça ou o corpo desligados um do outro sofrem a perda da outra parte’”. Ao longo do livro, através de uma série de mitos, o autor, conforme aponta Mindlin, “vai dando ênfase à oralidade, à avidez e à gula como atributos fundamentais dos engole-ventos. Num mito Kayapó, ‘um marido malvado trata a mulher como escrava, e proíbe-a de comer carne e de tomar água. Durante a noite, ela sente uma sede terrível. Sente vontade de aproveitar enquanto o marido dorme e ir ao lugar onde as rãs coaxam, sinal de que lá deve haver água; mas teme que o homem descubra a sua ausência. Então ela tem a idéia de se dividir em dois pedaços; o corpo ficaria ao lado do marido, e a cabeça voaria, usando os longos cabelos como asas, para matar a sede. Mas o marido acorda, percebe o truque da mulher e espalha as brasas da fogueira. A cabeça não consegue encontrar o caminho de volta para a casa, agora às escuras. Voa a noite toda em busca de seu corpo, enquanto o marido o assa. Continuando a voar, transforma-se em Engole-vento. Passamos assim do motivo do guloso ou da gulosa egoísta para o da decapitação’”. Sobre o debate estabelecido por Lévi-Strauss entre a psicanálise e a antropologia estrutural, Franklin Goldgrub, no artigo “O oleiro ciumento”, publicado no jornal Folha de São Paulo, em 13 de julho de 1986, comenta que, no livro, o antropólogo “conclui mais uma vez que a psicanálise é uma mitologia menor e pretensiosa, cujas descobertas constituem uma paródia involuntária dos tesouros do pensamento selvagem”. Segundo Goldgrub, o início do capítulo final “é contundente: logo no primeiro parágrafo ficamos sabendo que se Freud teve a desfaçatez de sub-titular seu ‘Totem e Tabu’ com a frase ‘sobre algumas correspondências entre a vida psíquica dos selvagens e a dos neuróticos’, ‘Lá Potière Jalouse’ postulará inversamente a proximidade ‘… entre a vida psíqui­ca dos selvagens e a dos psicana­listas’”. Goldgrub aponta: “A decisiva prova da superiori­dade da inventiva indígena sobre a do criador da psicanálise apóia-se na comparação entre a obra prima deste último no gênero, a saber, o mito do assassinato do pai prime­vo pelos filhos que condenara ao celibato, com o seguinte: ‘Apro­veitando-se de uma longa ausência de seu pai Unushi, a cobra Ahimbi deita-se com sua mãe Mika, um jarro de cerâmica: como se os dois transgressores simbolizassem respectivamente os órgãos mascu­lino e feminino – serpente e vaso – constrangidos pela natureza a unir-se desafiando as regras soci­ais que restringirão essa liberda­de’”. De acordo com a antropóloga brasileira Beatriz Perrone-Moisés, professora da USP, “Strauss mostra a distância que separa a análise estrutural e a psicanálise de Freud no estudo dos mitos. Em outros momentos se alia Freud e critica Jung. Assim polemiza e faz o caminho inverso dos psicanalistas: interpreta as teorias destes à luz dos costumes e conceitos existentes há milhares de anos nas comunidades indígenas e americanas”. Para Mariza Martins Furquim Werneck, professora de antropologia na PUC-SP, cuja tese de doutorado trata dos operadores estéticos na obra de Claude Lévi-Strauss, “as relações entre a psicanálise e a antropologia sempre foram marcadas por polêmicas, embates e desconfianças mútuas”. Segundo a professora, “numa discussão preliminar pode-se dizer que Lévi-Strauss, à maneira de Freud, abriga seus fragmentos de mitos em um lugar tão secreto como a máquina óptica postulada por Freud: imagina um quarto de espelhos onde, por meio de uma fresta, ou de uma pequena abertura pontual, pela qual penetram raios de luz, pode surpreender o mito em suas quase infinitas variações. Essa câmara de espelhos, imagem barroca por excelência, onde tudo é reflexo, é descrita de diferentes maneiras ao longo de sua obra. Assim como a matéria mítica, e assim como os sonhos, esse recinto secreto vai e volta, se deforma, ou se inverte. Às vezes assume a forma de um instrumento óptico, como os utilizados por Leonardo da Vinci ou Albrecht Dürer, para desvendar as leis da perspectiva. Em outros momentos se metamorfoseia em uma câmara obscura. Uma de suas variantes é o espelho deformante, com o qual, conferindo visibilidade ao próprio exercício do pensamento, fecha A oleira ciumenta. O caleidoscópio – igualmente uma metáfora freudiana – pode ser pensado como a versão miniaturizada dessa câmara de espelhos, seu modelo reduzido, por meio do qual podem ser observados os estilhaços de mitos, seus dejetos e ruínas, transfigurados em magníficas rosáceas luminosas”. _____________ Trecho da Introdução Na mitologia proto-indochinesa do Vietnã central, o Engole-vento tem um lugar de honra, tanto como pássaro ferreiro, emissário do Trovão, quanto como pássaro rizicultor: sabe fazer boas colheitas, e pode encher a barriga, razão pela qual tem um nome que significa “aquele que come até ficar satisfeito”. Veremos que os mitos sul-americanos associam o Engole-vento à origem do barro para cerâmica. Portanto, os mitos proto-indochineses promovem o Engole-vento — da cerâmica à metalurgia — e, ao mesmo tempo, a avidez que os mitos sul-americanos lhe atribuem, como veremos, adquire uma conotação positiva em vez de negativa. Mas a interpretação aqui esboçada requer cautela. Pois se, como acreditam diversos estudiosos, os montanheses do Vietnã consideram o Engole-vento como um mestre ferreiro porque o seu grito soa, para eles, como um martelo batendo no metal, seria desnecessário recorrer a outras considerações. Os povos das florestas e savanas da América tropical, a quem este livro se dedica especialmente, não conheciam o trabalho do metal. Suas artes do fogo se limitavam à cozinha e à cerâmica. Talvez por isso tenham investido nelas a noção, ainda livre, de um combate cósmico, que de certo modo prenuncia aquele em que o ferreiro arranca o fogo do céu para colocá-lo a serviço dos humanos. Nos quatro volumes das Mythologiques mostrei que, na América, é o fogo de cozinha que está em jogo no combate entre o povo de baixo e o povo de cima. Veremos agora que, para os mesmos índios, a argila, que também tem de ser cozida e, portanto, também requer o fogo, é o que está em jogo em um outro combate, desta vez entre um povo celeste e um povo da água ou do mundo subterrâneo. Testemunhas passivas dessa luta, os humanos são, por acaso, os beneficiados. Ou então os humanos encontram o povo da água, de quem recebem a cerâmica, com certas condições e riscos. A idéia de que o ceramista e os produtos de sua indústria desempenham um papel mediador entre as forças celestes e as forças terrestres, aquáticas ou subterrâneas, pertence a uma cosmogonia que não é exclusiva da América. […] Entretanto, minha intenção aqui não é realizar um estudo comparativo da ideologia da cerâmica em todo o mundo. Este livro, consagrado a mitos das duas Américas, coloca e tenta resolver três problemas que enumero a seguir, não na ordem em que aparecem, mas na de generalidade crescente. Um dos problemas diz respeito à etnografia. Tentarei trazer à luz analogias tanto de estrutura quanto de conteúdo, entre mitos provenientes de regiões muito distantes entre si: o sul da Califórnia e, no outro hemisfério, a região leste dos Andes, começando pelos Jivaro, ao norte, e indo até as tribos do Chaco, no sul, passando pelos Kampa, Machiguenga e Tacana. É como se nas duas Américas, acompanhando as montanhas, houvesse uma trilha arcaica, ao longo da qual tivessem sido depositados vestígios das mesmas crenças e das mesmas representações. Um outro problema, com o qual se inicia este livro, e que começou a ser estudado em um curso no Collège de France, em 1964-1965 (cf. Minhas palavras: pp. 107-109), diz respeito à lógica dos mitos. Partindo de um mito bem localizado e que parece, à primeira vista, relacionar por capricho termos absolutamente heteróclitos, seguirei passo a passo as observações, as inferências empíricas, os julgamentos analíticos e sintéticos, os raciocínios explícitos e implícitos que explicam essas ligações. O terceiro problema ocupa os últimos capítulos, que tratam do pensamento mítico e geral, mostram a distância que separa — nesse e em outros pontos — a análise estrutural e a psicanálise e, finalmente, indagam se o pensamento mítico, longe de representar um modo ultrapassado da atividade intelectual, não estaria presente todas as vezes que o espírito se pergunta o que é a significação.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014 Longe de mim achar que gerentes na Petrobras não podem se envolver em grandes falcatruas. Até agora, quem se dispôs a devolver o maior volume de dinheiro é um… gerente! Pedro Barusco, subordinado ao petista Renato Duque, fez um acordo de delação premiada e aceitou ressarcir aos cofres públicos espantosos… US$ 97 milhões. Duque, o chefe, diz não ter feito nada de errado, e a gente deve supor, então, que, na hipótese virtuosa, a Petrobras é mesmo a casa-da-mãe-Joana. Um subordinado consegue roubar um quarto de bilhão de reais, e o chefe nem aí… Há coisas que a gente até se sente mal ao escrever porque nota claramente que estão tentando nos enganar. Mas volto ao ponto. Graça Foster, presidente da empresa, que deveria se demitir junto com toda a diretoria, escolheu por afastar os que estão em cargo de gerência nas áreas de Engenharia e Abastecimento, diretamente relacionados com as obras de Abreu e Lima e Comperj. Um dos afastados, segundo informa a Folha, é Glauco Colepicolo, gerente geral da Engenharia. Ele era o chefe de fiscalização da obra de Abreu e Lima, acompanhava a evolução da construção, autorizava pagamentos e avaliava pedidos de aditivos. É aquela refinaria que foi orçada em US$ 2,5 bilhões e que já está custando quase US$ 20 bilhões. Colepicolo seria ligado à turma de Duque. Francisco Pais, gerente-executivo de Abastecimento quando Paulo Roberto Costa era diretor da Área — e, até a semana passada, lotado na gerência geral de tecnologia do Centro de Pesquisa da Petrobras — também foi afastado. Que coisa, não é? Foi preciso que o escândalo chegasse às raias do absurdo, do impensável, do estupefaciente, para que essa gente decidisse tomar alguma providência, ainda que essas decisões pareçam, vamos ser claros, medidas para inglês ver. As denúncias são de agora? Há quanto tempo, procurem em arquivo, o preço de Abreu e Lima é alvo de reportagens e de espanto? Há quanto tempo os sinais de evidências na Petrobras são de uma espantosa clareza, embora nada se tenha feito? Ao contrário: os petistas repetiam o mantra de que os críticos seriam pessoas más, interessadas em privatizar a Petrobras, aquele templo sagrado da moral e da ética. Por Reinaldo Azevedo Fico realmente tão impressionado ao saber que Dilma Rousseff se reuniu com Luiz Inácio Lula da Silva na terça à noite para definir nomes de seu futuro ministério e debater a crise da Lava Jato. Por que ela se encontrou com ele? Ele é presidente do PT? É autoridade na República? Tem ainda algum poder institucional. Por quê? Não há resposta a não ser o Brasil patrimonialista, patriarcal e, sim, senhores!, machista, que remanesce e de que o PT é a perfeita expressão contemporânea. Nessas horas, as feministas oficiais do PT ficam de boca bem fechada, não é? Eis aí um bom momento para queimar sutiãs metafóricos. Vocês acham que um macho petista se submeteria à supervisão de uma mulher se a sequência fosse invertida, e Lula fosse o sucessor de Dilma? Uma ova! E não apenas porque, afinal, o Poderoso Chefão é ele, mas porque Lula sempre a tratou como uma café-com-leite. Vejam as vezes em que ele já a chamou, em comícios, docemente, de “a Bichinha”… A ele falta pudor. A ela falta decoro. A ele falta simancol. A ela falta a solenidade do cargo. A ele falta senso de ridículo. A ela falta… senso de ridículo. Se o Brasil fosse uma empresa, você confiaria num presidente incapaz de escolher seus próprios subordinados? “Ah, mas o Brasil não é uma empresa…” Ainda bem, se é que me entendem! Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, e Rui Falcão participaram do encontro, o que ajudou a tornar tudo mais cinzento. Fico cá a pensar: Deus do céu! Nem a “Bichinha” merece esse destino. Mercadante foi aquele senhor que sugeriu que os ministros pedissem demissão coletiva quando a presidente ainda não tinha alternativas. Gênio mesmo! A turma de Lula não dá muita bola para a presidente e vaza que Lula preferiria mesmo Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central. Mas Dilma acha que ele é “mercado demais”, entendem? Os dois concordariam com o nome de Luiz Carlos Trabuco, presidente-executivo do Bradesco, mas parece que é Trabuco quem não está disposto a virar alvo de ansiedades coletivas. Alexandre Tombini, atual presidente do BC, estaria entre as opções, o que me parece piada. Se ele não conseguiu a confiança dos agentes econômicos como presidente do BC, por que deveria assumir a Fazenda. Vai saber com quais critérios lida essa gente. Também teria entrado na lista Joaquim Levy, ex-secretário do Tesouro no Governo Lula e hoje presidente da Bradesco Asset Management, o braço de fundos de investimento do Bradesco. E há ainda a hipótese Nelson Barbosa, ex-secretário-geral da Fazenda. O único com perfil para a Fazenda aí, que tem alguma intimidade com formulação de política econômica — e se é ministro da Fazenda para isso, não apenas para cuidar da política monetária —, é Barbosa. E isso nada tem a ver com a competência dos demais. Acho que o Brasil sai ganhando se Trabuco continuar no Bradesco, um banco importante. E ganhará muito menos se ele for para a Fazenda. Dilma deveria me ouvir e parar com soluções extravagantes. Chame Murilo Portugal, atual presidente da Febraban. Ele é bom. Sabe das coisas e tem uma visão abrangente de economia. É tecnicamente capaz e tem o tal respeito dos mercados. Presidente, liga pra mim; não, não liga pra ele! Por Reinaldo Azevedo Um pedido de vista nesta quarta-feira impediu a definição do Supremo Tribunal Federal sobre o reconhecimento de foro privilegiado para agentes públicos acusados de improbidade administrativa. No sistema atual, autoridades públicas têm foro especial por prerrogativa de função determinado pela Constituição quando são julgados em ações penais, o que leva, por exemplo, parlamentares e ministros a serem julgados no Supremo Tribunal Federal. Para improbidade administrativa, contudo, não há previsão de foro privilegiado. Nesta quarta-feira, o ministro Teori Zavascki votou a favor do estabelecimento da prerrogativa de foro para ações de improbidade, mas o caso foi adiado por um pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso. O caso chegou ao Supremo por meio de recurso apresentado pela defesa do deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS) contra decisão que determinou a baixa para a primeira instância de ação de improbidade administrativa que teria sido cometida na época em que o parlamentar ocupava o cargo de ministro dos Transportes. No Supremo, a defesa do deputado alega que agentes políticos não respondem por improbidade administrativa, mas por crime de responsabilidade. É a mesma tese da defesa da ex-governadora Yeda Crusius, no caso Rodin. O vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, Eduardo Leite, ficou em silêncio nesta quarta-feira em depoimento na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR). Ele é apontado pelos delatores do petrolão como representante da construtora no clube do bilhão – cartel formado por empreiteiras para fraudar licitações da Petrobras. O advogado de Leite, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, afirmou que seu cliente pretende “colaborar com a verdade” em um próximo depoimento e que, neste momento, não houve perguntas específicas. “Ele nega peremptoriamente ter feito pagamentos de propina. Eduardo tem a disposição de contar o que sabe para colaborar com a busca da verdade”, afirmou Mariz de Oliveira. Em conversas com o executivo, o advogado diz ter ouvido respostas negativas sobre quaisquer pagamentos de subornos. Mas o advogado disse que seu cliente poderá admitir eventualmente “algum ato ilícito”, se houver, e estender a “mão à palmatória”. Leite cumpre prisão preventiva por suspeita de fraude em licitações e lavagem de dinheiro. Em um dos diálogos interceptados na Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef diz ter recebido 9 milhões de reais em propinas, pago 20% e repassado o resto para Leitoso, como o executivo era chamado pelos criminosos. A polícia avalia que a Camargo Corrêa pagou propinas a empresas de fachada de Youssef, em operações trianguladas com fornecedores da construtora. A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou nesta quarta-feira à Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, um recurso contra a decisão que negou a extradição e mandou soltar o mensaleiro Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do Mensalão do PT pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção. O recurso será analisado pela Corte de Cassação de Roma. Para justificar a permanência de Pizzolato, a Justiça italiana sustentou que as prisões brasileiras não têm condições de assegurar a integridade física do ex-diretor do Banco do Brasil. Pizzolato, que tem dupla cidadania, planejou a sua fuga para a Itália enquanto o julgamento do Mensalão do PT ainda corria. Produziu documentação falsa em nome do irmão, morto em 1978, para tirar um novo passaporte e conseguiu escapar do cumprimento da pena no Brasil. Em fevereiro deste ano, a polícia italiana descobriu o seu paradeiro e o prendeu na casa de um sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália. Ele foi levado para a prisão de Módena, de onde saiu em outubro após decisão da Corte de Bolonha. Os advogados da União argumentam que é preciso aferir se há risco concreto e específico de que o mensaleiro será submetido a tratamento desumano ou degradante caso seja extraditado. Segundo a AGU, Henrique Pizzolato, caso extraditado, cumprirá pena numa unidade especial do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, sem histórico de incidentes, ou num presídio de Santa Catarina. As emissões brasileiras de gases do efeito estufa aumentaram 7,8% em 2013, comparado ao ano anterior. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, são do Seeg (Sistema de Estimativa de Emissões de Gases do Efeito Estufa), sistema paralelo ao do governo federal. Isso significa que a quantidade emitida aumentou de 1,45 bilhão de toneladas de CO2 equivalente (medida usada para comparar emissões de gases do efeito estufa, com base no dióxido de carbono) para 1,56 bilhão. O novo estudo constatou que as mudanças de emissões estão relacionadas ao desmatamento e à geração de energia, com o maior uso de termelétricas, que necessitam de combustíveis fósseis. O total de emissões por pessoa atingiu 7,8 toneladas de CO2, ante 7,5 toneladas em 2012. Na divisão por Estado, o Pará é o líder das emissões, com 175,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente, a maior parte vinda do desmatamento da Amazônia. Em segundo lugar ficou o Mato Grosso, com 147 milhões de toneladas, também decorrentes principalmente pela destruição da vegetação. Os investigados da Operação Lava Jato já vinham sendo monitorados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras há quatro anos. Segundo o Coaf, nesse período foram movimentados quase R$ 1 bilhão em dinheiro. O Coaf, Conselho de Controle de Atividades Financeiras, identificou movimentações atípicas nas contas de pessoas e empresas, que hoje são investigadas na Operação Lava Jato. No total, elas movimentaram R$ 23,7 bilhões, entre 2011 e este ano. Desse valor, R$ 906,8 milhões circularam em espécie. O dinheiro passou pelas contas do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e de empreiteiras que têm contratos com a Petrobras. Nos relatórios, aparecerem os nomes de mais de 8 mil pessoas e empresas. Quando a investigação do Coaf começou, os analistas não sabiam das atividades criminosas, mas eles alertaram a Polícia Federal e o Ministério Público, o que levou à Operação Lava Jato. “O que nós fizemos foi chamar atenção para movimentações de algumas empresas e, a partir dessas informações, o Ministério Público e a Polícia estão desvendando todo esse esquema que está aparecendo agora”, explica o presidente do Coaf, Antonio Gustavo Rodrigues. Na quarta-feira (19), a Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu processo contra o ex-diretor de serviços da Petrobras, o petista Renato Duque, preso em Curitiba. Ele terá dez dias para apresentar defesa. Este é o terceiro processo aberto na comissão em decorrência do escândalo na Petrobras. Já há investigações contra os ex-diretores Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa. A comissão pediu informações à Petrobras e disse que está atenta aos desdobramentos da Operação Lava Jato. O presidente da comissão explicou que, como os ex-diretores já deixaram a empresa, a punição cabível é uma censura ética. “O Brasil está atravessando uma fase muito boa, quer dizer, difícil, mas eu acho que isso tudo vai ser muito bom para nós no futuro, inclusive para a Petrobras, que ela poderia ser a maior empresa do mundo se realmente se comportasse direitinho”, diz Américo Lacombe, presidente da Comissão Ética Pública. Sobre os processos abertos pela Comissão de Ética Pública, a defesa do petista Renato Duque negou que ele tenha cometido qualquer irregularidade. A defesa de Paulo Roberto Costa disse que ele já deu todas as informações sobre o caso na delação premiada. A defesa de Nestor Cerveró alega que o ex-diretor não pode ser responsabilizado pela compra da Refinaria de Pasadena, porque a decisão foi do conselho da Petrobras. Ele é autor do relatório usado pelo conselho da Petrobras para fazer o negócio. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou nesta quarta-feira que habilitou 821 projetos para o leilão de energia A-5, com entrega de energia elétrica prevista para abastecer o mercado a partir de 2019. Os projetos habilitados para o leilão, que ocorrerá em 28 de novembro, somam 29.242 megawatts (MW), disse a EPE. Dentre os projetos, 577 correspondem a usinas eólicas, em um total de 14.155 MW, seguidos por 179 de energia fotovoltaica (4.872 MW). Também foram habilitadas quatro hidrelétricas (418 MW), 25 pequenas centrais hidrelétricas (412 MW), 21 termelétricas a biomassa (1.353 MW), 9 termelétricas a carvão (3.890 MW) e 6 a gás natural (4.142 MW). O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse nesta quarta-feira que as prisões de executivos de grandes empreiteiras na nova fase da Operação Lava Jato não devem prejudicar as obras da estatal, nem o plano de investimentos da empresa. Segundo ele, é preciso separar as suspeitas sobre pessoas físicas da atividade das construtoras. A atuação das empreiteiras tem de ser preservada. Se existe algum problema, esse problema é com as pessoas e não com as instituições. Se todas as construtoras forem desmobilizadas, o prejuízo para a nação será grande, afirmou, após participação em audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Segundo Carvalho Neto, não há nenhuma investigação concreta, ainda, sobre empresas do setor elétrico. O executivo frisou que a Eletrobras é minoritária na construção da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, e que tem implementado processos de gestão transparente no empreendimento. Após o prejuízo da Eletrobras de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre do ano, Carvalho Neto minimizou o resultado, afirmando que foi causado por aspectos operacionais não recorrentes. Como a nossa geração hidrelétrica está abaixo do planejado, precisamos contratar usinas térmicas. O risco hidrológico ajudou a elevar o prejuízo no trimestre, argumentou. O presidente da Eletrobras defendeu, ainda, a participação da Eletrobras na construção da usina hidrelétrica de Tumarín, na Nicaraguá, em parceria com a Queiroz Galvão. O primeiro aporte da Eletrobras nesse empreendimento será de US$ 100 milhões. O fato de estarmos tendo prejuízo não significa que não devemos fazer novos investimentos, sobretudo em locais com uma taxa de retorno atrativa, disse Carvalho Neto, confirmando que taxa de retorno no projeto no país caribenho está em torno de 12%. A usina de Tumarín terá potência de 253 MW e vai custar US$ 1,1 bilhão. O empreendimento deve receber financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Centroamericano de Integración Económica (BCIE). Após o trágico acidente no Grande Prêmio do Brasil em Jacarepaguá, Philippe Streiff se tornou um dos poucos atletas que podem falar de Michael Schumacher com propriedade. Nesta quarta-feira, o francês voltou a comentar sobre o estado de saúde do heptacampeão da Fórmula 1 e afirmou que o alemão está paralisado, em uma cadeira de rodas, e deverá ter sequelas na fala e também na memória. Em entrevista à rádio Europe 1, Streiff comentou sobre o tema e manteve a opinião de dez meses atrás. Schumacher está melhor, mas isso é relativo. Ele não fala. Ele está paralisado e em uma cadeira de rodas. Ele tem problemas de memória e de fala, contou o francês à rádio. Maior campeão da história da Fórmula 1, com sete títulos, Schumacher se acidentou em 29 de dezembro do ano passado, quando esquiava ao lado do seu filho de 14 anos nos Alpes franceses, na estação de Meribel. Ele sofreu uma forte queda e o capacete que usava chegou a rachar por causa do impacto que teve com uma rocha. Com o alemão em estado grave, os médicos optaram por colocá-lo em coma induzido, para que seu cérebro pudesse repousar e também para que a inflamação e inchaço no local fossem reduzidas. O heptacampeão mundial de Fórmula 1, que se aposentou após o fim da temporada de 2012 da categoria máxima do automobilismo, também foi operado para eliminação de coágulos de sangue, mas alguns deles estavam muito profundos. Por isso, ainda é uma incógnita a situação neurológica do ex-piloto, que ostenta um recorde de 91 vitórias na F-1. A Polícia Federal aposta nos depoimentos dos executivos da OAS, que tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, como o caminho mais rápido para reunir provas do envolvimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no esquema de cartel, corrupção e propina envolvendo grandes construtoras do País, políticos e agentes públicos em obras da Petrobrás. O tesoureiro do PT foi apontado pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal petrolífera, Paulo Roberto Costa, e pelo doleiro Alberto Youssef – delatores da Lava Jato – como operador do esquema de propina para o partido na Petrobrás. Segundo os delatores, Vaccari atuava na Diretoria de Serviços e Engenharia, sob comando de Renato Duque, indicado pelo PT, conforme três delatores do processo. Duque foi preso sexta feira, 14, pela Operação Juízo Final, sétima etapa da Lava Jato. A Justiça converteu sua prisão temporária em preventiva. O executivo da OAS. José Ricardo Nogueira Breghirolli, que havia sido preso temporariamente na sexta-feira, e agora vai ficar detido em regime preventivo, é apontado como o responsável por um pagamento para a cunhada de Vaccari, em dezembro de 2013, Marice Correa de Lima. Ela teve pedido de prisão feito pelo Ministério Público Federal, mas o juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, decidiu que ela deveria ser conduzida pelos policiais federais para depor. A cunhada é suspeita de ter recebido R$ 110 mil do doleiro Alberto Youssef por indicação dos executivos da OAS. No depoimento que tomou de outro executivo da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro – presidente do grupo – o delegado perguntou a ele sobre o pagamento de R$ 244 mil ao todo. Breghirolli, que está em um organograma montada pela Polícia Federal demonstrando o caminho do dinheiro, era um dos contatos do doleiro Alberto Youssef em seu celular. Os dois trocaram mensagens que foram interceptadas pela Polícia Federal. Ele aparece na lista de contatos do doleiro como “J.Ricardo”. “Segundo as mensagens, José Ricardo orienta Youssef a efetuar uma entrega aos cuidados de sra. Marice, no dia 03/12/2013, às 14h30min, no endereço Rua Doutor Penaforte Mendes, 157, AP 22, Bela Vista”, destaca relatório da Polícia Federal. Os policiais da Lava Jato sustentam que a destinatária seria “Marice Correa de Lima”. No organograma montado pela Polícia Federal, Breghirolli aparece junto a Youssef, Vaccari, sua mulher, Giselda Rousie de Lima, e a irmã dela, Marice Correia de Lima. “Marice Correa de Lima é figura conhecida na época do Mensalão, coordenadora administrativa do PT, que, na época, teria efetuado um pagamento de um milhão, em espécie, à Coteminas”, registra o pedido de prisão da Juízo Final feito pela polícia. A Coteminas é a empresa da família do ex-vice-presidente José Alencar (PR-MG), morto em 2011. Na época, a CPI dos Correios investigou o caso e a empresa informou que os pagamentos foram de serviços prestados para o PT na confecção de camisas. Na época, o PT confirmou que o então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, pediu que Marice, que era funcionária do diretório, levasse dois envelopes de pagamentos à empresa. A primeira varredura da Operação Lava Jato para bloquear fortunas atribuídas aos executivos das principais empreiteiras do País localizou R$ 4,60 em uma conta de Ildefonso Colares Filho, ex-diretor da Queiroz Galvão, e que foi solto na terça-feira, 18, após passar cinco dias preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ildefonso foi dirigente da empreiteira até 2012 e alegou à Polícia Federal que recebia vencimentos de R$ 3 milhões por ano. A informação consta de relatório do Banco Itaú encaminhado ao Banco Central, que recebeu ordens judiciais para embargar os ativos dos executivos das maiores construtoras, citadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O banco foi a primeira instituição financeira a encaminhar os dados das contas dos executivos investigados à Justiça Federal. Ao todo, a Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 720 milhões dos 25 investigados da sétima etapa da Lava Jato, deflagrada na última sexta-feira, 14. Na mesma instituição financeira foram encontrados R$ 12.705,90 em conta do vice presidente executivo da Mendes Jr, Sérgio Mendes. A malha fina do Banco Central pegou R$ 4.336,39 na conta de Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, R$ 6.078,78 na conta de Agenor Franklin Magalhães Medeiros. A conta mais gorda, no mesmo banco, é a do vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, com R$ 1,4 milhão em uma das contas correntes e R$ 15,6 mil em outra, ambas em seu nome no Itaú. Outra instituição financeira que encaminhou os dados bancários de executivos investigados na Lava Jato foi o banco Caixa Geral, com sede em São Paulo. Na documentação encaminhada à Justiça Federal, a instituição financeira registra que o presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini e o presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler, não possuem nenhum ativo ou saldo em suas contas correntes no banco. ABAIXO, O RELATÓRIO DAS CONTAS DOS EXECUTIVOS ENCAMINHADO PELO ITAÚ À JUSTIÇA O secretário de Fiscalização de Obras para a Área de Energia do Tribunal de Contas da União, Rafael Jardim Cavalcante, afirmou na tarde desta quarta-feira que a estatal petrolífera realizou a maior parte das contratações diretas de bens entre os anos de 2011 e 2014 sem licitação. A CPI mista da Petrobrás realizou nesta quarta-feira uma audiência pública para discutir o regime de contratações feitas pela estatal. Não temos ainda números definitivos, mas nos últimos quatro anos eventualmente em bens a Petrobrás talvez tenha contratado entre R$ 60 e R$ 70 bilhões. Levantamentos preliminares, e peço a paciência e a compreensão sobre a higidez desse número, apontam que de 60% a mais de 70%, dessas contratações de bens são feitas sem licitação. Para avaliar, antes do certo e errado, qual é o risco em termos de boa governança corporativo dessa prática e dessa previsão legal?, questionou. Os dados apurados, segundo o representante da Corte, constam de auditoria do TCU que ainda está em apuração na Corte. Cavalcante afirmou que a Petrobrás se vale do decreto que regulamenta o procedimento simplificado da estatal para realizar suas contratações. Ele citou que tal instrumento legal é alvo de 19 mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal contra decisões do TCU. Até o momento, não houve um julgamento de mérito sobre a legalidade ou não desse mecanismo. O decreto, de número 2.745/1998 foi editado no governo Fernando Henrique Cardoso. O secretário do TCU afirmou ainda que, em razão do decreto, a Corte de Contas só tem acesso às informações sobre licitações na Petrobrás após a realização delas. Destacou ainda que esse instrumento permite a elevação dos preços contratados acima dos 25%, porcentual de reajuste previsto na Lei de Licitações convencional (8.666/93). Cavalcante disse ainda que a estatal também adota a prática de se utilizar de orçamentos sigilosos, com restrição de acesso aos órgãos de controle como o TCU. Para ele, o uso da licitação faz parte de um conjunto do sistema de governança que visa a defender o interesse público. O procurador regional federal Marcelo Antônio Moscogliato concordou com o integrante do TCU e destacou que o regime especial de contratações adotado pela Petrobrás não obedece a Lei 8.666 porque está amparada em liminares concedidas pelo Judiciário. A Petrobrás não precisa do decreto e do sistema diferencial de contratação. A Petrobrás não tem concorrente no mercado. Não existe uma empresa no Brasil que faz o que ela faz, afirmou ele, ao cobrar também uma melhoria da legislação sobre cartel especialmente para a área criminal. Os dois representantes da Petrobrás presentes ao encontro defenderam o uso do decreto nas contratações feitas pela estatal. Todos os princípios licitatórios previstos na Constituição são especialmente replicados no decreto 2745, disse Adriano Marques Manso, gerente do Jurídico de tecnologia e Materiais da área Jurídica da companhia. Eu acho que a 2745 dá agilidade suficiente para atuar no mercado que a gente opera, afirmou Rafael Brandão Rocha, gerente-geral de Orientação e Gestão do Processo Suprir Bens e Serviços da Área de Materiais da estatal. Cadastro. Brandão Rocha disse que, atualmente, a Petrobrás tem 11 mil empresas cadastradas, das quais 1 mil são estrangeiras. Segundo ele, 6,5 mil integram um cadastro geral, que tem de seguir critérios preestabelecidos de ordem técnica, econômica, de saúde, segurança, de meio ambiente e gerenciais. Outras 4,5 mil empresas constam do cadastro de pequenas compras, que têm de seguir apenas critérios técnicos e legais. A defesa do ex-diretor de serviços da Petrobras, o petista Renato Duque, preso na operação Lava Jato da Polícia Federal, entrou nesta quarta-feira com pedido de habeas corpus na Justiça, com o objetivo de assegurar sua liberdade imediatamente. O petista Duque foi preso na última sexta-feira em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e levado para a sede da Polícia Federal, em Curitiba. O habeas corpus foi entregue eletronicamente por volta das 18 horas ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Caso o pedido seja negado, a defesa percorrerá as instâncias superiores até o Supremo Tribunal Federal, disse a assessoria de imprensa do petista Duque em nota. De acordo com os advogados do ex-diretor, a prisão é injustificada e desproporcional. A colheita de provas já foi realizada, Duque é aposentado da Petrobras e não trabalha mais na companhia, tem endereço conhecido e se colocou à disposição de todos os órgãos envolvidos nas apurações sobre a Petrobras. Não existe nenhuma ação penal ajuizada contra Renato Duque. Até o momento ele não é acusado de nenhum crime, afirmou a nota, ressaltando que a regra, nesses casos, seria o ex-diretor responder ao processo em liberdade. Na terça-feira, a Justiça Federal do Paraná decidiu manter o petista Duque preso, além de outros cinco detidos na operação, autorizando ainda a libertação de 11 detidos. Deflagrada em março de 2014, a Lava Jato foi lançada inicialmente para investigar um esquema de lavagem de dinheiro em vários Estados, que seria comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Dias após a prisão de Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso por suspeita de destruir documentos. Costa e Youssef firmaram acordos de delação premiada com a Justiça e os depoimentos dados por ambos levaram a uma nova fase da operação, em que foram presos Duque e os executivos das empreiteiras. Em depoimento, Paulo Roberto Costa disse que empreiteiras formaram cartel para realizar as obras da Petrobras e que cobravam um sobrepreço da estatal. Parte dos recursos arrecadados, segundo Costa, seriam repassados a partidos políticos como PT, PP e PMDB. Outra parcela ficaria com os diretores envolvidos e com operadores que repassavam os recursos, entre eles Youssef. Vamos botar os devidos pingos nos is nessa história que envolve José Carlos Cosenza, atual diretor de Abastecimento da Petrobras? Vamos. Que o nome dele apareceu durante interrogatórios de pessoas presas pela Operação Lava Jato, isso apareceu. Em que circunstância? A Polícia Federal perguntou a cinco pessoas diferentes se tinham conhecimento do seguinte fato, exposto com pequenas variações: “Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef mencionaram a existência de pagamento de comissões pelas empreiteiras que mantinham contratos com a Petrobras, tendo como beneficiários além deles próprios, os diretores [Renato Duque], [Nestor] Cerveró e [José Carlos] Cosenza, bem como alguns agentes públicos”. Logo, entende-se que Costa e Youssef, que respondem pelas duas principais delações premiadas, fizeram essa afirmação. A informação vazou. O juiz Sérgio Moro enviou um ofício à PF para saber se, afinal, havia ou não algo contra Cosenza. E recebeu a seguinte resposta, prestem atenção: “Em relação ao quesito que figurou em alguns interrogatórios, por erro material, constou o nome de Cosenza em relação a eventuais beneficiários de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras. (…) Em relação ao outro quesito em que se questiona se os investigados conhecem o mesmo, foi formulado apenas em razão de o mesmo ter sucedido a Paulo Roberto Costa, área em que foram identificados os pagamentos, bem como por ter sido seu Gerente Executivo”. Ok. Então ficamos sabendo que não existe uma prova contra Cosenza. Do ponto vista penal e da investigação, faz uma grande diferença. Mas, como diria Dilma, e “no que se refere” à Petrobras? Aí a coisa é um pouco diferente. Se a presidente tiver um pouco mais de juízo, demite a toda a diretoria da Petrobras. Não sobra viv’alma. Também o conselho tem de ser dissolvido para ser recriado com funções mais claras. Querem uma comparação? E se uma porcaria como essa acontece numa empresa privada, que não tem a sustentá-la a estrutura do Estado? É claro que já teria quebrado. E todos os seus executivos estariam na rua. Tomara que Cosenza não tenha mesmo feito nada de errado. Mas foi ele o braço-direito de Paulo Roberto Costa durante muito tempo. Aliás, era quem, de fato, tinha experiência na área de abastecimento. A Petrobras chegou a tal estado calamitoso que já não basta mais à sua diretoria ser honesta. Agora, é preciso também parecer honesta. Não estou escrevendo aqui nenhuma novidade. Já faz alguns dias defendi a demissão de toda a diretoria, com Graça Foster liderando a fila. Por Reinaldo Azevedo A agência de classificação de risco Fitch colocou nesta quarta-feira as notas de risco de crédito de todas as empresas de construção pesada do Brasil em observação negativa, citando preocupações sobre as repercussões da operação da Polícia Federal que investiga denúncias de corrupção na Petrobras. A empresa deixou em credit watch negativo os ratings das empreiteiras e de seus braços financeiros e de investimento Camargo Corrêa SA, CCSA Finance, Construtora Andrade Gutierrez SA, Andrade Gutierrez International SA, Construtora Norberto Odebrecht SA, Odebrecht Finance Limited, OAS SA, Construtora OAS SA, OAS Investments GmbH, OAS Finance Ltd, Construtora Queiroz Galvão SA, Galvão Participações SA, Galvão Engenharia SA. O grau do impacto do ambiente operacional cada vez mais negativo vai variar de companhia para companhia. Mais clareza sobre isso é esperada para dentro de seis meses, com os ratings individuais sendo ajustados de acordo, afirmou a Fitch em comunicado à imprensa. A Justiça Federal autorizou o compartilhamento dos documentos da Operação Juízo Final – sétima etapa da Lava Jato – com a Receita Federal, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral da União e com o Conselho Administrativo de Administração Econômico (Cade) para que os órgãos especializados auxiliem na instrução do processo criminal e que as investigações administrativas possam atender o interesse público. “O compartilhamento dos elementos de informação colhidos nestes autos com os órgãos fiscalizatórios da Administração Pública Federal (Receita Federal, TCU, CGU, CADE) mostra-se necessário uma vez que tais órgãos possuem competências especializadas para a aferição de práticas ilícitas em seus âmbitos de atuação, com a consequente aplicação das sanções administrativas correspondentes”, argumentou o juiz federal Sérgio Moro, em despacho dado no fim da tarde desta quarta-feira. Os órgãos federais haviam solicitado acesso aos documentos após os delatores Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, e o doleiro Alberto Youssef, declararem existir um “cartel” de grandes construtoras do País que loteavam grandes obras “na Petrobrás e em outras áreas do governo”. “O conhecimento especializado de seus corpos técnicos certamente contribuirá com as investigações”, registrou o magistrado. Segundo ele, no caso específico da Receita, “além do interesse público no regular recolhimento de tributos, a medida é imprescindível para investigação de eventuais crimes contra a ordem tributária”. No âmbito da CGU, o corregedor-geral da União, Waldir João Ferreira, havia encaminhado um ofício a Moro solicitando os dados da operação. Em seu despacho, o juiz considerou a importância das apurações administrativas. “Diante de indícios de crimes financeiros, fiscais e ante os indícios de possível cartelização, o compartilhamento dos elementos probatórios colhidos na investigação criminal deve ser deferido por ter por objetivo primeiro viabilizar a própria investigação criminal desses fatos”, afirmou o juiz. A medida vale para o inquérito aberto na sétima fase da Lava Javo, batizada de Juízo Final, que levou para a cadeia 20 executivos das construtoras Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Galvão Engenharia e Iesa, o ex-diretor de Serviços e Engenharia Renato Duque – indicado pelo PT – e o suposto operador do PMDB, Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano. Parlamentares do governo e da oposição decidiram nesta quarta-feira refazer a votação do projeto de lei que amplia o abatimento da meta de superávit primário na Comissão Mista de Orçamento. O projeto havia sido aprovado em tumultuada reunião na noite de terça-feira. Mas a oposição, sob o argumento de que a reunião desrespeitou as regras do regimento, declarou obstrução a toda e qualquer votação até que a reunião da terça-feira fosse anulada. PSDB, DEM, PPS e Solidariedade divulgaram nota de indignação com o que classificaram como métodos antirregimentais, ilegais, inconstitucionais e antidemocráticos do presidente da Comissão Misto do Orçamento, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). Com a reação da oposição, um acordo foi fechado em reunião entre líderes de bancada da Câmara e do Senado com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o relator do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR), para que uma nova votação nesta quarta-feira. Depois de passar pela Comissão Mista do Orçamento, a proposta precisa ser votada no plenário do Congresso Nacional, cuja pauta está trancada por mais de 30 vetos. Com o acordo, a oposição conseguiu adiar em uma semana a sessão do Congresso, que estava prevista para esta quarta-feira. O texto aprovado na noite de terça-feira permite ao governo abater do resultado fiscal deste ano todos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias. O projeto altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), tirando do governo a obrigação de cumprir qualquer objetivo fiscal neste ano. A meta de superávit primário do setor público estabelecida na LDO é de 167,4 bilhões de reais ou cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas, com os descontos, o governo pretende estabelecer uma meta de 99 bilhões de reais neste ano, equivalente a 1,9% do PIB. Os gastos com o PAC somaram 47,2 bilhões de reais e as desonerações chegaram a 75,7 bilhões de reais entre janeiro e setembro, de acordo com dado dados do Tesouro. O resultado primário do setor público consolidado, que inclui governo central, Estados, municípios e estatais, também ficou negativo em 15,3 bilhões de reais no acumulado de nove meses, o primeiro na série histórica do Banco Central iniciada em 2002. A prefeitura israelense de Jerusalém anunciou nesta quarta-feira que aprovou a construção de 78 novas moradias para israelenses em dois bairros de Jerusalém Oriental, a parte palestina da Cidade Santa, ocupada por Israel. Serão erguidas cinquenta casas em Har Homa e 28 em Ramot, indicou Brachie Sprung, porta-voz municipal. O anúncio ocorre um dia depois de um atentado na parte ocidental da cidade perpetrado por dois palestinos moradores de Jerusalém Oriental e que resultou na morte de cinco israelenses. Nesta quarta-feira, o exército israelense também demoliu a casa de um palestino que atropelou um grupo de pessoas, provocando a morte de duas delas e deixando cinco feridas em um atentado no mês passado. A decisão foi aprovada por unanimidade por uma comissão municipal. O vereador Meir Margalit disse ao Jerusalem Post que o anúncio desse número reduzido de casas, em contraste com anúncios anteriores que incluíam centenas de unidades, pode ser uma mudança de estratégia da prefeitura. Talvez agora, em vez de aprovar milhares de unidades de uma vez, eles vão anunciar algumas poucas a cada uma ou duas semanas, disse: Ninguém presta atenção em números tão reduzidos. Anúncios anteriores da expansão de assentamentos provocaram repúdio da União Européia e até dos Estados Unidos, aliado de Israel. Entre os palestinos, o mais novo anúncio provocou críticas. Nabil Abu Rdaina (ANP), um porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, criticou a medida. Essas decisões são uma continuação da política do governo de Israel de causar mais tensão, empurrar para uma nova escalada de violência e desperdiçar qualquer oportunidade para se criar uma atmosfera de calma, disse. Cerca de 500.000 colonos israelenses vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os palestinos pretendem sediar a capital de um futuro Estado na parte oriental da cidade, mas temem que a expansão das colônias acabe dificultando a demarcação de um território contínuo. Depois de o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano (à direita, na foto), ter se entregado à Polícia Federal, o PMDB iniciou uma ofensiva para tentar se desvincular do escândalo do Petrolão e do empresário, apontado pelos delatores do esquema como o operador do partido na trama criminosa que lavou pelo menos 10 bilhões de reais nos últimos anos. Em nota, a Executiva Nacional peemedebista rejeitou a tese de o PMDB ter sido “beneficiário do que está sendo objeto da Operação Lava Jato” e disse não ter autorizado ninguém a atuar como operador da sigla na Petrobras. “Caso alguém tenha indevida e desautorizadamente se apresentado como seu representante ou operador, ante qualquer empresa pública ou privada, o fez em caráter pessoal ou no interesse de terceiros, em razão do que deverá responder por tais atos, na forma da Lei”, afirmou o partido. Os integrantes do clube do bilhão, seleto grupo formado por integrantes da cúpula das principais empreiteiras do País, preso na sétima etapa da Operação Lava Jato da Polícia Federal, fizeram 75 viagens ao Exterior desde junho. As saídas frequentes do País foram um dos motivos apontados pelo Ministério Público Federal para defender a manutenção da prisão de doze suspeitos – seis tiveram a prisão temporária convertida em preventiva na noite de terça-feira. O juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, determinou que os demais 11 suspeitos liberados na noite de terça entreguem seus passaportes à Justiça. Viagens profissionais são rotineiras para os investigados dada a quantidade de obras que as empresas tocam no Exterior. Porém, os policiais constataram que alguns deles sabiam que eram alvos da operação e, por isso, suas viagens para fora do País tiveram de ser monitoradas. Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da construtora Mendes Júnior, por exemplo, estava no Exterior desde 15 de outubro e só se entregou no sábado – desembarcou em Curitiba usando um jato. Os executivos que mais saíram do País foram o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor da construtora. Cada um fez 11 viagens ao Exterior desde junho. De acordo com a Polícia Federal, José Aldemário saiu do país praticamente toda semana desde meados de junho. Consta que José Aldemário viaja frequentemente ao exterior, o que demonstra um risco visível à aplicação da lei penal, argumentou o Ministério Público Federal ao defender a necessidade de prisão preventiva. A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira mandados de busca e apreensão no Hospital Espanhol, no Centro do Rio de Janeiro, e na casa de oito acusados de fraudes na Gerência de Saúde dos Correios da cidade. Segundo as investigações, o esquema de corrupção, que operou entre agosto de 2011 e abril de 2013, desviou mais de 7 milhões de reais dos cofres da estatal. Na última sexta-feira, quando a operação foi deflagrada em conjunto com o Ministério Público Federal, a Polícia Federal fez buscas na casa do diretor regional dos Correios, Omar de Assis Moreira, que após ter o nome envolvido no caso foi afastado do cargo e teve os bens bloqueados pela Justiça. O delegado Lorenzo Martins Pompílio da Hora, responsável pelas investigações, afirmou que foram obtidos fartos elementos de prova relacionados ao esquema e que as investigações continuam com a análise do material apreendido. Segundo a investigação, o esquema era liderado por Daniel de Melo Nunes e Carlos Alberto Alonso, que negociavam privilégios para hospitais no Rio de Janeiro, com o aval de Assis e do ex-gerente de Saúde da estatal, Marcos da Silva Esteves. Esses hospitais recebiam em um mês pagamentos que demorariam até três meses para chegar. Em troca, as unidades de saúde pagavam propina aos funcionários dos Correios. A investigação concluiu ainda que a quadrilha superfaturou o pagamento de procedimentos cirúrgicos e elevou os valores de diárias e taxas pagas a alguns hospitais, e recebeu por serviços não prestados. Uma cirurgia superfaturada, por exemplo, chegou a custar quase 1 milhão de reais. O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra Assis, Marcos e outras sete pessoas. O Judiciário já determinou o afastamento do cargo de três servidores públicos e determinou o bloqueio dos bens de todos os denunciados. As perspectivas para que os recursos desviados sejam recuperados são boas, afirmou o procurador federal Sérgio Luiz Pinel Dias, autor da denúncia. Diante dos escândalos de corrupção que agitam o noticiário da Petrobras, a estatal decidiu demitir na noite de terça-feira (18) altos executivos da Diretoria de Engenharia da empresa, segundo informações da Folha de S. Paulo. A área em questão é a responsável pelas licitações e contratações de empreiteiras, que estão no centro dos escândalos. De acordo com o jornal, as demissões ocorreram após a realização de diversas sindicâncias internas realizadas pela própria Petrobras e que buscava apurar o envolvimento de funcionários em superfaturamento de obras. Entre os demitidos estaria Glauco Colepicolo, gerente geral de Engenharia da estatal. A Folha ainda diz que funcionários da Petrobras afirmaram sob condição de anonimato que as pessoas demitidas na área estão ligadas a Renato Duque, ex-diretor de Engenharia e que foi preso na última sexta-feira durante a Operação Lava Jato, e também ao ex-gerente executivo do setor, Pedro Barusco. Na última segunda-feira 17, a presidente da estatal, Graça Foster, anunciou 60 medidas para melhorar a governança na empresa. Amante de charutos finos e de esportes elitistas como o golfe, praticado no Gávea Golf and Country Club do Rio de Janeiro, o engenheiro Pedro Barusco se tornou um dos personagens emblemáticos da Operação Lava Jato; depois de receber US$ 100 milhões em propinas, ele foi designado para comandar um projeto estratégico do pré-sal: a Sete Brasil, empresa controlada pelo BTG Pactual, e com vínculos com empreiteiras como a Odebrecht, a Schahin e a Queiroz Galvão, que foi criada para construir sondas e plataformas de petróleo no Brasil; depois de perder a reputação e o dinheiro, que será devolvido aos cofres públicos, ele ainda enfrenta ainda outra batalha: a luta contra um câncer; sua delação premiada, já em curso, assusta mais o mundo empresarial do que político. O maior corrupto já descoberto no Brasil gostava de frequentar um oásis, no Rio de Janeiro. Pedro Barusco, gerente-executivo da Petrobras, era frequentador assíduo do Gávea Golf & Country Club, fundado por ingleses, na Cidade Maravilhosa, em 1920. Entre uma tacada e outra, era lá que Barusco gostava de degustar vinhos caros e charutos raros. E quem o visse por ali jamais imaginaria que aquele personagem, com pinta de grã-fino, era apenas um executivo de terceiro escalão da Petrobras. Barusco ganhou notoriedade depois de ter sido delatado por Julio Camargo, da Toyo Setal. No curso da Operação Lava Jato, descobriu-se que ele amealhou propinas estimadas em US$ 97 milhões, o equivalente a R$ 252 milhões, que serão devolvidos à sociedade. Ex-braço direito do petista Renato Duque, na diretoria de Serviços da Petrobras, Barusco aceitou a delação por duas razões. A primeira, porque as provas eram incontestáveis e algumas de suas contas na Suíça já estavam bloqueadas por autoridades internacionais. A segunda, porque enfrenta um drama pessoal: a luta contra um câncer. Sua delação premiada, que já começou a ser conduzida pela advogada Beatriz Catta Preta, a mesma que atuou no processo de Paulo Roberto Costa, hoje assusta mais o mundo empresarial do que político. No PT, ele é relativamente pouco conhecido e há a percepção de que agia por motivações privadas – e não partidárias. No campo empresarial, no entanto, Barusco é um personagem de primeira grandeza, próximo a grandes nomes do PIB nacional. Enquanto esteve na Petrobras, ele foi o responsável pelos contratos de afretamento de sondas e plataformas. Nessas operações, quem mais se beneficiou foi o grupo Schahin, que fechou contratos de mais de R$ 15 bilhões com a estatal. No início de 2011, no entanto, ele deixou a Petrobras para trabalhar no setor privado, mas numa empresa de atuação quase paraestatal. Liderada pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, e capitalizada por fundos de pensão estatais, nasceu naquele ano a Sete Brasil. Uma empresa que tinha como missão explorar as potencialidades do pré-sal, produzindo, no Brasil, sondas e plataformas de petróleo. Esta empresa foi fruto de uma complexa amarração, que unia os investidores aos fornecedores de infraestrutura no Brasil, como a Odebrecht Óleo e Gás e a Queiroz Galvão – duas empreiteiras também atingidas pelas denúncias da Lava Jato. Barusco, por sua vez, era o elo de ligação entre a Sete Brasil e a Petrobras. Antes de migrar do setor público para o privado, ou paraestatal, ele amarrou contratos de aquisição de sondas e plataformas junto à Sete Brasil. Assim, a empresa nasceu com encomendas de mais de R$ 80 bilhões junto à Petrobras. O objetivo era criar uma grande indústria naval brasileira, tendo como fiador dessa relação entre o público e o privado o homem que amealhou quase US$ 100 milhões em paraísos fiscais. Em 2013, já diagnosticado com problemas de saúde, Barusco deixou a Sete Brasil. A presidência e a diretoria de operações, que era o cargo de Barusco, foram ocupadas por dois executivos egressos do grupo Schahin: Luiz Eduardo Carneiro e Renato Sanches. Barusco iniciou seu tratamento, mas continuou jogando golfe, apreciando vinhos e fazendo viagens ao Exterior. Agora, quando se viu sem saída, e sem mais nada a perder, contratou a advogada Beatriz Catta Preta. Sua delação, repita-se, assusta mais o mundo empresarial do que político. A Sete Brasil, por sua vez, enfrenta dificuldades financeiras e não tem conseguido cumprir os contratos com a Petrobras. Nascida com a promessa de gerenciar grandes investimentos de infraestrutura, é uma empresa pendurada em dívidas e que tenta novas operações de resgate junto ao setor público. Em reunião marcada por forte embate entre parlamentares da oposição e da base do governo, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou na noite de terça-feira (18) o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) ao projeto de lei (PLN 36/2014) que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 para mudar o cálculo do superávit primário por parte do governo federal. A sessão começou no início da noite e chegou a ser suspensa e reiniciada por duas vezes, em meio a debates acalorados. Por insistência da oposição, atas das últimas três reuniões tiveram de ser lidas, discutidas e votadas. Inúmeras questões de ordem também foram apresentadas, o que adiou durante horas o objetivo do governo, atingido apenas às 23h10. Romero Jucá nem sequer leu seu relatório, alegando que a matéria já era conhecida por todos os presentes. Agora, o PLN está pronto para ser votado no Plenário do Congresso. Durante a reunião, a longa disputa entre governistas e oposicionistas foi acirrada e gerou momentos de tensão, em especial após a aprovação das atas, que precedeu a análise do projeto. A estratégia da oposição era prolongar a discussão das atas ao máximo para esvaziar o Plenário e adiar a votação do projeto por falta de quorum. Ao longo da sessão, líderes da oposição chegaram a se dirigir à Mesa para exigir do presidente da Comissão Mista do Orçamento, deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP), a leitura das atas. Houve gritaria e intensas discussões entre os parlamentares. A oposição prometia utilizar todos os recursos regimentais para evitar a leitura ou a votação do relatório de Romero Jucá . O governo, por sua vez, conseguia manter os parlamentares da base no Plenário da comissão. Assim que Devanir Ribeiro anunciou a aprovação das atas e do requerimento para inversão de pauta, permitindo assim a votação da mudança do superávit, parlamentares da oposição se dirigiram novamente a Mesa da comissão para protestar contra a votação. Sob tumulto ao redor da Mesa, cercada por deputados e senadores de ambos os lados, o relatório de Jucá foi aprovado em votação simbólica. Enquanto o governistas aplaudiam, os oposicionistas contestavam a condução da reunião e o resultado. Vários parlamentares acusaram Devanir Ribeiro de desrespeitar a oposição e o regimento, de conduzir a reunião com truculência e de se sujeitar ao Poder Executivo. O deputado Mendonça Filho (DEM-PE), um dos mais exaltados, lembrou o presidente da comissão que o Congresso brasileiro “não era o Congresso da Venezuela ou o Congresso cubano”. Já o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) afirmou que a presidente Dilma Rousseff e seus ministros estavam incorrendo em crime fiscal ao propor a alteração na meta de superávit fiscal de 2014. O governo aceita admitir que foi incapaz de cumprir as metas. O PLN 36 é um cheque em branco que a presidente da República está pedindo ao Congresso Nacional. Ao invés de termos poupança, estamos gastando aquilo que não temos, afirmou. A mesma opinião foi compartilhada pelo deputado Izalci (PSDB-DF). Ele afirmou que o governo quer “mudar a regra do jogo no final do campeonato”. Em seu parecer, Jucá deu voto favorável ao projeto do Executivo e contrário às 80 emendas apresentadas. O senador defende que a alteração da meta de resultado do superávit primário é necessária devido ao grande número de desonerações tributárias promovidas pelo governo Dilma e chanceladas pelo Congresso. Foram desonerações no campo previdenciário, trabalhista, na área de combustíveis, com o propósito de reduzir o custo da cesta básica, com o objetivo de incentivar a produção, para estimular o crédito e para alavancar os investimentos, argumentou. Além disso, disse Jucá, o governo também promoveu inúmeros programas de investimentos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), transferências de recursos a Estados, ao Distrito Federal e a municípios e gastos com programas sociais. Ainda em seu relatório, Jucá afirma que a meta de resultado primário “não é imutável ou rígida”. Segundo ele, fixar ou alterar o número “tem o propósito básico de trazer ao conhecimento e ao debate público as consequências de todo o conjunto de decisões adotadas no campo econômico e fora dele”. O relator disse ainda que ajustar a meta evita também problemas maiores, como o comprometimento dos programas sociais. De acordo com a LDO 2014, a meta de superávit primário do governo para este ano é de R$ 116 bilhões, podendo abater deste objetivo até R$ 67 bilhões referentes a uma parte das desonerações tributárias de estímulo à economia e de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Assim, restaria ao governo cumprir um superávit de R$ 49 bilhões. Como as contas públicas já acumulam déficit superior a R$ 20 bilhões até agora, o governo enviou ao Congresso o PLN 36, com o intuito de acabar com o teto de abatimento de R$ 67 bilhões, o que permitiria o abatimento de até o total das desonerações e do PAC, montante que já passou de R$ 130 bilhões. Com isso, o governo ficaria à vontade para manejar o resultado do superávit. Em agosto de 2009, em depoimento à CPI da Pe­­­tro­­­bras aberta naquela oportunidade, o gerente-geral de Im­­ple­­­mentação de Empreen­­­di­­­mentos para a Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, Glauco Colepicolo Legatti ( à esquerda), reconheceu que o valor total da obra passou de R$ 10 bilhões para R$ 23 bilhões. Se­­­gundo ele, o aumento na previsão de gastos com a construção foi provocado por “indefinições e mu­­danças” no projeto inicial da refinaria. Foi blindado pela bancada do governo. Na foto, Glauco Legatti, ao lado do senadores Marcelo Crivela(PRB), João Pedro(PT) e Delcídio Amaral(PT), à CPI: “Não há sobrepreço na obra”. Em 14 de julho passado, o suspeito Glauco Legatti (à esquerda), em nova CPI da Petrobras no Senado, foi blindado pelo governo, de forma vergonhosa, pelo senador José Pimentel, do PT, relator da comissão, à esquerda na foto. A oitva foi conduzida pelo suplente de Marta Suplicy, Antônio Carlos Rodrgigues, do PR. Leia aqui as notas taquigráficas e veja como as perguntas são conduzidas para dar uma falsa noção de que está tudo certo na obra. O custo já havia subido, em cinco anos, de R$ 23 bilhões para atuais R$ 48 bilhões. Dobrado de preço! Com base nas conclusões dos relatórios das Comissões Internas que apuraram operações envolvendo as obras das refinarias Comperj, no Rio de Janeiro, de Abreu e Lima, em Pernambuco, e da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, a Petrobras já iniciou demissões de funcionários envolvidos em irrregularidades. Segundo fontes próximas, a estatal demitiu nesta quarta-feira pela manhã o gerente-geral de Abreu e Lima, também conhecida como Renest, Glauco Colepicolo Legatti. O cargo é ligado à Diretoria de Engenharia e Serviços, cujo ex-diretor petista Renato Duque está preso desde semana passada. As comissões teriam apresentado à presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em seus relatórios, listas com grande número de funcionários e ex-funcionários da companhia que teriam tido participação irregular nas obras. Segundo a fonte, outras demissões estariam sendo preparadas.A Petrobras teria ainda suspendido todos os aditivos dos contratos das obras da refinaria, que tem custo em US$ 18,5 bilhões. No início de novembro, o Tribunal de Contas da União havia aprovado relatório recomendando a paralisação de quatro obras que recebem recursos do governo federal. Também recomendou a retenção de parte dos valores de outras cinco obras, entre elas a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. O delegado Márcio Adriano Anselmo, da Polícia Federal, admitiu nesta quarta-feira que errou ao relacionar o atual diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, entre os que teriam recebido dinheiro do esquema bilionário de lavagem de dinheiro envolvendo a estatal. No início da tarde, o juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, pediu esclarecimentos à Polícia Federal sobre o envolvimento ou não de Cosenza no caso, depois de declarar, nos autos da Operação Lava Jato, que não havia sido informado de qualquer “prova concreta” da atuação do diretor no propinoduto. “Em relação ao quesito que figurou em alguns interrogatórios, por erro material, constou o nome de Cosenza em relação a eventuais beneficiários de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras. Cumpre esclarecer que não há, até o momento, nos autos, qualquer elemento que evidencie a participação do atual diretor no esquema de distribuição de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras”, admitiu a Polícia Federal. Cosenza sempre negou ter participado de qualquer irregularidade envolvendo o Petrolão, mas a citação de seu nome havia provocado mal estar na empresa e no governo porque ele ainda pertence aos quadros da Petrobras e foi indicado ao posto pela presidente Graça Foster – sua citação, portanto, colaria o escândalo também na atual administração da estatal, e não mais apenas na gestão anterior, de José Sergio Gabrielli. O nome de José Carlos Cosenza apareceu pela primeira vez na lista de suspeitos após os próprios policiais o terem citado em interrogatórios feitos aos executivos de empreiteiras detidos na semana passada. De acordo os policiais, o ex-diretor Paulo Roberto Costa, antecessor de Cosenza na diretoria da petroleira, e o doleiro Alberto Youssef, teriam elencado o nome do dirigente entre os beneficiários da propina. Os dois assinaram acordos de delação premiada para dar detalhes do esquema em troca da perspectiva de benefícios judiciais. No mesmo documento em que admite o erro de ter relacionado o diretor da Petrobras entre os beneficiários de propina, a Polícia Federal diz que em determinados trechos dos depoimentos, foi perguntado aos investigados se conheciam José Carlos Cosenza “apenas em razão do mesmo ter sucedido a Paulo Roberto Costa, área em que foram identificados os pagamentos, bem como por ter sido seu gerente executivo”. O advogado Mário de Oliveira Filho, que defende o lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, afirmou nesta quarta-feira que a realização de obras públicas no Brasil está diretamente relacionada a pagamentos de propina. “O empresário, se porventura faz alguma composição ilícita com político para pagar alguma coisa, se ele não fizer isso não tem obra. Pode pegar qualquer empreiteirinha e prefeitura do interior do País. Se não fizer acerto, não coloca um paralelepípedo no chão”, disse o advogado, em Curitiba, onde seu cliente está preso. “Os depoimentos mostraram que eles (empresários) não têm como fugir disso (pagamento de propina). A coisa mais difícil é o vínculo negativo. Duvido que o empresário entre no esquema se não estiver com a corda no pescoço. A Polícia Federal remarcou para a próxima sexta-feira o depoimento de Fernando Baiano, inicialmente agendado para a tarde desta quarta-feira. A oitiva dele é uma das mais aguardadas porque o empresário é apontado como o principal operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. Fernando Baiano era procurado pela polícia desde a última sexta-feira, mas só se entregou na tarde de terça-feira aos policiais na sede da PF em Curitiba. O advogado disse ter orientado o lobista a permanecer foragido enquanto aguardava o julgamento de recursos para derrubar a ordem de prisão temporária. “Ele mudou de idéia ontem e resolveu se entregar. Insisti para ele esperar o julgamento dos habeas corpus”, afirmou Oliveira Filho. Uma tabela encontrada em escritório de Youssef aponta Fernando Baiano como destinatário de 1,13 milhão de reais em recursos distribuídos por auxiliares do doleiro. Ele também é mencionado nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como operador do PMDB. O advogado do lobista nega: “Se há um operador ele não se chama Fernando Soares, não adianta colocar o rótulo de operador nele. Mas negócios com a Petrobras ele teve”. Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu a sua promessa: “Nunca antes na história ‘destepaiz’”. O PT cumpriu a sua promessa: “Nunca antes na história ‘destepaiz’”. Os mistificadores cumpriram a sua promessa: “Nunca antes na história ‘destepaiz’”. Nunca antes na história deste País, com efeito, se produziu tamanho desastre numa única estatal, com graves repercussões, ainda a serem devidamente apuradas, nas contas públicas. Segundo cálculos preliminares do banco americano Morgan Stanley, as perdas na Petrobras, em razão da quadrilha que assaltou a empresa, podem chegar a R$ 21 bilhões. A perspectiva mais otimista, o número mais magrinho e improvável, pasmem!, é R$ 5 bilhões. Nunca antes um outro governo foi capaz de produzir esse resultado. Nunca antes uma outra gestão chegou tão longe. Nunca antes um outro grupo foi tão ousado. Nunca antes uma outra quadrilha foi tão imodesta. A questão é saber: tudo isso se deu sob as barbas de Lula? Tudo isso se deu nas sinuosidades robustas dos tailleurs vermelhos de Dilma Rouseff? Segundo Alberto Youssef, eles sabiam de tudo. E, se sabiam, cometeram crime de responsabilidade, além de outros crimes. E, se isso ficar comprovado, Dilma vai cair não porque será vítima de um golpe, mas porque será colhida pela lei. Golpismo seria o País continuar com uma presidente da República que permite o assalto aos cofres públicos. A Petrobras está em palpos de aranha. Realizando ou não imediatamente o prejuízo monstruoso causado pela quadrilha, a empresa terá dificuldades de se financiar no mercado. Os empréstimos para ela serão mais caros; os investidores vão se distanciar da empresa; os pesados investimentos que lhe foram impostos pelas regras — de resto, estúpidas — de exploração do pré-sal acarretarão encargos com os quais ela não poderá arcar. E pensar que o PT ganhou as eleições de 2002, 2006 e 2010 mentindo que os tucanos pretendiam privatizar a Petrobras. Nunca pretenderam! Mas o que fez o petismo? A privatização, ao menos, acarreta a entrada de dinheiro nos cofres do Tesouro. Privatizar uma estatal significa trocar um ativo por dinheiro. O que aconteceu com a maior empresa brasileira foi, de fato, algo diferente: um pedaço do seu patrimônio lhe foi roubado, lhe foi arrancado, lhe foi amputado em benefício de vagabundos, de pilantras, de bandidos. E há, reitero, um enigma nessa história toda: quem é Pedro Barusco, o engenheirozinho de meia-tigela que aceita devolver R$ 252 milhões aos cofres públicos — ou US$ 97 milhões? Como é que um mero estafeta de Renato Duque, o petista que era o chefão da Diretoria de Serviços, tinha todo esse dinheiro disponível em contas secretas, pronto para ser movimentado? Por que não o pulverizou como costumam fazer os bandidos comuns? Por que não o transformou em patrimônio? Por que não pôs em nome de terceiros? Eu me dou o direito de desconfiar: será que esse dinheiro era mesmo seu? Não estaria este senhor a serviço da máquina verdadeiramente criminosa que se esconde por trás da roubalheira na Petrobras? Não seria ele mero laranja de uma organização muito maior e muito mais poderosa? Sim, uma penca de crimes comuns e financeiros foi cometida no assalto organizado à Petrobras. Mas o maior de todos os crimes foi mesmo o político. O regime petista prometeu conduzir a Petrobras à glória. O regime petista quebrou a Petrobras. E tem de pagar por isso nos tribunais e nas urnas. Por Reinaldo Azevedo Documentos da Justiça Federal apontam que o lobista Fernando Antônio Soares, conhecido como Fernando Baiano, saiu duas vezes do Brasil após ser denunciado pelo ex-diretor de refino e abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Fernando Baiano estava foragido desde a semana passada, quando a Polícia Federal desencadeou a sétima fase da Operação Lava Jato. Ele se entregou à sede da PF em Curitiba, na tarde desta terça-feira. No mandado de prisão temporária expedido pela PF, Baiano afirmou que “se apresentou espontaneamente” aos policiais. Durante a expedição dos mandados de prisão temporária, o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, já manifestava preocupação com uma possível fuga de Fernando Baiano. Nos registros de fronteira, Baiano deixou o país durante todo o mês de outubro, voltando no dia 24 do mês passado. Três dias depois, ele voltou ao Exterior e somente agora foi novamente visto de volta ao País. “Esclareça-se que, em agosto deste ano, surgiram as primeiras notícias sobre possível colaboração premiada de Paulo Roberto Costa, o que é indicativo de que as viagens ao exterior estão motivadas pelo receio do processo”, analisa o juiz Sérgio Moro na decisão de prisão temporária expedida contra Fernando Baiano. Nos documentos apreendidos na casa de Paulo Roberto Costa, pela Polícia Federal, foram encontradas planilhas com as inicias FB, que supostamente são indicativos de que seriam destinadas ao lobista do PMDB. Em uma das planilhas, foram listados quatro pagamentos no valor de R$ 2,1 milhões. “Conforme depoimentos citados do parecer ministerial, narraram eles todo o esquema de cartelização, lavagem e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, confirmando não só a participação de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, mas das demais empreiteiras e ainda o envolvimento de Renato Duque, Diretor de Serviços da Petrobras, e Fernando Soares, vulgo Fernando Baiano, outro operador encarregado de lavagem e distribuição de valores a agentes públicos”, descreve o juiz Sérgio Moro na decisão relacionada à sétima fase da Operação Lava Jato. O banco americano Morgan Stanley foi um dos primeiros a divulgar a investidores uma estimativa das eventuais perdas com os desvios citados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Para o Morgan, as perdas podem chegar a 21 bilhões de reais, o que comprometeria todo o lucro de 2014 da estatal. O Morgan Stanley fez suas estimativas com base na informação dada pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, de que as propinas representaram 3% do que foi investido pela empresa nos últimos anos. Levando em conta uma margem de erro, o banco considerou perdas de 1% a 5%, o que significariam baixas contábeis entre 5 bilhões e 21 bilhões de reais. Neste último caso, se o registro das perdas na contabilidade for feito todo neste ano, não haverá pagamento de dividendos para os detentores das chamadas ações ordinárias (com direito a voto nas principais decisões das empresas). Os bancos estão fazendo as contas depois que a própria Petrobras admitiu que terá de reduzir o valor de seus ativos caso sejam confirmadas as denúncias de corrupção. Além disso, vários analistas financeiros alertam os investidores para a redução no pagamento de dividendos este ano e retiram a recomendação para a compra das ações da Petrobrás. Os analistas do banco Safra que, até esta terça-feira, acreditavam que as ações da Petrobras teriam desempenho melhor do que outras ações, sugerindo oportunidade de compra, rebaixaram a ação para “neutro”, ou seja, nem comprar nem vender. O Itaú BBA disse em relatório assinado por seus analistas que, a cada 1 bilhão de reais de registro de baixa contábil que a Petrobras tenha de fazer, os detentores de ações com direito a voto, que deveriam receber 37 centavos por ação, vão receber 2 centavos menos. Na prática, se o rombo for de 10 bilhões de reais, o dividendo a ser pago cairá pela metade. Um dos maiores prejudicados seria o próprio governo federal que é dono de mais de 50% dessas ações e espera fechar as contas com esses dividendos. O BNDES tem outros 10%. Já os investidores estrangeiros, que possuem a ação negociada em Nova York, têm quase 20%. Os investidores que têm ações preferenciais serão menos afetados porque, pela lei, a Petrobras é obrigada a pagar dividendo mínimo, mesmo que tenha prejuízo. Os relatórios dos analistas se mostram cautelosos, mas alertam para o potencial de a situação da Petrobras se agravar caso permaneça por um longo período sob investigação a ponto de impedir que os auditores avalizem seu balanço até meados do próximo ano. Se o balanço anual não for auditado e publicado até lá, a empresa não terá como refinanciar sua dívida que vence em 2015 e poderá ser forçada a pagar antecipadamente, de uma só vez, 57 bilhões de dólares em empréstimos, segundo dados do Morgan. Quando a empresa faz um empréstimo, ela se compromete a manter margens financeiras do seu negócio, que servem como garantia de solvência, e também prestar informações atualizadas. Entre essas informações estão os balanços auditados por empresas independentes. Na semana passada, a PricewaterhouseCoopers se negou a assinar o balanço trimestral antes do fim da investigação que está sendo feita para apurar as perdas com os desvios nas refinarias Abreu e Lima e Comperj. Depois de o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, ter autorizado na terça-feira a liberdade de 11 detidos na sétima fase da operação Lava Jato, os primeiros executivos e funcionários de empreiteiras começaram a entregar hoje seus passaportes à Justiça. Até as 15 horas desta quarta-feira, Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide de Moraes Filho, da construtora Engevix, foram os únicos que encaminharam seus documentos de viagem. Os suspeitos que conseguiram o direito de permanecer em liberdade durante as investigações não podem deixar o País ou mudar de endereço sem autorização prévia e têm de entregar os passaportes no prazo de cinco dias. Por 12 votos a 11, a CPI Mista da Petrobras aprovou a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Ele é acusado por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef de ser o homem que coordenava o propinoduto para o partido, cujo representante na empresa seria o petista Renato Duque. A comissão aprovou ainda as convocações do próprio Duque, de Sérgio Machado, presidente licenciado da Transpetro, e de outros dois ex-diretores da Petrobras: Ildo Sauer (Gás e Energia) e Nestor Cerveró (Internacional), que terá de fazer uma acareação com Costa. Pode ser um momento bem interessante. O PT fez de tudo para evitar a quebra dos sigilos de Vaccari, mas acabou derrotado. Parlamentares da base, como os deputados Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Enio Bacci (PDT-RS), não foram sensíveis aos apelos dos companheiros. Os depoimentos e a acareação podem até render alguma emoção, a menos que a gente tenha de ouvir o famoso “Eu me reservo o direito de ficar calado…”, mas duvido que algo de muito interessante saia das quebras de sigilo de Vaccari ou de outros. E por várias razões. Em primeiro lugar, essa gente já está escolada, não é?, e não costuma cometer certos erros primários. Em segundo lugar porque, é bom não esquecer, há um doleiro no meio dessa lambança toda. E doleiros só participam de falcatruas para esconder recursos fora do País, em contas secretas. Basta olhar para o festival delas que está por aí. Acho pouco provável que Vaccari seja do tipo que opera para enriquecimento pessoal. Ele está mais para Delúbio Soares, de quem é sucessor, do que para Paulo Roberto Costa. Se é quem Youssef e Costa dizem ser nesse esquema, não trabalhou para si mesmo, mas para a máquina partidária. Como a gente se lembra, Delúbio não fraquejou um só instante, nem quando foi posto para fora do partido — formalmente ao menos. Quando voltou, mereceu tapete vermelho, com direito a festança e tudo. Vaccari é um burocrata da máquina cinzenta. É homem da natureza de um Gilberto Carvalho. É núcleo duro. A essa gente, garantida a boa vida necessária, interessa mais o projeto de poder do que o enriquecimento pessoal. Há quem ache isso nobre. Eu, obviamente, não acho. De resto, há coisas estranhíssimas nessa história toda. E, para mim, o tal Pedro Barusco é a chave de um segredo de Polichinelo. Vamos ver. Esse sujeito era mero estafeta de Renato Duque, o petista graúdo que estava na diretoria de Serviços da Petrobras, homem de José Dirceu e do partido. Pois esse Barusco admitiu, sem muita pressão, ter US$ 97 milhões em contas do exterior — o correspondente a R$ 252 milhões. Custo a acreditar que um sujeito na sua posição, subalterna, tivesse autonomia para roubar tanto em seu próprio benefício. Nem se ocupou em pulverizar as contas em nome de terceiros, de familiares, de amigos ou conhecidos, sei lá. Também não converteu parte dessa fantástica dinheirama em patrimônio. Por que alguém mantém em moeda sonante, em contas secretas, tal volume de recursos? Será que Barusco operava para si mesmo ou para uma estrutura muito maior do que ele? Tendo a achar que, se alguém aposta no enriquecimento pessoal de Vaccari, vai se frustrar. Ele não pertence a si mesmo. Ele pertence a uma máquina. Encerro com uma lembrança: no depoimento dado no âmbito da delação premiada, Youssef disse que poderia ajudar a Polícia Federal a chegar a contas que o PT manteria no Exterior, o que é ilegal e rende cassação do partido. Por Reinaldo Azevedo Quatro rabinos e um policial foram assassinados por dois palestinos na sinagoga Kehilat Bnei Torah, no bairro ultraortodoxo de Har Nof, na parte oeste de Jerusalém. Eles faziam suas orações quando os primos Ghassan e Uday Abu Jamal invadiram o templo e mataram os cinco, ferindo outras sete. A dupla estava armada com uma pistola, facas e machadinhas. Mushir al-Masri, porta-voz do Hamas, classificou o atentado de “ato heróico”, emendando: “Nós temos todo o direito de nos vingar do sangue derramado por nossos mártires de todas as formas possíveis. Os religiosos mortos são Aryeh Kupinsky, Kalman Ze’ev Levine e Moshe Twersky, os três com cidadania também americana, e o israelo-britânico Avraham Shmuel Goldberg. Antes do ataque, eles gritaram o mantra do terror para horas assim: “Allahu akbar” (Deus é o maior, em árabe). O mundo repudiou o ataque, claro! Mas fiquemos atentos! Esse repúdio costuma existir até que Israel responda ao terror. Tão logo o faça, começa a gritaria contra o país. O terrorismo palestino tenta uma espécie de “intifada branca”, não declarada. O objetivo parece ser espalhar o medo entre cidadãos comuns, de sorte que os israelenses nunca saibam de onde pode vir o perigo: de um ataque como o desta terça-feira, de um atropelamento, de uma agressão imotivada em espaços públicos. É preciso que a gente preste atenção à natureza do atentado: foi realizado na parte judaica de Jerusalém, que não está submetida a nenhuma forma de contestação. Não que um ato bárbaro dessa natureza se justificasse em qualquer outro lugar. É claro que não! Realizado onde se deu, no entanto, revela a natureza da causa. A Frente Popular para a Libertação da Palestina, grupo que o organizou, não contesta a presença de judeus na Cisjordânia ou reivindica o Estado palestino. Nada disso! Os terroristas querem o fim de Israel. Aquelas pessoas morreram porque eram quem eram: judeus. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu revidar o ataque. De imediato, mandou demolir a casa em que moravam os terroristas, no bairro de Jabbar Mukabir, em Jerusalém Oriental, a 12 km da sinagoga, e prendeu 13 parentes da dupla. Netanyahu acusou o Hamas e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, de incitar a violência. Barack Obama, sem ter o que dizer, disse nada: pediu que os dois lados sentem para conversar. O que eu tenho a dizer? O óbvio: o Hamas e extremistas menores forçam uma outra intifada, nos moldes conhecidos, para chamar Israel para uma ação militar mais efetiva. Os celerados precisam de sangue para existir. O mesmo sangue celebrado pelo porta-voz do Hamas. Abbas, que celebrou um acordo com o grupo terrorista, assiste inerme à escalada da violência. E, tem razão Netanyahu, a incita com palavras ambíguas. Se alguém acha que Israel vai deixar o ataque barato, é porque não conhece a natureza de um Estado cercado por inimigos de todos os lados. Não vai. E, aí sim, a solidariedade de agora logo se transforma na condenação quase unânime aos israelenses. Por alguma razão secreta, ou nem tanto, há quem ache que judeus ficam bem no papel de cadáveres, enterrados por notas de solidariedade. Mas basta que Israel se defenda para que a vítima se transforme em algoz. Por Reinaldo Azevedo Executivos de empreiteiras presos temporariamente na Operação Lava Jato deixaram a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba na noite desta terça-feira. Eles saíram do local com os rostos cobertos, como bandidos saindo de delegacias de polícia, vestindo malhas com capuzes, e escoltados por advogados. Nenhum deles quis se pronunciar. Motoristas em carros importados aguardavam o grupo, suspeito de fraudar licitações da Petrobras e pagar propinas a diretores da estatal e políticos. Onze investigados na operação deixaram a prisão por decisão do juiz Sérgio Moro. Foram libertados: Othon Zanóide (diretor da Queiroz Galvão), Ildefonso Colares Filho (ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão), Jayme de Oliveira Filho (ligado ao doleiro Alberto Youssef), Valdir Lima Carreiro (diretor-presidente da Iesa), Otto Sparenberg (diretor da Iesa), Alexandre Barbosa (OAS), Carlos Alberto da Costa e Silva (advogado), Newton Prado Junior (diretor da Engevix), Carlos Eduardo Strauch (diretor da Engevix), Walmir Pinheiro Santana (UTC) e Ednaldo Alves da Silva (UTC). Para deixar a prisão, os executivos tiveram de assinar um termo de compromisso, em que garantem não mudar de endereço sem autorização judicial e não deixar o País. Também ficam obrigados a entregar passaportes brasileiros ou estrangeiros no prazo de cinco dias e a comparecer a todos atos processuais do caso. Se descumprida qualquer medida, a Justiça poderá decretar a prisão deles. Dos libertados, o Ministério Público Federal tinha requisitado que continuassem presos, por prazo indeterminado, Othon Zanóide, Ildefonso Colares Filho, Jayme de Oliveira Filho, Valdir Lima Carreiro e Alexandre Barbosa. Mas o juiz Sérgio Moro não considerou necessário que continuassem em reclusão. Permanecem presos, por prazo indeterminado, doze suspeitos. Desses, seis investigados tiveram a prisão convertida de temporária em preventiva nesta terça-feira: Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da construtora; José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS; Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor financeiro da empresa; e Ricardo Pessoa, presidente da UTC. Outros seis suspeitos eram alvo de prisão preventiva desde sexta-feira passada e também não possuem previsão de deixar a cadeia: Eduardo Hermelino Leite, da Construtora Camargo Correa; José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, da OAS; Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior; Gerson de Mello Almada, da Engevix; e Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia. A sétima fase da Operação Lava Jato foi deflagrada no dia 14 de novembro. Desde então, apenas Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro Mário Negromonte e auxiliar do doleiro Alberto Youssef, permanece foragido. Nesta terça-feira, o lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, se entregou aos policiais na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Os principais alvos desta etapa da investigação são o ex-diretor de Serviços da Petrobras, o petista Renato Duque, e sócios, diretores e conselheiros de empreiteiras que formaram um cartel para fraudar licitações. De acordo com as investigações, as empresas pagavam propinas a diretores da estatal e políticos, como condição para a assinatura de contratos milionários com a petrolífera. A Lava Jato começou investigando quadrilhas de doleiros que tinham movimentado mais de 10 bilhões de reais em operações de lavagem de dinheiro. É… Os executivos das empreiteiras, tudo indica, têm resistido a admitir que participavam de uma esquema de corrupção que tinha como epicentro a Petrobras. Mas já há confissões, sim. E elas podem estimular outras. Erton Medeiros Fonseca, diretor de Óleo e Gás da Galvão Engenharia, admitiu ter pagado propina ao esquema depois ter sido ameaçado por Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef. Ou aceitava as condições impostas, ou sua empresa seria prejudicada. Já não está mais sozinho na confissão. Nesta terça-feira, Sérgio Mendes, diretor-presidente da Mendes Júnior, confirmou à Polícia Federal que pagou R$ 8 milhões a Youssef entre julho e setembro de 2011, a mando de Costa. A exemplo de Erton Medeiros, ele também diz ter sido extorquido. A máfia é generosa: permitiu que o pagamento fosse efetuado em quatro parcelas de R$ 2 milhões. Segundo Marcelo Leonardo, advogado de Sérgio Mendes e que defendeu Marcos Valério no processo do Mensalão do PT, o presidente da empreiteira também sofreu ameaças de Paulo Roberto Costa e Youssef: ou entrava no esquema, ou a Mendes Junior seria prejudicada em outros contratos que mantinha com o governo. Entre estes, estava a construção da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Durante depoimento de três horas na sede da Polícia Federal, em Curitiba, Sérgio Mendes afirmou que foi apresentado a Youssef por José Janene, deputado do PP já morto, personagem também do escândalo do Mensalão do PT. Paulo Roberto Costa, o doleiro e Janene integravam a banda podre que cuidava dos interesses do PP. O homem do PMDB na empresa seria Nestor Cerveró, e o operador, o tal Fernando Baiano, que se entregou nesta terça-feira. Segundo as investigações, o diretor que administrava a roubalheira em nome do PT era o petista Renato Duque, e o coordenador do propinoduto para o partido seria João Vaccari Neto, tesoureiro da legenda. O advogado Marcelo Leonardo diz que Sérgio Mendes está decidido a contar o que sabe: “Ele está tão disposto a colaborar que veio diretamente a Curitiba se entregar. Não houve proposta de delação premiada feita pela Polícia Federal”. Só para lembrar: dois outros executivos, ambos da Toyo Setal, estes no âmbito da delação premiada, já confirmaram ter participado do esquema criminoso. Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e Júlio Camargo admitiram ter pagado de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões ao petista Renato Duque e US$ 40 milhões a Fernando Baiano, o lobista do PMDB. Mas há quem resista. Alberto Toron, advogado do Ricardo Pessoa, presidente da UTC, que também prestou depoimento nesta terça-feira, afirmou que seu cliente nunca pagou propina a Youssef e que ambos são sócios de um negócio legal: um hotel em Lauro de Freitas, na Bahia. Então tá. Não há mais como negar o esquema corrupto. Cinco dos acusados que fizeram acordo de delação premiada se comprometeram a devolver, acreditem, R$ 425 milhões aos cofres públicos. Certamente não estão fazendo esse acordo por excesso de imaginação, não é mesmo? Por Reinaldo Azevedo É, leitores… O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, não parece ter entrado no Poder Judiciário a passeio. Ele converteu em prisão preventiva de 30 dias a prisão temporária de seis dos presos da Operação Lava Jato. São eles: Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, diretor-presidente e presidente do Conselho de Administração da Construtora Camargo Corrêa; José Aldemário Filho e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor-presidente e diretor financeiro da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da UTC; e o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque. O juiz justificou assim a sua decisão em relação aos diretores da Camargo Correa e a OAS: “Além dos depoimentos dos criminosos colaboradores, existem provas decorrentes da interceptação telemática e telefônica, provas documentais colhidas nas quebras de sigilo bancário e nas buscas e apreensões, inclusive do fluxo milionário de valores até as contas controladas por Alberto Youssef”. A situação mais intrigante parece ser mesmo a de Renato Duque, aquele que era o homem de José Dirceu na Petrobras e que, até agora, se negou a colaborar com a Justiça. O juiz sustenta que o petista “mantém verdadeira fortuna em contas secretas mantidas no exterior, com a diferença de que os valores ainda não foram bloqueados nem houve compromisso de devolução”. Só para lembrar: a prisão temporária tem de ser de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. A preventiva pode durar até 180 dias. Esses seis se somam agora a outros seis que já tinham tido prisão preventiva de 30 dias decretada: o diretor-presidente da Área Internacional da OAS, Agenor Franklin Medeiros; o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite; o diretor-presidente da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca; o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada; o funcionário da OAS José Ricardo Nogueira Breghiolli; e Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior. O juiz mandou soltar 11 dos detidos, que terão de entregar seus respectivos passaportes: Valdir Carreiro e Otto Sparenberg, diretor-presidente e diretor da IESA; Othon Zanoide e Ildefonso Colares, diretor e ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão; Jayme de Oliveira Filho, ligado ao doleiro Alberto Youssef; Alexandre Barbosa, da OAS; Walmir Santana e Ednaldo Alves da Silva, da UTC; Newton Prado Junior e Carlos Eduardo Strauch, diretores da Engevix; e Carlos Alberto da Costa e Silva. Com Adarico Negromonte, que está foragido, e Fernando Baiano, que se entregou nesta terça, temos as 25 pessoas que foram detidas pela Operação Lava Jato. Assim, 11 estão em liberdade, e 12, em prisão preventiva. O foragido Negromonte e Baiano tinha tido decretada a prisão temporária. Por Reinaldo Azevedo Ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann (PT-PR), a Barbie petista, tem procurado senadores de vários partidos, inclusive da oposição, para tentar impedir sua convocação para depor na CPMI da Petrobras. O megadoleiro Alberto Youssef disse ter entregue R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado, em 2010, e Paulo Roberto Costa, também preso na Operação Lava Jato, disse ter recebido pedido do ministro petista Paulo Bernardo (Comunicações), marido de Gleisi, para “ajudar na campanha” dela. Quem viu os petistas Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann nos últimos dias afirma que o casal anda bem abatido, após as delações do Petrolão. O acordo da sueca Saab para vender jatos Gripen para o Brasil pode triplicar para eventualmente incluir a compra de mais de 100 aeronaves, afirmou o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) da Força Aérea Brasileira. O Brasil planeja receber “pelo menos” 108 caças Gripen para torná-lo o único jato de combate da Força Aérea, segundo o brigadeiro. No mês passado a Saab fechou um acordo de US$ 5,4 bilhões com o Brasil por 36 jatos iniciais, depois de ter deixado para trás aviões de combate concorrentes da norte-americana Boeing e da francesa Dassault Aviation.
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RGLog ajuda no apoio às vítimas da tragédia do Rio Doce 18 de Dezembro de 2015 - 10:56 horas / Assessoria de Imprensa RGLog A RGLog, empresa associada ao SETCESP, realizou a arrecadação de o transporte de mais de 200 mil litros de água mineral para as vítimas da tragédia do Rio Doce, que iniciou em Mariana (MG) com o rompimento da barragem da mineradora Samarco, e atingiu diversas cidades de Minas Gerais e Espírito Santo, ao longo do curso do Rio. Segundo o gestor Operacional da RGLog, Alexandre Tabarelli, os primeiros movimentos para a ação de ajuda às vítimas partiu da própria empresa e de um dos clientes, a Heineken. Em pouco tempo, a vontade de ajudar se espalhou por outros clientes e também colaboradores da empresa, que passaram a fazer a arrecadação da água em garrafas e galões. Ao todo, arrecadamos e consolidamos 8 carretas de água mineral, um esforço que envolveu diversas unidades nossas, colaboradores, clientes, parceiros e amigos. Nossa campanha contagiou a todos com esta energia do bem e estamos muito felizes por ter mobilizado tanta gente para ajudar. O que é pouco para nós, é muito para quem realmente precisa, finaliza Alexandre Tabarelli.
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Nova resina chega ao mercado odontológico Acaba de chegar ao mercado odontológico o OrthoBite, resina indicada para desoclusão dental temporária durante tratamentos ortodônticos e cimentação de bandas ortodônticas. Lançado pela FGM, trata-se de um compósito fotopolimerizável, autoadesivo, autonivelante e de alto nível de dureza superficial, com corantes para facilitar a visualização do produto durante aplicação e remoção. De acordo com o fabricante, o novo produto dispensa o uso de adesivos, diminuindo um passo clínico e gerando praticidade ao profissional. “Caso o desafio adesivo seja grande em função de carga oclusal, adesivos de última geração podem ser utilizados para aumento da adesão”, diz a cirurgiã dentista Rafaella Ronchi Zinelli, Consultora Técnica FGM. O OrthoBite oferece resistência mecânica e baixo atrito – a carga do produto é composta por partículas esféricas nanométricas que resultam em excelentes propriedades mecânicas e superfície com baixíssimo coeficiente de atrito. “Estas propriedades proporcionam longevidade e colaboram com o maior conforto do paciente submetido à desoclusão, permitindo deslizes com mais eficácia”, explica Dra. Rafaela. O produto contém flúor e está disponível em três cores: Azul, Rosa e UV Trace (visível com luz UV).
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Nasceu na cidade de Juíz de Fora, no estado de MG. É um pintor, desenhista e escultor brasileiro. Iniciou sua atividade artística como decorador de louças na oficina de seu pai, começando em 1940, sua formação na Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, de Juiz de Fora. Estudou composição e análise crítica com Fayga Ostrower e história da arte com Frederico Morais, na Universidade Federal de Minas Gerais, técnica com Inimá de Paula, em Belo Horizonte, e descobre com Orlandino Seitas Fernandes o barroco mineiro. Com o Prêmio Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, que conquista em 1967, segue para a Europa para se aperfeiçoar em pintura, permanecendo um ano e meio em Paris e seis meses em Lisboa. A partir de 1968 expõe com freqüência em importantes galerias de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife e nesse mesmo ano recebe o Prêmio Revelação do Ano, concedido pelo Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.Em 1971 muda-se para Ouro Preto. Nesse mesmo ano recebe o Prêmio Hilton de Pintura, concedido pela Funarte aos dez mais destacados artistas da década de 70, juntamente com Tomie Ohtake, Siron Franco e Cláudio Tozzi. Em 1989 foi realizada retrospectiva de seu trabalho no Museu de Arte de São Paulo, no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, no Museu de Arte Contemporânea de Curitiba e no Teatro Nacional de Brasília. No ano 2001, apresenta seus trabalhos em mostra individual denominada “5 vezes Bracher” no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. No exterior, expôs em Paris, Roma, Milão, Roterdã, Haia, Londres, Auvers-sur-Oise, Lisboa, Évora, Pequim, Tóquio, Santiago do Chile e Miami. Sobre o artista, foi publicado o livro Carlos Bracher, de Olívio Tavares de Araújo, Ferreira Gullar. São Paulo, Métun, 1989. Sua pintura, de tendência fortemente impressionista, modificou-se no contato com a arte européia, evoluindo para uma forma mais elaborada, tratada com grande sentimento cromático. Em sua temática, está em maioria, a mineira, sua pintura exalta a paisagem tanto quanto o barroquismo nela implícito.
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As inscrições deverão ser feitas até o dia 18.02.2016 mediante preenchimento do formulário respectivo disponível na página da Escola Judicial ou aqui. A Escola Judicial divulgará, nodia 19.02.2016, a relação dos selecionados. Caso o número de inscritos ultrapasse o número de vagas ofertadas, será admitido apenas 01(um) servidor por unidade, observada a ordem de inscrição. Aos que obtiverem participação de 100% da carga horária total do curso e o conceito SATISFATÓRIO em todos os fóruns, a Escola Judicial promoverá a averbação automática na pasta funcional do servidor.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011 Um grito que não cala A direita sempre foi insensível à desigualdade. Fez-se, ao longo da História, na exploração humana. Fosse pela escravidão pura e simples, fosse pela exploração escamoteada. Karl Marx (1848) fez a primeira grande ofensiva ao pensamento de Adam Smith (1776). São 72 anos de diferença. Um pulo na caminhada humana. Hoje, os donos do capital perderam o controle sobre ele. Pulverizou, digitalizou e fragilizou. As relações entre o Estado e o capital são revitalizadas. Tanto pode comparecer uma empresa consolidada, como pode ser criada outra apenas no papel. Roubar é o método produtivo mais rápido e lucrativo. Roubar é o supra-sumo da mais valia. A direita sempre foi mais canalha. No mundo inteiro. Protegia interesses determinados, ampliava possibilidades e arregimentava os mais capazes para a gerência de seus projetos. A esquerda trazia dentro de si, além de uma proposta igualitária, um sentimento de dignidade maior. Os homens de esquerda, na política mundial, sempre foram mais admirados. No Brasil, inúmeras pessoas, cada uma dentro de suas capacidades e entendimento, lutaram pelo fim da ditadura. Restabelecida a democracia, em 1989, de forma plena, o país inicia sua viagem de recomposição política. A esquerda vai tomando corpo. Vai ganhando eleições e chega ao poder. A corrupção aumenta na mesma velocidade. Perdeu-se a noção de dignidade ou moralidade pública. A corrupção está instalada nos três poderes, definitivamente. Está nas universidades. É própria dos homens dirão uns. No Brasil a esquerda nunca foi tão canalha. Superou a direita. E brasileiros íntegros e crentes no sonho da sociedade mais justa, pagaram com suas vidas, suas carreiras profissionais, suas famílias e projetos. A direita, capaz de qualquer negócio, deve sentir vergonha ao lavar o rosto no amanhecer e mirar-se diante do espelho. A esquerda não consegue mais lavar nem o rosto. Nem lhe serve o espelho. Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem Um grito que não cala:Brilhante este artigo. Parabéns Marcos Bayer. A esquerda deixou de ser esquerda para ser o espelho da direita... E também parabéns sempre ao Sérgio Rubim pela qualidade dos comentários e textos publicados no Blog. Distrito Federal deixou um novo comentário sobre a sua postagem Um grito que não cala: (...) quando o morro descer em direção aos palácios ou As ruas borbulham isto ... (?) convenhamos O.A., vc está viajando na maionese ou faz parte do Movimento CANSEI, lá de SP, junto com o ex da OAB. Acho que vc precisa ler o Marx! O.A. deixou um novo comentário sobre a sua postagem Um grito que não cala: A esquerda nunca foi esquerda, mas apenas o espelho da direita. Contrários apenas na imagem, mas com iguais objetivos escusos. A história, especialmente do Brasil nas últimas décadas, mostra claramente esta faceta, contrária ao da imaginária criada pelo marketing político. Mensalões, propinodutos, uso da máquina administrativa, desvios, superfaturamentos, propinas, dólares na cueca, mão na cumbuca e tudo como jamais visto nestepaiz é vista pela lente da miopia jurídica e política. É o princípio do caos que anuncia a bastilha, quando o morro descer em direção aos palácios. Caos é o que plantam, pois nem ao menos os nossos governantes semeiam ordem e progresso, desenvolvimento e segurança, educação e cidadania. Alavancam apenas sistemas perdulários de financiamentos para consumo imediato, inflam bolhas de ilusão e desdenham o futuro. Caos é que teremos, muito antes do que se imagina. As ruas borbulham isto.
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Quero contemplar As grandes maravilhas da vida E sobre as ondas do mar Manter-me serena e tranquila. Quão lindas são as obras do Criador Quanta intensidade é seu belo amor. Oh, imensurável paz sinto nesta hora. Uma incrível pureza de outrora Sobre as ondas do mar Quero caminhar Tão tranquilamente E versejar tão somente Na mais longa imaginação E amansar a caminhada Ser sensível nesta estrada Nesta indescritível sensação Com amore a mais pura sensação Do amor, da paz, da emoção. E sobre estas ondas do mar Quero ver sorrisos A paz que tanto preciso E por fim poder caminhar Em grandes conquistas Em amor Em pureza Contemplar a natureza. Ah, por sobre as ondas do mar Quero essa vida tão plena A inspiração tão serena. Sobre as ondas do mar Ser infinitamente feliz.
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sexta-feira, 14 de março de 2008 Infelizmente não pude ir à audiência pública que a Câmara de Vereadores de Florianópolis realizou, no último dia 11. Perdi de ouvir, mais uma vez, a procuradora da República Analúcia Hartmann sobre o problema da bacia do Itacorubi. Mas o blog do Vieirão (A política como ela é) fez uma boa síntese. Antes que os torcedores fanáticos da mancha peemebista rasguem o jornal, vamos esclarecer que naquele blog, de fato, as coisas são vistas a partir de um ponto de vista de oposição. Mesmo assim, descontado esse viés, o relato que ali está tem informações interessantes. Conta-se lá, por exemplo, como a prefeitura tem se jogado nas cordas, deixando de fazer o que lhe cabe: “Analúcia Hartmann revelou que no Termo de Ajustamento do Iguatemi, homologado pela Justiça Federal, o empreendedor se comprometeu a comprar equipamentos e disponibilizar pessoal à prefeitura para executar as obras de desassoreamento e limpeza de parte bacia do Itacorubi. À prefeitura cabia apresentar um cronograma das obras. A procuradora foi direta: – O MPF advertiu o município e não foram capazes de apresentar um cronograma das obras para o desassoreamento. E olha que a prefeitura está recebendo de mão beijada equipamento e pessoal. – Há 9 meses atrás, quando terminou a obra do shopping, na reunião com o doutor Zenildo [na Justiça Federal], alertamos que ocorreria uma enchente no bairro.E até agora, nada de cronograma, nem de máquinas, muito menos pessoal.” E mais: “A representante do MPF alertou os vereadores, líderes comunitários e moradores que a limpeza que a Comcap realizou nos últimos dias não será suficiente para impedir uma nova inundação. Ainda é preciso desassorear o mangue, os cursos d’água, identificar e limpar os canais de drenagem.” Que o prefeito minta, que faça farol, que tente transferir suas culpas, é coisa que não surpreende, mas que não faça nada para evitar um “imprevisto” que foi previsto com quase um ano de antecedência, é o fim. O irmão deputado Djalma Berger foi para a tribuna da Câmara descer o cacete na ex-prefeita. Coisa surpreendente, porque na coleção de pronunciamentos do deputado os temas são sempre amenos e até meio insossos. Mas é ano eleitoral e aí não dá pra brincar em serviço. O tema principal, naturalmente, foi o rolo do Banco Santos, que ao quebrar deixou os investidores com as calças na mão. E entre os que levaram cano está a prefeitura de Florianópolis, que perdeu uns R$ 18,6 milhões. Disse o deputado: “tiraram este dinheiro dos Bancos Oficiais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal três dias, isso mesmo, Senhores Deputados, três dias antes do primeiro turno da eleição municipal de 2004 e jogaram num Banco particular (Banco Santos) que faliu em um mês após a maldita aplicação”. A certa altura, lança uma rede de suspeitas ao perguntar “a razão que levou a Administração que estava terminando, que ainda tinha mais de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) em compromissos com credores da Prefeitura para saldar, a jogar pelo ralo tão expressiva soma de recurso público, enriquecendo um banqueiro privado e sabe lá mais quem, em detrimento de toda uma cidade”. E termina comentando a ação judicial que a prefeitura move contra os ex-gestores: “porque ninguém pode roubar mais de 18 milhões de uma comunidade e ficar impune perante a Justiça Brasileira”. O cerco se aperta. Aos poucos todos os órgãos públicos começam a colocar na internet seus atos e seus diários oficiais. O Tribunal de Contas do Estado anunciou ontem que a partir de 2 de maio entra em funcionamento o seu Diário Oficial Eletrônico. “A publicação dos atos no Diário Eletrônico do Tribunal substituirá, integralmente, a divulgação impressa no Diário Oficial do Estado e terá validade para todos os efeitos legais, inclusive em relação aos prazos processuais”, explica o TCE. O poder executivo vai perdendo os parceiros do seu Diário Oficial de papel e vai ficando sozinho na vanguarda do atraso, mergulhado na escuridão medieval, protegido pela opacidade da circulação irregular e irrisória desse legítimo devezenquandário oficial. Sou um sujeito de sorte. Além de dispor deste espaço nobre, ainda mereço a leitura e a atenção de um número grande de leitores e leitoras de primeira qualidade. E eles me ajudam, com freqüência, passando informações e até mostrando o caminho das pedras.Dêem uma lidinha nesta cartinha que recebi ontem, a respeito do bode de R$ 1 bilhão, e vocês vão entender a que estou me referindo: “Caro Cesar: É muito importante procurar informações sobre a empresa de propósito específico Linha Azul. Conforme noticiado pela imprensa da época, em meados de 1995, esta empresa, através do BESC, pleiteava junto ao Badesc R$ 6 milhões para obra na SC 401. Os recursos não seriam exatamente do Badesc, e sim do BNDES, fato comum em financiamentos de longo prazo. O Besc entrava como agente repassador, que é responsável pela análise inicial e cobrança do devedor. A dificuldade deve ter sido a avaliação da empresa (pequena) perto do financiamento pleiteado. Ainda mais com um banco público, a coisa fica mais complicada, existe toda uma burocracia para avaliar se a empresa e seus sócios dessa Linha Azul estavam ou não com restrições. Normal, toda empresa tem de mostrar que pode pagar para conseguir um dinheirinho. Outro ponto que dificulta um financiamento é o fato que para o BNDES é necessário uma contrapartida do devedor, ou seja, parte do capital. Mas isto é outro assunto... Pois bem, a empresa tocou a obra (logo, deve ter tido algum financiamento). Assumindo que tenha recebido R$ 6 milhões em recursos, o que estava díficil, ainda surge outra questão, será que pagou algum tipo de financiamento? Pois bem, ficando somente na evolução dos valores ao longo do tempo: atualizando R$ 6 milhões de reais de julho de 1995 até hoje (março de 2008) através da inflação medida pelo IGP-M (ferramenta na página do Banco Central), o valor atual é de R$ 19,529 milhões. Sendo atualizado pelo juro oficial do governo, a Selic. Que neste período de julho de 1995 até hoje é considerado o maior juro do mundo. O valor atual é de R$ 68 milhões. quinta-feira, 13 de março de 2008 Era uma vez, num estado descentralizado de um longo país distante, um governador ruim de matemática e ótimo de coração. No dia em que sagrou o nobre Sir Sadi como cavaleiro da procuradoria geral, o governador, ainda com a espada sobre o ombro do agraciado, proclamou qual seria a sua principal missão: “enfrentareis o dragão Gayoso e tratareis de pagar R$ 1 bilhão, porcausde que não tem mais recurso”. E desde aquele dia todos os arautos do reino começaram a repetir aquela cifra mágica e realmente fabulosa, quase como um mantra: “R$ 1 bilhão, pagar R$ 1 bilhão, R$ 1 bilhão...” Até que esta semana, mais precisamente na terça-feira ao cair da tarde, o Xerife da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembléia Legislativa, Sir Caramori, reuniu-se com Sir Sadi e Sir Theophanes de Infra, justamente pra examinar o tal pagamento de R$ 1 bilhão. Ouvidos todos os relatórios e feitas todas as contas, ninguém conseguiu afirmar que o reino deva mesmo R$ 1 bilhão. Nem que não tenha mais recurso. Pra não deixar o governo muito mal, a certa altura seus súditos começaram a conjeturar de onde teria saído aquele número mágico. “Ah, talvez porque Gayoso falou, em 2005, que a dívida estava em R$ 600 mil e aí o governador arredondou”, sugeriu Sir Theophanes de França. O mistério continuou até que um velho sábio que mora na floresta do morro do Mocotó preparou uma infusão com ervas danadinhas e, na fumaça, leu um vaticínio hermético: “um grande político colocou um bode mal cheiroso na sala para que todos fiquem muito incomodados com o cheiro. Quando o bode sair, todos ficarão achando a sala ótima”. E se calou. Foi chamada então essa Fada que sabia traduzir o que o sábio dizia. E ela explicou: “É simples, o bode é o R$ 1 bilhão. Ficou todo mundo tão assustado que, se tiver que pagar R$ 300 milhões, os súditos vão achar que estão fazendo um excelente negócio, só porque tiraram o bode de R$ 1 bilhão da tesouraria”. A historinha acima é familiar aos leitores e leitoras de Florianópolis, mas talvez não seja muito conhecida em outras cidades. Como toda fábula que se preze, começou muitos anos atrás. A Engepasa, do Gayoso, começou a duplicar a SC 401, aquela que vai para o norte da Ilha de Santa Catarina. Recuperaria o dinheiro investido (e pagaria o BNDES e o Badesc, que também colocaram bom dinheiro na obra), com a cobrança de pedágio. Mas aí entrou areia nos planos do pedágio e a coisa parou (essa parte não lembro direito, mas tenho certeza que a hoje senadora Ideli Salvatti saberia explicar). Impedido de cobrar, o empreendedor deixou a duplicação inacabada e entrou na justiça. Ao que tudo indica, foi cobrar não só o que teria investido (que seria alguma coisa em torno de R$ 23 milhões), mas também o que pretendia ganhar ao longo dos anos, com o pedágio. Só isso explicaria as somas astronômicas que cercam o processo. Mas, ao que se viu e ouviu na audiência pública da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembléia Legislativa, apenas o governador LHS poderá explicar de onde saiu a cabalística cifra de R$ 1 bilhão a que ele se referiu em algumas oportunidades. É o tal bode. Sacou? Gostaria de estar errado, mas diante do número assustador de aprendizes, iniciantes e “em treinamento” que infernizam a vida de quem precisa dos serviços da agência central do BESC, em Florianópolis, acendeu-se-me na cachola uma suspeita: será que houve algum ingresso maciço de gente nova nos quadros do banco, talvez para aproveitar a transformação em funcionários do Banco do Brasil? Que outro motivo haveria para ter tanta gente inexperiente e mal treinada (que fica enchendo o saco dos mais antigos, perguntando tudo, do mais trivial ao mais complicado), assim de repente, num banco? Se alguém tiver tempo e condições de encontrar respostas consistentes para essas dúvidas, por favor me envie o resultado da investigação. Ontem embarcamos, Moacir Pereira e eu, numa “pegadinha” do Presidente do Sintespe. Na verdade o Moa publicou e eu repiquei aqui aquela história de que o governo teria dado reajuste nas diárias para os comissionados e nada para os efetivos. Não era nada disso. Não existe o tal reajuste diferenciado. Há modificações nas diárias, um aperto maior por parte da Secretaria da Fazenda, mas nada parecido com o que o presidente do Sintespe afirmou para o Moacir. Bom, da mesma forma que não precisamos de governantes que metam os pés pelas mãos, não precisamos de críticos do governo que façam afirmações apressadas ou mentirosas. O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira (aquele que ganhou um Land Rover de uma empresa que presta serviços à Petrobras), fez um acordo com a Procuradoria Geral da República para se livrar do processo do mensalão. E iria ontem começar a pagar sua pena de prestação de serviços comunitários. Iria. Ele chegou a ir à subprefeitura do Butantã, em São Paulo, para começar a trabalhar e cumprir sua dívida com a sociedade, mas deu olhada no que teria que fazer, virou as costas, embarcou no seu carrão (Land Rover?) e foi embora. Silvinho não gostou o serviço e alegou ter vocação apenas para “crianças e cozinha”. “Nós não temos esses serviços aqui. Aqui ele faria monitoramento de serviços públicos, como asfalto, poda de árvore e outros”, disse um assessor da subprefeitura. Monitoramento de serviços públicos em prefeituras, muitas vezes, significa apenas ficar de olho na turma que de fato trabalha. Pois nem isso o Silvinho Land Rover topou. Que coisa, né? Parece que tem uma turma no PT que não pega no batente nem com ordem judicial. O governo de Santa Catarina deveria discutir sua relação com os professores e professoras. Desde o primeiro mandato do LHS, que se nota um certo descompasso no relacionamento, que tanto podem ser rusgas de amor, quanto esgares de ódio. O sintoma mais evidente que algo não está bem é a insistência em aplicar reajustes e “prêmios” voltados exclusivamente para o que o governo entende como “professores em efetivo exercício em sala de aula”. Parece que ele acha que há um número grande de professores fora de sala de aula, em outras funções, e pretende estimular seu retorno, melhorando a remuneração. Inimigo dos reajustes lineares e sem café no bule pra propor e realizar uma verdadeira política salarial, o governo vai, de abono em abono, tentando criar gratidões entre os beneficiados e com isso neutralizar o discurso sem criatividade dos sindicatos. Talvez a solução dos problemas da escola pública exijam mais inteligência, estudo e planejamento. E menos desse irritante confronto permanente, cujo principal objetivo é a disputa político-partidária. E nunca têm tempo para ser preocupar com a qualidade do ensino. quarta-feira, 12 de março de 2008 O Tribunal de Contas do Estado lança a quinta edição do “Para onde vai o seu dinheiro?” No caso, o dinheiro dos impostos. Nessa publicação o TCE traduz para uma linguagem mais acessível uma série de informações que constam das contas do governo de 2006. Você pode conseguir seu exemplar na versão digital – no site do TCE de Santa Catarina (www.tce.sc.gov.br) clique no botão “Publicações” do menu principal e, em seguida, em uma das seguintes seções: cidadania e contas do governo. Ou na versão impressa – mande seu nome e endereço para a Assessoria de Comunicação Social do TCE/SC ([email protected]) e peça para receber um exemplar. Acima, uma das ilustrações do Frank Maia (que deveria se chamar Frank Merlot, porque vai melhorando à medida em que o tempo passa...) que abrilhantam os livretos. Update da manhã: deixa esclarecer antes que pensem que estou completamente gagá. A ilustração que usei não é do último livreto, é do número 2, de 2003. Pareceu-me mais engraçadinha. E o comentário sobre a melhora do Frank não foi feito com base no trabalho dele para o TCE, especificamente, mas para o conjunto da obra. Não tem aquela lenda de professor que faz de conta que dá aula, aluno que faz de conta que aprende e fica tudo por isso mesmo? Pois o procurador da República Davy Lincoln Rocha parece que não acha muita graça nessa brincadeira. Principalmente na Universidade Federal de Santa Catarina que, como vocês sabem, é sustentada pelo nosso rico dinheirinho. Ele vai instaurar um inquérito civil público para investigar denúncias contra “certos professores desidiosos” da UFSC. Segundo as denúncias, “apesar do semestre recém ter começado, muitos professores ainda não compareceram às aulas, outros vêm faltando ou não completam a carga horária especificada nos créditos, ou ainda estão em férias e não deixam substitutos”. O cenário, portanto, é de uma legítima Casa da Mãe Joana. E o resultado é que alunos ficam sem aulas. Para Lincoln Rocha, a coisa pode ser resumida em dois pontos: 1. “Se a Reitoria paga por aulas que não estão sendo dadas, pode se configurar improbidade administrativa;” 2. “Se o professor recebe sem aparecer em sala de aula é peculato.” Uau! O problema é que muitos departamentos funcionam como casulos corporativos, que protegem os parasitas que eventualmente hospedam com carinho e desvelo. Pode ser difícil conseguir provar, mas o objetivo é nobre: ensinar pra gurizada que o crime não compensa. Vale o esforço. O promotor esse é aquele que propôs as ações contra as cotas raciais na mesma UFSC. Alguém, no governo do estado, está entendendo errado a grande demanda por soluções criativas para o transporte coletivo. As cidades estão se tornando inviáveis por causa dos privilégios dados ao transporte individual motorizado. O futuro poderá ser menos cruel com todos nós se os governantes pensarem no longo prazo e oferecerem alternativas modernas de transporte de massa. Pois bem, uma dessas opções é, com certeza, o trem. Ou metrô, ou que nome tenha aquela composição de alguns vagões, um dos quais motorizado, que se movimenta sobre trilhos. Só que o governo tem proposto, com alguma insistência o tipo errado de trem. Trem da alegria não é a mesma coisa que um bom e útil trenzinho mesmo, daqueles de conduzir a gente daqui pra lá e de lá pra cá com conforto e a um custo baixo. Cheguei a essa constatação (de que alguém no governo está entendendo errado) ao ler, no blog do Moacir, a notinha abaixo. Se for verdadeira, informa o lançamento de mais um trem da alegria. Como os anteriores, não vai resolver o problema do trânsito nem da mobilidade urbana, mas congestiona ainda mais o Judiciário e enche nossos saquinhos: “Presidente do Sintespe, Mário Silva, anunciou agora há pouco na Assembléia a decisão do Sindicato de impetrar ação direta de inconstitucionalidade na Justiça Estadual contra o decreto 1.127, assinado dia 5 de março. Motivo: os servidores comissionados terão reajuste nas diárias de R$ 150,00 para R$ 340,00, enquanto os efetivos ficam nos atuais R$ 100,00.” Update da manhã: vi hoje que o presidente do Sintespe se desdisse. Admitiu que os valores continuarão os mesmos para todos os servidores. Bom, da mesma forma que não precisamos de governantes que metam os pés pelas mãos, não precisamos de críticos do governo que façam afirmações apressadas. Com esse sugestivo título, a colunista Lúcia Hippolito escreveu comentário sobre mais essa maravilhosa coincidência: “pelo menos 1/3 das comissões permanentes da Câmara dos Deputados será presidido por deputados que receberam doações de campanha vindas de empresas interessadas nos temas discutidos nessas comissões”. A notícia, aliás, saiu também na Folha de S.Paulo, que fez o levantamento. E Santa Catarina tem um importante representante na lista: “Por exemplo: Jilmar Tato (PT-SP) recebeu R$ 173 mil de uma indústria de resina e de construtoras. Vai presidir a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Conveniente coincidência. Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), por sua vez, recebeu R$ 608 mil de montadoras, locadoras de carros, concessionárias de rodovias e postos de gasolina. Vai presidir a Comissão de Viação e Transportes, claro. E João Matos (PMDB-SC) recebeu R$ 100 mil de um fabricante de brinquedos pedagógicos, uniformes e equipamentos escolares. Naturalmente, vai presidir a Comissão de Educação e Cultura.” O jornal e a colunista nem mencionaram que o parlamentar é dono de escolas. Na comissão poderá, com conhecimento de causa, defender os interesses do ensino privado. Como já o fez em outras oportunidades. E o grande trunfo das comissões permanentes é que nem o Congresso e muito menos a sociedade ficam sabendo da maior parte das coisas que passam por ali, já que nem tudo precisa ir ao Plenário. Uma espécie de conveniente área de sombra e desinteresse mantém a atuação das comissões fora do noticiário. Como diz a Lúcia, “por isso mesmo, as comissões permanentes do Congresso Nacional se transformaram no parque de diversões dos lobistas.” terça-feira, 11 de março de 2008 Esta senhora com um apito na boca, aí na foto acima, é a ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. O apito foi a forma encontrada, por uma ONG pernambucana, pra chamar a atenção para a violência. Sugerem que, quando alguma mulher da vizinhança estiver apanhando ou sendo agredida, todas as mulheres devem apitar até que o agressor pare. É só uma alegoria. Porque não acredito que alguma das 60 mulheres mortas, só este ano, em Pernambuco, pudesse ter sido salva por apitos. Mas todo esforço é válido para levantar a questão. Por falar em apito, a deputada Ada de Luca (PMDB), presidente da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais da Assembléia Legislativa, que leva a Jornada Catarinense Maria da Penha para vários municípios, ainda não apitou nada sobre a denúncia, feita em Plenário, de que um deputado teria agredido sua ex-mulher. Aquela bobagem de que “é assunto privado” não deveria sequer ser levantada por pessoas razoavelmente inteligentes. Muito menos por parlamentares. Violência é violência, agressão é agressão. O fato de ser em silêncio, dentro de casa, não machuca menos nem é menos criminoso. Ao contrário. Ah, e caso ele seja inocente, o silêncio só piora as coisas, ao aumentar as suspeitas. Aí na foto acima, com suas belíssimas estantes, está o Real Gabinete Português de Leitura, provavelmente uma das maiores, senão a maior, biblioteca de autores portugueses fora de Portugal. É um espaço muito interessante (tem cerca de 400 mil títulos) e vale uma visita, quando vocês estiverem no Rio de Janeiro. (E, à distância, é possível visitá-lo em www.realgabinete.com.br. Não é um site tão espetacular quanto o lugar real, mas já é alguma coisa.) Ontem os presidentes de Portugal e do Brasil, Cavaco Silva e Lula da Silva (parentes?), com as respectivas esposas, foram lá para uma cerimônia comemorativa do bicentenário da chegada a família real portuguesa ao Brasil. Tá certo que às vezes a gente até imagina se não teria sido melhor se o colonizador tivesse sido, por exemplo, a Holanda. Mas aqui estamos, do jeito que somos e com as heranças todas que nos deixaram e não há nada que possa mudar nosso passado. Mas é claro que, se conseguirmos fazer com que a leitura, a literatura, o estudo e o conhecimento deixem de ser apenas objetos decorativos em alguma linda prateleira finamente trabalhada, ainda poderemos mudar nosso futuro. De parabéns este nosso DIARINHO com o início, ontem, da publicação da série de cadernos especiais com pesquisas eleitorais exclusivas IPS Univali que irá até outubro, sempre às segundas-feiras. Com iniciativas como esta o jornal do seu Dalmo dá uma contribuição fundamental para que os eleitores – e os próprios políticos – comecem a se preparar com maior cuidado para o momento do voto... Coisa que também pode mexer com o futuro. Li, no site da Prefeitura da capital, que estão todos muito contentes com esta pontezinha aí da foto, sobre o canal da Barra da Lagoa. Mas tem uma coisa que tá pegando: quem planejou a ponte não previu a existência de motocicletas e provavelmente nem de bicicletas, só de pedestres. A comunidade gostaria que os motoqueiros que levam gás pudessem passar. Mas não quer que a toda hora as motocas coloquem em risco os pedestres. O Secretário de Obras Aurélio Remor, com “enorme” sensibilidade política, jogou para a comunidade a responsabilidade pela “fiscalização do uso correto da travessia”. E, a seguir, lavou as mãos. domingo, 9 de março de 2008 Como prometi pro pessoal que não conseguiu comprar o Diarinho, aí está um pedaço do entrevistão com a procuradora da República Analúcia Hartmann (foto acima). Assim que der, coloco outros pedaços. Leiam com calma, tem muita coisa interessante. DIARINHO – Como conciliar o desenvolvimento com o meio ambiente? Analúcia – Com bom senso, pensando no interesse público primeiro. Na verdade os setores ficam puxando esse cobertor curto, este quer construir, aquele quer ganhar dinheiro não sei como, o outro quer minerar e no fim não dá, acho que tem que ter bom senso e um poder público atuante. Tem que ter políticas próprias. O problema também é que não existe isso, porque não se sabe o que é a política pública ambiental em Santa Catarina. Eu não sei. O Ministério do Meio Ambiente é um dos poucos que tem uma política própria. Bem ou mal, se a gente tem ou não restrições, é uma política de criação de unidades de conservação. Ponto. Eu já acho que eles deviam trabalhar muito mais na fiscalização. Mas pelo menos eles têm um norte: é isso que nós queremos fazer. Agora aqui em Santa Catarina não tem. Então aí fica muito difícil. Aí ficam os órgãos ambientais e também os órgãos do legislativo cada um trabalhando pro setor que apóia este ou aquele vereador ou deputado, fica muito complicado. Enquanto não se colocar o interesse público na frente dos dos demais dizendo não, isto aqui é interesse público, não vai acontecer. O problema que a gente encontra também é de falta de conhecimento. Uma dificuldade enorme de certos setores se convencerem que as coisas são reais, que são importantes. Eu estou cansada de falar de meio ambiente para pessoas que me olham como se eu fosse uma extra-terrestre. Outro dia vieram aqui dizer que a praia da Daniela está desaparecendo. Bom, a praia da Daniela até tem algumas circunstâncias naturais, que não tem nada a ver com a mão humana, que talvez façam com que ela desapareça. Agora, outras praias, como Ingleses, como Armação, a gente está dizendo isso há 20 anos. Ela vai desaparecer. Eu tenho até perdido um pouco a paciência. Porque a gente faz as audiências e diz isso. Olha, aquilo lá tá acontecendo em cima de uma restinga, que é o que sobra de restinga nos Ingleses, no canto norte da praia. Se esta restinga desaparecer, a praia neste canto vai desaparecer igualzinho no centro, igualzinho no sul. Porque é da restinga pra praia que se deposita a areia que mantém ou retém o avançar das ondas. Não é o contrário. Não são as ondas que trazem a areia. As ondas levam. Cada vez que elas vêm, elas levam material. O material vem da terra. Então, se fazem um paredão de prédios e retiram as dunas, a praia desaparece. E com o aquecimento global, desaparece ainda mais rápido, à medida em que as águas aumentam. O Brasil é um dos poucos países do mundo, com uma costa deste tamanho, que não previu os cenários possíveis com o aumento dos oceanos. Você entra no sites governamentais dos Estados Unidos, da Holanda, da França, etc, já encontra os cenários com o que pode acontecer em cada local. O prognóstico é que em tantos anos aumente tantos centímetros, que vai fazer desaparecer esta ou aquela praia. Tem os cenários. Na Holanda já estão desenvolvendo os novos diques, para conter esse aumento. No Brasil só agora, no ano passado, com o relatório da ONU, é que o governo federal resolveu investir e levantar cenários e tentar desenvolver soluções. Este é o problema, as pessoas não acreditam. Numa audiência fiquei tão irritada que comecei a dizer para um empresário: vocês vão desaparecer com aquilo. O cliente de vocês não vai ter praia. Aquela praia está contaminada. O canto norte é o que sobra de restinga, de praia e de água limpa. Vocês são loucos, estão matando a galinha dos ovos de ouro, com essa ganância. Já discuti com madeireiros e é uma dificuldade enorme, eles olham pra gente e dizem “imagina, tem muita madeira no país”. Já trabalhei no oeste, a gente vê o desaparecimento da água no oeste [de Santa Catarina]. Aí quando as pessoas dizem, cada vez piora a seca no oeste, não é a seca, não é nem o clima. É que eles estão esgotando a água há décadas. Eles cortam na beira dos rios. Aí depois eles vêm pedir que o poder público dê água pra eles, quando o rio desaparece. Se a gente disser: se vocês não deixarem 30 metros de vegetação de cada lado do rio o rio vai desaparecer, eles olham pra gente como se a gente fosse maluco. Mas vai desaparecer. Veja o caso do Balneário Camboriú, que sempre me assustou. Balneário Camboriú é assustador, embora tenha gente que adore. Acho que a maioria adora. Mas é assustador, porque tu não imagina como aquela concentração de pessoas pode utilizar de maneira harmônica os recursos naturais. Não é possível. É demais. Os órgãos ambientais não deviam trabalhar isoladamente em licenciamento. Deveriam trabalhar com suportabilidade ambiental. Qual é a suportabilidade daquele local, para que ele mantenha um nível mínimo de qualidade ambiental? Qual é o máximo de população que poderia utilizar esses recursos de maneira a não esgotá-los e deixar para as futuras gerações? E essa é a dificuldade. E se eu falo isso aqui em Florianópolis, já tem lá o presidente do Sinduscon que gosta muito de dizer “querem engessar o município”. Não é essa a idéia. A idéia é saber quais são os limites, para que todo mundo possa continuar usufruindo de Florianópolis, com essa beleza toda que Florianópolis tem. E para que todo mundo continue tendo água na torneira, possa fazer tratamento de esgoto. Porque a capacidade de fazer tratamento de esgoto não é ilimitada. Tem limite, como tem limite para fazer aterro sanitário. Não dá pra crescer, crescer, crescer, indefinidamente. E eles acham que não, o que também é um discurso terceiro-mundista. DIARINHO – Falta educação ambiental? Analúcia – Acho que falta muita educação ambiental nas escolas. Tenho até uma certa dificuldade em trabalhar essa expressão, porque a educação ambiental acabou virando uma coisa muito comum, do tipo “vamos plantar uma arvorezinha” e não é uma coisa prática, do dia-a-dia. Uma vez escutei uma entrevista de uma ministra do meio-ambiente da França, que achei perfeita. Perguntaram “você acha que o francês médio está sensível à questão ambiental?” Ah, está muito, ele sabe que o vizinho não pode jogar lixo, ele sabe que o vizinho... agora, eles mesmos não sabem. Isso é real. A gente vê pessoas dizerem, aqui, que estão muito preocupadas com a Amazônia e aqui, ao lado, estamos acabando com a Mata Atlântica. Já se criou uma vez uma comissão, aqui, de apoio aos Ianomami. E eu disse, maravilha, mas por que vocês não apóiam os Guarani, que estão aqui do lado? Então vamos enxergar as coisas como elas são. Vamos prestar atenção nas coisas que estão acontecendo. Aquela coisa do agir localmente e pensar globalmente, tem que ser assim. Aqui é mais do que o momento. Além dessa degradação social toda pela qual Florianópolis está passando e que tem uma relação clara com a degradação ambiental. A degradação social é a pior das degradações ambientais. DIARINHO – Há quem diga que o MPF não se preocupa com a favela do Siri em cima das dunas só fica pegando no pé do golfe dos riquinhos (no Costão do santinho). Analúcia – A questão da ocupação do golfe é uma situação clara, que nos foi indicada tecnicamente, que é o tipo de uso de solo que se faz no golfe. Além da grande utilização de água e desse problema de agrotóxico. Isso é real. Se ele quisesse fazer um condomínio fechado ou um loteamento... (ele está fazendo um loteamento fechado, que nem existe na legislação, e um campo de golfe), não teria problema se não fosse ali. Mas ali é uma zona de recarga do aqüífero, que é o único que abastece o norte da Ilha. Então é uma situação concreta. Tenho certeza que se eles conseguirem ganhar a ação, se não acontecer nada, se eles implantarem e daqui a uns dez anos a água toda lá estiver contaminada, a culpa não vai ser deles. Evidentemente eles vão dizer que a culpa é do Ministério Público, da Justiça Federal ou de todos os outros moradores. Eu sei porque eu já fui em discussão lá em Ingleses em que representantes do “trade” turístico disseram que “a senhora está botando a culpa no trade turístico, a culpa é dos moradores”. Como a gente sabe perfeitamente que a situação de poluição na praia dos Ingleses é culpa daqueles prédios que foram construídos nos últimos 20 anos. Aquela grande quantidade de esgoto é em razão daquele monte de instalação, alguns até com fossa-sumidouro, na beira da praia. Não funciona. Não tem estação de tratamento de esgoto, não tem emissário submarino, não tem infra-estrutura praquilo e ainda destruíram a restinga. Também tem o outro lado. A gente cansa de escutar, da população de baixa renda, “a senhora não entra contra o grande empresário”. Eu digo não, peraí. Vai pros dois lados. E até foi engraçado que isso foi alegado na própria ação do Costão Golfe, quando eles sabiam perfeitamente que na mesma época eu entrei com uma ação contra aquela ocupação de baixa renda em cima daquelas dunas entre Santinho e Ingleses. E que tem uma ocupação deles, também. Tem o que eles chamam de marina, que é uma ocupação clandestina, absolutamente clandestina, ao lado de ranchos de pesca e ocupações clandestinas de baixa renda. E eles sabiam perfeitamente. Isto faz parte do esforço para criar um mito. Sobre a questão do Siri, especificamente, existe um dossiê sobre a vila do Siri aqui no Ministério Público Federal, em tramitação há muitos anos, mas que não está comigo. Eu não posso entrar com ação porque não foi distribuído pra mim, está com outro procurador. Sei que o Ministério Público Estadual tem uma atuação também a respeito disso, como tem a respeito de várias ocupações de baixa renda lá. É evidente que estas são situações que têm que ser trabalhadas de maneira diferente, mas têm que ser trabalhadas. Eu tenho uma ação, aqui, por exemplo, da via expressa Sul, que estou há anos tentando sensibilizar governo do estado e município, para retirar aquela população de baixa renda que está na foz do manguezal da Costeira do Pirajubaé. Não consigo resolver e é uma coisa mínima, são apenas 40 famílias. Tenho uma ação na Tapera, tudo ocupação de baixa renda, em cima do manguezal. Quer dizer, ações em cima de ocupações de baixa renda existem muitas. Não dão muita manchete de jornal, também. Não tem muito interesse dos jornais, também. Tenho colocado pros governantes que não compreendo que quando eles desenvolvem no local, um empreendimento como a via expressa sul, que demandou um monte de trabalho e um monte de dinheiro: seria uma gota d’água no oceano resolver o problema daquela área, resolver o problema daquelas famílias. Adquirir através de desapropriação uma área e colocar de forma decente aquelas famílias. Não fizeram. Os órgãos ambientais também dizem, “isso não é conosco”. Esse é um problema também, uma dificuldade. Está na nossa legislação ambiental, bem claro, que tem que fazer estudos sócio-econômicos, e propor medidas mitigatórias e compensatórias também nessa área. Só que os órgãos ambientais sequer têm pessoal nessa área. Eles não tem sociólogo, não tem antropólogo, eles simplesmente não avaliam isso. Ou não exigem, ou vêem a documentação e sequer avaliam. E se limitam a compensações ambientais, quando a gente sabe que a retirada de uma população que está em cima de uma área de preservação permanente, é a melhor compensação que esse recurso natural pode ter. Qual a melhor compensação ambiental e social para aquele manguezal da Costeira do Pirajubaé, do que retirar aquela população de lá? Dar uma moradia decente para aquela gente que está em cima daquela água, contaminando e sendo contamiado, né? Mas infelizmente na última reunião que eu participei na Procuradoria do Estado para tentar resolver isso aí, eles ofereceram um terreno na Palhoça. Aí eu digo, bom, então vou tomar cafezinho e vou embora. Porque estamos cansados de falar que a população vive de pesca e extrativismo, tem pessoas que vivem de pequenos empregos na região, e evidentemente não podemos jogar essas pessoas lá na Palhoça. Tem que ser aqui. Por que que não se resolve na região? A Prefeitura pode desapropriar para tanta coisa, por que não pode desapropriar para este tipo de trabalho? sábado, 8 de março de 2008 O DIARINHO é o único jornal catarinense que ainda ouve, com tempo e espaço, personalidades de várias áreas. O entrevistão, caderno tradicional dos finais de semana, valoriza a inteligência do leitor e fornece material de reflexão, discussão e informação. O entrevistão desta semana, por exemplo, merece ser lido com atenção da primeira à última linha. A procuradora da República Analúcia Hartmann fala sobre vários assuntos e, principalmente, sobre a fragilidade da fiscalização e as mazelas ambientais. Como uma espécie de aquecimento, se o amigo leitor ou a caríssima leitora quiser, pode começar por aqui a conhecer o que pensa essa mulher combativa e valente que, muito apropriadamente, o DIARINHO destaca no Dia Internacional da Mulher. DEVAGAR QUASE PARANDOEm 2006 fiz uma entrevista com a procuradora para a revista da Pesca, Navegação e Lazer, que, alguns meses depois publiquei aqui na coluna também. Agora, há duas semanas, quando fui com a Martha, o Maurício e o Rubens, colegas aqui do jornal, conversar com ela para o entrevistão, procurei saber como tinha evoluído um dos temas principais da nossa entrevista de 2006. E, como é uma espécie de continuação, trouxe pra cá esta parte da entrevista: DIARINHO – Como estão os estudos para regulamentação do litoral, da área costeira? Em 2006 o estado tinha só um funcionário trabalhando nisso. Analúcia – Agora não tem mais nenhum. O funcionário que estava trabalhando no Gerenciamento Costeiro não está mais com o governo do estado. E eu até deixei de seguir, de verificar isso, porque entrou num ritmo extremamente lento. No ano passado ainda tentei saber, obter informações e eles disseram que sequer estavam acontecendo as reuniões. Na verdade, todo município da zona costeira já devia estar fazendo, junto com o Plano Diretor, o seu plano de manejo da zona costeira municipal. Mas os estados também estão numa lentidão enorme... O que eles já tinham feito aqui na secretaria era um levantamento de dados, principalmente daquela região de Itajaí e Balneário Camboriú, porque é onde tem o trabalho da Univali, que está servindo de piloto pra eles. Pelo menos pra gente saber quais são as aptidões de cada área. Mesmo em nível nacional está extremamente lento. Existe uma dicotomia muito grande, uma dificuldade de trabalho conjunto entre o ministério do Meio Ambiente e o ministério das Cidades. Então, existe uma comissão que trabalha isso no ministério das Cidades, outra no ministério do Meio Ambiente. No final do ano passado tivemos uma reunião nacional de procuradores do meio-ambiente em que o representante do ministério das Cidades disse que estava sendo feito um convênio entre os dois ministérios, pra criação de uma comissão única. Graças a Deus, né? Inclusive porque eles têm pessoal técnico extremamente competente, que a gente tem que usar. A gente vê técnicos tão bons, tanto estaduais como federais, que são pouco utilizados, fica tudo no âmbito de uma decisão política. Quando a gente tinha que estar usando essa sabedoria deles pra construir a decisão política. CAOS COMPLETODIARINHO – Quais são as dificuldades que os municípios encontram para se organizar e tocar esses projetos como o Plano Diretor e o gerenciamento costeiro? Analúcia – O que a gente verifica em Santa Catarina é que os pequenos municípios litorâneos têm uma dificuldade muito grande de ter quadros que dêem conta disso. Porque não é facil organizar uma discussão popular, aberta, sobre um plano diretor. Tem essa parte puramente política, de fazer com que a população realmente participe, e de uma maneira qualificada, ou seja, que ela aprenda a participar corretamente, para termos um resultado concreto, e ao mesmo tempo tem que ter uma assessoria técnica pra essa população. Mesmo em relação à Florianópolis, e eu disse isso no Ipuf (Instituto de Planejameno Urbano, da prefeitura), quando fui chamada conversar sobre o plano diretor. Na verdade, eu acho que está errada a forma como eles estão fazendo. Fazendo por bairros, pra depois juntar como uma colcha de retalhos. Acho que de alguma forma a população deveria dizer o que quer para o município como um todo. Bom, mas nos municípios pequenos existe muita dificuldade, inclusive financeira, de contar com bons quadros pra fazer isso, pra fazer reuniões, pra intermediar a participação popular, pra dar essa consultoria técnica. Dizer o que é possível ou não, que deve ser feito assim ou assado. Tenho acompanhado mais o que está acontecendo em Governador Celso Ramos e a situação virou um caos completo. Iniciou com algumas reuniões, até me convidaram mas eu não pude ir, mas alguns técnicos daqui foram, ONGs vieram aqui discutir a participação delas, aí a gente deu algumas idéias, falei da disponibilidade do ministério das Cidades para a ajudar, mas não foi pedida. Falei que eles precisariam ter algum nível de conhecimento dos recursos naturais que existem no município pra depois deliberar sobre o que eles querem pra cidade. Mas eu sei que no fim a coisa foi tumultuando e em janeiro recebi uma representação de uma ONG de lá, dizendo que virou um tumulto completo. E eles não sabem o que vai pra Câmra de Vereadores. E é uma pena, porque é um município que ainda possui recursos naturais tão importantes, que ainda podem ser bem usados. Enquanto em outros municípios a gente já sabe que a situação é bem mais grave, como em Palhoça e São José, com um problema de degradação ambiental bem mais complicados. E degradação social, também. Muita favela, que é completamente diferente desses pequenos municípios litorâneos que ainda não têm favelas e tomara que nunca tenham. Ainda podem ter um desenvolvimento harmônico. Florianópolis é bem mais complicado. Taí, falei que era só um aperitivo. Pra (não) variar, o entrevistão está imperdível. P.S.: Nunca falei nisso aqui, mas sempre que sobrar uma graninha no fundo do bolso de vocês, por favor passem numa banca e comprem o Diarinho. Hoje, por exemplo, que tem o entrevistão com a Dra. Analúcia. Será um dinheirinho muito bem empregado. Com esse gesto aparentemente banal, vocês estarão colaborando não só para o seu próprio enriquecimento cultural, como também para a melhoria das condições financeiras da empresa que edita o jornal. E como pretendo, em breve, depois de rezar bastante na procissão deste final de semana, suplicar por um aumento salarial, ajoelhando-me, se preciso for, diante da minha chefe, um aumento nas vendas do jornal ajudaria bastante para criar um bom astral. Ah, se o jornal esgotar nas bancas de Florianópolis este final de semana, fiquem tranqüilos. No domingo ou na segunda publico aqui os melhores momentos do entrevistão. Update do domingo: em primeiro lugar, quero agradecer a todos os amigos e amigas que deram-se ao trabalho de passar na padaria, no boteco, no mercadinho, na banca de revistas, onde quer que o Diarinho esteja sendo ofertado e colaboraram decisivamente para a campanha “ajude o Tio Cesar a ganhar um aumento”. No que dependia de vocês, a campanha já foi um sucesso. Vamos ver agora como resultam as partes que cabem ao Senhor dos Passos e à minha própria lábia. Como o Deus dos necessitados de aumento age de modos misteriosos, a minha coluna, no jornal impresso (pelo menos nos exemplares que pude ver, em Florianóplis), saiu com um erro de impressão: uma falha vertical, de alto a baixo, que comeu uma ou duas letras de uma coluna inteira e ainda mutilou o nariz da procuradora. Não sei o que ocasionou (provavelmente uma rebimboca cibernética se engasgou com a parafuseta dos bits, causando um refluxo gastro-esofágico no pdf). Se eu fosse um pessimista, me lamentaria, batendo com a cabeça na parede, “por que eu? por que justo hoje? por quê? por quê?” Mas como sou um otimista irrecuperável, acredito que aquele corte, feito de alto a baixo na coluna, seja um sinal divino. Ele (ou Ela, porque afinal ninguém tem muita certeza sobre o sexo divino) abriu o jornal e, para que a minha chefe não tenha dúvidas, olhou para quem merece o aumento, “é este aqui!”, e tchum, tascou o estilete. Portanto, parece que duas das forças fundamentais para que meu objetivo imediato seja alcançado, já se manifestaram de forma inequívoca. Bom, então com licença que vou me retirar o resto do domingo a um lugar incerto e não sabido, para meditar e preparar-me. E mais uma vez obrigado pela generosa solidariedade. sexta-feira, 7 de março de 2008 Neste blog, além de escrever as abobrinhas de todo dia, também sou o síndico. Como sou o único condômino, não tenho verba pra contratar porteiro, faxineira, vigia, muito menos o limpador da piscina. Todo o serviço sou eu que tenho que fazer. E como ultimamente os comentaristas andam muito animados, o que é bom, tenho tido também trabalho extra. Por isso, acho que devo jogar limpo com vocês: 1. Corto tudo o que esteja escrito de uma forma que eu não assinaria embaixo. Aliás, como a grande maioria de vocês não se identifica, pra todos os efeitos eu acabo sendo mesmo o único autor de tudo o que vocês escrevem. E mesmo nos comentários identificados, se alguém inventar um processo por dano moral, ou injúria, o que seja, quem vai ter que tirar do c... com pauzinho pra pagar advogado serei eu mesmo. 2. À Lia, que é uma das mais entusiasmadas, freqüentes e prolixas, que escreve coisas muito interessantes, gostaria de recomendar que fizesse um blog. Pelo que tenho lido do que escreves, tens muitas histórias pra contar. Acho que ficaria muito legal. Aqui, deves ter percebido que eu tenho bloqueado muitas das tuas contribuições. É que, lá no meio, resolves dar um cacete (quase sempre merecido) em alguma criatura e me deixas em palpos de aranha: corto ou não corto? E, pra não demorar muito nessa operação de censura já resolvi que, na dúvida, corto. 3. Um outro comentarista resolveu colar o mesmo comentário em diversos posts. Não é preciso. Basta um, uma vez. Se tem vários posts com assuntos semelhantes, comenta no mais recente. 4. De vez em quando recebo cobranças sobre investigações e reportagem que vocês acham que eu deveria fazer. Anoto cada uma das sugestões e vou tratando delas à medida do possível. Sou apenas um colunista sozinho, não tenho equipe, fica complicado fazer tudo que me pedem. Assim, continuem sugerindo e pegando no meu pé. Só não se irritem se alguma coisa demorar mais que o previsto e não me xinguem, porque sou um velhinho sensível que se magoa à toa. É isso. No mais, obrigado pela leitura, pelo crescente número de visitas e pelo bom nível da maioria dos membros desta comunidade de indignados. O Ministério Público Estadual protocolou, em setembro de 2007, nada menos que 25 ações diretas de inconstitucionalidade contra as 25 leis estaduais que previam a transposição de servidores públicos. O MPE pede, naturalmente, a suspensão dos efeitos dessas leis. Portanto, além do Ministério Público do Trabalho, o MPE também considerou o trenzinho da alegria ilegal. O problema é que, no Tribunal de Justiça, onde as ações foram protocoladas, a pilha de ADIs é monumental. A menos que os senhores desembargadores consigam fazer alguma coisa que agilize esses processos, o jeito é procurar uma cadeira confortável e sentar-se, para uma longa espera. Já sei o que vocês vão pensar e dizer, mas eu me recuso a acreditar que o fato de algum desembargador ter parente beneficiado pelas leis questionadas possa interferir no correto julgamento do caso. Se isso fizer com que o processo tenha uma tramitação mais demorada que o necessário ou interferir de alguma maneira, será uma coisa tão ou mais grave do que aquilo que o Executivo e o Legislativo fizeram, ao propor e aprovar os 25 vagões do trem da alegria. MPE FORA DO TREMOntem o Ministério Público Estadual também me respondeu sobre aquela Lei Complementar 312, de 20 de dezembro de 2005, cujo artigo 5º fala em uma progressão funcional que alguns leitores acreditavam poder ser também um ticket do transporte ferroviário. Com a suspeita, o Procurador Geral até mandou examinar com lupa a Lei, que não foi editada na sua gestão. Vai que, de fato, nas entrelinhas, tinha algum contrabando que deixasse o MPE com telhado de vidro. A conclusão do exame foi que a Lei apenas estimula uma progressão que “não possibilita nenhuma mudança de função ou de área”. E nem abre portas indevidas que possam substituir o concurso público. Uma pensionista do Ipesc foi à agência do BESC onde tem conta, para pedir um pequeno empréstimo consignado. Daqueles garantidos pelo contracheque, que qualquer financeira de quinta categoria libera em dois minutos. Aí aconteceu o seguinte. Primeiro o sujeito que estava atendendo era inexperiente ou mal treinado mesmo. Não sabia nada de nada. Tudo tinha que perguntar pra outro. Um verdadeiro inútil. Seria mais eficiente deixar só o outro, que sabia das coisas, atendendo. Iria tudo mais rápido, sem tanto estresse. Bom, aí explicaram pra senhora o seguinte enredo: o BESC só se comunica com Ipesc por fax. E essa conversa só acontece duas vezes por semana, às terças e quintas! Como era quarta-feira, o pedido de autorização só seria encaminhado, por fax, na quinta (ontem) e só na terça da semana que vem, receberiam a resposta. Então, a senhora teria que voltar na terça ou quarta, para concluir a operação. A senhora, provavelmente uma viúva, mal se continha, decerto louca pra sentar a bolsa na cabeça do atendente. Mas reuniu as forças e perguntou, como quem busca uma luz no fim do túnel; “e quando é que a gente vai passar pro Banco do Brasil?” Certamente imaginando que um dia isso de comunicação por fax duas vezes por semana iria acabar. O moço que não sabia nada de nada riu, porque isso ele sabia: “ah, vai levar cinco anos, é o prazo pra ser feita a incorporação”. E arrematando, num lance de pura maldade com a viúva: “e vocês não vão poder mudar quando quiserem, tem um cronograma e a gente é que vai dizer quando que podem mudar”. A senhora deu um suspiro, sentiu que não valia a pena perder tempo com o desmiolado, levantou-se e saiu. Tive vontade de ir lá dar um cascudo no cara e em quem teve o desplante de colocar, para atender o público, um despreparado. Mas não me animei. Ultimamente ando muito desanimado com as coisas. Uma vontade grande de mandar... Update do domingo: vi, pelo teor dos comentários, que não deixei claro a que tipo de “modernidade” me referia. O problema principal, relatado acima, não está no BESC (ele participa da historinha apenas pelas mãos inábeis do despreparado atendente e de quem o colocou ali e por outras coisinhas menores). O causo é com o Ipesc, desse governo recheado de modernidade e voltado para o futuro, fugindo da escuridão medieval. O Instituto não consegue “conversar” com um banco (e aí é irrelevante que banco seja) a não ser duas vezes por semana e por fax. Por que só duas vezes por semana? Falta gente? Falta empenho? Falta “choque de gestão”? Ou é apenas uma manobra para que as pensionistas desistam de usar o direito que têm de se endividar? “Depois de desmentido pelo seu próprio pessoal, o Dário resolveu se mexer. Ontem, dia 05/03, uma turma da Comcap estava no bairro Santa Monica limpando as margens do córrego que passa ali ao lado da nova rua de acesso ao bairro. Apenas alguns funcionários e uma retro-escavadeira. Me pareceu coisa bem simples de ser feita. Nada que precisasse de licitação ou coisa do gênero pra ser feita. Mas tenho certeza que já teria ajudado muito se tivesse sido feito antes das chuvas. Tá muito mal assessorado mesmo este prefeito heim?” Eleitor e contribuinte é assim mesmo. Fica sempre de olho. Se o prefeito não faz, critica. Se faz, reclama por que não fez antes. E, pra tristeza das autoridades, eleitor e contribuinte é que nem freguês: sempre tem razão. Tinha bons amigos e ex-alunos entre as várias dezenas de funcionários e professores que a Univali demitiu ontem. Ninguém está entendendo muito bem a reengenharia, que aparentemente não foi feita por causa de alguma dificuldade financeira. Até porque, ao demitir gente com tantos anos de serviço assim, sem justa causa, a empresa se arrisca a levar polpudos processos na Justiça do Trabalho, que podem gerar grande despesa. Bom, mas meu negócio é ficar de olho na capital. Imagino que JC (colunista da página 2 do Diarinho) e a equipe de reportagem do Diarinho tratarão do assunto e nos manterão informados. E tomara que o sacrifício das carreiras desse pessoal não tenha sido em vão. Tem coisas, no mundo dos negócios e da diplomacia que são difíceis de entender. Os espanhóis, principalmente as grandes empresas espanholas, encontraram, no Brasil, um paraíso para seus investimentos. A Telefônica, o Santander e umas tantas outras, nadam de braçadas no mar de generosidade cordial que o Brasil oferece aos estrangeiros. Por isso, é inacreditável e inaceitável o que a Espanha está fazendo com os brasileiros em seu principal aeroporto. Todo dia são mandados de volta, impedidos de entrar na Europa, em média, 15 brasileiros. Só em fevereiro e apenas no aeroporto de Barajas, em Madri, foram barrados 452 conterrâneos nossos. O mais grave, que demonstra o nível de demência que acometeu os ibéricos, é que freqüentemente são mandados de volta brasileiros que estavam só fazendo escala. O destino final seria, por exemplo, Lisboa. Com passagem de ida e volta, local certo para ficar em Portugal, vários participantes de congressos já foram deportados antes de chegar a seu destino final. O governo brasileiro tem protestado com tibieza e lentidão. Ontem chamou o embaixador espanhol ao Itamaraty, para, finalmente, avisar que irá usar o princípio da reciprocidade: fazer com que os espanhóis que chegam aqui passem os mesmos constrangimentos que os brasileiros que ousam pisar no real solo hispânico. E começar a mandar de volta, quem sabe, alguns executivos de empresas espanholas, pra que eles vejam o que é bom pra tosse. Ah, e cadê o rei da Espanha, que não manda seus agentes aduaneiros tomarem jeito e respeitarem as visitas? O deputado Piriquito, que eu achava que fazia parte da base do governo (afinal, era do PMDB) resolveu também atuar como oposicionista. Segundo registrou o Cacau Menezes, no seu blog, Piriquito quer saber o plano de vôo do helicóptero da Polícia Civil no dia 16 de fevereiro, “quando a aeronave pousou no heliponto da Polícia Rodoviária de Itapema, e o delegado geral Maurício Eskudlark desceu acompanhado, dirigindo-se ao restaurante Recanto da Sereia”. Pra completar o cacete no governo, Piriquito fez até piada: “ficou a dúvida se houve algum seqüestro-relâmpago envolvendo cliente ou familiares do proprietário do estabelecimento”. Hum... das duas uma: ou o Piriquito odeia, além do Pavan, também o LHS, ou está apenas estimulando a oposição a pegar mais no pé do governo. Update da noite: a propósito do rolo, ainda no blog do Cacau foi publicada, depois, uma explicação da namorada do delegado, também policial. Como é curtinha, trouxe pra cá: “Quando eu era pequena minha mãe dizia minha filha, periquito não fala, quando me via tentando ensinar o casal de periquitos que tinha em casa a falar como papagaio. Pois é, e quando se mete a falar, dá nisso... Almocei com o Delegado Geral (e meu namorado, eu estava de folga) no restaurante Recanto da Sereia em Itapema em 16 de fevereiro depois que fui apanhá-lo com carro particular no posto da PRF daquela cidade. Ele chegou acompanhado do comandante da aeronave e do Delegado Jonas, piloto da Polícia Civil, vindo do Oeste do estado, onde cumpria agenda da Delegacia Geral. quinta-feira, 6 de março de 2008 Que crise que nada. O Chavez que espere. Às vésperas do Dia da Mulher, Lula reuniu a bancada feminina do governo no Congresso. Na foto abaixo dá pra ver bem que até a Manuela (PCdoB), musa das esquerdas, das direitas e dos centros, foi lá. E, naturalmente, sentada à mão direita do presidente, estava a líder Ideli Salvatti. Que andou aflita, tentando colocar o ex-marido na Eletrosul, mas quando soube que ele continuaria no BESC por pelo menos mais quatro anos, sossegou. “Escrevo com ódio. Ódio mesmo, simples e claro. Minha filha de 11 anos acaba de se recuperar de uma dengue hemorrágica muito grave, que causou a ela um sofrimento enorme, durante mais de dez dias, vinte e quatro horas por dia, sem descanso, sem alívio, fora o risco que ela correu. Imagine o que é ver uma criança assim. Eu mesma já tive a doença duas vezes (a primeira há nove anos) e nada me autoriza a pensar que estamos livres de ter outras vezes. Evito me perguntar quantas vezes um organismo aguenta ter dengue. Não devemos estar longe de descobrir. Sei que ser brasileiro é aceitar o inaceitável, tolerar o intolerável, mas que raio de cidade é essa? Por que é que ninguém faz nada? Essa negligência é maldade, sadismo, ou uma incompetência além de todos os limites? Como é que em 2008 podemos estar reféns de um mosquito que já tinha sido erradicado há décadas? A maioria das pessoas toma todas as providências a seu alcance para evitar a proliferação do aedes em suas casas, mas a cidade não é só feita de casas, e alguma coisa me diz que saúde pública não se resolve com ações individuais descoordenadas. Alguém deveria estar cuidando disso e não está. A única ação que se vê é o eterno e nauseante jogo de empurra das autoridades, enquanto pessoas vão morrendo por nada, por uma coisa que se resolve se houver vontade. Do fundo da minha impotência, então, só me resta desejar, com toda força e com os piores sentimentos de que sou capaz, que os irresponsáveis que deixaram esta situação chegar onde chegou sintam na pele – e no estômago, na cabeça e nos ossos – todo sofrimento que estão proporcionando à população. De preferência repetidas vezes. E se alguém souber de alguma coisa que possa ser feita para pressionar essas pessoas a cumprir sua obrigação – processo, ação popular, sei lá, o que for – me avise, eu faço tudo que estiver ao meu alcance. Muito obrigada.” “O Tribunal de Contas do Estado constatou a prática de superfaturamento na compra de equipamentos de laboratório para o Centro de Ciências Agroveterinárias da Udesc (Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina) – campus de Lages – no ano de 2002. Também apontou o não recebimento de equipamentos adquiridos através de inexigibilidade de licitação para os campi de Lages e São Bento do Sul e pagos antecipadamente a uma empresa de Portugal”. Legal, né? Eles estão aperfeiçoando a coisa: além de sempre encontrarem uma forma de não fazer licitação, superfaturam e pagam sem que o produto tenha sido entregue. Maravilha. Sete pessoas foram citadas e têm 30 dias pra se explicar diante do TCE. Os ex-reitores Raimundo Zumblick e José Cechinel estão entre elas. No site do tribunal, ao final da notícia dessa decisão, tem um parágrafo que seria engraçado, se não fosse trágico: “Vale registrar que tramita no Tribunal outra representação (RPA 07/00469303), que trata de irregularidades em 11 processos de inexigibilidade de licitação da Udesc também envolvendo a importadora BIGNESS.” A coisa mais fácil do mundo é entrar em greve. E uma das coisas mais difíceis do mundo é sair de uma greve com dignidade. Ainda mais quando a greve prejudica, difusamente, “todo mundo”, menos aqueles que são responsáveis pelos fatos que motivaram a greve. A valorização do servidor público, ao que parece, ficou nos discursos oficiais e não chegou, na medida em que deveria, ao bolso dos barnabés. Resta saber se o transtorno que será criado fará o governo se coçar. Façam suas apostas, senhores. Aqui à esquerda, o Jorge Lorenzetti 2008, numa boa. À direita, uma molecagem publicada em 19 de setembro de 2006, quando a gente ainda achava que o amigo churrasqueiro do presidente tinha se metido em alguma trapalhada. quarta-feira, 5 de março de 2008 A crise latino-americana tá feia. E o Brasil, em vez de atuar como pacificador, está jogando gasolina na fogueira. Nesse rolo, o pior lado é o do Chavez, que apóia os terroristas e o do Equador, que dá abrigo aos facínoras. E é justamente esse lado que Lula tem defendido. Saco! “A guarda municipal de Florianópolis que andou sumida em 2007, está começando a dar o ar da graça. Já começamos a perceber alguns agentes na esquinas mais movimentadas da cidade. Na Av. Beira Mar Norte, eles montaram uma barraca e ficam dois engomadinhos o dia inteiro, não sei fazendo o quê. Agora, se o Prefeito acha que em ano eleitoral vai tentar nos fazer esquecer das lições de truculência e da falta de preparo dos seu guardinhas está muito enganado. O povo não é burro nem hipócrita. Em outubro damos o troco.” Não canso de me espantar como os administradores do dinheiro público odeiam a lei de licitações. Detestam esse instrumento quase tanto quanto as leis de proteção ambiental. No mínimo, dizem que é um atraso de vida, que as coisas demoram, que obras ficam inviabilizadas. E, na prática, tentam de todo jeito e maneira dar um nó na lei. E o fazem sem qualquer pudor, abertamente, com a absoluta certeza que nada acontecerá. A última manobra pra fugir da licitação foi anunciada na primeira página do jornal A Notícia: o governador LHS decretou um espantoso “estado de emergência eletroenergético” no norte do Estado, para “ajudar” a Eletrosul a construir uma subestação sem licitação. Às vezes penso que os administradores do dinheiro público deixam propositadamente a situação se agravar, para poder, num determinado momento, requerer dispensa de licitação por motivo de urgência urgentíssima, desastre iminente ou calamidade inesperada. Como é que em seis anos de governo e mais não sei quantos como prefeito, só agora o LHS viu que seria preciso reforçar o fornecimento de energia para a sua base eleitoral? Mas agora tudo se resolverá, porque as palavras mágicas foram ditas: “dispensa de licitação”. Elas são o equivalente moderno do “Abre-te Sésamo”, usado por Ali Babá, aquele dos 40 ladrões, para abrir a porta da caverna dos tesouros roubados. E o pior é que os raivinhas que acham que a maracutaia é permanente, “tanto faz ter licitação como não ter, sempre tem alguém roubando”, às vezes parecem ter razão. O Tribunal de Contas do Estado, por coincidência, acaba de anular uma licitação da Celesc, para contratar empresa que faria a manutenção de linhas de energia. Coisa de uns R$ 40 milhões. No ano passado, o TCE notou 15 ilegalidades na licitação e mandou corrigir. Pois não é que eles deram uma meia sola e botaram a licitação na rua ainda com seis ilegalidades? O TCE não só mandou suspender a licitação, como deu um bom puxão de orelhas na Celesc, com recomendações para as próximas licitações. Mais uma vez: como é que empresas públicas e governo, que precisam fazer licitações a toda hora, ainda não aprenderam a fazer a coisa direito? Na certa vão alegar, nos amplos e sempre renovados espaços de defesa, que não houve ilegalidade nem má fé: “foi apenas um pequeno equívoco administrativo”. Nunca é demais lembrar que nessa história de tira-não-tira o prefeito de São José, o rolo não é de hoje. Começou há mais tempo. Prefeitos anteriores também meteram a mão nesse angu, seja para realizar a licitação, seja para assinar o contrato. E, para sermos coerentes com as práticas políticas recentes, tem que investigar o pratrasmente. Se a cada deslize do LHS é preciso reexaminar o Amin, a cada tropeço de um aloprado do Lula é preciso exumar o FHC, então a cada suspeita sobre o Fernando Elias tem que fazer uma radiografia da gestão do Dário Berger. – Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava se referir à excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer: “Esse lentíssimo juiz”. Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de “Excelentíssimo Juiz”, sem antes perguntar: – Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?” Os servidores públicos estaduais andam muito ouriçados com essa história das transposições, que beneficiaram alguns, jogando na lata do lixo aquela história de que precisa fazer concurso para mudar de função. Pois um deles me mandou uma cópia da Lei Complementar 312, de 20 de dezembro de 2005, com o artigo 5º assinalado. A ementa da lei informa que ela “altera o Plano de Cargos, carreira e vencimentos do pessoal do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e adota outras providências”. E o artigo que o leitor destacou diz o seguinte: “Art. 5º Aos servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo dos grupos ocupacionais de Atividades de Nível Básico – ANB e Atividades de Nível Médio – ANM, do Quadro de Pessoal do Ministério Público, que comprovarem a conclusão de curso de graduação em nível superior será permitida a progressão funcional de que trata o art. 8º da Lei Complementar nº 223, de 2002, até o nível e a referência 8J, e aos que comprovarem a conclusão de curso de pós-graduação em nível de especialização, mestrado ou doutorado, em área de conhecimento diretamente relacionada com as atividades técnico-administrativas do Ministério Público, será permitida a progressão funcional até o nível e a referência 9J.” Hum... se eu entendi, estão querendo dizer que o MPE também teve seu quinhão naquela espetacular engenharia de pessoal que agora está sendo questionada pelo Ministério Público do Trabalho? Não, não posso crer. Imagina se eles iriam aceitar uma coisa dessas. Tenho certeza que eles terão uma explicação perfeitamente razoável para esta progressão. Vou lá perguntar e, assim que me responderem, aviso vocês. terça-feira, 4 de março de 2008 Em comparação com o clima pesado da semana do julgamento no TSE, as fotos das atividades do LHS em São Joaquim mostram que, de fato, não tem mais tempo ruim. Uma boa trilha sonora para as risonhas fotos acima seria, por exemplo, aquela marcha rancho do Paulo Soledade, gravada pelo Altemar Dutra: “Vê, estão voltando as flores,Vê, nessa manhã tão linda,Vê, como é bonita a vida,Vê, há esperança ainda.” Antes que algum engraçadinho pense bobagem, na foto do alto estão todos, muito concentrados, pregando o “pin” com a bandeirinha tremulando, na gola da nova secretária do desenvolvimento regional de São Joaquim, Solange Scortegagna Pagani. E na outra foto, a nova secretária caminha, sob a proteção do governador, no “anel da maçã”. Não sei direito o que vem a ser isso, mas deve ser coisa da descentralização. “Sai na mídia que foi cancelada seção de cinema no CIC [Centro Integrado de Cultura, na capital] por falhas nos projetores. O Gilberto [Gerlach] não está mais agüentando o tranco. O CIC está sujo, fedido, com capim alto , com goteiras, sem programação, pior que puteiro de beira de estrada. E ainda querem fazer um centro de cultura francês ao lado da casa do governador, com arquiteto francês e o escambau. Piraram? O CIC tá na m., o teatro Pedro Ivo comendo grana, sem data pra terminar e agora esse novo centro cultural? Ninguém merece...” No final de semana li uma notinha na coluna do Cláudio Humberto e quase ia passando direto quando, de repente, acendeu-se-me uma luz vermelha. Tipo “peraí, que história é esta?” A notinha dizia mais ou menos que tinha sido adiada de terça para 12 de março a entrega do passaporte de asilado político, pelo alto comissariado da ONU, a Bruno Daniel, irmão do prefeito Celso Daniel. Informava ainda que a entrega do passaporte será em Bruxelas, Bélgica, “que lhe dará proteção”. Eu sabia que alguns travestis e homossexuais tinham conseguido asilo nos Estados Unidos e outros países, por causa das constantes ameaças e da morte de várias pessoas no Brasil por causa de sua opção sexual. Coisas de um país cujas ruas estão cada vez mais violentas. Mas esse caso aí é diferente: um asilo político. Um brasileiro teve que recorrer ao Alto Comissariado da ONU, pedindo proteção. E a ONU atendeu o pedido, sinal que reconhece a gravidade da situação e a perseguição. Assim que caiu a ficha, veio-me imediatamente à cabeça, não sei por que, a imagem daqueles atletas cubanos que tentaram, no Brasil, escapar do “regime”. Mas altas autoridades da nossa Pátria, auxiliadas pelo indigitado Chaves, fecharam-lhes todas as portas e em prazo recorde, sem dó nem piedade, entregaram-nos a seus algozes. Estas duas fotos foram tiradas por um leitor de Florianópolis, durante recente viagem a Curitiba. Quando viu os preços dos combustíveis na capital paranaense, ele se espantou com os preços da gasolina e do álcool que a gente paga na capital catarinense. Diz ele: “Lá eu cheguei a ver álcool a R$ 1,057. Em Florianópolis pago R$ 1,42, mas esse preço só tem naquele postinho da Mauro Ramos. Nos demais dá para encontrar álcool a R$ 1,699 e até R$ 1,799. A diferença é absurda! Gasolina a mesma coisa. De R$ 2,10 em Curitiba para R$ 2,60 aqui.” Em Itajaí também os preços são bem menores que na capital, mas o que dá raiva mesmo é que o cartel do combustível não tá nem aí pro nosso chororô. Não querem nem saber. E cada vez que a gente começa a reclamar, eles aumentam um pouquinho mais. O jornal O Globo mostrou como os partidos políticos usam (mal) o dinheiro que recebem do Fundo Partidário. E a Lúcia Hippolito, comentarista da CBN, fez um bom resumo da coisa: “O Fundo Partidário é distribuído entre os partidos. Se o país concorda em fornecer dinheiro público aos partidos políticos, então concorda que esses mesmos partidos são maduros o suficiente para aplicar os recursos como e onde lhes pareça conveniente. Se o PT considera que é importante gastar R$ 40 milhões de reais em comida e bebida para seus dirigentes, é problema do partido com seus militantes. Se um partido quiser gastar tudo em mariola (alguém ainda sabe o que é mariola?!), em tapioca, em charutos cubanos para o tesoureiro, alugando carros de luxo ou jatinhos para o deslocamento de seus dirigentes, é problema, repito, entre o partido e os seus militantes.” Como somos meio hipócritas, topamos dar dinheiro público para os partidos, mas também queremos dizer no que eles devem gastar o dinheiro, como se fossemos capazes de fiscalizar e punir os transgressores. Ou, em latim (jóia também descoberta pela LH): “Corruptissima Republica, plurimae leges”(Quanto mais corrupta é a República, mais abundante é a legislação). domingo, 2 de março de 2008 De vez em quando gosto de mudar a imagem de fundo que ilustra a área de trabalho do meu computador. Afinal, passo tanto tempo diante do computador que é bom ter paisagens legais pra olhar, entre uma tarefa e outra. No verão, por exemplo, gosto de colocar imagens de neve, de frio. De lugares onde estive ou ainda irei. E estava justamente pensando numa nova imagem pro tal fundo de tela, quando lembrei de vocês. E preparei duas fotos com neve pra deixar aqui, como um presente. Estão aí embaixo. Uma tem resolução para ser usada em monitores de até 19 (1280x1024px) e outra de até 17 (1024x768px). Pra instalar é só clicar sobre a foto e esperar abrir a ampliação. Aí, clica com o botão direito do mouse e escolhe definir como pano de fundo (explorer) ou definir como papel de parede (firefox). São fotos do último inverno, nas estações de esqui próximas a Santiago do Chile. Boa viagem. sábado, 1 de março de 2008 O Diário Catarinense de domingo, pelas mãos competentes do João Cavallazzi, também entra no assunto do trem da alegria, do qual esta coluna vinha se ocupando desde o último dia 19, quando noticiou pela primeira vez a ação civil pública do MPT. A ilustração acima, tirada do jornal, mostra o trenzinho e seus alegres passageiros. Embora sejamos concorrentes, no bom sentido, vale dar uma olhada no material do João, porque ele complementa o que já foi dito aqui. E tem acréscimos importantes: ouve, por exemplo, o presidente da Assembléia e tem informações adicionais. Na essência, entretanto, é aquilo que os leitores do Diarinho e do blog De Olho na Capital já conheciam. Para ir até o DC ler o material do João, é só clicar nos links abaixo (abre-se uma nova janela para cada matéria): A ação do MPT contra as transferências de servidores públicos estaduais sem concurso e a divulgação de um relatório feito pela Diretoria de Auditoria da Secretaria de Estado da Fazenda expuseram, de uma só vez, várias fragilidades, contradições e facções divergentes no interior do governo. Parte do governo (em especial nas secretarias da Fazenda, Administração e na Procuradoria Geral) ficou de cabelo em pé, parte ficou satisfeita, parte exige satisfações, parte quer Justiça, parte correu pra buscar lenha (ou gasolina) pra ver o circo pegar fogo mais rápido e parte ainda não está entendendo direito o que acontece. E, pra variar, levantou-se, do mar naturalmente proceloso da base política, uma nova onda cujo objetivo é virar a canoa do secretário da Fazenda, Sérgio Alves. Desta vez o estão responsabilizando por ter despachado o relatório da auditoria, uma bomba cuja explosão tinha sido contida por onze meses e que agora deixou vários ouvidos zuniando e muitos estão com medo não só de perder as mãos, mas também as cabeças. TORNEIRAS ABERTASUm governo, qualquer governo, não é uma coisa una, compacta, que pensa e age de acordo com o líder. É um aglomerado de interesses, de ambições, de propósitos não raro conflitantes, que, por alguma conveniência, num dado momento aglutinou-se. Assim, não surpreende o fato do governo ter feito concurso público para auditores da Fazenda e ter chamado pelo menos 28 para completar um quadro de cerca de 50 auditores. E se existem auditores, é claro que se espera que sejam feitas auditorias. Em algum momento, alguém autorizou que fosse feita uma auditoria na farra das transferências de servidores. Trata-se de uma fonte de despesas sem controle. E despesa grossa. Não tem como administrar as finanças de um estado sem manter essas torneiras fechadas ou, pelo menos, vazando dentro de uma previsão razoável. Não supreende que o empresário Sérgio Alves, empossado como secretário da Fazenda um mês antes, tenha mandado andar aquele relatório de auditoria. Na iniciativa privada, pelo menos nas empresas sérias, as auditorias são importantes auxiliares administrativos. Mostram os malfeitos, desnudam os equívocos, ajudam o executivo a tomar decisões. O secretário, que provavelmente recebeu de LHS a missão de ajustar as contas do governo, fechar as torneiras e descobrir vertedouros de recursos, despachou o relatório. Relatório que fazia as vezes da sempre prometida e nunca instalada secretaria do “Vai dar Merda!”. Em outras palavras, era isso que estava escrito ali: “abre o olho que isto vai dar merda!” “ESSE CARA TÁ LOUCO!”Não consegui saber direito o que aconteceu, quando foi, nem quem teria descoberto que o relatório da auditoria recebeu o sinal verde do secretário para ser encaminhado aos “órgãos competentes”. Não tenho certeza nem se o relatório chegou a sair da secretaria. Mas o fato é que a coisa começou a incomodar muita gente. Afinal, essa engenharia do pessoal foi parte importante das reformas administrativas. E a possibilidade de brindar amigos, correligionários e apoiadores em geral com um carguinho melhor, um salário mais alto, um enquadramento diferente e a possibilidade de tornar essa mudança definitiva, eram (e são) moedas políticas muito valorizadas. E, a certa altura, o governo rachou entre os que achavam que era preciso colocar ordem na casa e os que achavam que era preciso varrer rapidamente essas idéias subversivas para debaixo do tapete. ESSA EPAGRI...O caso dos fantasmas da Epagri também foi descoberto por uma auditoria da Fazenda. O relatório, encaminhado para o presidente da empresa, não foi para a gaveta. Neste caso, o governo agiu da forma como se esperava que agisse: identificada a irregularidade, pelos seus mecanismos internos de controle, tomaram imediatamente as providências cabíveis e deram ciência ao contribuinte e ao eleitor, do que estava ocorrendo e o que seria feito para corrigir. E por falar em Epagri, ainda está por ser devidamente explicada a incorporação do Icepa e seus funcionários, pela estatal. A Lei Complementar 248/2005, no seu artigo 187, fez a mágica de transformar funcionários de uma associação civil de utilidade pública (era um Instituto privado, criado por servidores aposentados da Epagri, para prestar serviços à empresa), em servidores públicos. Sem concurso. E sem muito pudor. Bom, mas no que o problema das transferências ilegais de servidores, igualmente detectado pela auditoria da Fazenda, é diferente? Neste caso o processo foi colocado no limbo. A Procuradora Geral do Estado não tomou conhecimento do caso. Nem para repudiar a investigação, nem para tomar providências. O Ministério Público Estadual, até onde sei, também não se manifestou. O Grupo Gestor, que reúne vários secretários de estado, silenciou. E AGORA?Como seria de se esperar, os auditores da Fazenda estão sendo bombardeados. E os ataques vêm de vários lados, muitos dos quais dentro da própria secretaria. Os mais cordatos chamam os auditores de mascarados, dizem que eles “se acham”, que “pensam que são procuradores e vivem de nariz empinado”. E os que não são tão gentis, escavam a história da auditoria em busca de malfeitos que permitam a clássica defesa: “eles também têm esqueletos no armário, não podem falar dos nossos cadáveres!” Não me surpreenderia se alguém se dispuser a levar a LHS a proposta de extingüir ou pelo menos tirar poderes da auditoria, no caso da proposta anterior, de substituir o secretário, vir a ser, novamente, recusada.E OS DEPUTADOS, NADA?O Legislativo é fiscal do Executivo. Tem a obrigação de examinar os atos do governo com lupa. Inclusivemente eles têm a Comissão de Constituição e Justiça, justamente para dizer se o que vai tramitar na Casa é regular e está de acordo com a legislação. Todas as leis que são contestadas na ação civil pública do MPT passaram pela Assembléia, foram aceitas sem objeção na Comissão e devidamente aprovadas com louvor em Plenário. Não seria o caso de também responsabilizar os deputados, que transformaram em lei propostas que, vê-se agora, ofendem a Constituição e causam prejuízos ao tesouro? Embora a gente saiba que o Executivo, quando quer, pode exercer uma pressão irresistível sobre o Legislativo, seria bom saber em que os deputados da base estavam pensando quando aprovaram, vagão, por vagão, o alegre trenzinho em que essa coisa se transformou.
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No Congresso, Fenajufe articula apoio para projeto de isonomia de chefes de cartório Nesta quarta-feira (18/5), os coordenadores da Fenajufe mantiveram contato com o deputado Arthur Lira (PP/AL), eleito presidente da Comissão Mista de Orçamento Público e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional, no dia anterior. O objetivo foi tratar da tramitação do PLN 3/2016, que altera a LOA 2016 e possibilita a implementação integral da Lei nº 13.150/2015. A lei corrige uma injusta diferenciação nas funções recebidas por Chefes de Cartórios da Justiça Eleitoral, que trabalham em Zonas Eleitorais da capital e Zonas do interior. O contato com Lira aconteceu durante os trabalhos da CMO, quando os dirigentes manifestaram preocupação relativa à indicação da relatoria para o PLN 3/16. O deputado Rodrigo de Castro (PSDB/MG) se ofereceu para relatar o projeto. Mas o presidente da Comissão é resistente à ideia. Em conversa com o coordenador da Fenajufe Cristiano Moreira, logo após a suspensão da sessão, Arthur Lira enfatizou que a prioridade no momento é o PLN 1/2016, que altera a meta fiscal e somente a aprovação deste projeto é que os demais serão apreciados. O coordenador argumentou quanto a importância do PLN 3 que prevê dotação orçamentária para a Lei 13.150/15 ser implementada na integralidade. Categórico, Lira reafirmou que todos os projetos serão analisados na CMO somente após a revisão da meta fiscal. A posição do presidente da CMO não impediu que os dirigentes continuassem contato com os demais membros da Comissão, para sensibilizá-los quanto à necessidade da designação de um relator o mais rápido possível. Com isso, seria possível já levar o relatório à votação na sessão conjunta da CMO marcada para a segunda-feira (23/5), quando também deverá ser analisado o projeto de revisão da meta fiscal. Ainda sobre o PLN 3 foram contatos os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), João Campos (PSDB/GO), Lucas Vergílio (SD/GO) e Nelson Marquezelli (PTB/SP). Ao longo do dia os coordenadores permaneceram na Câmara dos Deputados, acompanhando a retomada dos trabalhos. A primeira sessão após a suspensão da presidente Dilma Rousseff aconteceria na terça-feira (17/5), mas foi encerrada após os deputados impedirem – aos gritos de “fora, fora” - que o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP/MA), conduzisse os trabalhos.
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Institucionalização da Fisioterapia: Um olhar sobre o processo histórico nos cenários internacional, brasileiro e paraibano”. Este é o título do livro de autoria do professor do Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba, Risomar da Silva Vieira, que será lançado na próxima sexta-feira, dia 19 de outubro, às 20h, na Usina Cultural Energisa, em […] A apresentadora Monique Evans, 56 anos, está pedindo para que seus fãs doem sangue porque sua mãe Conceição, 76 anos, vai precisar se submeter a uma cirurgia no próximo sábado (20). Em entrevista ao site “Ego”, a mãe teria sofrido com um erro médico em 2011. “Ano passado ela colocou parafusos na coluna, mas em […] A Fisioterapeuta Claudia Gomes foi eleita vereadora de Fortaleza, aproveitamos para parabenizar e ao mesmo tempo prestar homenagem a Dra. Regina Celi mãe e também fisioterapeuta de grande reconhecimento. Saudamos pela vitória e desejamos sucesso nesse novo desafio.
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Queridinho dos brasileiros, título de capitalização é 'roubada', dizem especialistas Epaminondas Neto Do UOL, em São Paulo 22/01/201306h00 Caderneta de poupança, imóveis e títulos de capitalização costumam ser a santíssima trindade para os brasileiros quando se trata de aplicar dinheiro. Mas, enquanto poupança e imóveis são minimamente justificáveis, o título de capitalização é um campeão de críticas entre os especialistas de finanças pessoais. Seu rendimento é, de longe, pior do que o da poupança --um produto que já deixou de ter algum apelo desde o ano passado pelo menos, com a mudança nas regrasda caderneta. Títulos de capitalização corrigem o dinheiro guardado pela chamada TR (Taxa Referencial), também usada para a poupança. A poupança, no entanto, oferece a TR e uma parcela de juros a mais (0,5% ao mês, pela regra antiga; 70% da taxa básica de juros, pela regra nova), que faz toda a diferença. R$ 15 mil na poupança X R$ 10.625 nos títulos de capitalização Entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012, a inflação acumulada foi de 37,76% pela variação do IPCA, o índice de preços utilizado pelo governo para sua política de metas. Caso um poupador tivesse aplicado R$ 10 mil no início de 2007 na caderneta de poupança, poderia sacar pouco mais de R$ 15 mil no final do ano passado, livre de Imposto de Renda, e com folga sobre a inflação do período (o ganho acumulado é de 51,3%). Se a mesma quantia tivesse sido aplicada em títulos de capitalização, seria corrigida apenas pela TR, e o investidor teria o valor de R$ 10.625 ao final dos cinco anos. Isso significa uma variação de apenas 6,25%. Resultado na 'vida real' seria pior ainda Na verdade, o resultado na vida real seria ainda pior. Pelas regras dos produtos de capitalização, o que o poupador recebe no final do prazo de aplicação (que varia entre 24 e 60 meses) é a chamada reserva de capitalização. Essa reserva de capitalização corresponde a cerca de 90% do valor efetivamente pago ao banco, e que vai ser corrigido pela TR. O restante vai ser usado para duas funções: acumular dinheiro para os sorteios (a chamada cota do sorteio) e para pagar o trabalho da instituição financeira (a cota de carregamento). Investidor só leva vantagem se ganhar prêmio em sorteio É preciso admitir que os bancos comercializam o produto não como um investimento, mas como uma forma de guardar dinheiro, com o bônus de concorrer a prêmios. A única vantagem para quem adquire um produto desses é se for sorteado, diz o professor da FIAP e consultor de finanças Marcos Crivelaro. Sugestão: pare de sonhar com os prêmios, e comece a poupar Os títulos de capitalização são tão populares devido ao nível ainda baixo de renda da população em geral, segundo especialistas. Com pouco dinheiro no bolso, o estímulo para poupar também é baixo. Mesmo entre a nova classe média, ainda há muitos produtos a se comprar (a chamada demanda de consumo reprimida), o que não estimula a atitude de guardar dinheiro. O professor da FIAP recomenda que o eventual poupador deixe de sonhar com os prêmios, e aproveite a oportunidade para aumentar sua capacidade de poupar, de olho na materialização de seus sonhos. Há muitos produtos em que você pode programar uma aplicação automática todo o mês, como a própria poupança, acrescenta. Além da poupança, fundos de investimentos e o programa Tesouro Direto (para negociação de títulos públicos) também contam com essa ferramenta. Especialistas alertam para inflação em alta Os especialistas também aconselham que o investidor se preocupe com a inflação no curto prazo. Há um forte consenso no setor financeiro de que os índices de preços não vão dar sossego neste ano. As medidas que foram tomadas nos últimos anos pelo governo foram todas no sentido de estimular a inflação: a taxa de juros mais baixa, o crédito à vontade, e os impostos mais baixos. Tudo isso estimula a demanda, mas nós temos ainda um problema de oferta, diz o professor de Economia da Escola Trevisan de Negócios Antônio Colângelo. O desequilíbrio entre oferta e demanda é um dos motivos clássicos para a inflação: quando a oferta é menor que a procura dos compradores, os preços das mercadorias e serviços tendem a subir. Acredito que neste ano o governo vai ser mais preocupado com a inflação. Essas taxas que o mercado menciona, em torno de 6% ao ano, são até factíveis, mas somente se o governo não fizer nada, acrescenta.
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Com o objetivo de reivindicar melhores condições de trabalho, cerca de 150 auditores participaram ontem da Operação Padrão, realizada na BR-235. De acordo com o presidente do Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco), Abílio Castanheira, a categoria reivindica também incorporação das gratificações fiscais e a discussão da Lei Orgânica por causa dos problemas com as receitas tributárias. Castanheira informou que Sergipe possui quatro balanças para pesar os caminhões que há seis anos não funcionam. Para mostrar tal situação os caminhões que trafegam pela BR foram parados para fiscalização, onde os fiscais precisaram abrir os veículos para conferir as mercadorias. Não temos como pesar porque as balanças não funcionam, e é o nosso instrumento de trabalho no combate à sonegação fiscal. Sem as balanças muitos caminhões passam com cargas em excesso e sem notas fiscais, contou o sindicalista, acrescentando que várias ações serão realizadas durante o mês com datas ainda a ser definida. Além da falta de equipamentos, o baixo efetivo de policiais é outro problema apontado pelo Sindifisco. Segundo Abílio desde o ano passado o quadro foi reduzido de 140 para 70 policiais. As informações dão conta ainda que cerca de 20 mil caminhões passam por mês pelo posto Osvaldo Nabuco.
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James Lima, 21 anos, é o jovem presidente deste blog. O estudante de Medicina, que mora em Teresina coordena a equipe. Na foto, o abraço entre o fã e Roberto Carlos, seu ídolo, no terceiro encontro dos dois, no apartamento do Rei, na Urca, dia 16 de julho de 2013. Clique na imagem para saber como foram esse e outros encontros. Dudu Braga Temos a honra de ter Dudu Braga, filho de Roberto Carlos, como seguidor de nosso Blog. Dudu já afirmou várias vezes que gosta muito do nosso trabalho, e que o reconhece porque amor se retribui com amor. Enviamos a ele uma camisa personalizada do Blog RCB, que ele guarda até hoje. Além disso, ele segue nosso Blog no Twitter, e acompanha tudo o que postamos por lá. É um orgulho ter Dudu Braga entre nossos seguidores! Atenção! É vedado pela lei de propriedade intelectual o uso comercial dos arquivos contidos nesta página, sendo seu uso limitado apenas à apreciação online, não visando lucro direto ou indireto. (lei nº 10.695 de 1º de julho de 2003). Por isso, James Lima não comercializa material algum pirateado acerca de Roberto Carlos. Por favor, não insista! quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015 Hoje, dia 26 de fevereiro, é um dia muito especial pra mim. É um dia que nunca passa em branco. Neste mesmo dia, há 9 anos atrás, estava eu, James Lima Segundo, fundando o Flog Roberto Carlos 2006, que, depois de várias e várias reformulações, virou o bom e velho Blog Roberto Carlos Braga que você lê hoje. Um dia que, por coincidência, comemora-se o Dia Internacional de Roberto Carlos, de acordo com uma lei de Los Angeles. E eu, que nem sabia desse detalhe, na época, era uma outra pessoa: estudante do ensino fundamental, com então 11 anos, totalmente sem noção do que era fazer uma página na internet. Mas com muita vontade de poder homenagear meu ídolo de uma maneira diferente. Foi um tiro no escuro, sem saber se ia dar certo. Mas deu. Hoje, este garoto de 20 anos, estudante do quarto ano de Medicina, olha pra trás com a sensação de dever cumprido. Ao longo desse tempo, lembro-me de várias vezes em que ocupei-me por divulgar alguma novidade sobre Roberto Carlos, o cara que sabia pôr em letra e música as minhas emoções. Emoções que, ao longo desses 9 anos, passei a dividir com todos os súditos internautas por aqui. Afinal, lembro-me bem que, ao encontrar-me pessoalmente pela primeira vez com Roberto Carlos, foi com vocês que dividi a emoção. E de várias outras vezes que também estive com ele. Sempre corria a contar tudo, timtim pot timtim, neste bom e velho blog. Emoção forte, também, ao ouvir pela primeira vez sucessos como A Mulher Que Eu Amo ou Esse Cara Sou Eu, meu primeiro pensamento foi tenho que colocar no Blog. É... Ele já virou uma parte do meu dia. Um trabalho a mais. Um trabalho que eu faço com muito amor. Lembro-me bem os milhões e milhões de amigos que se uniram a mim para, bem mais forte, poder cantar. E dos amigos que acabaram entrando no meu time. Em 2008, convidei Diego Bachini Lima, do Rio de Janeiro, para participar como colaborador em nosso Blog. Ele fez uma breve participação, que nos marcou profundamente. Em 2009, foi a vez do Rafael Avena, de São Paulo. Um amigo tão querido, que surgiu em minha vida graças a este Blog. E aqui está ele, hoje, em nossa equipe, até hoje. Graças a Deus. Pedro Mülbersted, de Santa Catarina, que também participou por um breve período de nossa equipe, trazendo tantas colaborações interessantes. E ela, nossa musa, Ana Luiza Machado. A mineirinha que nos encantou tantas e tantas vezes, em tantas e tantas coberturas, tantos shows, fotos, emoções. Uma amiga que também surgiu por causa do Blog. E que, graças a Deus, vou levar pra minha vida inteira. Não esqueço do livro que entregamos ao Roberto no aniversário dele, em 2010. Um livro com recados de todos os súditos-internautas deste Blog. Ele amou. Ou até mesmo os comentários do maestro Eduardo Lages, em 2007, ao dizer que acompanhava nosso trabalho, e que fazia dele uma leitura diária. Uma honra pra gente. Tão marcante quanto o carinho de Dudu Braga conosco. James, amor se retribui com amor! Tô de olho no trabalho de vocês seria a frase que eu teria a honra de ouvir do filho de Roberto Carlos. Tanto carinho, pessoas da equipe atenciosas e carinhosas, família de Roberto Carlos, e até mesmo o próprio Roberto. Os membros da banda do Rei, que também passaram por aqui... Enfim. Amigos que ganhei, saudades que eu senti partindo. E muitas, muitas emoções. Ao longo desse tempo, divulgamos muitas notícias, relembramos muito da carreira, da vida e da obra de Roberto Carlos. E tudo isso foi por você. Porque acreditamos, sempre, que você, fã, merece saber o repertório completo de um show. Ou a frase que o Roberto disse ao final daquela canção. Ou, até mesmo, o ano daquele festival antigo, em que ele cantou um velho sambinha... É... Sabe esses detalhes que só um fã quer saber? Pois é... Só outros fãs, igualmente malucos, pra poder contar. E é por isso que estamos aqui. Talvez isso pouco interesse pra você, ou talvez você até acredite que não sabe nada da nossa história. Mas saiba: você faz parte dela, mais do que você imagina. Alguns mais, outros menos, é bem verdade. Há aqueles que estão chegando agora. Há aqueles que nos acompanham há 5, 6, 7 anos... E há aqueles que me davam a honra de registrar suas visitas nas primeiras versões de meu site. Na época de ouro das séries Celebridades, Caricaturas e afins. Meu hobby virou uma coisa grande. Minha diversão tornou-se um canal de notícias. Minha homenagem ao monarca da música brasileira virou uma das maiores páginas sobre Roberto Carlos no mundo. E isso tudo, meus amigos, eu devo a vocês. É impressionante e emocionante o carinho que recebo, sempre, por causa do Blog. Conquistei amigos, me aproximei de outros vários, e conheci pessoas que quero levar por toda a vida. Pessoas querem me conhecer pessoalmente, ou, até mesmo, tirar fotos comigo, como se eu fosse alguém importante. Eu não sou rs, mas fico muito feliz com isso. Não há dúvidas de que Deus tem sido muito bom comigo. Só me resta pedir a esse mesmo Deus, para que Ele continue protegendo e abençoando o Roberto. Cada vez mais. O Roberto é um cara do bem. Uma pessoa boa, de bom coração, que me deu muitas coisas boas na vida. Boas palavras, quando precisei de apoio, por meio de suas canções. E bons amigos, com os quais posso contar sempre que precisar. Quando a gente se aproxima um pouquinho mais do Roberto, acaba vendo que ele é um ser humano, como todos nós somos. Com seus medos, angústias, tristezas e defeitos. Mas eu costumo dizer que sábio é aquele que te ama ao te conhecer bem. E me sinto feliz por amar Roberto Carlos, como um cara da minha família, uma pessoa querida. A quem desejo todo o bem que houver nesse mundo. Hoje, nosso Blog está em fase de reformulação. Estou envolvido em uma seleção de novos membros para nossa Equipe. Queremos crescer, fazer sempre o melhor possível, e deixar você bem informado, sempre. Vamos mudar muita coisa por aqui, mas espero que tudo dê absolutamente certo, é o que peço a Deus. Peço que Ele continue abençoando esta página, para que eu possa continuar tendo essa alegria, do tamanho do mundo, que é ter você, súdito-internauta, aqui, comigo, para, juntos, podermos aplaudir o que houver para se aplaudir da maior lenda da história da música no Brasil. Peço a Deus, súdito-internauta, que ele abençoe você, por me dar a honra de ter você aqui comigo. domingo, 25 de maio de 2014 Estamos de volta, hoje, para falarmos sobre a temporada de shows de Roberto Carlos em São Paulo. Durante as últimas semanas, o Rei apresentou-se por 6 noites na capital paulista, e na noite deste domingo, deve fazer sua 7ª apresentação, encerrando a temporada. Como não poderia deixar de ser, a equipe de nosso Blog esteve presente em um dos shows da temporada. Dessa vez, os repórteres Rafael Avena (SP) e Ana Luiza (MG) curtiram o show juntos, e trazem pra você muito mais que um relato jornalístico de um show: trazem as emoções vividas por eles, como fãs. O show do dia 16 de maio, no qual eles estiveram na plateia, foi um dos que Roberto apresentou novidades no repertório. E foi também nesse dia (quase véspera do aniversário de Rafael) que Roberto recebeu o jovem repórter de nosso blog, pela primeira vez, em seu camarim. E o jovem de, agora, 27 anos, escreveu, com exclusividade pra gente, contando as emoções e novidades desse dia. Confira abaixo! Boa leitura! domingo, 12 de maio de 2013 E nessa data tão importante e tão especial, nós da equipe do Blog RCB desejamos que Deus proteja e abençoe todas as mães que acompanham nosso Blog, as mães dos que acompanham, a mãe de Roberto Carlos, Lady Laura. E as mães dos membros de nossa equipe. Além de tudo isso, gostaríamos de pedir a proteção da mãe das mães: Nossa Senhora, Rainha do Céu. Que ela interceda por todos nós. Obrigado, Senhor, pela graça de termos, entre nós, uma das maiores manifestações do seu amor, sob o disfarce de MÃE! Relembre hoje as várias homenagens que já fizemos pelo dia das mães... Uma retrospectiva da presença das mães na obra de Roberto Carlos (clique a seguir http://www.robertocarlosbraga.com.br/2009/05/as-maes-na-obra-de-roberto-carlos.html ), e uma homenagem a Lady Laura, mãe do nosso grande ídolo ( http://www.robertocarlosbraga.com.br/2010/04/lady-laura-me-abrace-forte_10.html ) E hoje, 19 de abril de 2013, uma data bastante especial. O aniversário do nosso ídolo maior, o nosso Rei Roberto Carlos. Pensando nisso, nosso presidente James Lima decidiu escrever uma carta em homenagem a Roberto. Acompanhe! É. Chegou 19 de abril. E nesse dia maravilhoso, a gente tem a alegria de comemorar, mais uma vez, a vida do nosso ilustre e querido Rei eterno, Roberto Carlos Braga. O meu amigo. Eu não sou ninguém pra ser chamado de amigo de Roberto Carlos, isso todos sabem. Estive com ele umas duas ou três vezes, e, se duvidar, ele nem sabe meu nome. Mas, acreditem, Roberto Carlos é um dos melhores amigos que tenho nessa vida. E no aniversário dos amigos, a gente tem que fazer de tudo para que eles se sintam especiais, não é mesmo? Então, claro que tinha que fazer essa homenagem. O meu amigo Roberto Carlos é como um anjo. Chega a ser impressionante a energia que acompanha aquele senhor, que, depois de 54 longos anos de carreira, adentra um palco pra soltar a voz e fazer milhões de pessoas chorarem e se emocionarem. É um momento indescritível, no qual até mesmo quem não conhece Roberto Carlos se arrepia. Pessoas que vem de outros países, nos quais Roberto nem é tão conhecido, se impressionam com esse momento. É alguma coisa que tem ali naquele senhor. Ninguém sabe o que é. Mas a simples presença dele muda o ar por ali. Todo mundo muda. Tudo muda. E foi com essa mudança que Roberto Carlos entrou na minha vida, em 2000. Mudando tudo. Sempre havia admirado a figura do Rei, mas ao me apaixonar (assim, entre aspas) por uma garotinha na escola, aos 6 anos de idade, naquele já distante 2000, eu escolhi me declarar pra ela com uma canção de Roberto. E assim começou essa mudança na minha vida. Com o tempo, as paixões de criança se foram, nem mesmo cheguei a me declarar... mas a admiração por esse ser humano maravilhoso cresceu cada dia mais. Comecei a acompanhar a carreira daquele senhor que mexia tanto comigo. Que eu tanto gostava de ver na TV. Que eu tanto gostava de ouvir. E, de repente, ele estava no seleto rol de pessoas que eu amo! Me desesperei a procurar alguma forma de lhe falar como era grande meu amor por ele. E, com isso, surgiu o Blog Roberto Carlos Braga. Ainda muito rudimentar, em 2006, ano de sua criação, já tivemos a adesão de várias pessoas em todo o mundo. Hoje, nosso Blog tem 7 anos, e é um dos principais canais de divulgação de shows, lançamentos, novidades sobre o nosso ídolo. Além disso, relembramos, ali, fatos interessantes da vida e da carreira do Rei, sempre com o maior cuidado do mundo, pra não machucar a honra e a privacidade do nosso amigo. Com a ajuda de mais 3 funcionários amigos, o Rafael, o Pedro e a Aninha, a gente trabalha duro nesse blog. Tudo pra mostrar que temos o amor maior do mundo. Eduardo Lages, maestro de Roberto Carlos há 30 anos, já disse ser grande admirador de nosso trabalho, assim como Dudu Braga, filho do Rei, que acompanha diariamente nosso Blog. Outros parentes, funcionários e músicos do Rei também já disseram admirar bastante nossa dedicação a ele. E isso nos orgulha muito! Saber que nossa rudimentar homenagem, hoje, é uma página respeitada. Tudo por causa do tamanho do nosso amor. E hoje sou um homem. Bem diferente daquele garoto de 6 anos que esperneou pra ganhar de natal o disco de fim de ano do Rei. Passei a acompanhar Roberto Carlos diariamente. Ver absolutamente todas as notícias divulgadas sobre ele. Conheci amigos por culpa dele. Roberto entrou na minha vida. Não tem jeito. Apesar de já não me dedicar tanto a ele e ao Blog, como fazia antes (a Medicina, curso que comecei a fazer em 2012, não deixa de jeito nenhum! rs), Roberto ainda está presente em minha vida. Ouço suas canções todos os dias. Se eu olhar o relógio, ver que são 23h45, 23h50, e eu ainda não ouvi música nenhuma, corro procurando a música que for... Não posso encerrar um dia sem ouvir uma canção do repertório real. Roberto Carlos entrou no meu cotidiano, na minha vida. Hoje, agradeço a Deus por isso ter acontecido. Com Roberto Carlos, aprendi muito mais do que um artista ensina a um fã. Com Roberto Carlos aprendi o que um parente muito próximo ensinaria. E por isso eu digo e repito aqui que ele é meu amigo. Um dos melhores, inclusive! Com Roberto, aprendi o quanto devemos lutar pela paz, e que o amor é o que existe de mais importante. Roberto Carlos foi, e ainda é, importantíssimo na minha formação como ser humano. Ele me ensinou como se portar diante de dificuldades da vida (ele que passou por tantas), como se reerguer diante de duros golpes que a vida dá. Ele me ensinou como devo falar com as pessoas, sempre com atenção e respeito pelo seu trabalho e sua personalidade. Roberto Carlos me ensinou que ninguém é melhor que ninguém, e que não é porque você é chamado há 50 anos de Rei, vendeu milhões de discos e é o artista mais respeitado da América Latina, que você vai passar por uma camareira de hotel e não abraçá-la. Roberto Carlos me ensinou a ser simples. O homem que fazia sucesso para um Brasil em 1965 é o mesmo que faz o sucesso para um Brasil completamente diferente em 2012. Mudou quase tudo. Mas o sucesso é impressionantemente o mesmo. E você que está lendo não há de discordar de mim, afinal, desafio a encontrar alguém que não conheça a música Esse Cara Sou Eu. O Brasil inteiro conheceu! Assim como conheceu Quero que vá tudo... quando foi lançada em 1965. Ou Detalhes, em 1971. O país inteiro. Pobres, ricos, analfabetos e intelectuais. TODOS! Porque todos têm sentimentos dentro de si. E é justamente com isso que Roberto Carlos mexe. Tudo que aprendi com esse amigo, ou quase tudo, veio através de suas músicas, e mais, de sua postura perante a vida, nas câmeras e fora delas. Observando suas atitudes perante os problemas, entrevistas, o modo de agir e pensar, assimilei muito disso pra mim. E tenho plena convicção que isso foi crucial na formação da minha personalidade. Hoje, agradeço ao meu amigo Roberto Carlos por ter me dado esse presente. E agradeço demais a ele por ter me dado um outro presente maravilhoso. Graças a Roberto, conheci dezenas de pessoas, que também admiram seu trabalho. Pessoas que entram em contato conosco no Blog, pessoas que conheci em fãs-clubes, que conheci em viagens... E isso não há dinheiro no mundo que pague! Ganhar amizades verdadeiras, amigos que quero levar pra vida inteira... Nem posso citar nomes, porque certamente vou deixar alguém de fora. Realmente, graças a Roberto Carlos, ganhei um milhão de amigos, e bem mais forte posso cantar agora! Em 2012, tive a honra de, não pela primeira vez, abraçar Roberto Carlos, depois de um show em São Luís. Tiramos umas fotos, e eu disse a ele, em meio a muitas risadas, o quanto ele era importante pra mim. Roberto, obrigado por você estar na minha vida. Obrigado você, por eu estar na sua vida! E, claro, a frase que já ficou clássica. Roberto, eu vim do Piauí. Lá só tem macho. E eu sou um macho do Piauí. Sou macho, mas eu te amo muito. Roberto deu aquela velha risada, e soltou: Eu também te amo É, meus amigos. Eu tenho a alegria de saber que o meu ídolo me ama. E ele sabe o quanto ele é importante em minha vida, e o quanto eu o amo, como um parente muito próximo. Um amigo muito próximo, que me aconselha, com suas músicas, que me ajuda a seguir nos momentos difíceis, me ajuda a me reerguer, e me ajuda a comemorar nos momentos de felicidade. Eu queria pedir pro Papai do Céu pra que ele deixe Roberto Carlos Braga ficar muuuuito mais tempo aqui. É bem verdade que hoje, com 72 anos completos, Roberto já passou um bom tempo aqui. Graças a Deus. Já fez muito, é bem verdade. Mas o Papai do Céu sabe que essa mensagem de paz e de amor passada por esse Rei aqui na terra ainda pode ajudar a criar amor e alegria no coração de muitas pessoas. E por isso, ele ainda tem que ficar muuuuito tempo aqui com a gente, viu, Papai do Céu? Agora vou falar com você, Roberto. Meu amigo. Se você chegar a ler isso, saiba que o meu pedido vai pra Deus, pra que ele conserve você esse ser humano maravilhoso. Para que outras muitas pessoas sejam tocadas por esse amor maravilhoso que me tocou. E para que sua vida, sua música e sua voz continuem servindo de exemplo e acalanto para milhões de pessoas em todo o mundo. VIVA ROBERTO CARLOS!!!Próxima MatériaHoje (19) e amanhã (20), Roberto vai fazer dois shows em Porto Alegre-RS, em comemoração pelo seu aniversário. Ana Luiza Machado, nossa repórter que nunca falta (rs) estará presente nos dois shows, e vai voltar contando tudo pra gente, não perca!Imperdível! Promoção de aniversário do Rei!O aniversário é do Rei, mas quem ganha o presente é você! Iremos fazer promoção em nossa página no facebook (www.facebook.com/BlogRCB) sorteando a camisa personalizada de nosso Blog, igual à que o James Lima está usando na foto acima! Você não pode perder, fique de olho! sexta-feira, 12 de outubro de 2012 Hoje, estamos de volta, aqui no Blog RCB, por um motivo muito especial. Neste 12 de outubro, Ana Luiza Machado, nossa querida Aninha, da equipe do nosso Blog, está fazendo aniversário! E é claro que a data não poderia passar em branco. Eu, James Lima, presidente deste blog, conheci a Aninha no final de 2009, através da internet. De lá pra cá, fomos nos unindo cada vez mais, a ponto de, em abril de 2010, eu convidá-la para fazer parte da Equipe de nosso Blog. É opinião unânime entre os membros de nossa Equipe: Aninha foi um presente pra gente. A minha maior alegria é saber que, além de chefe, eu sou amigo dela. É uma alegria imensa poder compartilhar de todas as vezes em que ela fica nervosa, ao ver que Roberto vai fazer um show lá onde Judas perdeu as botas... E ela se programando para ir assistí-lo. De falar com ela todos os dias, e de tê-la como uma pessoa presente na minha vida, seja em assuntos ligados a Roberto Carlos, ou não. Aninha é muito mais que minha secretária. É uma das minhas melhores amigas. É bem verdade que comecei meu trabalho de divulgação da carreira de Roberto Carlos absolutamente sozinho. Hoje em dia, sou assessorado por 3 pessoas muito queridas. Além da Aninha, como vocês sabem, recebo ainda a ajuda do Rafael (SP) e do Pedro (SC). E hoje em dia não consigo imaginar nosso trabalho de divulgação do Rei sem a participação desse pessoal. E, principalmente, o que seria de mim e do Blog sem a Aninha? Aninha, meu bem, muito obrigado por tudo. Por todos os momentos lindos que a gente passou juntos. Em São Paulo, em 2010, e em Minas Gerais e São Luís do Maranhão, em 2012. Por cada risada que você já me provocou, pela força que você me deu nos momentos difíceis, por sempre acreditar em mim, me dar alegria e felicidade. Hoje em dia, muitos dos meus amigos, e minha família, conhecem você, sem nunca ter estado com você pessoalmente. Eles sabem da minha cúmplice, minha companheira, meu braço direito. E eu sou muito grato a Deus por ter colocado você em nossas vidas, e muito grato a Roberto Carlos, por ele ter provocado uma amizade que, com a graça de Deus, vai durar sempre. Sorte do Roberto Carlos de ter uma fã como você. E sorte minha, de ter uma amiga como você. Que Deus te abençoe e te proteja sempre, Aninha. Um grande beijo do seu chefe amigo,James Lima Galeria de fotos da Aninha Aninha e Rafael Braga, filho do Rei Roberto Carlos Aninha e Lauro Braga, irmão do Rei Roberto Carlos Aninha e Suzana Lamounier, assessora de Roberto Carlos Aninha, James Lima e Luciana Sales, os amigos mais próximos dela no meio RobertoCarlístico. (Lu, hoje eu divido a Aninha com você, viu? hehehe) Aninha e James, mostrando que há, aí, uma amizade que ultrapassa as barreiras do meio RobertoCarlístico. Os dois, juntos, em uma balada, em São Luís do Maranhão. James, Aninha e Roberto Carlos, no momento máximo de consagração do Blog RCB. O momento em que o Rei reconheceu e agradeceu pela existência de nosso Blog. Um detalhe importante: Aninha no meio de dois machos. (Relembre) Saiba mais sobre Ana LuizaAna Luiza de Sousa Machado Braga nasceu em Belo Horizonte, em 12 de outubro de 1991. Filha do engenheiro Cláudio e da dona de casa Heloísa, Aninha, como é conhecida por todos, é a filha caçula de 4 irmãs. Apesar de morar em uma área nobre de Belo Horizonte (mora beeem, hein?), Aninha é dona de uma simplicidade sem tamanho, e sempre trata a todos com muita alegria e atenção. É dona de uma empolgação contagiante, que combina muito bem com a empolgação de sua cadelinha, Lucy, quando a vê chegar em casa. Aninha é estagiária de Engenharia na empresa Direcional, e estuda Engenharia Civil na PUC-MG. Não é preciso dizer que todo o dinheiro que ela ganha no estágio serve para pagar as faturas do seu Credicard Emoções, com o qual ela paga suas inúmeras viagens, percorrendo o Brasil, atrás de Roberto Carlos, e vivendo muitas emoções! Tem mais! Aninha, eu ia esquecendo de dizer... Eu preparei uma surpresa pra você... E acho que você vai gostar... Não sou apenas eu que quero te dar os parabéns. Tem um amigo seu que quer falar umas coisas pra você. Ouve aí... Uma singela homenagem da Equipe do Blog RCB à flor da Equipe, a única mulher dentre nós. Que Deus te abençoe, Aninha! Rei Roberto canta com Michel Teló no especial de Fim de AnoO FUXICO - 17/10/2012 às 9:04Ana Luiza no BlogRCB - 17/10/2012 às 21:30 O especial de Fim de Ano do Rei Roberto Carlos, na Globo, promete arrasar neste ano de 2012. De acordo o jornal Diário de São Paulo, muito nomes famosos devem fazer companhia ao Rei no palco do programa. Assim como no ano em que ele recebeu várias mulheres famosas, entre elas, Hebe Camargo, o palco dessa edição deve ser repleto de amigos como Maria Bethânia, Caetano Veloso, Zezé Di Camargo & Luciano e ainda Michel Teló, que por enquanto é o único confirmado. Em entrevista ao Video Show, o intérprete de Ai, Se Eu Te Pego disse que o grande sonho de sua vida era cantar com o Rei. Quem confirmou a informação à coluna foi Teófilo Teló, irmão e empresário de Michel. “Ele está muito feliz”. A ideia do canal é exibir o encontro na noite de Natal. A gravação deve acontecer ainda no mês de novembro. terça-feira, 11 de setembro de 2012 Após muito choro, de minha parte, em um perfeito show em São Luís do Maranhão, no qual estávamos na área vip, na terceira fila (por conta de bênçãos de Nossa Senhora), depois de cumprimentar Alcione, depois de falar com os membros da banda do Rei, e receber cumprimentos deles de cima do palco (especialmente aqui minhas queridas Lucinha, Jurema, e o maestro Eduardo Lages), enfim, depois de intensas emoções (que eu já contei na matéria de ontem no nosso Blog RCB - http://www.robertocarlosbraga.com.br/2012/09/roberto-carlos-nos-400-anos-de-sao-luis.html ), o Rei começou a distribuir as rosas. Quando me viu, gritando e pulando, ele riu, e jogou uma rosa na minha direção. Pronto, já havia pego minha rosa. Agora era tentar entregar o presente que eu havia levado pra ele: uma camisa do nosso Blog RCB, igual à que eu e Aninha estávamos usando, embalada em um papel azul. Fiquei lá, gritei, pulei, e até peguei uma segunda rosa, mas não consegui entregar. Infelizmente. Até que o show acabou, com um lindo espetáculo de fogos, que durou cerca de 20 minutos, e o Parabéns Pra Você, tocado pela banda do Rei, devido ao aniversário de São Luís. Eu fiquei ali na frente, estático, com o presente na mão. Aninha não tinha conseguido pegar nenhuma rosa. E ela também ficou estática, ao meu lado. Até que, de repente, não mais que de repente, Maurício Contreiras, que fica ao lado de Roberto enquanto ele está entregando as rosas, gritou, de cima do palco: Vou chamar quem o Roberto mandou chamar pra ir pro camarim. Você, você, você.... e saiu apontando algumas poucas pessoas. Ao ver aquilo, eu me desesperei, e gritei: Maurício, e eu???. Ele virou para uma pessoa ao lado e disse Aquele rapaz também vai. E eu gritei, feliz da vida. AEEEEEEEE!!!! E lá fui eu feliz da vida, preparar-me para dar mais um abraço no nosso maior ídolo. Para entrar, novamente, no camarim do nosso Rei Roberto Carlos. Desde 2009 que eu não o via de perto. E, certamente, o abraço seria mais uma forma de dizer a ele o que ele diz a todos nós, em todos os seus shows. Que prazer rever você. Seguimos eu, Aninha, minha secretária no Blog RCB, e Luciana, amiga próxima, que também foi ao show com a gente. Entramos em uma área restrita, na qual estavam transitando normalmente Alcione, Roseana Sarney, e alguns poucos artistas maranhenses, que haviam se apresentado naquela noite, antes do show de Roberto, e que também iriam cumprimentá-lo no camarim. Eu, no meio de tanta gente chique e importante, procurava alguma forma de melhorar o meu visual para aparecer na foto, ao lado do Rei. Infelizmente, não adiantou tanto rsrs, já que eu estava suado e assanhado, devido às disputas pelas rosas. Após algum tempo de espera, entramos em um grupo de 6 pessoas. 3 fãs que Roberto também havia mandado chamar e, em seguida, eu, Aninha, e Lu. Ao entrar, nos deparamos com Suzana Lamounier, a assessora mais querida do Brasil, que acompanha Roberto há bastante tempo, e por quem temos um carinho enorme. Su, como carinhosamente é chamada, acompanha nosso blog, em homenagem ao Rei, e gosta muito do nosso trabalho, o que nos deixa extremamente felizes. Além dela, Dody Sirena, empresário de Roberto, também estava lá dentro, além do próprio Maurício Contreiras, que havia me chamado, de cima do palco, e que tira as fotos das pessoas que vão ao camarim - da câmera de Roberto. Ao entrar, quis ficar por último. Fez-se uma espécie de fila, até bastante mecânica. Já havíamos sido avisados que o encontro devia ser rápido, já que Roberto estava cansado, depois do show. E no início, ele realmente parecia cansado. As 3 primeiras fãs foram cumprimentá-lo, e o encontro transcorreu muito rapidamente, com cada uma delas. De imediato, já fiquei um pouco desapontado. Não queria um encontro tão rápido, como estava acontecendo com aquelas fãs que estavam à nossa frente. Eu queria um encontro melhor, no qual eu pudesse deixar claro pra ele o que ele representava na minha vida, coisa que não consegui fazer tão bem em nosso primeiro encontro, em 2009. Mas, como num passe de mágica, tudo mudou, já lá dentro do camarim. Depois de cumprimentar as 3 primeiras fãs, Luciana foi falar com o Rei. Ela comentou o quanto havia sido linda a interpretação de Nossa Senhora, e a cascata de faíscas que caiu do palco, ao fim da canção. Roberto a ouviu atenciosamente, o que mexeu com ela. Pode apertar mesmo, Roberto?. E o rei respondeu: Claro, claro. E a foto dos dois saiu divinamente linda, com a Lu apertando mesmo nosso Rei hehehe. Em seguida, Lu se afastou, e até chegou a sair do camarim (como as outras 3 fãs do início), mas voltou em seguida, já que estava conosco. E ficamos assim: Eu, Aninha, Suzana, Luciana, Maurício e Roberto. E foi a vez de Aninha falar com ele. Quando eu digo falar, entendam, de fato, o sentido real desse verbo. Aninha começou a falar e não parou mais. Bastou Roberto cumprimentá-la: E aí, criança?, para que ela começasse. Brincou dizendo que não era criança, começou a falar do quanto estava com saudades e deu um presente a ele (um doce de leite na palha, que eu trouxe de MG pro PI, quando viajei pra lá, em julho), e Roberto observou atenciosamente. Você conhece esse doce, Suzana? Perguntou ele à assessora, que também é mineira. Conheço, Roberto, é ótimo. Aninha (claro!!) não perdeu a chance de voltar a falar: O Dudu já comeu esse doce, eu mandei pra ele, é ótimo, o Dudu adora, e bla bla bla... James e Roberto Carlos, em uma foto bem representativa do encontro: muito carinho e muita risada. Roberto, ainda conversando com Aninha, e eu numa espécie de fila, que havia se formado desde que as três fãs anteriores haviam entrado, esperando para falar com ele. Roberto perguntou a Aninha: E o que é que você tá fazendo aqui em São Luís do Maranhão?. Pronto, foi o gancho que minha querida e falante secretária precisava. Roberto interessado na vida dela. Ela começou a falar de uma viagem que estava programada pra Angra dos Reis, que uma tia dela tinha um barco, que agora ela estava fazendo estágio, que estava pagando, que tinha o Credicard Emoções... Enfim, todas aquelas coisas que uma pessoa que fala demais não devia falar diante de Roberto Carlos. Mas Aninha ficou tão ansiosa, que ligou o radinho, e não parou de falar. Quando eu vi que Aninha estava falando demais, eu me aproximei. Fiquei ao lado dela, enquanto Roberto ouvia todo aquele bla bla bla atencioso. E enquanto ela falava, fiz o primeiro contato. Brinquei Ela está lhe atualizando da vida dela, Roberto. Mas falei tão baixinho, que, creio, ele não entendeu, só percebeu que eu havia falado com ele, e me cumprimentou: E aí? Tá bom? e me abraçou, de lado, enquanto ouvia a Aninha (que, pasmem, ainda estava falando). Até que Suzana, no auge da sensatez, fez algo que todos queríamos fazer kkkkk. Ela interrompeu a Aninha, apontando pra mim: Ela trabalha com ele. Ele é do Piauí. E, então, eu comecei a falar. É isso que eu quero falar, Roberto. Eu sou do Piauí, meu nome é James, e eu quero dizer uma coisa. Lá no Piauí só tem cabra macho. Só macho!! E Roberto começou a rir. Continuei. Lá só tem macho, e eu sou um macho de lá. Sou macho, mas te amo muito, muito, você não imagina o quanto. Todos riram, e Roberto continuou rindo. A mente dele ainda estava no macho, até que ele soltou: Só tem macho lá? Só tem macho!! Então é igual Cachoeiro! E todos riram novamente. Pronto, estávamos com o verdadeiro Roberto Carlos. Piadista, divertido, bem diferente daquele Roberto Carlos tão quietinho que só posava para fotos e dava um pequeno carinho, que havíamos visto. E ele continuou fazendo piada. Cachoeiro tem macho, mas não tem só macho não. Cachoeiro tem macho e tem MUIÉ também! Nossa, ri muito. Roberto Carlos, como diríamos na linguagem do facebook, me trollando, àquela hora da noite. James, Ana Luiza e Roberto Carlos. A consagração do Blog RCB, pelas mãos do homenageado. Ainda no clima da piada, continuamos a conversa. E eu iria, finalmente, falar, diretamente, com Roberto Carlos, sobre o nosso Blog, que já tem 6 anos de existência, no qual divulgamos discos, shows, lançamentos, notícias, além de trazer curiosidades, fotos antigas, e muitas outras emoções que os fãs adoram. Agora, ele saberia da existência do blog diretamente da fonte: do presidente do blog, eu. Eu quero te dizer outra coisa, Roberto. Eu sou amigo da Ana Luiza. E a gente faz uma página, pra você, na internet, em sua homenagem. Eu trouxe uma camisa pra você (e comecei a abrir o presente, na frente dele, e mostrar a ele a camisa do nosso blog, igual à que eu e Aninha estávamos usando no dia) igual à que a gente tá usando, do nosso blog. A gente divulga lá seus shows, seus discos... E comentei o que fazíamos no Blog. Roberto pareceu feliz com a nossa ideia do Blog. Ele não entende muito de internet, mas ficou feliz. Enquanto eu descrevia nosso trabalho no Blog, ele dizia Que bacana, que bacana. Obrigado, irmão. Obrigado, obrigado mesmo irmão! De coração, muito obrigado, irmão. Eu fiquei feliz com aquilo. Foi o reconhecimento de que precisávamos. O incentivo para seguir em frente com nosso blog. E o próprio Roberto Carlos se encarregou de dar esse reconhecimento. O amor por você lá no Blog é enorme. A Su (assessora dele) conhece. O Dudu (filho dele) conhece. Todo mundo conhece. E Roberto: Obrigado irmão, obrigado mesmo. Exatamente, Roberto Carlos me chamou de irmão. Em seguida, fomos nos posicionar, para fazer a primeira foto. Aninha saiu de cena (finalmente calada), e ficou atrás do fotógrafo, esperando eu e Roberto tirarmos nossa foto. Quando já estávamos abraçados, a postos para tirar a foto, eu disse: Ri muito, Roberto!. E ele, em tom de ironia, RÁ RÁ, como se gargalhasse. Não teve jeito, todos começamos a rir. Eu virei para abraçá-lo, e disse: Te amo, bicho, é sério. E ele respondeu Eu também, querido, obrigado, viu? E fomos nos despedir. Exatamente, Roberto Carlos disse, uma vez, que também me ama. Vão com Deus. Fica com Ele, Roberto Amém. Amém. E Maurício, o fotógrafo, interrompeu nossa despedida, dizendo: Vamos fazer de novo, essa você saiu com a boca aberta, Roberto. Uma pena eles não mandarem. Era tudo que eu queria, uma foto eu e Roberto, na qual ele está de boca aberta, fazendo piada pra gente hehee. Mas enfim, fizemos outra foto. Em seguida, chamei a Aninha, para tirarmos uma foto nós 3. Eu, ela e Roberto. Seria a consagração para o Blog RCB. O presidente do Blog e Aninha, uma dentre os 4 membros que fazem parte da equipe, junto com Roberto. E nos posicionamos. Eu à direita, Roberto no meio, Aninha à esquerda. Quando Roberto viu aquilo, disse pra Aninha ficar no meio. Você no meio Eu no meio?, respondeu a falante Claro. Tá com medo de ficar no meio de dois machos? Risada geral. Em seguida, Lu aproximou-se, e tiramos uma outra foto, todos nós. Agora, sim, seria a despedida? Virei pra Roberto e falei (enquanto Aninha falava por cima, claro, ela não cala nunca!) Obrigado Roberto. Obrigado por você estar na minha vida Obrigado você, querido, obrigado você. Um beijo lá pro Piauí! Obrigado!!! A gente tá esperando você lá, rapaz! Vamo lá, bicho!! Vamo lá, vamo lá! Tá esperando você lá pra comer uma castanha com a gente (juro que procurei outra comida mais típica, mas a castanha, que nem é tão típica, foi a primeira que veio à mente. Mas deem um desconto, eu estava diante de Roberto Carlos!) Roberto riu quando ouviu minha proposta da castanha, e (como sempre) fomos interrompidos pela Aninha, que, em tom de reclamação, virou para nosso ídolo: Hoje você não me deu rosa!!! Tem alguma aí sobrando pra mim? Roberto voltou com uma rosa nas mãos, e a entregou a Aninha. Enfim, nos despedimos. Aninha disse até a próxima, Lu beijou Roberto, disse que iria onde ele fosse. E, depois de beijar as duas moças, Roberto virou pra mim. E eu disse: Eu sei que é melhor abraçar as moças... e comecei a rir. Roberto também riu e respondeu: Com certeza. Mas um amigo a gente também abraça e beija. Exatamente, Roberto Carlos me chamou de amigo. Ele disse que eu sou seu amigo. Após mais um abraço, e mais um beijo, eu disse novamente. Eu te amo, Roberto Eu também te amo. Exatamente, ele disse que me ama, pela segunda vez, em 3 minutos. Ficamos nos olhando, eu com uma mão em seu ombro, e ele com uma mão no meu, olhando fundo no meu olho. Saí do camarim com uma certeza. Sempre que disserem pra mim: Por que você se dedica tanto a esse cara? Ele nem sabe que você existe! Eu vou ter uma resposta na ponta da língua: Ele sabe que eu existo. E não só isso, ele me ama. Fui pra casa com uma certeza. Roberto Carlos, o maior ídolo de toda a história do nosso país, me ama. Ele me ama. Pronto, estou plenamente satisfeito. Agora eu já sei disso. Roberto Carlos me ama. Graças a Deus!Duas InéditasRadar Online - 12/09/12 às 07:10Ana Luiza no BlogRCB - 12/09/12 às 12:00 Roberto Carlos entregará ainda nesta semana para Glória Perez as duas músicas que gravou para integrar a trilha sonora da nova novela das nove, Salve Jorge. A balada romântica Eu Sou o Cara e o funk Furdunço também farão parte do novo disco de inéditas de Roberto. Não é certo que o CD saia no final do ano, mas Roberto já concordou em disponibilizá-las no iTunes no final de outubro, quando a novela estrear. O Rei é carioca! O Globo - 07/09/12 Ana Luiza - 12/09/12 O Rio vai ser homenageado por Roberto Carlos em seus especial de final de ano, que pela primeira vez terá cenografia temática e dramaturgia, não apenas convidados participando de algumas músicas. Os cenários vão reproduzir os bares da Lapa, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, entre outros pontos! domingo, 25 de março de 2012 Foto exclusiva do Blog RCB - Roberto Carlos comemora aniversário em Nova York, em 2010 Olá Súditos! Dia 19 de abril, Roberto Carlos completa 71 anos e, como já divulgamos, vai comemorar com um mega show no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho. (Saiba mais) Como não poderia deixar de ser, o Blog RCB vai estar presente no show, representado por Ana Luiza (MG), da equipe do nosso Blog. Ela estará lá, e cobriremos o show ao vivo pelo Twitter e Facebook. Pensando em um presente de aniversário para nosso Rei, decidimos dividí-lo com vocês! Escreva uma mensagem de aniversário para Roberto Carlos, e envie para a Aninha, através do e-mail [email protected]. As mensagens serão entregues ao próprio Roberto Carlos, em mãos, no dia do aniversário, durante o show realizado no Maracanãzinho. Na hora da distribuição de rosas, entregaremos um livro a ele, com todas as mensagens. É a sua chance de dar os parabéns ao Rei! Você tem até o dia 14 de abril para enviar a mensagem. Não fique de fora dessa! NOTA: O Blog Roberto Carlos Braga tem por único objetivo homenagear Roberto Carlos de uma maneira diferente este ano: com a participação dos súditos internautas, tão importantes para a manutenção deste blog. O livro será entregue durante a distribuição das rosas, na qual Roberto, certamente, receberá muitos presentes. Queremos muito contar com você nessa homenagem! NOTA 2: Estava programada para hoje uma matéria sobre Chico Anysio. Fica programada para o próximo domingo, dia 1 de abril. Não perca! domingo, 18 de março de 2012 Este domingo, viemos com uma matéria um pouco diferente. Hoje, 18 de março, James Lima, o presidente deste Blog, concedeu uma entrevista, por telefone, à Rádio Paraíba FM, no programa Eu, Você e o Rei, apresentado por Adriana Costa, e transmitido todos os domingos das 7h às 9h. Foi um momento de muita alegria e descontração. Anunciamos antes, para que todos pudessem assistir ao vivo. Mas sabe como é o Blog RCB, né? Pedimos à produção do programa o áudio da entrevista, e trouxemos agora, pra você ouvir... Pouco mais de 10 minutos de conversa... Clique no PLAY para ouvir. Gostaríamos de agradecer a Adriana Costa e a toda a produção do programa, pelo espaço cedido, e pela divulgação constante de nosso blog. Muito obrigado! OBS: A foto que ilustra a capa desta matéria não foi tirada durante a entrevista, que foi concedida por telefone. Trata-se de outra entrevista concedida por James Lima, em 2011, apenas para ilustrar melhor a matéria. domingo, 26 de fevereiro de 2012 Hoje é uma dia muito importante para nós do BlogRCB! Oficialmente, dia 26 de fevereiro é o Dia Internacional do Rei Roberto Carlos. Além disto, hoje também comemora-se o aniversário de 6 anos do Blog RC Braga! No dia 26 de fevereiro de 1988, o prefeito da cidade de Los Angeles, Tom Bradley, institui a data como o Dia Internacional de Roberto Carlos. O decreto citava a importância do cantor para a música latina, além de apresentar um resumo da carreira de Roberto Carlos. A data é oficial, e reconhecida pela lei. Dezoito anos se passaram, e no dia 25 de fevereiro de 2006, o piauiense James Lima fundou o Blog Roberto Carlos Braga! Como a data era próxima ao dia internacional do cantor, foi decidido que comemoraríamos o aniversário do BlogRCB também no dia 26 de fevereiro. Hoje comemoramos 6 anos, e de 2006 até hoje, vivemos grandes emoções! Gostaríamos de agradecer o apoio e carinho,ao longo destes anos, recebido de cada seguidor do nosso BlogRCB. Saiba mais sobre o Dia Internacional De Roberto Carlos clicando aqui.Clique na foto para ampliá-la Por essa emoção eu não esperava. Em meio a tanta tristeza com as perdas que tenho tido em minha família, hoje tive uma GRAAAAANDE emoção. O filho do Rei Roberto Carlos, Dudu Braga, mandou uma foto e uma mensagem pra gente, do BlogRCB, um dos blogs sobre Roberto Carlos, que fazemos com todo carinho pra ele.. Hoje, nosso Blog completa 6 anos de idade. E Dudu nos deu o melhor presente que poderíamos receber. sexta-feira, 16 de dezembro de 2011 Como você já sabe, durante todo o ano de 2011 promovemos o Projeto 70 Anos de Emoções, no qual relembramos detalhes da vida pessoal de nosso rei Roberto Carlos, em comemoração pelos seus 70 anos de idade, completados este ano. Muitas foram as emoções vividas. Relembramos Cachoeiro de Itapemirim, a cidade natal do Rei, falamos sobre seus pais, seus irmãos, seus amores, seus amigos Erasmo e Wanderléa, seus carros, as casas em que morou... E agora estamos prestes a encerrar o projeto, com a última matéria: os filhos de Roberto Carlos. Entretanto, como não poderia deixar de ser, nosso Blog organizou uma promoção de fim de ano, para comemorar o sucesso do Projeto. E você não pode ficar de fora... Envie um e-mail para [email protected] com o assunto PROMOÇÃO, respondendo à pergunta:O que você achou do Projeto 70 Anos De Emoções, no Blog Roberto Carlos Braga? A melhor resposta vai ganhar um CD Emoções Sertanejas e uma camisa personalizada do Blog RCB, como a que James Lima veste na capa desta matéria. quarta-feira, 9 de novembro de 2011 Nota: o Roberto Carlos Especial 2011 será uma reapresentação do show de Roberto Carlos em Jerusalém, realizado em setembro. Para saber mais, clique aqui. Saiba tudo sobre este projeto nesta página.Saiba tudo sobre o show, clicando aqui.Saiba tudo sobre o encontro de RC com Shimon Peres, presidente de Israel, clicando aquiSaiba tudo sobre a visita de RC a lugares sagrados de Jerusalém clicando aqui Súditos do Rei Roberto Carlos, No dia 7 de novembro de 2011, a Rede Globo anunciou, oficialmente, por meio do Jornal O Globo (http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2011/11/07/fim-de-ano-da-globo-nao-tera-especial-inedito-de-roberto-carlos-925749591.asp), que não será exibido um show inédito no Roberto Carlos Especial 2011. Ao invés disso, a Globo pretende fazer uma reprise do show realizado pelo cantor em Jerusalém, que já foi exibido em setembro. A decisão da Rede Globo foi pautada no argumento de que muitos fãs telefonaram para a Central de Atendimento ao Telespectador da Globo (CAT) pedindo a reprise do show. Além disso, o conteúdo ecumênico do concerto teria fortes relações com o natal. A notícia nos deixou extremamente tristes, uma vez que Roberto Carlos é uma parte integrante do natal brasileiro há quase 40 anos. E em todos os anos, ele esteve com a gente, durante nossa ceia natalina. Até mesmo quando perdeu parentes próximos. Em 2009, por exemplo, apesar de problemas de saúde, ele não quis que ficássemos com o natal vazio, porque sabe da importância do programa para a família brasileira. E também gravou um show. A decisão da Rede Globo de reexibir o Roberto Carlos Especial Jerusalém no lugar do esperado Especial 2011 esbarra ainda em outros fatores: a maioria absoluta dos fãs pretende que seja exibido um show inédito. Por mais que não haja convidados, por mais que as canções cantadas sejam as mesmas de sempre, por mais que o show seja o mesmo. Mas queremos Roberto Carlos novinho em folha na nossa telinha! Queremos Roberto Carlos inédito. Apesar de emocionante e maravilhoso, o show de Jerusalém já foi exibido, e não nos preencheria de tantas emoções no natal, como, certamente, um show inédito fará. Independente do conteúdo do show. Este abaixo assinado servirá para recolher assinaturas de fãs que compartilham desse pensamento, e também desejam cear com o Rei no dia de natal, com um produto novo, e não um show reestruturado. Afinal, para nós é importante o que Roberto tem feito. Sentimos suas sutis mudanças, e gostamos de acompanhá-lo, dia após dia. Não somos parte da crítica, que prega a imutabilidade da carreira de Roberto. A decisão da Rede Globo de reexibir o show mostra que este é justamente o pensamento da emissora, uma vez que o show de Jerusalém, exibido em setembro, teria a mesma carga de emoções de um novo concerto, o que é absurdo. Queremos Roberto Carlos novo no natal! E gostaríamos de aproveitar para pedir que não só assinassem o abaixo-assinado, mas telefonassem para a Central de Atendimento ao Telespectador da Globo (CAT), de onde surgiu a ideia de reprisar o show, e pedissem para que tenhamos um especial inédito este ano. O telefone é 400-22-884, e o custo é o de uma ligação local. No twitter, digite #QueremosRCEspecial2011 Contamos com o apoio de todos vocês, para curtirmos emoções inéditas ao fim do ano.Um forte abraço Este abaixo-assinado está sendo organizado por James Lima, Fabiano Cavalcanti e colaboradores. sábado, 16 de abril de 2011 É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Ana Paula Rossi Braga Ferreira, a filha mais velha de Roberto Carlos e Cleonice (Nice) Rossi e esposa do músico Paulinho Ferreira. Ana Paula faceleu na madrugada de 16 de abril de 2011 em São Paulo. Devido ao falecimento esta madrugada em Sao Paulo de Ana Paula Braga, filha do artista Roberto Carlos, foi suspenso o show marcado para o próximo dia 19 no Ginásio Alvares Cabral em Vitoria, Espírito Santo. Dody Sirena, empresário do artista, anunciará a nova data nos próximos dias. sábado, 26 de fevereiro de 2011 Esta matéria contém:• 26 de fevereiro - Dia Internacional Do Rei Roberto Carlos e Aniversário do Blog RCB• Roberto Carlos janta com amigos no Rio de Janeiro..Roberto Carlos compra frisas para seus convidados na Sapucaí, diz jornal..Show de Roberto Carlos em Jerusalém vai virar especial na Globo. Olá Súditos! Hoje, cá estamos para comemorar um dia extremamente importante. O dia 26 de fevereiro é, oficialmente, o Dia Internacional Do Rei Roberto Carlos. E além disso, é o aniversário de 5 anos do nosso Blog RCB. sábado, 8 de janeiro de 2011 O ano de 2011 começou com um gostinho especial pra nós, do Blog RCB! Depois da emoção de termos saído na Folha de São Paulo, em 2010, o nosso presidente, James Lima, teve a honra de estampar um lugar de destaque no caderno Vida do Jornal Meio Norte (Teresina/PI) de domingo, dia 2 de janeiro. James, na capa do caderno Vida, que é destinado à cultura Trouxemos aqui a matéria, na qual James fala sobre sua paixão por Roberto Carlos, sua (humilde) coleção e sobre o Blog RCB. sexta-feira, 17 de dezembro de 2010 Hoje, cá estamos, depois da homenagem a Sílvio Santos pelos seus 80 anos, para dar continuidade a este blog. E na matéria de hoje, algo muito importante, que sempre nos enche de emoção, toda vez que fazemos: a retrospectiva anual. Sem dúvida alguma, 2010 foi o ano mais emocionante pra nós do Blog RCB. Foi o ano em que o o Blog mais cresceu, e mais teve reconhecimento público. Veremos nesta matéria porquê. Começamos em janeiro, já no dia 1º, com os já tradicionais votos de Feliz Ano Novo. Em seguida, entramos em férias por 20 dias, e, nesse período, nossos internautas ganharam, de presente, a oportunidade de ler textos de convidados especiais. James Lima, presidente deste blog, escolheu dois textos para que fossem publicados no período de férias. Um deles, assinado por Carlos Marley (CE), As Canções Reiróticas (foto), que falava sobre o sexo nas músicas de Roberto Carlos. E olha que ele esteve presente em muuuuuuitas canções, como Marley pôde, muito bem, mostrar-nos neste texto. O outro, assinado por Vinícius Faustini (RJ), um grande colaborador deste blog, considerado o nosso “5º funcionário” de coração. O texto dele, publicado em janeiro, falava sobre a cidade natal de nosso Rei, Cachoeiro do Itapemirim (ES), e tinha o título de De Volta A Cachoeiro. Ainda em janeiro, antes da volta das férias, foi publicada uma matéria sobre as datas da Turnê Internacional 2010, que o Site Oficial do Rei tinha acabado de divulgar. James e equipe (registe-se Diego Bachini, Rafael Avena e Nikholay Ullianov) voltaram de férias, no dia 22 de janeiro, com uma matéria sobre todas as edições do Criança Esperança que Roberto Carlos participou. Em 2010, o tradicional Cruzeiro Emoções Em Alto Mar começou no finalzinho de janeiro. E nós cobrimos o cruzeiro, em todos os momentos, com absolutamente todas as notícias que saíam sobre ele. Segundo alguns internautas, fizemos a mais detalhada cobertura do Cruzeiro, dentre todos os meios de comunicação, o que nos honra muito. Ao fim do cruzeiro, foi a vez de Diego Bachini Lima, então membro da equipe deste blog, dar o ar da sua graça, escrevendo matérias de análise de discos, no início de fevereiro. Contudo, dessa vez, os discos teriam que ser analisados em dois parágrafos, pois cada matéria traria duas décadas. E ele fez dos anos 50 e 60 e algum tempo depois, dos anos 70 e 80, quando a série foi suspensa e Diego preferiu ficar participando apenas do público internauta do blog, e não mais como um dos membros da equipe. Este foi outro fato marcante da nossa história em 2010. A saída de Diego Bachini, e a entrada de Ana Luiza para substituí-lo. Aninha entrou oficialmente na equipe no dia 10 de abril de 2010. Ao lado, Aninha posa com o chefe, como ela gosta de chamar o James. Mas passamos algum tempo com apenas 3 membros. E foi durante este periodo que, em 17 de fevereiro, publicamos detalhes sobre a venda de cabines para o Projeto Emoções Em Alto Mar 2011. Mas como se sabe, fevereiro também é mês de festa, pois é o mês de aniversário do nosso Blog Roberto Carlos Braga. E esse ano a nossa comemoração foi sensacional. No seu aniversário de 4 anos, o Blog fez uma promoção, divulgando 10 perguntas sobre nossa história. O internauta que respondesse o maior número de questões corretamente, ganharia um CD Nossas Canções, de Eduardo Lages, AUTOGRAFADO. Isso mesmo. O maestro aceitou autografar um CD, e o fez. Veja ao lado, foto do CD autografado que Lilian Hahn, do Rio Grande do Sul, ganhou, depois de ter acertado 9, dentre as 10 perguntas. Além disso, veja abaixo a mensagem manuscrita que Eduardo Lages mandou para nosso Blog e para o James Lima, parabenizando-nos pelos 4 anos de emoções. Eduardo Lages enviando emoções escritas aos membros do Blog RCB No dia 25, aniversário do nosso blog, foi publicada uma entrevista com James Lima. E no dia 5 de março, anunciamos a abertura da Expo RC 50 Anos De Música, que fez com que vários fãs de todas as partes do Brasil viajassem para São Paulo (inclusive, 3 dos 4 membros da equipe do Blog estiveram presentes. Um deles, Rafael, mora em São Paulo, e foi à exposição mais de uma vez. James Lima e Ana Luiza foram a São Paulo no mesmo período, e conheceram a bela exposição, no dia 3 de abril de 2010). Dia 11 de março, uma homenagem pelo aniversário de Eduardo Lages, maestro de Roberto Carlos. Dia 17, aconteceu o show Emoções Sertanejas, e no mesmo dia, uma matéria sobre ele, no Blog, cheia de informações, repertório, e com “bilhões” de fotos. No comecinho de abril, dia 2 (que era também a sexta-feira da Paixão, da Semana Santa) publicamos uma matéria sobre a relação de Roberto Carlos com o Papa João Paulo II. Dia 10, uma homenagem a Lady Laura, mãe de Roberto Carlos, pelo seu aniversário. No dia seguinte, Roberto Carlos fez a estreia da sua turnê internacional em Miami, e, como não poderia deixar de ser, cobrimos o show. Pela segunda vez em 2010, nossa cobertura de algum evento importante relacionado ao Rei foi considerada a melhor, dentre todos os meios de comunicação, envolvendo TV, rádio, internet e mídia impressa. Trouxemos em primeira mão o set list do show, fotos exclusivas, e algo inédito: um trecho de 1 minuto de Roberto Carlos cantando I’m in the mood for love, música que ele incluiu no seu show agora, em 2010. Alguns dias depois, conseguiríamos o áudio completo, e cobriríamos o show de Nova York, com fotos exclusivas do Rei com o seu bolo de aniversário, em cima do palco. Nesta época, Roberto estampou as páginas do The New York Times. Abril de 2010 foi um mês bastante tumultuado para Roberto Carlos, e isso ficou nítido em nosso blog, que segue-o com precisão, e que também teve um mês bastante tumultuado. Dia 17, ocorreu o que menos queríamos: Lady Laura, após certa melhora, faleceu. O Brasil foi tomado de momentos tristes, e o Blog RCB ficou totalmente desorganizado e desnorteado. Mas pouco tempo depois, em uma atitude de extremo profissionalismo, Roberto Carlos voltou aos palcos, no Peru, dia 4 de maio, como já estava marcado. E lá, chorou ao cantar Lady Laura. Cobrimos este show. Depois, fez uma temporada de shows em várias cidades no México. Nosso repórter de lá, Felipe Solís, nos mandou fotos exclusivas, e também cobrimos estes shows. No dia 17 de maio, uma das maiores emoções para nós, do Blog RCB. Nosso presidente, James Lima, e um dos membros da equipe, Ana Luiza, saíram na Folha de São Paulo, falando sobre o amor por Roberto, e sobre o blog. Sem dúvida, um dos fatos que mais nos emocionou este ano. Veja, abaixo, as duas páginas destinadas à gente, e clique sobre elas, para ampliar. No final de maio, escrevemos uma grande matéria. Tão grande, que tivemos que dividí-la em duas partes: A história da banda de Roberto Carlos (Partes 1 e 2). Dia 5 de junho foi aniversário de Erasmo Carlos e Wanderléa. Prestamos uma homenagem, com áudio da Jovem Guarda e tudo. Dia 8 de junho, foi lançado, na Itália, o disco I Miei Sucessi. Álbum duplo, com os 20 maiores sucessos do Rei em italiano. Divulgamos o lançamento, fornecendo, inclusive, link para compra. E ainda não acabou não! Dia 20 de agosto, Vinícius Faustini (RJ) mais uma vez nos deu a honra de ter um texto seu publicado aqui neste espaço. E desta vez, escrito especialmente pra gente, falando sobre a relação de Roberto Carlos com a política, já entrando no clima das eleições. No dia 27, foi anunciada a pré-venda do DVD Emoções Sertanejas, e nós divulgamos também! No final de novembro, James Lima foi convidado para dar uma entrevista sobre sua paixão por Roberto Carlos, e sobre o nosso Blog RCB, na Rádio 98 FM Correio Sat. Postamos a entrevista, em áudio, no nosso blog, dia 28 de novembro. E no começo de dezembro, mais uma grande emoção: Myrian Rios, ex-mulher de Roberto Carlos, aceitou conversar com a gente, e foi entrevistada pela Equipe RCB. Myrian falou de muita coisa, respondendo, até mesmo, perguntas polêmicas. Juntamente com a entrevista, fizemos uma matéria super especial dedicada a Myrian, que foi, sem dúvida, a que mais deu trabalho em 2010. Matéria bastante extensa, com muitas informações, que poderiam render uma série. Mas foi bastante aplaudida. E, a matéria passada, dia 12, que homenageou Sílvio Santos, o homem do baú, pelos seus 80 anos, encerrou nossa programação para 2010. Hoje, dia 17, estamos aqui para agradecer, de coração, todo o carinho que recebemos ao longo deste ano, e pedir para que o Criador nos permita que 2011 seja ainda melhor.Roberto Carlos: 2011 é o anoGlamurama Mal terminaram as celebrações dos 50 anos de carreira e Roberto Carlos já está pronto para outra data redonda. É que, em 2011, o rei completa 70 anos de vida. Ou seja, vem muita coisa especial por aí. Um dos maiores projetos dele para o ano que vem é a retomada da carreira na Europa. A partir de maio, Roberto vai fazer shows em Portugal, Itália e Espanha, entre outros países. * Neste ano, o cantor fez 25 shows em dez países das Américas, dando novo gás à carreira internacional. Em tempo: na próxima terça-feira, Roberto Carlos vai anunciar um novo projeto que vem sendo mantido sob sigilo absoluto, algo que “movimentará o mercado financeiro”. Vamos aguardar...Palco de show de Roberto Carlos é montado na praia de CopacabanaEstrutura tem 19 metros de altura e 80 refletores.Prevista para sábado (25), apresentação deve atrair 500 mil pessoas.G1 - 20/12/2010 13h42Publicado no Blog RCB dia 20/12/2010 às 15:50 O palco do show de Roberto Carlos do próximo sábado (25) já começa a ser finalizado nesta segunda-feira (20) na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Com 19 metros de altura, a estrutura já está erguida e contará com 80 refletores, apontados para o palco e o público. Técnicos trabalham agora na instalação dos equipamentos de som e luz que serão usados no espetáculo. Organizada pela Prefeitura do Rio, a apresentação deve atrair cerca de 500 mil pessoas [Nota do Blog RCB: especula-se 1 milhão] e pode ser maior público da carreira do cantor. A gente quer que ele chore para todo mundo ficar bem emocionado, diz a organizadora do evento, Sheila Roza. Ele com certeza vai ter uma grande emoção, já que é maior público para que ele já cantou na vida, completa.Rei convoca coletivaCantor vai anunciar mais um patrocinadorCNEWS - 17 de dezembro de 2010 | 12:51Publicado no Blog RCB dia 20/12/2010 às 15:53 Às vesperas de fazer 70 anos, no dia 19 de abril de 2011, Roberto Carlos surpreende ao convocar uma coletiva de imprensa para a próxima terça-feira (21), no Caesar Park Rio. Na ocasião, o rei vai anunciar a entrada de um novo parceiro em sua vida, fruto da credibilidade de uma história de sucesso. Não é sem motivo que a Nestlé, considerada a empresa de maior confiabilidade do consumidor, tem contrato com ele até 2012. Quem é rei não perde mesmo a majestade. Nota do Blog RCB: Especula-se que Roberto Carlos vai anunciar uma parceria de 10 anos com a Mastercard. Além disso, afirma-se que o contrato chegue a 120 milhões de reais. Será que se confirma?Metrô do Rio terá esquema especial para show de Roberto Carlos no NatalCantor fará apresentação na Praia de Copacabana.Organizadores esperam público de 500 mil.G1 - 20/12/2010 16h23Publicado no Blog RCB dia 20/12/2010 às 16:00 O Metrô Rio divulgou nesta segunda-feira (20) esquema especial de funcionamento para o show de Roberto Carlos na noite de sábado (25) na Praia de Copacabana, na Zona Sul. A espectativa dos organizadores é que o evento atraia cerca de 500 mil pessoas. A partir das 17h de sábado, a Linha 2 do Metrô vai operar diretamente da estação Pavuna a Ipanema/General Osório, sem necessidade de transferência no Estácio. As estações Cardeal Arcoverde e Siqueira Campos, ambas em Copacabana, as mais próximas ao local do show, vão funcionar até a 1h de domingo (26) e terão reforço de segurança, sendo que primeira vai funcionar apenas para desembarque entre as 17h e 23h. Após o espetáculo, os trens da Linha 2 farão viagem de Copacabana à Pavuna sem necessidade de transferência. Na estação Cardeal Arcoverde, o embarque será liberado a partir das 23h, mas não haverá bilheteria. Os passageiros que não tiverem cartões antecipados deverão utilizar a estação Siqueira Campos. As linhas Metrô Na Superfície que saem das estações Ipanema/General Osório e Botafogo em direção à Gávea seguirão o mesmo esquema do metrô.Roberto Carlos Especial terá 1h50 de duraçãoBlog RCB - 22/12/2010 - 14:32Hoje (22), a Rede Globo divulgou sua grade de programação para o dia 25 de dezembro, data na qual será exibido o programa pelo qual todos nós esperamos o ano inteiro, o Roberto Carlos Especial. Conforme já havia sido divulgado, o programa será transmitido ao vivo, diretamente da praia de Copacabana, onde o Rei fará um show para cerca de um milhão de pessoas. Contudo, haverá um delay (atraso de 45 minutos) na transmissão ao vivo, (assim como aconteceu na transmissão ao vivo do show do Maracanã, em 2009) para o caso de ocorrer algum imprevisto. O show em Copacaba está marcado para 21:30, e começará a ser transmitido na telinha da Globo logo depois da novela Passione, às 22:15. A boa notícia é que, ao que tudo indica, o show será transmitido na íntegra. Para isso, a emissora transferiu o SuperCine, que será exibido depois do Roberto Carlos Especial, do seu horário habitual (23:05) para 00:05, o que leva o especial do Rei a ter 1 hora e 50 minutos de duração. Vão ser muitas emoções, bicho!Expectativa para o show em Copacabana...Blog RCB - 22/12/2010 - 14:50A gravadora do Rei, Sony Music, também divulgou o Roberto Carlos Especial em seu site. O Blog RCB descobriu que covers de Roberto Carlos já animam o público em Copacabana, enquanto ainda estão sendo feitos os últimos preparativos para a grande noite. A Prefeitura do Rio anunciou nesta quarta-feira (22) o esquema especial montado para o show de Roberto Carlos na Praia de Copacabana, que vai acontecer no sábado (25), às 21h30. Com expectiva de público de 1 milhão, o evento deve entrar para o calendário festivo de fim de ano da cidade. “A novidade é que a partir de agora será todo ano”, afirma o secretário de Turismo Antonio Pedro. A Polícia Militar terá um total de 245 policiais, sendo 139 espalhados pela areia e o calçadão e 106 divididos em 15 torres de observação posicionadas ao longo da orla. A PM também vai atuar com nove veículo, cães farejadores nos acessos ao metrô e um carro de comando, que ficará estacionado na esquina da Avenida Altântica com a Rua Duvivier. Bombeiros terão 397 agentes envolvidos na operação, entre grupos de intervenção rápida, guarda-vidas e socorro. TrânsitoA CET-Rio vai colocar 360 operadores de tráfego e seis reboques nas ruas para garantir a interdição de vias em função do show. Para o evento, a companhia vai adotar um esquema similar ao do réveillon. A partir das 7h do sábado (25), a avenida Atlântica terá a pista mais próxima ao mar interditada e a outra será revertida, com fluxo liberado no sentido Leme. Às 12h, a Avenida Atlântica terá ambas as pistas interditada entre a Rua Figueiredo Magalhães e a Avenida Princesa Isabel. Às 15h, o bairro de Copacabana será fechado para o trânsito por meio de 24 bloqueios, de forma que somente ônibus, táxis e veículos credenciados e de emergência terão acesso liberado. Veículos de moradores também ficarão impedidos de entrar no bairro. O estacionamento estará proibido nas principais vias de Copacabana a partir das 7h. A Secretaria de Ordem Pública dará continuidade à operação Choque de Ordem durante o evento, contando com um efetivo de 754, entre policiais militares e agentes da secretaria, além de 60 reboques. Os agentes vão coibir o estacionamento irregular, vendedores ambulantes não autorizados, flanelinhas e pessoas que fizerem xixi nas ruas. O Metrô Rio também terá uma operação especial para o evento. A partir das 17h de sábado, a Linha 2 do Metrô vai operar diretamente da estação Pavuna a Ipanema/General Osório, sem necessidade de transferência no Estácio. As estações Cardeal Arcoverde e Siqueira Campos, ambas em Copacabana, as mais próximas ao local do show, vão funcionar até a 1h de domingo (26) e terão reforço de segurança, sendo que primeira vai funcionar apenas para desembarque entre as 17h e 23h. Após o espetáculo, os trens da Linha 2 farão viagem de Copacabana à Pavuna sem necessidade de transferência. Na estação Cardeal Arcoverde, o embarque será liberado a partir das 23h, mas não haverá bilheteria. Os passageiros que não tiverem cartões antecipados deverão utilizar a estação Siqueira Campos. As linhas Metrô Na Superfície que saem das estações Ipanema/General Osório e Botafogo em direção à Gávea seguirão o mesmo esquema do metrô.Em primeiríssima mão: Roberto Carlos confirma participação no Festival De Viña Del Mar 2011Blog RCB - 23/12/2010 - 15:01O Blog RCB descobriu, em primeira mão, e está divulgando, antes de todos os outros sites, que o Rei Roberto Carlos fez algo que esperávamos há muito tempo: confirmou presença no Festival de Viña Del Mar, no Chile, em 2011. Em 2008, quando o Rei foi ao Chile, numa turnê internacional, foi cogitada sua ida ao Festival de Viña do ano seguinte, 2009, o que não aconteceu. Porém, no dia 4 de dezembro de 2010, a organização do Festival convidou Roberto Carlos para se apresentar. O Rei confirmou, no dia 14 a sua presença. Roberto abrirá o evento. Será o primeiro show do Festival 2011, no dia 21 de fevereiro. Este, inclusive, será o primeiro festival transmitido ao vivo pela Chilevisión, a maior emissora de TV do Chile. Veja as atrações já confirmadas: Os ingressos já começaram a ser vendidos, e os preços variam entre 14.800 pesos chilenos e 143.000 pesos chilenos, ou seja, de 53 reais a 516 reais. Você pode comprar clicando aqui. Todos os anos, o povo chileno se reúne na cidade de Viña Del Mar, que fica a 120 km da capital Santiago. Ali, na Quinta Vergara, saudam os maiores nomes da música nacional e estrangeira. Roberto Carlos esteve presente no Festival de 1989, quando fez dois shows, um no dia 22 e outro no dia 23 de fevereiro de 1989. Lá, ele recebeu prêmios, como a Tocha De Prata, pelo seu sucesso no festival. Você pode relembrar estes festivais clicando aqui.Roberto Carlos: surpresas para o show de CopacabanaLu Lacerda - 23/12/2010 - 13:30Publicado no Blog RCB dia 23/12/2010 - 21:59Foto: Bruno BarrionuevoOs fãs de Roberto Carlos podem esperar boas surpresas no show deste sábado (25/12), na praia de Copacabana. O Rei volta a cantar “Todos estão surdos”, considerada um libelo pela paz, banida há tempos – e põe tempo nisso – de seu repertório. Já o tradicional pot-pourri com canções da Jovem Guarda, a ser apresentado em dueto com Paula Fernandes, trará sucessos que Roberto não cantava há 32 anos – mais tempo do que a idade de muitos leitores daqui. O tão propagado samba enredo da Beija Flor, que homenageará o cantor em 2011, está descartado. “Como que o Roberto vai usar uma música para ficar se auto-elogiando?”, reclama um músico da banda. Nota do Blog RCB: Pelo que ficamos sabendo, o samba-enredo da Beija-Flor não está descartado, como diz a matéria. Ele será cantado sim, mas pela escola, e não por Roberto. Nota do Blog RCB 2: Roberto Carlos cantou Todos Estão Surdos no show Acústico, de 2001-2002. Próximas Matérias Nossas próximas matérias serão:• 24/12 – Matéria sobre o natal• 26/12 – Matéria sobre Roberto Carlos Especial• 01/01/2011 – Matéria sobre o ano novo
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quinta-feira, 16 de abril de 2009 Rick Ross diz que 50 Cent quase acabou com a Ecko Rick Ross voltou a fazer comentários sobre 50 Cent. Em uma recente entrevista, o rapper de Miami falou sobre um suposto efeito negativo do magnata do Queens sobre a Ecko, que foi alvo de notícias recentemente por enfrentar problemas financeiros. A música acabou com a carreira dele, Ross explicou. O jeito como ele se veste acabou com a carreira dele. Ele quase colocou o Marc Ecko fora dos negócios. Ele fu*** a Vivica Fox e acabou com a carreira dela como atriz. Essa é a verdade, adicionou. Nós estamos chegando para fazer músicas quentes, tá ligado no que eu digo? É assim que você mata os zé povim que não gostam de você. Você continua fazendo sucesso, continua focado. Eu continuo focado, enraizado. Eu nunca esqueci do povo. Sempre ajudei minha comunidade, tá ligado? A linha de roupas de 50 Cent, G-Unit Clothing, cortou relações com a Ecko a pouco mais de um ano atrás. Recentemente, registros financeiros da Ecko emergiram e mostraram que a empresa acumulou uma dívida de quase US$ 200 milhões.
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As leis podem atrapalhar a eficiência? Há um clamor da sociedade para um uso mais adequado dos recursos públicos. Espera-se que a prestação de serviços governamentais ocorra com qualidade, que o Estado aja diligentemente no atendimento das demandas coletivas essenciais, utilizando racionalmente os recursos dos contribuintes. Essa exigência posta pelos cidadãos passa, inexoravelmente, pelo aprimoramento do Estado de forma a torná-lo mais eficiente. No entanto, no meio político, é comum ouvirem-se discursos argumentando a dificuldade de se conseguir eficiência dado o ordenamento jurídico vigente. Fala-se que as leis engessam sobremaneira o administrador público. Ante esse debate, vale discutir a interação (por vezes conflituosa) entre a legalidade e a eficiência, bem como a possibilidade de harmonizá-las concretamente. Na essência do conteúdo político de um Estado de Direito, sobressai-se a legalidade como um princípio basilar, norteador das relações estabelecidas pelas pessoas naturais e jurídicas. No âmbito do regime jurídico-administrativo, a legalidade implica a submissão do Estado à lei, sujeitando os agentes públicos (exercentes do poder em concreto) a um encadeamento normativo que embargue desvios de finalidades, favoritismos, improbidades, abusos de poder ou desmandos. A legalidade é indispensável para o alcance de um parâmetro objetivo e abstrato de atuação dos administradores e dos administrados, orientando-os previamente acerca das condutas admitidas ou vedadas, dos ritos procedimentais a serem observados e das consequências aplicáveis em face de cada modalidade do agir administrativo. Normas extremamente complexas e rígidas em relação ao trato com a coisa pública visam a garantir, simultaneamente, a lisura na gestão pública e a observância dos direitos fundamentais dos administrados. Nos termos do artigo 37 da Constituição Federal, figuram como princípios constitucionais da Administração Pública, ao lado da legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência. Tradicionalmente, os administrativistas muito se debruçaram sobre os três primeiros, pouco aprofundando os estudos sobre as implicações do princípio da eficiência , acrescentado à Constituição pela Emenda n o 19/1998. A propósito, o professor Celso Antônio Bandeira de Mello, ao tratar desse princípio, afirma que se trata de conceito “ juridicamente tão fluido e de tão difícil controle ao lume do Direito, que mais parece um simples adorno agregado ao art. 37 ou o extravasamento de uma aspiração dos que buliram no texto ” 1 . Por outro lado, para o Professor Paulo Modesto, o princípio da eficiência pode ser percebido “ como uma exigência inerente a toda atividade pública. Se entendermos a atividade de gestão pública como atividade necessariamente racional e instrumental, voltada a servir ao público, na justa proporção das necessidades coletivas, temos de admitir como inadmissível juridicamente o comportamento administrativo negligente, contra-produtivo, ineficiente ” 2 . Percebe-se que, nos fatos concretos, a relação entre legalidade e eficiência nem sempre se mostra despida de conflitos. São corriqueiras as situações em que o gestor público, ao perseguir o cumprimento estrito de todas as regras legais, imputa ao Estado uma ineficiência no aproveitamento dos recursos e na prestação dos serviços públicos. Nesse ponto, evidenciam-se hipóteses em que a escolha legislativa, sob a ótica do caso concreto, não apresenta a eficiência necessária para o êxito da atuação administrativa. Em face desses casos, qual escolha deve realizar o administrador? Qual a margem de interferência do Poder Judiciário, no âmbito de seu controle jurisdicional, em casos de conflito entre esses princípios? Antes de adentrar a análise da interação entre os princípios constitucionais acima referidos, convém apresentar contribuições para a formulação de um conceito mais robusto de eficiência administrativa. A questão da eficiência é assunto basilar para a Economia e, consequentemente, para a Análise Econômica do Direito. Sabe-se que a sociedade deve fazer escolhas. Para tanto, realiza-se a análise custo-benefício para se comparar a diferença positiva entre os benefícios globais (econômicos e sociais) e os custos globais de cada opção. Podem-se utilizar conceitos econômicos e, por analogia, enunciar o seguinte: uma lei é dita eficiente se os benefícios oriundos da norma compensam os custos impostos por ela, além de esses custos serem os menores possíveis. Esse é o conceito que será utilizado a seguir, focando no fato de que a norma jurídica e as decisões judiciais, ao buscarem eficiência, devem procurar propiciar uma estrutura de incentivos adequada de forma a não acarretar desperdício de recursos. Estabelecidas tais premissas conceituais, pretende-se analisar como a Administração e o Poder Judiciário tratam da relação entre a legalidade e a eficiência. Nesse ponto, cabe ressaltar ser indubitável que, num cenário ideal, legalidade e eficiência devam estar justapostas. Assim, seja no momento de criação da lei, seja no momento de aplicação da norma (quando se tratar de atos discricionários), as escolhas do legislador e do administrador, respectivamente, devem necessariamente recair sobre a opção mais eficiente, tanto num viés objetivo (análise do conteúdo dos benefícios e dos custos, aprioristicamente – quais são os benefícios e os custos? ), como num viés subjetivo (análise dos sujeitos sobre os quais recaem os custos e os benefícios, de modo que afetem ou aliviem, equitativamente, tanto os administradores como os administrados – quem suporta os custos e quem se favorece com os benefícios? ). Trata-se da hipótese de interação típica entre a legalidade e a eficiência. No entanto, a praxe administrativa descortina situações de interação atípica entre os dois princípios, em que a opção administrativa não se evidencia a mais eficiente para o alcance da finalidade de interesse público. Em pesquisa de acórdãos proferidos pelos Tribunais Regionais Federais, verificam-se duas hipóteses: a) a situação supostamente ineficiente é também ilegal; e b) a situação ineficiente é legal. No primeiro caso, de tranquila solução, não há dúvidas quanto à possibilidade de intervenção do Poder Judiciário, para declarar a nulidade do ato administrativo impugnado e determinar as providências pertinentes para o restabelecimento da situação de legalidade. Nessas hipóteses, a interação atípica não se resolve pela análise do conteúdo da eficiência administrativa, mas decerto pela legalidade. Um exemplo corriqueiro consiste na inobservância, por parte da Administração Pública, dos prazos legais para proferir decisões em processos administrativos. Multiplicam-se as ações judiciais com notícias de pedidos administrativos não apreciados em tempo hábil, nas mais diversas esferas, como pedidos de desembaraço aduaneiro à Receita Federal do Brasil ou de registro de medicamentos genéricos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nesses casos, percebe-se que o parâmetro de eficiência encontra-se intimamente ligado ao parâmetro de legalidade, de modo que a violação da regra implica uma situação gravosa ao administrado, supostamente ineficiente, uma vez que o atraso em decisões administrativas impõe custos à iniciativa privada. No entanto, mais controversa é a segunda situação, em que a obediência à regra legal revela-se ineficiente para a gestão pública. Em algumas dessas hipóteses, o Poder Judiciário tende, em caráter excepcional, a mitigar a obediência à estrita legalidade, em prol de uma solução que garanta resultados com maximização de benefícios e minoração de custos, tanto para os administrados, quanto para os administradores. A seguir são listados alguns exemplos. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região afastou a aplicação da Instrução Normativa nº 13/99, da Secretaria de Defesa Agropecuária (Ministério de Agricultura e do Abastecimento), que previa prazo de 60 (sessenta) dias para licenciamento de importação de alho. Entendeu-se que o estabelecimento de prazo elástico violara o princípio da eficiência, especialmente considerando o caráter perecível do produto importado, bem como os riscos de perda do produto, caso cumprida a legislação, em seu rigor (autos da apelação nº 157-90.2000.01.3400, julgada em 03.05.2013). Em outros julgados recorrentes, também balizados no princípio da eficiência, os Tribunais Regionais Federais têm permitido a posse de aprovados em concurso público para cargo de nível médio, de natureza técnica, que disponham de titulação superior em área compatível com a especialidade requerida, uma vez que não caberia, pelo princípio da eficiência, limitar “ o acesso ao cargo público por candidata que apresenta qualificação técnica distinta, mas superior à exigida pelo edital ”. (TRF 1ª Região, AMS 2007.38.12.000664-8/MG, Rel. Des. Fed. Selene Maria de Almeida, Quinta Turma, e-DJF1 21.11.2008) Em outro julgado, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região reconheceu a improcedência de pedido de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, que pleiteava a declaração parcial de nulidade de contrato administrativo celebrado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e empreiteira, tendo por objeto a recuperação da BR-163. A despeito de diversas irregularidades reconhecidas e comprovadas, especialmente quanto à dispensabilidade da licitação, entendeu-se que a situação calamitosa em que se encontrava a rodovia exigia uma atuação emergencial do gestor público, sob pena de afetar a segurança dos cidadãos (TRF 4ª Região, Processo n. 4704-34.2006.404.7005/PR, Rel. Des. Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, DJ 25.05.2010). Ao fiscalizar a aplicação dos valores públicos, o Tribunal de Contas da União – TCU já abordou também o dilema eficiência versus legalidade em alguns acórdãos. O que se nota é que existe a possibilidade de flexibilização do princípio da legalidade quando o objetivo é obter um maior retorno dos recursos públicos em prol da sociedade. Um exemplo está associado ao mandamento do inc. IV do art. 27, combinado com o inc. IV do art. 29 da Lei nº 8.666/93 que estipula ser necessário, para a habilitação nas licitações, exigir dos interessados documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, que consistirá, entre outros, em prova de quitação com a Seguridade Social e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. O TCU entendeu que, “ quando a competição for inviável, por inexistirem outros prestadores de serviços essenciais ao funcionamento da Administração Pública, que não os inadimplentes, a única alternativa é realizar a contratação da empresa monopolista, estatal ou privada, ainda que ela esteja em débito com o INSS e o FGTS ” (Plenário/TCU, Acórdão 1105/2006, Processo n. 002.994/2004-8, Rel. Min Marcos Vinicios Vilaça, DOU 10/07/2006). O que se pode inferir é que a inclusão da eficiência no rol dos princípios constitucionais da Administração Pública (EC nº 19/98), muito além de assumir um papel meramente retórico, descortinou um novo viés de análise jurídica sobre a gestão pública administrativa. Sempre em busca da satisfação do interesse público, a eficiência tem sido um prisma diferenciado de solução de conflitos. O Poder Judiciário e o Tribunal de Contas da União acenam para a possibilidade de afastamento pontual de escolhas normativas que se reputem ineficientes, desde que, harmonizado com o interesse público, sejam asseguradas (i) a inocorrência de prejuízo ao erário; (ii) a boa-fé e a probidade dos agentes envolvidos; (iii) a ausência de violação ao núcleo essencial dos demais direitos e garantias fundamentais (a título de exemplo, o contraditório, a ampla defesa, a duração razoável do processo, a isonomia, etc); e (iv) a obtenção de resultado prático com preponderância considerável de benefícios sobre os custos, tanto para a Administração, como para os administrados. A mitigação da obediência à estrita legalidade deve necessariamente estar atenta a esses parâmetros objetivos, não podendo se aplicar a qualquer opção legal que o gestor repute ineficiente, sob pena de se adotar a indesejável noção de que os fins de interesse público convalidam quaisquer espécies de violação da norma. As decisões públicas podem e devem considerar critérios de eficiência, visando a uma otimização dos recursos públicos e a um incremento no bem-estar social. Para tanto, não é necessário que a eficiência seja vista como uma excludente da legalidade, bastando que haja uma reinterpretação das normas de forma favorável ao princípio da eficiência. Nas palavras do Professor Paulo Modesto, “ao contrário de contrastar com o princípio da legalidade, ou legitimar sua atenuação, […] o princípio da eficiência pode ser percebido como componente da própria legalidade, percebida sob um ângulo material e não apenas formal” [2]. Salutar também seria que o ordenamento jurídico fosse produzido e constantemente revisado já incorporando análises de eficiência, de forma que o gestor público não precisasse enfrentar essa aparente dicotomia. O amadurecimento da sociedade democrática torna o Estado cada vez mais questionado acerca do desempenho e da efetividade de suas ações. Nesse ponto, a eficiência será certamente um dos grandes desafios – teóricos e pragmáticos – enfrentados pelo Poder Público, como as inúmeras obras de infraestrutura paradas por irregularidades detectadas, a morosidade do processo de compras públicas decorrente de muitas exigências de conformidade da lei de licitações, as regras desconexas e sobrepostas dos processos de licenciamento ambiental, entre outros. Para saber mais sobre alguns desafios inerentes à questão da eficiência, veja neste site: Como o setor privado pode ajudar a melhorar os serviços públicos de infraestrutura? (Este texto é baseado no trabalho “Há incompatibilidade entre eficiência e legalidade?”. O estudo integral consta do Texto para Discussão nº 133 do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado, disponível no seguinte link: www.senado.leg.br/estudos. ) Compartilhe: Sobre o Autor: Fernando B. Meneguin e Pedro Felipe de Oliveira Santos Fernando B. Meneguin é Doutor em Economia. Consultor Legislativo e Diretor do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Senado Federal. Pedro Felipe de Oliveira Santos é Juiz Federal Substituto do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Interessantíssimo o texto! Parabéns! Muitas vezes, nós do serviço público pensamos em tomar atitudes que melhorariam a atividade do Estado, mas ficamos com medo de descumprir a lei. É bom saber que existe entendimento em que prevalece a eficiência das ações públicas. Como bem levantado, a busca pela eficiência deve ocorrer sobretudo no âmbito legislativo, objetivando-se produzir leis eficientes e eficazes, embasadas em estudos minuciosos de custos e benefícios e do seu reflexo no comportamento dos cidadão. Isso porque, quando a discussão passa para a esfera do Poder Judiciário, as decisões que se dão em prol da eficiência, por meio sobreposição ou reinterpretação de disposições legais imperfeitas (sob esse enfoque), abrem precedentes para a interposição de ações que baseiam seu pedido em um espectro interpretativo muito mais amplo do que anteriormente, o que acaba por aumentar a demanda pelo serviço jurisdicional, o qual já se encontra sobrecarregado, gerando mais ineficiências. Discorre muito bem sobre o tema o estudo realizado em Gico (2012) (disponível em http://works.bepress.com/ivo_teixeira_gico_junior/53/ ). Com relação à Administração Pública, observa-se um processo de evolução no sentido da eficiência, desde o Programa Nacional de Desburocratização de 79, passando pelo Plano Diretor de 95 e pela EC nº 19/98, até os dias de hoje. Buscou-se simplificar alguns procedimentos morosos e, por vezes, desnecessários, descentralizar e privatizar atividades tradicionalmente estatais e infiltrar no gestão pública princípios da da administração gerencial, como controle por resultados e menor apego a procedimentos. Apesar de todo esse progresso, ainda há muito a se evoluir, como bem demonstrado pelos diversos exemplos de conflito atuais de legalidade e eficiência. Ótima e original análise do texto! Parabéns. O princípio da legalidade é um forte aliado no combate ao modelo patrimonialista de Administração Pública. Não convém confundir práticas legais com burocracia. A burocracia é saudável para a gestão dos procedimentos, entretanto, o excesso dela prejudica a dinâmica eficiente dos atos administrativos discricionários. Acredito que o grande desafio da Nova Gestão Pública, e principalmente de Administradores e Gestores da coisa pública, no que diz respeito à eficiência das ações, está em criar mecanismos para assegurar que no conflito político de interesses, prevaleça o interesse público. Não quero aqui questionar a eficiência da lei, mas sinto-me no direito de questionar a ineficiência dela em não punir adequadamente, e ainda, permitir tantos recursos jurídicos para aqueles que praticam ilegalidades. Parabéns pelo artigo. Nosso objetivo O objetivo deste site é oferecer explicações didáticas para questões econômicas de alta importância para o desenvolvimento do Brasil, em especial aquelas que dependem da ação do governo. Temos como compromisso oferecer informação técnica, sem conotação partidária, aberta à apresentação de opiniões que discordem entre si, desde que fundamentadas em argumentos lógicos e dados consistentes, sempre submetidas ao escrutínio prévio de editores especializados. Saiba mais
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PUBLICAÇÕES JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS 32 Novembro 2014 ESCRITOS PSICANÁLISE E O TEATRO DA INTIMIDADE JOÃO RODRIGO OLIVEIRA E SILVA[1]    Confesso que fiquei aliviado ao perceber que, apesar de minha imprudência ao sair atrasado de casa, consegui chegar ao meu destino cinco minutos antes do que havia combinado. O trânsito, ou melhor, sua ausência, permitiu. Fiquei na rua esperando os cinco minutos passarem já que sabia que, tanto quanto me atrasar, me antecipar não seria bom. Vencidos os minutos, toquei o interfone. Chegando ao segundo andar, parei em frente à porta número 22. Toquei a campainha com um frio na barriga e fui recebido por outra bela jovem. Antes que lhe perguntasse algo, o que certamente me demoraria um pouco a fazer, Laura, com uma voz doce e hospitaleira, disse: “Estávamos te esperando”. Eu já sabia, mas ouvi-la confirmar me permitiu um quase imperceptível suspiro de alívio. Convidou-me a entrar e me sentar e então ofereceu um chá. Enquanto aguardava a xícara quente, pude reparar na pequena sala em que estava: nela havia o sofá no qual me acomodei, uma mesa de centro baixa, à minha frente, com uma xícara e um bule de chá sobre a pequena bandeja; havia ainda duas cadeiras ao redor da mesa, uma à minha esquerda e outra à frente. À direita, uma janela aberta iluminava e bem à esquerda, uma porta fechada, uma mesa de canto e um corredor completavam o cenário. Ao me ver e ser apresentada a mim, Sonia se recompôs rapidamente. Surpreendi-me com a metamorfose em anfitriã do volume sombrio sob as cobertas, a me colocar confortável naquela situação e me indicar um banco em que sentar. Percebi instantaneamente o sorriso nos olhos de Laura ao ver sua mãe assim, recomposta. Sonia se revelou, para minha ainda maior surpresa, uma anfitriã bem falante e entendi que ali me cabia apenas ouvir e acompanhar a conversa entre mãe e filha. De tempos em tempos, Sonia, que já se pusera sentada na cama, virava-se pra mim conferindo se eu estava atento à conversa e solicitando minha cumplicidade quanto a algum comentário que fazia a respeito da filha. E Laura, então, não dirigia mais que seu olhar a mim. Mas era um olhar tão sereno e acolhedor que parecia um recanto em meio a tanto sofrimento e ameaça que rondavam aquele apartamento. Pude ouvi-las falando do pai, do irmão, lembrando-se de uma viagem à praia que fizeram apenas as duas, de festas, de momentos alegres vividos juntas. Resolveram mostrar algumas fotos. Das fotos vieram lembranças de músicas e das músicas, lembranças de tempos idos em que dançavam juntas. Quando dei por mim, assistia à mãe e filha, num pequeno quarto, agora iluminado, num mais mínimo espaço entre a cama, um armário e uma mesinha, a dançar. E a rirem-se. Enquanto assistia à dança – e nesse momento era como se eu fosse apenas parte de uma plateia assistindo a um espetáculo – me ocorreu uma curiosa ideia: pensei em sair à francesa e deixar Laura e Sonia felizes dançando. Perguntei-me se seria isso que Laura estava buscando e se seria para isso que ela me chamara. Pensei: será esse o fim de nosso peculiar encontro? Pergunta tão impossível de ser respondida quanto de ser ignorada. Foi assim que fiquei parado em frente a Laura, olhando-a em silêncio e imaginando se diria algo e o que poderia ser. Tumultuava meu pensamento o estranho da situação. Após alguns segundos que pareceram longos minutos, disse, na esperança de que pudesse ajudá-la, o único pensamento que me veio a cabeça. Então, quando já havia me pronunciado, para minha surpresa, ouvi sair da minha boca um complemento ao mesmo tempo natural e absurdo: disse a ela que me procurasse, caso sentisse necessidade. Ela sorriu. Saí comovido e ouvi a porta fechar às minhas costas. Entrei no elevador e no breve trânsito de dois andares senti uma alegria tomar conta de mim. Soube-me um pouco atordoado, mas encantado com o que acabava de ocorrer. Como psicanalista e admirador de teatro, descobri nesta apresentação do teatroSOLO a experiência não clínica mais próxima do fazer psicanalítico que eu já conheci. Epílogo Quando li no jornal que estrearia em São Paulo um peculiar projeto teatral de nome teatroSOLO, concebido pelo diretor argentino Matias Umpierrez, fiquei entusiasmado e um tanto receoso. A proposta era de que cada uma das cinco peças do projeto fosse encenada numa locação distinta e apresentada para apenas um espectador por vez. Parecia atraente e assustador. Imaginei-me imediatamente sob a tortura de ter de acompanhar uma apresentação teatral ruim sem ter a proteção do anonimato e a cumplicidade do coletivo pra me esquivar. Talvez não me arriscasse a ir a essa peça se não fosse analista, ou talvez não fosse analista se não pudesse me deixar atrair por uma peça assim. Resolvi assistir a Êxodo, apresentação locada num apartamento no bairro de Campos Elíseos, com Mariana Faloppa e Vera Monteiro no elenco. Inscrevi-me para assistir à peça e fui informado do dia e hora em que devia comparecer.
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QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE ATUAM EM ESCALA NOTURNA DE ENFERMAGEM A QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE ATUAM NA ESCALA NOTURNA DE ENFERMAGEM Autor: BASTOS, Wallas José Saraiva Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem na Universidade Severino Sombra de Vassouras/RJ Apresentado em 09 de dezembro de 2009 Professora orientadora: Enfermeira Especialista Magda Vieira Barbosa I - INTRODUÇÃO O motivo que levou a iniciar este projeto de pesquisa nasceu a partir do momento em que como acadêmico de Enfermagem, pude observar que determinados colaboradores da equipe de Enfermagem atuantes no plantão noturno demonstravam certa alteração de humor, deixando transparecer tanto em palavras como em relação à fisionomia facial, certo stress referente à sua jornada de trabalho. É necessário que se faça uma busca pela causa desta situação, pois é preciso que o profissional de Enfermagem esteja habilitado para exercer suas funções, porém deve ter em mente que é uma pessoa que cuida de outras, não podendo estar desequilibrado psicológica e emocionalmente. A importância está em cuidados com os pacientes, pois o stress pode levar à erros, bem como à desequilíbrios emotivos, onde o profissional pode até mesmo transmitir essa situação ao paciente, interferindo inclusive no que tange aos aspectos emocionais do mesmo. Desta forma, é preciso intervir, através da aplicação de algumas metodologias de reorientação profissional, e mesmo terapias de grupo objetivando trazer tranqüilidade e equilíbrio emocional à estes profissionais. Mas também é necessário ouvi – los, para que assim o processo de orientação e terapia seja empregado. O que ocorre no dia – a – dia desses colaboradores? Quais os enfrentamentos que ocorrerem em sua rotina diária? Quais as sua principais queixas? A intenção não é levantar críticas sobre a postura destes profissionais, mas sim trazer melhorias na rotina de vida de trabalho noturno dos mesmos. Desta forma, vários aspectos serão observados, como a carga horária trabalhada, o repouso destes colaboradores, a dieta que os mesmos consomem, as relações familiares (existem problemas familiares que os levam à situações de stress emocional?), na verdade, durante o projeto estes profissionais serão observados e abordados, para que possa se encontrar um denominador comum que viabilize a possível implementação de medidas de reparo nestas situações. Deve se levar em conta que as alterações no ciclo circadiano dos indivíduos (trocar o dia pela noite) traz certas alterações fisiológicas, como queda da imunidade, alterações nos batimentos cardíacos e outros. Além disso, o colaborador de Enfermagem que executa as suas funções no turno noturno abre mão do lazer em muitos casos, bem como de compartilhar certos momentos com a sua família (festas, lazer e convivência diária). “O ciclo vigília-sono é um ritmo biológico que possui caráter endógeno, determinado geneticamente e sincronizado por pistas temporais. A natureza endógena dos ritmos biológicos aponta para a existência de estruturas que são capazes de propiciar ao organismo esta ritmicidade, são os chamados relógios biológicos ou osciladores endógenos. (CAMPOS E MARTINO, 2003) “ No trabalho em turnos, cuja maneira de se organizar a jornada seria em diferentes horários ou em horário constante, porém incomum, um exemplo é o trabalho noturno permanente, o indivíduo é obrigado a inverter o seu horário de dormir, causando uma desordem temporal do organismo e ao longo do tempo trazendo prejuízos à sua saúde.” (CAMPOS E MARTINO, 2003). Sendo assim, é necessário compreender esta realidade na vida destes profissionais, para que deste modo possa se realizar algo em prol dos mesmos, o que refletirá na qualidade do atendimento de enfermagem prestado por esses colaboradores, pois com uma boa qualidade de vida, os mesmos responderão com uma boa prestação de serviços aos clientes dos quais são assistencialistas.
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Para falar sobre temas como língua portuguesa, poder e diversidade cultural, o Conversas Plugadas deste sábado, às 19h pela TVE Bahia, tem como convidado o escritor angolano José Eduardo Agualusa. Traduzido para mais de vinte idiomas, o escritor, que é considerado um dos mais importantes autores da língua portuguesa da contemporaneidade, imprime em sua obra o destaque à relação cultural entre os países de língua portuguesa, através da fusão das influências de cada um deles. Autor de livros como Nação Crioula, romance indicado para integrar o vestibular 2012 da Universidade Federal da Bahia (Ufba), e Milagrário Pessoal, Agualusa tornou-se conhecido no Brasil pelo livro O Ano em que Zumbi tomou o Rio, romance cujo ambiente narrativo O filme brasileiro Tropa de Elite 2 , do diretor José Padilha, ficou fora da disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro na edição deste ano da premiação, informou a Academia de Artes e Ciências Cinematográfica nesta quarta-feira. Tropa de Elite 2 era o representante brasileiro na disputa por uma indicação ao Oscar. O filme havia sido escolhido por unanimidade no ano passado por uma comissão de sete pessoas ligadas aos ministérios da Cultura e de Relações Exteriores e a entidades vinculadas ao cinema nacional. Segundo a academia cinematográfica de Hollywood, 63 filmes foram originalmente qualificados para concorrer à indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e avaliados entre meados de outubro do ano passado e a primeira quinzena de janeiro deste ano. Leia mais no Estadão . Com o objetivo de valorizar a cultura, em todos os anos acontece a Lavagem da Esquina do Padre, nos moldes dos antigos carnavais. O cortejo sai pela cidade de Caitité animado ao som de bandas de artistas baianos. Os organizadores prometem novidades pela comemoração dos 25 anos do evento. Além do desfile, acontece o sarau na praça pública. Realizado sempre no sábado, o desfile vem acompanhado de baianas, capoeira, bumba meu boi, caretas e bonecos. A festa começa no próximo dia 20 e só termina no dia 21. Teatro Vila Velha oferece café da manhã aos domingos antes da apresentação A Outra Cia de Teatro apresenta “Colcha de Retalhos”, seu novo espetáculo infanto-juvenil, em um novo horário, 11h da manhã de domingo, e com um ingrediente a mais: um café da manhã especial no Vila! A proposta é que, durante o Amostrão Vila Verão, o público aproveite o verão do Passeio Público e já fique para assistir ao espetáculo. A programação é voltada para toda família, que pode vir pro Vila apenas para tomar o café ou juntar os dois e assistir também ao espetáculo. O café da manhã será servido a partir das 9h e é uma parceria do Vila com o restaurante Di Mercato. O valor cobrado para o café será de R$ 7 para crianças e R$ 10 para adultos, com casadinha de R$ 15 para um adulto e uma criança. O valor do ingresso para o espetáculo será cobrado separadamente. Os blocos de foliões e demais entidades carnavalescas têm até a próxima segunda-feira, dia 16, para quitar a primeira parcela do Imposto Sobre Serviços (ISS). O recolhimento do imposto é um dos pré-requisitos para a liberação da entidade para o desfile no Carnaval. A segunda parcela vence no dia 10 de fevereiro. A guia para recolhimento do tributo (DAM) deve ser retirada no Setor de Estimativa da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz), no Centro da cidade, nas imediações da Câmara Municipal. Já os responsáveis pelos camarotes devem recolher o ISS em cota única, até o dia 17 de fevereiro. Neste caso, o DAM deve ser retirado no plantão fiscal instalado na Central de Licenciamento de Eventos, que fica na sede da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), no Edifício Thomé de Souza, na Avenida ACM. De modo geral o ISS do Carnaval tem alíquota de 3% sobre o faturamento dos blocos e é calculado por estimativa, a partir de dados obtidos pela fiscalização e informados pelas entidades. Maiores informações no site da Sefaz. (Tribuna da Bahia) O Perfil & Opinião desta quarta-feira, às 22h, pela TVE, recebe o jornalista, professor, ensaísta, poeta, romancista, cronista e biógrafo João Carlos Teixeira Gomes, o Joca. Em entrevista a Denny Fingergut, ele fala sobre sua trajetória pessoal e profissional, suas influências e obras. A conversa traz ainda a análise de Joca a respeito do papel do jornalista e a liberdade de pensamento. Os soteropolitanos vão participar da votação do Rei Momo do Carnaval de Salvador 2012. O público pode escolher seu candidato preferido até 20 de janeiro através do site da folia de momo (http://www.carnaval.salvador.ba.gov.br/2012/capa/reimomo.php) . São 12 candidatos, sendo que os nove mais votados pela internet vão participar da segunda etapa do concurso. Na segunda fase, os candidatos vão participar de um desfile na Praça Municipal no dia 10 de fevereiro, quando uma comissão julgadora vai escolher o Rei Momo 2012. O vencedor vai levar o prêmio de R$ 15 mil e o troféu Archimedes Silva. Os candidatos devem ter 100 quilos, ser brasileiro, morar na Bahia, ter entre 18 e 60 anos e no mínimo 1,60 metros. (A Tarde) Neste domingo, o músico David Bowie sopra as velinhas de seu 65º aniversário. Embora não tenha lançado nada novo desde 2003 (seu último disco de inéditas é “Reality”), e não tenha se apresentado ao vivo desde 2006 (a última vez foi em Nova York), ele permanece tido como um dos grandes gênios da música, principalmente dos anos 1970. No ano passado, o biógrafo do músico, Paul Trynka, deu entrevistas afirmando que Bowie havia se aposentado. O biógrafo diz isso baseado no fato de que Bowie só voltaria à ativa se “conseguisse lançar algo que causasse abalos sísmicos”. Leia mais na Folha .
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A disciplina de Farmacotécnica Homeopática da Faculdade de Farmácia da UFRJ A oficialização da homeopatia no Brasil como especialidade médica e farmacêutica, data dos anos de 1980 e 1991, respectivamente, quando a mesma foi reconhecida pelos conselhos federal de medicina e de farmácia.
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'Amo o lixão', afirma catadora após trocar o lugar pela casa própria Aos oito anos, quando ainda aprendia a ler e a escrever, Aparecida Margarete de Souza, 50, pisou pela primeira vez no lixão do Alvarenga, ativo por 30 anos na divisa entre os municípios paulistas de São Bernardo do Campo e Diadema. A princípio, a brincadeira pelas montanhas de lixo e as corridas atrás dos caminhões eram para procurar retalhos de pano para levar para a mãe costureira. No entanto, um derrame que deixou seu pai incapacitado para o trabalho de açougueiro fez das idas de Aparecida ao lixão o sustento da família oriunda de Vera Cruz (421 km de São Paulo). Foram quase três décadas retirando dos 300 m² de lixão não só renda, mas também as roupas que vestia, os próprios brinquedos e depois aqueles que dava de presente aos sete filhos. Sem falar no alimento garimpado em meio ao descarte de material orgânico, lixo hospitalar e até corpos humanos, que volta e meia eram encontrados no lixão. O fechamento do Alvarenga em 2001 acabou com o trabalho de adultos como Aparecida e também retirou do lixão pelo menos 172 crianças. Ela foi parar em um alojamento, em São Bernardo do Campo, e levou 11 anos lutando por uma casa própria. Hoje, ao exibir os documentos de proprietária do imóvel e o boleto de R$ 50 da prestação, Aparecida admite: Eu amava o lixão. Se eu pudesse, nunca tinha saído de lá, onde está a minha vida e a toda a minha história. Leia a seguir o depoimento de Aparecida à Folha . * Nasci no interior de São Paulo e vim morar em Diadema pequenininha. Aos oito anos, comecei a ir para o lixão do Alvarenga. Minha mãe fazia colchas para vender. No lixão, tinha muito retalho e eu pegava e levava para ela usar. Ia depois da escola. Meu pai teve um derrame e perdeu a memória. Minha mãe tinha que cuidar dele. Então, quem ia trabalhar? Com uns 12 anos, eu já levava dinheiro para casa com as vendas dos materiais que pegava no lixão. Com isso, comprava um quilo de arroz e meio quilo de gordura para passar a semana. Saí da escola na quinta série e fiquei direto no lixão. Não podia estudar e largar minha mãe. Como eles comeriam? Quando meu pai começou a melhorar, ela o deixava com os vizinhos e ia para o lixão me ajudar. Eu já tinha um barraco lá dentro, onde guardava meus alumínios e as minhas coisas. Minha mãe se separou do meu pai e foi morar comigo e minha irmã em um barraquinho quase na porta do lixão. Como toda criança, a gente buscava diversão. A minha era subir no alto da rabeira dos caminhões de lixo e falar: 'Pilota, motorista, porque eu quero chegar no lixão'. Era a brincadeira de todas as meninas e meninos. Eu era doida para ter aquelas boneconas. Um dia pensei que tivesse achado uma. Quando a puxei pela cabeça de dentro do saco de lixo, falei: 'Achei, achei'. Era noite. Quando vimos, era uma criança morta. Anos depois, minha mãe morreu e minha irmã foi embora. Conheci meu primeiro marido, que era maquinista no lixão, e engravidei da minha filha, que nasceu lá. Tínhamos um barraco praticamente do outro lado da rua do lixão. Tenho sete filhos e não criei nenhum dentro do lixão. Eu e meu marido íamos trabalhar e eles ficavam dentro do barraco com a minha sogra. Nunca chegaram a trabalhar ou a entrar no lixão. Iam para a escola. Quando chovia, colocávamos bota e capa de chuva. Era bom trabalhar em tempo de chuva, porque quase ninguém ia. Pegávamos mais coisas. Tinha gente que ficava 24h dentro do lixão, porque os caminhões de São Bernardo do Campo e de Diadema despejavam dia e noite. Quando chegava um, ficávamos todos ao redor, conforme abriam e despejavam, catávamos o material rapidinho. Quem catou, catou. Nunca achei ruim trabalhar no lixão, só quando perdíamos colegas em acidentes com caminhão. Ali era luta de sobrevivente. Quem pudesse mais, vivia. Quem não pudesse... Naquela tempo, não usava nenhuma proteção, era acostumada. Todos ali eram dispostos a tudo. Nunca me machuquei. Só uma vez desmaiei, mas acho que foi a química. Tinha muito gás. DESOCUPAÇÃO Veio uma ordem para fechar o lixão. Foi uma briga, vinha polícia. Era uma guerra. Até que conseguiram fechar. Disseram que nos dariam moradia e escola para as crianças. Não sei porque fecharam o lixão. Eu era tão feliz lá e não sabia. Se eu pudesse, nunca tinha saído do lixão, minha vida e história estão todas lá. Eu vivi no lixo desde os meus oito anos e foi onde trabalhei por quase 30. Se eu pudesse me aposentar por essa função, já estaria aposentada há muitos anos. À época da desocupação, a prefeitura falava que ia dar uma casa para nós. Não lembro qual era o partido que governava. Nesse tempo, eu não votava. Tiraram a gente de lá, ajudamos a cadastrar as pessoas para receber cesta básica, produtos de limpeza e tirar documentos. Toda favela tem aquele que quer ser o dono. Começaram a nos ameaçar, dizendo que autorizamos a fechar o lixão. Para não corrermos risco, a prefeitura nos retirou de lá. CASA PRÓPRIA O processo para conseguir minha casa foi longo. Saímos do lixão e fomos –umas 50 famílias do lixão e da [favela] da Naval– para um alojamento no [distrito de São Bernardo do Campo] Rudge Ramos, onde ficamos por quase 11 anos esperando a moradia. Quando chovia, alagava tudo, a água vinha na cintura. O serviço saiu rápido, nos levaram para trabalhar em associações de catadores, que mais tarde viraram cooperativas. Também nos cadastraram no Bolsa Família. Mas nada da moradia, nos enrolaram muito, tudo atrasava quando mudava de prefeito. Pegou fogo duas vezes no alojamento. Um dia cansamos de esperar. Fizemos uma comissão e fomos para a porta da Secretaria de Habitação. O que fizeram foi jogar a gente para o aluguel. Recebia R$ 315 e colocava mais R$ 200 para inteirar. Assim, ficamos cinco anos. Depois, foram uns cinco meses só fazendo reunião. Até que um dia falaram que íamos fazer uma visita para escolher nosso apartamento. Quando entramos no prédio, montamos um bloco só com pessoas que vieram do alojamento, ficamos muito unidos. Para chegarmos até aqui, lutamos muito. Foi muito trabalho. Há quatro anos estou no prédio. Mas eu não estou bem aqui, preferia meu lixão, porque lá tínhamos trabalho, tudo pertinho, não pagava condução. Aqui, as prestações não estão caras, R$ 50 mensais durante dez anos, mas não temos a vida da gente. Não posso escutar rádio, fazer aniversário do neto. Tenho horário para tudo, vivo embaixo de regra. Fiquei feliz, em parte, porque não estamos mais cada dia em um lugar. Eu amava o lixão, se eu pudesse voltar, estaria lá até hoje. Ninguém mandava em nós, íamos trabalhar o dia que queríamos, estávamos bem lá dentro. SEGUNDO LIXÃO Saí do lixão há 17 anos e há 16 trabalho com reciclagem em uma cooperativa. O jeito de trabalhar é diferente, mas é com lixo também. As pessoas ainda não têm consciência de reciclar seu lixo. Acho que eles pensam que ainda estão mandando para o lixão, colocam junto com material orgânico, até gato e cachorro [mortos], lixo de banheiro e de hospital. Reciclamos tudo, caixinha de leite, plástico, papelão, alumínio, papel. Vendemos e no final do mês dividimos igual de acordo com as horas trabalhadas. Recebo uns R$ 800 por mês. Meu marido e duas filhas trabalham em outras cooperativas. Hoje, o antigo lixão é uma mata. Ali tem muito gás, tudo contaminado, não se pode fazer nada. Foi muito bom conseguir a minha casa. Aqui, sei que não vão colocar fogo, é de concreto. Realizei o meu sonho de ver meus filhos estudarem –todos fizeram até o terceiro ano, é muita satisfação. Uma está fazendo faculdade para ser professora. Para o futuro, não sei, só quero continuar a trabalhar e manter minha casa, que é grande. Aqui moram sete pessoas. Agora, só podia ter uma lei para aposentar catadora. APARECIDA MARGARETE DE SOUZA participou, em 2014, da série de depoimentos Minha Casa Minha Cara Minha Vida, realizada pelo Museu da Pessoa. Membro da Rede Folha de Empreendedores Sociais, a organização coleciona histórias de vida de pessoas comuns e prega que escutar o outro é um instrumento para a democratização da memória social Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress ( [email protected] ).
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Família Campeã da Natação Mourãoense Dentre as 104 medalhas conquistadas pela equipe mourãoense de natação no II Torneio Regional de Natação do Paraná, uma foi especial para o técnico Marcelo Alfredo, a medalha de prata na prova de 50 metros livres do filho Vinicius Alfredo de oito anos. Vinicius acompanha o pai em competições e em alojamentos desde os seis meses de vida. Iniciou na natação aos quatro anos, devido a asma. Há um ano está treinando na piscina do estádio Roberto Brzezinski e em sua primeira competição garantiu o segundo lugar em uma competição difícil em Maringá. O técnico Marcelo Alfredo fala orgulhoso da primeira conquista do filho. “É uma sensação inexplicável, emocionante, eu nunca tinha acompanhado o Vinicius em uma competição, mas na hora eu deixei meu papel de técnico e torci como pai. Largou em quarto lugar e fez uma excelente prova chegando em segundo lugar”. Cerca de 45 atletas treinam na piscina do Estádio Roberto Brzezinski aos cuidados do técnico Marcelo Alfredo. “Aqui é como se fosse a extensão da minha casa, não são meus filhos mas os trato como tal, contribuindo para o desenvolvimento de todos eles”. A professora Luciane Luz também enfatizou a conquista da medalha do filho Vinicius. “Foi muito emocionante ver o Vinicius participando do meio que nós vivemos. Ele estava nervoso, mas no final deu tudo certo e ele conquistou sua primeira medalha deixando todos nós orgulhosos”. O avô e companheiro Bento da Luz emocionado com a medalha do neto. “O bichinho esta um golfinho, ligeiro, esperto, é um prazer ver o Vinicius nadando bem assim. Acompanho ele direto na natação, no futsal, na maratona noturna, estou junto com ele sempre”.
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Mesa diretora da Assembleia Legislativa é notificada sobre o afastamento do deputado Luciano Bispo Decisão do TSE | 13.07.2016 às 16:51h A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) foi notificada na manhã desta quarta-feira (13) pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) sobre o afastamento imediato do deputado Luciano Bispo (PMDB). A notificação foi assinada pela deputada Goretti Reis, integrante da mesa diretora. O TRE/SE cumpre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou o registro de candidatura de Luciano Bispo de Lima, referente às eleições 2014. Segundo o diretor de comunicação da Alese, Marco Aurélio, Luciano continua buscando junto ao TSE reverter a situação eleitoral. O vice-presidente Garibalde Mendonça (PMDB) assumirá o comando da Casa. Em sessão plenária realizada na tarde do dia 12 de julho de 2016, os membros do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) homologaram o relatório apresentado pelo presidente, desembargador Osório de Araújo Ramos Filho, contendo o novo resultado das eleições para deputado estadual, em razão da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou o registro de candidatura de Luciano Bispo de Lima, referente às eleições 2014. Os membros do TRE-SE, dando cumprimento ao Acórdão do TSE, decidiram por oficiar a Assembleia Legislativa de Sergipe (ALESE), no intuito de comunicar à casa legislativa sergipana sobre a decisão do TSE e suas respectivas consequências. Em virtude da decisão unânime do TSE, e de acordo com a legislação eleitoral, os 29.763 votos recebidos por Luciano Bispo nas eleições de 2014 serão aproveitados somente pela legenda na qual ele concorreu, fato que não acarretará nenhuma alteração no quociente partidário. Neste caso, com a saída de Luciano Bispo, deverá assumir sua vaga a primeira suplente da coligação, Maria Conceição Vieira Santos. Entenda o caso Em 2014, o TRE/SE aprovou o registro de candidatura de Luciano Bispo, por maioria, para concorrer ao cargo de deputado estadual. O Ministério Público Eleitoral e a Coligação Digo Sim a Sergipe recorreram ao TSE alegando que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não aprovou as contas de Luciano Bispo quando ele era prefeito do município de Itabaiana, o que o deixaria inelegível de acordo com a lei da Ficha Limpa. Ao acolher o recurso do MPE e da Coligação Digo Sim a Sergipe, a relatora do caso no Tribunal Superior, ministra Luciana Lóssio, citou as irregularidades apontadas pelo TCE na gestão do então prefeito de Itabaiana. A ministra destacou as falhasno controle de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), as informações deficientes sobre despesas com pessoal, falhas e escolhas indevidas de modalidade de licitação em diversos procedimentos, e emissão de vários cheques sem fundos. Destaco que os defeitos que mais me chamaram a atenção foram as condutas reiteradas em flagrante desobediência à lei de licitações, a inobservância das disposições contábeis, que impedem a regular fiscalização da aplicação dos recursos públicos e, principalmente, os pagamentos realizados com cheques nominativos à própria prefeitura e cheques sem fundos, salientou a ministra durante o seu voto.
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Então, na verdade eu não tenho um brechó “fixo”! Antigamente, havia um brechó na Oscar Freire chamado Re Portela que eu amava, mas ela já não trabalha mais com isso. Geralmente quando vou viajar para fora eu procuro por brechós de confiança. Nesta última viagem estive em um em Barcelona incrível, que havia Chanel, Dior e muita coisa linda, mas o preço não estava tão legal! Conheço um em londres também muito bom e outro em Paris. Vou organizar uma listinha, mas geralmente eu procuro no google mesmo algum com boas referências e vou atras! Você procura por algum aqui no Brasil?
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Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso…Jorge de Sena in Metamorfoses 28.10.05 Um dia Pina perguntou Também no dia 25 de Julho mas à noite participei num outro debate interessantíssimo. A proposta veio de Ana Galvão Lucas e da sua equipa, do projecto Escola Criativa da Câmara Municipal de Cascais e do Serviço Cultural e Educativo da Fundação D. Luis I - Centro Cultural de Cascais : partir dum documentário sobre Pina Bausch para uma reflexão sobre o saber ouvir(-se) e sobre Educação. Vasco Wellenkamp e Cláudia Galhós pela dança, David Rodrigues e eu pela educação e um público animadíssimo. O documentário chamava-se Um dia Pina perguntou e é sobre as respostas dos bailarinos - suscitadas pelas verdadeiras perguntas de Pina - que ela vai construindo a sua dança/teatro. Por isso a minha reflexão andou à volta da arte das perguntas no professor, no seu interesse pelo aluno como pessoa, na relação que estabelece ou não - e como tudo isso é parte, condição, andaime do processo de construção do saber e do desenvolvimento mútuo. Como aprendemos a ouvir-nos ? perguntou uma professora. Ouvindo os outros... Fazendo o silêncio... Dando-nos espaço... Através da arte... Espaço de debate regressa ao Ministério da Educação Dia 25 de Outubro a DGIDC (sigla impossível que corresponde a Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular) inaugurou, no seu auditório (Av. 24 de Julho, 140),uns Diálogos em torno da Educação que, como sublinhou a directora Cristina Paulo, marcam o regresso de um espaço para debates no Ministério. Desta vez o tema foi Práticas de cidadania nas escolas e o pretexto o lançamento do livro Conhecimentos, concepções e práticas de cidadania dos jovens portugueses : um estudo internacional que é o último do estudo coordenado por Isabel Menezes para o IIE e com técnicas do ex-IIE desde 1994, segundo creio. Ou seja : é um dos raros exemplos de um estudo continuado e aprofundado ao longo de mais de uma década. Isabel Menezes expôs, com a vivacidade e clareza habituais, as principais conclusões e recomendações do estudo e a nossa inquieta Maria do Céu Roldão comentou-as com a sua perspicácia e verve. Seguiu-se um debate sobre práticas de cidadania nas escolas em que participaram Maria do Sameiro, da Escola Secundária José Gomes Ferreira,muito numa perspectiva de Formação Pessoal e Social; Teresa Ximenes, da Escola Secundária Dr. Azevedo Neves, mais pela Filosofia e pela Ética; e José António Oliveira, da Escola Básica 2,3 Damião de Góis revelando a necessidade que muitos professores sentem de seguirem um programa e manuais na sua abordagem da Formação Cívica. Enquanto moderadora, tentei sobretudo encontrar ou introduzir relações entre a teoria do estudo e a prática destes professores e que essa relações fossem nos dois sentidos. Isto é : creio que aprendemos todos muitíssimo tanto com a teoria de um estudo tão longo e completo como este como com a prática destes professores, também ela bem reflectida e complexa ! COLÓQUIO COLÓQUIO CIDADANIA E LIDERANÇA ESCOLAR: CONTEXTOS, DISCURSOS, EXPERIÊNCIAS E IMAGENS28 de Outubro 2005 (6.ª feira) 9H30Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Anfiteatro 6.2.53 - Edifício C6Organização: Centro de Investigação em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa A INOVAÇÃO QUE (NAO) EXISTE NAS ESCOLAS Começámos a ouvir falar dele/s aí por 1994, por causa de uma comunicação em rede ligando centenas de meninos de jardins de infâcia do Alentejo - usando um sistema como o dos rádio-taxis. Antes já tinham criado uma rede de centros de formação em torno dum centro de recursos de educação pré-escolar de Portalegre.Como nessa altura ter equipamento audio-visual nos J.I. era uma miragem, juntaram-se para conseguirem tê-lo no centro de recursos. E começaram um projecto de formação cooperada, ainda sem acreditação. Depois foi o projecto Aproximar, como forma de quebrar o isolamento, e o alargamento profissional da rede aos professores do 1º ciclo, e a experiência-piloto da internet nas escolas. E tudo numa aprendizagem vulcânica em que todos - alunos e professores - aprendiam tudo ao mesmo tempo. Hoje têm uma rede mundial de difusão, emitem uma história por dia, do escritor António Torrado, para todo o mundo lusófono e tornaram Portalegre distrito digital. Resolveram celebrar 10 anos de projectos com umas Jornadas Pedagógicas (v. programa no link). E, tão simpáticos, agradeceram às pessoas e às instituições que os apoiaram atribuindo-lhes o título de sócios honorários da Apena (Associação de Profissionais de Educação do Norte Alentejo). O IIE, através da Teresa Fonseca(do projecto Educação e Media) e de mim, foi recordado no seu papel de apoio à inovação nas escolas, a tal que o ministro da educação de Durão Barroso disse, um dia, que não existia - o que o professor Francisco Pacheco e a APENA se encarregam de contrariar.Maria Emília Brederode Santos - Publicado por Inquietações Pedagógicas à s 11:350 comments 24.10.05 ranking escolarNa pessoa do seu Director, o Público volta a orgulhar-se da publicação de um ranking das escolas secundárias portuguesas. Pergunto-me quais as razões para tal orgulho. Fazer passar na opinião pública a ideia de que as boas escolas, os bons alunos, os bons professores se encontram no sector privado, nicho obviamente (pré)-seleccionado ? Fazer tábua rasa da diversidade da população escolar portuguesa, comparar o incomparável mundo dos meninos-de-liceu filhos e netos de famílias escolarizadas, com o mundo dos jovens que procuram na escola um caminho curto para a profissão? Desencorajar o esforço subterrâneo de professores que não se resignam perante posições de partida adversas e não só aceitam estes alunos na sua escola como ainda, pasme-se, não temem levá-los a exame – mesmo que essa ousadia tenha custos no mercado das imagens? Ou fazer crer, de um ponto de vista técnico, que médias de exame falam por si ? Independentemente de coisas tão simples como...o contingente de alunos levados a prova?....o controle da relação, em cada escola, entre o nº alunos que entram no 10º ano e aqueles que apresenta a exame no 12º? E que dizer do fabrico de uma média geral por escola, juntando no mesmo cesto exames de Português A, Física, Matemática ou Biologia?! A leviandade de procedimentos é tão chocante que, não sendo fruto de desonestidade intelectual ou de manipulação propositada de dados, só pode representar ignorância e incompetência. Justamente atributos que não deveriam faltar a quem se arroga o direito de avaliar. O que se pretende afinal com a publicação destes rankings? Reflectir sobre o sistema de ensino, dar contributos para a sua melhoria, mobilizar os portugueses para a educação e fazer chegar, a quem trabalha no terreno, apoio nas dificuldades, esperança e confiança? Não creio. O que está aqui em jogo, por detrás da reivindicação de um direito à transparência e à informação é, primeiro, a imposição prepotente de um juízo sumário sobre uma realidade educativa cuja riqueza, complexidade e profundidade se resiste teimosamente a conhecer (e a avaliar). E depois, num cenário de queda acentuada de índices de fecundidade e de redução do fluxo de alunos, nada melhor que os resultados “objectivos” de um ranking para levar pais e famílias a inscreverem os seus filhos nesses redutos do topo que são os colégios privados. Just in case... No dia 19 de Outubro de 1921, 11 anos depois da implantação da República em Portugal, uma camioneta fantasma percorreu as ruas de Lisboa assassinando alguns dos fundadores da Repúblic : António Granjo,primeiro-ministro deposto, Carlos da Maia, oficial da Marinha que alvejara o palácio real no 5 de Outubro, Machado dos Santos e vários outros. morreram pelas balas de um grupo de marinheiros. Cunha Leal foi ferido procurando defender o seu adversário político António Granjo. Quem foram os mandantes destes crimes, os seus autores morais ? Fez-se constar que teria sido uma ala mais radical de republicanos. Mas segundo Helder Costa, Berta Maia , viúva de Carlos da Maia, conseguiu descobrir que se tratou de um plano de inspiração monárquica integralista consistindo em infiltrar um movimento revolucionário e depois empalmá-lo. O Estado Novo viria depois a encobrir estas revelações. Hoje, dia 19 de Outubro de 2005, estreia no Cinearte, pela Barraca, a peça O Mistério da Camioneta Fantasma da autoria de Helder Costa. Vale a pena ver pela História, pelo Teatro e também pela Política. FALTAM PROFESSORES ! Segundo o boletim da UNESCO Education Today faltam entre 15 e 30 milhões (sim, MILHOES) de professores para se atingir o objectivo de Educação para Todos até 2020 (ou 30, já não sei). - Publicado por Inquietações Pedagógicas à s 22:472 comments O PORTO E A EDUCAÇÃO NÃO SUPERIOR 1. É necessário melhorar o estado geral da educação pública na cidade e perceber que a Câmara tem enormes responsabilidades nesse objectivo.No quadro das suas competências legais, através dos contratos de autonomia com agrupamentos e escolas e da participação nas respectivas assembleias, é hoje possível à Câmara intervir directamente e de modo positivo na qualidade do desempenho escolar. Por outro lado, a autarquia pode dinamizar os processos de ligação das escolas públicas às universidades, aos politécnicos, aos centros de investigação, às empresas, aos museus, às bibliotecas, às associações desportivas, culturais ou ambientais.Qualquer uma destas intervenções deve ser integrada num Projecto Educativo Municipal que estabeleça prioridades, recursos, meios financeiros, calendários e modos de avaliação. Tal documento deve resultar de um “contrato” entre a autarquia e as escolas, que responsabilize ambas as partes pela sua elaboração e concretização. Mas a Câmara pode fazer mais: todas as entidades que tutele, ou em que partilhe a tutela (museus, bibliotecas, parques), devem ter serviços educativos eficazes. Pode criar, com as entidades e instituições interessadas, um “Passe Cultural” e um “Passe Desportivo” para todos os alunos do ensino público. Inovadoramente, a Câmara pode implementar uma provedoria para a defesa dos direitos educativos dos munícipes e organizar “on-line” um serviço de informação e consultadoria. Pode, também de forma inovadora, propor um orçamento participativo para a educação e estabelecer directrizes que desenvolvam, na acção externa dos seus próprios serviços, o respeito pelos valores educativos da cidadania, da civilidade, da tolerância e da responsabilidade.Em permanente e estreita colaboração com as escolas, o Porto tem que ser, de facto e não apenas no discurso, uma cidade educadora. 2.É urgente proceder à requalificação do parque escolar e ao reordenamento da rede dos ensinos pré-escolar e básico do município. O deficiente estado geral das instalações do 1º ciclo e jardins de infância, nomeadamente quanto a condições básicas de funcionamento (instalações sanitárias das crianças, cantinas e refeitórios, aquecimento e conforto luminoso, dispositivos de segurança, salas polivalentes para o prolongamento de horário, espaços cobertos para a prática da educação física e desporto, bibliotecas e salas para o ensino experimental, acessibilidades para as crianças portadoras de deficiências) impõe um Plano de Intervenção imediato, que tenha em conta a nova distribuição da população na cidade. Não vale a pena insistir na construção ou requalificação de estabelecimentos de educação que quase não têm alunos. Quer do ponto de vista educativo, quer do ponto de vista financeiro, será mais útil investir em Centros Educativos que integrem o pré-escolar e o 1ºciclo e, até nalguns casos, o 2º e 3º ciclos. Quer nos “velhos bairros camarários”, quer nas novíssimas urbanizações e condomínios, deverá ser exigida aos promotores a edificação destes centros, localizados de acordo com a Carta Educativa Municipal. A execução deste planeamento educativo, cuja discussão pública é urgente, poderia ser financiada através de uma percentagem sobre o IMI. 3. Também na rede do ensino secundário, a autarquia pode e deve intervir, nomeadamente contribuindo para a resolução de algumas situações irracionais, como seja a existência de escolas secundárias sem espaços necessários para o seu crescimento e bom funcionamento (Soares dos Reis e Conservatório de Música) ou com demasiado espaço para o pequeno número de alunos que hoje têm (Carolina Michaelis, Rodrigues de Freitas, Oliveira Martins). Todas as actuais escolas são necessárias, mas de imediato é necessário reconhecer que o alargamento da frequência do ensino secundário, na cidade, passa pela diversificação e especialização da sua oferta. O Porto, para atrair novos alunos para o secundário, precisa de ter escolas de referência, que sejam reconhecidas pelo valor que acrescentem à educação e formação e pelas ligações que, simultaneamente, estabeleçam com o mercado de trabalho e com o ensino superior. Para o conseguir, precisa de reorganizar a sua rede segundo critérios novos que, desenvolvendo as “fileiras formativas” já existentes (Ciências, Humanidades, Economia e Engenharias), impulsionem novas “fileiras de formação especializada” em áreas de elevada atractibilidade juvenil.Nesta lógica, a autarquia devia lutar por uma Escola Secundária de Artes Integradas, que juntasse as artes de palco (música, dança, teatro, ópera, artes performativas, etc.), e que tirasse partido dos vários equipamentos culturais que a cidade possui, sobretudo da Casa da Música. Devia propor a criação de raíz de uma Escola Secundária de Arte e Design, que juntasse a pintura, a escultura, as artes gráficas, a arquitectura, o design (de vestuário, de calçado, de mobiliário, de interior e exterior, etc.) e que tirasse partido da especialização empresarial da cidade e da região e que se localizasse nas novas vias abertas na zona oriental. Devia apoiar a instalação de uma Escola Secundária de Educação Física e Desporto, que juntasse a formação inicial de jovens atletas à formação contínua (estágios) de professores, de treinadores, de juízes e cronometristas das diversas modalidades desportivas e que tirasse partido dos equipamentos existentes (pista de atletismo, piscina, salas de aparelhos, ginásios, pavilhão, etc.), quer nas escolas, quer nas entidades desportivas da cidade. Devia mostrar as vantagens de uma Escola Secundária de Línguas e Turismo, que juntasse a preparação para o prosseguimento de estudos à formação inicial para um vasto leque de profissões do mundo do turismo (desde os tradutores-intérpretes de congressos, até aos guias de turismo cultural, religioso ou “da natureza”) e que tirasse partido das excelentes instalações e recursos docentes que estão disponíveis. Devia incentivar a instalação de uma Escola Secundária de Administração e Serviços Comerciais que desenvolvesse os novos perfis profissionais associados à administração e comércio electrónicos, que investisse forte no reconhecimento e validação de competências adquiridas pelos profissionais desses sectores e que tirasse vantagem das linhas de financiamento destinadas à sua modernização.Qualquer um destes discutíveis exemplos, pretende valorizar a ideia da diversificação e da especialização da oferta como modo de criar novas oportunidades de formação e elevar a frequência do secundário na cidade. Com a mesma finalidade, a autarquia deveria participar nas decisões sobre a rede dos cursos gerais e tecnológicos públicos e privados, das escolas profissionais e dos centros de formação profissional. 4. Nenhuma autarquia gosta de ver as suas escolas EB 2,3 ou secundárias apontadas como más ou medíocres, mesmo nos “rankings” mais discutíveis e falaciosos. Nenhuma autarquia pode ficar passivamente à espera que as suas taxas de retenção, de abandono escolar, de saída antecipada e de saída precoce melhorem “por decreto”.O poder autárquico, no Porto, tem que se habituar a intervir com as escolas e nas escolas. Como? Intervindo melhor nos domínios da equidade dos apoios socioeducativos, da eficácia das actividades de complemento curricular, da complementaridade da contratação de pessoal não docente e docente, da qualidade nos equipamentos escolares, etc., e também apoiando criteriosamente os projectos educativos das escolas, mas sobretudo co-responsabilizando-se pelo desempenho educativo das suas escolas de ensino básico, desde o 1º ano até ao 9º. Através dos contratos de autonomia com os agrupamentos, a Câmara pode impulsionar a generalização de cursos de educação/formação e de educação básica recorrente em todas as EB2,3, para os jovens com idade superior aos 15 anos. Através da participação dos seus representantes nas assembleias dos agrupamentos, pode apresentar propostas de apoio específico a currículos alternativos que visem diminuir níveis de retenção, de insucesso repetido ou de abandono. Através do Conselho Municipal de Educação, cuja constituição e funcionamento terão que ser revistos; pode estabelecer metas, incentivos (bolsas, prémios, estágios) e critérios de avaliação para o desempenho de escolas e agrupamentos. Através dos seus serviços sociais, mas articulando-se com outros serviços públicos ou privados, a Câmara pode intervir na resolução dos piores casos-problema familiares dos alunos e das escolas que os têm. 5.Em suma, a Câmara pode e deve liderar a política educativa da cidade. Estabelecendo, intencional e sistematicamente, relações de colaboração com todos os agrupamentos e escolas não agrupadas. Congregando e articulando as intervenções sectoriais da administração pública central, regional e local. Mobilizando apoios e compromissos junto das entidades privadas e das instituições de solidariedade social. Fomentando iniciativas, sustentadas e sustentáveis, que envolvam novos e velhos parceiros educativos. Procurando novas fontes de financiamento, complementares às hoje existentes, para a educação. Exigindo participar na avaliação do desempenho das escolas. Reorganizando, avaliando e dignificando os seus próprios serviços educativos. Propondo um Projecto Educativo Municipal para quatro anos, democraticamente participado por todos os estabelecimentos de educação.OUTUBRO 2005JORGE MARTINS - Publicado por Inquietações Pedagógicas à s 16:122 comments 16.10.05 OS PERIGOS E A ESCOLA Hoje os jornais trazem imagens tremendas do sismo na Índia e no Paquistão. Há poucos dias acompanhámos os pequenos tremores de terra na ilha de S. Miguel. E mais uma vez penso na ausência, quase total, de preparação de professores e alunos para enfrentar estas calamidades. Claro que há situações que, pela sua gravidade, não há nada que lhes valha... Mas, em muitas outras, os procedimentos ajustados podem salvar muitas vidas. Por isso é imperioso haver regularmente em todas as escolas simulacros de incêndio ou sismo. Será que não há em Portugal uma Lei que obrigue a isso mesmo?Há uns tempos vi numa escola, exactamente em S. Miguel, escrito e colado em cada mesa dos alunos, qualquer coisa como: em caso de sismo sai da sala sem correr, dirige-te ao campo de jogos e fica junto dos teus colegas e do teu professor. Sinal de prevenção e de capacidade de lidar naturalmente com a hipótese de risco.Estou também a pensar noutras situações de perigo, completamente imprevisíveis, mas que podem efectivamente acontecer e, como tal, deveriam merecer análise e reflexão, ainda no tempo da formação inicial. Nos anos 90 aconteceu em França um caso, que considero exemplar, envolvendo uma educadora chamada Laurence Dreyfus. Em Neuilly, perto de Paris. Um homem que carregava um cinto explosivo manteve esta educadora e 21 crianças sequestradas durante 46 horas. Laurence teve um papel activo no fim feliz deste pesadelo. Manteve um ritmo normal de actividades e jogos, alimentando as crianças e fazendo com que dormissem. Convenceu as crianças de que o homem era “o caçador do lobo” da história do Capuchinho Vermelho, o que as serenou e baixou o stress do sequestrador. Com este, manteve uma relação firme e dialogante. Esta educadora, numa única entrevista que deu ao Paris Match, limitou-se a afirmar que fez aquilo que qualquer educador faria naquela situação. Educação AmbientalEstou numa aula de mestrado de Educação Ambiental e, uma das tarefas pedidas para hoje foi... pesquisasr blogs sobre educação ambiental. Encontrei o seu e deixe que lhe diga.... tudo aquilo que diz é quase exactamente aquilo que eu penso. Sou Educadora de Infância e há pouco tempo deixe-me apaixonar pela educação ambiental com os meninos, mas fora da escola. Manuais escolaresExmos SenhoresSou encarrgado de educação de uma aluna do 5º Ano de escolaridade. Acompanho diariamente a elaboração dos trabalhos de casa.Os manuais podem ser apelativos, coloridos, simpáticos até, mas em meu modesto entender devem ser pedagogicamente eficazes e apesar de se falar neste tema com muita frequência continuamos a tropeçar, em manuais com deficiênicas que poderiam com mais algum cuidado por parte dos autores, ser evitados.O que podemos fazer para evitar que no próximo ano sejamos de novo confrontados com cadernos de exercícios que vêm adstritos a mauais com falta de espaço para escrever respostas completas, ou mesmo para escrevê-las, num caderno que noutros locais há espaço para esse efeito?
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Categoria: Comunicação Foi realizado hoje (17), na cidade de Catarina, na região dos Inhamuns, o IX Encontro Estadual de Radialistas, Jornalistas e Blogueiros do Ceará. Ações administrativas municipais e estaduais e a temática da modernidade dos meios de comunicação foram apresentadas no evento. Bispo dom João Costa presidiu a missa em ação de graças aos comunicadores. Foto: HB Antes do encontro, o bispo da diocese de Iguatu, dom João Costa, presidiu missa em Ação de Graças na Igreja Matriz de São José, ao lado dos padres, Afonso Queiroga, e João Paulo Giovanazzi. O bispo lembrou a importância do trabalho dos comunicadores na divulgação da verdade e pediu que os profissionais sejam ‘firmes, fies, fortes e corajosos’ e que a ‘Imprensa deve ser livre’. O presidente da Associação Cearense de Jornalistas do Interior (Aceji), João Ferreira, informou que a entidade tem um projeto que visa promover encontros regionais e cursos de formação. O prefeito de Catarina, Jeferson Paes, falou sobre o desenvolvimento do município, o apoio ao setor da agricultura familiar, dentre outras ações realizadas pela administração municipal, nas áreas de saúde, educação e assistência social. O deputado federal, Antonio Balhman, lembrou o esforço do governo do Estado nas suas últimas gestões em levar o desenvolvimento para o Interior, não se limitando à região metropolitana de Fortaleza. O representante da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Antonio filho, destacou a aplicação de R$ 1 bilhão no setor de agricultura familiar, aquisição de tratores, implementos, projetos de água e de produtividade. A temática sobre a modernidade nos meios de comunicação, a era do conhecimento e da informação foi apresentada pelo jornalista Honório Barbosa, repórter do Diário do Nordeste. O evento foi promovido pela Associação Cearense de Jornalistas do Interior (Aceji), Sindicato dos Correspondentes de Emissoras de Rádio, Jornal e Televisão do Ceará (Sincorce), com o apoio da prefeitura Municipal de Catarina e da Câmara Municipal. Será realizado amanhã, (17), nesta cidade, na região dos Inhamuns, o IX Encontro Estadual de Radialistas, Jornalistas e Blogueiros do Ceará. O evento é promovido pela Associação Cearense de Jornalistas do Interior (Aceji), Sindicato dos Correspondentes de Emissoras de Rádio, Jornal e Televisão do Ceará (Sincorce), com o apoio da prefeitura Municipal de Catarina e da Câmara Municipal. Questões ligadas à infraestrutura urbana das cidades, desenvolvimento agrário e a modernidade dos meios de comunicação serão debatidas durante o encontro. De acordo com a programação, participam do evento, os secretários estaduais, Camilo Santana, das Cidades, Nelson Martins, do Desenvolvimento Agrário, Luiz Eduardo Diogo, do Planejamento, e Bismarck Maia, do Turismo. Os palestrantes vão abordar projetos em andamento no Estado e ações para a região Centro-Sul a ser desenvolvida nos próximos anos. Os jornalistas Alberto Perdigão e Honório Barbosa vão falar sobre a mídia eletrônica, blogs e o jornalismo na internet. O encontro ocorrerá no Catarina Clube, com início previsto para as 10 horas. Antes, será celebrada uma missa em ação de graças aos comunicadores e autoridades na Igreja Matriz de São José, presidida pelo bispo da Diocese de Iguatu, dom João Costa. O encontro tem por objetivo buscar o aperfeiçoamento cada vez mais dos profissionais de comunicação, proporcionar uma melhor qualificação para o bom desempenho da produção jornalística, além de promover a integração entre os profissionais dos diversos setores de comunicação. Não houve acordo na reunião realizada hoje, dia 16, pela manhã, na cidade de Icó, entre o promotor de Justiça, Luciano Tonet, e representantes de três fundações, mantenedoras das emissoras de rádio de caráter comunitário, Brasil FM, Papagaio FM e Icó FM. Na semana passada, o Ministério Público Estadual (MPE) ingressou na justiça local com Ação Civil Pública solicitando a extinção das três fundações culturais mantenedoras das emissoras de rádio. Para o MPE, as fundações não desempenham nenhuma ação e não cumprem finalidade conforme os estatutos. A constatação é de que as entidades foram criadas apenas para obter concessão das rádios no Ministério das Comunicações. A reunião de hoje pela manhã seria para tentar obter um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), mas em meio às discussões não houve acordo e o promotor decidiu manter a Ação Civil Pública. Agora resta aos representantes das fundações apresentarem defesa oportuna e aguardar julgamento da justiça. Há, portanto, o risco das três emissoras serem fechadas, com a extinção das fundações culturais mantenedoras das emissoras. O advogado Fabrício Moreira disse que ‘as emissoras prestam relevantes serviços à comunidade e que trouxeram um grande avanço para o município’.
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O que fazer se meu celular não liga Diferentes motivos podem explicar o fato do seu celular não estar ligando, mesmo que ele não tenha caído no chão ou sofrido algum acidente. As razões mais comuns são o uso prolongado do aparelho, incompatibilidade de aplicativos e mesmo peças desencaixadas. Se o seu celular não está ligando, então confira as dicas deste artigo de umComo para saber o que fazer se seu celular não liga, antes de decidir levá-lo à assistência técnica. O primeiro passo se o celular não liga é certificar-se que você não colocou no smartphone por engano a bateria de outro dispositivo. Elas são parecidas e podem até encaixar em outros aparelhos, mas pode ser que o celular não ligue por isso. A mesma situação pode acontecer com o carregador. É importante se certificar que você está usando os acessórios certos e, conferir se os mesmos estão danificados. Nesse caso, a segunda dica é substituir o carregador e/ou a bateria por outro. Peça emprestada a alguém para fazer o teste, mas veja se é do mesmo modelo. 2 Se você estiver carregando o seu smartphone experimente trocar o carregador de tomada, pois pode ser que a tomada esteja com problema. Caso nada disso funcione o próximo passo é remover o chip, o cartão de memória e a bateria, certifique-se que ele esteja realmente desligado. Com cuidado limpe com uma borracha o contato dourado da bateria e coloque todas as peças novamente no lugar. Mas se o seu celular fica desligando sozinho e a sua bateria não é removível você pode remover os cartões de memória e manter o botão “Liga/Desliga” apertado, até que o smartphone desligue, caso tenha ligado. 3 Após 30 segundos, você pode voltar a ligar o aparelho e conferir se o problema volta a acontecer. Caso precise carregar a bateria, coloque o carregador na tomada e veja se está funcionando. Quando o dispositivo desliga sozinho outra forma de saber o que está acontecendo é observar se a capa de proteção do aparelho não está pressionando o botão “Liga/Desliga”. Pode ser apenas isso ou até o botão danificado, veja se ele está normal, e até mesmo um problema de encaixe da bateria com o celular, o que pode ocorrer depois de anos de uso. 4 Outra razão para o aparelho não ligar é devido ao superaquecimento ou mesmo se estiver exposto a temperaturas muito baixas, pois é um mecanismo de segurança para proteger o seu sistema. Por isso, tente usá-lo apenas quando chegar a um local onde não haja mais temperaturas extremas. Quando a memória RAM do celular está quase cheia ou até mesmo completamente cheia é possível também que ele se desligue para se proteger. Nesse caso é preciso fazer uma limpeza no seu smartphone para descartar os apps que você usa pouco e que apenas estão ocupando espaço. 5 Já se o seu celular caiu dentro da água e não liga mais, a primeira coisa a ser feita é secá-lo por fora, mas sem tentar ligá-lo, o que poderia provocar um curto circuito. Depois remova a bateria, o que vai ajudar a sair toda a água dele, sendo que se o aparelho secar naturalmente as chances de ser danificado são menores. Para o ajudar no processo você pode ainda remover a parte traseira com uma chave de fenda. É possível secá-lo mais um pouco, mas com cuidado e quando ele parecer seco, mesmo que leve algum tempo, monte novamente o smartphone e veja se ele liga. Se depois de experimentar todas estas alternativas, o seu celular continua não ligando, então está na hora de o levar à assistência técnica, eles com certeza que lhe saberão indicar o que está acontecendo com o seu celular. 6 Se deseja ler mais artigo parecidos a O que fazer se meu celular não liga, recomendamos que entre na nossa categoria de Eletrônica.
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Sub-20 vence confronto direto e se mantém no G4 da Copa Paulista Tricolor derrotou o Paulista de Jundiaí por 1 a 0, gol de Bissoli Na manhã deste sábado (3), o Morumbi recebeu mais uma partida do Tricolor pela Copa Paulista 2016. Em casa, o time são-paulino enfrentou o Paulista de Jundiaí pela 11ª rodada da competição estadual. Com gol de Guilherme Bissoli, o São Paulo derrotou um adversário direto pela vaga na segunda fase do torneio. Comandado por Vizolli, que substitui temporariamente André Jardine – presta serviços à Seleção Brasileira Sub-20 –, o time são-paulino foi a campo com um time misto dos juniores, pois amanhã (4), pelo Campeonato Paulista da categoria, os titulares do Tricolor enfrentarão o Corinthians, em Barueri. Desta maneira, o Tricolor se alinhou com Lucas Paes; Jeferson, Maidana (capitão), Rony e Gabriel; Pedro Augusto, Vinícius, Ruan Café, Frizzo e Paulo Henrique; Guilherme Bissoli. A partida começou com os mandantes controlando a posse de bola e dominando o jogo pelo meio, com muitas triangulações. Ao adversário cabia o contra-ataque e chutes de longa distância sem efeito. Com o decorrer do jogo, os são-paulinos passaram a jogar mais bolas na área, em cruzamentos curtos pelas pontas, de Jeferson e Gabriel, que levaram perigo à meta jundiaiense. A primeira boa chance do Tricolor na etapa inicial nasceu desta maneira, aos 19 minutos. Jeferson cruzou pela direita e Paulo Henrique, dentro da pequena área, bateu de pronto para o gol, à queima-roupa, mas o goleiro rival praticou grande defesa, impedindo a abertura do placar. No minuto seguinte, o árbitro não marcou uma falta a favor do São Paulo no campo de ataque, o que gerou o contra-ataque do Paulista. Foi a vez do goleiro são-paulino, Lucas Paes, evitar o primeiro gol do jogo em uma excelente defesa. Ambos os times, a partir disso, jogavam mais ao meio de campo, em disputa pela bola. Ainda assim, o Tricolor quase marcou com Bissoli e Frizzo, aos 33 minutos, em jogada perigosa pela esquerda. Com o jogo truncado, mas com predomínio são-paulino, o primeiro tempo parecia acabar em 0 a 0, quando aos 41 minutos, Jeferson dividiu com o marcador e cruzou com perfeição para Bissoli, dentro da área, cabecear certeiramente e estufar as redes, tirando um zero do placar. São Paulo 1 a 0! No segundo tempo, o Paulista, precisando virar o placar, começou pressionando, porém, arriscava somente tiros de longa distância. Em pouco tempo, entretanto, o time são-paulino recuperou a posse de bola e voltou a levar perigo à defesa adversária, sempre pelas pontas. Em uma dessas oportunidades, aos 12 minutos, Café avançou e cruzou pela direta, a bola atravessou toda a pequena área e foi desviada pela zaga. Na tentativa de alcançá-la, Bissoli quase ampliou, mas chocou-se com a trave. Durante boa parte da etapa complementar a equipe visitante pressionou e por vezes ameaçou a meta são-paulina, mas a defesa tricolor se manteve sólida. Já o ataque se mantinha perigoso: aos 27 minutos, após escanteio cobrado por Paulo Henrique, quase o São Paulo ampliou. O mesmo aconteceu aos 34 minutos, mas desta vez foi o goleiro adversário que impediu o gol são-paulino. Aos 42 minutos, em rápido contra-ataque, Saraiva avançou pela direita e, dentro da área, bateu forte para o gol, mas o goleiro jundiaiense novamente interveio, fazendo grande defesa. Foi a últlma chance do jogo. Com a vitória, o Tricolor se mantém em quarto lugar no Grupo 3 da Copa Paulista, agora com 12 pontos em nove partidas disputadas. Na próxima rodada dessa competição (quarta-feira, 7 de setembro, às 10h), o time são-paulino enfrentará o Bragantino, em Bragança Paulista. O time Sub-20 do São Paulo, contudo, disputará amanha jogo contra o Corinthians, pelo Paulista da categoria, em Barueri. Vejam mais imagens Comentários (11) E verdade, enconto os moleques homem hanra , acamisa que veste , os m a marmanjos não hanra o nome e osalário que gonha , e uma pouca vergonha ,vamos acorda pra vida hanra acamisa que veste seus porra?
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Energia Elétrica Em funcionamento desde janeiro de 2004 este grupo se dedica a estudar normas específicas do setor, com objetivo de torná-las mais adequadas ao cumprimento por parte dos auditores. O trabalho também atende a demandas geradas pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, no sentido de buscar um consenso entre a necessidade da agência e a possibilidade de cumprimento por parte dos profissionais. O GT se reúne com freqüência com representantes da agência reguladora.
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Antes da Copa das Confederações, Comitê Popular do Rio Divulga Novo Dossiê dos Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos “É claro que nós estamos falando de muito mais do que um evento esportivo”, disse Orlando Santos Junior. “Estamos falando de um projeto de cidade, um projeto de reestruturação urbana que merece ser discutido pela sociedade, por todos nós”. Ele argumentou que a série de intervenções que estão ocorrendo como parte da preparação à Copa e às Olimpíadas reflete uma “visão maior” do Rio de Janeiro — a que expulsa os pobres para as periferias da cidade. Orlando, professor no Instituto de Pesquisa de Planejamento Urbano e Regional da UFRJ, e pesquisador no Observatório das Metrópoles, falou a um público de centenas de pessoas que vieram de diversas comunidades e movimentos sociais, e que se reuniu no dia 15 de maio, para o lançamento do segundo dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos de autoria do Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas. O entusiasmo na sala era visível no momento em que Orlando apresentava o documento impressionante de 130 páginas relatando as violações de direitos humanos que estão ocorrendo por toda a cidade em conjunto com (ou por trás) das transformações relacionadas aos megaeventos. Esse dossiê atualizado é a continuação do trabalho da edição anterior, publicado em março de 2012. Uma colaboração nacional entre todos os Comitês Populares foi publicada em 2011. O dossiê mostra que a preparação para os megaeventos no Rio de Janeiro vai além da modernização de instalações esportivas e de nova infraestrutura de transporte. O documento ilustra uma reconfiguração do ambiente construído e de novas estruturas de poder político-social que estão se redefinindo para favorecer a elite, prejudicando as classes urbanas mais baixas. Remoções forçadas e arbitrárias, falta de transparência e de participação democrática, acordos institucionais incertos ao que o poder de legislar é transferido à FIFA e ao Comitê Olímpico Internacional (COI), assim como a militarização de comunidades compõem o cenário da “limpeza social”, que vem determinando quem tem acesso à cidade do Rio. A conferência de lançamento foi dividida em dois blocos. No primeiro, Orlando Santos Junior apresentou os principais temas do documento, seguido pelo professor de planejamento urbano Carlos Vainer, que falou sobre o conceito do “estado de exceção”—no qual processos democráticos tradicionais e escolhas de decisões são suspendidos ou evitados, o direito à informação negado e direitos humanos “sistemáticamente e regularmente violados”. No segundo bloco, representantes e líderes de diferentes comunidades compartilharam suas experiências em tentativas contínuas de resistência contra as remoções forçadas. Ambos os blocos abordaram o ponto chave apresentado por Carlos Vainer: “Nós estamos diante de permanentes e sistemáticas violações […] de direitos fundamentais, sem a presença dos quais a palavra ‘democracia’ vira uma farsa”. Falta de Informação, Participação e Transparência Orlando dedicou um tempo significativo à discussão em torno das remoções forçadas, uma prática que tem se intensificado desde a primeira publicação do Comitê Popular, e argumenta que as pessoas não estão sendo dadas quaisquer oportunidades para discutir ou ao menos participar do que acaba sendo um processo violento e coercivo. O Dossiê contêm resumos das histórias de cada uma das comunidades removidas ou ameaçadas de remoção, seus esforços de resistência permanentes e as justificações da Prefeitura, que incluem: obras de infraestrutura de transporte, instalação ou reforma de instalações esportivas, “revitalização” da Zona Portuária, “área de risco” ou “interesse ambiental”. Até então, pelo menos 3.099 famílias foram removidas e outras 7.843 estão atualmente em perigo de remoção no Rio de Janeiro (veja o gráfico). Orlando também argumentou que existe um importante componente geográfico nestas remoções: as comunidades estão sendo removidas de áreas de alta valorização imobiliária (Zona Sul, Zona Portuária e Barra da Tijuca) e sendo reassentadas na extrema Zona Oeste. Ou seja, há um processo de deslocamento dos pobres para áreas periféricas distantes que está ligado a um projeto maior de especulação imobiliária, e não a uma real necessidade na realização dos eventos. As violações dos direitos humanos estão muito associadas à restrição de informação e à falta de transparência, como confirmaram os palestrantes. Carlos apontou para a relação corrupta entre o governo, a mídia e os interesses privados que, juntos, trabalham para controlar informações em detrimento das comunidades pobres da cidade. “Não há apenas uma falta de informação; há uma política sistemática, organizada, e deliberada de desinformação”. Carlos apresentou a história da Vila Autódromo–o exemplo mais visível na cidade de resistência contínua à remoção–para retratar essa prática de desinformação, pois a Prefeitura tem usado uma série de justificativas para remover a comunidade, entre elas motivos de interesse ambiental, área de risco, perímetro de segurança para os Jogos Olímpicos, instalação de mídia e assim por diante. Juntamente com a falta de transparência e de participação pública estão os “novos arranjos institucionais“, como os chama o dossiê, em que processos democráticos e legislativos são subordinados aos interesses da FIFA, do COI e de suas subsidiárias. Orlando fez referência à Lei da Copa do Mundo (Nº 6363) aprovada no estado do Rio em dezembro do ano passado, que estabelece uma série de restrições durante a Copa do Mundo e Olimpíadas que se estende para muito além dos jogos em si, envolvendo, por exemplo, o controle de reuniões e conferências relacionadas à FIFA, alterações no calendário escolar, controle de vendas de bens e serviços nos estádios e em grandes perímetros próximos, e controle de direitos exclusivos. Essas restrições, muitas das quais vão contra a legislação federal, “transferem à FIFA e ao COI o poder de legislar”, afirmou Orlando. O dossiê resumiu a lei como “a expressão de um certo padrão de intervenção do poder público, marcado pelo autoritarismo e pela exceção … [entregando à FIFA e ao COI] o poder de gestão dos espaços públicos direta ou indiretamente afetados pela realização desses megaeventos”. Em sua apresentação, Orlando pôde brevemente falar sobre outras partes do dossiê, abordando os temas de mobilidade e de redes de transporte ligadas a áreas centrais; empregos e a remoção de ambulantes, camelôs e outros trabalhos informais; o esporte e a privatização e renovação do Maracanã, que, segundo ele, alteraram o “espírito popular” do estádio; o meio-ambiente e o discurso usado pelas autoridades para legitimar remoções arbitrárias; e, por fim, a segurança pública, e, em especial, o alto custo do aparato de segurança para os eventos, além de despesas crescentes e de negligências e transgressões pelas UPPs, BOPE e Polícia de Choque. Comunidades Ameaçadas Durante o segundo bloco, representantes e líderes comunitários de toda a cidade falaram sobre suas experiências em ser removidos de suas casas e seus esforços de resistência como resposta à ameaça de remoção. Vitor Lira, morador do Santa Marta, comparou as diferentes atitudes do governo que, após décadas de abandono, agora quer transformar a comunidade em uma “Disneylândia”, um processo que começou desde a pacificação. Segundo ele, o Santa Marta tornou-se “um território de negócios”, onde o mercado imobiliário e turismo estão entrando na favela para explorar e lucrar. No topo do Santa Marta, a cidade determinou que 150 casas seriam removidas, dizendo ser uma área de risco; Vitor e outros argumentam que essa ação é parte de um esforço contínuo para favorecer e aumentar o turismo. A tentativa de remoção ressalta o que Vitor chamou de “ações covardes e arbitrárias que ficam obscuras dentro da comunidade”. Embora a UPP do Santa Marta seja uma das maiores referências de sucesso na pacificação, Vitor explicou que “a opressão continua, só que agora foi oficializada”. Ele disse: “até hoje, sou desrespeitado, sou discriminado, sou marginalizado nesse local”. Em um relato emocionante, Rosilene Gonçalves, antiga moradora do Largo do Tanque, descreveu a maneira como a Prefeitura retirou as pessoas como se “morador da favela não tivesse valor”, e, entre lágrimas, contou sobre a luta da sua família no início deste ano. Na primeira semana de fevereiro, 66 famílias tiveram suas casas marcadas para remoção; três semanas depois, apenas 10 famílias restaram, lutando para permanecer em suas casas ou para, então, receber alguma forma de recompensa adequada. Rosilene, que tem um filho treinando na equipe olímpica de vôlei e outro deficiente, descreveu as autoridades–que ofereceram apenas R$18 mil–como intimidadoras: “Fizeram várias ameaças de botar gente na rua, se a gente não saísse”. Maria do Socorro, moradora da comunidade Indiana, na Tijuca, disse que a resistência contra a “invasão do poder público” começou no começo de 2012. Ela contou que Jorge Bittar, ex-secretário Municipal de Habitação, informou à comunidade que ela receberia melhorias através do Morar Carioca, programa municipal de urbanização, e que ninguém seria obrigado a se retirar. Nesse interim, a Secretaria Municipal de Habitação (SMH) começou a designar casas para remoção, citando “área de risco”. Daí em diante, começou o terror, diz Maria: “Ou você ia, ou você aceitava a indenização, ou então o trator ia derrubar a sua casa”. A indenização, hiper-desvalorizada, variava de R$15 mil a R$20 mil. Como a Prefeitura começou a demolir as casas, a comunidade também começou a se organizar: “O poder público não conseguiu nos tirar de lá… Temos que unir as comunidades, divulgar os casos e a situação”. As 397 famílias que lutam para permanecer na Indiana estão agora no processo de obtenção de título de propriedade. Emília de Souza falou em nome dos moradores do Horto, uma comunidade de 589 famílias descendentes dos trabalhadores–alguns com mais de 80 anos de serviço–do Jardim Botânico do Rio. Hoje, essas famílias estão sob ameaça de remoção sob o pretexto de “proteção ambiental”, e desde 2008 a comunidade têm organizado um projeto para a posse da terra, com o apoio de diversas instituições acadêmicas e governamentais. Em discurso apaixonado, Emília criticou a relação mafiosa entre as várias facções da elite carioca que ela percebe como tentando remover a comunidade. “Infelizmente, os poderosos não querem pobres morando na Zona Sul”, exclamou. Não só não existe uma proposta concreta determinando um destino adequado aos moradores, mas também não existe uma proposta relatando como a terra será usada após essas mudanças: “A única proposta que eles têm é da retirada da comunidade, mas sabe para que? Para entregar na mão dos banqueiros? (…) Mas a comunidade vai resistir até o fim!”. A multidão aplaudiu em apoio à resistência. O evento mostrou que o dossiê é muito mais do que uma publicação de pesquisa. Neste contexto de violações dos direitos humanos e de uma política sistemática de desinformação, o documento surge como um instrumento de luta extraordinário. Orlando concluiu falando sobre o objetivo geral do dossiê e do Comitê Popular: “Tendo como base o direito à cidade – ou seja, o direito de todos nós de participarmos das discussões e decisões relacionadas à cidade onde vivemos, esse dossiê convida a todos nós… a lutar e resistir ao projeto olímpico marcado por processos de exclusão e desigualdade social… É um convite para uma mobilização em torno de um projeto de Copa do Mundo e de Olimpíadas que garanta o respeito aos direitos humanos e promova o direito à cidade”. Sobre Em maio de 2010, a Comunidades Catalisadoras (ComCat), uma organização sem fins lucrativos carioca, lançou o site de relatos das favelas RioOnWatch (Olympics Neighborhood Watch = Comunidades do Rio de Olho nas Olimpíadas), um programa para trazer visibilidade as vozes das favelas no período que antecede as Olimpíadas de 2016. Este site de notícias é o nosso principal veículo para a publicação das perspectivas de mobilizadores comunitários, moradores e observadores internacionais, tendo em conta as transformações urbanas em ritmo acelerado que atualmente caracterizam o Rio. O programa RioOnWatch também dialoga com a grande mídia e a imprensa alternativa visando gerar uma imagem mais precisa das favelas, suas contribuições para a cidade, e seus pontos de vista.
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O final da temporada 2007 da Fórmula 1 teve contornos épicos, com uma virada quase inédita de Kimi Raikkonen e uma derrota que se apresentava como impossível de Lewis Hamilton. Com 17 pontos de vantagem para o finlandês a duas corridas do fim, caberia ao novato fazer apenas um quinto lugar (ou dois sétimos) para acabar com qualquer pretensão do piloto da Ferrari. De forma surpreendente, não conseguiu. Errou, se atrapalhou, bobeou, amarelou, como queira chamar. Mas o fato é que, mais uma vez, a maldição venceu. Maldição? Sim. A maldição das categorias de acesso à F1. Em mais de 40 anos – mais precisamente desde 1967, quando o campeonato de Fórmula 2 foi criado -, nunca na história um campeão da categoria imediatamente abaixo da Fórmula 1 conseguiu um título da categoria principal. Já são 42 nomes nesta galeria, alguns deles notáveis, mas que, se fizeram história, não coroaram suas carreiras com um título mundial. Hamilton em seus tempos de GP2 Quando se fala em campeões da Fórmula 2, Fórmula 3000 e, mais recentemente, GP2, não se fala de qualquer piloto. Fala-se de Ronnie Peterson, que levou o campeonato em 1971. Fala-se de Jacky Ickx, o primeiro vencedor, em 1967. Fala-se de Clay Regazzoni, que ergueu a taça em 1970. Fala-se de Mike “The Bike” Hailwood, o melhor em 1972. Fala-se de Jean Alesi, de Juan-Pablo Montoya, pilotos que prometeram muito, mas que no fim não deram em nada. Nenhum deles deixou a F1 com status de campeão. Lewis Hamilton foi aquele que chegou mais longe. Foi o primeiro deles a desembarcar na última corrida da temporada liderando o mundial de pilotos. Além dele, somente Regazzoni e Arnoux tinham conseguido brigar por um título até a última etapa, mas sempre em desvantagem. O inglês, não. Tinha vantagem, tinha carro, largava na primeira fila, tinha tudo a seu favor. Mas tremeu. Fritou pneu, saiu da pista, apertou o botão errado. Jogou o título pela janela. O imponderável reinou em Interlagos naquele 21 de outubro de 2007. O mesmo imponderável que ceifou a carreira de Patrick Depailler, campeão da F2 em 1974, que fazia sua melhor temporada em 1979, pela Ligier, quando sofreu um acidente de asa delta. Foi para o estaleiro, voltou no ano seguinte pela Alfa Romeo e morreu num treino em Hockenheim. O mesmo imponderável que tirou a vida de Ronnie Peterson em 1978, quando pilotava o melhor carro de sua carreira. O mesmo imponderável que fez de Jean Alesi, ídolo da F1 nos anos 90, um “one hit wonder”, vencedor de apenas uma corrida em mais de 200 GPs disputados. Talento para mais ele tinha, assim como Juan-Pablo Montoya, de quem o imponderável retirou uma vitória certa no GP do Brasil de 2001, jogando a Arrows de Jos Verstappen sobre sua Williams. Era apenas sua terceira prova de F1. Mas, campeão da Fórmula 3000 em 1998, seu destino já estava traçado. Era a maldição. Maldição que falou mais forte para alguns, que nem tiveram o gostinho de disputar sequer uma corrida de Fórmula 1. Destino cruel de Vincenzo Sospiri (1995), Jorg Muller (1996), Bruno Junqueira (2000) e Bjorn Wirdheim (2003), que não conseguiram vagas nos cockpits mais escassos da F1 do final dos anos 90, início do século XXI. Sebastien Bourdais (2002) foi um que passou raspando. Fazia parte desta lista até ser confirmado pela Toro Rosso para a próxima temporada. Teve um pouco mais de sorte mas, como se sabe, seu destino já está traçado. Franceses como ele, as categorias de base já fizeram outros 11 campeões. E quis o imponderável que o único gaulês campeão do mundo de F1 fosse Alain Prost, justamente aquele que mal passou pela F2. De 42 campeões das extintas F2, F3000 e da atual GP2, apenas 12 deles conseguiram uma vitória na Fórmula 1. Somente outros 12 conseguiram pole positions. E apenas quatro deles conseguiram terminar um campeonato em segundo lugar. O destino é cruel com quem se atreve a cobiçar os dois campeonatos. E Hamilton foi quem provou o castigo mais amargo. Não há uma explicação lógica para tal fenômeno. Muitos pilotos não conseguem bons carros ao ingressarem na Fórmula 1, outros tomam decisões erradas em suas carreiras, alguns ganham títulos nas categorias de base somente graças às circunstâncias. Mas muita gente boa já esteve em ótimos carros, já fizeram grandes temporadas, mas nem assim o título chegou. Estatística e logicamente falando, o fenômeno é intrigante. A safra de novos pilotos da GP2, principalmente Lewis Hamilton e Nico Rosberg, tem tudo para pôr fim a este mito nos próximos anos. Mas enfrentarão a dura concorrência de Heikki Kovalainen e Nelson Angelo Piquet, que se até hoje não pareceram ser pilotos à altura, pelo menos não têm o peso do imponderável sobre suas costas. E precisarão esquecer que os grandes nomes dos últimos anos – Fernando Alonso, Kimi Raikkonen, Michael Schumacher, Mika Hakkinen, Jacques Villeneuve, Damon Hill – tiveram trajetórias discretas até chegarem à F1. A lógica “campeão na base – futuro campeão de F1”, definitivamente, não se aplica.
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Batendo Mais Forte Dois anos depois de dar início à carreira solo com o álbum MP3, o ex-Pentágono Rael abandona o apelido “da Rima” e prepara o lançamento de um segundo disco, desta vez em parceria com o Laboratório Fantasma, selo de Emicida. “O meu trabalho está bem mais maduro”, garante o rapper, “No meu primeiro LP eu tinha feito prarticamente tudo sozinho, no estúdio que um amigo me cedeu.” A produção de Ainda Bem que Eu Segui as Batidas do Meu Coração ficará por conta da dupla Beatnick e K-Salaam, que já tem uma boa experiência no mercado brasileiro por ter trabalhado anteriormente com Emicida. “A música está batendo muito mais forte”, brinca Rael, que convidou gente como Mariana Aydar e Péricles para participar do álbum. O single “Caminho” já foi divulgado, e o álbum completo, com dez faixas, será lançado no primeiro trimestre de 2013.
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Tornar o mundo um lugar melhor, mais agradável e mais justo em todos os sentidos é uma tarefa muito difícil e uma missão que não se alcança sozinho. Diante de tamanho desafio, a colaboração é uma das principais armas para que essa mudança realmente se realize. O evento “O Poder da Colaboração”, realizado em São Paulo pela Eco Rede Social e seus parceiros, apresentou exemplos práticos de pessoas e projetos que, através da ajuda mútua e do envolvimento de comunidades, têm modificado realidades e ajudado a promover mudanças significativas locais e globais. Veja abaixo oitos dessas iniciativas com poder para mudar o mundo: Yunus Negócios Sociais – A Yunus é uma iniciativa que começou em Bangladesh, a partir do esforço e da visão do economista Prof. Muhammad Yunus. O ideal do instituto é desenvolver negócios sociais no Brasil e no mundo. Através de um fundo de investimento, a plataforma acelera novos negócios e tira projetos do papel. SO+MA – A plataforma tem como protagonista os resíduos sólidos. Através da tecnologia e do engajamento, a ferramenta usa os materiais recicláveis como moeda de troca, estimulando novos hábitos e promovendo conscientização, ao mesmo tempo em que colabora indiretamente com a geração de renda das comunidades em que está inserido. Intituto Elos – O Instituto Elos trabalha com uma filosofia totalmente participativa para transformar comunidades através do design e da colaboração. Entusiasmar, unir propósitos, planejar, conectar e ajudar essas pessoas a transformarem seus sonhos em algo palpável em prol do bem comum é a grande missão deste projeto. O Caranguejo do Saara – Após ter a oportunidade de cobrir o Rally Paris-Dakar, o jovem jornalista Júlio Cruz Neto decidiu colocar no papel as memórias e, principalmente, o que ele vivenciou das comunidades anônimas por onde o evento passa. O mais interessante é que, após ter seu projeto rejeitado por algumas editoras, ele decidiu publicar seu livro a partir do esforço conjunto, em forma de financiamento coletivo . A estratégia deu certo e o livro já está em sua segunda edição. Minha Sampa – A Minha Sampa é uma rede criada com a missão de mobilizar e engajar pessoas a participarem da política, a sugerir mudanças e projetos que tenham como intuito tornar a cidade de São Paulo melhor e mais justa. Entre as conquistas que o movimento já alcançou está o fechamento da Av. Paulista para carros aos domingos. Pimp My Carroça – O Pimp My Carroça é um projeto que teve início com o grafiteiro e “artivista” Thiago Mundano. Em suas buscas por espaços urbanos para pintar, ele se deparou com a oportunidade de pintar carroças e torná-las “telas ambulantes”. Mas, o trabalho foi muito além das tintas. Hoje, além de usar as carroças para disseminar o ativismo social e ambiental, o Pimp My Carroça também ajuda a transformar a vida de catadores de recicláveis no Brasil e no mundo. Corredor Ecológico Vale do Paraíba – O Corredor Ecológico é um projeto que reúne a iniciativa privada, o governo, o terceiro setor e também a comunidade científica em um propósito em comum: resgatar a vegetação nativa e toda a biodiversidade original da região do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo. Através de projetos de recomposição da mata ciliar, saneamento básico, restauração florestal, conscientização de produtores rurais e muito mais, o Corredor Verde já alcançou resultados expressivos e ainda tem muito mais pela frente. ABRAPS – A Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável é mais uma ferramenta para incentivar e promover a sustentabilidade no mundo dos negócios. A instituição funciona como uma rede que conecta profissionais das mais diversas áreas com o intuito de fortalecer e possibilitar novas oportunidades. O Poder da Colaboração Além de mostrar histórias inspiradoras, o evento ajudou a mostrar que, quando existe um conjunto, muitos sonhos podem virar realidade. “Graças a essas vitrines, hoje são abundantes as histórias, iniciativas e organizações que estão construindo e compartilhando com o mundo o que acreditam. Vejo que já sabemos criar redes e como as fortalecemos com o tempo, mas precisamos agora, aprender a criar comunidades, onde o afeto e o trabalho coletivo são as bases para impulsionar qualquer sonho”, comentou Fernando Conte, membro do Instituto Elos. Além de dar espaço para que essas iniciativas sejam disseminadas, o evento ajudou a incentivar os participantes a também acreditarem no poder da colaboração e que é possível fazer do mundo um lugar melhor. “Cada apresentação, ideias, pessoas engajadas e ideais turbinaram aquela faísca em meu coração de continuar com o meu propósito de vida. Sem dúvidas, saímos de lá impactados e com mais vontade ainda de fazer desse mundo, um mundo muito melhor a cada dia. Juntos, sem dúvidas, podemos ir muito mais longe”, lembrou a consultora em marketing, Giselli Duarte, que acompanhou todo o evento. A continuação A segunda edição de “O Poder da Colaboração” já está com data marcada e acontecerá em 21 de setembro. Clique aqui para mais informações e inscrições.
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Upando..Vou pegar um boss dd7 pra fechar meu se (pois uso muito delay e a função tap tempo controlado por footswitch é uma boa)Mas queria saber duas coisas antes: 1º - a função tap tempo (no footswitch) é acionada mesmo com o delay desligado?2º - caso eu tenha dado um tempo na função tap tempo (por footswitch) e desligue o pedal, quando eu ligar de novo o pedal vai estar no tempo que eu dei antes de desligar? Desculpem a ignorância, é que uso muito delay ligando e desligando o pedal e essa dúvida não sai da minha cabeça rsrsAbraços! Se preferir analógico, vale a pena dar uma olhadinha no Deluxe Memory Boy, da EHX. Além de ter tap tempo (o que não é tão comum em analógicos), ele tem um divisor de tempo super útil pra quem usa o delay de uma forma mais rítmica (tipo U2). E tem a modulação, que dá efeitos de chorus... eu tenho e acho ótimo, larguei do meu delay Boss e até do Carbon Copy. Desligar o efeito m,esmo mano!Bah, valeu mesmo por esclarecer as dúvidas! Tava com um pé atrás com relação a essas coisas e tu me ajudou bastante, valeu! O ruim é que, agora, posso dar uma oferta ainda melhor e pegar o DD20. Vou testar os dois semana que vem, mas não faço a mínima ideia de qual vou pegar. O bom é que, se eu pegar o dd7, vai sobrar uma graninha pra comprar um drive (provavelmente da Fire rsrs)Mas valeu a ajuda cara! BrotherCrow Delay analógico com tap tempo? Vou procurar um review na internet pra ver. Um delay analógico com tap tempo não é algo que vemos todo o dia rsrsEle é analógico mesmo? Ou é digital com simulação de analógico?Abraço! Curti demais esse Memory Boy! Eu tinha ouvido falar no Memory Man e até tinha ouvido umas demos, mas pelo preço eu até tinha desistido de comprar.O ruim é que esse deluyxe memory boy não se encontra no Brasil. Dificilmente no ML.Quem dera se no Uruguai tivesse, porque ou pra lá semana que vem e em setembro também. Obs.: Cara, adoro esse efeito maluco que o carinha começa a fazer aos 5:50 desse vídeo: Curto isso no Analog delay da fuhrmann e até no DD3 dá pra fazer essas firulas, mas não sei se no DD7 ou até no DD20 dá pra fazer. Talvez não, pela quantidade de efeitos que tem nesses pedais.Abraço! Dá pra fazer sim, no DD7 pelo menos dá, e nem precisa por no modo analógico rsrs Claro que não fica igual, mas é umas loucuras assim rsrs Isso é uma coisa que eu não curto nesse Memory Boy, a hora que vc pisa no tap se o delay estiver rolando ele dá umas loqueadas, como se você estivesse ajustando no knob rsrs mas é um delay muito bacana sem dúvida, timbre animal... Se você pode pegar o DD20, pega o DD20, a única coisa que ele perde pro DD7 é no Looper, que no DD7 é 40 segundos e no DD20 é 23 segundos... no mais é um Delay top, na minha opinião. Eu ainda quero pegar um delay da fuhrmann e ter um delay tipo o DD20 ou DD7. Um bem dedicado s´[o pro analógico e outro cheio de maluquices kk Se você pode pegar o DD20, pega o DD20, a única coisa que ele perde pro DD7 é no Looper, que no DD7 é 40 segundos e no DD20 é 23 segundos... Nem me importo com o looper.. Eu usaria o looper só em casa pra brincar um pouco, então nem me importo kkEu curto mesmo todas as utilidades de delay do DD20. Fora que tem 5 presets e o pedal pra usar como tap tempo já vem embutido K No caso do DD20, as dúvidas que eu tinha lá em cima voltam com tudo kk 1º - a função tap tempo (no footswitch) é acionada mesmo com o delay desligado?2º - caso eu tenha dado um tempo na função tap tempo (por footswitch) e desligue o pedal, quando eu ligar de novo o pedal vai estar no tempo que eu dei antes de desligar? Acredito que as respostas sejam as mesmas com relação ao DD7. A Boss não iria falhar em coisas tão simples como essas no DD20 (ou estou enganado?) Mais uma vez, desculpe pela ignorância kkEsses pedais custam caro e não quero jogar dinheiro fora, já que uma das funções que mais vou usar vai ser o tap tempo (delay analógico e tape também, mas com menos frequência).Abraços!
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O relato contundente e dramático de Ingrid Betancourt, tema da revista VEJA desta semana, ajuda a lançar algumas luzes sobre a situação atual e as perspectivas futuras na Colômbia. A ex-senadora, que permaneceu mais de seis anos como refém das Farc - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - publica em livro detalhes de sua vida no cativeiro, revelando a crueldade e a brutalidade dos métodos da guerrilha e, ao mesmo tempo, o esvaziamento do projeto político da organização. Convide a turma para debater o tema, assinalando que não há um retrato único desse país sulamericano. Diante das ações da guerrilha e do narcotráfico, a Colômbia articulou-se com os Estados Unidos para operações em bases militares instaladas em território colombiano - o que vem rendendo desavenças com países vizinhos. De outro lado, apesar dos conflitos, a sociedade colombiana aos poucos retoma a estabilidade e promove importantes ações de resgate da cidadania.Aproveite o texto abaixo para ampliar as discussões com a turma. Texto de apoio ao professor - Farc As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Farc foram criadas entre 1964 e 1966, sob a liderança de Manuel Marulanda, após operação do Exército nacional para desmantelar acampamento de grupos remanescentes de esquerda no país. Inicialmente, tratava-se de um grupo guerrilheiro que, a exemplo de outros na América Latina, atuavam inspirados pela experiência da tomada do poder em Cuba. Ao longo do tempo, a guerrilha chegou a controlar cerca de 1/3 do território em sua porção centro-oeste, em plena Amazônia colombiana. Articulou-se ao narcotráfico, inicialmente cobrando taxas dos chefes dos cartéis de drogas e, depois, controlando processos inteiros de produção e comercialização da cocaína. A rigor, os recursos obtidos com a droga destinam-se à manutenção dos guerrilheiros (alimentos, roupas, saúde) e à obtenção de armas. Em especial nos últimos dez anos, as Farc partiram para ações como o sequestro de personalidades políticas e de membros do exército e da polícia do país. Dos sequestrados, alguns foram usados para fins de extorsão, outros como reféns políticos e moeda de troca para a libertação de guerrrilheiros presos pelo governo ou para engrossar as fileiras do grupo. Em 2008, as Farc detinham mais de 700 sequestrados e cerca de 40 reféns políticos. Embora hoje mais enfraquecido, há registros que indicam que o grupo possui cerca de 8 mil guerrilheiros, muitos deles recrutados entre segmentos pobres e marginalizados. Agindo com disciplina militar, as Farc desenvolveram estratégias como a de manter constantes deslocamentos e montagem de novos acampamentos. Pesquisas mostram que a quase totalidade da população colombiana desaprova a ação da guerrilha - a única a persistir na América Latina. Diversas lideranças do grupo foram mortas em ofensivas do Exército colombiano - como a que contribuiu para a libertação de Ingrid Betancourt -, em especial no governo de Alvaro Uribe, agora sucedido pelo seu ministro da Defesa, Juan Manuel Santos. Peça que os alunos leiam a reportagem O diabo vive nesta selva, publicada em VEJA. Feita a leitura, proponha que a turma recolha dados sobre as práticas e objetivos das Farc. Lance algumas questões para orientar as reflexões: - O que são as Farc?- Como e por que surgiram?- Como se desenha o atual quadro político e geopolítico regional e qual é o papel da Colômbia neste cenário? Para contextualizar o aparecimento de grupos como as Farc e os conflitos decorrentes, peça que examinem a cronologia e o mapa da Colômbia abaixo: Mapa - Colômbia: território e ações das Farc Fonte: Dan Smith. Atlas dos conflitos mundiais, p. 102-103 Colômbia: uma cronologia 1821 - Independência do país.1840 - Guerra civil interrompe processo de industrialização e suspende intercâmbios comerciais.Final dos anos 1840 - delineamento de grupos rivais dentro dos partidos Liberal (orientado para a economia moderna) e Conservador (ligado a interesses latifundiários).Anos 1860-1870 - Período das Guerras Civis; colapso da ordem pública.1899-1903 - Conflito ou guerra dos Mil dias entre liberais e conservadores: de 60 mil a 130 mil mortos.1903 - Crise e acordo sobre o Canal do Panamá, vizinho do território colombiano.1946-1964 - Novos confrontos entre liberais e conservadores, com estimativas de mais de 200 mil mortos.1964-1966 - Formação do Exército de Libertação Nacional e das Farc.1974 - Formação do Movimento 19 de abril (M19).Fina da década de 1970 - Expansão da produção e exportação de narcóticos na Colômbia, primeiramente de maconha e depois de cocaína.1985 - M19 mantém centenas de reféns presos no prédio da Suprema Corte.Década de 1980 - Grupos paramilitares são formados por latifundiários para lutar em guerrilhas; cresce o comércio de drogas e dos cartéis de tráfico de Cali e Medellín.1989 - Após acordo com o governo, M19 torna-se partido político legal.Década de 1990 - Negociações entre ELN e Farc. É concedido às Farc um enclave de segurança (aproximadamente do tamanho do território da Suíça) para estimular sua participação no processo de paz.2000 - Ajuda militar norte-americana ao custo de U$ 1 bilhão para o combate ao comércio de cocaína.2002 - Encerramento das negociações de paz. Farc adverte mais de 100 políticos para que abandonem seus cargos ou serão assassinados.2004 - É preso Ricardo Palmera, o mais importante dirigente das Farc já capturado.2005 - A Colômbia associa-se ao Mercosul.2006 - Eleições e reeleição de Alvaro Uribe como presidente.2008 - Libertação de Ingrid Betancourt e outros prisioneiros das Farc. Morte de lideranças do grupo. Fonte: Dan Smith. Atlas dos conflitos mundiais, p. 102-103. A turma vai verificar que, desde a independência, inúmeros conflitos e guerras civis colocaram as forças políticas colombianas em confronto. Grupos guerrilheiros como as Farc foram criados nos anos 1960, ainda como eco da revolução cubana, no contexto da Guerra Fria, da forte interferência norte-americana e presença de ditaduras em diversos países da região. Nos anos 1980, emergem os cartéis de produção e tráfico de drogas - cocaína, especialmente - de Medellín e Cali. Mais tarde, vão se revelar as ligações entre guerrilheiros e narcotraficantes. Explore com os alunos os significados e repercussões dos conflitos na Colômbia em meio ao atual quadro político e econômico da América do Sul. Assinale, em primeiro lugar, que na década de 1990 havia uma situação de guerra civil na Colômbia, na Nicarágua, na Guatemala, no Peru e no Suriname. Neste início do século 21, diferentes países da região apresentam situações de instabilidade - como é o caso do Haiti, flagelado pela fome, pobreza e os efeitos do terremoto devastador no início de 2010 - mas somente a Colômbia convive com o conflito armado interno. Há também tensões entre o país e a vizinha Venezuela, governada por Hugo Chávez, em especial envolvendo a presença de efetivos militares norte-americanos na Colômbia e o apoio de Chávez às Farc. De forma geral, os países da região caminham para a estabilidade democrática e a construção do Estado de direito, com eleições regulares e mandatários cumprindo seu período no poder. Ao contrário do que ocorre na África, Oriente Médio e subcontinentente indiano, contenciosos como guerras civis e confrontos armados são residuais na América Latina. De outro lado, são conhecidos os enormes passivos sociais, o que eleva a pressão sobre governos eleitos pelo voto na região. Há ainda divergências entre governos e meios de comunicação, a começar pela Venezuela, mas também na Argentina. 2ª etapa Discuta com os estudantes como vêm se consolidando, nos últimos anos, as propostas de integração regional na América do Sul, seja pela criação de instituições como a Unasul - União das Nações Sulamericanas (que visa a afirmar a autonomia dos países da região diante dos EUA) ou pela formulação de projetos de integração físico-territorial, como as ligações terrestres entre a bacia amazônica e saídas para o Pacífico. Conte à moçada que Brasil, Argentina e Chile consolidam-se como global traders, atores econômicos importantes no cenário global e como lideranças no âmbito regional, sendo os dois primeiros a base de sustentação do Mercosul. A Colômbia figura entre os cinco maiores exportadores do subcontinente, ao lado de Brasil, Venezuela, Chile e Argentina. Em Bogotá, surgem movimentos como o Bogotá Como Vamos, de recuperação das condições de vida e participação cidadã. Assim, é razoável pensar que predomina na região a perspectiva de consolidação das economias nos moldes capitalistas e das instituições do Estado de direito. Perspectivas como a tomada de poder por grupos como as Farc são residuais ou mesmo extemporâneas na região; mas vale notar, de outro lado, que a paz não significa simplesmente a ausência de guerras ou conflitos armados, mas também a busca pelo bem-estar social e o enfrentamento de injustiças e desigualdades históricas. Para finalizar, proponha que os alunos preparem dissertações individuais sobre o papel e presença da Colômbia nesse novo quadro econômico e político-institucional. Os resultados servirão de base para um debate coletivo e considerações finais com toda a turma. 3ª etapa Reserve a última aula para o debate sobre o papel da Colômbia no quadro econômico e político da América Latina. Dê um tempo para que os alunos apresentem opiniões e discuta-as coletivamente. Avaliação Considere a participação dos estudantes nas tarefas individuais e coletivas. Leve em conta as habilidades envolvidas na leitura e produção de textos e o domínio progressivo das noções e conceitos em jogo.
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As Excursões Pedagógicas, consolidadas no calendário acadêmico Da Vinci, são, a um só tempo, oportunidades para a vivência de aspectos da realidade aos conteúdos pedagógicos e momentos de convivência social em ambientes externos ao escolar. Em 2003, a exemplo de anos anteriores, as numerosas saídas dos alunos para as excursões têm movimentado o cotidiano escolar e dado frutos de conhecimento e inter-relação pessoal. Excursão a livrarias: histórias e livros Em março e abril, as 1as séries e as 2as séries participaram da Excursão à Livraria, que tem como objetivo oferecer ao aluno o conhecimento da organização de uma loja de livros, local afetivamente imprescindível para um leitor em potencial. No Da Vinci, o incentivo à freqüência na biblioteca e sala de leitura anexa, bem como o acesso a publicações diversas disponíveis nas bibliotecas de sala e de corredor, são espaços pedagógicos/atitudinais usufruídos por alunos para o desenvolvimento de sua competência leitora. A escola não apenas planeja atividades de leitura individual e coletiva, através de projetos de leitura informativa e literária, como estimula e oportuniza momentos em que a iniciativa do aluno é valorizada. Na livraria, professora conta histórias aos alunos O segmento do Ensino Fundamental I (1ª a 4ª séries) tem esse desenvolvimento como prioridade: nessas séries, a leitura assume uma dimensão de conteúdo privilegiado, pois consta do horário do aluno como eixo congregador entre as áreas curriculares. Objetivando desenvolver nos alunos a intimidade com um dos espaços onde o livro é oferecido ao público, as excursões a livrarias da cidade enfocam alguns aspectos do mundo da leitura; considerando o nível de abstração possível à faixa etária, são discutidos, dentre outros, os diversos gêneros de obras, a análise crítica do mercado editorial, o cuidado com a padronização de leituras e leitores, a organização espacial das livrarias, a influência do livro eletrônico sobre o mercado de livros impressos. Morro da Fonte Grande: obsevando a geografia Às 3as séries, foi oferecida a Excursão Pedagógica ao Morro da Fonte Grande, realizadas nos dias 18 e 19 de março. Complementando conhecimentos que estão sendo construídos pelos alunos por meio das atividades de leitura e análise de conteúdos, a excursão tem como objetivo pedagógico específico os conteúdos da geografia, e como objetivo educacional a vivência de aprendizagem social em locais diferentes da escola. Alunos no Santuário de Santo Antônio O roteiro, que incluiu a passagem por grande parte do contorno da ilha, propicia a visualização de espaços e construção de conceitos de acidentes geográficos por meio da observação atenta e posterior sistematização e registro. No Morro da Fonte Grande, foi organizada uma caminhada ao ar livre para observação de uma nascente. Nos dias 09 e 10 de abril, os alunos das 4as séries estiveram na Aldeia dos Guaranis, em Aracruz. A excursão compõem o currículo dos Estudos Sociais, que contempla o estudo da diversidade cultural - ou perda desta - proveniente da grandeza físico-geográfica brasileira. Nas aulas, os alunos trabalham com diferentes leituras e atividades de práticas (como a construção de maquetes e globos terrestres), construindo a compreensão dos tempos e espaços semelhantes e diferentes, através da observação das homogeneidades e heterogeneidades presentes na realidade mundial, nacional e local. 4ª série: Contato com realidades coexistentes A cultura dos índios, seres ao mesmo tempo tão semelhantes e tão diferentes, são um dos temas abordados. As crianças estudam hábitos de alimentação, moradia, vestuário, artes e rituais de diversas culturas indígenas e pesquisam o modo e vida dos índios brasileiros em comparação com o homem da cidade, considerando a historicidade da formação do povo brasileiro. É nesse contexto que se insere Excursão Pedagógica à Aldeia dos Guaranis, onde torna-se ainda mais vida a observação da realidade. Além da ida em busca do conhecimento, os alunos realizam uma ação filantrópica, levando aos índios alimentos e objetos de higiene pessoal: conhecimento do e possível intervenção no quadro social em que estamos inseridos. Excursão à Aldeia Guarani A diretora do Da Vinci, Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton, propõe a seguinte reflexão: até quando existirá a aldeia dos Guaranis? Aquela comunidade modifica-se e diminui a cada ano. Pensamos até em não mais visitá-la considerando as perdas que vem apresentando. Mas... quem registrará essa História, mesmo que no pessoal/particular, senão os que a conhecem antes de extinguir-se, para, quem sabe um dia, contá-la?
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Ajude uma linda garota a ficar ainda melhor depois de colocar maquiagem, escolhendo desde o corte de cabelo e cor da lente até a sombra nos olhos, acessórios e peças de roupa, deixando-a tão elegante que vai ser difícil não olhar. 890 KB
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Adriana Esteves completa 44 anos neste domingo (15) com chances de dar vida à apresentadora Hebe Camargo nos cinemas, em uma das três obras audiovisuais que serão produzidas no próximo ano, com direção de Cacá Diegues. A atriz deixou saudade desde o fim da novela Avenida Brasil, de João Emanuel Carneiro, que a consagrou no papel da vilã Carminha, em 2012. A parceria com o autor deu tão certo, que Adriana já está reservada para a próxima novela do escritor, prevista para ir ao ar em 2015. O sucesso pelo último trabalho na TV ainda rende frutos. Neste ano, Adriana se destacou no Uruguai pelo papel e a trama ainda pôde ser vista em outros países. A atriz ainda recebeu vários prêmios por sua atuação, como no Melhores do Ano , Prêmio Extra de Televisão, Prêmio Quem Televisão e Prêmio Contigo! de TV. A atriz pode ser vista atualmente no Vale a Pena Ver de Novo, exibido na TV Globo, na pele de Catarina, protagonista da novela O Cravo e a Rosa , baseada na obra A Megera Domada, de William Shakespeare. Adriana é casada com o ator Vladimir Brichta desde 2006, com quem teve Vicente, que nasceu no mesmo ano do casamento. O casal se conheceu nas gravações de Coração de Estudante (2002), quando ela foi Amelinha e ele interpretou Nélio. O namoro começou em 2004, meses após ela se separar de Marco Ricca, com quem estava casada desde 1995 e teve seu primeiro filho, Felipe (2000). Antes desse relacionamento, a artista foi casada com o professor de jiu-jitsu Totila Jordan, com quem ficou entre 1988 a 1990.
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Após ser solto, MC Vertinho desabafa sobre acusação de estupro 15/06/2015 14h43 Ver descrição Everton da Silva Lima, o MC Vertinho, 22 anos, concedeu entrevista coletiva após ser solto na última sexta-feira (12). Ele foi preso, na terça-feira (9), acusado de estupro de vulnerável. Ele assinou um termo de compromisso na 2ª Vara de Crimes contra Criança e Adolescente do Recife. O teor do documento está em segredo de justiça.